Você está na página 1de 10

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI

Teste AVALIAÇÃO I

Resultado da tentativa 10 em 10 pontos

Pergunta 1

(Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir.

O trecho da música “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde
o povo está”, é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de
tocadores de violões e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970.

Em tempos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê:
antigamente, quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de
comunicação, editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de curadores,
para garantir a publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a produção de uma
exposição.

O mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente
porque não

tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia como


filtro de qualidade.

Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório costumava ter um peso
muito maior que fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma calçada. Nas raras ocasiões em
que esse valor se invertia, era justamente porque, para uso do espaço “alternativo”, havia
mecanismos de seleção tão ou mais rígidos que os do espaço oficial.

RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está. Disponível em:


http://novo.itaucultura.org.br. Acesso em: 29 jul. 2014 (com adaptações).

A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. O processo de evolução tecnológica da atualidade democratiza a produção e a divulgação de


obras artísticas, reduzindo a importância que os centros de exposição tinham nos anos 1970.

PORQUE

II. As novas tecnologias podem fazer com que artistas sejam independentes, montem seus
próprios ambientes de produção e disponibilizem seus trabalhos para grande número de
pessoas.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Resposta Selecionada:

a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.


Pergunta 2

Correta Leia o texto e a charge a seguir.

Para educar um filho – Rubem Alves

“Era uma sessão de terapia. ‘Não tenho tempo para educar a minha filha’, ela disse.

Um psicanalista ortodoxo tomaria essa deixa como um caminho para a exploração do


inconsciente do cliente. Ali estava um fio solto no tecido da ansiedade materna. Era só puxar o
fio... Culpa. Ansiedade e culpa nos levariam para o sinistro subterrâneo da alma.

Mas eu nunca fui ortodoxo. Sempre caminhei ao contrário na religião, na psicanálise, na


universidade, na política, o que tem me valido não poucas complicações. O fato é que eu
tenho um lado bruto, igual àquele do Analista de Bagé. Não puxei o fio solto dela. Ofereci-lhe
meu próprio fio.

‘Eu nunca eduquei os meus filhos...’, eu disse.

Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter pensado: ‘Mas que psicanalista é esse que não educa
seus filhos?’. ‘Nunca educou seus filhos?’, perguntou.

Respondi: ‘Não, nunca. Eu só vivi com eles’. Essa memória antiga saiu da sua sombra quando
uma jornalista, que preparava um artigo dirigido aos pais, me perguntou: ‘Que conselho o
senhor daria aos pais?’.

Respondi: ‘Nenhum. Não dou conselhos. Apenas diria: a infância é muito curta. Muito mais
cedo do que se imagina, os filhos crescerão e baterão as asas. Já não nos darão ouvidos. Já não
serão nossos. No curto espaço da infância há apenas uma coisa a ser feita: viver com eles, viver
gostoso com eles. Sem currículo. A vida é o currículo. Vivendo juntos, pais e filhos aprendem. A
coisa mais importante a ser aprendida nada tem a ver com informações. Conheço pessoas bem
informadas que são idiotas perfeitos. O que se ensina é o espaço manso e curioso que é criado
pela relação lúdica entre pais e filhos’.

Ensina-se um mundo! Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, uma cena triste: um pai
levava o filho pra brincar. Com a mão esquerda empurrava o balanço. Com a mão direita
segurava o jornal que estava lendo...

Em poucos anos, sua mão esquerda estará vazia. Em compensação, ele terá duas mãos para
segurar o jornal.

Fonte: http://www.pingodegente.com.br/2010/01/um-pouco-de-rubem-alves/. Acesso em 15


dez. 2014.

http://emc.jornalacidade.com.br/EMC_Fotos/2013/05/13109/8b6192d7-0f17-41cb-84c6-
9c680b2b5540.jpg

Fonte: acervo pessoal

Com base nas leituras, analise as afirmativas:

I. O humor da charge se concentra na contradição entre a afetividade exibida em redes sociais


e o convívio real entre pai e filho.
II. O autor sugere que os filhos não devem ser educados, pois o tempo é curto e, em poucos
anos, eles crescem e não escutam mais os pais.

III. O comportamento do pai da charge se assemelha ao do pai com o filho no parquinho,


relatado por Rubem Alves.

IV. De acordo com Rubem Alves, a falta de informações faz com que os pais não saibam educar
seus filhos.

É correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada:

c. I e III.

Pergunta 3

Correta Leia o texto a seguir:

Autorretrato “mágico” de Da Vinci foi escondido de Hitler

“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é
exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem
não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos
poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que
aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse
poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim
para Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro
caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais
poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta coleção de desenhos e
manuscritos da Biblioteca Real de Turim.

O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o
quadro estava escondido. ‘Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma
grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma.’

Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um


autorretrato de Da Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do
livro "O autorretrato: uma história cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da
Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: ‘O poder expressivo de seu rosto
está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia ter.’

Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se


pode mudá-lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50
pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes
obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para ver o famoso
autorretrato ‘mágico’ de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente outra lenda
sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em
um lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do ‘porão’ onde está o autorretrato.
Segundo essa crença popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é
contagiado por ela.”
Fonte: http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-
magico-de-da-vinci-foi-escondido-de-hitler-517688.php. Acesso em 05 nov. 2014 (com
adaptações).

Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.

