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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE - CCBS


LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA
DOCENTE: PROF. DR. JOSE ETHAM DE LUCENA BARBOSA
DISCENTES: CECILIA FAUSTINO LEITE
KAIO GALVÃO NASCIMENTO
MAYANA FANTYNE SILVA DOS SANTOS
ERICK VINICIUS FARIAS DE MOURA

RELATÓRIO ACERCA DA AULA PRÁTICA SOBRE:


ECOLOGIA DOS PEIXES DA CAATINGA

CAMPINA GRANDE

2023.2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE - CCBS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA
DOCENTE: PROF. DR. JOSE ETHAM DE LUCENA BARBOSA
DISCENTES: CECILIA FAUSTINO LEITE
KAIO GALVÃO NASCIMENTO
MAYANA FANTYNE SILVA DOS SANTOS
ERICK VINICIUS FARIAS DE MOURA

RELATÓRIO ACERCA DA AULA PRÁTICA SOBRE:


ECOLOGIA DOS PEIXES DA CAATINGA

Relatório acerca da aula prática sobre a Ecologia dos


Peixes da Caatinga, realizada no dia 20/11/23, para o 3°
período dos cursos de licenciatura e bacharelado em
Ciências Biológicas, promovida pelo docente de
Fundamentos de ECOLOGIA (PROF. DR. ETHAM
BARBOSA) ministrada pela DRA. SILVIA YASMIN
LUSTOSA, na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB),
como requisito parcial à nota da Unidade II do
componente curricular em pauta.

CAMPINA GRANDE

2023.2
Resumo

O estudo da identificação das partes estruturais de peixes de água


doce da caatinga (espécies do semiárido), como Cyprinodentiformes
(pequenos e coloridos, dimorfismo sexual e nadadeira caudal truncada
ou arredondada), a traíra (Characiformes), corró (Cichliformes) e
cascudo (Siluriformes), envolve a análise morfológica detalhada
dessas espécies. Isso inclui a observação minuciosa das
características anatômicas externas e internas, como nadadeiras,
brânquias, escamas, boca, olhos.
Nesse sentido, compreender a estrutura e a função dessas partes é
fundamental para a identificação precisa das espécies a partir de uma
tabela de chave para determinar a ordem de cada peixe, fornecendo
insights importantes sobre a sua ecologia, comportamento e
adaptações ao ambiente específico da caatinga.
Objetivo Geral

• Realizar um estudo morfológico detalhado das partes estruturais dos


peixes da caatinga, visando compreender suas características anatômicas e
contribuir para a identificação precisa dessas espécies na região.

Objetivos Específicos

• Descrever e analisar as características morfológicas externas (como


nadadeiras, escamas e padrões de coloração das espécies de peixes
estudadas.
• Identificar as diferenças anatômicas entre as espécies de peixes
estudadas para facilitar a sua distinção e classificação.
• Relacionar as características morfológicas observadas com aspectos
ecológicos, comportamentais e adaptativos dessas espécies ao ambiente da
caatinga.
• Contribuir para a elaboração de um guia visual ou tabela comparativa das
partes estruturais das espécies traíra, corró e cascudo, auxiliando na
identificação por parte de pesquisadores e profissionais da área.
Materiais

• Luvas
• Jaleco
• Pisseta com água destilada para umidecer as escamas
• Roteiro da aula prática
• Celular
• Bacia com espécimes de peixes da Caatinga
• Caderno

Método

O método adotado para a identificação das partes estruturais dos peixes


da caatinga envolveu uma abordagem detalhada das estruturas
morfológicas dos exemplares de traíra, corró e cascudo. Inicialmente,
procedemos à análise das escamas, tipos de boca e a presença de linhas
laterais, mantendo os peixes em ambiente úmido para evitar o
ressecamento das escamas. Posteriormente, foi realizada a investigação
das brânquias e dos dentes, visando caracterizar suas disposições, tipos e
adaptações. Todas as informações morfológicas observadas foram
comparadas com referências taxonômicas e literatura especializada para
determinar a ordem e as particularidades de cada espécie dentro do
contexto da caatinga.
Introdução

