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nem por nenhum meio, eletrônico, mecânico, fotocopiado, gravado ou de outra forma, sem a permissão por escrito da
Factory Mutual Insurance Company. Aviso legal: Esta norma técnica foi traduzida do original em inglês para o português.
A FM Global não faz nenhuma representação ou dá garantias, seja de forma expressa ou implícita, quanto à exatidão
ou integralidade desta tradução. Em caso de qualquer conflito, desacordo ou ambiguidade entre a versão em inglês e
a em português, a versão em inglês será a fonte autorizada e deve prevalecer.
7-29 Armazenagem de Líquidos Igníferos em Recipientes Portáteis
Página 2 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global
Figuras
Fig. 2.2.1.1. Localização e construção de edificações e salas isoladas para armazenagem de líquidos igníferos .. 14
Fig. 2.2.3.1.A. Edificação pré-fabricada de armazenagem de líquidos igníferos (PILSB) ......................................... 22
Fig. 2.2.3.2. Armário externo para armazenagem de líquidos igníferos.................................................................... 23
Fig. 2.4.8.2. Vão livre vertical mínimo entre arranjos de armazenagem paletizada (vista em planta) ...................... 53
Fig. 2.4.8.3.A. Configuração de barreira de fumaça no corredor de carregamento (vista em planta) ....................... 53
Fig. 2.4.8.3.B. Configuração de canaleta de drenagem no corredor de carregamento (vista em planta) ................. 54
Fig. 2.4.9.1. Vão livre vertical e layout de passarela para armazenagem de barris deitados em estruturas porta
paletes (vista em planta)....................................................................................................................... 55
Fig. A.1. Vista em planta (a área branca representa a fração de área aberta) ......................................................... 71
Fig. D.2.1.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de IBCs ................... 79
Fig. D.2.1.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de IBCs ................... 80
Fig. D.2.1.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de IBCs....................... 81
Fig. D.2.1.4. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores ............ 82
Fig. D.2.1.5. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores ............... 83
Fig. D.2.1.6. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores ............... 84
Fig. D.2.1.7. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção de tambores
(vista frontal) ......................................................................................................................................... 85
Fig. D.2.1.8. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção de tambores
(vista em planta) ................................................................................................................................... 86
Fig. D.2.1.9. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores ............ 87
Fig. D.2.1.10. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores ............. 88
Fig. D.2.1.11. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores .......... 89
Fig. D.2.1.12. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores ............. 90
Fig. D.2.1.13. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores .......... 91
Fig. D.2.1.14. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores ............. 92
Fig. D.2.1.15. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores .......... 93
Fig. D.2.1.16. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores ............. 94
Fig. D.2.1.17. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: recipientes metálicos pequenos ............... 95
Fig. D.2.1.18. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: recipientes metálicos pequenos
(com sprinklers de face) ..................................................................................................................... 96
Fig. D.2.1.19. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: recipientes metálicos pequenos
(sem sprinklers de face) ..................................................................................................................... 97
Fig. D.2.1.20. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: recipientes metálicos pequenos (vista
frontal) ................................................................................................................................................ 98
Fig. D.2.1.21. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: recipientes metálicos pequenos
(vista em planta) ................................................................................................................................. 99
Fig. D.2.1.22. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: líquidos miscíveis em água em
recipientes metálicos pequenos ....................................................................................................... 100
Fig. D.2.1.23. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: líquidos miscíveis em água em
recipientes metálicos pequenos ....................................................................................................... 101
Fig. D.2.1.24. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: líquidos miscíveis em água em
recipientes metálicos pequenos (vista frontal) .................................................................................. 102
Fig. D.2.1.25. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: líquidos miscíveis em água em
recipientes metálicos pequenos (vista em planta) ............................................................................ 103
Fig. D.2.1.26. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 104
Fig. D.2.1.27. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por sprinklers
de resposta rápida ............................................................................................................................ 105
Fig. D.2.1.28. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 106
Fig. D.2.1.29. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 107
Fig. D.2.1.30. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 108
Fig. D.2.1.31. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 109
Fig. D.2.1.32. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 110
Fig. D.2.1.33. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida ............................................................................................................ 111
Fig. D.2.1.34. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista em planta) ................................................................................ 112
Fig. D.2.1.35. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista frontal) ...................................................................................... 113
Fig. D.2.1.36. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista em planta) ................................................................................ 114
Fig. D.2.1.37. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista frontal) ...................................................................................... 115
Fig. D.2.1.38. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista em planta) ................................................................................ 116
Fig. D.2.1.39. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista frontal) ...................................................................................... 117
Fig. D.2.1.40. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista em planta) ................................................................................ 118
Fig. D.2.1.41. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por
sprinklers de resposta rápida (vista frontal) ...................................................................................... 119
Fig. D.2.1.42. Armazenagem em estrutura porta-paletes simples de líquidos miscíveis em água ......................... 120
Fig. D.2.1.43. Armazenagem em estrutura porta-paletes dupla de líquidos miscíveis em água ............................. 121
Fig. D.2.1.44. Armazenagem em estrutura porta-paletes simples de líquidos miscíveis em água ......................... 122
Fig. D.2.1.45. Armazenagem em estrutura porta-paletes dupla de líquidos miscíveis em água ............................. 123
Fig. D.2.1.46. Armazenagem em estrutura porta-paletes simples de líquidos miscíveis em água do
Grupo 3............................................................................................................................................. 124
Fig. D.2.1.47. Armazenagem em estrutura porta-paletes dupla de líquidos miscíveis em água do
Grupo 3............................................................................................................................................. 125
Fig. D.2.1.48. Layout de sprinklers de nível intermediário para bebidas destiladas em barris de madeira
(vista em planta) ............................................................................................................................... 126
Fig. D.2.1.49. Layout de sprinklers de nível intermediário para bebidas destiladas em barris de madeira
(vista frontal) ..................................................................................................................................... 126
Fig. D.2.2.1.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema A de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 128
Fig. D.2.2.1.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema A de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 129
Fig. D.2.2.1.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema A de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 130
Fig. D.2.2.1.4. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema A de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 131
Fig. D.2.2.2.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema B de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 133
Fig. D.2.2.2.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema B de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 134
Fig. D.2.2.2.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema B de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 135
Fig. D.2.2.2.4. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema B de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 136
Fig. D.2.2.3.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema C de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 138
Fig. D.2.2.3.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema C de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 139
Fig. D.2.2.3.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema C de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 140
Fig. D.2.2.4.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema D de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 143
Fig. D.2.2.4.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema D de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 144
Fig. D.2.2.4.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema D de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 145
Fig. D.2.2.5.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema E de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 147
Fig. D.2.2.5.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema E de proteção contra
incêndio ........................................................................................................................................... 148
Fig. E.1.B. Proteção por spray de água para colunas metálicas ............................................................................ 149
Tabelas
Tabela 2.1.2.2. Agrupamentos de líquidos miscíveis em água .................................................................. 9
Tabela 2.1.3.7.1. Misturas de glicol e água .............................................................................................. 13
Tabela 2.2.1.1. Localização e construção para áreas de armazenagem de líquidos igníferos ............... 14
Tabela 2.2.1.1. Localização e construção para áreas de armazenagem de líquidos igníferos
(continuação) ................................................................................................................... 15
Tabela 2.2.2.1.A. Requisitos de drenagem e contenção para armazenagem de líquidos em
recipientes metálicos em edificações/salas isoladas ................................................... 18
Tabela 2.2.2.1.A. Requisitos de drenagem e contenção para armazenagem de líquidos em
recipientes metálicos em edificações/salas isoladas (continuação) ............................ 19
Tabela 2.2.2.1.B. Requisitos de drenagem e contenção para armazenagem de líquidos em
recipientes plásticos em edificações/salas isoladas .................................................... 20
Tabela 2.2.2.1.B. Requisitos de drenagem e contenção para armazenagem de líquidos em
recipientes plásticos em edificações/salas isoladas (continuação) ............................. 21
Tabela 2.4.2.1. Armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de líquidos igníferos em recipientes
metálicos do tipo com alívio de pressão maiores que 230 L (60 gal) e IBCs
compostos certificados pela FM Approvals (Obs. 1) ....................................................... 28
Tabela 2.4.2.2. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos igníferos em recipientes
metálicos do tipo com alívio de pressão maiores que 230 L (60 gal) e IBCs
compostos certificados pela FM Approvals (Obs. 1) ....................................................... 29
Tabela 2.4.3.1. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos igníferos em recipientes
metálicos maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L (60 gal) (Obs. 1) ................. 31
Tabela 2.4.3.1. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos igníferos em recipientes
metálicos maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L (60 gal) (Obs. 1)
(continuação) ................................................................................................................... 32
Tabela 2.4.3.2. Armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de líquidos igníferos em recipientes
metálicos com maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L (60 gal) (Aplicar
tabela de acordo com a Recomendação 2.4.3.2) (Obs. 1) ............................................. 33
Tabela 2.4.3.2. Armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de líquidos igníferos em recipientes
metálicos com maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L (60 gal) (Aplicar
tabela de acordo com a Recomendação 2.4.3.2) (Obs. 1) (continuação) ...................... 34
Tabela 2.4.4.1.A. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos igníferos em recipientes
metálicos de até e inclusive 25 L (6,5 gal) (Obs. 1) ..................................................... 36
Tabela 2.4.4.1.B. Proteção para qualquer líquido ignífero em recipientes metálicos do tipo com alívio
de pressão até e inclusive 25 L (6,5 gal), exceto líquidos igníferos com ponto de
ebulição abaixo de 38°C (100 F) (Obs. 1) ................................................................... 37
Tabela 2.4.4.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos em recipientes metálicos do
tipo sem alívio de pressão até e inclusive 25 L (6,5 gal) (Obs.1) ................................... 38
Tabela 2.4.4.3. Armazenagem em estantes simples de líquidos em recipientes metálicos de até e
inclusive 25 L (6,5 gal) (Obs. 1) ....................................................................................... 38
Tabela 2.4.5.1. Critérios de proteção contra incêndio para líquidos igníferos em recipientes plásticos
ou de vidro (Obs. 1) ......................................................................................................... 39
Tabela 2.4.6.1. Armazenagem de líquidos em IBCs compostos (frasco moldado por sopro em gaiola
de arame em palete de madeira ou aço) (Obs. 1) .......................................................... 40
Tabela 2.4.7.1. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos com ponto de fulgor abaixo
de 93°C (200°F) em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1) ........................................ 42
Tabela 2.4.7.2.1. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos com ponto de fulgor igual
ou maior que 93°C (200°F) em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1). ................... 44
Tabela 2.4.7.2.1. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos com ponto de fulgor igual
ou maior que 93°C (200°F) em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1)
(continuação) ................................................................................................................ 45
Tabela 2.4.7.2.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos com ponto de fulgor de
copo fechado igual ou maior que 93°C (200°F) em recipientes plásticos (Obs. 1) .... 46
Tabela 2.4.7.2.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos com ponto de fulgor de copo
fechado igual ou maior que 93°C (200°F) em recipientes plásticos (Obs. 1)
(continuação) ................................................................................................................ 47
Tabela 2.4.7.3.1. Armazenagem em estrutura porta-paletes de líquidos miscíveis em água dos
Grupos 1, 2, 3 e 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1) .................................. 48
Tabela 2.4.7.3.1. Armazenagem em estrutura porta-paletes de líquidos miscíveis em água dos
Grupos 1, 2, 3 e 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1) (continuação) ........... 49
Tabela 2.4.7.3.1. Armazenagem em estrutura porta-paletes de líquidos miscíveis em água dos
Grupos 1, 2, 3 e 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1) (continuação) ........... 50
Tabela 2.4.7.3.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos miscíveis em água dos
Grupos 1 a 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1) .......................................... 51
Tabela 2.4.7.3.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos miscíveis em água dos
Grupos 1 a 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1) (continuação) ................... 52
Tabela 2.4.8.5. Armazenagem paletizada de bebidas destiladas com até 75% de álcool por volume
em barris de madeira (Obs. 1) ......................................................................................... 54
Tabela 2.4.9.3. Armazenagem em estruturas porta-paletes de bebidas destiladas em barris de
madeira (Obs. 1) .............................................................................................................. 56
Tabela 2.8.1. Classificações de equipamentos elétricos e de empilhadeiras para ocupações com
armazenagem de líquidos igníferos .................................................................................... 60
Tabela D.2.2.1.3. Combinações de líquido-recipiente para uso com o esquema A sem balanceamento
dos projetos de teto e de nível intermediário ............................................................. 127
Tabela D.2.2.1.4. Combinações de líquido-recipiente para uso com o esquema A quando o
balanceamento dos projetos de teto e de nível intermediário for necessário ........... 128
1.0 ESCOPO
Esta norma técnica trata de armazenagem de líquidos quimicamente estáveis que podem queimar (ou seja,
líquidos igníferos) armazenados em recipientes portáteis, não pressurizados, de metal, vidro, fibra de vidro, plástico
ou compostos de qualquer tamanho.
Para os fins deste documento, o termo “líquido ignífero” é usado para qualquer líquido que tenha um ponto de
fulgor mensurável. O termo “ponto de fulgor” se refere ao ponto de fulgor de copo fechado, a menos que
especificado de outra forma.
A. Fracionamento de líquidos igníferos. Use a Norma Técnica 7-32, Operações com Líquidos Igníferos,
para avaliar todas as operações de fracionamento de líquidos igníferos.
B. Sólidos combustíveis ou líquidos instáveis (por exemplo, líquidos com possibilidade de autorreação ou
polimerização).
C. Líquidos que têm ponto de fulgor, mas nenhum ponto de combustão (consulte o Anexo A).
F. Tanques estacionários. Consulte as Normas Técnicas 7-88, Outdoor Ignitable Liquid Storage Tanks,
e 7-32, Operações com Líquidos Igníferos (para tanques internos de armazenagem de líquidos igníferos).
G. Gases comprimidos ou liquefeitos inflamáveis. Consulte as Normas Técnicas 7-50, Compressed Gases
in Cylinders; 7-53, Liquefied Natural Gas (LNG); e 7-55, Liquefied Petroleum Gas (LPG) in Stationary
Installations.
1.1 Risco
Líquidos igníferos em recipientes vedados criam muitos cenários diferentes de incêndio. Com recipientes
metálicos, existe a possibilidade de rompimento violento do recipiente ou de jateamento se o resfriamento não for
adequado. É praticamente impossível evitar o rompimento de um recipiente plástico cheio de líquido ignífero, que
cria a possibilidade de incêndio em poça de grandes proporções.
Além do tipo de risco de incêndio que pode ser criado, não é preciso ter uma grande armazenagem de líquidos igníferos
para formar um incêndio inaceitavelmente grande em um armazém geral. Resultados de testes de incêndio em escala
real demonstraram que até mesmo uma quantidade relativamente pequena de líquido ignífero pode rapidamente
sobrecarregar um sistema de sprinklers projetado para armazenagem geral.
1.2 Mudanças
Janeiro de 2021. Nesta atualização provisória foram incluídas orientações referentes a recipientes intermediários
para granel (IBCs) compostos.
Outubro de 2020. Este documento foi completamente revisado. As principais mudanças incluem:
A. Revisada a definição de “líquido ignífero” para consistência com a Norma Técnica 7-32, Operações com
Líquidos Igníferos.
B. Providenciada uma definição para líquidos com ponto de fulgor muito alto (na seção de líquidos atípicos) para
substituir a orientação anterior com relação a líquidos com ponto de fulgor de 232°C (450°F) ou mais. Como
parte dessa mudança, o limite do ponto de fulgor foi reduzido para 212°C (414°F).
C. Adicionada orientação para armazenagem e proteção de recipientes intermediários para granel (IBCs)
compostos certificados pela FM Approvals.
D. Revisadas figura (Figura 2.2.1.1) e tabela (Tabela 2.2.1.1) para localização e construção de áreas de
armazenagem de líquidos igníferos.
H. Adicionada orientação sobre vãos livres verticais (Seção 2.3.3) de acordo com a Norma Técnica 8-9,
Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos.
I. Adicionada nova seção para consolidar a orientação sobre sprinklers de nível intermediário (Seção 2.4.1.5).
M. Adicionada proteção para propilenoglicol e etilenoglicol em recipientes intermediários para granel (IBCs)
compostos (Tabela 2.4.6.1) e tambores plásticos (Tabela 2.4.7.3.2).
P. Esclarecida a orientação sobre quando é recomendado balanceamento com o Esquema A (Seção D.2.2.1).
Q. Adicionadas mais figuras para opções de proteção (por exemplo, para estruturas porta-paletes simples) e
revisadas outras figuras para fins de consistência.
2.1 Introdução
Use equipamentos, materiais e serviços certificados pela FM Approvals sempre que forem aplicáveis
e estiverem disponíveis. Para obter uma lista de produtos e serviços certificados pela FM Approvals, consulte o
recurso online Approval Guide.
2.1.1 Geral
2.1.1.1 Aplique todos os elementos desta norma técnica aos líquidos que tenham ponto de fulgor e ponto de
combustão.
2.1.1.2 Organize, localize e proteja operações de fracionamento de acordo com a Norma Técnica 7-32, Operações
com Líquidos Igníferos.
2.1.1.2.1 Providencie salas isoladas ou edificações separadas com armazenagem e fracionamento de forma a
atender a todas as recomendações aplicáveis desta norma técnica e da Norma Técnica 7-32.
2.1.1.3 Não misture a armazenagem de líquidos igníferos com oxidantes, peróxidos ou gases inflamáveis.
2.1.1.4 Qualquer nível de produto aerossol pode ser armazenado com líquidos igníferos em recipientes metálicos
de no máximo 0,9 L (1 qt), desde que o esquema de proteção contra incêndio, o isolamento
e os recursos de construção sejam totalmente adequados para ambos os tipos de armazenagem.
Consulte a Norma Técnica 7-31, Storage of Aerosol Products, para aerossóis.
2.1.1.5 Manuseie, armazene e proteja recipientes de líquido ignífero parcialmente cheios como recipientes cheios.
2.1.1.6 Armazene fora da instalação recipientes de líquido ignífero vazios que não foram limpos e purgados.
2.1.1.7 Não utilize paletes de plástico para armazenagem de líquidos igníferos, a menos que o esquema
de proteção especifique que eles são aceitáveis.
2.1.1.8 Recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos certificados pela FM Approvals e cheios de
líquidos com ponto de fulgor maior que ou igual a 93°C (200°F) podem ser protegidos como recipientes metálicos
de acordo com esta norma técnica.
2.1.2.1 Avalie todos os líquidos igníferos, misturas, emulsões e semissólidos em armazenagem de acordo com
esta norma técnica.
2.1.2.1.1 Avalie emulsões (misturas que não se separam) com mais de 20% de líquido ignífero à base de água de
acordo com esta norma técnica e seu ponto de fulgor.
2.1.2.1.2 Trate emulsões com até 20% de líquido ignífero à base de água como líquidos que não criarão um
incêndio em poça, seja qual for seu ponto de fulgor ou combustão. Esses líquidos não estão incluídos nesta norma
técnica.
2.1.2.2 Avalie e agrupe os líquidos igníferos miscíveis em água de acordo com a Tabela 2.1.2.2. Consulte
a Seção 3.2.1 para obter mais informações.
2.1.2.2.1 Do ponto de vista de riscos de incêndio, não trate o Grupo 5, líquidos miscíveis em água, como líquidos
igníferos.
2.1.2.2.2 Trate misturas de álcool com outro líquido miscível em água somando as porcentagens e baseando o
grupo na porcentagem total de álcool. Por exemplo, trate uma mistura composta por 40% de álcool, 30% de
propilenoglicol e 30% de água como 70% de álcool (Grupo 2).
2.1.2.3 Proteja misturas viscosas (veja definição na Seção 3.2.3) de líquidos igníferos com sólidos da seguinte
forma:
B. Quando estiverem em recipientes plásticos, proteja como plástico não expandido em caixas de papelão,
segundo as recomendações da Norma Técnica 8-9.
2.1.2.4 Proteja materiais que são sólidos em temperatura ambiente (20°C [68°F]) de acordo com a norma técnica
da FM Global aplicável.
2.1.3.1.1 Trate os líquidos que atendam a um dos critérios a seguir como líquidos igníferos com ponto de fulgor
muito alto:
A. Líquidos não aquecidos com ponto de fulgor igual ou maior que 212°C (414°F).
B. Líquidos aquecidos com ponto de fulgor igual ou maior que 212°C (414°F) com temperatura operacional que
atenda à seguinte equação:
C. Óleos vegetais e óleos de peixes com ponto de fulgor de copo fechado igual ou maior que 232°C (450°F) que
sejam aquecidos a 65°C (150°F) ou menos.
2.1.3.1.2 Confirme o ponto de fulgor de copo fechado do líquido armazenado utilizando um dos seguintes métodos
de teste:
• ASTM D56, Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester
• ASTM D93, Standard Test Methods for Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester
• ISO 2719, Petroleum Products and Lubricants - Determination of Flash Point - Pensky-Martens Closed Cup
Method
2.1.3.1.2.1 Repita o teste três vezes. Se o ponto de fulgor de copo fechado for igual ou maior que 212°C (414°F)
para a média de todos os três testes, proteja o líquido de acordo com esta norma técnica.
2.1.3.1.3 Trate líquidos com ponto de fulgor muito alto que possam causar incêndio em forma de spray sustentado
ou incêndio por derramamento tridimensional de acordo com as recomendações para líquidos com ponto de fulgor
igual ou maior que 93°C (200°F) da Norma Técnica 7-32, Operações com Líquidos Igníferos.
2.1.3.1.4 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que estejam armazenados em recipientes de plástico,
vidro ou metal com menos de 150 L (40 gal) de acordo com as tabelas de proteção contra incêndio desta norma
técnica.
2.1.3.1.5 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que estejam armazenados em tanques fixos de aço da
seguinte forma:
A. Instale uma bacia de contenção ao redor do tanque com tamanho adequado para o conteúdo completo do
tanque. A bacia de contenção pode ser adjacente à ocupação ao redor. Drenagem e sala isolada não são
necessárias.
B. Instale sprinklers no teto e projete para proteger a ocupação ao redor. Considere no mínimo um critério de
sprinklers de teto com 25 sprinklers K115 (K8,0) a uma pressão mínima 0,5 bar (7 psi), se forem instalados
sprinklers spray padrão.
2.1.3.1.6 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que estejam armazenados em recipientes metálicos
portáteis de 150 L (40 gal) ou mais da seguinte forma:
C. Não misture verticalmente a armazenagem de líquidos com mercadorias sólidas em arranjos paletizados ou
estruturas porta-paletes.
D. Mantenha um espaço livre horizontal de no mínimo 1,5 m (5 ft) entre a armazenagem de líquidos
e a de não líquidos.
E. Instale sprinklers no teto e projete para proteger a ocupação ao redor. Considere no mínimo um critério de
sprinklers de teto com 25 sprinklers K115 (K8,0) a uma pressão mínima 0,5 bar (7 psi),
se forem instalados sprinklers spray padrão.
2.1.3.1.7 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que estejam armazenados recipientes plásticos
de 150 a 230 L (40 a 60 gal) da seguinte forma:
C. Não misture verticalmente a armazenagem de líquidos com mercadorias sólidas em arranjos paletizados ou
estruturas porta-paletes.
D. Mantenha um espaço livre horizontal de no mínimo 3 m (10 ft) entre a armazenagem de líquidos e a de não
líquidos.
E. Para armazenagem de recipientes com altura de um palete, instale proteção por sprinklers sobre a
armazenagem projetada para 25 sprinklers K160 (K11,2) à pressão mínima de 0,5 bar (7 psi), se forem
instalados sprinklers spray padrão. Para armazenagem mais alta, proteja como plástico não expandido exposto,
segundo a Norma Técnica 8-9, Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos.
2.1.3.1.8 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que são armazenados em recipientes intermediários para
granel (IBCs) compostos (somente frascos de plástico moldados por sopro em gaiolas de arame com paletes de
madeira ou aço) da seguinte forma:
C. Não misture verticalmente a armazenagem de líquidos com mercadorias sólidas em arranjos paletizados ou
estruturas porta-paletes.
E. Mantenha um espaço livre horizontal de no mínimo 3 m (10 ft) entre a armazenagem de líquidos e a de não
líquidos.
F. Instale sprinklers no teto e projete para proteger a ocupação ao redor. Considere no mínimo um critério de
sprinklers de teto com 25 sprinklers K115 (K8,0) a uma pressão mínima 0,5 bar (7 psi), se forem instalados
sprinklers spray padrão.
2.1.3.1.9 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que estejam armazenados em recipientes intermediários
para granel (IBCs) tipo bag-in-box (caixas de papelão corrugado em paletes de madeira com algum tipo de saco
plástico na caixa) da seguinte forma:
B. Providencie bacia de contenção ao redor da área de armazenagem em recipientes intermediários para granel
(IBC) dimensionada para o conteúdo de doze recipientes. Não é necessário drenagem.
