Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BOA VISTA, RR
Biol. Geral Exper. 3
EDITORES ASSOCIADOS
EDITORES
Adriano Vicente dos Santos– Centro de Pesquisas
Celso Morato de Carvalho – Instituto
Ambientais do Nordeste, Recife, Pe
Nacional de Pesquisas da Amazônia,
Manaus, Am - Necar, UFRR, Boa Vista, Rr
Edson Fontes de Oliveira – Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, Londrina, Pr
Jeane Carvalho Vilar – Aracaju, Se
Everton Amâncio dos Santos – Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico,
Brasília, D.F.
Biologia Geral e Experimental é indexada nas Bases de Dados: Latindex, Biosis Previews, Biological Abstracts e Zoological
Record.
Endereço: Biologia Geral e Experimental, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Biodiversidade,
Avenida André Araújo nº 2936, Aleixo - Manaus, Am, CEP 69060-001 - Universidade Federal de Roraima - Núcleo de Estudos
Comparados da Amazônia e do Caribe - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Amazônia.
Aceita-se permuta.
4 Vol. 17(1), 2017
Vol. 17 núm. 1, 2017 Contexto geográfico e ecológico, habitats regionais, localidades e listas de espécies.
Vol. 17 núm. 2, 2017 Anfíbios.
Vol. 18 núm. 1, 2018 Anfisbênios e lagartos.
Vol. 18 núm. 2, 2018 Serpentes.
Vol. 18 núm. 3, 2018 Quelônios e jacarés.
Vol. 18 núm. 4, 2018 Mamíferos.
Vol. 18 núm. 5, 2018 Aves.
SUMÁRIO
Biol. Geral Exper., Boa Vista, Roraima, vol. 17, num. 1 02.xii.2017
Sobre a série Vertebrados Terrestres de Roraima publicada em Biologia Geral e Experimental 7-8
e sobre a origem do estudo.
1. VERTEBRADOS TERRESTRES DE RORAIMA: datam de pelo menos 1,9 bilhões de anos (Santos,
CONTEXTO GEOGRÁFICO E ECOLÓGICO 2012), formada por planícies sedimentares, extensas
C.M.Carvalho, S.P.Nascimento, T.M.Carvalho serras e relevos tabulares de 1500-2500 metros de
altura que se estendem por uma área de 1.900.000
No presente estudo nós registramos pelo km² do rio Orinoco ao rio Negro e da Colômbia até
menos 974 espécies de vertebrados terrestres que o norte do Pará e Amapá, incluindo as Guianas e o
vivem nos ecossistemas roraimenses. Considerando Suriname (Hoogmoed, 1979).
que ocorrem na Amazônia Brasileira pelo menos No Escudo da Guiana muitas espécies são
1903 espécies de vertebrados terrestres (Brasil, consideradas endêmicas, devido às suas distribuições
2002; Ávila Pires et al., 2007; Bernarde et al., 2012; restritas aos tepuis ao longo das serras Parima -
Rodrigues, 2005; Vieira et al., 2005; Reis et al., Pacaraima e na Gran Sabana venezuelana. Tomemos
2011; D´Horta, 2009; Paglia et al., 2012; Silva et al., como exemplo os anfíbios e répteis. Dentre as
2001), então cerca de 50% das espécies amazônicas aproximadamente 564 espécies de anuros, anfisbênios,
são encontradas heterogeneamente distribuídas nas lagartos, serpentes, quelônios e jacarés que ocorrem no
áreas de mata, no lavrado e áreas de altitude em Escudo da Guiana, pelo menos 234 destas
Roraima. (aproximadamente 41,5%) são consideradas endêmicas,
Nos relatos de cada grupo as distribuições com distribuições restritas principalmente nos tepuis
nestes ambientes são detalhadas para incluir 186 venezuelanos; as demais 330 espécies têm distribuição
espécies de anfíbios (54 spp.) e répteis (132 spp.); guiano-amazônica (Hollowell & Reynolds, 2005; Señaris
destas, aproximadamente 8 espécies (4,3%) têm & MacCulloch, 2005; Ávila Pires, 2005; Milensky et
distribuição localizada na região, podendo ser al., 2005; Lim et al., 2005; Hoogomoed, 1979).
consideradas endêmicas ou, mais provavelmente,
espécies das quais faltam informações sobre a Roraima
distribuição devido a coletas insuficientes. Dentre O relevo roraimense é constituído por áreas
os mamíferos não voadores nós temos registros para baixas ao sul, leste e oeste, cerca de 100 – 200
ao menos 54 espécies; 2 destas parecem ter metros de altitude no geral, e regiões serranas ao
distribuição restrita à região - os futuros registros norte, cerca de 900 - 1200 metros de altitude,
para pequenos roedores e morcegos poderão fazer a situadas majoritariamente nas unidades
diferença. As aves compareceram em maior número, geomorfológicas Platô Sedimentar Roraima, Platô
cerca de 734 espécies e destas ao menos 10 têm Amazonas-Orinoco, Platô Dissecado Norte
distribuições localizadas na região (Localidades: Amazônico, Platô Residual de Roraima e Pediplano
Tabela 1 - Figura 11, pág. 29; Listas de espécies, Rio Branco-Rio Negro (Vanzolini & Carvalho, 1991).
páginas: anfíbios 30-31, anfisbênios e lagartos 32- São regiões geologicamente antigas, dispostas sobre
33, serpentes 34-35, quelônios 36, jacarés 37, aves terrenos sedimentares e cristalinos, onde ocorrem
38-58, mamíferos 59-61). várzeas de rios, tesos, terraços fluviais e cobertura
vegetal heterogênea (Radambrasil, 1975; Ab’Sáber,
Contexto geográfico e ecológico 1997, 2002; Vanzolini & Carvalho, 1991; Carvalho
A referência regional do estudo é o domínio et al, 2016).
morfoclimático da Amazônia (Ab’Sáber, 1967), na sua A hidrografia é predominantemente autóctone,
porção situada no Escudo da Guiana onde Roraima está influenciada ao norte e noroeste pelas serras Parima
parcialmente incluída (Tort & Nogarol, 2013; Guerra & e Pacaraima, divisoras de águas que drenam em
Guerra, 2003). É uma região cujas rochas mais antigas direção ao rio Orinoco (nascente na Serra Parima)
10 Vol. 17(1), 2017
por um lado, e rios Branco e Negro pelo outro. Por (197.761 km²) tem florestas de variadas fisionomias.
exemplo, os rios Caroní (formado pelos rios Kukenán Ao sul estas matas são continuações da vegetação
e Yuruaní) e Caura nascem nas regiões dos tepuis e hileiana, alta e úmida. A sudoeste ocorrem áreas
drenam para o Orinoco; os rios Maú, Cotingo, Panari parcialmente abertas e alagáveis durante as chuvas –
e Uailan nascem na região das serras do Parque é inconveniente atribuir nomes a estas áreas se os
Nacional Monte Roraima e fluem para os rios Tacutu próprios moradores não o fazem. As demais áreas a
e Branco. Na porção noroeste de Roraima, nas oeste e noroeste são florestas de terra firme; mais
proximidades das Serras Parima e Imeniaris, nascem ao norte as matas ocorrem em áreas de altitude,
os rios Parima e Auari, os quais formam o rio permeadas por áreas abertas. Ao leste cerca de 36.000
Uraricoera na Serra Uafaranda. O Uraricoera flui para km² correspondem a áreas abertas – conjunto que tem
leste e se encontra com o rio Tacutu, que nasce na nome regional, lavrado, já incorporado à literatura
região da Serra Wamuriaktawa na Guiana e corre de –, permeadas por arbustos esparsos, arvoretas,
sul para norte numa fossa tectônica (graben). Ambos ciperáceas (predominantes) e gramíneas, lagos e
os rios vão formar o rio Branco, que toma direção veredas de buritis. Partes destas formações abertas
sul até se encontrar com o rio Negro na sua margem se estendem também à Guiana até o rio Rupununi, e
esquerda. E assim são os demais rios de Roraima, parte às regiões de altitude ao sul da Venezuela que
que desde as suas cabeceiras ao norte e noroeste da fazem fronteira política com o Brasil (FIGURA 1),
região, são afluentes do rio Branco ou de seus onde compõem complexa fisionomia ecológica e
tributários, ou do rio Negro, na sua margem esquerda. geomorfológica permeada por tepuis - termo
A vegetação de Roraima é constituída por áreas espanhol, tepuy, equivalente à chapada ou mesa.
abertas e fechadas. Por vegetação do tipo aberto podem
ser consideradas as fisionomias formadas por arvoretas, O lavrado
arbustos, gramíneas e muitas vezes ciperáceas, Esta região de vegetação aberta, situada
permeadas por árvores esparsas ou formando conjuntos. majoritariamente em Roraima, é uma das maiores deste
Esta fisionomia é encontrada em todos os domínios tipo que ocorrem no domínio amazônico, onde recebem
morfoclimáticos da América do Sul, com extensões diferentes nomes, por exemplo, campos do Ariramba no
variadas, predominantes no cerrado e na caatinga rio Trombetas, campos de Santarém no rio Tapajós
(Ab’Sáber, 2002). Vegetação fechada é constituída por confluência com o rio Amazonas, campos de Humaitá-
áreas florestais de vários tipos. As áreas fechadas, Puciari entre os rios Purus e Madeira no Amazonas e
embora incorporem as feições de vegetação parte em Rondônia (Egler, 1960; Vanzolini, 1992). A
predominantes nos domínios da Mata Atlântica e literatura cita diversos nomes para estas áreas abertas
amazônico, ocorrem em todos os ecossistemas, por roraimenses, por exemplo, campos do Rio Branco,
exemplo as matas de brejos da caatinga, as matas altas savana, cerrado ou bioma (e.g. Barbosa et al., 2005;
do cerrado conhecidas como cerradões e os vários tipos Oliveira, 1929; Takeushi, 1960; Carvalho, 2009).
