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Recuperação
Florestal
(Proposta de restauração ambiental)
Projeto de Recuperação Florestal
(Proposta de compensação ambiental)
Município: AMERICANA
Maio de 2022
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INTRODUÇÃO
2
Sumário
3. LEGISLAÇÃO ............................................................................................133
.................................................................................................................... 19
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7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ............................................................366
restauração). ..................................................................................................377
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
C.P.F 192.133.388-05
Cadastro 30.0750.0010.0000
CCM n°114876
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Endereço Rua Achiles Zanaga Camargo Neves, n°2300,
ART n° 28027230220782828
Longitude: 47°15'59.77”W
2. CRITÉRIOS TÉCNICOS
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iniciais, e espécies não pioneiras as pertencentes aos grupos de
espécies secundárias tardias e climácicas.
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mesma linha para facilitar a manutenção. A figura a seguir ilustra a
disposição das linhas de plantio.
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Reflorestamento
O plantio de reflorestamento será executado no espaçamento de 3 x 2 m
(densidade de 1.600 indivíduos/ha), em área ciliar de uma Área de
Preservação Permanente – APP da Nascente/Córrego Tancredi, na Bacia
Hidrográfica da Represa Salto Grande no Bairro Fazenda Santa Lucia. As
tabelas a seguir indicam as espécies propostas para o plantio de
reflorestamento.
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Tabela 3: Lista de espécies pioneiras de Floresta Estacional Semidecidual e
Mata Ciliar da Região Ecológica Central do Estado de São Paulo, para plantio
na área ciliar de uma propriedade.
Legenda:
SD = Síndrome de Dispersão;
ANE = Anemocória;
AUT = Autocória;
ZOO = Zoocória
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Tabela 4: Lista de espécies não pioneiras de Floresta Estacional Semidecidual
e Mata Ciliar da Região Ecológica Central do Estado de São Paulo, para plantio
na área ciliar de uma propriedade.
Legenda:
SD = Síndrome de Dispersão;
ANE = Anemocória;
AUT = Autocória;
ZOO = Zoocória
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3.0 LEGISLAÇÃO
LEI FEDERAL Nº 12.651, de 25 de maio de 2012, de 27 de dezembro de 2010,
que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis n.º 6.938, de
31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de
dezembro de 2006; revoga as Leis n.º 4.771, de 15 de setembro de 1965, e
7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.
CAPÍTULO II
Seção I
Seção II
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LEI MUNICIPAL Nº 5.133, de 27 de dezembro de 2021, que institui o
licenciamento ambiental para empreendimentos e atividades de impacto
ambiental local, e dá outras providências.
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legislação em vigor, incluindo as compensações previstas em legislação
municipal, prevalecendo a norma mais restritiva.
Capítulo I
Disposições gerais
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IV - Plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo
exóticas com nativas de ocorrência regional.
- 25 (vinte e cinco) espécies arbóreas nativas para cada espécie arbórea nativa
autorizada.
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RESOLUÇÃO MUNICIPAL SMA Nº 02, de 01 de fevereiro de 2019, que altera
disposição da Resolução SMA 01/2019.
4. PROPOSTA DE COMPENSAÇÃO
Para a restauração e proposta de recomposição florestal e replantio de
2200 mudas de espécies nativas, temos a propor o que segue abaixo:
4.1. Área
O local da intervenção (Residencial Unifamiliar). A compensação
ambiental parcial com a recomposição de espécies pioneiras e não pioneiras,
ocasionadas pelas intervenções ocorrerão no próprio local, situado à Rua
Achiles Zanaga Camargo Neves, n°2300, bairro Fazenda Santa Lucia, objeto
das Matrículas nº 30.740.60 , nº 30.740.50,n°30.740.40, n°30.740.30,
n°30.740.70, n°30.740.80, n°30.740.9,0 n°30.740.100 0, ambas provenientes
do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Americana, através do
plantio de 2200 mudas de espécies nativas, na faixa de área; e indicadas na
planta do projeto de restauração florestal.
A faixa de APP da Área onde foi sugerida para o plantio de 2200 mudas
de espécies nativas regionais; é composta por diversos indivíduos arbóreos
tipo Leucena (Leucaena lecocephala) e algumas arvores isoladas e maciço
arbóreos transitando do estagio inicial a médio, conforme fotografias abaixo:
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Foto 1: Exemplo da disposição das espécies arbóreas na área da APP (Foto:
Lucas Morais Guastali)
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Foto 2: Exemplares de Gramíneas e Leucenas (Leucaena lecocephala), na área
da APP (Foto: Lucas Morais Guastali)
5. IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO
Neste item serão apresentadas as principais atividades necessárias para
a implantação e posterior manutenção do plantio de reflorestamento. Ressalta-
se que, para garantir a máxima eficiência e qualidade dos tratamentos
propostos, as atividades aqui recomendadas serão acompanhadas sempre por
um responsável técnico com pleno conhecimento do Projeto de Restauração
Florestal proposto, à ser indicado ou contratado pelo empreendedor.
