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Manual técnico do

Fevereiro 2011

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 1 / 106


Sobre o manual

Este manual descreve todas as informações principais para o desenvolvimento técnico


do My BI PC Sistemas.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 2 / 106


Sumário
SOBRE O MANUAL ................................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6

1.1. BUSINESS INTELLIGENCE (BI) ............................................................................................... 7


1.2. CUBO DE DADOS ............................................................................................................... 8
1.3. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 9
1.4. ORGANIZAÇÃO ................................................................................................................. 9

2. ARQUITETURA .............................................................................................................. 11

3. DATA WAREHOUSE ...................................................................................................... 13

3.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 13


3.2. MODELAGEM ................................................................................................................. 15

4. SOLUÇÃO ...................................................................................................................... 17

5. PROJETO INTEGRATION SERVICES ................................................................................ 21

5.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 21


5.2. PACOTES DO INTEGRATION SERVICES .................................................................................. 21
5.2.1. Contêineres ............................................................................................................. 22
5.2.2. Tarefas .................................................................................................................... 23
5.2.2.1. Tarefa de Fluxo de Dados .................................................................................... 24
5.2.2.2. Tarefa de preparação de dados........................................................................... 28
5.2.2.3. Tarefa de fluxo de trabalho ................................................................................. 30
5.2.2.4. Tarefa de SQL Server ........................................................................................... 32
5.2.2.5. Tarefa de Script ................................................................................................... 34
5.2.2.6. Tarefas Analysis Services, de manutenção, e de compatibilidade de versões ..... 35
5.2.3. Elementos de fluxos de dados ................................................................................ 35
5.2.4. Fontes ..................................................................................................................... 36
5.2.5. Transformações ...................................................................................................... 37
5.2.6. Destino.................................................................................................................... 40
5.2.7. Conexões ................................................................................................................ 41
5.2.8. Variáveis ................................................................................................................. 43
5.3. DESENVOLVENDO UM PROJETO DO INTEGRATION SERVICES ..................................................... 44

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5.3.1. Criando o projeto .................................................................................................... 44
5.3.2. Configurando um gerenciador de conexões ........................................................... 45
5.3.3. Desenvolvimento de Pacotes .................................................................................. 46
5.3.3.1. Adicionando Tarefas de Controle de Fluxo .......................................................... 46
5.3.3.2. Adicionando Tarefas de Fluxo de Dados .............................................................. 48
5.3.4. Execução de pacotes .............................................................................................. 48

6. PROJETO ANALYSIS SERVICES ....................................................................................... 51

6.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 51


6.2. GERENCIADOR DE SOLUÇÕES ............................................................................................. 51
6.2.1. Fonte de dados (Data Sources) ............................................................................... 53
6.2.2. Exibição de Fonte de dados (Data Sources Views) ................................................. 54
6.2.3. Cubos (Cubes) ......................................................................................................... 55
6.2.3.1. Criando cubos ...................................................................................................... 55
6.2.3.2. Grupos de medidas .............................................................................................. 56
6.2.3.3. Definindo cálculos................................................................................................ 57
6.2.4. Dimensions (Dimensões) ........................................................................................ 60
6.2.4.1. Criando uma dimensão........................................................................................ 60
6.2.4.2. Hierarquia............................................................................................................ 63

7. SERVIDOR MY BI PC SISTEMAS – ANTSERVER ............................................................... 65

7.1. REGISTRAR SERVIDOR ....................................................................................................... 65


7.2. GERENCIAMENTO DE SERVIDOR.......................................................................................... 66
7.2.1. Ligações .................................................................................................................. 67
7.2.2. Licença .................................................................................................................... 71
7.2.3. Modo de acesso ...................................................................................................... 72
7.2.4. Controle de usuário ................................................................................................ 74
7.2.4.1. Usuários ............................................................................................................... 74
7.2.4.2. Grupos ................................................................................................................. 78
7.2.4.3. Perfis .................................................................................................................... 79
7.2.5. Mapas e planos de fundo customizáveis ................................................................ 84
7.2.5.1. Planos de fundo ................................................................................................... 84
7.2.5.2. Mapas.................................................................................................................. 86
7.2.6. Trabalhos agendados ............................................................................................. 87

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8. CONSTRUÇÃO DE VISÕES.............................................................................................. 91

9. CONFIGURAÇÃO DE MIGRAÇÃO DE DADOS.................................................................. 92

9.1. PASSO A PASSO DA CONFIGURAÇÃO .................................................................................... 92

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1. Introdução
A necessidade de cruzar informações para realizar uma gestão empresarial eficiente é
hoje uma realidade tão verdadeira quanto no passado. Atualmente o interesse pelo Business
Intelligence (BI) vem crescendo na medida em que seu emprego possibilita às corporações
realizar uma série de análises e projeções, de forma a agilizar os processos relacionados às
tomadas de decisão. Cada vez mais, cruzar dados para criar estratégias é fator essencial no
mercado.

Para sanar essas necessidades foi desenvolvido o My BI PC sistemas, uma ferramenta


Business Intelligence (BI) que tem como objetivo estruturar informações de diversas origens
proporcionando análises flexíveis quanto as possíveis variáveis que afetam os resultados e
como conseqüência apoiar as decisões de gestores e responsáveis de uma organização,
agregando valor ao negócio de nossos clientes.

Este manual possui todas as informações principais para o desenvolvimento técnico do


My BI PC Sistemas. No entanto, é importante estar ciente que se trata de um cenário muito
extenso e cheio de detalhes, o que exigirá dos participantes a busca de conhecimento após o
contato com este manual, sobre os processos e as ferramentas que são utilizadas.

Este manual não tem o objetivo de formar o conhecimento, mas sim, descrever os
principais assuntos para que o desenvolvimento do conhecimento posterior seja facilitado.

A Figura 1.1 demonstra o ambiente completo a ser criado. É importante conhecer,


entender e memorizar esta estrutura para que a responsabilidade de cada componente esteja
clara.

Figura 1.1 Estrutura técnica do My BI PC Sistemas

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1.1. Business Intelligence (BI)

Os principais objetivos do BI são permitir o acesso interativo aos dados proporcionar a


manipulação desses dados e fornecer aos gerentes e analistas de negócios a capacidade de
realizar a análise adequada. Ao analisarem esses dados, situações e desempenhos históricos
e atuais, os responsáveis por tomar decisões conseguem valiosas informações para aprimorar
a gestão. O processo do BI baseia-se na transformação de dados em informações, depois em
decisões e finalmente em ações.

O BI possui quatro componentes principais:

• Data warehouse (DW): é um conjunto de dados produzido para oferecer


suporte à tomada de decisões; é também um repositório de dados atuais e
históricos de possível interesse aos gerentes de toda organização. O DW é
construído através do processo de ETL (extração, transformação e carga) e a
modelagem da estrutura é um dos principais fatores que pode contribuir para a
qualidade das informações a serem apresentadas na ferramenta de BI.

• Business performance management (BPM): Estrutura que permite monitorar e


analisar o desempenho de toda a organização através da comparação do
desempenho de negócios e as metas estabelecidas.

• Interface de usuário ou dashboards: fornecem uma visão abrangente e visual


de medidas através de gráficos que mostram o desempenho real em
comparação às métricas desejadas.

A arquitetura do BI de alto nível é apresentada na Figura 1.2. Cabe mencionar que o


ambiente de data warehouse é responsabilidade da equipe técnica e o ambiente de analise é
responsabilidade dos usuários de negócios.

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Figura 1.2 Arquitetura básica do BI
O BI possui ferramentas baseadas em cubos de dados que são usadas para oferecer
recursos analíticos com visões parciais multidimensionais simples aos gerentes e/ou usuários
de negócios.

Apesar de ser uma ferramenta muito poderosa, é muito importante planejar as análises
a serem desenvolvidas para que seja evitado, por exemplo, análises que contenham muita
informação, recursos gráficos interessantes, mas que seja complicado extrair o conhecimento
das análises. O que deve ser observado ao criar as análises, não são a quantidade de objetos,
recursos gráficos ou qualquer outro recurso a ser utilizado, mas sim quais informações ou
cenários podem ser conhecidos.

1.2. Cubo de dados

Cubo de dados é uma representação de dados em conjunto com alguma medida de


interesse. Embora seja chamada de cubo, pode ser bidimensional, tridimensional ou com uma
dimensão superior.

O cubo é um subconjunto de dados altamente inter-relacionados organizado para


permitir aos usuários de negócios combinarem dimensões com quaisquer medidas a fim de
criar diversas visões multidimensionais que podem ser exibidas. Uma representação de cubo é
apresentada na figura 1.3.

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Figura 1.3 Cubos de dados
Neste manual usamos o termo análise quando refere-se a visões ou analise de
negocio.

1.3. Objetivos

Este manual tem como objetivo orientar aos usuários que irão desenvolver e manter o
My BI PC Sistemas para todas as finalidades.

1.4. Organização

O conteúdo do presente manual esta distribuído da seguinte forma:

• A arquitetura do My BI PC Sistemas é apresentada na seção 2;

• A seção 3 apresenta a base teórica da camada Data Warehouse;

• A solução do Data Warehouse é apresentada na seção 4;

• A plataforma para criar soluções de integração e transformação de dados,


Integration service, é apresentada na seção 5;

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• A seção 6 apresenta o Analysis service que permite gerenciar estruturas
multidimensionais (cubos);

• O Servidor do My BI PC Sistemas é apresentado na seção 7;

• A construção de visões é apresentada na seção 8;

• A seção 9 apresenta a configuração de migração de dados (agendamento).

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2. Arquitetura
Os componentes do My BI PC Sistemas estão divididos em quatro camadas: ERP,
Data Warehouse, Servidor e Cliente.

Figura 1.2 Arquitetura My BI PC Sistemas


• Camada ERP: Todas as possíveis fontes de dados que o My BI PC Sistemas irá
utilizar está contida nesta camada. Arquivos textos, planilhas eletrônicas, SGBD
(Oracle, SQL Server, My SQL, Postgres, Acess e outros) são exemplos de
elementos que podem ocorrer nesta camada. O objetivo principal do My BI PC
Sistemas, no que se refere a origem de dados, é utilizar a base de dados do
Winthor, que utiliza o SGBD Oracle.

• Camada Data Warehouse: O objetivo desta camada é realizar todo o processo


necessário para obter os dados de origem e disponibilizá-los para uso do My BI PC
Sistemas. Para que este processo seja completo, é necessário realizar:

o Processo ETL (Extração, Transformação e Carga): O Integration Services


será responsável por realizar este processo;

o Armazenar os dados: O SGBD do SQL Server será responsável por


realizar a armazenagem dos dados de acordo com uma modelagem
definida.

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o Construir e organizar a estrutura dos cubos: O Analysis Services será
responsável por fornecer recursos para criação de cubos de dados.
Através do Analysis Services também é possível realizar as atualizações
de dados e alterar a estrutura de cubos.

• Camada Servidor: A camada servidor possui dois possíveis componentes:

o ANTServer: Este componente é o servidor do My BI PC Sistemas,


responsável por realizar as conexões necessárias para disponibilizar os
cubos de dados criados no Analysis Services. No ANTServer também é
possível realizar diversas configurações que dão suporte ao funcionamento
do My BI PC Sistemas.

o IIS: Servidor Web que é utilizado para publicar e oferecer suporte para
utilização da versão Web do My BI PC Sistemas.

• Camada Cliente: Componentes de interface com o usuário.

o My BI PC Sistemas: Versão desktop;

o My BI PC Sistemas Web: Versão web, acessada via browser (Internet


Explorer)

o My BI PC Management Studio: Gerenciador do servidor do My BI PC


Sistemas.

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3. Data Warehouse

3.1. Introdução

Data Warehouse armazena dados que podem ser extraídos de várias fontes de dados
de uma organização. É uma fonte central de dados, que foram classificados, editados,
padronizados e integrados de tal forma que podem ser utilizados para análise empresarial,
pesquisa de mercado e apoio à decisão gerencial.

Os dados normalmente são estruturados de modo a estarem disponíveis em um


formato pronto para as atividades de processamento analítico (OLAP “OnLine Analytical
Processing”, data mining, consultas, geração de relatórios, outras aplicações de suporte à
decisão).

Apesar de haver uma grande gama de métodos de implementação de sistemas de


Data Warehouse, geralmente utiliza-se uma ferramenta do tipo OLAP (OnLine Analytical
Processing) Server. A principal característica dessa tecnologia é o armazenamento de dados
pré-processados, metaforicamente numa forma de cubo, onde o cruzamento de parâmetros de
consulta proporciona o acesso à informação de forma rápida e consistente. Cada face do cubo
representa uma dimensão. Obviamente, a figura geométrica de um cubo é apenas
representativa, podendo o banco conter uma infinidade de dimensões. Os dados armazenados
no banco estão posicionados nos pontos de interface entre as dimensões, ou seja, ao fazer
uma consulta, o banco faz uma interseção perpendicular ao valor desejado de uma dimensão
com a interseção de outra dimensão.

A Figura 3.1 representa um cubo de dados de um Data Warehouse

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Figura 3.1 - Faces de um Cubo de dados de um Data Warehouse

Além da facilidade em realizar consultas nos cubos, outra vantagem do modelo OLAP é
a facilidade com a qual se faz o chamado Drill-Down. O Drill-Down é a busca de informações
mais detalhadas de um determinado cruzamento, fazendo o caminho inverso das agregações.

Uma característica interessante apresentada pelas soluções de Data Warehouse é o


uso dos Data Marts. Um Data Mart é um subconjunto do Data Warehouse, que atende aos
requisitos específicos de um grupo de usuários. Pensando no Data Warehouse como um
repositório de dados de toda uma organização, um Data Mart seria uma construção para
manter os dados que seriam mais úteis a um determinado setor da empresa sem muita
importância para os outros, como por exemplo o departamento financeiro. Essa divisão em
Data Marts pode ter várias implicações e benefícios como, por exemplo, facilidade de definição
das políticas de segurança, mais rapidez de navegação pelo usuário final e uso de informações
mais refinadas dentro de contexto específico.

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Figura 3.2 Exemplo de uso de Data Marts

O grande objetivo de Data Warehouse é integrar dados, independente da fonte de


dados através do processo de Extração, Transformação e Carga (ETL). Essa tecnologia
consiste em:

• Extração: Leitura dos dados de um ou mais bancos de dados;

• Transformação. Conversão dos dados extraídos de sua forma anterior na forma em


que precisam estar em um Data Warehouse;

• Carga: Inclusão dos dados no Data Warehouse.

Na Figura 3.3, apresentamos um esboço do processo de ETL.

Figura 3.3 O Processo de ETL

3.2. Modelagem

Para este manual, utilizaremos a representação tradicional de um Data Warehouse


dimensional. O modelo dimensional de um Data Warehouse pode ser representado por meio

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do diagrama conhecido como esquema estrela (Star Schema). A Figura 3.4 contém uma tabela
principal, conhecida como tabela-fato, que contém todos os dados representativos da
aplicação. Essa tabela-fato está associada com uma série de tabelas menores que
representam as tabelas de dimensão do cubo de um Data Warehouse. A Figura 3.4 exemplifica
uma aplicação simples, com sua tabela-fato e suas tabelas de dimensões.