de envlaves de matas nas áreas abertas (Eiten, 1977). Do ponto de vista semântico tanto faz o
Estes aspectos são dos mais importantes do ponto de emprego destes vocábulos para se referirem às áreas
vista da distribuição da fauna, não apenas regional, mas abertas roraimenses, mas dos pontos de vista
abrangendo toda a área de distribuição das espécies – geográfico, ecológico e cultural – relevantes neste
algumas são adaptadas para viverem em áreas abertas, estudo – cabem algumas considerações pertinentes.
outras em áreas fechadas, e há aquelas que vivem nos Campo é termo genérico utilizado para designar
dois ambientes (Vanzolini, 1992). muitas áreas abertas brasileiras, por exemplo, campos
Neste contexto, cerca de 85% de Roraima sulinos e campos gerais, mas não dá o contexto
Biol. Geral Exper. 11
completo. O cerrado está a uma distância de pelo Há que se observar como os habitantes se
menos 1.900 km de Roraima, o domínio do cerrado referem a estas áreas e o contexto ecológico. Os
– as semelhanças do lavrado com o cerrado são indíos e demais moradores das áreas abertas
apenas fisionômicas (Vanzolini & Carvalho, 1991). roraimenses utilizam o termo lavrado para se
Bioma é termo proposto para expressar vegetação referirem ao espaço geográfico onde vivem. A
clímax do ponto de vista ecológico-botânico, convivência diária dos habitantes com os ambientes
equivocadamente utilizado para denominar áreas próprios destas áreas gerou uma identidade cultural
geográficas (Clements & Shelford, 1939). Savana é indissociável da paisagem, incluindo o nome como
inapropriado para situar os contextos regionais nas esta dinâmica ambiental é reconhecida. De mais a
respectivas formações maiores onde estão inseridas, mais as áreas abertas de Roraima têm atributos os
porque se refere indistintamente a quaisquer áreas quais geram identidades ecológica e geográfica
abertas. São alguns descompassos geográficos que próprias (Guerra, 1957; Carvalho et al, 2016;
podem gerar equívocos ecológicos, comprometendo Nascimento & Carvalho, 2016). Por estas razões e
o entendimento da distribuição da fauna e flora, sem por considerarmos que os nomes regionais para
falar o mais importante – a desconsideração da designarem paisagens muito representativas
identidade cultural dos povos tradicionais, que (milhares de quilômetros quadrados) devem ter
habitam estas áreas (e.g. Eiten, 1977, 1992; Ab’Sáber, prioridade, adotamos o termo lavrado para designar
2002, 2003; Carvalho, 2009). Como se referir então este enclave de áreas abertas roraimenses ao norte
às áreas abertas de Roraima? do domínio morfoclimático amazônico.
FIGURA 1. As áreas de lavrado (1) aproximadamente 2º48’N, 60º39’W e as áreas abertas próximas (2) nas regiões dos
rios Paru do Oeste e Marapi, aproximadamente 1º41’N, 55º49’W, região da Serra de Tumucumaque, Pará. A continuidade
das áreas abertas na Venezuela, em regiões geomorfológicas muito diferentes – tepuis – constitui a Gran-Sabana, como é
conhecida na região venezuelana. Na Guiana as áreas abertas são conhecidas como Savana do Rupununi.
12 Vol. 17(1), 2017
REFERÊNCIAS Guerra, A.T. & A.J.T. Guerra, 2003. Novo Dicionário Geológico-
Geomorfológico. 3a. Ed. Bertrand Brasil 648p.
Ab’Sáber, A.N. 1967. Domínios morfoclimáticos e províncias Hollowell, T. & R.P. Reynolds, 2005. Checklist of the terrestrial
fitogeográficas do Brasil. Orientação. Instituto de vertebrates of the Guiana Shield. Bulletin of the
Geografia, Universidade de São Paulo 3:45-48. Biological Society of Washington, Number 13.
Ab’Sáber, A.N. 1997. A formação Boa Vista: o significado Hoogmoed, M. 1979. The herpetofauna of the Guianan region
geomorfológico e geoecológico no contexto do relevo 241-279pp. In: The South American herpetofauna:
de Roraima pp267-293. In: Homem, Ambiente e Its origin, evolution and dispersal (W.E. Duellman,
Ecologia no Estado de Roraima. (Barbosa, R.I., E.J.G. Ed.). Monograph Museum of Natural History –
Ferreira & E.G. Castellón, Eds.). Editora do Instituto University of Kansas 7:1-485p.
Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus 613p. Lim, B.K., M.D. Engstron & J. Ochoa G., 2005. Prelininary check
Ab’Sáber, A.N. 2002. Bases para o estudo dos ecossistemas da list of the mammals of the Guiana Shield pp77-83. In:
Amazônia brasileira. Estudos Avançados 16(45):7-30. Check list of the terrestrial vertebrates of the Guiana
Ab’Sáber, A.N. 2003. Os domínios de natureza no Brasil Shield (T. Hollowell & R.P. Reynolds, Eds.). Bulletin
– Potencialidades paisagísticas. 1ª. ed., Editora of the Biological Society of Washington 13:1-98.
Ateliê, São Paulo 151 p. Milensky, C., W. Hinds, A. Aleixo & M.F.C. Lima, 2005. Birds
Ávila Pires, T.C.S., 2005. Reptiles pp25-40. In: Checklist of the pp43-74. In: Checklist of the terrestrial vertebrates
terrestrial vertebrates of the Guiana Shield. of the Guiana Shield. (Hollowell, T. & R.P. Reynolds,
(Hollowell, T. & R.P. Reynolds, Eds.). Bulletin of the Eds.). Bulletin of the Biological Society of
Biological Society of Washington, Number 13. Washington, Number 13.
Ávila Pires, T.C.S., M.S. Hoogomoed & L.J. Vitt, 2007. Nascimento, S.P. & C.M. Carvalho, 2016. Expressões orais
Herpetofauna da Amazônia, pp13-43. In: Herpetologia populares utilizadas pelo povo do lavrado em Roraima.
no Brasil II. (L.B.Nascimento & M.E.Oliveira, Eds.). Revista Geográfica Acadêmica 10(1):131-162.
Sociedade Brasileira de Herpetologia, Belo Horizonte. Oliveira, A.I. 1929. Bacia do rio Branco. Serviço Geológico e
Barbosa, R.I., S.P. Nascimento, P.F. Amorim & R.F. Silva, 2005. Mineralógico do Brasil 371:1-69.
Notas sobre a composição arbóreo-arbustiva de uma Paglia, A.P., G.A.B. Fonseca, A.B. Rylands, G. Herrmann, L.M.S.
fisionomia das savanas de Roraima, Amazônia Aguiar, A.G. Chiarello, Y.L.R. Leite, L.P. Costa, S.
Brasileira. Acta Botanica Brasilica 19(2):323-329. Siciliano, M.C.M. Kierulff, S.L. Mendes, V.C. Tavares,
Bernarde, P.S., S. Albuquerque, T. O. Barros & L. C. B. Turci, R.A. Mittermeier & J.L. Patton, 2012. Lista anotada
2012. Serpentes do estado de Rondônia, Brasil. Biota dos mamíferos do Brasil. Occasional Papers in
Neotropica 12(3):154-182. Conservation Biology 6:1-76.
Brasil, 2002. Biodiversidade Brasileira. Avaliação e Radambrasil, 1975. Levantamento de Recursos Naturais. Volume
Identificação de Áreas e ações Prioritárias para 8. Folha NA 20 e parte da Folha NA 21 Tumucumaque
Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de – NB 20 Roraima e NB 21. Departamento Nacional de
Benefícios da Biodiversidade Brasileira. Ministério Produção Mineral, Rio de Janeiro.
do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Reis, N.R., A.L. Peracchi, W.A. Pedro & I.P. Lima (Eds.), 2011.
Florestas 404p. Mamíferos do Brasil. 2ª. ed. Edição N.R. Reis,
Carvalho, C.M. 2009. O lavrado da Serra da Lua e perspectivas Londrina 439 p.
para estudos da herpetofauna na região. Revista Rodrigues, M.T. 2005. Conservação dos répteis para um país
Geográfica Acadêmica 3(1):4-17. megadiverso. Megadiversidade 1(1):87-94.
Carvalho, T. M., C.M. Carvalho & R.P Morais, 2016. Fisiografia Santos, F.B. 2012. Estudo paleomagnético de unidades
da paisagem e aspectos biogeomorfológicos do paleoproterózoicas do cráton amazônico. Tese
lavrado, Roraima, Brasil. Revista Brasileira de doutoramento Instituto de Astronomia, Geofísica e
Geomorfologia 17(1):94 - 107. Ciências Atmosféricas, Universidade de São
Clements, F.E. & V.E. Shelford, 1939. Bio-ecology. University of Paulo253p.
Chicago Book 425p. Señaris, J.C. & R. MacCulloch, 2005. Amphibians pp9-23. In:
D’Horta, F.M. 2009. Filogenia molecular e filogeografia de Checklist of the terrestrial vertebrates of the
espécies de passeriformes (Aves): história Guiana Shield. (Hollowell, T. & R.P. Reynolds, Eds.).
biogeográfica da região neotropical com ênfase na Bulletin of the Biological Society of Washington,
Floresta Atlântica. Tese doutoramento, Instituto de Number 13.
