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DEGRADADA/ALTERADA - PRADA
INTRODUÇÃO
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Número do registro no SIMP: 000448-097/2018
Número do Termo de Ajustamento de Conduta:
Número Ação Civil Pública ou Popular:
Nome:
Endereço completo:
Requerido(s)
Telefone:
E-mail:
Nome
Endereço completo
Telefone:
Responsável
E-mail:
Técnico
Formação:
Número do registro no Conselho de Classe:
Número da ART de Elaboração/Execução do projeto:
Descrição do acesso: A área objeto deste instrumento está localizada entre a
Localização
Rua Dezenove e as Avenidas Thomé Fortes e Dr. Vicente Emílio Vuolo do
da área
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Universidade Federal de Mato Grosso.
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Projeto que visa a identificação, caracterização, conservação e/ou preservação das nascentes urbanas
de Cuiabá, executado mediante termo cooperação técnica entre o Ministério Público do Estado de Mato
Grosso, a Universidade Federal de Mato Grosso e o Instituto Ação Verde.
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Localização Bairro Morada do Ouro, Cuiabá - MT. O acesso se dá pela Av. Dr. Vicente
da área Emílio Vuolo, sentido Bairro Morada do Ouro - Tancredo Neves, do lado
esquerdo, em frente ao Residencial Noro.
Mapa de localização (APÊNDICE 1)
Coordenadas geográficas da nascente 83
WGS84
UTM 21S
E: 601123,01
N: 8278219,52
OBJETIVO
( X ) Recuperação ambiental
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Registro fotográfico:
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CARACTERIZAÇÃO DO DANO AMBIENTAL
OCORRÊNCIA DO DANO AMBIENTAL
( X ) Área de Preservação Permanente
( X ) Curso d’água perene
( X ) Nascente
MEIOS AFETADOS
Meio Biológico
( X ) Flora
( X ) Fauna
( X ) Comunidade
( X ) População
Meio Físico
( X ) Solo-subsolo
( X ) Água
( X ) Cavidade natural
Meio Socioeconômico
( X ) Social
( X ) Paisagístico
( X ) Patrimônio natural/histórico/artístico
ASPECTOS QUALITATIVOS
Tipo de tensor ambiental:
● Supressão da vegetação nativa
Após análise imagens aéreas dos anos de 2005/2006, concluiu-se que a supressão da
vegetação nativa foi anterior à referida imagem. Provavelmente a área é colonizada
hegemonicamente por espécies exóticas a mais de 15 anos. Com alguns remanescentes
florestais nativos de origem secundária.
● Deposição de resíduos sólidos
Presença de resíduos sólidos espalhados na área que, provavelmente, são arremessados por
moradores que passam pela região, tendo em vista que a área conta com ruas com
pavimentação asfáltica ao seu redor, duas delas com grande circulação de pessoas e
veículos.
● Destinação de efluentes
Lançamento de efluentes no longo do canal.
● Contribuição de águas pluviais
Presença de manilhas e bocas de lobo direcionando o escoamento da água de origem pluvial
para a nascente e , consequentemente, para o curso d’água formado pela mesma.
● Pisoteio de animais domésticos de grande porte
Durante visita de campo realizada em 11/09/2017, observou-se a presença de equinos na
APP.
● Incêndios Florestais
Presença de vestígios de combustão na APP.
● Garimpagem
De acordo com o relatório do grupo de Geologia do Projeto Água para o Futuro, o talvegue
tem sinais de escavação para garimpagem como marcas de picaretas nas vertentes, bacias
escavadas no interior do canal, e depósitos de pedregulho, cascalho e detritos.
Efeito:
( X ) Crônico
( X ) Cumulativo
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Duração do(s) evento(s): Duração desconhecida.
Outro/observações:
ASPECTOS QUANTITATIVOS
Área: 2,6235 hectares. Destes 1,019 hectares são de Área de Preservação Permanente que
será submetida a restauração ecológica. O restante (1,6045 ha) será objeto de projeto
paisagístico que encontra-se em elaboração pela Prefeitura Municipal de Cuiabá.