O estudo das partes estruturais dos peixes da caatinga desempenha um


papel crucial na compreensão da biodiversidade e ecologia dessas espécies
em um dos ecossistemas mais desafiadores do Brasil. Este relatório tem
como objetivo investigar minuciosamente as estruturas anatômicas dos
peixes, especificamente a traíra, corró e cascudo, por meio da análise das
escamas, tipos de boca e padrões de linhas laterais, mantendo a
integridade das amostras através do uso de água para preservar as
escamas. Além disso, serão examinadas as brânquias e os dentes,
detalhando suas características e adaptações, a fim de classificar
corretamente as espécies na ordem taxonômica, proporcionando uma visão
mais abrangente das adaptações morfológicas e contribuindo para um
melhor entendimento da fauna aquática na região da caatinga.
A discussão sobre a identificação das partes estruturais dos peixes da
caatinga é de extrema relevância em diversos aspectos. Sob essa
perspectiva, ao compreender e caracterizar as estruturas anatômicas
dessas espécies, contribuímos significativamente para a taxonomia e
classificação adequada dos peixes na região. Ou seja, isso é fundamental
para estudos de conservação, manejo e monitoramento das populações,
além de proporcionar bases sólidas para políticas públicas voltadas à
preservação da biodiversidade aquática.
Além disso, ao analisar as estruturas como escamas, tipos de boca,
padrões de linhas laterais, brânquias e dentes, podemos inferir adaptações
específicas desses peixes ao ambiente da caatinga. Essas adaptações
estão diretamente ligadas às estratégias de alimentação, reprodução,
locomoção e sobrevivência em um ecossistema tão peculiar e
frequentemente desafiador como a caatinga, com períodos de seca e
recursos limitados.
Essas discussões não apenas enriquecem o conhecimento científico
sobre a diversidade biológica da região, mas também fornecem subsídios
para o desenvolvimento de práticas de manejo sustentável dos recursos
pesqueiros, visando à conservação dos ecossistemas aquáticos da
caatinga. Portanto, a compreensão detalhada das estruturas dos peixes é
crucial para a preservação dessas espécies e para a manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas aquáticos na região da caatinga.
Traíra - Characiformes

A traíra (Hoplias spp.) pertence à ordem Characiformes. A traíra é uma espécie


de peixe predador de água doce comum na América do Sul, incluindo regiões da
Caatinga. Desse modo, ela apresenta um corpo alongado, com uma boca grande
e cheia de dentes pontiagudos. Sua coloração pode variar, geralmente incluindo
tons de verde, marrom ou cinza, ajudando na camuflagem em diferentes
ambientes aquáticos. Apresenta uma nadadeira dorsal localizada próxima à cauda
e nadadeiras peitorais e ventrais.
Sob essa perspectiva, as brânquias da traíra são órgãos respiratórios
responsáveis pela captação de oxigênio dissolvido na água e pela eliminação de
dióxido de carbono. Essas brânquias são compostas por filamentos lamelares
onde ocorre a troca gasosa durante a respiração aquática. A traíra é um peixe de
escamas. Possui corpo cilíndrico, nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal, e
boca e olhos grandes. Sua coloração é marrom ou preta manchada de cinza.
Possui dentes poderosos e afiadíssimos. Sua língua é áspera ao tato, o que a
diferencia do trairão, que apresenta a língua lisa. É um peixe utilizado em açudes
e represas como controlador de populações demasiadamente prolíficas, como
tilápias e piabas. Tem alta resistência a local com pouco oxigênio.
Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões do país é bastante
apreciado vomo alimento. Pode atingir 60 cm de comprimento e 4 kg de peso.
Alimenta-se de pequenos peixes, rãs e insetos. Espera a presa imóvel, junto ao
fundo da lama ou em locas de pedras, desferindo um bote rápido e fatal. Habita
água parada de lagos, represas, brejos, remansos e rios, tendo preferência por
barrancos com vegetação, onde espreitam e emboscam suas presas. Na época
da reprodução, se reúne em casais e preparam o lugar da desova.
Ademais, a boca na superfície anterior da traíra é adaptada para ser predatória.
Ela possui uma mandíbula protraível e dentes afiados, permitindo que a traíra se
alimente de uma variedade de presas, como outros peixes, crustáceos, anfíbios e
até mesmo pequenos mamíferos. Apesar de não ser comum que se alimente de
detritos, a traíra pode, em algumas situações, consumir matéria orgânica em
decomposição ou pequenos fragmentos que estejam disponíveis em seu
ambiente.
Esses animais são importantes para os ecossistemas aquáticos, contribuindo
para o controle de populações de outras espécies e participando da dinâmica
ecológica dos sistemas de água doce na região da Caatinga.
Cascudo - Hyposmus (Siluriformes)

