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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRIPIRI

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E DEFESA CIVIL


EMATER
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS

SECRETÁRIA DE MEIO AMBIENTE: RAUL DEIVY SOARES


COORDENADOR DO EMATER/REGIONAL PIRIPIRI: WILSON BARROS DE ANDRADE
PRESIDENTE DO STR DE PIRIPIRI: EUNICE OLIVEIRA BARROS SOARES

PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DE NASCENTES


DE PIPIRIPIRI:
GESTÃO DA ÁGUA, CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA
BIODIVERSIDADE.

Piripiri – PI, 2018


1– JUSTIFICATIVA

Considerando a urgência de recuperar as nascentes que exercem um


papel fundamental na formação e manutenção dos recursos hídricos a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil - SEMAD, propõe este projeto de
recuperação das nascentes neste município, não só como ponto de partida
estratégico para recuperação dos recursos hídricos, mas também para preservar a
estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o
solo, gerar trabalho, manter e ampliar a beleza cênica de nossas paisagens naturais
e assegurar o bem-estar das populações humanas presentes no Município de
Piripiri/PI e adjacências.

O projeto será executado por meio de serviços de recuperação com a


utilização de técnicas pré-definidas em áreas contendo, no mínimo, um raio de 50,00
metros por nascente (conforme novo Código Florestal, Lei nº 12.651, de 25 de maio
de 2012, artigo 3º, II, c/c artigo 4º, IV).

As áreas de nascentes propostas neste projeto foram cadastradas pelo


município de Piripiri/PI, objetivando a identificação das mesmas e observando
aquelas que necessitam de recuperação ambiental.

Para seleção destas áreas foram utilizados os seguintes critérios:

1) Foi realizada uma reunião interna na Secretaria de Meio Ambiente


com a participação de alguns produtores e representantes do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais local e do EMATER-PI,
objetivando identificar as áreas de nascentes do Município e quais
precisam de maior atenção em relação à preservação ambiental.

2) Foram realizadas visitas nessas áreas levantadas na reunião junto a


cada proprietário individualmente, objetivando registrar a situação de
cada nascente, observando o estado atual da área e o que pode ser
feito para recuperar aquelas áreas degradadas.

2– OBJETIVOS

2. 1– OBJETIVO GERAL

Recuperar áreas de preservação permanente de nascentes por meio da


gestão da água, conservação do solo e da biodiversidade, mesmo que intermitentes,
localizadas em área rural ou urbana com características rurais, de propriedades
privadas ou públicas.

2. 2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS E CRONOGRAMA DE AÇÕES

Recuperar a vegetação e as funções ecológicas das nascentes, adotando


minimamente as seguintes ações:

a) Envolver os atores locais no projeto visando ao comprometimento com os


trabalhos por meio de reuniões coletivas de conscientização dos
proprietários e comunidades envolvidas;
b) Eliminar os fatores de degradação, evitando o desmatamento, a queima e
despejo de resíduos próximos a essas áreas;
c) Cercar as áreas das nascentes no mínimo em um raio de cinquenta
metros;
d) Implantar técnica de recuperação ambiental nas áreas degradadas por
meio de reflorestamento com o plantio de mudas nativas;
e) Monitorar as áreas em recuperação conforme a técnica mais
recomendada para cada espaço.

3- META
Recuperação de, pelo menos, 80% das nascentes degradadas do município
na primeira etapa e o restante nas demais etapas, levando em consideração o grau
de degradação de cada uma, com envolvimento de várias comunidades rurais,
proprietários e várias famílias envolvidas, conforme etapas estabelecidas no
cronograma.

4- METODOLOGIA

4. 1– IDENTIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES

As propriedades participantes do projeto foram selecionadas e


cadastradas individualmente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa
Civil-SEMAD. A inscrição no projeto para recuperação foi voluntária e sem custo. O
cadastro contém dados da propriedade e de seu proprietário e/ou responsável pelo
imóvel.

As condições estabelecidas para inscrição das áreas foram:

- áreas de preservação permanente de nascentes de propriedades


públicas ou privadas inseridas na área rural ou urbana com
características rurais do Município de Piripiri/PI;
- áreas sobre as quais não existam obrigações administrativas ou
judiciais determinando a sua recuperação.

Todas as informações necessárias sobre o projeto foram fornecidas pela


SEMAD aos proprietários, no momento do cadastramento.

4. 2– IDENTIFICAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS

Os proprietários ou responsáveis legalmente constituídos, inseridos no


programa de recuperação de nascentes, concordaram com a recuperação e tratos
culturais das nascentes relacionadas mediante uso das técnicas de recuperação
escolhidas, adequadas às condições locais e capacidade de resiliência das áreas,
conforme diagnosticado, de modo a garantir a sustentabilidade do processo de
recuperação e o restabelecimento dos processos ecológicos.

Para confirmar a participação no projeto, os proprietários e/ou


responsável legal se comprometeram formalmente:

- permitir o livre acesso dos executores do projeto ao imóvel, nas áreas


de preservação permanente de nascentes, podendo, para tanto,
executar as obras, serviços e trabalhos necessários à recuperação
das nascentes, conforme o Projeto Executivo;
- zelar, após a execução dos trabalhos do projeto, pela constante
preservação da área de preservação permanente recuperada, nela
não exercendo qualquer outra atividade e impedindo que terceiros a
perturbem;
- permitir, em qualquer tempo, durante e após a execução dos
trabalhos, que seja feita a fiscalização e o monitoramento do projeto
pelos respectivos agentes.

4. 3– MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO DAS NASCENTES

Foram identificadas e mapeadas as propriedades e cada uma das áreas,


objeto de recuperação.
Para cada nascente realizou-se um diagnóstico local contento as seguintes
informações:

a) O uso das terras no local e no entorno;


b) A presença ou ausência de regeneração natural;
c) A presença de fragmentos florestais naturais na proximidade;
d) Presença de animais causadores de degradação;
e) Vazão atual do curso d‟água;
f) Localização geográfica em UTM;
g) Tipo de solo;
h) Presença de espécies invasoras;
i) Impedimentos naturais;
j) Fisionomia do terreno;
k) Fatores de degradação (presença de formiga, fogo, erosão,
resíduos, etc.);
l) Outras informações relevantes.

4. 4– DEFINIÇÕES DAS TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DAS NASCENTES

Para cada nascente foram definidas uma ou mais técnicas de


recuperação, de acordo com os itens abaixo:

Técnica 1: Condução da regeneração natural por isolamento da área


com cerca.
Técnica 2: Plantio total.
Técnica 3: Plantio total com cercamento.
Técnica 4: Enriquecimento com até 50 mudas por área.
Técnica 5: Enriquecimento com até 50 mudas por área com
cercamento.
Técnica 6: Nucleação.
Técnica 7: Nucleação com cercamento.

Para cada técnica estão previstos os custos de implantação em área com


raio de 50,00 metros para tratos culturais durante pelo menos 24 meses. A área de
recuperação poderá ter o formato circular ou poligonal.

