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ÍNDICE
1. OBJETIVO ................................................................................................................................ 5
2. PIQUETAGEM .......................................................................................................................... 6
3. CONTACTO COM OS PROPRIETÁRIOS .................................................................................. 7
4. ZONA DE PROTEÇÃO À LINHA AÉREA ................................................................................... 8
5. TRABALHOS PRELIMINARES .................................................................................................. 10
6. TRANSPORTE E ASSEMBLAGEM DE POSTES .......................................................................... 11
6.1. TRANSPORTE DE POSTES DE BETÃO ...................................................................................... 12
6.2. TRANSPORTE DE POSTES METÁLICOS ................................................................................... 12
6.3. ASSEMBLAGEM DE POSTES METÁLICOS .............................................................................. 13
7. ARRASTAMENTO DE POSTES DE BETÃO ARMADO ............................................................... 13
8. COLOCAÇÃO DE POSTES .................................................................................................... 14
8.1. COLOCAÇÃO DE POSTES DE BETÃO ................................................................................... 14
8.2. COLOCAÇÃO DE POSTES METÁLICOS ................................................................................ 15
8.3. TOLERÂNCIA DE EXECUÇÃO NA IMPLANTAÇÃO DE APOIOS ........................................... 16
9. COVAS PARA COLOCAÇÃO DE POSTES ............................................................................ 17
9.1. MARCAÇÃO DE COVAS ...................................................................................................... 17
9.2. CLASSIFICAÇÃO DO TERRENO ............................................................................................ 17
9.3. ABERTURA DE COVAS .......................................................................................................... 17
10. MACIÇOS ............................................................................................................................. 19
10.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................... 19
10.2. CONSTITUIÇÃO DOS MACIÇOS .......................................................................................... 20
11. ARMAÇÕES .......................................................................................................................... 24
11.1. COLOCAÇÃO DE CADEIA DE ISOLADORES ....................................................................... 25
11.2. COLOCAÇÃO DE ISOLADORES RÍGIDOS E POLIMÉRICOS ................................................. 25
12. COLOCAÇÃO DE CABOS .................................................................................................... 26
12.1. MATERIAIS ............................................................................................................................. 26
12.2. MANUSEAMENTO DOS CONDUTORES ................................................................................. 26
12.3. REGULAÇÃO DOS CONDUTORES ........................................................................................ 30
12.4. FIXAÇÃO DOS CABOS AOS ISOLADORES RÍGIDOS ........................................................... 31
12.5. TOLERÂNCIAS DE EXECUÇÃO ............................................................................................. 32
12.5.1. EXECUÇÃO DAS MANGAS DE UNIÃO ............................................................................. 32
12.5.2. REGULAÇÃO DOS CONDUTORES ..................................................................................... 32
12.5.3. MONTAGEM E REGULAÇÃO DE CABOS DE GUARDA ..................................................... 32
13. CABOS INCORPORANDO FIBRAS ÓPTICAS ........................................................................ 32
14. LIGAÇÕES À TERRA .............................................................................................................. 32
15. OPERAÇÕES COMPLEMENTARES ......................................................................................... 35
15.1. BOLAS DE BALIZAGEM, CONTRAPESOS, SEPARADORES E BALIZORES LUMINOSOS. ......... 35
15.2. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO À AVIFAUNA ........................................................................ 35
15.3. PLACAS DE AVISO DE "PERIGO DE MORTE" ........................................................................ 35
ÍNDICE DE LEGENDAS
Quadro 1 - Mapa de Verificação Topográfica - modelo simplificado (linhas MT com secção <90mm2) 54
Quadro 2 - Mapa de Verificação Topográfica - modelo completo (linhas MT≥90mm2 e linhas AT)........ 54
Quadro 3 - Dimensões de Covas e Maciços de Postes em Betão Armado ............................................ 55
Quadro 4 – Dimensões de covas e maciços de Postes Metálicos AT .................................................... 75
Quadro 5 – Dimensões de postes e maciços de Postes Metálicos MT .................................................. 77
Quadro 6 - Mapa de Registo de Fundações........................................................................................... 79
Quadro 7 - Lista de armações AT .......................................................................................................... 80
Quadro 8 - Massa (aproximada) das Armações/Ferragens AT [kg] ....................................................... 82
Quadro 9 - Lista de armações MT......................................................................................................... 83
Quadro 10 - Massa (aproximada) das Armações/Ferragens MT [kg] ..................................................... 88
1. OBJETIVO
As presentes “Especificações e Condições Técnicas”, seguidamente designadas, de forma abreviada, por ECT, têm por
finalidade a definição das condições técnicas a que devem obedecer os trabalhos de construção, remodelação, manutenção,
ampliação e/ou desmontagem de linhas aéreas de Alta Tensão a 60kV ou 132kV e linhas aéreas de média tensão (tensão
inferior ou igual a 30kV).
Os trabalhos deverão ser realizados na observância da legislação e prescrições técnicas e de segurança em vigor, bem como
das boas regras da arte de execução, destacando-se, a título exemplificativo:
Decreto Regulamentar n.º 1/92, de 18 de Fevereiro, o qual aprova o “Regulamento de Segurança das Linhas Elétricas
de Alta Tensão”, o Decreto-Lei n.º 301/2007, de 23 de agosto, o qual aprova o NP EN 206-1:2007 “Betão: Especificação,
desempenho, produção e conformidade ”, o “Regulamento de Licenças para Instalações Elétricas” (aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 26852, de 30 de julho de 1936);
Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro (DL124),
relativo às medidas e ações a desenvolver no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios (SDFCI);
A legislação relativa ao Regime Florestal, aplicável, a título de exemplo, nas Matas Nacionais e Perímetros Florestais,
por força dos decretos dos anos de 1901 e 1903, e demais legislação complementar;
Decreto-Lei n.º 154/2005 de 6 de setembro com nova redação dada pelo Decreto-Lei n.º 193/2006 de 26 de setembro,
e a Portaria 103/2006, de 6 de fevereiro, com a redação dada pela Portaria n.º 553-B/2008, de 27 de junho, relativos
às medidas de fitossanitária indispensáveis para combate ao nemátodo da madeira do pinheiro;
Decreto-Lei n.º 166/2008, de 22 de agosto, que estabelece o atual regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN)
e a Portaria n.º 1356/2008 de 28 de novembro;
Decreto-Lei n.º 73/2009 de 31 de março, que estabelece o regime jurídico da Reserva Agrícola Nacional (RAN);
Resolução de Conselho de Ministros n.º 115-A/2008, de 21 de julho, que aprova o Plano Sectorial da Rede Natura
2000 e o Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de julho, relativo às Áreas Protegidas, o qual estabelece o regime jurídico
da Conservação da Natureza e Biodiversidade, nomeadamente da Rede Fundamental da Conservação da Natureza;
Os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios – PMDFCI, de âmbito municipal ou intermunicipal, que
contêm as ações de prevenção necessárias à Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI).
Será dado integral cumprimento aos regulamentos municipais sobre utilização do subsolo, domínio público e execução de
obras na via pública, bem como às instruções provenientes das câmaras municipais competentes.
Os trabalhos a realizar no âmbito destas classes de ativos, quando realizados em tensão, deverão ser expressamente
autorizados pela E-REDES.
Sempre que entendido necessário pela E-REDES, para cada obra será fornecido um Projeto, com as especificações técnicas
particulares.
Em caso de revogação ou de alteração dos referidos diplomas, o Adjudicatário adotará, de imediato, as novas regras legais e
regulamentares aplicáveis.
2. PIQUETAGEM
A piquetagem da linha, ou seja, a marcação no terreno dos pontos de implantação dos apoios definidos sobre o perfil, deverá
ser realizada pela medição e transmissão de alinhamentos e pela medição de vãos. Igualmente, deverá ser assegurado que não
existem, nos locais previstos pela E-REDES, quaisquer tipos de obstáculos suscetíveis de prejudicar a localização dos apoios.
Qualquer eventual dificuldade deverá ser comunicada à E-REDES, com proposta de solução conveniente.
A definição dos alinhamentos será feita recorrendo a estação total ou a GPS, utilizando marcos ou estacas consolidadas que
balizam sobre o terreno os diversos vértices, pontos dominantes do traçado e apoios de alinhamento, sobre os quais se baseou
o levantamento do perfil longitudinal da linha.
A medição dos vãos poderá ser feita recorrendo a estação total ou GPS.
Os eixos de cada apoio e os eixos das covas deverão ser georreferenciados e materializados no terreno, por intermédio de
estacas de madeira pintadas com as dimensões de 30 x 5 x 3 cm ficando com cerca de 5 cm fora do solo e devidamente
delimitada com fita. A parte fora do solo será pintada a vermelho, na estaca central de marcação de um apoio deve ser inscrito
o seu número de ordem, precedido da letra P, em preto a fim de assegurar as direções exatas definidas nos desenhos e de
obter uma posição perfeitamente correta desses apoios.
A piquetagem das linhas será conseguida pela colocação no terreno de, pelo menos:
3 estacas ou marcos por cada poste de alinhamento, reforço e/ou fim de linha, sendo uma pintada a vermelho,
representando o eixo do poste, e as restantes duas colocadas a uma distância conveniente, para cada lado da
estaca central no eixo longitudinal da linha, e numeradas com o número de ordem assinalado no perfil;
5 estacas ou marcos por cada poste de ângulo ou derivação, sendo uma vermelha, colocada no eixo do poste, e
as restantes duas colocadas a uma distância conveniente da estaca central, definindo, duas delas, o eixo
longitudinal da linha e as outras duas a sua perpendicular, no ponto de implantação do apoio, ficando numeradas
com o número de ordem do perfil;
7 estacas ou marcos por cada pórtico, sendo uma com o número assinalado no perfil colocada no centro do
pórtico, duas colocadas no eixo dos apoios e as restantes de modo análogo aos pontos anteriores.
No caso de o terreno não admitir estacas ou marcos, os mesmos serão substituídos por marcas de tinta vermelha, e deverá ser
assegurado uma sinalização visível.
Para terrenos moles, a estaca deverá ter um comprimento mínimo de 50 cm. As estacas dos pontos principais (vértices, etc.)
deverão ser cimentadas ao solo. Não é admitido o uso de cavilhas em substituição de estacas.
Quando a piquetagem for da responsabilidade da E-REDES, o pedido de piquetagem da linha será feito pelo Adjudicatário, com
pelo menos 15 dias de antecedência, devendo aquele disponibilizar, caso necessário, meios auxiliares para acompanhamento
e limpeza do terreno, e tomar providências imediatas para que as marcações das covas sejam devidamente sinalizadas.
Qualquer necessidade de repetição de piquetagem para reposição de estacas, por atraso no início dos trabalhos, será da
responsabilidade do Adjudicatário.
A piquetagem dos postes metálicos será conseguida pela colocação no terreno das estacas ou marcas indicadas para os postes
de betão, acrescida das estacas necessárias para a definição dos vértices dos maciços dos postes metálicos.
Para cada apoio, devem ser registadas as coordenadas do ponto piquetado, o ângulo (grados), comprimento de vão, a distância
á origem, a cota de apoio e o desnível entre apoios no vão. Para este registo utiliza-se os Quadros 1 e 2, estes respeitam os
níveis de tensão e seção da linha (conforme indicado no DPE-C11-401):
Quadro 1, modelo simplificado- Aplica-se a linhas MT com cabo com secção interior a 90mm2,
Quadro 2, modelo completo- Aplica-se a linhas MT com cabo com secção maior ou igual a 90mm2 e linhas AT.
Antecedendo a fase de construção da linha, e com base no levantamento cadastral efetuado aquando do levantamento
topográfico proceder-se-á, após a respetiva piquetagem, ao contacto individual e pessoal dos proprietários, comunicando--
lhes a intenção de, com base no Projeto fornecido pela E-REDES, proceder à implantação de apoios ou corte de árvores para
estabelecimento da faixa de proteção à linha de acordo com a Lei em vigor.
Este contacto é efetuado pelo Adjudicatário (exceto quando for indicado o contrário pela E-REDES), mediante pessoa
devidamente credenciada e identificada, (contactante), o qual deve preencher a ficha de contacto com os proprietários
constata-te no Formulário 1.8 presente no Anexo XVI das ECT e conjuntamente com o proprietário, o impresso de
Identificação/relatório de prejuízos, conforme Forulário 1.4 presente no Anexo XVI das ECT, no qual anotará os prejuízos
emergentes, para determinação da indemnização correspondente. Este impresso será assinado pelo contactante e pelo
proprietário, no caso de concordância.
Após preenchimento do relatório de prejuízos, o contactante deverá resumir todos os contactos efetuados com os
proprietários conforme indicado no modelo do Formulário 1.5 presente no Anexo XVI das ECT.
A verificar-se necessidade de completar a informação constante do Formulário 1.4, o contactante deverá proceder à recolha
da informação em falta e a atualização do referido Formulário1.4.
Ao atuar junto dos proprietários, o contactante deverá efetuar de forma adequada no desempenho da sua função, respeitando
os seguintes parâmetros de conduta:
A linguagem a utilizar deve ser a mais adequada, quer à zona do País onde se encontra, quer ao tipo de proprietário
com quem está a dialogar;
O dever de transmitir ao proprietário a certeza de que o seu direito de propriedade privada será respeitado, nos
termos legais;
O proprietário não pode ter dúvidas de que são apenas motivos de ordem técnica que fazem com que a linha atravesse
a sua propriedade (motivos que devem ser adequadamente explicados);
O estabelecimento com o proprietário de uma relação de empatia, de modo a nunca inviabilizar a possibilidade de se
continuar o diálogo.
Não é admissível ao contactante qualquer comportamento agressivo, indelicado ou suscetível de colocar em causa a imagem
pública da E-REDES ou de qualquer uma das empresas do Grupo EDP.
Em nenhuma circunstância serão colocados postes em terrenos de particulares contra a vontade destes, sob pena de o
Adjudicatário responder pelos prejuízos assim verificados. Quando os proprietários recusarem o consentimento à ocupação
dos seus prédios, para qualquer efeito, o Adjudicatário deverá comunicar o facto à E-REDES, a fim de esta desencadear um
processo de negociação, e, se necessário, iniciar os trâmites do procedimento de intimação, conforme previsto no
“Regulamento de Licenças para Instalações Elétricas” (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 26852, de 30 de julho de 1936).
Tendo em vista garantir a segurança de exploração da linha proceder-se-á à abertura de uma “Zona de Proteção”, de acordo
com o “Regulamento de Segurança de Linhas Aéreas de Alta Tensão”.
Para linhas de Alta Tensão, a 60 kV, a “Zona de Proteção” a garantir tem uma largura máxima de 25 metros (tipicamente
centrada no eixo da linha,12,5 metros para cada lado do eixo da linha, ou com a distribuição indicada pelo dono de obra) e
para linhas de Média Tensão, até 30 kV, a “Zona de Proteção” a garantir tem uma largura máxima de 15 metros (tipicamente
centrada no eixo da linha, 7,5 metros para cada lado do eixo da linha, ou com a distribuição indicada pelo dono de obra).
Proceder-se-á à marcação das árvores de corte na Zona de Proteção e das que, embora situadas fora dessa Zona, possam
prejudicar a segurança de exploração, mediante contacto com os proprietários, procedendo-se ao preenchimento do impresso
de “Identificação/Indemnização” dos proprietários respetivos.
O corte das árvores relativas à Zona de Proteção deverá ser efetuado pelo método e procedimentos conformes com as regras
de arte e incluirá a limpeza, o seu corte em troços e a sua colocação na propriedade conforme solicitação dos proprietários.