Biociências, Universidade de São Paulo. Silva, M.N.F., A. Rylands & J. Patton, 2001. Biogeografia e
Egler, W.A. 1960. Contribuições ao conhecimento dos campos conservação da mastofauna na floresta amazônica
da Amazônia. I. Os campos do Ariramba. Boletim do brasileira pp110-131. In: Biodiversidade na Amazônia
Museu Paaense Emílio Goeldi – Nova Série – brasileira. (J.P.R. Capobianco, A.Veríssimo,
Botânica 4:1-36 + 8 Figs. A.Moreira, D. Sawyer, I. Santos & L.P.Pinto,
Eiten, G. 1977. Delimitação do conceito de cerrado. Arquivos do Org.).Pronabio – Ministério do Meio Ambiente,
Jardim Botânico do Rio de Janeiro 21-125-134. Estação Liberdade, Instituto Socioambiental 540p.
Eiten, G. 1992. Natural vegetation Brazilian types and their Takeushi, M. 1960. A estrutura da vegetação na Amazônia. II.
causes. Anais da Academia Brasileira de Ciências As savanas do norte da Amazônia. Boletim do Museu
64:3565. Paraense Emílio Goeldi – Nova Série 7:1-14.
Guerra, A. T. 1957. Estudo Geográfico do Território do Rio Tort, A.C. & F. Nogarol, 2013. Revendo o debate sobre a idade
Branco. Biblioteca Geográfica Brasileira, Série A, da Terra. Revista Brasileira de Ensino de Física
Publicação 13, IBGE 252p. 35(1):1-9.
Biol. Geral Exper. 13
Vanzolini, P.E. 1992. Paleoclimas e especiação em animais da (Sauria:Teiidae). Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo
América do Sul tropical. Estudos Avançados (6)15:41- 37(12):173-226.
65. Vieira, I.C.G., J.M.C. Silva & P.M. Toledo, 2005. Estratégias para
Vanzolini, P.E. & C. M. Carvalho, 1991. Two sibling and sympatric evitar a perda de diversidade da Amazônia. Estudos
species of Gymnophthalmus in Roraima, Brasil Avançados 19(54):153-164.
Biol. Geral Exper. 15
como base as unidades geográficas e os padrões de (terraços) de alguns rios, como o Cauamé, Uraricoera
distribuição das formas de Anolis, Vanzolini e seu colega e Branco, dispostos em agrupamentos. Uma espécie,
Williams interpretaram as variações geográficas animal ou vegetal, com adaptações restritas a estes
(caracteres morfológicos) dos lagartos entre os domínios ambientes não vai viver em outros e isto caracteriza
como resultado da expansão e retração das florestas uma distribuição regional.
durante períodos secos e úmidos nos últimos 20.000 – Reconhecer estas fisionomias é o campo da
10.000 anos. Esta dinâmica criou barreiras que levaram geomorfologia e interpretar a distribuição dos animais
à interrupção do fluxo gênico entre populações antes nestes ambientes é o campo da biogeografia, aliadas à
intercruzantes, promovendo a formação de espécies zoologia, botânica e ecologia. Como descrever estes
distintas. O modelo tornou-se clássico na biogeografia e ambientes e hábitats sob a ótica da geomorfologia? Nesta
é bem conhecido como modelo de refúgios do parte nós comentamos estes aspectos. As descrições da
Pleistoceno ou teoria dos refúgios (Vanzolini & Williams, morfologia do relevo foram feitas através de
1970, Vanzolini 2011). sensoriamento remoto, com uso de imagens que permitem
O segundo exemplo para ilustrar a relação entre identificar formas agradacionais e denudacionais
geomorfologia e biologia vem da região de Roraima, do (Latrubesse & Carvalho, 2006, Carvalho, 2009b;
lavrado. Esta consideração é baseada nas características Carvalho et al., 2016). As imagens que permitiram
peculiares geomorfológicas desta região, como os identificar processos agradacionais foram as Landsat 7
afloramentos graníticos presentes nas regiões de morros, (produto Geocover 2000). Para processos denudacionais
hogbacks, inselbergs, e matacões esparsos de diferentes foi utilizado o modelo de elevação da SRTM (radar
tamanhos. Do ponto de vista biogeográfico, estas interferométrico). Para o processamento das imagens nós
unidades podem ser vistas como habitats e microhabitats utilizamos o programa Envi 4.3. As imagens Landsat 7
para diferentes espécies do lavrado. Fraturas e foram obtidas através do produto Geocover 2000
disjunções nestas rochas constituem um complexo de (zulu.ssc.nasa.gov) e o modelo digital de elevação da
microhabitats, com água, areia e vegetação, que são Shuttle Radar Topography Mission (SRTM)
ocupados por muitos vertebrados e invertebrados. (relevobr.cnpm.embrapa.br).
Algumas espécies são fiéis a estas formações, portanto
não ocorrem em todo o lavrado, só onde houver estes RELEVO
habitats (Carvalho, 2009a). Diversas espécies de vertebrados estão associadas
O terceiro exemplo é sobre a vegetação do às formas de relevo e à altitude do terreno. Com relação
lavrado, a qual é composta por uma complexa rede de a estes aspectos, o relevo de Roraima é composto por
pequenas ilhas de mata e arbustos diversamente diferentes associações de unidades agradacionais e
distribuídos por formações de buritizais lineares ou denudacionais, com altitudes variando entre 40-2400
agrupados. Os buritizais (Mauritia flexuosa) são metros, nas seguintes proporções: 38% da região entre
formados ao longo dos cursos d’água que drenam o 40 e 100 metros, 47% entre 100 -500 metros, menos
lavrado, os quais são interconectados com os principais de 13% acima de 500 metros (FIGURAS 2 e 3). Se
rios por uma mata de galeria arbórea e arbustiva. fizermos alguns transectos ao longo destas variações
Geralmente os buritizais começam com um lago, cujas iremos nos surpreender com a heterogeneidade faunística
águas drenam para os rios maiores, portanto não ao longo destes transectos.
constituem (os buritizais) igarapés verdadeiros – estes Três sistemas morfológicos do relevo podem ser
nascem nas áreas fechadas (florestadas) em distâncias identificados na região. Um compartimento com cotas
variadas do contato com o lavrado. Outro tipo de acima de 800 metros localiza-se na região serrana
formação de buritizal é associado aos paleocanais fronteira com a Venezuela. Neste compartimento serrano
Biol. Geral Exper. 17
planícies fluviais são bem desenvolvidas, como as dos domínios morfoclimáticos, por exemplo na caatinga,
rios Uraricoera, Tacutu, Branco e Surumu. Nestas onde abrigam várias espécies de répteis adaptadas a
planícies fluviais ocorrem morfologias típicas de estes ambientes (Rodrigues, 1992).
unidades agradacionais, por exemplo, as barras de Nos rios Xeruini, Catrimani e Univini, e nas
areia e ilhas anexadas à planície, lagos de paleocanais áreas de lavrado em Roraima ocorrem formações
e unidades onde ocorrem processos erosivos destes tipos que merecem atenção (FIGURA 10).
formando barrancos íngremes e algumas ilhas No rio Xeruini estas formações aparecem como
(FIGURA 8). depósitos inativos, aluvionares de paleomeandros no
Os sedimentos do lavrado são quaternários, da seu terraço, bem como depósitos ativos da planície
Formação Boa Vista, compostos por areias, argilas e fluvial do rio. Nos rios Catrimani e Univini ocorrem
siltes, com a presença de lateritas em ambientes fluvio- interessantes dunas arenosas parabólicas inativas,
lacustres (Ab’Saber, 1997). Estas áreas são recortadas provavelmente originadas de antigos depósitos
por igarapés intermitentes com nascentes nas áreas aluvionares remodelados pelo vento (NE-SW). Em
florestais do entorno, os quais chegam a secar em várias algumas regiões de tesos do lavrado ocorrem
locais durante a estiagem (agosto-abril). Associados aos depósitos ativos arenosos (areias marrons), dando
igarapés há uma vegetação de arbustos, arvoretas e aspecto de dunas modeladas por ação eólica em
palmeiras formando as matas galerias, cujas fisionomias conjunto com fluxo superficial de água (polifásica).
tornam-se mais complexa ao se aproximarem das matas A litologia do substrato rochoso e a topografia do
galerias dos rios maiores (FIGURA 9). relevo são essenciais para a formação de areias brancas
Recobrindo o solo do lavrado ocorrem ciperáceas (podzolização), autóctones e alóctones, associadas ao
e gramíneas em proporções que podem variar de acordo intemperismo de rochas cristalinas ou de arenitos. Estas
com a granulometria e a umidade retida no solo. Relatos rochas foram lixiviadas durante fases paleoclimáticas
sobre a estrutura e composição da vegetação herbáceo- secas, formando depósitos residuais de quartzo e
graminosa, arbustos, arvoretas e árvores mais feldspato os quais podem ficar no local ou ser
encorpadas do lavrado podem ser encontrados em transportados para outros lugares. Processos eólicos
Vanzolini & Carvalho (1991), Sette-Silva (1997), também podem atuar na formação dos depósitos
Barbosa et al (2005) e Veloso et al., (1975). arenosos, por exemplo, nas campinas e campinaranas
do rio Negro. São feições remodeladas pelo vento,
AS AREIAS BRANCAS formando dunas do tipo parabólica, cuja orientação geral
Nas áreas abertas e fechadas da Amazônia é NE-SW (Iriondo & Latrubesse, 1994; Carneiro Filhoet
ocorrem depósitos de areias brancas, às vezes al., 2003). Estas formações parecem similares que
formando dunas, também presentes em outros ocorrem no Orinoco e no Chaco Boliviano.
Carvalho, T.M. 2009b. Parâmetros geomorfométricos para Produção Mineral, Rio de Janeiro.
descrição do relevo da Reserva de Desenvolvimento Rodrigues, M.T. 1992. Herpetofauna das dunas interiores do
Sustentável do Tupé, Manaus, Amazonas pp3-17. In: rio São Francisco: Bahia: Brasil. V. Duas novas
Biotupé: Meio Físico, Diversidade Biológica e espécies de Apostolepis (Ophidia, Colubridae).
Sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia Central Memórias do Instituto Butantan 54(2):53-59.
(E.N. Santos-Silva & V. V. Scudeller Orgs.). Volume 2, Sette-Silva, E.L. 1997. A vegetação de Roraima, pp401-415. In:
Editora da Universidade Estadual do Amazonas 206p. Homem, Ambiente e Ecologia no Estado de Roraima.
Carvalho, T. M., C.M. Carvalho & R.P Morais, 2016. Fisiografia (Barbosa, R.I., E.J.G. Ferreira & E.G. Castellón, Eds.).
da paisagem e aspectos biogeomorfológicos do Editora do Instituto Nacional de Pesquisas da
lavrado, Roraima, Brasil. Revista Brasileira de Amazônia, Manaus 613p.
Geomorfologia 17(1):94 - 107. Vanzolini, P.E. 2011. Evolução ao nível de espécie: Répteis da
Iriondo, M. & E.Latrubesse, 1994. A probable scenario for a dry América do Sul. Editora Beca – Fapesp 704p.
climate in Central Amazônia during the late Vanzolini, P.E. & E. E. Williams, 1970. South American anoles:
Quaternary. Quaternary International 21:121-128. the geographic differentiation and evolution of the
King, L.C. 1956. Geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Anolis chrisolepis species group (Sauria, Iguanidae).
Brasileira de Geografia 18(2):1-147. Arquivos de Zoologia, São Paulo 19(1-4): 1-298.
Latrubesse, E. & T.M. Carvalho, 2006. Geomorfologia. Goiás e Vanzolini, P.E. & C. M. Carvalho, 1991. Two sibling and sympatric
Distrito Federal. Estado de Goiás, Secretaria de species of Gymnophthalmus in Roraima, Brasil
Indústria e Comércio, Superintendência de Geologia (Sauria:Teiidae). Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo
e Mineração. Série Geologia e Mineração 2 - 127p. 37(12):173-226.
Meneses, M.E.N.S., M.L. Costa & J.A.V. Costa, 2007. Os lagos Veloso, H.P., L. P.F. Góes-Filho, S. Barros-Filho Leite, H.C.
do lavrado de Boa Vista - Roraima: fisiografia, físico- Ferreira, R.L. Loureiro & E.F.M. Terezo, 1975. IV –
química das águas, mineralogia e química dos Vegetação: As regiões fitoecológicas, sua natureza e
sedimentos. Revista Brasileira de Geociências seus recursos econômicos - estudo fitogeográfico
37(3):478-489. pp305-404. In: Projeto Radambrasil - Folha NA.20
Radambrasil, 1975. Levantamento de Recursos Naturais. Volume Boa Vista e parte das folhas NA.21 Tumucumaque,
8. Folha NA 20 e parte da Folha NA 21 Tumucumaque NB.20 Roraima e NB.21. Departamento Nacional de
– NB 20 Roraima e NB 21. Departamento Nacional de Produção Mineral, Rio de Janeiro.
20 Vol. 17(1), 2017
FIGURA 3. Perfis topográficos de três compartimentos do relevo de Roraima: i) borda norte do lavrado e áreas do sistema
Parima, até a Venezuela a-a’-A, ii-iii) regiões centrais do lavrado até a fronteira da Venezuela, incluindo áreas de mata b-b’-B, c-
c’-C, iv) corte do lavrado até a Gran Sabana venezuelana d-d’-D.
22 Vol. 17(1), 2017
FIGURA 4. Unidades fitofisionômicas de Roraima: lavrado (1), florestas (2), planícies de areias brancas alagáveis (3).
Biol. Geral Exper. 23
FIGURA 5. Tesos do lavrado, morfologias convexas (1), lagos circulares (2), cursos d’água com buritizais (3).
24 Vol. 17(1), 2017
FIGURA 6. Padrões morfológicos de sistemas denudacionais e agradacionais: região do Monte Roraima, 5°11’N 60°49’W -
dissecação moderada (1); forte dissecação e controle estrutural, Serra Marari, 4°16’N 60°46’W, norte de Roraima (2); rio
Uraricoera, 3°19’N 60°25’W - dissecação fraca com predominância de morfologias agradacionais (3); Serra da Lua, 2°27’N
60°28’W - dissecação média e forte, controle estrutural, transição de morfologias agradacionais e denudacionais (4).
Biol. Geral Exper. 25
FIGURA 7. Sistemas lacustres no lavrado em Roraima: rio Surumu (acima), rio Tacutu (abaixo).
26 Vol. 17(1), 2017
FIGURA 8. Planícies fluviais sobre relevo aplainado do lavrado em 03°1’N, 60°29’W (A) e 02°36’N, 60°54’W (B).
Planícies fluviais sobre relevo aplainado do lavrado em 04°17’N, 60°32’W (C) e 04°56’N, 61°14’W (D).
Planícies fluviais pouco desenvolvidas em relevo com forte controle estrutural. A – Confluência dos rios Uraricoera e Tacutu,
1 – lagos de canal abandonado, 2 – lagos de planície sedimentar; B – rio Mucajaí, 1 – lago de canal abandonado, 2 – lago de
planície sedimentar; C – rio Cotingo com controle estrutural, sem desenvolvimento de uma planície fluvial; D – rio meandriforme
desenvolvido em controle estrutural, estreita planície fluvial com sistemas lacustres de meandros abandonados (oxbowls).
Biol. Geral Exper. 27
FIGURA 9. Padrões vegetacionais do lavrado: A – fronteira Brasil - Venezuela, contato lavrado com floresta em 04°2’N,
61°03’W; B – Gran Sabana venezuelana, serras e morros, processos de ravinamento em 04°50’N, 60°57’W; C – Serra da
Memória, vegetação arbustiva sobre campos com matacões e tors em 04°10’N, 60°57’W; D – ilhas de mata, buritizais e lagos
do lavrado em 03°12’N, 60°57’W.
28 Vol. 17(1), 2017
FIGURA 10. Depósitos de areias brancas modeladas por ação eólica e fluvial.
A: Depósito inativo, aluvionar de paleomeandro, terraço do rio Xeruini.
B: Dunas parabólicas inativas, provável origem de antigos depósitos aluvionares remodelados pelo vento (NE-SW), campos de
dunas do Catrimani-Univini.
C: Depósitos ativos na planície fluvial do rio Xeruini.
D: Depósitos ativos arenosos (areias marrons) do lavrado, tesos, aspectos de dunas modeladas por ação eólica em conjunto
com fluxo superficial de água (polifásica).
Biol. Geral Exper. 29
As regiões de coletas do estudo (TABELA 1, FIGURA 11) são categorizadas de acordo com a fisionomia da
vegetação e altitude: áreas florestais ou de mata, áreas de lavrado e regiões das serras.
1. Ilha de Maracá 03º20’N, 61º29’W 6. Surumu 04º12'N, 60º48’W 15. Pacaraima 04º29’N, 61º07’W
2. Cantá 02º03’N, 60º34’W 7. Normandia 03º47’N, 59º36’W 16. Surucucus 02º47’N, 63º40’W
3. Catrimani 01º49’N, 61º59’W 8. Conceição do Maú 03º34’N, 17. Tepequém 03º45’N, 61º42’W
4. Santa Maria do Boiaçu 03º31’N, 59º51’W 18. Monte Roraima 05º12’N,
61º47’W 9. Salvamento 03º18’N, 61º29’W 60º44’W
5. Apiaú 02º26', 61º25'W 10. Mangueira 03º09’N, 61º28’W
11. Alto Alegre 02º57’N, 61º16’W
12. Boa Vista 02º44’, 60º40’W
13. Caracaraí 01º49’N, 61º07’W
14. São João da Baliza 00º56’N,
59º54’W
FIGURA 11. Mapa esquemático das regiões de coletas (ref. Tabela 1) - lavrado, área
menor do pontilhado.