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Figura 04 - A e B) Canal formado pela nascente; C) Canal passando sob a Av. Djalma Ferreira
de Souza. Fonte: Relatório da Equipe de Geologia do Projeto Água para o Futuro.
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Figura 05 - Erosões e assoreamento no canal. Fonte: Relatório Complementar da Equipe de
Geologia do Projeto Água para o Futuro.
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Figura 07 - Vista de um fragmento em 2016 da área com presença de solo exposto,
gramíneas, arbustos e árvores invasoras. Em segundo plano na imagem, a Avenida Dr.
Vicente Emílio Vuolo. Foto: Letícia Paredes.
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Figura 09 - Ravinamento em canal secundário a montante do afloramento natural A) Ângulo
01; B) Ângulo 02.
Figura 10 - Cepa de Leocena sp. com rebrota. Todas as cepas de Leocena encontradas em
visita de campo realizada na área em 11/09/2017 estão com rebrotas.
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MEDIDAS PARA RECUPERAÇÃO/RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
Eliminação dos fatores de degradação:
● Isolamento da área
Isolamento da Área de Preservação Permanente com mourões e arame.
● Mitigação dos impactos causados pelas águas pluviais
Promover a dissipação da energia proveniente do escoamento das águas pluviais a montante
da nascente para que seja possível a estabilização dos processos erosivos no canal.
● Eliminação dos pontos de lançamento de efluentes
Comunicar à concessionária de água e esgoto de Cuiabá para que seja tomada as
providências necessárias para a eliminação dos pontos de lançamento.
● Sinalização da área com placas educativas
Instalação de placas educativas orientando a população sobre o uso/conservação da área e
suas implicações, assim como informações sobre a fauna e a vegetação das nascentes
urbanas de Cuiabá.
● Estabilização dos processos erosivos graves
Promover a suavização das paredes da ravina presente em ramificação secundária do canal
principal, caso seja necessário, fazer o retaludamento por meio da instalação de estruturas
físicas de madeira consorciadas com o plantio de mudas de espécies nativas adaptadas ao
alagamento sazonal e com estrutura morfológica que possibilita a estabilização dos
processos erosivos após estabelecimento das mudas.
PREPARO DO SOLO
Calagem
A aplicação de calcário constitui prática fundamental quando os teores de Ca e Mg
trocáveis no solo forem muito baixos. No caso de reflorestamentos, o objetivo principal da
calagem não é o de elevar o pH, mas sim de aumentar as disponibilidades de Ca e Mg para as
mudas. Dessa forma, a dosagem de calcário a ser aplicada pode ser determinada em função
dos teores destes nutrientes.
Para o cálculo da dose de calcário a ser aplicada, deve-se basear no teor médio de Ca
trocável na camada de 0-20 cm de solo, sendo ideal valores iguais ou superiores a 7
mmol/dm3 . Para cada 1 mmol/dm3 de Ca que se deseja elevar, deve-se aplicar 250 kg/ha
de calcário (30% de CaO).
Nas áreas com baixos teores de Ca e Mg trocáveis e que não permitem a
mecanização (porque possuem elevada regeneração natural ou estão localizadas em áreas
de maior declividade), a aplicação de calcário poderá ser realizada diretamente no fundo ou
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ao redor da cova de plantio das mudas, utilizando-se de 200 a 300 gramas por cova (TNC,
2013, p. 103).
Abertura de covas
Realizada por meio broca perfuratriz acoplada a um trator de motor com 80 ha ou
de maior potência ou através do uso de motocoveador. O uso destes equipamentos não é
recomendado em solos onde há presença excessiva de pedras. Em locais onde há presença
de resíduos de palha no solo, pode ser necessária a abertura de coroas antes de utilizar a
broca para evitar o enovelamento.