4. 5– IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS

As áreas selecionadas estão fotografadas e identificadas por


comunidades e localizadas por ponto de GPS via satélite.
ANEXOS
PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DAS NASCENTES DO MUNICIPIO DE
PIRIPIRI- PI
INTRODUÇÃO:
O programa de preservação das nascentes do Municipio de Piripiri Estado
do Piauí é uma realização da Prefeitura Municipal em parceria com a Empresa
de Assistencia Técnica e Extenção Rural - EMATER - PI e o Sindicato dos
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Municipio de Piripiri.
OBJETIVO:
Identificar e mapear as nascentes para a devida analise do aspecto
ambiental e seus efeitos para o ecossistema com vistas a implantação de
ações de preservação que vão desde a conscientização até medidas
concretas de recuperação e manejo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Coleta de dados incluindo nomeclatura, aspecto ambiental e grau de
preservação.
 Localização Geografica, acesso, responsabilidades e dominio
JUSTIFICATIVA:
Não raro ouvimos de moradores, principalmenete da Zona Rural
reclamações quanto a escassez de agua, e, nesses relatos inclui-se não
apenas os efeitos da estiagem que assola nossa região, mas tambem
denuncias de agressões principalmente da mata ciliar. Diante dessas
pertinentes reclamações e considerando a imensa responsabilidade que o
setor público deve ter com relação a preservação da natureza e a garantia da
inegridade fisica da população é que deflagramos essa campanha com intuito
de despertar consciencias e minimizar degradações.
PERIODO: Julho a Dezembro de 2017
ASPECTO LEGAL:
Microregiao 01
Olhos dáguas da Região serrana ao leste de Piripiri “Corrente”

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D‟ÁGUA DO URUBÚ
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Corrente
PROPRIEDADE: Urubu DATA: Cai Cana
RESPONSAVEL Antonio do Nascimento (Antº Expedito)
LATITUDE 4° 25 „ 38.7 “
COORDENADAS: LONGITUDE 041° 38‟ 06.1 “
ALTITUDE 315 m DOMINIO Privado
ACESSO 785m da Estrada Vicinal entre Localidade Corrente e Caiçara dos Filomenas

ASPECTO AMBIENTAL
 Um complexo composto por pelo menos 06 (seis) olhos d’águas em um raio de
aproximadamente 500 metros na encosta de uma serra, deságuam no Riacho Corrente.

 A nascente principal é o OLHO D’ÁGUA DO URUBU que surge de uma fenda vertical numa
parede rochosa de + ou – 20 metros de altura.

 A água é aproveitada para irrigar plantações de Banana, abacate e manga.

 Água Transparente, área cercada, desmatamento parcial, Consumo animal e Humano, sem
lixo, sem lavagem de roupas e sem invasão de porcos.

OLHO D’ÁGUA DO URUBÚ - 01 OLHO D’ÁGUA DO URUBÚ - 02


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D‟ÁGUA DA JAQUEIRA
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Corrente
PROPRIEDADE: Limite com Urubu DATA: Cai Cana
RESPONSAVEL Um Vereador de Pedro Segundo
LATITUDE 4° 25m 47.7seg
COORDENADAS: LONGITUDE 041° 37m 50.1s
ALTITUDE 315m DOMINIO Privado
ACESSO 1000 m da Estrada Vicinal entre Localidade Corrente e Caiçara dos Filomenas

ASPECTO AMBIENTAL
 JAQUEIRA é composta por 5 (cinco) olhos d’água sendo dois na cabeceira e três no
leito imediato do Riacho Corrente, portanto, trata-se da Nascente do Importante
Riacho Corrente, no decurso de + ou - 1km, esses cinco olhos d’aguas somam-se
com os outros seis olhos d’águas do complexo Urubu.

 Um dos olhos d’água da cabeceira do Riacho recebe o apelido de olho d’água da


pedra. Segundo o Sr. Antonio Expedito o olho d’água da pedra nunca secou “Me
lembro que minha mão vinha me dar banho aqui quando eu era menino” afirmou o
morador de mais de sessenta anos. Contudo esse nunca foi o principal olho d’água e
infelizmente o principal secou depois que cavaram um poço ali pra cima da serra!
Afirma o Sr. Antonio

 Recentemente foi instalado sistema de abastecimento de água domiciliar para os


moradores do povoado a partir do Riacho Corrente!

 Água Turva, área aberta, desmatamento não houve, Consumo animal e Humano,
pouco lixo, com lavagem de roupas e com invasão de porcos.

O.D. DA JAQUEIRA (SECO) O.D. DA PEDRA O.D. DO CORRENTE 2

O.D. DO CORRENTE 3 O.D. DO CORRENTE 4


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D’ÁGUA DO CADOIZIN
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Corrente
PROPRIEDADE: Cadoizin DATA: Cai Cana
RESPONSAVEL Manoel Mariano (Residente na localidade Mororó L.S. Fco.)
LATITUDE 4° 25m 039
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 44.9
ALTITUDE 252 DOMINIO Privado
ACESSO Estrada Vicinal Povoado Corrente

ASPECTO AMBIENTAL
 Constatamos desmatamento para uma roça a 30m da nascente estende-se no
decurso do leito do olho d’água.

 Notificamos o Sr. Manoel Mariano para o devido embargo da roça ao passo que
mediante a designação da SEMAD este comprometeu-se parar.

 Água Transparente, área cercada, desmatamento parcial, Consumo Humano, sem lixo,
sem lavagem de roupas e sem invasão de porcos.

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO PINGÃO
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Caiçara dos Filomenas
PROPRIEDADE: Pingão DATA: Cai cana
RESPONSAVEL Elizeu Morais Nascimento
LATITUDE 4° 24 759
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 106
ALTITUDE 312 DOMINIO Privado
ACESSO Estrada Vicinal Caiçara do Filomenos

ASPECTO AMBIENTAL
 Com uma natural peculiaridade o PINGÃO é composto por duas nascentes! Uma delas brota
por entre as fendas horizontais em um ininterrupto gotejo cristalino. A outra é um minadouro
de águas borbulhantes provenientes de terra firme de onde famílias se abastecem
transportando a água em lombo de burro ladeira a cima.

 Água Transparente, área aberta, desmatamento não houve, Consumo Humano, sem lixo,
com lavagem de roupas e com invasão de porcos

 “O Pingão nunca secou” afirma o morador Domingos Ribeiro !

PINGÃO 1 PINGÃO 2

LAVANDERIA NO PINGÃO

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D’ÁGUA DOS AÇAÍS
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Caiçara dos Filomenas
PROPRIEDADE: DATA:
RESPONSAVEL Francisco Morais Nascimento (Sr. Chaga Terto)
LATITUDE 4 24 790
COORDENADAS: LONGITUDE 041 37 449
ALTITUDE 342 DOMINIO Privado
ACESSO Vicinal Localidade Caiçara dos Filomenos

ASPECTO AMBIENTAL
 Um conglomerado composto por 09 (nove) olhos d‟água porém apenas 4 (quatro) contem
água nesse período

 A denominação olho d‟água dos açaís, deve-se ao fato do plantio de açaís no entorno dos
olhos d‟água sendo que atualmente a espécie ocorre em apenas um dos que tem água.

 Encontramos uma bomba submersa que abastece o domicilio do atual Promotor de Justiça
Dr. Nivaldo, Segundo o morador Domingos Ribeiro

 Água Transparente, área aberta, desmatamento parcial, Consumo Humano, sem lixo, sem
lavagem de roupas e com invasão de porcos
OLHO DÁGUA DOS AÇAÍS 01 OLHO DÁGUA DOS AÇAÍS 02

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CADOZ VELHO 01
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Cadoz Velho
PROPRIEDADE: Ex. Zé Antero DATA:
RESPONSAVEL Evaldo Melo
LATITUDE 04 25 743
COORDENADAS: LONGITUDE 041 39 638
ALTITUDE 282 DOMINIO Privado
ACESSO Vicinal entre Pé do Morro e Corrente

ASPECTO AMBIENTAL
 O olho d‟água Cadoz Velho 01 é um gigante adormecido e perene, no seio de uma área de
brejo, protegido pelo buritizal, foi erguida em suas bordas paredes encimentadas, segundo
relatos, anteriormente serviu para irrigar considerada área de capim.

