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BIOGEOGRAFIA
SUMÁRIO
4.1.5 Pantanal.......................................................................................................... 56
4.1.6 Pampas........................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 72
1 INTRODUÇÃO A BIOGEOGRAFIA
Fonte: brasilescola.uol.com.br
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A biogeografia não é uma matéria isolada, ela possui um caráter interdisciplinar
e, portanto, está em íntima associação com outras ciências, tais como a ecologia,
biologia de populações, evolução, paleontologia, climatologia, geografia e geologia.
É impossível determinar a distribuição de uma espécie sem compreender suas
características, suas relações, sua evolução e, é claro, sem compreender o ambiente
em que ela vive. Para estudar biogeografia é muito importante que o pesquisador
esteja familiarizado com os conceitos ecológicos, bem como conhecer a fisiologia,
anatomia e desenvolvimento de grupos de animais e plantas. As mudanças
geográficas que ocorreram em determinada região, avanço do mar, surgimento de
ilhas, conhecimento sobre os continentes, montanhas, entre outros temas são
fundamentais para um biogeógrafo.
Existem diversas linhas para se estudar a biogeografia, podendo ser
destacadas a biogeografia histórica e a biogeografia ecológica. A biogeografia
histórica busca explicar a distribuição dos organismos, tendo como base eventos
passados. Os fósseis são importantes ferramentas para esse processo. Já a
biogeografia ecológica estuda a dispersão dos organismos, enfocando nos fatores
atuais, como as relações dos seres vivos e o meio ambiente1.
1Extraído e adaptado: SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Biogeografia"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biogeografia.htm. Acesso em 28 de agosto de 2019.
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Fonte: br.pinterest.com
Essas questões, assim como muitas outras que podem ser formuladas nesse
contexto, levaram ao surgimento de uma ciência a qual busca compreender os
padrões de distribuição das espécies e os processos responsáveis por estes padrões
a Biogeografia. Esta é uma ciência complexa que utiliza informações e teorias de
outras disciplinas, como a Geografia, Geologia, Ecologia, Paleontologia e Sistemática
Filogenética, para documentar e entender os padrões de distribuição dos organismos,
tanto no espaço, quanto no tempo.
Neste capítulo, serão apresentados os principais conceitos e processos
biogeográficos, os quais são fundamentais para a compreensão de como o
pensamento biogeográfico se modificou ao longo do tempo. Será apresentado
também um breve histórico do desenvolvimento da Biogeografia, desde as ideias
criacionistas até os dias atuais, incluindo os paradigmas, escolas, autores e principais
hipóteses que contribuíram para sua formação como ciência.
Figura 1: Principais processos (eventos históricos) em Biogeografia: (A) extinção, (B) dispersão e (C) vicariância.
Fonte: www.researchgate.net
2 Vicariância: É o mecanismo evolutivo no qual ocorre uma fragmentação de uma área biótica, separando
populações de determinadas espécies. A falta de fluxo gênico entre as duas sub-populações agora formadas fará
com que elas fiquem cada vez mais diferentes e, mantendo-se a barreira por tempo suficiente, levará à especiação.
Resumindo, vicariância é a quebra na distribuição de um táxon. Fonte:
https://www.dicionarioinformal.com.br/vicari%C3%A2ncia/.
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A dispersão pode ser compreendida como a transposição de uma barreira pré-
existente por indivíduos e a posterior colonização de uma nova área (Figura B). Para
entendermos melhor tal processo, podemos começar com uma população que vive
em uma determinada região. Imagine, então, que alguns indivíduos desta população
original, nesse caso ancestral, são capazes de ultrapassar alguma barreira pré-
existente (um rio ou uma cadeia de montanhas, por exemplo) e, ao sobrepor essa
barreira, colonizam uma nova área. Assim, veríamos que a população original teria se
fragmentado em duas, agora separadas pela barreira. Como resultado deste
processo, ao longo do tempo, estas duas populações podem se tornar duas espécies
distintas, devido às diferenças acumuladas entre elas por viverem sob condições e
pressões seletivas distintas.
O terceiro processo biogeográfico é a vicariância (Figura C). A diferença
fundamental entre dispersão e vicariância consiste na idade da barreira em relação
aos táxons (Figuras B-C). No caso da vicariância, há o aparecimento de uma barreira
que separa a população original em duas ou mais populações, isolando-as. Nesse
caso, a barreira possui a mesma idade dos táxons resultantes (Figura C). Já no
modelo de dispersão, ocorre a transposição de uma barreira pré-existente por uma
parcela da população original. Nesse caso, portanto, a barreira é mais antiga do que
os táxons. Assim, podemos definir o processo de vicariância como o surgimento de
uma barreira capaz de fragmentar a distribuição da população original. Essa
fragmentação pode, como consequência, isolar as duas populações e, assim como
no caso da dispersão, resultar no aparecimento de duas espécies distintas.
