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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO JACURI

CNPJ:18.409.201/0001-02 e-mail: pmjacuri@hotmail.com


Rua Doutor Simão da Cunha, 77 – centro, São José do Jacuri-MG
Fone (33)3433-1314

MEMORIAL DESCRITIVO

Drenagem Pluvial

Obra: Drenagem Pluvial

Local: Avenida José Barroso, São José do Jacuri/MG

O sistema de drenagem de águas pluviais urbanas se sobressai como um dos mais sensíveis aos
problemas causados pela urbanização, tanto em razão das modificações dos processos do ciclo
hidrológico por causa do crescimento das cidades como devido à interferência com os demais
sistemas de infraestrutura. Num sistema de drenagem de um núcleo habitacional submetido ao
processo de expansão urbana, facilmente comprova-se a sua ineficiência imediatamente após as
precipitações significativas, trazendo transtornos à população quando causa inundações e
alagamentos. Como medida preventiva, deve-se adotar um sistema de escoamento eficaz que possa
sofrer adaptações para atender a evolução urbanística que aparece no decorrer do tempo. Um sistema
geral de drenagem urbana é constituído pelos sistemas de micro e macrodrenagem. A microdrenagem
urbana é definida pelo sistema de bocas de lobo, de sarjetas e de condutos pluviais ao nível de
loteamento ou de rede primária urbana. Por sua vez, esse projeto destina-se a coletar, conduzir e dar
destinação final às águas pluviais.

1. DO PROJETO

Este memorial descritivo refere-se ao sistema de drenagem pluvial urbana da Avenida José Barroso,
Bairro Santo Expedito, São José do Jacuri (MG) zone 23 k, de latitude 18° 15’55 95” S e longitude
42°40’3 86” O, quanto ao dimensionamento de galerias pluviais para o encaminhamento e
lançamento das águas pluviais, nas galerias já pré-existentes na rua Antônio Barroso e na rua Cônego
Júlio, com deságue final na rua Maria Barroso.

Este projeto utilizou de uma base topográfica da área, realizada pelo topógrafo responsável técnico
Lennon Luis Lopes ( CFT 0933955906), na data de 05/11/2021, podendo ocorrer divergências em
relação à situação na ocasião da execução das obras devido a movimentação de terra para abertura e
manutenção das vias internas de circulação.

No levantamento topográfico foi apresentado as representações gráficas (sem escala) das caixas,
tampas, bueiros e manilhas que farão parte do sistema de drenagem a ser construído. No projeto de
drenagem pluvial, considerou-se que o sistema de condução de águas pluviais foi o de caminhamento
superficial pelas sarjetas até dispositivos de captação e posteriormente por canalizações até o destino
final, localizado na rua Maria Barroso, e posteriormente o deságue no rio Jacuri. Cabe ressaltar que
nesta revisão de projeto foi incluída a área de contribuição pluvial da rua Maranhão, podendo ocorrer
contribuições à montante. A execução do projeto será de responsabilidade da pessoa (física ou
jurídica) executante e legalmente habilitada, devendo-se obedecer às prescrições das normas ABNT

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pertinentes a cada tipo de serviço. Cabe ressaltar ainda que o uso de materiais e equipamentos de
características diferentes das especificas podem comprometer a funcionalidade e segurança deste
projeto.

2. PARÂMETROS DE PROJETO

2.1. Cálculo das vazões de projeto, delimitação das bacias de contribuição e perfil do greide

Foram utilizados os dados apresentados de acordo com o levantamento topográfico supracitado na


via denominada Rua José Barroso, onde foi analisada o posicionamento das cotas principais à
montante e à jusante do trecho. Foram consideradas todas as áreas adjacentes de contribuição à
rua, sendo estas já dimensionadas no projeto.

2.2. Chuvas de projeto

Para projetos de drenagem pluvial para a área urbana de São Jose do Jacuri, MG, adotou-se como
índice pluviométrico anual em torno de 1440,1 mm, sendo que o período de maior ocorrência de
precipitações vai de outubro a março, e o período seco vai de abril a setembro.

