Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
1. OBJETIVO .............................................................................................................................................................................................................. 3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................................................................................. 3
3. CONCEITUAÇÃO ................................................................................................................................................................................................ 3
3.1. Padrão BILD de Qualidade ......................................................................................................................................................................... 3
4. DIRETRIZES DE SUPRIMENTOS E GESTÃO ............................................................................................................................................... 3
4.1. Qualificação De Fornecedores .................................................................................................................................................................. 3
5. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS ....................................................................................................................................... 4
6. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS REALIZADOS ....................................................................................................................... 5
6.1. MEDIÇÃO ........................................................................................................................................................................................................... 5
6.2. PERDAS............................................................................................................................................................................................................... 5
7. DIRETRIZES DE SEGURANÇA ......................................................................................................................................................................... 5
8. DIRETRIZES DE LOGÍSTICA ............................................................................................................................................................................. 5
9. DIRETRIZES DE EXECUÇÃO ............................................................................................................................................................................ 6
9.1. Recebimento .................................................................................................................................................................................................... 6
9.2. Limpeza da Obra ............................................................................................................................................................................................ 6
10. DEFINIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................................................... 7
10.1. Fundação ..................................................................................................................................................................................................... 7
10.2. Classificação Das Fundações ............................................................................................................................................................... 7
10.2.1. Fundações Rasas, Diretas Ou Superficiais ...................................................................................................................................... 7
10.2.2. Fundações Profundas ............................................................................................................................................................................. 8
11. FUNDAÇÕES RASAS ...................................................................................................................................................................................... 8
11.1. SAPATAS...................................................................................................................................................................................................... 8
11.2. RADIERS.....................................................................................................................................................................................................12
12. FUNDAÇÕES PROFUNDAS: ......................................................................................................................................................................14
12.1. TUBULÕES.................................................................................................................................................................................................15
12.1.1. Tubulão a Céu Aberto ..........................................................................................................................................................................15
12.1.2. Tubulão Com Revestimento De Tubos De Concreto ..............................................................................................................19
12.1.3. Tubulão Com Revestimento De Tubos Metálicos ....................................................................................................................19
12.2. ESTACAS ....................................................................................................................................................................................................20
12.2.1. Estacas Pré-Moldadas Ou Pré-Fabricadas De Aço ...................................................................................................................22
12.2.2. Estacas Pré-Moldadas Ou Pré-Fabricadas De Concreto ........................................................................................................26
12.2.3. Estaca Hélice Contínua ........................................................................................................................................................................31
12.2.4. Estacas escavadas ..................................................................................................................................................................................33
13. BLOCOS DE FUNDAÇÃO E VIGAS BALDRAME .................................................................................................................................35
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
13.1. ESCAVAÇÃO.............................................................................................................................................................................................35
13.2. FORMAS (vigas baldrame) .................................................................................................................................................................36
13.3. ARMAÇÃO E CONCRETAGEM ..........................................................................................................................................................37
13.4. PRESERVAÇÃO DOS SERVIÇOS ACABADOS ...............................................................................................................................39
14. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS .......................................................................................................................................39
15. CONTROLE DE REGISTROS .......................................................................................................................................................................39
16. HISTÓRICO DE REVISÕES ..........................................................................................................................................................................40
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
1. OBJETIVO
Definir o Padrão Bild de Qualidade para a execução de fundações e estabelecer as condições, os procedimentos
operacionais e os métodos de conferência para atingi-lo.
Orientar a compra de materiais e contratação dos serviços necessários para a execução de fundações.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Memorial Descritivo;
• NBR 6122 - Projeto e execução de fundações;
• NR-18 (Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção);
• Projeto de Fundações;
• Projeto Estrutural.
3. CONCEITUAÇÃO
Potenciais fornecedores de material ou mão de obra não homologados poderão ser validados com autorização da
diretoria.
RESPONSABILIDADES BILD
• Nível de mangueira;
Instrumentos de
• Nível a laser;
medida e
• Nível de mão;
conferência
• Prumo;
• Trena;
• Aço;
Execução
• Concreto;
• Arame recozido;
RESPONSABILIDADES DO FORNECEDOR
• Rompedor elétrico/pneumático;
Equipamentos
• Turquesa;
• EPI completo para exercer função
Segurança
designada;
• N.A.
Logística
Os materiais e equipamentos acima especificados deverão ser disponibilizados antes do início dos
serviços e na quantidade que o gestor da obra julgar necessário para evitar paralisações indesejadas
e/ou queda na qualidade do produto final.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
6.1. MEDIÇÃO
• A medição deverá ser paga por serviço, conforme contrato;
• Deverá ser medidas apenas as fundações recebidas pela Engenharia Bild e Projetista/Consultor de
fundações;
O fornecedor participante da concorrência de execução de fundações deverá considerar como parte integrante do
escopo:
• Todos os itens descritos neste padrão operacional referentes à materiais e equipamentos, segurança e logística
descritos nas DIRETRIZES;
• Escritório provisório no padrão BILD (pintura, disposições, etc....CASO NECESSÁRIO);
• Atendimento às tolerâncias de conferência estabelecidas em FVS;
6.2. PERDAS
A perda deverá ser calculada através do volume teórico com medidas in loco de profundidade e diâmetro (no caso de
fundações profundas, após perfuração), sobre o volume pedido de concreto. As medidas do projeto não deverão ser
utilizadas para cálculo de perdas pois não indicam as medidas reais das dimensões escavadas. As perdas são registradas
na planilha AAVC: F.LOG.B.10 - Acompanhamento do Aço e do Volume de Concreto (AAVC).
