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Protocolo 11 - Mamíferos Page 1 of 8

O Programa
Protocolo 11 - Mamíferos
Coleções

Coordenador: Dr. Rogério Vieira Rossi (UFMT)


Inventários
email: rogerrossi@gmail.com
Sitios de Pesquisa

Protocolos Pesquisadores responsáveis

Núcleos Leste do Pará - Dr. José de Souza Silva Junior - MPEG

Projetos Temáticos Oeste do Pará - Dr. Luis Reginaldo Ribeiro Rodrigues - UFOPA

Amapá - M.Sc. Claudia Silva - IEPA


Participantes
Maranhão - M.Sc. Tadeu Oliveira - UEMA
Documentos
Mato Grosso - Dr. Rogério Rossi - UFMT
Treinamentos

Eventos
Grupos de interesse e diversidade de espécies estimada por grade: 48 espécies de mamíferos não voadores:
Mapas do Site (Didelphimorphia 8, Xenarthra 4, Primates 7, Carnivora 2, Perissodactyla 1, Artiodactyla 2, Rodentia 23, Lagomorpha 1).

Fale Conosco Papel biológico do grupo: Os mamíferos constituem um dos grupos mais estudados em termos de diversidade biológica,
e os resultados de tais estudos têm sido utilizados para subsidiar ações relacionadas a estratégias de conservação. Alguns
Notícias autores têm proposto medidas de monitoramento da biodiversidade, e sua aplicação em análises de impacto ambiental,
com base no conhecimento sobre diferentes representantes da mastofauna (Cerqueira, 1991; Eagles, 1988). O grupo dos
mamíferos se tornou de particular interesse, devido às interações envolvendo sítios diversos em suas áreas de distribuição
Eventos e variabilidade de hábitos alimentares, integrando nichos relevantes na dinâmica biológica dos sistemas florestais. Estes
animais contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas através da dispersão de sementes, controle biológico, e como
Feb 2011 reservatório de agentes infecciosos (Deane & Martins, 1952; Deane & Damasceno, 1961; Almeida & Deane, 1970; Voss &
S M T W T F S Emmons, 1996; Emmons & Feer, 1997; Nowak, 1999). Além disso, representam uma das principais fontes de proteína para
1 2 3 4 5 diversas populações nativas (Ayres & Ayres, 1979; Redford & Robinson, 1987, 1991; Redford, 1997; Bodmer et al., 1997;
6 7 8 9 10 11 12 Robinson & Bodmer, 1999; Novaro et al., 1997; Bodmer & Pezo, 1999; Valsecchi, 2005). Contudo, a modificação e degradação
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ambiental nos trópicos tornam incerta a presença e a variabilidade biológica dos mamíferos no futuro. Entre os países
ocidentais, o Brasil figura como o campeão da diversidade de mamíferos, e a Amazônia abriga a maior parcela desta
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diversidade, com um grande número de endemismos (Fonseca et al., 1996, 1999). Tais números vêm aumentando com a
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intensificação de trabalhos de campo na região, em virtude de descrições de espécies novas, correções de distribuições
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geográficas, e revalidação de táxons. Estas características permitem que os mamíferos possam ser utilizados como bio-
indicadores ambientais, incluindo áreas alteradas por ação humana.

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Técnica 1. Levantamento qualitativo e quantitativo.

Este grupo será inventariado, e terá suas abundâncias relativas estimadas através do método de transecção linear
(Burham, 1980), seguindo procedimento padrão estabelecido para estudos de populações de mamíferos diurnos de
florestas tropicais (p.ex. Eisenberg et al. 1979; Emmons, 1984; Brockelman e Ali, 1986; Peres, 1996, 1997b; Bodmer et al.,
1997). Este é o método mais utilizado para censo de mamíferos neotropicais, e foi empregado nos levantamentos
realizados no Estado de Rondônia (Ferrari et al. 1995, 1996; Lemos de Sá, 1996; RONDÔNIA, 2000; Messias, 2001,
2002a,b, 2003, 2004a,b, 2005).