 Água Transparente, área cercada, desmatamento parcial, sem consumo Humano, sem lixo,
sem lavagem de roupas e sem invasão de porcos.

CADOZ VELHO 01
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CADOZ VELHO 02
MICROREGIÃO: Corrente LOCALIDADE: Cadoz Velho
PROPRIEDADE: DATA:
RESPONSAVEL Evaldo Melo
LATITUDE 4 25 831
COORDENADAS: LONGITUDE 041 39 641
ALTITUDE 293 DOMINIO Privado
ACESSO Vicinal entre Pé do Morro e Corrente

ASPECTO AMBIENTAL
 Localizado aproximadamente a 500m do principal olho d‟água, o CADOZ VELHO 02
abastece um reservatório via cano em PVC por declive de onde a água é bombeada para
consumo domiciliar, irrigação de capim e fruteiras.

 Água Transparente, área cercada, desmatamento não houve, com consumo Humano e
animal, sem lixo, sem lavagem de roupas sem invasão de porcos e preservação boa

CADOZ VELHO O2 RESERVATORIO


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DÁGUA DA MURIÇOCA
MICROREGIÃO: Pé do Morro LOCALIDADE: Braço Forte
PROPRIEDADE: Assentamento DATA:
RESPONSAVEL Domingos Jose Rodrigues (Patriolino da Associação )
LATITUDE 4º 26‟ 977”
COORDENADAS: LONGITUDE 041º 40‟ 103”
ALTITUDE 318m DOMINIO Coletivo
ACESSO BR 404 Piripiri a Pedro II

ASPECTO AMBIENTAL
 Detectamos uma carcaça bovina a menos de 20m da nascente e presença de urubus

 Descascaram dois pés de mulungus, fato que gerou denuncia ao Ministério Pública pela
moradora Sra Luiza. “Estamos vigilantes o Domingo sempre fiscaliza caçadores ou qualquer
agressão na região” afirma D. Luiza

 Água Turva, área aberta, desmatamento não houve, com consumo animal, sem lixo, com
lavagem de roupas com invasão de porcos e preservação razoável

OLHO DÁGUA DA MURIÇOCA

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO MÃE DO RIO
MICROREGIÃO: Pé do Morro LOCALIDADE: Alegre
RESPONSAVEL Sr. Dêdê
LATITUDE 4 27 862
COORDENADAS: LONGITUDE 041 40 305
ALTITUDE 339 DOMINIO Privado
ACESSO BR 404, 1.200M ao oeste do Assentamento Alegre
ASPECTO AMBIENTAL
 Mãe do Rio é onde nasce o importante Riacho Angico Branco, que corta a localidades
Varjota Buritizinho e cruza a BR 343 a altura do povoado Macambira.

 Vegetação de cerrado, dia 9 de setembro de 2015 não encontramos água nem para
abelhas, no entanto as característica de preservação são relativamente boas. Segundo o
morador Cleuciano Andrade Araujo “logo que bate chuva no chão a Mãe do Rio começa
jorrar”

MÃE DO RIO
Microregiao 02
Olhos dáguas da Região serrana ao leste de Piripiri “Formosa”

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CACIMBA DOS CAVALOS
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Chã de Baixo
RESPONSAVEL Sr. Casemiro
LATITUDE 4 18 777
COORDENADAS: LONGITUDE 041 41 158
ALTITUDE 218 DOMINIO Publico
ACESSO Vicinal Localidade Nova Brasília

ASPECTO AMBIENTAL
 Com muita água Fica Localizada no centro do Leito do Riacho dos Poldos
 A Cacimba está revestida e protegida por uma resistente laje com ferro e cimento
 Nesse ponto do Riacho a mata ciliar está relativamente preservada
 Contem bomba que abastece um reservatório para os animais de uma fazenda

CACIMBA DOS CAVALOS

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO COVÃO
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Chã de Baixo
RESPONSAVEL Comunidade
LATITUDE 4 18 453
COORDENADAS: LONGITUDE 041 41 646
ALTITUDE 280 DOMINIO Publico
ACESSO Vicinal Localidade Nova Brasília

ASPECTO AMBIENTAL
 Olho d’água está revestido com Manilhas
 Fica no Centro do Leito do Riacho dos Cavalos
 Contem pouca água
 Abastece alguns domicílios da Comunidade Chã de Baixo
 Nesse ponto do Riacho a mata está relativamente preservada

OLHO DAGUA DO COVÃO

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DÁGUA DAS ARARAS
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Chã de Baixo
RESPONSAVEL Família do Sr. Gerisvaldo
LATITUDE 4 17 980
COORDENADAS: LONGITUDE 041 42 004
ALTITUDE 272 DOMINIO Privado
ACESSO

ASPECTO AMBIENTAL
 O Olho d’água das Araras obteve o aspecto de poço cacimbão devido o uso
domiciliar de uma família
 Nas proximidades existe uma reserva de CEDRO (Madeira de lei) bem como existe
também um pomar onde predomina o cajueiro

OLHO DAGUA DAS ARARAS


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO MONTE TABOR
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Sertão de Dentro Responsável. Chiquim Petecas
Latitude 4 17 28.6
COORDENADAS Longitude 41 40 55.2
: Altitude 267 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Essa é a Nascente nº 1 do Riacho dos Poldos. A segunda nascentes fica a mais ou
menos 150 metros e são próximas ao limite da Fundação Terapêutica Monte Tabor.
 Água Turva e poluída, área aberta, desmatamento integral, consumo animal, com invasão
de porcos e preservação péssima.

 Até mais ou menos 30 anos atrás a água nascia nesse ponto com alvenaria, e depois que a
paróquia construiu essa parede no entorno, o Olho d‟água se mudou e hoje nasce a 10
metros do ponto anterior.

 Propomos parceria (SEMAD/MONTE TABOR) para reflorestamento e detectamos interesse


da gerencia da Fundação,

NASCENTE 01 – ANTES NASCENTE 01 - ATUAL

NASCENTE 02 NASCENTE 03 (Açude do Monte Tabor)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA BANANEIRA DAS PEDRAS PRETAS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade CHAN DOS LOPES
Latitude 04 18 37.2
COORDENADAS: Longitude 41 40 25.0
Altitude 229 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Segundo o Sr Osvaldo de 73 anos a família Lopes morou no entorno do Olho
d’água Bananeira das Pedras Pretas por durante décadas passadas,e dele bebiam
apesar da água ser meio salinada. Atualmente apenas os animais bebem desta água.

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO MOACIR LOPES
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Chã dos Lopes
Latitude 04 18 29.1
COORDENADAS: Longitude 41 40 35.4
Altitude 228 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Salinado este Olho d’água de boa vazão mesmo no pico do verão abastece uma
fazenda de 100 bovinos, sua APP sofreu alguns danos no passado mas a vegetação
está estável.

O.D. MOACIR LOPES DISTRIBUIÇÃO PARA BOVINOS


GESTÃO DAS AGUAS

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO PÉ DA LADEIRA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Sertão de Dentro
RESPONSAVEL Senhora Eugenia
Latitude 4 297 90
COORDENADAS: Longitude 041 673 77
Altitude 267 Dominio Privado
ACESSO Estrada Vicinal para Formosa

ASPECTO AMBIENTAL
 Duas Nascentes de pequena circunferência encravadas na Ladeira e a 10 metros da
estrada vicinal.
 Água Turva, uma nascente em área aberta outra em área cercada, desmatamento até a
estrada , com consumo animal, sem lixo, com lavagem de roupas e preservação razoável

NASCENTE 1 NASCENTE 2
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D’ÁGUA DAS OLARIAS
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Crateús/Sertão de Dentro
RESPONSAVEL Jose Alexandre Santos
LATITUDE 4 17 631
COORDENADAS: LONGITUDE 041 40 105
ALTITUDE 295 DOMINIO Privado
ACESSO BR 222 X Estrada Vicinal para Formosa

ASPECTO AMBIENTAL
 Segundo o morador e proprietário do sitio Sr. Jose Alexandre Santos afirma que os 9 (nove)
olho d‟água existentes ali encontram-se todos secos, o mesmo alega que secaram em
função da grande quantidade de poços perfurados na localidade Sertão de Dentro “Só aqui
no Sertão de Dentro foi cavado mais de 50 (Cinquenta) poços”

 Existem pelo menos quatro tanques para criação de peixes imediatamente próximos ao
conjunto de olho d‟águas. Os tanques são abastecidos por um poço tubular com
profundidade de 195 metros por tanto captando água do lençol além diábase.

