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FUNDAÇÕES:
• Conceito: São estruturas realizadas em obras com a
finalidade de transmitir as cargas de uma edificação
para uma camada resistente do solo.
As Fundações de Construção Civil são essenciais no
processo de construção de uma edificação, que
começa pela sondagem do terreno que ela será
erguida.
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Ilustrações: Fundações de obras
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As Sondagens promovem condições essenciais de
interesse e verificação do solo, para o Projetista, local em
que a obra será implantada, e assim definimos os
principais:
• Tipos de solos por camadas, no subsolo, até a cota de
interesse e capacidade de carga admissível.
• Determinação da espessura das camadas que compõem
a estratificação do subsolo, tipos de solos (Argilosos,
arenosos, siltosos, etc.)
• Informação sobre a cota e existência do lençol freático.
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Sondagem SPT: “Standart Penetration Test “
A sondagem SPT foi regulamentada no Brasil pela ABNT
com a NBR 6484 - "Solo - Sondagens de Simples
Reconhecimento com SPT – Método de ensaio“
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Ilustrações: Equipamentos de Sondagem SPT
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Os procedimentos do ensaio SPT são:
1. De acordo com as características do terreno e tipo de
obra, o Eng° determina a quantidade e a posição dos
pontos a serem sondados.
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7. As amostras coletadas a cada metro são
acondicionadas, etiquetadas e enviadas ao
laboratório para análise táctil-visual do material por
geólogo especializado.
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10. O relatório final constará a planta do local da obra
com a posição das sondagens e o perfil individual de
cada sondagem e/ou seções do subsolo; indicando a
resistência do solo a cada metro perfurado, o tipo e
a espessura do material e a cota do lençol freático
encontrados durante a perfuração.
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Ilustrações: Tipo de Relatório de Sondagem SPT
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Ilustrações: Tipo de Relatório de Sondagem SPT
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Ilustrações: Tipo de Relatório de Sondagem SPT
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Ilustrações: Sondagens x Fundações de obras
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Ilustrações: Fundações de obras x Eficiência
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Ilustrações: Índices de Resistência do SPT X Tipo de Solo
<= 4 Fofo
5 - 10 Pouco compacto
31 - 50 Compacto
3-4 Mole
5-8 Média
Areias e siltes argilosos
9 - 15 Rija
16 - 30 Muito rija
> 30 dura
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Qual a Importância das Sondagens nas Fundações?
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3. Quais os problemas que podem ocorrer se não for feita a
sondagem do terreno?
• RESP. = Sem fazer a sondagem não se conhece o terreno do
ponto de vista da geológico, morfológico e de sustentação,
consequentemente a opção e adotação pelo tipo de
fundação e seu dimensionamento na obra de Construção
Civil não estarão corretos, gerando custos adicionais tanto
pelo superdimensionamento das fundações, como pelo
surgimento de problemas de difícil recuperação dos
insucessos ocasionados no subdimensionamento =
RECALQUES.
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Ilustrações: Sondagem SPT
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Tipos de Fundações:
1. Rasas:
São aquelas executadas em valas rasas, com profundidade máxima
de 3,0 m, devido ao solo bom, isto é, com capacidade de suporte
necessário ao carregamento da construção específica.
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Radiers:
• Os Radiers, são elementos de fundação contínuos em
só corpo de forma monolítica, podendo ser executado
em concreto armado, concreto protendido ou concreto
reforçado com fibras de aço. Trata-se de uma laje
única que recebe as cargas de todos os pilares de uma
construção ou sua carga em sua totalidade. Deve
resistir às cargas diferenciadas de cada pilar, além de
suportar eventuais pressões do lençol freático. O
consumo de concreto pode ser minimizado com uso da
protensão.
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Ilustrações: Radiers
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Ilustrações: Fundações de obras
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2. Profundas:
São aquelas com grande dimensão de comprimento, em relação as
dimensões da seção transversal, e que transferem a carga da
construção por meio do atrito lateral do elemento e da ponta ou
fuste, e são implantadas a profundidades acima de 3,0m.