Figura 3.4 Exemplo de esquema estrela


Outra representação de Data Warehouse conhecida como esquema floco de neve
(Snow Flack Schema), relaciona uma tabela-dimensão com outra tabela-dimensão.

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4. Solução
Uma solução no SQL Server Development Studio oferece a possibilidade dos projetos
de Integration Services e Analysis Services estarem reunidos em um mesmo local. Esta ação é
uma boa prática, pois assim, os projetos podem ser organizados com maior facilidade e
qualidade.

Para criar uma solução no SQL Server Development Studio é simples. Para quem já
trabalhou com desenvolvimento na plataforma .NET sabe que este procedimento é uma prática
comum.

Para criar a solution, siga o passo a passo a seguir:

Após abrir o “SQL Server Development Studio”, clique no menu “Arquivo”, em


seguida em “Novo” e por último em “Projeto”.

Figura 4.1 Criação de nova solução

Após abrir a tela, do lado esquerdo existem os tipos de projetos existentes. Clique na
opção “Outros tipos de projetos” e em seguida Soluções Visual Studio.

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Figura 4.2 Criação de nova solução

Em seguida, selecione a opção “Solução em Branco”, defina o nome desejado para a


solução e o local que seja armazenado os arquivos. Em seguida, clique no botão “OK”.

Atenção! Procure nomear a solução com um nome apropriado para o contexto das
informações que você deseja trabalhar.

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Figura 4.3 Criação de nova solução

O gerenciador de soluções listará sua solução conforme a imagem abaixo:

Figura 4.4 Criação de nova solução

Agora, é necessário adicionar os projetos. Para isso, clique com o botão direito do
mouse no ícone da solução no gerenciador de soluções e em seguida clique em Adicionar.
Depois, selecione qual o tipo de projeto adicionar a solução.

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Figura 4.5 Criação de nova projeto

Caso os projetos de Integration Services e Analysis Services já tenha sido criados,


selecione a opção “Projeto Existentes”, mas caso deseja criar os projetos, clique em “Novo
Projeto”.

Após realizar as inclusões de projeto, todos serão listados no Gerenciador de


Soluções.

Figura 4.6 Gerenciador de soluções

No exemplo acima, a solução possui dois projetos: um de Analysis Services e outro de


Integration Services, os quais serão discutidos a seguir.

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5. Projeto Integration Services

5.1. Introdução

O Microsoft Integration Services é uma plataforma para criar soluções de integração e


transformação de dados. Através do Integration Services é possível enviar mensagens de e-
mail em resposta a eventos, atualizar data warehouses, fazer a limpeza e mineração de dados
e gerenciar objetos e dados do SQL Server. Os pacotes podem funcionar sozinhos ou junto
com outros pacotes para tratar as necessidades empresariais complexas. O Integration
Services pode extrair e transformar dados a partir de uma ampla variedade de fontes de dados,
como arquivos de dados XML, arquivos simples e fontes de dados relacionais e transferir
dados para um ou mais destinos.

O Integration Services inclui um conjunto completo de tarefas e transformações


internas; ferramentas para construção de pacotes; e o serviço do Integration Services para
execução e gerenciamento de pacotes. Você pode usar as ferramentas gráficas do Integration
Services para criar soluções sem gravar uma única linha de código ou pode programar o
modelo de objeto extensivo do Integration Services para criar programaticamente pacotes e
tarefas personalizadas de código bem como outros objetos de pacote.

5.2. Pacotes do Integration Services

Um pacote é o objeto que implementa a funcionalidade do Integration Services para


extrair, transformar e carregar dados. Crie um pacote usando o Designer SSIS no BI
Development Studio

Um pacote básico inclui os seguintes elementos:

Elementos de fluxo de controle: Esses elementos obrigatórios executam várias


funções, fornecem estrutura e controlam a ordem em que os elementos são executados. Os
elementos de fluxo de controle principais são as tarefas, os contêineres e as restrições de
precedência. Deve haver pelo menos um elemento de fluxo de controle em um pacote.

O SQL Server Integration Services fornece três tipos diferentes de elementos de fluxo
de controle: contêineres, que fornecem estruturas em pacotes, tarefas, que oferecem
funcionalidade e restrições de precedência, que conectam os executáveis, contêineres e
tarefas em um fluxo de controle ordenado.

A figura 5.1 mostra um fluxo de controle que tem um contêiner e seis tarefas. Cinco das
tarefas estão definidas no nível de pacote e uma tarefa está definida no nível de contêiner.

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Manipuladores de eventos também têm fluxos de controle, que são criados usando os
mesmos tipos de elementos de fluxo de controle.

Figura 5.1 - Exemplo de fluxo de controle

5.2.1. Contêineres

Contêineres são objetos do SQL Server Integration Services que fornecem estrutura a
pacotes e serviços a tarefas. Eles fornecem suporte à repetição de fluxos de controle em
pacotes e agrupam tarefas e contêineres em unidades de trabalho significativas. Os
contêineres podem incluir outros contêineres, além de tarefas.

Os pacotes usam contêineres para os propósitos a seguir:

• Repetição de tarefas para cada elemento em uma coleção, como arquivos em uma
pasta, esquemas ou objetos no SQL Server Management Objects (SMO). Por
exemplo, um pacote pode executar instruções Transact-SQL que residem em
arquivos múltiplos.

• Repetição de tarefas até que uma expressão especificada seja avaliada como
false. Por exemplo, um pacote pode enviar uma mensagem diferente de email sete
vezes, uma vez para cada dia da semana.

• Agrupar tarefas e contêineres que precisam ter êxito ou falhar como uma unidade.
Por exemplo, um pacote pode agrupar tarefas que excluem e somam linhas em
uma tabela de banco de dados, e então confirmar ou reverter todas as tarefas
quando uma apresentar falha.

O Integration Services fornece quatro tipos de contêineres para criar pacotes. A tabela
a seguir lista os tipos de contêineres.

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Contêiner Descrição
Contêiner Loop Foreach Executa um fluxo de controle repetidamente usando um
enumerador.
Contêiner Loop For Executa um fluxo de controle repetidamente testando uma
condição.
Contêiner Sequência Agrupa tarefas e contêineres em fluxos de controle que são
subconjuntos do fluxo de controle de pacote.
Contêiner Host da Tarefa Fornece serviços a uma única tarefa.

5.2.2. Tarefas

As tarefas são elementos de fluxo de controle que definem unidades de trabalho que
são executadas em um fluxo de controle de pacote. Um pacote do SQL Server Integration
Services é composto de uma ou mais tarefas. Se o pacote contiver mais de uma tarefa, elas
estarão conectadas e seqüenciadas no fluxo de controle por restrições de precedência.

Você também poderá escrever tarefas personalizadas que usam uma linguagem de
programação que oferece suporte a COM, como Visual Basic, ou uma linguagem de
programação.NET, como C#.

O Designer SSIS, a ferramenta gráfica no SQL Server Integration Services para


trabalhar com pacotes, fornece a área de design para criar fluxo de controle de pacote e
oferece editores personalizados para configurar tarefas. Você também pode programar o
modelo de objeto do SQL Server Integration Services para criar pacotes programaticamente.

O Integration Services inclui os seguintes tipos de tarefas:

• Tarefa de fluxo de dados: A tarefa que executa fluxos de dados para extrair
dados, aplicar transformações e carregar dados. Principal tipo de tarefa disponível
no Integration Services.

• Tarefa de preparação de dados: Essas tarefas executam os seguintes processos:


copiam arquivos e diretórios; baixam arquivos e dados; executam métodos da
Web; aplicam operações a documentos XML; e criam perfis de dados para limpeza.

• Tarefa de fluxo de trabalho: As tarefas que se comunicam com outros processos


para executar pacotes, executar programas ou arquivos em lote, enviar e receber
mensagens entre pacotes, enviar mensagens de email, ler dados WMI
(Instrumentação de Gerenciamento do Windows) e gerenciar eventos WMI.

• Tarefa do SQL Server: As tarefas que acessam, copiam, inserem, excluem e

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modifica objetos e dados do SQL Server.

• Tarefa de script: As tarefas que estendem a funcionalidade de pacotes usando


scripts.

• Tarefas Analysis Services: As tarefas que criam, modificam, excluem e


processam objetos do Analysis Services.

• Tarefa de manutenção: As tarefas que executam funções administrativas como


fazer backup de dados do SQL Server, recriar e reorganizar índices e executar
trabalhos do SQL Server Agent.

• Tarefa de compatibilidade com versões anteriores: As tarefas que o Integration


Services fornece para compatibilidade com versões anteriores com o Data
Transformation Services (DTS) do SQL Server.

5.2.2.1. Tarefa de Fluxo de Dados

A tarefa de Fluxo de Dados encapsula o mecanismo de fluxo de dados que move


dados entre as origens e os destinos, permitindo que o usuário transforme, limpe e modifique
os dados à medida que são movidos. A adição de uma tarefa de Fluxo de Dados em um pacote
de fluxo de controle permite que o pacote extraia, transforme e carregue dados.

Um fluxo de dados consiste em pelo menos um componente de fluxo de dados, mas


normalmente é um conjunto de componentes de fluxo de dados conectados: fontes que
extraem dados; transformações que modificam, indicam ou resumem dados; e destinos que
carregam dados. Os componentes estão conectados no fluxo de dados através de caminhos.
Cada caminho especifica os dois componentes que são o início e o término do caminho.

Em tempo de execução, a tarefa de Fluxo de Dados cria um plano de execução a partir


do fluxo de dados e o mecanismo de fluxo de dados executa o plano. Você pode criar uma
tarefa de Fluxo de Dados que não tenha nenhum fluxo de dados, porém a tarefa será
executada somente se pelo menos um fluxo de dados for incluído.

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Figura 5.2 - Exemplo de tarefa de Fluxo de Dados
Uma tarefa de Fluxo de Dados pode incluir vários fluxos de dados. Se uma tarefa
copiar vários conjuntos de dados e se a ordem na qual os dados são copiados não for
significativa, poderá ser mais conveniente incluir vários fluxos de dados na tarefa de Fluxo de
Dados. Por exemplo, você poderia criar cinco fluxos de dados, cada um copiando dados de um
arquivo simples para uma tabela de dimensão diferente em um esquema em estrela de data
warehouse.

Entretanto, o mecanismo de fluxo de dados determina a ordem de execução quando há


vários fluxos de dados em uma tarefa de fluxo de dados. Portanto, quando a ordem for
importante, o pacote deverá usar várias tarefas de Fluxo de Dados, cada tarefa contendo um
fluxo de dados. Você poderá então aplicar restrições de precedência para controlar a ordem de
execução das tarefas.

O diagrama a seguir mostra uma tarefa de Fluxo de Dados com vários fluxos de dados.

Figura 5.3 - Exemplo de tarefa com vários fluxos de dados


Um pacote pode incluir várias tarefas de Fluxo de Dados, o que ocorre com freqüência

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nos pacotes complexos. Por exemplo, se um pacote exige que os fluxos de dados sejam
executados em uma sequência específica ou que outras tarefas sejam executadas entre os
fluxos de dados, você deverá usar uma tarefa de Fluxo de Dados separada para cada fluxo de
dados.

Tratamento de erros

A tarefa de Fluxo de Dados também gerencia fluxos de erro. No tempo de execução,


podem ocorrer erros em registros quando componentes de fluxo de dados convertem dados,
executam uma pesquisa ou avaliam expressões. Por exemplo, uma coluna de dados com um
valor de cadeia de caracteres não pode ser convertido em um número inteiro ou uma
expressão tenta fazer uma divisão por zero. As duas operações geram erros e as linhas que
contêm os erros podem ser processadas separadamente usando um fluxo de erro.

Em geral, os erros se enquadram nas categorias a seguir:

• Erros de conversão de dados: Ocorrem se uma conversão resulta em perda de


dígitos significativos, perda de dígitos insignificantes e truncamento de cadeias de
caracteres. Os erros de conversão de dados também ocorrem se não houver
suporte para a conversão solicitada.

• Erros de avaliação de expressão: Ocorrem se expressões avaliadas em tempo


de execução realizar operações inválidas ou se tornarem sintaticamente incorretas
devido a valores de dados ausentes ou incorretos.

• Erros de pesquisa: Ocorrem se uma operação de pesquisa não conseguir


localizar uma tabela de pesquisa correspondente.

Muitos componentes de fluxo de dados dão suporte a saídas de erro, que permitem
controlar como o componente manipula erros no nível da linha, em dados de entrada e de
saída. Para especificar como o componente se comporta quando ocorre um truncamento ou
erro, defina as opções de colunas individuais na entrada ou saída. Por exemplo, você pode
especificar que o componente deve falhar se os dados com o nome do cliente estão truncados,
mas ignorar erros em outra coluna que contenha dados menos importantes.

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Figura 5.4 - Exemplo de tratamento de erro
A saída de erro pode ser conectada à entrada de outra transformação ou carregada em
um destino diferente do que a saída de não erro. Por exemplo, a saída de erro pode estar
conectada a uma transformação Coluna Derivada que fornece uma cadeia de caracteres para
uma coluna que esteja em branco.

Além das colunas de dados, a saída de erro inclui as


colunas ErrorCode e ErrorColumn. A coluna ErrorCode identifica o erro e a coluna
ErrorColum contém o identificador da coluna de erro. Para exibir os metadados dessas
colunas, clique no caminho que conecta a saída de erro ao próximo componente no fluxo de
dados. Em algumas circunstâncias, o valor da coluna ErrorColumn é definido como zero. Isto
acontece quando a condição de erro afeta a linha inteira em vez de uma única coluna. Um
exemplo é quando uma pesquisa falha na transformação Pesquisa.

Tarefa de Inserção em Massa

A tarefa de inserção em massa fornece um modo eficiente para copiar grandes


volumes de dados em uma tabela ou exibição do SQL Server . Por exemplo, suponha que a
empresa armazena sua lista de produtos em milhões de linhas em um sistema de mainframe,
mas o sistema de comércio eletrônico da empresa usa o SQL Server para preencher páginas
da Web. Você deve atualizar a tabela de produtos do SQL Server todas as noites com a lista
principal de produtos do mainframe. Para atualizar a tabela, você salva a lista de produtos em
um formato delimitado por guia e usa a tarefa de inserção em massa para copiar os dados
diretamente na tabela do SQL Server.

Para assegurar a cópia de dados em alta velocidade, não podem ser executadas
transformações nos dados enquanto estiver transferindo do arquivo de origem à tabela.

