Você está na página 1de 299

01

PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
02

MÓDULO I
AÇÕES POLICIAIS
MILITARES
03

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 101
NOME DO PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Cinto de guarnição preto com passadores e fivela;
2. Arma de porte e seu coldre para policiamento ostensivo;
3. Cordão retrátil com fixador de cinto (fiel);
4. Canivete multiuso e seu porta;
5. Algema, seu porta e a chave;
6. Lanterna policial e seu porta;
7. Espargidor de agente OC e seu porta;
8. BP-60, bastão ou tonfa retrátil e seu porta destro ou canhoto;
9. Luvas descartáveis;
10. Apito;
11. Caneta de tinta azul ou preta e bloco de anotações;
12. 02 (dois) carregadores e seus portas;
13. Colete com proteção balística e sua capa;
14. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC) com seu coldre, cartucho e bateria.

PROCEDIMENTOS
101.01 Montagem do cinto de guarnição;
101.02 Aprestamento operacional;
101.03 Guarda, manutenção e cautela do DEC.

REFERÊNCIAS LEGAIS
Anexo I, item 8 da Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010;
Decreto nº 8.896, de 17 de fevereiro de 2017;
Portaria nº 7.495, de 12 de fevereiro de 2016 – PMGO

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. O correto funcionamento e acondicionamento dos equipamentos;
2. Acondicionamento dos cartuchos utilizados no DEC.

RESULTADO ESPERADO
1. Que o policial militar porte o EUI de forma segura, padronizada, ergonômica e em
condições de uso, possibilitando o acesso rápido e preciso aos equipamentos.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)
PROCEDIMENTO | 101.01 Montagem do cinto de guarnição
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inserir o coldre para arma de porte
Esclarecimento: Item 1 – Coldre para o policiamento ostensivo: equipamento
destro ou canhoto, posicionado na altura da cintura, com fixação no cinto de
guarnição, trava de segurança e proteção do gatilho.
04

MÓDULO I
a. Fixação no cinto de guarnição: realizada por meio de passador, parafusos ou travas que
impeçam a separação do cinto e coldre.

b. Trava de segurança ativa: mecanismo que deve ser acionado, com a mão forte, em
movimento conjugado com o saque, por meio da atuação direta do operador para liberação
do seu armamento. Seu travamento deve ser simples e rápido, em movimento único.

c. Proteção do gatilho: estrutura que impede o acionamento do gatilho quando o


armamento estiver coldreado.

2. Inserir o cordão retrátil (fiel);

3. Inserir o porta-canivete multiuso;

4. Inserir o porta-algema;

5. Inserir o porta-espargidor de agente OC


Esclarecimento: Item 2 – Espargidor de agente OC: agente químico lacrimogêneo Oleoresin
Capsicum (OC), conhecido como o lacrimogênio de pimenta, utilizado pela Corporação e
contém as seguintes características:

a. Tipo espuma, utilizado em situações onde se deseja incapacitar pessoa, de forma


direcionada, sem contaminar o ambiente e as demais pessoas presentes no local; ou tipo
cone/aerossol, utilizado em situações que seja necessário incapacitar pessoa ou dispersar
um grupo de pessoas;

b. Concentra seus efeitos de ardência na pele, fechamento involuntário dos olhos e intensa
sensação de queimaduras das mucosas. No tipo espuma, a irritação das vias respiratórias é
consideravelmente menor e possibilita sua utilização em ambientes fechados,
especialmente em locais nos quais a contaminação de pessoas não envolvidas seja
altamente indesejável. Já no tipo cone/aerossol deve-se evitar o uso em ambientes
fechados e a exposição a temperaturas elevadas.

c. Os efeitos geralmente duram em torno de 40 (quarenta) minutos;

d. Sua fórmula não é inflamável, o que torna seguro seu uso com o Dispositivo Eletrônico de
Controle (DEC).

6. Inserir o porta-lanterna policial


Esclarecimento: Item 3 – Lanterna policial: deve ser manuseada com apenas uma das mãos,
dotada de interruptor traseiro sem seleção de modos, com potência mínima de 100 lúmens,
resistente à água, foco fixo, cor preta, formato cilíndrico, dimensões máximas de 16
(dezesseis) centímetros de comprimento e 03 (três) centímetros de diâmetro.
7. Inserir o porta-bastão policial
Esclarecimento: Item 4 – Bastão Policial (BP): é uma arma menos que letal. Na PMGO são
adotados:
a. BP – 60: Bastão Policial de aproximadamente 60 (sessenta) centímetros do tipo tonfa.

Foto 1 – Bastão policial tipo tonfa

b. Bastão ou tonfa retrátil: desenvolvido em polímero, polipropileno ou material de alta


resistência, com níveis retráteis, empunhadura precisa e aproximadamente 60 (sessenta)
centímetros, quando aberto. O policial militar, quando embarcado em viatura, deverá
utilizar o bastão ou tonfa retrátil no cinto de guarnição;

Foto 2 – Bastão retrátil Foto 3 – Tonfa retrátil


05

MÓDULO I
c. Bastão Intensificador de Pressão (BIP) : é um minibastão resistente, feito de PSAI
(Poliestireno de Alto Impacto), utilizado em técnicas de defesa, imobilizações e contenções
em geral. Possui ranhuras de aderência, ponta ogival, 13 (treze) centímetros de
comprimento, 15 (quinze) milímetros de largura e argola de 03 (três) centímetros. É mais
uma opção ao policial militar e não visa à substituição dos demais bastões. Na ausência
justificada do BP – 60, do bastão retrátil ou da tonfa retrátil, o policial militar poderá
acondicioná-lo no cinto de guarnição, caso contrário no bolso da calça do fardamento.

Foto 4 – Bastão Intensificador de Pressão (BIP)

8. Inserir o porta-carregador
Esclarecimento: Item 5 – Posição do porta-carregador: deverá ser posicionado
perpendicular ao cinto de guarnição, permitindo o saque vertical dos carregadores.

9. Inserir o passador e a fivela.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar seja canhoto, inverter a sequência de montagem do cinto de
guarnição (Foto 5);

2. Caso algum acessório ou equipamento esteja com defeito ou em mau estado de


conservação, providenciar sua troca o mais rápido possível;

3. Caso a compleição do policial militar comprometa o porte de todos os equipamentos,


poderão ser suprimidos o porta-canivete multiuso e/ou o porta-lanterna, devendo estes
equipamentos serem acomodados nos bolsos;

4. Caso seja suprimido o porta-canivete multiuso, o policial militar deverá acondicionar o


porta-algema após o cordão retrátil (Foto 6);
06

MÓDULO I
5. Caso o policial militar porte o Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC), poderá retirar o
porta-espargidor ou o porta-bastão policial (BP – 60), a tonfa retrátil ou bastão retrátil e
acrescentar o coldre do DEC entre o porta-carregador e a fivela do cinto de guarnição, com
a frente voltada para trás, a fim de propiciar o saque cruzado e não ser confundido com a
arma de fogo (Foto 7 e esclarecimento item 6);

Esclarecimento: Item 6 – Tecnologia do DEC

a. O sistema nervoso humano se comunica através de impulsos elétricos. O DEC usa


tecnologia semelhante ao impulso elétrico gerado pelo cérebro, que causa a estimulação
dos nervos, com o objetivo de controlar os músculos e, assim, os movimentos do corpo.
Dessa forma, enquanto os aparelhos de choque agem no sistema nervoso sensorial, o DEC
age, além deste, também no sistema nervoso motor, paralisando e derrubando
imediatamente qualquer pessoa, pois interfere na comunicação entre o cérebro e os
músculos, causando a incapacitação neuromuscular;

b. O DEC possui alta voltagem, podendo alcançar a milhares de volts no corpo humano,
porém, possui baixa amperagem. Daí pode-se concluir que o DEC não oferece riscos para
quem utiliza marcapasso, pois o risco está na alta amperagem, e não na alta voltagem.

c. O DEC grava e armazena em sua memória codificada, os registros dos disparos


efetuados. Tais registros contêm a data e o horário dos últimos disparos. O objetivo
destes registros é proteger os operadores contra alegações de uso indevido, bem
como coibir o uso indevido por parte do policial militar operador.

d. A manutenção do DEC se restringe a não deixá-lo cair, não molhá-lo e não


lubrificá-lo. Admite-se apenas a limpeza externa com pano seco.

6. Caso o policial militar não porte o bastão ou a tonfa retrátil, poderá acondicionar
o BP – 60 não retrátil na parte lateral do banco dianteiro da viatura ao alcance das
mãos, podendo ser coldreado no momento do desembarque, quando as condições
de segurança permitirem;

7. Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da


guarnição poderá acondicionar o BP – 60 não retrátil no assoalho da viatura,
embaixo do banco do comandante, ao alcance das mãos, podendo ser coldreado
no momento do desembarque, quando as condições de segurança permitirem.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Manter o cinto de guarnição sem estar ajustado ao corpo;
2. Inserir o coldre do DEC do lado da mão forte.
07

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)
PROCEDIMENTO | 101.02 Aprestamento operacional
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Colocar a lanterna policial no respectivo porta, fechando-o;
2. Colocar o espargidor com a parte da válvula para cima no respectivo porta, fechando-o;
3. Colocar a algema destravada, com os elos unidos, estando os ganchos de fechamento
encaixados e voltados para o lado contrário da arma de fogo, com a fechadura posicionada
para frente e a conexão dos elos para baixo no respectivo porta, fechando-o;
4. Colocar o canivete multiuso no respectivo porta, fechando-o;
5. Colocar o cinto de guarnição, travando-o pela fivela;
6. Colocar os carregadores no respectivo porta, fechando-o
Esclarecimento: Item 1 – Posição dos carregadores: deverão ser inseridos municiados no
respectivo porta com os projéteis voltados para frente.
7. Colocar o BP – 60, tonfa retrátil ou bastão retrátil no respectivo porta;
8. Coldrear a arma devidamente carregada, travando o coldre;
9. Prender a arma pelo respectivo cordão retrátil – fiel
Possibilidade de erro nº 1: 1. Fixar cordão retrátil (fiel) à arma de armação em polímero, pelo
zarelho, com gancho para engate de metal – por exemplo: gancho, mosquetão, argola etc.
10. Acondicionar as luvas descartáveis em um invólucro e colocá-las em bolso exclusivo;
11. Colocar a chave de algema afixada ao apito em um bolso;
12. Colocar o bloco de anotações e caneta azul ou preta em um bolso;
13. Colocar o colete com proteção balística.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar porte Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC), deverá:
a. Verificar se o DEC apresenta alguma alteração no funcionamento;
b. Efetuar o teste de centelha;
c. Inserir o cartucho no DEC;
d. Colocar o DEC travado no coldre.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Fixar cordão retrátil (fiel) à arma de armação em polímero, pelo zarelho, com gancho para
engate de metal – por exemplo: gancho, mosquetão, argola etc. (Sequência de ação nº 9);
2. Não substituir o DEC que apresentar qualquer defeito no funcionamento;
3. Deixar equipamento ou armamento solto, pendurado ou sem a devida proteção;
4. Não observar o fechamento correto do porta-equipamento, ensejando a perda do
respectivo equipamento ou armamento;
5. Acondicionar equipamentos ou armamento em desacordo com a disciplina de luzes e
ruídos;
Esclarecimento: Item 2 – Disciplina de luzes e ruídos: não permitir que o equipamento ou
armamento irradie brilho ou produza ruídos.
08

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)
PROCEDIMENTO | 101.03 Guarda, manutenção e cautela do DEC
RESPONSÁVEL | Policial Militar responsável pela guarda, manutenção e cautela

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Manter registro de cautela específico para o DEC, constando seu número de série;

2. Conferir os componentes de cada kit;


Ação corretiva nº 1:
1. Caso sejam identificadas alterações técnicas que inviabilizem o uso do DEC, encaminhá-lo
ao setor competente, acompanhado de seus acessórios e relatório específico.

Esclarecimento Item 1 – Kit para cautela do DEC: é composto por DEC, coldre, cartucho e
bateria.

3. Conferir o nível de carga da bateria, por meio do teste de centelha.


Ação corretiva nº 2:
2. Caso o nível de carga da bateria do DEC esteja baixo, providenciar seu carregamento
completo.
Esclarecimento: Item 2 – Teste de centelha: com o DEC
sem cartucho, com o registro de segurança destravado,
direcionado para o alto, pressionar o gatilho ou o botão
de acionamento do teste e observar a centelha que salta
entre os eletrodos. Este teste é necessário para checar
se o DEC está pronto para uso operacional. Foto 1 – Teste
de centelha.

Item 3 – Carregamento da bateria do DEC:


a. Não utilizar material diferente do especificado pelo
fabricante para recarga;
b. Realizar o carregamento completo da bateria.

4. Respeitar as regras de segurança ao receber o DEC.


Esclarecimento Item 4 – Regras de segurança com o DEC:
a. Tratar o DEC como se estivesse pronto para disparo;
b. Manter o dedo indicador sempre fora do gatilho até o momento do disparo;
c. Não apontar o DEC para nada que não queira acertar

5. Manusear e direcionar o cartucho a um local seguro, independente se acoplado ou não ao


DEC.
Esclarecimento Item 5 – Cartucho do DEC: é uma munição deflagrada por descarga elétrica.
Um disparo acidental pode ocorrer quando o cartucho entrar em contato com eletricidade
estática. Neste sentido, recomenda-se manter afastados os cartuchos de rádios
comunicadores e aparelhos celulares, pois estes podem gerar centelha elétrica e deflagrar
acidentalmente o cartucho.

Esclarecimento Item 6 – Local seguro para manuseio de armamento: é aquele lugar onde o
policial militar pode manusear sua arma de fogo ou instrumento de menor potencial
ofensivo, sem oferecer riscos. Este local deve possuir controle de circulação de pessoas e
ainda deve conter um anteparo frontal à área de manuseio, sem obstáculos que possa
causar o ricochete de projétil, em caso de disparo.
09

MÓDULO I
6. Armazenar o kit limpo e seco, evitando local úmido;

7. Encaminhar o coletor de material infectante lacrado, contendo os cartuchos utilizados,


após atingir o limite de 2/3 de seu volume, aos órgãos da Vigilância Sanitária.

Esclarecimento Item 7 – Coletor descarte de material


infectante: são caixas amarelas, geralmente de papelão
utilizadas para desprezar materiais que cortam ou
perfuram, como agulhas, lâminas de bisturi, ampolas,
giletes, catéter, entre outros materiais infecciosos que
possam transmitir moléstia em caso de acidente
ocupacional. Seu tamanho pode variar de 1,5 a 20 litros. O
coletor geralmente é constituído de caixa amarela,
sacolas plásticas amarelas, papelão para fundo rígido,
cinta lateral e bandeja interna. O coletor deve ser
acondicionado em local de fácil visualização e acesso,
bem como estar longe de locais úmidos.
10

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
NOME DO PROCESSO | POP 102 EQUIPAMENTOS DE VIATURA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Viatura operacional caracterizada e equipada com os dispositivos de sinalização de
emergência;
2. Rádio Portátil;
3. Celular funcional e/ou Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC);
4. Carregador veicular e de tomada para celular e/ou DMEC;
5. Fita zebrada;
6. Luvas descartáveis sobressalentes;
7. Cones;
8. Prancheta com folhas de rascunho;
9. Arma portátil.

PROCEDIMENTO
102.01 Equipamentos de viatura.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADE CRÍTICA
1. Conferência dos equipamentos.

RESULTADO ESPERADO
1. Que os equipamentos fiquem acondicionados de forma organizada na viatura.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 102 EQUIPAMENTOS DE VIATURA
PROCEDIMENTO | 102.01 Equipamentos de viatura
RESPONSÁVEL | Motorista da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar um rádio portátil, com sua bateria carregada em condições de emprego;

2. Cautelar, o comandante da guarnição, o celular funcional e/ou o DMEC, com sua bateria
carregada em condições de emprego.
Esclarecimento Item 1 – Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC): é um
dispositivo portátil, empregado exclusivamente no serviço policial militar, para fins de
consulta e registro de atendimento policial militar, tais como: tablet, smartphone ou similar.
A Polícia Militar adota, preferencialmente, o smartphone como DMEC.
11

MÓDULO I
3. Acondicionar, o comandante da guarnição, o celular funcional e/ou DMEC no bolso do
fardamento.
Ação corretiva nº 1:
1. Caso não seja possível acondicionar o DMEC no bolso do fardamento, acondicioná-lo em
local seguro e de fácil acesso.
Possibilidade de erro nº 1:
1. Colocar o celular funcional na parte frontal do cinto de guarnição.

4. Acomodar, o comandante da guarnição, o rádio portátil em seu respectivo porta, afixado


pela sua alça de transporte na altura do peito, do lado contrário ao do armamento;

5. Colocar a fita zebrada, luvas descartáveis sobressalentes e carregadores veicular e de


tomada para o celular funcional e/ou o DMEC dentro do porta-luvas;

6. Colocar 03 (três) cones no compartimento posterior ao banco traseiro.


Ação corretiva nº 2:
2. Caso seja necessário fazer a condução de preso, remover os cones para o banco traseiro.

7. Colocar a prancheta em local seguro e de fácil acesso.


Esclarecimento Item 2 – Prancheta:

a. Folhas de rascunho;

b. Folhas para atualização da relação dos veículos roubados e furtados.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso não seja possível acondicionar o DMEC no bolso do fardamento, acondicioná-lo em
local seguro e de fácil acesso (Sequência de ação nº 3);

2. Caso seja necessário fazer a condução de preso, remover os cones para o banco traseiro
(Sequência de ação nº 6);

3. Caso a área de patrulhamento da guarnição seja considerada de risco, o Comandante do


Policiamento da Unidade (CPU) poderá determinar a cautela de arma portátil de uso
coletivo.
Possibilidades de erros nº 2: Não acomodar corretamente o armamento portátil de uso
coletivo, quando houver, na viatura durante o patrulhamento (Ação corretiva nº 3);

Possibilidades de erros nº 3: Deixar a arma portátil de uso coletivo, dentro da viatura sem
que um dos componentes da guarnição faça a segurança (Ação corretiva nº 3).

4. Caso a guarnição seja empregada em alguma missão específica, cautelar os materiais


necessários.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Colocar o celular funcional na parte frontal do cinto de guarnição (Sequência de ação nº
3);

2. Não acomodar corretamente o armamento portátil de uso coletivo, quando houver, na


viatura durante o patrulhamento (Ação corretiva nº 3);

3. Deixar a arma portátil de uso coletivo, dentro da viatura sem que um dos componentes
da guarnição faça a segurança (Ação corretiva nº 3).
12

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 103
NOME DO PROCESSO | POP 103 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM PISTOLA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Pistola institucional;
2. Manual do fabricante da pistola;
3. Escova tubular confeccionada em latão, específica para o calibre da pistola;
4. Escova tubular confeccionada em crina, específica para o calibre da pistola;
5. Escova tubular confeccionada em algodão, específica para o calibre da pistola;
6. Escova com cerdas de latão;
7. Pincel ou trincha de aproximadamente 25 (vinte e cinco) milímetros;
8. Flanela ou pano de algodão que não soltem fiapos;
9. Produtos de limpeza, lubrificação e proteção de armamentos;
10. Caixa de areia;
11. Mesa ou bancada;
12. Vasilhame para limpeza de peças;
13. Óculos de proteção.

PROCEDIMENTOS
103.01 Inspeção em pistola;
103.02 Limpeza em pistola.

REFERÊNCIA LEGAL
Portaria nº 7.495, de 12 de fevereiro de 2016 – PMGO.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Manuseio;
2. Descarregamento;
3. Desmontagem;
4. Retirada dos resíduos e secagem;
5. Remontagem.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar realize a inspeção da pistola com segurança;
2. Que o policial militar saiba detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola,
no carregador e nas munições;
3. Que seja mantida a pistola em bom estado de conservação;
4. Que a vida útil da pistola aumente e seja garantido o seu bom funcionamento.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 103 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM PISTOLA
PROCEDIMENTO | 103.01 Inspeção em pistola
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ler o manual de instruções do fabricante;

2. Respeitar as regras de segurança durante o manuseio


Esclarecimento Item 1 – Regras de segurança com arma de fogo:

a. Tratar a arma como se estivesse pronta para disparo;


b. Manter o dedo indicador sempre fora do gatilho até o momento do disparo;
c. Não apontar a arma para nada que não queira acertar.

3. Realizar o protocolo de descarregamento:


a. Retirar o carregador em local seguro, preferencialmente com o cano apontado para uma
caixa de areia (Ação corretiva nº 1, esclarecimento item 2 e figura 1);
13

MÓDULO I
Ação corretiva nº 1: Caso não haja caixa de areia, utilizar local seguro, conforme
esclarecimento item 6 do POP 101.03

Esclarecimento Item 2 – Caixa de areia: é o anteparo ideal de local seguro para


carregamento e descarregamento do armamento, antes e após as atividades de
manutenção, entrada e saída de serviço. Dimensões recomendadas: comprimento = 1,20 m;
largura = 0,60 m; profundidade = 0,40 m.

b. Puxar o ferrolho para trás, ejetando a munição da câmara (Figura 2);

c. Realizar 02 (dois) golpes de segurança


Esclarecimento Item 3 – Golpe de segurança: ação de puxar o ferrolho à retaguarda e soltá-
lo, estando a arma sem o carregador, a fim de certificar-se que está descarregada, ou seja,
sem munição na câmara.

d. Puxar o ferrolho à retaguarda e acionar o retém do ferrolho; e. Inspecionar o


esvaziamento da câmara de forma visual e tátil
Ação corretiva nº 2: Caso a munição permaneça na câmara, repetir os golpes de segurança.
Persistindo a irregularidade, encaminhar a pistola para a seção competente.

