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CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

FUNDAÇÃO
TEORIA

FUNDAÇÃO
1°semestre/2013

AULA 01: Concepção de Obras de Fundações


“A SEGURANÇA ABSOLUTA MUITAS
VEZES SÓ É ACEITÁVEL A CUSTOS
INACEITÁVEIS!!!”

?
 Conheça bem o seu problema.

 Conheça bem as soluções usuais.

 Seja engenhoso no projeto.

 Analise, após a concepção.

 Questione os dogmas.
Introdução ao estudo das
fundações

A função da fundação é suportar as


cargas que atuam sobre ela e distribuí-las
de maneira satisfatória (com segurança)
e econômica sobre as superfícies de
contato com o solo sobre o qual se apoia.
Projeto de fundações

Mecânica dos solos Análise estrutural


Introdução ao estudo das
fundações

Execução de um projeto de fundações:

 Planta de locação e carga nos pilares;


 Conhecimento das características do subsolo
(sondagem do solo).
O projetista estrutural repassa ao projetista de
fundação as cargas que serão transmitidas aos
elementos de fundação.

Projeto Estrutural
(carga dos pilares)

Projeto de fundações
(geotécnico e
estrutural)
Carga dos pilares

Sondagem do
Sondagem do terreno
terreno

Escolha da Fundação

Dimensionamento geotécnico
e estrutural

Projeto de Fundações
O custo da fundação: 3% a 10%
custo total do edifício.

5 a 10 vezes, a mais, se for uma


fundação não apropriada e / ou o
reforço da mesma.
Fundações: As cargas de qualquer
estrutura têm de ser descarregadas no
solo através de sua fundação. Assim a
fundação é uma parte essencial de
qualquer estrutura. Seu tipo e detalhes
de sua construção podem ser decididos
somente com o conhecimento e
aplicação de princípios da mecânica dos
solos.
FATORES QUE DETERMINAM A
ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO

 ARQUITETURA E TIPO DA SUPERESTRUTURA

 CARACTERÍSTICAS DO MACIÇO DE SOLOS

 TOPOGRAFIA DA SUPERFÍCIE DO TERRENO

 CONDIÇÕES DAS CONSTRUÇÕES VIZINHAS

 ASPECTOS TÉCNICOS: LIMITAÇÕES DAS SOLUÇÕES

 ASPECTOS ECONÔMICOS: CUSTOS E PRAZOS


ARQUITETURA E TIPO DA SUPERESTRUTURA

TIPO E FUNÇÃO: EDIFÍCIO, PONTE, TANQUE, CAIS

CARGAS ATUANTES: NATUREZA, VALOR, POSIÇÃO

EXISTÊNCIA DE TRECHOS ENTERRADOS: SUBSOLOS

SENSIBILIDADE DA ESTRUTURA A RECALQUES

ASPECTOS FUNCIONAIS E DE DURABILIDADE


CARACTERÍSTICAS DO MACIÇO DE SOLOS

 VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CAMADAS

 RESISTÊNCIA E COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

 EXISTÊNCIA DE CAMADAS RESISTENTES SUPERFICIAIS

 EXISTÊNCIA DE CAMADAS ADENSÁVEIS OU ESPECIAIS

 EXISTÊNCIA E POSIÇÃO DO NÍVEL D´AGUA,

NECESSIDADE DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO

 POSIÇÃO DA SUPERFÍCIE DO INDESLOCÁVEL


CONDIÇÕES DAS CONSTRUÇÕES
VIZINHAS

 TIPO E PROFUNDIDADE DAS FUNDAÇÕES VIZINHAS

 EXISTÊNCIA DE SUBSOLOS NO VIZINHO

 SENSIBILIDADE A VIBRAÇÕES

 DANOS JÁ EXISTENTES: VISTORIA JUDICIAL PRÉVIA

 EFEITO DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL DE ÁGUA

 NECESSIDADE DE ESCORAMENTOS

 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL SOBRE RUIDOS


TOPOGRAFIA DA SUPERFÍCIE DO TERRENO

 CONSTRUÇÃO EM ENCOSTAS

 NECESSIDADE DE CORTES OU DE ATERROS

 ACESSOS DE EQUIPAMENTOS TERRENO ACIDENTADO

 OCORRÊNCIA DE LÂMINA DE ÁGUA

 PRESENÇA DE SOLOS MOLES NA SUPERFICIE

 PRESENÇA DE OBSTÁCULOS PARA A EXECUÇÃO


ASPECTO TÉCNICO: LIMITAÇÕES DAS SOLUÇÕES

 ARGILA MOLE x ESTACAS MOLDADAS IN SITU


 SOLOS MUITO RESISTENTES x ESTACAS PREMOLDADAS
 SOLOS COM MATACÕES x ESTACAS CRAVADAS
 CONCRETO
 NÍVEL DE ÁGUA ELEVADA x ESTACAS MOLDADAS
 IN SITU SEM REVESTIMENTO OU LAMA BENTONÍTICA
 CONSTRUÇÃO COM SUBSOLOS EM ZONA URBANA
 PRESENÇA DE ÁGUAS AGRESSIVAS x DURABILIDADE
ASPECTOS ECONÔMICOS: CUSTOS E PRAZOS

 DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS NO MERCADO

 PRAZOS DE EXECUÇÃO DAS ALTERNATIVAS

 CUSTOS DAS ALTERNATIVAS

 OTIMIZAÇÃO DAS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS

 SEGURO E GARANTIA DA QUALIDADE


Tipos de fundações
Tipos de fundações

Fundações

Superficiais Profundas
(rasas ou diretas) (indiretas)
Fundações Superficiais
Fundações Superficiais
• As fundações superficiais são aquelas em
que a carga é transmitida ao terreno, pelo
elemento estrutural, predominantemente
pelas pressões distribuídas sob a base
das mesmas e que a profundidade de
assentamento em relação ao terreno
adjacente é inferior a duas vezes a menor
dimensão da fundação, sendo desprezível
a parcela de resistência correspondente à
transmissão pelo atrito lateral.
Fundações Superficiais
Fundações Profundas
Fundações Profundas
• As fundações profundas são aquelas em que
o elemento estrutural de fundações transmite
as cargas, as camadas de solos resistentes
mais profundos, pela base, por sua superfície
lateral ou por uma combinação das duas, e
está embutido em profundidade superior ao
dobro de sua menor dimensão em planta e
no mínimo 3 m.
Fundações Profundas
Estaca
A estaca é o elemento de fundação
profunda executado inteiramente por
equipamentos ou ferramentas, sem
que, em qualquer fase de sua
execução, haja descida de operário.
Os materiais empregados podem ser:
madeira, aço, concreto pré-moldado,
concreto moldado “in situ” ou mistos.
Tubulão
O tubulão é o elemento de fundação
profunda, cilíndrico, em que, pelo
menos na sua etapa final, há descida
de operário. Pode ser feito a céu
aberto ou sob ar comprimido
(pneumático) e ter ou não base
alargada.
O que defini o tipo de fundação a
ser adotado não pode ser
determinado por nenhuma função
matemática, é necessário avaliar
os hábitos construtivos da região,
as condições econômicas, as
possibilidades do mercado de
trabalho local e dos atributos
tecnologicamente importantes do
terreno.
Investigação do
subsolo
A investigação do subsolo tem como
objetivo verificar a natureza do solo,
a espessura das diversas camadas
(estratificação), a profundidade e a
extensão da camada mais resistente
que deverá receber as cargas da
construção, e determinar o tipo da
fundação a ser especificada.
Investigação do subsolo

Investigações de campo

Investigações de laboratório
Classificação dos métodos de investigação
do subsolo:

• Indiretos;
• Diretos;
• Semi-diretos.
Métodos Indiretos
Permitem determinar apenas a
existência de singularidades no
terreno como, por exemplo, a
presença de grandes blocos de rocha,
cavidades subterrâneas, espessuras
de camadas e a presença ou não de
lençol freático.

Exemplo: ensaios geofísicos.


Métodos Indiretos
São importantes para o estudo
preliminar de grandes obras de
engenharias (barragens, aeroportos) e
devem ser utilizados em conjunto com
Métodos Diretos.

Exemplo: sondagem a trado.


Métodos Diretos
Permitem a retirada de amostras do
solo, e consequentemente, sua
identificação, classificação e a resistência
das suas diversas camadas.