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Você pode configurar a tarefa de inserção em massa das seguintes formas:

• Especifique o gerenciador de conexões do OLE DB para conectar-se ao banco de


dados do SQL Server de destino e à tabela ou exibição nos quais estão inseridos
os dados. A tarefa de inserção em massa aceita apenas conexões do OLE DB para
o banco de dados de destino.

• Especifique o gerenciador de conexões para acessar o arquivo de origem. A tarefa


de inserção em massa usa o gerenciador de conexões apenas para o local do
arquivo de origem. A tarefa ignora outras opções que você selecionar no editor do
gerenciador de conexões.

• Defina o formato que é usado pela tarefa de inserção em massa, definindo os


delimitadores de coluna e fila dos dados de origem. Se estiver usando um arquivo
comum, especifique o gerenciador de conexões do Arquivo para acessar o arquivo.

• Especifique as ações para realizar na tabela de destino ou de exibição quando a


tarefa inserir os dados. As opções incluem se devemos verificar restrições, habilitar
inserções de identidade, manter nulos, acionar gatilhos ou fechar a tabela.

• Forneça informações sobre o lote de dados a inserir, tais como o tamanho do lote,
a primeira e a última linha do arquivo a inserir, o número de erros de inserção que
podem acontecer antes que a tarefa pare de inserir linhas e os nomes das colunas
que serão ordenadas.

Se a tarefa de inserção em massa usar um gerenciador de conexões do Arquivo


Simples para acessar o arquivo de origem, a tarefa não usa o formato especificado no
gerenciador de conexões do Arquivo Simples. Em vez disso, a tarefa de Inserção em massa
usa o formato especificado em um arquivo de formato ou os valores das propriedades da tarefa
do RowDelimiter e do ColumnDelimiter.

5.2.2.2. Tarefa de preparação de dados

As tarefas de preparação de dados disponíveis no Integration Services são:

• Tarefa Sistema de Arquivos: A tarefa Sistema de Arquivos efetua operações em


arquivos e diretórios no sistema de arquivos. Por exemplo, ao usar a tarefa
Sistema de Arquivos, um pacote pode criar, mover ou excluir diretórios e arquivos.
Você também pode usar a tarefa Sistema de Arquivos para definir atributos em
arquivos e diretórios. Por exemplo, a tarefa Sistema de Arquivos pode tornar os
arquivos em ocultos ou somente leitura.

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• Tarefa FTP: A tarefa FTP carrega e baixa arquivos de dados, bem como gerencia
diretórios em servidores. Por exemplo, um pacote pode baixar arquivos de dados
de um servidor remoto ou de um local de Internet como parte de um fluxo de
trabalho de pacote do Integration Services. Você pode usar a tarefa FTP para os
seguintes propósitos:

o Copiar diretórios e arquivos de dados de um diretório para outro, antes ou


depois de mover dados, e aplicar transformações nos dados.

o Fazer logon em um local FTP de origem e copiar arquivos ou pacotes em


um diretório de destino.

o Baixar arquivos de um local FTP e aplicar transformações em dados de


coluna antes de carregar os dados em um banco de dados.

Em tempo de execução, a tarefa FTP é conectada a um servidor usando um


gerenciador de conexões de FTP. O gerenciador de conexões de FTP é
configurado separadamente da tarefa FTP e, em seguida, é referido na tarefa
FTP. O gerenciador de conexões de FTP inclui as configurações do servidor, as
credenciais para acessar o servidor FTP e as opções como o tempo limite e o
número de tentativas para conexão com o servidor.

• Tarefa Serviço da Web: A tarefa Serviço da Web executa um método de serviço


da Web. Você pode usar essa tarefa para os seguintes propósitos:

o Gravar em uma variável os valores retornados pelo método de serviço da Web. Por
exemplo, você pode obter a temperatura mais alta do dia a partir do método de
serviço da Web e, em seguida, pode utilizar esse valor para atualizar uma variável
usada em uma expressão que define um valor de coluna.

o Gravar em um arquivo os valores retornados pelo método de serviço da Web. Por


exemplo, uma lista de clientes potenciais pode ser gravada em um arquivo e o
arquivo pode ser usado depois como fonte de dados em um pacote que limpa os
dados antes de gravá-los em um banco de dados.

A tarefa Serviço da Web utiliza um gerenciador de conexões HTTP para se


conectar ao serviço da Web. O gerenciador de conexões HTTP é configurado
separadamente da tarefa Serviço da Web e é mencionado na tarefa. O gerenciador
de conexões HTTP especifica as configurações de proxy do servidor como a URL
do servidor, as credenciais para acessar o servidor de serviços da Web e a
duração do tempo limite

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• Tarefa XML: A tarefa XML é usada para se trabalhar com dados XML. Usando
essa tarefa, um pacote pode recuperar documentos XML, aplicar operações aos
documentos usando a linguagem XSL Transformations e expressões XPath,
mesclar vários documentos ou validar, comparar e salvar os documentos
atualizados em arquivos e variáveis.

• Tarefa Criação de Perfil de Dados: A tarefa Criação de perfil de dados computa


diversos perfis que o ajudam a se familiarizar com uma fonte de dados e identificar
problemas nos dados que foram corrigidos. É possível usar a tarefa Criação de
perfil de dados dentro de um pacote Integration Services para criar perfil de dados
armazenado no SQL Server e identificar possíveis problemas com a qualidade dos
dados.

5.2.2.3. Tarefa de fluxo de trabalho

As tarefas de fluxo de trabalho disponíveis no Integration Services são:

• Tarefa Executar Pacote: A tarefa Executar Pacote estende os recursos do


Integration Services deixando pacotes executarem outros pacotes como parte de
um fluxo de trabalho. Você pode usar a tarefa Executar Pacote para os seguintes
propósitos:

o Decompor fluxo de trabalho de pacote complexo: Essa tarefa permite


decompor o fluxo de trabalho em vários pacotes, que são mais fáceis de
ler, testar e manter. Por exemplo, se estiver carregando dados em um
esquema de estrela, você poderá criar um pacote separado para preencher
cada dimensão e a tabela de fatos.

o Reutilizar partes de pacotes: Outros pacotes podem reutilizar partes de


um fluxo de trabalho de pacote. Por exemplo, você pode criar um módulo
de extração de dados que pode ser chamado de diferentes pacotes. Cada
pacote que chama o módulo de extração pode realizar diferentes
anulações de dados, filtragem ou operações de agregação.

o Agrupar unidades de trabalho: Unidades de trabalho podem ser


encapsuladas em pacotes separados e unidas como componentes
transacionais ao fluxo de trabalho de um pacote pai. Por exemplo, o pacote
pai executa os pacotes de acessórios e, com base no sucesso ou fracasso
dos pacotes acessório, o pacote pai confirma ou reverte a transação.

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o Controlar segurança de pacote: Os autores de pacote requerem acesso
a apenas uma parte de uma solução de pacote múltiplo. Na separação de
um pacote em vários, você pode fornecer um nível de segurança maior,
porque pode conceder acesso de autor só aos pacotes relevantes.

• Tarefa Executar Processo: A tarefa Executar Processo executa um aplicativo ou


arquivo de lote como parte de um fluxo de trabalho do pacote SQL Server
Integration Services. Embora você possa usar a tarefa Executar Processo para
abrir qualquer aplicativo padrão, como Microsoft Excel ou Microsoft Word, você
geralmente o utiliza para executar aplicativos de negócios ou arquivos de lote que
trabalham em uma fonte de dados. Por exemplo, você pode usar a tarefa Executar
Processo para expandir um arquivo de texto compactado. Depois, o pacote pode
usar o arquivo de texto como uma fonte de dados para o fluxo de dados no pacote.
Como outro exemplo, você pode usar a tarefa Executar Processo para executar
um aplicativo Visual Basic personalizado que gera um relatório de vendas diário.
Então, você pode anexar o relatório a uma tarefa Enviar Email e encaminhar o
relatório para uma lista de distribuição.

• Tarefa Fila de Mensagens: A Tarefa Fila de Mensagens permite usar o serviço


de Enfileiramento de Mensagens (também conhecido como MSMQ) para enviar e
receber mensagens entre pacotes do SQL Server Integration Services ou enviar
mensagens a uma fila de aplicativos que é processada por um aplicativo
personalizado. Essas mensagens podem adotar a forma de texto simples, arquivos
ou variáveis e seus valores. Usando a tarefa Fila de Mensagens, você pode
coordenar operações em toda a organização. As mensagens podem ser
enfileiradas e entregues mais tarde se o destino estiver indisponível ou ocupado;
por exemplo, a tarefa pode enfileirar mensagens para o laptop offline de
representantes de vendas que recebem suas mensagens quando se conectarem à
rede

• Tarefa Enviar Email: A tarefa Enviar Email envia uma mensagem de email.
Usando a tarefa Enviar Email, um pacote pode enviar mensagens se as tarefas no
fluxo de trabalho do pacote tiverem êxito ou falharem ou enviar mensagens em
resposta a um evento que o pacote ativa em tempo de execução. Por exemplo, a
tarefa pode notificar um administrador de banco de dados sobre o êxito ou a falha
da tarefa Fazer Backup do Banco de Dados.

• Tarefa Leitor de Dados do WMI: A tarefa Leitor de Dados do WMI executa

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consultas que usam a linguagem de consulta WMI (Instrumentação de
Gerenciamento do Windows) que retorna informações de WMI sobre um sistema
de computador. Pode-se utilizar o Leitor de Dados WMI para as seguintes
finalidades:

o Consultar os logs de eventos do Windows em um computador local ou


remoto e gravar as informações em um arquivo ou variável.

o Obter informações sobre a presença, o estado ou as propriedades de


componentes de hardware e, depois, usar essas informações para
determinar se outras tarefas no fluxo de controle devem ser executadas.

o Obter uma lista de aplicativos e determinar qual versão de cada aplicativo


está instalada.

• Tarefa Detector de Eventos do WMI: A tarefa Detector de Eventos do WMI


detecta um evento Instrumentação de Gerenciamento do Windows (WMI) que usa
uma consulta de evento WQL (Management Instrumentation Query Language) para
especificar eventos de interesse. É possível utilizar a tarefa Detector de Eventos do
WMI para as seguintes finalidades:

o Aguardar notificação de que foram adicionados arquivos a uma pasta e


depois iniciar o processamento do arquivo.

o Executar um pacote que exclui arquivos quando a memória disponível em


um servidor elimina o que for inferior a um percentual especificado.

o Detectar a instalação de um aplicativo e então executar um pacote que usa


o aplicativo.

5.2.2.4. Tarefa de SQL Server

• Tarefa Inserção em Massa: A tarefa de inserção em massa fornece um modo


eficiente para copiar grandes volumes de dados em uma tabela ou exibição do
SQL Server. Por exemplo, suponha que a organização armazena sua lista de
produtos em milhões de linhas em um sistema de mainframe, mas o sistema de
comércio eletrônico da empresa usa o SQL Server para preencher páginas da
Web. Você deve atualizar a tabela de produtos do SQL Server todas as noites
com a lista principal de produtos do mainframe. Para atualizar a tabela, você
salva a lista de produtos em um formato delimitado por guia e usa a tarefa de
inserção em massa para copiar os dados diretamente na tabela do SQL Server.

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• Tarefa Executar SQL: A tarefa Executar SQL executa instruções SQL ou
procedimentos armazenados a partir de um pacote. A tarefa pode conter uma
única instrução SQL ou várias instruções SQL que são executadas em
sequência. Você pode usar a tarefa Executar SQL para os seguintes propósitos:

o Truncar uma tabela ou exibição em preparação para inserção de dados.

o Criar, alterar e descartar objetos de banco de dados como tabelas e


exibições.

o Recriar tabelas de fatos e de dimensões antes de carregar dados nelas.

o Executar procedimentos armazenados.

o Salvar o conjunto de linhas retornado de uma consulta em uma variável.

• Tarefa Transferir Banco de Dados: A tarefa Transferir Banco de Dados


transfere um banco de dados do SQL Server entre duas instâncias do SQL
Server. Ao contrário das outras tarefas que somente transferem objetos do SQL
Server por cópia, a tarefa Transferir Banco de Dados pode copiar ou mover um
banco de dados. A tarefa pode copiar um banco de dados entre instâncias do
SQL Server 2000, do SQL Server ou um de cada. Essa tarefa também pode ser
usada para copiar um banco de dados dentro do mesmo servidor.

• Tarefa Transferir Mensagens de Erro: A tarefa Transferir Mensagens de Erro


transfere uma ou mais mensagens de erro do SQL Server definidas pelo usuário
entre instâncias do SQL Server. Mensagens definidas pelo usuário são
mensagens com um identificador igual ou maior que 50000. Mensagens com
identificador menor que 50000 são mensagens de erro do sistema e não podem
ser transferidas usando-se a tarefa Transferir Mensagens de Erro.

• Tarefa Transferir Trabalhos: A tarefa Transferir Trabalhos transfere um ou mais


trabalhos do SQL Server Agent entre instâncias do SQL Server. A tarefa
Transferir Trabalhos pode ser configurado para transferir todos os trabalhos ou
só os trabalhos especificados. Você também pode indicar se os trabalhos
transferidos são habilitados no destino.

• Tarefa Transferir Logons: A tarefa Transferir Logons transfere um ou mais


logons entre instâncias do SQL Server. A tarefa Transferira Logons pode ser
configurada para transferir todos os logons, só os logons especificados ou todos
os logons que só têm acesso a bancos de dados especificados. O logon do sa

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não pode ser transferido. No SQL Server 2000 e versões posteriores, o logon sa
pode ser renomeado; porém, o logon sa renomeado não pode ser transferido.

• Tarefa Transferir Procedimentos Armazenados Mestres: A tarefa Transferir


Procedimentos Armazenados Mestres transfere um ou mais procedimentos
definidos pelo usuário armazenados entre bancos de dados mestre em
instâncias de SQL Server. Para transferir um procedimento armazenado do
banco de dados mestre, o proprietário do procedimento deve ser dbo. A tarefa
Transferir Procedimentos Armazenados Mestres pode ser configurada para
transferir todos os procedimentos armazenados ou apenas procedimentos
armazenados específicos. Essa tarefa não copia procedimentos armazenados do
sistema.

• Tarefa Transferir Objetos do SQL Server: A tarefa Transferir Objetos do SQL


Server transfere um ou mais tipos de objetos para um banco de dados do SQL
Server entre instâncias do SQL Server. Por exemplo, a tarefa pode copiar
tabelas e procedimentos armazenados. Dependendo da versão do SQL Server
usado como fonte, tipos diferentes de objetos estarão disponíveis para cópia. Por
exemplo, só um banco de dados do SQL Server inclui esquemas e agregados
definidos pelo usuário.

5.2.2.5. Tarefa de Script

A tarefa Script fornece código para execução de funções que não estão disponíveis nas
tarefas internas e transformações que o SQL Server Integration Services fornece. A tarefa
Script também pode combinar funções em um script em vez de usar tarefas e transformações
múltiplas. A tarefa Script é usada para trabalho que deve ser feito uma vez em um pacote (ou
uma vez por objeto enumerado), e não para trabalho a ser feito uma vez por linha de dados.