Quando, pelo seu porte, haja lugar a corte de árvores fora da Zona de Proteção, deverá o Adjudicatário informar a E-REDES do
tipo e extensão de árvores em causa. No caso de haver lugar ao corte dessas árvores, o mesmo é da responsabilidade do
Adjudicatário.
O Adjudicatário deverá proceder a limpeza do local após o trabalho, com remoção e acondicionamento dos elementos
resultantes dos cortes efetuados de forma a não prejudicar o normal acesso às propriedades e não facilitar a propagação de
incêndios (Decreto-lei nº 334/90, de 90-10-29).
Deve ser salvaguardada a legislação relativa à proteção da floresta contra incêndios (conforme. Decreto-Lei n.º 124/2006, de
28 de junho). O Adjudicatário deverá assegurar-se, caso o proprietário não proceda à remoção do material lenhoso cortado,
de que o mesmo seja encaminhado para os centros de recolha específicos para o efeito.
Sempre que for necessário proceder à abertura de zonas de linhas em prédios/propriedade de particulares, o Adjudicatário
compromete-se a obter previamente a autorização daqueles, comunicando de imediato à E-REDES os casos em que a referida
autorização seja recusada.
O Adjudicatário será responsável pelos danos causados a terceiros, em sede criminal e civil, caso proceda ao abate de árvores
ou arbustos na propriedade de terceiros, sem ter previamente obtido a respetiva autorização, excetuando-se os casos
devidamente comprovados em que se verifique uma situação de perigo iminente.
Os produtos lenhosos resultantes do abate ou corte/decote de árvores e arbustos serão entregues ao respetivo proprietário
caso este assim o pretenda (desde que colocados fora das zonas de proteção/ faixa de gestão de combustível), ou serão
enviados para local previamente indicado pelas entidades gestoras municipais ou para vazadouro devidamente licenciado
colocados em locais previamente indicados pelas câmaras municipais.
Sempre que a limpeza de faixas de linhas ocorra em áreas protegidas, áreas classificadas, sujeitas a regimes especiais ou que
haja necessidade de corte ou decote de árvores de espécies protegidas, em função do respetivo valor ecológico, o Adjudicatário
só poderá atuar após ter obtido autorização escrita da entidade administrativa responsável pela gestão e administração dessas
áreas, e sempre em estrita observância das condições estipuladas.
O Adjudicatário deve seguir todas as especificações definidas neste âmbito no Anexo XIV da ECT “Guião Operacional de
atuação em caso de interação de vegetação com a Rede de Distribuição de Energia Elétrica” e da restante documentação e
legislação em vigor.
O Adjudicatário deve assegurar o estabelecimento/ abertura de zona de proteção de linhas aéreas de MT e de AT, prestando
os seguintes serviços:
Corte e decote de árvores existentes nas zonas de proteção das linhas aéreas de AT (25 metros) e de MT (15 metros),
de forma a proporcionar a eficácia da intervenção no cumprimento ao artigo 28.º do Decreto Regulamentar n.º 1/92,
de 18 de fevereiro (RSLEAT);
Alargamento das zonas de proteção de linhas AT/MT, para além da largura regulamentar definida, através do corte
de árvores fora das zonas de proteção, se solicitado expressamente pela E-REDES;
ii. Material florestal lenhoso – processamento no local e/ou recolha e acondicionamento e/ou transporte
para carregadouro municipal autorizado ou local de utilização final.
Preenchimento/atualização do documento constante do Formulário 1.4 do Anexo XVI das ECT, relativo ao relatório
dos prejuízos indemnizáveis decorrentes das ações de estabelecimento de linhas de MT e de AT, caso se verifique a
ocorrência de outros prejuízos não identificados previamente, diretamente relacionados com o estabelecimento da
faixa de proteção, com o registo qualitativo e quantitativo dos mesmos;
Relatório resumo com a identificação dos proprietários e quantidade de madeira removida (Formulário 1.5 presente
no Anexo XVI das ECT).
“Termo de Responsabilidade”, datado e assinado, conforme o modelo do Formulário 1.6 presente no Anexo XVI das
ECT, em função do serviço prestado;
Quadro relativo à identificação dos proprietários que se manifestaram desinteressados no aproveitamento dos
produtos florestais (madeira) resultantes da intervenção efetuada na(s) sua(s) propriedade(s) (conforme. Formulário
1.9 presente no Anexo XVI das ECT).
5. TRABALHOS PRELIMINARES
Na sequência dos elementos transmitidos pela E-REDES e do reconhecimento topográfico do terreno, independentemente de
a piquetagem ser feita pela E-REDES, o Adjudicatário deverá, antes de proceder ao início dos trabalhos, verificar que os
obstáculos determinantes da altura dos apoios e que as irregularidades do solo, mesmo laterais, figuram, devidamente
assinalados, nos planos fornecidos pela E-REDES. No caso de constatar anomalias, o Adjudicatário deverá avisar imediatamente
a E-REDES.
A obra, bem como os acessos aos apoios, deverão ser convenientemente sinalizados pelo Adjudicatário. Antes de iniciar a
implantação de qualquer apoio, o Adjudicatário deverá proceder à verificação da piquetagem.
O Adjudicatário deverá efetuar, por sua conta, todos os estudos que entender úteis, com o objetivo de determinar os esforços
máximos que os apoios e os seus elementos constituintes suportam, no decurso da montagem ou da instalação dos cabos.
O Adjudicatário deverá assegurar-se junto do fornecedor de postes respetivas encomendas/entregas, de modo a acordar com
este os locais e datas de carga/descarga, por forma a garantir o correto acondicionamento dos postes, salvaguardando as
autorizações concedidas e a segurança de pessoas e bens.
O Adjudicatário deverá recolher e conferir as respetivas guias de remessa, encaminhando-as de imediato para o armazém
respetivo.
Em sede do transporte de postes, o Adjudicatário obriga-se a cumprir a legislação em vigor, relativa a transporte de cargas
especiais em vias públicas, bem como a munir-se de todas as licenças necessárias à efetivação do mesmo.
O custo do transporte de postes, quer se trate de postes novos, ou retirados da rede, está incluído nas atividades de “Colocação
e/ou Desmontagem”, à exceção das seguintes situações (e caso os motivos para transporte sejam imputáveis à E-REDES):
Tabela 1 - Situações em que se procede ao pagamento complementar para transporte de postes (com causas imputáveis
à E-REDES)
Compete ao Adjudicatário disponibilizar os locais e criar as condições necessárias para o correto acondicionamento /
armazenamento dos postes à sua guarda.
No decurso de operações que colocam em causa o seu peso próprio (transporte, colocação em depósito, colocação na obra,
levantamento), o poste deve ser solicitado segundo o seu maior momento de inércia e tendo em conta as indicações do
fabricante: peso, posição do centro de gravidade e pontos de fixação da lingada, cumprindo o procedimento de elevação do
poste indicado pelo fornecedor deste.
As operações de movimentação do poste devem ser conduzidas de maneira a que o mesmo não seja submetido a sobrecargas
dinâmicas. Os dispositivos de elevação serão providos de guarnições macias que protejam eficazmente o betão contra o risco
de fratura.
O transporte deverá ser feito numa viatura apropriada, que evite grandes comprimentos do poste sem apoio, nunca excedendo
os valores indicados pelo fabricante. Caso sejam usados cavaletes ou equivalentes os mesmos deverão ser revestidos a madeira
para proteção.
As superfícies de apoio dos postes devem encontrar-se no mesmo plano e apresentar uma área de, pelo menos, 25 cm².
A descarga deverá ser feita por intermédio de dispositivo mecânico apropriado, de modo a evitar esforços de flexão suscetíveis
de danificarem o poste, assim como a dano da sua base devido a possível impacto no chão.
Os dispositivos de elevação serão providos de guarnições macias, que protejam eficazmente o betão contra o risco de fratura.
Os postes metálicos podem ser transportados completamente montados ou desmontados por troços.
O Adjudicatário deverá proceder a uma receção imediata dos diversos elementos componentes das estruturas e informar a
E-REDES, caso observe elementos danificados ou em falta.
Os elementos constituintes dos postes (cantoneiras e chapas) serão, normalmente, fornecidos devidamente embalados. Os
parafusos serão entregues, em lotes, de acordo com o calendário de entrega dos postes.
No transporte e na descarga dos postes no local de implantação serão tomadas todas as precauções, mediante a utilização de
meios de transporte e de meios de descarga adequados, de modo a evitar a deterioração do revestimento a zinco; é proibida
a descarga, por arremesso, de ferro sobre ferro.
Fica a cargo do Adjudicatário a substituição das peças deterioradas por deficiências de transporte ou de manuseamento.
Os elementos constituintes dos postes serão transportados para os respetivos locais de implantação e aí será feita a sua
assemblagem, no solo, por aparafusamento, de acordo com os desenhos de montagem fornecidos pela E-REDES. Qualquer
peça empenada, dobrada, torcida, com deficiências de traçagem (furação, graminhado, corte e outros) ou com deterioração
ou má qualidade do revestimento de zinco deve ser retirada e substituída.
É interdita a abertura de furos ou acertos de cortes de peças no local, salvo autorização expressa da E-REDES, não sendo
permitida, ainda, a utilização de ferramentas para acerto de furos (limatões ou outras) que possam forçar o encaixe de peças
ou parafusos. Ressalvados os casos aceites pela E-REDES, não devem ser montadas as peças com furos tapados.
Como regra, os parafusos devem ser colocados de modo que a porca fique da parte exterior do poste; os parafusos colocados
verticalmente devem ser colocados com a porca para cima.
Nos casos em que não seja possível satisfazer as regras anteriores em algumas zonas dos postes, adotar-se-á, em conformidade
com a fiscalização da E-REDES, um critério uniforme e igual em toda a linha.
Como medida preventiva, deverá considerar-se punção/solda sobre a rosca dos parafusos (ou metodologia alternativa
acordada com a fiscalização da E-REDES), depois de apertadas as respetivas porcas e de forma a evitar a posterior retirada das
mesmas.
Os parafusos punçados e porcas, bem como eventuais danos de galvanização sofridos durante a assemblagem serão retocados
por zincagem a frio, com materiais e processo previamente aprovados pela E-REDES.
O Adjudicatário deverá proceder à receção dos postes de betão armado, verificando o seu bom estado e informando a E-REDES,
caso o poste não se encontre em perfeitas condições.
O arrastamento de postes de betão é uma ação integrada nas tarefas de “colocação de postes de betão”. Entende-se por
arrastamento de postes de betão, a sua deslocação desde o local onde foi feita a sua descarga, que contratualmente, se
considera o mais próximo possível do local de implantação acessível a camião, até ao local da instalação.
Os meios utilizáveis devem satisfazer genericamente as exigências referidas no Capítulo 6 (Transporte e Assemblagem de
Postes), quanto a ações a desenvolver no sentido de que o poste não sofra danos nem solicitações anormais.
O seu "chassis" deve ser montado sobre molas, os eixos equipados com travão e as rodas com pneumáticos.
É expressamente interdito o arrastamento de postes pelo solo.
8. COLOCAÇÃO DE POSTES
No decurso de operações que colocam em causa o seu peso próprio (movimentação, colocação na obra, levantamento) deve
ser respeitado o indicado no Ponto 6.1.
As operações de movimentação dos postes devem ser conduzidas de maneira a que os mesmos não sejam submetidos a
sobrecargas dinâmicas, nem submetidos a esforços superiores àqueles para que foram dimensionados, devendo, após
colocados, não apresentar fendas no betão ou frechas, para além das tolerâncias admitidas no DMA-C67-225/N e DMA-C67-
215/N. Os dispositivos de elevação serão providos de guarnições macias, que protejam eficazmente o betão contra o risco de
fratura.
Não será permitida a utilização de postes que apresentem fendas, mossas, fraturas ou vestígios de acabamentos, posteriores
à data do seu fabrico. No entanto, a E-REDES poderá autorizar, em casos especiais devidamente justificados, que se proceda à
reparação local de certos danos, desde que efetuada por técnicos especializados do fabricante dos postes.
Os postes utilizados devem ficar convenientemente orientados, tendo em conta as suas características próprias e a resultante
dos esforços que lhe são aplicados.
Após as operações de betonagem da fundação (ver ponto 10.2 ), e a fim de se garantir a verticalidade dentro das tolerâncias
estabelecidas, deverão os mesmos permanecer convenientemente amparados com recurso a calços justos ao negativo ou
expiados no caso de não ser executado o negativo, durante o tempo necessário à devida consolidação das fundações, nunca
inferior a 48 horas. No caso de não ser possível a utilização do método com recurso a negativo, deve ser contactada a E-REDES
a fim de informar sobre o método a usar.
Na montagem dos equipamentos que completam a estrutura dos apoios deverão observar-se os necessários cuidados para
evitar danos, tanto no apoio, como na proteção das ferragens contra a corrosão.
Deverão utilizar-se chaves adequadas para controlo exato da força de aperto dos parafusos, sempre que haja risco de provocar
esmagamento do betão. As porcas dos parafusos de fixação das ferragens, bem como dos ligadores dos circuitos de ligação à
terra serão bem apertadas e convenientemente imobilizadas.
A montagem de pórticos será considerada como constituída pela montagem de 2 postes simples. A montagem da armação
para o pórtico será executada após o arvoramento dos respetivos apoios.
A montagem de apoios geminados será considerada como constituída pela montagem de 2 postes simples.
Deverá igualmente ser contemplada a montagem das ferragens necessárias para obter a rigidez de ligação entre os dois postes,
e da armação.
Pode ocorrer necessidade de utilização de postes de betão de tipo diferente dos indicados, nomeadamente os resultantes do
reaproveitamento do equipamento já anteriormente instalado.
Devem ser reparados eventuais danos superficiais que resultem do arvoramento/transporte do poste, segundo as seguintes
indicações:
Antes de aplicar a massa, deve-se salpicar a área para reparação com água e depois colocar este betão
1ª camada grossa - volume e meio de cimento, um volume de areia e dois volumes de brita ou gravilha de 2 a 8 mm.
1ª camada grossa - deve ficar um pouco mais abaixo para depois de seco ser feito o acabamento final com betão fino:
composição –
2ª camada betão fino - 2 de areia fina para 1 de cimento devem utilizar também na secagem o processo suprarreferido.
O Adjudicatário deverá proceder à receção imediata dos diversos elementos componentes das estruturas e notificar a E-REDES,
caso observe danificação ou falta desses elementos.
Os diversos elementos separados que constituem as estruturas serão ligados sobre o terreno por intermédio dos respetivos
parafusos, formando as diferentes partes ou painéis de poste, consoante o método de levantamento adotado.
O levantamento dos apoios poderá ser feito por partes, ou de uma só vez. Em qualquer dos casos, serão utilizados dispositivos
de elevação suficientemente robustos, e ter-se-á particular cuidado em não sujeitar as diferentes partes da estrutura, ou o seu
conjunto, a esforços excessivos que possam provocar deformações permanentes em qualquer dos seus elementos, ou
deteriorar a sua proteção contra a corrosão. A reparação de todos os danos resultantes ficará exclusivamente a cargo do
Adjudicatário.
O Adjudicatário deverá notificar a E-REDES, caso de constatar que não pode realizar a correta montagem dos postes devido a
notórios defeitos de fabrico. Em nenhum caso poderá o Adjudicatário modificar qualquer elemento estrutural, sem prévio
acordo da E-REDES.