D. Limite a configuração de armazenagem à altura de dois recipientes intermediários para granel (IBC) em
arranjo paletizado. Não há opção de armazenagem em estruturas porta-paletes no momento.
E. Mantenha um espaço livre horizontal de no mínimo 3 m (10 ft) entre a armazenagem de líquidos e a de não
líquidos.
F. Instale sprinklers no teto e projete para proteger a ocupação ao redor. Considere no mínimo um critério de
sprinklers de teto com 25 sprinklers K115 (K8,0) a uma pressão mínima 0,5 bar (7 psi), se forem instalados
sprinklers spray padrão.
2.1.3.1.10 Proteja líquidos com ponto de fulgor muito alto que estejam armazenados em recipientes intermediários
para granel (IBCs) compostos equipados com paletes de plástico ou IBCs totalmente plásticos da seguinte forma:
B. Providencie contenção ao redor da área de armazenagem de recipientes intermediários para granel (IBCs)
dimensionada para o conteúdo de todos os recipientes armazenados. Não é necessário drenagem.
E. Mantenha um espaço livre horizontal de no mínimo 3 m (10 ft) entre a armazenagem de líquidos e a de não
líquidos.
F. Instale proteção por sprinklers sobre a armazenagem projetada para plástico expandido exposto de acordo
com a Norma Técnica 8-9, Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos.
2.1.3.2.1 Trate emulsões de silicone com até 50% de fluido de silicone em água como líquidos não igníferos.
2.1.3.2.2 Proteja fluidos de silicone de cadeia linear (também conhecidos como siloxanos ou metil-siloxanos) com
ponto de fulgor de copo fechado igual ou maior que 212°C (414°F) como líquidos com ponto de fulgor muito alto,
de acordo com esta norma técnica.
2.1.3.2.3 Proteja todos os outros fluidos de silicone (por exemplo, metil hidrogênio siloxanos e silanos
organofuncionais) como líquidos igníferos de acordo com seu ponto de fulgor e com esta norma técnica.
2.1.3.3.1 Proteja a armazenagem de tintas pastosas de acordo com a Norma Técnica 7-96, Printing Plants.
2.1.3.4.1 Aplique esta seção apenas a sistemas de embalagem à base de água compostos pelos dois
componentes a seguir:
• Poliol
2.1.3.4.2 Não trate poliol como líquido ignífero, a menos que seja misturado com óleo ou qualquer outro líquido
ignífero, como glicóis ou glicerinas (o poliol usado em sistemas de embalagem geralmente não
é misturado com óleo ou outros líquidos igníferos).
2.1.3.4.3 Proteja a armazenagem de PMDI em recipientes metálicos ou plásticos de acordo com seu ponto de
fulgor e com esta norma técnica.
2.1.3.4.4 Para áreas em que são usados PMDI e poliol, siga as recomendações da Norma Técnica 7-32,
Operações com Líquidos Igníferos.
2.1.3.5.1 Proteja gordura butírica ou gordura de leite como líquidos com ponto de fulgor muito alto,
de acordo com esta norma técnica.
2.1.3.6.1 Proteja misturas de UPR com 50% ou menos de estireno em arranjo paletizado com altura de até três
tambores do tipo com alívio de pressão (3 m [10 ft]) sem um sistema de sprinklers de água-espuma (consulte a
Tabela 2.4.3.2 e a Nota 3 da tabela).
2.1.3.6.2 Aplique todas as demais recomendações de construção, contenção, drenagem e controle de fontes de
ignição com base no volume do recipiente e no ponto de fulgor da mistura.
2.1.3.6.3 Proteja outros tamanhos de recipientes de UPR ou UPR com conteúdo de estireno mais alto com base no
recipiente e no ponto de fulgor do líquido de acordo com esta norma técnica.
2.1.3.7.1 Use a Tabela 2.1.3.7.1 para determinar a proteção contra incêndio recomendada para misturas de glicol
(propileno ou etileno) e glicol-água.
Recipientes de plástico/vidro:
80% e >35% Proteja como plástico não expandido em caixas de papelão.
Recipientes metálicos:
Proteja conforme embalagem fornecida.
Recipientes de plástico/vidro:
35% Proteja como líquido não ignífero em recipiente plástico.
Recipientes metálicos:
Proteja conforme embalagem fornecida.
2.1.3.8.1 Proteja manteiga ou margarina em qualquer recipiente como mercadoria de Classe 3 usando a
Norma Técnica 8-9, Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos.
2.1.3.8.2 Proteja molhos líquidos para salada com menos de 50% de teor de óleo em qualquer embalagem como
mercadoria de Classe 3 usando a Norma Técnica 8-9.
2.1.3.8.3 Proteja qualquer produto semissólido à base de óleo (por exemplo, gordura vegetal, óleo para fritura,
banha) de acordo com o ponto de fulgor medido e com esta norma técnica.
2.2.1 Geral
2.2.1.1 Isole a armazenagem de líquidos igníferos das ocupações não projetadas para riscos de líquidos igníferos
usando locais em área externa, edificações separadas ou salas isoladas, de acordo com a Figura 2.2.1.1, a Tabela
2.2.1.1 e esta seção (2.2.1).
Fig. 2.2.1.1. Localização e construção de edificações e salas isoladas para armazenagem de líquidos igníferos
Tabela 2.2.1.1. Localização e construção para áreas de armazenagem de líquidos igníferos (continuação)
Tipo de construção
Tipo de Ponto de fulgor, Volume do Local de armazenagem Local da (Obs. 2) ou classificação de
recipiente tipo de líquido recipiente (Obs. 1) parede resistência a fogo (Obs. 3)
Recipientes de ≥ 93°C (200°F) 25 L (6,5 gal) 2, 3, 4, 5 A, B, C IC
plástico, vidro ou > 25 L (6,5 gal) 2, 3, 4 A IC
outros materiais B 2 horas
combustíveis Miscível em água 4 L (1 gal) 2, 3, 4, 5 A, B, C IC
> 4 L (1 gal) e 2, 3, 4 A IC
230 L (60 gal) B 1 hora
> 230 L (60 gal) 2, 3, 4 A IC
B 2 horas
<93°C (200°F) 60 ml (2 oz) 2, 3, 4, 5 A, B, C IC
> 60 ml (2 oz) 2, 3, 4 A IC
B 2 horas
Ponto de fulgor 150 L (40 gal) 2, 3, 4, 5 A, B, C IC
muito alto
Obs.:
1. As combinações líquido-recipiente no Local 5 devem ser protegidas segundo as tabelas de proteção desta norma técnica, com
exceção da Tabela 2.4.5.1.
2. IC = Incombustível.
3. As classificações de resistência a fogo seguem o ASTM E119 ou equivalente local.
2.2.1.4 Construa locais em áreas externas, edificações separadas ou salas isoladas para armazenar líquidos
igníferos de acordo com a Figura 2.2.1.1 e a Tabela 2.2.1.1. Observe que a Tabela 2.2.1.1 faz as seguintes
suposições:
A. Tanto a edificação/sala que cria exposição quanto a edificação exposta têm um projeto de sprinklers
adequado.
2.2.1.4.1 Para qualquer armazenagem que exija isolamento de acordo com a Tabela 2.2.1.1 e que seja protegida
de acordo com as tabelas desta norma técnica, construa salas isoladas e suas paredes da seguinte forma:
A. Quando recomendado na Tabela 2.2.1.1, instale paredes corta-fogo segundo o ASTM E119, Standard Test
Methods for Fire Tests of Building Construction and Materials ou um equivalente local.
B. Projete as paredes para serem estanques a líquidos, de forma a conter os líquidos liberados
(ex., líquidos igníferos, descarga de sprinklers e de hidrantes internos).
C. Projete as paredes para a pressão hidráulica criada pelo nível de líquido contido.
E. Proteja as aberturas internas necessárias com portas corta-fogo de fechamento automático e normalmente
fechadas, com resistência a fogo apropriada. Instale as portas corta-fogo no lado da parede onde fica a
armazenagem. Uma alternativa menos desejável é instalar uma porta corta-fogo normalmente aberta que tenha
fechamento automático quando for detectado um incêndio dentro ou imediatamente fora da sala.
F. Para qualquer armazenagem que exija isolamento de acordo com a Tabela 2.2.1.1 e que seja protegida de
acordo com a Tabela 2.4.5.1, além dos itens A a E acima, construa salas isoladas e suas paredes da seguinte
forma:
2. Se uma conexão direta for necessária entre a sala isolada e a edificação principal, instale uma passagem
fechada, projetada para evitar que o fluxo de água invada a edificação principal caso os sistemas de drenagem
e/ou contenção sejam sobrecarregados.
3. Se um incêndio em poça puder afetar os quatro lados de uma coluna metálica localizada dentro de uma
edificação separada ou sala isolada, proteja as colunas de acordo com as orientações do Anexo E.
A. Em salas isoladas que tenham tetos abaixo do telhado da edificação principal, instale os tetos com
a mesma resistência a fogo que as paredes internas da sala isolada.
B. Em edificações separadas ou salas isoladas que compartilhem o mesmo telhado que a edificação principal,
instale telhados incombustíveis, telhados com isolante aplicado sobre placas de aço de Classe 1 certificados
pela FM Approvals ou telhados com painéis metálicos com isolamento certificados pela FM Approvals, de acordo
com a Norma Técnica 1-29, Roof Deck Securement and Above-Deck Roofing Components.
C. Em salas isoladas que tenham tetos de madeira, faça o revestimento do telhado com material que tenha a
mesma resistência a fogo necessária para as paredes internas da sala.
D. Instale sprinklers em quaisquer espaços combustíveis de acordo com a Norma Técnica 1-12, Ceilings and
Concealed Spaces.
2.2.1.4.3 Instale proteção contra impacto para paredes corta-fogo construídas com materiais de baixa resistência a
impacto (por exemplo, placa de gesso) até uma altura igual à altura da armazenagem, quando ela estiver adjacente
à parede, ou igual a 1,5 m (5 ft), quando ela estiver longe das paredes.
2.2.1.4.4 Construa paredes incombustíveis sem aberturas na edificação principal/lateral do depósito até 3 m (10 ft) além
de cada lado de uma sala isolada externa (por exemplo, a parede B para o local 2 na Figura 2.2.1.1).
A. Construa as salas isoladas ao lado de docas de carga/descarga para evitar o risco de incêndio de líquido
ignífero ao longo das rotas de transporte de líquidos em edificações que não estejam protegidas para esse risco.
C. Mantenha espaço nas salas isoladas para armazenagem temporária de produtos antes que eles sejam
colocados no depósito de armazenagem ou enquanto aguardarem expedição.
2.2.1.6 Para docas de carga com armazenagem temporária de recipientes de líquidos igníferos, providencie
construção, proteção, contenção e drenagem de emergência conforme as recomendações desta norma técnica. O
termo “temporária”, neste contexto, exclui a movimentação ininterrupta de recipientes de dentro do veículo de
transporte diretamente para a área de armazenagem devidamente projetada.
2.2.1.7 Providencie estruturas porta-paletes autossustentáveis para depósitos de barris de bebidas destiladas. Siga
as orientações da Seção 2.5.3 para a operação e manutenção nesses depósitos.
2.2.2.1 Para salas isoladas ou edificações com armazenagem de líquidos igníferos, instale drenagem e/ou
contenção de emergência de acordo com a Tabela 2.2.2.1.A ou 2.2.2.1.B.
2.2.2.2 Para líquidos com viscosidade superior a 10.000 cP, contenção sem drenagem de emergência
é suficiente.
2.2.2.3 Para locais com vários depósitos de líquidos igníferos, providencie um desnível entre os depósitos de
maneira que os líquidos não fluam para as edificações adjacentes.
2.2.2.4 Projete sistemas de contenção e drenagem de emergência de acordo com a Norma Técnica 7-83,
Drainage and Containment Systems for Ignitable Liquids, para evitar o fluxo de líquidos para áreas adjacentes da
unidade que não sejam protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero.
2.2.2.5 Não inclua as demandas de hidrantes no projeto de drenagem ou contenção, a menos que haja hidrantes
internos.
2.2.2.6 Use 190 L/min (50 gpm) para um hidrante ou 380 L/min (100 gpm) para mais de um hidrante na área de
incêndio.
2.2.2.7 Para sistemas de proteção especial, a contenção sem drenagem de emergência é suficiente.
2.2.2.7.1 Instale contenção para evitar o fluxo de líquidos para áreas adjacentes dentro da unidade que não sejam
protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero por pelo menos 20 minutos.
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7-29
Tipo de Ponto de fulgor, Volume do
recipiente tipo de líquido recipiente Opções e alternativas de drenagem e/ou contenção
Metálico Ponto de fulgor <150 L Trate como >93°C (200°F)
muito alto (40 gal)
150 L Consulte a Seção 2.1.3.1.
Miscível em água ignífero fora da sala/edificação de origem por 30 minutos. Instale contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em todas as
aberturas interiores.
Ou
2.Instale contenção e um sistema de proteção especial segundo esta norma técnica. Projete a contenção para evitar que líquidos
proteção especial atinjam áreas não protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero fora da sala/edificação de origem
por 20 minutos. Instale contenção de no mínimo 75 mm (3 in) em todas as aberturas interiores.
Obs.: 1. A quantidade de água que será realmente descarregada pelos sprinklers com base no suprimento de água disponível, não a descarga teórica dos sprinklers.
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7-29
Tabela 2.2.2.1.B. Requisitos de drenagem e contenção para armazenagem de líquidos em recipientes plásticos em edificações/salas isoladas
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7-29
Ponto de fulgor,
Tipo de tipo de líquido Volume do
recipiente (Obs. 1) recipiente Opções e alternativas de drenagem e/ou contenção
Recipientes de Ponto de fulgor <150 L (40 gal) Trate como >93°C (200°F)
plástico, vidro muito alto 150 L (40 gal) Consulte a Seção 2.1.3.1.
ou outros 93°C (200°F) 25 L (6,5 gal)
Ou
2. Instale contenção e um sistema de proteção especial segundo esta norma técnica. Projete a contenção para evitar que líquidos
Ou
3. Para armazenagem de recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos, de acordo com a Tabela 2.4.6.1, instale
contenção e drenagem de emergência, ou apenas contenção, projetadas para evitar que líquidos derramados mais a água
realmente descarregada pelos sprinklers (Obs. 1) atinjam áreas não protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero
fora da sala/edificação de origem por 30 minutos. Instale contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em todas as aberturas
interiores.
<93°C (200°F) 60 ml (2 oz) Nenhuma
>60 ml (2 oz) e Para armazenagem em estruturas porta-paletes protegida de acordo com a Tabela 2.4.7.1, instale contenção de no mínimo
4 L (1 gal) 7,6 cm (3 in) em todas as aberturas interiores. Para todas as outras configurações de armazenagem, siga as orientações para
recipientes com capacidade superior a 4 L (1 gal).
> 4 L (1 gal) 1. Instale contenção e drenagem de emergência projetadas para evitar que líquidos derramados mais a água realmente
descarregada pelos sprinklers (Obs. 1) atinjam áreas não protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero fora da
sala/edificação de origem por 30 minutos. Projete os drenos de forma a subdividir a sala nas menores áreas de drenagem
possíveis, não maiores que 465 m² (5.000 ft²). Instale contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em todas as aberturas interiores.
Todos os recipientes na sala provavelmente irão se romper.
Ou
2. Instale contenção e um sistema de proteção especial segundo esta norma técnica. Projete a contenção para evitar que líquidos
derramados mais a água realmente descarregada pelos sprinklers (Obs. 1) e mais a descarga do sistema de proteção especial
atinjam áreas não protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero fora da sala/edificação de origem por 20 minutos.
Instale contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em todas as aberturas interiores.
Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global
Armazenagem de Líquidos Igníferos em Recipientes Portáteis
Tabela 2.2.2.1.B. Requisitos de drenagem e contenção para armazenagem de líquidos em recipientes plásticos em edificações/salas isoladas (continuação)
Ponto de fulgor,
Tipo de tipo de líquido Volume do
recipiente (Obs. 1) recipiente Opções e alternativas de drenagem e/ou contenção
Recipientes de Miscível em 4 L (1 gal) Nenhuma
plástico, vidro ou água Grupos 1, >4 L (1 gal) e Para armazenagem protegida de acordo com a Tabela 2.4.7.3.1 ou 2.4.7.3.2, instale contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em
outros materiais 2, 3 e 4 230 L todas as aberturas interiores. Para armazenagem protegida de acordo com a Tabela 2.4.5.1, siga as orientações para
combustíveis 60 gal recipientes com capacidade superior a 230 L (60 gal).
Barris de Para bebidas destiladas armazenadas em barris de madeira e protegidas de acordo com a Seção 2.4.8 ou 2.4.9, projete
madeira de 200 depósitos para conter totalmente a descarga dos sprinklers ou para direcionar todos os líquidos liberados para um local remoto
a 500 L seguro. Se forem utilizadas canaletas de drenagem para isolar áreas de armazenagem, projete essas canaletas como drenagem
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Ou
2. Instale contenção e um sistema de proteção especial segundo esta norma técnica. Projete a contenção para evitar que líquidos
derramados mais a água realmente descarregada pelos sprinklers (Obs. 1) e mais a descarga do sistema de proteção especial
atinjam áreas não protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero fora da sala/edificação de origem por 20 minutos. Instale
contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em todas as aberturas interiores.
Ou
3. Para armazenagem de recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos, de acordo com a Tabela 2.4.6.1, instale
contenção e drenagem de emergência, ou apenas contenção, projetadas para evitar que líquidos derramados mais a água
realmente descarregada pelos sprinklers (Obs. 1) atinjam áreas não protegidas contra riscos de incêndio de líquido ignífero fora
da sala/edificação de origem por 30 minutos. Instale contenção de no mínimo 7,6 cm (3 in) em todas as aberturas interiores.
Obs.: 1. A quantidade de água que será realmente descarregada pelos sprinklers com base no suprimento de água disponível, não a descarga teórica dos sprinklers.
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7-29 Armazenagem de Líquidos Igníferos em Recipientes Portáteis
Página 22 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global
2.2.3.1 Use edificações pré-fabricadas de armazenagem de líquidos igníferos certificadas pela FM Approvals
(PILSBs) como alternativa para construções permanentes de salas isoladas ou separadas para armazenagem de
líquidos igníferos, sujeitas às seguintes limitações:
A. A unidade deve ser projetada para conter totalmente a armazenagem e permitir a entrada de pessoal (veja
Figura 2.2.3.1.A). Os líquidos armazenados nessas unidades não podem vazar para fora da unidade porque
estão totalmente contidos por paredes.
B. Providencie todos os recursos de proteção ativa e passiva recomendados nesta norma técnica (resistência a
fogo, contenção e drenagem, ventilação, controle de fontes de ignição e proteção automática contra incêndio)
para a PILSB.
2.2.3.2 Use armários de armazenagem de líquidos igníferos certificados pela FM Approvals para a armazenagem
externa de líquidos (veja Figura 2.2.3.2).
2.2.3.2.1 Se houver um armário externo para armazenagem dentro da edificação, coloque a unidade em uma sala
isolada e proteja-a de acordo com esta norma ou com a Norma Técnica 7-32, Operações com Líquidos Igníferos,
dependendo de como ela for utilizada (ou seja, apenas armazenagem ou armazenagem e fracionamento).
2.2.3.3 Use armários de armazenagem de líquidos igníferos certificados pela FM Approvals para armazenar
quantidades limitadas de líquidos igníferos em depósitos gerais, sujeitos às seguintes limitações:
A. Em armários projetados para armazenar recipientes com capacidade superior a 19 L (5 gal), restrinja as
quantidades de líquidos igníferos para assegurar que o armário contenha a maior liberação de líquido prevista
(por exemplo, o maior recipiente metálico e o conteúdo de todos os recipientes plásticos).
B. Mantenha uma separação mínima de 6 m (20 ft) entre os armários e as áreas de armazém que não contêm
líquido.
D. Não fracione líquidos igníferos de recipientes localizados nos armários de armazenagem em ocupações de
depósito.
2.2.4.1 Instale diques ou bacias de contenção para pátios de armazenagem longe de edificações importantes para
controlar qualquer liberação de líquido. Contudo, se o terreno for claramente inclinado para longe de edificações
importantes, utilidades, equipamentos de proteção contra incêndio ou outros pátios de armazenagem, os diques
não serão necessários para fins de proteção patrimonial.
2.2.4.2 Projete as áreas com diques/bacias de contenção para permitir drenagem de emergência de líquidos
empoçados.
2.2.4.4 Posicione a armazenagem externa de líquidos igníferos que exponha edificações de acordo com
as separações físicas da Tabela 2.2.1.1. Construa a edificação exposta de acordo com a Tabela 2.2.1.1.
2.2.4.4.1 Para a armazenagem externa de líquidos igníferos com separação física menor do que a recomendada
na Tabela 2.2.1.1, ou se a construção da edificação exposta não estiver de acordo com a Tabela 2.2.1.1:
A. Limite a altura de armazenagem de recipientes do tipo sem alívio de pressão maiores que 25 L (6,5 gal)
à altura de um recipiente.
B. Limite a altura de armazenagem de recipientes do tipo com alívio de pressão maiores que 25 L (6,5 gal)
à altura de três recipientes.
D. Instale um sistema fixo de spray de água, projetado para proteger a edificação ou unidade exposta, de acordo
com a Seção 2.4.1.10 desta norma técnica.
2.2.4.5 Trate a armazenagem externa provida de telhado incombustível para proteção contra exposição como uma
sala isolada ou uma edificação separada se as configurações de armazenagem e os projetos de sprinklers
estiverem de acordo com a Seção 2.4, e as características de construção da edificação exposta estiverem de
acordo com a Figura 2.2.1.1 e a Tabela 2.2.1.1.
2.2.4.6 Instale proteção para armazenagem externa de acordo com a Seção 2.4.10.
2.3 Ocupação
2.3.1.1 Estabeleça e implemente um programa de organização e limpeza geral para as áreas de armazenagem de
líquidos igníferos que atenda aos mais altos padrões e inclua os seguintes elementos:
D. Mantenha corredores adequados para permitir a livre movimentação de pessoas e acesso para combate a
incêndio.
E. Não armazene outros materiais combustíveis na área, nem permita qualquer material que possa escorrer
pelos ralos ou entupi-los.
F. Mantenha as áreas de armazenagem externa sem grama, ervas daninhas e outros materiais combustíveis.
2.3.2 Ventilação
2.3.2.1 Instale ventilação contínua no nível do piso projetada de acordo com as orientações da Norma Técnica
7-32, Operações com Líquidos Igníferos, na presença dos seguintes cenários:
A. Para ocupações de armazenagem contendo líquidos com ponto de ebulição abaixo de 38°C (100°F), use um
critério de projeto de 0,15 m3/min/m2 (0,5 cfm/ft2).
B. Para ocupações de armazenagem com recipientes sem manutenção adequada e com vazamentos ou
ocupações com operações de fracionamento, utilize a taxa de ventilação recomendada na Norma Técnica 7-32.
2.3.3.1 Providencie vãos livres verticalmente alinhados de largura útil mínima de 150 mm (6 in) ao redor dos quatro
lados de todas as cargas de produtos dentro de estruturas porta-paletes.
2.4 Proteção
2.4.1 Geral
2.4.1.1 Instale sprinklers automáticos para armazenagem em todas as áreas de armazenagem, armazenagem
temporária ou usadas para o transporte de líquidos igníferos.
B. Um sistema de sprinklers de tubulação seca. Use uma área de projeto de sprinklers igual à área da sala
isolada ou do piso da edificação, independentemente do que estiver nas tabelas de proteção.
2.4.1.4 Instale os sistemas de sprinklers de acordo com a Norma Técnica 2-0, Diretrizes de Instalação para
Sprinklers Automáticos. As orientações específicas de instalação apresentadas nesta norma técnica (7-29)
substituem outras normas técnicas de instalação.
2.4.1.4.2 Projete sprinklers com espaçamento linear máximo de 3 m (10 ft). Uma variação de 0,3 m (1 ft)
é permitida em qualquer dimensão para evitar obstruções por elementos estruturais.
2.4.1.4.3 Se forem usados sprinklers 360EC (K25EC) (pendentes ou em pé) certificados pela FM Approvals,
instale-os com espaçamento linear mínimo de 3,9 m (13 ft) e máximo de 4,2 m (14 ft).
2.4.1.4.4 Não use sprinklers de cobertura estendida próprios para risco leve ou ordinário em ocupações de
armazenagem de líquidos.
2.4.1.4.5 Edificações ou áreas isoladas iguais ou menores que a área de operação dos sprinklers podem utilizar
sprinklers com temperaturas menores do que as recomendadas nas tabelas e tempos de resposta mais curtos.
2.4.1.4.6 A menos que indicado de outra forma em uma tabela de proteção, as estruturas porta-paletes simples
devem ter no máximo 1,5 m (5 ft) de profundidade e as estruturas porta-paletes duplas no máximo 2,7 m (9 ft).
2.4.1.5.2 Instale sprinklers de nível intermediário de acordo com as figuras (consulte o Anexo D.2.1) ou os
esquemas (consulte o Anexo D.2.2) mencionados nas tabelas.