 Desmatamento integral, péssima preservação!

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO JOAO LOPES
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Sertão de Dentro Resp. Zé Bezerra
Latitude 04 17 27.6
COORDENADAS: Longitude 41 39 57.7
Altitude 250 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
O olho d,aguá do João Lopes é utilizado para o abastecimento de 05 famílias e contém uma
pequena represa, mas se encontra com sua mata ciliar em péssimo estado de conservação.
O. D. DAS CANAS (nascente 1) O. D. DA PORCA (nascente 2)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DOS TANQUES (OU DA LUISA BEZERRA)
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Sertão de Dentro
Latitude 04 26 8
COORDENADAS: Longitude 41 40 00.9
Altitude 250 Domínio Privado

ASPECTO AMBIEENTAL
Dentro do cercado de D. Luisa Bezerra o olho d’água dos Tanques encontra-se em bom
estado de preservação apesar de ter sido construído tanque revestido de cimento e conter
uma potente bomba captando água até as residências.
Data da visita 07 de janeiro de 2016 – 1ª do ano já em período chuvoso

NASCENTE 1 NASCENTE 2 RESERVATÓRIO


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DÁGUA DA MARIA ROLA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Sertão de Dentro Resp. Francisca Gil
Latitude 04 17 07.3
COORDENADAS: Longitude 41 40 03.5
Altitude Domínio

NASCENTE 1

NASCENTE 2 NASCENTE 3 NASCENTE 4

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CACIMBA DE SANTA RITA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade SANTA RITA Resp Rdo. Pereira
Latitude 04 15 40.7
COORDENADAS: Longitude 41 41 05.4
Altitude 235 Domínio Privado
NASCENTE 1 BEBEDOURO (NASCENTE 2)

CACIMBA (NASCENTE 3 ) LEITO DA CACIMBA

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO RIACHO DOS CAVALOS
RESPONSAVEL Expedito Machado
LATITUDE 04 13 558
COORDENADAS: LONGITUDE 041 41 078
ALTITUDE 217m DOMINIO Aberto
ACESSO BR 222 X Estrada vicinal que dar acesso a localidade Baixão.
ASPECTO AMBIENTAL
 Uma peculiaridade do Riacho dos cavalos é a água sumir em determinados trechos e
surgir posteriormente.

 Registramos dois pontos de nascentes no leito do riacho, sendo um a cada lado da


estrada vicinal!

 No Riacho dos Cavalos consta a mais alta e mais famosa cachoeira existente no Município
de Piripiri conhecida como Cachoeira do Bota-fora
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO Riacho dos Cavalos (ponto b)
LATITUDE 4 13 346
COORDENADAS: LONGITUDE 041 40 698

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D’ÁGUA DAS PUBAS
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Cachoeira
PROPRIEDADE: Pé da cachoeira DATA:
RESPONSAVEL Raimundo Nonato Soares
LATITUDE 4 17 868
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 556
ALTITUDE 220m DOMINIO Privado
ACESSO BR 222 X Estrada Vicinal para Formosa

ASPECTO AMBIENTAL
 O Olho d‟água das pubas nasce a 05 metros de um córrego oriundo do conglomerado do
Olho d‟água Grande. No leito do córrego foi construída uma barragem, a partir desta foi
construído um canal com extensão de mais ou menos 600 metros para irrigar capineiro pelo
sistema de inundação.

 O Olho d‟água das pubas tem água limpa, é cercado, sem desmatamento imediato,sem
invasão de porcos e sem lavagem de roupas
OLHO DAGUA DAS PUBAS BARRAGEM DO OLHO D’ÁGUA DAS PUBAS

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA FERVURA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Cachoeira
RESPONSAVEL Sr. Edmar (Doutor) D. Gerliana
4 295 19
COORDENADAS: 041 642 37
Elevação 231 Domínio Privado
ACESSO Vicinal que liga Olho d‟água Grande e Serrinha

ASPECTO AMBIENTAL
 Sua mata Ciliar foi subtraída para plantio de tomates e criação de Peixes
 Suas águas irrigam a plantação de Tomates e os tanques para criação de Peixes

O. D. DA VERVURA TANQUE DE PEIXES


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DAS BAMBÚS
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE Cachoeira
RESPONSAVEL
Latitude
COORDENADAS: Longitude
Altitude Dominio
ACESSO Vicinal que liga Olho dágua Grande e Serrinha

ASPECTO AMBIENTAL

A área encontrasse em mau estado ambiental e necessitando de reflorestamento na área,
pois o olho d’agua que abastecia algumas famílias próximas está secando no verão, algo
que aconteceu de 2 anos pra cá.

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CONGLOMERADO DO OLHO DÁGUA GRANDE CINCO
NASCENTES
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Olho d‟água Grande
RESPONSAVEL A comunidade
LATITUDE 4 17 403
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 424
ALTITUDE 225m DOMINIO Privado
ACESSO BR 222 Estrada Vicinal para Localidade Formosa
ASPECTO AMBIENTAL
 Na localidade Olho d’água Grande existe em uma área de mais ou menos 200 metros
quadrados um conglomerado composto por 5 (cinco) nascentes. Os moradores
construíram dois reservatórios, um adequado para banho masculino conhecido como
“tanque dos homens” e outro que serve como lavanderia de roupas.
 Uma das nascentes conhecida como olho d’água dos Guilhermes existe uma bomba
submersa donde abastece vários domicílios da localidade para consumo humano,
animal e outros.
 As pessoas que fazem a manutenção do espaço entre os 5 olho d’água têm o habito de
varrer as folhas e atear fogo.
 Água limpa, área cercada, desmatamento parcial para dar lugar ao um extenso mangal,

sem invasão de porcos e preservação razoável.

OLHO D’ÁGUA DOS GUILHERMES (1)

OLHO D’ÁGUA DO ZÉ PEDRO (2) OLHO DAGUA DO COQUEIRO (3)


CACIMBÃO (4) TANQUE DOS HOMENS (5)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO JAQUEIRA
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Serrinha
PROPRIEDADE: José Wellington Portela DATA: São boa Vintura
RESPONSAVEL Antonio Pacheco
LATITUDE 4 15 296
COORDENADAS: LONGITUDE 041 37 931
ALTITUDE 258m DOMINIO Privado
ACESSO Vicinal que liga Olho dágua Grande e Serrinha

 Os moradores retém a água em um deposito a 50 metros para lavagem de roupas

 Há muito tempo houve supressão da mata ciliar para plantio de manga, no entanto existe
muito espaço sem vegetação imediatamente próximo à nascente.

 Constatamos garrafas pets no entorno.


