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GOIÂNIA
2013
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Área de Concentração:
Produção Animal
Linha de Pesquisa:
Fatores genéticos e ambientais que
influenciam o desempenho dos animais
Orientadora:
Profª. Drª. Eliane Sayuri Miyagi – UFG
Comitê de Orientação:
Prof. Dr. Emmanuel Arnhold - UFG
Drª. Raquel Soares Juliano – Embrapa Pantanal
GOIÂNIA
2013
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AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado sabedoria, ânimo para não desistir nos
momentos difíceis, pelos momentos de alegria, enfim, pelo dom da vida.
Aos meus pais, que tanto amo, José Alves da Costa e Iraná de Fátima
Alves Ferro, por terem me dado à oportunidade da vida, pelo amor, educação,
dedicação e apoio, por serem um exemplo de vida.
Aos meus irmãos Murilo Alves da Costa Ferro e Rafael Alves da Costa
Ferro, pelo apoio e por estarem sempre presentes em minha vida. Amo vocês.
À professora Dra. Eliane Sayuri Miyagi pela orientação na realização
dessa dissertação, pela paciência, apoio, dedicação e amizade. Obrigado pela
honra de ser seu orientando.
À Dra. Raquel Soares Juliano e ao professor Dr. Emmanuel Arnhold que
fazem parte do meu comitê de orientação e que foram fundamentais para a
elaboração dessa dissertação. Muito obrigado!
À professora Dra. Maria Clorinda Soares Fioravanti pela orientação e pelo
convite para participar do projeto vinculado a Rede Pró-Centro Oeste
Caracterização, Conservação e Uso das Raças Bovinas Locais Brasileiras:
Curraleiro e Pantaneiro, me proporcionando um grande crescimento profissional.
Obrigado!
A Universidade Federal de Goiás, em especial a Escola de Veterinária e
Zootecnia e toda a sua equipe.
Aos professores do curso de Pós Graduação em Ciência Animal que não
mediram esforços para transmissão de conhecimento e incentivo a pesquisa.
À Embrapa Pantanal e toda sua equipe, que me proporcionou a
oportunidade de realização do experimento com os bovinos Pantaneiros.
Ao professor Dr. Marlos Castanheira, Bruna Paula Alves Silva, Rafael
Alves da Costa Ferro, Tânia Torres, Marcelo Corrêa Silva, Maria Ivete de Moura,
Thiago de Jesus do Carmo e a todos os outros membros da equipe
Curraleiro/Pantaneiro, que foram fundamentais durante o experimento.
Aos meus alunos Renata Vaz Ribeiro, Rafael Lennini, João Paulo
Oliveira, Bruna Stefani, Loredanna Ramyla e Fernando Augusto que participaram
na coleta de dados do experimento.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................ 1
2 REVISÃO DA LITERATURA........................................................... 3
2.1 Histórico do bovino Pantaneiro........................................................ 3
2.2 Caracterização morfológica do bovino Pantaneiro.......................... 4
2.3 Variabilidade e caracterização genética.......................................... 5
2.4 Endogamia...................................................................................... 6
2.5 Programas de acasalamento........................................................... 8
2.6 Análise de agrupamento.................................................................. 10
2.6.1 Medidas de similaridade ou dissimilaridade.................................... 10
2.6.2 Técnicas de agrupamento............................................................... 11
2.7 Tipos de acasalamento................................................................... 14
2.7.1 Monta natural................................................................................... 15
2.7.2 Monta controlada............................................................................. 16
2.7.3 Inseminação artificial....................................................................... 17
3 OBJETIVOS.................................................................................... 19
3.1 Geral................................................................................................ 19
3.2 Específico........................................................................................ 19
4 MATERIAL E MÉTODOS................................................................ 20
4.1 Local................................................................................................ 20
4.2 Animais............................................................................................ 20
4.3 Manejo............................................................................................. 20
4.4 Avaliações morfológicas.................................................................. 20
4.5 Análise estatística............................................................................ 23
4.6 Implantação dos programas de acasalamento................................ 24
5 RESULTADOS................................................................................ 25
6 DISCUSSÕES................................................................................. 33
7 CONCLUSÕES............................................................................... 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................ 40
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LISTA DE TABELAS
RESUMO
ABSTRACT
2 REVISÃO DA LITERATURA
poucos pelos, focinho preto rodeado de uma coroa branca. Chanfro escuro com
fronte mais clara, coloração clara também sobre os olhos. Pescoço regular, mas
grande e sem barbela. Linha dorsal bastante regular e horizontal, com pequena
depressão na região lombar. Anca comprida, com inserção de cauda pouco
levantada, sendo esta fina e com vassoura preta. Couro grosseiro, epiderme
escura e pelagem fina, sedosa e de coloração amarelo-escuro no lombo e
costelas, preto nas pernas e geralmente branco na porção ventral (MAZZA et al.,
1992).
É importante ressaltar que essas características foram observadas nas
primeiras décadas do século XX, quando já estavam ocorrendo cruzamentos dos
bovinos Pantaneiros com outras raças, principalmente raças zebuínas (MAZZA et
al., 1994).
