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ENGENHARIA AGRONÔMICA EAD

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS E ZOOLOGIA E ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

Estudantes:

Professores: responsáveis (coordenadores)


Ângelo Antonio Giaretta Baptista, RA 1012020100529

Profa.
Josmar Viera Domingues, RA 1012020100043
Profa.

Monica Regina de Carvalho Mardegan, RA 1012020100654

Paulo Sergio Félix, RA 1012020100045

Angela Maria Valentini Silva , RA 1012020100491


MANEJO DE PLANTAS DANINHAS E ZOOLOGIA E ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA

O que é o Cadastro Ambiental Rural (CAR)? 


O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi criado em 2012 no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente –
SINIMA e regulamentado pela Instrução Normativa MMA nº2 de 5 de maio de 2014. 

Ele é um registro público de âmbito nacional e obrigatório para imóveis rurais, com o objetivo de integrar informações ambientais
das propriedades O CAR é referente à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), áreas de reserva legal, das florestas,
dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de uso restrito e das áreas consolidadas das propriedades rurais do país. 

Segundo o atual Código Florestal, art 30, uma Área de Preservação Permanente (APP) é uma área protegida, coberta ou não por
vegetação nativa e que possua função ambiental de preservação de recursos hídricos, paisagem, estabilidade geológica,
biodiversidade, assegurando o bem-estar das populações humanas. 

Dessa forma, elas são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, não sendo permitida a exploração econômica
direta. Assim como as Unidades de Conservação, as APPs visam atender ao direito fundamental, assegurado na Constituição
Federal, de todo brasileiro de ter um meio ambiente ecologicamente equilibrado. 

A inscrição no CAR é o primeiro passo para a regularidade ambiental do imóvel. No registro, consta os dados do proprietário,
possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel, dados sobre os documentos de comprovação de propriedade ou posse e
informações georreferenciadas do local do imóvel, das áreas de interesse social e áreas de utilidade pública com informação da
localização de vegetação nativa, das APPs e reservas, quando for o caso. 
Laudo Técnico de Solicitação de Autorização para Supressão de Agrupamentos Arbóreos e
Indivíduos Isolados
Fazenda Campo da Serraria Remanescente
Mococa - SP
ÍNDICE GERAL
1. Apresentação
2. Caracterização Geral da Área de Estudo
2.1 Localização
2.2 Caracterização da Vegetação Regional
2.3 Uso e Ocupação do Solo da Região
3. Projeto de Supressão de Agrupamentos Arbóreos e Indivíduos Isolados
3.1 Metodologia
3.2 Resultados e Discussão
3.2.1 Caracterização Geral da Propriedade
3.2.2 Composição de Espécies
3.2.3 Supressão da Vegetação
3.2.3.1 Quantificação e Caracterização dos Indivíduos Arbóreos Isolados a Serem Suprimidos
3.2.3.2 Quantificação e Caracterização dos Agrupamentos Arbóreos a Serem Suprimidos26
4. Compensação Ambiental
4.1 Metodologia do Plantio e Manutenção das Mudas
4.2 Atividades de Manutenção: Condução, Monitoramento e Tratos Culturais
4.3 Espécies a Serem Empregadas
4.4 Cronograma de Execução
5. Considerações Finais
6. Referências Bibliográficas
APRESENTAÇÃO
1. Apresentação
Com base na Resolução SMA nº 07, de 18 de janeiro de 2017, alterada pela Resolução nº 20, de 8 de março