O método consiste em caminhar cuidadosamente em uma trilha, a uma velocidade média constante de aproximadamente
1,5 km/h, registrando os mamíferos avistados. O tempo máximo gasto para anotação de dados em cada avistamento será
de 10 minutos, na tentativa de evitar grandes variações de tempo de censo entre linhas e pesquisadores. Para cada
mamífero avistado, ou para o primeiro mamífero avistado (no caso de grupos sociais), serão anotados os seguintes dados:
hora; localização do observador dentro do sistema de trilhas (número do piquete); localização do animal na trilha (esquerda,
trilha ou direita) e sentido do deslocamento (esquerda, direita, frente ou trás); tipo fitofisionômico onde o mamífero foi
observado (floresta primária de terra firme, floresta primária de igapó e floresta secundária); modo de detecção (visual ou
auditivo); espécie observada; atividade do animal no momento do avistamento (fuga, deslocamento, forrageio, descanso,
interação social e vocalização); número de indivíduos observados (no caso de espécies sociais); tipo de contagem (parcial e
total); composição sexo-etária (se possível); altura estimada em metros do primeiro animal avistado em relação ao chão;
distâncias em metros do primeiro animal observado em relação ao observador (r) e em relação à trilha (x), medidas com
trena; ângulo de avistamento do animal em relação à trilha (θº), com auxílio de uma bússola; e observações relevantes, tais
como, item alimentar consumido, descrição de comportamentos raros, entre outros. Vestígios encontrados nas trilhas, como
pegadas, fezes e marcas de goiva serão fotografados com escala e, quando possível, coletados (contra-moldes de gesso, e
as fezes conforme metodologia descrita para fezes de carnívoros).

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As transecções deverão ser varridas com alguns dias de antecedência ao início de cada campanha (seca e chuvosa), e
marcadas regularmente (preferencialmente de 50 em 50 m) com balizas numeradas. A retirada da camada de serrapilheira
é necessária para reduzir do barulho produzido durante a caminhada, favorecendo a detecção de mamíferos por meio de
sons.

Diariamente o levantamento terá início, tanto no período da manhã como no da tarde, em uma hora padrão. A hora de início
das atividades realizadas pela manhã dependerá da visibilidade, do clima e das condições de acesso a linha, idealmente
sendo entre 6:30 e 7:00 horas. No período subseqüente, o levantamento poderá iniciar às 13:00 horas. O término do
levantamento nos dois períodos deverá ser antes das 12:00 horas e do anoitecer, respectivamente. O período do intervalo,
entre o término do censo pela manhã e início da tarde, deve ser utilizado para o descanso do observador e da trilha, para
um lanche ou almoço, para conferência dos dados e outras anotações que se fizerem necessárias (Cullen & Rudran, 2004).
Nesse período sugerimos o distanciamento dos pesquisadores/técnicos do final da trilha em pelo menos 100 metros.

Os censos deverão ser interrompidos caso ocorram falta de luminosidade, chuvas e ventos fortes, anotando-se a hora e o
local na trilha em que o pesquisador parou. Os barulhos provocados pela chuva e pelo vento muitas vezes impedem a
detecção de uma vocalização ou algum outro sinal sonoro, podendo levar a observações diretas e indiretas equivocadas.
Esperar-se-á um período máximo de 30 minutos para dar continuidade ao censo do local onde ele foi interrompido. Se a
chuva persistir, aconselha-se dar por encerrado o censo em um determinado período e continuar em um outro dia do local
onde ele foi interrompido, porém no mesmo período do dia. Caso isso ocorra nos primeiros 1.000 metros, sugere-se que o
censo interrompido seja cancelado e todo o percurso (5 km) seja realizado em um outro dia.