A tarefa Script pode ser usada para os seguintes propósitos:

• Acessar dados usando outras tecnologias para as quais os tipos de conexão


interna não dão suporte. Por exemplo, um script pode usar o ADSI (Active Directory
Service Interfaces) para acessar e extrair os nomes de usuário do Active Directory.

• Criar um contador de desempenho específico de pacote. Por exemplo, um script


pode criar um contador de desempenho que é atualizado enquanto uma tarefa de
desempenho complexo ou insatisfatório é executada.

• Identificar se os arquivos especificados estão vazios ou quantas filas eles contêm e

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com base nessa informação afetar o fluxo de controle em um pacote. Por exemplo,
se um arquivo não contiver nenhuma linha, o valor de uma variável definido como
0, e uma restrição de precedência que avalia o valor impedir que uma tarefa
Sistema de Arquivos copie o arquivo.

5.2.2.6. Tarefas Analysis Services, de manutenção, e de compatibilidade de versões

Estas tarefas não serão comentadas neste manual, pois estas tarefas não foram
testadas e utilizados no My BI PC Sistemas.

5.2.3. Elementos de fluxos de dados

Esses elementos extraem, modificam e carregam dados em fontes de dados. Os


elementos de fluxo de dados principais são fontes, transformações e destinos. Não é
necessário haver elementos de fluxo de dados no pacote.

O SQL Server Integration Services fornece três tipos diferentes de componentes de


fluxo de dados:

• Fontes;

• Transformações;

• Destinos

As fontes extraem dados de fontes, como tabelas em bancos de dados relacionais,


arquivos e bancos de dados do Analysis Services. As transformações modificam, resumem e
limpam dados. Os destinos carregam dados nos Data Warehouses ou criam conjuntos de
dados na memória.

Além disso, o Integration Services fornece caminhos que conectam a saída de um


componente com a entrada de outro. Os caminhos definem a sequência de componentes e
permitem que você adicione anotações ao fluxo de dados ou exiba a origem da coluna.

A Figura 5.5 exibe um fluxo de dados que tem uma fonte, uma transformação com uma
entrada e uma saída e um destino. O diagrama inclui as entradas, as saídas e as saídas de
erro, além da entrada, da saída e das colunas externas.

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Figura 5.5 - Exemplo de fluxo de dados

5.2.4. Fontes

No Integration Services, uma fonte é o componente de fluxo de dados que disponibiliza


os dados de diferentes fontes de dados externas aos outros componentes do fluxo de dados.

A fonte de um fluxo de dados geralmente tem uma saída regular. A saída regular
contém colunas de saída, que são colunas que a fonte adiciona ao fluxo de dados.

Uma saída de erro de uma fonte contém as mesmas colunas da saída regular e duas
colunas adicionais que fornecem informações sobre erros. O modelo de objeto do Integration
Services não restringe o número de saídas regulares e de saídas de erro que as fontes podem
ter. A maior parte das fontes que o Integration Services inclui, com exceção do componente
Script, tem uma saída regular e muitas fontes têm uma saída de erro. As fontes personalizadas
podem ser codificadas para implementar várias saídas regulares e saídas de erro.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 36 / 106


Todas as colunas de saída estão disponíveis como colunas de entrada para o próximo
componente de fluxo de dados no fluxo.

Há três tipos de fontes:

• Fontes que a Instalação inclui durante a instalação do Integration Services. As


fontes disponíveis estão listadas na tabela abaixo:

Fonte Descrição
Origem do ADO.NET Consome dados de um provedor de dados .NET Framework.
Origem do Excel Extrai dados de um arquivo do Excel.
Fonte de Arquivo Simples Extrai dados de um arquivo simples.
Origem de OLE DB Consome dados de um provedor OLE DB.
Origem do arquivo bruto Extrai dados brutos de um arquivo.
Componente Script Usa script para extrair, transformar ou carregar dados.
Origem XML Extrai dados de um arquivo XML.

• Fontes disponíveis para download do site da Microsoft: Existem fontes que podem
ser baixadas do site da Microsoft, mas não será descrito neste manual.

• Fontes personalizadas que você criará se as fontes existentes não atenderem às


suas necessidades: Também é possível criar fontes personalizadas, mas não será
descrito neste manual

5.2.5. Transformações

A capacidade das transformações varia amplamente. As transformações podem


executar tarefas como atualizar, resumir, limpar, mesclar e distribuir dados.

As entradas e saídas de uma transformação definem as colunas de dados de entrada e


de saída. Dependendo da operação executada nos dados, algumas transformações têm uma
única entrada e várias saídas, enquanto outras têm várias entradas e uma única saída. As
transformações também podem incluir saídas de erro, que fornecem informações sobre o erro
ocorrido, juntamente com os dados com falha: por exemplo, os dados de cadeia de caracteres
que não puderam ser convertidos em um tipo de dados inteiro. O modelo de objeto do
Integration Services não restringe o número de entradas, de saídas regulares e de saídas de
erro que as transformações podem conter. Você pode criar transformações personalizadas que
implementam qualquer combinação de várias entradas, saídas regulares e saídas de erro.

A entrada de uma transformação é definida como uma ou mais colunas de entrada.


Algumas transformações do Integration Services também podem fazer referência a colunas

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 37 / 106


externas como entrada. Por exemplo, a entrada da transformação Comando OLE DB inclui
colunas externas. Uma coluna de saída é uma coluna que a transformação adiciona ao fluxo de
dados. Saídas regulares e saídas de erro contêm colunas de saída. Essas colunas de saída,
por sua vez, agem como colunas de entrada para o próximo componente do fluxo de dados,
seja outra transformação ou um destino.

Os tipos de transformações disponíveis são:

• Transformação de Business Intelligence: As transformações a seguir executam


operações de business intelligence, como limpeza de dados, mineração de texto e
execução de consultas de mineração de dados.

Transformação Descrição
Transformação Dimensão de A transformação que configura a atualização de uma
Alteração Lenta dimensão variável lenta.
Transformação Agrupamento A transformação que padroniza valores em dados de
Difuso coluna.
Transformação Pesquisa Difusa A transformação que pesquisa valores em uma tabela
de referência usando uma correspondência difusa.
Transformação Extração de A transformação que extrai termos do texto.
Termos
Transformação Pesquisa de Termo A transformação que pesquisa termos em uma tabela de
referência e considera os termos extraídos do texto.
Transformação Consulta de A transformação que executa consultas de previsão de
Mineração de Dados mineração de dados.
Transformação Dimensão de A transformação que configura a atualização de uma
Alteração Lenta dimensão variável lenta.

• Transformação de linhas: A coluna de atualização de transformações a seguir


avalia e cria novas colunas. A transformação é aplicada a cada linha na entrada de
transformação.

Transformação Descrição
Transformação Mapas de A transformação que se aplica às funções de cadeia
Caracteres para dados de caractere.
Transformação Copiar Coluna A transformação que adiciona cópias de colunas de
entrada à saída de transformação.
Transformação Conversão de A transformação que converte o tipo de dados de uma
Dados coluna a um tipo de dados diferente.
Transformação Coluna Derivada A transformação que popula colunas com os resultados
de expressões.

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Transformação Exportar Colunas A transformação que insere dados de um fluxo de dados
em um arquivo.
Transformação Importar Coluna A transformação que lê dados de um arquivo e os
adiciona a um fluxo de dados.
Componente Script A transformação que usa script para extrair, transformar
ou carregar dados.
Transformação Comando OLE DB A transformação que executa comandos SQL para cada
linha em um fluxo de dados.
• Transformação de conjunto de linhas: As transformações a seguir criam novos
conjuntos de linhas. O conjunto de linhas pode incluir valores agregados e
classificados, conjuntos de linhas de exemplo, ou conjuntos de linhas dinâmicas e
não dinâmicas.

Transformação Descrição
Transformação Agregação A transformação que executa agregações como
AVERAGE, SUM e COUNT.
Transformação Classificação A transformação que classifica dados.
Transformação Amostragem A transformação que cria um conjunto de dados de
Percentual exemplo usando uma porcentagem para especificar o
tamanho do exemplo.
Transformação Amostragem de A transformação que cria um conjunto de dados de
Linhas exemplo especificando o número de linhas no exemplo.
Transformação Pivô A transformação que cria uma versão menos
normalizada de uma tabela normalizada.
Transformação Não Dinâmica A transformação que cria uma versão mais normalizada
de uma tabela não normalizada.
Transformação Agregação A transformação que executa agregações como
AVERAGE, SUM e COUNT.

• Transformação de divisão e junção: As seguintes transformações distribuem linhas


para saídas diferentes, cria cópias de entradas de transformação, une várias
entradas em uma saída e executa operações de pesquisa.

Transformação Descrição
Transformação Divisão A transformação que roteia linhas de dados para saídas
Condicional diferentes.
Transformação Difusão Seletiva A transformação que distribui conjuntos de dados para
várias saídas.
Transformação Union All A transformação que mescla vários conjuntos de dados.
Transformação Mesclar A transformação que mescla dois conjuntos de dados
classificados.
Transformação Mesclar Junção A transformação que une dois conjuntos de dados

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usando uma junção FULL, LEFT ou INNER.
Transformação Pesquisa A transformação que pesquisa valores em uma tabela
de referência usando uma correspondência exata.
Transformação Cache A transformação que grava dados de uma fonte de
dados conectada no fluxo de dados em um gerenciador
de conexões de cache que salva os dados em um
arquivo de cache. A transformação Pesquisa executa
pesquisas nos dados no arquivo de cache.

• Transformação de auditoria: O Integration Services inclui as transformações a


seguir para adicionar informações de auditoria e linhas de contagem.

Transformação Descrição
Transformação Auditoria A transformação que cria informações sobre o ambiente
disponível para o fluxo de dados em um pacote.
Transformação Contagem de A transformação que conta as linhas conforme se move
Linhas por elas e armazena a contagem final em uma variável.

• Transformações personalizadas: É possível criar transformações personalizadas


mas este manual não conterá informações sobre este tipo de desenvolvimento,
mas não será descrito neste manual.

5.2.6. Destino

Destino é o componente de fluxo de dados que grava os dados de um fluxo em um


armazenamento de dados específico ou cria um conjunto de dados na memória.

Um destino do Integration Services deve ter pelo menos uma entrada. A entrada
contém colunas de entrada, originada de outro componente de fluxo de dados. As colunas de
entrada são mapeadas para colunas no destino.

Muitos destinos também têm uma saída de erro. A saída de erro de um destino contém
colunas de saída, que normalmente contêm informações sobre erros ocorridos durante a
gravação de dados no armazenamento de dados de destino. Erros ocorrem por muitas razões
diferentes. Por exemplo, uma coluna pode conter um valor nulo, enquanto a coluna de destino
não pode ser definida como nula.

O modelo de objeto do Integration Services não restringe o número de entradas


regulares e de saídas de erro que os destinos podem ter e você pode criar destinos
personalizados que implementam várias entradas e saídas de erro.

Há três tipos de destinos:

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• Destinos que a Instalação inclui durante a instalação do Integration Services

Destino Descrição
Destino do ADO.NET Carrega dados em uma série de bancos de dados
compatíveis com o ADO.NET que utilizam uma tabela ou
exibição de banco de dados.
Destino de treinamento do modelo Treina modelos de mineração de dados.
de mineração de dados
Destino DataReader Expõe os dados em um fluxo de dados usando a
interface do ADO.NETDataReader.
Destino de processamento de Carrega e processa uma dimensão do SQL Server
dimensões Analysis Services.
Destino do Excel Grava dados em uma pasta de trabalho do Excel.
Destino de arquivo simples Grava dados em um arquivo simples.
Destino OLE DB Carrega dados usando um provedor OLE DB.
Destino de Processamento de Carrega e processa uma partição do Analysis Services.
Partições
Destino do Arquivo Bruto Grava dados brutos em um arquivo.
Destino do Conjunto de Registros Cria um conjunto de registros ADO.
Componente Script Usa script para extrair, transformar ou carregar dados.
Destino do SQL Server Compact Insere linhas em um banco de dados do SQL Server
Edition Compact.
Destino do SQL Server Insere em massa dados em uma tabela ou exibição do
SQL Server.
• Destinos disponíveis para download do site da Microsoft: Existem destinos que
podem ser baixadas do site da Microsoft, , mas não será descrito neste manual.

• Destinos personalizados que você criará se os destinos existentes não atenderem


às suas necessidades: Também é possível criar destinos personalizados, mas não
será descrito neste manual, mas não será descrito neste manual.

5.2.7. Conexões

Os pacotes do Microsoft SQL Server Integration Services usam conexões para


executar diferentes tarefas e implementar recursos do Integration Services.

• Conectar com armazenamentos de dados de origem e de destino, como texto,


XML, pastas de trabalho do Excel e bancos de dados relacionais para extrair e
carregar dados.

• Conectar com bancos de dados relacionais que contêm dados de referência para
executar pesquisas exatas ou difusas.

• Conectar com bancos de dados relacionais para executar instruções SQL, como os

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comandos SELECT, DELETE e INSERT e também procedimentos armazenados.

• Conectar com o SQL Server para executar tarefas de manutenção e transferência,


como backup de bancos de dados e transferência de logons.

• Gravar entradas de log em arquivos de texto e XML e tabelas do SQL Server e


configurações de pacote em tabelas SQL Server.

• Conectar com o SQL Server para criar tabelas de trabalho temporárias, exigidas
por algumas transformações para fazer o seu trabalho.

• Conectar com projetos e bancos de dados do Analysis Services para acessar


modelos de mineração de dados, cubos e dimensões de processo e para executar
códigos DDL.

• Especificar arquivos e pastas existentes ou criar novos para usar com


enumeradores e tarefas Loop Foreach.

• Conectar com filas de mensagens e com a WMI (Instrumentação de


Gerenciamento do Windows), o SQL Server Management Objects (SMO), a Web e
servidores de email.

O SQL Server Integration Services fornece diferentes tipos de gerenciadores de


conexões que permitem a conexão de pacotes com várias fontes de dados e servidores.

• Há gerenciadores de conexões internos que a Instalação instala durante a


instalação do Integration Services.

Tipo de conexão Descrição


ADO Conecta-se a objetos ActiveX Data Objects (ADO).
ADO.NET Conecta-se a uma fonte de dados usando um provedor .NET.
CACHE Lê dados do fluxo de dados ou de um arquivo de cache (.caw) e pode
salvar esses dados em um arquivo de cache.
EXCEL Conecta-se a um arquivo da pasta de trabalho do Excel.
FILE Conecta-se a um arquivo ou uma pasta.
FLATFILE Conecta-se a dados em um único arquivo simples.
FTP Conecta-se a um servidor FTP.
HTTP Conecta-se a um servidor Web.
MSMQ Conecta-se a uma fila de mensagens.
MSOLAP100 Conecta-se a uma instância do SQL Server Analysis Services ou a um
projeto do Analysis Services.
MULTIFILE Conecta-se a vários arquivos e pastas.
MULTIFLATFILE Conecta-se a vários arquivos e pastas de dados.
OLEDB Conecta-se a uma fonte de dados usando um provedor OLE DB.