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Ilustrações: Fundações de obras
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Ilustrações: Fundações Rasas e Profundas - tipos
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Ilustrações: Fundações – Tubulões e Sapata armada
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Classificação do Solo X Critérios para escolha do tipo de
Fundações:
O austríaco Terzaghi, também conhecido como o “Pai da
Mecânica dos Solos”, elaborou fórmulas, que relacionam
dimensões das fundações e cargas, com as características
do solo: coesão, resistência a esforços: compressivos e
cisalhantes, momentos, excentricidade do eixo da força
axial, etc.
1. Na concepção de um Projeto de Fundação, devemos
condicionar as cargas da estrutura para uma
resistência tal do solo, que não provoque ruptura.
2. Faz-se a Sondagem e verifica-se os tipos de camadas
dos solos conforme a profundidade, nível d´água =
lençol freático, e tomar ciência das vizinhanças e qual
tipo de fundações adotadas. 30
3. As sondagens e a quantidade de pontos
regulamentados por Norma conforme área de
terreno, devem ser previamente e criteriosamente
localizados, de acordo com a maior projeção de carga
da construção, e de maneira que “varre” o terreno
em questão para ter uma maior precisão de
resultados e simbolizar fielmente a estratificação do
solo.
4. De posse das Cargas da Estrutura da obra e da
Sondagem, passa-se a escolha técnica do tipo de
Fundação.
• Terreno Bom nas camadas superficiais = Fundação
Rasa
• Terreno ruim nas camadas superficiais = Fundação
profunda
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5. Verifica-se o nível d´água = “lençol freático”
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7. Aspecto econômico: Custo por metro de fabricação ou
moldagem, frete, custo por metro de cravação, prazos
da obra, velocidade de execução do método em
comparação a outros.
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Valores da Pressão ou Tensão Admissível
NBR 6122 e 6502:
No caso de não haver dúvida nas características do solo,
conhecidas com segurança, como resultado da experiência
ou fruto de sondagens, pode-se considerar como Pressões
Admissíveis sobre o solo as indicadas na tabela abaixo.
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CÁLCULOS E DIMENSIONAMENTOS:
Sapatas:
Recapitulando o conceito de Sapatas:
“As sapatas, podem ser isoladas ou corridas, e ao
contrário dos blocos, são elementos de fundação
executados em concreto armado, de altura reduzida em
relação às dimensões da base e que se caracterizam
principalmente por trabalhar a flexão.”
Fundações em Blocos:
Recapitulando temos novamente a definição de Blocos:
“Os blocos são elementos de grande rigidez executados
em concreto simples ou ciclópico (portanto não armados),
dimensionados de modo que as tensões de tração neles
produzidas sejam absorvidas pelo próprio concreto.”
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Ilustrações: Fundações Rasas: Blocos e Sapatas, Viga alavanca
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Sistemas de Unidades:
• Unidades de Força:
• Unidades de Pressão:
1 N / m² = 1 Pa(Pascal)
tg α / α = Ʈs / Ʈt
s = Área da Base do Bloco
Ʈ adm = Tensão Adm. do
terreno
S = l² = 1,05 * P / Ʈ adm
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Relação de Incógnitas:
• Ʈs = Tensão aplicada ao solo pelo Bloco
• Ʈt = Tensão admissível de tração do concreto
• α = Ângulo da tensão do pilar ao bloco.
• B` , B = Dimensões do Bloco
• A, h = Área da base do Bloco, e Altura.
• a0, b0 = Dimensões do pilar
• pp = Peso próprio do Bloco
• P = Peso ou Carga total aplicada ao Pilar.
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Exemplo e Roteiro de Cálculos: Bloco diretamente sobre o solo
Dimensionar um Bloco de Fundação, confeccionado com concreto Fck = 15
Mpa, para suportar uma carga final de 1700 kN, aplicada por um pilar de
35 x 60 cm, e apoiado em solo com Tensão = 0,5 Mpa. Desprezar o peso
próprio do bloco.
1. Primeiro passo: Dimensiona-se a base do Bloco:
• Toma-se neste caso, o centro de gravidade da sapata coincide com o
centro de carga do pilar.
• A = P / Ʈs = 1700 / 500 = 3,4 m²
2. Pode-se adotar para os lados da base do bloco, por exemplo: 1,80 x
1,90. (Conferência: 3,4 = 1,8 x 1,9) OK!
• Sempre que possível, a relação entre os lados a e b , deverá menor ou
no máximo igual a 2,5.
