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PROJETO DE RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO DE ÁREA

DEGRADADA/ALTERADA - PRADA
INTRODUÇÃO

Trata-se da recomposição da vegetação da Área de Preservação Permanente da


Nascente 83/Projeto Água para o Futuro, identificada por meio de serviços contratados pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADES) de Cuiabá em
parceria com empresários da capital, mediante convênio de cooperação mútua celebrado
entre o Instituto de Pesquisa Matogrossense - IPEM e o município de Cuiabá, com execução a
cargo do Grupo de Pesquisa em Cartografia Geotécnica e Dinâmica Superficial da UFMT1.
A nascente em questão encontra-se mapeada na “folha A2” do mapa síntese
apresentado em anexo ao relatório intitulado “Caracterização e delimitação cartográfica das
Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e de Zonas de Interesse Ambiental (ZIA’s) na área
urbana de Cuiabá” e foi confirmada pela equipe de Geologia do Projeto Água para o Futuro em
22 de julho de 2017.
A execução do Projeto de Restauração Florestal ficará a cargo da Prefeitura Municipal
de Cuiabá, sob coordenação e apoio técnico da equipe do Projeto Água para o Futuro2.

INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Número do registro no SIMP: 000448-097/2018
Número do Termo de Ajustamento de Conduta:
Número Ação Civil Pública ou Popular:
Nome:
Endereço completo:
Requerido(s)
Telefone:
E-mail:
Nome
Endereço completo
Telefone:
Responsável
E-mail:
Técnico
Formação:
Número do registro no Conselho de Classe:
Número da ART de Elaboração/Execução do projeto:
Descrição do acesso: A área objeto deste instrumento está localizada entre a
Localização
Rua Dezenove e as Avenidas Thomé Fortes e Dr. Vicente Emílio Vuolo do
da área

1
Universidade Federal de Mato Grosso.
2
Projeto que visa a identificação, caracterização, conservação e/ou preservação das nascentes urbanas
de Cuiabá, executado mediante termo cooperação técnica entre o Ministério Público do Estado de Mato
Grosso, a Universidade Federal de Mato Grosso e o Instituto Ação Verde.

1
Localização Bairro Morada do Ouro, Cuiabá - MT. O acesso se dá pela Av. Dr. Vicente
da área Emílio Vuolo, sentido Bairro Morada do Ouro - Tancredo Neves, do lado
esquerdo, em frente ao Residencial Noro.
Mapa de localização (APÊNDICE 1)
Coordenadas geográficas da nascente 83
WGS84
UTM 21S
E: 601123,01
N: 8278219,52

OBJETIVO
( X ) Recuperação ambiental

Descrição: ​O objetivo da execução deste instrumento é auxiliar na recuperação do


ecossistema degradado, com o intuito de restabelecer as atividades ecossistêmicas, tendo
como horizonte, mesmo que distante, o retorno às características de composição, estrutura
e funcionamento semelhantes às condições pré-distúrbio.

CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA


Classificação climática de Köppen-Geiger:​ Aw
Formação geológica: Subunidade 6 do Grupo Cuiabá, classificada como metaconglomerado
petroquímico, com clastos de quartzo, filito e quartzito e intercalações subordinadas de
metarenito.
Relevo: Suave ondulado.
Classificação do solo: Não foi possível realizar a classificação do solo da região conforme o
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, porém, a interpretação do Mapa de Solos do
IBGE (escala de 1:5.000.000) nos mostra que a ocorrência predominante na região é de
PLINTOSSOLO PÉTRICO Concrecionário Distrófico.
Presença de corpos d’água na área e entorno: Conforme pode ser observado no Apêndice
01, há presença de uma nascente na área objeto de restauração, cujo afloramento do tipo
pontual dá origem a um curso d’água perene.
Vegetação:​ Savana Arbórea Aberta com Floresta de Galeria
Vegetação remanescente no entorno: Presença de vegetação remanescente de origem
secundária mais a jusante no canal, próximo à foz do curso d’água, no Córrego Gumitá, e nas
proximidades da nascente. O fragmento florestal encontra-se totalmente alterado com
ampla colonização por espécies exóticas como a ​Leocena ​sp. entre outras, as quais foram
desbastadas e atualmente encontram-se com alto índice de rebrota das cepas. Há também
alguns indivíduos remanescentes nativos de origem secundária.
Uso e ocupação anteriores e no entorno: ​Trata-se de área com intensa urbanização no
entorno, com pavimentação de baixa permeabilidade como concreto, asfalto etc e várias
edificações residenciais.

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Registro fotográfico:

Figura 01 - Imagens da surgência hídrica da nascente 83, registradas 24/05/2018.

Figura 02 - Indivíduos florestais de origem secundária encontrados na APP durante visita


técnica em 12/09/2017. A) Timbó (​Magonia pubescens A. St. Hil.​); B) Embaúba (​Cecropia
sp.); C) Ingá (​Inga ​sp​.​); D) Caroba (​Jacaranda cuspidifolia)​ ; E) Lixeira (​Curatella americana)​ ; F)
Chico Magro (​Guazuma tomentosa​).

