Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Licungo
Beira
2020
José Victor João Tomas
Docente:
Universidade Licungo
Beira
2020
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
1.0 Introdução..................................................................................................................................3
1.1 Justificativa da escolha do tema........................................................................................................4
1.2 Problematização..................................................................................................................................4
1.3 Hipóteses..............................................................................................................................................5
1.4 Objectivos..................................................................................................................................6
1.4.1 Objectivo geral.................................................................................................................................6
1.4.2 Objectivos específicos.....................................................................................................................6
1.5 Enquadramento do tema............................................................................................................6
1.6 Delimitação do tema...........................................................................................................................6
1.7 Relevância do tema.............................................................................................................................6
1.7.1 Relevância social..............................................................................................................................7
1.8. Metodologia..............................................................................................................................7
1.8.1 Tipo de pesquisa...............................................................................................................................7
1.8.2 Métodos e Técnicas.........................................................................................................................8
1.8.2.4 Entrevista.......................................................................................................................................8
CAPITULO II ˗ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................10
2.1. Saneamento.............................................................................................................................10
2.2. Enquadramento Histórico do Saneamento e sua Relação com a Saúde.................................11
2.3. Saneamento em Moçambique.................................................................................................14
2.3.1. Intervenientes do Saneamento em Moçambique.................................................................16
2.3.2. Quadro legal do Saneamento em Moçambique...................................................................16
3.4. Abastecimento de água...........................................................................................................18
2.5. Doenças relacionadas com a falta de saneamento básico.......................................................19
2.6. Doenças relacionadas com a água...........................................................................................20
2.6. Doenças relacionadas com as fezes........................................................................................21
3.0 Resultados esperados...............................................................................................................23
Referencias Bibliográficas.............................................................................................................24
Apêndices..........................................................................................................................................i
3
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.0 Introdução
O presente trabalho de pesquisa intitulado Estratégias de Minimização da Problemática do
Saneamento do Meio. Estudo de Caso Balneários da Cidade do Dondo, procura analisar os
factores que contribuem da problemática de falta de saneamento básico nos balneários Publico de
Dondo e posteriormente propor algumas soluções para minimizar a situação de saneamento do
meio neste balneário. Este balneário público serve para os peões assim como os comerciantes,
mas no estado em que se encontra actualmente constitui uma ameaça a saúde pública dos utentes
do mesmo. Sabe-se que a falta do saneamento básico nos balneários, pode levar ao surgimento de
algumas doenças nos utentes, como cólera, diarreias e mais.
Grande parte dos problemas sanitários que afectam a população mundial estão intrinsecamente
relacionados com o meio ambiente. E a ausência de serviços de saneamento básico,
principalmente em países do Terceiro Mundo, tem sido responsável por graves problemas de
saúde pública que reduzem a força de trabalho e causam a perda de muitas vidas humana. Um
exemplo disso é a diarreia que, com mais de quatro bilhões de casos por ano, é uma das doenças
que mais aflige a humanidade, já que causa 30% das mortes de crianças com menos de um ano
de idade (CARVALHO, GUIMARÃES e SILVA, 2007).
Nesse âmbito, a aproximação do sector saúde com o sector educação, por meio da educação
ambiental pode ser um caminho perspicaz no sentido de mobilizar os utentes dos balneários
públicos de modo a compreenderem o meio ambiente como sendo um dos factores que influencia
directamente na saúde da população. A partir dessa compreensão, podem ser pensadas
conjuntamente (autor e utentes dos balneários) acções capazes de melhorar as condições sanitárias
dos balneários.
4
Este estudo é de extrema relevância, sendo que, contribuirá para melhorar a percepção dos
utentes da importância do saneamento do meio como elemento fundamental para a saúde pública,
assim como despertar cada vez mais a consciência da sociedade na necessidade de viver num
ambiente saudável que permita o alcance de melhores condições de vida e a preservação do meio
ambiente, sendo que para tal, é necessário que haja participação e colaboração entre a população
e as autoridades locais.
Neste sentido, com o intuito de perceber quais os factores estão por detrás dessa problemática, e
propor soluções para minimização da problemática do saneamento publico, o autor viu a
necessidade de abordar em torno do presente tema.
1.2 Problematização
No Mundo, cerca de 884 milhões de pessoas não têm acesso adequado a água potável, e 2.6 mil
milhões não têm acesso ao saneamento (WHO e UNICEF, 2010). Estes números são
preocupantes, especialmente nos países em desenvolvimento, face à importância que o
saneamento apresenta para o desenvolvimento e bem-estar humano.
Hoje o uso de balneário, publico, na paragem de Dondo está sendo cada vez mais difícil por falta
de saneamento básico, acarretando grande riscos de saúde publica para os utentes na momento de
satisfação biológica nesse balneário, e também se verifica a falta de água no balneário o que
acarreta mais a situação de saneamento básico no balneário publico de Dondo, podendo assim
causar grande impacto na saúde dos utentes, visto que há presença de fezes expostos nas
sanitárias.