7. DIRETRIZES DE SEGURANÇA
Para uma operação segura dos nossos colaboradores durante a execução da instalação de bancadas. É obrigatório o
atendimento aos seguintes requisitos:
• Atendimento pleno à NR-06 (Equipamento de Proteção Individual);
• Atendimento pleno à NR-12 (Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos);
• Atendimento pleno à NR-18 (Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção);
O não atendimento a qualquer uma das condições acima dispostas acarretarão na paralisação dos serviços, que
serão retomados apenas após a adequação.
8. DIRETRIZES DE LOGÍSTICA
Os materiais deverão ser disponibilizados com a especificação correta, na quantidade certa, da maneira correta, no
tempo certo e no local certo.
Indicador Unidade
Perda % e R$
Produtividade HH
Consumo Concreto m³
Consumo Aço Kg
9. DIRETRIZES DE EXECUÇÃO
9.1. RECEBIMENTO
Todo serviço realizado deverá ser recebido e liberado pelo PROJETISTA/CONSULTOR de fundações, registrado no
relatório de recebimento de fundações e arquivado na própria obra. O objetivo é compatibilizar os projetos e
definir as características mínimas exigíveis para o serviço atingir o Padrão BILD de Qualidade.
Deverão ser verificados:
• Logística de fornecimento: Concreto em betoneiras e bomba lança; Armação distribuída com caminhão
Munck ou manual; Bota fora de terra com retroescavadeira e caminhão;
• Incompatibilidades de projeto e/ou interferência com demais serviços;
• Oportunidades de melhoria na execução;
• Atendimento aos critérios estabelecidos em FVS;
• Terminabilidade.
10.1. FUNDAÇÃO
Fundação é o elemento estrutural que transmite ao terreno as cargas de uma edificação de maneira que:
▪ Ofereça segurança contra a ruptura tanto do material de que ela é constituída como do solo em que
está instalada;
▪ Apresente deformações que não excedam os limites compatíveis com a estrutura suportada e a
NBR6118/07.
Apoiam-se logo abaixo da infraestrutura e transmitem cargas ao solo através de pressões distribuídas no plano de
contato entre sua base e o solo de apoio.
▪ Blocos de fundação;
▪ Sapatas de fundação;
▪ Radier.
São elementos estruturais introduzidos ou moldados no solo que transmitem as cargas pela sua base (ou ponta), pela
superfície lateral ou ainda pela combinação de ambas.
• Estacas
• Tubulões.
São utilizadas quando o solo logo abaixo da infraestrutura apresenta boa capacidade de suporte. As fundações rasas
podem ser classificadas de acordo com suas características estruturais conforme descritas a seguir:
11.1. SAPATAS
• Quadradas;
• Retangulares;
• Corridas (comprimento > 3 vezes a largura);
• Circulares;
• Trapezoidais;
• Paralelogrâmicas.
Sapata Isolada: quando uma sapata suporta apenas um pilar. Podem ter seção constante (a) ou variável (b) ou ainda
nervuradas com comprimento maior que a largura.
Viga de Fundação: É o caso em que a sapata suporta dois ou mais pilares que tenham seus centros no mesmo
alinhamento.
Sapata Associada: É o caso em que os vários pilares suportados não tenham seus centros no mesmo alinhamento.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Método Executivo
A execução das sapatas inicia-se com a correta locação do eixo da mesma pelo topógrafo. Para conferência deve ser
utilizado gabarito de locação de obra.
Escavação:
Com a definição do centro da sapata no campo, executa-se a escavação da cava da mesma, até a profundidade
especificada pelo consultor de solos, ou obedecendo-se à altura da sapata indicada no projeto de fôrmas da fundação,
elaborada pelo engenheiro estrutural.
Deve-se tomar o cuidado de verificar a eventual diferença de profundidade de apoio de sapatas próximas, respeitando-
se um ângulo de inclinação adequado entre a sapata mais profunda de outra mais rasa.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Na presença de água proveniente de lençol freático, a mesma poderá ser esgotada através de bomba submersa ou
rebaixamento por ponteiras (solo arenoso).
Após a escavação da cava da sapata, é montada a forma do “rodapé”, e o solo de apoio então deve ser vistoriado pelo
consultor de solos, que deverá liberar a cava de todas as sapatas, o fundo da cava deve ser preenchido com lastro de
concreto magro com aproximadamente 5,0 cm de espessura.
No caso de escavações em toda projeção da torre, a escavação deve parar 30 cm acima da cota de apoio com o término
em escavação manual. É proibida a execução de contra barranco, sendo liberado apenas para solos residuais (alteração
de rocha). Toda visita do consultor deve ser anotada no diário de fundações.