Na região da Caatinga, o termo "cascudo" é frequentemente associado a


peixes da família Loricariidae, conhecidos pela presença de placas dérmicas
ou odontóides em seu corpo. Esses peixes, pertencentes à ordem
Siluriformes, possuem adaptações morfológicas distintas, como a presença
de uma boca ventral, barbilhões sensitivos e placas dérmicas que formam
uma estrutura protetora ao redor do corpo. A família Loricariidae é composta
por diversas espécies que habitam rios, riachos e córregos da região,
enfrentando condições variáveis de seca e escassez de recursos aquáticos.
Sua capacidade de aderir e se locomover em superfícies rochosas é
notável, sendo um mecanismo de proteção e uma estratégia para encontrar
alimento. Esses peixes são importantes na manutenção do equilíbrio
ecológico dos ecossistemas aquáticos da Caatinga, desempenhando papéis
na ciclagem de nutrientes e no controle populacional de algas e outros
organismos aquáticos.
Outrossim, a anatomia externa dos peixes da família Loricariidae,
conhecidos como "cascudos", apresenta algumas características distintivas.
Uma das características mais marcantes é a presença de placas dérmicas
que revestem o corpo, conferindo uma espécie de armadura protetora.
Essas placas, muitas vezes espinhosas, fornecem defesa contra predadores
e possíveis danos ao roçar em superfícies rochosas.
Além disso, a disposição da boca na superfície ventral é uma adaptação
especial desses peixes. Essa característica permite que eles se alimentem
de algas, detritos, microorganismos e material orgânico depositados nos
substratos de rochas, troncos e outras superfícies submersas. A boca
ventral é adaptada para a raspagem e sucção de alimentos, permitindo que
os cascudos se alimentem de partículas orgânicas e algas que crescem
nessas superfícies.
Nesse viés, os barbilhões sensitivos próximos à boca são utilizados para
detectar e identificar os alimentos, ajudando na localização de fontes de
alimento e na exploração de áreas para a ingestão de detritos. Essa
capacidade de se alimentar de detritos e matéria orgânica em
decomposição desempenha um papel vital no ecossistema aquático,
contribuindo para a ciclagem de nutrientes e mantendo a qualidade da água
nos ambientes em que habitam.
Corró - Cichlasoma orientalle

