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7/29/2019 Manual MSCalc

MSCalc
Windows 

Manual do Usuário

MSC Engenharia de Software | CNPJ 12.941.737/0001-98 | www.mscalc.com.br | contato@mscalc.com.br 

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 3 

1.1 Sobre........................................................................................................................................................... 3 

1.2 Tela
1.2.1principal..............................................................................................................................................
Menu Arquivo 5 
.................................................................................................................................... 6 
1.2.2 Menu Exibir ....................................................................................................................................... 6 
1.2.3 Menu Editar ....................................................................................................................................... 7 
1.2.4 Menu Ajuda ....................................................................................................................................... 7 

2 MÓDULOS ..................................................................................................................................................... 9 

2.1 Módulo de Flexão Pura ............................................................................................................................. 9 


2.1.1 Dados de Entrada ............................................................................................................................. 9 
2.1.2 Critérios ........................................................................................................................................... 10 
2.1.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 11 
2.1.4 Resultados ...................................................................................................................................... 14 

2.2 Módulo de Cisalhamento ........................................................................................................................ 15 


2.2.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 15 
2.2.2 Critérios ........................................................................................................................................... 16 
2.2.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 17 
2.2.4 Resultados ...................................................................................................................................... 20 

2.3 Módulo de Flexão Pura em Seção T ...................................................................................................... 21 


2.3.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 21 
2.3.2 Critérios ........................................................................................................................................... 22 
2.3.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 23 
2.3.4 Resultados ...................................................................................................................................... 26 

2.4 Módulo de Torção.................................................................................................................................... 27 


2.4.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 27 
2.4.2 Critérios ........................................................................................................................................... 28 
2.4.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 29 
2.4.4 Resultados ...................................................................................................................................... 32 

2.5 Módulo de Lajes Maciças ....................................................................................................................... 33 


2.5.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 33 
2.5.2 Critérios ........................................................................................................................................... 35 
2.5.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 36 
2.5.4 Resultados ...................................................................................................................................... 38 

2.6 Módulo de Lajes Nervuradas.................................................................................................................. 39 


2.6.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 39 
2.6.2 Critérios ........................................................................................................................................... 40 
2.6.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 41 
2.6.4 Resultados ...................................................................................................................................... 44 

2.7 Módulo de Pilares .................................................................................................................................... 45 


2.7.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 45 
2.7.2 Critérios ........................................................................................................................................... 47 
2.7.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 48 
2.7.4 Resultados ...................................................................................................................................... 53 

2.8 Módulo de Sapatas .................................................................................................................................. 58 


 
2.8.1 Dados
2.8.2 Critériosde...........................................................................................................................................
Entrada ........................................................................................................................... 59  58
2.8.3 Roteiro de Dimensionamento ......................................................................................................... 60 
2.8.4 Resultados ...................................................................................................................................... 64 

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2.9 Módulo de Capacidade de Carga em Estacas ...................................................................................... 65 


2.9.1 Dados de Entrada ........................................................................................................................... 65 
2.9.2 Resultados ...................................................................................................................................... 66 

2.10 Módulo de Momento e Deformação ..................................................................................................... 67 


2.10.1 Dados de Entrada ......................................................................................................................... 67 
2.10.2 Resultados .................................................................................................................................... 68 

2.11 Módulo de Flexão Composta Oblíqua ................................................................................................. 69 


2.11.1 Dados de Entrada ......................................................................................................................... 69 
2.11.2 Critérios ......................................................................................................................................... 71 
2.11.3 Dimensionamento ......................................................................................................................... 72 
2.11.4 Resultados .................................................................................................................................... 73 

2.12 Módulo de Pré-dimensionamento Preliminar ..................................................................................... 74  


2.12.1 Pilares ........................................................................................................................................... 74 
2.12.2 Vigas ............................................................................................................................................. 76 
2.12.3 Lajes.............................................................................................................................................. 77 

3 REGISTRO E AQUISIÇÃO .......................................................................................................................... 78 

3.1 Como Comprar?............................................................................................................................... 78  

3.2 O que acontece depois que eu comprar? ..................................................................................... 78 

3.3 Desconto para aquisição de múltiplas licenças ........................................................................... 78  

3.4 Atualizações ..................................................................................................................................... 79  

3.5 Suporte Técnico ............................................................................................................................... 79  

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Sobre

O MSCalc é um software desenvolvido pela MSC Engenharia de Software, uma


empresa brasileira, voltado para o dimensionamento de elementos estruturais conforme
prescrições da norma NBR6118 da ABNT.

Com equipe de desenvolvimento formada por Engenheiros Civis experientes na


elaboração de projetos de estruturas de concreto, objetivou-se criar um software que
supra as necessidades do dia-a-dia do Engenheiro Civil projetista de estruturas, com base
nas situações reais enfrentadas durante os anos de atuação na área.

Dessa forma, elaborou-se um software que preza pela simplicidade, eficiência e


transparência. Procurou-se arquitetar uma interface intuitiva que facilite a utilização do
software, com navegação rápida, entrada de dados clara e exibição dos resultados com
foco nos resultados específicos que se buscam com o dimensionamento.

De modo a fornecer ao usuário segurança nos resultados obtidos, a transparência


é um comprometimento constante. Podem ser geradas memórias de cálculo detalhadas,
que dissecam todos os passos do cálculo efetuado, com todas as formulações utilizadas,
valores intermediários e variáveis de cálculo, sempre à luz da NBR6118.

Por meio de critérios, permite-se personalizar o dimensionamento. Todos os


critérios sugeridos por padrão seguem à risca as prescrições normativas. Para fins de
verificação e acadêmico, entretanto, permite-se configurar critérios que afetam
diretamente os resultados, como os ponderadores de materiais e ações.

Em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, o software está sempre


evoluindo, principalmente por meio de feedback dos usuários. Quaisquer críticas e
sugestões são sempre bem-vindas, de modo a tornar o MSCalc a cada dia melhor.

O programa consiste em vários módulos separados e independentes, cada um


específico para determinado tipo de dimensionamento.

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Módulos disponíveis:

 Flexão Pura – Seção Retangular 


 Cisalhamento

Flexão Pura – Seção T


 Torção com Cisalhamento
 Lajes Maciças – 6 Casos de Marcus
 Lajes Nervuradas – Marcus Caso 1
 Pilares Medianamente Esbeltos
 Sapatas
 Capacidade de Carga em Estacas

Momentos e Deformações
 Flexão Composta Oblíqua
 Pré-dimensionamento Preliminar 

Cada módulo individual permite que sejam configurados critérios de projeto e, para
fins de verificação, edição de parâmetros normativos. Todos os parâmetros padrão
instalados com o software seguem rigorosamente as prescrições normativas.

Nos próximos capítulos, serão abordados todos os módulos, nos seguintes temas:

I. Dados de entrada
II. Roteiro de Dimensionamento
III. Resultados
IV. Critérios

 A qualquer momento, a equipe de suporte técnico está à disposição para dirimir 


quaisquer dúvidas pelo endereço suporte mscalc.com.br .

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1.2 Tela principal

 A tela inicial e principal do MSCalc apresenta, em forma de mosaico, menu com


todos os módulos de dimensionamento disponíveis.

 A principal do software pode ser redimensionada, escalando o conteúdo


automaticamente, arrastando-se com o mouse as bordas superior ou inferior.