Nenhum apoio poderá ser levantado antes de decorridos 7 dias sobre a data a data de acabamento das respetivas fundações,
se o levantamento for efetuado por progressão ou 15 dias se o levantamento for feito por rotação.
Em situações em que os apoios necessitem impreterivelmente de ser montados antes do fim do período acima indicado,
poderá recorrer-se a betão da classe de compressibilidade de um nível superior, desde que devidamente validado pelo
representante de dono de obra.
Os apoios devem ficar numa posição perfeitamente correta, com a tolerância de verticalidade indicada no Ponto 8.3., não
sendo permitidas juntas especiais para corrigir defeitos de verticalidade, salvo acordo expresso da E-REDES. A E-REDES poderá
exigir uma nova montagem correta dos apoios, para os quais os desvios da verticalidade ultrapassem as tolerâncias fixadas.
Após o levantamento e antes de iniciado o desenrolamento dos cabos, todas as porcas dos parafusos de ligação serão bem
apertadas e imobilizadas por punçionamento. Os parafusos punçados e porcas, bem como eventuais danos de galvanização
sofridos durante a montagem serão retocados por zincagem a frio, com materiais e processo previamente aprovados pela E-
REDES.
Nenhum elemento dobrado, torcido ou por qualquer forma deteriorado poderá ser montado nos apoios; a retificação eventual
dos elementos nestas condições será feita por processos que não alterem sensivelmente as quantidades de metal, nem
deteriorem a sua proteção contra a corrosão.
a) O afastamento do alinhamento (dalin), isto é, a distância entre o eixo do apoio e o alinhamento real (para qualquer
um dos lados), deverá ser inferior, em centímetros, a:
dalin ≤ D/500[cm], com uma tolerância de 5 cm,
sendo D a distância, em metros, do eixo do apoio ao ângulo mais próximo.
b) Orientação: as distâncias dos vértices das bases ao eixo de alinhamento (para um apoio de alinhamento) ou à
bissetriz do ângulo (para um apoio de ângulo), não devem diferir, entre elas, de mais de 5mm por metro.
c) Horizontalmente: os vértices das bases deverão estar situados no mesmo plano horizontal. Tolerância máxima:
5 mm.
d) Inclinação das bases: as bases deverão ser inclinadas conforme as indicações dos desenhos.
Afastamento máximo da inclinação teórica: 3mm por metro.
O afastamento da verticalidade dos apoios, após a sua montagem, mas antes da colocação dos cabos, não deverá exceder
50mm, qualquer que seja a altura dos mesmos.
A marcação das covas de cada poste será feita de acordo com os desenhos fornecidos pela E-REDES.
Para além das estacas normais de piquetagem, definidas no capítulo respetivo, o Adjudicatário promoverá a implantação das
estacas ou marcas necessárias à completa marcação das covas com as dimensões fornecidas pela E-REDES.
As características do terreno a considerar são as que constam no anexo ao “Regulamento de Segurança de Linhas Aéreas de
Alta Tensão” (aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 1/92, de 18 de fevereiro), sendo classificadas nos seguintes termos:
Terreno mole: se o coeficiente de compressibilidade do terreno for menor que 4 daN/cm3 (considera-se que a
abertura de covas neste tipo de terreno poderá, eventualmente, exigir entivação). Caso não seja definido
explicitamente no Projeto o valor do coeficiente de compressibilidade, deve considerar-se o valor de 2 daN/cm3;
Terra: se o coeficiente de compressibilidade do terreno for maior ou igual 4 daN/cm3 e menor que 7 daN/cm3
(considera-se que a abertura de covas neste tipo de terreno pode ser feita sem recurso de meios mecânicos; martelo
pneumático ou equivalente). Caso não seja definido explicitamente no Projeto, o valor do coeficiente de
compressibilidade, deve considerar-se o valor de 4 daN/cm3;
Rocha branda: se o coeficiente de compressibilidade do terreno for maior ou igual a 7 e menor que 10daN/cm3
(considera-se que a abertura neste tipo de terreno não exige outros meios para além do martelo acionado por
compressor). Caso não seja definido explicitamente no Projeto o valor do coeficiente de compressibilidade, deve
considerar-se o valor 7 daN/cm3;
Rocha dura: se o coeficiente de compressibilidade do terreno for maior ou igual 10 daN/cm3 (considera-se que a
abertura neste tipo de terreno exige a utilização de explosivos). Caso não seja definido explicitamente no Projeto o
valor do coeficiente de compressibilidade, deve considerar-se o valor de 10 daN/cm3.
As covas para os maciços serão de paredes verticais e com as dimensões e volumes especificados nos Quadros 3, 4 e 5 anexos
no presente documento ou no projeto e executadas com os meios apropriados; todavia a sua profundidade pode sofrer ligeiras
variações, com o fim de melhor adaptar o apoio ao terreno.
Nos casos dos postes de betão, a cota "a" refere-se à dimensão da cova paralela à alma do poste, a cota "b" à dimensão
perpendicular a esta, e a cota "he" à profundidade da cova, conforme representado na figura 1.
A fundação dos postes metálicos será constituída por 1, 2 ou por 4 covas, estando as suas dimensões e volumes especificados
nos Quadros 3, 4 e 5 anexos no presente documento ou no projeto.
Em terrenos desnivelados deverá ser terraplanado o terreno antes de se proceder à marcação das covas. Para postes metálicos
não será aceite a betonagem das bases em terreno desnivelado
O adjudicatário deverá tomar as precauções necessárias para que as dimensões das covas sejam rigorosamente as
correspondentes aos tipos de apoio a colocar, não será considerando, portanto, qualquer excesso de volume de escavação.
Caberá exclusivamente ao Adjudicatário avaliar as circunstâncias em que seja exigida entivação da cova, para garantir as
adequadas condições de segurança dos trabalhadores envolvidos.
A abertura de covas será executada em “qualquer tipo de terreno”, independentemente das suas características, devendo ser
utilizados os meios apropriados a cada tipo, e tendo por base as dimensões mínimas, indicadas no Projeto.
Para efeitos de orçamento e pagamento serão sempre consideradas as dimensões da cova, correspondente a cada tipo de
poste, para o tipo de terreno com compressibilidade de 70N/cm3. Só serão orçamentadas e pagas covas de dimensões
diferentes das atrás referidos, em situações excecionais ou quando indicadas no projeto, desde que devidamente autorizados
superiormente pela E-REDES.
A utilização de explosivos na abertura de solos rochosos estará sempre condicionada ao prévio acordo expresso da E-REDES e
à obtenção das licenças legais necessárias para a aquisição e manuseamento e aplicação de explosivos.
O Adjudicatário será sempre responsabilizado por todos os prejuízos causados, apesar das possíveis precauções tomadas.
O fundo das covas deverá ser mantido no estado de terreno natural, perfeitamente regularizado e horizontal.
Aquando da abertura das covas será posta de parte a terra vegetal retirada, a qual deverá ser aproveitada para ser colocada
junto dos elementos de ligação à terra dos apoios. A terra a retirar das covas deverá ser devidamente amontoada, de modo a
não prejudicar o conveniente alinhamento das bases dos apoios e a execução dos maciços.
O Adjudicatário deverá programar os trabalhos, de forma a deixar abertas as covas durante o menor período de tempo possível.
O Adjudicatário deve proteger as imediações das covas com recurso a barreiras de proteção longitudinais com altura e
resistência adequadas, colocadas a uma distância adequada do perímetro da escavação, de forma a garantir a segurança dos
peões, viaturas e animais, garantindo que a cova fica sempre coberta ou intransponível sempre que não ocorrerem trabalhos
na mesma.
Concluídos os caboucos (abertura de covas), de um dado poste, as suas dimensões serão verificadas pelo Adjudicatário e pela
Fiscalização da E-REDES
No decurso da abertura das covas o Adjudicatário deverá avisar imediatamente a E-REDES, caso se verifique a existência de
terrenos com características imprevistas, ou obstáculos não considerados.
Face à natureza do terreno ou qualquer outra razão imperativa, o representante da E-REDES em obra poderá determinar a
alteração da localização do apoio ou as dimensões das covas.
O adjudicatário terá de enviar o registo das dimensões da cova (conforme Quadro 5).
10. MACIÇOS
O cimento deverá ser do tipo “portland” e deverá satisfazer as prescrições do “Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos”.
A água utilizada na amassadura do betão deverá ser limpa e isenta de matérias orgânicas.
A brita e a areia utilizadas na confeção do betão para fundações serão de granulometria uniforme, rijas, não margosas nem
geladiças, e isentas de qualquer matéria terrosa ou orgânica que altere o cimento, sendo expressamente proibida a utilização
de areia do mar ou com salgadiço.
Em analogia com a abertura de covas, também para efeitos de orçamento e pagamento será sempre considerado o volume de
betão, correspondente a cada tipo de poste, para o tipo de terreno com compressibilidade de 70N/cm3. Só serão orçamentados
e pagos volumes de betão de dimensões diferentes dos atrás referidos, em situações excecionais ou quando indicadas no
projeto, desde que devidamente autorizados superiormente pela E-REDES.
O Adjudicatário procederá, se necessário, às sondagens indispensáveis à avaliação das características do solo e à adaptação do
terreno às condições de montagem dos maciços.
A marcação e a execução dos maciços de fundação, cujos desenhos serão fornecidos pela E-REDES, deverão ser
cuidadosamente efetuadas, tendo em atenção o seu correto nivelamento e simetria, em relação ao centro do apoio e aos eixos
longitudinal e transversal da linha.
Uma vez abertos os caboucos, montadas as bases sobre as lagetas de nivelamento (no caso dos apoios metálicos), e verificada
rigorosamente a sua implantação, proceder-se-á à execução dos maciços de betão.
Betão normal do tipo de classe de resistência à compressão C25/30, para utilização nas fundações de apoios em geral;
Betão normal de classe de resistência à compressão do tipo C30/37, para utilização em fundações de apoios situadas até 5 km
da orla marítima costeira ou situadas em zonas de gelo e nos casos a indicar pela E-REDES. O betão designado por betão normal
(1:2:3) será doseado de 1:2:3, por cada m³ de betão posto em obra, isto é, aproximadamente, na proporção de uma parte de
cimento, 2 partes de areia, 3 partes de brita com a dimensão máxima de 19 mm, referente a malha quadrada e água em
quantidade suficiente de modo a obter-se uma mistura homogénea, de boa compactidade, devendo ser evitada uma
plasticidade que cause escorrimento através das cofragens, a fazer in situ.
O betão dos maciços será fabricado segundo as melhores regras da técnica, mecanicamente, ou excecionalmente, por processo
manual, e colocado por camadas de 30cm, vibrado de preferência ou bem apiloado, executando-se de uma única vez o maciço.
A vibração não deve prolongar-se exageradamente, para evitar a segregação do betão.
O vazamento do betão dum mesmo maciço de fundação de poste metálico deverá ser efetuado de uma só vez. Nos casos
excecionais, em que haja necessidade de efetuar o vazamento por duas vezes, proceder-se-á da seguinte forma:
As superfícies de betão deverão ser cuidadosamente reavivadas por picagem, e humedecidas antes da continuação
do trabalho;
Antes do endurecimento, limpar-se-á o massame solto e outras substâncias e ao enchimento de vazios com argamassa
1:2 polida de modo a obter superfícies vivas;
Serão utilizados pequenos estribos de ligação, com o diâmetro mínimo de 12 mm, em quantidade suficiente e
convenientemente repartidos.
Após qualquer suspensão prolongada da betonagem, as superfícies de betão deverão ser cuidadosamente reavivadas
por picagem e humedecidas, antes da continuação do trabalho.
O vazamento do betão num mesmo maciço de fundação de poste de betão será efetuado em duas fases de betonagem não
simultânea (exceto em situações devidamente justificadas e aprovadas pela E-REDES). Este método é conhecido como
encamisamento prévio da cova, que resulta num negativo para posterior assentamento de poste e respetiva betonagem.
Este método implica a colocação prévia de cofragem de dimensões e materiais adequados para o completo enchimento do
espaço compreendido entre as paredes do terreno e a cofragem, com betão do tipo previsto para a fundação do poste de
betão.
A folga entre o encamisamento da cova (negativo) deverá garantir um espaçamento mínimo de 0,10 m às faces externas do
poste, por banda.
Esta folga será preenchida com betão da mesma qualidade do utilizado no encamisamento da cova, após assentamento do
poste no seu interior e retirada da cofragem.
A profundidade do encamisamento da cova deverá ser igual à profundidade da cova, admitindo-se uma redução máxima até
80% da relação entre profundidades, com diferença não superior a 0,30 m.
Quando não estiver garantida a folga necessária entre o encamisamento da cova e o poste a colocar, ou quando não estiver
garantida a estabilidade mecânica desse encamisamento, não será permitida a construção de maciço de fundação por este
método.
Nos casos em que não seja possível o encamisamento prévio da cova, ou tal não seja tecnicamente viável, deve ser contactada
a E-REDES a fim de informar sobre o método a usar. Nos casos em que a betonagem é feita recorrendo a betão pronto ou
normal, é exigida a realização de ensaios de identificação da resistência do betão à compressão nos maciços de todos os postes,
na betonagem de maior volume (núcleo do maciço). Deverão assim ser recolhidas amostras devidamente catalogadas,
compostas por 4 provetes (recolhidos em molde de forma cúbica ou cilíndrica de dimensões normalizadas e de acordo com a
NP EN 206 ou legislação posterior que a substitua) de betão fresco in situ por cada maciço de poste executado, 2 dos quais
para ensaio aos 7 dias e 2 para ensaios aos 28 dias.
Após a execução das tarefas de betonagem, e caso os resultados dos ensaios acima mencionados apresentem valores inferiores
aos mínimos admissíveis deverá exigir-se ensaios desses maciços de betão, por carotagem e por amostragem, para verificação
da qualidade do betão executado/colocado em obra, dos apoios a indicar pela E-REDES. Estes ensaios visam a verificação dos
valores característicos da tensão de rotura à compressão, referidos a 28 dias, tomando como referência os valores
característicos mínimos da tensão de rotura do betão utilizado. A entrega dos relatórios dos ensaios, deverá ser efetuada até
5 dias úteis, após a realização dos referidos ensaios.
Os ensaios referidos nos pontos anteriores deverão permitir avaliar a qualidade do betão, a partir da sua aplicação no local da
obra, através da medição da resistência à compressão “in situ” característica.
Dependendo da quantidade de amostras por lote de betão, considerar-se-ão os seguintes critérios de identidade, para
aceitação do betão utilizado:
As amostras poderão ser recolhidas através de provetes normalizados cilíndricos com diâmetro de 150 mm e altura de 300
mm, ou através de provetes normalizados cúbicos com aresta de 150 mm.
Os ensaios referidos nos pontos anteriores serão realizados em laboratórios aceites pela E-REDES, sendo os originais dos
respetivos relatórios enviados para a E-REDES.
Serão tomadas todas as usuais precauções para proteger o betão contra a ação prolongada do gelo, da chuva e dos raios
solares, isto é, não são permitidas betonagens quando se prevejam temperaturas inferiores a 4° C ou superiores a 40° C, ou
quando a chuva possa levar ao arrastamento da goma de cimento.
A parte do maciço de qualquer tipo de poste saliente do terreno deverá ficar com as superfícies lisas e desempenadas à colher
e será terminada em pirâmide, com a inclinação mínima de 2%, para evitar a acumulação de águas.