Na região da Caatinga, o termo "corró" é usado para designar peixes


pertencentes à ordem Cichliformes. Esses peixes possuem uma anatomia
externa distintiva, caracterizada por um corpo achatado lateralmente e uma
boca localizada na superfície anterior da cabeça. A disposição da boca
permite que esses peixes se alimentem de detritos e material orgânico
depositado no fundo de rios, riachos e ambientes aquáticos.
A anatomia externa do corró inclui uma estrutura corporal adaptada para a
raspagem e ingestão de material orgânico encontrado no substrato. Eles
possuem barbilhões sensitivos que ajudam na localização e identificação de
alimentos, facilitando a busca por detritos e microorganismos depositados
no fundo dos corpos d'água.
As brânquias dos corrós são órgãos respiratórios responsáveis pela troca
gasosa, permitindo a absorção de oxigênio dissolvido na água e a
eliminação de dióxido de carbono. Essas brânquias são essenciais para a
respiração aquática desses peixes, permitindo que respirem
adequadamente enquanto buscam por alimentos nos fundos dos ambientes
aquáticos.
A boca localizada na superfície anterior é fundamental para a alimentação
desses peixes, possibilitando a ingestão de detritos, restos orgânicos e
microorganismos presentes no substrato. Ao se alimentarem de matéria
orgânica em decomposição e detritos, os corrós desempenham um papel
importante na reciclagem de nutrientes nos ecossistemas aquáticos,
contribuindo para a manutenção da saúde e da qualidade da água.
Resultados e discussão

- Identificação de uma variedade de espécies de peixes adaptadas aos


diferentes ambientes aquáticos da Caatinga, incluindo rios, riachos
temporários, estuários, açudes e lagoas sazonais.
- Observação de diferentes estratégias de adaptação das espécies aos
períodos de seca e escassez de água, como comportamentos migratórios e
adaptações fisiológicas.
- Estudo da anatomia externa revelou adaptações específicas, como a
presença de bocas voltadas para baixo em peixes de fundo (cascudos),
adaptadas para a alimentação de detritos e material orgânico presente nos
substratos.
Os resultados obtidos destacam a notável diversidade de espécies de
peixes encontradas nos diversos ambientes aquáticos da Caatinga. A
presença de adaptações morfológicas específicas, como as bocas voltadas
para baixo em peixes de fundo, reflete as estratégias adotadas por essas
espécies para se alimentarem de detritos e material orgânico presente nos
substratos durante os períodos de escassez.
Ademais, as interações ecológicas entre as espécies, como a predação,
competição e simbiose, destacam a complexidade das relações na cadeia
alimentar aquática da Caatinga. Os peixes desempenham papéis
fundamentais na manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos,
participando ativamente na ciclagem de nutrientes e no controle
populacional de outras espécies.
Resultados e discussão

1. Ausência de nadadeiras adiposas

Nadadeira dorsal com espinhos


espaço entre a nadadeira dorsal

Nadadeira dorsal com raios

Nadadeira caudal posterior

Cichlasoma orientalle Nadadeira anal

Nadadeira peitoral

2.
Cichlasoma orientalle Hyposmus Hoplias

Boca em "U":
Boca Ventral: fitoplâncton.
Peixes bentônicos,
forrageam detritos,
perifótons.
Boca anterior: predação.
Resultados e discussão

3.
Não apresentam nadadeira adiposa,
anteriormente, observa-se a nadadeira
dorsal com espinhos, em seguida,
nadadeira dorsal com raios, boca em
formato de U para forrageamento, são,
geralmente, bentônicos. Exemplos:
Carás, Corrós, Tucunarés, Tilápias.
Cichliformes

Em geral, os Characiformes apresentam


corpo recoberto por escamas; nadadeira
adiposa; nadadeira pélvica com raios
variando de 5-12; nadadeira anal de curta a
moderadamente longa, podendo ter até 45
raios; linha lateral curvada para baixo, às
vezes interrompida.

Characiformes

Apresentam nadadeira adiposa,


couro, placa óssea, corpo nu, sem
escamas. Além disso, apresenta a
boca na superfície Ventral. Exemplos:
Cascudo, Bagres.

Siluriformes
Resultados e discussão

4.

