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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG CENTRO

DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES


UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO – UABQ
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Componente Curricular: Zoologia dos Invertebrados I
Turno: Diurno
Docente: Michelle Gomes Santos
Discente(s): João Victor; Ana Clara; Giselle Cruz; Leandro.

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

CUITÉ – PB
Outubro – 2023
1. INTRODUÇÃO

O filo Porifera (do latim porus, “poro”; e ferre, “possuir”) abrange aqueles animais
estranhos, mas fascinantes, conhecidos como esponjas. A uma primeira impressão,
pode ser difícil conciliar as esponjas dentro do reino animal – os adultos não têm trato
digestivo, músculos e nervos convencionais e sistemas de sinalização neuronal
tradicionais, órgãos típicos dos metazoários, junções comunicantes entre as células,
polaridade anteroposterior evidente (exceto nas larvas) e alguns dos genes
fundamentais ao desenvolvimento dos metazoários. Além disso, as esponjas têm
raízes ciliares com estrias transversais nas células larvais e nos coanócitos –
aspectos típicos de muitos protistas. Entretanto, as esponjas demonstram os
atributos que definem os metazoários, como a pluricelularidade derivada da
deposição de camadas embrionárias, junções especializadas entre as células,
elementos contráteis de actina-miosina e colágeno tipo IV. (BRUSCA et al., 2019)

O filo Cnidaria forma um conjunto altamente diversificado, que inclui medusas,


anêmonas-do-mar, corais e Hydra comum de laboratório, além de algumas formas
menos conhecidas, como os hidróides, as gorgônias, os sifonóforos, os zoantídeos e
mixozoários. Existem descritas cerca de 13.400 espécies de cnidários atuais. Grande
parte da impressionante diversidade exibida por esse filo resulta de três aspectos
fundamentais de sua história natural. Primeiramente, esses organismos têm cnidas –
estruturas tubulares singulares contidas em cápsulas celulares, que facilitam a
captura de presas, a defesa, a locomoção e a fixação. Nenhum outro grupo de
animais produz cnidas e todos os cnidários formam essas estruturas. Em segundo
lugar, existe uma tendência a formar colônias ou aglomerados de indivíduos por
reprodução assexuada; a colônia pode atingir dimensões e formas inalcançáveis por
espécimes não modulares simples. Em terceiro lugar,muitas espécies de cnidários
têm ciclos de vida dimórficos, que podem incluir duas morfologias totalmente
diferentes: uma forma polipóide e uma forma medusóide adulta. O ciclo de vida
dimórfico tem implicações evolutivas importantes e afeta quase todos os aspectos da
biologia dos cnidários. A forma polipóide singular dos cnidários, suas larvas plânulas
e as cnidas aderentes ou urticantes são as três sinapomorfias-chave que definem
esse filo. (BRUSCA et al., 2019)
2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Descrever a morfologia externa dos representantes poríferas e cnidárias da


coleção didática do CES/UFCG.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer o laboratório didático de Zoologia;

• Entender as principais regras de segurança em laboratório;

• Correlacionar com a teoria;

• Observar detalhes do material zoológico.


3. METODOLOGIA

Local da Aula: Laboratório de zoologia da UFCG – Cuité

Data e Horário da 1° Aula: 03 de outubro de 2023, entre as 16:00 e 18:00 PM;

Data e Horário da 2° Aula: 10 de outubro de 2023, entre as 16:00 e 17:15 PM;

• Durante o início da aula prática a professora Dra. Michelle Gomes especificou e


orientou os alunos sobre as normas de segurança em laboratórios, citou a
localização dos componentes, regras de vestimenta, como manusear
determinados equipamentos e os seus cuidados. Logo após fomos observar os
animais invertebrados e analisar as estruturas morfológicas de cada um.

• Na segunda aula conhecemos a Téc. Fernanda que nos introduziu sobre EPI´S,
vidrarias e soluções. Para que nós possamos manusear os equipamentos de
forma correta e que saibamos se comportar de forma precisa em um laboratório.

3.1 MATERIAIS

Para realizar a aula prática foi utilizados seguintes materiais:

• Lupa de bancada; Placa de Petri; Pinça e Seringa com Agulha (como auxiliar de
manuseio); Amostras em conserva com soluções químicas: Álcool 70% e Formol;
Figura 01: Lupa de Bancada, CES/UFCG, 2023

Fonte: João Victor, 2023


Figura 02: Placa de Petri (abaixo), Pinça (acima), Seringa com agulha (esquerda),
CES/UFCG, 2023

Fonte: Giselle Cruz, 2023


3.2 MÉTODOS

Logo no início da aula a Prof. Michelle Gomes começa explicando o


objetivo da aula e fornece uma visão geral de Porifera e Cnidaria. Utilizou o
quadro para orientar sobre a produção do relatório e sua organização. Com essa
introdução, facilitou a observação das estruturas e demais características. Foi
utilizado equipamentos para observar e manusear as amostras disponíveis,
enquanto as amostras eram observadas, era recorrente o uso do celular para
fotografar as amostras e os demais equipamentos utilizados.
4. RESULTADOS

Texto falando sobre o que foi visto, seguida das fotos do conteúdo registrado.
(Utilizar o espaçamento 1,5)

Exemplo:

Figura 01: Cnidário (anêmona da coleção didática Zoologia, CES/UFCG,

2022) *FOTO*

Fonte: Os/as autores, 2022.


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a aula prática de Porifera e Cnidaria, é importante destacar a importância desses


grupos na compreensão da diversidade da vida marinha. Os Porifera, representados
pelas esponjas, são organismos simples que desempenham papéis fundamentais nos
ecossistemas marinhos, filtrando água e servindo como abrigo para diversos
organismos. Já as Cnidárias, como as águas-vivas e os corais, demonstram a
complexidade da resposta adaptativa à vida no ambiente aquático. Durante a aula,
pudemos observar características distintas desses grupos, como a ausência de
tecidos verdadeiros nas esponjas e a presença de células urticantes nas Cnidárias. A
aula prática nos permitiu explorar de forma prática a diversidade e a importância
desses organismos, tudo que aprendemos em aula é importante na construção do
nosso conhecimento, e fará parte da nossa formação como futuros biólogos. Além
disso, observamos os diferentes aspectos como: cor, morfologia, textura e
enxergamos que são diferentes dos animais da internet, mas por serem animais
mortos em conservação.
REFERÊNCIAS

BRUSCA, R. C.; MOORE, W.; SHUTER, S. M. Invertebrados.3a ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.

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