O solo de apoio da sapata deve sempre ser constituído por material de corte, não sendo permitido o reaterro no fundo
da cava, mesmo que com solo compactado.
O lastro de concreto para regularização da base (ajustes de cota) sob a sapata deve ser executado com paredes de
alvenaria de tijolos maciços ou forma de madeira/aço. A base de rocha deve estar limpa, sem fraturas e deve ser liberada
pelo projetista de fundações. Quando a base é solo, a regularização é feita com uma camada de concreto a ser
dimensionada pelo projetista de fundações.
Armação e concretagem:
Após a execução do lastro de concreto procede-se com a montagem da fôrma dos vértices da sapata (se for tronco
piramidal), colocação do arranque do pilar e armação da sapata, seguindo-se a concretagem. Ao término da montagem
e conferência da armação da sapata e arranque de pilar, procede-se com a concretagem da sapata. Observar o uso de
espaçadores conforme recobrimento solicitado em projeto.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Como receber:
Forma:
• Verificar dimensões de acordo com projeto (Base, largura e Altura);
• Verificar a qualidade do madeiramento e travamento das formas;
Armação:
• Observar a limpeza da cava e armadura quando apresentarem materiais impregnados.
Concreto:
• Recebimento do concreto conforme especificação técnica de concreto (Fck de projeto / Slump /
Confecção dos 4 corpos de prova para cada betoneira)
• Mapeamento da concretagem por betoneira;
• Aprovação de liberação dos ensaios de concreto abaixo do Fck de projeto pelos projetistas de
Fundação e Estrutura;
• Em caso de baixa resistência não aprovada pelo projetista de Estrutura e ou fundações, deve- se
entrar em contato com o Especialista para tomarmos providencias para a solução da não
conformidade.
• Cura;
• Bicheiras;
• Controle de temperatura.
11.2. RADIERS
O radier consiste em uma única placa que suporta todos os pilares ou carregamentos distribuídos (tanques, silos, etc.).
Podem ser flexíveis ou rígidos.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Método Executivo
A execução das fundações em radiers é parcialmente semelhante à das sapatas, e também se inicia com a correta
locação do mesmo. Para tanto deve ser utilizado gabarito de locação de obra executado conforme a ET de
Terraplanagem e Locação de Obra.
Escavação:
Após a locação, procede-se com o preparo do solo de apoio, através de escavação (quando necessária) até a cota de
apoio e abertura de valetas para colocação das instalações hidráulicas (normalmente esgoto), que por vezes localizam-
se sob o radier.
Ao fim do preparo do solo, o mesmo deverá ser inspecionado pelo consultor de solos e assim que estiver liberado, o
fundo da cava deve ser forrado com lona plástica e colocada a armação.
O solo de apoio do radier deve sempre ser constituído por material de corte, não sendo permitido o reaterro no fundo
da cava, mesmo que com solo compactado.
Armação e concretagem:
Após a execução da lona plástica procede-se com a montagem da fôrma do Radier. Ao término da montagem e
conferência da armação do radier, procede-se com a concretagem. Observar o uso de espaçadores conforme
recobrimento solicitado em projeto.
Figuras 13 e 14: Radier preparado para concretagem (instalações hidráulicas colocadas, lona plástica e armação e
concretagem)
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Como receber:
Forma:
• Verificar dimensões de acordo com projeto (Base, largura e Altura);
• Verificar a qualidade do madeiramento e travamento das formas;
Armação:
• Observar a limpeza da cava e armadura quando apresentarem materiais impregnados.
Concreto:
• Recebimento do concreto conforme especificação técnica de concreto (Fck de projeto / Slump /
Confecção dos 4 corpos de prova para cada betoneira)
• Mapeamento da concretagem por betoneira;
• Aprovação de liberação dos ensaios de concreto abaixo do Fck de projeto pelos projetistas de
Fundação e Estrutura;
• Em caso de baixa resistência não aprovada pelo projetista de Estrutura e ou fundações, deve- se
entrar em contato com o Especialista para tomarmos providencias para a solução da não
conformidade.
• Cura;
• Bicheiras;
• Controle de temperatura.
Basicamente se divide as fundações profundas em tubulões e estacas, sendo que estas têm mecanismos de
transferência das cargas ao solo distinto.
Os tubulões transferem o carregamento ao solo através da área de contato de sua ponta ou base, aplicando então uma
tensão ao solo de apoio. Já as estacas transferem o carregamento ao solo através de área de contato de sua superfície
lateral e também pela sua ponta.
Informações gerais:
• Para locação inicial dos elementos, pelo topógrafo, pede-se para perfurar 20cm de solo e cravar uma
estaca (de ferro) no local, e então preencher a vala de cal, para facilitar identificação;
• A locação deve ser conferida com o uso do gabarito;
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
12.1. TUBULÕES
Os tubulões são executados pela abertura de um poço (fuste) no terreno por escavação manual ou mecânica e
apresentam, na grande maioria das vezes, um alargamento da seção na sua parte mais inferior, formando a base do
mesmo. Este poço (somente o fuste) pode ter suas paredes revestidas ou não, sendo que o revestimento será por tubos
(camisas) de aço ou de concreto armado ou não, e o seu preenchimento é feito com concreto simples ou armado. No
caso do uso de revestimento de aço, este será cravado no solo podendo ou não ser recuperado.