4. Verificar a integridade das munições, existência de amassamento, trinca, corrosão,


espoleta irregular, projétil solto ou afundado
Ação corretiva nº 3: Caso as munições apresentem alguma irregularidade, comunicar e
encaminhar à seção competente para substituição.
14

MÓDULO I
5. Certificar se há sinais de disparo anterior;

6. Verificar possíveis irregularidades na integridade da pistola, avaliando se falta peça, se


existe dano proveniente de mau uso ou de desgaste natural
Ação corretiva nº 4: Caso a pistola e/ou seu respectivo carregador apresente irregularidade
que não possa ser solucionada com a manutenção de 1º escalão, comunicar e encaminhar à
seção competente para substituição.

Possibilidade de erro nº 1: Utilizar equipamento ou acessório que possa ocasionar dano ou


comprometer o uso da arma, por exemplo: uso de fiel com gancho para engate de metal,
em arma com armação em polímero.

7. Verificar na pistola
Ação corretiva nº 5: Caso seja necessário realizar a desmontagem de 1° escalão para melhor
inspeção do armamento, providenciar uma mesa ou bancada e adotar o POP 103.02

a. A integridade do cano, rachaduras ou intumescimento e acúmulo de detritos (Figura 5);

b. O correto funcionamento do sistema de percussão;

c. A integridade da ponta do percussor, pressionando-o na sua parte posterior;

d. A integridade do aparelho de pontaria: alça e massa de mira (Figura 6);

e. A existência de deformações nas bordas superiores e no fundo do carregador (Figura 7);

f. A livre movimentação do transportador nas bordas superiores do carregador (Figura 8).


15

MÓDULO I
ESCLARECIMENTOS
Item 4 – Manutenção de 1º escalão: ação preventiva, destinada ao usuário do armamento,
que visa aumentar a vida útil da arma e garantir o seu bom funcionamento no emprego
operacional.

Item 5 – Mesa ou bancada: destinada à manutenção de armamento, preferencialmente com


bordas elevadas e forro emborrachado que proteja o acabamento das peças.

Item 6 – Tiro involuntário: é aquele em que há o acionamento do mecanismo de disparo


pelo atirador, sem a intenção de produzir o tiro, seja por imprudência, negligência ou
imperícia.

Item 7 – Tiro acidental: é aquele que acontece sem o manuseio normal, ou seja, sem o
acionamento do gatilho pelo atirador.
16

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 103 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM PISTOLA
PROCEDIMENTO | 103.02 Limpeza em pistola
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desmontar a pistola, conforme o manual do fabricante;

2. Aplicar a quantidade necessária do produto de limpeza e lubrificação para auxiliar na


remoção de resíduos:
Esclarecimento Item 1 – Produtos de limpeza e lubrificação: Os produtos de limpeza,
lubrificação e proteção auxiliam na remoção de resíduos, porém a ação mecânica de
escovação é mais importante. Estes produtos devem ser de origem mineral ou sintética e
de baixa viscosidade, não sendo permitido o uso de óleos de origem vegetal ou animal.

3. Limpar com a escova tubular em crina para a remoção de resíduos superficiais da parte
interna do cano e do alojamento do carregador na armação:
Ação corretiva n° 1: Caso a pistola tenha sido disparada, utilizar a escova tubular em latão,
inserindo-a no cano, girando-a no sentido do raiamento e repetindo até limpá-lo. Na
sequência, utilizar a escova com cerdas de latão para fazer a limpeza mecânica da parte
interna do ferrolho, onde se localiza o percussor.
Possibilidade de erro: 1. Utilizar escovas em latão, caso a pistola não tenha sido disparada.

4. Utilizar o pincel ou a trincha para a remoção de partículas nas regiões de difícil acesso:
Ação corretiva n° 2: Caso restem resíduos na pistola, repetir as ações de 2 a 4 .

5. Utilizar a escova tubular em algodão para secar completamente o interior do cano;

6. Efetuar a secagem da pistola com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos,
retirando os excessos de produto e deixando uma fina película de proteção no metal:
Ação corretiva n° 3: Caso haja excesso de produtos químicos de limpeza e lubrificação, fazer
a remoção.

7. Aplicar pequena quantidade de produto limpador, lubrificante e protetor nos pontos


recomendados pelo manual do fabricante;

8. Montar a pistola, conforme o manual do fabricante;

9. Conferir a montagem, com 02 (dois) golpes de segurança:


Ação corretiva n° 4: Caso a pistola apresente alguma falha de funcionamento, repetir a
desmontagem e montagem. Persistindo o problema, encaminhá-la à seção competente.
17

MÓDULO I
10. Inserir o carregador vazio;

11. Puxar energicamente o ferrolho à retaguarda, devendo a pistola ficar aberta:


Ação corretiva n° 4: Caso a pistola apresente alguma falha de funcionamento, repetir a
desmontagem e montagem. Persistindo o problema, encaminhá-la à seção competente.

12. Retirar o carregador;

13. Pressionar o retém do ferrolho para fechar a pistola:


Ação corretiva n° 4: Caso a pistola apresente alguma falha de funcionamento, repetir a
desmontagem e montagem. Persistindo o problema, encaminhá-la à seção competente.

14. Repetir as ações nº 10 a 12 com os demais carregadores;

15. Municiar os carregadores:


Esclarecimento Item 2 – Protocolo de carregamento de arma:

1. Municiar: ação de inserir as munições no carregador;

2. Alimentar: ação de inserir o carregador na arma;

3. Carregar: ação de inserir uma munição na câmara.

16. Alimentar a pistola:


Esclarecimento Item 2 – Protocolo de carregamento de arma:

1. Municiar: ação de inserir as munições no carregador;

2. Alimentar: ação de inserir o carregador na arma;

3. Carregar: ação de inserir uma munição na câmara.

17. Carregar a pistola, deixando-a pronta para o serviço:


Esclarecimento Item 2 – Protocolo de carregamento de arma:

1. Municiar: ação de inserir as munições no carregador;

2. Alimentar: ação de inserir o carregador na arma;

3. Carregar: ação de inserir uma munição na câmara.


18

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 104
NOME DO PROCESSO | POP 104 USO DO DISPOSITIVO MÓVEL ELETRÔNICO DE
COMUNICAÇÃO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
104.01 Uso do Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC).

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acondicionamento do DMEC na viatura;
2. Manuseio do DMEC no patrulhamento;
3. Busca e registro de dados no DMEC.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o DMEC e seus acessórios sejam mantidos em condição de uso durante todo o
serviço;
2. Que o DMEC seja encaminhado ao setor competente quando apresentar alterações
técnicas, acompanhado dos acessórios e de relatório específico;
3. Que o policial militar avalie o nível de risco do ambiente para o uso do DMEC.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 104 USO DO DISPOSITIVO MÓVEL ELETRÔNICO DE
COMUNICAÇÃO
PROCEDIMENTO | 104.01 Uso do Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação
(DMEC)
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar as condições de uso do DMEC:
Ações corretivas nº 1 e 2:
1. Caso o nível de carga da bateria do DMEC esteja baixo, providenciar o carregamento
completo na viatura;
2. Caso haja indisponibilidade de uso do DMEC, no decorrer do serviço, comunicar ao CPU e
Centro de Operações Policiais Militares – COPOM;

2. Utilizar o DMEC com, no mínimo, um policial militar na função de segurança:


Ação corretiva nº 3: Caso seja necessário utilizar o DMEC durante o patrulhamento
embarcado, o policial militar deverá colocar a arma no coldre, travá-lo, para realizar o
manuseio.
Foto 1:
19

MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o documento a ser consultado seja em formato digital, solicitar ao abordado que
apresente o QR Code e realizar a leitura por meio do aplicativo compatível:
Possibilidade de erro nº 1: Manusear o celular do abordado para a verificação do QR Code.

5. Caso o documento a ser consultado seja em formato impresso e possua QR Code, realizar
a leitura por meio do aplicativo compatível;

6. Caso o documento a ser consultado seja físico ou em formato impresso e não possua QR
Code, realizar a verificação da documentação por meio do aplicativo ou sistema compatível;

7. Caso seja necessária a lavratura do auto de infração, utilizar o Talonário de Auto de


Infração Eletrônico, não sendo possível, usar o formulário impresso.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Deixar de lavrar auto de infração por não ter acesso ao Talonário de Auto de Infração
Eletrônico;

3. Utilizar o DMEC da viatura para fins particulares;

4. Usar o DMEC, o motorista da guarnição, com a viatura em movimento;

5. Tentar ou alterar a configuração do DMEC, sem autorização do setor competente


20

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 105
NOME DO PROCESSO | POP 105 PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
105.01 Passagem de serviço motorizado.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 143, 145, 147, §2°, e 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro); Decreto n° 9.541 de 23 de outubro de 2019

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Inspeção da viatura;
2. Verificação dos equipamentos da viatura;
3. Preenchimento do Relatório de Alteração Veicular (RAV).

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que qualquer alteração da viatura seja conhecida por ocasião da passagem de serviço;
2. Que os equipamentos obrigatórios e materiais de carga da viatura sejam preservados;
3. Que os responsáveis pela viatura sejam identificados.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 105 PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO
PROCEDIMENTO | 105.01 Passagem de serviço motorizado
RESPONSÁVEL | Motorista Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar, o comandante da guarnição, a autorização para deslocar ao local de passagem
de serviço;

2. Providenciar a limpeza da viatura;

3. Retirar os pertences e materiais de carga individual da viatura:


Ação corretiva nº 1: 1. Caso seja encontrado algum material alheio na viatura, fazer a devida
devolução.

4. Transmitir as informações relativas à viatura ao responsável seguinte;

5. Realizar, o policial militar recebedor, o procedimento de inspeção de 1º escalão da viatura


Ação corretiva nº 2: Caso seja constatada alteração na viatura, preencher o Relatório de
Alteração Veicular – RAV (Sequência de ação nº 5 e esclarecimento item 5);

Esclarecimento item 1: Inspeção da viatura de 1º escalão: o policial militar durante a


passagem de serviço deverá inspecionála rapidamente, mas de forma que possa detectar
eventuais irregularidades (mecânicas, materiais, equipamentos, etc.).
Principais itens a serem observados:
1. Lataria e para-choques: amassamentos e riscos na lataria em geral, falta de prefixos e
adesivos;
2. Rodas e pneus: amassamentos nas rodas, falta de parafusos, deformações e rasgos nos
pneus, pneus descalibrados ou desgastados, estepe furado ou vazio e falta de calotas ou
calotas danificadas;
21

MÓDULO I
3. Freios: nível do fluido de freio;
4. Sistema de iluminação: danos nas lanternas, faróis (luzes alta, baixa e luz de posição), luz
indicadora de direção, luz intermitente vermelha e luz interna;
5. Interiores: danos nos estofados dos bancos, nas partes de fibras de vidro, painéis, vidros,
espelhos e falta ou defeito nos acessórios (maçanetas das portas, etc.);
6. Equipamentos: rádio transmissor da viatura, sirene, antena, chave de roda, macaco,
estepe, triângulo de emergência;
7. Mecânica:
a. Motor: lubrificação (nível de óleo, vazamentos, coloração e viscosidade do óleo) ou ruídos
estranhos;
b. Sistema de arrefecimento: nível de água no reservatório ou possíveis vazamentos;
c. Escapamento: barulho anormal;
d. Direção: folga no volante, alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus,
trepidação do volante);
e. Suspensão: ruídos e falta de estabilidade;
f. Abastecimento: a viatura deverá estar abastecida;
g. Elétrica: polo das baterias limpos.

Esclarecimento Item 5 – Relatório de Alteração Veicular (RAV)

Responsável pela cautela:


Posto ou Graduação/RG/Nome
completo:______________________________________________________
OPM de origem:_________________
Km Inicial: ____________________ Km Final:__________________
Descrição da alteração: _______________________________________
_______________________________________

Imagens da viatura (no mínimo frontal, laterais e traseira, se necessário foto específica da
alteração):

Assinatura do responsável pela entrega: ________________________________________


Assinatura do responsável pelo recebimento: ____________________________________

6. Confeccionar, o responsável pelo serviço de dia, a certidão de entrega e recebimento de


viatura:
Ação corretiva nº 3: Caso o responsável pelo serviço de dia não esteja presente,
confeccionar a certidão de entrega e recebimento de viatura
Esclarecimentos itens 2 a 4:
Item 2 – Sistema de Controle de Viatura (SCV):
sistema informatizado institucional, destinado ao controle de viaturas. Na indisponibilidade
de uso do SCV, utilizar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Caso não seja possível
utilizar os sistemas acima descritos, fazer uso de formulário impresso que posteriormente
deverá ser anexado ao sistema adotado.
Sistema Eletrônico de Informações (SEI):
a. Criar um processo anual por viatura;
b. Manter o processo aberto ao longo do ano;
c. Incluir o Termo de Abertura de Controle de Viatura

Item 3 – Modelo de Termo de Abertura de Controle de Viatura:


Aos ____ dias do mês ___ do ano ____, faço a abertura do processo de controle da viatura –
prefixo: ______________Placa: ________________ Marca/Modelo: _____________________________.
A cautela deverá ser efetivada mediante o preenchimento e assinatura da certidão de
entrega e recebimento de viatura. Caso seja constatada alteração na viatura preencher o
Relatório de Alteração Veicular (RAV);
Assinatura do responsável pelo transporte: ____________________________________
22

MÓDULO I
Item 4 – Certidão de entrega e recebimento de viatura:
Certifico que a viatura ________ foi entregue ( ) sem alteração ( ) conforme RAV.
Assinatura do responsável pela entrega: ________________________________________
Assinatura do responsável pelo recebimento: ____________________________________

7. Dar início ao patrulhamento após a guarnição estar devidamente cadastrada no COPOM.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso seja utilizado formulário impresso, constar: data, hora, local, nome completo e RG
dos policiais militares.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não entregar a viatura a um responsável, no término de serviço;
2. Insistir na partida, caso o motor não funcione nas primeiras tentativas;
3. Tentar funcionar o veículo por meio do “tranco”;
4. Fazer adaptação sem a autorização do setor competente.
23

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 106
NOME DO PROCESSO | POP 106 BUSCA PESSOAL

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
106.01 Sob fundada suspeita;
106.02 Em infrator da lei.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 240, § 2º, 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de
Processo Penal).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento dos policiais militares e do abordado;
2. Realização da busca pessoal.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais tenham o domínio do abordado e do ambiente;
2. Que os objetos ilícitos e/ou os que coloquem em risco a segurança da guarnição sejam
localizados.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 106 BUSCA PESSOAL
PROCEDIMENTO | 106.01 Sob fundada suspeita
RESPONSÁVEL | Policial Militar responsável pela busca pessoal

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar visualmente o posicionamento correto do policial militar segurança:
Ação corretiva nº 1: Caso constate que o policial militar responsável pela segurança esteja
desatento, chamar sua atenção, dizendo: “Cobertura”

2. Coldrear a arma, travar o coldre e aproximar do abordado


(Ações corretivas nº 2 e 3):
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita de contaminação
no contato com o abordado, utilizar luvas descartáveis.
Ação corretiva nº 3: Caso seja necessário realizar busca
pessoal em mulher, solicitar apoio de uma policial militar,
se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.

3. Segurar, com a mão fraca, os dedos médio e anelar da


mão direita do abordado, de forma que o polegar do
policial militar esteja voltado para cima e o antebraço no
centro das costas do abordado:
Ação corretiva nº 4: Caso o policial militar seja canhoto,
segurar, com a mão fraca, os dedos médio e anelar da mão
esquerda do abordado.
Foto 1:
24

MÓDULO I
4. Posicionar lateralmente, de forma que o lado da arma sempre esteja o mais distante do
abordado, somente trocando a mão que segura os dedos:
Possibilidade de erro nº 1: Inverter o posicionamento das pernas, durante a troca das mãos,
aproximando sua arma ao alcance do abordado.

5. Iniciar a busca pessoal deslizando a mão pela região da


cintura, com a finalidade de localizar objetos:
Ação corretiva nº 5: Caso haja resistência, os policiais deverão
se afastar do abordado e reiniciar a verbalização. Persistindo,
adotar o POP 109
Possibilidade de erro nº 2: Introduzir a mão no bolso do
abordado durante a busca pessoal, quando ele não estiver em
flagrante delito.
Esclarecimento item 1:

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatado flagrante
de delito, adotar o POP 204.02, no que couber;

7. Caso o abordado seja cadeirante ou possua alguma limitação para se levantar, realizar a
busca pessoal com ele sentado e com dedos entrelaçados na nuca, se possível, estendendo
a busca ao meio de locomoção ou local que estiver.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Realizar a busca pessoal com pressa e desatenção.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 106 BUSCA PESSOAL
PROCEDIMENTO | 106.02 Em infrator da lei
RESPONSÁVEL | Policial Militar responsável pela busca pessoal

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar visualmente o posicionamento correto do policial militar segurança:
Ação corretiva nº 1: Caso constate que o policial militar responsável pela segurança esteja
desatento, chamar sua atenção, dizendo: “Cobertura”

2. Segurar com a mão fraca o elo de serviço da algema da mão contrária do infrator da lei,
conforme esclarecimento item I e foto 14 do POP 108.01 (Ações corretivas nº 2 e 3);
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita de contaminação no contato com o abordado,
utilizar luvas descartáveis
Ação corretiva nº 3: Caso seja necessário realizar busca pessoal em mulher, solicitar apoio
de uma policial militar, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência

3. Posicionar lateralmente, de forma que o lado da arma esteja o mais distante do infrator
da lei, somente trocando a mão que segura o elo de serviço da algema:
Possibilidade de erro nº 1: Inverter o posicionamento das pernas, durante a troca das mãos,
aproximando sua arma do infrator da lei.
25

MÓDULO I
4. Iniciar a busca pessoal deslizando a mão pela região da cintura, com a finalidade de
localizar objetos, conforme o esclarecimento item 1 do POP 106.01 (Ações corretivas nº 4 a 6
e foto 1).
Ação corretiva nº 4: Caso seja localizado algum objeto ilícito durante a busca pessoal,
recolher com segurança e posteriormente acomodá-lo em local seguro
Ação corretiva nº 5: Caso seja localizada arma de fogo engatilhada, redobrar os
procedimentos de segurança e evitar acomodála junto ao corpo
Ação corretiva nº 6: Caso seja extraído algum objeto ou valor das vestes do infrator da lei,
apresentá-lo ao infrator e/ou à testemunha.

AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso o infrator da lei, após ser algemado, demonstre uma conduta não cooperativa,
realizar a busca pessoal nele na posição deitado:

a. Iniciar a busca pelas costas e laterais do infrator da lei, da cabeça aos pés; e
b. Virar o infrator da lei para um dos lados e realizar a busca na região frontal.

8. Caso o infrator da lei seja cadeirante ou possua alguma limitação para se levantar, realizar
a busca pessoal com ele sentado e com as mãos para frente, se possível, estendendo a
busca ao meio de locomoção ou local que estiver.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Realizar a busca pessoal com pressa e desatenção.
26

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 107
NOME DO PROCESSO | POP 107 BUSCA E IDENTIFICAÇÃO VEICULAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
107.01 Busca e identificação veicular.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 5°, inc. LXI, e 144, § 5º, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 68 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções Penais);
Arts. 240, 244, 249 e 250 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de
Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 23, 115, 131 e 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento);
Art. 25, caput e parágrafo único, da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de
Autoridade);
Norma Brasileira Registrada (NBR3) nº 6066 – 2009.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acompanhamento da busca pelo condutor do veículo;
2. Inspeção da documentação e demais elementos de identificação do veículo.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a busca seja rápida e segura;
2. Que seja verificada a regularidade do veículo;
3. Que armas, substâncias entorpecentes ou objetos de ilícitos penais sejam localizados, se
existirem.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 107 BUSCA E IDENTIFICAÇÃO VEICULAR
PROCEDIMENTO | 107.01 Busca e identificação veicular
RESPONSÁVEL | Policial Militar responsável pela busca pessoal

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Determinar, o comandante da guarnição, ao abordado que se desloque para a calçada e
se posicione de frente para a rua, com as mãos para trás, a fim de acompanhar a busca no
veículo:
Ação corretiva nº 1: Caso o abordado não esteja posicionado em local que possibilite a
visualização da busca, posicioná-lo no local adequado, a fim de não restar dúvidas sobre o
trabalho do policial militar

2. Deslocar, o comandante da guarnição, para o lado direito do abordado;

3. Deslocar para o lado esquerdo do abordado:


Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição será o responsável pela busca pessoal, recolhimento da
documentação e pela busca e identificação veicular.
27

MÓDULO I
4. Solicitar, o comandante da guarnição, ao abordado a documentação pertinente;

5. Recolher a documentação e repassar ao comandante da guarnição para conferência


inicial (Ações corretivas nº 3 a 5 e fotos 1 e 2):

Ação corretiva nº 3: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição, após o recolhimento e entrega da documentação ao comandante da
guarnição, deverá permanecer à direita do comandante, na função de segurança
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de transporte de
passageiros ou de carga, o motorista da guarnição da 1ª viatura será o responsável pela
busca pessoal, recolhimento da documentação, busca e identificação veicular
Ação corretiva nº 5: Caso o abordado entregue a documentação em qualquer invólucro
plástico, solicitar que seja retirada, evitando que sejam danificadas pelo responsável pela
busca.

