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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS

CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE - RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA


Disciplina: Estudos e Avaliação de Impactos Ambientais Turno:
Matutino

Integrantes do Grupo: Laura Sílvia Passos Costa, Ana Clara Dias Rocha, Cecília Batista Dias, Valor: 12
Isadora Borborema Sicupira, Luna Maria Rodrigues, Vitória Maria Ribeiro Jardim pontos

No dia 12 de setembro de 2022 foi realizada uma aula prática às margens do córrego São
Matheus, localizado próximo ao IFNMG Campus Araçuaí, com o objetivo de analisarmos a fauna
e a flora do local. Conseguimos analisar 4 árvores com altura superior a 1,50 metros, sendo elas:

 Tamboril (CAP: 2,4 m e, aproximadamente, 30 m de altura);


 Laranja free (CAP: 50 cm, 30 cm, 17 cm, 28 cm, 38 cm, 28.6 cm, 30.5 cm, 46 cm, 11 cm e,
aproximadamente, 18 m de altura);
 Pau de Colher 1 (CAP: 20 cm e, aproximadamente, 10 m de altura);
 Pau de Colher 2 (CAP: 11 cm e, aproximadamente, 4 m de altura).

Já no dia 27 de outubro de 2022, tivemos a oportunidade de analisar outra área, a qual se


encontra sem quaisquer variedades de árvores, sendo possível analisar apenas costumeiras.
Contudo, concluímos que o local que havíamos visitado anteriormente, ao redor do córrego São
Matheus, é uma área mais diversa e mais densa em razão da preservação e reflorestamento que
vem sendo feito. O local próximo ao novo maquinário se apresenta totalmente degradado, um dos
motivos é a antiga “função” dada a essa área, que antes contava com a presença de gado, o que
traz como um dos impactos a compactação do solo, além de ter sido usada de maneira inadequada
para o plantio, devido à ausência de preservação de, pelo menos, as características essenciais
para sua conservação e pela ocupação humana. As duas áreas apresentam condições totalmente
diferentes, principalmente pela qualidade da vegetação, dos solos e pela presença e diversidade
da fauna e flora.

Através das aulas práticas foi possível perceber o que as espécies encontradas em diferentes
ambientes podem indicar sobre o local. No córrego São Matheus, foram encontradas no solo
espécies como a Diplopoda (piolho-de-cobra), que vivem em ambientes úmidos com pouco
luminosidade e com material orgânico disponível para alimentação, podendo ser carniceiros ou
parasitas de plantas. A flora do córrego é bem arborizada, o que indica que o ambiente tende a ser
mais embebido. A área apresenta serapilheiras, o que indica que sua recuperação e
restabelecimento florestal encontram-se mais avançados. Já em relação ao solo, quando se retira
uma pequena porção para estudo, percebe-se um solo de textura mais porosa e uma coloração
escura e amarronzada. É muito importante ressaltar que isso se deve ao resultado de uma série
de práticas para a recuperação desta área, como o impedimento de compactação do solo por
animais, reflorestamento com uso das plantas nativas, uso de cobertura do solo para impedir
erosão e compactação pela ação da chuva e também a reposição de matéria orgânica. O solo da
mata ciliar conservada demostrava uma grande variedade de fauna, além da Diplopoda,
observamos outras espécies, como: Formicidae (formigas), lagarta vermelha e lagarta branca.
Enquanto, na última aula prática realizada, foram encontradas no solo muitas – e somente –
espécies Formicidae (formigas), que é um importante bioindicador de degradação do solo, já que
transportam matéria orgânica para seus ninhos, concentrando carbono, nitrogênio e fósforo,
nutrientes que recuperam a vida em solos degradados. O que é perceptível quando se observa a
flora do local, que está seca e pouco arborizada.

Em suma, as aulas práticas tiveram o objetivo de identificar os impactos ambientais ocorridos


nos dois locais em que visitamos, suas causas e as características que cada área apresenta de
acordo com sua “classificação”. Através dos nossos aprendizados e nossas observações,
concluímos que um solo, se utilizado de maneira indevida, sofrerá as consequências por muito
tempo, mas que, ainda assim, se feito de maneira correta, há meios de recuperar boa parte desta
área.

LOCAL 2:
LOCAL 1:

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