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CARACTERIZAÇÃO DO DANO AMBIENTAL
OCORRÊNCIA DO DANO AMBIENTAL
( X ) Área de Preservação Permanente
( X ) Curso d’água perene
( X ) Nascente
MEIOS AFETADOS
Meio Biológico
( X ) Flora
( X ) Fauna
( X ) Comunidade
( X ) População
Meio Físico
( X ) Solo-subsolo
( X ) Água
( X ) Cavidade natural
Meio Socioeconômico
( X ) Social
( X ) Paisagístico
( X ) Patrimônio natural/histórico/artístico
ASPECTOS QUALITATIVOS
Tipo de tensor ambiental:
● Supressão da vegetação nativa
Após análise imagens aéreas dos anos de 2005/2006, concluiu-se que a supressão da
vegetação nativa foi anterior à referida imagem. Provavelmente a área é colonizada
hegemonicamente por espécies exóticas a mais de 15 anos. Com alguns remanescentes
florestais nativos de origem secundária.
● Deposição de resíduos sólidos
Presença de resíduos sólidos espalhados na área que, provavelmente, são arremessados por
moradores que passam pela região, tendo em vista que a área conta com ruas com
pavimentação asfáltica ao seu redor, duas delas com grande circulação de pessoas e
veículos.
● Destinação de efluentes
Lançamento de efluentes no longo do canal.
● Contribuição de águas pluviais
Presença de manilhas e bocas de lobo direcionando o escoamento da água de origem pluvial
para a nascente e , consequentemente, para o curso d’água formado pela mesma.
● Pisoteio de animais domésticos de grande porte
Durante visita de campo realizada em 11/09/2017, observou-se a presença de equinos na
APP.
● Incêndios Florestais
Presença de vestígios de combustão na APP.
● Garimpagem
De acordo com o relatório do grupo de Geologia do Projeto Água para o Futuro, o talvegue
tem sinais de escavação para garimpagem como marcas de picaretas nas vertentes, bacias
escavadas no interior do canal, e depósitos de pedregulho, cascalho e detritos.
Efeito:
( X ) Crônico
( X ) Cumulativo

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Duração do(s) evento(s): Duração desconhecida.
Outro/observações:
ASPECTOS QUANTITATIVOS
Área: 2,6235 hectares. Destes 1,019 hectares são de Área de Preservação Permanente que
será submetida a restauração ecológica. O restante (1,6045 ha) será objeto de projeto
paisagístico que encontra-se em elaboração pela Prefeitura Municipal de Cuiabá.

REGISTRO FOTOGRÁFICO

Figura 03 - A) Área a montante da nascente nº 83; B) Resíduos sólido na área; C)Água de


origem pluvial; D e E) Área encharcada; F) Acúmulo de água acima do ponto de surgência.
Fonte: Relatório da Equipe de Geologia do Projeto Água para o Futuro.

Figura 04 - A e B) Canal formado pela nascente; C) Canal passando sob a Av. Djalma Ferreira
de Souza. Fonte: Relatório da Equipe de Geologia do Projeto Água para o Futuro.

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Figura 05 - Erosões e assoreamento no canal. Fonte: Relatório Complementar da Equipe de
Geologia do Projeto Água para o Futuro.

Figura 06 - A e B) Vista da área durante supressão de vegetação exótica em 22 de julho de


2017. Fonte: Relatório Complementar da Equipe de Geologia do Projeto Água para o Futuro.

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Figura 07 - Vista de um fragmento em 2016 da área com presença de solo exposto,
gramíneas, arbustos e árvores invasoras. Em segundo plano na imagem, a Avenida Dr.
Vicente Emílio Vuolo. Foto: Letícia Paredes.

Figura 08 - A) Presença de animal doméstico na APP; B) Fezes de animal doméstico


localizado em outro ponto da APP.

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Figura 09 - Ravinamento em canal secundário a montante do afloramento natural A) Ângulo
01; B) Ângulo 02.

Figura 10 - Cepa de ​Leocena ​sp. com rebrota. Todas as cepas de Leocena encontradas em
visita de campo realizada na área em 11/09/2017 estão com rebrotas.

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MEDIDAS PARA RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
Eliminação dos fatores de degradação:
● Isolamento da área
Isolamento da Área de Preservação Permanente com mourões e arame.
● Mitigação dos impactos causados pelas águas pluviais
Promover a dissipação da energia proveniente do escoamento das águas pluviais a montante
da nascente para que seja possível a estabilização dos processos erosivos no canal.
● Eliminação dos pontos de lançamento de efluentes
Comunicar à concessionária de água e esgoto de Cuiabá para que seja tomada as
providências necessárias para a eliminação dos pontos de lançamento.
● Sinalização da área com placas educativas
Instalação de placas educativas orientando a população sobre o uso/conservação da área e
suas implicações, assim como informações sobre a fauna e a vegetação das nascentes
urbanas de Cuiabá.
● Estabilização dos processos erosivos graves
Promover a suavização das paredes da ravina presente em ramificação secundária do canal
principal, caso seja necessário, fazer o retaludamento por meio da instalação de estruturas
físicas de madeira consorciadas com o plantio de mudas de espécies nativas adaptadas ao
alagamento sazonal e com estrutura morfológica que possibilita a estabilização dos
processos erosivos após estabelecimento das mudas.