6. Informar, o comandante da guarnição, ao abordado que será realizada busca no interior


do veículo e perguntar se existe objeto de valor ou objeto ilícito no veículo (Ações corretivas
nº 6 a 9 e possibilidade de erro nº 1);

Ação corretiva nº 6: Caso exista objeto de valor, carteira etc., colocá-los sobre o banco
dianteiro direito do veículo abordado
Ação corretiva nº 7: Caso seja informado pelo abordado que existe arma no veículo,
questionar sobre sua localização e conferir a arma com a respectiva documentação
28

MÓDULO I
Ação corretiva nº 8: Caso o abordado seja Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador
(CAC), adotar os procedimentos conforme legislação vigente

Ação corretiva nº 9: Caso o abordado conduza arma de fogo de forma ilícita, adotar as
providências cabíveis

Possibilidade de erro nº1: Permitir que o abordado entre no veículo para recolher
documento ou qualquer tipo de objeto.

7. Entregar, o comandante da guarnição, a documentação ao policial militar responsável


pela busca;

8. Iniciar a busca pela parte externa e simultaneamente pela parte interna (Ações corretivas
nº 10 a 15 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 10: Caso o veículo tenha porta-malas dianteiro, os pontos 5 e 6 se invertem
na ordem da busca

Ação corretiva nº 11: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de carga, considerar a
possibilidade de existirem objetos ilícitos nas partes externa, interna, inferior do veículo,
fundo e/ou teto falso

Ação corretiva nº 12: Caso o veículo submetido à busca seja de carga e esteja lacrado,
avaliar os níveis de suspeição e, caso seja necessário romper o lacre, contatar a unidade
especializada em operações de divisas para seu rompimento. Posteriormente, lacrar
novamente com lacre institucional e confeccionar o relatório detalhado no registro de
atendimento policial militar, contendo imagens

Ação corretiva nº 13: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de carga, de carroçaria
fechada, as guarnições com o armamento na posição sul, se em fundada suspeita, ou na
posição pronto baixo, se ocupado por infrator da lei, no momento da abertura do baú,
deverão:
a. Permanecer, o 1º homem da 2ª VTR, do lado esquerdo do abordado, a 45º (quarenta e
cinco graus) das portas traseiras do baú e manter sua visão no veículo abordado; quando
houver passageiro, posicionará um passo à frente;
b. Posicionar, o 2º homem da 1ª VTR, à retaguarda esquerda e a 45º (quarenta e cinco graus)
do baú;
c. Posicionar, o 2º homem da 2ª VTR, entre a 1ª e 2ª VTR com a frente voltada para o baú;
d. Permanecer, o 1º homem da 1ª VTR, do lado direito do abordado e determinar que se
posicione de frente às portas traseiras do baú, mantendo sua visão nele; quando houver
passageiro, manter sua visão neste e determinar ao condutor que se posicione de frente às
portas traseiras do baú;
e. Determinar, o 1º homem da 2ª VTR, ao condutor que abra as portas do baú.
(Sequência de ação nº 8 e figuras 1 e 2):
29

MÓDULO I
Ação corretiva nº 14: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de transporte de
passageiros, proceder da seguinte forma:
a. Observar todos os compartimentos e objetos de maneira organizada;
b. Fazer com que os ocupantes, inclusive o motorista, identifiquem seus pertences para
verificação;
c. Manter a atenção nas atitudes dos passageiros que permaneceram no interior do ônibus;
d. Retirar para busca pessoal e conferência de documentação o passageiro que estiver em
atitude suspeita.
Ação corretiva nº 15: Caso a busca seja em veículo de transporte de passageiros, esta deverá
se estender às proximidades, evitando que objetos ilícitos lançados para fora do veículo,
durante a abordagem, passem despercebidos
Esclarecimento Item 1:

9. Observar, durante a busca, os aspectos externos do veículo, tais como suspensão traseira
rebaixada, avarias etc.;

10. Movimentar as portas, a fim de verificar a existência de algum objeto solto em seu
interior (Ação corretiva nº 16);
Ação corretiva nº 16: Caso verifique um objeto solto no interior da porta ou existam sinais de
violação dos parafusos do(s) forro(s), que justifiquem a fundada suspeita, retirar com
cuidado os forros

11. Verificar a etiqueta autoadesiva destrutiva (Esclarecimento item 2);


Esclarecimento Item 2: Etiquetas autodestrutivas: são duas e estão localizadas na coluna da
porta dianteira lateral direita e no compartimento interno do motor. Algumas montadoras
inserem a numeração completa do chassi, mas a maioria mantém apenas a numeração da
10ª à 17ª posição. Durante a verificação deve-se observar se a etiqueta está impressa em
papel de segurança, se apresenta indícios de remoção: presença de bolhas, ondulações, cola
nas bordas, bem como avaliar a superfície de afixação.

Etiqueta Chevrolet – Com o uso de leitor de Etiqueta Toyota – Impressa em papel de


CODE é possível obter informações de segurança, destrutível em caso de tentativa
autenticidade. de remoção.

Etiqueta Renault – O primeiro caractere da Etiqueta Fiat – Adulterada por sobreposição


etiqueta (10º do NIV) indica o ano-modelo parcial.
do veículo.
30

MÓDULO I
12. Levantar o vidro e verificar a sua marcação alfanumérica (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3: Gravação no vidro: a gravação da marcação alfanumérica da terceira
parte do Número de Identificação Veicular (NIV) é obrigatória em um dos para-brisas e em
um dos vidros traseiros, quando existentes; e em pelo menos 02 (dois) vidros de cada lado
do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. A verificação da autenticidade
desta gravação é feita, colocando, de forma inclinada, um papel branco na parte interna do
vidro, em uma posição em que a luz solar ou da lanterna atinja o vidro e produza a projeção
da gravação no papel. O primeiro caractere da marcação no vidro indica o ano-modelo do
veículo.

Tabela de decodificação do 10º caractere do Número de Identificação Veicular (NIV)


O décimo dígito do VIN será obrigatoriamente o da identificação do ano modelo do veículo,
conforme tabela:

13. Verificar os orifícios e partes removíveis no interior do veículo ou em qualquer outro local
vistoriado com atenção;

14. Determinar, o comandante da guarnição, ao condutor: “Pegue a chave com o policial”;

15. Posicionar na lateral traseira esquerda do veículo com a arma na posição pronto retido
lateral, voltada para o porta-malas, utilizando a mão fraca para o controle de abertura
(Ações corretivas nº 17 e 18);
Ação corretiva nº 17: Caso o policial militar responsável pela busca seja canhoto, posicionar
na lateral traseira direita do veículo com a arma na posição pronto retido lateral, voltada
para o porta-malas, utilizando a mão fraca para o controle de abertura

Ação corretiva nº 18: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
segundo homem, no momento da abertura do porta-malas, posicionará um passo à frente,
mantendo sua visão no veículo abordado

6. Posicionar o armamento, o comandante da guarnição e o auxiliar da guarnição (se


houver), na posição sul (Ação corretiva nº 19);
31

MÓDULO I
Ação corretiva nº 19: Caso o veículo abordado seja ocupado por infrator da lei, o 1º homem
da 1ª VTR destravará o porta-malas com a mão fraca, mantendo a mão forte na arma
coldreada, e em seguida, posicionará a 45º (quarenta e cinco graus) do policial militar
responsável pela abertura do porta-malas com sua arma na posição pronto baixo
(Sequência de ações nº 16 e 17 e figura 3);

17. Determinar, o comandante da guarnição, ao condutor: “Destrave lentamente o porta-


malas e volte para a calçada com as mãos para trás.” (Ações corretivas nº 19 e 20);
Ação corretiva nº 19: Caso o veículo abordado seja ocupado por infrator da lei, o 1º homem
da 1ª VTR destravará o porta-malas com a mão fraca, mantendo a mão forte na arma
coldreada, e em seguida, posicionará a 45º (quarenta e cinco graus) do policial militar
responsável pela abertura do porta-malas com sua arma na posição pronto baixo

Ação corretiva nº 20: Caso o porta-malas do veículo não possua sistema de abertura
externa, o condutor deverá acionar o dispositivo de abertura, estando o policial militar
responsável pela busca no controle da abertura da tampa

18. Manter, o comandante da guarnição, sua visão no abordado;

19. Levantar a tampa do porta-malas (Ação corretiva nº 21);


Ação corretiva nº 21: Caso seja constatada a presença de pessoa(s) ou objeto(s) ilícito(s) no
porta-malas, fechá-lo imediatamente, informando ao comandante da guarnição, que
adotará as providências inerentes à abordagem a infratores da lei

20. Coldrear o armamento e travar o coldre, a guarnição;

21. Executar a busca no porta-malas;

22. Consultar a documentação do veículo e do abordado por meio dos sistemas disponíveis
ou COPOM, conforme o POP 104 (Esclarecimentos itens 4 e 5);

Esclarecimento Item 4:
Item 4 – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) impresso e digital
(CRLV-e)
Elementos indicadores principais de autenticidade e suporte do documento:
Papel de segurança: Apresenta fibras coloridas incorporadas à massa do papel, as quais
podem ser destacadas com o auxílio de algum instrumento pontiagudo;
Tipos de impressão: São três os tipos de impressão encontradas no papel suporte
genuíno: Offset: Impressão de aspecto liso, que produz com nitidez os desenhos de
fundo, suas cores e degrades; Calcografia ou talho doce: Este tipo de impressão aparece
nas bordas ou tarjas do documento, em alto relevo e sensível ao tato (atrito com as
unhas); Impressão de segurança: Trata-se de pequenos traços distribuídos pela
superfície do papel, feitos com tintas, que se tornam visíveis quando submetidos à ação
dos raios ultravioleta.
32

MÓDULO I
Microimpressões: Na parte inferior do
documento aparece a
microimpressão com os dizeres
AMERICAN BANK NOTE ou BANCO
CENTRAL, THOMAZ DE LA RUE ou
CASA DA MOEDA e, na tarja
calcografada na lateral à esquerda, a
microimpressão contínua CONTRAN.
Imagem latente: Posicionando o
documento sob luz abundante, em
ângulo rasante de visão, torna-se
visível a inscrição BRASIL, na parte
média da tarja calcografada.

Em regra, um documento falso


apresenta papel de qualidade inferior,
ausência de fibras coloridas e baixa
nitidez nos dizeres e desenhos de
fundo.

O CRLV-e pode ser dividido em 04 (quatro) partes, conforme figuras abaixo:


33

MÓDULO I
34

MÓDULO I
35

MÓDULO I
Esclarecimento Item 5:
Item 5 – Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
36

MÓDULO I
37

MÓDULO I
23. Conferir o Número de Identificação Veicular (NIV) e as placas de identificação
(Esclarecimentos itens 6 e 7);
Esclarecimento Item 6: Numeração de Identificação Veicular (NIV): é composta de 17
(dezessete) dígitos divididos em 03 (três) grupos que identificam, dentre outras
informações, o local de fabricação do veículo, as características do veículo e a sequência de
fabricação deste em um determinado ano. Este conjunto alfanumérico tem sua gravação
em, pelo menos, 04 (quatro) formas diferentes.

A gravação do número de identificação veicular, no chassi ou monobloco, deve ser feita, no


mínimo, em um ponto de localização, em profundidade mínima de 0,2 mm. O NIV deve
estar perfeitamente alinhado entre os dígitos. Durante a verificação, deve ser observada a
presença de pintura sobre a marcação do chassi, sinais de lixa ao seu redor, bem como
sinais de soldas nas proximidades da peça suporte. Observar também se não existem duas
peças sobrepostas ou ondulações na marcação do chassi. Estes são indícios dos principais
métodos de adulterações que são utilizados por infrator da lei, dentre os quais:

a. Sobreposição;
b. Transplante;
c. Implante ou Enxerto;
d. Remonte;
e. Ocultação da numeração original e regravação próxima ao local.

Localização do Número de Identificação Veicular (NIV)


Gravado no chassi ou monobloco, do lado direito, preferencialmente na porção dianteira da
peça suporte.
38

MÓDULO I
Chassi: estrutura de suporte para outros componentes do veículo. para veículos que
possuem chassi, o NIV estará gravado na longarina, do lado direito.

Monobloco: tipo de estrutura de veículo em que carroceria e chassi formam uma única
peça. Para veículos que possuem monobloco, o NIV estará gravado no assoalho sob o banco
do passageiro, na torre do amortecedor ou no painel corta-fogo, sempre do lado direito. Em
veículos antigos ou importados poderá estar gravado no banco traseiro ou no porta-malas.

Esclarecimento Item 7: Placas de identificação:

Sistema alfanumérico: de 03 (três) letras e 04 (quatro) números, adotado de 1990 a 2020.


Neste sistema, durante a verificação observar os seguintes elementos de segurança:

Sistema Mercosul: sistema de emplacamento adotado no Brasil, que substitui o antigo


formato (XXX0000) para (XXX0X00). Em caso de substituição de uma placa do modelo
antigo para o novo sistema atual, será utilizada a tabela abaixo para conversão:

24. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

25. Devolver, o comandante da guarnição, a chave e a documentação ao abordado e


solicitar-lhe a conferência de seu veículo e pertences.
39

MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
22. Caso o veículo a ser submetido à busca seja uma motocicleta ou similar (Esclarecimento
item 8):
a. Observar com atenção a parte inferior do banco e as de fácil remoção;
b. Verificar a numeração do motor e do NIV, conferindo com o CRLV.

Esclarecimento Item 8 – Busca em motocicletas, motonetas ou ciclomotores Motocicletas,


motonetas e ciclomotores, possuem, basicamente, poucos elementos identificadores,
sendo os principais, o número de identificação veicular - NIV, gravado na estrutura do chassi
do lado direito, e o número sequencial do motor, gravado no bloco. Durante a verificação, é
importante analisar se os sinais identificadores possuem sinais de lixamento, rebaixamento
de superfície e/ou remarcação. Para auxiliar no processo de avaliação, se faz necessária a
limpeza do local. Exemplo de um NIV de uma motocicleta Honda, ano 2016/17, apresentando
sinais de adulteração.

23. Caso seja removido algum objeto durante a busca, colocá-lo de volta ao seu lugar de
origem.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Permitir que o abordado entre no veículo para recolher documento ou qualquer tipo de
objeto (Sequência de ação nº 6);

2. Realizar a busca interna, sem atenção a indícios de crimes na parte externa do veículo;

3. Fechar o porta-malas com a chave na fechadura;

4. Deixar o abordado movimentar livremente durante a busca do veículo.


40

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 108
NOME DO PROCESSO | POP 108 USO DE ALGEMA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI (POP 101).

PROCEDIMENTO
108.01 Ato de algemar

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 234 do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar);
Arts. 292, parágrafo único, e 474, §3º, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal);
Art. 13 da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade); Súmula
Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento do infrator da lei;
2. Controle da linha de tiro;
3. Algemamento.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais militares tenham o domínio do infrator da lei e do ambiente;
2. Que a ação de algemar seja enérgica, minimizando a capacidade de reação do infrator da
lei.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 108 USO DE ALGEMA
PROCEDIMENTO | 108.01 Ato de algemar
RESPONSÁVEL | Policial Militar responsável pela busca pessoal

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar a possibilidade de reação do infrator da lei;

2. Coldrear a arma e travar o coldre;

3. Sacar rapidamente a algema, mantendo-a na mão forte e com o gancho de fechamento


voltado para frente (fotos 1 a 6);
41

MÓDULO I
42

MÓDULO I
4. Deslocar em direção ao infrator da lei, mediante a segurança do outro policial militar,
mantendo sua arma do lado oposto ao infrator da lei durante a ação (Ação corretiva nº 1 e
fotos 4 a 6);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações.

5. Determinar ao infrator da lei que coloque as mãos na nuca e entrelace os dedos;

6. Posicionar-se no lado esquerdo do infrator da lei e apoiar seu joelho direito sobre as
costas dele, na altura de um dos pulmões, observar a pressão que será colocada, a fim de
evitar qualquer reação (Ações corretivas nº 1 e 2, possibilidade de erro nº 1 e fotos 7 e 8);

Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

Ação corretiva nº 2: Caso seja mais de um infrator da lei, algemá-los antes de iniciar a busca
pessoal, que será realizada em ordem inversa à do algemamento e repetida em todos os
infratores

Possibilidade de erro nº 1: Posicionar entre infratores da lei, permitindo que um infrator não
algemado esteja ao lado de sua mão fraca

7. Segurar, com a mão fraca, os dedos médio e anelar da mão esquerda do infrator da lei, de
forma que o polegar do policial militar esteja voltado para baixo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

8. Algemar o punho direito do infrator da lei, trazendo a algema de cima para baixo (Ação
corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

9. Ajustar o gancho de fechamento ao punho direito do infrator da lei (Ações corretivas nº 1


e 3);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

Ação corretiva nº 3: Caso seja percebido que a algema poderá causar grave lesão, ajustá-la
sem abrir o gancho de fechamento
43

MÓDULO I
10. Girar o corpo da algema para conduzir o braço direito do infrator da lei a sua região
lombar (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

11. Segurar a algema pelo ponto de conexão (corrente ou dobradiça), com a mão fechada,
estando o gancho de fechamento voltado para frente;

12. Manter os 02 (dois) dedos da mão esquerda do infrator da lei seguros e, em seguida, girar
o braço esquerdo para a região lombar, simultaneamente, levantar seu joelho direito e
apoiar o esquerdo sobre o ombro do algemado (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

13. Algemar o punho esquerdo do infrator da lei, mantendo suas palmas das mãos para fora
(Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações

14. Ajustar o gancho de fechamento ao punho esquerdo do infrator da lei (Ações corretivas
nº 1 e 3 e fotos 9 e 10);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
Ação corretiva nº 3: Caso seja percebido que a algema poderá causar grave lesão, ajustá-la
sem abrir o gancho de fechamento

15. Travar a algema;

16. Determinar ao infrator da lei: “vire-se, sente-se e levante-se”, auxiliando e controlando


seus movimentos (foto 11);
44

MÓDULO I
17. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;

18. Conduzir o infrator da lei à viatura, segurando-o com a mão fraca e empunhando, com a
mão forte, na arma no coldre travado (Esclarecimento item I e fotos 12 a 14).

Esclarecimento Item I – Condução de infrator da lei: para a condução do infrator da lei, o


policial militar responsável pelo algemamento deverá:
a. Posicionar o infrator da lei do lado contrário da arma;
b. Segurar com a mão fraca o elo de serviço da mão contrária do infrator da lei, mantendo a
mão forte na arma;
c. Realizar o controle de torção do elo de serviço, empurrando-o levemente em direção ao
corpo do infrator da lei com o dedo polegar da mão fraca;
d. Conduzir o infrator da lei, mantendo-se próximo e, se necessário, utilizar a mão forte para
puxá-lo, na altura de seu ombro do mesmo lado, a fim de aumentar a torção do elo.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o infrator da lei seja idoso, gestante, esteja impossibilitado de se deitar ou tenha
cometido um crime de menor potencial ofensivo, após a avaliação do grau de risco pela
guarnição, o comandante poderá decidir por algemar em pé, determinando: “abra as
pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste
procedimento, no que couber.
45

MÓDULO I
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar entre infratores da lei, permitindo que um infrator não algemado esteja ao lado
de sua mão fraca (Sequência de ação nº 6);

2. Retirar a algema para corrigir a posição.


Ação corretiva nº 3: Caso seja percebido que a algema poderá causar grave lesão, ajustá-la
sem abrir o gancho de fechamento.

3. Não manter pelo menos uma das fechaduras voltadas para cima após a conclusão do
algemamento;

4. Colocar a algema mal ajustada, possibilitando a fuga;

5. Não constar no registro de atendimento policial militar as justificativas para o uso da


algema.
46

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 109
NOME DO PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI (POP 101).