Um exemplo típico é o Ensaio SPT e o


ensaio de sondagem rotativa.
Métodos Semi-Diretos
Fornecem propriedades de engenharia como
compressibilidade e resistência dos solos e
rochas ‘in situ’. Não indicam o tipo de solo e
não ‘recolhem’ amostras. Em muitos casos
são também conhecidos como métodos
complementares aos Métodos Diretos.

Um exemplo típico é o Ensaio CPT.


Métodos Semi-Diretos
CPT

Tem por objetivo a obtenção de


parâmetros geotécnicos de correlação
direta com o comportamento de estacas
(fundações profundas).

Classifica e estratigrafia dos solos. É muito


interessante para fundações profundas
(estacas), pois permite a determinação de
parâmetros como a resistência de ponta e
resistência lateral.
Número, profundidade e
disposição dos furos
Número, profundidade e
disposição dos furos

Para o caso de fundações de edifícios para


residências ou comerciais, a NBR-8036 fixa
diretrizes gerais a serem observadas na
exploração do subsolo.

No caso de fundações para edifícios, o


número mínimo de pontos de sondagens a
realizar é função da área a ser construída
Área
Nº de Sondagens
Construída

De 200 m² 1 sondagem para cada 200


até 1.200 m² m²

De 1.200 m² 1 sondagem para cada 400


até 2.400 m² m² que exceder a 1.200 m²

Será fixada a critério,


Acima de
dependendo do plano de
2.400 m²
construção.
Podemos ainda, avaliar o mínimo de
furos para qualquer circunstância em
função da área do terreno para lotes
urbanos:

2 furos para terreno até 200 m²;


3 furos para terreno entre 200 a 400
m², ou
No mínimo três furos, para
determinação da disposição e
espessura das camadas.
Distribuição dos furos
Profundidade dos furos
A profundidade a ser explorada
pelas sondagens, para efeito de
projeto geotécnico, é função do
tipo de edifício, das características
particulares da estrutura, de suas
dimensões em planta, da forma
da área carregada e das
condições geotécnicas locais.
Poços e trincheiras de
inspeção
Poços e trincheiras de inspeção
O poço é definido com escavação vertical
de seção circular ou quadrada, quando
projetada em um plano horizontal, com
dimensões mínimas suficientes para
permitir o acesso de um observador,
visando a inspeção das paredes e fundo, e
retirada de amostras representativas
deformadas e indeformadas (NBR
9604/1986).
Poço de sondagem
Poço de sondagem
Poços

 Seção transversal mínima: 1 m de


lado (poço quadrado) ou de 1,2 m de
diâmetro (poço circular).

A escavação iniciada após a limpeza


superficial do terreno em área
delimitada por um quadrado de 4 m de
lado.
Trincheira

 A trincheira é a escavação
geralmente vertical, ao longo de uma
determinada linha ou seção de modo a
se obter uma exposição contínua do
terreno, com dimensões variáveis.
Trincheira

Largura mínima: 1 m
Comprimento é em função da
finalidade de sua abertura.
A escavação é feita após a limpeza
superficial do terreno, correspondente
a área do trecho inicial da trincheira
prevista e área lateral de 1 m de
largura, medida a partir das bordas da
trincheira.
Sondagem a Trado
Sondagem a Trado

É um método de investigação
geológico-geotécnica que utiliza como
instrumento o trado (trado helicoidal e
concha).
Tem por finalidade a coleta de
amostra deformadas, determinação do
nível d’água e identificação dos
horizontes do terreno.
Sondagem a Trado
Sondagem a Trado
É iniciada após limpeza de uma área
circular com cerca de 2 m de diâmetro
(NBR 9603/1986).
Se houver mudança de material, no
transcorrer do metro perfurado, devem
ser coletadas tantas amostras quantos
forem os diferentes tipos de materiais,
se não devem ser coletadas a cada
metro.
Sondagem SPT
Sondagem SPT

A sondagem de simples reconhecimento,


também conhecida como SPT (Standard
Penetration Test), determina um índice de
resistência à penetração do solo conhecido
como NSPT, além disso, fornece amostras do
solo para que se possa fazer uma descrição
do perfil do solo com o uso da análise tátil-
visual.
Sondagem SPT
• A execução de uma sondagem é um
processo repetitivo, que consiste em
abertura do furo, ensaio de penetração e
amostragem a cada metro de solo sondado.