Estes factos induzem ao autor na necessidade de perceber mais sobre os cuidados com a saúde
dos utentes desta sanitária de dondo, o que se pode expressar na seguinte questão da pesquisa:
1.3 Hipóteses
1.4 Objectivos
1.4.1 Objectivo geral
É pertinente esta pesquisa neste âmbito, pois este estudo é eficaz porque pode elencar uma série
de medidas que reduzem e controla os impactos na saúde dos negociantes e passageiros assim
como da população em geral que satisfazem as suas necessidade nessa sanitária de dondo
contribuindo assim no bem-estar da sociedade.
1.8. Metodologia
1.8.1 Tipo de pesquisa
1.8.1.1 Tipo de pesquisa quanto a abordagem
O tipo de pesquisa que o autor vai levar a cabo é qualitativa, na qual no entender de GERHADT,
et al (2009) define como sendo uma pesquisa que não se preocupa com a representatividade
numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma
organização, etc.
Trata-se de uma pesquisa explicativa, pois baseia-se na busca de fundamentos que justifiquem as
motivações para que haja a problemática do saneamento do meio e posterior propor estratégias
para minimizar a situação dos sanitários do Dondo.
“A pesquisa explicativa tem como preocupação fundamental identificar factores que contribuem
ou agem como causa para a ocorrência de determinados fenómenos. É o tipo de pesquisa que
explica as razões ou os porquês das coisas”, (GALLIANO, 2011).
8
1.8.1.3 Universo
O autor tem como a população em estudo os negociantes e passageiros assim como os
responsáveis dos balneários públicos do Dondo, bem como o vereador do CMD.
1.8.1.3.1 Amostra
Para a selecção da amostra o autor vai usar o critério da amostragem não probabilística. Desta
feita o autor vai trabalhar com 75% dos negociantes e passageiros que forem encontrados no
local no dia de recolha de dados, os responsáveis dos balneários de Dondo e o vereador do CMD.
1.8.2.4 Entrevista
Para a colecta de dados com os responsáveis dos balneários, o autor usara a entrevista de modo a
avaliar o nível de percepção que os responsáveis têm em relação ao impacto dessa problemática
nos balneários de Dondo, perante a saúde pública dos utentes da mesma. (Vide apêndice II e
III).
9
A oferta do saneamento associa sistemas constituídos por uma infra-estrutura física e uma
estrutura educacional, legal e institucional, que abrange os seguintes serviços:
A primeira impressão que se tem ao falar de saneamento, é de ambiente saudável, que interfere
significativamente na qualidade de vida humana. Daí que segundo SOUZA (2015), a qualidade
ambiental deve ser reconhecida como elemento integrante do princípio da dignidade de pessoa
humana, sendo fundamental para o desenvolvimento do bem-estar.
10
De acordo com RIBEIRO e ROOK (2010), pode-se dizer que o saneamento caracteriza o conjunto
de acções sócio-económicas que tem por objectivo alcançar a salubridade ambiental.
Portanto os autores acima citados comungam nas ideias, sendo que estes, olham para o
saneamento como uma ferramenta indispensável para a promoção da saúde e bem-estar da
população, porém, para este trabalho destaca-se o conceito dado pela OMS, citado por
CARVALHO et al (2007), por ser mais claro no sentido de ver o serviço de saneamento como
aquele que visa controlar todos os factores do meio físico do homem que exerce ou pode exercer
efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social. Isto significa que a ausência dos serviços
de saneamento numa determinada área, é motivo de contribuição para grandes problemas na vida
e saúde das pessoas, assim como do próprio ambiente.
essencialmente como resultado de uma destrutiva guerra civil que durou desde a independência
em 1975 até 1992.
A guerra destruiu a maior parte da infra-estrutura social e económica do país. Milhares de pessoas
morreram, 1.5 milhões tornaram-se refugiados e 3.5 milhões refugiados internamente,
principalmente para zonas suburbanas sem saneamento e com grande pobreza. A seca e os
factores económicos contribuíram também para os problemas de Moçambique. Contudo, mesmo
durante a guerra, o governo considerou o saneamento como uma prioridade e encorajou as
pessoas a construírem as suas próprias latrinas. Este facto causou um rápido aumento da cobertura
mas, na ausência de apoio técnico, a maior parte das pessoas construíram latrinas tradicionais sem
condições de saneamento e que corriam o risco de colapso (COLIN,2012).
Os titulares de direitos são todas as pessoas sem diferenciação de sexo, idade, orientação sexual,
origem étnica, religião, estado civil ou económico ou qualquer outra condição (ROMERO etall
2013). Embora já tenha-se feito uma análise sobre os titulares de obrigações e de direitos
(beneficiários) em matéria de saneamento, achou-se pertinente salientar todos intervenientes a
nível macro e micro, que actuam para garantir o saneamento no país.