I. De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor
interessava aos nazistas.

II. Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é
contagiado por sua sabedoria.

III. A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que
estudam perto da obra terem bons resultados nas provas.

Resposta Selecionada:

e. Nenhuma afirmativa está correta.

Pergunta 4

Correta Leia a charge a seguir:

Fonte: acervo pessoal

Com base na leitura, analise as afirmativas:

I. O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do


conhecimento dos jovens.

II. Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com que
as pessoas percam o contato com o mundo real.

III. O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade
virtual, o que indica o papel educativo da internet atualmente.

Está correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada:

b. II.

Pergunta 5

Correta Leia o texto a seguir:

O fim do trabalho? – Thomaz Wood Jr.

O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em
grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais nobres
aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades
industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor
central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade.
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. A
crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o
drama do desemprego. Quando cortam quadros ou encerram atividades, as empresas
projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo cai, os
serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias
sociais e dramas pessoais.

Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura


para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado
final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e
mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela
de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em
tecnologia.

Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo
capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação
industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus
processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do poder de
barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo
do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do porcentual
de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira tendência
relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de
mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrem, são
contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios são os primeiros
na linha de fogo.

O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um
meio de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à
vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se aprofundarem? A
primeira função social parece cada vez menos dependente de trabalhadores. A economia
poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem salários, quem
irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras
atividades passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com
a segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente de
empregos?

Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão
pode ser trágico. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção
social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo,
poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em
desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo
necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e de
tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos
lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio como uma porta aberta ao
cultivo das virtudes, como desejavam os antigos gregos.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso em


03 ago. 2015 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas.

I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, e
tal visão justifica a crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as
sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como
valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a
sociedade”.

II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez
que “estatísticas norte-americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens que
não estão trabalhando”.

III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à
produtividade, uma vez que o trabalho enobrece e dignifica o homem.

IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são responsáveis
pela transformação das relações de trabalho.

Está correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada:

e. IV.

Pergunta 6

Correta Leia a charge a seguir:

Charge_Progresso1

Fonte: acervo pessoal

Com base na leitura, analise as afirmativas:

I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em


direção ao progresso.

II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos


cidadãos.

III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no
ambiente urbano.

Assinale a alternativa certa.

Resposta Selecionada:

a. Nenhuma afirmativa está correta.

Pergunta 7

Correta Leia o texto a seguir:


Vitória sobre infecções

“O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que
vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de
mortalidade infantil.

Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de crianças
com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias
infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não ocorreu.

Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela


pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também
sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições.

Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a


diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da
pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade.

A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países
esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer
água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno.

À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º
dia de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam
cada vez mais individualizadas e caras.

Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é
preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do
planeta.

Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas
inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá,
países da África subsaariana continuam mal.

Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até
cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com
vida.

Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do
que aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço
tecnológico do mundo.”

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-
infeccoes.shtml. Acesso em 03 mar. 2015.

Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.

I. Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos,
superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas.

II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao


aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil.
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África
subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de
quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos.

IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças
infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas.

Resposta Selecionada:

c. Apenas a afirmativa IV está correta.

Pergunta 8

Correta Analise a charge e texto a seguir:

Fonte: acervo pessoal

Brasil é o pior em retorno de impostos à ação, aponta estudo.

“Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores
arrecadados com tributos em qualidade de vida para a sua população. A conclusão consta de
estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) que compara 30 países com
maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verifica se o que é
arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade.

Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do


ranking. O Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º).”

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1434959-brasil-e-o-pior-em-retorno-
de-imposto-a-populacao-aponta-estudo.shtml. Acesso em 15 dez. 2014.

Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas:

I. A crítica tanto da charge quanto do texto é direcionada ao fato de que os cargos públicos e
os privilégios no Brasil ainda são hereditários, resquício de nosso passado colonial.

II. A charge e o texto entram em contradição, uma vez que a charge mostra um cenário
otimista de continuidade e a notícia critica o sistema tributário brasileiro.

III. De acordo com os dados da notícia, no Uruguai, o volume de imposto arrecadado é maior
do que no Brasil.

Assinale a alternativa correta:

Resposta Selecionada:

d. Nenhuma afirmativa está correta.

Pergunta 9

Correta (Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir.

Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro


conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se
75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais
cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas
uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento
revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no
processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em
websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500
executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um
candidato por seu comportamento em uma rede social. Muitas pessoas já enfrentaram
problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional.
Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais.

Fonte: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 70-75, julho 2011 (com
adaptações).

De acordo com o texto:

Resposta Selecionada:

b. Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em


websites de redes sociais.

Pergunta 10

Correta Leia o texto a seguir.

Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno – Marcelo Brandão

O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das


características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um
único jeito para alunos distintos.

A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online


disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que
pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse
objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o
histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de
ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede,
proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno.
Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional.

No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o
programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27.
Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo
sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, sobre o quão
acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores.

A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo
uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a
plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na
matéria aumentaria em 10%.
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros
passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e
seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um
avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada
indivíduo [...].

Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. Acesso


em 12 nov. 2014 (com adaptações).

Com base na leitura, analise as afirmativas:

I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de


acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online

disponível.

II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à


tecnologia a capacidade de ensinar.

III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.

Está correto o que se afirma em:

Resposta Selecionada:

e. I, apenas.

Você também pode gostar