A. Posicione os sprinklers de nível intermediário que serão instalados no vão livre longitudinal na junção dos
vãos livres transversais, a 150 mm (6 in) do vão livre transversal.
B. Posicione os sprinklers de face a até 0,5 m (18 in) de distância da face da estrutura porta-paletes,
a menos que o esquema de proteção (Anexo D.2.2) especifique de outra forma.
C. Para sprinklers de nível intermediário localizados em vãos livres transversais alternados, providencie um
espaçamento horizontal máximo de 3 m (10 ft) e mínimo de 1,2 m (4 ft).
D. Para sprinklers de nível intermediário localizados em todos os vãos livres transversais, providencie um
espaçamento horizontal máximo de 1,5 m (5 ft) e mínimo de 0,6 m (2 ft).
E. Posicione as tubulações dos sprinklers de nível intermediário atrás das longarinas horizontais das estruturas
porta-paletes para minimizar o potencial de danos.
F. Para proteger o vão livre vertical criado entre uma estrutura porta-paletes simples e uma parede localizada a
0,3 m (1 ft) de distância horizontal da estrutura porta-paletes, posicione o sprinkler de nível intermediário fora da
área de projeção da estrutura porta-paletes simples, como detalhado na Norma Técnica 8-9, Armazenagem de
Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos.
2.4.1.5.3 Equilibre as demandas de sprinklers de teto e de nível intermediário no ponto de conexão, a menos que
seja usado um esquema de proteção que diga, especificamente, que os sistemas não precisam ser equilibrados.
2.4.1.5.4 Especifique uma pressão mínima de descarga de 0,7 bar (10 psig) para os projetos de sprinklers de nível
intermediário nos quais os sprinklers tenham um fator K≥161 (11,2). Se o sprinkler de nível intermediário tiver um
fator K <161 (11,2), especifique uma pressão mínima de descarga de 0,5 bar (7 psig).
B. Instale dispositivos elétricos ou pneumáticos sob tetos lisos de acordo com as especificações do fabricante, os
requisitos listados no Approval Guide do modelo específico e a Norma Técnica 5-48, Automatic Fire Detection.
A. Instale detectores elétricos ou pneumáticos com metade do espaçamento linear listado no Approval Guide
para o detector, ou com o espaçamento máximo dos sprinklers, o que for maior. Para fins de projeto, trate
sistemas de pré-ação com esse espaçamento de detectores da mesma forma que sistemas de tubulação
molhada. Se um sistema de pré-ação tiver espaçamento de detectores maior que o espaçamento acima,
considere-o como um sistema de tubulação seca para fins de projeto. Consulte
o Approval Guide para obter o espaçamento máximo permitido.
B. Instale sprinklers piloto com o mesmo espaçamento dos sprinklers. Para fins de projeto, trate sistemas de
sprinklers de pré-ação que usam sprinklers piloto da mesma forma que sistemas de tubulação seca,
independentemente do espaçamento dos detectores.
2.4.1.7 Suplemente a proteção por sprinklers automáticos com um dos seguintes sistemas de proteção especiais
fixos certificados pela FM Approvals para limitar os danos por incêndio em uma ocupação de armazenagem de
líquidos igníferos ou como alternativa à instalação de um sistema de drenagem de emergência:
2.4.1.7.1 Projete os sistemas de proteção especiais de acordo com esta norma técnica, outras normas técnicas
aplicáveis e todas as limitações específicas do sistema indicadas no Approval Guide.
2.4.1.7.2 Não use sistemas gasosos ou de água nebulizada em ocupações de armazenagem, pois eles não se
mostraram eficazes em relação aos possíveis cenários de incêndio nesse tipo de ocupação.
2.4.1.8 Projete e instale sistemas de sprinklers de água-espuma com sprinklers abertos (dilúvio) ou fechados
(consulte o Anexo A para obter as definições) de acordo com os seguintes critérios:
A. Instale um sistema de sprinklers de água-espuma com sprinklers abertos ou fechados quando necessário
para uma configuração de armazenagem específica ou para limitar a exposição criada por um incêndio de líquido
ignífero às áreas ao redor quando não houver capacidade de drenagem adequada disponível (consulte as
Tabelas 2.2.2.1.A e 2.2.2.1.B).
B. Projete hidraulicamente o sistema de acordo com uma tabela específica de proteção com água-espuma desta
norma técnica ou com os critérios de proteção por sprinklers totalmente à base de água para a configuração de
armazenagem, conforme aplicável. Em ambos os casos, a densidade de descarga indicada deve ser maior ou
igual à densidade exigida pela certificação da FM Approvals para a combinação de sprinklers e espuma.
E. Use um concentrado de espuma compatível com o líquido ignífero a ser protegido. Use componentes do
sistema de sprinklers de água-espuma certificados pela FM Approvals (concentrado, proporcionador, tanques,
painéis de controle e sprinklers).
F. Instale e mantenha o sistema de sprinklers de água-espuma de acordo com as Normas Técnicas 4-12,
Foam-Water Sprinkler Systems, e 2-81, Fire Protection System Inspection, Testing and Maintenance.
2.4.1.9 Projete e instale sistemas de espuma com ar comprimido (CAF) de acordo com os seguintes critérios:
A. Instale o sistema de acordo com as recomendações do fabricante e sua listagem no Approval Guide. Use um
concentrado de espuma compatível com o líquido ignífero a ser protegido.
B. Instale um sistema de detecção de incêndio certificado pela FM Approvals compatível com o sistema CAF.
Instale detectores de calor de resposta rápida (RTI ≤ 50 ms1/2 [≤ 90 fts1/2]) espaçados para fornecer um tempo de
resposta equivalente ou menor que o dos sprinklers de teto instalados. Se o tempo de resposta de detecção não
puder ser calculado, instale os detectores no mesmo espaçamento que os sprinklers de teto.
C. Projete hidraulicamente o sistema de sprinklers de acordo com a tabela apropriada nesta norma técnica.
D. Projete hidraulicamente o sistema CAF de acordo com as recomendações do fabricante e sua listagem no
Approval Guide.
F. Projete a demanda de hidrantes externos e a duração do suprimento de água conforme recomendado nesta
norma técnica.
H. Certifique-se de que os sistemas passem por testes completos de aceitação quando instalados. Faça
manutenção regular e testes no sistema de acordo com a Norma Técnica 4-12.
2.4.1.10 Quando forem utilizados sistemas de spray de água para fornecer proteção contra exposições:
C. Ative o sistema de spray de água usando detectores de incêndio automáticos, localizados para garantir
ativação imediata do sistema de spray de água.
D. Siga as orientações das Normas Técnicas 2-0, Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos,
4-0, Special Protection Systems, e 4-1N, Fixed Water Spray Systems for Fire Protection.
2.4.1.11 Projete a demanda de hidrantes e a duração do suprimento de água a seguir, a menos que
o esquema/a seção de proteção especifique de outra forma:
A. Projete uma demanda de hidrantes de 1.900 L/min (500 gpm) para todas as salas ou edificações isoladas com
mais de 186 m² (2.000 ft²). Projete uma demanda de hidrantes de 950 L/min (250 gpm) para salas ou edificações
isoladas com menos de 186 m² (2.000 ft²).
B. Especifique um suprimento de água que possa atender à demanda total de sprinklers e hidrantes pela
duração mínima de uma hora.
2.4.2 Recipientes metálicos (inclusive recipientes intermediários para granel - IBCs) maiores que 230 L (60 gal) e
IBCs compostos certificados pela FM Approvals
2.4.2.1 Proteja a armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de recipientes metálicos do tipo com alívio de pressão
(inclusive IBCs metálicos) e de IBCs compostos certificados pela FM Approvals de acordo com a Tabela 2.4.2.1.
2.4.2.2 Proteja a armazenagem em estruturas porta-paletes de recipientes metálicos do tipo com alívio de pressão
(inclusive IBCs metálicos) e de IBCs compostos certificados pela FM Approvals de acordo com a Tabela 2.4.2.2.
Tabela 2.4.2.1. Armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de líquidos igníferos em recipientes metálicos do
tipo com alívio de pressão maiores que 230 L (60 gal) e IBCs compostos certificados pela FM Approvals (Obs. 1)
Proteção por sprinklers de teto
Resposta/ Projeto,
Tipo de Altura Altura máxima da temperatura nº de sprinklers a
Tipo de líquido/ponto máxima do armazenagem nominal/ Fator K L/min/ bar1/2 pressão,
recipiente de fulgor teto, m (ft) (Nº de IBCs) orientação (gpm/ psi1/2) bar (psi)
Metálico <93°C (200°F) 9,1 (30) Altura de uma Padrão/alta/ ≥161 (11,2) 50 a 0,5 (7)
carga qualquer (Obs. 2, 3)
IBC composto ≥38°C 9,1 (30) Altura de uma Padrão/alta/ ≥161 (11,2) 50 a 0,5 (7)
certificado (100°F) carga qualquer (Obs. 2, 3)
pela
FM Approvals
IBC metálico 93°C (200°F) 9,1 (30) Altura de duas Padrão/ordinária/ 161 (11,2) 50 a 2,0 (29)
ou composto cargas qualquer (Obs. 2) 30 a 3,5 (51)
certificado pela 202 (14,0) 50 a 1,2 (18)
FM Approvals 30 a 2,3 (33)
235 (16,8) 50 a 0,9 (13)
30 a 1,6 (23)
363 (25,2) 50 a 0,5 (7)
30 a 0,7 (10)
Rápida/ordinária/ 363EC (25,2EC) 26 a 1,5 (22)
qualquer 15 a 2,7 (39)
Altura de uma Padrão/ordinária/ ≥161 (11,2) 50 a 0,5 (7)
carga qualquer (Obs. 2, 3)
161 (11,2)(Obs. 2) 30 a 2,0 (29)
202 (14,0) 30 a 1,2 (18)
235 (16,8) 30 a 0,9 (13)
363 (25,2) 30 a 0,5 (7)
Rápida/ordinária/ 363EC (25,2EC) 15 a 1,5 (22)
qualquer
Qualquer Líquido com Consulte a Seção 2.1.3.1
ponto de fulgor
muito alto
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. Se um sistema de sprinklers de água-espuma for utilizado, o uso de sprinklers de teto K115 (K8,0) é aceitável, desde que uma
vazão equivalente seja fornecida pelo sprinkler K115 (K8,0).
3. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso nesta tabela de proteção.
certificado pela cargas qualquer (Obs. 2, 3) D.2.1.2, ordinária (6 por nível por
FM Approvals D.2.1.3 estrutura
porta-paletes)
Qualquer Líquido com Consulte a Seção 2.1.3.1
ponto de fulgor
muito alto
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. Se um sistema de sprinklers de água-espuma for utilizado, o uso de sprinklers de teto K115 (K8,0) é aceitável, desde que uma vazão equivalente seja fornecida pelo sprinkler
K115 (K8,0).
3. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso nesta tabela de proteção.
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7-29
7-29 Armazenagem de Líquidos Igníferos em Recipientes Portáteis
Página 30 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global
2.4.3 Recipientes metálicos maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L (60 gal)
2.4.3.1.1 Para proteger armazenagens em estruturas porta-paletes maiores do que as alturas de teto listadas de 9,1 m
(30 ft). Toda a embalagem do recipiente deve ser incombustível. Paletes de madeira são aceitáveis:
A. Continue com a configuração de proteção de nível intermediário recomendada para altura de armazenagem
de 7,6 m (25 ft) acima de cada nível de armazenagem adicional.
B. Para proteção apenas com água, adicione uma linha de sprinklers de face acima do segundo nível,
independentemente do projeto do telhado.
C. Para cada nível adicional de armazenagem, adicione três sprinklers de nível intermediário ao projeto
hidráulico de nível intermediário.
2.4.3.2 Proteja armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de acordo com a Tabela 2.4.3.2. Aplique as
seguintes limitações aos esquemas de proteção apresentados nessa tabela:
A. Limite a altura da armazenagem de líquidos com ponto de ebulição abaixo de 38°C (100°F) à altura de um
recipiente.
1. Instale dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals nas aberturas de 50,8 mm (2 in) e
de 19 mm (3/4 in) na parte superior do tambor de aço.
2. Use dispositivos de fechamento fusível em tambores de aço que não excedam 227 L (60 gal) e tenham
dimensões de rosca de acordo com a ISO 228-1:2000 ou a ASME B1.20.1-2013 (R2018). Independentemente
do padrão de rosca utilizado, as roscas também devem estar dentro da tolerância definida do outro padrão.
3. Use dispositivos de fechamento fusível em tambores com tampo fixo (especificação DOT/UN 1A1) ou com
tampo removível (especificação DOT/UN 1A2).
• Os tambores com tampo fixo devem ser capazes de resistir à pressão interna de 1,4 barg (20 psig)
quando totalmente envolvidos por um incêndio em poça de líquido ignífero (ou seja, com todas as
superfícies cilíndricas expostas a chamas consistentes que se estendem acima da parte superior do
tambor) sem ruptura ou vazamentos.
4. Use tambores de aço com pelo menos 1 mm de espessura de parede/fundo/topo como tambores do tipo
com alívio de pressão.
5. Não use dispositivos de fechamento fusível para fracionamento porque eles não são equivalentes a alívios de
segurança. Use dispositivos de fechamento fusível em tambores em trânsito ou armazenados.
6. Não use vedações metálicas sobre dispositivos de fechamento fusível. As vedações termoplásticas finas
são aceitáveis. Não use dispositivos de fechamento fusível pintados.
8. Desenvolva e implemente um sistema de controle gerencial para garantir que sejam utilizados dispositivos
de fechamento fusível de acordo com a Recomendação 2.7.5.
9. Paletize recipientes do tipo com alívio de pressão em paletes abertos (ou seja, ripados) e armazene-os em
pé. Não faça pilhas sólidas de tambores.
C. Projete e instale sistemas de sprinklers de água-espuma de acordo com a Recomendação 2.4.1.8 desta
norma técnica.
D. Projete sistemas de sprinklers de água-espuma para descarregar espuma dos quatro sprinklers mais remotos
em operação em até dois minutos após sua operação. Encha previamente a tubulação de sprinklers com a
mistura correta de água-espuma se os sistemas de sprinklers de água-espuma não conseguirem alcançar o
tempo de descarga de dois minutos.
<93°C 9,1 (30) 7,6 (25) Em pé 2,4 (8) Água Padrão/alta/ 161 (11,2) 50 a 0,5 (7) Fig. D.2.1.4, Rápida/ 115 (8,0) 18 a 170 (45)
(200°F) qualquer (Obs. 2, 3) D.2.1.5, ordinária (6 por nível por
D.2.1.7 e estrutura
D.2.1.8 porta-paletes)
Padrão/alta/ 161 (11,2) 50 a 2,0 (29) Fig. D.2.1.4, Rápida/ 115 (8,0) 18 a 170 (45)
qualquer (Obs. 2) D.2.1.6, ordinária (6 por nível por
D.2.1.7 e estrutura
202 (14,0) 50 a 1,2 (18)
D.2.1.8 porta-paletes)
235 (16,8) 50 a 0,9 (13)
2,2 (363) 50 a 0,5 (7)
Deitado 2,4 (8) Água Padrão/alta/ 161 (11,2) 50 a 0,5 (7) Fig. D.2.1.9, Rápida/ 115 (8,0) 18 a 133 (35)
qualquer (Obs. 2, 3) D.2.1.10 ordinária (6 por nível por
estrutura
porta-paletes)
Água Padrão/alta/ 161 (11,2) 50 a 2,0 (29) Fig. D.2.1.11, Rápida/ 115 (8,0) 18 a 133 (35)
qualquer (Obs. 2) D.2.1.12 ordinária (6 por nível por
estrutura
202 (14,0) 50 a 1,2 (18)
porta-paletes)
235 (16,8) 50 a 0,9 (13)
363 (25,2) 50 a 0,5 (7)
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7-29
Tabela 2.4.3.1. Armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos igníferos em recipientes metálicos maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L (60 gal)
Página 32
7-29
(Obs. 1) (continuação)
Proteção por sprinklers de teto Proteção por sprinklers de nível intermediário
Tipo de Resposta/ Fator K, Projeto, nº de Layout Resposta/ Fator K Projeto, nº de
Ponto de Altura Altura Largura
proteção temperatura L/min/bar1/2 sprinklers a (consulte temperatura nominal L/min/ bar1/2 sprinklers a vazão,
fulgor OU tipo máxima máxima da mínima do
nominal/ (gpm/psi1/2) pressão, a figura (gpm/ psi1/2) L/min (gpm)
de líquido do teto, armazenagem, Orientação corredor, m
orientação bar (psi) indicada) (consulte 2.4.1.5)
(Obs. 3) m (ft) m (ft) do tambor (ft)
nível intermediário.
Consulte 2.4.1.5)
Deitado 2,4 (8) Água Padrão/alta/ ≥161 (11,2) 50 a 0,5 (7) Fig. D.2.1.9, Rápida/ ≥81 (5,6) 6 a 95 (25) (um nível
qualquer (Obs. 2, 3) D.2.1.10 ordinária de sprinklers de nível
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7-29
Tabela 2.4.3.2. Armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de líquidos igníferos em recipientes metálicos com maiores que 25 L (6,5 gal) até e inclusive 230 L
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7-29
(60 gal) (Aplicar tabela de acordo com a Recomendação 2.4.3.2) (Obs. 1) (continuação)
Tambor do Proteção por sprinklers de teto
tipo com alívio Tipo de Resposta/ Fator K Projeto,
Tipo de Altura Altura máxima de pressão proteção temperatura nominal/ L/min/ bar1/2 nº de sprinklers a pressão,
líquido, ponto máxima do Orientação do (nº de necessário orientação (gpm/ psi1/2) bar (psi)
de fulgor teto, m (ft) tambor tambores) (Sim/Não)
93°C (200°F) 9,1 (30) Em pé 4 Sim Água Padrão/alta/qualquer 161 (11,2) 50 a 2,0 (29)
2.4.4.1 Proteja a armazenagem em estruturas porta-paletes de acordo com a Tabela 2.4.4.1.A ou 2.4.4.1.B. A
Tabela 2.4.4.1.B só pode ser aplicada à armazenagem de recipientes metálicos do tipo com alívio de pressão
(consulte o Anexo A para obter a definição) e líquidos igníferos com ponto de ebulição acima de 38°C (100°F).
2.4.4.1.1 Para proteger a armazenagem em estruturas porta-paletes apenas de recipientes expostos maiores que
as alturas de telhado listadas de 9,1 m (30 ft), continue com a proteção de nível intermediário recomendada para
altura de armazenagem de 7,6 m (25 ft) (Figuras D.2.1.17, D.2.1.18, D.2.1.20 e D.2.1.21) acima de cada nível de
armazenagem adicional. Para cada nível adicional de armazenagem, adicione três sprinklers de nível intermediário
ao projeto hidráulico de nível intermediário.
2.4.4.2 Proteja ao armazenagem em pilhas sólidas ou paletizada de acordo com a Tabela 2.4.4.1.B ou 2.4.4.2.
2.4.4.2.1 A Tabela 2.4.4.1.B só pode ser aplicada à armazenagem de recipientes metálicos do tipo com alívio de
pressão (consulte o Anexo A para obter a definição) e líquidos igníferos com ponto de ebulição acima de 38°C
(100°F).
2.4.4.2.2 A Tabela 2.4.4.2 pode ser aplicada à armazenagem de líquidos com ponto de fulgor muito alto em
recipientes do tipo sem alívio de pressão, desde que eles não fiquem expostos à armazenagem de líquidos com
ponto de fulgor mais baixo.
A. Limite as prateleiras a uma profundidade de até 0,6 m (2 ft) (dimensão da face do corredor até a parte de trás
da prateleira) e utilize construção incombustível.
FM Global
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Proteção por sprinklers de teto Proteção por sprinklers de nível intermediário
Tipo de Altura Largura Resposta/ Projeto, Projeto, vazão,
líquido, máxima da mínima do temperatura Fator K nº de sprinklers Layout Resposta/ Fator K L/min (gpm)
1/2 1/2
ponto de Altura máxima armazenagem, Tipo de corredor, nominal/ L/min/ bar a pressão, (consulte a temperatura L/min/ bar (consulte 2.4.1.5)
fulgor do teto, m (ft) m (ft) m (ft) orientação 1/2 bar (psi) figura indicada) nominal 1/2 (Obs. 2)
embalagem (gpm/ psi ) (gpm/ psi )
Qualquer Qualquer Qualquer Exposto e/ou 1,2 (4) Qualquer Qualquer Mínimo Esquema A
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. Projete a demanda de água dos sprinklers de nível intermediário com base na operação simultânea dos sprinklers hidraulicamente mais remotos, da seguinte forma:
a. Oito sprinklers onde apenas um nível de sprinklers de nível intermediário for instalado
b. Doze sprinklers (seis em cada um dos dois níveis superiores) onde dois níveis de sprinklers de nível intermediário forem instalados
c. Dezoito sprinklers (seis em cada um dos três níveis superiores), onde mais de dois níveis de sprinklers de nível intermediário forem instalados
d. Pressão no sprinkler de nível intermediário mais remoto conforme indicada nesta Tabela.
3. Se um sistema de sprinklers de água-espuma for utilizado, o uso de sprinklers de teto K115 (K8,0) é aceitável, desde que uma vazão equivalente seja fornecida pelo sprinkler K115
(K8,0).
4. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso.
Tabela 2.4.4.1.B. Proteção para qualquer líquido ignífero em recipientes metálicos do tipo com alívio de pressão até e inclusive 25 L (6,5 gal), exceto líquidos
Somente em Rápida/ 202 (14,0) 12 a 3,4 (50) Fig. D.2.1.30, Rápida/ 115 (8,0) 114 (30)
caixas de ordinária/ 235 (16,8) 12 a 2,4 (35) D.2.1.31, ordinária
papelão pendente D.2.1.32,
320 (22,4) 12 a 1,7 (25) D.2.1.33
363 (25,2) 12 a 1,4 (20)
9,1 (30) 6 (20) Somente em Rápida/ 202 (14,0) 12 a 5,2 (75) Nenhuma
caixas de ordinária/ 235 (16,8) 12 a 3,6 (52)
papelão pendente 320 (22,4) 12 a 3,5 (51)
363 (25,2) 12 a 2,8 (40)
Estruturas Nenhuma 10 (33) 7,6 (25) Exposto e/ou em Rápida/ 202 (14,0) 12 a 5,2 (75) Fig. D.2.1.34 e Rápida/ 115 (8,0) 170 (45)
porta-paletes caixas de ordinária/ 235 (16,8) 12 a 3,6 (52) D.2.1.35 ou ordinária
múltiplas papelão pendente D.2.1.36 e
320 (22,4) 12 a 3,5 (51) D.2.1.37
363 (25,2) 12 a 2,8 (40)
Somente em Rápida/ 202 (14,0) 12 a 3,4 (50) Fig. D.2.1.38 e Rápida/ 115 (8,0) 170 (45)
caixas de ordinária/ 235 (16,8) 12 a 2,4 (35) D.2.1.39 ou ordinária
papelão pendente D.2.1.40 e
320 (22,4) 12 a 1,7 (25) D.2.1.41
363 (25,2) 12 a 1,4 (20)
Paletizada N/A 10 (33) 3,7 (12) Exposto e/ou em Rápida/ 202 (14,0) 12 a 5,2 (75) Nenhuma
caixas de ordinária/ 235 (16,8) 12 a 3,6 (52)
papelão pendente 320 (22,4) 12 a 3,5 (51)
363 (25,2) 12 a 2,8 (40)
2,4 (8) Somente em Rápida/ 202 (14,0) 12 a 3,4 (50) Nenhuma
caixas de ordinária/ 235 (16,8) 12 a 2,4 (35)
papelão pendente 320 (22,4) 12 a 1,7 (25)
363 (25,2) 12 a 1,4 (20)
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. Projete a demanda de água dos sprinklers de nível intermediário com base na operação simultânea dos sprinklers hidraulicamente mais remotos, da seguinte forma:
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a. Oito sprinklers onde apenas um nível de sprinklers de nível intermediário for instalado.
7-29
b. Doze sprinklers (seis em cada um dos dois níveis superiores) onde dois níveis de sprinklers de nível intermediário forem instalados.
c. Dezoito sprinklers (seis em cada um dos três níveis superiores), onde mais de dois níveis de sprinklers de nível intermediário forem instalados.