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ODBC Conecta-se a uma fonte de dados usando ODBC.
SMOServer Conecta-se a um servidor SQL Server Management Objects (SMO).
SMTP Conecta-se a um servidor de email SMTP.
SQLMOBILE Conecta-se a um banco de dados do SQL Server Compact.
WMI Conecta-se a um servidor e especifica o escopo de gerenciamento de
Instrumentação de Gerenciamento do Windows (WMI) no servidor.
• Há gerenciadores de conexões disponíveis para download do site da Microsoft:
Existem gerenciadores de conexões que podem ser baixadas do site da Microsoft,
mas não será descrito neste manual.

• Você poderá criar seu próprio gerenciador de conexões personalizado se os


gerenciadores de conexões existentes não atenderem às suas necessidades, no
entanto este manual não irá cobrir este assunto.

5.2.8. Variáveis

As variáveis armazenam valores que um pacote do SQL Server Integration Services e


seus contêineres, tarefas e manipuladores de eventos podem usar em tempo de execução. Os
scripts na tarefa Script e o componente de Script também podem usar variáveis. As restrições
de precedência que colocam em sequência tarefas e contêineres em um fluxo de trabalho
podem usar variáveis quando suas definições de restrições incluem expressões.

Você pode usar variáveis em pacotes do Integration Services para as seguintes


finalidades:

• Atualizar propriedades de elementos do pacote em tempo de execução. Por


exemplo, você pode definir o número de executáveis simultâneos permitido por um
contêiner Loop Foreach dinamicamente.

• Incluir uma tabela de pesquisa na memória. Por exemplo, um pacote pode executar
uma tarefa Executar SQL que carrega uma variável com valores de dados.

• Carregar variáveis com valores de dados e usá-las para especificar um critério de


pesquisa em uma cláusula WHERE. Por exemplo, o script em uma tarefa de Script
pode atualizar o valor de uma variável usada por uma instrução Transact-SQL em
uma tarefa Executar SQL.

• Carregar uma variável com um valor inteiro e usar o valor para controlar o loop
dentro de um fluxo de controle do pacote. Por exemplo, você pode usar uma
variável na expressão de avaliação de um contêiner Loop For para controlar a
iteração.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 43 / 106


• Preencher valores de parâmetro para instruções Transact-SQL em tempo de
execução. Por exemplo, um pacote pode executar uma tarefa Executar SQL e usar
variáveis para definir os parâmetros em uma instrução Transact-SQL
dinamicamente.

• Criar expressões que incluem valores de variáveis. Por exemplo, a transformação


Coluna Derivada pode popular uma coluna com o resultado obtido pela
multiplicação de um valor de variável pelo valor de uma coluna.

O Integration Services oferece suporte a dois tipos de variáveis: variáveis definidas


pelo usuário e variáveis de sistema. As variáveis definidas pelo usuário são definidas por
desenvolvedores de pacote e as variáveis de sistema são definidas pelo Integration Services.
Você pode criar tantas variáveis definidas pelo usuário quanto for exigido por um pacote, mas
não pode criar variáveis de sistema adicionais.

Todas as variáveis, as do sistema e as definidas pelo usuário, podem ser usadas nas
associações de parâmetro que a tarefa Executar SQL usa para mapear variáveis para
parâmetros em instruções SQL.

5.3. Desenvolvendo um projeto do Integration Services

5.3.1. Criando o projeto

A primeira etapa na criação de um pacote em Integration Services é criar um projeto


Integration Services. Esse projeto inclui modelos para objetos — fontes de dados, exibições de
fontes de dados e pacotes — usados em uma solução de transformação.

Abaixo segue o passo a passo para criar o projeto.

1. No menu “Iniciar”, aponte para “Todos os Programas”, ”Microsoft SQL


Server” e clique em “SQL ServerBusiness Intelligence Development
Studio”.

2. No menu “Arquivo”, aponte para “Novo” e clique em “Projeto“ para criar um


novo projeto Integration Services.

3. Na caixa de diálogo “Novo Projeto”, selecione “Projeto do Integration


Services” no painel “Modelos”.

4. Na caixa Nome, altere o nome padrão para Tutorial SSIS. Opcionalmente,


desmarque a caixa de seleção Criar diretório para a solução.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 44 / 106


5. Aceite o local padrão ou clique em “Procurar” para procurar pela pasta que
deseja usar.

6. Na caixa de diálogo “Local do Projeto”, clique na pasta e clique em “Abrir”.

7. Clique em ”OK”.

8. Por padrão, um pacote vazio chamado “Package.dtsx” será criado e


adicionado ao seu projeto.

9. Na barra de ferramentas do “Gerenciador de Soluções”, clique com o botão


direito em “Package.dtsx”, escolha “Renomear” e renomeie o pacote padrão
paraLição 1.dtsx.

10. Quando o sistema perguntar sobre a renomeação do objeto de pacote, clique


em “Sim”.

5.3.2. Configurando um gerenciador de conexões

O gerenciador de conexões deve armazenar todas as conexões que serão utilizadas no


pacote do Projeto. Para cada pacote deve existir um gerenciador de conexões, no entanto caso
a conexão esteja sendo utilizada por outro pacote no projeto, ou seja, caso a conexão já tenha
sido criada, bastará apenas adicionar a conexão ao gerenciador ao invés de criar uma nova
conexão.

Para criar uma nova conexão no gerenciador de conexões, clique com o botão direito
do mouse na área do gerenciamento de conexões e selecione alguns das opções disponíveis
de conexão. As opções disponíveis são:

• New OLE DB Connection: Conexão com diversos tipos de SGBD utilizando a API
universal da Microsoft para conexão a fontes de dados.

• New Flat File Connection: Conexão com arquivos textos (.txt ou .csv)

• New ADO.NET Connection: Conexão com diversos tipos de SGBD utilizando o


ADO.NET do Framework .NET.

• New Analysis Services Connection: Conexão com algum projeto de Analysis


Services

• New File Connection: Conexão com qualquer tipo de arquivo ou diretório. É


possível criar ou se conectar um arquivo ou diretório.

• New Connection from Data Source: Conexão via a um Data Source criado no

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 45 / 106


Projeto de Integration Services

• New Connection: Assistente que auxilia a criação das conexões citadas acima.

É necessário entender que para cada tipo de conexão a ser realizada, existe diferentes
formas de configurar e descrever cada tipo neste manual seria dispendioso e desnecessário.
Para entender como criar e adicionar as conexões, sugerimos que você abra o Integration
Services e realize alguns testes com o objetivo de entender o desenvolvimento de novas
conexões.

Sugerimos também que o gerenciador de conexão seja configurado antes de criar os


pacotes do Integration Services para maior produtividade mas não significa que as conexões
não possam ser alteradas posteriormente.

5.3.3. Desenvolvimento de Pacotes

O desenvolvimento de pacotes no Integration Service pode ser definido da seguinte


forma: É uma combinação dos componentes disponíveis no Integration Services, como fluxos
de controle, tarefas de manutenção, tarefas de origem, transformação e destino de dados.

Antes de iniciar o desenvolvimento é importante entender que uma tarefa de Controle


de Dados deve estar presente na guia Fluxo de Controle (Control Flow) do Integration Services
e que este pode contem vários fluxos de origem, transformação e destino de dados e que estes
fluxos devem ser desenvolvidos na guia Fluxo de Dados (Data Flow) do Integration Services.

5.3.3.1. Adicionando Tarefas de Controle de Fluxo

Depois de criar os gerenciadores de conexões para os dados de origem e destino, a


próxima tarefa é adicionar os controles de Fluxo desejados. O principal item de controle é o
“Tarefa de Fluxo de Dados”. Essa tarefa encapsula o mecanismo de fluxo de dados que move
dados entre as origens e os destinos, além de fornecer funcionalidade para transformar, limpar
e modificar os dados à medida que são movidos. A tarefa Fluxo de Dados é onde a maioria do
trabalho de um processo de extração, transformação e carregamento (ETL) acontece. Por este
motivo, o passo a passo a seguir é para adicionar este item, mas é o mesmo procedimentos
para os demais item de Controle de Fluxo.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 46 / 106


1. Clique na guia Fluxo de Controle.

2. Na Caixa de Ferramentas, expanda Itens de Fluxo de Controle e arraste


uma Tarefa de Fluxo de Dados para a superfície de designada guia Fluxo de
Controle.

3. Na superfície de design Fluxo de Controle, clique com o botão direito do mouse


na Tarefa de Fluxo de Dados, clique em Renomear e altere para o nome
desejado.

É uma boa prática fornecer nomes exclusivos a todos os componentes que você
adiciona ao pacote. Para facilitar o uso e a manutenção, os nomes devem descrever a função
que cada componente executa. Seguir estas diretrizes de nomeação permite que seus pacotes
Integration Services sejam documentados automaticamente. Outra forma para documentar
seus pacotes é usar anotações no próprio pacote.

Ao mesmo tempo em que for adicionando os componentes é necessário realizar as


ligações que determinarão a execução do pacote. A estrutura deste fluxo dependerá da
necessidade de cada situação e note que é possível executar fluxos concorrentes.

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5.3.3.2. Adicionando Tarefas de Fluxo de Dados

As tarefas de fluxo de dados correspondem ao relacionamento dos elementos de


Origem, Transformação e Destino de Dados. O relacionamento dependerá de cada situação,
mas observe algumas características:

• Existem elementos de origem e destinos correspondentes para cada tipo de


conexão.

• Os fluxos podem ser executados em paralelo.

• Em um fluxo não é necessário possui elemento de Transformação, mas elementos


de Origem e Destino são obrigatórios.

• Os elementos estão localizados na caixa de ferramentas

• Para incluir ao Fluxo de Controle, basta arrastar para o local desejado a partir da
caixa de ferramenta.

Desta forma, é necessário conhecer o que os elementos de fluxos de dados fazem


para construir a melhor solução para a necessidade.

5.3.4. Execução de pacotes

Para executar um pacote do Integration Services, clique com o botão direito no arquivo
dstx e clique na opção “Execute Package”.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 48 / 106


Durante o processamento, as cores que preencherá os elementos podem se alternar
entre verde, amarelo e vermelho.

• Quando estiver verde, significa que o elemento foi executado com sucesso.

• Quando estiver amarelo, significa que a execução está em andamento.

• Quando estiver vermelho, ocorreu algum erro que necessita ser corrigido.

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6. Projeto Analysis Services

6.1. Introdução

O Microsoft SQL Server Analysis Services permite projetar, criar e gerenciar estruturas
multidimensionais que contenham detalhes e dados de agregação de várias fontes de dados,
como bancos de dados relacionais, em um único modelo lógico e unificado com suporte para
cálculos internos.

O Analysis Services fornece análise rápida, intuitiva, de baixo para cima de grandes
quantidades de dados contidos nesse modelo de dados unificado e que podem ser entregues a
usuários em vários idiomas.

O Analysis Services funciona com data warehouses, datamarts, bancos de dados de


produção e armazenamento de dados operacional, com suporte à análise de dados históricos e
em tempo real.

O Business Intelligence Development Studio é usado para desenvolver cubos OLAP


(processamento analítico online) e modelos de mineração de dados no SQL Server Analysis

Services. O Business Intelligence Development Studio é o ambiente do Microsoft Visual Studio


2008 com melhorias específicas para soluções de business intelligence.

6.2. Gerenciador de soluções

Você pode usar o Gerenciador de Soluções para se mover pelos diferentes


componentes de seus projetos. Clique duas vezes em um item em uma pasta para abrir o
designer associado e clique com o botão direito do mouse em uma pasta para adicionar um
novo item a ela.

O Gerenciador de Soluções contém os seguintes itens de projeto quando você abre um


novo projeto do Analysis Services.

• Fontes de Dados (Data Sources): Uma fonte de dados representa uma conexão
que pode ser compartilhada entre vários cubos OLAP e modelos de mineração de
dados em um projeto.

• Exibições da Fonte de Dados (Data Sources Views): Uma exibição da fonte de


dados representa um subconjunto dos dados em uma fonte de dados e também
pode conter consultas e cálculos nomeados. As exibições da fonte de dados

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 51 / 106


também podem ser compartilhadas entre vários cubos OLAP e modelos de
mineração de dados em um projeto. É possível designar tabelas, exibições ou
consultas nomeadas a partir de uma exibição da fonte de dados para um cubo
OLAP ou modelo de mineração de dados.

• Cubos (Cubes): Um cubo representa um conjunto de medidas que são agrupadas


em grupos de medidas e organizadas hierarquicamente por dimensões. Os cubos
são tipicamente construídos a partir de dados recuperados de fontes de dados
relacionais, como um banco de dados OLAP, data warehouse ou datamart.

• Dimensões (Dimensions): As dimensões são usadas no Analysis Services para


organizar dados em cubos. As dimensões usam uma combinação de hierarquias e
atributos para representar níveis de categorização em um cubo.

• Estruturas de Mineração (Minning Structures): Uma estrutura de mineração define


o domínio de dados a partir do qual serão criados modelos de mineração. Uma
única estrutura de mineração pode conter vários modelos de mineração que
compartilham o mesmo domínio.

• Funções (Roles): As funções são usadas no Analysis Services para gerenciar a


segurança de OLAP, objetos de mineração de dados e dados.

• Assemblies: O Analysis Services permite adicionar assemblies a uma instância ou


banco de dados do Analysis Services. Os assemblies permitem criar funções
externas definidas pelo usuário usando qualquer linguagem CLR (common
language runtime) ou linguagem automática COM (Component Object Model).

• Diversos (Miscellaneous): Se você adicionar arquivos de outros tipos, como


documentos ou imagens, ao seu projeto do Analysis Services, eles serão
agrupados na pasta Diversos.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 52 / 106


• Figura 6.1

6.2.1. Fonte de dados (Data Sources)

O provedor padrão de uma nova conexão é o provedor OLE DB nativo \SQL Server
Native Client. Ele é usado para estabelecer a conexão com uma instância do Mecanismo do
Banco de Dados do SQL Server usando OLE DB. O provedor OLE DB nativo\SQL Server
Native Client foi projetado para oferecer um melhor desempenho ao estabelecer uma conexão
com uma instância do Mecanismo do Banco de Dados do SQL Server usando OLE DB.

Depois de selecionar um provedor, forneça as informações sobre a conexão específica


exigidas pelo provedor para se conectar com os dados subjacentes. Cada provedor exige uma
configuração específica, da mesma forma do Gerenciador de Conexão do Integration Services.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 53 / 106


As informações necessárias variam de acordo com o provedor selecionado, mas, geralmente,
incluem uma instância de servidor ou serviço, informações de logon na instância de servidor ou
serviço, um banco de dados ou nome de arquivo e outras configurações específicas do
provedor.

