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OBJETIVOS:
MEIOS AUXILIARES:
MEDIDAS DE SEGURANÇA:
FONTES DE CONSULTA:
C 23 – 1 – Tiro das armas portáteis.
1. INTRODUÇÃO:
FINALIDADE E OBJETIVO
1) Orientar a aquisição, desenvolvimento e manutenção da perícia na pontaria com o Fuzil 7,62 M 964, tendo em vista
a finalidade precípua de sua utilização: O COMBATE.
2) Desenvolver no soldado, durante a Instrução Básica Militar:
a) Confiança, vontade, conhecimento e habilidade que são requeridos para disparar o fuzil sobre o inimigo e
acertar o alvo;
b) Capacidade da aplicar a técnica correta da pontaria, em proveito da unidade em que esteja enquadrado.
3) Garantir uma evolução constante na perícia da execução do tiro de fuzil em combate, compatível com a missão
recebida.
4) Proporcionar um núcleo permanente de atiradores, onde seja possível selecionar elementos para convertê-los em
atiradores de escol, mediante treinamento adicional e, ainda, como auxiliares de instrutor na formação de novos soldados.
5) Servir de orientação geral para a instrução no tiro de outras armas equivalentes, respeitadas as características.
2. DESENVOLVIMENTO:
a. FUNDAMENTOS DA PONTARIA COM O FUZIL
1) GENERALIDADES
O atirador deve:
a) Ocupar uma posição que forneça simultaneamente, abrigo e observação do campo de tiro;
b) Empunhar a arma de modo a formar com ela um sistema único;
c) Fazer uma visada para o alvo, realizando corretamente a integração das posições relativas dos elementos de
pontaria da arma;
d) Disparar a arma, sem desfazer a pontaria;
e) ACERTAR O ALVO.
2) FUNDAMENTOS DO TIRO
a) Realizar a “fotografia” correta;
b) Tomar uma posição estável;
c) Controlar a respiração;
d) Acionar o gatilho
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1- Tomar a Linha de Mira: Consiste em realizar o alinhamento adequado do visor da alça de mira com a massa
de mira(Importante focar a massa de mira).
2- Tomar a Linha de Visada: Consiste no prolongamento da Linha de Mira até o centro do alvo.
Observação: Para assegurar a exatidão da tomada da linha de mira, o olho deve estar focado sobre a maça de
mira no momento do disparo. O alvo, contudo, não pode ser ignorado, e o atirador precisa alternar a focalização entre o
ponto de pontaria e a maça de mira. Como solução deve ser seguida a seguinte seqüência de ações:
1ª) Tomar a Linha de Mira – Focalizar a maça de Mira;
2ª) Tomar a Linha de Visada – Focalizar o alvo;
3ª) Enquanto comprime a tecla – manter a focalização sobre o alvo;
4ª) Atingido o descanso – Focalizar a maça, e assim permanecer até o disparo.
b) Posição Estável
- Posição de boa base e equilíbrio;
- Colocação da mão e braço esquerdos (A arma deve ser apoiada pelo “V” formado pelo polegar e demais
dedos da mão esquerda, repousando sobre a palma da mão. Não pode haver contração muscular. O apoio será fornecido à
altura do guarda-mão ou do carregador, dependendo da posição. O pulso será mantido tão reto quanto possível. O apoio
deve ser ósseo e não muscular, e, para tanto, tanto, é imprescindível que o cotovelo fique embaixo da arma. Quanto mais
afastado o cotovelo da posição preconizada, maior será o esforço muscular necessário para manter a arma, causando
tremor dos músculos);
- Chapa da soleira no cavado do ombro ( A chapa da soleira deve ser colocada no cavado do ombro direito.
Tal posição diminui o efeito do recuo e auxilia a firmar o fuzil);
- Empunhadura pela mão direita ( A mão direita segura a arma pelo punho, firme mas sem rigidez, exercendo
pressão para a retaguarda, a fim de manter a chapa da soleira no “cavado” do ombro. O dedo indicador é colocado sobre o
gatilho, sem que haja contato com o lado da tecla, o guarda-mato ou o lado do punho. Tal posição permite uma pressão da
tecla diretamente para a retaguarda, sem prejudicar a pontaria pela existência de trações laterais sobre a arma. Permite
ainda uma independência de movimento do dedo indicador, que desse modo não atuará sobre outra parte da arma, que não
seja a tecla . É também a posição em que melhor atuação têm os músculos do dedo, evitando demasiado esforço no ato de
comprimir o gatilho. O dedo indicador deve tocar a parte ântero-posterior da tecla, com o espaço compreendido entre a sua
ponta e a primeira articulação, sendo a ponta a parte mais conveniente);
- Posição do cotovelo direito ( A situação do cotovelo direito fornece equilíbrio à posição de tiro. Quando
corretamente colocado, ajuda a acentuar o “cavado” do ombro onde adaptar-se-á a chapa da soleira. Sua colocação exata
varia com as posições de tiro e será explicada em pormenores no estudo sobre as mesmas);
- Colocação da caberá sobre a coronha (A colocação correta da cabeça sobre a coronha propiciará o
estabelecimento de firme contato entre a face e a coronha. Será obtida quando o atirador, tendo deixado a bochecha da face
direita entre o malar e a coronha, comprimir o maxilar contra a arma. Obtida esta posição, arma e cabeça do atirador
recuarão como um bloco único, permitindo a manutenção da pontaria. Esse firme contato permitirá, ainda, a manutenção
da distância constante entre o olho e o visor);
- Descontração Muscular ( O atirador precisa ter condições que lhe permitam executar a descontração dos
músculos não empenhados na tomada da posição de tiro. Contração indevida produz fadiga muscular e o conseqüente
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tremor, que fará movimentar a arma no momento do tiro. Chegando à conclusão que determinados pormenores de uma
posição causam tensão muscular excessiva, o atirador deve modificá-los ligeiramente, até estar apto a realizar uma
descontração de todos os músculos não empenhados. Essa adaptação não pode, entretanto, violar quaisquer dos
fundamentos do tiro. Um indicativo de que não há contração indevida é a possibilidade de relaxar os músculos, sem perder
a “fotografia”).