PROCEDIMENTOS
109.01 Uso de técnica de controle e submissão em infrator da lei não cooperativo com as
mãos livres ;
109.02 Uso do espargidor à base de Oleoresin Capsicum (OC) em infrator da lei não
cooperativo;
109.03 Uso do bastão policial em infrator da lei não cooperativo ou em situações diversas;
109.04 Uso do Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC) em infrator da lei não cooperativo;
109.05 Uso da força em infrator da lei não cooperativo empunhando instrumento
contundente, cortante ou perfurante;
109.06 Uso da força em infrator da lei não cooperativo empunhando arma de fogo;
109.07 Uso da força letal em infrator da lei não cooperativo disparando arma de fogo em
injusta agressão letal, atual ou iminente;
109.08 Uso da força em infrator da lei não cooperativo homiziado em edificação externa.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 42 do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar);
Arts. 179, alínea “e”, e 234 do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de
Processo Penal Militar);
Arts. 23, 322, 329 e 330 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 245, § 3º, e 284 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Lei nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014;
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Anexo I, item 9, da Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação de ambientes;
2. Presença de riscos alheios ao atendimento policial militar;
3. Atuação em inferioridade de efetivo e de meios;
4. Tempo de resposta do apoio;
5. Percepção do grau de risco oferecido pelo infrator da lei;
6. Identificação da necessidade de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo
(IMPOs);
7. Aproximação e contenção do infrator da lei;
8. Transição da arma de fogo para o IMPO e vice-versa;
9. Visualização em ambiente de baixa luminosidade;
10. Percepção de indivíduo agindo em legítima defesa;
11. Ausência ou uso inadequado de barricadas;
12. Manutenção do contato visual com o infrator da lei;
13. Realização do algemamento conjuntamente com o uso do DEC;
14. Acompanhamento da eficácia dos disparos;
15. Checagem do armamento;
16. Varredura visual do ambiente após o emprego da força letal;
17. Intervenção em local com intensa circulação de veículos e pedestres;
18. Observância da opinião pública quanto ao trato policial militar.
47

MÓDULO I
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial militar seja segura e legal, a fim de que seja resguardada sua
integridade;
2. Que sejam garantidas a vida, a integridade física e a moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a ação seja enérgica e proporcional à força do agressor até o término de sua
resistência ou contenção da sua ação agressora;
4. Que os Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPOs) sejam utilizados de forma
adequada;
5. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz;
6. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o atendimento policial militar;
7. Que o policial militar conheça os efeitos e reações fisiológicas causadas pelo agente OC,
bem como seu processo de descontaminação.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.01 Uso de técnica de controle e submissão em infrator da
lei não cooperativo com as mãos livres
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Posições de pronto emprego: visam o emprego imediato da arma,
com menor quantidade de movimentos, a fim de reagir à ameaça de modo rápido e eficaz.
As posições são: pronto, pronto baixo e pronto retido.

Posição pronto: ideal para Posição pronto baixo: ideal para a


resposta imediata à injusta visualização das mãos e da linha
agressão letal, atual ou iminente, de cintura da pessoa abordada.
contra o policial militar ou Aumenta a percepção periférica
terceiros. do ambiente, tanto antes, durante
ou após a abordagem. Utilizada
também para progressão no
terreno, sendo possível manter o
policial militar a uma distância de
segurança em relação ao
ambiente e ao abordado.
48

MÓDULO I
Posição pronto retido frontal: Posição pronto retido lateral:
ideal para adentramento em locais permite a retenção da arma junto
de edificação externa e interna, ao corpo, protegendo-a,
cujos ambientes sejam curtos e/ou principalmente em abordagem à
estreitos, e que necessite da curta distância, ao mesmo tempo
retenção da arma paraevitar seu em que propicia o controle do
arrebatamento por parte do cano em direção ao risco.
agressor. Propicia o controle do
cano em direção ao risco.

2. Manter a visualização e verbalizar com o infrator da lei (Ações corretivas nº 1 e 2 e


esclarecimentos itens 2 e 3);
Esclarecimento Item 2 – Visualização policial militar: consiste em utilizar a técnica de
identificação visual durante a abordagem em ambiente de suspeição e risco, bem como
averiguar e identificar o abordado, com atenção especial à visualização e controle das mãos.

Esclarecimento Item 3 – Verbalização policial militar: forma de controle do uso seletivo da


força, que consiste em realizar a comunicação verbal do policial militar com o abordado,
sempre que for possível e seguro, devendo primeiramente se identificar “polícia” e, em
seguida, dar voz de determinação para o controle que a situação exija.

3. Manter a distância segura em relação ao infrator da lei (Esclarecimento item 5);


Esclarecimento Item 5 – Distância segura: é a distância proporcional à ameaça produzida
pelo infrator da lei, garantindo a amenização dos riscos ao policial militar e a eficiência do
uso seletivo da força.

4. Avaliar se o infrator da lei possui algum objeto que ofereça risco à guarnição ou a
terceiros (Ações corretivas nº 3 e 4);
Ação corretiva nº3: Caso o infrator da lei esteja portando objeto com baixo ou nenhum
potencial ofensivo, determinar sua colocação no chão

Ação corretiva nº4: Caso haja má visualização das mãos do infrator da lei, a guarnição deve
barricar

5. Determinar, o comandante da guarnição, o posicionamento do infrator da lei para o


algemamento;

6. Utilizar as técnicas de controle e submissão (Ações corretivas nº 5 a 7 e esclarecimento


item 6);
Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei permaneça não cooperativo, poderão ser utilizados
instrumentos de menor potencial ofensivo
49

MÓDULO I
Ação corretiva nº6: Caso seja identificado que o infrator da lei não cooperativo tenha
compleição física robusta, habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou nível
de agressão elevado, deverá o policial militar reavaliar o uso seletivo da força, podendo
utilizar outros instrumentos de menor potencial ofensivo

Ação corretiva nº7: Caso seja necessário, providenciar atendimento médico

Esclarecimento Item 6 – Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no
uso da força, necessárias para repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais
como técnicas de controle e submissão e algemamento emergencial, previstas no Manual
de Defesa Pessoal da Polícia Militar do Estado de Goiás.

7. Realizar o algemamento emergencial (Ação corretiva nº 8 e esclarecimento item 6);


Ação corretiva nº8: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108

Esclarecimento Item 6 – Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no
uso da força, necessárias para repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais
como técnicas de controle e submissão e algemamento emergencial, previstas no Manual
de Defesa Pessoal da Polícia Militar do Estado de Goiás.

8. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento (Esclarecimento item
8);
Esclarecimento Item 8 – Posição sul: posição considerada intermediária entre a arma no
coldre ou numa posição mais ostensiva, como ocorre na posição pronto ou em pronto baixo.
Recomendada para abordagens cujo nível de alerta é baixo e a pessoa em atitude suspeita
esteja com as mãos visíveis e com resposta cooperativa.

9. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;

10. Conduzir o infrator à repartição pública competente, conforme o POP 206;

11. Registrar o atendimento policial militar, contendo a descrição da necessidade do uso da


força, conforme o POP 203.03 (Esclarecimento item 9);

Esclarecimento Item 9 – Na descrição do uso da força o policial militar deverá relatar:


a. A conduta do infrator da lei, em desconformidade com a lei ou em desobediência à
ordem legal da autoridade;
b. A utilização do meio menos danoso, no universo de recursos disponíveis, capaz de
submeter o abordado à ordem legal, garantindo a segurança da guarnição e de terceiros.
50

MÓDULO I
12. Anexar, o comandante da guarnição, o relatório médico ou atestado equivalente que
demonstre as condições físicas do infrator da lei.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator da lei permaneça como não cooperativo (resistência passiva), manter a
visualização e insistir na verbalização (Sequência de ação nº 2: Manter a visualização e
verbalizar com o infrator da lei);

2. Caso o ambiente seja de baixa visibilidade ou luminosidade, determinar a saída do


infrator da lei do local com as mãos para cima (Sequência de ação nº 2: Manter a
visualização e verbalizar com o infrator da lei e esclarecimento item 4);

Esclarecimento Item 4 – Uso da lanterna policial em ambiente com baixa luminosidade:


visa obter vantagem na ação policial, evitando o uso de técnicas ou outros equipamentos
inadequados (celular, cilibrim etc.) que possam trazer prejuízo, retardo, complexidade ou
ineficiência em seu manuseio conjugado, com arma de fogo ou instrumento de menor
potencial ofensivo. A lanterna policial será empunhada em conjunto com as posições sul,
pronto, pronto baixo e pronto retido.

Finalidades de emprego da lanterna policial em baixa luminosidade:


a. Iluminar o trajeto em baixa luminosidade;
b. Localizar e identificar a ameaça;
c. Incapacitar momentaneamente a ameaça (foco no rosto da ameaça ou nos retrovisores,
quando em veículos).

Considerações para atuação em baixa luminosidade:


a. Considere que em toda área de baixa luminosidade pode existir uma ameaça, portanto
empunhe sua lanterna;
b. Tenha uma lanterna backup e pilhas reservas;
c. Jamais acenda a lanterna à retaguarda do policial militar à frente;
d. Desligue sua lanterna quando não houver finalidade.

Empunhadura da lanterna policial: sacar a


lanterna com a mão fraca do seu respectivo
porta ou pegá-la no bolso, posicionando-a
na palma da mão com o interruptor traseiro
voltado para o polegar.

Posição conectada: lanterna policial empunhada, dorso


da mão fraca apoiando o dorso da mão forte na posição
pronto.
51

MÓDULO I
Posição desconectada: lanterna policial empunhada, permitindo sua utilização para
varreduras em baixa luminosidade, em que não seja viável ou necessário o emprego
conectado na posição pronto. A lanterna policial poderá estar empunhada distante ou
próxima do corpo do policial militar.
52

MÓDULO I
3. Caso o infrator da lei esteja portando objeto com baixo ou nenhum potencial ofensivo,
determinar sua colocação no chão (Sequência de ação nº 4: Avaliar se o infrator da lei possui
algum objeto que ofereça risco à guarnição ou a terceiros);

4. Caso haja má visualização das mãos do infrator da lei, a guarnição deve barricar
(Sequência de ação nº 4: Avaliar se o infrator da lei possui algum objeto que ofereça risco à
guarnição ou a terceiros);

5. Caso o infrator da lei permaneça não cooperativo, poderão ser utilizados instrumentos de
menor potencial ofensivo (Sequência de ação nº 6: Utilizar as técnicas de controle e
submissão e esclarecimento item 7);

6. Caso seja identificado que o infrator da lei não cooperativo tenha compleição física
robusta, habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou nível de agressão
elevado, deverá o policial militar reavaliar o uso seletivo da força, podendo utilizar outros
instrumentos de menor potencial ofensivo (Sequência de ação nº 6: Utilizar as técnicas de
controle e submissão e esclarecimento item 7);

Esclarecimento Item 7 – Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPOs): conjunto de


armas, munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de conter, debilitar ou
incapacitar temporariamente a pessoa envolvida na ação e ainda, preservar vidas e
minimizar danos à integridade das pessoas.

7. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico (Sequência de ação nº 6: Utilizar


as técnicas de controle e submissão);

8. Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento previsto no POP 108
(Sequência de ação nº 7: Realizar o algemamento emergencial);

9. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente


apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente;

10. Caso surjam outros infratores durante a ação, que coloquem em risco a integridade física
dos policiais militares ou terceiros, adotar outros instrumentos de menor potencial ofensivo
e, persistindo o risco, reavaliar as condições de segurança, solicitar e aguardar o apoio
policial militar;

11. Caso tenha que coldrear a arma, travar o coldre (Esclarecimento item 10);

Esclarecimento Item 10 – Arma no coldre travado: permite a liberação das mãos do policial
militar para que faça a busca pessoal e o uso de algema com maior segurança, em caso de
luta corporal, evitando a perda ou arrebatamento da arma. Com as mãos livres, fica
possibilitada a utilização de instrumentos de menor potencial ofensivo.
53

MÓDULO I
12. Caso envolva crianças e idosos em situações diversas, posicionar, a guarnição, o
armamento em posição sul quando as condições de segurança permitirem;

13. Caso o infrator da lei esteja homiziado, solicitar apoio policial militar e adotar o POP
109.08;

14. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;

15. Caso o atendimento policial militar evolua para uma crise, adotar o POP 506.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não adotar corretamente o uso seletivo da força (Figura 1);

2. Efetuar tiro de advertência ou intimidação;

3. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por
parte do infrator da lei;

4. Agir sem superioridade numérica da guarnição, quando adotar as técnicas de controle e


submissão;

5. Omitir apoio ao policial militar envolvido no controle e submissão do infrator da lei.


54

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.02 Uso do espargidor à base de Oleoresin Capsicum (OC)
em infrator da lei não cooperativo
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Determinar, o comandante da guarnição, o uso do espargidor de agente OC
(Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Uso do espargidor de agente OC: deve ser utilizado,
preferencialmente, a favor do vento e após o esgotamento da verbalização, ou seja, antes
do uso de força física, do BP- 60 ou retrátil e da arma de fogo, em caso de injusta agressão,
atual ou iminente, contra o policial militar ou terceiros, possibilitando a prisão do infrator da
lei. Por ser considerado e tratado como arma de incapacitação temporária, o policial militar
deve manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsável por este equipamento.

2. Analisar a movimentação do infrator da lei, mantendo distância segura, conforme


esclarecimento item 5 do POP 109.01;
Item 5 – Distância segura: é a distância proporcional à ameaça produzida pelo infrator da
lei, garantindo a amenização dos riscos ao policial militar e a eficiência do uso seletivo da
força.

3. Coldrear a arma e travar o coldre (Esclarecimento item 2 e foto 1);


Esclarecimento Item 2 – Distância segura para transição de armamento: a distância
mínima recomendada para transição da arma de fogo para o IMPO é de 05 (cinco) metros
do abordado.

4. Sacar o espargidor do porta preso ao cinto com a mão fraca (Foto 2);
55

MÓDULO I
5. Adotar uma distância mínima de 01 (um) e máxima de 02 (dois) metros entre o policial
militar e o infrator da lei (Ação corretiva nº 1 e foto 3);

Ação corretiva nº 1: Caso o CPU compareça ao local do fato e porte espargidor de uso
coletivo, deverá adotar uma distância mínima de 01 (um) e máxima de 05 (cinco) metros
para o infrator da lei (Sequência de ação nº 5 e esclarecimento item 4);

Esclarecimento Item 4 – Espargidor de agente OC de uso coletivo: agente químico


lacrimogêneo Oleoresin Capsicum (OC) em conformidade com o descrito no POP 101, mas
com tamanho e distância máxima de emprego superiores, destinado, preferencialmente,
para conter a agressão ou dispersar multidão em desordem. Seu emprego será restrito a
policiais militares de unidades especializadas ou CPUs de UPMs.

6. Levar o espargidor na direção do rosto do infrator da lei ou resistente, estando um policial


militar na função de segurança com a arma em pronto baixo, conforme o esclarecimento
item 1 do POP 109.01 (Ação corretiva nº 2, esclarecimento item 3 e foto 3);

Ação corretiva nº 2: . Caso o CPU utilize espargidor de uso coletivo, levar o espargidor na
direção do peito do infrator da lei ou resistente (Sequência de ação nº 6);

Esclarecimento Item 3 – Direcionamento do espargidor de agente OC: deve ser utilizado


diretamente no rosto do infrator da lei. A utilização deste agente em outras áreas do corpo
pode não causar o efeito que venha dar condições de segurança para que o policial militar
consiga contê-lo.

7. Acionar o espargidor aproximadamente por meio segundo (Ação corretiva nº 3);

Ação corretiva nº 3: Caso o policial militar não consiga atingir o alvo de forma eficaz,
reiniciar o processo (Sequência de ação nº 7 e esclarecimento item 5);

Esclarecimento Item 5 – Uso intermitente do espargidor de agente OC: não deve ser
acionado de forma contínua na tentativa de acertar o alvo. Nessa ocasião, pode acontecer
de o policial militar não conseguir atingir de forma adequada o infrator da lei e desperdiçar
todo o produto, esgotando a carga do espargidor. Recomenda-se o uso intermitente
quando necessária nova tentativa.

8. Acondicionar o espargidor no seu respectivo porta, após submissão ou cooperação do


infrator da lei;

9. Realizar o algemamento emergencial, conforme o esclarecimento item 6 do POP 109.01


(Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108.
56

MÓDULO I
10. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento, conforme o
esclarecimento item 8 do POP 109.01;

11. Retirar o infrator da lei do local contaminado, após contê-lo;

12. Realizar a descontaminação (Esclarecimento item 6);


Esclarecimento Item 6 – Descontaminação por agente OC: submeter a pessoa a ventilação
prolongada. Em caso de contaminação acentuada, providenciar os primeiros socorros,
lavando as partes afetadas com água em abundância, sabão neutro ou solução de
bicarbonato de sódio a 10%.

13. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;

14. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;

15. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01, e os dados
do uso do espargidor de agente OC (Esclarecimento item 7);

Esclarecimento Item 7 – Dados do uso do espargidor de agente OC: após o uso do


espargidor deverão ser inseridos no registro de atendimento policial militar:

a. Nome e RG do portador;
b. Número de série ou os 10 (dez) últimos números gravados como n.º ISS, contido no frasco
do espargidor.

16. Anexar, o comandante da guarnição, o relatório médico ou atestado equivalente que


demonstre as condições físicas do abordado.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso os sintomas de contaminação persistam de forma acentuada, procurar atendimento
médico;

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor;

2. Não saber acionar o espargidor de agente OC;

3. Permanecer em uma situação que possibilite ao infrator da lei atingir ou mesmo dominar
o policial militar;

4. Não conter o infrator da lei durante o efeito do agente OC;

5. Utilizar o espargidor de agente OC que não tenha sido fornecido pela Corporação
(Esclarecimento item 8).
Esclarecimento Item 8 – Emprego do espargidor de agente OC: por se tratar de material
bélico, a Polícia Militar, por meio da Divisão de Material Bélico, deverá criar mecanismos de
controle e fornecimento do espargidor de agente OC, bem como pela descarga e devolução
do vasilhame para o correto descarte.
57

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.03 Uso do bastão policial em infrator da lei não
cooperativo ou em situações diversas em infrator da lei não cooperativo
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Determinar, o comandante da guarnição, o uso do bastão policial (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a situação exija o uso imediato do bastão policial, o motorista e/ou
auxiliar da guarnição poderá utilizálo até que cesse a necessidade de emprego ou quando
comandante da guarnição determinar o contrário

2. Analisar a movimentação do infrator da lei, mantendo distância segura, conforme


esclarecimento item 5 do POP 109.01 – Distância segura: é a distância proporcional à
ameaça produzida pelo infrator da lei, garantindo a amenização dos riscos ao policial militar
e a eficiência do uso seletivo da força.
(Foto 1);

3. Coldrear a arma e travar o coldre, conforme esclarecimento item 2 do POP 109.02 –


Distância segura para transição de armamento: a distância mínima recomendada para
transição da arma de fogo para o IMPO é de 05 (cinco) metros do abordado.

4. Sacar o bastão policial com a mão forte (Ações corretivas nº 2 e 3 e foto 1);
Ação corretiva nº2: Caso o bastão policial seja o BP – 60 ou a tonfa retrátil, após o saque, o
policial militar deverá manter-se na posição de defesa e, se a situação exigir uma maior
demonstração de força, executar giros consecutivos com o BP – 60 (Sequência de ação nº 4
e esclarecimentos itens 1 e 2);

Esclarecimento Item 1 – Posição de defesa: consiste em manter o BP – 60 ou a tonfa retrátil


paralelo ao solo, empunhado pela mão forte, ficando ao lado do corpo, com o braço em um
ângulo de 90º (noventa graus) e o antebraço da mão fraca posicionado verticalmente a fim
de proteger o rosto.
58

MÓDULO I
Esclarecimento Item 2 – Giros consecutivos: consiste em realizar movimentos com o BP –
60 ou da tonfa retrátil de um lado ao outro do corpo, a fim de ampliar a demonstração de
força e causar efeito psicológico. Ao término destes movimentos o policial militar deverá
retornar à posição de defesa. A utilização do BP – 60 ou da tonfa retrátil será,
preferencialmente, nas regiões dos membros superiores e inferiores.

Ação corretiva nº3: Caso o bastão policial seja o BIP, após o saque, o policial militar deverá
mantê-lo empunhado na mão forte em condições de pronto emprego (Sequência de ação
nº 4);

5. Fazer uso do bastão policial a aproximadamente 1 (um) metro de distância do abordado,


de acordo com o grau de agressividade do infrator da lei, com um policial militar na função
de segurança empunhando a arma na posição pronto baixo, conforme o esclarecimento
item 1 do POP 109.01 – Posições de pronto emprego: visam o emprego imediato da arma,
com menor quantidade de movimentos, a fim de reagir à ameaça de modo rápido e eficaz.
As posições são: pronto, pronto baixo e pronto retido. (Ações corretivas nº 4 e 5);

Ação corretiva nº4: Caso o infrator da lei demonstre ser praticante de artes marciais, fazer
uso do bastão policial imediatamente após o uso do espargidor de agente OC, de acordo
com o grau de agressividade.

Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei empreenda fuga após o uso da força, o
comandante da guarnição deverá relatar detalhadamente a ação policial militar, arrolar
testemunhas e outros meios que esclareçam a necessidade e a proporcionalidade do
emprego do bastão policial.