30 Vol. 17(1), 2017
A Az Mt La
O RDEM ANURA
Família Allophrynidae
Allophryne ruthveni Gaige, 1926 x x
Família Aromobatidae x x
Allobates femoralis (Boulenger, 1884) x x
Anomaloglossus apiau Fouquet, Souza, Nunes, Kok,. Curcio, Carvalho, Grant x xS
& Rodrigues, 2015
Anomaloglossus tepequem Fouquet, Souza, Nunes, Kok,. Curcio, Carvalho, x xS
Grant & Rodrigues, 2015
Anomaloglossus roraima (La Marca, 1997) x xS
Família Bufonidae
Amazophrynella sp. x
Atelopus hoogmoedi Lescure, 1974 x
Oreophrynella quelchii Boulenger, 1895 x xS
Rhaebo gutattus (Scheneider, 1799) x x
Rhinella margaritifera (Laurenti, 1768) x x
Rhinella marina (Linnaeus, 1758) x x x
Rhinella merianae (Gallardo, 1965) x x
Rhinella nattereri (Bokermann, 1967) x x
Família Centrolenidae
Hyalinobatrachium sp. x
Família Dendrobatidae
Dendrobates leucomelas Steindachner, 1864 x x
Família Hylidae
Dendropsophus microcephalus (Cope, 1886) x x x
Dendropsophus minutus (Peters, 1872) x x x
Hypsiboas benitezi (Rivero, 1961) x xS
Hypsiboas boans (Linnaeus, 1758) x x
Hypsiboas crepitans (Wied-Neuweild, 1824) x x
Hypsiboas geographicus (Spix, 1824) x x
Hypsiboas lanciformis (Cope, 1871) x x
Hypsiboas multifasciatus (Günther, 1859"1858") x x
Hypsiboas raniceps Cope, 1862 x x
Lysapsus laevis (Parker, 1935) x x
Osteocephalus sp. x
Pseudis paradoxa (Linnaeus, 1758) x x x
Scinax boesemani (Goin, 1966) x x
Scinax ruber (Laurenti, 1768) x x x
Scinax sp. - - x
Trachycephalus typhonius (Linnaeus, 1758) x x
Biol. Geral Exper. 31
Anfíbios (continuação)
A Az Mt La
Família Leptodactylidae
Physalaemus cf. cuvieri - - x x
Pleurodema brachyops (Cope, 1869) x x
Pseudopaludicola cf. boliviana - - x
Adenomera cf. hylaedactyla x x
Leptodactylus bolivianus Boulenger, 1898 x x
Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799) x x
Leptodactylus knudseni Heyer, 1972 x x
Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) x x x
Leptodactylus longirostris Boulenger, 1882 x x
Leptodactylus myersi Heyer, 1995 x x
Leptodactylus mystaceus (Spix, 1824) x x
Leptodactylus petersii (Steindachner, 1864) x x
Leptodactylus rhodomystax Boulenger, 1884 x x
Leptodactylus validus Garman, 1888 x x
Leptodactylus sabanensis Heyer, 1994 x x
Família Microhylidae
Chiasmoscleis sp. - - x x
Elachistocleis surumu Caramaschi, 2010 x x
Família Phyllomedusidae
Família Ranidae
Lithobates palmipes (Spix,1824) x x x
Ordem Gymnophiona
Família Siphonopidae
Brasilotyphlus braziliensis (Dunn, 1945) x x
Família Typhlonectidae
Potamotyphlus kaupii (Berthold, 1859) x x
32 Vol. 17(1), 2017
A A M L
z t a
ORDEM SQUAMATA
SUBORDEM AMPHISBAENIA
Família Amphisbaenidae
Amphisbaena alba Linnaeus, 1758 x x
Amphisbaena fuliginosa Linnaeus, 1758 x x
SUBORDEM SAURIA
Família Gekkonidae
Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès, 1818) x x x
Hemidactylus palaichthus Kluge, 1969 x x x
Família Phyllodactylidae
Thecadactylus rapicauda (Houttuyn, 1782) x x x
Família Sphaerodactylidae
Chatogekko amazonicus (Andersson, 1918) x x
Chatogekko sp. x
Coleodactylus septentrionalis (Vanzolini, 1980) x x x
Gonatodes humeralis (Guichenot, 1855) x x
Família Mabuyidae
Panopa carvalhoi (Rebouças-Spieker & Vanzolini, 1990) x x x
Varzea bistriata (Spix, 1825) x x
Família Dactyloidae
Norops auratus Daudin, 1802 x x
Norops chrysolepis Duméril & Bibron, 1837 x x
Norops fuscoauratus D’Orbigny, 1837 x x
Norops ortonii Cope, 1868 x x
Norops punctatus Daudin, 1802 x x
Família Iguanidae
Iguana iguana Linnaeus, 1758 x x
Família Polychrotidae
Polychrus marmoratus (Linnaeus, 1758) x x
Família Tropiduridae
Plica plica (Linnaeus, 1758) x x
Plica umbra (Linnaeus, 1758) x x
Tropidurus hispidus (Spix,1825) x x
Uracentron azureum (Linnaeus, 1758) x x
Uranoscodon superciliosus (Linnaeus, 1758) x x
Biol. Geral Exper. 33
Família Teiidae
Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) x x
Cnemidophorus lemniscatus (Linnaeus, 1758) x x
Crocodilurus amazonicus Spix, 1825 x x
Kentropyx calcarata Spix, 1825 x x
Kentropyx pelviceps Cope,1868 x x
Kentropyx striata (Daudin, 1802) x x x
Tupinambis teguixin (Linnaeus, 1758) x x x
34 Vol. 17(1), 2017
P op A Az Mt La
O R D E M SQ U A M A T A
SU B O R D E M SE R P E N TE S
F a mília L eptotyphlopidae
Trilepida dim idiata (Jan, 1861) cobra-cega x x
Trilepida m acrolepis (P eters, 185 7) cobra-cega x x x
Siago nodon septem striatus (Schneider, 1801) cobra-cega x x
E pictia tenella (K lauber, 1939) cobra-cega x x
Fa mília A n iliidae
A nilius scytale (Linnaeus, 1758) cobra-coral x x
Fa mília B oidae
B oa constrictor Linnaeus, 1758 jibóia x x x
C orallus caninus (Lin naeus, 1758) cobra-papagaio x x
C orallus hortulanus (Linnaeus, 1758) cobra-de-veado x x
E picrates cenchria Linnaeus, 1758 surucucu-de-fogo x x x
E unectes m urinus (Linnaeus, 1758) sucuri x x x
F a mília C olubridae
C hironius carinatus (Linnaeus, 1758) cobra-cipó x x x
C hironius exoletu s (Linnaeus, 1758) cobra-cipó x x x
C hironius fuscus (Linnaeus, 1758) cobra-cipó x x x
C hironius m ultiventris Schm idt & W alker, 1943 cobra-verde x x
C hironius scurrulus (W agler, 1824) cobra-cipó x x
D rym archon corais (B oie, 1827) papa-ovo x x
D rym ob ius cf. rhom bifer x
D rym oluber dichrous (P eter, 1863) cobra-cipó x x
Leptophis ahaetulla L innaes, 1758 cobra-verde x x
M a stigo dryas bifossatus (R addi, 1820) jararaca x x
M a stigo dryas boddaerti (Sentzen, 17 96) jararaca x x x
M a trigo dryas m oratoi M ontingelli & Zaher, 2011 jararaca x x
M a stigo dryas pleei (D umèril, B ibron & D um èril, jararaca x x
x
1854)
O xybelis aeneus (W agler, 1824) bicuda x x x
O xybelis fulgidus (D audin, 1803) bicuda x x
P hrynonax poecilonotus (G ünther, 18 58) cobra-cipó x x
Spilo tes pullatus (Linnaeus, 1758) caninana x x x
Tantilla m elanocephala (Linnaeus, 1758) cobra-cega x x x
F a mília D ipsadidae
A postolepis sp. x
A tractus m ajor B oulenger, 1894 cobra-cega x x
A tractus trilineatus W agler, 1828 cobra-cega x x
C lelia clelia (D audin, 1803) m uçurana x x
C lelia sp. x
D ipsas catesbyi (Sentzen, 1796) cobra-cipó x x
Biol. Geral Exper. 35
Família Elapidae
Micrurus averyi Schmidt, 1939 x x
Micrurus hemprichii (Jan, 1858) cobra-coral x x
Micrurus lemniscatus (Linnaeus, 1758) cobra-coral x x
Micrurus pacaraimae Carvalho, 2002 cobra-coral x x
Leptomicrurus scutiventris (Cope, 1869) cobra-coral x x
Micrurus surinamensis (Cuvier, 1817) cobra-coral x x
Família Viperidae
Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) jararaca x x
Bothrops bilineatus (Wied, 1825) cobra-papagaio x x
Crotalus (durissus) ruruima (Linnaeus, 1758) cascavel x x
Lachesis muta (Linnaeus, 1766) surucucu x x
36 Vol. 17(1), 2017
Família Geomydidae
Rhinoclemmys punctularia (Daudin, 1801 jabuti-machado x x
Família Kinosternidae
Kinosternon scorpioides (Linnaeus, 1766) muçuã x x
SUBORDEM PLEURODIRA
Família Chelidae
Chelus fimbriatus (Schneider, 1783) matamatá x x x
Platemys platycephala (Schneider, 1792) jabui-machado x
Phrynops geoffroanus (Schweigger, 1812) cangapara x x
Mesoclemmys gibba (Schweigger, 1812) cangapara x x
Família Podocnemididae
Podocnemis erythrocephala (Spix, 1824) irapuca x x
Podocnemis sextuberculata (Cornalia, 1849) iaçá, pitiú x x
Podocnemis unifilis (Troschel, 1848) tracajá x x
Podocnemis expansa (Schweigger, 1812) tartaruga x x
Peltocephalus dumeriliana (Schweigger, 1812) cabeçudo x x
Biol. Geral Exper. 37
Pop A Az Mt La
ORDEM CROCODILIA
Família Alligatoridae
Caiman crocodylus (Linnaeus 1758) jacaré-tinga x x x
Melanosuchus niger (Spix 1825) jacaré-açu x x
jacaré-de-buraco,
Paleosuchus palpebrosus (Cuvier 1807) jacaré-una, x x x
jacaré-paguá
jacaré-coroa,
Paleosuchus trigonatus (Schneider 1801) x x
jacaré-curuá
38 Vol. 17(1), 2017
P op A Az Mt La Aq
O R D E M T IN A M IF O R M E S H u xley , 1 8 7 2
F am ília T in am idae G ra y, 1 8 40
