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2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CAMPUS JABOTICABAL
.
Dissertação de mestrado apresentada a
Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias – UNESP, Campus de
Jaboticabal, como parte das exigências
para a obtenção do título de Mestre em
Medicina Veterinária Preventiva.
2018
S237v Viabilidade do parasitismo de Haemonchus placei em caprinos
(Capra hircus) experimentalmente infectados / Isabella Barbosa dos
Santos. – – Jaboticabal, 2018
x, 51 p. il. ; 29 cm
CDU 619:616-008.89:636.3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 2
2.1. Caprinocultura ....................................................................................... 2
3. OBJETIVOS .......................................................................................................... 5
3.1. Objetivo Geral ....................................................................................... 5
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 42
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 42
iii
iv
INDICE DE TABELAS
INDICE DE FIGURAS
Figura 1: Gaiola metálica com pisos suspenso e com quatro divisões para
alocação individual dos caprinos. Sitio Lagoa dos Patos, Cajuru, São Paulo,
2017. .................................................................................................................. 8
Figura 2: Fotomicrográfia de corte realizado na junção esôfago- intestino do
parasito, seta indica a sinlofe, (Obj. 40x). CPPAR/ FCAV/ UNESP. 2017. ...... 13
Figura 3:Representação gráfica das médias de contagens de ovos de
estrongilídeos (Haemonchus) por grama de fezes nos grupos de caprinos
infectados no decorrer dos dias experimentais. CPPAR, FCAV/ UNESP. ....... 16
Figura 4: Representação gráfica das médias de contagens de ovos de
estrongilídeos (Haemonchus) por grama de fezes do Grupo I (H. placei) de
caprinos infectados no decorrer dos dias experimentais. CPPAR, FCAV/
UNESP. 2017. .................................................................................................. 16
Figura 5: Representação gráfica da quantidade total de exemplares
Haemonchus identificadas nos caprinos experimentalmente infectados.
CPPAR, FCAV/UNESP. 2017. ......................................................................... 22
Figura 6: Representação gráfica das médias de contagens de hemácias
(milhões/mm³) dos caprinos experimentalmente infectados. CPPAR,
FCAV/UNESP. 2017. ....................................................................................... 30
Figura 7: Representação gráfica das médias de concentração de hemoglobina
(g/dL) dos caprinos experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP.
2017. ................................................................................................................ 31
Figura 8: Representação gráfica das médias de hematócrito (%) dos caprinos
experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP. 2017......................... 31
Figura 9: Representação gráfica das médias de HCM(pg) dos caprinos
experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP. 2017......................... 32
Figura 10: Representação gráfica das médias de VCM (fL) dos caprinos
experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP. ................................. 32
Figura 11: Representação gráfica das médias de CHCM (%) dos caprinos
experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP. 2017......................... 33
Figura 12: Aspectos macroscópicos dos abomasos dos caprinos. A. sem
alterações (grupo controle); B. animal do grupo inoculado com H. placei notar a
mucosa mais avermelhada e a prega abomasal mais tumefeita; C. animal
viii
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Caprinocultura
3. OBJETIVOS
4. MATERIAL E MÉTODOS
Figura 1: Gaiola metálica com pisos suspenso e com quatro divisões para
alocação individual dos caprinos. Sitio Lagoa dos Patos, Cajuru, São
Paulo, 2017.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4500
4000
3500
3000
2500
OPG
2000
1500
1000
500
0
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
80
60
OPG
40
20
0
23 25 27 29 31 33 35 37 39 41
Grupo I
Figura 4: Representação gráfica das médias de contagens de ovos de
estrongilídeos (Haemonchus) por grama de fezes do Grupo I (H.
placei) de caprinos infectados no decorrer dos dias experimentais.
CPPAR, FCAV/ UNESP. 2017.
17
2500
2000
Quantidade de Haemonchus
1500
Fêmeas
Machos
1000
500
0
Grupo I (H. Grupo II (H. Grupo III (H. Grupo IV (H.
placei) contortus) placei) contortus)
HCM tendem a ser mais baixos durante os primeiros meses de vida. Dias
Junior (2006) afirma que o CHCM, não sofre alterações fisiológicas de acordo
com a idade, o que ocorreu no presente estudo.