 Água Transparente, área com cerca só no entorno, desmatamento parcial, com consumo
animal, com pouco lixo, com lavagem de roupas sem invasão de porcos e preservação
razoável

O. D. DA JAQUEIRA (serrinha) LAVANDERIA A 50m

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA SANT’ANA
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Serrinha
PROPRIEDADE: Jose Wellington DATA:
RESPONSAVEL Jose Wellington
LATITUDE 4 15 922
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 092
ALTITUDE 257 DOMINIO Coletivo
ACESSO Vicinal que liga Olho dágua Grande e Serrinha

ASPECTO AMBIENTAL

 Foi construído Tanque cimentado deixando a água retida.

 Houve redução de vazão em função de poço perfurado a menos de 200m

 Supressão de vegetação relativamente próxima.


 Água poluída, área com paredes só no entorno, desmatamento parcial, sem consumo
animal ou humano, com pouco lixo, sem lavagem de roupas sem invasão de porcos e
preservação péssima.
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO NASCENTE POÇÃO
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Serrinha
PROPRIEDADE: Antonio Domingos DATA: São Boa Vintura
RESPONSAVEL Antonio Izidio Moreira
LATITUDE 4 15 834
COORDENADAS: LONGITUDE 041 39 003
ALTITUDE 201m DOMINIO Aberto
ACESSO Vicinal que liga Olho dágua Grande e Serrinha

ASPECTO AMBIENTAL
 A nascente é localizada no leito de um riacho não perene que desliza entre duas montanhas
íngremes localizadas entre as comunidades Marinheiro I Oiticica IV e Comunidade Serrinha

 Segundo o Sr. Guilherme (liderança local) Poção é utilizado pra banhos de turista bem como
pescarias “Antigamente o pessoal das padarias de piripiri vinham pegar pedra ume aqui”
Afirma.

 Água Transparente, área sem cerca, desmatamento não houve, com consumo animal, com
pouco lixo, sem lavagem de roupas pouca invasão de porcos e preservação boa

POÇÃO
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA BANANEIRA (DO SALES TEXEIRA)
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Serrinha
PROPRIEDADE: Família Teixeira DATA: Piracuruca
RESPONSAVEL Sales Texeira
LATITUDE 4 14 295
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 099
ALTITUDE 228 DOMINIO Privado
ACESSO Vicinal que liga Olho dágua Grande e Serrinha

ASPECTO AMBIENTAL
 São dois olhos d‟água próximo um do outro tipo 10m, em um deles existe uma bomba que
abastece um sitio (apoio) no topo da serra, o outro sem cercamento tem acesso livre para
bovinos etc.

 Localizados na região mediana de uma serra, permite uma visão panorâmica horizonte
afora!

 Além do capineiro imediatamente próximo (5 cinco metros) existe também plantio de


bananas cana de açúcar e outros

 Água Transparente, cerca apenas em dos olhos d‟água, desmatamento significativo, com
consumo animal e humano, sem lixo, sem lavagem de roupas com invasão de bovinos em
um dos olhos d‟água e preservação razoável

O. D. DA BANANEIRA 01 O. D. DA BANANEIRA 02

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA FREXEIRA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade FREXEIRA
Latitude 04 14 20.5
COORDENADAS: Longitude 41 38 041.1
Altitude 222 Domínio Privado
ASPECTO AMBIENTAL
 A supressão vegetal no entorno configura um nítido crime ambiental onde a
vegetação nativa é substituída por extensas capineiras ladeira a baixo.

O. D. DA FREXEIRA 1 O. D. DA FREXEIRA 2

O. D. DA FREXEIRA 3 RESERVATORIO

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DAS OVELHAS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade PÉ DE SERRA
Latitude 4 18 29.2
COORDENADAS: Longitude 41 40 25.3
Altitude 232 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
O. D. DAS OVELHAS (1 ) O. D. DAS OVELHAS (2 )

O. D. DA OVELHAS ( 3 ) O. D. DA OVELHAS ( 4 ) DISTRIBUIÇÃO

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA GAMELEIRA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Pé de Serra
Latitude 04 15 24.5
COORDENADAS: Longitude 41 36 46.9
Altitude 214 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
O.D. DA GAMELEIRA (1) O.D. DA GAMELEIRA (2)

O. D. DA GAMELEIRA (3) O. D. DA GAMELEIRA (4)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO BURACO DA ANA ROSA (D. ZÊU)
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Cachoeira
PROPRIEDADE: DATA:
RESPONSAVEL Dona Zêu do Arthur
LATITUDE 4 17 949
COORDENADAS: LONGITUDE 041 38 188
ALTITUDE 213 DOMINIO livre
ACESSO BR 222 X Estrada Vicinal para Formosa

ASPECTO AMBIENTAL
 O Olho d‟água surgiu graças a retirada de barro e pedras para uso em construção civil.Por
ser muito utilizado pelos moradores da localidade Cachoeira já se enquadra como poço
cacimbão porém ainda hoje é chamado de olho d’água da Zêu.

 Sugerimos que fosse feito plantio de arvores frutíferas no entorno pois a área foi degradada
para retirada de material para construção.
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO Olho d‟água do Raimundo Moreira
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Cana Brava
RESPONSAVEL Comunidade
LATITUDE 4 18 068
COORDENADAS: LONGITUDE 041 37 939
ALTITUDE 221 DOMINIO Livre
ACESSO BR 222 X Estrada Vicinal para Formosa

ASPECTO AMBIENTAL
 O Sr. Antonio Gil denunciou que os donos de terras no entorno do Olho d‟água desmataram
as terras para plantio de capins, outra denuncia é que no dia que tem festa na Localidade
Formosa os vândalos tomam banho dentro, utilizando sabonete. Até embalagens de
preservativos já foi encontrado.

 Durante nossa visita constatamos vários moradores levando água para consumo domiciliar
deste importante olho d‟água!

OLHO DAGUA CANABRAVA (DO RAIMUNDO MOREIRA )

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DOS PILÕES
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Formosa
RESPONSAVEL Sra. Vera
LATITUDE 04 18 10.3
COORDENADAS: LONGITUDE 041 37 57.7
ALTITUDE 199 DOMINIO Privado
ASPECTO AMBIENTAL
 Constatamos crime ambiental pelo desmatamento integral das três nascentes para o
plantio de capins!

NASCENTE 1 NASCENTE 2 NASCENTE 3

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DAS GUARIBAS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Formosa
RESPONSAVEL Sr. Expedito
Latitude 4 17 53.4
COORDENADAS: Longitude 041 37 50.9
Altitude 223 Domínio Privado

 Revestido, encontra-se com pouca água e quase não é consumida


 Encontramos uma roça pronta para ser queimada a menos de 20 metros do Olho
d’água ao que recomendamos APP de 50 Metros.
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUINHA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Caraúba dos Caminolas
RESPONSAVEL Comunidade
Latitude 04 19 20.1
COORDENADAS: Longitude 41 37 07.3
Altitude 195 Domínio Publico

ASPECTO AMBIENTAL
 São duas Nascentes próximas uma da outra, na principal foram construídos tanques
de cimento e cobertura com palhas, a cerca existente não impede acesso dos
animais. Ao passo que na Nascente 2 não existe qualquer proteção e os porcos se
refrescam diretamente no olho d’água. Existe campanha em curso para o devido
cercamento.
 A água é utilizada para consumo humano, animal, lavagem de roupas e outros

OLHO DAGUINHA (1)


IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO ARATICUM * RIO CALDEIRÃO
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Carauba dos Caminolas
Latitude 4 19 55.2
COORDENADAS: Longitude 041 36 51.1
Altitude 170 Domínio Publico

ASPECTO AMBIENTAL
 O ARATICUM é um olho d’água que nasce dentro do Leito do Rio Caldeirão,
nossa visita no mês de novembro de 2015 período em que o Rio se encontra seco,
encontramos a água visivelmente poluída principalmente pela invasão de porcos.
Na ocasião flagramos um caçador numa Tocaia ao adverti-lo este declarou que mata
as siricoras.

