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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
1 - Biosfera ....................................................................................................................... 3
2.5 - Caatinga.................................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 19
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1 - Biosfera
Ainda não temos conhecimento da existência de outro lugar no Universo, além da
Terra, onde aconteça o fenômeno a que chamamos de vida.
A vida na Terra é possível porque a luz do Sol chega até aqui. Graças a sua posição
em relação ao Sol, o nosso planeta recebe uma quantidade de energia solar que permite a
existência da água em estado líquido, e não apenas em estado sólido (gelo) ou gasoso
(vapor). A água é essencial aos organismos vivos. A presença de água possibilita a vida
das plantas e de outros seres capazes de produzir alimento a partir da energia solar e
permite também, indiretamente, a sobrevivência de todos os outros seres vivos que se
alimentam de plantas ou animais. Pela fotossíntese que há a absorção de água e gás
carbônico e liberação de oxigênio, a energia do Sol é transformada em um tipo de energia
presente nos açucares, que pode então ser aproveitada por seres que realizam esse
processo e por outros seres a eles relacionados na busca por alimento.
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A biosfera inclui todos os ecossistemas que estão presentes desde as altas
montanhas (até 10.000 m de altura) até o fundo do mar (até cerca de 10.000 m de
profundidade).
Nesse diferentes locais, as condições ambientais também variam. Assim, a seleção
natural atua de modo diversificado sobre os seres vivos em cada região. Sob grandes
profundidades no mar, por exemplo, só sobrevivem seres adaptados à grande pressão que
a água exerce sobre eles e a baixa (ou ausente) luminosidade. Já nas grandes altitudes
montanhosas, sobrevivem seres adaptados a baixas temperaturas e ao ar rarefeito. Na
biosfera, portanto, o ar, a água, o solo, a luz são fatores diretamente relacionados à vida.
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MAPA DOS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS - IBGE
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Foto: Araracanga
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Foto: Campos sulinos e ratão do banhado.
2.5 - Caatinga
2.6 - Restinga
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exemplos de plantas características da restinga podemos citar: sumaré, aperta-goéla,
açucena, bromélias, cactos, coroa-de-frade, aroeirinha, jurema e taboa.
2.7 - Manguezal
A costa brasileira apresenta, desde o Amapá até Santa Catarina, uma estreita
floresta chamada manguezal, ou mangue. Esse ecossistema desenvolve-se,
principalmente, no estuário e na foz dos rios, onde há água salobra e local parcialmente
abrigado da ação das ondas, mas aberto para receber a água do mar. Os solos são lodosos
e ricos em nutrientes. Os manguezais são abrigos e berçários naturais de muitas espécies
de caranguejos, peixes e aves. Apresentam um pequeno número de espécies de árvores,
que possuem raízes-escoras. Essas raízes são assim chamadas por serem capazes de fixar
as plantas em solo lodoso.
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2.8 - Cerrado
Esse ecossistema estende-se por todo litoral, do Rio Grande do Norte até o sul do
país. Apresenta árvores altas e vegetação densa, pouco espaço vazio. É uma das áreas de
maior diversidade de seres vivos do planeta. Encontra-se plantas como o pau-brasil, o
ipê-roxo, o angico, o manacá-da-serra e o cambuci e várias espécies de animais, como a
onça pintada, a anta, o queixada, o gavião e o mico-leão-dourado.
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Foto: Onça Pintada e Ipê Roxo
3 - O Homem e a Biosfera
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Planisfério evidenciando as regiões terrestres e marinhas de maior produtividade.
O homem, como ser vivo faz parte da biosfera, interage com os outros seres vivos
mantendo relações ecológicas com eles, algumas vezes de forma harmônica, mas, na
maioria das vezes de forma desarmônica, causando constantemente com isso prejuízos
para a vida da biosfera em geral. A devastação de até biomas inteiros, a pesca abusiva, a
substituição dos ecossistemas naturais por áreas destinadas a monoculturas e pecuária;
o agronegócio em geral.
Os seres vivos não domesticados dependem uns dos outros nos ecossistemas e
mantêm relações específicas entre uns e outros e todos eles também interagindo com
o meio ambiente onde vivem, se o meio ambiente desaparece para ceder lugar aos
agronegócios humanos todos aqueles seres vivos endêmicos daquela região, são extintos.