T ina m us ta o T em m inck, 1 8 15 azu lo na X X
T ina m us m a jor (G m elin, 17 8 9) inha m b u-d e -cab eça-
v erm elh a X X
T ina m us g utta tu s P elzeln, 1 863 inh am b u-galin ha X X
C ryp turellus cin ereu s (G m elin , 1 7 89 ) inh am b u-preto X X
C ryp turellus sou i (H erm an n, 1 78 3 ) turu rim X X X
C ryp turellus u nd u la tu s (T em m inck, 1 81 5 ) jaó X X
C ryp turellus eryth ro p us (P elzeln, 1 86 3 ) inh am b u-de -pern a-
v erm elh a X X
C ryp turellus va rieg a tu s (G m e lin, 17 8 9 ) inham b u-a nh angá X X
O R D E M A N S E R IF O R M E S L in n a eu s,
1 7 58
F a m ília A natid ae L eac h, 1 82 0
O R D E M G A L L IF O R M E S L in n aeu s, 1 75 8
F am ília C racid ae R afinesque, 18 1 5
O rtalis m o tm o t (L innae us, 1 7 66 ) aracuã-p equ eno X X X
P en elo p e m a ra il (Statius M uller, 17 76 ) jacu m irim X X X
P en elo p e ja cqu a cu S p ix, 1 8 25 jacu-de-sp ix X X
A b urria cum an en sis (Jacqu in, 1 78 4) jacu tin ga-d e-gargan ta-
azul X X X
P a uxi tom en to sa (S pix, 18 25 ) m u tu m -d o-n orte X X X
C ra x alecto r L innaeu s, 1 7 66 m u tu m -po rang a X X X
O R D E M P O D IC IP E D IF O R M E S
F ür brin ger, 1 8 88
Fa m ília P od icip ed id ae B o naparte, 1 8 31
T a ch yba p tu s d o m in icus (L inn aeus, 17 6 6 ) m erg ulhão -p eq uen o X X
Biol. Geral Exper. 39
O R D E M PE L E C A N IF O R M E S B on a parte, 18 54
F a m ília Ardeid ae Lea ch, 1 8 20
T ig riso m a line a tu m (B od d aert, 1 78 3 ) so có- boi X X
A g a m ia a g a mi (G m elin , 1 7 8 9) g arça -da -m a ta X X
C oc h lea riu s co chle a riu s (Lin n aeu s, 1 76 6) ara papá X X
Z e b rilu s u n dula tu s (Gm elin , 17 8 9) socoí-zig u e-
za g u e X X
B o ta u ru s p in na tu s (W agler, 18 2 9 ) socó-b oi-ba io X X
Ix o b rych u s ex ilis (G m elin , 1 78 9 ) so coí- verm elh o X X
Ix o b rych u s invo lucris (V ieillot, 18 2 3 ) so coí-am ar elo X X
N yctico ra x n yc tico ra x (Lin na eu s, 17 5 8 ) savacu X X
B u to rid e s striata (Lin n a eu s, 1 7 58 ) so coz in h o X X
B u b u lcu s ibis (Linn a eu s, 1 7 5 8) g arça-va qu eira X X
A rd ea coc oi L inn a eu s, 1 7 66 g ar ça -m ou ra X X
A rd ea a lba Lin n aeu s, 1 75 8 g arça -bran ca -
g ran de X X
Pilh e ro dius pile a tu s (Bod d aert, 17 8 3 ) g ar ça -real X X
E g retta th ula (M olin a, 1 7 82 ) g arça -bran ca -
p eq u en a X X
E g retta cae ru lea (Lin n a eu s, 1 75 8 ) garça-az ul X X
O R D E M C A T H A R T IF O R M E S S eeb oh m , 1 8 90
F a m ília C a thartidae La fresn aye, 1 8 3 9
C ath a rte s au ra (Lin n aeu s, 17 5 8) ur ubu -d e-ca beça -
verm elh a X X X
C ath a rte s bu rro v ianu s C assin , 18 4 5 ur ubu -d e-ca beça -
a m ar ela X X X
C ath a rte s m ela m brotu s W etm ore, 1 9 6 4 ur ubu -da-m a ta X X X
C ora gy p s a tratu s (Bech stein , 1 79 3 ) ur ubu -d e-ca beça -
p reta X X X
S a rc o ra m p h u s p ap a (Lin n aeu s, 17 5 8 ) u ru bu -rei X X X
40 Vol. 17(1), 2017
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
ORDEM ACCIPITRIFORMES Bonaparte,
1831
Família Pandionidae Bonaparte, 1854
Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758) águia-pescadora X X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
ORDEM FALCONIFORMES Bonaparte,
1831
Família Falconidae Leach, 1820
Daptrius ater Vieillot, 1816 gavião-de-anta X X X
Ibycter americanus (Boddaert, 1783) gralhão X X X
Caracara cheriway (Jacquin, 1784) caracará-do-norte X X
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro X X X
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã X X X
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) falcão-caburé X X X
Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817) falcão-mateiro X X X
Micrastur mirandollei (Schlegel, 1862) tanatau X X X
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) falcão-relógio X X X
Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri X X
Falco rufigularis Daudin, 1800 cauré X X X
Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira X X
ORDEM EURYPYGIFORMES
Furbringer, 1888
Família Eurypygidae Selby, 1840
Eurypyga helias (Pallas, 1781) pavãozinho-do-pará X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
O R D E M C H A R A D R IIFO R M E S H uxley,
1867
SU B O R D E M C H A R A D R II H uxley, 1867
F am ília Ch aradriidae Leach, 1820
Vanellus cayanus (Latham , 1790) batuír a-de-
esporão X X
Vanellus chilensis (M olin a, 1782) quer o-quer o X X
Pluvialis dom inica (Statius M uller, 1776) batuir uçu X X
C haradrius collaris V ieillot, 1818 batuír a-de-
coleir a X X
SU B O R D E M SC O LO PA C I Steijneger, 1885
Fam ília Scolopacidae R afin esque, 1815
G allinago paraguaiae (V ieillot, 1816) nar ceja X X X
G allinago undulata (B oddaert, 1783) narcejão X X X
Lim osa haem astica (Linnaeus, 1758) m açarico-de-
bico-virado X X
B artram ia longicauda (B ech stein, 1812) m açarico-do-
cam po X X
A ctitis m acularius (Linnaeus, 1766) m açarico-pintado X X
Tringa melanoleuca (G m elin, 1789) m açarico-grande-
de-pern a-am arela X X
Tringa flavipes (G m elin, 1789) m açarico-de-
pern a-am arela X X
Tringa solitaria W ilson, 1813 m açarico-
solitário X X
C alidris m inutilla (V ieillot, 1819) m açariquinh o X X
C alidris fuscicollis (V ieillot, 1819) m açarico-de-
sobr e-br an co X X
C alidris m elanotos (V ieillot, 1819) m açarico-de-
colete X X
Tryngites subruficollis (V ieillot, 1819) m açarico-
acan elado X X
SU B O R D E M L A R I Sharpe, 1891
F am ília Stercorariidae G ray, 1870
Stercorarius parasiticus (L innaeus, 1758) m an drião-
par asítico X X
A v e s (c o n tin u aç ã o )
P op A Az Mt La Aq
O R D E M C O L U M B IF O R M E S L a th a m ,
1790
F a m ília C olu m bid a e L e a ch , 1 8 2 0
C o lu m b in a p a sse rin a (L in n a eu s, 1 7 5 8 ) r olin h a -cin z en ta X X
C o lu m b in a m in uta (L in n a eu s, 1 7 6 6 ) r olin h a -d e-a sa -can ela X X
C o lu m b in a ta lp a c o ti (T em m in ck , 1 8 1 1) r olin h a -r ox a X X
C la ra vis p re tio sa (F err ari-P er ez, 1 8 8 6 ) p ar aru -az u l X X X
C o lu m b a livia G m elin , 1 7 8 9 p om b o -d om éstic o X
P a ta g ioe n a s spe cio sa (G m elin , 1 7 8 9 ) p om ba -tr oca l X X
P a ta g ioe n a s fa scia ta (S a y, 1 8 2 3) p o m b a -d e-c ole ira -b r a n ca X X
P a ta g ioe n a s c a ye n n e n sis (B on n a terr e, 1 7 9 2 ) p om ba -g a leg a X X X
P a ta g ioe n a s plu m be a (V ieillo t, 1 8 1 8 ) p om ba -a m arg osa X X
Z e n a id a a u ric ula ta (D es M u rs, 18 4 7 ) p om ba -d e-b a n d o X X
L e p totila v e rre au xi B on a par te, 1 8 5 5 ju r iti-p up u X X X
L e p totila ru fa x illa (R ich ar d & B ern ar d,
1792) ju r iti-g em ed eira X X
G e o try g o n m on ta na (L in n a eu s, 1 7 5 8 ) p ar iri X X
O R D E M P S IT T A C IF O R M E S W a gler ,
1830
F a m ília P sitta cid a e R a fin esq u e, 1 8 1 5
A ra a ra ra u n a (L in n a e u s, 1 7 58 ) ar ara -can in d é X X
A ra m ac a o (L in n a eu s, 17 5 8 ) a rara can ga X X X
A ra c h lo ro pte ru s G r a y, 1 8 5 9 ar ara -v erm elh a -gran d e X X X
A ra sev e ru s (L in n a eu s, 1 7 5 8 ) m ara can ã-g u a çu X X X
O rth o p sitta ca m a nilata (B od d a er t, 17 8 3 ) m ara can ã-d o-bu riti X X X
A ra tin g a leu c o ph th alm a (S tatius M ulle r, 1 7 76 ) p eriqu itã o -m ara can ã X X X
A ra tin g a solstitialis (L in n a eu s, 17 6 6 ) ja n d a ia -am ar ela X X
A ra tin g a p e rtin ax (L in n a eu s, 1 7 5 8) p e riq uito-d e -b och e ch a -
p a r da X X
P y rrh u ra p ic ta (S ta tiu s M uller , 1 7 76 ) tir iba -d e-testa -az u l X X
P y rrh u ra e g reg ia (S clater, 1 8 8 1 ) tir iba -d e-ca u da -r ox a X T
P y rrh u ra m e la n u ra (S p ix, 1 8 2 4 ) tir ib a -fur a -m a ta X
F o rp u s p a sse rin u s (L in n a eu s, 1 7 5 8 ) tu im -san to X X