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1.2.1 Menu Arquivo

  Abrir...: carrega os dados de entrada no módulo atual a partir de um arquivo salvo


anteriormente pelo menu “Salvar Como...”. 
  Salvar Como...: salva em arquivo todos os dados de entrada e critérios utilizados

no módulo atual, de modo que seja possível carrega-lo posteriormente pelo menu
“Abrir”. 
  Gerar Screenshot...: salva uma imagem contendo todo o conteúdo exibido na tela.  
  Sair : fecha o programa. 

1.2.2 Menu Exibir 

Cada item do menu é um atalho que executa o correspondente módulo. 

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1.2.3 Menu Editar 

  Configurações: exibe a tela de configurações gerais do software, onde é possível


configurar, em versão registrada, o texto a ser exibido no cabeçalho dos relatórios. 
  Critérios 
o   Salvar Como...: salva todos os critérios atuais de todos os módulos em um
único arquivo, de modo que pode ser carregado posteriormente pelo menu
“Carregar...”. 
o   Carregar...: carrega os critérios anteriormente salvados em arquivo pelo
menu “Salvar Como...”. Substitui e sobrepõe todos os critérios atuais.  
o   Reinicializar: reinicializa todos os critérios para os critérios padrão. Para
efetivar a reinicialização, é necessário reiniciar o software. Sempre que o
software é finalizado, são armazenados automaticamente todos os critérios
atuais, carregando-os da mesma forma na próxima inicialização. O comando
“Reinicializar” apaga os arquivos armazenados, de modo que, na próxima
execução, são utilizados os valores padrão. 

1.2.4 Menu Ajuda

  
  Manual: exibe esse manual em PDF.
  Suporte Técnico: direciona para o canal de comunicação de suporte técnico. 

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  Comprar:   exibe a tela em que é possível realizar a compra e o pedido de uma


licença de ativação do MSCalc.  
  Ativar:  exibe a tela de ativação do software, onde deve-se inserir o serial de
ativação recebido ao término da operação financeira de compra, de modo a ativar 

o definitivamente a versão adquirida do software.  


  Sobre: exibe a tela “Sobre...”. 

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2 MÓDULOS

2.1 Módulo de Flexão Pura

Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções retangulares de concreto


armado submetidas à flexão pura, de modo a se obter área de aço longitudinal, conforme
prescrições da NBR6118.

2.1.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Mk:  vetor momento fletor característico solicitante, paralelo à dimensão Bw do
elemento (regra da mão direita). Positivo traciona as fibras inferiores.  
  H: altura total da seção. 
  Bw: largura da seção. 

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  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 


  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,


500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 


Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema

internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o


dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

2.1.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 


  GamaC: minorador da resistência do concreto.
   GamaS: minorador da resistência do aço.

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   GamaF: majorador das ações.


   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.
   Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os

dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo
de resultados para efeito de memória de cálculo.
   Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de
cálculo.
   Listar bitolas e quantidades: lista, no campo de resultados, o equivalente à área

de aço em bitolas comerciais e quantidades.


   Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos. Pode ser útil, por exemplo, no caso
do dimensionamento de lajes por faixas de 1m.

2.1.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção:

1) Determinação da altura útil: D = H - D1

2) Determinação da profundidade da linha neutra pela solução da seguinte


equação polinomial de segundo grau, onde a única incógnita é a linha neutra:

Onde:
Md: momento fletor de cálculo.
Bw: largura da seção.
Fc: tensão de cálculo resistente do concreto à compressão.

D: altura útil.

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3) Determinação do coeficiente Kx = X / D .

4) Verificação se a seção tem armadura simples ou dupla, comparando-se o valor 


de Kx com o valor Kx limite entre os domínios de deformação 3 e 4, que

depende do tipo de aço.

5) Para o caso de armadura simples, obtém-se a área de aço tracionada através


da seguinte expressão:

Onde:
 As: área de aço.
Md: momento fletor de cálculo.
SigmaSD: tensão de cálculo resistente do aço à tração.
D: altura útil.
X: profundidade da linha neutra.

6) Para o caso de armadura dupla, decompõe-se o momento fletor de cálculo em


duas partes: parcela resistida pelo binário “concreto / aço tracionado” e parcela
resistida pelo binário “aço tracionado / aço comprimido”. As parcelas de
momento são definidas a seguir:

7) Definidas as duas parcelas de momento fletor, pode-se determinar a área de


aço tracionada referente à parcela M1d e a área de aço tracionada e
comprimida referente à parcela M2d:

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Onde:
 As1: parcela da armadura tracionada que equilibra o momento fletor 
resistente proporcionado pela área de concreto comprimido com
altura x.

 As2: parcela da armadura tracionada que equilibra o momento fletor 


resistente proporcionado pela armadura comprimida.
 As: armadura total tracionada.

 A parcela de armadura comprimida, que equilibra a parcela As2 é definida por:

Onde:
 As’: área de aço comprimida.

: tensão na armadura comprimida depende do tipo de aço e da posição


da armadura dentro da seção transversal, expressa pela relação d1/d,
e da posição x assumida para a linha neutra.

8) Verificação se a armadura obtida é maior que a armadura mínima conforme


NBR6118, 17.3.5.2.1 .

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2.1.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais e momento fletor solicitante.

Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente


em bitola comercial e quantidade ou bitola comercial e espaçamento.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada

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2.2 Módulo de Cisalhamento

Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções retangulares de concreto


armado submetidas a cisalhamento, de modo a se obter área de aço transversal,

conforme prescrições da NBR6118.


2.2.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Vk:  força cortante característica solicitante, paralelo à dimensão Bw do elemento
(regra da mão direita). Positivo forças de cima para baixo. 
  H: altura total da seção. 
  Bw: largura da seção. 
  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1.  

  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 

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Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

2.2.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do mód ulo.

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.
   GamaF: majorador das ações.

  Ângulo dos estribos: ângulo de inclinação das diagonais tracionadas. Usualmente
estribos a 90º.

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   Ângulo diagonal comprimida: ângulo de inclinação das diagonais comprimidas de


concreto. São admitidos valores entre 30º e 45º, sendo 45º o valor mais
conservador.
   Ramos por estribo: quantidade de ramos por estribo. Esse valor é utilizado para

determinar o espaçamento necessário dos estribos. Quanto maior a quantidade de


ramos, maior é o espaçamento, para valores fixos de área de aço por metro e bitola
escolhida. Usualmente, tem-se estribos com dois ramos.
   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.
   Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo

de resultados para efeito de memória de cálculo.


   Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de
cálculo.
   Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos.

2.2.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, é realizado o dimensionamento pelo modelo II -


método de treliça generalizada (NBR6118, 17.4.2.3), em que se permite ângulo de
inclinação das bielas comprimidas entre 30º e 45º.
Seguem-se os seguintes passos de dimensionamento, a fim de se obter a área de
aço necessária para equilibrar a seção:

1) Determinação da altura útil: D = H - D1.

2) Verificação se ângulo das diagonais comprimidas está entre 30º e 45º.

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3) Verificação da diagonal comprimida de concreto, onde o cortante de cálculo


(Vsd) deve ser menor ou igual a máxima força cortante resistente de cálculo
(Vrd2), definido a seguir:

Onde:
Fck: resistência característica do concreto à compressão.
Fcd: resistência de cálculo do concreto à compressão.
Bw: largura da seção.

D: altura útil.
: ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto).
: ângulo das diagonais de tração (estribos).

4) Cálculo da parcela do cortante resistido pelos mecanismos auxiliares à treliça:


banzo de concreto comprimido por flexão, engrenamento dos agregados ao
longo das fissuras inclinadas, efeito de pino da armadura longitudinal. Essa

parcela é definida por Vc1, que depende de Vc0 e Vsd:

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5) Determinação da parcela de cortante resistida pelos estribos, que é obtida


subtraindo-se do cortante de cálculo a parcela resistida pelos mecanismos
auxiliares à treliça obtidos anteriormente.