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHOS DAGUAS DOS PEDRO ALVES
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Formosa
RESPONSAVEL Sr. Chiquim Ramos
Latitude 04 18 45.4
COORDENADAS: Longitude 041 38 08.3
Altitude 192 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Supressão parcial da mata ciliar
NASCENTE (1) NASCENTE (2)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DÁGUA DOS QUATIS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Formosa
RESPONSAVEIS Nascente 2 = Raimundo Belinha // Nascente 3 = Domingo Cirilo
Latitude 04 18 04.9
COORDENADAS: Longitude 041 37 50.7

ASPECTO AMBIENTAL
 Entre a Nascente 1 e 2 passa a estrada vicinal e existe uma barragem, por isso
mesmo foi feito o desmatamento
 Na margem da nascente 3, flagramos uma tocaia para caça predatória

O. D. DOS QUATIS (1 )
O. D. DOS QUATIS (2 ) O. D. DOS QUATIS ( 3)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CACIMBÃO DA AGUA AZUL
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Olho d‟água de Dentro
RESPONSAVEL Cristino Moreira
Latitude 04 19 04.7
COORDENADAS: Longitude 041 38 25.5
Altitude 180 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Ausência de mata ciliar
 Existe bastante água e está em desuso

CACIMBA DA AGUA AZU


Conglomerado da Localidade
Olho D’água de Dentro

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO D’ÁGUA DOS MUSSINGAS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Olho d‟água de Dentro
RESPONSAVEL Zeferino da Cunha Santo e D. Nadir
Latitude 04 19 08.7
COORDENADAS: Longitude 041 38 02.0
Altitude 212 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Sete nascentes!!!
 Desmatamento parcial
 Uma riqueza imaterial

CACIMBA DO MIGUEL QUINCA (1) OLHO DAGUA DO ZEFERINO (2)

CACIMBA DA ROSA MUSSINGA (3) OLHO DAGUA DOS ANIMAIS (4)


OLHO DAGUA DO DOMINGO SIMÃO (5)

(6 ) ( 7)
Conglomerado dos Tucuns
Conhecido como olho d’água dos Quincas

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DOS QUINCAS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Tucuns
Latitude 4 19 24.1
COORDENADAS: Longitude 041 37 41.6
Altitude 207 Domínio Publico

ASPECTO AMBIENTAL
 5 (CINCO) olhos d’águas compõe a Nascentes do riacho dos tucuns (um)
conhecidos como olho d’água dos Quincas
 Afluente do Rio Caldeirão seu leito percorre mais ou menos 10 km mata a dentro
 Existe um extenso mangal, antes foi área de produção de rapadura por engenho
puxado a boi. Aquele que era o Principal Olho d’água está totalmente seco e os
demais encontram-se com pouca água e serve apenas para o consumo animal,
apenas a nascente 5 (Cinco) fica em área cercada

OLHO DAGUA DOS TUCUNS (1) OLHO DAGUA DOS TUCUNS (2)
OLHO DAGUA DOS TUCUNS (3) OLHO DAGUA DOS TUCUNS (4)

OLHO DAGUA DOS TUCUNS (5)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CACIMBA DO LUIS SIMPLICIO
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Tinguis (Prox. Pega Bem)
Latitude 4 18 75.3
COORDENADAS: Longitude 41 37 05.4
Altitude 220 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Com bastante água a Cacimba abastece os animais bovinos
 Já a segunda nascente é uma tristeza, pois está 100% seca
CAÇIMBA DO LUIS SIMPLICIO ( Nascente 1 )

OLHO D’ÁGUA DOS TANQUES (Nascente 2, Seco)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO TITINHO
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Pé do Morro (Pega Bem)
RESPONSAVEL Dona Sueli
Latitude 4 16 31.2
COORDENADAS: Longitude 41 46 50.4
Altitude 147 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 A raiz do frondoso pé de manga nitidamente sustenta esse olho d’água que fica no
quintal da casa e no pé do morro de grandes pedras.
Conglomerado da localidade Pega Bem

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Pega Bem
RESPONSAVEL Fca Ma de Jesus (D. Chaga) Minador 1 Altitude 236/225/237

COORDENADAS: LATITUDE 4 17 437


Minador 1 LONGITUDE 041 37 721

COORDENADAS: LATITUDE 4 17 438


Minador 2 LONGITUDE 041 36 779

COORDENADAS: LATITUDE 4 17 404


Minador 3 LONGITUDE 041 37 009
ACESSO BR 222 X Estrada Vicinal para Formosa

ASPECTO AMBIENTAL
 Um conjunto de 4 (quatro) Olhos d’água distribuídos no inicio de uma íngreme
serra (um está seco.) Todos protegidos pela cerca do sitio e por tanques de
cimento. Dois abastecem casas e irrigam os plantios o terceiro abastece apenas uma
família para o consumo domestico.

MINADOR 1 MINADOR 2 MINADOR 3

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO CAFUNDÓ
MICROREGIÃO: Formosa LOCALIDADE: Pega Bem
RESPONSAVEL Raimundo Caminola
LATITUDE 4 17 404
COORDENADAS: LONGITUDE 041 37 009
ALTITUDE 236 DOMINIO Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 O Olho d’água do Cafundó consta de mata ciliar preservada, e embora não esteja
cercado não apresenta indícios de invasão de pequenos animais, pois segundo os
moradores a onça é soberana na região.

O. D. DO CAFUNDÓ (1 ) O. D . DO CAFUNDÓ (2)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO CACIMBA DO MUNDOLA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Alto Bonito (EXTINTA) Após o Pega Bem
RESPONSAVEL Carlos, Gilberto e Antonio Mundola
Latitude 04 16 56.6
COORDENADAS: Longitude 41 37 24.7
Altitude 317 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Cacimba de grande porte com bastante água e com cerca no entorno abastece o
gado da fazenda, a água é captada por bomba até o reservatório.
 Infelizmente não existe Área de Proteção Permanente, pois a vegetação do entorno
no raio de aproximadamente 50 m. foi totalmente devastada para dar lugar a
culturas agrícolas!