3. Verifica-se as dimensões do Bloco conforme condições: P = 0,17 Kgf ou
P = 1,7 Mpa
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Ilustrações: Detalhe da Planta do Bloco
• Sempre que possível deve-se escolher a e b de
maneira que os balanços do Bloco, em relação as
faces do pilar sejam iguais nas duas direções.
α=60°
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2. Cálculos de Blocos sobre 01 Estaca ou Tubulão:
2.1) Fixação das dimensões dos Blocos:
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Ilustrações: Blocos sobre 01 Estaca/Tubulão
Pilar
d h
B
10
D
Estaca ou Tubulão 15 15
B Estaca ou Tubulão
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B ≥ D + 30 cm
Dimensões: 0,75 * (B – a)
Ab = B * B ; (lmin. = 60 cm)
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3. Cálculo de Bloco sobre 02 Estacas:
Método das Bielas
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Ilustrações: Detalhe das Bielas e Planta do Bloco
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Ilustrações: Detalhe “Planta dos Blocos (01 e 02 Estacas)
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3. Cálculo de Bloco sobre 02 Estacas:
Método das Bielas - continuação....
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O Método das Bielas é recomendado quando:
a) O carregamento é quase centrado, comum em edifícios.
O método pode ser empregado para carregamento não
centrado, admitindo-se que todas as estacas estão com a
maior carga, o que tende a tornar o dimensionamento
antieconômico;
b) Todas as estacas estejam igualmente espaçadas do centro
do pilar.
O Método das Bielas é o método mais empregado, porque:
a) É um Método simplificado e tem amplo suporte
experimental = 116 ensaios de Blévot, entre outros;
b) Ampla tradição no Brasil e Europa;
c) Modelo de treliça é intuitivo.
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Roteiro de Cálculo: Bloco sobre 02 Estacas
Zd = Md / d
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Roteiro de Cálculo: Bloco sobre 02 Estacas
Nd
Nd/2 Nd/2
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Cálculo da Seção de Ferros - As: (Nas 02 direções)
As = Md / d * fyd
45 Kg / cm²
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2. Exercício de Fixação: Bloco sobre 02 Estacas
Projetar um Bloco com 02 estacas distantes entre si de 2,0
m, e que recebe um pilar de b = 0,40m e Carga de 100 t.
Adotar h = 80cm, Diâmetro Estacas = 50cm, d = 70cm e
Aço CA-50A, Fck = 16,0 Mpa. Verificar dimensões pré-
adotadas
Ilustração: Detalhe de Armação de Blocos de 02 Estacas
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4. Cálculo de Bloco sobre 04 Estacas: (Método das Bielas)
a) Usando Armaduras no sentido “diagonal da estaca ao
centro do pilar”, temos: Onde X0 (Diagonal) é a distância
entre os centros da estaca e pilar.
Md = Nd/4 * X0 Zd = Md / d
As = Md / d * fyd
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Ilustrações: Bloco sobre 04 Estacas (Tipos de Armações)
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b) Usando Armaduras no sentido “Paralelas aos lados”
do Bloco ou pilar.
Esforços atuantes:
Md = Nd / 2 * (L / 2 - b / 4) Zd = Md / d
As = Md / d * fyd
45 Kg / cm²
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Exercício de Fixação: Bloco sobre 04 Estacas
3. Calcular e Projetar um Bloco com 04 estacas com
diâmetro de 50cm, para um pilar de 218 t de carga,
sendo 1,60m a distância entre as estacas e 50 cm o
diâmetro do pilar. Adotar h = 120cm, d = 110cm e Aço
CA-50A, Fck=16,0 Mpa, cobrimentos laterais = 10cm e
superior = 5cm. Detalhar com as 02 opções (Paralela e
na Diagonal).
4. Idem ao Exercício anterior, com dados: Bloco com 04
Estacas, com D = 40cm, para um Pilar com 285ton de
carga, distância entre estacas = 2,10m, Pilar quadrado
com a=b= 40cm. Adotar h = 1,50m, d`= 10cm, e Aço
CA50A, Fck=16,0 Mpa, cobrimentos idem.
Detalhamentos das 02 formas (Paralela e na Diagonal).
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CÁLCULO DE SAPATAS RÍGIDAS ISOLADAS SOBRE O SOLO:
• Como sabemos, não é possível transmitir as cargas dos
pilares diretamente ao terreno, pois as Tensões que
ocorreriam seriam grandes, podendo-se assim
transmitir recalques à estrutura do prédio, em função
de rupturas do solo.