Em fundações por tubulões é sempre prevista a descida de um técnico (projetista/consultor) para inspecionar o solo
de apoio da base do tubulão bem como as dimensões do mesmo.
Tendo em vista as características do subsolo, alguns processos executivos são possíveis para a escavação dos tubulões.
Assim, os tubulões podem ser classificados conforme se segue:
Sem revestimento
• A Céu Aberto.
Com revestimento:
• Camisa de concreto (armado ou não) - sempre incorporada ao tubulão;
• Camisa de aço:
- Perdida - é incorporada ao tubulão;
- Recuperada - é retirada durante a concretagem.
Pneumáticos ou a ar comprimido:
• Camisa de concreto armado - sempre incorporada ao tubulão;
• Camisa de aço – sempre incorporada.
Consiste na abertura manual ou mecânica de um poço (fuste) até se encontrar o solo com capacidade de suporte
adequada e em seguida proceder ao alargamento da sua parte inferior (base), se necessário.
Este tipo de tubulão somente pode ser executado em solos coesivos para que as paredes da escavação se mantenham
estáveis. Devem também ser pouco permeáveis para que, caso se tenha que escavar abaixo do nível de água, a mesma
possa ser esgotada normalmente através de baldes ou bombas comuns.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
As bases dos tubulões apresentam, em planta, uma configuração circular ou alongada (em falsa elipse).
Normalmente, os tubulões recebem uma armação na parte superior do fuste, que têm a função de fazer a ligação do
tubulão ao seu bloco de coroamento. Para o caso de tubulões sujeitos a esforços de flexão e/ou tração, os fustes podem
ser armados para estas solicitações.
O topo dos tubulões apresenta normalmente, dependendo do tipo de concretagem, concreto não satisfatório, o qual
deve ser removido até que se atinja material adequado, ainda que abaixo da cota de arrasamento prevista,
reconcretando-se a seguir o trecho eventualmente cortado abaixo desta cota (mínimo 5cm). O concreto que estiver
acima da cota de arrasamento deve ser escariado.
• Terraplanagem finalizada;
• Local limpo e desimpedido;
• Terreno piquetado;
• Iniciar as perfurações após reunião com consultor de solos, podendo ser por telefone ou presencial;
• Tipo de máquina, traço do concreto e expectativa de sobre consumo de concreto, serão definidos pela
Engenharia Bild;
• Profundidade deverá ser fornecida pelo projetista de fundações;
• Equipe de controle Tecnológico presente no canteiro de obra para moldagem de corpos de prova e dosagem
do concreto com a plasticidade sugerida (Slump – Test);
• Estar de posse dos critérios de paralisação dos elementos, estes critérios serão estabelecidos pelo projeto com
cotas de arrasamento.
Escavação:
Com a definição do centro do tubulão no campo, executa-se a escavação do fuste, que pode ser manual ou mecânica,
até a profundidade especificada pelo projeto de fundação e pelo consultor de fundações.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Deve-se tomar o cuidado de verificar a eventual diferença de profundidade de apoio de tubulões próximos,
respeitando-se um ângulo de inclinação adequado entre a base do tubulão mais profunda de outra mais rasa.
Após a escavação das bases, é necessária a vistoria pelo Projetista De Fundações, a fim de atestar a capacidade de
suporte do solo de apoio dos tubulões, verificação das dimensões das bases e liberação final para concretagem.
Um cuidado muito importante na abertura das bases dos tubulões, é que NUNCA se deve escavar
simultaneamente bases de tubulões muito próximas, para evitar o possível rompimento das paredes das
mesmas quando da concretagem. Para o caso de tubulões muito próximos, se deve primeiramente escavar e
concretar um dos tubulões, e após um tempo de cura do concreto de, pelo menos 48 horas, escavar e concretar
o tubulão vizinho.
Armação e Concretagem:
Após a liberação do tubulão para a sua concretagem, deve ser instalada a armação do fuste. As armações devem ser
instaladas de acordo com os projetos de fundações até a altura da cota de arrasamento. Com a armação devidamente
instalada, procede-se com a concretagem do tubulão.
Quando do lançamento do concreto, deve ser utilizado um funil centralizador, para que a massa do concreto não “bata”
nas paredes do fuste, causando desbarrancamentos. Pode ser utilizada a bomba lança com mangote rebaixado até o
nível do concreto para evitar desagregação. Outro cuidado importante é de se executar a concretagem sem
interrupções, ou seja, não se deve interromper a concretagem para retomá-la posteriormente (Juntas frias não são
permitidas em hipótese alguma).
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Figura 21: Colocação da armação no tubulão (fuste) Figura 22: Concretagem com funil
Excetuando-se a execução das bases, que é similar a execução nos tubulões a céu aberto, os tubulões revestidos são
utilizados quando o solo na região do fuste é instável.