A identificação dos taxa em campo deverá basear-se em guias de campo (e.g. Auricchio, 1995; Eisenberg & Redford, 1999;
e Emmons e Feer, 1997) ou na literatura básica de sistemática e taxonomia dos grupos (Cerqueira, 1980, 1985; Costello et
al., 1993; Ford, 1994; Fooden, 1963; Fröelich et al., 1991; Gregorin, 1995; Hershkovitz, 1949, 1950, 1977, 1979, 1983,
1984, 1985, 1987, 1988, 1990; Hill, 1960; Hirsch et al., 1991; Kellogg & Goldmann, 1944; Konstant et al., 1985; Nowak,
1991; Roosmalen et. al., 2002; Rylands et al., 2000; Silva Júnior, 1992, 2001; Thorington, 1985; Torres de Assumpção,
1983; Vivo, 1985, 1988, 1991; Weksler, 1996; Wilson e Reeder, 1993; Ximenes, 1999). A confirmação destas identificações
será feita, quando necessário, por comparação direta com material de coleções zoológicas. No processo de identificação
das espécies será considerada, além das características morfológicas dos espécimes avistados, a sua distribuição
geográfica esperada.

Os mamíferos são identificados durante o censo, muitas vezes, por meio de observações claras e diretas. Entretanto,
existem alguns casos em que os mamíferos são detectados indiretamente por meio de vocalização, seguido de quebra de
galhos, de movimentos de arbustos, e de corrida na serrapilheira, fezes, rastros entre outros. Nessa ocasião, se o
pesquisador e o técnico identificarem tais vestígios e concluírem que se trata de uma espécie assim identificável, essa
observação indireta pode ser considerada, desde que se saiba exatamente o local onde se observou o primeiro indício da
presença do animal para que sejam mensuradas corretamente as distâncias, perpendicular e de avistamento. Na incerteza
quanto à espécie observada, anota-se o gênero, pois tal registro permitirá o cálculo de estimativas de densidade para
aquele gênero específico.

Unidade de amostragem: Percurso de 10Km ou km percorrido.

Desenho da amostragem: O esforço de amostragem a ser empregado será de 300 km percorridos de censo, sendo 150
km em cada estação climática (seca e chuvosa). Serão utilizadas seis trilhas paralelas da grade. Essas trilhas possuem 5
km de comprimento e estão separadas por uma distância de 1 km, umas das outras. Cada dupla de recenseadores
(pesquisador e auxiliar de campo) percorrerá uma linha por dia, totalizando 10 km de transecção/dia, o que corresponderá à
ida (manhã) e volta (tarde) na mesma linha. Será empregado um esforço de amostragem de 50 km de censo em cada uma
das seis transecções por estação climática, sendo 25 km percorridos no período da manhã e 25 km à tarde.

A amostragem será realizada por duplas de recenseadores que visitarão as trilhas em uma seqüência fixa. Após o término
da primeira visita em todas as linhas, essa mesma seqüência deverá ser repetida até que todas as linhas sejam visitadas
cinco vezes cada uma. Desta forma, o intervalo entre duas visitas em uma mesma linha ficará fixo, correspondendo a, no
mínimo, dois dias. Tais critérios são necessários para aumentar a aleatoriedade dos registros, além de propiciar o retorno
dos mamíferos afugentados das trilhas durante o censo.

Caso haja mais de uma dupla de recenseadores, sugere-se que as duplas troquem as linhas a serem amostradas a cada
seqüência de visitas, ou seja, se na primeira visita foram realizados censos nas linhas A, C e E, logo, na segunda visita
serão recenseadas as linhas B, D e F. Isso aumenta o intervalo de tempo que cada recenseador leva para repetir o censo
em uma determinada linha, evitando a memorização pelas duplas dos locais na linha onde os mamíferos foram avistados.

Análise de dados: A abundância relativa de todas as espécies registradas será estimada e expressa na forma de taxa de
avistamento/10km percorridos. Para as espécies com 20 ou mais avistamentos, será estimada a densidade absoluta a partir
de dois métodos, conforme o número de avistamentos registrados para a espécie em cada grade.

Para espécies com 40 ou mais avistamentos, o cálculo de densidade populacional será baseado na expansão da série de
Fourier ou outros tipos de funções (Buckland et al., 1993). Para as espécies com 20 a 39 avistamentos, será realizado o
cálculo da densidade populacional baseado na definição da distância confiável de visibilidade por espécie, seguindo o
método de Kelker (distância perpendicular confiável), considerando como um número mínimo vinte (20) avistamentos.
Neste método, a largura da faixa confiável (2w) é definida por meio da análise da freqüência geral de avistamentos de cada

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espécie, de acordo com as distâncias animal-trilha (x). O valor de w é estimado, plotando-se as freqüências e identificando-
se a distância na qual ocorre uma queda bem definida na freqüência de avistamentos, ou seja, a distância a partir da qual a
probabilidade de avistamento declina significativamente.