c) Controle da Respiração - Se o atirador continuar respirando normalmente durante o tiro, o movimento do seu
peito acarretará movimento na arma. A fim de evitar esse inconveniente, o atirador precisa suspender sua respiração,
durante alguns segundos, requeridos para apontar e disparar. Inicialmente, é tomada uma respiração normal, sendo retida
uma parte do ar (meio pulmão) . A respiração é suspensa, nunca por um período superior a oito segundos, pois a falta de
oxigenação no sangue poderá turvar a vista e o esforço requerido para manter o ar nos pulmões acarretará uma indesejável
contração muscular.
d) Acionamento do Gatilho – É a ação independente do dedo indicador sobre a tecla do gatilho, pressionando-a
para a retaguarda com o aumento gradativo da pressão até o desengatilhamento. O dedo toma contato com a tecla em
qualquer parte entre o fim da falangeta e a articulação dessa com a falanginha, preferencialmente com o fim da falangeta.
Não deve tocar o guarda mato ou o lado do punho, para evitar a formação de uma tração lateral, que embora mínima,
tenderá a alterar a posição correta dos elementos de pontaria em relação ao alvo.
Esse fundamento é o mais importante de todos os que afetam a firmeza de empunhadura, marcando o
máximo de atenção por parte dos instrutores. Sua aplicação incorreta torna praticamente ineficaz toda a instrução
preparatória para o tiro.
O acionamento do gatilho é a ação que apresenta maior dificuldade de assimilação pelo atirador principiante;
sua má execução acarreta, direta ou indiretamente, a maioria dos erros no tiro. Durante o acionamento do gatilho, é
freqüente o atirador agir de maneira a apresentar uma ou mais das seguintes incorreções:
- Esquiva: É a reação antecipada ao recuo da arma, procurando furtar o corpo à sua ação. É denunciada pelo
movimento brusco da cabeça e dos ombros para a retaguarda, pelo fechar de olhos, contração do braço esquerdo, ou uma
combinação de todos ou alguns desses movimentos.
- Antecipação: Tentativa de amortecer os efeitos do recuo, retesando os músculos do peito e dos ombros e
movendo-os para a frente;
- “Gatilhada”: Tentativa de fazer com que a arma dispare num instante determinado, aplicando uma pressão
abrupta à tecla do gatilho. Pode ocorrer no momento em que o atirador julgar Ter uma boa visada, ou, estando a respiração
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suspensa por muito tempo, quando o atirador resolve disparar antes de retomá-la ( o atirador deve surpreender-se com o
disparo, e não “surpreender a arma” com o mesmo).
b) Acompanhamento do projetil
É a fase correspondente à continuação da aplicação dos fundamentos, por mais alguns segundos, após o disparo.
O atirador mantém a posição e a visada, continua com a respiração suspensa e prende a tecla à retaguarda, apesar da arma
já Ter disparado, como se estivesse acompanhando o projetil em seu deslocamento para o alvo. Tal procedimento, além de
impedir o movimento da arma antes que o projetil abandone a alma do cano, permitir-lhe-á cumprir a importante fase que
vem a seguir que é “indicar o tiro”.
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c) “Indicar o tiro”
1- Quando o atirador indica seu tiro, está mostrando o lugar do alvo o qual pensa que a arma estava apontada no
momento. Podem ser usados dois métodos: indicação simples do local no alvo, ou relacionamento do ponto de impacto
com a posição do ponteiro das horas de um relógio, supostamente colocado sobre o centro do alvo (processo do relógio).
a- Indicação do local no alvo – Se a “fotografia” estava certa no momento do disparo, deve ser anunciado
NA (No alvo). Acima ou abaixo, a indicação deve ser ÄLTO” ou “BAIXO” e para os lados “DIREITA” ou
“ESQUERDA”. Pode também ser feita uma indicação combinada, tal como “DIREITA ALTO” ou “ESQUERDA
BAIXO”.
b- Processo do relógio – Se a fotografia estava certa no momento do disparo, deverá ser anunciado “NA”.
Acima ou abaixo, e em boa direção, será anunciado “ÀS DEZ HORAS” ou “ÀS SEIS HORAS”, respectivamente. Para os
lados e à boa altura, será anunciado “`AS TRÊS HORAS” ou “`AS NOVE HORAS”. Baixo e ligeiramente à esquerda,
“`AS SETE HORAS”.
b. PRÁTICA
Os instruendos serão divididos em sete equipes e em duplas e percorrerão as Oficinas da IPT
OFICINAS DA I P T :
1) A – executa
2) M – verifica e desfaz
3) M – executa
4) A – verifica e desfaz
5) A – executa novamente
6) M – verifica e desfaz
7) M – executa novamente
8) A – verifica e desfaz
Ao término desta atividade, dar as condições em que a arma estará no estande, quando fora da linha de fogo
(TASSO), bem como a posição para a inspeção.