• Se o provedor aceitar um serviço de autenticação, você pode usar a autenticação


do Windows para acessar a fonte de dados. Normalmente, essa opção utiliza as
credenciais do processo que está tentando acessar a fonte de dados para fornecer
acesso aos dados. O Analysis Services oferece recursos de representação para
proporcionar mais flexibilidade à negociação da arquitetura de segurança de sua
empresa.

• Às vezes, convém fornecer um nível de acesso específico a uma fonte de dados


sem relação com as permissões atribuídas a cada usuário. Nesses casos, você
pode fornecer um nome de usuário e uma senha que serão utilizados na
autenticação junto à fonte de dados em vez de usar a autenticação do Windows.
Para utilizar essa opção, digite um nome de usuário e uma senha. Por padrão, o
Business Intelligence Development Studio não salva senhas com a cadeia de
conexão. Se a senha não for salva, o Analysis Services pedirá que você a digite
sempre que necessário. Se você decidir salvar a senha, ela será armazenada em
um formato criptografado na cadeia de conexão. O Analysis Services criptografa as
informações da senha das fontes de dados usando a chave de criptografia do
banco de dados que contém a fonte de dados. Com as informações da conexão
criptografadas, use o SQL Server Configuration Manager para alterar a conta de
serviço ou a senha do Analysis Services ou não será possível recuperar as
informações criptografadas

Se houver uma fonte de dados definida em um banco de dados ou projeto do Analysis


Services e você quiser criar um novo objeto de fonte de dados que se conecte à mesma fonte
de dados subjacente, basta copiar as propriedades do primeiro para o novo objeto de fonte de
dados. Em seguida, você pode especificar suas próprias configurações de representação e,
após criar a nova fonte de dados, modificar a fonte de dados para alterar uma ou mais de suas
propriedades.

6.2.2. Exibição de Fonte de dados (Data Sources Views)

No Microsoft SQL Server Analysis Services, use o Assistente de Exibição da Fonte de


Dados do Business Intelligence Development Studio para definir uma nova exibição da fonte de

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 54 / 106


dados em um projeto ou banco de dados do Analysis Services com base em uma única fonte
de dados.

Para que seja possível visualizar a estrutura do banco de Dados do Analysis Services,
siga os passos a seguir:

• Selecione uma fonte de dados previamente definida ou defina uma nova fonte de
dados para a exibição da fonte de dados (o que inicia o Assistente de Exibição da
Fonte de Dados). Essa fonte de dados passa a ser a fonte de dados principal para
a exibição da fonte de dados e não é possível alterar essa designação. Para que o
Analysis Services use várias fontes de dados como referência em uma mesma
consulta de processamento (como em uma dimensão floco de neve), a fonte de
dados principal especificada deve oferecer suporte a
consultas OPENROWSET (normalmente, essa será a fonte de dados do SQL
Server).

• Selecione as tabelas e exibições da fonte de dados principal que serão adicionadas


à exibição da fonte de dados. Também é possível adicionar tabelas relacionadas
àquelas que você selecionou com base em relações de chave estrangeira ou
critérios de correspondência de nomes.

O arquivo de Data Source View possui extensão .dsv. Ao abrir este arquivo, é possível
visualizar as tabelas e relacionamentos no Banco de Dados do Analysis Services

6.2.3. Cubos (Cubes)

Um cubo é uma estrutura multidimensional que contém dimensões e medidas. As


dimensões definem a estrutura do cubo e as medidas fornecem os valores numéricos de
interesse do usuário final. Como uma estrutura lógica, um cubo permite a um aplicativo cliente
recuperar os valores como se as células no cubo tivessem definido cada um dos possíveis
valores resumidos. As posições da célula no cubo são definidas pela interseção dos membros
de dimensão. As hierarquias da dimensão fornecem caminhos de agregação dentro de um
cubo. Os valores de medida são agregados em níveis não-folha para fornecer os valores de
membro nas hierarquias da dimensão.

6.2.3.1. Criando cubos

Abaixo segue um passo a passo para criar um cubo através do Analysis Services.

1. No “Gerenciador de Soluções”, clique com o botão direito do mouse em


“Cubos” e, em seguida, clique em “Novo Cubo”.

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2. Na página “Selecionar Método de Criação” do Assistente para Cubos,
selecione “Usar tabelas existentes” e clique em “Avançar”.

3. Na página “Selecionar Tabelas de Grupos de Medidas”, execute os seguintes


procedimentos:

1. Na lista “Exibição da fonte de dados”, selecione uma exibição de fonte de


dados.

2. Na lista “Tabelas de grupos de medidas”, selecione as tabelas que serão


usadas para criar grupos de medidas.

3. Clique em “Avançar”.

4. Na página “Selecionar Medidas”, selecione as medidas que você quer incluir no


cubo e clique em “Avançar”.

Opcionalmente, você pode alterar os nomes das medidas e grupos de medidas.

5. Na página “Selecionar Dimensões Existentes”, selecione as dimensões


existentes a serem incluídas no cubo e, em seguida, clique em “Avançar”.

6. Na página “Selecionar Novas Dimensões”, selecione as dimensões novas para


criar e depois clique “em Avançar”.

7. Na página “Selecionar Chaves de Dimensão Ausentes”, selecione uma chave


para a dimensão e, em seguida, clique em “Avançar”.

8. Na página “Concluindo o Assistente”, digite um nome para o novo cubo e


verifique a estrutura do cubo. Se desejar fazer alterações, clique em “Voltar”;
caso contrário, clique em “Concluir”.

6.2.3.2. Grupos de medidas

Defina um ou mais grupos de medidas no Business Intelligence Development Studio


usando o Assistente para Cubos e, em seguida, configure os grupos de medida usando o
Designer de Cubo.

Os grupos de medidas deve reunir todas as medidas que estarão presentes no cubo e
cada medida deve:

• Estar presente em um ou mais grupos de medidas

• Possuir nome diferente das demais medidas

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• Possuir uma função de agregação. Por exemplo: Uma medida pode ser:

o Sum (Soma): Calcula a soma de valores de todos os membros filho. Essa


é a função de agregação padrão

o AverageOfChildren (Média): Calcula a média de valores de todos os


membros filho não-vazios

o Count: Recupera a contagem de todos os membros filho

o Distinct Count: Recupera a contagem de todos os membros filho


exclusivos

o Min: Recupera o valor mais baixo de todos os membros filho

o Max: Recupera o valor mais alto de todos os membros filho

• Todas as medidas podem ser renomeadas para facilitar o entendimento.

6.2.3.3. Definindo cálculos

Use a guia “Cálculos” do Designer de Cubo para criar membros calculados, conjuntos
nomeados e outros cálculos da linguagem MDX.

A guia “Cálculos” possui três painéis:

• O painel “Organizador de Script” lista os cálculos de um cubo. Use-o para criar,


organizar e selecionar cálculos para edição

• O painel “Ferramentas de Cálculo” fornece metadados, funções e modelos de


cálculos

• O painel Expressões de Cálculo oferece suporte a uma exibição de formulário e de


script.

Criando Novo Cálculo

Para criar um novo cálculo, na guia “Cálculos” do Designer de Cubo, no menu “Cubo”,
clique em “Novo Membro Calculado”,”Novo Conjunto Nomeado” ou “Novo Comando de
Script”, de acordo com o tipo de cálculo que você deseja criar. Você também pode clicar em
algum dos botões correspondentes na barra de ferramentas ou clicar com o botão direito do
mouse em qualquer lugar do painel “Organizador de Script” e, em seguida, clicar em um dos
comandos do menu de atalho. Essa ação adiciona um novo cálculo ao painel “Organizador de
Script” e exibe campos para ele no formulário de cálculo do painel Expressões de Cálculos. Se

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 57 / 106


você criar um novo script, essa ação abrirá a exibição Script no painel Expressões de Cálculos.

Os membros calculados são a possibilidade de cálculo normalmente utilizada e este


combina dados de cubo, operadores aritméticos, números e funções. Por exemplo, você pode
criar um membro calculado chamado Euros que converte dólares em euros multiplicando uma
medida existente em dólar pela taxa de conversão. Euros pode então ser exibido aos usuários
finais em uma linha ou coluna separada ou ainda criar uma medida que é resultante de uma
operação matemática entre um ou várias medidas.

As definições dos membros calculados são armazenadas, mas seus valores existem
apenas na memória. No exemplo anterior, os valores em marcos são exibidos para os usuários
finais mas não são armazenados como dados do cubo.

Os membros calculados são criados em cubos. Para criar um membro calculado, no


Designer de Cubo, na guia “Cálculos”, clique no ícone “Novo Membro Calculado” na barra
de ferramentas. Esse comando exibirá um formulário para você especificar as seguintes
opções para o membro calculado:

• Nome: Selecione o nome do membro calculado. Ele aparecerá como título da coluna
ou linha dos valores do membro calculado quando os usuários navegarem no cubo.

• Hierarquia pai: Selecione a hierarquia pai que será incluída no membro calculado.
Hierarquias são categorias descritivas de uma dimensão pelas quais os dados
numéricos (ou seja, medidas) de um cubo podem ser separados para análise. Em
navegadores tabulares, as hierarquias fornecem os títulos de colunas e linhas exibidas
aos usuários finais quando eles procuram dados em um cubo. (Em navegadores
gráficos, fornecem outros tipos de rótulos descritivos, mas sua função é a mesma que
nos navegadores tabulares). Um membro calculado fornece um novo título (ou nome)
na dimensão pai selecionada. Como alternativa, é possível incluir o membro calculado
nas medidas em vez de em uma dimensão. Essa opção também fornece um novo título
de coluna ou linha, mas ele será anexado a medidas no navegador.

• Membro pai: Clique em “Alterar” para selecionar um membro pai que será incluído no
membro calculado. Essa opção estará indisponível se você selecionar uma hierarquia
de um nível ou MEASURES como a dimensão pai. Hierarquias são divididas em níveis
que contêm membros. Cada membro produz um título. Ao procurar dados em um cubo,
os usuários finais podem fazer uma busca detalhada a partir de um título selecionado
até títulos subordinados que antes não eram exibidos. O título do membro calculado é
adicionado ao nível diretamente abaixo do membro pai selecionado.

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• Expressão: Especifique a expressão que produz os valores do membro calculado. Ela
pode ser escrita em MDX. A expressão pode conter uma das seguintes opções:

o Expressões de dados que representam componentes de cubo, como dimensões,


níveis, medidas, etc.

o Operadores aritméticos

o Números

o Funções

a) Editar scripts

Edite os scripts no painel Expressões de Cálculos da guia “Cálculos”. O painel


Expressões de Cálculos possui duas exibições, Script e Formulário. A exibição Formulário
mostra as expressões e as propriedades de um único comando. Quando você editar um script
MDX, uma caixa de expressão preenche a exibição Formulário inteira.

A exibição Script fornece um editor de código no qual editar os scripts. Enquanto o


painel Expressões de Cálculos estiver na exibição Script, o painel “Organizador de Script”
ficará oculto. A exibição Script fornece codificação por cor, correspondência de parênteses,
preenchimento automático e regiões de código MDX. As regiões de código MDX podem ser
recolhidas ou expandidas para facilitar a edição.

É possível alternar entre as exibições Formulário e Script, basta clicar no menu “Cubo”,
apontar para “Mostrar Cálculos em” e, em seguida, clicar em “Script” ou Formulário. Você
também pode clicar em “Exibição de Formulário” ou “Exibição de Script” na barra de
ferramentas.

b) Alterar ordem

Os cálculos são resolvidos na ordem listada no painel “Organizador de Script”. Você


pode reordenar os cálculos clicando com o botão direito do mouse em qualquer cálculo e, em
seguida, clicando em “Mover para Cima” ou em “Mover para Baixo” no menu de atalho. Você
também pode clicar em um cálculo e, em seguida, clicar no botão “Mover para Cima” ou
”Mover para Baixo” na barra de ferramentas.

c) Excluindo cálculo

Para excluir um cálculo existente, na guia “Cálculos” do painel “Organizador de


Script”, selecione o cálculo que será excluído e, em seguida, clique em “Excluir” no menu
“Editar” ou clique no ícone “Editar” da barra de ferramentas. Você também pode clicar com o

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botão direito do mouse no cálculo no painel “Organizador de Script” e selecionar “Excluir”
no menu de atalho.

6.2.4. Dimensions (Dimensões)

Uma dimensão do banco de dados é uma coleção de objetos relacionados, chamados


atributos, que podem ser usados para fornecer informações sobre dados de fatos de um ou
mais cubos. Por exemplo, seriam atributos comuns de uma dimensão de produto o nome do
produto, sua categoria, linha de produtos, tamanho e preço. Esses objetos são associados a
uma ou mais colunas de uma ou mais tabelas de uma exibição da fonte de dados. Por padrão,
esses atributos são visíveis como hierarquias de atributo e podem ser usados no entendimento
dos dados de fatos de um cubo. Os atributos podem ser organizados em hierarquias definidas
pelo usuário que fornecem os caminhos de navegação para ajudar os usuários durante
pesquisas dos dados de um cubo.

Os cubos contêm todas as dimensões que servem de base para os usuários realizarem
análises dos dados de fatos. Uma instância de uma dimensão do banco de dados de um cubo
é chamada dimensão do cubo e se relaciona a um ou mais grupos de medidas do cubo. Uma
dimensão do banco de dados pode ser usada várias vezes em um cubo. Por exemplo, uma
tabela de fatos pode ter diversos fatos relacionados ao tempo, sendo possível definir uma
dimensão de cubo separada para auxiliar na análise de cada um deles. No entanto, é preciso
haver apenas uma dimensão do banco de dados relacionada ao tempo, ou seja, também é
necessário que haja somente uma tabela do banco de dados relacional associada ao tempo
para oferecer suporte a várias dimensões do cubo baseadas no tempo.

6.2.4.1. Criando uma dimensão

No Analysis Services, você pode usar o Assistente para Dimensões no Business


Intelligence Development Studio para criar uma dimensão a partir de uma tabela existente. Isso
é feito selecionando a opção “Usar uma tabela existente” na página “Selecionar Método de
Criação” do assistente. Se você selecionar essa opção, o assistente fornecerá a base da
estrutura de dimensão nas tabelas de dimensão, suas colunas e qualquer relação entre essas
colunas em uma exibição da fonte de dados existente. O assistente dá exemplos de dados na
tabela de origem e nas tabelas relacionadas. Ele usa esses dados para definir as colunas de
atributo baseadas nas colunas das tabelas de dimensão, e para definir hierarquias de atributos
(chamadas hierarquias definidas pelo usuário). Depois que você usar o Assistente para
Dimensões para criar sua dimensão, é possível usar o Designer de Dimensão para adicionar,
remover e configurar atributos e hierarquias na dimensão.

