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Universidade Púnguè

Extensão Tete
Faculdade de Geociência e Ambiente

Evidências sobre a Existência da Evolução


 Evidências Anatómicas
 Evidências embrionárias e Bioquímicas
 Evidências paleontológicas e as técnicas de detenção

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química


Artigo de Revisão
Salvador Francisco Silva Marques
Sónia Adriano Rafael Phiri
Irane da Conceição Olírio
Vicente Tiago Qualquer
Nilsa António Chico
Alcídia Almoço
Ariscado Deves
Gerito Horácio
Berta Jone
Flávia Baloi
Alficha José

Tete
Outubro de 2023
Salvador Francisco Silva Marques
Sónia Adriano Rafael Phiri
Irane da Conceição Olírio
Vicente Tiago Qualquer
Nilsa Antinio Chico
Alcídia Almoço
Ariscado Deves
Gerito Horácio
Berta Jone
Flávia Baloi
Alficha José

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de Química


Artigo de Revisão

Artigo de revisão a ser entregue no Departamento de


Geociência e Ambiente na Universidade Púnguè
Extensão de Tete como requisito parcial de avaliação na
cadeira de Biologia Evolutiva sob orientação do
docente:

Docente: Beldimiro Chiposse

Tete
Outubro de 2023
Índice
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO .................................................................................................................... 3
Introdução ............................................................................................................................................... 3
RESUMO .................................................................................................................................................. 3
ABSTRACT ................................................................................................................................................ 4
Objectivos................................................................................................................................................ 4
Geral .................................................................................................................................................... 4
Específicos ........................................................................................................................................... 4
Metodologia ........................................................................................................................................ 4
Evidências anatómicas e bioquímicas ..................................................................................................... 5
Órgãos homólogos .............................................................................................................................. 5
Órgãos análogas .................................................................................................................................. 5
Evidências celulares ............................................................................................................................ 5
Evidências moleculares ....................................................................................................................... 5
Evidências vestigiais ............................................................................................................................ 6
Evidência Paleotologica........................................................................................................................... 6
Técnicas de Datação ............................................................................................................................ 6
Dendrocronologia ............................................................................................................................... 7
Datação por Varvito ............................................................................................................................ 7
Datação pelo Campo Magnético Terrestre ......................................................................................... 7
Datação por métodos radiométricos .................................................................................................. 7
Considerações Finais ............................................................................................................................... 8
Referência Bibliográfica .......................................................................................................................... 9
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EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
Autor: Malaquias Zildo António Tsambe

Universidade Pedagógica Rua Comandante Augusto Cardoso, nº 135 Telefone: 21-320860/2


Telefone: 21 – 306720 Fax: +258 21-322113

INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE DATAÇÃO POR DECAIMENTO


Autor:Willian Alves dos Santos

Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Exatas Departamento de Física


Maringá 2017

Introdução

O reconhecimento da evolução como processo gerador da biodiversidade aconteceu


muito recentemente na história da civilização. Somente nos últimos 200 anos, os filósofos e
cientistas começaram a se dar conta de que os fósseis resultavam de seres que viveram no
passado e não apenas de pedras parecidas com animais ou plantas de que muitos deles eram
de espécies que não existem hoje em dia e não apenas animais que sempre existiram e que
foram petrifi cados recentemente e de que a Terra tinha uma história geológica antiga e não
apenas os cinco ou seis mil anos de história humana. Vamos apresentar neste artigo as
evidências que permitiram aos cientistas concluir que a evolução ocorreu e ainda ocorre.
Serão apresentadas as constatações factuais, cuja explicação mais evidente é a evolução