A fórmula é a seguinte: D = n / 2Lw

Onde D é densidade absoluta, ou seja, o número de indivíduos/km2;


n é o número de avistamentos ocorridos dentro da faixa de distância da trilha estabelecida como animal/trilha confiável
(desprezam-se todos os avistamentos realizados além da faixa confiável);

L é a extensão da transecção; e
w é a faixa de distância da trilha estabelecida como animal/trilha confiável.

Técnica 2: Armadilhas de pegadas.

Serão alocadas 104 armadilhas de areia fina, conforme metodologia proposta por Pardini (2003), com modificações. Serão
utilizados três (3) tipos de iscas na seguinte seqüência: controle (sem isca), isca odorífera para felinos com banana e
sardinha. As armadilhas de 2m2 (1x2m) serão alocadas de 200 em 200m ao longo de quatro das seis transecções dispostas
no sentido leste-oeste. Desta forma, serão alocadas 26 armadilhas por transecção, ou seja, 104 armadilhas por expedição,
totalizando 208m2 de área amostrada/dia de coleta, o que representa cerca de 3.120m2 de área amostrada por expedição,
considerando-se 15 dias de coleta. Assim, cada armadilha terá, no mínimo, 45 repetições de 24 horas de exposição cada. A
área da armadilha será raspada, retirando-se cerca de 2 a 3 cm de profundidade do substrato, e preenchida delicadamente
(sem compactação) com areia fina peneirada, para melhorar a qualidade da impressão das pegadas de animais de
pequeno porte. As armadilhas serão visitadas diariamente, quando as pegadas serão fotografadas com escala, medidas, e
de algumas serão confeccionados contra-moldes de gesso. Após este procedimento, as pegadas serão apagadas
suavemente. As iscas olfativas serão renovadas a cada três dias ou menos (no caso dos períodos chuvosos), e as iscas
alimentares renovadas diariamente, se necessário. Estas trilhas serão utilizadas exclusivamente para o emprego desta
metodologia durante cada campanha.
Unidade de amostragem: uma armadilha com 24 horas de exposição.

Técnica 3. Câmeras fotográficas.

Método de coleta: Serão empregadas câmeras fotográficas para a detecção de mamíferos. As câmeras serão visitadas
periodicamente, quando serão descarregadas as imagens e trocadas as pilhas.

Desenho amostral: Serão dispostas 9 câmeras, em um desenho aproximadamente regular, associado às esquinas das
trilhas da grade. As câmeras poderão ser deixadas em qualquer ponto, dentro de um raio de 300 metros a partir da esquina
que serve de referencial para o ponto de amostragem. A cada visita, as câmeras podem ou não ser trocadas de local . Os
pontos de colocação das câmeras serão escolhidos, em busca dos melhores corredores de fauna presentes dentro de cada
raio de amostragem. O intervalo entre visitas às câmeras não é relevante para o desenho da amostragem, mas sim o tempo
total de amostragem. Pretende-se manter um tempo mínimo de três meses de amostragem em cada esquina. Fica como
alternativa a redução do tempo à metade, associada à duplicação do número de câmeras. Caso sejam empregadas mais
câmeras, estas deverão ser dispostas segundo o mesmo procedimento, mantendo-se um desenho de amostragem regular
na distribuição dos círculos dentro dos quais podem ser colocadas as câmeras.

Técnica 4. Armadilhas de interceptação e queda (pitfall traps with drift fence).

