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UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS

ESTUDOS DISCIPLINARES IX 6672-05_SEI_LP_0121_R_20231 CONTEÚDO Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I

Usuário willa.sousa @aluno.unip.br


Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IX
Teste AVALIAÇÃO I
Iniciado 02/04/23 19:55
Enviado 02/04/23 21:07
Status Completada
Resultado da tentativa 8 em 10 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 12 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente

Pergunta 1 1 em 1 pontos

Leia o texto a seguir:


Autorretrato “mágico” de Da Vinci foi escondido de Hitler
“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao público. É o
autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de ter sido produzido por
Da Vinci, mas também por seus supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu
autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi
devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim para
Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph
Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada
de toda a vasta coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim.
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava escondido.
‘Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para transportá-lo em total
sigilo para Roma.’
Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um autorretrato de Da
Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do livro "O autorretrato: uma história
cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem
dúvidas: ‘O poder expressivo de seu rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas
Leonardo podia ter.’
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá-lo de lugar
com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para
visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos
visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato ‘mágico’ de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente
outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em um
lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do ‘porão’ onde está o autorretrato. Segundo essa crença
popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela.”
Fonte: http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci-foi
-escondido-de-hitler-517688.php. Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I- De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava aos nazistas.
II- Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é contagiado por sua
sabedoria.
III- A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam perto da
obra terem bons resultados nas provas.

Resposta Selecionada: Nenhuma afirmativa está correta.


e.

Pergunta 2 1 em 1 pontos
(Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir.
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de
microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postassem um
comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável
que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de
recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no
processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede
social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que
44% desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social. Muitas
pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no
profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais.
Fonte: POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, p. 70-75, julho 2011 (com adaptações).
De acordo com o texto:

Resposta b.
Selecionada: Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites
de redes sociais.

Pergunta 3 1 em 1 pontos

Leia o texto a seguir:


O fim do trabalho? – Thomaz Wood Jr.
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o
considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser
desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos,
celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a
sociedade.
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral. A crise econômica do
fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a relembrar o drama do desemprego. Quando
cortam quadros ou encerram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A
arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e
multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais.
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta
para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao
seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a
criação de uma massa paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo
intensivo em tecnologia.
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os
anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes
para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda
progressiva do poder de barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento
progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do porcentual de
homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira tendência relaciona-se ao avanço das
tecnologias de informação e comunicação. Os impactos de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se
manifestar, mas, quando ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios
são os primeiros na linha de fogo.
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um meio de as pessoas
garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à vida das pessoas. O que ocorrerá se as
tendências acima mencionadas se aprofundarem? A primeira função social parece cada vez menos dependente de
trabalhadores. A economia poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem
salários, quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras atividades
passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá com a segunda função social?
Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta condizente de empregos?
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão pode ser trágico. Nos
países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção social, aliadas a certa criatividade individual
e doses crescentes de empreendedorismo, poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até
recompensadora. Nos países em desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o
pessimismo necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e de tempo
integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os nostálgicos lamentarão seu
desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio como uma porta aberta ao cultivo das virtudes, como desejavam
os antigos gregos.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso em 03 ago. 2015 (com
adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I- Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, e tal visão justifica a
crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as sociedades industrializadas modernas,
contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar,
beneficiando o indivíduo e a sociedade”.
II- Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez que “estatísticas norte-
americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens que não estão trabalhando”.
III- Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à produtividade, uma vez
que o trabalho enobrece e dignifica o homem.
IV- De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são responsáveis pela transformação
das relações de trabalho.
Está correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada: e. IV.

Pergunta 4 1 em 1 pontos

Leia o texto a seguir.


Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno – Marcelo Brandão
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada
aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos.
A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para
individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América
Latina até o final de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data
- que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano
de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um
conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a
chave de todo o projeto educacional.
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que:
nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou,
esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica
Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores.
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa
realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados
acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%.
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm
auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento.
A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a
análise psíquica de cada indivíduo [...].
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. Acesso em 12 nov. 2014
(com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I- A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas
facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível.
II- Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de
ensinar.
III- De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.
Está correto o que se afirma em:

Resposta Selecionada: I, apenas.


e.