As Figuras de 6 a 11 são representações gráficas do eritrograma dos
caprinos durante o experimento.
16
15,5
15
Hemácia milhões/mm³
14,5
14
13,5
13
12,5
12
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
13
12
11,5
11
10,5
10
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
40
39
38
37
Hematócrito (%)
36
35
34
33
32
31
30
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
8,15
8,1
8,05
8
HCM (pg)
7,95
7,9
7,85
7,8
7,75
7,7
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
23,85
23,8
23,75
23,7
23,65
VCM (fL)
23,6
23,55
23,5
23,45
23,4
23,35
23,3
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Figura 10: Representação gráfica das médias de VCM (fL) dos caprinos
experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP.
33
34
33,8
33,6
CHCM (%)
33,4
33,2
33
32,8
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV
Figura 11: Representação gráfica das médias de CHCM (%) dos caprinos
experimentalmente infectados. CPPAR, FCAV/UNESP. 2017.
Os valores de Leucócitos (4000-13000 /mm³) apresentaram-se acima
dos parâmetros para todos os caprinos utilizados no experimento (WEISS E
WARDROP, 2011) A leucocitose apresentada nos caprinos é considerada
fisiológica, devido ao fato de os animais serem muito jovem apresentando
apenas 75 a 117 dias de vida durante as coletas de sangue. A leucocitose
ocorreu na maioria dos exames por um linfócitose, o que confirma essa
alteração devido a idade dos animais. Os outros valores dos leucogramas e os
o valores de plaquetas permaneceram na normalidade (LOPES, BIONDO E
SANTOS, 2007). As alterações fisiológicas do Leucograma estão de acordo
com o encontrado por Borges (2008), que relatam a leucocitose fisiológica
decorrente da idade.
Os resultados estatísticos para os parâmetros hematológicos não
apresentaram diferença estatística significativa (P≥0,05) para nenhum
elemento sanguíneo entre os grupos de caprinos e as datas experimentais.
O fato de não haver alterações sanguíneas possivelmente se deve pelo
curto período de infecção desses animais e desta forma não houve tempo para
o parasita provocar reações hematológicas e clinicas nos caprinos. A contagem
de eosinófilos apresentou correlação negativa com a contagem de OPG.
34
evidentes, quando comparadas com os grupos II (H. contortus) e III (H. placei +
H. contortus). Todos os animais do grupo I apresentaram a camada glandular
diminuída, focos discretos a moderados de infiltrado inflamatório multifocal com
predominância de linfócito (Figura 13B).
No grupo II (H. contortus) e III (H. contortus + H. placei) as alterações
observadas foram mais proeminentes, ocorrendo inflamação multifocal
moderada a acentuada com presença de infiltrado de eosinófilos, linfócitos e
macrófagos, presença de anisocitose de eritrócitos intravasculares e de edema
na camada mucosa, submucosa e serosa de forma moderada. Nas camadas
da base e do colo da mucosa abomasal ocorreram alterações no número das
células, caracterizado por hiperplasia das células principais e redução das
células parietais(Figura 13C e 13D).
39
20µm 20µm
#
#
3
Número de animais
2 Grupo I
Grupo II
Grupo III
1
0
0 1 2 3 4
Escores de inflamação
3
Número de animais
2 Grupo I
Grupo II
Grupo III
1
0
0 1 2 3 4
Escore de hiperplasia de céluas principais
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHI, Y. L., ZINSSTAG, J., YAO, K., YEO, N., DORCHIES, P., JACQUIET, P.
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and multiple infections in the host response. Veterinary Parasitology,
Amsterdam, v. 111, p 333 – 342, 2003.
PEREIRA, J. F. S., MENDES, J. B., JONG, G.. MAIA, D., TEIXEIRA, V. N.,
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history of sheep characterized as resistant/resilient or susceptible to H.
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TAYLOR, S.M., VERCRUYSSE, J., World Association for the Advancement of
Veterinary Parasitology (W.A.A.V.P.): Second edition of guidelines for
evaluating the efficacy of anthelmintics in ruminants (bovine, ovine, caprine).
Veterinary Parasitology. 58, 181-213. 1995