7-29 Armazenagem de Líquidos Igníferos em Recipientes Portáteis
Página 38 Normas Técnicas de Prevenção de Perdas Patrimoniais da FM Global
Tabela 2.4.4.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos em recipientes metálicos do tipo sem alívio
de pressão até e inclusive 25 L (6,5 gal) (Obs.1)
Proteção por sprinklers de teto
Resposta/ Fator K Projeto,
Altura temperatura L/min/ bar1/2 nº de sprinklers
Tipo de líquido, Altura máxima máxima da Tipo de nominal/ (gpm/ psi1/2) a pressão,
ponto de fulgor do teto, m (ft) armazenagem, embalagem orientação bar (psi)
Qualquer 9,1 (30) m (ft)
1,5 (5) Exposto e/ou em Rápida/ 202 (14,0) 50 a 1,2 (18)
caixas de ordinária/ 235 (16,8) 50 a 0,9 (13)
papelão qualquer
≥320 (22,4) 50 a 0,5 (7)
3,7 (12) Somente em Padrão/ 161 (11,2) (Obs. 2) 50 a 2,0 (29)
caixas de ordinária/ 202 (14,0) 50 a 1,2 (18)
papelão qualquer
235 (16,8) 50 a 0,9 (13)
360 (25,2) 50 a 0,5 (7)
Rápida/ 360EC (25,2EC) 26 a 1,5 (22)
ordinária/
qualquer
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. Se um sistema de sprinklers de água-espuma for utilizado, o uso de sprinklers de teto K115 (K8,0) é aceitável, desde que uma
vazão equivalente seja fornecida pelo sprinkler K115 (K8,0).
Tabela 2.4.4.3. Armazenagem em estantes simples de líquidos em recipientes metálicos de até e inclusive 25 L
(6,5 gal) (Obs. 1)
Altura Proteção por sprinklers de teto
máxima da Resposta/ Fator K Projeto, nº de
Tipo de líquido, Altura máxima do armazenagem, temperatura nominal/ L/min/ bar1/2 (gpm/ sprinklers a
ponto de fulgor teto, m (ft) m (ft) orientação psi1/2) pressão, bar (psi)
<93°C (200°F) 9,1 (30) 2,1 (7) Padrão/ordinária/qualquer 161 (11,2) (Obs. 2, 3) 50 a 0,5 (7)
Rápida/ordinária/qualquer 363EC (25,2EC) 26 a 0,5 (7)
Padrão/alta/qualquer 161 (11,2) (Obs. 2, 3) 30 a 0,5 (7)
93°C (200°F) ou 9,1 (30) 4,6 (15) Padrão/ordinária/qualquer 161 (11,2) (Obs. 2, 3) 30 a 0,5 (7)
miscível em água Rápida/ordinária/qualquer 363EC (25,2EC) 15 a 0,5 (7)
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. Se um sistema de sprinklers de água-espuma for utilizado, o uso de sprinklers de teto K115 (K8,0) é aceitável, desde que uma
vazão equivalente seja fornecida pelo sprinkler K115 (K8,0).
3. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso nesta tabela de proteção.
2.4.5.1 Proteja a armazenagem de todos os líquidos igníferos em embalagens de plástico, compostos (plástico-
metal), vidro ou outros materiais combustíveis de acordo com a Tabela 2.4.5.1.
2.4.5.2 Proteja líquidos igníferos em recipientes plásticos ou de vidro armazenados em prateleiras utilizando os
critérios da Tabela 2.4.5.1.
2.4.5.3 Proteja a armazenagem de recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos vazios de acordo com
a Norma Técnica 8-1, Commodity Classification.
Tabela 2.4.5.1. Critérios de proteção contra incêndio para líquidos igníferos em recipientes plásticos ou de vidro
(Obs. 1)
Proteção por sprinklers de teto
Altura Altura Tipo de Resposta/ Fator K Projeto,
Tipo de Volume do Configuração máxima máxima da sistema de temperatura L/min/bar1/2 nº de sprinklers a
líquido, ponto recipiente, de do teto, armazenagem, sprinklers nominal/ (gpm/psi1/2) pressão,
de fulgor L (gal) armazenagem m (ft) m (ft) de teto orientação (Obs. 2) bar (psi)
<93°C (200°F) >4 (1) Paletizada/ 9,1 (30) 1,5 (5) Qualquer Padrão ou 161 (11,2) Sala inteira a 5,2 (75)
prateleiras rápida/ordinária/ 202 (14,0) Sala inteira a 3,3 (48)
qualquer
235 (16,8) Sala inteira a 2,3 (33)
320 (22,4) Sala inteira a 1,3 (19)
363 (25,2) Sala inteira a 1,0 (15)
Dilúvio ou Padrão ou 161 (11,2) Sala inteira a 3,5 (50)
água- rápida/ordinária/ 202 (14,0) Sala inteira a 2,2 (32)
espuma qualquer
235 (16,8) Sala inteira a 1,5 (22)
320 (22,4) Sala inteira a 0,8 (12)
363 (25,2) Sala inteira a 0,7 (10)
Armazenagem Sem opções; use critérios para armazenagem paletizada.
em
porta-paletes
≥4 (1) Paletizada/ 9,1 (30) 1,5 (5) Qualquer Padrão ou 161 (11,2) Sala inteira a 5,2 (75)
prateleiras rápida/ 202 (14,0) Sala inteira a 3,3 (48)
ordinária/
235 (16,8) Sala inteira a 2,3 (33)
qualquer
320 (22,4) Sala inteira a 1,3 (19)
363 (25,2) Sala inteira a 1,0 (15)
Dilúvio ou Padrão ou 161 (11,2) Sala inteira a 3,5 (50)
água- rápida/ 202 (14,0) Sala inteira a 2,2 (32)
espuma ordinária/
235 (16,8) Sala inteira a 1,5 (22)
qualquer
320 (22,4) Sala inteira a 0,8 (12)
363 (25,2) Sala inteira a 0,7 (10)
Armazenagem Use a Seção 2.4.7.1 e a Tabela 2.4.7.1. Se a combinação líquido-recipiente não estiver
em porta-paletes incluída na Tabela 2.4.7.1, use os critérios de armazenagem paletizada acima.
Líquidos >25 (6,5) Paletizada/ 9,1 (30) 1,5 (5) Qualquer Padrão ou 161 (11,2) Sala inteira a 2,0 (30)
miscíveis em prateleiras rápida/ 202 (14,0) Sala inteira a 1,3 (19)
água ordinária/
235 (16,8) Sala inteira a 0,9 (13)
qualquer
≥320 (22,4) Sala inteira a 0,5 (7)
Armazenagem Use a Seção 2.4.6 e a Tabela 2.4.6.1, ou a Seção 2.4.7.3 e a Tabela 2.4.7.3.1, para líquidos miscíveis
em em água dos Grupos 1, 2, 3 e 4 (definidos na Seção 3.2.1). Se a combinação líquido-recipiente não
porta-paletes estiver incluída na Tabela 2.4.6.1, use os critérios de armazenagem paletizada acima.
≥25 (6,5) Use a Seção 2.4.7.3 e as Tabelas 2.4.7.3.1 e 2.4.7.3.2 para líquidos miscíveis em água dos Grupos 1, 2, 3 e 4 (definidos na
Seção 3.1.1). Proteja líquidos miscíveis em água que não estejam incluídos em um dos grupos ou nas Tabelas 2.4.7.3.1 e
2.4.7.3.2 com os critérios fornecidos para líquidos miscíveis em água em recipientes >25 L (6,5 gal) nesta tabela.
Para bebidas destiladas em barris de madeira, use a Seção 2.4.8 ou 2.4.9. Se a combinação líquido-recipiente não for
coberta por esta seção, proteja de acordo com esta tabela.
Propilenoglicol 230 (60) e Paletizada Consulte as Tabelas 2.4.6.1 (IBCs) ou 2.4.7.3.2 (Tambores)
ou etilenoglicol ≥1100 (300)
93°C (200°F) >25 (6,5) Paletizada/ 9,1 (30) 1,5 (5) Qualquer Padrão ou 161 (11,2) Sala inteira a 2,0 (30)
prateleiras rápida/ 202 (14,0) Sala inteira a 1,3 (19)
ordinária/
235 (16,8) Sala inteira a 0,9 (13)
qualquer
320 Sala inteira a 0,5 (7)
Armazenagem Use a Seção 2.4.6 e a Tabela 2.4.6.1. Se a combinação líquido-recipiente (22,4) não for coberta pela
em porta-paletes Tabela 2.4.6.1, use os critérios de armazenagem paletizada acima.
≥25 (6,5) Use a Seção 2.4.7.2 e as Tabelas 2.4.7.2.1 e 2.4.7.2.2. Se a combinação líquido-recipiente não for coberta
pelas Tabelas 2.4.7.2.1 ou 2.4.7.2.2, use os critérios para recipientes >25 L (6,5 gal) nesta tabela.
Líquido com Consulte a Seção 2.1.3.1 para definir a proteção contra incêndio.
ponto de fulgor
muito alto
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
2. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso nesta tabela de proteção.
2.4.6 Armazenagem em recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos (frasco moldado por sopro
em gaiola de arame sobre palete de madeira ou aço) de líquidos com ponto de fulgor igual ou maior que
93°C (200°F) ou álcool em estruturas porta-paletes ou paletizada de propilenoglicol ou etilenoglicol
2.4.6.1 Use a Tabela 2.4.6.1 para proteger a armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos com ponto de
fulgor igual ou maior que 93°C (200°F) ou álcool (isopropílico, etílico, metílico) em recipientes intermediários para
granel (IBCs) compostos formados por um frasco moldado por sopro em gaiola de arame sobre palete de madeira
ou aço. Proteja todos os níveis da estrutura porta-paletes com o mesmo nível de proteção contra incêndio.
A. Limite a armazenagem de IBCs ao primeiro nível da estrutura porta-paletes. Os níveis superiores podem ser
usados para armazenagem de outras combinações de embalagens e líquidos com volume máximo de 230 L (60
gal) e que possam ser protegidas pelo nível de proteção fornecido.
B. Projete a sala para garantir que toda a armazenagem seja colocada nas estruturas porta-paletes, não sendo
deixada mesmo que temporariamente sobre o piso. A proteção de teto fornecida não evitará falhas de qualquer
recipiente intermediário para granel (IBC) que não esteja armazenado nas estruturas porta-paletes e fornecerá
apenas proteção limitada para grandes incêndios em poça.
2.4.6.2 Use a Tabela 2.4.6.1 para proteger a armazenagem paletizada de propilenoglicol ou etilenoglicol em IBCs
compostos. Não use IBCs paletizados com outras armazenagens devido ao potencial de incêndio em poça.
2.4.6.3 Proteja IBCs compostos certificados pela FM Approvals de acordo com a Seção 2.1.1.8.
Tabela 2.4.6.1. Armazenagem de líquidos em IBCs compostos (frasco moldado por sopro em gaiola de arame em
palete de madeira ou aço) (Obs. 1)
Proteção por sprinklers de teto
Projeto,
Tipo de Altura Largura Tipo de Resposta/ nº de
líquido, Volume do máxima Altura mínima do estrutura temperatura Fator K sprinklers a Proteção por
ponto de recipiente Arranjo de do teto, máxima da corredor, porta- nominal/ L/min/ bar1/2 pressão, sprinklers de nível
fulgor L (gal) armazenagem m (ft) armazenagem m (ft) paletes orientação (gpm/ psi1/2) bar (psi) intermediário
93˚C >230 (60) Coletor 9,1 (30) Altura de um 2,4 (8) Simples Padrão/ 161 (11,2) 30 a 0,9 Esquema D
(200˚F) e 1100 IBC no nível ou dupla ordinária/ (13) (Obs. 3)
ou álcool (300) inferior da qualquer 202 (14,0) 30 a 0,6
estrutura (8) (Obs. 3)
porta-paletes ≥235 (16,8) 30 a 0,5
(Obs. 2) (7) (Obs. 3)
Rápida/ 363EC 16 a 0,7
ordinária/ (25,2EC) (10) (Obs. 3)
qualquer
Propilenogli- >230 (60) Paletizada 9,1 (30) Altura de um N/A N/A Padrão/ ≥161 (11,2) 20 a 1,5 (7) N/A
col ou e 1100 IBC ordinária/ (Obs. 2)
etilenoglicol (300) N/A N/A qualquer
Rápida/ 363EC 10 a 0,5 (7) N/A
ordinária/ (25,2EC)
Altura de três N/A N/A qualquer
Padrão/ 161 (11,2) 20 a 1,9 (28) N/A
IBCs ordinária/ 202 (14,0) 20 a 1,2 (18) N/A
qualquer
235 (16,8) 20 a 0,9 (13) N/A
≥310 (22,4) 20 a 0,5 (7) N/A
N/A N/A Rápida/ 363EC 10 a 1,5 (22) N/A
ordinária/ (25,2EC)
Obs.: qualquer
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações. Consulte a Seção D.2.2 para esquemas de proteção contra incêndio.
2. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso nesta tabela de proteção.
3. Em salas isoladas onde seja impossível armazenagem no piso (isto é, onde apenas estruturas porta-paletes e corredores de
transporte estejam presentes), a área de operação dos sprinklers de teto pode ser reduzida para 20 sprinklers sem cobertura
expandida e 10 sprinklers K360EC (25,2EC).
2.4.7 Recipientes de plástico, vidro ou outros materiais combustíveis/frágeis até e inclusive 230 L (60 gal)
2.4.7.1 Proteja armazenagem de líquidos não miscíveis em água com ponto de fulgor abaixo de 93°C (200°F) da
seguinte forma:
A. Instale proteção por sprinklers de acordo com a Tabela 2.4.5.1 ou 2.4.7.1, com base no volume do recipiente,
configuração de armazenagem, altura do teto/forro e altura de armazenagem.
B. Quando necessário, instale proteção com água-espuma de acordo com esta norma técnica e a
Norma Técnica 4-12.
Página 42
7-29
Proteção por sprinklers de teto
Altura Largura Projeto, Proteção por
Tipo de Altura máxima da mínima do Tipo de Resposta/ Fator K nº de sprinklers sprinklers de
líquido, ponto Volume do Tipo de máxima do armazenagem, corredor, estrutura Tipo de temperatura nominal/ L/min/bar 1/2 a pressão, nível
de fulgor recipiente embalagem teto, m (ft) m (ft) m (ft) porta-paletes proteção orientação (gpm/ psi1/2) bar (psi) intermediário
<93˚C (200˚F) 15 ml (0,5 oz) Em caixas de 9,1 (30) 7,6 (25) 2,4 (8) Simples ou Água Padrão/ordinária/ ≥161 (11,2) 20 a 0,5 (7) Esquema C
papelão dupla qualquer (Obs. 2, 3)
2.4.7.2 Proteja armazenagem de líquidos com ponto de fulgor igual ou maior que 93°C (200°F) da seguinte forma:
A. Instale proteção por sprinklers de acordo com as Tabelas 2.4.7.2.1 ou 2.4.7.2.2, conforme aplicável, com base
em configuração de armazenagem, altura do teto/forro e altura de armazenagem.
B. Líquidos semissólidos com ponto de fulgor igual ou maior que 93°C (200°F) em recipientes do tipo bag-in-box
(ou seja, bolsa plástica dentro de uma caixa corrugada) com capacidade para até 38 L (10 gal) podem ser
protegidos de acordo com a Tabela 2.4.7.2.1.
2.4.7.3 Proteja a armazenagem de líquidos miscíveis em água dos Grupos 1, 2, 3 e 4 da seguinte forma:
A. Instale proteção por sprinklers de acordo com as Tabelas 2.4.7.3.1 ou 2.4.7.3.2, conforme aplicável, com base
em configuração de armazenagem, altura do teto/forro e altura de armazenagem.
B. Proteja líquidos miscíveis de água do Grupo 5 como líquidos não igníferos. Use a Norma Técnica 8-1,
Commodity Classification, para determinar a classificação apropriada de mercadorias.
qualquer
25 L (6,5 gal) Ilimitado Ilimitado Exposto e/ 1,2 (4) Qualquer Qualquer Qualquer Mínimo de Esquema A
ou em caixas de 8 L/min/m²
papelão (0,2 gpm/ft²)
Somente em caixas 1,2 (4) Qualquer Rápida/ordinária/ 202 (14,0) 12 a 5,2 (75) Nenhuma
de papelão pendente 235 (16,8) 12 a 3,6 (52)
Padrão/ordinária/ 161 (11,2) (Obs. 2) 20 a 0,5 (7) Esquema B
qualquer
Rápida/ordinária/ 363EC (25,2EC) 11 a 0,5 (7)
qualquer
2,4 (8) Simples ou Rápida/ordinária/ 202 (14,0) 12 a 5,2 (75) Nenhuma
dupla pendente 235 (16,8) 12 a 3,6 (52)
Padrão/ordinária/ 161 (11,2) (Obs. 2) 20 a 0,5 (7) Esquema C
qualquer
Rápida/ordinária/ 363EC (25,2EC) 11 a 0,5 (7)
qualquer
4,6 (15) Exposto e/ou em 1,2 (4) Qualquer Padrão/ordinária/ 161 (11,2) (Obs. 2) 20 a 0,5 (7) Esquema B
caixas de papelão qualquer
Rápida/ordinária/ 363EC (25,2EC) 11 a 0,5 (7)
qualquer
Somente em caixas 1,2 (4) Qualquer Rápida/ordinária/ 202 (14,0) 12 a 3,5 (50) Nenhuma
de papelão pendente 202 (16,8) 12 a 2,4 (35)
Padrão/ordinária/ 161 (11,2) (Obs. 2) 20 a 0,5 (7) Esquema B
qualquer
Rápida/ordinária/ 363EC (25,2EC) 11 a 0,5 (7)
qualquer
Líquido com >1,4 l (48 oz) 12,1 (40) 10,7 (35) Somente em caixas 1,2 (4) Simples ou Rápida/ordinária/ 363 (25,2) 12 a 2,8 (40) Esquema C (um
ponto de de papelão dupla pendente nível de sprinklers de
fulgor muito nível intermediário) a
alto 3 a 4,6 m (10 a 15 ft)
acima do nível do
piso
Obs.:
1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações. Consulte a Seção D.2.2 para esquemas de proteção contra incêndio.
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2. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso.
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Tabela 2.4.7.2.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos com ponto de fulgor de copo fechado igual ou maior que 93°C (200°F) em
recipientes plásticos (Obs. 1)
Proteção por sprinklers de teto
Tipo de Resposta/ Fator K Projeto,
líquido, ponto Volume do Tipo de Altura máxima do Altura máxima da temperatura nominal/ L/min/bar1/2 (gpm/psi1/2) nº de sprinklers a pressão,
de fulgor recipiente embalagem teto, m (ft) armazenagem, m (ft) orientação (Obs. 2) bar (psi)
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Tabela 2.4.7.3.1. Armazenagem em estrutura porta-paletes de líquidos miscíveis em água dos Grupos 1, 2, 3 e 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1)
Proteção por sprinklers de teto Proteção por sprinklers de nível intermediário
Projeto,
Projeto, nº Fator K vazão,
Grupo Altura Largura Resposta/ de L/min/ L/min (gpm)
miscível em Altura máxima da mínima do Tipo de temperatura Fator K sprinklers a Resposta/ bar1/2 (Consulte
água (consulte Volume do máxima do armazenagem, Tipo de corredor, estrutura nominal/ L/min/bar1/2 pressão, temperatura (gpm/ 2.4.1.5)
ordinária/ (25,2EC)
qualquer
25 L 11 (35) 3 (10) Exposto e/ou 2,4 (8) Simples ou Padrão/ 161 (11,2) 30 a 0,9 Esquema A
(6,5 gal) em caixas de dupla ordinária/ 202 (14,0) 30 a(13)
0,6 (8)
papelão qualquer
Grupo 3 25 L Ilimitado Ilimitado Somente em Qualquer Qualquer Qualquer Mínimo de 8 L/min/m² Esquema A
(6,5 gal) caixas de (0,2 gpm/ft2)
papelão
4 L 9,1 (30) 7,6 (25) Somente em 2,4 (8) Simples ou Rápida/ 202 (14,0) 12 a 5,2 (75) Nenhuma
(1 gal) caixas de dupla ordinária/ 235 (16,8) 12 a 3,6 (52)
papelão pendente (Obs. 2)
Padrão/ 161 (11,2) 20 a 2,0 (29) Fig. Rápida/ 115 (8,0) 170 (45)
ordinária/ 202 (14,0) 20 a 1,2 (18) D.2.1.46, ordinária
qualquer D.2.1.47
235 (16,8) 20 a 0,9 (13)
363 (25,2) 20 a 0,5 (7)
Rápida/ 363EC 10 a 1,5 (22)
ordinária/ (25,2EC)
qualquer
Padrão/ 161 (11,2) 20 a 0,5 (7) Fig. Rápida/ 115 (8,0) 170 (45)
ordinária/ (Obs. 2) D.2.2.3.1, ordinária
qualquer D.2.2.3.2,
Rápida/ 363EC 10 a 1,5 (22) D.2.2.3.3
ordinária/ (25,2EC) (Obs. 4)
qualquer
1,75 L Ilimitado Ilimitado Em caixas 1,2 (4) Qualquer Padrão/ ≥160 (11,2) 20 a 0,5 (7) Esquema E Armazenagem de 1,5 m (5 ft)
(59 oz) de papelão ordinária/ de altura acima do nível superior dos
qualquer sprinklers de nível intermediário
Rápida/ 363EC 10 a 0,5 (7)
ordinária/ (25,2EC)
qualquer
Padrão/ 160 (11,2) 20 a 2,0 (29) Esquema E Armazenagem de 3 m (10 ft) de
ordinária/ 202 (14,0) 20 a 1,2 (18) altura acima do nível superior dos sprinklers
qualquer 235 (16,8) 20 a 0,9 (13) de nível intermediário
363 (25,2) 20 a 0,5 (7)
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Rápida/ 363EC 10 a 1,5 (22)
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ordinária/ (25,2EC)
qualquer
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Tabela 2.4.7.3.1. Armazenagem em estrutura porta-paletes de líquidos miscíveis em água dos Grupos 1, 2, 3 e 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1)
(continuação)
Proteção por sprinklers de teto Proteção por sprinklers de nível intermediário
Projeto,
Projeto, Fator K pressão,
Grupo miscível Altura Largura Resposta/ nº de L/min/ L/min (gpm)
em água Altura máxima da mínima do Tipo de temperatura Fator K sprinklers a Resposta/ bar1/2 (Consulte
4 L (1 gal) 9,1 (30) 7,6 (25) Somente em 2,4 (8) Simples ou Rápida/ 202 (14,0) 12 a 3,4 (50) Nenhuma
caixas de dupla ordinária/ 235 (16,8) 12 a 2,4 (35)
papelão pendente
310 (22,4) 12 a 1,7 (25)
363 (25,2) 12 a 1,4 (20)
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235 (16,8) 20 a 0,9 (13)
7-29
Página 52
7-29
Tabela 2.4.7.3.2. Armazenagem em pilhas sólidas/paletizada de líquidos miscíveis em água dos Grupos 1 a 4 em recipientes de plástico ou vidro (Obs. 1)
(continuação)
Proteção por sprinklers de teto
Resposta/ Fator K Projeto, nº de
Tipo de líquido Volume, tipo do Altura máxima do Altura máxima da temperatura nominal/ L/min/ bar1/2 sprinklers a
(Obs. 2) recipiente Tipo de embalagem teto, m (ft) armazenagem, m (ft) orientação (gpm/ psi1/2) pressão, bar (psi)
Grupo 4 25 L (6,5 gal), Exposto ou em 9,1 (30) 6,1 (20) Rápida/ordinária/pendente 202 (14,0) 12 a 3,4 (50)
Propilenoglicol 150 L (40 gal) e N/A 9,1 (30) Altura de um tambor Padrão/ordinária/qualquer 161 (11,2) (Obs. 3) 20 a 0,5 (7)
ou etilenoglicol 230 L (60 gal) Rápida/ordinária/qualquer 363EC (25,2EC) 10 a 0,5 (7)
Altura de dois Padrão/ordinária/qualquer 161 (11,2) 20 a 1,9 (28)
tambores 202 (14,0) 20 a 1,2 (18)
2.4.8.1 Limite a altura dos arranjos de armazenagem paletizada a no máximo sete paletes.
2.4.8.2 Mantenha um vão livre vertical mínimo de 150 mm (6 in) entre os paletes adjacentes, como mostra
a Figura 2.4.8.2.
2.4.8.2.1 Providencie vãos livres verticais a cada dois ou três barris, dependendo do tipo de palete utilizado.
Fig. 2.4.8.2. Vão livre vertical mínimo entre arranjos de armazenagem paletizada (vista em planta)
2.4.8.3 Configure a armazenagem paletizada provida com um corredor definido para carregamento utilizando uma
das opções abaixo:
A. Instale uma barreira de fumaça ao longo da lateral da armazenagem paletizada que faceia o corredor de
carregamento, como mostra a Figura 2.4.8.3.A. Projete as barreiras de fumaça de acordo com as Normas
Técnicas 1-10 e 2-0.
B. Instale uma canaleta de drenagem em cada lado do corredor de carregamento, como mostra a Figura
2.4.8.3.B, configurada para remover quaisquer bebidas destiladas derramadas no corredor para fora da
edificação e impedir que elas atinjam a área de armazenagem de barris.
C. Amarre todos os barris aos paletes para evitar que caiam dos paletes durante o transporte e o carregamento
no arranjo de armazenagem.
2.4.8.5 Proteja as configurações de armazenagem paletizada de acordo com a Tabela 2.4.8.5 e os critérios a seguir:
A. A proteção se aplica a misturas de álcool e água com até 75% de álcool e a barris de madeira de 200 a 500 L
(53 a 130 gal).