O principal cuidado a ser observado nesse tipo de abertura de covas é evitar o
possível espelhamento (formação de uma camada compactada nas paredes da cova que não
permite a penetração das raízes), o qual compromete o desenvolvimento radicular da muda
e estimula o enovelamento de suas raízes. Para diminuir o espelhamento, recomenda-se a
escarificação nas paredes das covas com o uso de ferramenta tipo “vanga”.
A abertura pode ser feita também de forma manual com o uso de cavadeira
articulada, enxadão e alavanca ou de forma semi-mecanizada por meio do uso de
motocoveador.
As covas devem ter dimensões mínimas de 40cm X 40cm X 40cm, em caso de solos
compactados, as dimensões mínimas devem ser aumentadas para 50 cm. A disposição das
mesmas, em função da topografia local, da presença significativa de cepas de Leocena sp.
oriundas do manejo de invasoras feito pela prefeitura e também em decorrência da área
objeto de restauração estar localizada em uma região de intensa urbanização, deverá ser
aleatória, porém, se possível, em linhas perpendiculares ao declive do terreno.
Adubação
Em áreas degradadas, a adubação é excencial para o rápido desenvolvimento das
plântulas. Sempre que possível, toda atividade de adubação deve ser planejada a partir de
análises prévias de fertilidade do solo. Dessa forma, pode-se otimizar os custos da adubação
química e proporcionar melhores resultados à prática.
Por se tratar de uma área submetida historicamente ao revolvimento do solo pela
atividade clandestina de garimpagem e à deposição de material de aterro onde não se é
possível distinguir o solo do subsolo, recomendamos que o preenchimento das covas deve
ser feito com terra preta orgânica ou substrato comercial para garantir o desenvolvimento
inicial das mudas.
Na fase inicial da planta, dos macronutrientes usados o mais importante é o
fornecimento de Fósforo para planta que devido a sua baixa mobilidade no solo deve ser
colocado no fundo da cova, ou misturado com a terra. O Nitrogênio e o Potássio, devido a
sua lixiviação e baixo aproveitamento inicial da planta, são colocados em baixa quantidade
ou somente na adubação de cobertura. É altamente recomendável que se use um adubo de
base contendo também micronutrientes (LERF - LCB/ESALQ/USP, 2009, p. 200)3.
Tendo isso em vista, a adubação poderá ser feita das seguintes formas:
Adubação Química: O fertilizante a ser utilizado deverá ser misturado previamente
ao solo antes do plantio. Poderá ser utilizado: 200 gramas/cova do fertilizante N:P:K 6:30:6
ou outro equivalente com elevado teor de fósforo (P). No caso de realização de análise
química do solo previamente, a concentração de nutrientes deverá ser feita conforme
cálculo de adubação que deverá ser elaborado de modo a suprir o déficit nutricional.
Adubação Orgânica: Poderá ser feita por meio do preenchimento da cova com terra
preta ou terra orgânica adubada. A adubação de cobertura pode ser com esterco de gado
misturado com material fibroso (palha de arroz ou outro material rico em fibras) depositado
sobre o solo ao redor da muda, com cuidado para que o material não tenha contato direto
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Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal - LCB/ESALQ/USP
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com o colo das mudas para evitar queimaduras. LERF (2009) recomenda utilizar de 5 a 10
litros de esterco de curral bem curtido, que deve ser misturado com a terra que vai
preencher a cova. No caso de utilização de esterco de granja (frango) essa dosagem deve ser
reduzida a 1/3.
Adubação Verde: Consiste na semeadura de espécies de cobertura (forrageiras,
leguminosas etc) para posterior incorporação de matéria orgânica no solo. O procedimento
de semeadura pode ser feito anteriormente ao plantio ou após a realização do mesmo. No
primeiro caso, as espécies florestais são inseridas após o fechamento do ciclo e incorporação
das espécies de adubação verde. Já no segundo, o plantio é feito nas entrelinhas após o
estabelecimento das espécies florestais. Este procedimento pode ser utilizado também de
forma complementar aos anteriores, apresentando resultados satisfatórios de incorporação
de biomassa vegetal, manutenção da umidade do solo e também no controle de processos
erosivos em fase inicial.