Amostragem padronizada, adequada à coleta de anuros, répteis, mamíferos, crustáceos, aranhas, besouros, Orthoptera
(gafanhotos e grilos) e outros animais da serrapilheira. Fornece dados quantitativos que podem ser comparados entre
diferentes áreas, quando o número e tamanho dos baldes, a distância entre eles e o padrão da montagem de armadilhas
são iguais. Em cada ponto de amostragem serão usados quatro baldes de 60 litros, dispostos em forma de "Y", o balde
central distando 10 m de cada um dos três baldes periféricos. Os baldes periféricos estarão conectados com o central por
uma cerca de lona com uma altura de 50 cm, disposta de forma a cruzar o centro de cada balde.

Durante o período de amostragem, os baldes deverão ser visitados diariamente, quando serão coletados os animais retidos.
Os baldes podem ser deixados no campo fora do período de amostragem, desde que sejam colocados galhos dentro dos
mesmos, que permitam efetivamente a saída da fauna que cair dentro deles. Como a eficiência deste método não se
restringe a um grupo faunístico específico, deve ser buscada a associação das equipes de diferentes protocolos para
aproveitar ao máximo os animais aprisionados.

Desenho amostral: As amostras estarão associadas a 15 das 30 parcelas da grade do PPBio, sendo colocados dois Ys de
quatro baldes em cada uma delas. Com isto serão obtidas 15 parcelas, 30 "Ys" e 120 baldes. Os baldes serão amostrados
por 15 dias consecutivos, totalizando 1800 amostras. As parcelas a serem amostradas estão distribuídas em três trilhas
paralelas, distando dois quilômetros entre si. Associadas a cada parcela, serão colocados dois "Ys", com espaçamento de
10 metros entre baldes. Na trilha da grade serão definidos dois pontos distando 50 metros da marcação do início da
parcela, localizados em lados opostos da mesma. A partir destes pontos será estendida uma linha de 10 metros,
perpendicular à trilha da grade, onde será colocado o primeiro balde do "Y". Os baldes restantes serão dispostos de forma a

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afastar o "Y" da trilha da grade. Preferencialmente, os "Ys" devem ser dispostos no mesmo lado da trilha da grade em que
se encontra a parcela, mas quando necessário, eles podem ser deslocados para o outro lado da trilha. O mesmo vale para
a posição do "Y", que poderá ser deslocada e girada, para ajustar-se aos obstáculos encontrados no ambiente. Um aspecto
que deve ser considerado no posicionamento do "Y" é a possibilidade de que ele vá entrar nas regiões de limitação de
acesso da parcela, o que pode acontecer caso a parcela se aproxime muito da trilha da grade. Para evitar isso, pode ser
utilizado o mapeamento das parcelas. Este desenho é compartilhado com o protocolo da Herpetofauna, portanto o esforço
de campo também deve ser dividido com a equipe de coletores deste protocolo.

Unidade de amostragem: Um balde, embora para a maioria das análises deva ser utilizado um "Y" como unidade de
amostragem.

Técnica 5: Captura em redes de neblina

Desenho amostral: Uma linha com 10 redes de neblina de 12x2m será estabelecida dentro de cada uma das
30 parcelas de 1 hectare demarcadas pelo período de 2 dias, As redes serão abertas ao anoitecer, por volta
das 18:00h e fechadas à 01:00h. A revista das redes para a retirada dos morcegos será feita em intervalos de
cerca de 20 minutos. Os morcegos capturados serão acondicionados em sacos de pano individuais e após a
triagem serão soltos ao final da sessão de coleta, exceto os espécimes selecionados para compor coleção de
referência ou de identificação duvidosa, permitindo o acúmulo de um total de horas/rede em cada sub-parcela.
Para facilitar a operação, de 3 a 4 observadores trabalharão a cada dois dias em 5 sub-parcelas de 1 hectare
localizadas ao longo de uma mesma trilha, monitorando assim, diariamente, um total de 50 redes de neblina.
Será deixando um dia de intervalo entre a amostragem de dois conjuntos de 5 parcelas de 1 hectare, para que
as 50 redes de neblina possam ser re-alocadas. Portanto, a logística para essa metodologia requer de 3 a 4
observadores exclusivos para a atividade e 50 redes de neblina, sendo este, o esquema operacional que mais
maximiza o uso de recursos humanos e redes de neblina pelo número de dias de amostragem da
quiropterofauna (n = 18). Os pontos amostrados na estação chuvosa deverão ser repetidos na estação seca
do mesmo ano.