ATIVIDADES PARA RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO AMBIENTAL


( X ) Regeneração natural
( X ) Regeneração artificial
( X ) Educação ambiental

Justificativa da escolha do(s) método(s): O método foi escolhido em função da ausência de


um banco de sementes de espécies nativas no solo em consequência do mesmo estar
profundamente alterado pela deposição de aterro e pela supressão da vegetação nativa,
assim como pela presença escassa indivíduos nativos remanescentes de origem secundária,
o que inviabiliza a aplicação de técnicas como a condução da regeneração natural. Ou seja, a
área não possui resiliência o suficiente para garantir a auto regeneração do fragmento
florestal, mesmo que parcial. Por isso a técnica escolhida foi o plantio de mudas
(regeneração artificial) em toda área objeto de restauração.

PREPARO DO SOLO
Calagem
A aplicação de calcário constitui prática fundamental quando os teores de Ca e Mg
trocáveis no solo forem muito baixos. No caso de reflorestamentos, o objetivo principal da
calagem não é o de elevar o pH, mas sim de aumentar as disponibilidades de Ca e Mg para as
mudas. Dessa forma, a dosagem de calcário a ser aplicada pode ser determinada em função
dos teores destes nutrientes.
Para o cálculo da dose de calcário a ser aplicada, deve-se basear no teor médio de Ca
trocável na camada de 0-20 cm de solo, sendo ideal valores iguais ou superiores a 7
mmol/dm3 . Para cada 1 mmol/dm3 de Ca que se deseja elevar, deve-se aplicar 250 kg/ha
de calcário (30% de CaO).
Nas áreas com baixos teores de Ca e Mg trocáveis e que não permitem a
mecanização (porque possuem elevada regeneração natural ou estão localizadas em áreas
de maior declividade), a aplicação de calcário poderá ser realizada diretamente no fundo ou

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ao redor da cova de plantio das mudas, utilizando-se de 200 a 300 gramas por cova (TNC,
2013, p. 103).

Abertura de covas
Realizada por meio broca perfuratriz acoplada a um trator de motor com 80 ha ou
de maior potência ou através do uso de motocoveador. O uso destes equipamentos não é
recomendado em solos onde há presença excessiva de pedras. Em locais onde há presença
de resíduos de palha no solo, pode ser necessária a abertura de coroas antes de utilizar a
broca para evitar o enovelamento.
O principal cuidado a ser observado nesse tipo de abertura de covas é evitar o
possível espelhamento (formação de uma camada compactada nas paredes da cova que não
permite a penetração das raízes), o qual compromete o desenvolvimento radicular da muda
e estimula o enovelamento de suas raízes. Para diminuir o espelhamento, recomenda-se a
escarificação nas paredes das covas com o uso de ferramenta tipo “vanga”.
A abertura pode ser feita também de forma manual com o uso de cavadeira
articulada, enxadão e alavanca ou de forma semi-mecanizada por meio do uso de
motocoveador.
As covas devem ter dimensões mínimas de 40cm X 40cm X 40cm, em caso de solos
compactados, as dimensões mínimas devem ser aumentadas para 50 cm. A disposição das
mesmas, em função da topografia local, da presença significativa de cepas de ​Leocena ​sp.
oriundas do manejo de invasoras feito pela prefeitura e também em decorrência da área
objeto de restauração estar localizada em uma região de intensa urbanização, deverá ser
aleatória, porém, se possível, em linhas perpendiculares ao declive do terreno.