A execução dos tubulões inicia-se com a correta locação do eixo dos mesmos pelo topógrafo. Para conferência deve
ser utilizado gabarito de locação de obra executado conforme a ET de Terraplanagem e Locação de Obra.
Basicamente utiliza-se os revestimentos com tubos de concreto e os revestimentos com tubos metálicos. A execução
dos fustes é um pouco diferente para cada tipo de revestimento.
Em seguida inicia-se a escavação manual do fuste, com a colocação simultânea dos anéis de concreto que formam o
tubo de revestimento. O tipo de anel a ser utilizado deve ter o encaixe “interno”, de forma que a face externa dos
revestimentos fique homogênea (não podem ser utilizados os tubos de encaixe externo).
Figuras 23 e 24: Tubulão com revestimento de anéis de concreto (reparar no encaixe “interno”)
Excetuando-se a execução das bases, que é similar a execução nos tubulões a céu aberto, os tubulões revestidos são
utilizados quando o solo na região do fuste é instável.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
A execução dos tubulões inicia-se com a correta locação do eixo dos mesmos pelo topógrafo. Para conferência deve
ser utilizado gabarito de locação de obra executado conforme a ET de Terraplanagem e Locação de Obra.
A execução dos tubulões com revestimento de tubos de metálico inicia-se com a correta locação do eixo dos mesmos.
Em seguida inicia-se a cravação dos tubos de revestimento. Diferentemente dos tubulões com revestimento de tubos
de concreto, a instalação do revestimento ocorre antes da escavação do fuste.
Após a cravação dos tubos de revestimento é feita a escavação do fuste com equipamento Benotto, até a cota de apoio
da base dos tubulões, que será escavada manualmente.
12.2. ESTACAS
Para as situações onde o solo exige o uso de fundações profundas, mas não permite o uso tubulões a céu aberto ou
revestidos, utiliza-se então as fundações profundas por estacas.
A carga é transferida ao solo pela resistência na sua extremidade inferior (resistência de ponta ou de base), pelo atrito
que se desenvolve ao longo de sua superfície lateral (resistência lateral ou de fuste) ou ainda pela combinação destas
duas resistências.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Comprimento Útil de uma estaca é o mesmo que o comprimento da Estaca abaixo do fundo do bloco.
Existem diversos tipos de estacas, e a escolha do tipo mais adequado depende de vários fatores, dos quais destacamos:
Dada a grande gama de tipos de estacas, costuma-se classificá-las de acordo com seu processo de execução ou
instalação no terreno.
Assim, temos:
3. Estacas Mistas
• Constituídas por dois materiais ou sistemas construtivos diferentes.
Figuras 31 e 32: Estaca metálica confeccionada com perfis tipo I simples e duplos
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Para a sua utilização, deve-se atender a critérios de aceitação, especialmente quanto a sua verticalidade. Assim sendo,
para se considerar uma estaca boa para uso, deve ser retilínea e para tanto não pode ter raio de curvatura inferior a
400 (quatrocentos) metros (especialmente quando se empregam trilhos ou tubos usados).
Por serem estacas confeccionadas em aço, podem trabalhar com elevadas tensões, sendo usualmente aplicada tensão
máxima de compressão da ordem de 100 MN/m² (1.000 kgf/cm²).
Para a instalação destas estacas no terreno, utiliza-se a cravação, normalmente com bate-estacas munidos de martelos
de gravidade ou martelos hidráulicos, cuja relação entre seu peso e o da estaca deve ser o maior possível e não inferior
a 0,5 (meio).
Quanto à corrosão, quando a estaca ficar inteira e permanentemente enterrada em solo natural não é necessária a
proteção contra corrosão por oxidação. Para o dimensionamento, desconta-se uma espessura de 1,5mm em todas as
faces que vierem a ficar em contato com o solo. Esta mesma camada servirá de proteção contra a continuidade do
processo de oxidação.
Como as peças tem limitação de comprimento, pode ser necessário fazer emendas nas estacas, para que estas atinjam
comprimentos maiores. Estas emendas são feitas por soldagem, com colocação de talas de reforço também soldadas.
Figura 35: Emenda soldada com talas de reforço para estacas metálicas.
Como as peças tem limitação de comprimento, pode ser necessário fazer emendas nas estacas, para que estas atinjam
comprimentos maiores. Estas emendas são feitas por soldagem, com colocação de talas de reforço também soldadas.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Antes do início da cravação, especialmente se for a “estaca-a” (primeira estaca da obra), o consultor de solos
deverá ser informado da data e horário do início dos serviços, para que este possa estar presente e acompanhar
a primeira cravação da obra.
Método Executivo
A execução das fundações em estacas metálicas inicia-se com a correta locação do eixo das mesmas pelo topógrafo.
Para conferência deve ser utilizado gabarito de locação de obra executado conforme a ET de Terraplanagem e Locação
de Obra.