Fonte: Dados meteorológicos INMET

Para efeitos de cálculo, foi escolhido o Método Racional para ser aplicado neste trabalho que
avalia a máxima vazão de escoamento superficial da região

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Este método se aplica para pequenas bacias hidrográficas e pressupõe a concepção fundamental
de que a máxima vazão, provocada por uma chuva de intensidade uniforme, ocorre quando todas
as partes da bacia passam a contribuir na secção ou ponto de coletor

2.3. Períodos de recorrência

Para obras de engenharia, a segurança e durabilidade frequentemente se associam a tempo ou


período de recorrência, cujo significado se refere ao espaço de tempo em anos onde
provavelmente ocorrerá um fenômeno de grande magnitude, pelo menos uma vez. No caso dos
dispositivos de drenagem, este tempo diz respeito a enchentes de projeto que orientarão o
dimensionamento, de modo que a estrutura indicada resista a essas enchentes sem risco de
superação, resultando dessa forma a designação usual de descarga de projeto. Para o projeto em
questão, de acordo com as orientações do DNIT e as características da região considerou-se um
tempo de recorrência igual a 10 anos. Uma vez fixados o tempo de recorrência e o tempo de
concentração da sub-bacia, proceder-se-á ao cálculo da intensidade média da precipitação.

Devem ser adotados os seguintes períodos de recorrência:

a) micro drenagem em vias públicas secundárias, residenciais: 10 anos

b) micro drenagem em vias preferenciais e comerciais: 10 anos

c) micro drenagem em avenidas mais importantes: 10 anos

d) macrodrenagem: 25 anos

2.4. Tempo de concentração

Tempo de concentração é o tempo de duração para que toda a bacia considerada contribua para o
escoamento superficial. O tempo de concentração é o tempo que leva uma gota de água mais
distante até o trecho considerado na bacia. A avaliação do tempo de concentração é bastante
complexa, devido aos inúmeros condicionantes envolvidos, existindo uma grande variedade de
expressões e cálculo. Existem numerosas fórmulas empíricas para calcular o tempo de
concentração em função do comprimento do curso principal, do desnível total até as cabeceiras,
da área da bacia, declividade média do terreno, tipo de cobertura, e ou de outros parâmetros
escolhidos. Para os projetos de drenagem urbana, o tempo de concentração será calculado como
sendo composto de duas parcelas, que são:

• Tempo de escoamento superficial: É o tempo gasto pelas águas precipitadas nos pontos
mais distantes da bacia, para atingir a primeira boca de lobo. Este valor não deve ser
superior a 10 minutos (tempo inicial). No projeto em questão adotou-se esse valor limite
para o dimensionamento dos coletores.

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• Tempo de percurso: É o tempo de escoamento dentro dos condutores, desde a primeira
boca de lobo até a seção que se considera. Esse tempo pode ser calculado levando-se em
consideração os projetos em anexo.

2.5. Coeficiente de deflúvio

O coeficiente de deflúvio é definido como a razão entre o volume de água escoado


superficialmente e o volume de água precipitado. Este coeficiente pode ser relativo a uma chuva
isolada ou relativo a um intervalo de tempo onde várias chuvas ocorreram. Também depende de
vários outros fatores como: o tipo de solo; cobertura do terreno; tipo de ocupação, tempo de
retorno, intensidade da precipitação. De acordo com a tabela abaixo e considerando as
características do terreno para o projeto elaborado foi considerado um coeficiente de deflúvio
igual a C=0,70.

2.6. Capacidade das vias públicas

A capacidade de escoamento das vias foi estimada empregando-se a fórmula de Manning


modificada por Izzard.

• Adotou-se 12cm como altura máxima da lâmina junto à guia.

2.7. Critério geral para adoção de galerias

Definiu-se o ponto de início do sistema de galerias, o ponto com calçamento mais à montante da Rua
José Barroso, com a localização da primeira captação, cuja necessidade foi estabelecida no caso de:

• vazão na rua for maior que a sua capacidade;

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• ou velocidade de escoamento superficial na sarjeta for menor que 0,7m/seg ou maior
que 3,5m/seg.

2.8. Tipos e diâmetros de tubos

Na condução de águas pluviais devem ser utilizados tubos de concreto em conformidade com a NBR
9794 para concreto armado. O diâmetro nominal dos condutos de ligação foi DN 600 e 400 mm

2.9. Recobrimento mínimo de galerias

Por se tratar de condutos de ligação dispostos paralelamente à guia do meio fio, optou-se por um
recobrimento mínimo de 50cm sobre a geratriz superior externa da galeria.