Pergunta 5 0 em 1 pontos

Leia o texto e a charge a seguir.


Para educar um filho – Rubem Alves
“Era uma sessão de terapia. ‘Não tenho tempo para educar a minha filha’, ela disse.
Um psicanalista ortodoxo tomaria essa deixa como um caminho para a exploração do inconsciente do cliente. Ali
estava um fio solto no tecido da ansiedade materna. Era só puxar o fio... Culpa. Ansiedade e culpa nos levariam
para o sinistro subterrâneo da alma.
Mas eu nunca fui ortodoxo. Sempre caminhei ao contrário na religião, na psicanálise, na universidade, na política,
o que tem me valido não poucas complicações. O fato é que eu tenho um lado bruto, igual àquele do Analista de
Bagé. Não puxei o fio solto dela. Ofereci-lhe meu próprio fio.
‘Eu nunca eduquei os meus filhos...’, eu disse.
Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter pensado: ‘Mas que psicanalista é esse que não educa seus filhos?’. ‘Nunca
educou seus filhos?’, perguntou.
Respondi: ‘Não, nunca. Eu só vivi com eles’. Essa memória antiga saiu da sua sombra quando uma jornalista, que
preparava um artigo dirigido aos pais, me perguntou: ‘Que conselho o senhor daria aos pais?’.
Respondi: ‘Nenhum. Não dou conselhos. Apenas diria: a infância é muito curta. Muito mais cedo do que se
imagina, os filhos crescerão e baterão as asas. Já não nos darão ouvidos. Já não serão nossos. No curto espaço da
infância há apenas uma coisa a ser feita: viver com eles, viver gostoso com eles. Sem currículo. A vida é o currículo.
Vivendo juntos, pais e filhos aprendem. A coisa mais importante a ser aprendida nada tem a ver com informações.
Conheço pessoas bem informadas que são idiotas perfeitos. O que se ensina é o espaço manso e curioso que é
criado pela relação lúdica entre pais e filhos’.
Ensina-se um mundo! Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, uma cena triste: um pai levava o filho pra
brincar. Com a mão esquerda empurrava o balanço. Com a mão direita segurava o jornal que estava lendo...
Em poucos anos, sua mão esquerda estará vazia. Em compensação, ele terá duas mãos para segurar o jornal.
Fonte: http://www.pingodegente.com.br/2010/01/um-pouco-de-rubem-alves/. Acesso em 15 dez. 2014.

Com base nas leituras, analise as afirmativas:


I- O humor da charge se concentra na contradição entre a afetividade exibida em redes sociais e o convívio real
entre pai e filho.
II- O autor sugere que os filhos não devem ser educados, pois o tempo é curto e, em poucos anos, eles crescem e
não escutam mais os pais.
III- O comportamento do pai da charge se assemelha ao do pai com o filho no parquinho, relatado por Rubem
Alves.
IV- De acordo com Rubem Alves, a falta de informações faz com que os pais não saibam educar seus filhos.
É correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada: a. I e II.

Pergunta 6 1 em 1 pontos

(Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir.


O trecho da música “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde o povo está”, é
antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de tocadores de violões e de rodas de
amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970.
Em tempos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê: antigamente, quando a
informação se concentrava em centros de exposição, veículos de comunicação, editoras, museus e gravadoras, era
preciso passar por uma série de curadores, para garantir a publicação de um artigo ou livro, a gravação de um
disco ou a produção de uma exposição.
O mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente porque não
tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia como filtro de qualidade.
Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório costumava ter um peso muito maior que
fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma calçada. Nas raras ocasiões em que esse valor se invertia, era
justamente porque, para uso do espaço “alternativo”, havia mecanismos de seleção tão ou mais rígidos que os do
espaço oficial.
RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está. Disponível em: http://novo.itaucultura.org.br. Acesso em: 29
jul. 2014 (com adaptações).
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I- O processo de evolução tecnológica da atualidade democratiza a produção e a divulgação de obras artísticas,
reduzindo a importância que os centros de exposição tinham nos anos 1970.
PORQUE
II- As novas tecnologias podem fazer com que artistas sejam independentes, montem seus próprios ambientes de
produção e disponibilizem seus trabalhos para grande número de pessoas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Resposta Selecionada: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.