Após a determinação dos eixos das estacas, é feita a instalação de “caixinha-guia”, que tem a função de evitar a torção
das estacas durante a sua cravação. As caixinhas-guia são confeccionadas em madeira e para a sua colocação no
terreno, são utilizados piquetes de madeira cravados com marreta pequena. Recomenda-se que antes da instalação
das caixinhas-guia, seja feita escavação para verificação da existência de eventuais interferências à cravação das estacas,
tais como restos de demolição, raízes de árvores, blocos de concreto, fundações antigas, etc.
Cravação
Com as caixinhas devidamente locadas, passa-se então à cravação das estacas. Este processo inicia-se com o
posicionamento do bate-estacas na posição da estaca a ser cravada. Este posicionamento deve ser seguido de
verificação de prumo da torre e eventual acerto de prumo se necessário.
Antes de içar a estaca para a cravação, deve-se marcar metro a metro a mesma, para que se possam realizar as medidas
de controle da cravação.
Com o bate-estacas posicionado e aprumado, a estaca é içada e posicionada e o seu prumo também é verificado e os
ajustes, se necessários, são feitos para que a estaca esteja devidamente aprumada para o início da cravação.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Figuras 37 e 38: Verificação de prumo do bate-estacas e estaca sendo içada para cravação
Durante a cravação da estaca, é fundamental a verificação do prumo da mesma, para que se tenha garantia de que as
tolerâncias de Norma serão atendidas ao término da cravação da estaca.
Obter, junto à empresa que executará a cravação das estacas, informações quanto ao peso do martelo de cravação.
Com esta informação, obter, junto ao consultor, as orientações quanto à altura de queda do martelo, “negas” e
“repiques” para as estacas.
As “negas” são medidas de controle de cravação das estacas e consistem na determinação da penetração da estaca em
cm ou mm, para 10 (dez) golpes do martelo caindo de uma altura definida. Este valor deverá ser informado pelo
consultor de solos da obra.
Os “repiques” são medidas de controle da cravação das estacas e consistem na obtenção de um gráfico com o
comportamento da estaca para um golpe do martelo, caindo de uma altura definida.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Recomenda-se que a empresa executora do estaqueamento tenha o registro de cravação de TODAS as estacas da obra,
através de boletim de cravação, que deverá ter, pelo menos, as seguintes informações:
• Data da cravação;
• Identificação da estaca (nome do pilar ou número da estaca);
• Bitola da estaca (se for perfil i, indicação do tipo, por exemplo);
• Sondagem mais próxima;
• Comprimento levantado;
• Comprimento cravado;
• Altura de queda do martelo;
• Peso do martelo;
• “nega” obtida (pelo menos as três últimas);
• “repique“.
Pelo menos na cravação da primeira estaca, deverá ser feito o “gráfico de cravação”, que é um registro do número de
golpes do martelo para a penetração da estaca para cada 50 cm ou 1,0m.
Durante a cravação das estacas, deve-se verificar se está sendo gerada vibração excessiva, que possa gerar patologias
às edificações vizinhas.
Após a cravação das estacas, deve ser feito levantamento de excentricidades das estacas, que deverá ser enviado ao
consultor de solos e ao calculista da obra para análise.
São estacas confeccionadas em concreto armado vibrado ou centrifugado ou ainda em concreto protendido. Podem
ter seção transversal quadrada, circular, sextavada ou em forma de estrela, podendo ainda ser vazadas a fim de diminuir
o seu peso sem reduzir a área lateral de atrito com o solo.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Como existe uma gama muito grande de fabricantes, que têm seções e bitolas variadas. É fundamental que as cargas
sejam também suportadas pelo solo com os devidos coeficientes de segurança à ruptura e a deformações excessivas
o que pode levar a valores sensivelmente inferiores aos da tabela.
Por serem estacas de concreto, devem ser armadas para resistir aos esforços de flexão e tração que ocorrem durante
as fases de manuseio, transporte e cravação. Nas extremidades da estaca devem ser feitos reforços na armadura
transversal (estribos) para levar em conta as tensões que surgem nestas regiões durante a cravação.
Para a instalação destas estacas no terreno, utiliza-se a cravação, normalmente com bate-estacas munidos de martelos
de gravidade ou martelos hidráulicos, com relação entre seu peso e o da estaca maior possível e não inferior a 0,7. O
uso de martelos mais pesados com menor altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves com
grandes alturas de queda.
As estacas, quando confeccionadas em uma fábrica e entregues na obra, são usualmente fabricadas com 4,0 a 12,0
metros de comprimento. Para comprimentos maiores há a necessidade de emendas que podem ser por:
Luvas metálicas: transmissão de esforços verticais de compressão, não sendo adequadas para resistir esforços de tração
ou horizontais.
Anéis soldados: continuidade ao longo de toda a estaca garantindo uma melhor resistência à tração e aos esforços
horizontais.
Também é possível a emenda por meio da colagem das peças com resinas a base de epóxi (normalmente para reparos
de danos ocorridos durante a cravação).
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Método Executivo:
Antes do início da cravação, especialmente se for a “estaca-prova” (primeira estaca da obra), o consultor de
solos deverá ser informado da data e horário do início dos serviços, para que este possa estar presente e
acompanhar a primeira cravação da obra.