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Quando você estiver usando uma tabela existente para criar uma dimensão, o
Assistente para Dimensões o orientará nas seguintes etapas:

• Especificando informações sobre a origem

• Selecionando tabelas relacionadas

• Selecionando atributos de dimensão

• Definindo inteligência de conta

Especificando informações sobre a origem

Você especifica as informações sobre origem na página “Especificar Informações

sobre a Origem“. Você começa esse processo selecionando a exibição da fonte de dados que
contém a tabela onde quer que seja baseada a dimensão. Depois, você especifica a tabela
principal de dimensão para a dimensão que está definindo. A tabela principal de dimensão é a
tabela que está diretamente vinculada à tabela de fatos. Por exemplo, especifique uma tabela
Produto como a tabela principal para uma dimensão de Produto, ou uma tabela Funcionário
para uma dimensão de Funcionários. O assistente automaticamente seleciona uma coluna
chave com base na chave primária da exibição da fonte de dados. Entretanto, você pode
alterar a coluna chave conforme apropriado. A coluna chave determina os membros da
dimensão. Por exemplo, você definiria ProductKey como a coluna chave para uma dimensão
de Produto.

Opcionalmente, você pode definir uma coluna que contém o nome do membro. Por
padrão, o nome do membro que será exibido aos usuários é o valor da coluna chave. Os
valores em uma coluna chave, como ProductID ou EmployeeID, são muitas vezes chaves
exclusivas, geradas pelo sistema, que não tem sentido para o usuário. Muitas vezes você pode
fornecer informações significativas ao usuário se alterar o nome que os usuários vêem em um
valor correspondente em uma ou outra coluna na dimensão. Por exemplo, você pode definir
uma coluna de nome de membro que contém nomes de produto ou de funcionário. Se você
alterar o nome do membro, os usuários podem ver um nome mais descritivo, mas as consultas
ainda usam os valores de coluna chave para distinguir corretamente os membros que
compartilham o mesmo nome. Se você especificar uma chave composta para a coluna chave,
também precisará especificar a coluna que fornece os valores de membro para o atributo de
chave.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 61 / 106


Selecionando tabelas relacionadas

Se você estiver criando uma dimensão floco de neve, especifique as tabelas


relacionadas de onde serão definidos atributos adicionais na página Selecionar Tabelas
Relacionadas. Por exemplo, você está criando uma dimensão de cliente onde você quer definir
uma tabela de geografia de cliente. Nesse caso, é possível definir uma tabela de geografia
como uma tabela relacionada.

Selecionando atributos de dimensão

Depois de selecionar as tabelas de dimensão, use a página Selecionar Atributos de


Dimensão para selecionar os atributos que você quer incluir na dimensão a partir destas
tabelas. Todas as colunas subjacentes de todas essas tabelas estão disponíveis como
atributos potenciais de dimensão. O atributo de chave de dimensão deve ser selecionado e
habilitado para procura.

Por padrão, o assistente define o tipo de um atributo como “Regular”. Entretanto,


convém mapear atributos específicos para um tipo de atributo diferente que melhor represente
os dados. Por exemplo, a tabela dbo.DimAccount do banco de dados de exemplo Adventure
Works DW contém uma coluna AccountCodeAlternateKey que fornece o número da conta. Em
vez de definir o tipo “Regular” para esse atributo, convém mapear o atributo para o tipo
“Account Number”.

O assistente define o tipo de dimensão automaticamente com base nos tipos de


atributo especificados. Os tipos de atributo especificados no assistente definem a propriedade
“Type” dos atributos. As configurações de propriedade “Type” para a dimensão e seus atributos
fornecem informações sobre o conteúdo de uma dimensão para aplicativos cliente e servidor.
Em alguns casos, essas configurações de propriedade “Type” somente fornecem orientação
para aplicativos cliente e são opcionais. Em outros casos, como para dimensões de Contas,
Tempo ou Moeda, essas configurações de propriedade “Type” determinam um comportamento
específico baseado em servidor e são necessárias para implementar alguns comportamentos
de cubo.

Atenção! Se o tipo de dimensão e os tipos de atributo padrão não forem definidos


quando você criar a dimensão, use o Assistente de Business Intelligence para definir estes
valores depois que criar a dimensão.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 62 / 106


Definindo inteligência de conta

Use a página “Definir Inteligência de Conta” para criar uma dimensão de tipo de
Conta. Se estiver criando uma dimensão de tipo de Conta, você terá que mapear tipos de conta
padrão suportados por Analysis Services para membros do atributo de tipo de conta na
dimensão. O servidor usa esses mapeamentos para fornecer funções de agregação e aliases
separados para cada tipo de dados de conta.

Para mapear esses tipos de conta, o assistente fornece uma tabela com as seguintes
colunas:

• A coluna “Tipos de Conta de Tabela de Origem” lista de tipos de conta da tabela


de fonte de dados.

• A coluna “Tipos de Conta Interna” lista os tipos de conta padrão correspondente


suportados pelo servidor. Se os dados de origem usar nomes padrão, o assistente
mapeará automaticamente o tipo de origem para o tipo de servidor e popular a
coluna Tipos de Conta Interna com essas informações. Se o servidor não mapear
os tipos de conta ou se você quiser alterar o mapeamento, selecione um tipo
diferente da lista na coluna “Tipos de Conta Interna”.

Conclusão do assistente

O assistente examina as tabelas de dimensão para detectar as relações. Ele cria


automaticamente as relações de atributo entre os atributos de chave em dimensões floco de
neve.

O assistente também detecta automaticamente se existe uma relação pai-filho na


dimensão. Uma relação pai-filho existe quando um atributo pai faz referência a membros do
atributo de chave da dimensão. Essa relação define relações hierárquicas e caminhos de
agregação entre membros folha da dimensão.

Na página “Concluindo o Assistente”, você conclui o assistente digitando um nome


para a nova dimensão e revisando a estrutura da dimensão.

6.2.4.2. Hierarquia

O Analysis Services permite a geração de hierarquias definidas pelo usuário. Uma


hierarquia é uma coleção de níveis com base em atributos. Por exemplo, uma hierarquia de
tempo pode conter níveis de Ano, Trimestre, Mês, Semana e Dia. Em algumas hierarquias,
cada atributo de membro implica exclusivamente o atributo do membro acima dele. Algumas

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 63 / 106


vezes, isso é chamado de hierarquia natural. Uma hierarquia pode ser usada por usuários
finais para procurar dados do cubo. Defina hierarquias usando o painel Hierarquias do
Designer de Dimensão em Business Intelligence Development Studio.

Quando você cria uma hierarquia definida pelo usuário, a hierarquia pode
ficar desbalanceada. Uma hierarquia desbalanceada é local em que o membro pai lógico de
pelo menos um membro não está no nível imediatamente acima do membro. Se você tiver uma
hierarquia desbalanceada, existem configurações que controlam se os membros ausentes
estão visíveis e como exibi-los.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 64 / 106


7. Servidor My BI PC Sistemas – ANTServer
O My BI Management Studio é o software responsável por gerenciar o servidor do My
BI PC Sistemas. Ao instalar a versão Desktop, este software também é instalado.

Para inicializar o My BI Management Studio, clique no menu Iniciar, depois em Todos


os programas, em seguida acesse a pasta PC Sistemas e por último, clique no ícone descrito
My BI Management Studio.

Figura 8.1 - tela inicial de My BI Management Studio


Após iniciar a ferramenta, os servidores registrados são listados, como é ilustrado na
Figura 8.1. Ao selecionar um servidor e clicar com o botão direito do mouse, algumas opções
são disponibilizadas.

Figura 8.2 - Opções do My BI Management Studio

7.1. Registrar servidor


A opção “Registrar servidor” (Figura 8.1) permite registrar os servidores necessários.
Para registra um novo servido é necessário registrar o endereço IP, numero da porta e uma
descrição do servidor. A porta padrão que o servidor do My BI PC Sistemas é a porta 1300.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 65 / 106


Figura 8.3 - Registrar servidor

7.2. Gerenciamento de servidor


O My BI Management Studio permite gerenciar o servidor selecionado na listagem de
servidores. Ao executar a opção “Gerir servidor”, será apresentado a tela de autenticação do
usuário (ver figura 8.4).

Figura 8.4 - Tela de autenticação de My BI Management Studio


Se o usuário possuir permissão de desenvolvedor (developer) para acessar o
Management Studio (detalhe na seção 8.2.5.1 Usuários), a ferramenta é iniciada apresentado
informação do servidor (Ver Figura 8.5):

• Versão do Windows;

• Processadores;

• Tipo de Processador;

• Entre outras.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 66 / 106


Figura 8.5 - Tela de gerenciar servidor

Nas próximas seções serão discutidas as opções de gerenciamento existentes.

7.2.1. Ligações

Uma vez iniciado o gerenciamento do servidor, devem ser configuradas as conexões


do Analysis Services existentes no servidor. Se existir, é visualizada uma lista de conexões.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 67 / 106


Figura 8.6 - Módulo Ligações
Existem três tipos de ligação (ver Figura 8.7):

• Base de dados Multidimensional (ver Figura 8.8);

• Base de dados Relacional (ver Figura 8.9);

• Outros (ver Figura 8.10);

Normalmente a Data Warehouse para My BI PC Sistemas é uma base de dados


multidimensional. Numa base de dados multidimensional possui uma estrutura de cubos,
dimensões e medidas. Mas a conexão pode ser diretamente a uma base relacional. Nesse
caso não deve existir nenhuma definição de estrutura de Data Warehouse.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 68 / 106


Figura 8.7 - Tipos de ligações

Figura 8.8- Tipo de ligação - Base de dados multidimensional

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 69 / 106


Figura 8.9 - Tipo de ligação - Base de dados relacional

Figura 8.10 - Tipo de ligação - Outros


A seguir, será exemplificado um exemplo de criação de conexão com base de dados
multidimensional.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 70 / 106


1º Passo

Nas opções, devemos escolher o MS Analysis Services 2008 (ver Figura 8.8)

2º Passo

Na seqüência, informar um nome e descrição apropriada como é apresentada na


Figura 8.11.

Figura 8.11 – Exemplo de criação de conexão – 2º Passo

3º Passo

O próximo passo é fornecer as informações da base de dados contendo (ver Figura


8.12):

• Caminho do servidor My BI PC Sistemas;

• Base de dados;

• Connection String.

Figura 8.12 - Exemplo de criação de conexão – 3º Passo

7.2.2. Licença

Esta seção demonstra como atualizar a licença do My BI PC Sistemas (ver Figura


8.14). A opção “Importar licença”, localizada na parte inferior da tela, permite que o arquivo de
licença do My BI PC Sistemas seja carregado para atualização.

Existem outros meios de realizar a atualização, no entanto, a forma normalmente

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 71 / 106


usada é carregar o arquivo de licença.

Figura 8.14 - Licenças

7.2.3. Modo de acesso

O modo de acesso padrão é o Windows Security. Quando usado, os usuários são


validados através do login do Windows.

Para adicionar usuários ou grupos ou mudar permissões dos mesmos, basta acessar a
opção “Especificar permissões para utilizadores de Segurança Windows”. Para alterar o
modo de acesso, clique na opção “Mudar o modelo de segurança”. Essas duas opções
podem ser apresentadas na Figura 8.15.

As permissões de usuários ou grupos são ilustradas na Figura 8.16 e para mudar o


modo de acesso, está apresentado na Figura 8.17.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 72 / 106


Figura 8.15 - Modelo de Segurança

Figura 8.16 - Modelo de Segurança – Windows Security

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Figura 8.17 - Módulo de Segurança - Windows Security

7.2.4. Controle de usuário

Para que o acesso de usuários seja feito utilizando dados de usuário e senha, é
necessário alterar o modelo de segurança para opção “Standard” (ver Figura 8.17).

Figura 8.18 - Modulo de Segurança - Standard


Após ter configurado o modo de segurança para “Standard”, é necessário gerenciar
os usuários, grupos e perfis que serão detalhados a seguir.

7.2.4.1. Usuários

Na seção “Utilizadores” são administrados os usuários do My BI PC Sistemas

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 74 / 106


(desktop e web) e My BI Management Studio (ver Figura 8.19).

Para adicionar, excluir ou alterar propriedades do usuário, clique com botão direito do
mouse na área da lista de usuários que as opções serão disponibilizadas (ver Figura 8.20).

Figura 8.19 - Modulo de Segurança – Seção Utilizadores

Figura 8.20 – Opções de utilizadores


As propriedades de usuário são: login, senha, idioma, níveis de acesso e grupos de
usuários como ilustra a Figura 8.21.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 75 / 106


Figura 8.21 – Opções de utilizadores
Os níveis de acesso são: (ver Figura 8.22):

• Normal: usuário final tem permissão para visualizar as análises existentes (sem
permissão de gravação na pasta compartilhados de Favoritos), criar novas
análises (na pasta pessoal de Favoritos), mas e não tem permissão para
visualizar os relatórios. Tem acesso somente ao My BI PC Sistemas desktop e
web. Não possui acesso a My BI Management Studio;

• Poweruser Pode visualizar, criar e alterar análises existentes de qualquer pasta


(compartilhado e pessoal), visualizar e executar os relatórios. Não possui
acesso a My BI Management Studio;

• Developer: Possui privilégio total em todas as aplicações, no My BI PC


Sistemas e no My BI Management Studio.

• Custom: o nível de acesso é personalizado.

Figura 8.22 – Opções de nível de usuário


Quando nível de acesso de usuário é definido como Custom, devemos definir o nível

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 76 / 106


de acesso para: Análise, Relatório, Net e Management Studio detalhadas a seguir.

• Análise: permissões de acesso as análises (ver Figura 8.23.a):

o None: Não possui acesso;

o Normal: Acesso limitado. Gravação das análises na pasta Pessoal;

o Developer: Acesso completo.

• Relatório: permissões de acesso aos relatórios (ver Figura 8.23.b):

o None: Não possui acesso;

o Viewer: Visualizar os relatórios;

o Developer: Acesso pleno para todas as funcionalidades.

• NET: permissões à aplicação My PC Sistemas Web são (ver Figura 8.23.c):

o None: Não possui acesso;

o Viewe: possui acesso para vizualizar análises e relatórios.

o Normal, possui acesso para criação e edição de análises e relatórios através


da opção de Análise Inteligente, mas não pode salvá-las na pasta
compartilhados de Favoritos.

o Advanced: possui acesso completo menos a permissão para salvar na pasta


compartilhados em Favoritos.

o Developer: possui acesso completo.

• Management: Permissões de acesso no My BI Management Studio (ver Figura 8.23.d):

o Nome: Não possui acesso;

o Developer: Acesso completo.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 77 / 106


Figura 8.23 – Opções de nível de usuário Custom
Na área grupo podemos vizualizar todos os grupos existentes. Caso o usuário pertença
a um ou mais grupos estes aparecerão selecionados (ver Figura 8.24).

Figura 8.24 – Propriedade de usuário - Grupos

7.2.4.2. Grupos

Quando existe um grande número de usuários podemos facilitar a administração dos


níveis de acesso criando grupos e definindo perfis.