É interessante ressaltar que o termo “barreira biogeográfica” não está limitado
a barreiras geológicas, como o soerguimento de uma cadeia de montanhas (como
ilustrado na Figura C) ou a separação dos continentes. Qualquer aspecto biótico ou
abiótico – seja ele geográfico, ecológico (competição, predação, comportamento),
fisiológico (temperatura, profundidade) – que restrinja o movimento ou interação entre
populações em diferentes ambientes é considerado uma barreira biogeográfica.
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1.4 Tipos de especiação
Fonte: aprendendoabiologar.blogspot.com
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reprodutivo. Assim, para que a especiação alopátrica ocorra, é necessário que uma
população ancestral, originalmente distribuída em toda uma área (cosmopolitismo
ancestral), seja geograficamente isolada em duas ou mais subpopulações. Esse
isolamento entre subpopulações interrompe o fluxo gênico entre elas, podendo
ocasionar isolamento reprodutivo. Como resultado deste isolamento, essas
subpopulações podem acumular cada vez mais diferenças entre si, levando à
incompatibilidade genética e ao estabelecimento de espécies distintas.
Apesar de a especiação alopátrica ser o modo mais simples de se entender o
processo de especiação, hoje sabe-se que a divergência de uma população em duas
subpopulações (e, posteriormente, em duas espécies distintas) não requer isolamento
geográfico. Nesse caso, quando há uma região de contato entre as subpopulações, a
especiação pode ocorrer por dois processos: parapátria e simpatria.
A especiação parapátrica ocorre quando as distribuições das duas
subpopulações são adjacentes. Já quando a especiação ocorre entre subpopulações
com distribuições sobrepostas, que convivem em uma mesma área, esta é chamada
especiação simpátrica. Essa forma de especiação é comumente associada a eventos
de seleção disruptiva, nos quais as pressões do ambiente são capazes de selecionar
indivíduos portadores de fenótipos extremos, gerando dois grupos dominantes na
população – cada um deles adaptado a um conjunto diferente de fatores abióticos ou
bióticos. Essa forma de seleção pode, progressivamente, dividir a população, reduzir
o fluxo gênico entre as subpopulações e resultar em especiação3.
Fonte: http://www.eismeaqui.com.br
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Fonte: https://m.megacurioso.com.br
Fonte: www.infoescola.com
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O alemão Johann Reinhold Forster (1729-1798) foi outro naturalista de
destaque na época. Ao longo de suas viagens exploratórias pelo mundo, Forster
coletou milhares de espécies de plantas não descritas até então e comprovou que a
Lei de Buffon aplicava-se não somente aos mamíferos, mas também às plantas e a
outros animais. Por meio de suas observações, ele descreveu ainda os gradientes
latitudinais de diversidade, salientando o aumento da riqueza de espécies em direção
às baixas latitudes, em regiões tropicais.
Conterrâneo de J. Forster, Alexander von Humboldt (1769-1859) foi outro
naturalista importante para o desenvolvimento da Biogeografia, que, depois de suas
viagens exploratórias pelo mundo, generalizou ainda mais a Lei de Buffon para incluir
plantas e a maioria dos animais terrestres conhecidos até então. Seu principal
destaque, porém, foi resultado de sua ideia de escalar mais de 5800 metros para
chegar ao topo do vulcão Chimborazo, localizado no Equador, durante uma de suas
expedições à América do Sul. Graças a este feito, Humboldt observou que a riqueza
de espécies de plantas diminuía conforme se aumentava a altitude. Segundo ele,
existiam faixas de distribuição ao longo das diferentes altitudes, ou uma sucessão
altitudinal – similares ao gradiente latitudinal de diversidade proposto por Forster –, as
quais ele denominou zonas fisionômicas.
Durante o século XIX, o botânico suíço Augustin Pyramus de Candolle (1778-
1841), inspirado nos trabalhos de Humboldt, teve grande contribuição para a
consolidação da Biogeografia como ciência. A ele pode ser atribuída, por exemplo, a
primeira distinção entre Biogeografia Ecológica e Histórica quando em 1820 cunhou,
respectivamente, os termos ‘estações’ e ‘habitações’. Segundo ele, o primeiro termo
se referia às causas físicas atuantes no presente, essencialmente ao clima e à
topografia. Já o segundo termo estaria relacionado às causas externas, que ocorreram
no passado, principalmente circunstâncias geográficas e geológicas.
Os conceitos formulados por de Candolle foram a primeira tentativa de explicar
os fatores que levariam os organismos a se distribuírem em determinados locais, mas
não em outros. Com essa linha de pensamento, esse autor observou que algumas
espécies de planta apresentavam uma distribuição muito ampla, podendo ser
encontradas em quase todas as regiões do planeta, enquanto outras estavam restritas
a regiões singulares. Foi assim que, a partir dessas observações, de Candolle
formulou o conceito de endemismo – usado para designar espécies restritas a uma
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única região e um dos conceitos centrais da Biogeografia Cladística, e também uma
das primeiras propostas de classificação do planeta em regiões biogeográficas de
acordo com as espécies encontradas.