Onde:
Vsw: parcela do cortante resistida pelos estribos.
Vsd: força cortante de cálculo.
Vc: parcela do cortante resistida pelos mecanismos auxiliares à treliça.

6) Dimensionamento da área de aço transversal por metro:

Onde:
 Asw: área de aço transversal por metro de elemento (área de aço de todos

os ramos de estribo juntos).


Vsw: parcela do cortante resistida pelos estribos.
D: altura útil
Fywd: tensão máxima à tração de cálculo do aço, limitado a 435MPa.
: ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto).
: ângulo das diagonais de tração (estribos).

7) Verificação se a armadura obtida é maior ou igual à armadura mínima:

Onde:
 AswMín: área de aço transversal mínima por metro de elemento (área de
aço de todos os ramos de estribo juntos).

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Bw: largura da seção.


Fyk: resistência característica do aço à tração.
: ângulo das diagonais de tração (estribos).  

2.2.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço transversal necessária para equilibrar a seção,


conforme geometria, materiais e força cortante solicitante.

Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente


em bitola comercial e espaçamento.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada

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2.3 Módulo de Flexão Pura em Seção T

Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções em formato de “T” de


concreto armado submetidas à flexão pura, de modo a se obter área de aço longitudinal,

conforme prescrições da NBR6118.

2.3.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Mk: vetor momento fletor característico solicitante, paralelo à dimensão Bw do
elemento (regra da mão direita). Positivo traciona as fibras inferiores. 
  H: altura total da seção. 
    
  Hf: altura da mesa colaborante de compressão.
  Bw: largura da seção. 

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  Bf: largura da mesa colaborante de compressão. 


  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 


  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,


500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

2.3.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

   GamaC: minorador da resistência do concreto.

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   GamaS: minorador da resistência do aço.


   GamaF: majorador das ações..
   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.

  Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo
de resultados para efeito de memória de cálculo.
   Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de
cálculo.

  Listar bitolas e quantidades: lista, no campo de resultados, o equivalente à área
de aço em bitolas comerciais e quantidades.

2.3.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção:

1) Determinação da altura útil: D = H - D1

2) Determinação da altura útil de comparação (d0), que é definida como a altura


para qual a linha neutra fictícia é tangente à face inferior da mesa colaborante
de compressão, ficando a mesa da seção completamente comprimida, ou seja,
y=Hf. Se a altura útil (d) for maior que d0, o dimensionamento pode ser 
realizado como uma seção retangular de dimensionamento Bf x H. Se a altura
altura útil (d) for menor que d0, é necessário realizar o dimensionamento como
seção em formato “T”. 

Onde:
Msd: momento fletor solicitante de cálculo.

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Hf: altura da mesa colaborante de compressão.


Fcd: resistência de cálculo do concreto à compressão.
Bf: largura da mesa colaborante de compressão.

3) Se d>=d0, a linha neutra se localiza na mesa e realiza-se dimensionamento de


seção retangular de dimensão H x Bf, conforme passos descritos no roteiro de
cálculo do módulo de flexão pura de seção retangular.

4) Se d<d0, a linha neutra se localiza na nervura e decompõe-se o momento fletor 


de cálculo (Msd) em duas parcelas: Md1 e Md2. Md1 é o momento fletor 
equilibrado na zona de compressão pelas áreas laterais da mesa, com largura

Bf-Bw e, na zona de tração, por parte da armadura AS1. Md2 é o momento


fletor resistido pela seção retangular Bw-H, constituída pelo concreto da
nervura e garantindo o equilíbrio com uma segunda parcela da armadura de
tração AS2.

Onde:

Bf: largura da mesa colaborante de compressão.


Bw: largura da nervura.
Hf: altura da mesa colaborante de compressão.
Fcd: resistência de cálculo do concreto à compressão.

D: Altura útil da seção.

5) Determinadas as parcelas resistidas pela mesa e pela nervura (Md1 e Md2),


pode-se dimensionar a armadura:

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 25/80
7/29/2019 Manual MSCalc

25

Onde:

Md1: momento fletor equilibrado na zona de compressão pelas áreas


laterais da mesa.
Md2: momento fletor resistido pela seção retangular Bw-H.
Fyd: tensão de cálculo resistente do aço à tração.
D: altura útil.
Hf: altura da mesa colaborante de compressão.
X: profundidade da linha neutra.
 AS1: parcela de armadura tracionada relativo a Md1.
 AS2: parcela de armadura tracionada relativo a Md2.
 AS: soma de AS1 e AS2. Total de armadura tracionada.

6) Verificação se a armadura obtida é maior que a armadura mínima.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 26/80
7/29/2019 Manual MSCalc

26

2.3.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais e momento fletor solicitante.

Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente


em bitola comercial e quantidade.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada  

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 27/80
7/29/2019 Manual MSCalc

27

2.4 Módulo de Torção

Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções retangulares de concreto


armado submetidas à torção com cisalhamento, de modo a se obter área de aço

longitudinal, conforme prescrições da NBR6118.


2.4.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Tk: momento torçor característico solicitante. 
  Vk: força cortante característica solicitante. 
  H: altura total da seção. 
  Bw: largura da seção. 
  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1.  

  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 28/80
7/29/2019 Manual MSCalc

28

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente

do sistema utilizado para a entrada de dados.

2.4.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.

  GamaF: majorador das ações.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 29/80
7/29/2019 Manual MSCalc

29

   Ângulo da diagonal comprimida: ângulo da diagonal comprimida (bielas de


concreto). Conforme modelo de treliça generalizada da NBR6118, são aceitáveis
ângulos entre 30º e 45º.
   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de

entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.


   Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo
de resultados para efeito de memória de cálculo.
   Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de

cálculo.
   Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos.

2.4.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção:

1) Determinação da altura útil: D = H - D1

2) Determinação da espessura da parede equivalente de seção vazada:

Onde:
He: espessura da parede equivalente.
 A: área da seção cheia.
U: perímetro da seção.
C1: desconto da altura total a se obter altura útil.
 Adota-se o valor médio entre os limites máximo e mínimo normativos.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 30/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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3) Verificação das diagonais comprimidas de concreto, onde o momento de torção


de cálculo (Tsd) deve ser menor que o momento máximo de torção de cálculo
resistente (Trd2) em conjunto com a força cortante de cálculo (Vsd) que deve

ser inferior à força cortante de cálculo máxima resistente (Vrd2). É considerado


o efeito combinado dos esforços:

Onde:

Vsd: força cortante de cálculo.


Vrd2: força cortante de cálculo máxima resistente.
Tsd: momento torçor de cálculo.
Trd2: momento torçor de cálculo máximo resistente.

4) São calculadas as armaduras transversais necessárias para resistir 


separadamente aos esforços de cisalhamento e torção e, posteriormente,
somam-se as áreas obtidas.

5) O dimensionamento da seção ao cisalhamento ocorre conforme roteiro de


dimensionamento do módulo de cisalhamento.

6) O dimensionamento da seção à torção ocorre da seguinte maneira:

Onde:
Tsd: momento torçor de cálculo.
 Ae: área limitada pela linha média da parede da seção vazada.
Fywd: tensão máxima à tração de cálculo do aço, limitado a 435MPa.
: ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto).

