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Equipe
Diretores
Administração e logística
Gerentes de Projeto
Coordenação Técnica
Vegetação e Flora
Diagramação
Sumário
Apresentação.............................................................................................................. 3
1. Introdução ............................................................................................................ 3
2. Método .................................................................................................................... 4
3. Resultados .............................................................................................................. 8
5. Referências ....................................................................................................... 30
Apresentação
A Fazenda Castanheiras, localizada no município de São Paulo-SP, possui 138
hectares e apresenta como atividades a produção de lenha, árvores de natal e o plantio da
palmeira-juçara (Euterpe edulis), o qual se encontra sob a análise do órgão ambiental para
autorização do manejo de baixo impacto.
1. Introdução
2. Método
2.1. Área do Estudo
A Fazenda Castanheiras abrange uma área de 138 ha, sendo 43,6 ha (29,46 %)
referentes às faixas ciliares de preservação, 29,98 ha destinados a Reserva Legal (21,06
%), 63,85 ha (46,2 %) classificados como talhões florestais e o restante referentes a outros
usos como vias de acesso e edificações.
Figura 2.2.1. Mapa da Fazenda Castanheiras com os pontos visitados durante o diagnósttico de vegetação das Áreas de Preservação Permanente,
Reserva legal e talhões florestais , São Paulo,SP.
Figura 2.3.1. Mapa de uso do solo com as fisionomias identificadas no diagnóstico de vegetação das Áreas de Preservação Permanente, Reserva legal e
talhões florestais , Fazenda Castanheiras, São Paulo,SP.
3. Resultados
3.1. Áreas de Preservação Permanentes
Figura 3.1.1. Mapa de uso do solo nas Áreas de Preservação Permanentes da Fazenda Castanheiras com os respectivos pontos de amostragem que serão
ilustrados.
A seguir (Figura 3.1.2) são ilustrados os pontos marcados no mapa com o número de
referência em cada foto.
1 2
3 4
5 6
Figura 3.1.2. (1) Vista do trecho próximo a nascente com expressão significativa de espécies nativas;
(2) Detalhe da faixa ciliar próximo à lagoa de decantação com elevada densidade de Euterpe edulis e
indivíduos de eucalipto remanescentes no dossel; (3,4,5) Detalhe da estrutura da vegetação ciliar em
estágio médio com regeneração de juçara e samanbaiaçu; (6) Vista da vegetação ciliar próximo ao
limite da fazenda.
7 8
9 10
Figura 3.1.3. (7) Vista da vegetação ciliar ao redor da nascente caracterizada pela presença de
árvores antigas de cunninghamia e dominância da palmeira-juçara no sub-bosque; (8) Detalhe das
margens da lagoa de decantação, com vegetação em estágio médio e eucaliptos remanescentes e do
lado oposto gramado com árvores ornamentais esparsas; (9, 10) Detalhe da vegetação em estágio
médio de regeneração no entorno da nascente.
11 12
13 14
Figura 3.1.4. (11) Detalhe da vegetação em estágio avançado de regeneração em trecho ciliar a
nascente; (12) Detalhe do olho d’água protegido por vegetação nativa. (13) Vista da nascente
devidamente protegida; (14) Detalhe de indivíduo remanescente de eucalipto com vegetação nativa
em estágio avançado de regeneração no entorno.
15 16
17 18
Figura 3.1.5. (15) Vista da vegetação em estágio médio de regeneração próximo a nascente; (16,17)
Vista da faixa ciliar que protege o curso d’água; (18) Vista da vegetação bem conservada próximo a
nascente.
19 20
21 22
Figura 3.1.6. (19, 20) Detalhe do trecho próximo ao curso d’água em estágio avançado de
regeneração; (21) Vista do porte da vegetação em estágio avançado no entorno de uma das lagoas
de decantação; (22) Vista da vegetação em estágio médio de regeneração com presença de
eucaliptos remanescentes.
23 24
25 26
Figura 3.1.7. (23) Detalhe da vegetação em estágio médio de regeneração próximo à represa Billings;
(24) Vista do trecho próximo à represa, com alta densidade de espécies nativas regenerando e
presença de eucaliptos esparsos; (25) Vista de trecho no entorno da nascente em estágio médio de
regeneração; (26) Detalhe de trecho declivoso próximo a nascente, com sub-bosque em estágio
médio de regeneração e alta densidade de eucaliptos remanescentes.
A Reserva Legal é definida por lei como área localizada no interior de uma
propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo
sustentável dos recursos naturais, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos
ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção
de fauna silvestre e da flora nativa.
Figura 3.2.1. Mapa de uso do solo das Áreas de Reserva Legal da Fazenda Castanheiras com os respectivos pontos de amostragem que serão ilustrados.
27 28
Figura 3.2.2. (27) Vista da faixa de RL onde foi realizada a reversão florestal no ano de 2010; (28)
Vista do trecho de floresta ombrófila densa em estágio avançado de regeneração.