Adubação
Em áreas degradadas, a adubação é excencial para o rápido desenvolvimento das
plântulas. Sempre que possível, toda atividade de adubação deve ser planejada a partir de
análises prévias de fertilidade do solo. Dessa forma, pode-se otimizar os custos da adubação
química e proporcionar melhores resultados à prática.
Por se tratar de uma área submetida historicamente ao revolvimento do solo pela
atividade clandestina de garimpagem e à deposição de material de aterro onde não se é
possível distinguir o solo do subsolo, recomendamos que o preenchimento das covas deve
ser feito com terra preta orgânica ou substrato comercial para garantir o desenvolvimento
inicial das mudas.
Na fase inicial da planta, dos macronutrientes usados o mais importante é o
fornecimento de Fósforo para planta que devido a sua baixa mobilidade no solo deve ser
colocado no fundo da cova, ou misturado com a terra. O Nitrogênio e o Potássio, devido a
sua lixiviação e baixo aproveitamento inicial da planta, são colocados em baixa quantidade
ou somente na adubação de cobertura. É altamente recomendável que se use um adubo de
base contendo também micronutrientes (LERF - LCB/ESALQ/USP, 2009, p. 200)3.
Tendo isso em vista, a adubação poderá ser feita das seguintes formas:
Adubação Química: O fertilizante a ser utilizado deverá ser misturado previamente
ao solo antes do plantio. Poderá ser utilizado: 200 gramas/cova do fertilizante N:P:K 6:30:6
ou outro equivalente com elevado teor de fósforo (P). No caso de realização de análise
química do solo previamente, a concentração de nutrientes deverá ser feita conforme
cálculo de adubação que deverá ser elaborado de modo a suprir o déficit nutricional.
Adubação Orgânica: Poderá ser feita por meio do preenchimento da cova com terra
preta ou terra orgânica adubada. A adubação de cobertura pode ser com esterco de gado
misturado com material fibroso (palha de arroz ou outro material rico em fibras) depositado
sobre o solo ao redor da muda, com cuidado para que o material não tenha contato direto
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Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal - LCB/ESALQ/USP
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com o colo das mudas para evitar queimaduras. LERF (2009) recomenda utilizar de 5 a 10
litros de esterco de curral bem curtido, que deve ser misturado com a terra que vai
preencher a cova. No caso de utilização de esterco de granja (frango) essa dosagem deve ser
reduzida a 1/3.
Adubação Verde: Consiste na semeadura de espécies de cobertura (forrageiras,
leguminosas etc) para posterior incorporação de matéria orgânica no solo. O procedimento
de semeadura pode ser feito anteriormente ao plantio ou após a realização do mesmo. No
primeiro caso, as espécies florestais são inseridas após o fechamento do ciclo e incorporação
das espécies de adubação verde. Já no segundo, o plantio é feito nas entrelinhas após o
estabelecimento das espécies florestais. Este procedimento pode ser utilizado também de
forma complementar aos anteriores, apresentando resultados satisfatórios de incorporação
de biomassa vegetal, manutenção da umidade do solo e também no controle de processos
erosivos em fase inicial.
Espaçamento: Espaçamento médio de 3 X 3 metros, a depender da disposição das cepas e e
dos indivíduos regenerantes ou remanescentes na área. A disposição das mudas em campo
deverá ser avaliada pela equipe de execução deste instrumento de modo a adequar o
espaçamento conforme seja necessário.
Distribuição espacial, densidade e quantidade de mudas:
Para a distribuição espacial das espécies, realizou-se um levantamento
planialtimétrico da área por meio da utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (​RPAs)​ ,
o que possibilitou a divisão em três subgrupos distintos de espécies para serem distribuídos
em três classes de altitude espacialmente interpoladas na área de plantio , conforme pode
ser observado no croqui da área e na projeção em 3D da distribuição dos subgrupos
disponíveis nos apêndices 2 e 3.
Com base nisto, dividiu-se as espécies em dois subgrupos a serem alocadas no local
conforme descrito abaixo.
A classe de menor altitude (possível área de várzea do curso d’água) será composta
por espécies de mata de galeria adaptadas a alagamentos sazonais, a classe de maior
altitude será composta por espécies nativas da savana arbórea (parte alta do terreno). Já a
classe intermediária será composta, preferencialmente, por um mix das duas categorias
anteriores, formando uma área de transição entre a mata de galeria e a savana arbórea
(ecótono4).
Quanto a densidade por espécie, deverá ser observado a disponibilidade de mudas
nos viveiros da região, a classe de altitude, e a diversidade de plantas (consultar lista de
espécies catalogadas pela equipe de vegetação do Projeto Água para o futuro em anexo,
pág. 20).
O arranjo espacial do plantio, de acordo com o grupo ecológico, terá a seguinte
disposição, quando possível:

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​Comunidade mista ou área de transição entre duas comunidades vizinhas.
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Recomenda-se que as pioneiras sejam mudas maiores para proporcionar um
ambiente de sombreamento nas espécies não pioneiras. Caso isso não seja possível, pode
-se fracionar a execução do plantio, plantando no primeiro ano, apenas as pioneiras,
deixando as secundárias para o próximo período de chuvas, em conjunto com o replantio.
Para estimar a quantidade de mudas a serem plantadas na área, utilizou-se técnica
de geoprocessamento com o uso do Sistema de Informações Geográficas (SIG) desenvolvido
pela empresa Norte-americana ​ESRI,​ A​ rcMap​.
A estimativa foi feita por classe de altitude conforme pode ser observado nos
apêndices 2 e 3. O total de mudas estimado, com base no espaçamento almejado (3 X 3
metros) para a recomposição da vegetação da APP, foi de: 241 mudas para a classe 1 (parte
baixa = 211 a 215 metros de altitude), 281 mudas para a classe 2 (cotas de altitude
intermediárias = 215 a 217 metros de altitude) e 270 mudas para a classe 3 (parte alta = 217
a 219 metros de altitude). De acordo com o cálculo, 792 mudas são suficientes para o plantio
em toda a área, mais 10% do total de mudas (79 mudas) para casos de mortalidade de
indivíduos durante ou após o plantio, serão necessárias cerca de ​871 mudas para a execução
do PRADA​ que irá se restringir à APP da nascente e do início do curso d’água.