RESUMO

A partir de ancestrais comuns, vários fatos da Natureza podem ser explicados, de


maneira simples, pela evolução. Existem evidências de vários tipos, como: a estratigrafia dos
fósseis a existência de fósseis de formas intermediárias entre organismos, a presença dos
mesmos tipos de estruturas moleculares em todos os seres vivos, a corroboração das árvores fi
logenéticas com evidências moleculares e paleontológicas os experimentos de evolução
acelerada em laboratório com vírus, as maneiras com que as espécies se adaptam ao meio,
levando em conta, cada vez, as estruturas preexistentes (e sendo contingenciadas por elas), as
formas vestigiais morfológicas e moleculares, as heranças comuns do que é útil e do que é
inútil. Essas evidências são indicações fortes, mesmo consideradas individualmente, do
padrão de ancestralidade comum dos seres vivos. Tomadas em conjunto, elas constituem
prova clara do fato da evolução biológica.
Palavras-chaves: Órgãos homólogos, Órgãos análogos, Órgãos vestigiais,
Paleontológica
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ABSTRACT

From ancestors common, several facts gives nature can to be explicates, in way
simpler through the evolution. Exist evidence in several types: as the stratigraphy the two
fossils the existence in fossils in shapes intermediaries In between organisms, the presence
two same types in structures molecularly especially in all the beings alive the corroboration of
trees filogenéticas with Evidence molecularly especially and paleontology and the
experiments in evolution accelerated in laboratory with virus at ways with what at species if
adapted to middle leading in account each turn at structures preexistences and being
contingencies per they gat shapes vestigial morphological and molecularly, hat until case
common of what and useful and then and useless these. Evidence Are indications Strong same
considered individually of pattern in ancestrally ordinary two beings alive sockets in set they
constituent proof clear of fact gives evolution biology
Keywords: homologous organs, analogous organs, vestiges organs, Paleontological

Objectivos

Geral

 Descrever as evidências da evolução biológica que ocorrem nos seres vivos durante o
tempo

Específicos

 Interpretar fenômenos da Natureza como evidências da evolução.


 Relacionar a sucessão estratigráfica de fósseis com sucessão temporal.
 Diferenciar os efeitos da descendência e da convergência evolutiva na produção ou
manutenção de semelhanças entre organismos.
 Enumerar as principais evidências morfológicas e moleculares da evolução.

Metodologia

A metodologia deste trabalho tem como base a pesquisa exploratório-descritiva,


utilizando-se como procedimento, a pesquisa bibliográfica. A pesquisa exploratória, segundo
Gil (2007) tem o objectivo de possibilitar um maior conhecimento com o problema estudado,
deixando-o mais claro ou construindo hipóteses
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Evidências anatómicas e bioquímicas

Órgãos homólogos

Segundo Magalhães (2015) “ órgãos que se desenvolvem de maneira semelhante à de


outra, podem ou não apresentar a mesma função e possuem um ancestral comum. Como
exemplo, podemos citar o braço de um ser humano e a asa de um morcego”.

Órgãos análogas

São aqueles que apresentam mesma origem embrionária, mas nem sempre a mesma
função. Esses órgãos são essenciais nos estudos evolutivos, uma vez que espécies que
possuem essa característica certamente possuem certo grau de parentesco, ou seja, possuem
um ancestral comum. As funções semelhantes normalmente resultam de uma pressão
selectiva similar, que acabou tornando essa característica vantajosa entre os organismos. Isso
quer dizer que não há parentesco próximo entre as espécies, sendo um caso de convergência
evolutiva “ (Evidencias moleculares da evolução” em só Biologia. Virtuons Tecnologia da
informação, 2008-2023).
Exemplo: As asas das aves, apesar de servirem para voo, assim como a dos insectos, não
possuem mesma origem embrionária.

Evidências celulares

Todos os seres vivos são formados por células, com excepção dos vírus. Essas células
apresentam muitas semelhanças entre si, como a capacidade de sintetizar proteínas. Essa
evidência sugere parentesco entre os organismos, quando analisamos as células, é possível
perceber que as espécies são bastante semelhantes entre si. A semelhança também é grande
entre o código genético, uma vez que o ADN e o ARN possuem apenas quatro bases
diferentes. Essas bases são as responsáveis pelas características de todos os seres vivos
existentes no planeta.