de 2017, bem como nos demais documentos correlatos, a seguir é apresentado, para análise e aprovação, o
projeto técnico que subsidia a solicitação de autorização para supressão de agrupamentos arbóreos e
indivíduos arbóreos isolados na propriedade rural denominada Fazenda Campo da Serraria Remanescente,
localizada no município de Mococa, Estado de São Paulo, indispensável para a exploração agrícola futura da
área.
Deste modo, no presente projeto consta o levantamento detalhado, com a identificação, caracterização,
espacialização e quantificação dos agrupamentos arbóreos e dos indivíduos isolados a serem suprimidos,
assim como o acervo fotográfico, a planta do terreno com a disposição das informações levantadas em campo
e o projeto técnico de compensação ambiental
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA DE
ESTUDO
2.1 Localização
A área de estudo encontra-se situada na porção centro-norte do
município de Mococa, Estado de São Paulo, cujo acesso se dá pela
Estrada Municipal Mococa – São Benedito das Areias, podendo-se
apontar como referência a coordenada UTM (SIRGAS 2000) 23k
288981 mE; 7631765 mN (Figura 2.1).
Mococa situa-se na região nordeste do Estado de São Paulo, junto a
Região Intermediária de Campinas e Imediata de São José do Rio
Pardo (IBGE, 2017), estando seu território inserido na Unidade de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Rio Pardo (UGRHI 04),
conforme demonstrado na Figura 2.1 a seg
CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO REGIONAL
Conforme demonstrado no Atlas da Biodiversidade do
Estado de São Paulo apresentado pelo SinBiota (Sistema
de Informação Ambiental do Biota), a vegetação original
da região em estudo englobava quatro grandes biomas,
sendo eles: Agrupamento Savana, que corresponde às
áreas de Cerrado em suas diferentes formações; Floresta
Estacional Semidecidual; Contato Savana/Floresta
Estacional Semidecidual e; Formação Arbórea/Arbustiva –
Herbácea em Região de Várzea. A Figura 2.2 ilustra a
área de abrangência destas formações originais na região
do empreendimento
CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO REGIONAL
Deste modo, observa-se pela espacialização da vegetação original que a região onde se insere o empreendimento por ser caracterizada como uma zona
de tensão (ecótone) entre os biomas Savana e Floresta Estacional Semidecidual.
De acordo com o Inventário Florestal da Vegetação Natural do Estado de São Paulo (KRONKA et al., 2005), a Bacia Hidrográfica do Rio Pardo ocupa uma
área de 881.800 ha, de acordo com seus limites físicos, apresentando 72.149 ha de vegetação natural remanescente que correspondem a 8,2% de sua
superfície.
Essa vegetação remanescente (72.149 ha) está dividida em 4.829 fragmentos, sendo que, deste total, 3.311 (68,6%), apresentam superfície até 10 ha e
710 (14,7%), até 20 ha. Observa-se, portanto, que 4.021 fragmentos (83,3%) apresentam superfície entre 0 e 20 ha.
No que se refere ao município de Mococa, este abrange uma área de 84.500 ha, apresentando 8.524 ha de vegetação remanescente correspondente a
10,1% de sua superfície. Constata-se que esta vegetação está dividida em 549 fragmentos, configurados conforme indicado nas tabelas a seguir (Tabela
2.1; Tabela 2.2).
CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO REGIONAL
2.3 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA REGIÃO