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 31/80
7/29/2019 Manual MSCalc

31

O valor obtido pela fórmula anterior refere-se a um ramo de estribo. Deve-se


multiplicar esse valor pelo número de ramos (2), para que se possa somar o valor 
de área de aço com o valor obtido do dimensionamento ao cisalhamento.

7)  A área total de armadura transversal é o somatório da área obtida para o


dimensionamento ao cisalhamento e à torção.

8) O dimensionamento da armadura longitudinal resistente à torção se dá por:

Onde:
 Asl: área de aço longitudinal da treliça que resiste ao esforço de torção
Tsd: momento torçor de cálculo solicitante
 Ae: área limitada pela linha média da parede da seção vazada.
Fywd: tensão máxima à tração de cálculo do aço, limitado a 435MPa.
: ângulo das diagonais de compressão (bielas de concreto).

9) Verificação se a armadura obtida é maior ou igual à armadura mínima:

Onde:
 AswMín: área de aço transversal mínima por metro de elemento (área de
aço de todos os ramos de estribo juntos).
Bw: largura da seção.
Fyk: resistência característica do aço à tração.
: ângulo das diagonais de tração (estribos)

 A armadura mínima é respeitada individualmente em cada dimensionamento: ao


cisalhamento e para um ramo de dimensionamento à torção.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 32/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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2.4.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais, força cortante e momento torçor.

 A área de armadura transversal exibida é o somatório do dimensionamento isolado


ao cisalhamento e à torção. A área de armadura longitudinal exibida refere-se à torção e
deve ser distribuída nas faces do elemento. O resultado da área de aço longitudinal é
exibida em cm²/m e o seu equivalente em cm² por face do elemento.

Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente


em bitola comercial e espaçamento.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada  

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 33/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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2.5 Módulo de Lajes Maciças

Esse módulo possibilita o dimensionamento de lajes maciças de concreto armado,


submetidas a carregamento vertical, de modo a se obter área de aço longitudinal,

conforme prescrições da NBR6118. É utilizado o processo aproximado de Marcus (6


casos) para a obtenção dos esforços.

2.5.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Gk: carga permanente (sem peso próprio). Valores positivos. 
  Qk: carga acidental (sobrecarga). Valores positivos. 
  H: altura total da laje. 
  Lx:  dimensão da direção principal da laje. No caso de mesma quantidade de
engastes em cada direção é a menor dimensão. No caso de diferente quantidade

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 34/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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de engastes em cada direção, é a dimensão da direção com maior número de


engastes. 
  Ly: direção secundária (que não se enquadra nas características anteriores de Lx).  
  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1.  

  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
  Definir apoios:  deve-se clicar nesse botão para exibir a tela em que é possível
escolher o caso de Marcus que define as vinculações dos apoios da laje. 

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o

dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente


do sistema utilizado para a entrada de dados.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 35/80
7/29/2019 Manual MSCalc

35

2.5.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.
   GamaF: majorador das ações.
   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.
   Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo
de resultados para efeito de memória de cálculo.
   Listar coeficientes de Marcus: os valores dos coeficientes de Marcus são
calculados durante o dimensionamento. Para fins de verificação, podem ser 
exibidos.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 36/80
7/29/2019 Manual MSCalc

36

   Listar momentos fletores: permite que os momentos fletores obtidos pelos


coeficientes de Marcus sejam exibidos para verificação.
   Listar reações dos quinhões: permite listar as reações nos apoios pelo método
dos quinhões de carga.

  Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos.

2.5.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção:

1) Determinação da altura útil: D = H - D1

2) Cálculo do peso próprio da laje. O valor do peso próprio será adicionado à


parcela Gk informada pelo usuário.

3) Determinação dos coeficientes de Marcus, conforme dimensões da laje e


vinculações informadas.

4) Cálculo dos momentos fletores máximos conforme coeficientes obtidos.

5) Cálculo de reações nos apoios pelo método dos quinhões de carga.

6) Verificação de cisalhamento. No caso de o esforço cortante for superior ao


limite para a dispensa da existência de estribos, será listado um aviso ao
usuário para que esse dimensionamento seja realizado posteriormente. A força
cortante de cálculo solicitante (Vsd) deve ser menor ou igual à força cortante
máxima resistente de cálculo (Vrd1).

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 37/80
7/29/2019 Manual MSCalc

37

Onde:
Vrd1: força cortante de cálculo solicitante.
: 25% de Fctd.
Bw: largura de 1m de laje.

D: altura útil.
: taxa de armadura na seção. Sempre estimado a armadura mínima a
favor da segurança.

7) Obtidos os momentos fletores, a armadura é dimensionada conforme roteiro de


cálculo do módulo de Flexão Pura, para uma seção com largura de 1m.

Verificação de armadura mínima.


8)

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 38/80
7/29/2019 Manual MSCalc

38

2.5.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais e momento fletor solicitante.

Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente


em bitola comercial e espaçamento.

É exibida a área de aço por metro de laje para cada momento fletor máximo atuante.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de

dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de


entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada  

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 39/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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2.6 Módulo de Lajes Nervuradas

Esse módulo possibilita o dimensionamento de lajes nervuradas de concreto


armado, submetidas a carregamento vertical, de modo a se obter área de aço

longitudinal, conforme prescrições da NBR6118. É utilizado o processo aproximado de


Marcus (Caso 1) para a obtenção dos esforços.

2.6.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Gk: carga permanente (sem peso próprio). Valores positivos. 
  Qk: carga acidental (sobrecarga). Valores positivos. 
  H: altura total da laje. 
  Lx: dimensão da direção principal da laje: menor vão. 

  Ly: dimensão da direção secundária da laje: maior vão. 
  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1.  

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 40/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,


500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 
  Definir geometria:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa
para CA25, 500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

2.6.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 41/80
7/29/2019 Manual MSCalc

41

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.
   GamaF: majorador das ações.
   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.
   Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo
de resultados para efeito de memória de cálculo.
   Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas
as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de

cálculo.
   Listar coeficientes de Marcus: os valores dos coeficientes de Marcus são
calculados durante o dimensionamento. Para fins de verificação, podem ser 
exibidos.
   Listar reações dos quinhões: permite listar as reações nos apoios pelo método
dos quinhões de carga.

2.6.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção:

1) Verificação de dimensões mínimas e máximas de espessura de nervura, mesa


e distância entre eixos.

2) Determinação da altura útil: D = H - D1

3) Cálculo da altura de laje maciça equivalente de consumo para cálculo de peso


próprio. Cálculo de altura de laje maciça equivalente de inércia para o cálculo
da deformação estimada.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 42/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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4) Cálculo do peso próprio da laje. O valor do peso próprio será adicionado à


parcela Gk informada pelo usuário.

5) Verificação de deformação (por processo de Kalmanok) dentro do limite da


aceitabilidade sensorial. Cálculo com combinação de carregamento quase
frequente, inércia de seção fissurada e com consideração de fluência.

6) Determinação dos coeficientes de Marcus, conforme dimensões da laje e


vinculações informadas.

7) Cálculo dos momentos fletores máximos conforme coeficientes obtidos.

8) Cálculo de reações nos apoios pelo método dos quinhões de carga.

9) Verificação de cisalhamento. No caso de o esforço cortante for superior ao


limite para a dispensa da existência de estribos, será listado um aviso ao
usuário para que esse dimensionamento seja realizado posteriormente. A força
cortante de cálculo solicitante (Vsd) deve ser menor ou igual à força cortante
máxima resistente de cálculo (Vrd1).