Plantio manual
A muda deve ser colocada no centro da cova, mantendo-se o colo um pouco abaixo
do solo, o qual deve ser levemente compactado. A construção de uma pequena bacia ao
redor da muda auxilia muito nos casos em que haverá irrigação. O preenchimento da cova
deve ser feito com terra preta, tendo em vista que o solo predominante no local é advindo
de aterramento, podendo este atrapalhar o desenvolvimento inicial das mudas.

Origem das plantas:​ As plantas serão adquiridas em viveiros da região.


CONTROLE E MONITORAMENTO DE INSETOS E DOENÇAS
( X ) Método mecânico
( X ) Método físico
( X ) Método biológico
( X ) Método químico

Descrição:
Controle de formigas cortadeiras
O controle de formigas cortadeiras poderá ser realizado com iscas granuladas à base
de Sulfluramida ou Fipronil, utilizando (geralmente) bagaço de laranja como atrativo.
Segundo estudo realizado pela TNC em 2016, trata-se do método mais utilizado atualmente
no combate a formigas cortadeiras em florestas, tanto comerciais como nativas plantadas.
Na mesma publicação, o autor faz as seguintes considerações:
A partir da proibição do Dodecacloro vários produtos foram
testados, entretanto, apenas a molécula Sulfluramida atendeu a
todas as exigências dos testes toxicológicos e de eficiência exigidos
pelo IBAMA, Ministério da Agricultura e Ministério da Saúde,
mostrando baixa toxicidade aguda, subcrônica e crônica para a
maioria dos seres vivos (TNC, 2016, pág. 30).

Conforme publicação do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da ESALQ


(2009, p. 178), não deve ser realizada a aplicação de formicidas em dias chuvosos e as iscas
não devem ser distribuídas sobre o solo úmido. De acordo com um estudo anterior (2013)
realizado pela mesma instituição, as aplicações deverão ser feitas antes (de preferência, 30
dias), durante e após o plantio, conforme as etapas descritas a seguir:

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- Controle inicial de pré-plantio: deve ser realizado 30 dias antes do plantio e de qualquer
intervenção na área (controle do mato, preparo do solo, abertura de covas, etc.), realizando
a aplicação de forma sistemática (10 gramas a cada 3 m x 10 m) pela área e diretamente
junto aos olheiros (20 gramas/olheiro e 10 gramas/m2 de terra solta em volta dos
formigueiros).
- Controle de plantio: deve ser realizado 5 a 7 dias antes do plantio, com um repasse (nova
distribuição) logo após a implantação das mudas, sendo realizado da mesma forma que na
fase pré-plantio.
- Repasses de manutenção (pós-plantio): devem ser realizados periodicamente até o
segundo ano após o plantio das mudas. Nos primeiros 2 meses, esse controle deve ser
realizado a cada 15 dias e, após esse período, a cada 2 meses. Nessa fase, o controle deve
ser realizado de forma sistemática (10 gramas/10 m²), somente nas vizinhanças das mudas
cortadas e próximo aos olheiros (10 gramas/olheiro) (TNC, 2013, pág. 93, grifo do autor).

Métodos alternativos
De acordo com TNC (2013), métodos de controle alternativos Em função dos
possíveis impactos ambientais causados pelo controle químico (iscas inseticidas) e de
restrições impostas pelos órgãos ambientais em algumas áreas a serem restauradas,
torna-se necessária a indicação de métodos alternativos de controle. Caso sejam adotados
tais métodos, atenção especial deve ser dada à verificação da eficiência de controle dos
mesmos, já que essas técnicas são, geralmente, menos eficientes para o controle das
formigas.
- Destruição do ninho: Dentre as formigas cortadeiras, as quenquéns são as de mais fácil
controle, bastando para isso localizar o ninho, desenterrá-lo (o ninho é superficial) e destruir
seu interior, o qual contém uma massa branca constituída de ovos. No caso das saúvas,
pode-se cavar e destruir a colônia no início de seu estabelecimento, em sauveiros com até
um ano de idade.
- Injeção de gases ou de água: Pode ser realizado por meio da injeção de grande volume de
água, gás de cozinha ou gás de escapamento de trator nos olheiros.
- Utilização de matérias-primas vegetais: Pode-se citar como exemplo o uso de folhas de
mamona ou de gergelim, as quais são prejudiciais ao fungo que a formiga utiliza para se
alimentar, já existindo no mercado produtos comerciais fabricados com base nessas plantas.
- Formicidas não químicos: São exemplos os formicidas à base de rotenona (timbó) e a isca
granulada Macex®, a qual é produzida com extratos naturais brasileiros e polpa de maçã.
Método Químico
Justificativa: ​O controle químico é o que apresenta melhor rendimento operacional. O uso
de iscas granuladas em embalagens de 10g apresenta boa ergonomia no momento da
aplicação e tem sido o método mais utilizado em povoamentos florestais.
Produto(s) técnico e comercial:
Formulação:
( X ) Granulados