O homem moderno e civilizado é adaptado apenas para viver em sociedade e
dentro das cidades, ele consegue viajar e acampar temporariamente em quase todos os
lugares do planeta mas, não consegue mais se adaptar à vida dos indígenas, ficou
impossível para o homem moderno voltar a viver nu na natureza.
Cada ser vivo tem um ambiente a que melhor se adapta, e, se o ecossistema em
que ele vive for modificado pelo homem, a sobrevivência desse ser vivo é ameaçada. Do
mesmo modo, outros seres vivos também são dependentes de ecossistemas que foram
montados e organizados em teias alimentares, estabelecidas ao longo de milhões de
gerações, e que fizeram e fazem a história da evolução genética de diversas espécies que
viveram ou que ainda vivem há milhões de anos, sendo, por isso, ecossistemas bastante
complexos e que, pouco a humanidade sabe como funcionam realmente.
O homem tem uma responsabilidade ainda maior que os demais seres vivos na
manutenção da saúde da biosfera, pois ele, de uma forma significativamente maior, pode
compreender o quão complexas e intrincadas são essas teias alimentares que demoraram
milhões de anos em evolução para serem o que são hoje, como pode se visto através da
luta pela sobrevivência dos seres vivos nas florestas e nos oceanos, cheios de vida, que
por vezes, apresenta-se bastante frágil perante as consequências da interferência humana
na busca desenfreada pela conquista de mais territórios sobre os ecossistemas naturais,
causando com isso, a destruição destes.
Neste sentido, a UNESCO lançou, em 1971, o programa internacional "O Homem
e a Biosfera" para incentivar a cooperação entre os países no sentido de conhecer e
encontrar formas de evitar a degradação da biosfera.[9]
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3.1 - A Degradação da Biosfera
A degradação ambiental pode ser das formações vegetais, como a destruição das
florestas. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, 61% das terras que hoje pertencem
ao nosso país eram cobertos por matas. No Brasil, a preservação ambiental ocupa um
espaço cada vez maior nos meios de comunicação que veiculam quase diariamente
materiais de esclarecimento, alerta e denúncia sobre o assunto. Vários movimentos
organizados, como o "S.O.S Mata Atlântica" trabalham em prol da defesa das florestas
brasileiras. Quando há o rompimento do equilíbrio natural (o desmatamento das florestas)
rompem-se a relação vegetação/solo que possibilita o desenvolvimento da vida vegetal e
animal.
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problemas que atinge os ecossistemas próximos ao litoral, como mangues e os pântanos,
é a grande concentração populacional ao longo da costa em vários países.
No caso dos recifes de coral, sua destruição é provocada pela exploração
de mergulhadores, que retiram material para colecionar e vender, mas, principalmente,
pela poluição das águas dos próprios oceanos. Outro fenómeno recente é
o branqueamento dos corais, que é atribuído ao aquecimento global.
Mais de 80% da poluição oceânica vem do continente, trazida
pelos rios, chuvas e ventos. Entre os principais poluentes, estão: agrotóxicos utilizados
em plantações; plásticos, latas, metais, madeiras, resíduos industriais como metais
pesados (chumbo, mercúrio, cobre, estanho); esgotos lançados sem tratamento,
principalmente em países mais pobres e povoados do Terceiro Mundo.
Mas também há contaminação devida às atividades humanas no
mar: óleo e petróleo derramado devido a acidentes com navios-tanques, rompimentos de
dutos e emissários submarinos, lixo radioativo depositado por alguns países no fundo do
mar e materiais de pesca.
Muitos desses poluentes trazem consequências devastadoras para a cadeia
alimentar marinha. Peixes e outros animais contaminam-se com pesticidas, resíduos
industriais, o que é repassado a diante para outros animais da cadeia, de maneira que o
próprio homem acaba ingerindo peixes e mariscos contaminados.
O esgoto e o escoamento da área cultivada levam às águas oceânicas grande
quantidades de nitrogênio e fósforo presente em detergentes e fertilizantes. Esses
elementos aumentam a quantidade de algas principalmente nas regiões costeiras. Seu
grande crescimento diminui o nível de oxigênio da água, sufocando as demais espécies.