CACIMBA DO MUNDOLA
Complexo da Mata Fria

A mata fria é uma região extensa entre montanhas por onde passa o riacho da mata
fria, no riacho que não é perene existe uma exuberante e lendária cachoeira. Um pouco
mais ao norte um complexo de olhos d‟águas distribuídos dos dois lados do riacho. Na
região atualmente não existem moradores porem foi uma região bastante habitada no
passado e podemos comprovar isso pelas varias taperas existentes por toda a
extensão daquela imponente mata, segundo relatos as famílias mais populosas da
região foram SÃO: família Catirino e família Romão.
Registramos três fabricas rudimentares duas de farinha e uma de rapadura e ainda
um curtume (Oficina de curtir couro em tanques naturais de pedras) na fabrica de
rapadura o engenho velho de ferro repousa sob o abrigo dos pés de manguita. Ali do
lado praticamente na pisada dos bois uma cruz fincada por entre as pedras lembra a
morte de um caboclo que caiu do pé de manga nos anos 60 período em que a região
era habitada.
Mata fria é sem dúvida onde ocorre o maior fluxo de caça predatória do Município de
Piripiri, os caçadores são atraídos pela grande população de mocós ainda existente na
região, porém ocorre outras espécies de animais silvestres como paca,veados e outros
e ainda muitas aves como a juriti, siricora, jacu e varias outras. Ficamos chocados com
a barbárie dos caçadores, encontramos a carcaça de um macaco prego supostamente
morto a tiro, visitamos uma confortável cabana onde dois caçadores repousavam ao
lado de suas potentes cartucheiras. Antes, porém enquanto aferimos as coordenadas
geográficas de quase uma dezena de nascentes, ouvimos dois tiros um deles está
gravado no meu celular.
Nossa visita foi dia 18 de novembro de 2015 sob sol escaldante de um intenso verão,
nessa época alguns dos olhos d‟água já secaram por causa da forte estiagem a que
passa nosso Nordeste Brasileiro.
Senti ausência de pequenos animais como ovino, caprino e porcos, fato justificado
segundo o Sr. Eudimárito pela existência de onça na região.
Naquela região apesar de predominar os pedregulhos, concentra-se uma energia
cósmica quase palpável, sei que aquela mata abriga um saudosismo humano
incomum, nosso guia o destemido morador da Comunidade Pega Bem Sr Eudimárito
nascido em 17 de março de 1966 na extinta Localidade Alto Bonito região da Mata Fria,
nos relatou varias estória da região.
 “Aqui morava um dos empregados do dono das moagens, todo dia ele ia pro
engenho ainda na madrugada, um dia ele esqueceu seu facão e voltou pra
buscá-lo , quando entrou na casa pegou seu patrão enrolado com sua esposa
aí a confusão foi grande” “Dizem que ela era mesmo muito bonita”
 “Ali fica o olho d‟água do cafundó antigamente as mulheres lá de riba, vinham
buscar água pra beber banhar e lavar roupa e tudo. E nesse lajeio bem aqui elas
gostavam de dançar pois sempre surgia um sanfoneiro do meio das matas pra
animar a dança, isso acontecia a muitos tempos só que depois começou
aparecer um preto-velho de cima das arvores e pular nas cacundas delas” “do
sanfoneiro eu não sei se era verdade não mas do muleque que pulava nas
cacundas é verdade meu pai sabe contar melhor ! e umas das mulheres que viu,
ainda é viva e mora lá na Formosa!”
 “O Coronel .....vinha com uma carga de ouro o burro dele quebrou o espinhaço e
ele guardou os ouros bem ali naquela pedras ao lado da cachoeira”
 “no dia que o ....morreu da queda do pé de manga que sentiram falta dele,
fulano e beltrano encontraram ele morto com os miolos da cabeça tudo de fora,
a cabeça dele bateu nessa pedra bem aí” foi uma confusão pois fulano pediu pra
beltrano voltar e trazer uma rede pra levar o defunto daí o beltrano disse “ nem
vou buscar a rede e nem fico aqui sozinho com o morto” “tiveram que deixar o
pobre do morto aí sozinho enquanto foram buscar a rede”
Traslado!!!!!!!!!!

 “Aqui é uma das toras de madeira que o Sr. Chico Buriti usava pra levar água
encanada até a casa dele a mais ou menos 500 metros, esse olho d‟água secou,
mas antigamente tinha muita água! ele colocava as madeiras numas forquilhas ”
 “Antigamente eu subia essa ladeira aqui com a minha bicicleta no ombro pra
namorar com minha atual esposa chegando lá botava ela na garupa e ia pra
Formosa para os movimentos lá” “ela subia muito essa ladeira aqui com cabaça
d‟água na cabeça”

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA CACHOEIRA ( Riacho da Mata Fria)
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Mata Fria
Latitude 4 16 20.8
COORDENADAS: Longitude 41 36 36.9
Altitude 265 Domínio Privado

OLHO DAGUA DA CACHOEIRA (SECO) CACHOEIRA

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO NARCISO
Latitude 04 16 29.8
COORDENADAS: Longitude 41 36 16.7
ASPECTO AMBIENTAL
 O olho d’água do Narciso de água cristalina fica no recôndito da Mata fria, um local
que deveria ser isolado não fosse o vandalismo empreendido pelos caçadores lá
encontramos lixo como embalagens de sal, sardinhas etc. O bom fluxo d’água
inunda uma área da serra onde a vegetação é composta por uma planta rasteira
chamada melosa e serve para alimentação bovina.
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA REVENCIA (OU DO ENGENHO)
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Mata Fria
Latitude 04 16 20.4
COORDENADAS: Longitude 41 36 30.0
Altitude Domínio

ASPECTO AMBIENTAL
 Entupido de lama, o olho d’água do engenho parece pedir socorro, o acumulo de
folhas de manga, o piseiro de alguns bovinos somados a formação geológica do
entorno parece reter a água e impedir maior fluxo d’água.
 Aquele local arremete para um nefasto saudosismo, haja vistas no passado
funcionou um engenho. No cenário destaca-se o abandonado engenho velho e uma
cruz como sinal da morte de um caboclo.
 entre o olho d’água do Narciso e Olho d’água do engenho, encontramos uma
carcaça de macaco prego supostamente morto a tiros!
Complexo do bebedor
composto por pelo menos 5 olhos d’águas

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO BEBEDOR
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Mata Fria
Latitude 04 16 17.6
COORDENADAS: Longitude 41 36 32.7
Altitude 208 Domínio Liberado

ASPECTO AMBIENTAL
 BEBEDOR é um conjunto de olhos d’água composto por pelo menos 4 (quatro)
nascentes. A nascente um tem uma lamina d’água de no mínimo 30 cm. A nascente
dois supre o abrigo dos caçadores e a nascente três água apenas para abelhas, a
quatro 100% seca.
 Uma área exótica de mata densa alguns pés de mangas e fartura d’água!

BEBEDOR (nascente 1, boa vazão d’água )

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DOS CAÇADORES
Latitude 04 16 15.1
COORDENADAS: Longitude 41 36 30.8
Altitude 227 Domínio Liberado

ASPECTO AMBIENTAL
 Fonte d’água utilizada para limpar e cozinhar as caças, pois a poucos metros,
caçadores ergueram uma cabana coletiva, a mesma abriga caçadores de Piripiri,
Lagoa de São Francisco e de Pedro II
BEBEDOR (nascente 2 )

BEBEDOR (nascente 3, só o chão molhado) BEBEDOR (nascente 4, 100% seco

São Boa Ventura é uma localidade entre o Povoado Pega bem e o Povoado Lages, fica
entre serras com importantes nascentes d’águas, estas formam o Riacho dos tucuns 2 (dois)
afluente do Rio Caldeirão. O olho d’água do coco seco consta de algumas nascentes distribuídas
dentro do sitio recanto da palmeira, eles engrossam o riacho dos tucuns, no entanto a principal
nascente do riacho fica na reserva conhecida como Canto do Inferno, uma linda e imponente
nascente ainda preservada apesar de alguns sinais de destruição pelo homem. Um pouco mais
adiante e a apenas 300 metros da vicinal os olhos d’água Buriti só e o Pinga.