6. Conter o infrator da lei (Ação corretiva nº 6);


Ação corretiva nº6: Caso o ambiente não seja adequado para o algemamento, realizar a
condução do infrator da lei com o uso do bastão policial até um local seguro.
59

MÓDULO I
7. Realizar o algemamento emergencial, conforme o esclarecimento item 6 do POP 109.01 –
Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no uso da força, necessárias
para repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais como técnicas de controle e
submissão e algemamento emergencial, previstas no Manual de Defesa Pessoal da Polícia
Militar do Estado de Goiás. (Ação corretiva nº 7);
Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108.

8. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento, conforme o


esclarecimento item 8 do POP 109.01 – Posição sul: posição considerada intermediária
entre a arma no coldre ou numa posição mais ostensiva, como ocorre na posição pronto ou
em pronto baixo. Recomendada para abordagens cujo nível de alerta é baixo e a pessoa em
atitude suspeita esteja com as mãos visíveis e com resposta cooperativa.

9. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;

10. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;

11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01 – Na
descrição do uso da força o policial militar deverá relatar:
a. A conduta do infrator da lei, em desconformidade com a lei ou em desobediência à
ordem legal da autoridade;
b. A utilização do meio menos danoso, no universo de recursos disponíveis, capaz de
submeter o abordado à ordem legal, garantindo a segurança da guarnição e de terceiros.

12. Anexar, o comandante da guarnição, o relatório médico ou atestado equivalente que


demonstre as condições físicas do infrator da lei.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso o infrator da lei utilize objetos para prática criminosa, realizar a apreensão e exibição
à autoridade competente;

9. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico; 10. Caso o bastão policial seja
utilizado em situações diversas, registrar o atendimento policial militar relacionando às
pessoas e/ou aos objetos envolvidos (Esclarecimento item 3).

Esclarecimento Item 3 – Situações diversas:


a. Quebra de vidros: utilizar o BP – 60 como um martelo ou o BIP como um picador de gelo,
a fim de quebrar vidros de veículos ou edificações. Quando o atendimento policial militar
envolver fogo, abrigar-se e proteger o braço com um pano molhado antes de atingir o vidro
(Fotos 11 a 14);
60

MÓDULO I
b. Arraste de vítima: Remover a vítima de uma determinada área utilizando o BP – 60 ou a
tonfa retrátil por meio das seguintes técnicas:

Encaixar o BP – 60 ou a tonfa retrátil na axila, puxando-a no sentido diagonal, contrário ao


braço que foi encaixado (Fotos 15 e 16);

Encaixar a parte de empunhadura do BP – 60 ou da tonfa retrátil, por meio de giro(s) de


360º (trezentos e sessenta graus), preferencialmente na barra da calça da vítima (Fotos 17 e
18).

As técnicas de arraste devem ser utilizadas quando for inviável o contato físico do policial
militar com a vítima. Havendo risco de contato com eletricidade, proceder com cautela,
evitando tocar a vítima para não sofrer descarga elétrica.
61

MÓDULO I
c. Formação de cordão de isolamento Formar cordão de isolamento com policiais militares
elevando lateralmente os braços e segurando com a mão livre o BP – 60, o bastão retrátil
ou a tonfa retrátil do policial militar ao lado (Fotos 19 e 20).

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Aplicar golpes contundentes com o bastão policial após o abordado adotar
comportamento passivo;

2. Ferir-se pela falta de cuidado ao quebrar o vidro de veículo ou vidraça de residência, em


situações diversas.
62

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.04 Uso do Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC) em
infrator da lei não cooperativo
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Adotar, a guarnição, a distância ideal de disparo, conforme a especificação do fabricante;

2. Determinar, o comandante da guarnição, o uso do DEC (Ação corretiva nº 1,


possibilidades de erros nº 1 e 2 e esclarecimento item 1);

Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei ou o ambiente apresente odor de substância


inflamável, não utilizar o DEC

Possibilidades de erros nº 1: Utilizar o DEC em gestantes e idosos

Possibilidades de erros nº 2: Utilizar o DEC em infrator da lei nas proximidades de lagos,


piscinas ou similares, escadas, plataformas ou em ambientes inflamáveis

Esclarecimento Item 1 – Orientações e observações para o uso do DEC:


a. O DEC provoca no infrator da lei incapacitação neuromuscular, enquanto durar a ação de
um disparo de um ciclo;
b. O disparo do DEC provoca pequenas lesões e até queimaduras no infrator da lei;
c. O DEC pode ser utilizado na chuva, em ambientes metálicos e em ambiente fechado ou
aberto;
d. O DEC não deve ser utilizado em ambientes que contém produtos ou substâncias
inflamáveis, nem em situações que possa provocar o afogamento ou a queda acentuada do
infrator da lei;
e. A Polícia Militar deve criar mecanismo de controle de utilização do DEC para que apenas
policial militar com habilitação homologado pela Corporação possa usar.

3. Posicionar, o policial militar segurança, sua arma de fogo em pronto baixo, conforme o
esclarecimento item 1 do POP 109.01 (Foto 1);
63

MÓDULO I
4. Realizar a transição da arma de fogo para o DEC:

a. Coldrear a arma de fogo e travar o coldre;

b. Empunhar o DEC c. Sacar o DEC (Foto 3); f. Colocar o DEC na


com a mão forte, a fim posição pronto (Foto
de realizar o saque 4).
cruzado (Foto 2);

d. Acionar a trava de segurança do DEC (Foto 5);

e. Certificar que o DEC está em condições de


disparo (Ação corretiva nº 2 e foto 6);
Ação corretiva nº 2: Caso o DEC não esteja em
condições de disparo após o destravamento, o
policial militar deverá abortar a sua utilização e
recorrer a outros meios previstos no uso
seletivo da força.
64

MÓDULO I
5. Realizar a visada na linha do tronco, evitando as áreas da cabeça, do pescoço e genitais
(Fotos 7 e 8);

6. Emitir o aviso: “CHOQUE” (Ação corretiva nº 3);


Ação corretiva nº 3: Caso seja necessário um disparo furtivo (surpresa), não emitir o aviso:
“CHOQUE”

7. Realizar o disparo e aguardar o término do ciclo (Ações corretivas nº 4, 5 e possibilidade


de erro nº 3);
Ação corretiva nº 4: Caso 01 (um) ou 02 (dois) dardos não atinja(m) o infrator da lei após o(s)
disparo(s), poderá o policial militar utilizar o DEC como instrumento de contato ou efetuar a
recarga tática.

Ação corretiva nº 5: Caso seja necessário, iniciar outro ciclo para dominar o infrator da lei
até o limite de 03 (três) ciclos.

Possibilidade de erro nº 3: Não acertar os dardos.

8. Realizar o algemamento emergencial, o policial militar segurança, conforme o


esclarecimento item 6 do POP 109.01 – Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas
adotadas no uso da força, necessárias para repelir ou superar a resistência ativa do infrator
da lei, tais como técnicas de controle e submissão e algemamento emergencial, previstas
no Manual de Defesa Pessoal da Polícia Militar do Estado de Goiás (Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108.
65

MÓDULO I
9. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento, conforme o
esclarecimento item 8 do POP 109.01 – Posição sul: posição considerada intermediária
entre a arma no coldre ou numa posição mais ostensiva, como ocorre na posição pronto ou
em pronto baixo. Recomendada para abordagens cujo nível de alerta é baixo e a pessoa em
atitude suspeita esteja com as mãos visíveis e com resposta cooperativa.

10. Colocar luvas descartáveis, o policial militar responsável pelo algemamento, retirar,
cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de atendimento
médico (Ação corretiva nº 7);
Ação corretiva nº 7: Caso os dardos atinjam os olhos, cabeça, genitália ou o pescoço do
infrator da lei, não tentar retirá-los, e sim procurar atendimento médico.

11. Acondicionar os dardos de forma segura, após a retirada, até seu descarte;

12. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;

13. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;

14. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição
da necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01 – Na
descrição do uso da força o policial militar deverá relatar:
a. A conduta do infrator da lei, em desconformidade com a lei ou em desobediência à
ordem legal da autoridade;
b. A utilização do meio menos danoso, no universo de recursos disponíveis, capaz de
submeter o abordado à ordem legal, garantindo a segurança da guarnição e de terceiros.

15. Anexar, o comandante da guarnição, o relatório médico ou atestado equivalente que


demonstre as condições físicas do infrator da lei.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso o infrator da lei apresente sintomas como alucinações, problemas respiratórios ou
inconsciência após o uso do DEC, providenciar atendimento médico.

POSSIBILIDADES DE ERROS
4. Fazer uso do DEC após o infrator da lei estar contido;

5. Não diferenciar o DEC da arma de fogo no momento do uso;

6. Não conter o infrator da lei durante o efeito do DEC;

7. Tocar nos dardos ou entre eles enquanto estiverem energizados.


66

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.05 Uso da força em infrator da lei não cooperativo
empunhando instrumento contundente, cortante ou perfurante
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto, conforme esclarecimento
item 1 do POP 109.01 – Posições de pronto emprego: visam o emprego imediato da arma,
com menor quantidade de movimentos, a fim de reagir à ameaça de modo rápido e eficaz.
As posições são: pronto, pronto baixo e pronto retido.

2. Barricar e/ou reduzir silhueta, a guarnição, para o início da abordagem (Esclarecimentos


itens 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Barricada: todo anteparo que seja capaz de proteger o policial
militar contra disparos de armas de fogo e outras situações de perigo, como árvores, postes,
muros, dentre outros. Deve ser utilizada com técnica apropriada, mantendo a visualização e,
simultaneamente, o enquadramento na posição pronto, com exposição mínima do policial
militar.

Esclarecimento Item 2 – Redução de silhueta: consiste na diminuição da exposição da


silhueta do policial militar mantendo uma postura reduzida em relação à posição habitual e
deixando-o menos vulnerável a uma agressão, sem perder a condição adequada para a
realização de disparo.

3. Manter, a guarnição, distância segura em relação ao infrator da lei, conforme


esclarecimento item 5 do POP 109.01 – Distância segura: é a distância proporcional à
ameaça produzida pelo infrator da lei, garantindo a amenização dos riscos ao policial militar
e a eficiência do uso seletivo da força.
67

MÓDULO I
4. Manter a visualização e verbalizar com o infrator da lei (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o infrator de lei permaneça não cooperativo (resistência passiva),
manter a visualização e insistir na verbalização.

5. Identificar o objeto nas mãos do infrator da lei e determinar que seja colocado no chão
(Ações corretivas nº 2 a 5);
Ação corretiva nº 2: Caso haja resistência ativa e o objeto não ofereça potencial risco
ofensivo, o policial militar poderá utilizar, simultaneamente, o espargidor de agente OC
(POP 109.02) com o bastão policial (POP 109.03), a fim de desarmar o infrator da lei.

Ação corretiva nº 3: Caso haja resistência ativa, se a guarnição estiver barricada e/ou com a
devida distância de segurança e equipada com DEC, poderá adotar o POP 109.04.

Ação corretiva nº 4: Caso o DEC não tenha sido eficaz e o infrator da lei continue no intento
de injusta agressão letal, atual ou iminente, o policial militar deve efetuar disparo de arma
de fogo (possibilidades de erros nº 1 e 2);
Possibilidade de erros 1: Efetuar disparo de arma de fogo simultaneamente com o disparo
do DEC.
Possibilidade de erros 2: Efetuar tiro de advertência ou intimidação.

Ação corretiva nº 5: Caso o infrator da lei continue no intento de injusta agressão letal, atual
ou iminente:
a. Determinar novamente para que solte o objeto, mantendo-se a guarnição barricada e a
uma distância segura;
b. Realizar disparos com a arma de fogo, priorizando alvejar a região do tórax, quando o
policial militar estiver sem barricada e já sem a devida distância de segurança em relação
ao infrator da lei;
c. Certificar de que a agressão tenha sido cessada, conforme o esclarecimento item 2 do
POP 109.07 – Protocolo pós-disparo:
1. Acompanhamento: certificar-se da eficácia dos disparos, quanto à cessação da ação do
infrator da lei;
2. Checagem: conferir o armamento e verificar a necessidade de recarga ou solução de
pane;
3. Varredura: visualizar o perímetro e avaliar a existência de outras ameaças ou pessoas
feridas.
Durante a aplicação do protocolo, o policial militar deve manter o armamento em condição
de pronto emprego, a fim de permitir a visualização da ameaça e, se necessário, a realização
de novos disparos. O protocolo deverá ser reiniciado sempre que persistir a ameaça.

6. Realizar o algemamento emergencial, o policial militar segurança, conforme o


esclarecimento item 6 do POP 109.01 (Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108.

7. Adotar a posição sul para o armamento, conforme o esclarecimento item 8 do POP


109.01;

8. Realizar a busca pessoal, o policial militar segurança, conforme o POP 106;

9. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;

10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição
da necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;

11. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas do
infrator da lei.
68

MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico;

8. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente


apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Não adotar corretamente o uso seletivo da força;

4. Efetuar disparo de arma de fogo quando houver resistência passiva ou rendição do


infrator da lei;

5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por
parte do infrator da lei.
69

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.06 Uso da força em infrator da lei não cooperativo
empunhando arma de fogo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto, conforme o
esclarecimento item 1 do POP 109.01 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja resistência ativa, injusta agressão letal atual ou iminente,
adotar o POP 109.07

2. Barricar e/ou reduzir silhueta a uma distância segura, a guarnição, para o início da
abordagem, conforme os esclarecimentos itens 1 e 2 do POP 109.05 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja resistência ativa, injusta agressão letal atual ou iminente,
adotar o POP 109.07

3. Manter a visualização e verbalizar com o infrator da lei (Ações corretivas nº 2 e 3);


Ação corretiva nº 2: Caso o infrator da lei permaneça como não cooperativo (resistência
passiva), manter a visualização e insistir na verbalização.

Ação corretiva nº 3: Caso haja tentativa de fuga, determinar que o infrator da lei pare,
coloque a arma no chão e deite-se, buscando manter sua visualização. Efetivada a fuga,
informar ao COPOM e repassar as características do infrator da lei, solicitando apoio e cerco
policial militar. (possibilidade de erro nº 1);

Possibilidade de erro nº 1: Efetuar disparo de arma de fogo contra infrator da lei em fuga,
não havendo injusta agressão letal atual ou iminente.

4. Constatar se o objeto se trata de arma de fogo;

5. Determinar ao infrator da lei que, com o devido controle do cano, que coloque a arma no
chão e se afaste;

6. Determinar o posicionamento do infrator para o algemamento, após colocação da arma


no chão;

7. Realizar o algemamento emergencial, o policial militar segurança, conforme o


esclarecimento item 6 do POP 109.01 (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108

8. Adotar a posição sul para o armamento, conforme o esclarecimento item 8 do POP


109.01;

9. Realizar a busca pessoal, o policial militar segurança, conforme o POP 106;

10. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;

11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;

12. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas
do infrator da lei.
70

MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente
apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não adotar corretamente o uso seletivo da força;

3. Deixar de algemar e/ou de realizar a busca pessoal no infrator da lei, quando da sua
rendição cooperativa.
71

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.07 Uso da força letal em infrator da lei não cooperativo
disparando arma de fogo em injusta agressão letal, atual ou iminente
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto, conforme o


esclarecimento item 1 do POP 109.01;

2. Barricar e/ou reduzir silhueta a uma distância segura, a guarnição, para o início da
abordagem, conforme os esclarecimentos itens 1 e 2 do POP 109.05;

3. Manter a visualização e responder imediatamente com disparos de arma de fogo,


priorizando a região do tórax (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Tiro policial militar: disparos defensivos realizados pelo policial
militar enquanto a ameaça estiver ativa, em situação de legítima defesa própria ou de
terceiros, esgotadas as possibilidades do uso de outros meios de controle e defesa.

4. Certificar de que a agressão tenha sido cessada (Ações corretivas nº 1 a 3 e


esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº 1: Caso não seja constatado o óbito do infrator da lei, remover a arma de
fogo do seu alcance.

Ação corretiva nº 2: Caso seja constatado o uso de colete balístico ostensivo ou velado pelo
infrator da lei, priorizar os disparos na região vital exposta.

Ação corretiva nº 3: Caso o infrator da lei esteja ativo e as condições de segurança sejam
favoráveis, realizar o algemamento e proceder à busca pessoal.

Esclarecimento Item 2 – Protocolo pós-disparo:


1. Acompanhamento: certificar-se da eficácia dos disparos, quanto à cessação da ação do
infrator da lei;
2. Checagem: conferir o armamento e verificar a necessidade de recarga ou solução de
pane;
3. Varredura: visualizar o perímetro e avaliar a existência de outras ameaças ou pessoas
feridas.
Durante a aplicação do protocolo, o policial militar deve manter o armamento em condição
de pronto emprego, a fim de permitir a visualização da ameaça e, se necessário, a realização
de novos disparos. O protocolo deverá ser reiniciado sempre que persistir a ameaça.

5. Providenciar atendimento médico, se necessário;

6. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da


necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;

7. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas do


infrator da lei.
72

MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente
apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente;

5. Caso o infrator da lei empreenda fuga efetuando disparos de arma de fogo, mas haja risco
a terceiros, não efetuar disparos, barricar, manter a visualização, determinar sua parada e a
colocação da arma no chão e informar as características do infrator da lei ao COPOM,
solicitando apoio e cerco policial militar;

6. Caso o infrator da lei esteja mantendo pessoa refém, adotar o POP 506.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por
parte do infrator da lei;

2. Exceder nos disparos, uma vez contida a agressão do infrator da lei.


73

MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.08 Uso da força em infrator da lei não cooperativo
homiziado em edificação externa
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Progredir, a guarnição, com o armamento na posição pronto baixo, conforme o
esclarecimento item 1 do POP 109.01, voltado para as áreas de risco, obedecendo às regras
de segurança;

2. Priorizar, a guarnição, o uso de barricadas e redução de silhueta durante a progressão,


conforme os esclarecimentos itens 1 e 2 do POP 109.05 (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Progressão: é o ato de avançar taticamente com segurança em
ambiente hostil, observando a necessidade de se aplicar a disciplina de luzes e ruídos.

3. Fazer a varredura em janelas, esquinas e cantos de parede utilizando-se de técnicas de


angulação (Esclarecimentos itens 2 e 3);
Esclarecimento Item 2 – Varredura: consiste em promover a conferência dos ambientes
suspeitos e de risco, a fim de tornar seguros para a progressão.

Esclarecimento Item 3 – Angulação: é o ato de realizar a visualização paulatina (angulada)


com a arma em condições de pronto emprego, a fim de evitar a exposição desnecessária do
corpo.

4. Manter a visualização e verbalizar ao infrator da lei que saia da área de perigo com as
mãos para cima (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 4);
Ação corretiva nº 1: Caso não ocorra cooperação do infrator da lei ou haja a necessidade de
adentrar aos ambientes edificados, solicitar apoio policial militar

Esclarecimento Item 4 – Área de Perigo: aquele local em que o infrator da lei está localizado
ou confinado, o qual favorece e compromete a integridade física do policial militar. Deste
modo, o policial militar deve priorizar a verbalização como o recurso mais adequado até que
o infrator da lei abandone a área e eventual arma que esteja em seu poder, colocando-se
em condições visuais para a abordagem e detenção seguras. Caso contrário, acionar apoio
de Unidade Policial Militar (UPM) especializada.

5. Angular e posicionar em segurança para a visualização das mãos;

6. Determinar ao infrator da lei a colocação da arma ao chão, se for o caso, com o devido
direcionamento do cano;

7. Determinar o posicionamento do infrator da lei para o algemamento, conforme o POP


108;

8. Colocar a arma na posição sul, conforme o esclarecimento item 8 do 109.01;

9. Realizar a busca pessoal, o policial militar segurança, conforme o POP 106;

10. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;

11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;

12. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas
do infrator da lei.
74

MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso o policial militar aborde suspeito ou infrator da lei com arma ou objeto nas mãos em
edificação, adotar o procedimento correspondente à situação encontrada, conforme o POP
109.02, 109.03 ou 109.04;

3. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente


apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente;

4. Caso durante a progressão perceba que outro policial militar se encontre na linha de tiro,
realizar o devido controle do cano (Esclarecimento item 5).
Esclarecimento Item 5 – Controle de cano: visa manter o cano da arma apontado para uma
direção segura, seja para cima ou para baixo. O objetivo é manter a arma numa posição
segura sem apontar o cano para qualquer parte do corpo do policial militar ou de outra
pessoa.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Adentrar em edificações de forma precipitada;

2. Não realizar a varredura antes de iniciar a entrada no ambiente.


75

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 110
NOME DO PROCESSO | POP 110 GERENCIAMENTO DE RISCO PARA
INTERVENÇÃO POLICIAL MILITAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamento de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
110.01 Gerenciamento de risco para intervenção policial militar.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliação de riscos;
2. Controle de riscos;
3. Intervenção no cenário.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar tenha capacidade de avaliar os riscos, a fim de maximizar as
condições de segurança no cenário e saiba adotar as medidas necessárias;

2. Que o policial militar de folga ou em serviço tenha capacidade de analisar e avaliar os


riscos antes de qualquer intervenção policial militar.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 110 GERENCIAMENTO DE RISCO PARA INTERVENÇÃO POLICIAL
MILITAR
PROCEDIMENTO | 110.01 Gerenciamento de risco para intervenção policial
militar
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar o problema;

2. Analisar o cenário, as pessoas envolvidas e as variáveis ou circunstâncias que


potencializam o problema;

3. Identificar os fatores de risco que podem comprometer a intervenção policial militar


(Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Risco: é o potencial avaliado das consequências negativas que
podem resultar de um perigo, expressas em termos de quando pode ocorrer e quanto pode
prejudicar.