• Desta forma, em cada metro faz-se,


inicialmente, a abertura do furo com um
comprimento de 55cm, e o restante dos
45cm para a realização do ensaio de
penetração.
Os principais equipamentos são:
• Tripé
• Hastes (diâmetro interno de 1” e massa
teórica de 3,23 kg/m)
• Tubos de revestimento (diâmetro interno 2
½”)
• Barriletes amostradores (diametro externo
de 2” e interno de 1 3/8”)
• Pilão (peso de 65 kg, coxim de madeira
dura, guia para centralização de sua
queda e indica-se a altura de queda de 75
cm, contados a partir da base)
• Saca tubos para hastes e revestimentos
Os principais equipamentos são:

• Bomba d’água motorizada


• Cabeça de bater padrão (cilindro de aço
de 8,3 cm de diâmetro por 9 cm de altura)
• Baldinho com válvula de pé
• Trado
• Medidor de nível d’água.
Índice de Resistência à Penetração Nspt –
número necessário à penetração dos
últimos 30 cm do amostrador.

Nspt é comumente empregado em


projetos de fundações para a escolha do
tipo de fundação e dimensionamento da
fundação.
Em relação ao encerramento da
sondagem, existem alguns métodos
para determiná-las:

• 3 m sucessivos, se obtiver índices de


penetração maior que 45/15;
• 4 m sucessivos, forem obtidos índices de
penetração entre 45/15 e 45/30;
• 5 m sucessivos, forem obtidos índices de
penetração entre 45/30 e 45/45.
• Quando a penetração for nula após 5
quedas do martelo → impenetrável à
percussão.
Condição de impenetrável

• Avanço da perfuração por lavagem, com


duração de 30 minutos, anotando-se os
avanços do trépano a cada 10 minutos.
Quando o avanço for inferior à 5 cm por
10 minutos, é considerado a condição de
impenetrável.
Plano de locação das sondagens
Relatório da
sondagem
SPT
Plano de locação das sondagens
Furo

RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT SP 02


Relatório da N S .P. T.

sondagem
G R Á F I C O DESCRIÇÃO DAS AMOSTRAS
A 1 º+2º 2º +3 º
0 10 20 30 40 50
TC
-1,00 Avanço Arg ila s iltosa ma rrom co m raize s // /

SPT TH -1,50 4/35 4/35 id em var (ma rrom) c ons istenc ia mole // /
TH -2,50 4 4/35 id em var (ma rrom) c ons istenc ia mole // /
TH -3,55 2/40 2/35 Silte argiloso v ar (amarelo) solo res mic., c on mt. mo le ===
CA -4,45 2/45 1/25 id em var (a mare lo ) so lo res mic áceo c ons ist mt. mole= = =
CA -5,45 2/45 1/20 id em var (a mare lo ) so lo res mic áceo c ons ist mt. mole= = =

CA -6,45 2 2 Silte arenoso v ar (marro m) so lo res micá ceo , fofo ::::


CA -7,45 2 3 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo fofo ::::
CA -8,45 7 9 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::
CA -9,45 9 11 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::

CA -10,45 12 15 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::
CA -11,45 14 18 46 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::
CA -12,45 16 20 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, compa cto ::::
CA -13,45 8 13 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo med. comp acto ::::
CA -14,45 8 13 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo med.co mpac to ::::
CA -15,45 11 16 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo med.co mpac to ::::
CA -16,45 13 20 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, compa cto ::::
CA -17,45 22 36 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, compa cto ::::
CA -18,21 50/21 20/6 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, muito c ompa cto::::

CA -18,28 #### ##### Lav agem po r tempo

# ### # ## ## #### ##### 10'/5cm, 10'/2cm, 10'/0cm

Cliente: Iníc io e té. rmino d o furo : Furo número:


CONT INE NT AL CON ST RUT ORA 24/5/2005 SP 02
Obra: Sond ado r: . Limite d e sondage m:
Res idenc ial F enícia Joã o Batista 18,28m
Lo cal: Data NA: H orá rio: P rofundidad e:Cota:

Av . Se nado r Ramo s Caiad o Qd B Lt 24/26 Inic io: 24/05 10:30h 3,60m 97.990
Cida de: Nº OS: Nº Re la tó rio: Início la vag em:

Anápolis-Go. 154/05 051/05 Final: 25/05 07:10h 3,55m 4,45m


Anális e: Re spo nsá vel T écnico: Dig itaç ão: V erificaç ão/aprov açã o Final reves time nto:

FGA Farid Georges Abdallah CREA 959-D AL FGA Leison O . Martin s 10,00m
Furo

RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT SP 02


N S .P. T.
G R Á F I C O DESCRIÇÃO DAS AMOSTRAS
A 1 º+2º 2º +3 º
0 10 20 30 40 50
TC
-1,00 Avanço Arg ila s iltosa ma rrom co m raize s // /
TH -1,50 4/35 4/35 id em var (ma rrom) c ons istenc ia mole // /
TH -2,50 4 4/35 id em var (ma rrom) c ons istenc ia mole // /
TH -3,55 2/40 2/35 Silte argiloso v ar (amarelo) solo res mic., c on mt. mo le ===
CA -4,45 2/45 1/25 id em var (a mare lo ) so lo res mic áceo c ons ist mt. mole= = =
CA -5,45 2/45 1/20 id em var (a mare lo ) so lo res mic áceo c ons ist mt. mole= = =

CA -6,45 2 2 Silte arenoso v ar (marro m) so lo res micá ceo , fofo ::::

CA -7,45 2 3 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo fofo ::::


CA -8,45 7 9 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::
CA -9,45 9 11 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::

CA -10,45 12 15 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::
CA -11,45 14 18 46 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, med. compa cto::::
CA -12,45 16 20 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, compa cto ::::
CA -13,45 8 13 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo med. comp acto ::::
CA -14,45 8 13 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo med.co mpac to ::::
CA -15,45 11 16 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo med.co mpac to ::::

CA -16,45 13 20 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, compa cto ::::
CA -17,45 22 36 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, compa cto ::::
CA -18,21 50/21 20/6 id em var (ma rrom) s olo re s micác eo, muito c ompa cto::::
CA -18,28 #### ##### Lav agem po r tempo

# ### # ## ## #### ##### 10'/5cm, 10'/2cm, 10'/0cm


Plano de locação das sondagens
Furo

RELATÓRIO DE SONDAGEM SPT SP 01


Relatório da N S .P. T.

sondagem
G R Á F I C O DESCRIÇÃO DAS AMOSTRAS
A 1 º+2º 2º +3 º
0 10 20 30 40 50
-1,00 Avanço Arg ila arenosa ma rrom ::::

SPT -1,50

-2,50
3

4
4

4
id em vermelha c ons is tê ncia mole

id em vermelha c ons is tê ncia mole


::::::::

::::::::

-3,55 6 7 id em marrom c ons is te ncia media ::::


-4,45 5 7 ::::::::
Silte arenoso marrom c/ v eios brancos , po uco c ompa ct

-5,45 13 18 id em variegad o, me d. Compac to ::::


-6,45 7 13 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-7,45 9 15 id em marrom, med c ompac to ::::::::
-8,45 12 14 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-9,45 9 13 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-10,45 13 14 id em ro xo c/ veios b ra nco s, me d comp acto ::::::::
-11,45 13 18 46 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-12,45 14 21 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-13,45 13 18 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-14,45 13 18 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-15,45 16 21 id em marrom c / ve io s branc os, med co mpacto ::::::::
-16,45 16 27 id em marrom, med c ompac to ::::::::
-17,45 21 31 id em marrom c / ve io s branc os, comp acto ::::::::
-18,21 22 33 id em marrom, co mpacto ::::::::
# ## ## #### #####

# ## ## #### #####

Cliente: Iníc io e té. rmino d o furo : Furo número:


MBC CON ST RU T ORA 15/9/2003 SP 01
Obra: Data N A: . H orá rio: P rofundidad e:Limite d e sondage m:
Res idenc ial Ma nha ta n Inic io: 17/09 13:05h 3,60m 18,45m
Lo cal: Cota:

Av . Se nado r R amo s Caiad o Qd B Lt 08 Final: 17/09 0,03 m


Cida de: F inal rev estimento : Início la vag em:

Anápolis-Go. 14,45m 6,45m


Sondagem Rotativa
Sondagem Rotativa

• A sondagem rotativa é um método de


investigação que consiste no uso de um
conjunto moto-mecanizado, projetado para
a obtenção de amostras de materiais
rochosos, contínuas e com formato
cilíndrico, através de ação perfurante dada
basicamente por forças de penetração e
rotação que, conjugadas, atuam com
poder cortante.
Sondagem Rotativa

O equipamento para a realização de


sondagens rotativas compõem-se:
• Sonda;
• Hastes de perfuração;
• Barrilete (simples, duplo e giratório);
• Ferramentas de corte (coroas);
• Conjugado moto-bomba;
• Revestimento.
A execução da sondagem possui os
seguintes passos:

 Instalação da sonda rotativa (conjunto


motor-guincho-cabeçote sobre uma
plataforma ancorada no terreno);
 Acoplamento da composição haste-
barrilete-coroa à sonda;
 Injeção de água no furo através das
hastes;
 Introdução nas hastes de movimentos
rotativos e de avanço na direção do furo.
Brocas diamantadas.
Amostras

A amostragem deverá ser contínua e


total, mesmo em materiais moles,
incoerentes ou muito fraturados.

Os testemunhos não deverão apresentar-


se excessivamente fraturados ou
roletados pela ação mecânica do
equipamento de sondagem, exceto
quando se tratar de rochas
estratificadas ou xistosas.
Caixa de testemunho
Descrição dos testemunhos

• Classificação litológica (formação


geológica, na mineralogia, textura);

• Estado de alteração das rochas para fins


de engenharia (extremamente alterada,
muito alterada, medianamente alterada,
pouco alterada, sã).

• Grau de fraturamento (número de


fragmentos recuperados em cada
manobra pelo comprimento da manobra).
Critério de classificação da rocha

Rocha Nº de fraturas/ metro


Ocasionalmente
1
fraturada
Pouco fraturada 1–5
Mediamente
6 – 10
fraturada
Muito fraturada 11 – 20
Extremamente
20
fraturada
Pedaços de diversos tamanhos
Em fragmentos
caoticamente dispersos.
Critério RQD

Para englobar uma só classificação nos critérios


de fraturação e estado de alteração, utiliza-se o
critério designado RQD (Rock Quality
Designation)

RQD = ∑ dos comp .dos pedaços int actos da amostra recuperada com tamanho sup . à 10 cm
Compriment o total do avanço do amostrador
Classificação pelo critério RQD

Qualidade do
RQD
maciço rochoso
< 0,25 Muito fraco

0,25 – 0,50 Fraco

0,50 – 0,75 Regular

0,75 – 0,90 Bom

> 0,90 Excelente

* Apenas em sondagens que utilizem barriletes duplos de diâmetro NX (75 mm) ou superior.
Sondagem CPT
Sondagem CPT

O ensaio consiste na cravação no solo, de


forma contínua ou incremental, a uma
velocidade padronizada de uma ponteira
também padronizada do tipo cone ou cone
atrito, medindo-se sua reação contínua ou
descontinuamente para se obter os
componentes de resistência de ponta e de
atrito lateral local.
Esquema do CPT
Equipamento CPT
Sondagem CPTU

Com adição de elementos capazes de medir


poropressão durante a penetração do
penetrômetro (associa o CPT e o
piezocone) tem-se a sondagem
denominada CPTU.

No ensaio de dissipação pode-se obter o


coeficiente de adensamento do solo.
Sondagem CPTU

Medidas contínuas de resistência ao longo


da profundidade , associadas à extrema
sensibilidade observada na monitoração das
poropressões, possibilita a identificação
precisa das camadas de solos.
Penetrômetros do CPT

Penetrômetros para CPT (a) de Delft, (b) Begemann, (c) cone elétrico (FUGRO – tipo
subtração) e (d) piezocone (COPPE -UFRJ modelo 2), estando indicados: (1) luva de atrito, (2)
anel de vedação de solo, (3) idem, de água (4) célula de carga total, (5) idem, de ponta, (6)
idem, de atrito, (7) idem, de ponta (8) transdutor (medidor) de poro -pressão e (9) elemento
poroso.
Comparação SPT/CPT.
Os ensaios mais realizados no mundo.

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