Forma de ação:
( X ) Ingestão

Toxicidade:
( X ) Medianamente tóxico

Origem:
( X ) Inorgânico

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Grupo do(s) inseticida(s):
( X ) ​Sulfluramida

Tecnologia de aplicação:
( X ) Grânulos

PRÁTICAS SILVICULTURAS
Descrição da(s) medida(s):

Demarcação da APP e coroamento dos indivíduos regenerantes


Antes de qualquer atividade de restauração é importante que tenhamos mapeados
em campo os limites da APP e os indivíduos regenerantes. Isso possibilitará que as atividades
de controle de espécies indesejadas e manejo do solo não danifiquem as plântulas oriundas
da regeneração natural e também servirá de orientação para o coroamento dos indivíduos
regenerantes.
A demarcação dos indivíduos pode ser feita com o uso de fita zebrada ou TNT, o
importante é que as marcações fiquem bem visíveis a olho nu no campo.
Após a demarcação, pode-se executar o coroamento mecânico com o uso de foice e
enxada com um diâmetro de 2 metros ao redor dos indivíduos regenerantes .
A delimitação da APP pode ser feita por meio do uso de trena de fibra longa de 50
metros e estacas de madeira.

Limpeza da área e controle de plantas competidoras


Esta ação consiste na remoção dos resíduos sólidos e no controle de gramíneas,
arbustos e árvores indesejadas no processo de restauração. Esta atividade deve ser realizada
de preferência 15 dias antes do plantio, visando diminuir a densidade e a altura das espécies
competidoras, o que torna mais eficiente a aplicação posterior de outros métodos de
manejo e controle de espécies competidoras.
A atividade de controle das espécies competidoras pode ser feita de forma manual
(com foice e enxada), semi-mecanizada (realizada por um operador equipado com uma
moto-roçadeira costal) ou mecanizada (por meio de uma roçadeira mecânica acoplada a um
trator). Em todos os casos deve-se ter cuidado para não danificar os indivíduos
regenerantes.
Pode ser que haja a necessidade de fazer o controle de espécies florestais como a
Leocena ​ sp. com o auxílio de motosserra.

Controle da rebrota
Após o corte das espécies exóticas deve-se evitar que essas árvores voltem a brotar
e dominar a área. Assim, instantes após o corte da árvore deve-se realizar a aplicação de
herbicida (glyphosate) nas cepas (tocos) pincelando o herbicida puro sobre a região do
floema. Pode-se utilizar também o Tordon (sal Trietanolamina do 2,4-D e picloram), que
deve ser aplicado diluído em água a uma concentração entre 2 a 4%, aplicando o produto na
superfície do toco até o ponto de escorrimento, logo após o corte das árvores e utilizando
um pulverizador costal. A utilização do Tordon não é recomendada para áreas com
regeneração natural.
Como o controle das espécies florestais exóticas já foi realizado pela prefeitura, as
cepas já rebrotaram. Em função disso, será necessário realizar o controle mecânico com
foice e facão, antes da aplicação do herbicida.

Método alternativo

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Caso haja restrição da aplicação de herbicida, pode -se utilizar o controle manual da rebrota.
Deve ser feito através do corte, rebaixando o máximo possível o toco e danificando ao
máximo o mesmo. Passados aproximadamente 30 dias após o corte deve-se realizar o corte
das rebrotas com a utilização de uma foice. Importante lembrar que algumas espécies
apresentam alta capacidade de rebrota, e sempre que necessário deve ser realizado esse
controle.

Incorporação dos resíduos


TNC (2013, p. 96) recomenda a atividade para possibilitar o maior rendimento
operacional das atividades subsequentes nas áreas onde existia grande quantidade de
resíduos vegetais, nas quais a roçada deu origem a uma espessa camada de biomassa. Com a
cobertura do solo com biomassa, pode-se trazer resultados positivos na manutenção da
umidade do solo e no futuro enriquecimento nutricional das camadas superiores com a
decomposição da matéria orgânica.
Caso haja grande volume de biomassa vegetal que se acumulou durante a roçada ou
limpeza da área, deve ser realizada a gradagem para acelerar a incorporação. Tal atividade
deve ser evitada, pois o revolvimento do solo o deixa mais suscetível ao desencadeamento
de processos erosivos.

INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO


AMBIENTAL
X Presença de fatores de degradação
X Presença de processos erosivos
X Riqueza de plantas
X Mortalidade de plantas
X Densidade de plântulas da regeneração natural
X Número de estratos da estrutura vertical da vegetação
X Cobertura do solo pela copa das árvores
X Presença de espécies exóticas
X Presença de espécies exóticas invasoras e/ou ruderais
X Presença de fauna silvestre
X Avaliação da qualidade da água
Tempo mínimo de monitoramento: ​5 anos.