A base da pirâmide deverá ficar, no mínimo a 25cm e, no máximo a 40cm, acima do nível do solo, garantindo-se que condições
climatéricas desfavoráveis não conduzam à possibilidade de contacto direto das terras com nenhum elemento do poste. No
caso dos postes de betão, o seu maciço na zona acima do solo – capeamento - será dotado de uma largura mínima de 10 cm
para cada lado (da face exterior do poste).
Para os postes metálicos, deverão ser consideradas as medidas previstas nos respetivos projetos.
Os moldes serão executados de acordo com os regulamentos e normas em vigor e cumprindo os prazos neles estabelecidos
para a desmoldagem e desmembramento. Não devem apresentar defeitos ou sujidade e, quando de madeira, devem ser
abundantemente regados, até fecharem todas as aberturas causadas pela secagem.
Nestes casos, dever-se-á proceder à bombagem da água ou secagem dos terrenos por meios mecânicos; só depois se poderá
dar início à betonagem.
Depois de construídos os maciços, montadas as ligações à terra e tapadas as covas, será feita a regularização e adaptação desse
terreno às condições de implantação dos maciços e proceder-se-á ao espalhamento das terras sobrantes, quando as houver.
O volume de betão dos maciços, em função das dimensões das covas do tipo e altura do poste e ainda do coeficiente de
compressibilidade do solo, está indicado nos quadros 3, 4 e 5 do presente documento ou no Projeto.
Só serão considerados maciços de dimensões diferentes dos indicados nos projetos, mediante autorização explícita da
fiscalização.
O adjudicatário terá de enviar o registo da tensão de rutura dos provetes dos maciços de todos os postes (conforme
previamente definido), nos moldes referidos no Quadro 6.
11. ARMAÇÕES
O fornecimento de armações para postes de betão armado será efetuado de acordo com o DMA-C67-605/N e DMA-C67-620/N.
As armações para os postes de betão destinadas às linhas aéreas de Alta Tensão e Média Tensão são as indicadas no Projeto e
devem ser preparadas de acordo com os desenhos constantes nas ECT e CEC.
O peso de cada armação está indicado no quadro 8 e quadro 10, do presente documento.
As superfícies devem ser protegidas por um revestimento de zinco obtido por imersão a quente (galvanização)
Os isoladores e acessórios a instalar são do tipo indicado no Projeto e instalados segundo os respetivos desenhos e
especificações. Antes da montagem, todos os isoladores serão previamente limpos, e nenhum elemento defeituoso poderá
ser montado.
A montagem das cadeias de isoladores será feita com as necessárias precauções, de modo a evitar flexões das cadeias,
suscetíveis de deformar os acessórios ou provocar fadigas anormais nos isoladores.
As cadeias de suspensão têm a constituição indicada no Projeto. A fixação dos condutores em pinças de aperto mecânico
deverá ser feita com o maior cuidado, com binário de aperto adequado aos parafusos.
As cadeias de amarração têm a constituição indicada no Projeto. A fixação do condutor à pinça de aperto mecânico deverá ser
feita com o maior cuidado, com binário de aperto adequado aos parafusos. A fixação do condutor às pinças de compressão
deve ser feita recorrendo a prensas e matrizes adequadas.
No cumprimento do DPE-C11-401, é necessário o Adjudicatário registar as medidas da espessura da compressão, quer do aço
quer do alumínio nas pinças de fixação e uniões de cabo, conforme Formulário 1.1 do Anexo XVI das ECT.
Nas fichas de registo para além das três medidas da espessura do hexágono também deverá ser registada a referência dos
acessórios e das matrizes aplicadas.
A medição da espessura do hexágono deverá ser feita antes e após a pinça ser colocada em tração mecânica.
O adjudicatário deverá assegurar o correto transporte, armazenamento e manuseamento dos isoladores até à sua instalação
garantindo que não existem alteração às características estabelecidas nos DMA-C66-136/N e DMA-C66-140/N e cumprindo
com as instruções/ regras definidas pelo fabricante.
Os isoladores e acessórios a instalar são do tipo indicado no projeto e instalados segundo os respetivos desenhos e
especificações; os executantes devem seguir as instruções do fabricante e utilizar as ferramentas e/ou prensas e matrizes
adequadas com os binários de aperto/compressão indicados pelo fabricante.
Antes da montagem, nenhum isolador poderá ser transportado sem proteção ou colocado sobre o solo, no caso dos isoladores
compósitos é necessário garantir que as suas abas não sofrem qualquer esforço pelo que serão transportados apoiados nas
extremidades do isolador. Todos os isoladores serão previamente limpos, e nenhum elemento defeituoso poderá ser montado.
A montagem de isoladores será feita com as necessárias precauções, não realizando flexões, deformações ou fadigas anormais
nos isoladores.
Conforme referido anteriormente, a fixação dos isoladores e cadeias de isoladores deve ser feita de acordo com as
indicações/instruções dos fabricantes. Os isoladores rígidos serão montados nos suportes normalizados pela E-REDES do tipo
“F 330” e “F 430”, representados nos desenhos C66-010-2006 e C66-011-2006, de acordo com o DMA-C66-131. Os isoladores
compósitos serão aplicados com recurso a um perno M16 de acordo com DMA-C66-136.
12.1. MATERIAIS
O tipo e secção dos cabos em alumínio-aço, aço galvanizado e cobre, são os seguintes:
Cabos em alumínio-aço: 50, 90, 130, 160, 235, 325, e 485 mm²
Cabos de alumínio revestidos com polietileno reticulado de cor preta (conhecido como cabo troçada MT) sobre um
núcleo central constituído por tensor de aço: 50mm2 e 120mm2
A colocação de condutores de secção diferentes dos indicados será considerada a correspondente ao condutor de secção
imediatamente superior.
Considera-se o condutor tipo ASTER equivalente ao de alumínio-aço de secção imediatamente superior. Poderá ocorrer ainda
a necessidade de serem instalados cabos especiais: em torçada, cobertos e com espaçadores, com secções elétricas
equivalentes às dos cabos acima referidos. Para efeitos da colocação do cabo/condutores tem-se em consideração a secção
total do cabo com o isolamento.
No armazenamento e no transporte das bobines tomar-se-ão as devidas precauções, tendentes a evitar qualquer deterioração
dos condutores, nomeadamente:
As bobines serão armazenadas em locais abrigados e isentos de atmosferas contendo fumos, produtos corrosivos,
poeiras de cimento, carvão ou outros corpos suscetíveis de se introduzirem entre os fios dos cabos, deteriorando-os.
Quando houver necessidade de dispor as bobines ao ar livre, evitar-se-á o seu contacto direto com o solo, pela
interposição de calços apropriados;
O transporte deve fazer-se com cuidado, utilizando veículos apropriados. As bobinas devem ser transportadas com o
seu eixo na posição horizontal, devendo ser bem fixadas de forma a evitar qualquer deslocamento. Para tal devem de
ser adotadas as seguintes disposições:
o Devem ser aplicadas contraventos entre as bobinas e entre estas e a base do apoio;
o As bobines devem ser travadas eficazmente (recorrendo, por exemplo, ao uso de calças adequadas para uma
travagem firme).
As bobines serão cuidadosamente descarregadas dos veículos de transporte. Não deverão ser roladas sobre os
terrenos. Quando estiverem em causa pequenas distâncias, pode ser permitido rolar manualmente a bobine no chão,
se este for suficientemente liso e sólido. Esta ação será desenvolvida no sentido das setas pintadas nas bobines, a que
corresponde o sentido de enrolamento do cabo na bobine;
Em qualquer das operações descritas, as bobines devem, sempre, ser posicionadas com o seu eixo na horizontal;
A proteção existente em torno das bobines só será retirada após a sua colocação sobre o dispositivo de
desenrolamento.
Antes do início dos trabalhos relativos a condutores, o Adjudicatário submeterá à aprovação da E-REDES o plano
desenrolamento de cabo que contemplará a de distribuição das bobines ao longo do traçado da linha, com afetação do n.º da
bobina ao condutor do cantão aplicado (Ex: troço apx – apy; condutor n.º 1; bobina y).
O desenrolamento e fixação dos condutores devem ser munidos de todos os cuidados, observando-se nomeadamente:
O desenrolamento é efetuado pelo lado superior da bobina através de um sistema eficaz de travagem de modo a
controlar a operação e a evitar a formação de espiras folgadas. Deve ser efetuado no sentido contrário da seta
marcada nas abas da bobina
Todas as operações de desenrolamento, esticamento, regulação e colocação nas pinças serão conduzidas de modo a
evitar torções, nós, afastamento ou rotura dos fios, etc. Para o tracionamento do condutor, durante estas operações,
serão utilizados aparelhos cujos mordentes não possam deteriorá-lo. Recomenda-se a utilização de um dispositivo
que evite os esforços de torção que se manifestam frequentemente nos cabos durante estas operações.
O desenrolamento dos condutores será feito de modo a evitar o seu contacto direto com o solo. Eliminar-se-á o seu
contacto direto com corpos duros suscetíveis de lhes causarem dano, mediante a interposição de proteções
adequadas;
No desenrolamento de condutores deve ter-se particular atenção ao movimento de torção realizado, que poderá provocar
danos apreciáveis nomeadamente nas camadas de filamentos que compõem o seu cableado.
Como medida preventiva recomenda-se que o número de voltas que um cabo dá sobre si próprio durante o processo de
desenrolamento, não seja superior 10 voltas por cada 100 metros de comprimento, recomendando-se que o seu valor médio
se situe em cerca de 5 voltas por cada 100 metros de comprimento.
Durante o desenrolamento deve a entidade executante efetuar um ensaio de verificação, que consiste no seguinte
processo:
Caso o número de voltas seja superior ao valor recomendado, deve atuar-se de imediato da seguinte forma:
nos destorcedores colocados na ligação entre a guia e o cabo a desenrolar, substituindo-os ou aumentando o
seu número por acoplamento de elementos em série;
nas roldanas, verificando e ajustando o seu posicionamento nos vértices do traçado por forma a garantir que o
cabo a desenrolar passa no eixo da “cama” da sua gola.
A relação entre o diâmetro e o passo deve manter-se, durante o desenrolamento, com tolerância de 10% em relação
ao valor inicial verificado à saída do freio.
Tendencialmente, o diâmetro externo deverá diminuir e o passo de cableamento aumentar, embora estas variações
sejam marginais e estáveis durante todo o desenrolamento. É exigido o registo destas verificações numa tabela,
conforme o modelo do Formulário 1.2. do Anexo XVI das ECT.
No caso de se verificar uma alteração significativa ou anormal dos valores encontrados deverão ser os trabalhos
interrompidos e analisadas as suas causas.
O desenrolamento de uma bobine será feito, quanto possível, de uma só vez, tendo em atenção o sentido de
desenrolamento indicado pelo fabricante. No decurso desta operação o Adjudicatário verificará se o condutor está
absolutamente intacto. Os troços de comprimento inferior a 200 m (cabos com secções até 90mm²) ou 400 m (cabos
com secção superior a 90 mm²), serão utilizadas consoante as instruções do representante do dono de obra;
Os troços de cabos danificados deverão ser assinalados à E-REDES e reparados como se segue:
Utilizar manga de união, qualquer que seja o número de fios danificados ou cortados. Um fio danificado é
assimilado a um fio cortado, se a profundidade da danificação atingir um quarto do diâmetro do fio.
Não deverá haver mais de uma manga de união, por condutor e por vão. A manga de união deverá ser colocada
preferencialmente a meio vão, e nunca a menos de 30 m de pinças de suspensão ou amarração. Admite-se, contudo
a execução de junções nas pontes condutoras das cadeias de amarração;
Entre a bobine de desenrolamento e o apoio mais próximo será mantida uma distância mínima não inferior a 4 vezes
a altura desse apoio;
Os condutores não deverão ser suportados por aparelhos com pequeno raio de curvatura e cujas formas possam ser
suscetíveis de ocasionar deterioração desses cabos. A curvatura da superfície de contacto não será inferior à que é
imposta para as roldanas de desenrolamento.
A passagem dos condutores será feita através de roldanas de alumínio ou de liga alumínio, com gola profunda de diâmetro no
fundo da gola igual a 25 vezes o diâmetro do cabo e gola com profundidade não inferior a 1,2 vezes o diâmetro do cabo. Na
passagem de cabo de cobre utilizar-se-ão roldanas de bronze. Na colocação do cabo de alumínio-aço não poderão ser usadas
roldanas que tenham sido utilizadas para cabo de cobre, e vice-versa.
As roldanas a empregar para passar os cabos de alumínio-aço ou de liga de alumínio, devem ser revestidas de alumínio e não
podem ser utilizadas ferramentas, seja de que tipo for, que tenham vestígios de já terem trabalhado com cabos de cobre.
As roldanas deverão dispor de rolamentos de esferas ou outro sistema que assegure um atrito mínimo sobre o eixo, qualquer
que seja a carga vertical a que foram submetidas, e deverão ser frequentemente vistoriadas e lubrificadas.
Não será permitido o arrastamento dos cabos pelo solo ou sobre quaisquer obstáculos, para o que o Adjudicatário deverá
proceder à montagem dos dispositivos de proteção adequados.
Para ligar as extremidades dos cabos serão utilizadas uniões de compressão. Na execução das uniões dos cabos devem
observar-se rigorosamente os seguintes requisitos:
Deve ser assegurada a centragem perfeita das mangas de união, em relação às pontas de cabo a unir;
Deve ser verificado se as referências dos acessórios a comprimir, uniões, mangas de reparação e pinças de amarração,
caso a caso, correspondem às especificações indicadas pela E-REDES; deve verificar-se igualmente a referência das
matrizes a utilizar;
O Adjudicatário deverá utilizar, exclusivamente, na compressão das mangas de união, mangas de reparação e pinças
de amarração, as matrizes indicadas pelo fabricante dos respetivos acessórios;
Nos cabos Al-Aço deverão ser utilizadas uniões de compressão com união para a compressão da alma de aço e união
para a compressão dos condutores de alumínio.
O representante do dono de obra assistirá obrigatoriamente à execução das junções de compressão não se podendo
efetuar estas operações sem a sua presença. Qualquer junção que não tenha sido executada com todos os preceitos
ou se verifique estar imperfeitamente montada, será obrigatoriamente substituída.
No cumprimento do DPE-C11-401 de 2019, é necessário que o adjudicatário registe a diminuição do diâmetro externo e a
variação do passo de cableamento, conforme Formulário 1.2 do Anexo XVI das ECT.
O valor da tensão máxima dos condutores deve ser indicado no projeto. O esticamento dos condutores deverá ser feito de
modo a evitar que os postes fiquem sujeitos a esforços de torção ou flexão, recorrendo-se ao seu espiamento, sempre que se
admita poderem verificar-se situações desse tipo.
Durante esta operação será mantida uma adequada vigilância do comportamento dos cabos em todos os vãos, vigiando
especialmente o deslizamento dos cabos nas roldanas e a passagem dos mesmos sobre obstáculos. É obrigatória a existência
de uma comunicação permanente (via rádio) entre a equipa de leitura de tração/flechas de regulação e a de esticamento de
cabos, pelo que o Adjudicatário deverá dispor dos respetivos meios.
Em qualquer caso, o Adjudicatário será tido por único responsável pelas avarias ou acidentes que possam resultar da
inobservância destas precauções.
Sempre que o cantão de regulação for constituído por 8 ou mais vãos, far-se-á a regulação e controle das flechas pelo menos
em dois vãos suficientemente afastados.