3. PARÂMETRO DO DIMENSIONAMENTO

Para a elaboração do sistema de galerias de águas pluviais, foi levado em consideração diversos
parâmetros para o dimensionamento do projeto, os quais estão relacionados a seguir:

• Velocidade mínima de escoamento na tubulação de concreto: v = 0,60 m/s


• Velocidade máxima de escoamento na tubulação de concreto: v = 5,00 m/s. As galerias
devem ser autolimpantes, dimensionadas para seção plena, devendo para isso manter
velocidades não inferiores 0,75m/s e que não ultrapasse a 6,0m/s.
• Coeficiente de rugosidade considerado para o concreto: n = 0,015 s/m
• Localização das bocas de lobo: em ambos os lados da rua e nas partes mais baixas das
quadras.
• Recobrimento mínimo da tubulação: 0,50 metros
• Declividade do conduto de ligação da boca de lobo à galeria deve ser de no mínimo
0,01m/m em conformidade com o alinhamento do terreno.

4. DESCRITIVO DOS SERVIÇOS E EXECUÇÃO

4.1 Serviços preliminares

A empresa contratada deverá fornecer e instalar no local da obra a placa modelo do governo Federal,
com a indicação da empresa executora da obra, a identificação do responsável técnico e as
informações da referida obra, cujo material será em chapa galvanizada (3,00 x 1,50 m), com
detalhamento na planilha orçamentária.

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Antes do início dos serviços, deverão ser avaliadas as interferências de água, luz, esgoto, telefone e,
eventuais mudanças de projeto serão discutidas e aprovadas pela fiscalização. Ademais, no local,
encontra-se uma boca de lobo embutida, devendo esta ser removida. Serão de responsabilidade total
da contratada(s), eventuais mudanças de locação e reparos decorrentes de danos causados aos
serviços de infraestrutura já existentes, tais como: redes de água, redes de esgoto, redes elétricas,
linhas telefônicas etc, desde que aprovados pelos órgãos competentes.

4.2 Remoção do material existente e escavação das valas

Por se tratar de uma obra de manutenção/reforma, as vias já se encontram pavimentadas com blocos
sextavados (bloquetes), guia de meio fio e uma estrutura assemelhada à sarjeta usada para fins de
fixação dos blocos sextavados à guia do meio fio e condução das águas pluviais.

Os blocos sextavados deverão ser retirados e depositados ao lado da abertura das valas, desde que
não impeçam o trânsito local de veículos e pedestres, podendo ou não ser reutilizados. Não serão
aceitos blocos quebrados ou danificados.

As guias de meio fio e as estruturas que se assemelham às sarjetas deverão ser mantidas e protegidas
no local. Caso esta se danifique, deverá ser recuperada à maneira inicial.

A abertura da vala se processará de maneira a resultar em uma seção retangular ou com inclinação a
partir do ponto de geratriz inferior do fundo da vala em função da estabilidade das paredes assim
resultantes. A largura da vala será no mínimo 1,5x diâmetro da tubulação. A escavação será realizada
por retroescavadeira ou manualmente (a critério do executante e observadas as características do
local) que depositará o material ao lado da vala para profundidades de escavação inferior à 2,5m. Para
profundidades maiores, parte do material escavado deverá ser retirado do local por pá carregadeira e
transportado por caminhões basculantes, sendo depositado em local aprovado pela fiscalização. Nos
locais inacessíveis aos equipamentos, a escavação deverá ser manual, não acarretando este
procedimento qualquer acréscimo aos preços pré-estabelecidos e descritos na planilha orçamentária.
Esse procedimento se aplica tanto em vias públicas, pavimentadas em que será necessário a remoção
do pavimento, como nas vias a serem pavimentadas ou com pavimentos deficientes. É da
responsabilidade do executante o isolamento das áreas escavadas, com a utilização de sinalizações
apropriadas, evitando as aproximações de veículos e pedestres.