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semelhante àquela encontrada na Ásia, enquanto que as espécies das ilhas a leste
eram mais similares às espécies que habitavam a Austrália. Essa delimitação
imaginária entre leste e oeste ficou conhecida como Linha de Wallace e é aceita pelos
zoogeógrafos desde então.
Fonte: https://knoow.net
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estas pontes, submersas pelos oceanos nos tempos atuais, seriam a fonte de
explicação mais adequada para entender a distribuição disjunta de muitos grupos em
continentes atualmente separados. No entanto, as ideias extensionistas entraram logo
em descrédito, e o dispersalismo foi resgatado como única explicação possível para
os autores do início do século XX.
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Fonte: researchgate.net
“Vida e terra evoluem juntas”. O autor desta frase, o botânico Léon Croizat
(1894-1982), foi um dos principais críticos às explicações dos dispersalistas e ao
conceito de centros de origem. Para Croizat, não parecia sensato acreditar que
padrões semelhantes de distribuição de diferentes organismos estivessem ligados a
histórias independentes de dispersão. A dispersão seria um evento que dependia do
acaso e também da capacidade de dispersão de cada espécie, de forma que era mais
lógico assumir que os padrões observados seriam consequência de histórias
compartilhadas, causadas por respostas similares às modificações da superfície do
planeta. Defensor de que as barreiras geográficas evoluem juntamente com as biotas,
Croizat acreditava que a teoria de Wegener de deriva continental explicava de forma
satisfatória padrões antigos de distribuição de biotas, mas seria insuficiente para
explicar os eventos geológicos associados aos padrões de distribuição geográficos
complexos e mais recentes.
O conceito central formulado por Croizat para explicar a evolução das biotas foi
o chamado “form-making process” – termo que pode ser entendido como o processo
de mudança de forma ao longo do tempo, mas incluindo, nesse caso, a importância
de movimento no espaço. Para a ocorrência desse processo, Croizat defendia que
deveria existir um estágio de mobilidade, o que permitiria que as espécies
expandissem sua distribuição, e um estágio de imobilidade, resultado do processo de
vicariância. A partir dessa lógica, o autor defendia que uma espécie ancestral deveria
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estar amplamente distribuída (cosmopolitismo ancestral) em determinada área. Para
ele, eventos vicariantes—tais como o surgimento de lagos, montanhas ou vulcões—
seriam responsáveis pela fragmentação da área de distribuição da população original
e resultariam, dessa forma, em processos de especiação alopátrica, ou seja, de
diferenciação em novas espécies. Em oposição ao modelo de evolução por seleção
natural de Darwin, Croizat enfatizava a importância dos eventos vicariantes para a
mudança de forma (form-making process) ao longo do tempo.
Croizat foi também fundamental para o desenvolvimento da Biogeografia com
a criação da Pan-biogeografia. Nesta, a dimensão geográfica ou espacial da
biodiversidade é fundamental para permitir o entendimento dos padrões de
distribuição. Esse método inteiramente novo baseia-se na construção de ‘traços
individuais’ para cada espécie de interesse. Esses traçados são simplesmente linhas
no mapa que conectam todas as localidades onde a espécie já foi encontrada por uma
distância mínima, ou conforme a teoria dos grafos em uma representação matemática
denominada de “miminum spanning tree”. A partir dos traços individuais de diferentes
espécies é possível obter ‘traços generalizados’ (os quais, entre outras interpretações,
representam biotas ancestrais) nos locais onde há sobreposição de dois ou mais
traços individuais, e ‘nós’, nos locais onde traços generalizados se sobrepõem,
representando áreas com grande complexidade biológica.
Quando Croizat formulou a Pan-biogeografia, alguns cientistas de sua época
levaram em consideração suas contribuições. No entanto, Croizat era alvo de críticas
de muitos de seus contemporâneos, não somente pela falta de credibilidade científica
de algumas de suas análises, mas também devido a sua personalidade e ao estilo de
escrita e linguagem pouco ortodoxos de seus trabalhos, os quais continham, com
frequência, críticas a outros autores. Esses fatores acabaram por surtir um efeito
negativo sobre suas ideias, as quais foram ignoradas ou desacreditadas por grande
parte da comunidade científica da época4.
Fonte: meioambiente.culturamix.com
Endemismo Paleogênico
Endemismos Neogênicos
Esse tipo de endemismo se refere aos casos que são resultantes da evolução
(causada por mutação ou outro fator qualquer) de uma espécie em tempos recentes
e sem que o grupo biológico tenha tido tempo hábil para se disseminar numa área
mais extensa.