A execução das fundações em estaca pré-moldadas de concreto inicia-se com a correta locação do eixo das mesmas
pelo topógrafo. Para conferência deve ser utilizado gabarito de locação de obra executado conforme a ET de
Terraplanagem e Locação de Obra.
Ao executar a locação das estacas, recomenda-se a utilização de piquetes pintados com cores diferentes,
correspondendo às diferentes bitolas de estacas a serem cravadas. Recomenda-se que antes da instalação dos piquetes
de locação das estacas, seja feita escavação para verificação da existência de eventuais interferências à cravação das
estacas, tais como restos de demolição, raízes de árvores, blocos de concreto, fundações antigas, etc.
Com os piquetes devidamente locados, passa-se então à cravação das estacas. Este processo inicia-se com o
posicionamento do bate-estacas na posição da estaca a ser cravada. Este posicionamento deve ser seguido de
verificação de prumo da torre e eventual acerto de prumo se necessário.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Cravação:
Antes de içar a estaca para a cravação, deve-se marcar metro a metro a mesma, para que se possam realizar as medidas
de controle da cravação.
Com o bate-estacas posicionado e aprumado, a estaca é içada e posicionada e o seu prumo também é verificado e
ajustes, se necessários, são feitos para que a estaca esteja devidamente aprumada para o início da cravação (vide
fotografia 35 do capítulo referente à cravação de estacas metálicas).
Antes do posicionamento do “capacete” do bate-estacas sobre a estaca a ser cravada, são colocados “coxins” de
madeira, para amortecimento dos golpes sobre as estacas, a fim de evitar quebras e danos durante a cravação.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Durante a cravação da estaca, é fundamental a verificação do prumo da mesma, para que se tenha garantia de que as
tolerâncias de Norma serão atendidas ao término da cravação da estaca.
Obter junto à empresa que executará a cravação das estacas, informações quanto ao peso do martelo de cravação.
Com esta informação, obter junto ao consultor as orientações quanto à altura de queda do martelo, “negas” e
“repiques” para as estacas.
As “negas” são medidas de controle de cravação das estacas e consistem na determinação da penetração da estaca em
cm ou mm, para 10 (dez) golpes do martelo caindo de uma altura definida. Este valor deverá ser informado pelo
consultor de solos da obra.
“repiques” são medidas de controle da cravação das estacas e consistem na obtenção de um gráfico com o
comportamento da estaca para um golpe do martelo, caindo de uma altura definida.
Recomenda-se que a empresa executora do estaqueamento tenha o registro de cravação de TODAS as estacas da
obra, através de boletim de cravação, que deverá ter, pelo menos, as seguintes informações:
• Data da cravação
• Identificação da estaca (nome do pilar ou número da estaca)
• Bitola da estaca (se for perfil i, indicação do tipo, por exemplo)
• Sondagem mais próxima
• Comprimento levantado
• Comprimento cravado
• Altura de queda do martelo
• Peso do martelo
• “nega” obtida (pelo menos as três últimas)
• “repique“
Pelo menos na cravação da primeira estaca, deverá ser feito o “gráfico de cravação”, que é um registro do número de
golpes do martelo para a penetração da estaca para cada 50 cm ou 1,0m (vide fotografia 38 do capítulo anterior).
Durante a cravação das estacas, deve-se verificar se está sendo gerada vibração excessiva, que possa gerar patologias
às edificações vizinhas.
Após a cravação das estacas, deve ser feito levantamento de excentricidades das estacas, que deverá ser enviado ao
consultor de solos e ao calculista da obra para análise.
A estaca-hélice contínua é executada no terreno com perfuração por meio de haste rotativa até a profundidade indicada
em projeto. O preenchimento com concreto é feito simultaneamente à retirada dessa haste, sem rotação, mantendo
uma pressão de injeção para evitar vazios no fuste da estaca. É interessante que não se tenha muitos diâmetros
diferentes, pois muita troca de trado pode prejudicar a produtividade do serviço.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
Um ponto crítico durante a execução é o posicionamento das armaduras. Na hora de introduzir a gaiola da armação
até a cota prevista em projeto, é preciso manter a linearidade das ferragens, garantindo o cobrimento correto do
concreto. Este cuidado é maior quando a cota de arrasamento se encontra a alguns metros abaixo da cota do terreno
de onde foram executadas as estacas.
Os equipamentos de hélice precisam trafegar numa cota do terreno a pelo menos 1 m acima do nível d'água. Caso o
terreno tenha uma quantidade de água que impeça o tráfego da perfuratriz, deverá ser feita uma drenagem por todo
o terreno.
Método executivo:
Como as estacas não podem ter juntas frias e a execução é rápida, é preciso garantir que o serviço não seja
interrompido por falta de abastecimento.
Escavação:
Máquina da hélice deve ser posicionada até o ponto de escavação, selecionada anteriormente pela equipe da obra.