A paisagem regional da área investigada pode ser configurada como um mosaico formado por áreas antropizadas, representadas por
aglomerados urbanos, rodovias e áreas destinadas às 6

atividades agrícolas e pastoris, além de faixas ocupadas por redes de energia de alta e baixa tensão.
De maneira geral, a cobertura vegetal apresenta-se configurada por áreas homogêneas compostas por espécies de gramíneas (i.e.,
pastagens e cana-de-açúcar), comunidades de macrófitas aquáticas, faixas ciliares com vegetação arbórea, fragmentos florestais e
essências nativas isoladas, além de talhões destinados ao cultivo de espécies silvi-agrícolas (i.e., Citrus spp, Coffea spp, Eucalyptus sp,

Tectona grandis, Zea mays, entre outras ).


3 PROJETO DE SUPRESSÃO DE AGRUPAMENTOS
ARBÓREOS E INDIVIDUOS ISOLADOS
3.1 Metodologia
Preteritamente ao levantamento de campo foi elaborado em ambiente SIG (Sistema de Informações Geográficas) o mapeamento de todo o uso
e ocupação do solo da propriedade, levando-se em consideração as informações registradas junto ao Cadastro Ambiental Rural – SiCAR.
Deste modo, após a sobreposição do perímetro da propriedade, dos corpos d’água, dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de
Preservação Permanente e da Reserva Legal sobre imagem de satélite de alta resolução espacial foi possível delimitar as áreas passíveis de
exploração agrícola (cultivo de cana-de-açúcar).
Para o levantamento dos agrupamentos arbóreos e dos indivíduos isolados a serem suprimidos foram realizadas vistorias de campo entre os
dias 4 e 5 de novembro de 2020, totalizando um esforço amostral de aproximadamente 20 horas.
Os indivíduos isolados e os agrupamentos arbóreos dispostos pela área de intervenção foram georreferenciados com o auxílio de aparelho
GPS (Modelo Garmim 60 CSX), utilizando a projeção UTM (Universal Transversa de Mercator) e o Datum SIRGAS 2000, e, posteriormente,
plotados sobre o mapa de uso e ocupação do solo da propriedade. Para o levantamento do estrato arbóreo e dos indivíduos isolados foram
considerados todos os indivíduos com CAP (circunferência a altura do peito) superior a 15 cm.
Durante o levantamento de campo os indivíduos isolados a serem suprimidos foram classificados segundo a espécie, CAP (Circunferência a
altura do peito) e altura do fuste. O CAP foi medido com o auxílio de fita métrica, sendo inicialmente obtido o valor da circunferência para
posterior cálculo do diâmetro (DAP). A altura do fuste foi estimada utilizando-se como referência hastes de comprimento pré-estabelecido.
Todos os indivíduos foram fotografados
3 PROJETO DE SUPRESSÃO DE AGRUPAMENTOS
ARBÓREOS E INDIVIDUOS ISOLADOS

Em relação aos agrupamentos arbóreos, foi realizada a medição e a demarcação do perímetro dos mesmos com auxílio de
aparelho GPS, sendo o cálculo das áreas realizado posteriormente em ambiente SIG. Os mesmos foram caracterizados
quanto à fitofisionomia, grau de regeneração e composição de espécies.
Todos os dados levantados foram transferidos para uma planilha eletrônica, possibilitando calcular o volume de madeira de
cada indivíduo, do total acumulado e a área total referente aos agrupamentos.
Por fim, no que se refere à compensação ambiental, esta foi definida de acordo com a Resolução SMA n° 07, de 18 de
janeiro de 2017, a qual dispõe sobre os critérios e parâmetros para compensação ambiental referentes à supressão de

indivíduos isolados e maciços arbóreos no Estado de São Paulo .


3.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.2.1 Caracterização Geral da Propriedade


A área verde da Fazenda Campo da Serraria encontra-se predominantemente ocupada por poáceas (áreas de pastagem), além de
contar com indivíduos isolados dispostos espacialmente por toda a propriedade e agrupamentos arbóreos descontínuos de Floresta
Estacional Semidecidual, caracterizados em estágio sucessional inicial (estágio de regeneração predominante na área) e médio
(CONAMA 01/94), formando maciços espacializados no interior e no entorno do terreno investigado.
A altura média do dossel nos maciços analisados é de aproximadamente 08 metros, sendo de ocorrência mais constante as baixas
alturas, porém em alguns trechos o dossel atinge até 20 metros nas reboleiras formadas por exemplares de Ipê-roxo ( Handroanthus
impetiginosa).
Em relação às Áreas de Preservação Permanente, pode-se notar na propriedade trechos ocupados por vegetação em estágio inicial e
médio de regeneração e áreas dominadas por poáceas (conforme observado na Figura 3.1), com ou sem presença de indivíduos
arbóreos isolados, sendo que parte da compensação ambiental deve ser destinada à recuperação florestal das mesmas.
A Figura 3.1 a seguir apresenta a delimitação da área investigada sobre imagem de satélite. Já a Figura 3.2 apresenta os registros
fotográficos da área obtidos durante as visitas técnicas.
3.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 3.2. Vista geral da área de conversão


agrícola – Pasto/Cana-de-açúcar.
Já a área do entorno da fazenda apresenta-se
como um mosaico formado, principalmente, por
áreas rurais ocupadas com plantações de cana-
de-açúcar e outras espécies de poáceas (i.e.,
Grama-batatais, Capim-braquiária), fragmentos
florestais com moderado a alto grau de
perturbação, áreas alagadas dominadas por
macrófitas aquáticas junto às linhas de drenagem
da região, estradas pavimentadas e de leito

natural.
3.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.2.2 Composição de Espécies