4. Identificar as ações são necessárias para neutralizar ou atenuar os fatores de risco


(Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Gerenciamento de risco: é o conjunto de atividades coordenadas
que têm o objetivo de gerenciar e controlar as variáveis do risco.
76

MÓDULO I
5. Avaliar o nível de exposição ao risco (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja observado um cenário desfavorável à intervenção:
a. Não realizar a intervenção policial militar;
b. Solicitar e aguardar o apoio proporcional ao grau de risco;
c. Manter-se em uma posição favorável e segura;
d. Isolar o local;
e. Atualizar os dados junto ao apoio.

6. Realizar a intervenção policial militar (Ações corretivas nº 2 e 3);


Ação corretiva nº 2: Caso não seja possível evitar a intervenção, adotar o POP 109,
preocupando-se com a segurança própria e de terceiros.

Ação corretiva nº 3: Caso haja resistência ativa durante o gerenciamento de risco, adotar
medidas prudentes e eficazes para preservação da integridade física própria e de terceiros,
valendo-se do uso seletivo da força e, se for o caso, abortar a ação.

7. Informar ao COPOM as medidas adotadas.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não solicitar o apoio necessário com informações precisas e dentro do tempo razoável.
77

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 111
NOME DO PROCESSO | POP 111 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR VIA CELULAR
FUNCIONAL

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
111.01 Atendimento policial militar via celular funcional

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contato com o solicitante;
2. Identificação da chamada como sendo de emergência;
3. Coleta e anotação dos dados.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o atendimento policial militar seja realizado com agilidade;
2. Que o solicitante seja bem atendido, esclarecido e orientado, mesmo nas chamadas não
emergenciais.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 111 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR VIA CELULAR
FUNCIONAL
PROCEDIMENTO | 111.01 Atendimento policial militar via celular funcional
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Atender a chamada telefônica, se possível ao primeiro toque, primando pela calma,
cortesia e presteza;

2. Utilizar a verbalização padrão: “Polícia Militar, Sgt XXX, qual é sua emergência?” (Ação
corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a chamada seja institucional e de superior hierárquico, atender,
dizendo: “Polícia Militar, Sgt XXXX, comandante da VTR XXXX, em
patrulhamento/desembarcado pela rua XXXX setor XXXX”; e, tratando-se de subordinado
ou par, utilizar a verbalização padrão prevista na sequência de ação.

Esclarecimento Item 1 – Tipos de chamadas:


a. Solicitação de informações: o solicitante busca alguma informação, seja relacionada à
segurança pública ou não;
b. Reclamações: o solicitante deseja registrar alguma reclamação a respeito do serviço da
Policia Militar;
c. Institucionais: o policial militar, de serviço ou não, liga para tratar de assuntos
relacionados ao serviço;
d. Emergências: o solicitante, seja ele civil ou militar, liga para o celular da viatura e informa
que sofreu/está sofrendo/presenciou/está presenciando algum fato que julga se tratar de
uma emergência policial militar.

3. Identificar se o fato demanda atendimento policial militar (Ações corretivas nº 2 a 5);


Ação corretiva nº 2: Caso a chamada não seja para atendimento emergencial, orientar o
solicitante a contatar o órgão competente pelos meios de consulta na internet.
78

MÓDULO I
Ação corretiva nº 3: Caso a chamada seja indevida (brincadeiras, ofensas etc.), interromper
imediatamente e anotar os dados para posterior identificação.

Ação corretiva nº 4: Caso o local da emergência esteja fora da área de atuação de sua
unidade operacional, repassar os dados ao operador do COPOM e informar ao solicitante
sobre tal ação, orientando-o a ligar 190.

Ação corretiva nº 5: Caso a guarnição esteja em atendimento policial militar, informar o


celular funcional de outra viatura, e, não sendo possível, sugerir que ligue 190.

4. Coletar dados;

5. Perguntar: “Qual endereço está ocorrendo/ocorreu o fato?”, “Qual é seu nome?”, ouvir
atentamente o solicitante e interrompê-lo, se necessário, dizendo: “Senhor (a)” (Ação
corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso o solicitante se identifique como agente de segurança pública,
solicitar o cargo, função, número da identidade funcional, a unidade e a instituição a qual
pertence.

6. Classificar o nível do atendimento policial militar como NORMAL ou CRÍTICO


(Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Tipos de atendimento:
a. Normal: fato já ocorrido, de natureza leve, que não necessita do deslocamento imediato
da viatura;
b. Crítico: atendimento policial militar de natureza grave, em andamento, que necessita do
deslocamento imediato da viatura.

7. Orientar o solicitante como proceder até a chegada da viatura no local e informa-lo sobre
o tempo aproximado de deslocamento;

8. Informar, durante o deslocamento, o COPOM e o CPU.

AÇÕES CORRETIVAS POSSIBILIDADE DE ERRO


7. Caso a guarnição realize uma ação 1. Não demonstrar interesse pela
policial militar que necessite obedecer à demanda exposta pelo solicitante,
disciplina de ruídos, configurar o celular comportando-se de maneira irônica,
arrogante, mal-educada ou displicente;
funcional no modo "vibrar";
2. Utilizar o celular funcional da viatura
8. Caso o solicitante informe que seus para fins particulares;
créditos telefônicos vão acabar, sugerir
3. Fotografar, filmar ou gravar conteúdo
que ele entre em contato via 190, fora do interesse do serviço;
informando o número da viatura que o
atendeu; 4. Utilizar o celular, o motorista da
guarnição, com a viatura em movimento.
9. Caso, no decorrer do serviço, a carga da
bateria do celular funcional esteja baixa,
providenciar a recarga;

10. Caso uma viatura esteja impossibilitada


de ser empregada no serviço operacional,
seu aparelho celular funcional deverá ser
repassado para a guarnição de serviço
responsável pela cobertura de sua área.

ESCLARECIMENTOS
Item 3 – Configuração padrão do celular funcional Plano de
fundo: imagem contendo o prefixo da viatura. Toque:
configuração de toque padronizada pelo comandante da unidade.
79

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 112
NOME DO PROCESSO | POP 112 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
112.01 Isolamento e preservação do local de crime.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 347 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 158-A e 169 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Lei 5.970, de 11 de dezembro de 1973;
Art. 312 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Portaria nº 499, de 11 de fevereiro de 2010 – PMGO;
Portaria nº 13.108, de 17 de abril de 2020 – PMGO.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Delimitação da área de preservação;
2. Isolamento do local do crime.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar isole o local de crime;
2. Que o local de crime seja preservado.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 112 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME
PROCEDIMENTO | 112.01 Isolamento e preservação do local de crime
RESPONSÁVEL | Guarnição Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Avaliar a segurança do ambiente (Ações corretivas nº 1 a 3);
Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei esteja no local, efetuar a prisão.

Ação corretiva nº 2: Caso haja ferido, providenciar o atendimento médico (Sequência de


ação nº 1 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Socorro a ferido, conforme Anexo II do Manual de Orientação da
Portaria 499/10 PMGO:
a. Para socorro aos feridos, o policial militar deve providenciar, com urgência, o
atendimento médico, acionando o Resgate BM e/ou SAMU;

b. O momento do acionamento do serviço e o nome do atendente deverão constar no


Boletim de Ocorrência;
80

MÓDULO I
c. Não é permitido aos policiais militares realizarem a remoção dos feridos para hospitais
e/ou unidades de atendimento médico, salvo por orientação médica, quando haja
inviabilidade do serviço especializado de socorro médico ou quando o fato ocorrer em
município que não disponha de serviço público de atendimento de emergência. Ocorrendo
qualquer destas hipóteses, o fato deve ser registrado no Boletim de Ocorrência;

d. Os casos atípicos, que não se enquadram em nenhuma das regras acima preconizadas,
deverão ser avaliados pelo CPU ou pelo policial militar mais antigo presente, com ciência do
comandante da área. Deverá ser feito registro de forma circunstanciada sobre as razões que
o conduziram a tomar a referida decisão;

e. O policial militar deve, sem prejuízo da diligência acima, utilizar os conhecimentos de


“primeiros socorros”, usando técnicas adequadas no sentido de minorar sofrimentos e
salvar vidas, salvo quando impossível ou inconveniente. As medidas adotadas pelo PM neste
sentido também devem ser registradas no Boletim de Ocorrência.

Ação corretiva nº 3: Caso haja necessidade de optar entre socorrer a vítima e prender o
infrator da lei, em fuga ou que não ofereça risco à guarnição, deve-se priorizar o
atendimento médico, em seguida realizar a prisão.

2. Aproximar do local de crime (Ações corretivas nº 4 e 5 e esclarecimento item 2);


Ação corretiva nº 4: Caso o solicitante ou testemunha esteja no local, buscar informações
dos fatos.

Ação corretiva nº 5: Caso haja impossibilidade de acessar o local ou nele permanecer,


solicitar apoio policial.

Esclarecimento Item 2 – Local de crime: considera-se “local de crime” a área onde tenha
ocorrido um fato definido pela lei como delituoso.

3. Dimensionar o campo pericial (Esclarecimento item 3);


Esclarecimento Item 3 – Observação e avaliação do local de crime:
a. Local interno: é toda área compreendida em ambientes fechados, limitados por paredes e
coberturas. Exemplos: casas comerciais, residenciais, escritórios etc.;

b. Local externo: é caracterizado por toda área aberta. Exemplos: via pública, terreno baldio,
jardim, quintal de uma residência etc.;

c. Locais relacionados - são duas ou mais áreas que tenham implicação com um mesmo
crime. Exemplo: um indivíduo é ferido num local, porém cai ou falece em outro; a fabricação
de moedas falsas, que são fabricadas num local e lançadas em outro etc.

Os locais de crime, no que se refere à disposição de vestígios, dividem-se em:


a. Ambiente imediato: aquele onde se deu o fato;

b. Ambiente mediato: são adjacências do ambiente imediato, por assim dizer, é a área
intermediária entre o local do atendimento policial militar e o ambiente exterior.

Os locais de crimes são classificados ainda, conforme a sua preservação em:


a. Idôneos, preservados ou não violados: são aqueles em que os locais de crime são
mantidos nas condições originais em que foram deixadas pelo seu autor, sem alteração do
estado das coisas, após a prática da infração penal até a chegada dos peritos;

b. Inidôneos, não preservados ou violados: são aqueles que após a prática de uma infração
penal e antes da chegada e assunção dos peritos no local, apresentam-se alterados, quer
nas posições originais dos vestígios, quer na subtração ou acréscimo destes, modificando
de qualquer forma o estado das coisas.
81

MÓDULO I
4. Isolar o local de crime (Esclarecimento item 4);
Esclarecimento Item 4 – Materiais de isolamento: podem ser utilizados para o isolamento:
fita zebrada, cone, faixa refletiva, cordas, cavaletes, tábuas, arames, estacas, lonas plásticas
e outros necessários ao seu completo isolamento.

5. Preservar o local de crime (Ações corretivas nº 6 e 7 e esclarecimento item 5);


Ação corretiva nº 6: Caso alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira
permanecer dentro do campo pericial, retirá-la imediatamente.

Ação corretiva nº 7: Caso existam parentes, amigos ou conhecidos da vítima no local,


respeitar seus sentimentos, contudo, não deixar prejudicar o campo pericial.

Esclarecimento Item 5 – Procedimentos para o policial militar adentar na cena do crime:


muitos casos exigem providências especiais e imediatas em que a polícia precisa entrar na
cena do crime para averiguações. Por exemplo, verificar a possibilidade de socorro,
observações preliminares, etc.
Assim, o policial militar deve fazer a abordagem ao local obedecendo rigorosamente os
critérios a seguir:

a. Apenas um policial militar deve fazer essa abordagem;


b. Outros policiais providenciam o isolamento do local de crime;
c. O policial militar deve proceder à abordagem seguindo o menor caminho até o local
desejado;
d. Tomar o máximo cuidado para não pisar em nada visível que possa estar relacionado com
o ocorrido;
e. Tomar o máximo cuidado para não deixar cair nada pessoal no local;
f. Não interferir na cena do crime (não tocar na vítima, não mexer em bolsos, carteiras, joias
etc.). Toda averiguação deve ser apenas visual;
g. Fazer a abordagem evitando pisotear o local;
h. Permanecer na mesma posição, quando estiver ao lado do cadáver;
j. Não retirar nada do seu lugar de origem;
k. Comunicar ao perito tudo o que foi feito.

AÇÕES CORRETIVAS
13. Caso haja necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução à
repartição pública competente ou outra missão ligada ao evento delituoso, solicitar apoio
para que o local de crime permaneça guarnecido.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como papéis de bala, palitos, copos
plásticos etc.;
2. Fumar ou permitir que outras pessoas presentes fumem;
3. Prestar qualquer informação a pessoas desconhecidas sob qualquer pretexto;
4. Emitir seu ponto de vista sobre o caso a repórteres ou outras pessoas a quem não tenha
ligação funcional, não primando pela imparcialidade e impessoalidade;
5. Deixar que os órgãos de comunicação adentrem na área isolada;
6. Comportar-se de forma inadequada (risos ou brincadeiras);
7. Permitir que outras equipes/guarnições (Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro Militar,
Polícia Federal e outras) não acionadas adentrem ao local de crime;
8. Cobrir o cadáver, salvo quando houver extrema necessidade (chuva intensa etc.);
9. Não comunicar ao perito o que foi observado e providenciado até a sua chegada.
82

MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 113
NOME DO PROCESSO | POP 113 REMOÇÃO DE VEÍCULO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
113.01 Remoção de veículo.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Resolução nº 623 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN);
Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (MBFT).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da necessidade de remoção;
2. Busca e identificação veicular;
3. Cuidados com o veículo;
4. Preservação do veículo e do local para fins periciais;
5. Transporte do veículo à repartição pública competente

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o veículo e o local sejam preservados, nos casos em que houver necessidade de
levantamento pericial;
2. Que o veículo seja removido à repartição pública competente nas condições em que fora
encontrado.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 113 REMOÇÃO DE VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 113.01 Remoção de veículo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de remoção do veículo (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Remoção do veículo: é uma das medidas administrativas de caráter
complementar, exigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande
parte, de aplicação momentânea, as quais têm como objetivo prioritário impedir a
continuidade da prática infracional e garantir a proteção à vida e à incolumidade física das
pessoas, e não se confundem com penalidades.

Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes (por
exemplo, policial militar) aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de
segurança e fluidez do trânsito.

A impossibilidade de aplicação da medida administrativa prevista para infração não


invalidará a autuação pela infração de trânsito, nem a imposição das penalidades previstas.
83

MÓDULO I
A remoção do veículo consiste em deslocar o veículo para o depósito fixado pela autoridade
de trânsito com circunscrição sobre a via.

Tem por finalidade restabelecer as condições de segurança e fluidez da via, garantir a boa
ordem administrativa, dentre outras hipóteses estabelecidas pela legislação.

A medida administrativa de remoção é independente da penalidade a ser imposta e não se


caracteriza como medida antecipatória.

A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta deste,
valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que
haja condições de segurança para o trânsito.

A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente habilitado, sanar a


irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a operação de remoção tenha sido
iniciada. Este procedimento somente se aplica ao veículo devidamente licenciado e em
condições de segurança de circulação.

A restituição de veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das multas, taxas e


despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação
específica.

2. Solicitar ao condutor a chave do veículo e que retire seus pertences, se ele estiver
presente (Ações corretivas nº 1 a 3);

Ação corretiva nº 1: Caso não tenha sido realizada, proceder à busca e identificação veicular,
conforme o POP 107, no que couber.

Ação corretiva nº 2: Caso o condutor esteja presente, acompanhar a retirada dos seus
pertences.

Ação corretiva nº 3: Caso haja passageiro, solicitar ao condutor que determine o


desembarque.

3. Coletar as imagens do veículo e da documentação pertinente (Ação corretiva nº 4 e


esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº 4: Caso haja avarias no veículo, registrá-las por meio de imagens
específicas.

Esclarecimento Item 2 – No registro de atendimento policial militar deverão ser inseridas:


a. Das condições gerais do veículo;
b. Das identificações externas;
c. Das laterais direita e esquerda e partes frontal e traseira;
d. Do NIV;
e. Da numeração do motor;
f. Do Auto de Infração, quando houver;
g. Do check list (Auto de Remoção de veículo);
h. Do documento de identificação pessoal do condutor;
i. De bens e objetos que tenham sido deixados no interior do veículo.

4. Solicitar o guincho para o transporte do veículo até à repartição pública competente;

5. Preencher o auto de remoção de veículo (Possibilidade de erro nº 1);


Possibilidade de erro nº 1: Não colher a assinatura do responsável pelo transporte do veículo
(guincheiro) no auto de remoção.

6. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Possibilidade de erro nº


2);
Possibilidade de erro nº 2: Não especificar de forma detalhada no registro do atendimento
policial militar os pertences e acessórios que acompanharão o veículo removido.
84

MÓDULO I
7. Entregar o veículo à autoridade competente ou ao profissional que realizará a remoção à
repartição pública competente.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso haja infração de trânsito, lavrar os respectivos autos, salvo se o veículo for não
registrado ou baixado (sucata);

6. Caso o veículo esteja envolvido em acidente de trânsito, não exista outro motivo para a
remoção e compareça o proprietário legal ou pessoa indicada por ele, fazer a liberação do
veículo.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Não acompanhar o içamento do veículo, permitindo que seja danificado;
4. Não remover o veículo por solicitação de terceiros e/ou para satisfazer anseios próprios;
5. Não observar a retirada de objetos ilícitos do veículo;
6. Permitir que sejam retirados componentes mecânicos ou equipamentos obrigatórios do
veículo.
85

MÓDULO II
ATIVIDADE OSTENSIVA
86

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 201
NOME DO PROCESSO | POP 201 PONTO DE ESTACIONAMENTO DA VIATURA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
201.01 Ponto de estacionamento da viatura policial militar.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição do Ponto de Estacionamento (PE);
2. Observação do trânsito e de obstáculos;
3. Saída do PE de maneira segura.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a viatura e os policiais militares estejam posicionados de forma segura, estratégica e
ostensiva no PE;
2. Que os policiais militares estejam aptos para uma pronta resposta a qualquer solicitação
ou situação de perigo.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 201 PONTO DE ESTACIONAMENTO DA VIATURA
PROCEDIMENTO | 201.01 Ponto de estacionamento da viatura policial militar
RESPONSÁVEL | Motorista da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aproximar do PE em velocidade baixa (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Definição do Ponto de Estacionamento (PE): o local do PE será
definido por meio da análise de incidência criminal, circulação de pessoas, ocorrência de
eventos públicos etc. Ainda, poderá ser definido o PE alternativo, quando houver
impedimentos ou necessidade de mudanças detectadas.

2. Observar obstáculos fixos, trânsito de veículos e pessoas;

3. Verificar se o local é seguro e se há espaço para o estacionamento da viatura;

4. Abrir a porta com a mão fraca, o comandante da guarnição, deixando o antebraço da mão
forte desimpedido (Ação corretiva nº 1 e foto 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição deverá abrir a porta com a mão fraca, observando o controle de cano.
87

MÓDULO II
5. Desembarcar da viatura, o comandante da guarnição, realizar a segurança da guarnição e
auxiliar a manobra de estacionamento (Ações corretivas nº 2 e 3 e foto 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição deverá desembarcar juntamente com o comandante da guarnição e
orientar o motorista da guarnição na manobra de estacionamento.

Ação corretiva nº 3: Caso haja pessoa no local, solicitar cordialmente que se afaste para o
estacionamento da viatura.

6. Manobrar a viatura para estacionamento a um ângulo entre 45º (quarenta e cinco graus)
e 90º (noventa graus), com a parte frontal no sentido da via, respeitando as previsões legais
para o local;
88

MÓDULO II
7. Estacionar a viatura, respeitando o passeio (Ação corretiva nº 4 e esclarecimentos itens 2
e 3 e foto 3);
Ação corretiva nº 4: Caso a viatura prejudique o trânsito de pedestres na calçada, a
guarnição deverá desobstruir o passeio.

Esclarecimentos Item 2 – Calçada: parte da via, normalmente segregada e em nível


diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e,
quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins.

Esclarecimentos Item 3 – Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último


caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à
circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.