A regulação dos condutores far-se-á preferencialmente pela medição da flecha, nos vãos constantes do Projeto e através de
aparelhagem adequada.
Antes da regulação, deverá o Adjudicatário verificar os comprimentos e desníveis dos vãos entre os apoios (desníveis entre
cotas no terreno e desníveis entre os respetivos pontos de fixação) e fornecê-los à E-REDES, conjuntamente com as flechas de
regulação a utilizar. Após o envio destes elementos por parte do Adjudicatário, a E-REDES fornecerá um quadro de flechas para
todos os vãos para temperaturas de regulação variando de 5 graus em 5 graus, de -10º C a 40º C.
Os condutores serão regulados por medição de flechas. Para cada cantão de regulação (comprimento da linha compreendido
entre duas amarrações consecutivas), o parâmetro da catenária será constante e determinado de acordo com o vão
equivalente correspondente. A E-REDES fornecerá ao Adjudicatário os elementos necessários para a determinação das flechas
de montagem. A temperatura a considerar, para efeitos de regulação, será determinada por um termómetro suspenso
livremente do apoio, a alguns metros de distância do solo; o termómetro será envolvido por uma delgada folha metálica, ou
por um fio de alumínio enrolado em espiras bem cerradas, a fim de que se reproduza, quanto possível, a própria temperatura
do condutor.
Evitar-se-á a regulação dos condutores nas horas do dia em que ocorrem bruscas variações de temperatura.
Para a execução das emendas dos condutores serão normalmente aproveitadas as amarrações. Se a solução obrigar a grande
dispêndio de cabo, estes serão apenas emendados num vão entre postes de fixação simples, mas após prévia autorização da
E-REDES e utilizando uniões de compressão por cravação.
A execução de junções deverá ser feita utilizando as ferramentas adequadas e seguindo as indicações do fabricante.
Na montagem de uniões de condutores de alumínio deve utilizar-se massa neutra, que assegure a proteção do condutor.
Os condutores, após a regulação, deverão ser mantidos 48 horas sobre as roldanas, salvo casos especiais. Só após conferência
dos valores das flechas e se necessário das trações, se procederá à sua fixação.
A fixação de cabos de cobre aos isoladores rígidos deverá ser executada por afilaçamento, através de filaça de cobre nu de 4
mm², enrolado em hélice, com duas camadas em sentido contrário sobre o condutor, num comprimento de 0,50 m para cada
lado do ponto de fixação.
Nos casos de cabos de alumínio-aço e liga de alumínio, a secção dos mesmos será reforçada por meio de fita alumínio de 8x1
mm, enrolada em hélice, com duas camadas em sentido contrário sobre o condutor, num comprimento de 0,50 m para cada
lado do ponto de fixação, fazendo-se a fixação do condutor ao isolador por meio de filaça de Al de 6 mm², de características
adequadas.
Em alternativa à aplicação de fita e filaça, poderão ser aplicadas filaças preformadas adequadas à fixação e secção dos
condutores a afilaçar.
Nas fixações a dois isoladores rígidos, o fiador, do mesmo cabo da linha, será colocado sem tensão mecânica, terá um
comprimento superior a 2 metros e será fixado à gola do isolador. Para postes de alinhamento, o condutor principal será fixado
à reigada do isolador. Para pequenos ângulos, inferiores a 20 grados, será fixado à gola do isolador. A ligação do fiador ao
condutor principal será efetuada por ligadores paralelos (com pelo menos dois parafusos, que serão em aço inoxidável para
cabos al/aço), distando estes cerca de 1 m dos isoladores. O fiador deverá ser instalado de forma assimétrica, de modo que
não exerça força de tração apreciável sobre o condutor.
É tolerado um afastamento máximo de 1 cm entre a posição relativa dos centros das mangas de alumínio e das mangas
de aço;
A flecha assumida por uma manga, após a sua execução, não deverá exceder 1/100 do seu comprimento.
O afastamento máximo entre a flecha medida e a flecha teórica não deverá exceder 2,5% desta última, com o limite
máximo de 25 cm, nas condições de regulação;
Como regra, observar-se-ão as prescrições estabelecidas anteriormente, em relação aos condutores, para todos os
trabalhos de transporte, desenrolamento, esticamento e regulação dos cabos de guarda.
A instalação de cabos com fibras óticas seguirá, no aplicável, o indicado nas ECT, Anexo IV.
Todos os apoios serão ligados à terra, nos apoios metálicos serão instalados quatro elétrodos e, junto de cada maciço dos
apoios de betão serão colocados dois elétrodos de terra com a devida verticalidade. Se a E-REDES assim o entender, serão
instalados em qualquer dos casos, os elétrodos complementares necessários.
Para possibilitar eventuais melhorias do valor de resistência de terras ou interligações de futuros equipamentos a instalar no
poste existente, pelo menos um dos elétrodos de terra deve ser implantado no exterior da cova/maciço de poste de betão e
em poste metálico todos devem ser implantados no exterior.
Nos postes de betão, o elétrodo colocado no exterior do maciço deve ser implantado junto ao vértice do maciço no sentido
crescente da numeração da linha MT, garantindo que a distância do elétrodo ao maciço não seja superior a 0,10 m e uma
profundidade mínima de 0,80 m, conforme ilustra a Figura 4. Em casos excecionais de não ser possível implantar os elétrodos
na localização especificada, devem ser implantados junto do vértice seguinte do maciço (seguindo o sentido horário).
No caso de postes metálicos todos elétrodos devem ser implantados no exterior do maciço junto aos respetivos vértices,
garantindo que a distância do elétrodo ao maciço não seja superior a 0,10 m e uma profundidade mínima de 0,80 m, conforme
ilustra a Figura 5.
As ligações dos apoios à terra serão efetuadas sempre com elétrodos do tipo vareta de aço cobreado de 2 metros de
comprimento, diâmetro de 14,3 mm e com um revestimento mínimo de cobre de espessura não inferior a 0,250 mm, a instalar
em cova aberta ou furo executado especialmente para o efeito nas condições regulamentares devendo a parte superior do
elétrodo ficar pelo menos a 0,80 m de profundidade.
Todas as estruturas metálicas, nomeadamente as armações, aparelhagem de corte ou de manobra, bainhas metálicas dos
cabos, DST, ferragens de suporte e dispositivos dissuasores de nidificação, montados nos postes, serão ligadas ao terminal de
terra na cabeça do poste através de cabo de cobre 35 mm² (LAAT) ou cabo nu de cobre 16 mm² (LAMT), com terminais
apropriados.
Para melhoria dos valores da resistência de terra, poderão ser utilizados outros tipos de elétrodos, tais como a serpentina
simples, a serpentina dupla, a serpentina dupla longa, a estrela e através de brocagem.
Os condutores de ligação dos postes aos elétrodos de terra, deverão ser em cabo de cobre do tipo em baixo indicado, para as
seguintes soluções:
Apoios de betão localizados fora de subestações: CU nú 1x35 mm²;
Apoios de betão localizados dentro de subestações: CU nú 1x95 mm2;
Apoios metálicos localizados fora de subestações: VV 1G35mm2, com bainha exterior preta e isolação verde/amarela.
Apoios metálicos localizados dentro de subestações: CU nú 1x95 mm2.
A fixação nos elétrodos de terra será feita por abraçadeiras apropriadas e deverão obedecer ao Guia técnico de terras da E-
REDES em vigor.
A cavidade onde serão implantados os elétrodos de terra, quando da brocagem, deverá ser preenchida com terra vegetal
devidamente compactada.
Deverá fazer-se medição, registo do valor da resistência de terras de apoio (antes e depois de colocação e cabo de guarda, caso
exista) e envio de mapas com o respetivo registo de resistência de terras dos apoios. Caso o valor medido (antes de colocação
de cabo de guarda) seja superior a 20 ohm em postes fora de subestações ou 1 ohm em postes dentro de subestações deverá
ser comunicação de imediato ao responsável de obra da E-REDES para decisão de atuação.
Caso seja necessário instalar mais varetas, de modo a conseguir o valor da resistência de terra regulamentar, a distância das
mesmas será de 2,5 m e o respetivo condutor de interligação das varetas (cabo VV 1x35 mm2, com bainha exterior preta e
isolação verde/amarela) não poderá ser interrompido.
Os cabos de ligação das bases ao topo das estacas de terra terão uma parte embebida no betão dos maciços, aflorando na sua
parte superior, sendo montados de modo a que, no caso dos postes metálicos, não estabeleçam contacto com as bases no
interior do betão. A parte superior, que nos postes metálicos aflora, deverá ter um comprimento que permita a sua ligação, no
exterior do maciço, ao parafuso que lhe é destinado quando da montagem dos postes, ou conforme projetos específicos
apresentados pela E-REDES.
Nos postes de betão, as armações metálicas para fixação de condutores e cabo de guarda serão ligadas entre si e à patilha de
terra existente na parte superior do poste, através de cabo de cobre nu de 35 mm2, sem emendas, ligador cabo/armação e
acessórios.
Poderão vir a ser instalados postes de betão em que o condutor de terra para ligação dos Descarregadores de Sobretensão
venha já incorporado no seu interior, sendo apenas necessária a ligação ao terminal próprio para o efeito.
A terra vegetal tirada dos caboucos e posta de parte, será colocada diretamente em contacto com os elementos de ligação à
terra quando do tapamento das covas. É da responsabilidade do Adjudicatário a medição das resistências de contacto dos
elétrodos de terra, sendo que essa medição poderá ter de ser executada na presença de representantes da E-REDES. O
Adjudicatário obriga-se, ainda, a melhorá-las, caso sejam encontrados valores superiores aos regulamentares, mediante o
pagamento das atividades respetivas.
O adjudicatário deverá fazer dois registos relativamente à resistência de terras dos apoios na instalação:
Uma medida antes da instalação do cabo de guarda e com a instalação por betonar,
Após a montagem do cabo de guarda.
O registo deverá estar em conformidade com os valores indicados no Formulário 1.3 do Anexo XVI das ECT.
As bolas de balizagem, Contrapesos, Separadores, Espirais de Sinalização e Balizores Luminosos deverão ser fixados nos
condutores nos pontos assinalados no projeto respeitando-se rigorosamente as distâncias indicadas. Os balizores luminosos
serão instalados no topo dos apoios usando ferragem especifica para o efeito. Devem ser seguidas as recomendações e guias
de projeto e aplicação destes equipamentos.
Devem ser seguidas as recomendações e guias de projeto em vigor e aplicação destes equipamentos. Nas ECT – Anexo XVII
estão indicados os desenhos correspondentes aos dispositivos acima referidos.
Os apoios metálicos deverão ser providos de placas de Aviso "Perigo de Morte", colocadas a 4 metros do solo, com a face
voltada para caminhos ou estradas adjacentes ao apoio.
As chapas de Aviso "Perigo de Morte" fazem parte do desenho C13-0-0001-00 deverão obedecer às NP 608 e 609 e respeitar
as dimensões indicadas no desenho, referenciado nas CEC – Anexo VI.
Em todos os apoios deverá ser inscrito na parte mais visível dos caminhos ou estradas, o número de ordem e demais
características indicadas no perfil, sendo que a base da área de pintura deverá estar a pelo menos 2,3 m do solo
As dimensões e as características da numeração de postes são as indicadas nos desenhos C13-0-0003-00, Anexo XVII das ECT
- poste metálico - e do desenho C13-0-0001-00 no Anexo VI das CEC – poste de betão, respetivamente.
As dimensões e as características da numeração para rondas aéreas do poste são as indicadas no desenho C13-0-0001-00,
integrados no Anexo VI das CEC.
Os novos seccionadores de linha aérea MT são de montagem vertical (apesar de ainda existirem bastantes horizontais na rede
que poderão carecer de ações de manutenção).
O seccionador de linha MT será instalado numa estrutura metálica (cadeira) e a amarração dos condutores a postes de betão
será feita numa armação HRFSC, através de cadeias de amarração providas de alongadores, de forma a possibilitar a execução
de trabalhos em tensão.
No que concerne a seccionadores AT, quando nada for indicado em contrário, estes serão de montagem horizontal.
A amarração dos condutores de linha de AT ao seccionador será, em princípio, executada por meio de arcos postiços,
utilizando-se terminação de aperto por estribo apropriado.
A ligação dos condutores da linha MT aos terminais do seccionador será feita, preferencialmente, por meio de arcos diretos, a
partir da pinça de amarração aos terminais de aperto por estribo “raccords”, que serão bimetálicos no caso de a linha ser em
condutor de Al/Aço ou de liga de alumínio. A colocação de arcos postiços, só poderá ser feita a pedido expresso da E-REDES.
As varas de manobra destinadas ao comando do seccionador serão em tubo de ferro galvanizado, de série média de diâmetro
de 1" (polegada).
Na parte superior do maciço, saliente 0,15 m acima do solo, será colocada a plataforma de manobras, devendo ficar o maciço
com as superfícies lisas e desempenadas à colher, com uma inclinação de 2% de modo a evitar a acumulação de águas.
Na ligação ao terminal inferior do poste, quer da plataforma de manobras quer do punho do comando do seccionador, será
utilizado cabo de cobre nu 1x35 mm². No percurso exterior do poste, este cabo será protegido mecanicamente através de um
tubo PVC rígido, de 25 mm de diâmetro, PN 10 kg/cm², até aos 0,60 m de profundidade.
A ligação da parte fixa do comando do seccionador à sua parte amovível será executada através de trança de cobre de 16mm2
(14x1,5mm).
Para além dos elétrodos de terra inerentes à colocação do apoio, propriamente dito, deverão ser instalados, no mínimo, mais
dois elétrodos de terra, também do tipo vareta.
A pedido expresso da E-REDES, e por forma a garantir uma boa coordenação de isolamento, poderá ser necessário instalar
Descarregador de Sobretensão, no mesmo apoio dos seccionadores de linha MT, utilizando-se neste caso a instalação de arcos
postiços, a partir dos condutores da linha para aos terminais de aperto por estribo “raccords” dos DST, que serão bimetálicos
no caso de a linha ser em condutor de Al/Aço ou de liga de alumínio. Deverá igualmente ser considerada a instalação de mais
dois elétrodos de terra (tipo vareta), para além dos inerentes à colocação do poste.
A pintura de postes para balizagem diurna será efetuada nas condições indicadas nos pontos seguintes.
A pintura será feita antes do arvoramento/montagem de poste, sendo depois concluída após a montagem dos condutores.
Os procedimentos de pintura serão diferentes, conforme se trate de postes novos ou usados de betão ou metálicos
Em postes de betão aplica-se:
Os trabalhos de pintura serão executados segundo as regras de arte. Nomeadamente, as demãos de aplicação terão bom
acabamento, não havendo bolhas, rachas ou outros defeitos sendo formalmente proibido executar trabalhos de pintura em
tempo húmido, ou antes de se ter completamente evaporado a humidade depositada sobre as estruturas pelo nevoeiro,
orvalho ou chuva.
Não poderá ser aplicada uma demão de tinta sem que o representante da E-REDES tenha autorizado e o intervalo entre as
duas demãos será o indicado pelo fabricante da tinta utilizada.
O Adjudicatário terá de realizar à sua custa, todo o trabalho defeituoso, não aprovado pelo representante da E-REDES em obra.
As tintas para a pintura são do tipo indicado anteriormente, de qualidade registada e de marca aprovada previamente pela E-
REDES.