Onde:
Vrd1: força cortante de cálculo solicitante.
: 25% de Fctd.
Bw: largura de 1m de laje.
D: altura útil.
: taxa de armadura na seção. Sempre estimado a armadura mínima a
favor da segurança.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 43/80
7/29/2019 Manual MSCalc

43

 Adota-se para Bw a dimensão média da nervura.

10) Obtidos os momentos fletores, a armadura é dimensionada para uma seção T


com Bw igual à dimensão média da nervura e Bf igual à distância entre
nervuras. O cálculo ocorre conforme roteiro de dimensionamento do módulo de
flexão pura em seções T.

11) Verificação de armadura mínima.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 44/80
7/29/2019 Manual MSCalc

44

2.6.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais e momento fletor solicitante.

É exibida a área de aço por nervura para cada momento fletor máximo atuante.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo” , que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada  

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 45/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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2.7 Módulo de Pilares

Esse módulo possibilita o dimensionamento de pilares de concreto armado,


submetidos a força vertical, momento fletor nas direções X e Y aplicados na base e no

topo, de modo a se obter área de aço longitudinal necessária para equilibrar a seção na
base, topo e seção intermediária, conforme prescrições da NBR6118.

2.7.1 Dados de Entrada

  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 


  Cob: cobrimento nominal (distância da face do pilar à face do estribo).  
  Aço: aço longitudinal fixado em CA50. 
  L: altura total do pilar, sem ponderação (será multiplicado conforme vinculações). 
  Hx: dimensão do pilar na direção X.  

  Hy: dimensão do pilar na direção Y.  

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 46/80
7/29/2019 Manual MSCalc

46

  Nk:  força normal axial centrada característica aplicada no CG da seção (positiva


comprime a seção). 
  MxTk:  vetor momento fletor característico no direção X (sinal por regra da mão
direita) aplicado na seção de topo. 

  MxBk:  vetor momento fletor característico no direção X (sinal por regra da mão
direita) aplicado na seção de base. 
  MyTk:  vetor momento fletor característico no direção Y (sinal por regra da mão
direita) aplicado na seção de topo. 
  MyBk:  vetor momento fletor característico no direção Y (sinal por regra da mão
direita) aplicado na seção de base. 
  Vinculações:  exibe a tela em que se pode selecionar as vinculações no topo e na

base, nos eixos X e Y. Valores possíveis: livre, rotulado ou engastado.

 Aplicam-se os seguintes multiplicadores da altura do pilar, de modo a obter a


comprimento equivalente do pilar, conforme vinculações: 
o   Engaste-Livre: K = 2 
o   Rótula-rótula: K = 1 
o   Engaste-Rótula: K = 0.7 
o  
  Engaste-Engaste: K = 0.5
Por procedimento a favor da segurança, sugere-se aplicar somente as vinculações
teóricas Engaste-Livre (para pilares em balanço) ou rótula-rótula (para todos os demais
casos de vinculação). Essa seria uma medida conservadora, mas justificada, uma vez
que as vinculações engaste-rótula e engaste-engaste, embora previstos na literatura
técnica, minoram os comprimentos equivalentes do pilar e, na prática, as plastificações
podem conduzir a multiplicadores maiores que os teóricos.  

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 47/80
7/29/2019 Manual MSCalc

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2.7.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.
   GamaF: majorador das ações.
   Taxa mínima de armadura: taxa mínima admissível de armadura no pilar.
   Taxa máxima de armadura: taxa máxima admissível de armadura no pilar.
   Distância mínima entre armaduras: distância mínima admissível entre faces de
armaduras vizinhas.
   Distância máxima entre armaduras: distância máxima admissível entre CGs de
armaduras. Por padrão, duas vezes a menor dimensão ou 40cm.
   Bitola máxima admissível: máxima bitola admissível na seção. Por padrão, a
menor dimensão dividido por 8.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 48/80
7/29/2019 Manual MSCalc

48

   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.
   Desprezar 2ª ordem quando permitido: a NBR6118, item 15.8.2, estabelece um
índice de esbeltez limite para a dispensa da consideração dos efeitos de 2ª ordem.

Como não há garantia que esse procedimento seja a favor da segurança, o critério
possibilita, quando desativado, que, mesmo nos casos em que a NBR6118 permita
desprezar os efeitos de 2ª ordem, os mesmos sejam calculados e considerados no
dimensionamento à FOC, sendo esse procedimento a favor da segurança.
   M1dMínimo em X e Y concomitantemente: se ativado, verifica se os momentos
fletores nas seções topo, base e intermediária são maiores que o momento mínimo
isoladamente. Se desativado, basta de o momento fletor de uma das direções seja

maior que o mínimo, o que já garante que o esforço esteja fora da envoltória elíptica
de momento mínimo e resulta em dimensionamento mais econômico.
   Envoltórias no gráfico de interação: se ativado, desenha, no gráfico de roseta, as
envoltórias de momento mínimo e momento total (incluindo de segunda ordem), de
modo a demonstrar graficamente a segurança do dimensionamento.
   Listar somente arranjos ideais: se ativado, exibe apenas um arranjo por bitola (o
mais econômico e com distribuição mais homogênea de armaduras). Se desativado,

exibe todos os arranjos possíveis que equilibram, simultaneamente, as seções de


topo, base e intermediária.
   Grampos envolvem estribo se necessário: a NBR6118 prescreve que, quando os
grampos de estribos suplementares (grampos) são responsáveis por proteger a
flambagem de mais de um par de barras longitudinais, é necessário que o estribo
seja envolvido. Ao envolver o estribo, é necessário modificar a locação das barras
longitudinais, aproximando-as, de modo a respeitar o cobrimento da face do grampo
à face do pilar. Se os grampos não envolverem o estribo, cada grampo protege a
flambagem de apenas um par de barras longitudinais, sendo necessário, para cada
par de barras longitudinais passíveis à flambagem, um grampo.

2.7.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço e locação das barras necessárias para
equilibrar a seção:

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 49/80
7/29/2019 Manual MSCalc

49

1) Determinação dos multiplicadores de comprimento do pilar, conforme


vinculações nos eixos X e Y informados, de modo a se obter o comprimento
equivalente do pilar, utilizado inclusive na obtenção dos efeitos de segunda

ordem.

2) Cálculo do peso próprio, conforme peso específico do concreto armado e


dimensões informadas do pilar, adicionando-o à força normal característica
informada.

3) No caso de haver dimensão inferior a 19cm, realiza-se o cálculo do majorador 


adicional de força normal GamaN, conforme NBR6118, 13.2.3:

Onde:
b: menor dimensão do pilar.

4) Cálculo da armadura mínima conforme NBR6118, 17.3.5.3:

Onde:
Nd: força normal de cálculo.
Fyd: tensão máxima à tração de cálculo do aço.
 Ac: área de concreto.

5) Verificação de dimensões admissíveis:


a. Menor dimensão deve ser maior ou igual a 12cm.
b. Área deve ser superior a 360cm².
c. A relação Maior dimensão por menor dimensão deve ser menor ou igual
a 5. Não se realiza o dimensionamento de pilar-parede.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 50/80
7/29/2019 Manual MSCalc

50

6) Cálculo dos índices de esbeltez nas direções X e Y. Para o dimensionamento


pelo método utilizado pelo software para a obtenção dos esforços de segunda
ordem, é necessário que esse valor seja menor ou igual a 90.

Onde:
Le: comprimento equivalente (comprimento do pilar multiplicado pelo
coeficiente conforme vinculações).
H: dimensão na direção considerada.