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APÊNDICE 1 - ​LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA/ALTERADA

APÊNDICE 2 - ​NÍVEIS DE ALTITUDE DO TERRENO

Elaboração:​ Barbara Tasca

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APÊNDICE 3 - ​DISPOSIÇÃO ESPACIAL DOS SUBGRUPOS DE PLANTAS

Elaboração:​ Barbara Tasca

APÊNDICE 4​ – MODELAGEM EM TRÊS DIMENSÕES DA DISPOSIÇÃO ESPACIAL DAS ÁRVORES EM


APP

Elaboração:​ Barbara Tasca

Obs.: As árvores mais altas são os remanescentes florestais.

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ANEXO 01 - ​LISTA DAS ESPÉCIES FLORESTAIS CATALOGADAS PELA EQUIPE DE VEGETAÇÃO DO
PROJETO ÁGUA PARA O FUTURO NAS NASCENTES URBANAS DE CUIABÁ POR CLASSE DE
ALTITUDE.

​Classe 1 (19 espécies) ​Classe 3 (69 espécies)

*Classe 2​ = ​Classe 1 + Classe 3 (88 espécies)

ID Nome Científico Nome Popular Família Hábito

Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.


1 ex Mart Bocaiúva Arecaceae Palmeira

2 Agonandra brasiliensis ​Miers. Pau-Marfim Opiliaceae Árvore

Alibertia edulis (Rich.) A. Rich. ex


3 DC Marmelo bola Rubiaceae Arvoreta

4 Anacardium humile A. St.-Hil. Cajuzinho-do-cerrado Anacardiaceae Arbusto

Anadenanthera colubrina (Vell.)


5 Brenan Angico vermelho Fabaceae Árvore

Anadenanthera peregrina (​ L.)


6 Speg. Angico-vermelho Fabaceae Árvore

Anadenanthera peregrina var.


7 falcata (Benth.) Reis Angico casco de jacaré Fabaceae Árvore

Aspidosperma macrocarpon
8 Mart. Perobão Fabaceae Árvore

9 Astronium fraxinifolium Schott Gonçaleiro Anacardiaceae Árvore

Attalea butyracea (Mutis ex L. f.)


10 Wess. Boer Bacuri Arecaceae Palmeira

Attalea phalerata​ Mart. ex


11 Spreng. Bacuri Arecaceae Palmeira

12 Attalea speciosa Mart. ex Spreng Babaçu Arecaceae Palmeira

13 Bactris sp Tucum Arecaceae Palmeira

14 Bauhinia rufa (Bong.) Steud Pata de vaca Fabaceae Árvore

15 Brosimum gaudichaudii Trécul Mama cadela Moraceae Arvoreta

16 Byrsonima coccolobifolia Kunth Sumaneira Malpighiaceae Árvore

17 Calophyllum brasiliense Cambess Guanandi Callophylaceae Árvore

18 Cariniana rubra Gardner ex Miers Jequitibá Lecythidaceae Árvore

19 Casearia sp Pururuca Flacourtiaceae Árvore

18
20 Casearia sylvestris S​ w. Espeteiro Flacourtiaceae Árvore

21 Cecropia pachystachya Trec. Embaúba Urticaceae Árvore

​ .A. Howard
22 Clitoria fairchildiana R Sombreiro Fabaceae Árvore

23 Coccoloba mollis Casar. Falso novateiro Polygonaceae Árvore

24 Copaifera langsdorffii Desf Copaíba Fabaceae Árvore

25 Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Cana do brejo Costaceae Erva

26 Curatella americana L. Lixeira Dilleniaceae Árvore

27 Dalbergia cuiabensis Benth Fabaceae Árvore

​ adlk.
28 Dilodendron bipinnatum R Mulher-pobre Sapindaceae Árvore

29 Dimorphandra mollis Benth. Fava de anta Fabaceae Árvore

30 Dipteryx alata Vogel Cumbaru Fabaceae Árvore

Diptychandra aurantiaca (Mart.)


31 Tul. carvão vermelho Fabaceae Árvore

Enterolobium contortisiliquum
32 (Vell.) Morong Ximbuva Fabaceae Árvore

33 Erythrina mulungu​ Mart. Mulungu Fabaceae Árvore

Erythroxylum suberosum A.
34 St.-Hilaire Pimenta de arancuã Erythroxylaceae Árvore

35 Eugenia dysenterica DC Cagaita Myrtaceae Arvoreta

36 Ficus gomeleira​ Kth. Et Bouché Figueira Moraceae Árvore

Mutamba/chico
37 Guazuma tomentosa H.B.K. magro Malvaceae Árvore

38 Guazuma tomentosa Kunth Chico magro Malvaceae Árvore

Guettarda viburnoides​ Cham. &


39 Schltdl. Pau-de-papagaio Rubiaceae Árvore

Handroanthus avellanedae
40 (Lorentz ex Griseb.) Mattos Ipê rosa Bignoniaceae Árvore

Handroanthus caraiba (Mart.)