Espaçamento: Espaçamento médio de 3 X 3 metros, a depender da disposição das cepas e e
dos indivíduos regenerantes ou remanescentes na área. A disposição das mudas em campo
deverá ser avaliada pela equipe de execução deste instrumento de modo a adequar o
espaçamento conforme seja necessário.
Distribuição espacial, densidade e quantidade de mudas:
Para a distribuição espacial das espécies, realizou-se um levantamento
planialtimétrico da área por meio da utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs) ,
o que possibilitou a divisão em três subgrupos distintos de espécies para serem distribuídos
em três classes de altitude espacialmente interpoladas na área de plantio , conforme pode
ser observado no croqui da área e na projeção em 3D da distribuição dos subgrupos
disponíveis nos apêndices 2 e 3.
Com base nisto, dividiu-se as espécies em dois subgrupos a serem alocadas no local
conforme descrito abaixo.
A classe de menor altitude (possível área de várzea do curso d’água) será composta
por espécies de mata de galeria adaptadas a alagamentos sazonais, a classe de maior
altitude será composta por espécies nativas da savana arbórea (parte alta do terreno). Já a
classe intermediária será composta, preferencialmente, por um mix das duas categorias
anteriores, formando uma área de transição entre a mata de galeria e a savana arbórea
(ecótono4).
Quanto a densidade por espécie, deverá ser observado a disponibilidade de mudas
nos viveiros da região, a classe de altitude, e a diversidade de plantas (consultar lista de
espécies catalogadas pela equipe de vegetação do Projeto Água para o futuro em anexo,
pág. 20).
O arranjo espacial do plantio, de acordo com o grupo ecológico, terá a seguinte
disposição, quando possível:
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Comunidade mista ou área de transição entre duas comunidades vizinhas.
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Recomenda-se que as pioneiras sejam mudas maiores para proporcionar um
ambiente de sombreamento nas espécies não pioneiras. Caso isso não seja possível, pode
-se fracionar a execução do plantio, plantando no primeiro ano, apenas as pioneiras,
deixando as secundárias para o próximo período de chuvas, em conjunto com o replantio.
Para estimar a quantidade de mudas a serem plantadas na área, utilizou-se técnica
de geoprocessamento com o uso do Sistema de Informações Geográficas (SIG) desenvolvido
pela empresa Norte-americana ESRI, A rcMap.
A estimativa foi feita por classe de altitude conforme pode ser observado nos
apêndices 2 e 3. O total de mudas estimado, com base no espaçamento almejado (3 X 3
metros) para a recomposição da vegetação da APP, foi de: 241 mudas para a classe 1 (parte
baixa = 211 a 215 metros de altitude), 281 mudas para a classe 2 (cotas de altitude
intermediárias = 215 a 217 metros de altitude) e 270 mudas para a classe 3 (parte alta = 217
a 219 metros de altitude). De acordo com o cálculo, 792 mudas são suficientes para o plantio
em toda a área, mais 10% do total de mudas (79 mudas) para casos de mortalidade de
indivíduos durante ou após o plantio, serão necessárias cerca de 871 mudas para a execução
do PRADA que irá se restringir à APP da nascente e do início do curso d’água.
Plantio manual
A muda deve ser colocada no centro da cova, mantendo-se o colo um pouco abaixo
do solo, o qual deve ser levemente compactado. A construção de uma pequena bacia ao
redor da muda auxilia muito nos casos em que haverá irrigação. O preenchimento da cova
deve ser feito com terra preta, tendo em vista que o solo predominante no local é advindo
de aterramento, podendo este atrapalhar o desenvolvimento inicial das mudas.