15.8. DERIVAÇÕES
A execução das derivações de linhas de média tensão deve ser feita conforme as "Recomendações para Projeto de Linhas
Aéreas de Média Tensão" (trabalhos TET) e “Guia técnico para a Execução e Ligação de Arcos”, recorrendo à montagem de
uma armação para derivação, a qual deverá ser ligada ao circuito de terra do poste. A linha derivada sai em esteira horizontal.
Em regra, as cadeias de amarração da linha derivada deverão ser ligadas à armação por meio de alongadores.
Nas transições aéreas / subterrâneas de MT o equipamento necessário à execução da transição, quer esta seja realizada num
poste de betão ou num poste metálico, deve ser ligado à terra.
Na ligação do DST central ao terminal de terra inferior do poste, e logo abaixo do terminal do DST, deve ser executada, para
uma efetiva proteção da aparelhagem que os DST se encontram a proteger (terminações), uma derivação entre esta ligação e
o terminal de terra da ferragem de fim-de-cabo. Deverá manter-se a ligação ao terminal de terra superior do poste ao conjunto
formado pela travessa de fim-de-cabo, pela ferragem de fixação do seccionador ao apoio e pela armação de amarração da
linha aérea.
Nas terminações, as bainhas metálicas dos cabos devem ser ligadas à terra de acordo com as prescrições dos fabricantes,
interligando-se as bainhas das três terminações com o borne de terra da travessa de fim-de-cabo.
Estas devem ser colocadas na base dos postes e assentes parcialmente no respetivo maciço, onde serão montadas plataformas
de manobra pré-fabricadas de betão com armadura, constituídas por arame de 4mm de diâmetro, em malha de 20x20 mm e
com a dimensão de 1000 x 700 mm, conforme indicado no desenho C13-18-2006 no Anexo VI das CEC.
Nos postes com seccionador/ órgão de corte de rede (OCR), será montada uma plataforma de manobra, sendo a mesma
sobrelevadas 0,15m relativamente ao nível do solo.
A parte da plataforma que não assenta no maciço do poste será assente em fundação própria, com 20 cm de espessura de
maciço de betão com as mesmas características do maciço do poste, assente sob uma base constituída por pedra comprimida
maço , sendo a execução deste trabalho coincidente com a betonagem do maciço do poste, o maciço da plataforma é 10cm
superior às dimensões da plataforma, sendo a placa da plataforma pré-fabricada assente sobre este maciço de modo que fique
sobrelevada relativamente a este de no mínimo 3mm.
A cavidade da plataforma na qual é feita a ligação à patilha de terra deve ser cheia com betão pobre, ficando este ao nível da
plataforma.
15.11. DIVERSOS
Os parafusos punçados dos postes e armações metálicas assim como eventuais danos de galvanização sofridos pelos mesmos
durante a sua montagem, serão retocados por zincagem a frio com materiais e processo previamente aprovados pela E-REDES.
O Adjudicatário obriga-se a realizar manobras e consignações nas redes, com profissionais devidamente qualificados com
títulos de habilitação adequados e Licenças atribuídas pela E-REDES especificamente para esta atividade, em trabalhos
programados, sempre que solicitado pela E-REDES. Estes trabalhos só podem ser solicitados desde que se cumpram as regras
estabelecidas internamente, nomeadamente, a título exemplificativo e não exaustivo, a numeração dos seccionadores/órgãos
de corte de rede e o fornecimento de esquemas unifilares da rede devidamente atualizados.
O Adjudicatário não poderá realizar qualquer manobra sem a prévia autorização/coordenação do Centro de
Condução/Despacho.
Em trabalhos programados, sempre que seja solicitado, o Adjudicatário obriga-se a realizar consignações de rede MT e Postos
de Transformação, cumprindo o regulamento de consignações e o descrito na atividade de consignação.
Para além da realização de consignações, o PSE pode ser solicitado a efetuar manobras de reconfiguração de rede com vista à
realização da consignação.
Os apoios a instalar serão idênticos aos utilizados nas linhas aéreas equipadas com cabos nus, dimensionados de acordo com
as hipóteses de cálculo estabelecidas no RSLEAT.
No decurso de operações que colocam em causa o seu peso próprio (movimentação, colocação na obra, levantamento) deve
ser respeitado o indicado no Ponto 6.1 do Anexo I das ECT (LA).
As operações de movimentação dos postes devem ser conduzidas de maneira a que os mesmos não sejam submetidos a
sobrecargas dinâmicas, nem submetidos a esforços superiores àqueles para que foram calculados, devendo, após colocados,
não apresentar fendas no betão ou flechas, para além das tolerâncias admitidas no DMA-C67-225/N e DMA-C67-215/N. Os
dispositivos de elevação serão providos de guarnições macias, que protejam eficazmente o betão contra o risco de fratura.
Não será permitida a utilização de postes que apresentem fendas, mossas, fraturas ou vestígios de acabamentos, posteriores
à data do seu fabrico. No entanto, a E-REDES poderá autorizar, em casos especiais devidamente justificados, que se proceda à
reparação local de certos danos, desde que efetuada por técnicos especializados do fabricante dos postes.
Os postes utilizados devem ficar convenientemente orientados, tendo em conta as suas características próprias e a resultante
dos esforços que lhe são aplicados.
Na Rede de MT em cabo torçada, apta a instalação de rede de BT/IP, os postes de MT deverão ser de 14 m (cerca de 12 m
úteis fora do solo) e deverão ser instalados com um vão máximo de 40 m.
A 30 cm acima da ferragem de suporte do cabo de torçada BT/IP, será aplicada uma placa identificadora não metálica, na face
voltada para a via pública, conforme Fig. 6. O sinal de aviso “Perigo de Morte” deve ter fundo cor de segurança amarela (ver
NP 522), orla, letras e símbolo a preto (ver NP 608 e NP 609). O restante texto a vermelho (RAL 3020) e preto deve ser da Fonte
ARIAL Regular com as dimensões definidas.
Após as operações de betonagem, e a fim de se garantir a verticalidade dentro das tolerâncias estabelecidas, os postes deverão
permanecer convenientemente espiados durante o tempo necessário à devida consolidação das fundações, nunca inferior a
48 horas.
Na montagem dos equipamentos que completam a estrutura dos apoios deverão observar-se os necessários cuidados para
evitar danos, tanto no apoio, como na proteção das ferragens contra a corrosão.
Deverão utilizar-se chaves adequadas para controlo exato da força de aperto dos parafusos, sempre que haja risco de provocar
esmagamento do betão. As porcas dos parafusos de fixação das ferragens, bem como dos ligadores dos circuitos de ligação à
terra serão bem apertadas e convenientemente imobilizadas.
Deverá igualmente ser contemplada a montagem das ferragens necessárias para obter a rigidez de ligação entre o poste e a
armação.
Pode ocorrer necessidade de utilização de postes de betão de tipo diferente dos indicados, nomeadamente os resultantes do
reaproveitamento do equipamento já anteriormente instalado.
17.2.1. MATERIAIS
Estes cabos destinam-se à distribuição de energia elétrica através de linhas aéreas isoladas, com tensões de serviço não
superiores a 30 kV (36 kV), fabricados na generalidade de acordo com as recomendações do Comité Eletrotécnico
Internacional (CEI) e particularmente de acordo com a DMA-C33-252.
Os cabos contemplados neste Projeto-tipo, de alumínio, de secções 50 mm2 e 120 mm2, bem como as ferragens metálicas e
restantes materiais, deverão respeitar o constante no documento DRP-C11-603.
O dimensionamento mecânico deve ser efetuado considerando as hipóteses de cálculo previstas no RSLEAT e no DRP-C11-
603, admitindo que os esforços mecânicos resultantes do peso e da ação do vento sobre os cabos, cabo tensor e acessórios
são suportados na sua totalidade pelo cabo tensor.
O cabo torçada é constituído por um conjunto de três cabos monopolares, cableados sobre um núcleo central constituído por
um tensor em aço de 50 mm2, revestido, utilizado para conferir a resistência mecânica necessária ao auto-suporte do
conjunto.
Na armazenagem e no transporte das bobines tomar-se-ão as devidas precauções, tendentes a evitar qualquer deterioração
dos condutores, nomeadamente:
As bobines serão armazenadas em locais abrigados e isentos de atmosferas contendo fumos, produtos corrosivos,
poeiras de cimento, carvão ou outros corpos suscetíveis de se introduzirem entre os fios dos cabos, deteriorando-os.
Quando houver necessidade de dispor as bobines ao ar livre, evitar-se-á o seu contacto direto com o solo, pela
interposição de calços apropriados;
As bobines serão cuidadosamente descarregadas dos veículos de transporte. Não deverão ser roladas sobre os
terrenos. Quando estiverem em causa pequenas distâncias, pode ser permitido rolar manualmente a bobine no chão,
se este for suficientemente liso e sólido. Esta ação será desenvolvida no sentido das setas pintadas nas bobines, a que
corresponde o sentido de enrolamento do cabo na bobine;
Em qualquer das operações descritas, as bobines devem, sempre, ser posicionadas com o seu eixo na horizontal;
A proteção existente em torno das bobines só será retirada após a sua colocação sobre o dispositivo de
desenrolamento.
Antes do início dos trabalhos relativos a condutores, o Adjudicatário submeterá à aprovação da E-REDES o plano de distribuição
das bobines ao longo do traçado da linha, com afetação do n.º da bobina ao condutor do cantão aplicado (Ex: troço apx – apy;
condutor n.º 1; bobina y).
O desenrolamento e fixação dos cabos devem ser munidos de todos os cuidados, observando-se nomeadamente:
Todas as operações de desenrolamento, esticamento, regulação e colocação nas pinças serão conduzidas de modo a
evitar torções, nós, afastamento ou rotura dos condutores torçada, etc. Para o tracionamento dos cabos, durante
estas operações, serão utilizados aparelhos cujos mordentes não possam deteriorá-lo. Recomenda-se a utilização de
um dispositivo que evite os esforços de torção que se manifestam frequentemente nos cabos durante estas
operações.
O desenrolamento dos condutores será feito de modo a evitar o seu contacto direto com o solo. Eliminar-se-á o seu
contacto direto com corpos duros suscetíveis de lhes causarem dano, mediante a interposição de proteções
adequadas;
O desenrolamento de uma bobine será feito, quanto possível, de uma só vez, tendo em atenção o sentido de
desenrolamento indicado pelo fabricante. No decurso desta operação o Adjudicatário verificará se o cabo está
absolutamente intacto.
Os cabos danificados durante o transporte ou colocação dos mesmos serão da responsabilidade do Adjudicatário.
Entre a bobine de desenrolamento e o apoio mais próximo será mantida uma distância mínima não inferior a 4 vezes
a altura desse apoio;
Os cabos não deverão ser suportados por aparelhos com pequeno raio de curvatura e cujas formas possam ser
suscetíveis de ocasionar deterioração desses cabos. A curvatura da superfície de contacto não será inferior à que é
imposta para as roldanas de desenrolamento.
Para a correta instalação deste tipo de rede aérea, serão necessários equipamentos equivalentes aos que são
utilizados nas redes aéreas em cabo torçada BT. Assim será indispensável a utilização de:
— Cavalete para desenrolar a bobina com dispositivo de travagem;
— Cabo em aço com comprimento superior ao da rede a instalar, e com resistência mecânica que permita fazer a
regulação da linha;
— Roldanas grandes recomendadas para montagem;
— Guincho mecânico (manual ou elétrico) para colocação da linha;
— Estacas em aço para criação de pontos de fixação para auxílio da tração da rede;
— Dinamómetro (para regulação da linha através das tensões de esticamento);
A forma de instalação deste tipo de cabo é semelhante á de uma linha aérea tradicional, em cabo tipo torçado BT,
tal como se ilustra nas figura 7 e figura 8 e presente no DRP- C11-603/N, embora os auxiliares de montagem tenham
que ter a dimensão própria para suportar quer o maior peso, quer a maior dimensão.
A Figura 7 representa um caso de instalação simples em que a bobina de descarga é colocada diretamente no
enfiamento da linha a lançar.
No caso de acessos difíceis a linha é lançada com reenvio, figura 8, com pontos de apoio em A e B.
As roldanas deverão dispor de rolamentos de esferas ou outro sistema que assegure um atrito mínimo sobre o eixo, qualquer
que seja a carga vertical a que foram submetidas, e deverão ser frequentemente vistoriadas e lubrificadas.
Não será permitido o arrastamento dos cabos pelo solo ou sobre quaisquer obstáculos, para o que o Adjudicatário deverá
proceder à montagem dos dispositivos de proteção adequados.
O valor da tensão máxima dos cabos deve ser indicado no Projeto. O esticamento dos cabos deverá ser feito de modo a evitar
que os postes fiquem sujeitos a esforços de torção ou flexão, recorrendo-se ao seu espiamento, sempre que se admita poderem
verificar-se situações desse tipo.
Durante esta operação será mantida uma adequada vigilância do comportamento dos cabos em todos os vãos, vigiando
especialmente o deslizamento dos cabos nas roldanas e a passagem dos mesmos sobre obstáculos. É obrigatória a existência
de uma comunicação permanente (via rádio) entre a equipa de leitura de tração/flechas de regulação e a de esticamento de
cabos, pelo que o Adjudicatário deverá dispor dos respetivos meios.
Em qualquer caso, o Adjudicatário será tido por único responsável pelas avarias ou acidentes que possam resultar da
inobservância destas precauções.
Evitar-se-á a regulação dos cabos nas horas do dia em que ocorrem bruscas variações de temperatura.
Os cabos, após a regulação, deverão ser mantidos 48 horas sobre as roldanas, salvo casos especiais. Só após conferência dos
valores das flechas e se necessário das trações, se procederá à sua fixação.
As ligações à terra nas redes de cabo torçada devem cumprir as especificações no capítulo 14 do presente documento.
Acrescentando-se ainda os seguintes pontos:
As ligações à terra do neutro comum (cabo tensor) da rede compacta e do neutro do secundário de transformadores
deverão ser realizadas em todos pontos de instalação de equipamentos. O tensor deverá também ser ligado à terra
nos apoios de fim de linha.
Todas as ferragens dos apoios de utilização mista, incluindo BT/IP, devem ser igualmente interligadas à terra de
proteção do topo do poste através de cabo de cobre 16 mm2.
As luminárias de Iluminação Pública a utilizar nas redes de BT/IP em postes de MT, deverão ser de Classe II.
Figura 9 - Rede de MT apta a instalação rede BT/IP (Exemplo de instalação em apoio de MT com 14m com afastamento entre
apoios de 40m)
Para ligação ou interligação de cabos de MT, deverão ser executadas caixas terminais, caixas de junção e adequadas às
diferentes secções de cabo torçada referidas no presente documento nas redes de MT da E-REDES, quer no que respeita ao
modo de isolamento quer no que respeita às tensões de serviço.
A execução de caixas terminais e de junções só será permitida a trabalhadores habilitados para o efeito.
Na execução de todo e qualquer dos tipos de caixas atrás considerados, e conforme especificado no DMA C33-832/N e
conforme o indicado nas atividades específicas para o efeito, deverão ser cumpridas as seguintes condições:
Limpeza cuidada da superfície de contacto e, sempre que for julgado conveniente, serão utilizadas massas de contacto
de qualidade reconhecida pela E- REDES;
Os parafusos a utilizar deverão ser do tipo indicado para cada situação (material de composição, dimensões, passo da
rosca, dimensões e tipos de anilhas, etc.) e apertados com o binário de aperto adequado.