A partir da chegada dos zebuínos na região do Pantanal, foram
realizados cruzamentos absorventes entre os animais locais e os zebuínos,
principalmente da raça Nelore, obtendo animais F1 de alta heterose,
considerados animais mais produtivos. Com isso houve uma acentuada perda da
diversidade e variabilidade genética dos bovinos Pantaneiros (SERENO, 2002;
RANGEL et al., 2004).
2.4 Endogamia
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
3.2 Específicos
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Local
4.2 Animais
4.3 Manejo
Bolsa escrotal
- Pele fina ou grossa
- Extremidade escura ou clara
Testículos
- Simétricos ou assimétricos
Bainha e prepúcio
- Reduzida ou longa
Membros
- Proporcional ao corpo ou desproporcional ao corpo
Cascos
- Pequenos, médios ou grandes
- Preto, amarelo ou rajado
Cor da pele
- Preta
Cor da pelagem
- Vermelho claro, amarela avermelhada, baia, amarela, raposa com extremidades
mais escuras, alaranjada fosca, malhada de preto e branco, preta e azulada
Pêlos
- Finos ou curtos
Temperamento
- Ativo ou nervoso
- Dócil ou bravio
5 RESULTADOS
dois, três ou até quatro machos distintos, permitido um rodizio de touros para o
acasalamento (Tabela 4).
6 DISCUSSÃO
assim optou-se pelo método UPGMA por ser o mais usual quando se trabalha
com dissimilaridade.
Foi verificado no dendrograma uma separação dos animais de
números sete, oito e 11 do restante do rebanho, o que foi explicado por esses
animais não apresentarem óculos, possuírem chifres grandes e do tipo coroa,
pescoço largo, cascos rajados e pelagem amarelo avermelhada, características
essas não apresentadas pela maioria do rebanho Pantaneiro estudado.
O método UPGMA foi utilizado por SPRITZE et al. (2003) gerando um
dendrograma no qual pode-se observar a menor distância genética entre os
grupos de Crioulo Lageano, seguido do grupo de animais Holandeses e
caracterizados como mais dissimilares dos animais Nelores.
MENEZES (2005) também utilizou o método UPGMA para verificar a
variabilidade genética das raças caprinas nativas brasileiras utilizando
marcadores moleculares, verificando a diversidade genética inter-populações das
raças estudadas, sendo facilmente visualizadas pelo dendrograma gerado,
identificando dois grupos distintos de caprinos.
A análise de agrupamento UPGMA foi utilizada por TELLES et al.
(2001), mostrando o relacionamento entre três raças de bovinos, de acordo com o
coeficiente de similaridade de Jaccard.
O método UPGMA foi utilizado para visualizar graficamente a
diversidade genética nas raças bovinas no Brasil, por ser considerado um dos
métodos de agrupamentos mais utilizados para construção de árvores fenéticas
ou fenogramas (baseadas na similaridade). Observou-se a divisão de grupos de
animais taurinos e zebuínos, com as raças locais dentro do grupo de taurinos,
separados das raças especializadas. O grupo de maior proximidade foi composto
por animais naturalizados, Crioulo Lageano, Curraleiro Pé-Duro, Pantaneiro e
Mocho Nacional, mostrando também uma grande proximidade entre os bovinos
Curraleiro Pé-Duro e Pantaneiro (EGITO, 2007).
Com a observação da matriz de dissimilaridade genética, foi possível
determinar os acasalamentos preferenciais negativos entre os indivíduos mais
distantes geneticamente, o que proporcionará progênie com maior valor de
heterose, concordando com CRUZ & CARNEIRO (2006), que afirma que a
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7 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
18. CUNHA, E. E.; EUCLYDES, R. F.; TORRES, R. A.; LOPES, P. S.; RIBEIRO
JUNIOR, J. I.; CARNEIRO, P. C. S. Efeito de tipos de acasalamentos e razões
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v. 32, n. 6, p. 1297-1303, 2003.
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LIMA, F. A. M. Efeitos da endogamia sobre características de reprodução,
crescimento e valores genéticos aditivos de bovinos da raça Pardo-Suíça.
Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 30, n. 1, p. 83-92, 2001.
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C. U.; OLIVEIRA, J. A. Variabilidade genética da raça Brahman no Brasil
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32. LUSH, J.L. Animal breeding plans. 3 ed. Ames: Iowa State College Press,
1945. 443p.
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64. TORRES JÚNIOR, J. R. S.; AYRES, H.; ARAÚJO, R. L.; MAGALHÃES, D.M.;
SOUZA, A. H.; BARUSELLI, P. S. Dinâmica folicular de vacas nelore (Bos indicus)
tratadas com implante auricular de norgestomet associado ao cipionato de
estradiol e submetidas a administração de GnRH 48 ou 54 horas após a retirada
do implante. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, v. 35, p. 1111, 2007.
70. YAMAKI, M.; MENEZES, G. R. O.; TEIXEIRA, R. B.; BARBOSA, L.; PAIVA, A.
L. C.; TORRES, R. A. Divergência genética entre linhagens de matrizes de corte
por meio de análise de agrupamento. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v.
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