No total foram encontradas 66 espécies nativas (65
arbóreas e 1 palmeira) e 1 exótica, pertencentes a 30
famílias botânicas, além de 1 espécie não identificada e
um indivíduo desvitalizado, cuja identificação também
não foi possível (Tabela 3.1).
Vale ressaltar que a espécie Cedrela fissilis encontra-se
classificada na categoria Vulnerável da lista oficial de
espécies ameaçadas de extinção do Estado de São
Paulo (Resolução SMA nº 057, de 05 de junho de 2016).
3.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.2.3 Supressão da Vegetação
3.2.3.1 Quantificação e Caracterização dos Indivíduos Arbóreos
Isolados a Serem Suprimidos
Em função da necessidade de exploração futura da área (plantio e
colheita mecanizada de cana-de-açúcar), solicita-se a autorização para a
supressão de 467 indivíduos arbóreos isolados (considerando os
indivíduos não identificados a nível de espécie e o indivíduo
desvitalizado), pertencentes a 57 espécies. Os registros fotográficos dos
mesmos encontram-se no Anexo I.
A Tabela 3.2 a seguir apresenta a lista e a caracterização dos indivíduos
isolados a serem suprimidos, bem como a média por espécie dos
parâmetros DAP e altura do fuste e o valor total acumulado do volume de
madeira por espécie. Já a Figura 3.3 apresenta a distribuição espacial dos
indivíduos na área do empreendimento
TIPOS DE SOLO

64% 9% 6% 6% 10%

12% 35% 53%

Solo arenoso Solo médio Solo argiloso

Area cultivada
32000 ha
ANALISE , AMOSTRAGEM DO SOLO E IRRIGAÇÃO
Adubos Utilizado 08:40:00 375kg/ha - Plantio area de alto K
05:28:08 536kg/ha - Plantio baixo K
19:11:19 250kg/ha - Soqueira de cana de Sequeiro
16:05:06 400kg/ha - Soqueira com Vinhaça

VINHAÇA
• É um “subproduto” da
fermentação alcoólica.
• Utilizado como fonte de
água e de potássio.

São produzidos cerca de 13 litros de vinhaça para cada litro de etanol. Pode substituir insumos químicos, reduzindo
custos. A vinhaça concentrada viabiliza o transporte deste produto para distâncias maiores.
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU CONTROLE

Operação com aplicação de


inseticida na soqueira para o
controle do sphenophorus,.
Na intenção de otimizar as
operações, estão sendo
realizadas em conjunto a
adubação líquida e
desaleiramento.
COMBATE A PLANTAS DANINHAS
MANEJOS E OS SEUS EFEITO NA PRODUTIVIDADE

REDUZ PRODUTIVIDADE
• Pisoteio
• Falhas de Plantio
• Plantas Daninhas
• Incidência de Pragas
• Baixa Aderência

AUMENTA PRODUTIVIDADE
• Prática da Meiosi
• Bom Preparo de Solo
• Plantio de 18 meses
• Usar mudas sadias
• Aplicação de vinhaça
• Boa Gestão de Dados
MÉTODO INTERROTACIONAL OCORRENDO SIMULTANEAMENTE

Proteção contra Erosão


• Permite infiltração de água, sem
que ela “corra” na área
Fixação Biológica de Nutrientes
• Fixa nitrogênio sem o uso de produtos
químicos e diminuímos a acidez do solo

Redução de Plantas Daninhas


• Aproveitam-se os adubos mineiras e a

MEIOSI cultura protege o solo contra daninhas


Produção Agrícola
• Além das vantagens agronômicas,
aumentamos a oferta de produtos.
SISTEMATIZAÇÃO E PREPARO DE SOLO

Objetivo: Entender o relevo para manejo


das águas e para o tráfego de veículos.
SISTEMATIZAÇÃO DA ÁREA

Conservação do Solo
• Manejamos o solo para a água escoar corretamente evitar
que adquira volume e velocidade que causem erosão.

Rendimento Operacional
• Modelamos o terreno para que os equipamentos possam
trafegar de maneira mais eficiente e com maior segurança.

SOLO Ganhos Agronômicos e Ambientais


• Com melhor manejo das águas e condições para operar, há
uma menor compactação dos solos onde cultivamos.
GARANTIR A GESTÃO DE ÁGUAS DENTRO DA ÁREA
 É a etapa do ciclo que visa a melhoria da conservação do solo e longevidade para cana.