Identificação do executante e data de execução da caixa, por intermédio de gravação em alto relevo, em fita de
alumínio ou aço-inox, fixa por abraçadeiras não magnéticas, colocada em cada uma das fases, a 50 cm do início da
terminação, de forma a que fiquem visíveis os seguintes elementos:
o Identificação do executante;
o Identificação da empresa responsável pela obra;
o mês e ano de execução;
preenchimento do impresso de controlo de execução da caixa, conforme modelo a seguir indicado, o qual deverá ser
entregue à fiscalização da obra antes da receção desta;
preenchimento dos relatórios em anexo, caso as ações resultem de intervenções no âmbito da manutenção (avarias
ou trabalhos programados);
elaboração de fotos onde se observe da correta identificação do executante da junção e/ou caixa terminal.
A execução de caixas terminais e de junções só será permitida a trabalhadores habilitados para o efeito.
Além das condições indicadas, deverão ser observadas, cumulativamente, as seguintes condições genéricas:
Na execução de terminações e uniões em cabos de isolamento seco, deverão ser tomados cuidados especiais,
relativamente a higiene e limpeza dos equipamentos, ferramentas e mesmo do local de trabalhos;
Tanto quanto possível, evitar-se-á executar estes trabalhos em dias e horas de grande humidade atmosférica ou com
elevadas temperaturas;
No caso de a execução decorrer ao ar livre, deverá ser montada uma tenda para diminuir a existência de poeiras e de
humidade;
Antes da execução, deverá ser confirmado se o "kit" é o indicado para o trabalho que se pretende executar e se está
completo, comparando as características do cabo com as instruções de montagem;
Na preparação dos cabos para a execução de uniões e terminações deverão ser rigorosamente cumpridas as cotas
indicadas pelo fabricante e utilizadas ferramentas em bom estado de conservação;
O corte dos vários componentes do cabo será feito com o recurso a ferramentas próprias: facas rotativas para bainha
e isolamento, cones de lâmina para preparação de isolamento, etc.;
Em caixas de material termo retráctil, será utilizado de preferência maçarico a gás propano. Os bicos a utilizar serão
próprios para o efeito e a regulação da chama será tal, que não altere as características da caixa;
Os solventes e dissolventes a aplicar serão indicados para cada cabo ou para cada situação. Os panos de limpeza serão
de material não aflanelado;
Na execução de terminações e de uniões deverá haver uma preocupação especial em retirar todos os vestígios de
grafite ou de verniz deixados pela fita semicondutora ou hidro-expansiva, bem como de tomar todas as precauções
no sentido de manter o isolamento bem limpo e sem qualquer risco;
Na aplicação dos ligadores de união e de terminais deverão ser rigorosamente cumpridas as prescrições constantes
na Secção 12 do Anexo II das ECT (LS);
Nas terminações, a ligação da bainha à terra proceder-se-á de acordo com as instruções do fabricante e com o tipo
de cabo. Na ligação ao circuito de terra de proteção utilizar-se-ão terminais conforme descrito na Secção 12 do Anexo
II das ECT (LS);
Nas uniões, deverá ser dada continuidade às bainhas dos cabos, segundo os métodos adotados por cada fabricante,
através de trança, de malha ou de condutor de terra.
17.5. ARMAÇÕES
O fornecimento de armações para postes de betão armado será efetuado de acordo com o DMA-C67-605/N e DMA-C67-620/N.
Neste tipo de rede aquando da fixação de cabo torçada em postes de betão para PT aéreo do tipo 14TP4 com armação HTP4,
poderá ser utilizada, em alternativa, a ferragem de amarração OEV-R16 (desenho C66-026-2006, conforme Anexo C do DIT-
C11-601/N, para carga de tração máxima de 2.000 kg) e respetivos acessórios de fixação.
As armações para os postes de betão destinadas às linhas aéreas média tensão são as indicadas no Projeto e devem ser
preparadas de acordo com os desenhos constantes nas ECT e CEC.
O peso de cada armação está indicado no quadro 8 e quadro 10, da presente ECT.
As superfícies devem ser protegidas por um revestimento de zinco obtido por imersão a quente (galvanização) de acordo com
as normas ISO 1460 e ISO 1461.
No caso de transições de rede nua para rede torçada, devem ser instalados descarregadores de sobretensões (DST) de acordo
com o preconizado no DRP-C11-603.
Em todos os aspetos relativos à segurança na construção, exploração e manutenção, deve-se considerar a rede em cabo
torçada como rede convencional isolada, bem como os procedimentos previstos no DMO-C33-200.
Os trabalhos a realizar no traçado BT poderão ser em tensão (TET/BT). Os trabalhos a realizar no traçado MT serão sempre
sem tensão. Em termos de segurança deverá ser assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:
— Todos os colaboradores deverão ter formação para trabalhos em altura;
— As equipas de trabalho, tanto na MT como na BT, serão sempre constituídas no mínimo por 2 pessoas, sendo um
deles Responsável de Trabalho.
Para a montagem de redes aéreas MT provisórias em cabo torçada, poderão existir “kit’s” constituídos por materiais de
fornecimento da E-REDES para a execução destes trabalhos.
Os “kit’s” das redes provisorias de média tensão em cabo torçada devem ser utlizados, sempre com caracter provisório, no
decorrer de avarias/incidentes, regimes perturbados ou trabalhos programados.
As redes em cabo torçada têm como campo de aplicação o definido no Projeto-tipo DIT-C11-604. Este projeto define o
enquadramento, o âmbito e requisitos técnicos, regulatórios e legais das ligações provisórias de média tensão em cabo torçada
que permitirá a distribuição de eletricidade aos consumidores com qualidade, segurança e eficiência em trabalhos
programados, em anomalias de rede/avarias em regime normal, perturbado ou altamente perturbado.
18.2.1.1. CARACTERISTICAS.
Trata-se de uma rede aérea de média tensão constituída por um conjunto de três cabos isolados monopolares, cableados com
um tensor em aço, revestido, utilizado para conferir a resistência mecânica necessária para a autossustentação do conjunto
(DMA-C33-252).
Os cabos contemplados neste Projeto-Tipo, de alumínio, de secções 50 mm2 e 120 mm2, bem como as ferragens metálicas e
restantes materiais, deverão respeitar o constante no documento DRP-C11-603.
O cabo tensor, de 50 mm2 em aço galvanizado, permitirá suportar a tração mecânica resultante do vento e do peso do próprio
tensor e dos cabos.
A definição dos vãos máximos e dos apoios a utilizar teve em consideração as seguintes condições:
Intensidade máxima do vento de 750 Pa;
Temperatura de 50⁰C;
Tração máxima de 20daN/mm2, correspondente a 1000 daN no tensor de cabo.
18.2.2. ACESSÓRIOS
Os acessórios para a instalação dos cabos secções 50 mm2 e 120 mm2, as ferragens metálicas e restantes materiais, são os
descritos no Projeto-Tipo DIT-C11-604, devendo respeitar o constante no documento DRP-C11-603 e DIT-C11-601.
18.3. POSTES
Os postes a utilizar serão postes de madeira destinados a linhas aéreas de BT da E-REDES, com as características DMA-C67-
110/N.
18.4. SINALIZAÇÕES
18.4.1. POSTES
Todos os postes de madeira têm de conter a sinalização de perigo de morte, sendo também necessária a colocação de duas
placas de sinalização de cabo em tensão, nos apoios de início e de fim de rede. Todas estas placas de sinalização são de
fornecimento da E-REDES.
18.4.2. CABOS
Para as travessias de autoestradas, itinerários principais e complementares, estradas nacionais ou outras vias com tráfego
intenso, foram considerados dispositivos refletores (tipo “firefly”) para a colocação na esteira de segurança em corda a realizar
nestes casos.
No estabelecimento das redes provisórias deverão ser garantidos todos os procedimentos operatórios que salvaguardem as
adequadas condições de funcionamento, segurança e regulamentares.
Sempre que existam troços longos de rede, estes deverão garantir um apoio de amarração e reforço em cada 500 metros
(aproximadamente), de modo a garantir:
assegurar uma maior estabilidade mecânica da rede;
facilitar a respetiva construção e a eventual necessidade de substituição de cabos.
Os vãos não devem ultrapassar os 65 metros de comprimento, devendo ser distribuídos em intervalos tendencialmente
regulares.
Os apoios de madeira devem ser espiados por espias de aço galvanizado de 50mm2, isoladas e sinalizadas sempre que
estiverem em fim de linha, ângulo e outras situações em que seja necessário.
O ângulo entre a espia e o poste não deverá ser inferior a 25⁰, correspondente a 4 metros de distância horizontal entre a
fixação da espia e o apoio conforme apresentada na figura 10.
Face à natureza provisória deste tipo de instalações, admite-se como regra geral, sem prejuízo das prescrições de segurança,
que em todo o percurso a altura útil mínima do cabo ao solo será de 4,5 m e nas travessias de vias, pelo menos, 6,5 m.
Nas travessias de autoestradas, itinerários principais e complementares e estradas nacionais ou outras vias com tráfego
intenso, deve ser realizada esteira de segurança em corda sinalizada com dispositivos refletores (tipo “firefly” usado na
avifauna) e os apoios adjacentes deverão ter no mínimo 12 m de altura e afastados dos respetivos itinerários de 5 metros.
No atravessamento de zonas arborizadas, na posição mais desfavorável dos cabos, deverá ser garantida uma distância tal que
o cabo não esteja em contacto com o arvoredo nem que este entre em contacto com a rede.
Em subidas/descidas, o cabo estará sempre protegido em tubo PVC de 160 mm PN10 até aos 2,5 m de altura.
Sempre que a rede provisória estiver suportada em apoios existentes de MT, esta deve distar de uma distância mínima de 2,5
m ao plano inferior da rede existente.
Em adição à sinalização de perigo de morte dos apoios, deve ser colocada sinalização de cabo em tensão nos apoios de início
e de fim de rede, assim como em todas as outras situações que se entendam necessárias.
Para situações especiais, tais como cruzamentos e paralelismo com outras linhas aéreas, com rios ou canais navegáveis, zonas
urbanas e proximidades de edifícios e de aeroportos, devem seguir-se as prescrições indicadas na Secção IV do Capítulo III e
nos capítulos VIII a XIII do RSLEAT e normas estabelecidas por entidades reguladoras ou gestoras.
Em todos os aspetos relativos à segurança na construção, exploração e manutenção, deve-se considerar a rede em cabo
torçada como rede convencional isolada, bem como os procedimentos previstos no DMO-C33-200.
Todos os trabalhos a realizar no traçado MT serão realizados sem tensão, vulgarmente designados como “trabalhos a frio” (não
TET), ou na proximidade de tensão.
Os seguintes requisitos de segurança devem ser assegurados:
todos os colaboradores devem ter formação para trabalhos em altura;
as equipas de trabalho serão sempre constituídas no mínimo por 3 pessoas, sendo um deles Responsável de Trabalho;
o responsável de trabalho deve ter habilitação M2V;
os executantes devem ter habilitação M1V.
Para salvaguarda das condições de segurança de trabalhadores e de terceiros, o Responsável de Trabalho deverá efetuar a
avaliação prévia dos riscos associados à execução dos trabalhos e às características do meio envolvente e confirmar o bom
estado de conservação do cabo torçada, nomeadamente no que diz respeito ao estado do seu isolamento exterior.
No momento do levantamento dos “Kit’s” nos locais de armazenamento definidos pelo dono de obra, deverá ser cumprido os
procedimentos operacionais no que concerne a registo e verificação do estado dos mesmos.
Antes cada utilização deverá ser realizada análise do estado de conservação dos materiais por ambas as partes envolvidas
devendo ser registado a intervenção e eventuais particularidades (danos nos materiais e indisponibilidades).
Após decorrida a intervenção e no momento da entrega do “Kit” no local de armazenamento definido pela entidade
responsável pelo mesmo devem ser registadas e comunicadas eventuais alterações e a necessidade de realização de ensaios
de acordo com o número de utilizações e ou estado do equipamento.
Após a utilização do “kit” caso seja verificado que os materiais tenham sofrido alterações que suscitem dúvidas sobre a garantia
da integridade dos seus utilizadores ou que seja necessário a realização de ensaios para aferir o seu estado de conservação
estes materiais devem ser identificados e separados do “kit”.
Todos os danos causados nos materiais devido à sua má utilização serão da responsabilidade do último utilizador, ficando assim
com os custos da reparação dos danos a si imputados.
Quadro 1 - Mapa de Verificação Topográfica - modelo simplificado (linhas MT com secção <90mm2)
Quadro 2 - Mapa de Verificação Topográfica - modelo completo (linhas MT≥90mm2 e linhas AT)
Nº – Número do apoio;
Designação – Designação de Apoio;
F – Tipo de fixação;
Ang. – Ângulo do apoio (grados);
V – Vão (m);
D.O. – Distância à origem (m);
C – Cota do apoio (m);
D – Desnível entre apoios no vão (m);
M – Coordenada Geográfica;
P – Coordenada Geográfica.
Alta Nº
Tensão covas/maciço
Altura [m] V escavação [m3] V total betão [m3] Peso [kg]
(60/132
kV)Poste
15 13,424 5,430 1685 2
18 13,424 5,430 1901 2
21 15,236 6,022 2189 2
F20CA 24 16,030 6,262 2409 2
27 16,824 6,502 2789 2
30 17,618 6,742 3072 2
33 18,412 6,982 3434 2
15 22,291 5,780 2297 4
18 22,291 5,780 2598 4
21 22,291 5,780 3116 4
F45CA 24 22,291 5,780 3478 4
27 22,291 5,780 4048 4
30 22,291 5,780 4504 4
33 22,291 5,780 5226 4
15 37,331 8,807 3072 4
18 37,331 8,807 3499 4
21 37,331 8,807 4069 4
F65CA 24 37,331 8,807 4532 4
27 37,331 8,807 5153 4
30 37,331 8,807 5648 4
33 37,331 8,807 6518 4
15 35,245 8,221 4318 4
18 35,245 8,221 5061 4
21 35,245 8,221 5807 4
F95CA 24 39,477 9,107 6573 4
27 39,477 9,107 7413 4
30 39,477 9,107 8210 4
33 39,477 9,107 9150 4
15 15,150 5,865 2279 2
18 15,150 5,865 2586 2
21 17,150 6,390 2896 2
F20CD 24 18,000 6,630 3221 2
27 18,850 6,870 3557 2
30 19,700 7,110 3907 2
33 20,550 7,458 4254 2
Alta Tensão Nº
(60/132kV) Altura [m] V escavação [m3] V total betão [m3] Peso [kg] covas/maciço
Poste
15 22,236 8,063 2634 2
18 22,236 8,063 2977 2
21 24,768 8,741 3340 2
F30CD 24 24,768 8,741 3705 2
27 25,836 9,044 4177 2
30 27,972 9,650 4605 2
33 29,700 10,091 5034 2
15 39,477 9,265 3529 4
18 39,477 9,265 4153 4
21 39,477 9,265 4732 4
F65CD 24 39,477 9,265 5377 4
27 39,477 9,265 6006 4
30 39,477 9,265 6740 4
33 39,477 9,265 7484 4
15 35,245 8,221 4940 4
18 35,245 8,221 5683 4
21 35,245 8,221 6429 4
F95CD 24 39,477 9,107 7195 4
27 39,477 9,107 8035 4
30 39,477 9,107 8832 4
33 39,477 9,107 9772 4
15 62,859 14,555 5979 4
18 62,859 14,555 6758 4
21 62,859 14,555 7593 4
F165CD 24 62,859 14,555 8488 4
27 62,859 14,555 9451 4
30 62,859 14,555 10489 4
33 62,859 14,555 11495 4
Média Tensão Nº
(10/15/30kV) Altura [m] V escavação [m3] V total betão [m3] Peso [kg] covas/maciço
Poste
15 4,086 4,506 1078 1
18 4,964 5,476 1310 1
21 5,220 5,732 1540 1
F10CM 24 6,960 7,645 1719 1
27 7,338 8,060 1961 1
30 8,950 9,832 2148 1
33 9,816 10,784 2406 1 Comentado [TC1]:
Média Tensão Nº
(10/15/30kV) Altura [m] V escavação [m3] V total betão [m3] Peso [kg] covas/maciço
Poste
15 22,291 5,780 2355 4
18 22,291 5,780 2659 4
21 22,291 5,780 3224 4
F45MD 24 22,291 5,780 3590 4
27 22,291 5,780 4254 4
30 22,291 5,780 4673 4
33 22,291 5,780 5453 4
15 39,477 9,265 3301 4
18 39,477 9,265 3930 4
21 39,477 9,265 4600 4
F65MD 24 39,477 9,265 5252 4
27 39,477 9,265 5973 4
30 39,477 9,265 6714 4
33 39,477 9,265 7574 4
15 35,245 8,221 5189 4
18 35,245 8,221 5940 4
21 35,245 8,221 6788 4
F95MD 24 39,477 9,107 7562 4
27 39,477 9,107 8580 4
30 39,477 9,107 9383 4
33 39,477 9,107 10467 4
Nº – Número do apoio;
T – Tipo de Apoio;
T.T. – Tipo de terreno;
D.A. – Dimensão da face A da escavação (m);
D.B. – Dimensão da face B da escavação (m);
V.E. – Volume de escavação (m3);
V.B. – Volume de betão (m3);
D.B. – Data da betonagem;
7 dias – Valor obtido no ensaio de compressão dos provetes de betão aos 7 dias (N/mm²);
28 dias – Valor obtido no ensaio de compressão dos provetes de betão aos 28 dias (N/mm²).