Técnica 6: Captura por busca ativa em abrigos

Embora o uso de redes de neblina seja muito popular no estudo da quiropterofauna, vários autores demonstram a
necessidade do uso de técnicas complementares, visto que muitas espécies de morcegos são de difícil captura em redes
instaladas ao nível do solo. Para complementar os dados obtidos em redes de neblina utilizaremos a técnica de captura em
abrigos.

O procedimento aqui proposto é adaptado do trabalho de Simmons & Voss (1998). É estabelecido um percurso de 800m
em sub-parcela de 100x100m (1 hectare) contendo 5 trilhas longitudinais espaçadas a cada 20m (Figura 1a). Na trilha de
5km previamente sorteada para captura por redes de neblina serão estabelecidas 5 sub-parcelas (100x100m), sendo uma a
cada quadrado de 1x1km. Dois técnicos irão percorrer as 8 linhas de 100m, identificando e marcando os abrigos
encontrados em uma distância de até 10 metros da linha guia. Posteriormente, os abrigos marcados serão revisitados por 3
coletores que farão a captura dos morcegos usando os apetrechos que forem adequados, por exemplo, escadas, puçás e
redes de neblina para cercar o abrigo.

Figura 1: a) Sub-parcela de 100x100m com percurso de 800m indicados pelas setas; b) grade do PPbio (5x5km) com indicação
de trilhas perpendiculares de 5km

Dados complementares: A lista de espécies ocorrentes em cada área poderá ser complementada com as informações
fornecidas pelas comunidades locais, obtidas através de entrevistas semi-estruturadas. Vestígios encontrados nas trilhas,
como pegadas, fezes e marcas de goiva serão fotografados com escala e, quando possível, coletados (contra-moldes de
gesso, e as fezes conforme metodologia descrita para fezes de carnívoros).

Coleta de material zoológico: A coleta de mamíferos de médio e grande porte será realizada somente depois de
terminado o esforço de amostragem de 300km de censo na terceira campanha, com armas de fogo, através de buscas
ativas diurnas e noturnas. A coleta de algumas espécies (principalmente primatas) será feita com o auxílio de chamariz
(“playback”), reduzindo a aleatoriedade das buscas. A coleta de mamíferos de pequeno porte se dará ao longo do esforço
de amostragem da metodologia de “grid” – captura. De acordo com as regras da licença de coleta do IBAMA, serão
coletados no máximo seis (06) espécimes de cada espécie em cada grade. Os exemplares coletados serão depositados

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nas coleções do INPA, MPEG e outras coleções fieis depositárias da Amazônia.

Coleta de material genético: Os mamíferos coletados serão aproveitados para estudos genéticos básicos no
Departamento de Biologia Molecular da Universidade Federal do Pará, nos casos em que a Instituição responsável pela
grade não possuir grupo de pesquisa em Genética. Nos casos de coleta de vários espécimes de uma mesma espécie, o
material poderá ser enviado aos grupos de pesquisa interessados das Instituições parceiras. O fígado e amostras de
músculo dos espécimes coletados serão fixados em etanol absoluto, em tubos plásticos escuros, e acondicionados
posteriormente a uma temperatura média de 4oC.

Resgate de dados secundários: Para compilar o conhecimento atual sobre a diversidade de mamíferos nas áreas de
estudo, será feito um levantamento sistemático dos registros disponíveis na literatura e nas coleções científicas.

Variáveis ambientais: Variáveis ambientais, tais como umidade do ar, temperatura do ar (mínima, média e máxima),
precipitação pluviométrica e classificação do solo poderão ser utilizadas, se disponíveis para cada sub-parcela de 1 hectare.

Restrições a atividades que prejudiquem o desenvolvimento do protocolo: Para assegurar o sucesso das
amostragens de mastofauna na grade, as mesmas não poderão ser inventariadas com a presença concomitante de
pessoas que trabalham com outros grupos taxonômicos.

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