 Durante o processo de preparo, pode-se:

1. Utilizar o adubador acoplado ao implemento (subsolador);


2. Utilizar o aplicador de inseticida acoplado ao implemento;
3. Utilizar o aplicador de herbicida acoplado ao implemento;

 Tudo isso para que possamos controlar:

1. Os nutrientes que a cana-de-açúcar necessita para crescer;


2. Eliminar e/ou reduzir a incidência das pragas no canavial; e
3. Eliminar e/ou reduzir a incidência plantas daninhas.
PREPARO DE SOLO EM CANA-DE-AÇÚCAR

1ª FASE: GRADAGEM, CALCÁRIO E GESSO


• Feita no período seco, pelo método mecânico e químico
• Melhor época para controle de daninhas e correção do solo

2ª FASE: ARADO E SUBSOLADORES


• Geralmente feita no período em que se iniciam as chuvas
• Nesta fase consegue-se fazer o preparo em maior profundidade

3ª FASE: FOSFATAGEM E ADUBAÇÃO


• Fase de gradarem que precede o plantio da cana-de-açúcar
• Também aplicamos químicos, torta de filtro ou outros adubos
MANEJOS E OS SEUS EFEITO NA PRODUTIVIDADE
FOTOS DO CULTIVO

Mudas sem Mistura da


compostagem Data do
retirar o Mudas lavadas Plantio das
com areia e plantio
composto sem composto mudas em
adubo 10-10- 04/11/2021
orgânico orgânico ambos vasos
10

Vaso com
pedregulho no
fundo
completado
com areia
PRINCIPAIS DOENÇAS E CONTROLE
Puccinia cichorii : Doença causada Danos :ocorrem manchas púrpuras nas folhas e hastes florais, com o Controle -
por um fungo , prolifera de forma ápice das folhas seco e enrolado. Inicia-se com manchas brancas, Recomenda-se o
geniculate próximo ao ápice , aquosas, de 2-3 mm de diâmetro, que evoluem para uma mancha uso de produtos
produzindo aglomerados com o centro marrom, círculos concêntricos e uma borda púrpura registrados para as
terminais de 4-5 conídios  rodeada por um halo amarelado. As manchas aumentam de tamanho culturas. 
até coalescer e circundar a folha, e o extremo apical morto seca e
enrola-se

Septoriose Danos :ocorrem lesões necróticas no limbo foliar Controle: utilizar sementes sadias e de boa
Mal das folhas (Septoria lactucae) que prejudicam o valor comercial do produto. qualidade e procedência . Fazer um manejo
Ocosionado por um patógeno , Nos campos de produção de sementes, a doença adequado da irrigação e da densidade de
transmitido por sementes causa seca das folhas, devido à coalescência de plantas nos canteiros, não permitir o excesso de
muitas manchas, resultando em danos na água.
A aplicação preventiva de fungicida na fase de
formação das sementes.
desenvolvimento das plantas é recomendada.
Usar produtos registrados para as culturas

Podridão basal Danos: O fungo penetra pelo Controle: Tratamento das sementes , além de evitar a utilização de máquinas e implementos que
(Fusarium sistema radicular, causando venham de áreas infestadas. Em áreas onde a doença já ocorre, a rotação de cultura com plantas não
oxysporum) descoloração dos vasos. O hospedeiras ajuda a diminuir a quantidade de inóculo e a severidade da doença Deve-se também
principal sintoma reflexo é o queimar os restos de cultura quando houver presença do patógeno. Em solos ácidos, a calagem, aliada
amarelecimento progressivo das a uma adubação equilibrada, tem reduzido os danos causados pelo patógeno, já que a calagem eleva o
folhas, das inferiores para as pH do solo e aumenta a utilização de nutrientes pelas plantas além de estimular o desenvolvimento de
superiores microrganismos antagônicos ao patógeno.
VARIEDADES
COMPARATIVO DE MASSA

Falta de cálcio, enxofre e


magnésio:
Falta de magnésio (Mg) : Bom Mal Cálcio (Ca) folha nova enrolada e
desenvolvimento desenvolvimento
folhas inteiras caídas radicular radicular pálida e Enxofre(S) folhas poucas
desenvolvidas e raquíticas ,
Magnésio (Mg) folhas caídas
REFERÊNCIAS

Fonte:
www.loja.jardicentro.pt/www.saudelar.com/www.receitasem
enus.net/www.conhecimentosgerais.com.br/minas.ceasa.mg.
gov.br/www.severomoreira.net/www.criareplantar.com.br

https://agriculturaemar.com/
www.agro link

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