Nova designação
Armação de AT Designação de Ficheiro CAD
da peça desenhada
C67-5-0012-01
GAL C67-5-0012-02 GAL-C67-5-0012.dwg
C67-5-0012-03
C67-5-0013-01
GAN C67-5-0013-02 GAN-C67-5-0013.dwg
C67-5-0013-03
C67-5-0014-01
C67-5-0014-02
EVDAL EVDAL-C67-5-0014.dwg
C67-5-0014-03
C67-5-0014-04
C67-5-0015-01
C67-5-0015-02
EVDAN EVDAN-C67-5-0015.dwg
C67-5-0015-03
C67-5-0015-04
C67-5-0016-01
EVFR C67-5-0016-02 EVFR-C67-5-0016.dwg
C67-5-0016-03
C67-5-0017-01
EVFAN C67-5-0017-02 EVFAN-C67-5-0017.dwg
C67-5-0017-03
C67-5-0001-01
cota=0.250 m C67-5-0001-02 PALAN_250-C67-5-0001.dwg
C67-5-0001-03
PALAN
C67-5-0002-01
cota=2.625 m C67-5-0002-02 PALAN_2625-C67-5-0002.dwg
C67-5-0002-03
C67-5-0003-01
C67-5-0003-02
cota=0.300 m PRF_300-C67-5-0003.dwg
C67-5-0003-03
C67-5-0003-04
PRF
C67-5-0004-01
C67-5-0004-02
cota=2.550 m PRF_2550-C67-5-0004.dwg
C67-5-0004-03
C67-5-0004-04
CGAL(*) ELIMINADA
C67-5-0005-01
CGAL1(**) C67-5-0005-02 CGAL1-C67-5-0005.dwg
C67-5-0005-03
CGAN1(*) ELIMINADA
C67-5-0007-01
CGAN2 C67-5-0007-02 CGAN2-C67-5-0007.dwg
C67-5-0007-03
C67-5-0006-01
CGAN3(**) C67-5-0006-02 CGAN3-C67-5-0006.dwg
C67-5-0006-03
CGR(*) ELIMINADA
C67-5-0008-01
CGR1(**) CGR1-C67-5-0008.dwg
C67-5-0008-02
C67-5-0008-03
Nova designação
Armação de AT (cont.) Designação de Ficheiro CAD
da peça desenhada
C67-5-0009-01
PCGAL C67-5-0009-02 PCGAL-C67-5-0009.dwg
C67-5-0009-03
C67-5-0010-01
PCGAN C67-5-0010-02 PCGAN-C67-5-0010.dwg
C67-5-0010-03
C67-5-0011-01
C67-5-0011-02
PCGRF PCGRF-C67-5-0011.dwg
C67-5-0011-03
C67-5-0011-04
*Armações eliminadas na presente revisão do documento normativo DMA-C67-605.
**
Armações introduzidas na nova versão documento normativo DMA-C67-605.
Nova designação
Armação de MT Designação Ficheiros CAD
da peça desenhada
TAL(*) ELIMINADA
C67-5-0018-01 TAN_60-C67-5-0018.dwg
C67-5-0018-02
TAN 60
C67-5-0018-03
C67-5-0018-04
C67-5-0019-01 TAN_80-C67-5-0019.dwg
C67-5-0019-02
TAN 80
C67-5-0019-03
C67-5-0019-04
C67-5-0020-01 TAN_120-C67-5-0020.dwg
C67-5-0020-02
TAN 120
C67-5-0020-03
C67-5-0020-04
C67-5-0021-01 GAL-C67-5-0021.dwg
GAL C67-5-0021-02
C67-5-0021-03
C67-5-0022-01 GAL1-C67-5-0022.dwg
C67-5-0022-02
(**)
GAL1
C67-5-0022-03
C67-5-0022-04
C67-5-0023-01 BInf-GAL1-C67-5-0023.dwg
BInf-GAL1 C67-5-0023-02
C67-5-0023-03
C67-5-0024-01 GAN_80-C67-5-0024.dwg
GAN 80 C67-5-0024-02
C67-5-0024-03
C67-5-0025-01 GAN_120-C67-5-0025.dwg
GAN 120 C67-5-0025-02
C67-5-0025-03
C67-5-0026-01 GAN1_80-C67-5-0026.dwg
C67-5-0026-02
(**)
GAN1 80
C67-5-0026-03
C67-5-0026-04
C67-5-0027-01 GAN1_100-C67-5-0027.dwg
C67-5-0027-02
(**)
GAN1 100
C67-5-0027-03
C67-5-0027-04
C67-5-0028-01 GAN1_120-C67-5-0028.dwg
GAN1 120(**)
C67-5-0028-02
C67-5-0028-03
C67-5-0028-04
C67-5-0029-01 BInf-GAN1_80-C67-5-0029.dwg
BInf-GAN1 80 C67-5-0029-02
C67-5-0029-03
C67-5-0030-01 BInf-GAN1_100-C67-5-0030.dwg
BInf-GAN1 100 C67-5-0030-02
C67-5-0030-03
C67-5-0031-01 BInf-GAN1_120-C67-5-0031.dwg
BInf-GAN1 120 C67-5-0031-02
C67-5-0031-03
C67-5-0063-01 BI_75-C67-5-0063.dwg
BI 75(**) C67-5-0063-02
C67-5-0063-03
C67-5-0032-01 HAL-A2S-C67-5-0032.dwg
C67-5-0032-02
HAL-A2S(**)
C67-5-0032-03
C67-5-0032-04
C67-5-0033-01 HTP4-C67-5-0033.dwg
HTP4 C67-5-0033-02
C67-5-0033-03
VAL(*) ELIMINADA
C67-5-0034-01 VAN-C67-5-0034.dwg
C67-5-0034-02
VAN
C67-5-0034-03
C67-5-0034-04
C67-5-0035-01 PAL-C67-5-0035.dwg
PAL C67-5-0035-02
C67-5-0035-03
C67-5-0036-01 PAN-C67-5-0036.dwg
PAN C67-5-0036-02
C67-5-0036-03
Ali/Ang com seccionador horizontal HRFSC_80-C67-5-0037.dwg
C67-5-0037-01
C67-5-0037-02
C67-5-0037-03
Reforço com seccionador horizontal HRFSC_80-C67-5-0038.dwg
HRFSC 80
C67-5-0038-01
C67-5-0038-02
C67-5-0038-03
Fim de linha com ou sem seccionador vertical HRFSC_80-C67-5-0039.dwg
C67-5-0039-01
C67-5-0039-02
C67-5-0039-03
Derivação HRFSC_80-C67-5-0040.dwg
C67-5-0040-01
C67-5-0040-02
C67-5-0040-03
Ali/Ang com seccionador horizontal HRFSC_100-C67-5-0041.dwg
C67-5-0041-01
C67-5-0041-02
C67-5-0041-03
Reforço com seccionador horizontal HRFSC_100-C67-5-0042.dwg
C67-5-0042-01
C67-5-0042-02
C67-5-0042-03
HRFSC 100
Fim de linha com ou sem seccionador vertical HRFSC_100-C67-5-0043.dwg
C67-5-0043-01
C67-5-0043-02
C67-5-0043-03
Derivação HRFSC_100-C67-5-0044.dwg
C67-5-0044-01
C67-5-0044-02
C67-5-0044-03
Ali/Ang com seccionador horizontal HRFSC_120-C67-5-0045.dwg
C67-5-0045-01
C67-5-0045-02
C67-5-0045-03
Reforço com seccionador horizontal HRFSC_120-C67-5-0046.dwg
C67-5-0046-01
C67-5-0046-02
C67-5-0047-01
C67-5-0047-02
C67-5-0047-03
Derivação HRFSC_120-C67-5-0048.dwg
C67-5-0048-01
C67-5-0048-02
C67-5-0048-03
Ali/Ang HRFSC_80-BI75-C67-5-0049.dwg
C67-5-0049-01
C67-5-0049-02
C67-5-0049-03
HRFSC 80 com BI 75(**)
Reforço/Fim de linha HRFSC_80-BI75-C67-5-0050.dwg
C67-5-0050-01
C67-5-0050-02
C67-5-0050-03
Ali/Ang HRFSC_100-BI75-C67-5-0051.dwg
C67-5-0051-01
C67-5-0051-02
C67-5-0051-03
HRFSC 100 com BI 75(**)
Reforço/Fim de linha HRFSC_100-BI75-C67-5-0052.dwg
C67-5-0052-01
C67-5-0052-02
C67-5-0052-03
Ali/Ang HRFSC_120-BI75-C67-5-0053.dwg
C67-5-0053-01
C67-5-0053-02
C67-5-0053-03
HRFSC 120 com BI 75(**)
Reforço/Fim de linha HRFSC_120-BI75-C67-5-0054.dwg
C67-5-0054-01
C67-5-0054-02
C67-5-0054-03
Ali/Ang HRFSC3_100-C67-5-0055.dwg
C67-5-0055-01
C67-5-0055-02
C67-5-0055-03
Reforço/Fim de linha HRFSC3_100-C67-5-0056.dwg
C67-5-0056-01
C67-5-0056-02
C67-5-0056-03
HRFSC3 100(**)
Derivação- Face A HRFSC3_100-C67-5-0057.dwg
C67-5-0057-01
C67-5-0057-02
C67-5-0057-03
Derivação- Face B HRFSC3_100-C67-5-0058.dwg
C67-5-0058-01
C67-5-0058-02
C67-5-0058-03
Ali/Ang HRFSC3_120-C67-5-0059.dwg
C67-5-0059-01
(**)
HRFSC3 120
C67-5-0059-02
C67-5-0059-03
**
Armações introduzidas na nova versão do documento normativo DMA-C65-620.
Nova designação
Estruturas de aço para linhas Designação Ficheiros
da peça
aéreas CAD
desenhada
Estrutura de suporte para posto de
C66-4-0001-01 ABR-C66-4-0001.dwg
transformação aéreo PT AI ou R250
Estrutura para suspensão de C66-4-0002-01
PT_AS-C66-4-0002.dwg
transformador PT A/AS ou R100 C66-4-0002-02
C66-4-0003-01
Estrutura de suporte de PT AI C66-4-0003-02 PT_AI-C66-4-0003.dwg
C66-4-0003-03
Ferragem de sujeição dos tubos de
C66-4-0004-01 PVC-C66-4-0004.dwg
PVC ao poste de betão em PT aéreos
Conjunto para fixação de Q4C ou QIP
C66-4-0005-01 Q4C-C66-4-0005.dwg
em poste
Travessa para montagem de C66-4-0006-01
UNIP-C66-4-0006.dwg
seccionadores unipolares de MT C66-4-0006-02
Travessa para montagem de
seccionadores – Fusíveis de expulsão C66-4-0007-01 CUTOUT-C66-4-0007.dwg
(cutouts)
Plataforma de manobra (fixa) para
C66-4-0008-01 PLT-C66-4-0008.dwg
postes de betão
Estrutura de suporte para DST/CX –
C66-4-0009-01
Terminal de transição DST-C66-4-0009.dwg
C66-4-0009-02
aérea/subterrânea
Conjunto para passagem a amarração
C66-4-0010-01 AMAR_SUS-C66-4-0010.dwg
suspensa
C66-4-0011-01
Estrutura de suporte para 3 DST 3DST-C66-4-0011.dwg
C66-4-0011-02
C66-4-0012-01
Estrutura de suporte para 6 DST 6DST-C66-4-0012.dwg
C66-4-0012-02
C66-4-0013-01
Estrutura de suporte de DST e cabos C66-4-0013-02
DST_CA-C66-4-0013.dwg
na parede exterior de cabina alta C66-4-0013-03
C66-4-0013-04
Nova designação
Designação
Dispositivos de proteção da avifauna da peça
Ficheiros CAD
desenhada
Composição do
conjunto C66-4-0014-01
Mastro do suporte
Tipo Pormenor das
guarda- varetas C66-4-0014-02 C66-4-0014.dwg
chuva Suporte das varetas
Dispositivo Suporte das varetas
antinidificação para armação C66-4-0014-03
HRFSC
Dispositiva seta assimétrica
ELIMINADA
para armações GAL e GAN
Dispositivo EVD - seta
ELIMINADA
simétrica
Dispositivo para PT aéreo ELIMINADA
Chapa para armações de
C66-4-0018-01 C66-4-0018.dwg
postes MT-Amarração
Dispositivo Chapa para armações de
C66-4-0019-01 C66-4-0019.dwg
antipouso postes MT -Suspensão
Chapa para armações de
C66-4-0020-01 C66-4-0020.dwg
postes AT
Composição do
C66-4-0021-01
conjunto
Turbina
Campânula e haste C66-4-0021-02
Turbina para Rotor C66-4-0021-01
postes de AT e Suporte para turbina C66-4-0021.dwg
MT Suporte de fixação para torre
metálica C66-4-0021-03
Acessórios para suporte de
turbina
C66-4-0022-01
Plataforma de ninho de cegonha e peças de C66-4-0022-01
C66-4-0022.dwg
fixação C66-4-0022-01
C66-4-0022-01
Massa total
(aproximada)
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DA AVIFAUNA
kg
Mastro de suporte
Tipo guarda- 8,04
Suporte de varetas
chuva
(conjunto) Suporte de varetas para
3,53
amarração HRFSC
Dispositivo
anti- Chapa para armações de postes AT e MT 3,0
nidificação Turbina Campânula e haste -
(conjunto) -
Rotor
Acessório para suporte de 5,24
turbina
Platadorma de ninho de cegonha e peças de fixação 51,4 – 52,9