Evidências moleculares

A comparação entre moléculas de ADN de diferentes espécies que tem revelado o


grau de semelhança de seus genes e que mostra o parentesco evolutivo utilizam o mesmo
código genético designa-se evidências moleculares Todas formas de vida a nível molecular os
seres vivos apresentam características que permitem observar a ancestralidade. O macaco
bonobo, por exemplo, apresenta um mapa genético bem semelhante ao nosso, os humanos e
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bonobos compartilham 98,7% do mapa genético (Evidencias moleculares da evolução” em só


Biologia. Virtuons Tecnologia da informação, 2008-2023).

Evidências vestigiais
Evidências vestigiais podem ser definidos como estruturas atrofiadas que possuem
uma função pouco expressiva, também são considerados uma evidência da evolução.
Provavelmente, esses órgãos eram importantes nos ancestrais de determinada espécie e, com a
evolução, eles se tornaram pouco funcionais e regrediram. Como exemplo de órgãos
vestigiais, podemos citar o apêndice nos humanos.

Evidência Paleontológica

As primeiras evidências paleontológicas sobre a evolução foram de Charles Darwin em 1859,


ele publicou “A origem das espécies” no seu livro Teoria da Evolução. Durante cinco anos,
viajou pela América do Sul, colectando dados relacionados a fósseis, fauna e flora,
fundamentais para a formulação das ideias que revolucionariam a percepção do significado da
presença humana sobre a Terra os fósseis compõem um documentário de evolução,
transformação e desaparecimento de muitas formas de vida (Carvalho 2004). Samuel
Erickison descreveu os fósseis como restos ou vestígios de organismos preservados que
possuem mais de 10 mil anos e fornecem importantes informações a respeito da vida nos
tempos pretéritos e como era o ambiente em determinada época. Ossos, marcas de dentes,
pegadas e fezes petrificadas são exemplos de fósseis.(Museu dos Dinossauros de Peirópolis,
Uberaba, Minas Gerais, Brazil. Oct 12, 2022).

Os autores por mais que tiveram declarações diferentes, ambos comprovam o processo de
evolução, transformação e desaparecimento de formas de vida com o passar do tempo pela
influência do meio em que vivem.

Técnicas de Datação

Durante o século XVII, um cientista dinamarquês, Nícolas Steno observou que ocorria
um lento depósito de sedimentos no fundo de um lago, que ao longo do tempo formariam uma
camada mais compactada, que poderia dar origem às rochas. Em uma eventual mudança
climática, os sedimentos depositados seriam diferentes, sendo possível supor que as camadas
inferiores eram mais antigas que as camadas superiores. Esse princípio ficou conhecido como
princípio da superposição (Mckee et all 1965, p.829-851). [...] “é conhecida como datação
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relativa e não revela a idade precisa da rocha, mas sim a ordem cronológica de depósito
dessas camadas e é comum encontrar fósseis de animais considerados mais antigos em
camadas mais profundas (p.851) ”.

Dendrocronologia

De acordo com Lourenço (2007), esse é um dos métodos mais simples e confiável
para se datar uma árvore. Consiste em se identificar os anéis claros e escuros do tronco da
mesma, para estimar sua idade. Em um ano as árvores experimentam todo ciclo climático da
região, sendo que, no período de chuvas, elas tendem a crescer mais, deixando marcas em seu
interior no fim do verão. Esse método é limitado pela própria longevidade da árvore, o que
restringe a datação para, no máximo, até 3000 anos. Essa técnica também é usada para
aferição do método de datação por carbono

Datação por Varvito

Consiste em analisar depósitos de camadas anuais, tipicamente em geleiras. São


camadas que se formam rapidamente deixando uma fina e periódica lâmina no solo. Essas
lâminas podem ser formadas por areia, cascalho, lodo, sedimentos, etc. Também é muito
utilizada para se estudar o Sol, uma vez que regista com precisão as anomalias climáticas na
formação do gelo nas regiões mais frias da Terra (Lourenço 2007).