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4 - Biodiversidade
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biodiversidade. Uma das grandes preocupações do governo é com as espécies brasileiras
ameaçadas de extinção, sobre exploradas - exploração excessiva, não-sustentável, em
com consequências negativas que, cedo ou tarde, serão prejudiciais do ponto de vista
físico/quantitativo, qualitativo, econômico, social ou ambiental - ou ameaçadas de sobre
exploração, requerendo políticas específicas de recuperação tanto de fauna terrestre e
aquática como de flora. Ocorre que o processo de extinção está relacionado ao
desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou
ecossistema.
Para estimular ações, pesquisas e desenvolvimento de projetos de conservação da
biodiversidade, o Ministério do Meio Ambiente lançou o Prêmio Nacional da
Biodiversidade. A proposta pretende conhecer o mérito de iniciativas, atividades e
projetos de organizações não governamentais, empresas, sociedade civil, academia,
órgãos públicos, imprensa e cidadãos, que se destacam na busca por melhoria ou
manutenção do estado de conservação das espécies da biodiversidade brasileira,
contribuindo para a implantação das Metas para a Biodiversidade.
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Mas não é só: o país abriga também uma rica sociobiodiversidade, representada
por mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades – como quilombolas,
caiçaras e seringueiros, para citar alguns – que reúnem um inestimável acervo de
conhecimentos tradicionais sobre a conservação da biodiversidade.
Porém, apesar de toda esta riqueza em forma de conhecimentos e de espécies
nativas, a maior parte das atividades econômicas nacionais se baseia em espécies exóticas:
na agricultura, com cana-de-açúcar da Nova Guiné, café da Etiópia, arroz das Filipinas,
soja e laranja da China, cacau do México e trigo asiático; na silvicultura, com eucaliptos
da Austrália e pinheiros da América Central; na pecuária, com bovinos da Índia, equinos
da Ásia e capins africanos; na piscicultura, com carpas da China e tilápias da África
Oriental; e na apicultura, com variedades de abelha provenientes da Europa e da África.
Este paradoxo traz à tona uma ideia premente: é fundamental que o Brasil
intensifique as pesquisas em busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade
brasileira – ao mesmo tempo mantendo garantido o acesso aos recursos genéticos
exóticos, também essenciais ao melhoramento da agricultura, da pecuária, da silvicultura
e da piscicultura nacionais.
Como se sabe, a biodiversidade ocupa lugar importantíssimo na economia
nacional: o setor de agroindústria, sozinho, responde por cerca de 40% do PIB brasileiro
(calculado em US$ 866 bilhões em 1997); o setor florestal, por sua vez, responde por 4%;
e o setor pesqueiro, por 1%. Na agricultura, o Brasil possui exemplos de repercussão
internacional sobre o desenvolvimento de biotecnologias que geram riquezas por meio do
adequado emprego de componentes da biodiversidade.
Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, com
destaque para o café, a soja e a laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro
empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, incluindo o etanol da
cana-de-açúcar, e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem
por 30% da matriz energética nacional – e em determinadas regiões, como o Nordeste,
atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Além disso,
grande parte da população brasileira faz uso de plantas medicinais para tratar seus
problemas de saúde. Por tudo isso, o valor da biodiversidade é incalculável.
Sua redução compromete a sustentabilidade do meio ambiente, a disponibilidade
de recursos naturais e, assim, a própria vida na Terra. Sua conservação e uso sustentável,
ao contrário, resultam em incalculáveis benefícios à Humanidade. Neste contexto, como
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abrigo da mais exuberante biodiversidade do planeta, o Brasil reúne privilégios e enorme
responsabilidade.
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Diante deste quadro, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que 2010
é o Ano Internacional da Biodiversidade – convidando o mundo a celebrar a vida na Terra,
a refletir sobre o valor da biodiversidade e a agir para protegê-la.
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REFERÊNCIAS
1. Floresta Amazônica:
2. Mata Atlântica:
5. Pampa:
6. Pantanal:
9. Manguezal:
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