Um bom exemplo desse tipo de endemismo é a espécie Saxifraga cintrana que pode
ser encontrada na Serra de Sintra, Montejunto e Serra de Aire e também em
Candeeiros.
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Fonte: obotanicoaprendiznaterradosespantos.com
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Fonte: www.orthoptera.com.br
Fonte: https://explorandolafe.wordpress.com
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Fonte: www.infoescola.com
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híbrida surgida do cruzamento de um jumento (Equus africanus asinus) com uma égua
(Equus caballus) ou de um cavalo com uma jumenta6.
FLORA
Ranunculácea Sauce
Fonte: https://www.flickr.com Fonte: www.revolvy.com
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FAUNA
FLORA
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Hevea brasiliensis (Seringueira) Tropaeolum majus
Fonte:sites.unicentro.br Fonte: www.sitiodamata.com.br
FAUNA
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Gerânio Mogno
Fonte: flores.culturamix.com Fonte: www.pensamentoverde.com.br
FAUNA
Chimpanzé Girafa
Fonte: hypeness.com.br Fonte: gizmodo.uol.com.br
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Também conhecido como Império Indo-malaio e polinésio, inclui a Índia o
sudeste do continente Asiático e a maior parte das ilhas do Pacífico, apresenta fauna
e flora representativos ilustrados nas figuras abaixo.
FLORA
FAUNA
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Compreende o continente australiano, Nova Zelândia e Antártida, característico
pela flora e fauna representada nas figuras, onde os principais destaques são os
mamíferos marsupiais.
FLORA
FAUNA
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Estas divisões biogeográficas são baseadas em fauna e flora endêmicas e
representativas, se incluir as condições abióticas como clima, geologia, etc. teremos
outra classificação conhecida como ecozonas terrestres7.
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aquecimento, moldando o padrão de distribuição dos seres vivos na superfície. A
vegetação e os ecossistemas são determinados pelos fatores ecológicos, sobretudo
pelo clima. Assim, definimos o bioma como uma região na qual as características
ecológicas, o ecossistema e as características climáticas se encontram integradas e
constituem um conjunto dinâmico e integrado.
Fonte: https://www.estudokids.com.br
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Portanto, as abrangências das espécies são limitadas pelas condições físicas
do meio. Em ambientes terrestres, a temperatura e a umidade são as variáveis mais
importantes. Vamos, agora, recordar brevemente os conceitos de clima e tempo.
Segundo Troppmair (2002), o clima é uma sucessão habitual do tempo em um
determinado local, caracterizado pela ação de um conjunto de fatores, como
insolação, temperatura, umidade, vento, precipitação, evaporação e teor de CO2, que
interagem entre si, provocando variações no tempo e em escala mais ampla,
influenciando o clima de determinadas regiões. Já o tempo é estado momentâneo da
atmosfera, como o fato de estar frio e chovendo em uma determinada região em um
determinado momento.
Neste contexto, a intensidade da radiação solar, a umidade atmosférica, as
correntes de água e a redistribuição do calor, viabilizam a existência de diversas zonas
climáticas na Terra. A topografia pode ser responsável por variações locais no clima
em áreas pontuais; a geologia, por sua vez, causa modificações nas características
do solo até mesmo em escalas maiores. A distribuição das plantas é influenciada pelas
características do solo, denominadas de fatores edáficos (RICKFLES, 2003).
A presença de ambientes heterogêneos no planeta também proporciona
modificações regionais no clima, já que a capacidade de absorção de luz é variável,
provocando diferentes zonas de aquecimento e resfriamento.
Um dos esquemas de classificação climático mais amplamente adotado é o
sistema de zona climática desenvolvido pelo ecólogo Heinrich Walter (1898–1989).
Esse sistema possui nove divisões, baseadas no curso anual de temperatura e
precipitação.
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Fonte: adaptado de Ricklefs (2003, p. 97)
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pluvial Indo-Malásia cobre parte do sudeste da Ásia (Vietnã, Tailândia e a Península
Malásia), as ilhas entre a Ásia e a Austrália, incluindo as Filipinas, Bornéu e Nova
Guiné e a costa de Queensland na Austrália (RICKFLES, 2003).
O clima de floresta pluvial tropical, também chamada de floresta ombrófila
densa, possui dois picos de chuvas quando a convergência intertropical se situa sob
a região equatorial. Isso ocorre sobretudo em torno dos equinócios. Nesse tipo de
floresta, os solos são altamente intemperizados e, relativamente desprovidos de argila
e húmus, o que faz com que retenham poucos nutrientes. Além disso, possuem cores
avermelhadas, devido à presença de óxidos de ferro e alumínio.