F o rp u s m o d e stu s (C a ba n is, 1 8 4 8 ) tu im -d e-bico- escu r o X X
B ro to ge ris c ya n o p te ra (P elz eln , 1 8 7 0 ) p er iqu ito-d e-a sa -a zu l X X X
B ro to ge ris c h ry so p te ra (L in n a e u s, 1 7 6 6 ) p er iqu ito-d e-a sa -
d ou r a da X X
N a n n o p sittac a p a ny c hlo ra (S a lvin &
G o d m an , 1 8 8 3) p er iqu ito-d os-tep u is X T
T o u it p u rp u ra tu s (G m e lin , 1 7 8 8 ) a p u im -d e-co sta s-a z uis X X X
T o u it h u etii (T em m in ck , 1 83 0 ) a p u im -d e-a sa -ver m elh a X X
P io n ite s m ela n oc ep h a lu s (L in n a eu s, 1 7 5 8 ) m ar ia n in h a -d e -ca b eç a -
p reta X X X
P y rilia b a rra b a n d i (K uh l, 1 8 2 0 ) cu r ica -d e -b och e ch a -
la ra nja X X X
P y rilia ca ica (L ath a m , 17 9 0 ) cu r ica -caica X X X
P io n u s m e n stru u s (L in n a eu s, 1 7 6 6) m aita ca-d e-ca be ça -a z u l X X X
P io n u s fu sc u s (S tatiu s M u ller, 1 7 7 6 ) m aita ca-r ox a X X
A m a zo n a fe stiv a (L in n a eu s, 1 7 58 ) p a p ag a io-d a -vá rz ea X X
A m a zo n a fa rino sa (B od d a ert, 1 7 8 3) p a p ag a io-m oleiro X X X
A m a zo n a a m a zo n ic a (L in n a eu s, 1 7 6 6 ) cu r ica X X X
A m a zo n a o c h roc ep h a la (G m elin , 1 7 8 8 ) p a p ag a io-c a m p eir o X X
D e ro p tyu s ac cip itrin u s (L in n a eu s, 17 5 8 ) an a cã X X
44 Vol. 17(1), 2017
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
O RDEM OPISTHOCO M IFORM ES
Sclater, 1880
Fam ília Opisthocomidae Swainson, 1837
Opisthocomus hoazin (Statius Muller, 1776) cigana X X
A ves (continuação)
P op A Az Mt La Aq
O R D E M C A PR IM U L G IFO RM E S
R idgw ay, 1881
Fam ília Steatornithidae Bon aparte, 1842
Steatornis caripensis Hum boldt, 1817 guách aro X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
Phaethornis hispidus (Gould, 1846) rabo-branco-cinza X X X
Phaethornis bourcieri (Lesson, 1832) rabo-branco-de-bico-reto X X
Phaethornis superciliosus (Linnaeus, 1766) rabo-branco-de-bigodes X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
O RDE M CO RA CIIFO R M ES Forbes,
1844
Fam ília Alcedinidae Rafin esque, 1815
M egaceryle torquata (Linnaeus, 1766) m artim -pescador-gran de X X X
Chloroceryle am azona (Lath am , 1790) m artim -pescador-verde X X X
Chloroceryle am ericana (Gm elin, 1788) m artim -pescador-pequen o X X X
Chloroceryle inda (Linnaeus, 1766) m artim -pescador-da-m ata X X X
Chloroceryle aenea (Pallas, 1764) m artinh o X X X
O RD EM G ALB UL IFO RM E S
Fürbrin ger, 1888
Fam ília Galbulidae Vigors, 1825
Brachygalba lugubris (Swain son, 1838) ariram ba-preta X X
Galbula albirostris Latham , 1790 ariram ba-de-bico-am arelo X X
Galbula ruficauda Cuvier, 1816 ariram ba-de-cauda-ruiva X X
Galbula galbula (Linnaeus, 1766) ariram ba-de-cauda-verde X X
Galbula leucogastra V ieillot, 1817 ariram ba-bron zeada X X
Galbula dea (Linn aeus, 1758) ariram ba-do-paraíso X X
Jacamerops aureus (Statius M uller, 1776) jacam araçu X X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
Fam ília Picidae Leach , 1820
Picum nus exilis (Lich ten stein, 1823) pica-pau-anão-de-pintas-am arelas X X
Picum nus spilogaster Sun devall, 1866 pica-pau-anão-de-pescoço-branco X X
M elanerpes cruentatus (Boddaert, 1783) ben ed ito-de-testa-verm elh a X X
Veniliornis kirkii (M alh erbe, 1845) pica-pau-de-sobre-verm elh o X T
Veniliornis cassini (Malh erbe, 1862) pica-pau-de-colar-dourado X X
Veniliornis affinis (Swain son, 1821) picapauzinh o-averm elhad o X X
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) picapauzinh o-an ão X X
Piculus flavigula (Boddaert, 1783) pica-pau-bufador X X
Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818) pica-pau-dourado-escuro X X X
Colaptes rubiginosus (Swain son, 1820) pica-pau-oliváceo X X
Colaptes punctigula (Boddaert, 1783) pica-pau-de-peito-pon tilhado X X
Celeus gram micus (N atterer & Malh erbe,
1845) picapauzinh o-ch ocolate X X
Celeus elegans (Statius M uller, 1776) pica-pau-ch ocolate X X
Celeus flavus (Statius M uller, 1776) pica-pau-am arelo X X
Celeus torquatus (Boddaert, 1783) pica-pau-de-coleira X X
Dryocopus lineatus (Linn aeus, 1766) pica-pau-de-banda-bran ca X X X
Campephilus rubricollis (Boddaert, 1783) pica-pau-de-barriga-verm elha X X
Campephilus melanoleucos (Gm elin, 1788) pica-pau-de-topete-verm elh o X X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
M yrmotherula surinamensis (Gm elin , 1788) ch oquinh a-estriada X X
M yrmotherula cherriei Berlepsch & H artert, 1902 ch oquinh a-de-peito-riscado X X
M yrmotherula klagesi T odd, 1927 ch oquinh a-do-tapajós X X
M yrmotherula guttata (V ieillot, 1825) ch oquinh a-de-barriga-ruiva X X
M yrmotherula axillaris (Vieillot, 1817) ch oquinh a-de-flan co-bran co X X X
M yrmotherula longipennis Pelzeln, 1868 ch oquinh a-de-asa-com prida X X X
M yrmotherula behni Berlepsch & Leverkuhn ,
1890 ch oquinh a-de-asa-lisa X T
M yrmotherula m enetriesii (d'Orbign y, 1837) ch oquinh a-de-gargan ta-cinza X X X
M yrmotherula assim ilis Pelzeln, 1868 ch oquinh a-da-várzea X X
Herpsilochm us dorsimaculatus Pelzeln, 1868 ch orozinh o-de-costas-
m an ch adas X X X
Herpsilochm us roraimae Hellm ayr, 1903 ch orozinh o-de-roraim a X T
Herpsilochm us rufimarginatus (T em m in ck,
1822) ch orozinh o-de-asa-verm elh a X X
M icrorhopias quixensis (C orn alia, 1849) papa-form iga-de-bando X X
Form icivora grisea (Boddaert, 1783) papa-form iga-pardo X X
Terenura spodioptila Sclater & Salvin, 1881 zidedê-de-asa-cinza X X
Cercom acra cinerascens (Sclater, 1857) ch ororó-pocuá X X
Cercom acra tyrannina (Sclater, 1855) ch ororó-escuro X X X
Cercom acra laeta T odd, 1920 ch ororó-didi X X
Cercom acra nigrescens (Cabanis & H eine, 1859) ch ororó-n egro X X
Cercom acra carbonaria Sclater & Salvin, 1873 ch ororó-do-rio-bran co X X
M yrmoborus leucophrys (T sch udi, 1844) papa-form iga-de-sobran celha X X X
M yrmoborus lugubris (Caban is, 1847) form igueiro-liso X X
M yrmoborus myotherinus (Spix, 1825) form igueiro-de-cara-preta X X X
Hypocnemis cantator (Boddaert, 1783) papa-form iga-can tador X X X
Hypocnemoides melanopogon (S clater, 1857) solta-asa-do-n orte X X X
Sclateria naevia (Gm elin , 1788) papa-form iga-do-igarapé X X X
Percnostola rufifrons (Gm elin, 1789) form igueiro-de-cabeça-preta X X X
Schistocichla leucostigma (Pelzeln, 1868) form igueiro-de-asa-pintada X X X
Schistocichla saturata (Salvin , 1885) form igueiro-de-roraim a X X X
M yrmeciza longipes (Swain son, 1825) form igueiro-de-barriga-
bran ca X X X
M yrmeciza ferruginea (Statius M uller, 1776) form igueiro-ferrugem X X
M yrmeciza atrothorax (Boddaert, 1783) form igueiro-de-peito-preto X X X
M yrmeciza disjuncta Friedm ann, 1945 form igueiro-de-yapacana X X
M yrmornis torquata (Boddaert, 1783) pin to-do-m ato-carijó X X X
Pithys albifrons (Linnaeus, 1766) papa-form iga-de-topete X X
Gymnopithys rufigula (Boddaert, 1783) m ãe-de-taoca-de-garganta-
verm elh a X X
Hylophylax naevius (Gm elin, 1789) guarda-floresta X X X
Hylophylax punctulatus ( D es M urs, 1856) guarda-várzea X X
Willisornis poecilinotus (Cabanis, 1847) ren dadinh o X X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
Fam ília Form icariidae Gray, 1840
Formicarius colma Boddaert, 1783 galinha-do-m ato X X X
Formicarius analis ( d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) pinto-do-m ato-de-cara-
preta X X
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) tovaca-cam painha X X
Aves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
A utomolus ochrolaemus (T sch udi, 1844) barranqueiro-cam urça X X X
A utomolus infuscatus (Sclater, 1856) barranqueiro-pardo X X X
A utomolus rubiginosus (Sclater, 1857) barranqueiro-ferrugem X X