8. Manter o motor em funcionamento e acionar o freio de estacionamento (freio de mão),


enquanto o comandante da guarnição verifica as condições de segurança no local;

9. Manter acionado o dispositivo luminoso intermitente da viatura;

10. Desligar o motor e desembarcar da viatura, após certificar junto ao comandante da


guarnição as condições favoráveis para o desembarque;

11. Informar ao COPOM, o comandante da guarnição, o início da permanência no PE, com os


seguintes dizeres: “COPOM, viatura prefixo X, estacionada no PE do QTH X, com ou sem
prejuízo de atendimento policial militar”;

12. Aumentar, o comandante da guarnição, o volume do rádio de modo que possa ser
escutado pelos policiais militares desembarcados (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso a guarnição distancie da viatura, manter a comunicação com o
COPOM, por meio do rádio portátil e do telefone funcional.

13. Determinar, o comandante da guarnição, ao motorista que embarque;

14. Apoiar, o comandante da guarnição, o motorista para o posicionamento seguro na via


(Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição apoiará o motorista da guarnição para o posicionamento seguro na
via, sendo o último a embarcar.
89

MÓDULO II
15. Embarcar, o comandante da guarnição, na viatura;
16. Informar ao COPOM o término do PE.

AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso a guarnição permaneça na mesma posição de patrulhamento quando
desembarcada, as respectivas portas deverão ficar abertas. Não sendo adotada esta
posição, apenas a porta dianteira do lado direito permanecerá aberta (Fotos 4 a 7);

8. Caso faça mau tempo, trancar a viatura, manter o dispositivo luminoso intermitente
acionado e procurar abrigo, se o ponto de estacionamento não for coberto;
9. Caso haja dúvida ou questionamento por parte da população, responder de forma cordial.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não minimizar o risco de acidentes;
2. Causar risco à população, ao trânsito local e aos policiais militares ao estacionar a viatura;
3. Obstruir a área de acessibilidade de pessoas com deficiência, ciclovia e ciclofaixa ou a
livre circulação de pedestre pelo passeio;
4. Estacionar a viatura nos canteiros e jardins de praças públicas;
5. Não realizar o controle de cano durante o embarque e desembarque;
6. Não primar, a guarnição, pela postura e compostura (Esclarecimentos itens 4 e 5).
Esclarecimento Item 4 – Postura: é a posição do corpo, atitude, disposição, aspecto físico.
Na concepção policial militar, é o posicionamento do componente da guarnição capaz de
gerar uma sensação de segurança à população, além de permitir ao policial militar reagir
com mais rapidez a qualquer imprevisto.
Esclarecimento Item 5 – Compostura: é a composição, conserto, arranjo e a organização do
policial militar na guarnição, que tornam a ação ostensiva mais eficiente.
90

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 202
NOME DO PROCESSO | POP 202 PATRULHAMENTO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
202.01 Composição da Guarnição;
202.02 Patrulhamento.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 144, inc. V e § 5º, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 29, inc. VII, 61, 62 e 219 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Composição da guarnição;
2. Deslocamento com segurança;
3. Manutenção da atenção durante o patrulhamento.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a viatura esteja em condições de emprego para o patrulhamento;
2. Que cada componente da guarnição conheça sua função, respeitando os limites de
atuação e responsabilidade;
3. Que o comandante da guarnição fiscalize a atenção do seu comandado à área de
patrulhamento;
4. Que o deslocamento transcorra sem acidentes e desgastes desnecessários à viatura;
5. Que sejam respeitadas as normas de circulação e conduta no trânsito;
6. Que a presença da guarnição seja percebida positivamente pela comunidade;
7. Que a guarnição realize o patrulhamento de forma comprometida.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 202 PATRULHAMENTO
PROCEDIMENTO | 202.01 Composição da Guarnição Policial Militar (GPM)
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Compor a guarnição com 02 (dois) ou, no máximo, 03 (três) policiais militares, conforme a
escala de serviço (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 04 (quatro) policiais militares, as
atribuições serão definidas em doutrina específica.
91

MÓDULO II
2. Confirmar as funções dos componentes da guarnição (Ação corretiva nº 2 e
esclarecimento item 1).
Ação corretiva nº 2: Caso os componentes da guarnição não compreendam suas funções, o
comandante deverá reforçá-las, a fim de que não haja dúvidas durante o patrulhamento
(esclarecimento item 2).

Esclarecimento Item 1 – Atribuições dos componentes da Guarnição Policial Militar (GPM):


a. Funções dos componentes da GPM:
I. Comandante da guarnição: é o policial militar de maior grau hierárquico,
preferencialmente, oficial ou graduado. É o responsável pela coordenação, controle da
guarnição, documentação a ser produzida, resolução do atendimento policial militar e
comunicação com terceiros. Se possível, não acumular a função de motorista da guarnição;

II. Motorista da guarnição: é o policial militar responsável pela viatura, sua condução,
manutenção e limpeza, bem como pelo equipamento e armamento de uso coletivo;

III. Auxiliar da guarnição: é o policial militar responsável, na composição com 03 (três)


homens, pela segurança do motorista, quando em patrulhamento, e pela segurança do
comandante da guarnição, quando desembarcado. Substituto do motorista nas atribuições
relativas à cautela, guarda e manutenção do equipamento e armamento da viatura.

b. Posicionamento dos componentes da GPM:


I. Primeiro patrulheiro: ocupa o banco do passageiro dianteiro. Sua área de patrulhamento
é a frente, o lado direito e a retaguarda da viatura pelo espelho retrovisor direito. É
responsável pela comunicação via rádio e telefone celular funcional;

II. Segundo patrulheiro: ocupa o banco do motorista. Sua área de patrulhamento é a frente,
o lado esquerdo e a retaguarda da viatura, pelo espelho retrovisor esquerdo;

III. Terceiro patrulheiro: ocupa o banco traseiro esquerdo, atrás do motorista. Sua área de
patrulhamento é a esquerda e a retaguarda da viatura, priorizando a visualização externa
com o rosto voltado para o lado esquerdo.

Esclarecimento Item 2 – Patrulhamento: é a atividade móvel de observação atenta do


ambiente, bem como de fiscalização, proteção e reconhecimento, como parte do
policiamento ostensivo preventivo, visando interferir positivamente, pela simples presença,
na preservação da ordem pública.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não primar, a guarnição, pela postura e compostura, conforme o esclarecimento itens 4 e
5 do POP 201.01.
92

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 202 PATRULHAMENTO
PROCEDIMENTO | 202.02 Patrulhamento
RESPONSÁVEL | Motorista da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Embarcar na viatura;

2. Ajustar o banco;

3. Ajustar os espelhos retrovisores;

4. Verificar se o freio de estacionamento (freio de mão) está acionado;

5. Verificar se o câmbio está em ponto neutro;

6. Ligar o motor da viatura;

7. Acionar os interruptores da luz baixa e do dispositivo luminoso intermitente (Ação


corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatado defeito na viatura, encaminhá-la para reparo.

8. Acionar o rádio comunicador e sintonizar na respectiva faixa;

9. Iniciar o deslocamento adotando os procedimentos de direção defensiva


(Esclarecimentos item 1);
Esclarecimento Item 1 – Direção defensiva: conduzir a viatura de forma segura, a fim de
evitar acidentes e danos no veículo, observadas as condições adversas da via, do tráfego
local, dos motoristas e demais usuários, bem como cumprir o que preconiza a legislação de
trânsito em vigor.

Distância segura para patrulhamento e parada momentânea: é a aquela que possibilita o


motorista da guarnição visualizar os pneus traseiros do veículo à frente, em um plano com o
capô da viatura, garantindo inclusive manobras evasivas.

10. Patrulhar na velocidade mínima estabelecida para a via, com os vidros dianteiros
abertos, para melhor visualização, e as portas traseiras travadas com os vidros fechados
(Ações corretivas nº 2 a 6);
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares,
destravar as portas traseiras e abrir seus vidros (foto 3);
93

MÓDULO II
Ação corretiva nº 3: Caso a via a ser patrulhada possua mais de uma faixa de circulação, no
mesmo sentido, a viatura poderá transitar pela faixa da direita em velocidade inferior à
mínima estabelecida.

Ação corretiva nº 4: Caso as condições de tráfego e meteorológicas sejam desfavoráveis, a


viatura poderá transitar em velocidade inferior à mínima estabelecida para a via.

Ação corretiva nº5: Caso esteja chovendo intensamente e seja necessário manter o
patrulhamento, a guarnição poderá fechar os vidros.

Ação corretiva nº6: Caso a velocidade precise ser aumentada, condicioná-la à fluidez do
tráfego, à circulação de pedestres, às condições climáticas e às condições da via.

11. Manter, o comandante e o auxiliar da guarnição (quando houver), a arma posicionada


entre as pernas, na mão forte, o dedo fora do gatilho e o cano voltado para o assoalho,
permanecendo o motorista da guarnição com a arma no coldre;

12. Manter a viatura pela faixa da direita, a uma distância segura do veículo, imediatamente
à frente e estar atento ao trânsito, a fim de garantir a amplitude visual e permitir manobras
evasivas e/ou acompanhamento (Ação corretiva nº 7 e fotos 1 e 2);
Ação corretiva nº 7: Caso o deslocamento se faça imediatamente atrás de veículos grandes,
como carretas, caminhões-baú, ônibus, vans etc., providenciar a devida adequação para
uma melhor amplitude visual, tanto por parte da guarnição quanto por parte da população.
94

MÓDULO II
13. Manter, a guarnição, atenção ao trânsito de veículos e de pedestres à sua volta, nas
paradas da viatura em semáforos, cruzamentos ou outros locais (Ações corretivas nº 8 e 9);
Ação corretiva nº 8: Caso seja observada uma situação de risco durante uma parada
momentânea, desembarcar o comandante e o auxiliar da guarnição (quando houver) a fim
de possibilitar uma melhor e maior amplitude visual, bem como para manutenção da
segurança da guarnição, mantendo a porta aberta e o armamento na posição sul.

Ação corretiva nº 9: Caso seja necessário efetuar uma parada, de período mais longo,
acionar o pisca-alerta da viatura.

14. Adotar, a guarnição, a conduta de patrulha (Ação corretiva nº 10 e esclarecimentos itens


2 e 3).
Ação corretiva nº 10: Caso algum componente da guarnição perceba qualquer fato ou
atitude suspeita, comunicar imediatamente ao comandante da guarnição.

Esclarecimento Item 2 – Conduta de patrulha: é o comportamento do policial militar


durante o patrulhamento, a fim de identificar a atitude suspeita.

Atitude suspeita: é o comportamento incompatível para o horário e/ou ambiente, que leve
a crer se tratar de pessoa com intenção de encobrir ação ou prática delituosa. Alguns
exemplos:

Em transeuntes:
a. Mudança repentina de comportamento (mudar de direção, fingir chamar alguém,
separar-se um do outro, quando há mais de um, agachar, correr, adentrar no primeiro
portão aberto que encontrar etc.);
b. Uso inadequado de vestimentas (agasalho no calor, roupas que podem ocultar uma arma
etc.);
c. Casais abraçados, parados ou andando (atentar nas reações da mulher e nas mãos do
homem);
d. Homens portando bolsas de mulher;
e. Tatuagens típicas de cadeias;
f. Aspectos físicos (sangramento, marca de tiro, lesão que possa indicar escalada de muro
etc.);
g. Volumes na cintura, nos tornozelos e nos objetos que carregam consigo (pochete, jornal,
revista, embrulho etc.);
h. Pessoas que olham a viatura por trás, após a sua passagem, ou evadem ao avistá-la;
i. Pessoas que ajustam algo na cintura;
j. Pequenos volumes dispensados quando a viatura se aproxima;
k. Pessoas reunidas em pontos comerciais próximo ao horário de fechamento.

Obs.: Observar as mãos dos indivíduos em atitudes suspeitas, pois eles podem reagir
contra o policial militar (sacando uma arma, por exemplo), bem como dispensar objetos
e/ou instrumentos relacionados com a prática de crimes.

Em Veículos:
a. Placas velhas em veículos novos;
b. Veículos sem placas;
c. Veículos novos em péssimo estado de conservação;
d. Arrancadas bruscas; e. Excesso de velocidade e outras infrações;
f. Faróis apagados à noite; g. Casal no banco traseiro do veículo e o banco do passageiro
vazio, não sendo táxi ou transporte por aplicativo;
h. Homem conduzindo um ou mais homens no banco traseiro;
i. Condutores que sinalizam com o farol alto ao cruzar com a viatura;
j. Táxi com passageiro e dispositivo luminoso ligado;
k. Veículo à frente da viatura, fazendo uso constante do freio (luz de freio), sem necessidade
aparente;
l. Táxi com casal de passageiros em que a mulher ocupa o banco dianteiro; o homem, o
traseiro;
95

MÓDULO II
m. Veículo com apenas um passageiro, sentado atrás do motorista;
n. Pessoa com dificuldade de conduzir o veículo;
o. Em ônibus, atitudes suspeitas de pessoas próximas ao cobrador e ao motorista;
p. Condutor ou ocupantes de um veículo que olha firmemente para frente na condição de
rigidez, evitando olhar para os lados, para o policial militar ou para a viatura.

Obs.: Incluir, nos veículos, tudo que possa ser observado em relação aos transeuntes.

Em estabelecimentos comerciais e bancários:


a. Veículos mal estacionados na via, eventualmente, com as portas abertas ou com pessoas
em seu interior, piloto sobre motocicleta, em funcionamento ou não;
b. Disparo de alarmes;
c. Pessoas correndo ou paradas nas imediações de estabelecimentos financeiros, gritos e
estampidos vindos do interior do local;
d. Vidros estilhaçados, portas ou paredes arrombadas, presença de fumaça no interior do
estabelecimento etc.
e. Condutor que mantém seu veículo parado defronte a estabelecimentos bancários,
demonstrando agitação, nervosismo, ansiedade, etc.;
f. Estabelecimentos vazios (especialmente à noite), quando ainda em funcionamento;
g. Portas abaixadas, parcial ou totalmente, em horário comercial;
h. Pessoas carregando objetos, principalmente de madrugada;
i. Pessoas no caixa e outras aguardando em veículos;
j. Pessoas próximas ao vigilante do estabelecimento;
k. Os vigilantes do banco com os coldres vazios ou todos juntos em um dos cantos do local.

Obs.: ao passar pelo estabelecimento, observar o local onde fica o caixa e o fundo do
estabelecimento (balcões, portas, entradas), atentando para atitudes e expressões das
pessoas. Em caso de averiguação, não parar a viatura em frente ao estabelecimento,
evitando deixar a guarnição exposta.

Em Caixas Eletrônicos:
a. Número excessivo de pessoas em seu interior;
b. Os mesmos procedimentos referentes aos estabelecimentos.

Em Residências:
a. Veículos parados de forma suspeita (mal estacionados, com portas abertas, condutor
aguardando ao volante);
b. Portões e portas abertas;
c. Pessoas carregando objetos (tv, som, computadores etc.) para veículos;
d. Gritos e outros sons suspeitos vindos de dentro da própria casa;
e. Pessoas paradas na entrada da casa ou próximas a ela.

Obs.: As suspeições podem indicar qualquer tipo de crime que pode estar ocorrendo no
interior da residência (roubo, furto, tráfico de entorpecentes, estupro, homicídio etc.).

Esclarecimento Item 3 – Pessoa supostamente armada: pessoa que, em razão de atitudes


suspeitas e aspectos das vestes, aparenta estar portando arma ou objeto para a prática de
delito e, portanto, deve ser submetida à busca pessoal, como por exemplo:

a. Portar pacotes (sacolas, malas etc.), cujos formatos e tamanhos possam conter armas;
b. Usar camisa muito larga e para fora da calça ou calção;
c. Portar volume acentuado nas regiões do tórax, cintura, costas, panturrilhas e tornozelos;
d. Vestir jaquetas (blusas de lã, casacos etc.) em dias quentes.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não avaliar o grau de risco proporcional à ação;
2. Utilizar, em patrulhamento, celular ou rádio de comunicação;
3. Expor, o policial militar, o corpo, equipamento ou armamento para fora da viatura.
quando estiver em patrulhamento.
96

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 203
NOME DO PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
203.01 Conhecimento do atendimento policial militar;
203.02 Deslocamento e chegada ao local do atendimento policial militar;
203.03 Registro de atendimento policial militar.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados;
2. Escolha do itinerário e deslocamento da viatura até o local do atendimento policial
militar;
3. Contato com a pessoa solicitante;
4. Confirmação dos dados no local do atendimento policial militar;
5. Verificação da necessidade de solicitação de apoio policial militar;
6. Segurança da guarnição e de terceiros durante o registro do atendimento policial militar.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar obtenha os dados necessários ao conhecimento da natureza do
atendimento policial militar e seu grau de risco;
2. Que a guarnição desloque até o local, com segurança e no menor tempo possível;
3. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
4. Que atendimento policial militar seja respeitoso, seguro e eficaz;
5. Que os dados sejam confirmados no local e registrados;
6. Que o registro seja realizado durante atendimento policial militar ou imediatamente
após.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 203.01 Conhecimento do atendimento policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Atender ao chamado do COPOM ou do solicitante, conforme o POP 111 (Ações corretivas nº
1 e 2 e esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso o chamado seja via rádio, fazer uso dos códigos de comunicação.

Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja acionada durante o patrulhamento diretamente


pelo solicitante ou presencie uma situação que necessite de atendimento policial militar,
desembarcar da viatura e atendê-la em situação de segurança.
97

MÓDULO II
Esclarecimentos Item 1 – Atendimento ao chamado do COPOM:
a. É o ato de resposta do policial militar ao COPOM, a fim de receber as informações
necessárias para o empenho em atendimento policial militar, seja por meio do rádio ou
telefone funcional;
b. Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, sem variações impróprias,
primando pela clareza e agilidade no uso do rádio;
c. Ao receber a mensagem via rádio, o patrulheiro deve responder: “VTR XXX no QAP”,
“guarnição embarcada ...tal QTI ... ou desembarcada: informando as alterações, caso haja”;
d. Em seguida, deve anotar os dados passados pelo COPOM e, quando tudo estiver anotado,
dizer no rádio: "QSL, deslocando, KM XXX”.

Esclarecimentos Item 2 – Códigos de comunicação via rádio:


Código “Q”:

QAP – Escuta, escutar. QSO – Contato direto entre duas estações,


QAR – Autorização para abandonar a escuta. contato pessoal entre 02 (dois) operadores.
QBO – Pneu furado. QSP – Retransmissão gratuita, ponte entre
QBU – Transporte de pessoa com transtornos duas estações por meio de contato
mentais. indireto.
QRA – Nome do operador, prefixo da estação. QSY – Mudar para outra frequência.
QSA – Intensidade dos sinais: QTA – Última forma, cancele a última
01 – Apenas perceptível; mensagem.
02 – Muito fraca; QTC – Telegrama, mensagem.
03 – Um tanto fraca; QTH – Local dos fatos, endereço,
04 – Boa; localização, ponto de encontro, onde se
05 – Ótima. encontra?
QRM – Interferência de outra estação. QTR – Hora exata, hora dos fatos, qual o
QRN – Interferência estática. horário?
QRQ – Mais depressa. QTI – Rumo verdadeiro.
QRS – Mais devagar. QRX – Espere, aguarde um momento, dar
QRT – Parar de transmitir. um tempo.
QRU – Novidade, tens algo para mim? QTJ – Velocidade do veículo.
QRV – Pronto para receber a chamada, às QTU – Horário de funcionamento.
suas ordens. QUA – Notícias.
QRZ – Quem me chama? QRF – Alimentação.
QSJ – Dinheiro. QTP – Utilizar o banheiro.
QSL – Entendido, confirmado, compreendido. TKS – Obrigado (a), grato (a).

Alfabeto da ONU: Números ordinais:


A – Alfa N – November 0 – ZERO ou NEGATIVO
B – Bravo O – Oscar 1 – PRIMEIRO
C – Charlie P – Papa 2 – SEGUNDO
D – Delta Q – Quebec 3 – TERCEIRO
E – Eco R – Romeo 4 – QUARTO
F – Fox S – Sierra 5 – QUINTO
G – Golf T – Tango 6 – SEXTO
H – Hotel U – Uniform 7 – SÉTIMO
I – Índia V – Victor 8 – OITAVO
J – Juliett W – Whisky 9 – NONO
K – Kilo X – X-Ray
L – Lima Y – Yankee
M – Mike Z – Zulu

2. Coletar os dados (Esclarecimento item 3).


Esclarecimento Item 3 – Coleta de dados: busca de informações para o atendimento policial
militar acerca do fato, tais como: local, características físicas e vestuário da pessoa
envolvida, existência de arma, sentido tomado e outras necessárias, de maneira que se
possa saber sobre “O quê?”, “Quem?”, “Onde?”, “Quando?” e “Por quê?”.
98

MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso o rádio ou celular funcional estejam com problemas, buscar outros meios de
comunicação;
4. Caso haja dúvidas quanto aos dados transmitidos, solicitar apoio policial ao CPU e
deslocar para o atendimento policial militar preparado para o grau máximo de risco.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Negligenciar a segurança durante a coleta de dados.
99

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 203.02 Deslocamento e chegada ao local do atendimento
policial militar
RESPONSÁVEL | Motorista da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Traçar o melhor itinerário para o local do atendimento policial militar com os meios de
navegação disponíveis (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição fará uso dos meios de navegação disponíveis.