Fonte: www.infoescola.com
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Fonte: https://www.infoescola.com
39
Fonte: www.infoenem.com.br
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Fonte: https://www.coladaweb.com
Fonte: https://www.eweb.unex.es
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O bioma de floresta temperada úmida (zona climática V) ocorre em climas
temperados quentes e está distribuído na costa noroeste da América do Norte, sul do
Chile, Nova Zelândia e Tasmânia. Esta zona climática é caracterizada por invernos
amenos, com chuvas fortes e neblinas de verão, fatores que permitem a manutenção
de florestas perenes extremamente altas.
Na América do Norte ocorrem as sequoias, árvores que normalmente possuem
60-70 metros de altura, mas que podem chegar a 100 metros. Essas formações
vegetais são muito antigas e são remanescentes de florestas que foram mais extensas
no passado, na Era Mesozoica (70 milhões de anos atrás). Comparando com as
florestas tropicais úmidas, a diversidade deste bioma é pequena.
Fonte: conhecimentocientifico.r7.com
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dominadas por pinheiros, muito comuns no oeste dos Estados Unidos. Ressalta-se
que como os solos tendem a ser secos é comum que ocorram incêndios e a maioria
das espécies é resistente aos danos causados pelo fogo.
O bioma de campo/deserto temperado (zona climática VII) ocorre na América
do Norte, onde os verões são quentes e úmidos e os invernos frios. Esses biomas são
chamados de pradarias. Também são encontradas na Ásia Central, onde são
conhecidos como estepes. São caracterizados por uma baixa precipitação e por solos
ricos em matéria orgânica.
Fonte: http://camposedeserto.com
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como taiga e sua temperatura média anual fica abaixo de 5 ºC, contando com invernos
severos.
Dessa forma, como a evaporação é baixa, os solos são úmidos durante a maior
parte da estação de crescimento. A vegetação consiste em bosques densos de 10-20
centímetros de altura, com árvores aciculadas perenes, extremamente tolerantes ao
congelamento. Além disso, como a serapilheira se decompõe lentamente, esta se
acumula na superfície do solo, deixando-o ácido e com baixa fertilidade.
Por fim, o bioma de tundra, referente à zona climática IX, ocorre ao norte da
floresta boreal, na chamada zona climática polar. A vegetação desse bioma é
caracterizada por uma extensão sem árvores sustentada por solo permanentemente
congelado, chamado de permafrost. Durante uma breve estação de verão o solo pode
atingir uma pequena profundidade de 0,5 -1 metro. A maior parte das plantas são
arbustos lenhosos prostrados, anões, que se desenvolvem próximo ao solo,
protegidas das camadas de gelo.
Fonte: https://meioambiente.culturamix.com
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em biomas. Porém, vale lembrar que o solo, a sazonalidade climática, os incêndios e
as pastagens influenciam adicionalmente o caráter dos biomas. Por isso, existem
biomas que pertencem à mesma zona climática, localizados distantes
geograficamente e, que ainda podem apresentar diferenças em suas formações
vegetais.
O estudo das zonas climáticas permite vislumbrar a importância da
Biogeografia, sobretudo para a compreensão das interferências do clima sobre a
vegetação, essenciais para traçar medidas de conservação.
Fonte: conhecimentocientifico.r7.com
9Extraído e adaptado: PENA, Rodolfo F. Alves. "Vegetação no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/vegetacao-brasil.htm. Acesso em 04 de setembro de 2019.
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4.1.1 Floresta de Amazônia
Mata de igapó
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
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Mata de várzea
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
Fonte: https://www.todamateria.com.br
Fonte: https://ecoa.org.br
Manguezais;
Vegetações de restingas;
Campos de altitude;
Brejos interioranos;
Encraves florestais do Nordeste.
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De acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica,
atualmente, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente, e, desses
remanescentes, cerca de 80% estão localizados em áreas privadas. Os 12,4% de
floresta original correspondem a todos os fragmentos de floresta nativa acima de três
hectares. Atualmente, os remanescentes florestais são muito fragmentados.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, atualmente, são
encontradas cerca de 29% de cobertura original quando considerados os
diferentes estágios de regeneração das fitofisionomias. Vale destacar que os dados
sobre a cobertura vegetal podem variar de acordo com o autor e com a metodologia
que foi escolhida para esse cálculo.
Fauna e Flora
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considerada símbolo desse bioma. Essa espécie é endêmica e podia ser encontrada,
originalmente, em toda a região costeira do Rio de Janeiro e sul do Espirito Santo.
Além do mico-leão-dourado, podemos citar, como espécies de animais da Mata
Atlântica: sapo-pingo-de-ouro; porco-do-mato; macaco-guicó; pintor-verdadeiro;
macuco; onça-pintada; harpia; tucano; papagaio-de-cara-roxa; muriqui; e sabiá-
laranjeira.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br
No que diz respeito às espécies vegetais, não podemos deixar de citar o pau-
brasil (Caesalpinia echinata), que deu nome ao nosso país. Além do pau-brasil, na
Mata Atlântica encontramos várias espécies de bromélias, orquídeas, samambaias,
a araucária e o palmito-juçara.