Os serviços consistem na execução de escavação mecanizada de valas até profundidade de 1,00m


para assentamento da rede de galerias de águas pluviais, incluindo marcação planialtimétrica,
equipamentos, mão-de-obra e materiais indispensáveis à execução dos serviços. Os equipamentos
utilizados poderão ser:

• retroescavadeira;
• pá-carregadeira;
• caminhão basculante;
• pequenas ferramentas: pá, enxada, etc.

4.2.1 Compactação fundo das valas

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O apiloamento das valas deverá ser realizado para garantir o posicionamento correto dos tubos de
concreto, esta poderá ser realizada manualmente ou mecanicamente. O espaço compreendido entre o
fundo da vala e a cota definida pela geratriz superior do tubo, deverá ser preenchido em camadas
inferiores a 20cm e compactadas manualmente.

Quando a escavação atingir a cota indicada em projeto, será feita a regularização e a limpeza do
fundo da vala. Todo material remanescente após executado o preenchimento das valas será
considerado como terra excedente e deverá ser removido para locais a serem indicados pela
fiscalização, ficando a cargo da contratante.

4.3 Fornecimento e assentamento de tubos de concreto para redes de águas

Os serviços consistem no fornecimento e assentamento de tubos de concreto tipo, equipamentos,


materiais e mão-de-obra indispensáveis à execução dos serviços. Os equipamentos utilizados poderão
ser do tipo:

• retroescavadeira ou escavadeira;
• caminhão Munck ou basculante;
• pequenas ferramentas: pá, enxada, alavanca, cabo de aço, colher de pedreiro, etc.

4.3.1 4 Assentamento das tubulações

O assentamento da tubulação deverá seguir paralelamente a abertura das valas, devendo ser
executado no sentido de jusante para montante com bolsa voltada para montante. Antes do
assentamento, os tubos serão cuidadosamente vistoriados quanto as condições estruturais e limpeza, e
eventualmente descartados a critério da fiscalização. Antes da execução de qualquer junta, deve ser
verificado se as extremidades dos tubos estão limpas e se as pontas dos tubos estão centradas em
relação a bolsa.

As juntas internamente serão preenchidas com argamassa de cimento e areia 1:3 cuidadosamente
desempenados de modo a se evitar as rugosidades que altere o regime de escoamento das águas. As
juntas na parte externa serão tomadas com um cordão de argamassa de cimento e areia e a seção de
formato semicírculo, no caso de luvas e argamassa terá seção triangular equilátera.

O terreno deverá estar compactado mecanicamente por compactadores manuais ou mecânicos para
garantir o grau de compactação satisfatório e a uniformidade de apoio na execução do berço, como
descrito no item 4.2.1. Quando existir solo com baixa capacidade de suporte no terreno de fundação
o berço deve ser executado sobre um enrocamento de pedra de mão jogada, ou atender à solução
especificada no projeto.

Os tubos serão de concreto armado, nos diâmetros indicados em planta, e deverão ser assentados
preferencialmente nas declividades das ruas observando-se uma declividade mínima de 0,5 %.

4.3.1.5 Reaterro

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A execução do reaterro deverá ser preferencialmente com o próprio material escavado, desde que este
seja de boa qualidade. Caso não seja, importar material selecionado. A compactação do material de
reaterro deve ser executada em camadas individuais de no máximo 20 cm de espessura, por meio de
"sapos mecânicos", placas vibratórias ou soquetes manuais.

Frisa-se especial atenção à compactação junto às paredes dos tubos. O reaterro deve prosseguir até se
atingir uma espessura de, no mínimo, 50 cm acima da geratriz superior externa do corpo do tubo.

O assentamento dos tubos poderá ser feito manual ou mecanicamente de acordo com a orientação da
fiscalização e devem obedecer aos greides projetados e de acordo com as dimensões indicadas.

Somente será liberado pela fiscalização o aterro de qualquer trecho da rede, após verificação e
confirmação do alinhamento, cotas e declividades.

Quanto ao reaterro das valas, os serviços consistem na execução de reaterro das valas, incluindo a
compactação do solo, mão-de-obra, equipamentos e materiais indispensáveis a execução dos serviços.

O reaterro das valas deverá ser executado com solos de boa qualidade isento de pedras e corpos
estranhos. A critério da fiscalização poderão ser utilizados no reaterro solos provenientes da própria
escavação ou, se necessário, solos importados. O lançamento do solo dentro da vala (cobrimento do
tubo) poderá ser executado mecanicamente pela retroescavadeira ou manualmente.