7) Determinação dos momentos mínimos de cálculo nas direções X e Y, conforme


NBR6118, 11.3.3.4.3:

Onde:
Nd: força normal de cálculo solicitante.
H: dimensão na direção perpendicular à direção considerada (altura).

Para cada momento fletor utilizado no dimensionamento, verifica-se se o valor 


em questão é superior ao momento mínimo de cálculo de primeira ordem. Sempre
se respeita esse valor mínimo de modo a admitir que estão considerados os

efeitos de imperfeição local no pilar.

8) Determinação dos coeficientes AlfaB para as direções X e Y, conforme


NBR6118, 15.8.2 .

9) Determinação do índice de esbeltez limite para dispensa de verificação dos


efeitos de segunda ordem, conforme NBR6118, 15.8.2 .

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51

Onde:
E1: excentricidade de primeira ordem na direção considerada.
H: dimensão na direção da excentricidade de primeira ordem.
: parâmetro adimensional que depende dos tipos de vinculação do pilar e
dos momentos fletores aplicados nas extremidades, calculado conforme
NBR6118, 15.8.2 .

10) No caso de o índice de esbeltez ser superior ao índice de esbeltez limite para a
dispensa da verificação dos efeitos de segunda ordem, calculam-se o momento
fletor total máximo atuante (1ª+2ª ordem).

Utiliza-se o método do pilar padrão com rigidez KAPA aproximada, que


considera a não linearidade geométrica supondo-se que a deformada da barra
seja senoidal e a não linearidade física através de expressão aproximada para

a rigidez (NBR6118, 15.8.3.3.3).

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7/29/2019 Manual MSCalc

52

Onde:
 AlfaB: parâmetro calculado conforme NBR6118, 15.8.2 .
M1dA: momento fletor de cálculo máximo de primeira ordem atuante na
direção considerada.

Lambda: índice de esbeltez na direção considerada.


: rigidez KAPA aproximada.
: força normal adimensional.

11) Obtidos os momentos fletores de cálculo nas direções X e Y, nas seções de


topo, base e intermediária (inclusive de 2ª ordem, quando considerada),
realiza-se o dimensionamento da seção submetida à flexão composta oblíqua,

conforme roteiro de dimensionamento do módulo de FCO.

Para cada uma das três seções analisadas, são testadas, por método indireto
de tentativas sucessivas, todas as combinações fisicamente possíveis de
bitola/quantidade/locação distribuídas homogeneamente nas faces da seção,
respeitando-se os limites mínimo e máximo de distância entre barras e limites
mínimo e máximo de taxa de armadura.

Cada solução que equilibra a seção submetida à FOC é armazenada. Ao ser 


concluído o dimensionamento para cada uma das seções, faz-se envoltória de
combinações satisfatórias concomitantemente nas três seções analisadas,
sendo essas consideradas as soluções procuradas.

Dentre todos os arranjos satisfatórios, seleciona-se, como ideal, o de menor 


área de aço (mais econômico) e com distribuição de barras mais homogênea.

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 53/80
7/29/2019 Manual MSCalc

53

2.7.4 Resultados

São listadas todos os arranjos de bitola/quantidade que equilibram,


simultaneamente, as seções de topo, base e intermediária, submetidas aos esforços de

cálculo.

Cada arranjo listado tem o seu plano de fundo colorido conforme gradiente de cor,
onde o vermelho representa o valor máximo e o verde o valor mínimo. Os valores
máximos e mínimos de referência dependem do critério “ Escala de cor absoluta em vez
de relativa” definido anteriormente. 

Seleciona-se, como ideal, o de menor área de aço (mais econômico) e com


distribuição de barras mais homogênea.

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54

Para exibir detalhes sobre cada opção de detalhamento listada, deve-se clicar sobre
o pilar desejado, de modo a exibir a seguinte tela:

Na tela de detalhe de arranjo de armadura, exibe-se o detalhamento esquemático do


pilar, com locação real das barras, estribo e, quando existentes, estribos suplementares.
Os elementos são plotados proporcionalmente em escala.

No campo de detalhes, lista-se a armadura detalhada, em quantidade e bitola


comercial e arranjo no formato X/Y, onde X representa a quantidade de barras com
coordenada X fixa e Y representa a quantidade de barras com coordenada Y fixa. A
quantidade total de barras pode ser obtida pela fórmula 2 * ( X + Y ) - 4 .

Também é listada a armadura transversal (estribos) com bitola e espaçamento


definidos conforme NBR6118, 18.4.3 .

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55

Exibe-se a área de aço necessária para a locação das barras em questão e a área
de aço efetivamente detalhada devido ao arredondamento de bitola teórica necessária e
bitola comercial existente.

Para fins de verificação, são listadas as distância mínimas entre faces de barras de
armadura longitudinal, nas direções X e Y.

De modo a possibilitar detalhamento, são exibidas todas as coordenadas das barras


de armadura longitudinal (CG = 0,0).

 Ao se clicar no botão “Diagrama de Esforços Resistentes”, exibe-se o resultado


gráfico do dimensionamento da seção atual à flexão composta oblíqua, demonstrando

que os esforços nas seções base, topo e intermediária encontram-se contidas na curva
de esforços resistentes.

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56

O Diagrama de interação é a representação gráfica da conformidade do


dimensionamento do pilar. A seguir, serão detalhadas todas as informações contidas no
diagrama.

1.) Curva de momentos fletor resistente (diagrama de roseta) obtido conforme


geometria da seção, locação das barras longitudinais e área de aço efetiva na
seção. Representa, para força normal constante, o máximo momento fletor 
resistente da seção Ao se movimentar o mouse sobre a imagem, exibe-se o par 

ordenado ( MrdX ; MrdY ) na tela. É utilizada escala de gradiente de cor para


cada ponto no diagrama. Verde representa o máximo momento fletor resistente e
vermelho representa o mínimo momento fletor resistente.
2.) Envoltória elipsoide de momentos fletores totais na seção intermediária.
Representa a envoltória de esforços totais na seção intermediária (1ª + 2ª
ordem), obtidos pelo método do pilar padrão com rigidez KAPA aproximada,
conforme NBR6118, 15.8.3.3.3 .

3.) Envoltória elipsoide de momentos fletores mínimos, conforme NBR6118,


11.3.3.4.3.
4.) Ponto de momento fletor de cálculo utilizados na seção de topo do pilar ao
dimensionamento FOC.
5.) Ponto de momento fletor de cálculo utilizados na seção intermediária do pilar ao
dimensionamento FOC.
6.) Ponto de momento fletor de cálculo utilizados na seção de base do pilar ao
dimensionamento FOC.

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57

Quando os três pontos de esforços de cálculo das seções de base, topo e


intermediária estiverem contidas internamente na curva de esforços resistentes, garante-
se a segurança da seção na flexão composta oblíqua. Quanto mais distantes estiverem
os pontos da curva, maior o coeficiente de segurança adicional e menor a otimização

econômica.
 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada

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2.8 Módulo de Sapatas

Esse módulo possibilita o dimensionamento de sapatas isoladas rígidas


submetidas a força vertical centrada, pelo método das bielas e tirantes.

2.8.1 Dados de Entrada


  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
  Nk: força vertical axial centrada característica solicitante. 
  Ap: Dimensão do pilar da direção X.  
  Bp: Dimensão do pilar da direção Y.  
  σ: tensão admissível de compressão no solo. 
  Aço:  determina a tensão característica do aço à tração: 250MPa para CA25,
500MPa para CA50 e 600MPa para CA60. 

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59

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

2.8.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.
   GamaF: majorador das ações.