A Mata Atlântica é extremamente importante tanto economicamente,
quanto ecologicamente. As formações florestais encontradas na Mata Atlântica
ajudam, por exemplo, na regulação do clima e proteção do solo. Não podemos
esquecermo-nos ainda de que sete das nove maiores bacias hidrográficas brasileiras
estão na Mata Atlântica, e a vegetação preservada protege rios e nascentes,
garantindo, desse modo, o abastecimento de água para a população.
Nesse bioma, encontramos também uma grade variedade de espécies animais
e vegetais que possui diversas aplicações econômicas. Várias espécies são usadas
na alimentação, para obtenção de madeira e como matéria-prima para a fabricação
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de medicamentos e cosméticos. Infelizmente, o uso descontrolado da biodiversidade
da Mata Atlântica tem causado grande destruição desse importante bioma.
Dentre as ações antrópicas prejudiciais realizadas contra esse bioma, podemos
destacar: o desmatamento com a finalidade de criar áreas propícias para a agricultura
e pecuária; a exploração exagerada dos recursos desse local; e a expansão urbana.
No que diz respeito à exploração dos recursos, muitas áreas de Mata Atlântica, por
exemplo, foram e são atualmente destruídas com a finalidade de extração de madeira.
Além do desmatamento, a biodiversidade é também ameaçada de outras
formas, como por meio da caça de animais, da pesca predatória e do tráfico ilegal de
plantas e animais nativos da região. Não podemos deixar de citar, ainda, o turismo
desordenado que acaba prejudicando esses biomas por causar danos ao meio
ambiente, por exemplo, poluindo o local11.
4.1.3 Cerrado
11Extraído e adaptado: SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Mata Atlântica"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/mata-atlantica.htm. Acesso em 04 de setembro de 2019.
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Fonte: www.matanativa.com.br
4.1.4 Caatinga
Vegetação
Fonte: www.todamateria.com.br
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Fauna
Fonte: https://www.todamateria.com.br
Entre as espécies que habitam a caatinga e estão ameaçadas de extinção
podem ser citadas a ararinha azul, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o cachorro
do mato, a águia-cinzenta, o lobo-guará, entre outras.
Como acontece em muitos outros biomas, a Caatinga também sofre com uma
série de ameaças que comprometem a conservação da sua biodiversidade, sendo
que um desses riscos acontece por causa do tráfico de animais.
Dentre as principais ações responsáveis pela destruição da Caatinga estão:
desmatamento, queimadas, exploração dos recursos naturais e mudanças no uso do
solo.
Os órgãos ambientais do setor federal estimam que mais de 46% da área da
Caatinga já foi desmatada. Vale ressaltar que muitas espécies são endêmicas desse
bioma, ou seja, ocorrem apenas lá. Por isso, uma das formas de evitar o
desaparecimento das espécies é criar novas unidades de conservação na área13.
Fonte: www.diariodigital.com.br
O Pantanal é caracterizado pela alternância entre períodos de muita chuva, que
acontecem de outubro a março, e períodos de seca nos meses de abril a setembro.
Possui região plana, levemente ondulada, com alguns raros morros isolados e com
muitas depressões rasas. As altitudes não ultrapassam 200 metros acima do nível do
mar e a declividade é quase nula.
O solo do Pantanal é principalmente arenoso e argiloso, esse fator associado
à baixa declividade e aos muitos rios dessa região contribui para o alagamento do
Pantanal. As primeiras chuvas caem sobre um solo poroso e são facilmente
absorvidas, com o umedecimento da terra várias espécies de vegetais rebrotam e a
planície se torna verde. Em poucos dias o solo não consegue mais absorver a água
que passa a se acumular nas áreas mais baixas. O nível dos rios e lagoas aumenta
provocando enchentes e o Pantanal se torna um enorme alagado. Durante a seca, a
água fica restrita aos leitos dos rios, lagoas e banhados.
Há regiões altas que nunca são alagadas, como os morros isolados que se
destacam nas áreas inundadas como verdadeiras ilhas cobertas de vegetação e são
usados por animais que fogem da subida das águas e procuram abrigo. Algumas
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regiões ficam quase sempre submersas e outras se apresentam alagadas durante
alguns meses.
A flutuação no nível da água é fundamental para o funcionamento desse bioma.
Durante a seca, o material que se decompõe no solo contribui para o enriquecimento
da água de inundação durante a cheia. Quando as águas recuam, elas deixam uma
rica camada de nutrientes no solo, que servirão de base para o surgimento de uma
extensa vegetação.