4.4 Bocas de lobo

No projeto em questão, adotou-se: BOCA DE LOBO SIMPLES (TIPO A - FERRO FUNDIDO),


QUADRO, GRELHA E CANTONEIRA.

As bocas-de-lobo serão construídas nas calçadas contíguas às sarjetas e em pontos baixos estratégicos
com relação à coleta de água pluvial que escoa pela sarjeta, previamente mostrada nos projetos. Junto
às bocas-de-lobo, será feito um rebaixamento, com declividade de 5% na sarjeta para forçar a
penetração da água em seu interior.

As dimensões da boca-de-lobo, tampa de boca-de-lobo e vigas de boca-de-lobo, serão usadas de


acordo com o especificado em projeto. Optou-se por seguir os preços e insumos da tabela SETOP
(REGIÃO CENTRAL), por acreditar que, devido aos preços executados na região, esta melhor se
enquadra.

4.4.1 Caixa de areia com grelha.


Para efeito de projeto, deve-se considerar a execução de 2 dispositivos assimilados à boca de lobo
(caixas de areia com grelhas) para reter sólidos granulares oriundos à montante da avenida José
Barroso, baseando-se na topografia e cotas locais. (ver anexo detalhado). Devem ser respeitados todo
o processo executivo das bocas de lobo.
Ressalvas:
Como supracitado, por falta de algumas informações relevantes, o projeto em questão pode
sofrer algumas modificações, que serão discutidas entre a contratada e a contratante.

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As locações e o quantitativo das bocas de lobo no projeto poderão ser alteradas devido à
falta de critérios no levantamento topográfico, tais como cotas de nível insuficientes e
patologias no pavimento e em suas camadas de base.
Qualquer alteração será notificada e será criada um adendo, por questões técnicas e
financeiras.

4.5 Poços de visita


Os poços de visita serão construídos em bloco de concreto cheios assentados em argamassa de
cimento e areia no traço 1:4 e revestimento em argamassa de cimento e areia no traço 1:3. O fundo do
poço de vista deverá conter um lastro de concreto magro e posteriormente uma base de concreto
(enchimento com argamassa). As dimensões estão descritas na planilha orçamentária, assim como
nos projetos em anexo. A tampa será em ferro fundido ( ver planilha e projeto)
Os poços de visita serão colocados em cada cruzamento de vias, mudança de declividade e nas
mudanças de direção das redes.

5. Pavimentação
Os serviços de regularização e compactação do subleito serão executados de maneira a conformar as
ruas com o greide já existente. Por se tratar de área urbana com lotes já edificados com calçadas e
pavimentação, procurou-se manter o greide existente fazendo apenas pequenas correções necessárias
a conformar o referido greide dentro dos padrões de engenharia viária. A regularização do subleito
será feita com soquete manual e equipamento de placa vibratória em camadas de aproximadamente
15 cm.
5.1 Assentamento dos blocos
Após a perfeita estabilização e regularização do subleito, segue-se o reassentamento dos bloquetes
sobre o colchão de areia ou pó de pedra.
Os blocos de concreto deverão ser assentados mantendo face superior nivelada e sem ressalto. Após a
execução do pavimento este deverá ser compactado (compactação inicial). Com isso, fazem-se os
serviços de rejunte, espalhando o próprio material usado na base, com espessura de 2,00 cm com o
auxilio de vassouras, rodos e vassourões, fazendo a varredura, possibilitando, deste modo o melhor
enchimento dos vazios entre as lajotas assentadas. Após a varredura, será feita a compactação final

6 Memórias de cálculo, quantitativos e orçamentos


As memórias de cálculo para obtenção dos quantitativos, orçamento e cronograma físico financeiro
para a realização de todos os serviços propostos neste projeto serão apresentados em planilha
específica.

São José do Jacuri, 15 de Março de 2022

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_______________________________
Claudio Jose Santos Rocha
Prefeito Municipal de São Jose do Jacuri – MG

____________________________

Claudiana Ferreira Lamarche

Engenheira Civil CREAMG 239767/D

ANEXOS IMAGENS DO PROJETO COMPLETO

Área a ser drenada

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Sentido de drenagem (área total de contribuição)

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