As doenças relacionadas com a água podem ser agrupadas conforme a Tabela 2, a seguir.
Tabela 2: Doenças relacionadas com água
As doenças relacionadas com as fezes podem ser agrupadas conforme a Tabela 3 a seguir.
Figura 3: As doenças relacionadas com as fezes
16
17
4. Orçamento
Passagem 10 75 700
Caneta 2 15 30
Impressão 5 800
Total 1830
5. Cronograma de actividades
19
Referencias Bibliográficas
1. BARROS, R. T. V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG,
1995. (Manual de saneamento e protecção ambiental para os municípios – volume 2).
2. CARVALHO, D. D., GUIMARÃES, A. J. A.& SILVA, L. D. (2007). Saneamento
básico. Disponível em http://www. ufrrj.
br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila% 20IT, 201, 79.
3. CAVINATTO, V. M. Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Ed.
Moderna, 1992.
4. COLIN, J. (2012). Programa Nacional de Saneamento em Moçambique: Pioneiro no
Saneamento Suburbano.
5. GUTIERREZ, P. R. (2001). Development of the 25-list-item national eye institute visual
function questionnaire. Archives of ophthalmology, 119 (7), 1050-1058.
6. LAKATOS Eva Maria & MARCONI Marina Andrade, Fundamentos de Metodologia
científica 5a edição Revista e ampliada, São Paulo, Editora Atlas S.A- 1992.
7. LEAL, F. C. T. Juiz de Fora. 2008. Sistemas de saneamento ambiental. Faculdade de
Engenharia da UFJF. Departamento de Hidráulica e Saneamento. Curso de Especialização
em análise Ambiental. 4 ed. 2008. Notas de Aula.
8. NETTO, J. M., etall (1984). Cronologia do abastecimento de água (até 1970). Revista Dae
9. OMS e UNICEF. Informe sobre la evaluación mundial delabastecimiento de água en 2000
Portas, N. (1995). Sociedade e Território. Revista de Estudos Urbanos e Regionais. Os
Planos Directores como instrumentos de regulação (pp. 22-32).
10. ROMERO, E. L. (2013)., Guia para a incorporação do Enfoque baseado nos Direitos
humanos.
11. SOUZA, B. G. D. A. (2015). Qualidade microbiológica de água tratada para hemodiálise
e caracterização de bactérias patogénicas.
12. UNIFEC (2008). MOÇAMBIQUE, Água e Saneamento - Análise da Cobertura
Jornalística e Recomendações Para os Media, Maputo.
13. WHO e UNICEF (2010). Progress on sanitation and drinking-watér-World Health
Organization and UNICEF.
20
14. WSP (2010). Análise de Dados Estatísticos, financeiros e dos Intervenientes sobre o
Abastecimento de Água e Saneamento Rural, Maputo.
Apêndices
ii
Esta ficha contém 8 questões, com finalidades académicas. Marque com um X a opção que achares
correcta e argumente se o for pedido. Não coloque o seu nome na ficha.
2. Idade:
<18 Anos 18 – 24 Anos 25 – 34 Anos 35 – 49 Anos > 50 Anos
3. Escolaridade:
Nível Primário Nível Secundário Nível Técnico Profissional Nível Superior
QUESTÕES
4. Na sua opinião, quantas vezes por dia pode-se fazer a limpeza na sanitária?
Uma vez ____ Duas vezes _____ Três vezes ____ Varias vezes _______
iii
5. Na sua opinião a falta de saneamento nesta sanitária interfere na saúde dos utentes?
Não interfere __ Interfere pouco__ Interfere moderadamente __ Interfere totalmente __
5. Quais factores estão a contribuir para que haja falta de saneamento nessa sanitária?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Esta ficha contém 6 questões, com finalidades académicas. Marque com um X a opção que achares correcta
e argumente se o for pedido. Não coloque o seu nome na ficha.
DADOS PESSOAIS
1. Género:
Masculino Feminino
2. Idade:
<18 Anos 18 – 24 Anos 25 – 34 Anos 35 – 49 Anos > 50 Anos
3. Escolaridade:
Nível Primário Nível Secundário Nível Técnico Profissional Nível Superior
QUESTÕES
1. Qual é o requisito para usar esta sanitária?
a) Contribuição de um valor simbólico_____
b) Gratuitamente _______
2. Quantas vezes fazem a limpeza diariamente na sanitária?
a) Uma vez____
b) Duas vezes____
c) Três vezes____
d) Muitas vezes ____
5. Na sua opinião a falta de saneamento neste balneário interfere na saúde dos utentes?
Não interfere __ Interfere pouco__ Interfere moderadamente __ Interfere totalmente __
5. Quais factores estão a contribuir para que haja falta de saneamento neste balneário?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________