Deverão ser respeitadas as diretrizes do projeto (distâncias mínimas) para que não haja perturbação das estacas
vizinhas. Coloca-se a hélice de perfuração para iniciar a escavação conferindo o diâmetro especificado. Deve-se ajustar
a plataforma para iniciar a perfuração (ajustar prumo da torre e centralizar a hélice no piquete). O indicador eletrônico
do equipamento deverá estar calibrado para que não haja desaprumo da escavação.
Executar a perfuração gradativamente com velocidade de rotação e avanço na perfuração constante. A perfuração
prossegue até que o torque máximo definido pelo projetista de fundações. A perfuração deve ocorrer até a
profundidade determinada pela consultoria de solos. A profundidade real e o torque final devem ser anotados na
planilha do AAVC.
Concretagem:
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
A concretagem é feita por bombeamento concomitantemente a retirada do trado. É importante observar a pressão do
concreto nesse momento. Ela nunca pode ser negativa. Isso indica que a velocidade de retirada do trado está mais
rápida do que a concretagem, podendo ocorrer seccionamento da estaca. Nesse caso a velocidade de retirada do trato
tem que ser reduzida observando a pressão que deve ser sempre positiva. A concretagem da Estaca Hélice continua é
interrompida na cota do terreno.
A empresa responsável pela perfuração deve providenciar a retirada do excesso de terra durante a retirada do trado.
Isso é importante para não contaminar em demasia o concreto da cabeça da estaca com terra. Após a retirada do
excesso de terra entorno e sobre a estaca, retirar o excesso de concreto ainda mole, com uma caneca minimizando o
volume a ser quebrado da cabeça da estaca posteriormente. Retirar anotação do consumo de concreto na FVS e colocar
preenchimento na planilha do AAVC.
IMPORTANTE: O equipamento da hélice gera vários relatórios: torque, consumo de concreto, profundidade,
prumo, pressão do concreto durante a concretagem, etc. Esses relatórios juntamente com uma cópia das FVS
devem ser obrigatoriamente enviados para avaliação da consultoria de solos.
Armação:
Para instalação da armadura, a superfície de concretagem deverá estar completamente limpa e isenta de barro.
A armação, já previamente montada de acordo com o projeto de fundação, deve ser inserida “aprumada”, logo após a
concretagem enquanto ainda o concreto se apresenta em estado fluído. Caso haja impossibilidade de inserção
completa da armadura, a consultoria de solos deverá ser imediatamente informada para orientação sobre o
procedimento: reescavar a estaca para nova tentativa ou liberação da armação “externada”. Na ocorrência desta última
orientação, registrar na FVS o comprimento “externado”.
Este tipo de estaca é executado com escavação feita no terreno por um trado helicoidal mecânico onde, posteriormente,
é feita a armação e concretagem in loco.
O equipamento para execução deste tipo de estaca compreende basicamente um trado helicoidal mecânico. A
execução das estacas escavadas consiste basicamente nas seguintes etapas: Instalação, nivelamento e posicionamento
do trado onde será executada a estaca; Perfuração do solo com a haste helicoidal até a cota desejada; Remoção da
haste, sem girar, fazendo-a girar no sentido contrário ao da perfuração, para auxiliar a remoção do solo aderido à haste.
Método executivo:
A execução das fundações em estacas escavadas inicia-se com a correta locação do eixo das mesmas pelo topógrafo.
Para conferência deve ser utilizado gabarito de locação de obra executado conforme a ET de Terraplanagem e Locação
de Obra.
Como as estacas não podem ter juntas frias e a execução é rápida, é preciso garantir que o serviço não seja
interrompido por falta de abastecimento.
Escavação:
Uma vez instalado e nivelado o equipamento, posiciona-se a ponta do trado sobre o piquete de locação e inicia-se a
perfuração. O trado é automaticamente esvaziado por força centrífuga. Esta operação é repetida várias vezes até se
atingir a cota final estabelecida em projeto.
Atingida a cota prevista em projeto e confirmada a característica do solo, em comparação com a sondagem mais
próxima, procede-se com a colocação da armadura e posterior concretagem da estaca.
Armação e Concretagem:
Para instalação da armadura, a armação, já previamente montada de acordo com o projeto de fundação, deve ser
inserida “aprumada”.
É importante destacar que a concretagem de uma estaca escavada não deve ser demorada, o prazo máximo indicado
para a concretagem é de 24 horas. O objetivo é evitar que as paredes do furo possam desmoronar.
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
13.1. ESCAVAÇÃO
• Cravar gabarito do bloco a ser escavado, locar com eixos x e y com auxílio de arame;
• Escavar o solo na posição dos gabaritos de madeira dos blocos determinada em projeto;
• Solo excedente deverá ser deslocado de modo a não prejudicar as etapas seguintes;
• Garantir prumo vertical do bloco;
IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA
• Critério de medição: por metro quadrado, de acordo com a área levantada no projeto, sendo 80% na montagem
da forma e 20% na desforma.
Obs.: A definição do tipo de madeira para adotar para as formas (tábuas ou compensados) será realizado após estudos
de custos das duas opções levando se em conta o reaproveitamento e disponibilidade momentânea do material;