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   Majorador adicional de carga vertical: majorador adicional aplicado na força


vertical, de modo a considerar simplificadamente o acréscimo de carga devido ao
peso próprio da sapata e solo sobre ela.
   Desconto da altura total a se obter a altura útil:   distância do CG da armadura de

tração à fibra mais tracionada: H = D + D1. 


   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.
   Listar dados de entrada: permite que, no campo de resultados, sejam listados os
dados de entrada. Pode ser uma opção útil no caso de copiar o conteúdo do campo
de resultados para efeito de memória de cálculo.
   Listar dados intermediários: permite que, no campo de resultados, sejam listadas

as variáveis intermediárias de cálculo, a fim de verificação. Pode ser uma opção útil
no caso de copiar o conteúdo do campo de resultados para efeito de memória de
cálculo.
   Listar bitolas e espaçamentos: lista, no campo de resultados, o equivalente à área
de aço em bitolas comerciais e espaçamentos.

2.8.3 Roteiro de Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção:

1) Cálculo das dimensões totais em planta da sapata, conforme força vertical


solicitante e tensão admissível de compressão no solo.

Onde:
Nk: força normal característica solicitante.
: tensão admissível de compressão no solo.

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61

2) Determinação das dimensões ideais para que os balanços nas duas direções
sejam iguais.

Onde:
 Ap: dimensão do pilar na direção X.
Bp: dimensão do pilar na direção Y.
Ssap: área total da sapata.
U: perímetro da seção.
 A outra dimensão é obtida dividindo-se a área total pela dimensão B da sapata.

3) Verificação de dimensões mínimas conform NBR6118, 6.4.1.

4) Cálculo da altura total da sapata para classificação como rígida, conforme


NBR6118, 22.4.1.

Onde:
 A: dimensão total da sapata na direção X.
 Ap: dimensão total do pilar na direção X.

 A mesma verificação é realizada para a direção Y e é adotada a maior altura


obtida.

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5) Verificação de altura mínima para tensão resistente máxima na diagonal


comprimida, conforme NBR 6118, 19.5.3.1.

Onde:
Tsd: tensão de cisalhamento de cálculo no perímetro crítico.
Trd2: tensão de cisalhamento máxima resistente de cálculo.
D: altura útil da sapata.
Uo: perímetro do pilar.

6) Determinação da altura do prisma-base, pelo maior dos dois resultados: um


terço da altura total ou altura necessária para ter talude de concreto com
ângulo natural de escoamento de 30º de modo a possibilitar sapata executada
sem formas inclinadas.

7) Determinação da altura útil D = Ht  – D1.

8) Cálculo das forças de tração nos tirantes nas direções X e Y.

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Onde:
P: força normal característica majorada pelo coeficiente GamaSapata
adicional conforme critérios.
 A: dimensão total da sapata na direção X.

 Ap: dimensão total do pilar na direção X.


B: dimensão total da sapata na direção Y.
Bp: dimensão total do pilar na direção Y.
D: altura útil.

9) Cálculo da armadura conforme força de tração.

Onde:

Txd: força de tração na direção X determinada no passo anterior majorada


por GamaF.
Tyd: força de tração na direção Y determinada no passo anterior majorada
por GamaF.
Fyd: tensão de cálculo resistente do aço à tração.

10) Verificação de armadura mínima conforme critério de laje armada em duas

direções, com a taxa mínima de armadura aplicada na área total da sapata.

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2.8.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais e força normal axial centrada solicitante.

Pode-se configurar os critérios de modo a converter a área de aço no equivalente


em bitola comercial e espaçamento.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo”, que gera um relatório completo com todos os passos de
dimensionamento, formulações utilizadas e valores intermediários, desde os dados de
entrada até o resultado obtido, conforme tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

Exemplo de trecho de memória de cálculo detalhada  

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2.9 Módulo de Capacidade de Carga em Estacas

Esse módulo possibilita o cálculo de capacidade de carga em estacas pelo método


semi-empírico Aoki-Velloso.

2.9.1 Dados de Entrada


  Estaca: tipo de estaca analisada. 
  F1 e F2: constantes que dependem do tipo de estaca utilizada. 
  Forma: forma da estaca (circular ou quadrada). Posteriormente, será exibido
campo para que seja informado o lado ou o diâmetro do elemento. 
  Solo: classificação do solo conforme relatório de sondagem geotécnica. 
  SPT: valor de SPT constante no relatório de sondagem geotécnica. 
  Coeficiente de segurança: valor que dividirá a capacidade de carga calculada, de
modo a se obter a capacidade de carga admissível. 

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2.9.2 Resultados

Conforme são inseridos os dados de sondagem, são calculados, para cada metro,
os valores resistidos pela estaca por atrito lateral e carga de ponta, de modo que o

somatório do atrito lateral com a carga de ponta resulta na capacidade de carga total.
Os valores parciais são listados nas demais colunas da tabela de resultados.

Pode-se copiar o conteúdo da tabela através do botão direito do mouse, “Copiar”. 

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2.10 Módulo de Momento e Deformação

Esse módulo possibilita o cálculo de momentos fletores e deformações em


modelos estáticos simplificados mais comuns.

2.10.1 Dados de Entrada

Dados de entrada utilizados no cálculo da flecha estimada: 


  Fck: resistência característica do concreto à compressão. 
  Bw: largura do elemento. 
  H: altura total do elemento. 
  Aço: taxa de armadura estimada no detalhamento. Por segurança, o valor padrão
é de armadura mínima em vigas.  
  D1: distância do CG da armadura de tração à fibra mais tracionada: H = D + D1.  

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  G/Q: razão entre carga permanente (G) e carga acidental (Q). Por padrão, sugere-
se um valor muito alto, de modo que, no cálculo da combinação quase permanente
utilizada no cálculo da flecha estimada, utilize-se valor a favor da segurança. 

Dados de entrada utilizados no cálculo do momento fletor:  

  P:  carga solicitante característica. Conforme modelo estático, pode ser linear 
(kgf/m) ou concentrada (kgf). 
  L/a/b: comprimento dos vãos totais ou parciais. 

2.10.2 Resultados

Conforme modelo estático informado, são calculados os momentos fletores máximos


positivos e, quando existirem, negativos. É informado momento fletor sem nenhuma
ponderação. Sugere-se informar valores de carga característicos, de modo a se obter 
momentos fletores também característicos.

Informa-se, também, a flecha total estimada (imediata+diferida). No cálculo da


flecha, utiliza-se inércia fissurada ponderada pela fórmula de Branson, quando o
momento atuante for maior que o momento de fissuração. Também é considerada a
flecha diferida com fator de fluência 2.5.

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2.11 Módulo de Flexão Composta Oblíqua

Esse módulo possibilita o dimensionamento de seções de concreto armado


submetidas à força normal e momento fletor oblíquo.

2.11.1 Dados de Entrada


  Fck: resistência característica do concreto à compressão (máximo 50MPa). 
  Bw: largura da seção. 
  H: altura da seção. 
  Mxk: vetor momento fletor no eixo X (paralelo à dimensão Bw), regra da mão
direita. Valor negativo traciona as fibras inferiores. Valor positivo traciona as fibras
superiores. 
  Myk: vetor momento fletor no eixo Y (paralelo à dimensão H), regra da mão direita.
Valor negativo traciona as fibras da face esquerda. Valor positivo traciona as fibras
da face direita. 

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  Nº: número de barras de aço na seção. 