A fauna do Pantanal é bastante diversificada, levantamentos registraram
325 espécies de peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves e 159
mamíferos. Jacarés, capivaras e onças estão entre os principais animais. Destacam-
se também a arara-azul e o tuiuiú (ave símbolo do Pantanal).
A flora dessa região também é bastante diversificada, formando um mosaico
de plantas do Cerrado, Floresta Amazônica, Mata Atlântica e Chaco (paraguaio e
boliviano). Nas áreas alagadas encontramos gramíneas, nas regiões intermediárias
desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira e nas regiões mais altas a
paisagem é parecida com a da Caatinga, com árvores de grande porte. No Pantanal
é comum a presença de formações vegetais como o carandazal, formado pelas
palmeiras carandá, e o buritizal, onde predominam os buritis.
As principais atividades econômicas são a pecuária, pesca e o turismo. As
maiores ameaças ao Pantanal são o desmatamento e o manejo inadequado de terras
para agropecuária, a construção de hidrelétricas e o crescimento urbano e
populacional.14
4.1.6 Pampas
Fonte: www.todamateria.com.br
Fonte: www.viagensinvisiveis.com.br
A água começou a se acumular na superfície terrestre a partir do resfriamento
da crosta, provocado pelo constante regime de chuva ao qual ela foi submetida. Os
ambientes aquáticos também são classificados, mas diferentemente dos ambientes
terrestres que são caracterizados de acordo com o tipo de vegetação que exibem.
Sua classificação está ligada às características físicas, como profundidade,
salinidade e movimento de água (RICKLEFS, 2010). De acordo com essas
características, os ambientes aquáticos são classificados em lagos, águas correntes,
estuários e oceanos.
Os lagos se formam em locais onde existem depressões. Muitos pesquisadores
acreditam que sua origem está relacionada às glaciações, mas também podem ser
formados a partir da água da chuva, de uma nascente local ou de um curso d’água.
Nessa perspectiva, o gelo, ao derreter, esculpe a superfície, formando cavidades, e
preenche esses locais com água. Os lagos são divididos em regiões, de acordo com
sua extensão e profundidade, cada uma com características próprias:
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Por isso, os organismos marinhos possuem uma distribuição mais ampla do
que os terrestres, pelo menos em termos de família e gênero. Enquanto a maioria das
famílias de mamíferos é encontrada em uma única região zoogeográfica, as famílias
de organismos marinhos são cosmopolitas ou dispersas ao longo dos oceanos do
mundo. Por conta disso, as faunas marinhas diferem umas das outras por conterem
gêneros ou espécies diferentes e não famílias diferentes (COX; MOORE, 2014).
Os oceanos possuem uma diversidade muito grande de ambientes marinhos,
que é consequência da profundidade, temperatura, das correntes, do substrato e das
marés (RICKLEFS, 2010). De acordo com a profundidade e extensão, os oceanos
podem ser divididos em ambientes pelágico e bêntico.
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Fonte: https://www.slideshare.net
Zona mesopelágica: é uma zona afótica cuja profundidade varia de 200 a 1.000
metros. Apresenta poucas espécies animais e as plantas são ausentes.
Zona batipelágica: também é uma zona afótica que abrange 1.000 a 4.000
metros; possui poucos animais, com olhos pequenos.
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Zona abissopelágica: a profundidade dessa zona afótica varia de 4.000 a 6.000
metros. Apresenta poucas espécies animais, de cor pálida e com olhos pequenos
ou mesmo ausentes.
Litoral: vai da região da maré mais alta à maré mais baixa; apresenta muitas
espécies de animais e vegetais.
Sublitoral: abrange a área de maré baixa até a extremidade da plataforma
continental; possui vida animal em abundância e a presença de bancos de algas.
Batial: é uma área de declive continental que está situada abaixo da zona
batipelágica.
Abissal: abrange a camada superior das valas oceânicas.
Hadal: representa o fundo das valas oceânicas.
Fonte: https://bit.ly/2R7OKAn
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Talvez a característica física mais importante do mar seja que as condições não
se alteram uniformemente a partir da superfície, onde a água é mais quente e,
portanto, menos densa, até as condições frias e densas das grandes profundidades.
Abaixo da superfície da água, ou seja, da zona eufótica, não há iluminação solar
suficiente para sustentar a fotossíntese. Por isso, a zona de transição, situada entre
essa camada e as inferiores, é conhecida como picnoclíneo.
Nessa região, a temperatura da água cai e a densidade aumenta, enquanto a
zona epipelágica, por ser mais quente e iluminada, possui uma concentração maior
de organismos vivos. Portanto, o picnoclíneo é o limite mais importante das águas
oceânicas.
Para a melhor compreensão da biogeografia marinha, é importante tomar
conhecimento de que o formato das bacias oceânicas é o principal responsável pela
divisão básica entre o reino dos mares rasos (nerítico) e o reino dos mares abertos
(pelágico).