29 30
31 32
Figura 3.2.3. (29) Vista do trecho de Reserva Legal caracterizado pela presença de cunninghamias
de grande porte e alta densidade da palmeira-juçara; (30) Trecho dominado pela palmeira juçara; (31,
32) Detalhe do trecho de RL em estágio médio de regeneração com dominância da palmeira-juçara e
presença de indivíduos remanescentes de eucalipto.
33 34
Figura 3.2.4. (33) Vista da área da Reserva Legal em estágio médio de regeneração e presença de
indivíduos remanescentes de pinus e eucalipto; (34) Detalhe do trecho em estágio médio de
regeneração com presença de indivíduos antigos de eucalipto citriodora.
35 36
37 38
Figura 3.2.5. (35) Detalhe do arboreto composto por espécies nativas e exóticas; (36) Vista do antigo
talhão de cunninghamia com sub-bosque dominado pelo plantio da palmeira juçara; (37, 38) Detalhe
do canteiro de produção de mudas da palmeira-juçara.
Os talhões florestais são as áreas localizadas fora dos limites de APPs e RL,
normalmente destinados à produção de madeira para energia, celulose, estruturas e
movelaria. Na Fazenda Castanheiras, os talhões são atualmente manejados somente para
produção de lenha em pequena escala, conciliando a retirada de árvores esparsas (no caso
os eucaliptos) com o plantio de espécies nativas para enriquecimento de biodiversidade. O
intuito do proprietário é enriquecer os bosques com espécies nativas, tendo em vista que a
propriedade não possui caráter produtivista, mas sim conservacionista.
Assim como para as áreas de APP e RL, nos talhões, onde o dossel é formado por
eucaliptos, ocorre uma maior expressão da regeneração natural, associada aos plantios de
enriquecimento da atividade de reversão. Já, os antigos plantios de cunninghamia
apresentam no sub-bosque a dominância somente da palmeira-juçara, que além da sua
beleza ornamental, produz frutos que são atrativos para diversas espécies da fauna nativa
da Mata Atlântica, contribuindo com um ganho significativo na biodiversidade local.
Figura 3.3.1. Mapa de uso do solo dos talhões florestais da Fazenda Castanheiras com os respectivos pontos de amostragem que serão ilustrados.
39.a 39.b
39.c 39.d
39.e 39.f
40 41
Figura 3.3.2. (39.a) Vista do canteiro de germinação em antigo talhão de cunninghamia; (39.b)
Detalhe das mudas germinadas; (39.c) Processo de repicagem das plântulas para saquinhos; (39.d)
Saquinhos encanteirados; (39.e) Vista do canteiro de mudas em saquinho; (39.f) Vista das mudas
prontas para plantio; (40) Mudas de juçara plantadas em 2012 nas entre linhas de plantio de
restauração; (41) Mudas de juçara plantadas em 2010 em área que passou pelo processo de
reversão.
Outras situações também são encontradas próximo aos talhões de cunninghamia,
como arboretos compostos por espécies nativas e exótivas sob solo coberto por gramado e
pequenas áreas com plantio de Tuia Europa (Chamaecyparis sp.), antigamente cultivadas
para produção de árvores natalinas.
42 43
Figura 3.3.3. (42) Vista do arboreto de espécies exóticas e nativas; (43) Detalhe para cultivo de Tuia
Europa com introdução de mudas de juçara.
44 45
Figura 3.3.4. (44) Vista de uma das clareiras da Faz. Castanheiras; (45) Detalhe para a alta
densidade da palmeira-juçara ao longo das vias da fazenda.
46 47
Figura 3.3.5. (46) Detalhe de trecho que passou pela reversão, com alta densidade da palmeira-
juçara; (47) Vista do plantio de restauração florestal com tratos culturais bem conduzidos.
48 49
50.a 50.b
51 52
Figura 3.3.6. (48) Detalhe da área onde está sendo realizado o corte direcional de eucaliptos; (49)
Vista da área onde já estão abertos os berços para plantio de mudas; (50.a) Vista da área com
mudas recém implantadas; (50.b) Detalhe do cuidado e qualidade dos reflorestamentos, com estacas
identificando a espécie plantada; (51) Vista da área com introdução da palmeira-juçara nas entre-
linhas, com destaque para o toco de eucalipto eliminado; (52) Vista de área convertida no ano 2005.
5. Referências
ATTANASIO, C. M.; GANDOLFI, S.; ZAKIA, M. J. B.; VENIZIANI JÚNIOR, J. C. T.; LIMA, W. P.
(2012b). A importância das áreas ripárias para a sustentabilidade hidrológica
do uso da terra em microbacias hidrográficas. Braganti, v. 71, n. 4, p. 493-501.
BULLOCK, J. M.; ARONSON, J.; NEWTON, A. C.; PYWELL, R. F.; REY-BENAYA, J. M. (2011).
Restoration of ecosystem services and biodiversity: conflicts and
opportunities. Trends in Ecology and Evolution, v. 26, n. 10, p. 541 – 549.