B. Projete uma demanda de hidrantes de 1900 L/min (500 gpm).
C. Especifique um suprimento de água que possa atender à demanda total de sprinklers e hidrantes pela
duração mínima de uma hora.
D. Quando houver um corredor de carregamento permanente, os sistemas de armazenagem de barris e do
corredor de carregamento não precisam ser hidraulicamente equilibrados.
E. Se for permitido um sistema de sprinklers de tubulação seca, providencie suprimento de água dentro de 40
segundos até os quatro sprinklers mais remotos.
Tabela 2.4.8.5. Armazenagem paletizada de bebidas destiladas com até 75% de álcool por volume em barris de
madeira (Obs. 1)
Proteção por sprinklers de teto
Altura da Resposta/ Projeto,
armazenagem, temperatura Fator K nº de sprinklers a
Área de Altura do m (ft)/ nominal/ L/min/ bar1/2 pressão,
proteção Tipo de sistema teto, m (ft) nº de tambores orientação (gpm/ psi1/2) bar (psi)
Armazenagem tubulação molhada 9,1 m (30 ft) 7,3 m (24 ft)/ Rápida/ordinária/ 202 (14,0) 12 a 1,25 (18)
de barris 7 tambores pendente
Tubulação seca Padrão/alta/em pé 240 (16,8) 24 a 0,9 (13)
Corredor de Tubulação N/A Padrão/alta/ 80 (5,6) 100 a 0,9 (13)
carregamento molhada/seca qualquer >115 (8,0) (Obs. 2) 100 a 0,5 (7)
com barreira
de fumaça
Corredor de O projeto da armazenagem paletizada deve incluir toda a área do telhado (ou seja, área de armazenagem e
carregamento c/ corredor de carregamento)
canaletas de
drenagem ou
barris amarrados
ou sem corredor
de carregamento
Obs.: 1. Veja na Seção D.1 uma explicação das abreviações.
permanente
2. O sprinkler K280 (K19,6) não é aceitável para uso nesta tabela de proteção.
2.4.9.1 Configure arranjos de armazenagem em estruturas porta-paletes com barris de madeira deitados de
maneira que haja uma fração de área aberta de pelo menos 17%, no arranjo ignorando quaisquer aberturas em
passarelas. Consulte a Figura 2.4.9.1. (Consulte a definição de fração de área aberta no glossário.)
A. Vãos livres verticais com largura de pelo menos 200 mm (8 in) entre fileiras de barris adjacentes fornecerão a
fração de área aberta necessária.
B. Se houver passarelas entre os barris, use materiais incombustíveis e com 50% de abertura. Uma passarela
sólida incombustível com largura máxima de 0,3 m (1 ft) também é aceitável, desde que haja pelo menos 75 mm
(3 in) entre a passarela e os barris.
C. Se forem utilizadas passarelas sólidas combustíveis, instalar proteção por sprinklers embaixo das passarelas.
Fig. 2.4.9.1. Vão livre vertical e layout de passarela para armazenagem de barris deitados em estruturas porta
paletes (vista em planta)
2.4.9.2 Configure arranjos de armazenagem em estruturas porta-paletes com barris de madeira deitados de forma
a deixar vãos livres transversais e longitudinais de pelo menos 150 mm (6 in).
2.4.9.3 Proteja as configurações de armazenagem em estruturas porta-paletes de acordo com a Tabela 2.4.9.3 e
os critérios a seguir:
A. Qualquer tipo de estrutura porta-paletes é aceitável se forem providenciados os vãos livres verticais e a fração
de área aberta necessários.
B. A proteção se aplica a misturas de álcool e água com até 75% de álcool e a barris de madeira de 200 L a
500 L (53 a 130 gal).
D. Especifique um suprimento de água que possa atender à demanda total de sprinklers e hidrantes pela
duração mínima de uma hora.
E. Se for permitido um sistema de sprinklers de tubulação seca, providencie suprimento de água dentro de 40
segundos até os quatro sprinklers mais remotos.
Página 56
7-29
Proteção por sprinklers de teto Proteção por sprinklers de nível intermediário
Altura Projeto,
máxima da Largura Resposta/ nº de
Tipo de Altura armazenagem, mínima do temperatura Fator K sprinklers a Resposta/ Fator K Projeto,
Configuração sistema de máxima do m (ft)/ corredor, m nominal/ L/min/ bar1/2 pressão, temperatura L/min/bar1/2 vazão,
2.4.9.4 Instale uma bacia de contenção entre o corredor de carregamento e as estruturas porta-paletes. Isso ajuda
a evitar que derramamentos de barris que venham a cair se espalhem embaixo da armazenagem em estruturas
porta-paletes.
2.4.9.5 Se os barris forem cheios/esvaziados no local de armazenagem, ou seja, se houver transferência de álcool,
aplique a Norma Técnica 7-32, Operações com Líquidos Igníferos. As recomendações de proteção acima
continuam aplicáveis desde que o derramamento máximo previsto seja equivalente ao volume de um barril.
2.4.10.1 Instale proteção manual com hidrantes externos dentro de um raio de 60 m (200 ft) de todas as áreas de
armazenagem externa de líquidos igníferos.
2.4.10.2 Instale proteção manual com espuma para áreas de armazenagem grandes e importantes ou de alto valor
que contenham líquidos com ponto de fulgor abaixo de 93°C (200°F).
A. Instale proteção manual com espuma por meio de um sistema fixo de spray de água, canhões monitores fixos
ou canhões e mangueiras portáteis.
B. Projete o sistema de acordo com a Norma Técnica 4-7N, Low Expansion Foam Systems.
2.5.1 Estabeleça um programa de manutenção completo e projetado para garantir que os equipamentos estejam
funcionando da maneira como foram projetados para operar.
2.5.1.1 Consulte a Norma Técnica 9-0, Asset Integrity, para avaliar programas existentes ou como um guia para
desenvolver novos programas.
2.5.1.2 Inclua equipamentos mecânicos e elétricos nos programas de manutenção de equipamentos e áreas que
contenham líquidos igníferos.
2.5.1.3 Siga atentamente as programações de manutenção preventiva para evitar a criação de fontes de ignição
(por exemplo, avaria e superaquecimento de equipamentos, equipamentos elétricos classificados para área de
risco vedados incorretamente).
2.5.2 Transfira equipamentos que precisem de reparo ou manutenção com uso de maçarico ou outra operação
com trabalho a quente para um local designado para esse tipo de atividade devidamente organizado e isolado.
Consulte a Norma Técnica 10-3, Gerenciamento de Trabalhos a Quente, para obter mais informações.
2.5.3 Opere e mantenha as estruturas porta-paletes autossustentáveis para depósitos de barris de bebidas
destiladas da seguinte forma:
A. Faça inspeções mensais durante períodos de operação normal para verificar se há evidências de
movimentação estrutural ou instabilidade. Inspeções menos frequentes são permitidas durante condições
estáticas.
B. Instale uma linha de prumo permanente ou outro sistema de medição apropriado para estruturas porta-paletes
com mais de seis barris de altura. Faça leituras antes ou depois de quaisquer operações de carga ou remoção
em larga escala.
C. Faça a carga e descarga de maneira uniforme para evitar forças desbalanceadas sobre as estruturas porta-
paletes. Se possível, carregue os níveis inferiores primeiro; ao descarregar, comece pelos níveis superiores.
D. Informe e avalie condições anormais imediatamente para determinar se ações corretivas são necessárias.
E. Instale proteção contra descargas atmosféricas em todas as edificações de depósito de acordo com a
Norma Técnica 5-11, Lightning and Surge Protection for Electrical Systems.
2.6 Treinamento
2.6.1 Crie um programa de treinamento para todos os funcionários (inclusive operadores de empilhadeiras,
membros da equipe de resposta a emergências e pessoal de segurança patrimonial) que tenham acesso ou
trabalhem em áreas com armazenagem de líquidos igníferos. Forneça treinamento a todos os funcionários novos,
com programas de atualização conforme necessário. No mínimo, inclua os seguintes assuntos no programa:
2.7.1 Estabeleça um programa formal de conservação patrimonial de acordo com a Norma Técnica 10-0,
The Human Factor of Property Conservation.
2.7.2 Estabeleça um plano de resposta a emergências projetado para controlar a extensão dos danos decorrentes
de incêndio de acordo com a Norma Técnica 10-2, Emergency Response, em locais com armazenagem de líquidos
igníferos.
2.7.2.1 Inclua procedimentos de resposta a derramamentos destinados a limitar seu tamanho (por exemplo,
remoção imediata de recipientes violados), conter líquidos liberados (por exemplo, uso de sacos de areia ou outras
barreiras) e eliminar todas as fontes de ignição que possam estar expostas ao derramamento ou a vapores
inflamáveis até que a área seja limpa.
2.7.2 Desenvolva e mantenha um plano de prevenção de incidentes de acordo com a Norma Técnica 10-1,
Pre-Incident Planning. Realize simulados de resposta a emergências para reforçar os programas de treinamento
dos funcionários (inclusive a equipe de resposta a emergências).
2.7.3 Assegure-se de que as rondas de segurança incluam todas as áreas que armazenam líquidos igníferos.
Treine o pessoal de segurança patrimonial para reconhecer e notificar vazamentos imediatamente.
2.7.4 Implemente um programa de inspeção de matérias-primas para garantir a entrega dos líquidos esperados e
evitar a introdução de líquidos incompatíveis em uma instalação de armazenagem. Somente aceite, envie e use
recipientes que estejam em conformidade com o Departamento de Transporte dos EUA (DOT), as Nações Unidas
ou especificações equivalentes. Não encha recipientes além do permitido pela regulamentação específica.
2.7.5 Supervisione dispositivos de fechamento fusível de acordo com as recomendações a seguir nos locais onde
forem utilizados dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals.
B. Auditorias gerenciais periódicas para garantir que o programa seja implementado conforme pretendido
B. Uma lista dos dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals que são instalados por cada
fornecedor
2.7.5.3 Desenvolva requisitos de inspeção de tambores para áreas de recebimento e armazenagem que incluam:
A. Inspeções visuais para garantir que dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals estejam
instalados em todos os tambores recebidos
C. Uma lista atualizada de fornecedores qualificados e dispositivos de fechamento fusível certificados pela
FM Approvals
D. Autorização clara para rejeitar quaisquer remessas que contenham dispositivos de fechamento fusível não
certificados
E. Requisito de reporte de quaisquer condições insatisfatórias para garantir medidas corretivas imediatas
2.7.5.4 Forneça treinamento de conscientização para funcionários que recebem e manuseiam tambores equipados
com dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals. Certifique-se de que o treinamento aborde
o seguinte:
A. Função dos dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals e práticas adequadas de
armazenagem
A. Manter uma lista atualizada de funcionários designados e suas funções na supervisão dos dispositivos de
fechamento fusível.
2.7.6 Etiquete de forma clara todos os recipientes que contenham líquidos igníferos. Inspecione os tambores
quanto a vazamentos após o recebimento, quando em uso e quando armazenados. Remova imediatamente
qualquer tambor com vazamento, corroído ou danificado e limpe imediatamente qualquer derramamento,
descartando-o de maneira aceitável pela a autoridade competente.
2.7.7 Controle rigorosamente todas as mudanças em configurações e locais de armazenagem e nos tipos de
líquidos igníferos. Realize uma revisão completa de todas as alterações planejadas com consultores de prevenção
de perdas qualificados, bem como outras autoridades competentes antes do início do projeto.
2.8.1 Use a Tabela 2.8.1 para determinar áreas que requerem equipamentos elétricos classificados.
2.8.1.1 Não use equipamentos elétricos portáteis não classificados em áreas que exijam equipamentos elétricos
classificados.
2.8.1.1.1 Se tais equipamentos tiverem de ser introduzidos temporariamente, trate-os como trabalho a quente e
siga as precauções da autorização. Assim como ocorre com outros trabalhos a quente, se não for possível tomar
as precauções, não emita a autorização e não use os equipamentos elétricos não classificados.
Tabela 2.8.1. Classificações de equipamentos elétricos e de empilhadeiras para ocupações com armazenagem de
líquidos igníferos
Classificação de equipamentos elétricos até Classificação de
1,8 m (6 ft) do nível do piso empilhadeiras para
Volume do US (NEC 500) US (NEC 505) manipulação ou transporte
Tipo de líquido recipiente IECCENELEC de líquidos
PE <38°C (100°F) Qualquer Classe 1 Divisão 2 Classe 1 Zona 2 Tipo EE ou DY
PF <38°C (100°F) E Qualquer Usual Usual Tipo EE ou DY[R] usual
PE 38°C (100°F)
PF 38°C (100°F) Qualquer Usual Usual Usual
Obs.: PF = ponto de fulgor e PE = ponto de ebulição.
2.8.2 Use a Tabela 2.8.1 para determinar quando são necessárias empilhadeiras certificadas pela FM Approvals
para locais de Classe 1, Divisão 2 para manusear e/ou transportar armazenagem de líquidos.
2.8.2.1 É aceitável o uso dos tipos elétrico E, a gasolina tipo GS, a diesel tipo DS ou a GLP tipo LPS para
transportar todos os tipos de líquidos na área externa.
2.8.2.2 O uso de elevadores pneumáticos ou operados manualmente, carrinhos de mão ou outros equipamentos
manuais é aceitável e geralmente preferível para todos os líquidos igníferos.
2.8.2.3 Não use empilhadeiras de célula de combustível de hidrogênio para manusear líquidos igníferos, pois elas
não estão atualmente classificadas para uso em locais perigosos e podem criar um risco de explosão se forem
abastecidas na edificação onde são utilizadas.
2.8.2.4 Não são necessárias empilhadeiras com classificação para líquidos estocados em depósitos gerais.
2.8.3 Providencie aterramento de acordo com a Norma Técnica 5-8, Static Electricity; a Norma Técnica 5-10,
Protective Grounding for Electric Power Systems and Equipment; e NFPA 70, National Electrical Code, Artigos 250
e 500, para equipamentos sujeitos a acúmulo de eletricidade estática, como estruturas porta-paletes, dutos de
ventilação, guindastes, etc. O aterramento correto de equipamentos reduz a possibilidade de acúmulo de carga
elétrica em equipamentos separados devido a acúmulos de estática ou correntes de fuga.
2.8.4 Proíba o fumo ou uso de chamas abertas em todas as salas, edificações ou áreas de armazenagem externas
utilizadas para armazenar líquidos igníferos. Afixe avisos visíveis para definir áreas perigosas, e estabeleça
restrições para a área.
2.8.5 Ao aquecer salas ou edificações, inclusive caixas ou salas de aquecimento, que contenham armazenagem de
líquidos igníferos, use um sistema que não introduza fontes de ignição (por exemplo, vapor, água quente ou
aquecedor elétrico classificado para áreas de risco).
2.8.5.1 Aquecedores de ar com queima direta de gás natural e/ou óleo combustível são aceitáveis se o aquecedor
estiver localizado fora da sala ou da edificação e não houver recirculação de ar.
2.8.5.2 Mantenha a temperatura de superfície dos aquecedores abaixo do ponto de autoignição dos líquidos
presentes na sala.
2.8.5.3 Mantenha os aquecedores a pelo menos 1,5 m (5 ft) de distância de recipientes de líquidos igníferos.
2.8.5.4 Se os recipientes de armazenagem forem abertos na sala, use a Norma Técnica 7-32, Operações com
Líquidos Igníferos, para avaliar a sala/edificação.
2.8.6 Não permita trabalho a quente de nenhum tipo em áreas (internas e externas) de armazenagem de líquidos
igníferos. Em vez disso, use métodos que não criem possíveis fontes de ignição, ou transfira qualquer trabalho a
quente para um local não perigoso. Quando a transferência não for possível, use o Sistema de Autorização para
Trabalho a Quente da FM Global. Consulte a Norma Técnica 10-3, Gerenciamento de Trabalhos a Quente.
3.1 Geral
Os IBCs compostos são projetados para transportar e armazenar líquidos, inclusive os líquidos igníferos. Os
diversos códigos de transporte em todo o mundo avaliam os IBCs quanto à integridade durante atividades de
transporte. No entanto, os recipientes não são avaliados quanto à sua capacidade de resistir a falhas quando
expostos a incêndio, independentemente do tipo de líquido armazenado.
Testes de incêndio demonstraram que os IBCs compostos podem se romper rapidamente quando expostos até
mesmo a um pequeno incêndio na embalagem, resultando na liberação do líquido. Os IBCs compostos que contêm
líquidos igníferos criarão incêndios em poça muito grandes que envolvem o conteúdo de todos os recipientes
expostos ao fogo.
Os únicos critérios de proteção disponíveis para essas unidades exigem proteção significativa por sprinklers de
nível intermediário mais isolamento, uma vez que vários recipientes ainda podem se romper. Os líquidos igníferos
são limitados a:
Além disso, existem alguns líquidos com riscos de incêndio menores que também podem ser armazenados em
IBCs. São eles:
• Propilenoglicol ou etilenoglicol
Os IBCs compostos certificados pela FM Approvals devem ser capazes de limitar o alastramento do fogo e evitar
vazamentos dos líquidos igníferos armazenados, mesmo quando expostos a um incêndio em poça, se protegidos
de acordo com esta norma técnica. O teste de incêndio da FM Approvals consiste em um incêndio em poça que
utiliza o tipo de líquido armazenado no IBC. Os IBCs são configurados em um arranjo com 2 x 2 x 2 de altura sob
um teto de 9 m (30 ft) para aplicações com líquidos que tenham ponto de fulgor maior ou igual a 93°C (200°F). Os
IBCs são organizados em uma configuração 2 x 2 x 1 sob um teto de 9 m (30 ft) para aplicações com líquidos que
tenham ponto de fulgor maior ou igual a 38°C (100°F). Os IBCs são colocados em uma bacia de 4,3 m x 4,3 m (14
ft x 14 ft) cheia do mesmo líquido que é armazenado neles, simulando liberação em uma unidade. A proteção por
sprinklers automáticos é instalada e configurada de forma a descarregar uma densidade de 24 L/min/m²
(0,6 gpm/ft2) sobre a configuração com altura de duas cargas e 12 L/min/m² (0,3 gpm/ft²) sobre a altura de uma
carga. Os IBCs não podem liberar o líquido armazenado no incêndio em poça ou permitir que o líquido contribua de
forma significativa com o fogo (i.e, não permitir queima sobre toda a sua superfície superior) durante o teste.
Atualmente, os IBCs compostos certificados pela FM Approvals só são aprovados para uso com líquidos com
ponto de fulgor igual ou maior que 38°C (100°F).
A primeira etapa na avaliação da armazenagem de líquidos igníferos é determinar o risco real de incêndio
apresentado pelos líquidos. As práticas de rotulagem atuais exigidas por muitas normas e esquemas de
classificação de líquidos não são uma boa indicação do risco de incêndio de um líquido. Mesmo as propriedades
físicas mensuráveis dos líquidos nem sempre fornecem informações suficientes para determinar o risco de
incêndio criado por um determinado líquido armazenado.
O risco de incêndio de um líquido ignífero é determinado tanto pelas propriedades físicas inerentes do líquido
quanto por fatores externos, como material do recipiente, volume do recipiente, configuração de armazenagem e
construção da edificação. Duas medidas da gravidade do fogo são a taxa de liberação de calor e a altura da
chama. Para incêndios de líquidos, a taxa de liberação de calor é controlada pela área superficial, pelo calor de
combustão e pela taxa de perda de massa do líquido. A altura da chama é controlada pela taxa de liberação de
calor do fogo. O calor de combustão e a taxa de perda de massa são propriedades físicas do líquido. A área
superficial disponível para queimar depende de vários fatores externos, como método de liberação do líquido
(liberação em spray, vazão em corrente, liberação de massa catastrófica), tipo de superfície e inclinação do piso
(superfícies irregulares e/ou inclinadas limitarão a distribuição do líquido), e construção do recipiente (recipientes
combustíveis liberarão líquido, enquanto a maioria dos recipientes incombustíveis reterá o líquido se devidamente
protegido).
Outro fator a ser considerado é a capacidade de se apagar um incêndio de líquidos em poça apenas com a
descarga de sprinklers de teto. Testes anteriores da FM Global mostraram que sprinklers de teto tiveram sucesso
na extinção de incêndios em poças envolvendo líquidos com ponto de fulgor de copo fechado maior que 93°C
(200°F). Esse resultado também foi confirmado em testes da FM Global mais recentes para óleos vegetais e
motores. Usando esses critérios, hidrocarbonetos líquidos podem ser divididos em dois grupos: líquidos cujos
incêndios não podem ser apagados com a descarga de sprinklers de teto, e líquidos cujos incêndios podem ser
apagados com a descarga de sprinklers de teto. O limite entre esses líquidos seria um ponto de fulgor de copo
fechado de 93°C (200°F).
Os resultados dos testes da FM Global envolvendo óleo para motor e óleo vegetal indicaram um ponto limite a ser
usado para avaliação de líquidos com um ponto de fulgor superior a 93°C (200°F). O nível necessário de proteção
contra incêndio para óleos vegetais em recipientes de plástico é menor do que o necessário para óleo de motor em
recipientes de plástico. O ponto de fulgor de copo fechado do óleo vegetal testado foi de 232°C (450°F). O óleo de
motor testado tinha um ponto de fulgor de 191°C (375°F). A principal diferença entre os dois líquidos testados foi a
quantidade de energia necessária para inflamar os líquidos. Os pontos de fulgor e de combustão mais altos do óleo
vegetal permitiram o uso de um esquema de proteção reduzido (ou seja, sem barreiras e com apenas uma linha de
sprinklers de nível intermediário) porque o óleo liberado era mais difícil de inflamar e, quando inflamado, era
facilmente resfriado e extinto com a descarga de sprinklers.
Outras propriedades do material ou do líquido que podem afetar o risco de incêndio de um líquido incluem
miscibilidade em água, misturas e emulsões líquidas, viscosidade líquida, líquidos de ponto de ebulição baixos (ou
seja, ponto de ebulição abaixo de 38°C [100°F]) e líquidos mais pesados do que água (ou seja, densidade relativa
acima de 1).
Em última análise, ao considerar o risco de incêndio criado por líquidos, determinar se o líquido queimará é o fator
crítico. Se ele queimar, o líquido cria um risco significativo de incêndio para ocupações de armazenagem. Mesmo
líquidos que apresentam riscos limitados de incêndio criarão um incêndio inaceitável em uma ocupação de
armazenagem, pois ainda podem formar uma fonte de ignição de grandes áreas. A ignição de materiais sólidos em
vãos livres verticais múltiplos está fora do escopo dos critérios atuais de sprinklers para mercadorias sólidas.
Infelizmente, normas atuais não apresentam a identificação de líquidos que queimarão. A maioria das normas
ignora líquidos com ponto de fulgor acima de 60°C (140°F) e eles podem queimar uma edificação tão facilmente
quanto os líquidos que requerem rotulagem.
Historicamente, pensava-se que líquidos igníferos miscíveis em água exigiam significativamente menos proteção
do que hidrocarbonetos líquidos normais devido ao fato de que podem ser diluídos com água até um ponto em que
deixam de queimar. Essa abordagem realmente permitiu que determinadas misturas de água e líquidos igníferos
fossem protegidas como mercadoria sólida. Líquidos miscíveis em água geralmente têm taxas de liberação de
calor mais baixas e baixa radiação de chama (devido à produção limitada de fuligem). Além disso, conforme a
porcentagem de água da mistura aumenta, o ponto de fulgor e o ponto de combustão da mistura aumentam
enquanto o calor de combustão e a taxa de liberação de calor diminuem. Em algum momento, a mistura deixará de
ter ponto de combustão, mas ainda pode ter ponto de fulgor. Misturas que não têm ponto de combustão não
queimarão. Por outro lado, se a mistura tiver ponto de combustão, ela queimará e poderá criar um incêndio em
poça. Infelizmente, isso significa que produtos com quantidades limitadas de líquido miscível em água e com ponto
de combustão limitados têm o potencial de criar incêndio em poça se a liberação de líquido não for controlada ou
contida durante o incêndio. Isso pode permitir que o fogo se espalhe bem além da área de origem do incêndio.
Misturas que tenham pontos de combustão devem sempre ser consideradas líquidos igníferos.
Há apenas um pequeno número de líquidos igníferos que atendem à definição de miscível em água apresentada
nesta norma técnica. A maioria dos líquidos que atende à definição são álcoois de baixo peso molecular e acetona.
Somente os líquidos listados na Tabela 2.1.2.2 devem ser considerados miscíveis em água. Se houver a suspeita
de que um líquido é miscível em água, isso deve ser confirmado testando-se diversas porcentagens em volume
para demonstrar claramente sua capacidade de se misturar em todas as proporções com água.
Líquidos miscíveis em água de fato se misturam com água. No entanto, eles também são mais leves do que a
água, de modo que flutuam em sua superfície. A maior parte da mistura em um cenário de incêndio em poça se
deve à descarga dos sprinklers sobre a superfície do líquido. Testes em escala real realizados pela FM Global
mostraram que, embora a mistura ocorra, é um processo muito lento e não se deve confiar nela para reduzir as
necessidades de proteção contra incêndio em uma configuração de armazenagem.