A linha lateral (completa, interrompida ou ausente) é um sistema sensorial


encontrado em muitos peixes e consiste em uma série de pequenos poros ou
receptores ao longo do corpo do peixe. Sua função primária é detectar mudanças
na pressão e movimento na água, permitindo aos peixes perceber o ambiente ao
seu redor. Isso auxilia na detecção de predadores, na localização de presas, na
navegação e no reconhecimento do ambiente, contribuindo para as atividades
diárias do peixe e para sua sobrevivência.
Quanto aos barbilhões, são estruturas sensoriais presentes em muitos peixes,
compostas por pequenas projeções semelhantes a fios ou tentáculos, localizadas
em torno da boca ou do focinho. Os barbilhões são altamente sensíveis a
estímulos táteis e químicos no ambiente aquático. Sua função principal é ajudar
na busca por alimentos, auxiliando na localização e identificação de presas,
detectando vibrações na água e substâncias químicas associadas a fontes de
alimento.
Em ambos, a linha lateral e os barbilhões, desempenham papéis essenciais na
percepção sensorial dos peixes, fornecendo informações cruciais sobre o
ambiente aquático ao seu redor, o que é vital para sua sobrevivência, alimentação
e interações com outros organismos no ecossistema aquático.
Conclusão

A análise das partes estruturais dos peixes da caatinga é crucial para


compreender a diversidade biológica e as adaptações dessas espécies a
um dos biomas mais desafiadores do Brasil. Diversos estudos prévios
destacam a relevância de investigar a morfologia desses peixes para fins de
taxonomia, conservação e compreensão dos padrões evolutivos que
moldaram suas características anatômicas.
Escamas, tipos de boca, linhas laterais, brânquias e dentes são estruturas
fundamentais para a adaptação e sobrevivência desses peixes na caatinga,
influenciando diretamente sua alimentação, respiração, locomoção e
interações ecológicas. Por meio da análise detalhada dessas estruturas, os
pesquisadores podem identificar espécies, compreender suas estratégias
adaptativas e contribuir para o manejo adequado dos recursos aquáticos,
especialmente em um ecossistema sujeito a desafios ambientais, como
secas periódicas e limitações de recursos.
A preservação dessas espécies é de suma importância, não apenas pela
sua relevância ecológica, mas também por seu potencial econômico e
cultural para as comunidades que dependem desses recursos. Assim, a
prática de identificação das partes estruturais dos peixes da caatinga não só
enriquece o conhecimento científico, mas também desempenha um papel
crucial na conservação da biodiversidade e na sustentabilidade dos
ecossistemas aquáticos desse bioma singular.
Literatura citada

A Teoria da Evolução de Darwin tem uma relação intrínseca com a prática


de identificação das partes estruturais dos peixes da caatinga. Darwin
propôs que as espécies mudam ao longo do tempo por meio de um
processo de seleção natural, no qual as características mais adaptativas são
selecionadas para a sobrevivência e reprodução.
Ao analisar as estruturas anatômicas dos peixes da caatinga, estamos de
certa forma investigando as evidências dessa teoria. A diversidade e
variação nas estruturas como escamas, tipos de boca, padrões de linhas
laterais, brânquias e dentes, que podem ser observadas entre diferentes
espécies, refletem as adaptações específicas desses organismos ao
ambiente em que vivem.
Através da identificação detalhada dessas estruturas, podemos inferir
como essas adaptações anatômicas foram moldadas ao longo do tempo
através da seleção natural, permitindo que os peixes sejam mais eficazes
na obtenção de alimentos, escapem de predadores ou se reproduzam com
sucesso em condições específicas da caatinga. Dessa forma, a análise das
partes estruturais dos peixes da caatinga não apenas contribui para a
taxonomia e conservação, mas também fornece evidências tangíveis que
corroboram a Teoria da Evolução de Darwin.
Referências bibliográficas

ALVES, G. R. Telma, Bioma Caatinga – Um olhar sobre o recorte territorial de


Patos/ PB

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