Datação pelo Campo Magnético Terrestre

O campo magnético da Terra varia em intensidade e direcção ao longo do tempo , em


grandes períodos de tempo, essa variação pode ser bastante acentuada , há registo em rochas
mostrando que os pólos magnéticos da Terra já se inverteram várias vezes . Quando um
vulcão entra em erupção e expõe o magma, este esfria registando a direcção do campo
magnético. Esse método também é usado como aferição para técnicas de datação por
radioisótopos (Barraclough & Coe 1995 p.687-692)

Datação por métodos radiométricos

Arnold (1951) “afirma que essas técnicas fazem uso da lei de decaimento radioactivo
descrita anteriormente, sendo as principais aplicações dela (p.111-120) ”. Em geral, as
técnicas de datação por esse método necessitam que, tanto o elemento pai como o filho não
saiam ou entrem na amostra, de maneira que ela possa ser considerada como um sistema
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fechado. Além disso, o conhecimento prévio das concentrações iniciais se faz necessário em
alguns casos Arnold (1951 p.111-120).
Willard F. Libby (1951) e seus colaboradores em meados do fim da década de 40
estavam estudando os possíveis efeitos dos raios cósmicos na Terra. Em seus estudos, foi
possível demostrar que, na atmosfera, o carbono-14 (isótopo instável) era produzido através
da colisão das partículas solares energizadas com moléculas de nitrogénio (N2)
Reação: +n +p

A datação de um fóssil pode é feita com base no percentual já conhecido do Carbono-


14 (C14) em relação ao Carbono-12 (C12) da matéria viva (sem decomposição).O Carbono
14 é um isótopo radioactivo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque
apresenta massa atómica 14. Esse isótopo apresenta dois neutrões a mais no seu núcleo que o
isótopo estável carbona (Arnold 1961, p.621-629)
Libby afirma, que essas partículas caem sobre a Terra, deixando a atmosfera enriquecida com
esse isótopo.

Reacção de decaimento: +- +
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Considerações Finais

As modificações evolutivas em seres vivos têm algumas propriedades distintas, sendo


a de maior destaque o facto de que a evolução não prossegue ao longo de um curso previsível.
Em vez disso, os detalhes da evolução dependem do ambiente no qual uma população vive e
das surgem por variantes genéticas, a evolução da vida vem ocorrendo em um padrão
ramificado que lembra os galhos de uma árvore. Isso equivale a dizer que a variedade actual
de espécies foi gerada pela bipartição repetida de linhagens desde um único ancestral comum
de todos os seres vivos. Percebemos, portanto, que a evolução é uma teoria bem sustentada, e
a ideia de que as espécies sofrem mudanças ao longo do tempo é extremamente válida.
Compreender a evolução ajuda-nos a entender a história do nosso planeta.
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Referência Bibliográfica

Arnold, j. d R. e Libby, W.F., Radiocarbon Dates, Science 113(2927),111-120, 2 de Fevereiro


e 1951.
Barraclough, D. R., Spherical Harmonic Analysis of the Geomagnetic Field Eight Epochs
between 1600 and 1910, Geophysics J. R. Astr. Soc., 36, 1974, p.497-513.
COE, R. S., Prévot, M. and Camps, P., New Evidence for Extraordinarily Rapid Change of
the Geomagnetic Field During a Reversal, Nature 374:687-692, 1995.
Esquadrão do conhecimento. Como funciona a datação por carbono-14. https:
//esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-da-natureza/
Evidencias moleculares da evolução” em só Biologia. Virtuons Tecnologia da informação,
(2008-2023).
Libby, W. F., Radiocarbon Dating: The method is of increasing use to the archeologist, the
geologist, the meteorologist, and the oceanographer, Science 133(3453), 621-629, 3 de
Março de 1961.
Lorenço, Adauto; Como tudo começou, São José dos Campos: Editora Fiel, 2007. McKee, E.
D., Crosby, E. J. e Berryhill Jr., H. L., Flood deposits, Biju Creek, Colorado,
1965,Journal of Sedimentary Petrology, 37, 829-851, 1967.

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