Alguns critérios de proteção necessários para líquidos miscíveis em água como um grupo geral podem ser
reduzidos devido às menores taxas de liberação de calor e à menor radiação de chama (por exemplo, requisitos de
localização e construção, proteção por sprinklers para líquidos em recipientes metálicos). Alguns critérios de
proteção (por exemplo, requisitos de drenagem) podem ser reduzidos devido ao efeito de diluição esperado da
água. Em outros casos, líquidos miscíveis em água precisam ser divididos por líquido específico, concentração de
líquido e construção do recipiente de armazenagem (por exemplo, proteção por sprinklers para líquidos em
recipientes de plástico). Como recipientes de plástico ou vidro não podem impedir a liberação de um líquido
miscível em água durante um incêndio, o tipo de líquido e a concentração devem ser considerados. Todos os
líquidos miscíveis em água apresentam riscos diferentes de incêndio. Acetona cria um risco de incêndio mais grave
que álcool isopropílico (IPA). Infelizmente, os testes de incêndio realizados até o momento só analisaram álcoois.
Essa base de dados de testes permite o agrupamento de todos os álcoois miscíveis em água por porcentagem em
volume. Uma série de testes em escala reduzida indica que acetona a 80% apresenta um risco de incêndio
semelhante ao IPA a 100%. Como diferentes níveis de critérios de proteção contra incêndio são possíveis para
várias misturas de alguns líquidos miscíveis em água, misturas com riscos de incêndio similares foram agrupadas.
Misturas de líquidos miscíveis em recipientes de plástico ou vidro que não estão incluídas nos grupos não foram
avaliadas. Use as diretrizes da Tabela 2.4.5.1 para determinar a proteção aceitável contra incêndio para esses
líquidos.
3.2.2 Emulsões
Há uma série de produtos que consistem em uma base de água misturada com várias porcentagens de líquidos
igníferos e sólidos não miscíveis. Muitas delas são emulsões (ou seja, o líquido ignífero não miscível não se separa
da mistura). Um exemplo comum desse tipo de produto é tinta ou revestimento à base de água. As tintas de látex
geralmente têm pouco ou nenhum conteúdo líquido ignífero. Algumas tintas mais novas têm várias porcentagens
de líquido ignífero à base de água. Os líquidos igníferos podem ser miscíveis em água ou não. Testes em escala
de bancada em um grande número de tintas com até 20% de líquido ignífero não miscível mostraram que esses
materiais não apresentam risco mensurável de incêndio. Muitos desses materiais não podem ser testados
facilmente por métodos de teste padrão para ponto de fulgor ou de combustão. No entanto, esforços para inflamar
quantidades maiores de líquido do que o exigido por esses testes também falharam em produzir qualquer
combustão sustentada. Todas as emulsões com conteúdo de líquido ignífero desconhecido devem ser testadas
para confirmar se o produto tem ponto de combustão.
A viscosidade é medida por vários tipos diferentes de testes. Muitas das medições foram desenvolvidas para um
tipo específico de líquido a uma temperatura fixa. Não é possível converter a maioria das medições de viscosidade
de uma unidade para a outra. Uma unidade de viscosidade dinâmica (absoluta) é o centipoise (cP). Um cP é
equivalente a 6,72 x 104 lb/s-ft ou 0,01 g/cm-s. A viscosidade de vários líquidos (a 21°C [70°F]) é a seguinte:
• Água: 1,0 cP
• Gasolina: 0,65 cP
• Acetona: 0,35 cP
• Óleo lubrificante (SAE 10): 60 cP
• Glicerina: 1000 cP
• Mel: 10.000 cP
• Asfalto: >100.000 cP
Uma unidade de medida comum para a viscosidade cinemática (razão entre viscosidade dinâmica e densidade) é
chamada de centistokes (cSt). A 20°C (68°F), a água tem uma viscosidade cinemática de cerca de 1 cSt.
Um benefício importante dos líquidos viscosos é sua capacidade de vazão reduzida. Líquidos altamente viscosos
resistirão à vazão livre, o que resulta em área superficial reduzida. Conforme discutido anteriormente, a área
superficial tem um impacto direto na gravidade do fogo em líquidos. Infelizmente, a viscosidade de muitos materiais
diminui em temperaturas elevadas. Como as técnicas atuais de medição de viscosidade não medem viscosidades
em temperaturas de incêndio, não é possível determinar a redução no risco de incêndio de materiais homogêneos
viscosos.
Existem outros líquidos que consistem em uma mistura de sólidos e um líquido ignífero. Nos casos em que há alto
teor de sólidos, espera-se uma redução do risco de incêndio. Líquidos com uma viscosidade de 10.000 cP e menos
de 10% de líquido ignífero ou uma viscosidade de 100.000 cP e menos de 50% de líquido ignífero, podem ser
protegidos usando critérios de proteção reduzidos. Interpolação linear pode ser usada para calcular o conteúdo
máximo de solvente para misturas com viscosidades entre 10.000 cP e 100.000 cP. Um exemplo é massa plástica
de reparo de automóveis, que consiste em um material viscoso combinado a uma pequena quantidade de solvente
de baixo ponto de fulgor.
Sistemas de drenagem de líquidos não são necessários para líquidos com viscosidade superior a 10.000 cP.
Embora esses líquidos possam ter redução na viscosidade quando expostos a um incêndio, se a proteção por
sprinklers for adequada, os líquidos devem esfriar rapidamente no chão. As características de vazão reduzida de
um líquido altamente viscoso anulam a eficácia de um sistema de drenagem na remoção do líquido.
Nenhum teste foi realizado nesses líquidos. Seu baixo ponto de ebulição resulta em rápida vaporização quando
liberado. Isso cria a possibilidade de formação de uma nuvem explosiva se o líquido for derramado, ou o rápido
aumento de pressão em um recipiente vedado exposto a incêndio. O impacto sobre o risco geral de incêndio pode
ser limitado. A rápida vaporização produz uma alta taxa de perda de massa que reduzirá rapidamente a área da
poça. Esses dois fatores podem compensar um ao outro no impacto sobre a taxa total de liberação de calor. As
principais preocupações com esses líquidos são a prevenção de uma grande liberação de líquido que poderia
resultar em explosão e a prevenção de sobrepressurização do recipiente durante um incêndio.
Incêndios nesses líquidos podem ser extintos por água se ela tiver chance de se acumular sobre sua superfície. A
drenagem de emergência no piso não é necessária para esse tipo de armazenagem de líquido, desde que
contenção adequada possa ser instalada para garantir o acúmulo de água sobre a superfície do líquido ignífero.
Com base nos resultados de vários programas de testes de pesquisa, a FM Global definiu um limite de ponto de
fulgor de copo fechado a partir do qual os líquidos não darão suporte ao alastramento do fogo em poça de líquidos
não aquecidos. Isso não significa que esses líquidos não queimarão; na verdade, eles ainda representam um grave
risco de incêndio quando armazenados em recipientes plásticos pequenos com embalagem de papelão.
Os líquidos a seguir podem ser tratados como líquidos com ponto de fulgor muito alto:
A. Líquidos não aquecidos com ponto de fulgor igual ou maior que 212°C (414°F).
B. Líquidos aquecidos com ponto de fulgor igual ou maior que 212°C (414°F) com temperatura operacional que
atenda à seguinte equação:
C. Óleos vegetais e óleos de peixes com ponto de fulgor de copo fechado igual ou maior que 232°C (450°F) que
sejam aquecidos a 65°C (150°F) ou menos.
Historicamente, pensava-se que fluidos de silicone apresentavam um risco mínimo de incêndio, pois acreditava-se
que as cinzas de dióxido de silicone produzidas pela queima de fluidos de silicone cobririam a superfície líquida e
extinguiriam o fogo. Infelizmente, grandes incêndios em poça criam plumas de fumaça significativas que elevam
até mesmo as cinzas de dióxido de silicone a partir da superfície líquida. Testes de incêndio em pequena escala e
em escala real de fluidos de silicone de viscosidade mais alta mostraram que eles queimam e podem gerar
incêndios muito desafiadores. Os testes também mostraram que taxas de descarga relativamente baixas dos
sprinklers podem apagar rapidamente alguns incêndios em poça.
Tintas pastosas são comumente usadas no setor de impressão. Elas geralmente consistem em uma base de óleo
vegetal misturada com sólidos. Tintas verdadeiramente pastosas não fluem em temperatura ambiente sem a
aplicação de pressão. Incêndios envolvendo tintas pastosas geralmente são localizados porque a tinta tende a se
acumular no chão e não se espalha prontamente. Os critérios de proteção para tintas pastosas são apresentados
na Norma Técnica 7-96, Printing Plants.
Sistemas de embalagem de poliuretano são usados em muitas instalações de fabricação para embalar produtos
com uma almofada de espuma segura ao seu redor. Esses sistemas de poliuretano são à base de água e
consistem em dois componentes líquidos que, quando misturados, reagem para formar espuma de poliuretano. Um
componente é um poliol. Esse material é comumente listado com um ponto de fulgor em sua FISPQ; no entanto,
vários testes de incêndio em poça falharam em produzir fogo. Ele não precisa ser considerado um líquido ignífero.
Quando o poliuretano é usado para fabricar enchimento para assentos ou outros produtos finais, o poliol é
normalmente misturado com óleo para criar espuma flexível. Esta versão do poliol queima e é um líquido ignífero.
A manteiga é uma emulsão macia amarela ou branca, feita a partir de gordura butírica, água, ar e, às vezes, sal. O
leite ou creme de leite é batido para preparar a manteiga, que é utilizada para cozinhar e também pura.
A gordura butírica é a gordura natural do leite a partir do qual é feita a manteiga. Ela também é conhecida como
gordura do leite.
Testes de incêndio com gordura butírica demonstraram que ela não suporta a propagação de fogo pela superfície
de uma poça. Em recipientes grandes, a gordura butírica pode ser tratada como um líquido com ponto de fulgor
muito alto. Isso também é aplicável à gordura do leite.
A embalagem de manteiga para o consumidor final pode ser tratada como uma mercadoria de Classe 3 devido ao
teor de ar e água da manteiga.
UPR é uma mistura de resina de poliéster com várias quantidades de estireno adicionadas. O UPR é uma mistura
líquida com a maior parte do material sendo uma resina com ponto de fulgor mais alto e várias quantidades de
estireno, que diminui o ponto de fulgor. Se a mistura tiver menos de 50% de estireno, as recomendações de
proteção variam (consulte a Seção 2.1.3.6.1). Caso contrário, avalie-a como um líquido ignífero usando o ponto de
fulgor da mistura.
UPR derramado queimará como uma poça no chão. Ele tende a se espalhar menos e tem propagação de chama
mais lenta do que os líquidos comuns com ponto de fulgor baixo. O aquecimento do UPR em um recipiente
metálico causará sua polimerização sem pressurizar significativamente o recipiente (ou seja, o recipiente pode
ventilar parcialmente sem criar danos na edificação por excesso de pressão). Armazenagem de UPR em tambores
paletizados do tipo com alívio de pressão pode ser protegida com sprinklers e não precisa de drenagem.
Propileno e etilenoglicol são líquidos igníferos miscíveis em água, com ponto de fulgor alto (PF acima de 93°C
[200°F]). Uma grande vantagem desses líquidos em relação a outros líquidos miscíveis em água com ponto de
fulgor alto (do ponto de vista da proteção) é que eles perdem rapidamente seu ponto de combustão através de
diluição. Testes de bancada com etileno e propilenoglicol mostraram que eles não apresentam ponto de combustão
depois de misturados com água a 20% em volume. Do ponto de vista de incêndio em poça, isso é positivo. Glicol
em 80% em volume ou menos misturado com água não precisa ser tratado como líquido ignífero porque os
líquidos não queimarão quando estiverem em uma poça no chão. No entanto, essas misturas líquidas ainda podem
afetar um incêndio enquanto estão na superfície de queima de materiais celulósicos. Testes em escala
intermediária de misturas de água e glicol sendo descarregadas sobre paletes de madeira queimando mostrou que
misturas com mais de 35% de glicol em volume aumentam a taxa de queima dos paletes. Com base nessas
informações, são apresentados nesta norma técnica os critérios de proteção para misturas de água e glicol.
Muitos recipientes frágeis ou combustíveis com líquidos não miscíveis de baixo ponto de fulgor podem não ser
facilmente protegidos com a tecnologia de sprinklers existente. Esse tipo de armazenagem precisa ser bem isolado
de outras ocupações, pois o nível de confiança na proteção recomendada é baixo.
Salas isoladas e edificações para armazenagem de líquidos igníferos devem ter construção incombustível. A alta
intensidade de incêndios de líquidos igníferos pode inflamar materiais de construção combustíveis mesmo em
instalações adequadamente protegidas. Proteção adicional é necessária para garantir a integridade das colunas
metálicas localizadas em edificações ou salas isoladas onde se espera um incêndio grave.
O controle dos líquidos é um problema crítico em edificações e salas isoladas que armazenam líquidos igníferos.
Com base no tipo e volume do recipiente, o nível de controle dos líquidos pode variar. Em arranjos de
armazenagem onde grandes derramamentos são possíveis, é necessário um controle rigoroso dos líquidos por
meio de sistemas de drenagem e contenção. Arranjos de armazenagem com recipientes pequenos e esquemas de
proteção comprovados não exigem drenagem ou contenção.
3.4 Ventilação
Os sistemas de ventilação são projetados para confinar, diluir e remover a quantidade normal de vapor inflamável
liberado de vazamentos de líquidos igníferos estocados em ocupações de armazenagem ou uso. Os recipientes
modernos de hoje não devem permitir nenhum vazamento de vapor inflamável sob condições normais. Portanto,
geralmente não são necessários sistemas de ventilação projetados especialmente nas ocupações de
armazenagem. Certos líquidos altamente voláteis, como aqueles com ponto de ebulição abaixo de 38°C (100°F),
ainda justificam o uso de um sistema de ventilação especialmente projetado devido às altas pressões do vapor.
Depósitos com recipientes sem manutenção adequada ou com fracionamento de líquidos ainda requerem sistemas
de ventilação especialmente projetados.
A ventilação é um sistema ativo projetado para evitar o acúmulo de vapor inflamável devido a pequenos
vazamentos ou derramamentos. Esses sistemas devem ser devidamente projetados e dispostos para garantir que
cubram todas as áreas do piso do depósito ou da sala isolada. Em edificações grandes, pode ser necessário testar
o sistema usando um dispositivo gerador de fumaça para garantir que o layout do sistema seja adequado.
3.5 Proteção
3.5.1 Geral
Determinar a proteção adequada contra incêndio para armazenagem de líquidos igníferos não é simples. Em geral,
faltam testes em escala real para tirar conclusões devido a seu alto custo e possível risco de conduzir esse tipo de
teste. No entanto, mesmo que o teste seja feito, o número de variáveis que podem afetar drasticamente o resultado
do teste é incalculável. Possíveis cenários de incêndio variam de ignição pontual de um material combustível
comum em uma ocupação de armazenagem de líquidos igníferos até a ignição do conteúdo de um recipiente
intermediário para granel (IBC) de 1,3 m3 (350 gal) que foi esvaziado no chão.
Para recipientes com volume superior a 25 L (6,5 gal), o cenário de incêndio usado para avaliar a proteção envolve
um recipiente rompido que vaza líquido ignífero a uma taxa fixa até esvaziar, com ignição após aproximadamente
38 L (10 gal) terem sido liberados. A proteção contra incêndio recomendada pode não ser adequada para o cenário
que envolve a liberação completa de um recipiente grande antes da ignição em depósitos ou salas isoladas
maiores do que a área de operação dos sprinklers. Devido à variabilidade da definição da proteção contra incêndio
para líquidos igníferos, somente sprinklers não garantirão proteção adequada. Recursos de construção, separação
física e medidas de prevenção devem ser incluídos em qualquer projeto de depósito ou sala isolada para líquidos
igníferos.
Sprinklers automáticos são essenciais para controlar as temperaturas em um incêndio de líquido ignífero. A falta de
sprinklers devidamente projetados resultará na liberação contínua de líquidos igníferos de seus recipientes de
armazenagem, o que continuará a aumentar o tamanho do incêndio em poça e poderá resultar na perda de
edificações utilizadas para armazenar esses materiais. Devido ao crescimento quase imediato de um incêndio em
poça de líquido ignífero de baixo ponto de fulgor, o uso de sistemas de sprinklers do tipo seco não é recomendado
sem testes de validação em escala real. O possível tempo de retardo para descarga da água permitirá crescimento
descontrolado da temperatura no teto e resultará na abertura de um grande número de sprinklers. O crescimento
muito rápido esperado do incêndio não permite um aumento fixo (ou seja, penalidade) da área de operação dos
sprinklers. Um sistema de pré-ação pode ser usado desde que o sistema de detecção instalado garanta a
distribuição de água para os sprinklers antes de sua operação. Os sistemas dilúvio oferecem o melhor nível de
proteção em instalações com baixas temperaturas.
Sistemas especiais de proteção devem ser instalados com cuidado em ocupações de armazenagem de líquidos
igníferos. Todos esses sistemas têm limitações inerentes que devem ser reconhecidas e consideradas antes que
um sistema seja instalado. Os sistemas que apresentam o menor número de limitações são sistemas de sprinkler
de água-espuma e espuma com ar comprimido (CAF). Nos sistemas de sprinklers de água-espuma, o concentrado
de espuma é liberado no fogo através da rede de sprinklers. Nos sistemas CAF, uma mistura de ar-água-espuma é
liberada através de um sistema de tubulação dedicado a projetores especiais que descarregam a mistura. Portas
ou janelas abertas ou descarga de sprinklers não afetarão a eficácia da espuma. No entanto, esses sistemas são
complicados e exigem operação adequada de uma série de dispositivos mecânicos e elétricos.
Sistemas de extinção gasosos e de pó químico seco não são aceitáveis para a proteção de líquidos igníferos.
Proteger recipientes metálicos de qualquer tamanho que contenham líquidos igníferos requer água adequada para
resfriar o recipiente, a fim de evitar ruptura violenta ou criação de jato de fogo. As configurações de armazenagem
paletizada limitam significativamente a capacidade de descarga dos sprinklers no teto para resfriar recipientes que
estão na parte inferior da armazenagem. Testes de incêndio em escala real mostraram que sprinklers de resposta
padrão, de orifício pequeno (ou seja, menores que K160 [K11,2]) não conseguem fornecer proteção adequada para
arranjos paletizados de recipientes metálicos pequenos, seja qual for o ponto de fulgor do líquido.
Testes com recipientes metálicos com plugues de plástico demonstraram a capacidade de evitar a ruptura violenta
de recipientes. O plugue de plástico, se devidamente projetado, aliviará um aumento de pressão e temperatura
internas e evitará o rompimento do recipiente. No entanto, se não for apropriadamente resfriado com a água dos
sprinklers, o recipiente produzirá uma chama em forma de jato que irá expor outros recipientes e resultar em um
incêndio fora de controle. Os plugues de plástico devem ter desempenho comprovado para o caso de um incêndio.
Dispositivos de fechamento fusível certificados pela FM Approvals demonstraram capacidade de fornecer o alívio
necessário em caso de incêndio.
Esquemas de proteção comprovados para combinações de embalagens e de líquidos vinculados apenas à Tabela
2.4.5.1 não estão disponíveis atualmente. A proteção recomendada não evitará o consumo de todo o líquido
estocado na edificação ou sala isolada, mas poderá evitar a falha estrutural do telhado e de paredes por meio do
resfriamento das estruturas. Para recipientes grandes, a quantidade de líquido em um único recipiente aumenta
muito a possibilidade de incêndio que ativará todos os sprinklers na edificação ou sala isolada. A adição de um
sistema de sprinklers de água-espuma não melhora nenhum dos esquemas de proteção vinculados apenas à
Tabela 2.4.5.1.
3.7 Treinamento
Metas básicas de projeto para ocupações que contenham líquidos igníferos são a eliminação e o controle
cuidadoso de todas as possíveis fontes de ignição. Medidas de prevenção devem evitar o contato de fontes de
ignição com qualquer mistura de ar-vapor inflamável.
Ao contrário dos materiais sólidos, líquidos com baixo ponto de fulgor não precisam de muita energia para inflamar,
pois produzem vapor inflamável em temperaturas ambientes. Evitar a ignição de um líquido ignífero acidentalmente
liberado previne incêndios. As fontes de ignição mais comuns em um depósito são equipamentos elétricos,
empilhadeiras, funcionários e operações com trabalho a quente. A armazenagem de líquidos com taxas de
vaporização excessivas (ou seja, ponto de ebulição abaixo de 38°C [100°F]) requer precauções adicionais para
evitar a ignição de um derramamento. Como o vapor de líquido é mais pesado do que o ar, o uso de equipamentos
elétricos classificados para áreas perigosas ou a não instalação de equipamentos elétricos a menos de 1,8 m (6 ft)
do piso podem proporcionar o nível necessário de controle de fontes de ignição nos locais onde o vapor inflamável
provavelmente estará localizado. A operação descuidada de empilhadeiras cria oportunidades para a liberação
acidental de líquidos. O uso de empilhadeiras adequadamente classificadas garante que o nível necessário de
controle de ignição esteja presente onde a fonte mais provável de geração de vapor inflamável é esperada.
O controle de fontes de ignição abertas, como fósforos, equipamentos de aquecimento com queima e trabalho a
quente, deve ser estrito em áreas que armazenam líquidos igníferos. Qualquer chama aberta ou faísca tem energia
suficiente para incendiar o vapor inflamável liberado por líquidos igníferos. Como o vapor é mais pesado do que o
ar, ele tem a capacidade de fluir para longe do ponto de liberação. Um trabalho a quente ou uma chama aberta
consideravelmente distante de um derramamento de líquido pode inflamar o líquido se o vapor fluir para a área do
trabalho.
4.0 REFERÊNCIAS
4.1 FM Global
Norma Técnica 1-10, Interaction of Sprinklers, Smoke and Heat Vents, and Draft Curtains
Norma Técnica 1-21, Fire Resistance of Building Assemblies
Norma Técnica 1-29, Roof Deck Securement and Above-Deck Roofing Components
Norma Técnica 2-0, Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos
Norma Técnica 4-0, Special Protection Systems
Norma Técnica 4-1N, Fixed Water Spray Systems for Fire Protection
Norma Técnica 4-7N, Low Expansion Foam Systems
Norma Técnica 4-12, Foam-Water Sprinkler Systems
Norma Técnica 5-8, Static Electricity
Norma Técnica 5-10, Protective Grounding for Electric Power Systems and Equipment
Norma Técnica 5-11, Lightning and Surge Protection for Electrical Systems
Norma Técnica 5-48, Automatic Fire Detection
Norma Técnica 7-31, Storage of Aerosol Products
Norma Técnica 7-32, Operações com Líquidos Igníferos
Norma Técnica 7-50, Compressed Gases in Cylinders
Norma Técnica 7-53, Liquefied Natural Gas (LNG)
Norma Técnica 7-55, Liquefied Petroleum Gas (LPG) in Stationary Installations
Norma Técnica 7-83, Drainage and Containment Systems for Ignitable Liquids
Norma Técnica 7-88, Ignitable Liquid Storage Tanks
Norma Técnica 7-96, Printing Plants
Norma Técnica 8-1, Commodity Classification
Norma Técnica 8-9, Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos
Norma Técnica 9-0/17-0, Asset Integrity
Norma Técnica 10-0, The Human Factor of Property Conservation
Norma Técnica 10-3, Gerenciamento de Trabalhos a Quente
4.2 NFPA
National Fire Protection Association (NFPA). NFPA 13, Standard for the Installation of Sprinkler Systems.
National Fire Protection Association (NFPA). NFPA 30, Flammable and Combustible Liquids Code.
National Fire Protection Association (NFPA). NFPA 70, National Electrical Code.
4.3 Outros
American Society of Mechanical Engineers (ASME). Pipe Threads, General Purpose. B1.20.1.
ASTM Internacional. Standard Test Methods for Fire Tests of Building Construction and Materials. ASTM E119.
ASTM Internacional. Standard Test Method for Flash Point by Tag Closed Tester. ASTM D56.
ASTM Internacional. Standard Test Methods for Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester. ASTM D93.
Organização Internacional de Normalização (ISO). Pipe threads where pressure-tight joints are not made on the
threads - Part 1. ISO 228-1.
Organização Internacional de Normalização (ISO). Determination of Flash Point - Pensky-Martens Closed Cup
Method. ISO 2719.
Armário externo para armazenagem de líquidos igníferos: Unidade de armazenagem para recipientes de
líquidos igníferos de diversos tamanhos que não permite a entrada de pessoas na estrutura. Esse tipo de armário é
certificado pela FM Approvals apenas para uso externo.
Armazenagem em caixas de papelão: Recipientes de líquido embalados em pelo menos uma camada simples de
papelão ondulado são considerados armazenagem em caixas de papelão para os fins desta norma técnica. As
embalagens de papelão devem cobrir pelo menos a parte inferior e dois lados inteiros da unidade. Os outros dois
lados devem ter pelo menos 80% de cobertura. A parte superior pode ficar aberta.