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Sapatas Rígidas: Segundo a NBR 6118/2014, serão
utilizadas quando ocorrer a seguinte condição:
• h > (A – a)/3, nas duas direções
• h ≤ (A – a)/3 : Ao contrário serão consideradas “Sapatas
Flexíveis” que são de uso mais raro, sendo mais
utilizadas em fundações sujeitas a pequenas cargas.
Outro fator que determina a escolha por sapatas
flexíveis é a resistência do solo. ANDRADE (1989)
sugere a utilização de sapatas flexíveis para solos com
pressão admissível abaixo de 150kN/m2 (0,15MPa).
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Sapatas Rígidas: Detalhes Típicos
P
a ou b
Ca
T T
A ou B
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Sapatas Isoladas e Rígidas: Dimensionamento geométrico
e fórmulas - Método das Bielas
Ca = A – a /2 h > (A – a) / 3
Cb = B – b /2
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Sapatas Rígidas: Cálculos de Armaduras – Método das
Bielas
Cargas na base, lado a e b (Pilar) Armaduras paralelas lado a e b (Pilar)
Armadura Mínima
ɣN = 1,20
Asmin ≥ 0,10 * h
φ 10mm - c25cm ɣF = 1,40
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Sapatas Rígidas: Cálculos de Armaduras – Método das
Bielas
Notas:
1. A NBR 6118/2014 prescreve que a altura da Sapata seja suficiente
para permitir a ancoragem da armadura do arranque do pilar,
considerando o efeito da compressão transversal às barras.
2. (*) Caso a altura fique muito grande, devido a ancoragem das
barras do arranque do pilar, somente poderemos considerar no
cálculo, para efeito de armadura, a seguinte expressão abaixo para
Verificação de h. da sapata.
3. Perante a Mecânica dos Solos, temos de ter a segurança de que a
Área da Sapata deve ser suficientemente grande, para que a Tensão
(Ꚍsap. = P / Asap. ) não exceda a Tensão Admissível do Solo (Ꚍadm.).
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Sapatas Corridas: Método das Bielas
Quando a Sapata é flexível, ou seja α ≤ 45°, podemos
adotar e projetar a estrutura como peças em balanço
invertidos e carregados pela pressão do terreno.
Esforço Atuante e Dimensão de “d”:
T = P * (B – bo) / 8 * d
Armaduras:
(B – bo)/4 As = ɣN * ɣF * T / fyk
d≥
1,44*ѴP/(0,85*Fck/1,96)
Onde: ɣN = 1,20
T = Tensões aplicadas na base da Sapata
P = Carga aplicada pelo Pilar à Sapata ɣF = 1,40
B = Largura da Sapata
bo = Largura do Pilar (corrido)
d = Altura útil da sapata 70
AÇOS CLASSE A:
AÇOS CLASSE B:
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Tabela de Escoamento de Aço fyd e Tsd.: (ɣs=1,15)
AÇO fyk (Mpa) fyd (Mpa) ƹyd (%0) Ʈsd (Mpa)
CA-25 250 217,4 1,035 217,4
Ʈsd = Es * ƹs(2% ) 0
Es = 2,1 x 10>5
fyd =fyk / 1,15
Ƹyd = fyd / Es
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Tabela de Aços / bitolas: N° 01
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Bibliografias:
1) FUSCO, Péricles Brasiliense. Estruturas de Concreto. 1ª ed. Rio de
Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1981, v.1.
2) X. ADÃO, Francisco; HEMERLY, Adriano C. (orgs.). Concreto Armado
novo Milênio : Cálculo Prático e Econômico. 2ª ed. São Paulo:
Interciência, 2010.
3) BOTELHO, Manoel H. C.; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto
Armado Eu Te Amo. 7ª ed. : Edgard Blücher, 2010, v.1.
4) BOTELHO, Manoel H. C.; MAECHETTI, Osvaldemar. Concreto
Armado Eu Te Amo. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2007, v.2.
5) ROCHA, Aderson Moreira; Concreto Armado, 17ª Edição, v.3
6) BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos, Dimensionamento de Vigas de
Concreto Armado à Força Cortante, Apostila UNESP, 08/2015
FIM
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