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essencial para o sucesso da restauração florestal, uma vez que permite propor
medidas para minimizar os impactos já existentes, objetivando restabelecer a
dinâmica florestal. Sendo assim, antes da descrição das atividades de
implantação e manutenção, segue um detalhamento dos principais fatores de
perturbação identificados na área, bem como as principais práticas e medidas
adotadas para o controle e/ou mitigação dos mesmos. Importante salientar que
estas medidas serão efetuadas de forma constante na área a ser restaurada,
até que os processos dinâmicos de regeneração natural se estabeleçam e
tornem-se autossustentáveis.
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5.1.2. Acesso à área e limpeza do local
Um dos principais problemas observados nos procedimentos de
restauração florestal é o acesso que animais domésticos e pessoas têm às
áreas a serem restauradas. No caso de áreas com processo de regeneração
natural já estabelecido, a ocorrência destes acessos acarreta a inibição do
desenvolvimento desta regeneração natural, decorrente do pisoteio de
plântulas. O que se observa no local proposto para o reflorestamento; é o fato
do local não apresentar descarte de resíduos, em vistoria ao local na data de
15, de maio de 2022; observou-se que na calha e nas margens do córrego
denominado Córrego Tancredi, não existe resíduos decorrentes do descarte
irregular, e sim uma área bem cuidada e prospera para o reflorestamento.
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Foto 4: não foi identificado descarte irregular de resíduos, na área da APP
(Foto: Lucas Morais Guastali)
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A Tabela 8 apresentando as principais práticas e medidas de controle/
mitigação destes problemas.
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laranjeira Citrus ssp, jaqueira Artocarpus heterophyllus, limoeiro Citrus ssp,
ameixeira Prunus e amoreira Morus ssp;
Abaixo segue fotos do dia 26/0602022 tiradas pelo autor do projeto que
demonstra as espécies invasoras da área objetivo deste projeto.
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Foto 7: cana-de-açúcar – saccharum officinarum (Foto: Lucas Morais Guastali)
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5.1.4. Processos erosivos e assoreamento de corpos d’água
O plantio de mudas em áreas apresentando processos erosivos é
ineficaz, pois as mudas, no início da formação da restauração, não são
suficientes para conter tais processos. Portanto, corre-se o risco de perda de
mudas e o problema de erosão não é solucionado. Nestes casos, deve ser feita
a readequação do solo, com procedimentos técnicos que permitam a
contenção do processo erosivo, como contenção de taludes, por exemplo. Nos
trechos onde se constatar a presença de solo exposto, será efetuado plantio de
grama em placa para ajudar na contenção do solo. As práticas de controle e
manutenção dos principais fatores de perturbação serão realizadas sempre
acompanhadas por um técnico especializado para a devida orientação.
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Figura 2: Ilustração indicando o porte adequado das mudas a serem utilizadas
no plantio. Será atentado também o recipiente, que deverá ser, de preferência,
de saquinhos plásticos, o que garante o bom desenvolvimento radicular das
mudas.
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determinadas em função dos teores destes nutrientes no solo. De forma geral,
será aplicado calcário, de preferência, dolomítico, antes do plantio, diretamente
no fundo e ao redor do berço, sendo utilizadas de 200 a 300g por berço;
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muda, em um raio de aproximadamente 50cm. Nesta operação, será retirada
somente a camada de gramíneas e demais plantas invasoras, evitando-se a
retirada de solo.
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5.1.6. Orientações para manutenção do plantio
A manutenção será efetuada pelo período mínimo de 24 meses após o
plantio, a fim de garantir que a dinâmica sucessional torne-se autossustentável.
Porém, este período pode variar em decorrência da indicação do órgão
ambiental responsável no que diz respeito à implantação definitiva do processo
de recuperação florestal.
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as mudas com 4 a 5 litros de água/cova, 3x por semana, considerando ainda a
necessidade da continuidade de todas as atividades de manutenção para estas
plantas. Ao final do processo de restauração florestal, é normalmente aceita a
mortalidade de até 5% do total de mudas plantadas. Acima desse valor, deve
ser realizado novo replantio e retomada dos processos de manutenção;
5.1.7. Cronograma
O cronograma de implantação das atividades de restauração florestal foi
elaborado com a intenção de iniciar o trabalho de recomposição florestal no
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período de chuvas (Outubro e Março), essencial para o pleno desenvolvimento
das mudas e o baixo custo de manutenção.
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Cronograma de Implantação e Manutenção (1° semestre).
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Cronograma de manutenção (3° semestre).
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6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
_________________________
Lucas Morais Guastali
Engenheiro Ambiental
CREA-SP 5070874161
CREA NACIONAL 2620146470
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7.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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8.0 ANEXOS (Protocolo, ART, Boleto, Comprovante de pagamento, Planta
de restauração).
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