Pergunta 7 1 em 1 pontos

Leia a charge e o texto a seguir.

Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis
“Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas
quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro ‘para garotos’, ela
decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO.
‘Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’.
Eu realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no fim. Mas quando vi que a
contracapa dizia que aquele era um livro para garotos eu fiquei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como
um ‘livro para garotos’. Vocês deveriam colocar ‘para meninos e meninas’ em vez de ‘para meninos’, pois algumas
garotas também querem ser entomologistas’.
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: ‘Você
tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. Afinal,
garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima
edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’’.
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada
– para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: ‘Se quiserem, meninos podem ter cabelos
grandes e garotas, cabelos curtos’.”
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-igualdade-de-
genero-para-editora-de-livros-infantis.html. Acesso em: 08 dez. 2014.
Com base nas leituras, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I- A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há
“coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore.
II- A crítica da menina na carta à editora se fundamenta no argumento de que a ciência é algo que interessa aos
dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais específicos.
III- Os dois textos se posicionam contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a
infância.
Está correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada: c. III.

Pergunta 8 0 em 1 pontos
Leia a charge e o texto a seguir.

Por uma outra globalização – Milton Santos


“Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo uma explicação?
De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos
frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há, também,
referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela própria
velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mundo físico fabricado pelo homem, cuja utilização, aliás,
permite que o mundo se torne esse mundo confuso e confusamente percebido. Explicações mecanicistas são,
todavia, insuficientes. É a maneira como, sobre essa base material, se produz a história humana que é a
verdadeira responsável pela criação da torre de babel em que vive a nossa era globalizada. Quando tudo permite
imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo de
fabulações, que se aproveita do alargamento de todos os contextos [...] para consagrar um discurso único. Seus
fundamentos são a informação e o seu império, que encontram alicerce na produção de imagens e do imaginário,
e se põem ao serviço do império do dinheiro, fundado este na economização e na monetarização da vida social e
da vida pessoal. De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e
não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo
menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o
segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro seria o mundo como ele
pode ser: uma outra globalização.”
Fonte: SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro/São
Paulo: Record, 2000.
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I- A charge e o texto indicam a impossibilidade de um mundo fora do alcance do capital internacional, já que a
base material por meio da qual se produz a história humana impede críticas ao discurso hegemônico da
globalização.
II- A charge revela a globalização como fábula, uma vez que o fluxo de mercadorias e de capital não altera a vida
das comunidades rurais e a realidade é ignorada pelos seus habitantes.
III- A charge enaltece o progresso que a globalização promove, o que descaracteriza seu caráter perverso, descrito
no texto de Milton Santos.
IV- O foco do texto é apregoar os benefícios da globalização, que permite produção em alta velocidade e circulação
contínua das informações, com extraordinário progresso das ciências e das técnicas.
Com base na leitura, assinale a alternativa certa.

Resposta Selecionada: a. I e II estão corretas.

Pergunta 9 1 em 1 pontos
Leia a charge a seguir:

Com base na leitura, analise as afirmativas:


I- A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao
progresso.
II- A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos.
III- A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano.
Assinale a alternativa certa.

Resposta Selecionada: a. Nenhuma afirmativa está correta.

Pergunta 10 1 em 1 pontos

Leia a charge a seguir:

Com base na leitura, analise as afirmativas:


I- O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do conhecimento dos
jovens.
II- Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com que as pessoas percam
o contato com o mundo real.
III- O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade virtual, o que indica o
papel educativo da internet atualmente.
Está correto o que se afirma somente em:

Resposta Selecionada: b. II.

Domingo, 2 de Abril de 2023 21h08min56s BRT ← OK

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