  Locação das armaduras:  coordenadas de cada barra existente na seção, onde a
origem dos eixos X e Y é o CG da seção. Bw é paralela ao eixo X e H paralelo ao
eixo Y. 

Os dados de entrada podem ser informados em unidades usuais ou no sistema


internacional (SI). A configuração pode ser realizada na seção de critérios. Todo o
dimensionamento e memória de cálculo são gerados com unidades do SI, independente
do sistema utilizado para a entrada de dados.

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2.11.2 Critérios

Os critérios utilizados no dimensionamento podem ser acessados e editados através


do botão “Critérios” presente no canto inferior direito da tela do módulo. 

   GamaC: minorador da resistência do concreto.


   GamaS: minorador da resistência do aço.
   GamaF: majorador das ações.
   Taxa mínima de armadura na seção: mínima taxa de armadura admissível ao
dimensionamento.
   Taxa máxima de armadura na seção: máxima taxa de armadura admissível ao
dimensionamento.
   Unidades usuais em vez de SI: permite que o usuário escolha qual a opção de
entrada de dados, com unidades usuais ou no sistema internacional.

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2.11.3 Dimensionamento

Informados os dados de entrada, seguem-se os seguintes passos de


dimensionamento, a fim de se obter a área de aço necessária para equilibrar a seção por 

análise de dimensionamento de seção à flexão composta oblíqua.

 Algumas considerações sobre o dimensionamento à FOC:

 Considera-se que a área de armadura será distribuída igualmente entre


todas as barras de armadura existentes.

 Determina-se a área exata de armadura necessária para equilibras a seção,


utilizando-se o método da bisseção para convergência entre os valores de
taxas máxima e mínima informadas nos critérios.

 Utiliza-se coeficiente de Rüsch igual a 0.85.

 Utiliza-se módulo de elasticidade do aço igual a 210GPa.

 Para efeitos de exibição gráfica em tela, o diagrama de esforços resistentes


(diagrama de interação) é plotado com variação de 3º da linha neutra.

 Adota-se a hipótese de Euller-Navier-Bernoulli, em que a seção plana


permanece plana após deformação devido aos esforços solicitantes.

 A resultante de compressão do concreto e sua posição é calculada


transformando a integral de superfície numa integral de linha ao longo do
contorno da seção, conforme com o Teorema de Green.

 Para determinação da profundidade da linha neutra da seção, utiliza-se o


método numérico de Newton-Raphson, de convergência quadrática.

 Para a compressão no concreto, utiliza-se diagrama parabólico retangular 


exato.

 Para o aço, utiliza-se o diagrama de tensão-deformação conforme

NBR6118, 8.3.6 .

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2.11.4 Resultados

O resultado exibido é a área de aço necessária para equilibrar a seção, conforme


geometria, materiais e força normal axial centrada solicitante.

Exibe-se o diagrama de esforços resistentes (diagrama de interação), de modo a


demonstrar graficamente que o ponto de momentos fletores atuantes solicitantes
encontram-se contidos na envoltória de esforços resistentes.

O gradiente de cor representa, com verde, o maior valor de momento fletor 


resistente e, com vermelho, o menor momento fletor resistente.

 Ao final do dimensionamento, é exibida tela com resultado de área de aço e botão
“Exibir Memória de Cálculo” , que gera um relatório com memória de cálculo, conforme
tela a seguir.

Botão para geração de relatório detalhado de memória de cálculo

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2.12 Módulo de Pré-dimensionamento Preliminar 

Esse módulo possibilita o pré-dimensionamento, ainda em fase preliminar, para


vigas, lajes e pilares. Fornece uma estimativa inicial para a modelagem e processamento
dos elementos.

2.12.1 Pilares

Dados de entrada: 

  Carga total da edificação: carga média total da estrutura. Valor deve incluir peso
próprio, cargas permanentes, acidentais e alvenarias. 
  Área de influência do pilar: área de influência aproximada do pilar. Pode ser 
calculada aproximadamente pelo polígono que circunscreve o pilar em questão e
cujos lados são a linha média entre esse pilar e os demais da estrutura. Por 

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 75/80
7/29/2019 Manual MSCalc

75

exemplo, em uma estrutura com modulação 6mX6m, a área de influência do pilar 


seria de 36m². 
  Fck: resistência característica do concreto à compressão. 
  Total de pavimentos: quantidade de pavimentos representativos, nos quais a

carga média aplicada aproxima-se da carga real. 

Resultado: 

  Área estimada do pilar: área estimada necessária para o pilar. Área = B x H. 

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2.12.2 Vigas

Dados de entrada: 

  Tipo de viga: tramo externo/biapoiada, tramo interno ou balanço.


  Comprimento do vão: comprimento total do tramo analisado. 

Resultado: 

  Altura estimada da viga: altura total estimada da viga.  

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2.12.3 Lajes

Dados de entrada: 

  Dimensão X: dimensão da laje no eixo X.  


  Dimensão Y: dimensão da laje no eixo Y.  
  Bordas engastadas: quantidade de bordas engastadas da laje: 0 a 4.  

Resultado: 

  Altura estimada da laje: altura total estimada da laje. 

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3 REGISTRO E AQUISIÇÃO

3.1 Como Comprar?

O MSCalc é um software shareware.

Isso significa que o software pode ser testado gratuitamente com todas as suas
funcionalidades por 30 dias. Após o término do período de avaliação gratuito, caso se
deseje continuar a utilizar o software, deve-se comprar uma licença de utilização.

Para adquirir uma licença do software, acesse www.mscalc.com.br/comprar . 

3.2 O que acontece depois que eu comprar?

 Ao se adquirir uma licença, pode-se utilizar o software sem qualquer tipo de
limitação, assim como tem-se direito a suporte técnico por e-mail e a instalar todas as
futuras atualizações da versão atual (por exemplo de 1.8 para 1.9) vierem a ser 
divulgadas até o lançamento de uma nova versão.

 Após conclusão da operação financeira, a equipe de desenvolvimento enviará, por 


e-mail, o serial de ativação.

Com o serial, pode-se ativar o software, liberando a utilização sem restrições.

3.3 Desconto para aquisição de múltiplas licenças


Se desejar adquirir licenças em quantidade, será fornecido desconto substancial
sobre o valor unitário.

Entre em contato conosco pelo e-mail contato mscalc.com.br  e informe a


quantidade desejada de licenças para que seja elaborado orçamento diferenciado.

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7/29/2019 Manual MSCalc

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3.4 Atualizações

 Ao se adquirir uma licença, pode-se instalar todas as atualizações de versão


secundária gratuitamente, até o lançamento de uma nova versão primária.

Sempre que houver uma nova versão disponível, o software irá notificar o usuário
automaticamente, possibilitando a instalação da nova versão fácil e rapidamente.

O MSCalc está em constante evolução. Com frequência, novas atualizações são


divulgadas, contemplando melhorias, novos recursos, correções de bugs.

Por exemplo, ao se adquirir o software na versão 1, podem ser instaladas


gratuitamente todas as atualizações de versão secundária (1.1, 1.2, 1.16, 1.17, etc)
até o lançamento da versão 2 .

 A partir do lançamento de uma nova versão primária (por exemplo, de 2.9 para
3.0), é necessário adquirir uma licença da nova versão primária, de modo a continuar 
recebendo as atualizações.

3.5 Suporte Técnico

 Ao se adquirir uma licença, tem-se direito a suporte técnico sem custos adicionais
por e-mail por período indefinido.

Para contatar a equipe de suporte, acesse www.mscalc.com.br/contato. 

http://slidepdf.com/reader/full/manual-mscalc 80/80

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