41 Mattos Bignoniaceae Árvore

Handroanthus impetiginosus
42 (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo Bignoniaceae Árvore

Handroanthus roseo-albus (​ Ridl.)


43 Mattos Ipê-branco Bignoniaceae Árvore

19
44 Hibiscus tiliaceus L Hibisco amarelo Malvaceae Arbusto

Himatanthus obovatus (Müll.


45 Arg.) Woodson Angélica Apocynaceae Árvore

46 Hymenaea courbaril L. Jatobá Fabaceae Árvore

Hymenaea stigonocarpa ​Mart. ex


47 Hayne Jatobá Fabaceae Árvore

48 Inga sp Ingá Fabaceae Árvore

49 Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers Jacarandá Bignoniaceae Árvore

50 Jacaranda cuspidifolia ​Mart. Jacaranda Bignoniaceae Árvore

51 Jenipapa americana L. Jenipapo Rubiaceae Árvore

52 Luehea grandiflora Mart. ex Zucc. Açoita-cavalo Malvaceae Árvore

53 Luehea paniculata Mart. Açoita cavalo Malvaceae Árvore

54 Machaerium aculeatum​ Raddi Jacarandá-de-espinho Fabaceae Árvore

55 Magonia pubescens A. St.-Hil Timbó Sapindaceae Árvore

56 Mauritia flexuosa L. f Buriti Arecaceae Palmeira

57 Miconia sp Canela de velho Melastomataceae Árvore

Micropholis venulosa (​ Mart. &


58 Eichler) Pierre Boca-de-sapo Sapotaceae Árvore

59 Myracrodruon urundeuva Fr. All. Aroeira Anacardiaceae Árvore

60 Ormosia arborea​ (Vell.) Harms Olho-de-cabra Fabaceae Árvore

61 Ouratea castaneifolia ​(DC.) Engl. Pau-de-cobra Ochnaceae Árvore

62 Palicourea rigida Kunth Douradão Rubiaceae Arvoreta

Physocalymma scaberrimum
63 Pohl. Aricá Lythraceae Árvore

64 Plathymenia reticulata ​Benth. Vinhático Fabaceae Árvore

65 Platypodium elegans ​Vog. Bico-de-pato Fabaceae Árvore

Protium heptaphyllum (Aubl.)


66 Marchand Amescla Burseraceae Árvore

Pseudobombax tomentosum
67 (Mart. & Zucc.) A. Robyns Embiruçu peludo Malvaceae Árvore

68 Psydium sp Goiabinha Myrtaceae Árvore

69 Qualea grandiflora Mart Pau terrão Vochysiaceae Árvore

20
70 Qualea parviflora Mart Pau terrinha Vochysiaceae Árvore

Samanea tubulosa​ (Benth.)


71 Barneby & J. W. Grimes Sete-cascas Fabaceae Árvore

Canela de
72 Simarouba versicolor A. St.-Hil perdiz/Veneno Simaroubaceae Árvore

73 Siparuna guianensis Aubl Negra mina Siparunaceae Arvoreta

74 Sorocea guilleminiana​ Gaudich. Folha de espinho Moraceae Árvore

75 Sterculia apetala​ (Jaqc.) Karst Mandovi Malvaceae Árvore

76 Syzygium cumini (L.) Skeels Jambolão Myrtaceae Árvore

Tabebuia aurea (Silva Manso)


77 Benth. & Hook. f. ex S. Moore Para tudo Bignoniaceae Árvore

Tabebuia ochracea (Cham.)


78 Standl Ipê amarelo do campo Bignoniaceae Árvore

Tabebuia roseoalba (Ridl.)


79 Sandwith Ipê branco Bignoniaceae Árvore

80 Tapirira guianensis Aubl Fruta de pombo Anacardiaceae Árvore

81 Terminalia argentea Mart Capitão do mato Combretaceae Árvore

Tocoyena formosa (Cham. &


82 Schltdl.) K. Schum Jenipapo de cavalo Rubiaceae Arvoreta

83 Trema micrantha (L.) Blume Periquiteiro Cannabaceae Árvore

Vatairea macrocarpa (Benth.)


84 Ducke Angelim Fabaceae Árvore

85 Vitex cymosa Bertero ex Spreng Tarumã Lamiaceae Árvore

86 Xilopia aromatica Mart Pimenta de macaco Annonaceae Árvore

87 Genipa americana​ L. Jenipapo Rubiaceae Árvore

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TNC. Manual de Restauração Florestal. ​Um Instrumento de Apoio à Adequação Ambiental de


Propriedades Rurais do Pará​. Belém - PA, 2013. 127 p.

BENINI, et all. Cartilha de restauração florestal para a região do Alto Teles Pires, MT​. TNC,
Alto Teles Pires - MT, 2016. 73 p.

LERF - Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal USP / ESALQ / LCB. ​Pacto pela
restauração da Mata Atlântica: referencial dos conceitos e ações de restauração florestal​.
Instituto Bioatlântica, 2009. 255 p.

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