A biogeografia do reino dos mares abertos é melhor compreendida a partir da
descrição dos padrões de circulação nos oceanos, visto que eles promovem
diferenças nas concentrações de nutrientes, influenciando, assim, na distribuição da
vida. Nos oceanos, imensas massas de ar circulam horizontalmente com uma
periodicidade a cada cerca de 20 anos. Esses movimentos são resultados dos
padrões de ventos, que, por sua vez, advêm da distribuição irregular da energia solar
sobre a superfície da Terra e do movimento de revolução do planeta para o Leste.
Dessa forma, o calor das regiões equatoriais é distribuído em direção aos polos
por padrões de movimentação de ventos que giram em sentido horário nas médias
latitudes do Hemisfério Norte e anti-horário nas correspondentes do Hemisfério Sul.
Contudo, esses padrões eólicos não criam padrões climáticos apenas no ambiente
terrestre, eles também provocam movimento nas águas abaixo, de maneira que as
correntes oceânicas quentes fluem em direção ao Equador ao longo da margem
ocidental dos oceanos, e as correntes frias fluem de volta em direção ao Equador ao
longo das margens orientais.
Cabe ressaltar que, além desses movimentos horizontais, também existe uma
circulação vertical, sendo esta determinada por diferenças de temperatura e
salinidade. Nas regiões polares, quando as águas congelam e se transformam em
gelo, o sal é transportado para a camada abaixo do gelo.
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Fonte: megaarquivo.wordpress.com
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entre a produtividade e a perda de fitoplâncton, que podem ou não levar a um
incremento da biomassa conhecido como bloom.
Foi a partir de estudos sobre o bloom que o oceanógrafo britânico Alan
Longhurst combinou dados biológicos a dados relativos aos movimentos das águas
oceânicas para identificar e definir três biomas biogeográficos nos oceanos, que são:
bioma polar, o dos ventos de oeste e o dos Ventos alísios, além de um bioma costeiro
que compreende os mares rasos, que abordaremos adiante.
Dessa forma, as regiões marinhas são definidas por condições ambientais,
diferentemente das regiões terrestres que, conforme estudamos, são caracterizadas
por suas faunas e floras. Outra distinção entre os dois sistemas é que as fronteiras
entre as regiões marinhas mudam de um ano para o outro e de estação para estação,
embora o padrão fundamental permaneça estável.
Por fim, no que se refere ao reino do mar aberto, é importante destacar que o
assoalho oceânico é ocupado por uma surpreendente diversidade de vida, mas
pesquisas ainda estão sendo realizadas para tentar estabelecer os padrões
biogeográficos que ele apresenta. Além do assoalho oceânico, as fontes hidrotermais,
localizadas nas dorsais mesoceânicas, apresentam faunas únicas, ricas em bactérias
que extraem energia de elementos químicos presentes nas rochas aquecidas que
emergem do interior da Terra. Como você notou, a biogeografia marinha, apesar de
complexa e cheia de mistérios, é fascinante.
Fonte: http://www.esalq.usp.br
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O reino das águas rasas é formado por unidades individuais, a maioria das
quais é comprida e estreita, espremida entre a costa e a borda continental. Além disso,
quando se fala em águas rasas, é preciso considerar que a topografia do ambiente
marinho é irregular, portanto, existem regiões chamadas de baixios, que são partes
do fundo marítimo onde a profundidade da água é muito baixa em comparação com
áreas vizinhas.
Fonte: https://g1.globo.com
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(2) Qualquer conexão entre faunas individuais só pode acontecer através do mar
aberto, capaz de transportar larvas planctônicas de um lugar para outro. Isso significa
que os baixios estão conectados e, de certa forma, compartilham um regime térmico
específico por estarem ligados por meio de uma corrente oceânica de superfície com
essa variação de temperatura.
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Fonte: https://www.vix.com
Dito isso, agora vamos refletir sobre a fauna costeira das ilhas. Embora a
maioria das faunas costeiras se localize ao longo das bordas continentais ou em ilhas
nas plataformas continentais, outras podem ser encontradas em torno de ilhas
oceânicas isoladas. A maior parte se encontra disposta em áreas no entorno de ilhas
vulcânicas ou de cadeias resultantes da ação de fossas oceânicas ou hotspots e
muitas também se encontram no Oceano Pacífico.
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Fonte: viagemeturismo.abril.com.br
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como se trata de um estudo mais complexo, retome as leituras, destaque os pontos
mais relevantes na biogeografia dos ambientes de mar aberto e de águas rasas16.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, José R., org. – Ciências ambientais, Rio de Janeiro, Thex Ed., 2002, 482
p. ARAÚJO, Maria C. Pansera, COELHO, Geraldo C. & MEDEIROS, Lenice –
Interações ecológicas e biodiversidade. Ijuí, Ed. Unijuí, 1996, 252 p.
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