Descrição:
Controle de formigas cortadeiras
O controle de formigas cortadeiras poderá ser realizado com iscas granuladas à base
de Sulfluramida ou Fipronil, utilizando (geralmente) bagaço de laranja como atrativo.
Segundo estudo realizado pela TNC em 2016, trata-se do método mais utilizado atualmente
no combate a formigas cortadeiras em florestas, tanto comerciais como nativas plantadas.
Na mesma publicação, o autor faz as seguintes considerações:
A partir da proibição do Dodecacloro vários produtos foram
testados, entretanto, apenas a molécula Sulfluramida atendeu a
todas as exigências dos testes toxicológicos e de eficiência exigidos
pelo IBAMA, Ministério da Agricultura e Ministério da Saúde,
mostrando baixa toxicidade aguda, subcrônica e crônica para a
maioria dos seres vivos (TNC, 2016, pág. 30).
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- Controle inicial de pré-plantio: deve ser realizado 30 dias antes do plantio e de qualquer
intervenção na área (controle do mato, preparo do solo, abertura de covas, etc.), realizando
a aplicação de forma sistemática (10 gramas a cada 3 m x 10 m) pela área e diretamente
junto aos olheiros (20 gramas/olheiro e 10 gramas/m2 de terra solta em volta dos
formigueiros).
- Controle de plantio: deve ser realizado 5 a 7 dias antes do plantio, com um repasse (nova
distribuição) logo após a implantação das mudas, sendo realizado da mesma forma que na
fase pré-plantio.
- Repasses de manutenção (pós-plantio): devem ser realizados periodicamente até o
segundo ano após o plantio das mudas. Nos primeiros 2 meses, esse controle deve ser
realizado a cada 15 dias e, após esse período, a cada 2 meses. Nessa fase, o controle deve
ser realizado de forma sistemática (10 gramas/10 m²), somente nas vizinhanças das mudas
cortadas e próximo aos olheiros (10 gramas/olheiro) (TNC, 2013, pág. 93, grifo do autor).
Métodos alternativos
De acordo com TNC (2013), métodos de controle alternativos Em função dos
possíveis impactos ambientais causados pelo controle químico (iscas inseticidas) e de
restrições impostas pelos órgãos ambientais em algumas áreas a serem restauradas,
torna-se necessária a indicação de métodos alternativos de controle. Caso sejam adotados
tais métodos, atenção especial deve ser dada à verificação da eficiência de controle dos
mesmos, já que essas técnicas são, geralmente, menos eficientes para o controle das
formigas.
- Destruição do ninho: Dentre as formigas cortadeiras, as quenquéns são as de mais fácil
controle, bastando para isso localizar o ninho, desenterrá-lo (o ninho é superficial) e destruir
seu interior, o qual contém uma massa branca constituída de ovos. No caso das saúvas,
pode-se cavar e destruir a colônia no início de seu estabelecimento, em sauveiros com até
um ano de idade.
- Injeção de gases ou de água: Pode ser realizado por meio da injeção de grande volume de
água, gás de cozinha ou gás de escapamento de trator nos olheiros.
- Utilização de matérias-primas vegetais: Pode-se citar como exemplo o uso de folhas de
mamona ou de gergelim, as quais são prejudiciais ao fungo que a formiga utiliza para se
alimentar, já existindo no mercado produtos comerciais fabricados com base nessas plantas.
- Formicidas não químicos: São exemplos os formicidas à base de rotenona (timbó) e a isca
granulada Macex®, a qual é produzida com extratos naturais brasileiros e polpa de maçã.
Método Químico
Justificativa: O controle químico é o que apresenta melhor rendimento operacional. O uso
de iscas granuladas em embalagens de 10g apresenta boa ergonomia no momento da
aplicação e tem sido o método mais utilizado em povoamentos florestais.