Armazenagem exposta: Recipientes de líquidos que são colocados em paletes sem caixas de papelão são
considerados armazenagem exposta para os fins desta norma técnica. Esse tipo de armazenagem geralmente
consiste em recipientes organizados em bandejas ou suportes em um palete e mantidos no lugar por filme plástico
termorretrátil. Armazenagem exposta também se aplica a qualquer armazenagem que não atenda à definição de
armazenagem em caixas de papelão.
Calor de combustão: A quantidade de calor liberado quando uma unidade de combustível é oxidada
completamente para produzir produtos finais estáveis. A medição é geralmente feita em um calorímetro de bomba
de oxigênio. Um termo semelhante é “calor de combustão químico”, que representa a quantidade de calor liberado
quando uma unidade de combustível é queimada no ar. O calor de combustão químico é menor que o calor da
combustão devido à ineficiência do processo de combustão no ar.
Combustível: Uma parede feita de qualquer material combustível, qualquer painel sanduíche com isolamento
plástico de face metálica que não seja certificado pela FM Approvals e qualquer parede com janelas de vidro
recozidas (não temperadas) de painel simples.
Incombustível: Materiais como painéis sanduíche de aço ou alumínio isolados Classe 1 certificados pela
FM Approvals com isolamento de plástico termofixo; sistemas de isolamento térmico exterior (EIFS) com
isolamento incombustível e revestimento de placa de gesso; e painéis de alumínio ou aço não isolados ou
isolados com isolamento incombustível, como fibra de vidro, lã mineral ou vidro expandido. Incluem também
painéis cimentícios ou telhas shingle sobre estrutura de aço ou madeira. Todas as janelas devem ter vidros
múltiplos ou vidro temperado.
Resistente a fogo: A parede deve atender aos requisitos de resistência a fogo da Norma Técnica 1-21,
Fire Resistance of Building Assemblies. Qualquer abertura deve ser protegida por uma porta corta-fogo com
resistência semelhante. Todas as janelas devem ter a mesma resistência ao fogo da parede.
Certificado pela FM Approvals: Produtos e serviços que atenderam aos critérios para certificação da
FM Approvals. Consulte o Approval Guide, um recurso on-line da FM Approvals, para obter uma lista completa de
produtos e serviços certificados.
Controle de incêndio: Limitação do tamanho de um incêndio pela distribuição de água para diminuir a taxa de
liberação de calor e pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes enquanto se controlam as temperaturas do
gás no teto para evitar danos estruturais.
Densidade do vapor: O peso de um volume de vapor ou gás puro (sem ar presente) comparado ao peso de um
volume igual de ar seco na mesma temperatura e pressão. É calculado como a razão entre o peso molecular do
gás e o peso molecular médio do ar, 29. Um valor de densidade de vapor menor que 1 indica que o vapor é mais
leve que o ar. Um número maior que 1 indica que o vapor é mais pesado que o ar. Líquidos igníferos produzem
vapores mais pesados que o ar. O vapor se dirigirá para o nível do piso e exibirá propriedades de fluidos (ou seja,
fluirá para pontos baixos e se acumulará). Vapor inflamável, se não removido por ventilação, pode fluir para uma
fonte de ignição e causar retorno de chamas para a fonte de vapor.
Densidade relativa: A razão entre o peso de uma substância e o peso do mesmo volume de outra substância. A
densidade relativa para líquidos igníferos é obtida usando-se água como base. Densidades relativas inferiores a 1
indicam que o líquido é mais leve do que a água, e flutuará sobre ela. Por outro lado, densidades superiores a 1
indicam que o líquido afunda na água. Essas informações permitem determinar qual efeito a água terá em um
incêndio de líquido ignífero. Líquidos mais pesados do que a água irão afundar, indicando que a água pode
extinguir um incêndio nesses líquidos (cobre o líquido e abafa o fogo). Líquidos mais leves que a água flutuarão,
indicando que o incêndio não seria extinto, mas poderia ser espalhado por água se drenagem adequada não
estiver presente.
Depósito geral: Depósito utilizado para estocar mercadorias gerais, como plásticos ou mercadorias de Classe 3.
Um depósito geral não requer drenagem de emergência, contenção, equipamentos elétricos classificados ou
ventilação.
Edificação pré-fabricada de armazenagem de líquidos igníferos (PILSB): Uma estrutura projetada para
fornecer uma área de armazenagem segura e protegida com contenção secundária para produtos químicos e
materiais de resíduos perigosos. Essas unidades permitem a entrada de pessoal. Elas são projetadas para
armazenagem interna e externa e para o fracionamento de líquidos igníferos. Edificações de armazenagem
certificadas pela FM Approvals são de construção incombustível, e algumas são de construção resistente a fogo.
Detalhes adicionais são fornecidos no Approval Guide.
Emulsão: Emulsão é uma mistura estável de dois ou mais líquidos não miscíveis mantidos em suspensão por
pequenas porcentagens de substâncias chamadas emulsificantes.
Extinção do incêndio: Parada completa do processo de combustão. Como informado abaixo em “Supressão de
incêndio”, sprinklers de teto somente com água não podem apagar incêndios em líquidos com ponto de fulgor
baixo. Um sistema de proteção especial, como o sistema de sprinklers de água-espuma, pode ser capaz de
extinguir incêndios em líquidos igníferos.
Fração de área aberta: Quantidade de espaço aberto entre e ao redor de barris na vista em planta e leva em
consideração os vãos livres verticais, mas não os corredores, como mostra a Figura A.1.
Fig. A.1. Vista em planta (a área branca representa a fração de área aberta)
Líquido: Um material que não tem uma forma definida em temperatura ambiente, a menos que seja armazenado
em um recipiente. Esse material flui livremente quando liberado (por exemplo, água, mel, heptano).
Líquido ignífero: Qualquer líquido ou mistura líquida com ponto de fulgor mensurável. O risco de um líquido
depende da sua capacidade de manter a combustão ou criar uma mistura de ar-vapor inflamável acima de sua
superfície. O ponto de fulgor é uma forma de compreender se um líquido pode criar essa mistura de ar-vapor
inflamável. Para que um líquido queime em poça, ele deve ter um ponto de combustão e também um ponto de
fulgor. Líquidos igníferos incluem os chamados líquidos inflamáveis, líquidos combustíveis e qualquer outro termo
usado para um líquido que possa incendiar.
Líquido instável: Um líquido que, em seu estado puro ou como produzido ou transportado comercialmente, irá,
vigorosamente, polimerizar, decompor, sofrer reação de condensação ou se tornar autorreativo em condições de
choque, pressão ou temperatura.
Líquido não ignífero: Líquido que não incendeia nem exibe ponto de fulgor.
Miscível em água: Um líquido miscível em água se mistura com água em todas as proporções. Quando líquidos
igníferos miscíveis em água são misturados com água, forma-se uma solução homogênea. O ponto de fulgor, o
ponto de combustão, o calor de combustão e a taxa de liberação de calor da solução serão diferentes do líquido
ignífero puro. O ponto de fulgor e o ponto de combustão da solução aumentarão à medida que a concentração de
água aumentar. Em uma determinada concentração de água (que varia para líquidos igníferos diferentes), o ponto
de combustão não existirá mais e a solução não apresentará mais risco de incêndio (por exemplo, álcool etílico a
15% em água, acetona a 15% em água).
Ponto de combustão: A temperatura mais baixa na qual um líquido em um recipiente aberto gerará vapor
suficiente para inflamar e continuar queimando. Em geral, pontos de combustão são ligeiramente mais altos que os
pontos de fulgor de copo aberto para um dado líquido. Líquidos podem ter ponto de fulgor sem ter ponto de
combustão. Um líquido sem ponto de combustão não irá queimar (por exemplo, solução de etanol-água a 15%:
ponto de fulgor em copo fechado de 42°C [107°F], sem ponto de combustão; solução de acetona-água a 15%:
ponto de fulgor em copo fechado de 9°C [49°F], sem ponto de combustão).
Ponto de fulgor: A temperatura mínima na qual vapor suficiente é liberado para formar uma mistura de ar-vapor
que irá inflamar e propagar uma chama para longe da fonte de ignição (incêndio inflamado, combustão não
contínua). Ocorrerá evaporação abaixo do ponto de fulgor, mas a quantidade de vapor liberado não é suficiente
para produzir uma mistura de ar-vapor que possa inflamar. O ponto de fulgor pode ser determinado usando-se
aparelhos de teste de copo fechado ou aberto. O teste de copo fechado produzirá pontos de fulgor mais baixos do
que os testes de copo aberto, pois proporciona maior contenção de vapor (ou seja, aumenta o acúmulo de vapor).
O ponto de fulgor de copo fechado é usado para classificar líquidos porque é conservador (isto é, produz ponto de
fulgor mais baixo para o líquido) e representa as condições em que a maioria dos líquidos é manuseada (ou seja, a
maioria dos líquidos está contida em recipientes ou equipamentos fechados).
Recipiente do tipo com alívio de pressão: Um recipiente do tipo com alívio de pressão liberará o excesso de
pressão interna sem liberação significativa do líquido armazenado quando exposto a um incêndio. O alívio de
pressão impede a ruptura violenta do recipiente. Também é fundamental que o alívio de pressão não permita
liberação significativa do líquido. No momento (2011), somente tanques portáteis metálicos (agora incluídos na
categoria geral de recipientes intermediários para granel) são especificamente listados ou certificados pela
FM Approvals para alívio quando expostos a incêndio. Essa determinação para todos os outros tipos de recipientes
é qualitativa.
• Tambor metálico de 230 L (55 gal) equipado com plugues de plástico nas duas aberturas de 5,1 cm (2 in)
e 1,9 cm (3/4 in) na sua parte superior. Testes realizados pela FM Global e outros com o uso de
dispositivos de fechamento fusível de nylon e polietileno mostraram que o dispositivo se romperá quando
exposto a um incêndio e impedirá acúmulo significativo de pressão no tambor, além de manter a
integridade geral do tambor. Testes de incêndio em escala real em tambores metálicos cheios de heptano
e equipados com dispositivos de fechamento fusível de plástico mostraram que a ação de alívio permitirá
maiores alturas de empilhamento paletizado.
• Balde metálico de 25 L (5 gal) de tampo e fundo fixos (ou seja, o tampo e o fundo ficam permanentemente
fixados às laterais) com bico de escoamento de plástico. A maioria dos recipientes de 25 L (5 gal) com
tampo e fundo fixos é do tipo com alívio de pressão. Testes mostraram que o tubo de escoamento de
plástico derrete e permite o alívio do recipiente e impede a liberação total do líquido armazenado.
• Balde de 25 L (5 gal) com tampo removível (ou seja, o tampo é mantido no lugar por fricção e anel
metálico, semelhante a uma lata de tinta grande) com tubo de escoamento de plástico. O mesmo
desempenho do balde com tampo fixo.
• Lata metálica de 4 L (1 gal) estilo F (retangular) com um bico de plástico ou de metal soldado. Ambos os
tipos de bico de descarga abrirão em um incêndio e permitirão que a pressão interna ventile, impedindo
assim a liberação do líquido.
• Lata com tampa de sobrepor de 4 L (1 gal) metálica (por exemplo, latas de tinta circulares). A tampa de
sobrepor se soltará quando exposta ao fogo. Em muitos casos, a tampa só se moverá ligeiramente,
permitindo o alívio de pressão sem liberação significativa de líquido. Em alguns casos, as tampas se
soltam do recipiente, permitindo que o líquido espirre durante a liberação e que a água dos sprinklers
entre na lata e desloque o líquido armazenado. O tamanho pequeno da lata minimiza esse desempenho
negativo.
• Recipientes intermediários para granel (IBC) metálicos que atendem às normas DOT/UN.
2. Alguns exemplos de recipientes do tipo sem alívio de pressão ou recipientes que não são aceitos como de
alívio de pressão são:
• Tambor metálico de 230 L (55 gal) equipado com plugues metálicos nas aberturas de 5,1 cm (2 in) e
1,9 cm (3/4 in) na parte superior do tambor. Esse recipiente não libera pressão interna no início de um
incêndio. O resultado de um tambor vedado exposto ao fogo é o rompimento violento do recipiente.
• Um tambor metálico de 230 L (55 gal) equipado com plugue de plástico em uma abertura localizada na
lateral do tambor ou um recipiente de plástico de qualquer volume. Ambos os tipos de recipientes aliviarão
qualquer acúmulo de pressão; no entanto, eles também liberarão o líquido armazenado.
• Balde metálico de 25 L (5 gal) de tampo e fundo fixos (ou seja, o tampo e o fundo ficam permanentemente
fixados às laterais) com tampas metálicas nas aberturas. Esse recipiente não aliviará o acúmulo de
pressão no início do incêndio.
• Balde metálico de 25 L (5 gal) com tampo removível (ou seja, o tampo é mantido no lugar por fricção e
anel metálico, semelhante a uma lata de tinta grande) com tampas metálicas nas aberturas. O tampo
desse tipo de recipiente irá aliviar o acúmulo de pressão de forma semelhante à lata de tinta de 4 L (1
gal). No entanto, o tampo tende a liberar uma pressão mais alta, e a abertura do tampo resulta em uma
grande quantidade de liberação de líquido. Além disso, uma vez que o recipiente estiver aberto, a água
dos sprinklers entrará no recipiente e deslocará o líquido armazenado. O esquema de proteção contra
incêndio para recipientes metálicos baseado em sprinklers de resposta rápida pode não controlar o
incêndio se vários recipientes de 25 L (5 gal) liberarem seu conteúdo.
• Lata metálica de 4 L (1 gal) estilo F (retangular) com bico metálico cravado. Esses recipientes se
romperam violentamente durante testes de incêndio em escala real.
Recipiente intermediário para granel (IBC): Definido pelo Departamento de Transporte dos EUA no CFR Título
49, Parte 178, Subparte N, datada de 1 de outubro de 1997, e pelas Recomendações das Nações Unidas sobre
Transporte de Mercadorias Perigosas, Nona Edição, Capítulo 16. O tamanho do recipiente é limitado a 3 m³ (793
gal). Não há outros requisitos específicos sobre o projeto ou material de construção. Todos os recipientes
intermediários para granel (IBC) devem ser aprovados em teste de desempenho específico para avaliar sua
resistência a vazamento durante o transporte. Nenhum requisito de teste existente avalia o desempenho do
recipiente quando exposto a incêndio. Os recipientes intermediários para granel (IBC) também incluem os
recipientes previamente definidos como tanques portáteis ou tote-tanks. Existem limitações sobre os líquidos que
podem ser armazenados em recipientes intermediários para granel (IBC) usados para transporte. No entanto, há
poucas limitações para os líquidos igníferos mais comumente transportados.
Em geral, o volume máximo de recipientes intermediários para granel (IBC) utilizados para transporte de líquidos é
de aproximadamente 2,5 m³ (660 gal) devido ao peso total do pacote. Os volumes mais comuns variam de 0,95 a
1,3 m³ (250 a 330 gal). Os tipos de construção comuns desses recipientes incluem recipientes plásticos
autossustentáveis; recipientes plásticos suportados por plástico (recipientes compostos de plástico que consistem
em uma estrutura plástica rígida que suporta um recipiente plástico); e recipientes plásticos com suporte metálicos
(recipientes compostos de plástico/metal que consistem em uma estrutura metálica que suporta um recipiente
plástico). Como a única avaliação pela qual os recipientes intermediários para granel (IBC) precisam passar é a de
desempenho, há pouca consistência no projeto dos recipientes produzidos por vários fabricantes. Uma série de
testes de incêndio patrocinados pelos fabricantes mostrou claramente que o desempenho de um determinado tipo
de recipiente intermediário para granel (IBC) não pode ser generalizado. Isso provavelmente se deve à
variabilidade dos projetos.
Recipiente intermediário para granel (IBC) composto: Recipientes intermediários para granel (IBC) formado por
um frasco de plástico moldado por sopro dentro de uma gaiola de aço.
Recipiente intermediário para granel (IBC) plástico: Recipiente intermediário para granel (IBC) formado por um
frasco de plástico cercado por estrutura plástica.
Recipiente intermediário para granel (IBC) tipo bag-in-box: Recipiente intermediário para granel (IBC) que consiste
em uma bolsa plástica dentro de uma caixa corrugada.
Semissólido: Um material que tem forma definida à temperatura ambiente sem contenção, mas pode ser forçado
a fluir sob pressão (por exemplo, manteiga, tinta pastosa, géis).
Sistema de espuma com ar comprimido (CAF): CAF consiste em um sistema de tubulação separado do sistema
de sprinklers, um suprimento de ar, um suprimento de concentrado de espuma, um suprimento de água, um
sistema de mistura, um sistema de detecção e um painel de controle. Para proteção de líquidos, esses sistemas
usarão o mesmo concentrado que um sistema de sprinklers de água-espuma. Uma grande vantagem desse tipo de
sistema é que ele usa significativamente menos concentrado de espuma para produzir espuma de alta qualidade.
Testes mostraram que a espuma liberada é muito resistente a quebra de cobertura pela descarga de sprinklers.
sistema de espuma é que ele pode ser adicionado a um sistema de sprinklers existente. Os sistemas de sprinklers
abertos e fechados de água-espuma são descritos na Norma Técnica 4-12, Foam-Water Sprinkler System.
Sólido: Um material que tem forma definida em temperatura ambiente e não pode ser forçado a fluir sob pressão
(por exemplo, madeira, plástico, vidro, cera). Materiais com ponto de fusão acima de 66°C [150°F] podem ser
tratados como sólidos.
Supressão de incêndio: Redução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e impedimento de que
volte a crescer por meio da aplicação direta e suficiente de água através da pluma de fogo até a superfície de
combustível em queima. Este termo não significa que o incêndio está completamente extinto. Até o momento
(2020), a tecnologia de sprinklers de teto não consegue apagar um incêndio em poça de líquido com ponto de
fulgor baixo apenas com água. Os sprinklers podem atingir muitos critérios que definem um incêndio suprimido (ou
seja, romper a pluma de fogo, reduzir significativamente a taxa de liberação de calor e reduzir as temperaturas do
teto). No entanto, assim que os sprinklers pararem de operar, se o combustível ainda estiver presente, o incêndio
aumentará rapidamente de volta ao seu tamanho original. Um incêndio envolvendo líquidos de ponto de fulgor
baixo não pode ser realmente suprimido pela proteção contra incêndio à base de água. Um nível muito alto de
controle é possível e, se mantido até que o combustível seja consumido, o incêndio será extinto.
Taxa de liberação de calor: A taxa na qual energia é liberada em um incêndio. A taxa de liberação de calor é
função do calor de combustão do combustível, da taxa de perda de massa e da área de superfície exposta.
Janeiro de 2021. Nesta atualização provisória foram incluídas orientações sobre recipientes intermediários para
granel (IBCs) compostos.
Outubro de 2020. Este documento foi completamente revisado. As principais mudanças incluem:
A. Revisada a definição de “líquido ignífero” de forma consistente com a Norma Técnica 7-32, Operações com
Líquidos Igníferos.
B. Providenciada uma definição para líquidos com ponto de fulgor muito alto (na seção de líquidos atípicos) para
substituir a orientação anterior com relação a líquidos com ponto de fulgor de 232°C (450°F) ou mais. Como
parte dessa mudança, o limite do ponto de fulgor foi reduzido para 212°C (414°F).
C. Adicionada a orientação para armazenagem e proteção de recipientes intermediários para granel (IBCs)
compostos certificados pela FM Approvals.
D. Revisadas figura (Figura 2.2.1.1) e tabela (Tabela 2.2.1.1) para localização e construção de áreas de
armazenagem de líquidos igníferos.
H. Adicionada a orientação sobre vãos livres verticais (Seção 2.3.3) de acordo com a Norma Técnica 8-9,
Armazenagem de Mercadorias Classes 1, 2, 3, 4 e Plásticos.
I. Adicionada uma nova seção para consolidar a orientação sobre sprinklers de nível intermediário
(Seção 2.4.1.5).
M. Adicionada proteção para propilenoglicol e etilenoglicol em recipientes intermediários para granel (IBCs)
compostos (Tabela 2.4.6.1) e tambores plásticos (Tabela 2.4.7.3.2).
P. Esclarecida a orientação sobre quando é recomendado balanceamento com o Esquema A (Seção D.2.2.1).
Q. Adicionadas mais figuras para opções de proteção (por exemplo, para estruturas porta-paletes simples) e
revisadas outras figuras para fins de consistência.
Janeiro de 2018. Revisão provisória. Reduzido o limite de ponto de fulgor de líquidos com ponto de fulgor muito
alto de 260°C (500°F) para 232°C (450°F).
A. Adição de novas opções de proteção para armazenagem paletizada de líquido miscível em água do Grupo 3
em garrafas de vidro ou plástico de 1,75 L (59 oz) para as seguintes combinações de altura de armazenagem e
de teto:
B. Adicionada uma nova opção de proteção para armazenagem em estruturas porta-paletes de líquido miscível
em água do Grupo 3 em garrafas de vidro ou plástico de 1,75 L (59 oz) que não usa barreira sólida e tem alturas
ilimitadas em edificações de altura ilimitada.
C. Adicionada uma nova opção de proteção para armazenagem em estruturas porta-paletes de líquido miscível
em água do Grupo 1 em tambores plásticos de 230 L (60 gal) para alturas de armazenagem de até 9 m (30 ft)
em edificações de 13,7 m (45 ft) de altura.
4. Critérios de avaliação de líquido semissólido transferidos da Norma Técnica 8-1 para este documento e
simplificados os critérios.
5. Informado claramente que armazenagem de líquidos igníferos não pode ser misturada com gases
inflamáveis ou oxidantes.
2. Revisada a tabela de drenagem e contenção para incluir todos os líquidos e recipientes cobertos por esta
norma técnica (agora as Tabelas 3a e 3b).
4. Criada uma única tabela de localização para todos os líquidos e recipientes cobertos por esta norma
técnica.
5. Sistemas de proteção de espuma com ar comprimido (CAF) incluídos como opção para a falta de drenagem
de emergência e eliminação de sistemas de proteção especiais gasosos como opção.
6. Incluídas mais orientações sobre o uso e a localização de armários para líquidos igníferos certificados pela
FM Approvals.
1. Apresentada avaliação do risco de incêndio criado por líquidos específicos, como glicóis, fluidos de silicone
e emulsões de água-silicone, resina de poliéster PMDI/Poliol, gordura butírica e resinas de poliéster
insaturadas.
2. Com base nos resultados de testes recentes de incêndio, foram adicionadas orientações para proteger
líquidos com pontos de fulgor acima de 260°C (500°F) em recipientes maiores que 150 L (40 gal). Incluída
orientação para recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos e tipo bag-in-box.
3. Incluídos novos critérios de proteção para recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos vazios
com altura de três cargas em paletes de plástico, madeira ou aço.
5. Removida a concessão para armazenagem de líquidos de ponto de fulgor altos em recipientes maiores em
armazéns gerais, pois a instalação de drenagem não é considerada prática.
6. Revisados os critérios de projeto de sprinklers de nível intermediário para serem baseados em vazão em
vez de pressão. Também incluído o uso de sprinklers de orifício maiores, que permitirão pressões de descarga
menores para sprinklers de nível intermediário. Uma pressão de descarga mínima de 0,7 bar (10 psi) foi
definida.
7. Apresentados critérios de proteção para líquidos com alto ponto de fulgor e álcoois (≥93°C [200°F] ) em
recipientes intermediários para granel (IBCs) compostos em estruturas porta-paletes.
8. Alteradas todas as recomendações de sprinklers de teto para especificar sprinklers K160 (K11,2) ou
maiores de acordo com os requisitos da NFPA 13, Standard for the Installation of Sprinkler Systems.
9. Adicionada uma opção para proteger armazenagem de tambores de aço em estruturas porta-paletes
múltiplas.
10. Revisados os critérios de proteção na Tabela 4 (anteriormente Tabela 6) para recipientes intermediários
para granel (IBCs) metálicos com líquidos com ponto de fulgor igual ou maior que 93°C (200°F) paletizados
com altura de dois recipientes.
11. Com base nos resultados de testes de incêndio em escala real, os critérios de proteção com sprinklers de
resposta padrão para empilhamento paletizado de recipientes metálicos pequenos expostos (25 L [6,5 gal] ou
menos) foram eliminados independentemente do tipo de líquido.
12. Adicionada uma nova Tabela 5 para armazenagem em estruturas porta-paletes de recipientes
intermediários para granel (IBCs) metálicos.
13. Apresentada uma opção de proteção para pequenos recipientes metálicos (25 L [6,5 gal] ou menos)
usando o Esquema A.
14. Apresentada proteção para armazenagem em estruturas porta-paletes de líquidos de baixo ponto de fulgor
em recipientes plásticos de até 4 L (1 gal).
15. Adicionados critérios de proteção para líquidos com ponto de fulgor abaixo de 93°C (200°F) em recipientes
plásticos de 15 mL (0,5 oz) e 60 mL (2 oz).