Este módulo é utilizado para adicionar um novo grupo de usuários. Quando é criado um
novo grupo todos os usuários adicionados a este grupo possuem os mesmos privilégios de
acesso aos dados do Data Warehouse.

Para adicionar um novo grupo é preciso pressionar o botão direito do mouse no espaço
em branco e executar a opção de adicionar. Na seqüência é apresentada uma caixa de texto
para informar a descrição do grupo a ser criado (ver Figura 8.25).

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 78 / 106


Figura 8.25 – Propriedade de grupos

7.2.4.3. Perfis

O módulo Perfis é usado para permitir ou negar o acesso a funcionalidades e dados do


ambiente My BI PC Sistemas, incluindo dados do Data Warehouse e o conteúdo da pasta
Compartilhados do Favoritos.

Podemos configurar os níveis de acesso para acesso a toda fonte de dados, ou


podemos configurá-lo nível a nível. Estes níveis são:

• Data Warehouse;

• Cubo;

• Dimensões e medidas;

• Atributos de dimensões e de hierarquia.

Um usuário ou um grupo pode ter mais de um perfil.

Existem 3 tipos de permissão:

• Permitir neste perfil (ícone na cor verde): Este tipo de permissão concede
acesso à fonte de dados.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 79 / 106


o Se o usuário faz parte somente deste perfil, ele terá acesso à fonte de
dados;

o Se o usuário faz parte também do perfil Nenhum neste perfil o acesso à


fonte de dados ainda é permitido;

o Se o usuário também faz parte do perfil Não permitir em todos os


perfis, o acesso à fonte de dados não será mais permitido.

• Nenhum neste perfil (ícone na cor laranja): Este tipo de permissão restringe
o acesso à fonte de dados.

o Se o usuário faz parte somente deste perfil, ele não terá acesso à fonte
de dados.

o Se o usuário também possui o perfil Permitir neste perfil, ele terá


acesso à fonte de dados.

• Não permitir em todos os perfis (ícone na cor vermelha): Este tipo de


permissão restringe o acesso à fonte de dados sobrepondo todas as
permissões existentes nos demais perfis que o usuário possua.

Os papéis podem ser adicionados, editados, copiados e apagados clicando com botão
direito do mouse no perfil selecionado (ver Figura 8.26).

As propriedades do perfil são: Membros, Base de dados, Favoritos, Criterios que serão
detalhadas a seguir.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 80 / 106


Figura 8.26 – Módulo Perfis
Membros

A aba Membros é usada para selecionar quais usuários/grupos que devem pertencer a
esse perfil (ver Figura 8.27). Clicando no botão Adicionar podemos ter dois comportamentos
disitintos (ver seçao 8.2.3), :

• Caso o modelo de segurança esteja configurado como standard, irá aparecer uma
janela onde os usuários/grupos do módulo de usuários podem ser selecionados serem
adicionados como membros do perfil (ver Figura 8.28);

• Caso o modo de segurança esteja configurado como Windows Security, uma caixa de
diálogo padrão do Windows irá aparecer com os nomes de usuários/grupos para
serem selecionados e adicionados como membros do perfil.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 81 / 106


Figura 8.27 – Propriedades do Perfil – aba Membros

Figura 8.28 – Adicionar membros no perfil.


Bases de dados

Utilizamos a aba Bancos de dados para selecionarmos os dados que devem ser
visíveis para os membros desse perfil. O acesso pode ser concedido à nivel de base de dados,
cubo, dimensão e medida (ver Figura 8.29).

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Figura 8.29 – Propriedade Perfil – aba Bases de dados.
Favoritos

A aba Favoritos pode ser usada para selecionar as pastas/subpastas compartilhados


do Favoritos que devem estar visíveis para os membros deste perfil. Na aba favoritos
podemos dar permissão somente para ler, somente para escrever ou ambas (ver Figura 8.30).

Figura 8.30 – Propriedade Perfil – aba Favoritos.


Critérios

A fim de controlar quais valores das dimensões deve estar disponíveis para os
usuários, a aba Critérios oferece opções de critérios aplicados e critérios iniciais. Quando
adicionamos critérios aplicados a uma dimensão, a dimensão terá critérios predefinidos no My
BI PC Sistemas. Por exemplo, se a adicionamos o seguinte critério Período = 2008 e 2009 na
opção “critérios aplicados”, os membros desse perfil só poderão ver os dados para este
período, os valores são selecionáveis - é como se não existissem dados de outros períodos.
Diferentemente na opção “critérios iniciais”, os critérios que são pré-definidos para a fonte de
dados, podem ser alterados ou removidos pelo usuário.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 83 / 106


Figura 8.31 – Propriedade Perfil – aba Critérios.

7.2.5. Mapas e planos de fundo customizáveis

Este módulo é utilizado para gerenciar os bitmaps e imagens (arquivos bmp e jpg) para
serem utilizados como planos de fundo e mapas.

7.2.5.1. Planos de fundo

As imagens dos planos de fundo podem ser usadas no My BI PC Sistemas. Nessa


opção vizualizamos as imagens disponíveis (ver Figura 8.32) . Para inseir uma nova imagem
clicamos com botão direito do mouse e selecionamos a opção adicionar (Figura 8.33). Isso
abrirá uma caixa de diálogo, onde o arquivo da imagem desejado pode ser selecionado. Os
formatos suportados são bitmap (BMP) e JPEG (JPG) (ver Figura 8.34).

Figura 8.32 – Lista de plano de fundos disponíveis.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 84 / 106


Figura 8.33 – Opções do Plano de Fundos.

Figura 8.34 – Opções do Plano de Fundos.


No My BI PC Sistemas, o plano de fundo de um objeto pode ser configurado para uma
imagem, o logo da PC sistemas, por exemplo.

Figura 8.35 – Opções do Fundo no Menu Propriedades.

]
Figura 8.36 – Objeto com imagem no plano de fundo.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 85 / 106


7.2.5.2. Mapas

Um mapa é um tipo de objeto no My BI PC Sistemas. Os mapas são úteis para exibir


informações geográficas, mas qualquer tipo de imagem pode ser usada como fundo para um
objeto de mapa. Nessa opção vizualizamos as imagens de mapas que estão disponíveis (ver
Figura 8.37), Os formatos suportados são bitmap (BMP) e JPEG (JPG).

No My BI PC Sistemas, a imagem do objeto mapa pode ser alterada na opção de


propriedades do objeto como ilustra as Figuras 8.38 e 8.39.

Figura 8.37 – Lista de mapas disponíveis.

Figura 8.38 – Opções de imagens de mapa no menu propriedades.

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Figura 8.39 – Objeto mapa.

7.2.6. Trabalhos agendados

O módulo de Calendarizador é usado para agendar análises, relatórios e


processamento de cubos. Ao clicar no módulo Calendarizador, uma lista de trabalhos
agendados é apresentada (ver Figura 8.40).

Para cada trabalho, as seguintes informações são mostradas: Nome do trabalho


agendado, tipo de trabalho agendado (alertas agendadas, relatório,etc), estado do trabalho,
ultimo resultado (aviso de sucesso, ou não junto com a data e hora), próxima vez a ser
executado o trabalho, o nome do usuário que criou a tarefa e o destino (pasta de exportação ou
endereços de e-mail). o registro pode ser demonstrado pelo botão direito do mouse sobre o
trabalho e clicar em "Mostrar log trabalhos" (Figuras 8.41 e 8.42).

Para adicionar um novo trabalho, execute a opção “Adicionar” como o botão direito do
mouse na área de trabalho (ver Figura 8.41). Isto abre uma nova tela com três opções;
Relatório, Análise e processar cubos (ver Figura 8.43). Um trabalho que já está criado pode ser
alterado clicando duas vezes sobre o mesmo ou clicando com o botão direito do mouse e
selecionando a opção "Propriedades" (Ver Figuras 8.44, 8.45 e 8.41). Para atualizar a lista de
trabalhos agendados, um clique com botão direito do mouse na área de trabalho e selecione a
opção "Atualizar lista" (ver Figura 8.41).

Nota: Alertas agendados não podem ser criados por este módulo, mas os já criados
podem ser alterados, clicando duas vezes no trabalho e alterando as configurações na caixa de
diálogo.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 87 / 106


Figura 8.40 – Módulo Calendarizador

Figura 8.41 – Opções de Calendarizador.

Figura 8.42 – Log de uma tarefa agendada.

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Figura 8.43 – Opções de adição de trabalho agendado.

Figura 8.44 – Propriedade de trabalho agendado I.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 89 / 106


Figura 8.45 – Propriedade de trabalho agendado II.

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8. Construção de Visões
Esta seção será amplamente detalhada no manual de usuário final de My BI PC
Sistemas.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 91 / 106


9. Configuração de migração de dados
O SQL Server 2008 possui recursos para que possamos agendar a execução
automática dos cubos criados. Este recurso é importante para que os dados sejam atualizados
na periodicidade desejada.

No entanto, este é um recurso muito rico em detalhes, o que exige pesquisa para
melhor entendimento do assunto. O endereço http://msdn.microsoft.com/pt-
br/library/ms189089.aspx, traz informações completas sobre este recurso.

Nos casos dos cubos padrão do My BI PC Sistemas, sugerimos que os cubos sejam
processados diariamente, no entanto é necessário observar o ambiente o qual está sendo
instalado o My BI PC Sistemas para definir exatamente se o processamento será diário ou não.
O horário de execução também deve ser analisado.

9.1. Passo a passo da configuração

Primeiro é necessário observar se o serviço SQL Server Agent está disponível. Caso
não esteja, não será possível executar a tarefa de processamento automático.

Ao abrir o SGBD do SQL Server, existe um ícone denominado “SQL Server Agent”.
Caso este agente esteja desabilitado, logo após a descrição, terá uma informação textual
informando que o agente está desabilitado.

Figura 9.1 – Explorer do SQL Server

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 92 / 106


1º Passo

Para habilitar o serviço, abra a janela “Executar”, digite “services.msc” e clique no


botão “OK”

Figura 9.2 – Configuração de migração de dados – 1º Passo

2º Passo

Com a tela de gerenciamento de servidor aberta, localize o serviço SQL Server Agent
(Nome do Servidor SQL Server), clique com o botão direito no registro e selecione a opção
Propriedades.

Figura 9.3 – Configuração de migração de dados – 2º Passo

3º Passo

Em tipo de inicialização, selecione a opção automática. Clique no botão Iniciar e em


seguida no botão “OK”.

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Figura 9.4 – Configuração de migração de dados – 3º Passo I
Aguarde o serviço ser iniciado.

Figura 9.5 – Configuração de migração de dados – 3º Passo II

4º Passo

Verifique se o serviço foi iniciado e se o serviço está marcado para iniciar


automaticamente, através das duas últimas informações de cada serviço listado na tela.

Figura 9.6 – Configuração de migração de dados – 4º Passo

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5º Passo

No SQL Server, clique com o botão direito do mouse no ícone do SQL Server Agent,
selecione a opção “New” e em seguida selecione a opção “Job”

Figura 9.7 – Configuração de migração de dados – 5º Passo

6º Passo

A tela de cadastro de uma nova tarefa é aberta. No lado esquerdo superior da tela
estão as etapas a serem percorridas para configuração da tarefa.

Na primeira etapa, opção “General”, informe o nome da tarefa no campo “Name” e


observe se a listagem “Owner” está selecionada o nome do servidor do SQL Server instalado
na máquina.

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Figura 9.8 – Configuração de migração de dados – 6º Passo

7º Passo

Em seguida, clique em “Steps”

Figura 9.9 – Configuração de migração de dados – 7º Passo

8º Passo

Nesta tela, informe o nome da etapa da tarefa na caixa de texto “Step Name”.

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Figura 9.10 – Configuração de migração de dados – 8º Passo

9º Passo

Na listagem denominada “Type”, clique na opção “SQL Server Integration Servives


Package”.

Figura 9.11 – Configuração de migração de dados – 9º Passo

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10º Passo

Em seguida, na listagem denominada “Package Source”, selecione a opção “File


System”.

Figura 9.12 – Configuração de migração de dados – 10º Passo

11º Passo

Em seguida, será disponibilizada a opção “Package”. Navegue até o local onde está
armazenada a solução do projeto de ETL. Em seguida, clique no botão “OK”

Figura 9.13 – Configuração de migração de dados – 11º Passo

12º Passo

Em seguida, será disponibilizada uma listagem com a tarefa criada na listagem. Pode
ser incluído várias tarefas, basta seguir o mesmo processo de criação de tarefas.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 98 / 106


Figura 9.15 – Configuração de migração de dados – 12º Passo

13º Passo

Clique na opção “Schedules”

Figura 9.16 – Configuração de migração de dados – 13º Passo

14º Passo

Esta tela permite configurar a periodicidade e o horário de execução. Preenche


conforme a necessidade e clique no botão “OK”

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 99 / 106


Figura 9.17 – Configuração de migração de dados – 14º Passo

15º Passo

Em seguida, o agendamento criado é listado. Da mesma forma das tarefas, o


agendamento pode conter vários registros.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 100 /


106
Figura 9.18 – Configuração de migração de dados – 15º Passo

16º Passo

Clique na opção “Alerts”.

Figura 9.19 – Configuração de migração de dados – 16º Passo

17º Passo

Para configurar esta opção, existem três passos a serem configurados. O primeiro
passo “General” configura o nome do Alerta, qual o tipo de alerta a ser disparado.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 101 /


106
Figura 9.20 – Configuração de migração de dados – 17º Passo

18º Passo

Na opção “Response” é possível configurar para quais pessoas (Operator) os alertas


serão enviados. É possível cadastrar novas pessoas para receber os alertas, clicando no botão
“New Operator”.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 102 /


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Figura 9.21 – Configuração de migração de dados – 18º Passo

19º Passo

Preencha o formulário e em seguida clique no botão “OK” para finalizar o cadastro.

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 103 /


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Figura 9.22 – Configuração de migração de dados – 19º Passo

20º Passo

Após finalizar a configuração, o alerta cadastrado será mostrado na listagem. Caso


seja necessário incluir novos alertas, reinicie o processo clicando no botão “Add”

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 104 /


106
Figura 9.24 – Configuração de migração de dados – 20º Passo

21º Passo

As notificações utilizam os operadores cadastrados em alertas e envia notificações


padrões do SQL Server. Para realizar o cadastro, preencha o formulário, selecione o tipo de
evento que ocasionará a notificação e clique no botão em “OK”.

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Figura 9.25 – Configuração de migração de dados – 21º Passo

22º Passo

Após finalizar, a tarefa agendada será listada na pasta “Jobs” do SQL Server Agent.
Para editar alguma tarefa, clique com o botão direito no ícone da Tarefa desejada e clique no
botão “Editar”.

Figura 9.26 – Configuração de migração de dados – 22º Passo

“ My BI PC Sistemas. Mais inteligência para o seu negócio ” 106 /


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