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A importância dos programas de observação da Amazônia no Brasil

Os programas de observação da Amazônia no Brasil, realizados por sensoriamento


remoto, são importantes porque servem de suporte para o controle e para a
fiscalização da degradação e do desmatamento da cobertura florestal na Amazônia,
permitindo o monitoramento dessas áreas com mais facilidade. O monitoramento é
fundamental para que seja possível comunicar e reportar os resultados da
restauração. Além disso, é essencial para garantir que produtores e pessoas no
campo sejam reconhecidos pelo importante trabalho que fazem em prol da
sustentabilidade no Brasil.

Alguns programas que estão presentes nesse contexto são;


DETER– é um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da
cobertura florestal na Amazônia feito pelo INPE. O deter foi desenvolvido como um
sistema de alerta para dar suporte à fiscalização e controle de desmatamento e da
degradação florestal realizadas.

PRODES- foi criado em 1988, sendo o mais antigo, responsável em informar a taxa
anual de mudança de cobertura vegetal. Realiza o monitoramento por satélites do
desmatamento por corte raso na Amazônia Legal e produz.
O DETER mede o processo e o PRODES mede o final.

Ambos os sistemas - DETER E PRODES - são prejudicados pela alta frequência de


nuvens sobre a região amazônica. Assim, para assegurar que o monitoramento e
medição do desflorestamento seja viável, é necessário ter dados de sensoriamento
remoto em resoluções espaciais e temporais compatíveis com esses fenômenos.
> DESMATAMENTO: Desmatamento com solo exposto, Desmatamento com vegetação e Mineração
> DEGRADAÇÃO: Degradação, Cicatriz de incêndio florestal
> EXPLORAÇÃO MADEIREIRA: Corte Seletivo Tipo 1 (Desordenado) Corte Seletivo Tipo 2 (Geométrico)

Como a coleta de dados pode contribuir para a conservação ambiental

A coleta de dados para a conservação ambiental ajuda a obter dados muito


complexos e refinados sobre a estrutura da vegetação. Existem também sensores
que captam informações térmicas e que podem ajudar a mapear animais de sangue
quente e que ocupam o dossel da floresta, como macacos, por exemplo. Essas
iniciativas geram dados que seriam muito difíceis de serem obtidos através de
monitoramentos tradicionais, o uso de gravadores para a coleta de dados também é
muito importante para registrar os sons da floresta e analisar o padrão de
vocalização dos animais ao longo do dia.
TORRE ATTO
Com 325 metros de altura e três de largura, a torre do projeto ATTO (Amazon Tall
Tower Observatory), erguida em São Sebastião do Uatumã (AM), é um local de
pesquisa na floresta amazônica brasileira, ela também possui outras duas torres de
80 metros, além de diversos laboratórios para pesquisa, é a mais alta estrutura da
América do Sul e servirá para estudar a interação entre a mata e o clima. Com a
construção da chamada Torre Alta da Amazônia, os cientistas esperam expandir os
seus conhecimentos sobre a floresta amazônica e suas interações com o solo
abaixo e a atmosfera acima, também esperam medir a emissão e a absorção de
gases de efeito estufa na floresta, estudar aerossóis, partículas em suspensão que
promovem a formação de nuvens, além de investigar o transporte de massas de ar
por centenas de quilômetros.

O sistema de monitoramento do Brasil é suficiente para todo seu território?


Sim, como por exemplo o Terra Brasilis, que mostra em tempo real todos os locais
que estão sendo desmatados e ainda apresenta dados sobre a porcentagem de
desmatamento a cada ano.

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