16. Adicionados critérios de proteção para líquidos miscíveis em água do Grupo 1 em recipientes plásticos de
180 mL (6 oz), 25 L (6,5 gal) e 230 L (60 gal).
17. Revisada a proteção para líquidos com ponto de fulgor acima de 232 C (450 F) paletizados na Tabela 17
para melhor refletir testes de incêndio em escala real:
a) Aumentada a proteção por sprinklers de resposta padrão para armazenagem de recipientes de até 25 L
(6,5 gal) a 4,6 m (15 ft) de altura em edificação de 9,1 m (30 ft).
b) Aumentada a proteção por sprinklers de resposta padrão para armazenagem de recipientes de até 25 L
(6,5 gal) a 1,5 m (5 ft) de altura em edificação de 9,1 m (30 ft).
c) Adicionada proteção para armazenagem de recipientes de 4 L (1 gal) a 6 m (20 ft) de altura em edificação
de 9,1 m (30 ft).
d) Adicionada proteção para armazenagem de recipientes de 1,4 L (48 oz) a 4,6 m (15 ft) de altura em
edificação de 9,1 m (30 ft).
18. Adicionada nova proteção para armazenagem em estruturas porta-paletes de óleos de cozinha em caixas
de papelão em estruturas porta-paletes de 11 m (35 ft) de altura em edificação de 12 m (40 ft).
19. Revisada a proteção para líquidos miscíveis em água paletizados na Tabela 18:
b) O Grupo 3 em garrafas de vidro foi muito limitado devido à falta de testes bem-sucedidos.
c) A proteção do Grupo 4 foi modificada. Uma opção foi removida (proteção por sprinklers de aplicação
específica), e a proteção por sprinklers de resposta padrão foi aumentada e a temperatura do sprinkler foi
alterada para normal.
20. Revisados os requisitos de proteção por sprinklers de nível intermediário para armazenagem de líquidos
com ponto de fulgor igual ou maior que 93°C (200°F) em tambores de aço para alinhamento com
configurações de sprinklers de nível intermediário para líquidos com ponto de fulgor mais baixo.
21. Reduzido o requisito de hidrantes para 950 L/min (250 gpm) para certos casos com critérios de proteção
do esquema A.
Setembro de 2004. Os valores métricos nos números para o Esquema A de proteção contra incêndio foram
corrigidos.
Maio de 2004. Eliminação da exclusão de garrafas plásticas ou de vidro de 60 ml (2 oz) ou menos. Testes recentes
de incêndio em larga escala demonstraram que até mesmo garrafas pequenas de plástico ou vidro cheias de
líquido ignífero podem produzir graves riscos de incêndio. Novos critérios de proteção foram adicionados na Tabela
16a.
1. Apresentadas informações sobre plugues fusíveis certificados pela FM Approvals para tambores do tipo com
alívio de pressão.
2. Revisado o título da Tabela 8 para eliminar o limite inferior de volume do recipiente de 25 L (6,5 gal). Os
critérios de proteção nesta tabela podem ser aplicados a recipientes menores.
Setembro de 2002. As tabelas de proteção contra incêndio foram revisadas para serem consistentes com as
novas categorias de certificação de sprinklers.
Maio de 2000. Este documento foi reorganizado para apresentar um formato consistente. Além da reformatação,
as seguintes alterações técnicas foram feitas:
1. Adicionada nova proteção contra incêndio para produtos com 50% ou menos de líquido miscível em água.
Todos os critérios de proteção contra incêndio para líquidos miscíveis em água armazenados em estruturas
porta-paletes foram incorporados a duas novas tabelas.
2. As separações físicas entre edificações de líquidos igníferos desprotegidas de baixo valor e edificações
principais foram esclarecidas.
3. Os sprinklers de orifício extra grande foram expandidos para incluir todos os sprinklers de modo controle, tipo
spray densidade/área com fator K maior ou igual a K160 (K11,2).
Maio de 1999. O documento representa uma reescrita completa desta norma técnica. Todas as recomendações
anteriores foram reavaliadas. Alterações significativas nas recomendações de proteção contra incêndio foram
incorporadas. Os critérios recomendados refletem melhor os resultados de testes recentes e eliminaram várias
inconsistências nos critérios antigos. Foram apresentados desenhos de projeto de proteção contra incêndio para
ajudar a esclarecer as recomendações. A maioria dos critérios de proteção contra incêndio é apresentada em
tabelas.
A edição 2018 da NFPA 30, Flammable and Combustible Liquids Code, inclui armazenagem, uso, tubulações e
tanques de líquidos igníferos. Os capítulos sobre armazenagem (9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16) compartilham
muitas semelhanças com esta norma técnica. No entanto, a NFPA 30 especifica quantidades mínimas de
armazenagem que não exigem proteção contra incêndio adequada. Infelizmente, as quantidades especificadas
ainda são suficientes para causar um incêndio não controlado.
Fig. D.2.1.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de IBCs
Fig. D.2.1.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de IBCs
Fig. D.2.1.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de IBCs
Fig. D.2.1.4. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.5. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.6. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.7. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção de tambores (vista
frontal)
Fig. D.2.1.8. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção de tambores
(vista em planta)
Fig. D.2.1.9. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.10. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.11. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.12. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.13. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.14. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.15. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.16. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção de tambores
Fig. D.2.1.17. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: recipientes metálicos pequenos
Fig. D.2.1.18. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: recipientes metálicos pequenos
(com sprinklers de face)
Fig. D.2.1.19. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: recipientes metálicos pequenos
(sem sprinklers de face)
Fig. D.2.1.20. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: recipientes metálicos pequenos
(vista frontal)
Fig. D.2.1.21. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: recipientes metálicos pequenos
(vista em planta)
Fig. D.2.1.22. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: líquidos miscíveis em água em recipientes
metálicos pequenos
Fig. D.2.1.23. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: líquidos miscíveis em água em recipientes
metálicos pequenos
Fig. D.2.1.24. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: líquidos miscíveis em água em recipientes
metálicos pequenos (vista frontal)
Fig. D.2.1.25. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: líquidos miscíveis em água em recipientes
metálicos pequenos (vista em planta)
Fig. D.2.1.26. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.27. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.28. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.29. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.30. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.31. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.32. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.33. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida
Fig. D.2.1.34. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista em planta)
Fig. D.2.1.35. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista frontal)
Fig. D.2.1.36. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista em planta)
Fig. D.2.1.37. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista frontal)
Fig. D.2.1.38. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista em planta)
Fig. D.2.1.39. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista frontal)
Fig. D.2.1.40. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista em planta)
Fig. D.2.1.41. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema de proteção por sprinklers de
resposta rápida (vista frontal)
Fig. D.2.1.46. Armazenagem em estrutura porta-paletes simples de líquidos miscíveis em água do Grupo 3
Fig. D.2.1.47. Armazenagem em estrutura porta-paletes dupla de líquidos miscíveis em água do Grupo 3
Fig. D.2.1.48. Layout de sprinklers de nível intermediário para bebidas destiladas em barris de madeira (vista em
planta)
Fig. D.2.1.49. Layout de sprinklers de nível intermediário para bebidas destiladas em barris de madeira
(vista frontal)
D.2.2.1.1 Instale barreiras de madeira compensada (mínimo de 10 mm [3/8 in]) ou chapa metálica (mínimo de
0,7 mm [22 ga]) e sprinklers de nível intermediário instalados de acordo com as Figuras D.2.2.1.1, D.2.2.1.2,
D.2.2.1.3 e D.2.2.1.4, dependendo do tipo de estrutura porta-paletes permitido para a armazenagem.
3. Projete barreiras sem aberturas nos vãos livres longitudinais. É permitida uma abertura máxima de 75 mm
(3 in) entre cada barreira nas colunas da estrutura porta-paletes dupla (vão livre transversal) para estruturas
porta-paletes simples e duplas. Evite aberturas para estruturas porta-paletes múltiplas.
D.2.2.1.2 Instalar sprinklers de nível intermediário certificados pela FM Approvals, de resposta rápida, K115 (K8,0)
ou K160 (K11,2), temperatura nominal de 74°C (165°F), abaixo de cada nível de barreira.
1. Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 216 L/min (57 gpm) para os
seis sprinklers hidraulicamente mais remotos (por exemplo, três sprinklers de face e três sprinklers de vão livre
em uma DRR) se houver um nível de barreira, ou os oito sprinklers mais remotos (por exemplo, dois sprinklers
de face e dois sprinklers de vão livre em dois níveis de uma DRR) se houver dois ou mais níveis de barreira.
2. Posicione os sprinklers de face a até 150 mm (6 in) de distância da face da estrutura porta-paletes.
1. Se houver baias adjacentes na estrutura porta-paletes não dedicadas à armazenagem de líquidos, estenda a
barreira e a proteção por sprinklers de nível intermediário para pelo menos um compartimento da estrutura porta-
paletes, aproximadamente 2,4 m (8 ft) além da armazenagem de líquidos.
2. Não inclua demanda de sprinklers de teto nos cálculos hidráulicos para sprinklers de nível intermediário.
Calcule a demanda de água no ponto de fornecimento separadamente para sprinklers de nível intermediário e de
teto. Especifique uma demanda de hidrantes de 946 L/min (250 gpm) nos cálculos hidráulicos para a proteção
por sprinklers de nível intermediário. Especifique uma demanda de uma hora de água para a proteção
combinada contra incêndio.
3. Projete os sprinklers de teto para proteger a ocupação ao redor. Instale um projeto de sprinklers de teto de no
mínimo 8 L/min/m² (0,2 gpm/ft2). Se a armazenagem de líquidos não se estender até a altura total da estrutura
porta-paletes, proteja as outras mercadorias armazenadas acima da barreira de acordo com as normas técnicas
apropriadas, como se toda a altura da estrutura estivesse preenchida com essa mercadoria. Se forem
necessários sprinklers de nível intermediário para as outras mercadorias, cada nível de barreira e de sprinklers
de nível intermediário pode receber crédito como um nível de sprinklers de nível intermediário.
Tabela D.2.2.1.3. Combinações de líquido-recipiente para uso com o esquema A sem balanceamento dos projetos
de teto e de nível intermediário
Ponto de fulgor/tipo de líquido Volume do recipiente Tipo de recipiente
Qualquer 25 L (6,5 gal) Metálico
<93°C (200°F) 60 ml (2 oz) Plástico/vidro
Ponto de fulgor muito alto 230 L (60 gal) Plástico
93°C (200°F) 25 L (6,5 gal) Plástico/vidro
Miscível em água dos Grupos 1 e 2 3,8 L (1 gal) Plástico/vidro
Miscível em água dos Grupos 3 e 4 25 L (6,5 gal) Plástico/vidro
1. Se todas as estruturas porta-paletes da sala isolada não tiverem o mesmo nível de proteção, estenda a
barreira e a proteção por sprinklers de nível intermediário a pelo menos duas baias da estrutura,
aproximadamente 4,9 m (16 ft) além da armazenagem de líquidos e para as estruturas porta-paletes de cada
lado da armazenagem.
2. Equilibre as demandas de sprinklers de teto conforme a tabela de proteção adequada e de sprinklers de nível
intermediário em seu ponto de conexão. Projete uma demanda de hidrantes de 1890 L/min (500 gpm).
Especifique uma hora de demanda de água para a proteção contra incêndio.
Tabela D.2.2.1.4. Combinações de líquido-recipiente para uso com o esquema A quando o balanceamento dos
projetos de teto e de nível intermediário for necessário
Ponto de fulgor/tipo de líquido Volume do recipiente Tipo de recipiente
Miscível em água dos Grupos 1 e 2 25 L (6,5 gal) Plástico/vidro
Fig. D.2.2.1.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema A de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.1.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema A de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.1.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema A de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.1.4. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema A de proteção contra incêndio
D.2.2.2.1 Instale sprinklers de nível intermediário de acordo com as Figuras D.2.2.2.1, D.2.2.2.2, D.2.2.2.3 e
D.2.2.2.4. Intercale verticalmente os sprinklers de face em estruturas porta-paletes duplas.
D.2.2.2.2 Instale sprinklers de nível intermediário certificados pela FM Approvals, de resposta rápida, K8,0 (K115)
ou K11,2 (K160), temperatura nominal de 74°C (165°F).
1. Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 114 L/min (30 gpm) para os
oito sprinklers hidraulicamente mais remotos (por exemplo, quatro sprinklers de face e quatro sprinklers de vão
livre em uma DRR) se houver um nível de sprinklers na estrutura porta-paletes, ou os 14 sprinklers mais remotos
(quatro sprinklers de face e três sprinklers de vão livre em dois níveis em uma DRR) se houver dois ou mais
níveis.
2. Posicione os sprinklers de face a até 150 mm (6 in) de distância da face da estrutura porta-paletes.
D.2.2.2.4 Equilibre as demandas de sprinklers de teto e de nível intermediário no ponto de conexão com o
suprimento de água. Especifique uma demanda de hidrantes de 1890 L/min (500 gpm) nos cálculos hidráulicos.
Especifique uma demanda de uma hora de água para a proteção combinada contra incêndio.
Fig. D.2.2.2.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema B de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.2.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema B de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.2.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema B de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.2.4. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes múltipla: esquema B de proteção contra incêndio
D.2.2.3.1 Instale sprinklers de nível intermediário de acordo com as Figuras D.2.2.3.1, D.2.2.3.2 e D.2.2.3.3.
D.2.2.3.2 Para recipientes de 1,4 l (48 oz) em caixas de papelão armazenados em estruturas porta-paletes duplas
ou simples com 10,7 m (35 ft) de altura em uma edificação com 12,2 m (40 ft) de altura:
D.2.2.3.2.1 Instale um único nível de sprinklers de nível intermediário localizados aproximadamente no nível
vertical de 4,6 m (15 ft) com o espaçamento horizontal mostrado nas Figuras D.2.2.3.1 ou D.2.2.3.3.
D.2.2.3.3 Instale sprinklers de nível intermediário certificados pela FM Approvals, de resposta rápida, K8,0 (K115)
ou K11,2 (K160), temperatura nominal de 74°C (165°F).
D.2.2.3.4 Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 114 L/min (30 gpm) para
os oito sprinklers hidraulicamente mais remotos se houver um nível de sprinklers, ou os 14 sprinklers mais remotos
(sete em dois níveis) se houver dois ou mais níveis.
D.2.2.3.6 Equilibre as demandas de sprinklers de teto e de nível intermediário no ponto de conexão com o
suprimento de água.
D.2.2.3.7 Especifique uma demanda de hidrantes de 1890 L/min (500 gpm) nos cálculos hidráulicos.
D.2.2.3.8 Especifique uma demanda de uma hora de água para a proteção combinada contra incêndio.
Fig. D.2.2.3.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema C de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.3.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema C de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.3.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema C de proteção contra incêndio
D.2.2.4.1 Instale barreiras de madeira compensada (mínimo de 10 mm [3/8 in]) ou chapa metálica (mínimo de
0,7 mm [22 ga]) e sprinklers de nível intermediário instalados de acordo com as Figuras D.2.2.4.1, D.2.2.4.2 e
D.2.2.4.3, dependendo do tipo de estrutura porta-paletes.
2. Projete barreiras sem aberturas nos vãos livres longitudinais. É permitida uma abertura máxima de 75 mm
(3 in) entre cada barreira nas colunas da estrutura porta-paletes dupla (vão livre transversal) para estruturas
porta-paletes simples e duplas. Evite aberturas para estruturas porta-paletes múltiplas.
D.2.2.4.2 Projete os sprinklers de nível intermediário com base no volume do recipiente e no tipo de líquido
informados abaixo, em D.2.2.4.3, D.2.2.4.4, D.2.2.4.5 e D.2.2.4.6.
1. Instale sprinklers de nível intermediário certificados pela FM Approvals, de resposta rápida, K115 (K8,0) ou
K160 (K11,2), temperatura nominal de 74°C (165°F), abaixo de cada nível de barreira.
2. Posicione os sprinklers de face a até 150 mm (6 in) de distância da face da estrutura porta-paletes.
D.2.2.4.3 Para líquidos com ponto de fulgor igual ou maior que 93°C (200°F) e álcoois em recipientes
intermediários para granel (IBCs) compostos, providencie o seguinte:
1. Esta abordagem de proteção foi testada somente para armazenagem em estruturas porta-paletes. Testes em
armazenagem paletizada mostraram que recipientes intermediários para granel (IBC) compostos não podem ser
protegidos adequadamente apenas com proteção por sprinklers no teto. Como paletes são transportados para
dentro e fora das estruturas porta-paletes e um incêndio envolvendo até mesmo um único recipiente
intermediário para granel (IBC) pode danificar a edificação, use essa abordagem apenas em salas bem isoladas.
3. Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 227 L/min (60 gpm) para os
oito sprinklers hidraulicamente mais remotos (por exemplo, quatro sprinklers de face e quatro sprinklers de vão
livre em uma DRR). Se houver níveis de barreira adicionais acima do primeiro nível (por exemplo, para proteger
recipientes menores com o Esquema A), projete o sistema total de nível intermediário para atender aos 10
sprinklers mais remotos (por exemplo, cinco sprinklers de face e cinco sprinklers de vão livre nos dois níveis em
uma DRR).
4. Proteja todas as estruturas porta-paletes na sala isolada com o mesmo nível de proteção. Organize a sala
para garantir que não haverá armazenagem no piso. Armazenagem é permitida acima do primeiro nível da
estrutura, mas é limitada a produtos que possam ser protegidos pelo Esquema A. A proteção acima do primeiro
nível pode continuar com o Esquema D para a altura total da estrutura porta-paletes, ou utilize o Esquema A
para a altura total da estrutura porta-paletes.
5. Equilibre as demandas de sprinklers de teto e de nível intermediário em seu ponto de conexão. Projete uma
demanda de hidrantes de 1890 L/min (500 gpm). Especifique uma hora de demanda de água para a proteção
contra incêndio.
D.2.2.4.4 Para líquidos miscíveis em água em recipientes plásticos de 230 L (60 gal) ou menos, providencie o
seguinte:
1. Esta abordagem de proteção foi testada somente para armazenagem em estruturas porta-paletes. Não se
sabe se armazenagem paletizada pode ser protegida com um sistema de sprinklers de teto. Como paletes são
transportados para dentro e fora das estruturas porta-paletes, e um incêndio envolvendo até mesmo um único
palete pode danificar a edificação, esta abordagem só deve ser utilizada em salas bem isoladas.
2. Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 170 L/min (45 gpm) para os
oito sprinklers hidraulicamente mais remotos (por exemplo, quatro sprinklers de face e quatro sprinklers de vão
livre em uma DRR) se houver um nível de barreira, ou os cinco sprinklers mais remotos por nível até 20
sprinklers, se houver dois ou mais níveis de barreira.
3. Proteja todas as estruturas porta-paletes na sala isolada com o mesmo nível de proteção. Organize a sala
para garantir que não haverá armazenagem no piso.
4. Equilibre as demandas de sprinklers de teto e de nível intermediário em seu ponto de conexão. Projete uma
demanda de hidrantes de 1890 L/min (500 gpm). Especifique uma hora de demanda de água para a proteção
contra incêndio.
D.2.2.4.5 Para líquidos com ponto de fulgor abaixo de 93°C (200°F) em recipientes plásticos de 4 L (1 gal) ou
menos, providencie o seguinte:
1. Esta abordagem de proteção foi testada somente para armazenagem em estruturas porta-paletes. Não se
sabe se armazenagem paletizada pode ser protegida com um sistema de sprinklers de teto de água-espuma.
Como paletes são transportados para dentro e fora das estruturas porta-paletes, e um incêndio envolvendo até
mesmo um único palete pode danificar a edificação, esta abordagem só deve ser utilizada em salas bem
isoladas.
2. Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 227 L/min (60 gpm) para os
seis sprinklers hidraulicamente mais remotos (por exemplo, três sprinklers de face e três sprinklers de vão livre
em uma DRR) se houver um nível de barreira, ou os oito sprinklers mais remotos (por exemplo, quatro sprinklers
de face e quatro sprinklers de vão livre nos dois níveis em uma DRR) se houver dois ou mais níveis de barreira.
3. Proteja todas as estruturas porta-paletes na sala isolada com o mesmo nível de proteção. Organize a sala
para garantir que não haverá armazenagem no piso. Armazenagem é permitida acima do quarto nível da
estrutura porta-paletes, mas é limitada a produtos que possam ser protegidos pelo Esquema A. A proteção
acima do primeiro nível pode continuar com o Esquema D para a altura total da estrutura porta-paletes, ou utilize
o Esquema A para a altura total da estrutura porta-paletes.
5. Projete uma demanda de hidrantes de 1900 L/min (500 gpm). Especifique uma hora de demanda de água
para a proteção contra incêndio.
6. Instale um sistema de sprinklers de água-espuma certificado pela FM Approvals para proteção no teto e de
nível intermediário.
Fig. D.2.2.4.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema D de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.4.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema D de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.4.3. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema D de proteção contra incêndio
D.2.2.5.1 Instale sprinklers de nível intermediário em incrementos verticais de 6 m (20 ft) de acordo com as Figuras
D.2.2.5.1 e D.2.2.5.2. Repita o padrão de sprinklers de nível intermediário mostrado na Figura D.2.2.5.2 de face a
face em estruturas porta-paletes múltiplas.
D.2.2.5.2 Instale sprinklers de nível intermediário certificados pela FM Approvals, de resposta rápida, K8,0 (115) ou
K11,2 (160), temperatura nominal de 74°C (165°F).
D.2.2.5.3 Projete os sprinklers de nível intermediário para fornecer uma vazão mínima de 114 L/min (30 gpm) para
os seguintes sprinklers mais remotos:
1. Seis sprinklers de nível intermediário em um nível se um nível intermediário for instalado (seis no total).
2. Seis sprinklers de nível intermediário em dois níveis se dois níveis intermediários (12 no total) forem
instalados.
3. Seis sprinklers de nível intermediário em três níveis, se três ou mais níveis intermediários forem instalados (18
no total).
D.2.2.5.5 Equilibre as demandas de sprinklers de teto e de nível intermediário no ponto de conexão com o
suprimento de água. Especifique uma demanda de hidrantes de 1890 L/min (500 gpm) nos cálculos hidráulicos.
Especifique uma demanda de uma hora de água para a proteção combinada contra incêndio.
Fig. D.2.2.5.1. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes simples: esquema E de proteção contra incêndio
Fig. D.2.2.5.2. Layout de sprinklers em estrutura porta-paletes dupla: esquema E de proteção contra incêndio
E.1 Proteja colunas metálicas nos locais onde um incêndio em poça de líquido puder afetar os quatro lados de uma
coluna localizada dentro de edificações separadas ou salas isoladas por meio de um dos métodos a seguir ou
equivalente:
A. Instale material à prova de fogo com resistência nominal de uma hora ou igual à duração prevista do incêndio,
o que for maior. Instale proteção passiva certificada para incêndios em hidrocarbonetos. (Consulte a
Norma Técnica 1-21, Fire Resistance of Building Assemblies.)
B. Instale sprinklers automáticos laterais (com elo fusível) ou proteção por spray de água para a altura total da
coluna, conforme mostrado na Figura E.1.B e descrito abaixo:
i. Alterne os projetores em lados opostos de uma coluna de perfil W com espaçamento de 6,1 m (20 ft).
ii. Molhe o espaço reentrante (alma e flanges) (mostrado pelo contorno em preto na Figura E.1) para resfriar a
coluna de maneira eficaz.
iii. Projete a proteção para uma densidade de descarga mínima de 12 L/min/m (0,3 gpm/ft2) sobre a área
molhada da coluna (a “área molhada” é a área da superfície nos três lados do espaço reentrante formado pela
alma e pelas flanges da coluna). A área molhada protegida por um sprinkler estende-se a partir do sprinkler
até o sprinkler imediatamente inferior no mesmo lado da coluna.
iv. Se houver obstruções ao fluxo, instale sprinklers adicionais abaixo das obstruções.
Os esquemas de classificação existentes para líquidos que queimam são baseados em seus pontos de fulgor de
copo fechado. Alguns atribuem valores numéricos, enquanto outros agrupam líquidos por nome (por exemplo,
inflamável, combustível) de acordo com faixas de ponto de fulgor. Algumas classificações têm muitas subdivisões e
outras definem apenas algumas subdivisões. No entanto, nenhuma delas define o risco de incêndio criado pelo
líquido e, em muitos casos, há confusão em relação à gravidade do risco.
A classificação dos líquidos com base no ponto de fulgor foi iniciada quando os líquidos eram normalmente
misturados em tanques ou recipientes abertos e uma medida do potencial de ignição era necessária. O ponto de
fulgor atendeu bem a essa finalidade, mas não fornece nenhuma medida do risco de incêndio ou explosão criado
por um determinado líquido. Os riscos de incêndio e explosão de líquidos que queimam são, na verdade,
determinados pelas propriedades físicas inerentes do líquido e por fatores externos, como a quantidade de líquido,
as temperaturas do processo, as vazões do processo e a construção das edificações.