Produto(s) técnico e comercial:
Formulação:
( X ) Granulados
Forma de ação:
( X ) Ingestão
Toxicidade:
( X ) Medianamente tóxico
Origem:
( X ) Inorgânico
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Grupo do(s) inseticida(s):
( X ) Sulfluramida
Tecnologia de aplicação:
( X ) Grânulos
PRÁTICAS SILVICULTURAS
Descrição da(s) medida(s):
Controle da rebrota
Após o corte das espécies exóticas deve-se evitar que essas árvores voltem a brotar
e dominar a área. Assim, instantes após o corte da árvore deve-se realizar a aplicação de
herbicida (glyphosate) nas cepas (tocos) pincelando o herbicida puro sobre a região do
floema. Pode-se utilizar também o Tordon (sal Trietanolamina do 2,4-D e picloram), que
deve ser aplicado diluído em água a uma concentração entre 2 a 4%, aplicando o produto na
superfície do toco até o ponto de escorrimento, logo após o corte das árvores e utilizando
um pulverizador costal. A utilização do Tordon não é recomendada para áreas com
regeneração natural.
Como o controle das espécies florestais exóticas já foi realizado pela prefeitura, as
cepas já rebrotaram. Em função disso, será necessário realizar o controle mecânico com
foice e facão, antes da aplicação do herbicida.
Método alternativo
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Caso haja restrição da aplicação de herbicida, pode -se utilizar o controle manual da rebrota.
Deve ser feito através do corte, rebaixando o máximo possível o toco e danificando ao
máximo o mesmo. Passados aproximadamente 30 dias após o corte deve-se realizar o corte
das rebrotas com a utilização de uma foice. Importante lembrar que algumas espécies
apresentam alta capacidade de rebrota, e sempre que necessário deve ser realizado esse
controle.
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APÊNDICE 1 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA/ALTERADA
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APÊNDICE 3 - DISPOSIÇÃO ESPACIAL DOS SUBGRUPOS DE PLANTAS
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ANEXO 01 - LISTA DAS ESPÉCIES FLORESTAIS CATALOGADAS PELA EQUIPE DE VEGETAÇÃO DO
PROJETO ÁGUA PARA O FUTURO NAS NASCENTES URBANAS DE CUIABÁ POR CLASSE DE
ALTITUDE.
Aspidosperma macrocarpon
8 Mart. Perobão Fabaceae Árvore
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20 Casearia sylvestris S w. Espeteiro Flacourtiaceae Árvore
.A. Howard
22 Clitoria fairchildiana R Sombreiro Fabaceae Árvore
adlk.
28 Dilodendron bipinnatum R Mulher-pobre Sapindaceae Árvore
Enterolobium contortisiliquum
32 (Vell.) Morong Ximbuva Fabaceae Árvore
Erythroxylum suberosum A.
34 St.-Hilaire Pimenta de arancuã Erythroxylaceae Árvore
Mutamba/chico
37 Guazuma tomentosa H.B.K. magro Malvaceae Árvore
Handroanthus avellanedae
40 (Lorentz ex Griseb.) Mattos Ipê rosa Bignoniaceae Árvore
Handroanthus impetiginosus
42 (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo Bignoniaceae Árvore
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44 Hibiscus tiliaceus L Hibisco amarelo Malvaceae Arbusto
Physocalymma scaberrimum
63 Pohl. Aricá Lythraceae Árvore
Pseudobombax tomentosum
67 (Mart. & Zucc.) A. Robyns Embiruçu peludo Malvaceae Árvore
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70 Qualea parviflora Mart Pau terrinha Vochysiaceae Árvore
Canela de
72 Simarouba versicolor A. St.-Hil perdiz/Veneno Simaroubaceae Árvore
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENINI, et all. Cartilha de restauração florestal para a região do Alto Teles Pires, MT. TNC,
Alto Teles Pires - MT, 2016. 73 p.
LERF - Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal USP / ESALQ / LCB. Pacto pela
restauração da Mata Atlântica: referencial dos conceitos e ações de restauração florestal.
Instituto Bioatlântica, 2009. 255 p.
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