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO CANTO DO INFERNO
MICROREGIÃO: Formosa Localidade São Boa Ventura
Latitude 04 16 44.8
COORDENADAS: Longitude 41 35 17.6
Altitude 266 Responsável Antonio Aurélio
ASPECTO AMBIENTAL
 Principal nascente do Riacho dos Tucuns 2 dois (afluente do rio Caldeirão)
vegetação com bom aspecto de preservação, ainda com muita água cristalina
nascendo por entre as gigantes rochas.
 O Sr. Antonio Aurélio capta água em cano de 50 até o reservatório que abastece seu
gado a uma distancia de mais ou menos dois KM, essa água faz falta no leito do
aconchegante riacho
 Detectamos a presença de caça predatória

Conglomerado do Coco Seco, em apenas um existe água nesse período

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO COCO SECO
MICROREGIÃO: Formosa Localidade São boa Ventura – Fazenda recanto da Palmeira
Latitude 04 16 51.1
COORDENADAS Longitude 41 35 49.8
: Altitude 239 Domínio Privado

ASPECTO AMBIENTAL
 Nascente de encosta protegida por tanque de cimento, a mesma alimenta um
reservatório também de cimento construído a dois metros de distancia e deste sai
água em mangueiras para abastecer o gado da fazenda recanto da palmeira
 Alguns anos atrás sua área de Proteção foi violada pela construção da solta, a cerca
passa a menos de cinco metros
 No leito do riacho encontramos embalagens de agrotóxicos e do lado do Olho
d’água duas tocaias dos caçadores.
OLHO DAGUA DO COCO SECO (1)

Ao leste do olho d’água do Coco Seco existe mais quatro olhos d’água distribuídos num raio de
aproximadamente 1KM os mesmos estão secos em decorrência deste tempo de estiagem

OLHO DAGUA DO COCO SECO (2 ) OLHO DAGUA DO COCO SECO (3)


OLHO DAGUA DO JOÃO FIDELIS (coco seco 4 )

OLHO DAGUA DO COCO SECO 5 (PÉ DE MANGA)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO PÉ DE BURITI SÓ
MICROREGIÃO: Formosa Localidade São Boa Ventura
Latitude 04 17 42.5
COORDENADAS: Longitude 41 35 30.2
Altitude 223 Domínio Publico

ASPECTO AMBIENTAL
 O OLHO DAGUA DO BURITI SÓ é uma nascente de encosta numa área de
transição, localizado sob Grandes rochas, está isolado por estacas de madeiras e
palhas de coqueiro uma espécie de proteção artificial feita pelos moradores que
bebem de lá, existe um cano conduzindo água numa extensão de + ou - 300 metros
até uma torneira que fica na beira da estrada vicinal, donde os moradores colhem
para consumo em geral.
OLHO DAGUA DO PÉ DE BURITI

TORNEIRA DE ONDE A COMUNIDADE SE ABASTECE

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO PINGA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade São Boa Ventura
Latitude 4 17 46.1
COORDENADAS: Longitude 41 35 23.6
Altitude 232 Domínio Publico

ASPECTO AMBIENTAL
 O OLHO DAGUA DO PINGA é uma nascente de encosta numa área de transição,
está isolado por estacas de madeiras e palhas de coqueiro uma espécie de proteção
artificial feita pelos moradores que bebem de lá, existe um cano conduzindo água
numa extensão de + ou - 300 metros até uma residência que fica na beira da estrada
vicinal.
 O OLHO DAGUA DO PINGA nasce água em três pontos, porém no período de
grande estiagem apenas um sustenta água!

OLHO DAGUA DO PINGA (1)

OLHO DAGUA DO PINGA (2) OLHO DAGUA DO PINGA (3)

O Povoado Lage dos Fidelis está localizado entre dois riachos, o riacho da onça e o
riacho das Lages. Os dois se somam ao riacho dos tucuns 2 (dois) que deságuam no
Rio Caldeirão.

 O Riacho das Lages deu nome ao povoado em virtude de existir um extenso


lajeio na base de seu leito. Foram construídas duas pequenas barragens, e
nestes pontos existem duas nascentes d‟água! A nascente 1 um pouco menos
poluída está cercada e abastece a comunidade para o consumo em geral menos
pra beber! A captação é em lombo de jumentos! A nascente 2 está visivelmente
mais poluída, afinal flagramos os porcos se refrescando lá mesmo.
 A nascente do riacho da onça fornece água cristalina encanada para pelo menos
15 famílias, inclusive para beber, os canos seguem por mais ou menos 1 km até
onde foi construída uma razoável estrutura composta de reservatório e
lavanderia. Registramos um recente incêndio ocorrido acidentalmente em seu
entorno inclusive provocando baixa em pelo menos duas arvores de grande
porte.
 Outra importante fonte, é o Olho D‟água do Criuli o mesmo sustenta também por
gravidade em torno de 12 famílias com água na torneira, também é uma água
boa que serve para consumo humano! O olho d‟água do Criuli estar revestido
por tanque de cimento e coberto por tela sombrite o mesmo nasce de um
talhado de rocha preta de aproximadamente 10 metros de altura e 30 metros de
extensão , a vegetação esta preservada porem a água está retida apenas no
tanque!
 Do outro lado do povoado onde duas grandiosas serras culminam nasce o
OLHO DAGUA DAS TABOCAS, o acesso é bem rudimentar na beira do abismo
numa extensão de mais ou menos 3 (três) KM. O nome faz jus a existência de
uma espécie de bambu utilizada na fabricação de jacás lá existente. A região é
exótica e meio sinistra porém o olho d‟água está contaminado pelas fezes do
famoso Urubú-Rei uma espécie de abutre da cabeça vermelha. Logo que
chegamos bateram em revoada. A Comunidade construiu uma grande piscina
retangular no leito imediato da nascente para servir de reservatório, no entanto
está seco pois colocaram também canos que captam a água até próximo o
povoado para abastecer os animais. Existe outro sistema de abastecimento até
as casas e nos informaram que no período chuvoso quando a água da chuva
lavam as fezes do urubus eles passam a beber do Olho d‟água das tabocas.
“antigamente nós ia uma vez por semana lavar roupa lá agente ia de manha e
só voltava a tarde” afirma a moradora D. Firmina
 OLHO DAGUA DO ANGICO BRANCO
 OLHO DAGUA DA PONTA DA SERRA
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DAS BAMBUS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Lage dos Fideles
Latitude 04 16 25
COORDENADAS: Longitude 41 33 40.5
Altitude 210 Domínio Publico
IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO DAMIÃO
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Lage dos Fideles
Latitude 04 16 47.2
COORDENADAS: Longitude 41 33 26.2
Altitude 250 Domínio Publico

“REVENCIA” DÁGUA DO DAMIÃO ACUMULO DAGUA 1 (A 50 m)

ACUMULO DAGUA 2 (A 500 m) CACHOEIRA (A 1.000m (seco))

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DAS TABOCAS
MICROREGIÃO: Formosa Localidade
PROPRIETARIO Valdecy Jose de Sousa RESPONSAVEL Francisco Raimundo
Latitude 04 16 46.2
COORDENADAS: Longitude 41 34 27.8
Altitude 340 Domínio Publico
OLHO DAGUA DAS TABOCAS RESERVATORIO CONSUMO ANIMAL A + OU – 2KM

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DO CRIULI
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Lage dos Fidelis
Latitude 04 17 08.5
COORDENADAS: Longitude 41 33 44.0
Altitude 284 Domínio Público

OLHO DAGUA DO CRIULI RESERVATORIO A + ou – 300m (prox. PSF 14)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DAS LAGES
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Lage dos Fidelis
Latitude 04 17 35.4
COORDENADAS: Longitude 41 33 32.2
Altitude 247 Domínio Publico
OLHO DÁGUA DA LAGE ( 1 ) OLHO DÁGUA DA LAGE (2)

IDENTIFICAÇÃO/DEMOGRAFIA
DENOMINAÇÃO OLHO DAGUA DA ONÇA
MICROREGIÃO: Formosa Localidade Lage dos Fidelis
PROPRIETARIO Valdecy Jose de Sousa Responsável Raimundo Mateus
Latitude 04 17 22.3
COORDENADAS: Longitude 41 34 23.8
Altitude 235 Domínio Publico

OLHO DAGUA DA ONÇA CONDUÇÃO DÁGUA EM CANO PVC

LAVANDERIA E RESERVATÓRIO

Relatório: Antônio de Pádua Rodrigues de Sousa SEMAD


Fotografias: Guilherme STTR de Piripiri-PI
Coordenadas Geográficas: Arthur Cardoso da Silva, Fiscal Ambiental SEMAD

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