A utomolus rufipileatus (Pelzeln, 1859) barranqueiro-de-coroa-castanha X X X
Lochmias nematura (Lichten stein , 1823) joão-porca X X X
X enops tenuirostris Pelzeln, 1859 bico-virado-fin o X X
X enops minutus (Sparrman , 1788) bico-virado-m iúdo X X X
A ves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
E laenia cristata Pelzeln, 1868 guaracava-de-topete-uniform e X X
E laenia chiriquensis Lawrence, 1865 chibum X X X
E laenia ruficeps Pelzeln, 1868 guaracava-de-topete-
verm elh o X X X
E laenia olivina Salvin & Godman , 1884 guar acava-serrana X T
O rnithion inerme Hartlaub, 1853 poiaeir o-de-sobrancelha X X X
C am ptostoma obsoletum (Tem m inck, 1824) risadinha X X
M ecocerculus leucophrys (d'Orbigny &
Lafr esnaye, 1837) alegrinho-de-garganta-bran ca X T
Serpophaga hypoleuca Sclater & Salvin, 1866 alegrinh o-do-rio X X
Phaeomyias murina (Spix, 1825) bagageir o X X
Stigm atura napensis Chapm an, 1926 papa-m oscas-do-sertão X X
Zimm erius gracilipes (Sclater & Salvin, 1868) poiaeiro-de-pata-fina X X X
Sublegatus obscurior Todd, 1920 sertanejo-escuro X X
Sublegatus m odestus (Wied, 1831) guaracava-m odesta X X
Inezia caudata (Salvin, 1897) am arelinho-da-am azônia X X
Piprites chloris (Tem m in ck, 1822) papinho-am arelo X X X
Platyrinchus saturatus Salvin & G odm an, 1 882 patinho-escuro X X X
Platyrinchus mystaceus V ieillot, 1818 patinho X X
Platyrinchus coronatus Sclater, 1858 patinho-de-coroa-dourada X X X
Platyrinchus platyrhynchos (Gm elin, 1788) patinho-de-coroa-br anca X X X
A ves (continuação)
Pop A Az Mt La Aq
M yiodynastes m aculatus (Statius M uller, 1776) bem -te-vi-rajado X X X X
M egarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) n ein ei X X X X
Tyrannopsis sulphurea (Spix, 1825) suiriri-de-garganta-rajada X X X
E m pidonomus varius (V ieillot, 1818) peitica X X X
Tyrannus albogularis Burm eister, 1856 suiriri-de-garganta-bran ca X X X
Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri X X X
Tyrannus savana Vieillot, 1808 tesourinh a X X X
R hytipterna sim plex (Lich ten stein, 1823) vissiá X X
R hytipterna im m unda (Sclater & Salvin, 1873) vissiá-cantor X X
Sirystes sibilator (Vieillot, 1818) gritador X X X
M yiarchus tuberculifer (d'Orbign y &
Lafresn aye, 1837) m aria-cavaleira-pequen a X X
M yiarchus swainsoni Cabanis & H eine, 1859 irré X X X
M yiarchus ferox (G m elin, 1789) m aria-cavaleira X X X X
M yiarchus tyrannulus (Statius M uller, 1776) m aria-cavaleira-de-rabo-
enferrujado X X
R am photrigon ruficauda (Spix, 1825) bico-ch ato-de-rabo-verm elh o X X
A ttila cinnamom eus (G m elin , 1789) tinguaçu-ferrugem X X
A ttila spadiceus (Gm elin, 1789) capitão-de-saíra-am arelo X X X
S u bord em Pa sseri L in n é, 17 58
P a rvord em C orvida S ibley, Ahlq uist &
M onr oe, 1 988
F a m ília C orvida e L ea ch , 18 2 0
C y an oco ra x vio lace us D u Bu s, 18 4 7 g ra lha -violá cea X X X
C y an oco ra x ca ya nu s (L in na eus, 1 7 6 6) g ra lha -da-g uian a X X X
Biol. Geral Exper. 55
A ve s ( c o n tin u aç ã o )
P op A Az Mt La Aq
P A R V O R D E M P A S S E R ID A L in n é, 1 7 5 8
F a m ília H ir un din i da e R a fin e s q u e, 1 8 15
P y g o c he lid o n c y a n o le uc a (V ie ill ot , 1 8 1 7 ) a n d or inh a -p e qu e n a-d e -cas a X X X
P y g o c he lid o n m e la n o le uc a ( W i ed, 1 8 2 0 ) a n d or ih a -d e -c o le ir a X X X
A lo p oc he lid o n fuc a ta (T e m m in c k , 1 8 22 ) a n d or in h a -m or en a X X
A ttic o ra fa sc ia ta ( G m e lin , 1 78 9 ) p e it or il X X X
A ttic o ra tib ia lis (C a ss in , 1 85 3 ) c a lc in h a -br an ca X X X X
S te lg id op te r y x ru fic ollis ( V i ei llot, 1 81 7 ) a n d orin h a - se rr a d or a X X X X
P ro g n e ta p e r a (V ie illot, 1 8 1 7) a n d or in h a -d o-c a m p o X X X
P ro g n e s u b is ( L in n a e u s , 1 7 5 8 ) a n d orin h a- az u l X X X X
P ro g n e c h a ly b e a (G m e lin , 1 7 8 9 ) a n d o rin h a -d o m és tica -g ra n d e X T X
T a c h y c ine ta alb iv e nte r ( B od d a e r t, 17 8 3 ) an d or in h a -d o- rio X X X
R ip a ri a rip a r ia (L in n a e u s, 1 7 5 8 ) an d orin h a -d o- ba r r a n c o X X X
H ir u n d o r u stic a L in n a eu s, 1 7 5 8 a n d orin h a - d e- ba n d o X X X
Aves (continuação)
Pop A Az M t L a Aq
Conirostrum speciosum (T em m in ck, 1824) figuinha-de-rabo-castanh o X X
Conirostrum bicolor (V ieillot, 1809) figuinha-do-man gue X X
Diglossa major Caban is, 1849 fura-flor-gran de X T
Pop A Az Mt La
ORDEM DIDELPHIMORPHIA
Família Didelphidae
Caluromys philander (Linnaeus, 1758) mucura-xixica x x x
Didelphis marsupialis Linnaeus, 1758 mucura x x x
Monodelphis brevicaudata (Erxleben, 1777) mucura x x x
Marmosa murina (Linnaeus, 1758) mucura-xixica x x
ORDEM PILOSA
Família Bradypodidae
Bradypus tridactylus (Linnaeus, 1758) preguiça x x
Família Megalonychidae
Choloepus sp cf. didactylus preguiça-real x x
Família Cyclopedidae
Cyclopes didactylus (Linnaeus, 1758) tamanduaí x x x
Família Myrmecophagidae
tamanduá- x
Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 x
bandeira
tamanduá-mirim, x
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) x
mambira
ORDEM CINGULATA
Família Dasipodidae
Dasypus novemcinctus Linnaeus, 1758 tatu-galinha x x x
Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) tatu-peba x x x
Prionodontes maximus Kerr, 1792 tatu-canastra x x
Tolypeutes cf. matacus tatu-bola x x
ORDEM PRIMATES
Família Cebidae
Cebus apella (Linnaeus, 1758) macaco-prego x x
Cebus olivaceus Schomburgk, 1848 caiarara x x
Saimiri sciureus (Linnaeus, 1758) macaco-de-cheiro x x
Saguinus midas (Linnaeus, 1758) sauim x x
Família Atelidae
Alouatta cf. macconnelli guariba x x
Ateles paniscus Linnaeus, 1758 coatá x x
Família Pitheciidae
Chiropotes cf. satanas cuxiú x x
60 Vol. 17(1), 2017
Família Procyonidae
Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798) guaxinim , mão-
x x x
pelada
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) quati x x* x
Potos flavus (Schreber, 1774) jupará x x
Família M ustelidae
Galictis vittata (Schreber, 1774) furão x x
Eira barbara (Linnaeus, 1758) irara x x
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) lontra x x
Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) ariranha x x
Família Felidae
Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) jaguatirica x x x
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) m aracajá x x x
Pantera onca (Linnaeus, 1758) onça-pintada x x x
Puma concolor (Linnaeus, 1771) suçuarana x x
O RDEM CETACEA
Família Delphinidae
Sotalia fluviatilis (Gervais, 1853) tucuxi x x x
Família Iniidae
Inia geoffrensis (Blainville, 1817) boto x x
O RDEM SIRENIA
Família Trichechidae
Trichechus inunguis (Natterer, 1883) peixe-boi x x
Família Tayassuidade
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) caititu x x
Tayassu pecari (Link, 1795) queixada x x
O RDEM PERISSODACTYLA
Família Tapiridae
Tapirus terrestres (Linnaeus, 1758) anta x x
* áreas abertas e de mata de altitude – Nasua nasua vittata ocorre no M onte Roraima (Havelková et al.,
2006).
Biol. Geral Exper. 61
Família Cuniculidae
Cuniculus paca (Linnaeus, 1758) paca x x
Família Dasyproctidae
Myoprocta acouchi (Erxleben, 1777) cotiara x x
Família Erethizontidae
Coendou prehensilis (Linnaeus, 1758) porco- x x
x
espinho
Família Sciuridae
Guerlinguetus cf. aestuans quatipuru x x
Família Cricetidae
Oligoryzomys sp rato x x
Podoxymys roraimae Anthony, 1929 rato x*
Sigmodon alstoni (Thomas, 1881) rato x x x
Rhipidomys nitela Thomas, 1901 rato x x x
Zygodontomys brevicauda (Allen & Chapman, 1893 rato x x x
Família Echimyidae
Proechimys arabupu Bonvicino, Otazú & Vilela, 2005 rato x*
ORDEM LAGOMORPHA
Familia Leporidae
Sylvilagus brasiliensis (Linnaues, 1758) tapiti,
x x
coelho
* áreas abertas e matas de altitude, Monte Roraima.