Esclarecimento Item 1 – Melhor itinerário: é aquele em que a viatura poderá chegar ao local
do atendimento policial militar com rapidez e segurança, evitando congestionamentos e
vias mal conservadas.

2. Manter acionados o dispositivo luminoso intermitente e luz baixa (Ações corretivas nº 2 a


4 e esclarecimentos itens 2 a 4);
Ação corretiva nº 2: Caso o deslocamento seja para atendimento policial militar em serviço
de urgência, acionar o dispositivo sonoro.

Ação corretiva nº 3: Caso surja problema no dispositivo luminoso intermitente ou sonoro


durante o deslocamento, dar continuidade ao atendimento policial militar, observando que
a viatura deixa de ter a prioridade de passagem, livre circulação, estacionamento e parada.

Ação corretiva nº 4: Caso haja acidente, incidente mecânico ou elétrico com a viatura
durante o deslocamento, informar o COPOM e o CPU.

Esclarecimento Item 2 – Dispositivo luminoso intermitente: também chamado de sistema


emergencial luminoso da viatura, é aquele que mantém uma luz vermelha intermitente
periodicamente, com o propósito de chamar a atenção das pessoas.

Esclarecimento Item 3 – Dispositivo sonoro: também chamada de sirene, é um dispositivo


que produz som contínuo ou intermitente de advertência usado em veículo de emergência.

Esclarecimento Item 4 – Serviço de urgência: é aquele em que há perigo iminente à vida ou


ao patrimônio.

3. Utilizar velocidade compatível com a via e a segurança do trânsito (Esclarecimento item


5);
Esclarecimento Item 5 – Velocidade compatível: é a velocidade adequada à fluidez do
trânsito de veículos e pedestres, às características da via, ao grau de urgência, às condições
climáticas, dentre outros critérios a serem observados pelo motorista e o comandante da
guarnição.

4. Aproximar de forma segura, observando o cenário e pessoas (Ações corretivas nº 5 a 8 e


esclarecimento item 6);

Ação corretiva nº 5: Caso haja risco à integridade da primeira guarnição, nas proximidades
do local do atendimento policial militar, o sinal sonoro poderá ser desligado

Ação corretiva nº 6: Caso seja desligado o dispositivo sonoro, nas proximidades do local do
atendimento policial militar, a viatura deixa de ter a prioridade de passagem e livre
circulação, mantendo apenas o livre estacionamento e parada.
100

MÓDULO II
Ação corretiva nº 7: Caso haja risco à integridade da guarnição, na chegada ao local do
atendimento policial militar, desembarcar a uma distância segura e progredir com cautela
(esclarecimento item 6);
Esclarecimento Item 6 – Desembarque e progressão segura: são ações a serem adotadas
com o propósito de minimizar os possíveis riscos no atendimento policial militar, conforme
as seguintes situações:
a. Local aberto: abrigar-se utilizando postes, paredes, a própria viatura, etc. o policial militar
deve ter sua retaguarda protegida todo o tempo;

b. Local fechado: buscar progredir, usando as coberturas existentes (paredes, pilares e


outros), evitando posicionar-se atrás de portas ou janelas de edificações e observando
acessos;

c. Local íngreme: considerar que, em subida ou descida acentuada, uma surpresa pode
dificultar a reação de defesa, por isso, progredir no terreno pelas laterais, mais próximo dos
abrigos.

Ação corretiva nº 8: Caso haja no atendimento policial militar reação de terceiros ou risco
iminente de confronto armado, adotar o POP 109.

5. Posicionar a viatura em local visível e seguro, com o equipamento de luz intermitente


acionado, conforme o POP 201 (Esclarecimento item 7);
Esclarecimento Item 7 – Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie
retirada rápida da guarnição.

6. Informar ao COPOM, o comandante da guarnição, a chegada ao local;

7. Observar, o comandante da guarnição, pessoa com as características e/ou atitude


apontadas pelo COPOM ou solicitante (Ações corretivas nº 9 e 10);
Ação corretiva nº 9: Caso haja necessidade, solicitar apoio policial e adotar o POP 110.

Ação corretiva nº 10: Caso seja constatada pessoa em atitude suspeita, conforme
esclarecimento item 2 do POP 202.02, realizar a abordagem.

8. Confirmar o atendimento policial militar, o comandante da guarnição, por meio dos


indícios no local (Ação corretiva nº 11).
Ação corretiva nº 11: Caso o atendimento policial militar não corresponda à constatação,
cientificar o COPOM sobre a situação concreta.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Expor o armamento para fora da viatura;
2. Alertar motoristas e pedestres distraídos, de forma ofensiva ou desrespeitosa, a fim de dar
passagem à viatura;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
101

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 203.03 Registro de atendimento policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Manter a segurança do perímetro;

2. Iniciar o registro do atendimento policial militar (Ações corretivas nº 1 e 2, possibilidade de


erro nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso não seja possível usar o DMEC ou a comunicação via rádio, o
policial militar deverá anotar os dados do atendimento para posterior cadastramento no
sistema informatizado.

Ação corretiva nº 2: Caso o atendimento policial militar tenha iniciado a partir do COPOM, o
atendente deve constar o que lhe foi dito na solicitação de atendimento e após isso seguirá
o relato da guarnição policial militar empenhada para o atendimento.

Possibilidade de erro nº 1: Registrar o atendimento com dados imprecisos.

Esclarecimento Item 1 – Atendimento policial militar: é a prestação do serviço proativo ou


reativo, registrado no sistema informatizado da PMGO:
a. Proativo: é a atividade de policiamento preventivo, com a finalidade de manutenção da
ordem pública;
b. Reativo: é a atividade de policiamento prestada, mediante solicitação ou resultante da
percepção da necessidade de intervenção institucional em ações oriundas de crime, ato
infracional, infração de trânsito e outras infrações administrativas, cuja fiscalização seja da
Polícia Militar.

3. Incluir os dados do registro nos campos apropriados (Ações corretivas nº 3 a 5,


possibilidades de erros nº 2 a 7 e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº 3: Caso não seja possível fazer a identificação civil de uma das pessoas
envolvidas, encaminhá-la para o órgão competente para a identificação.

Ação corretiva nº 4: Caso uma das pessoas esteja em situação de rua, colocar o endereço
do local que pode ser encontrada com maior frequência e os contatos de um parente,
amigo, instituição ou abrigo em que possa ser localizado.

Ação corretiva nº 5: Caso não seja possível colher assinatura das pessoas envolvidas em
seus depoimentos, constar o motivo no relato policial militar e colher assinatura de duas
testemunhas que presenciaram a impossibilidade ou a recusa.

Possibilidade de erro nº 2: Adicionar natureza inadequada ao fato relatado.

Possibilidade de erro nº 3: Deixar de adicionar natureza correspondente ao fato relatado.

Possibilidade de erro nº 4: Fazer registros separados para fatos conexos em um


atendimento policial militar.

Possibilidade de erro nº 5: Omitir informações no registro do atendimento policial militar.

Possibilidade de erro nº 6: Repetir a natureza de fato já documentado em outro registro de


atendimento policial militar, por ocasião da prisão do autor ou recuperação do objeto.

Possibilidade de erro nº 7: Inserir, desnecessariamente, fotos, áudios e vídeos que


constranjam a integridade das pessoas envolvidas e sejam irrelevantes para a
demonstração das circunstâncias dos fatos .
102

MÓDULO II
Esclarecimento Item 2 – Dados para registro do atendimento: os dados abaixo descritos
deverão ser inseridos no registro de atendimento policial militar, no que couber.
a. Data, hora, local do atendimento policial militar, unidade e policial militar responsável;
b. Nome, idade, identificação civil, endereço residencial das pessoas envolvidas;
c. Número de telefone, e-mail e outros meios de contato das pessoas envolvidas e
testemunhas, quando disponibilizados. Se possível, em se tratando de autor do fato,
acrescentar o telefone de contato e endereço de um parente próximo onde também possa
ser encontrado;
d. Descrição do fato;
e. Classificação da natureza do atendimento;
f. Depoimento e assinatura das pessoas envolvidas;
g. Objetos, veículos, armas, drogas, documentos e mandados;
h. Fotos, vídeos, áudios e arquivos digitais: 
Do objeto, demonstrando volume, cor, quantidade, proporção, número de identificação
e condição atual;
Do ambiente do atendimento policial militar, com vistas a ilustrar a materialidade, a
autoria e circunstâncias do fato, quando não comprometer a segurança da guarnição ou
de terceiros;
Dos documentos de identificação das pessoas envolvidas;
Dos documentos de veículos envolvidos;
Exame pericial ou relatório médico disponível.
i. O máximo de dados possíveis do atendimento nos campos do sistema.

4. Descrever o relato policial militar (Ações corretivas nº 6 e 7, possibilidade de erro nº 8 e


esclarecimento item 3);
Ação corretiva nº 6: Caso seja necessário o relato de aspectos subjetivos referentes às
circunstâncias do fato, como ânimos pessoais e condutas comportamentais, proceder de
forma imparcial.

Ação corretiva nº 7: Caso haja participação de outros órgãos, constá-los no relato policial,
bem como os responsáveis envolvidos no atendimento.

Possibilidade de erro nº 8: Utilizar códigos, abreviaturas e gírias (Exemplos: Código “Q”, “P1”,
“VE1” etc.) no relato policial, salvo quando se tratar da transcrição do depoimento das
pessoas.

Esclarecimento Item 3 – Relato policial: é a descrição minuciosa e ordenada do fato, que


deve conter:
a. A origem do atendimento;
b. As circunstâncias constatadas no local;
c. As providências tomadas;
d. O desfecho do atendimento policial militar.

5. Consultar os dados das pessoas envolvidas em um Banco Nacional de Mandados de


Prisão (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº 8: Caso haja mandado de prisão em aberto, adotar o POP 206, registrar o
número do mandado e anexá-lo no registro de atendimento policial militar.

6. Salvar e/ou finalizar o atendimento;

7. Supervisionar, o comandante imediato, o registro do atendimento policial militar.


103

MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso seja constatada lesão corporal aparente ou exista a necessidade de atendimento
emergencial, descrever a condição física das pessoas e as providências tomadas;

10. Caso ocorra o uso da força, proceder conforme esclarecimento item 9 do POP 109.01;

11. Caso o policial militar efetue disparos de arma de fogo, descrever os dados da arma e seu
portador, a quantidade de disparos e o lote das munições;

12. Caso seja constatado dano material e não esteja caracterizado o crime de dano,
descrever a extensão, o tipo de dano, a causa provável e registrar imagens, se possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS
9. Fazer afirmações sobre circunstâncias que se exige um exame pericial;

10. Não explicar às pessoas sobre o registro do atendimento e deixar de repassar o número
do atendimento policial militar, caso seja solicitado.
104

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 204
NOME DO PROCESSO | POP 204 ABORDAGEM A PESSOA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
2204.01 Em atitude suspeita;
204.02 Infratora da lei.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 240, § 2º, 244, 249, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação da necessidade do apoio policial militar;
2. Identificação da pessoa em atitude suspeita e/ou infrator da lei;
3. Abordagem e identificação de pessoa com porte legal de arma;
4. Posicionamento da viatura;
5. Verbalização e aproximação da pessoa a ser abordada;
6. Algemamento do infrator da lei;
7. Busca pessoal; 8. Prisão do infrator da lei.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a pessoa em atitude suspeita seja identificada e abordada;
2. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
3. Que a guarnição analise o ambiente e realize a abordagem com domínio dos fatores de
risco e o uso seletivo da força;
4. Que o infrator da lei seja identificado e preso;
5. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 204 ABORDAGEM A PESSOA
PROCEDIMENTO | 204.01 Em atitude suspeita
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar da
pessoa a ser abordada;

2. Manter, a guarnição, à distância aproximada de 05 (cinco) metros da pessoa a ser


abordada;
105

MÓDULO II
3. Desembarcar rápida e seguramente, permanecendo a guarnição ao lado da parte frontal
da viatura, com o armamento na posição sul, ficando apenas a porta do comandante aberta,
o motor em funcionamento, dispositivo luminoso intermitente e pisca-alerta ligados (Ações
corretivas nº 1 e 2 e foto 1);

Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, adotar a
sequência de ações de desembarque e posicionamento referente ao POP 205.02 (foto 4);

Ação corretiva nº 2: Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de


maneira não cooperativa, adotar o POP 109.

4. Verbalizar com um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia! Parado! Mãos para cima”
(Ações corretivas nº 3 a 5 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 3: Caso a pessoa em atitude suspeita demore a responder ou acatar as
determinações e não esteja esboçando resistência, considerar a possibilidade de ter
deficiência, que se constatada, a guarnição deverá permanecer atenta, não descuidar da
segurança, respeitar as limitações observadas e sinalizar com as mãos a intenção da
determinação.

Ação corretiva nº 4: Caso a pessoa abordada tenha deficiência auditiva, o comandante


deverá coldrear sua arma para que suas mãos fiquem livres no intuito de gesticular e
estabelecer uma comunicação, ficando o outro policial militar responsável pela segurança.
106

MÓDULO II
Ação corretiva nº 5: Caso haja, na verbalização, desobediência por parte da pessoa
abordada, insistir na determinação.

Esclarecimento Item 1 – Métodos para comunicação em abordagem a pessoa surda em


atitude suspeita: Nesta comunicação a linguagem visual-gestual, as expressões corporal e
facial desempenham um papel fundamental na transmissão da mensagem. Passos a serem
seguidos na verbalização utilizando sinais, classificadores e configurações:

Você é surdo?: configuração Polícia!: mão simulando Parado!: mão aberta à


em “d”, apontar do ouvido uma medalha ao lado frente com a palma da
em direção à boca, sempre esquerdo do peito. mão virada para a pessoa
com expressão abordada.
interrogativa.

Agora: as duas mãos Será realizada busca


abertas, espalmadas pessoal: configuração
para cima, fará gestos em “v” saindo dos olhos
como se estivesse do policial militar em
fechando e abrindo; direção à pessoa
abordada, gesticulando
de cima para baixo,
como se estivesse
passando pelo corpo
dela.

Solicitar que a pessoa abordada faça os mesmos gestos que o policial militar fizer, para se
posicionar na abordagem.

Faz: as duas mãos fechadas, tocando Igual: as duas mãos em configuração


as unhas dos dedos polegares. em “u”, movimentando os dedos
indicadores e médios alternadamente.
107

MÓDULO II
“Mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para
frente”.

Entrelace os dedos e coloque


as mãos na nuca: entrelaçar Virar-se: configuração em
os dedos com as mãos “d” para baixo fazendo
voltadas para a pessoa apenas um giro.
abordada e, em seguida, Abrir as pernas: abrir as
colocá-las na nuca, pernas demonstrando o
demonstrando o ato. ato a ser seguido.

Obs.: quando a pessoa abordada cumprir as determinações repassadas pelo policial


militar, possivelmente tentará continuar mantendo contato visual, olhando levemente
para trás. Neste caso o policial deve se manter à sua retaguarda em seu campo visual e
com seus dedos configurados em “v” apontar para os próprios olhos e depois apontar com
dedo indicador para frente (determinação de olhar para frente), para em seguida iniciar a
busca pessoal.

Após a busca pessoal: dar leves toques nas costas da pessoa abordada e solicitar para que
ela vire-se.

Virar-se: configuração em “d” para Solicitar a documentação pessoal:


baixo fazendo apenas um giro posicionar uma mão com a palma
aberta e a outra com o polegar
pressionando.
108

MÓDULO II
Após entregar a documentação pessoal, solicitar à pessoa abordada para que faça igual,
novamente, mostrando que ela deve ficar com as mãos para trás.

Faz: as duas mãos fechadas, Igual: as duas mãos em Mãos para trás: coloque as
tocando as unhas dos dedos configuração em “u”, mãos fechadas para trás
polegares. movimentando os dedos demonstrando o ato.
indicadores e médios.

Parado!: mão aberta à


Entregar a documentação
frente com a palma da
e agradecer.
mão virada para a Pode ir!: configuração em
pessoa abordada. Obrigado!: mãos na cabeça, “d” gesticulando de baixo
sendo uma no centro da para cima.
testa e a outra no queixo,
gesticulando-as para baixo.

5. Determinar, de forma simples e clara, que a pessoa abordada se dirija à área de


segurança, onde será realizada a busca pessoal (Ação corretiva nº 6 e 7);

Ação corretiva nº 6: Caso a pessoa abordada – Colecionador, Atirador Desportivo ou


Caçador (CAC), e demais portes – informe estar armado:

a. Informar que será submetida a busca pessoal e sua arma será temporariamente
recolhida;

b. Recolher a arma, o policial militar responsável pela busca pessoal, observando os critérios
de segurança (dedo fora do gatilho e direcionamento do cano) e posteriormente acomodá-
la em local seguro;

c. Conferir a documentação apresentada com a arma recolhida;

d. Adotar procedimentos conforme legislação vigente.


109

MÓDULO II
Ação corretiva nº 7: Caso a pessoa abordada possua porte funcional de arma de fogo
(profissionais de Segurança Pública, militares das Forças Armadas, magistrados, dentre
outros) e informe que está armada (Sequência de ações nº 5 a 8):

a. Barricar e/ou reduzir silhueta, a guarnição;


b. Determinar a arma no coldre, na cintura ou no chão, conforme a situação apresentada;
c. Manter a visualização e verbalizar, buscando identificá-la, valendo-se das características
peculiares pessoais e da organização a que pertence;
d. Confirmar a identificação. Havendo dúvida, entrar em contato com os órgãos
competentes para confirmar os dados fornecidos;
e. Avaliar pela continuidade da abordagem de acordo com o nível de suspeição.

6. Determinar à pessoa abordada: “Mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os
dedos, abra as pernas e olhe para frente” (Ação corretiva nº 7 e foto 2);

7. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será
submetida a busca pessoal (Ação corretiva nº 7 e foto 3);
8. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106 (Ações corretivas
nº 7 e 8 e foto 3);
Ação corretiva nº8: Caso a pessoa abordada desvie seu olhar, chamar sua atenção e não
perder a vigilância em suas mãos e linha da cintura, bem como nas imediações da área de
segurança.
110

MÓDULO II
9. Solicitar a documentação pertinente;

10. Recolher, o motorista da guarnição, a documentação e repassar ao comandante da


guarnição para conferência inicial (Fotos 5 a 10);
111

MÓDULO II

11. Entregar a documentação ao motorista da guarnição;

12. Consultar a documentação da pessoa abordada, o motorista da guarnição, por meio dos
sistemas disponíveis ou COPOM (Fotos 11 e 12);
112

MÓDULO II
13. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

14. Devolver a documentação à pessoa abordada.

AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso tratar-se de falso policial ou profissional em conduta criminosa, adotar POP 204.02;

10. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

11. Caso seja mais de uma pessoa abordada e alguma empreenda fuga, o policial militar que
estiver mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder
conforme o POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM
as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;

12. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.
113

MÓDULO II
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não se atentar aos princípios da abordagem (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Princípios da abordagem:
Segurança: conjunto de medidas adotadas para diminuir os riscos na ação policial militar.

Surpresa: ato de aparecer inesperadamente diante de uma pessoa com o intuito de


apanhá-la de sobressalto, não oferecendo chance de reação.

Rapidez: velocidade compatível com a ação que é desencadeada e executada. Uma ação
lenta, além de ser um grande constrangimento para a pessoa abordada inocente, poderá
transmitir uma total antipatia para a população.

Ação enérgica: atitude firme e resoluta do profissional que, por meio de ordens claras e
precisas à pessoa abordada, demonstra conhecimento técnico-profissional.

Unidade de comando: atividade dinâmica de prever, dirigir, coordenar e fiscalizar a ação de


uma tropa, a cargo de uma pessoa dentro de uma linha de comando verticalizada.

2. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;

3. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente as pessoas


abordadas;

4. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

5. Realizar ação policial militar de forma descoordenada;

6. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
114

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 204 ABORDAGEM A PESSOA
PROCEDIMENTO | 204.02 Infratora da lei
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do
infrator da lei;

2. Desembarcar de forma rápida, à distância aproximada de 05 (cinco) metros do infrator da


lei, permanecendo a guarnição ao lado da parte frontal da viatura, com o armamento na
posição pronto, ficando apenas a porta do comandante aberta, o motor em funcionamento,
dispositivo luminoso intermitente e pisca-alerta ligados (Foto 1);

3. Buscar, a guarnição, durante a progressão, reduzir silhueta para o início da abordagem


(Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja resistência ativa (agressão letal), atual ou iminente, por parte
do infrator, abrigar, responder com disparos, conforme o POP 109.

4. Iniciar a verbalização, reduzindo ao máximo a possibilidade de reação do infrator da lei;

5. Determinar por meio de um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia!, Parado!”, “deite-
se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para cima!” (Ações
corretivas nº 2 a 5);

Ação corretiva nº 2: Caso o infrator da lei cooperativo seja idoso, deficiente físico, tenha
cometido um crime de menor potencial ofensivo ou diante de outra circunstância similar,
após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir por algemar
em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos”,
“olhe para frente” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber
(Sequência de ação nº 5 e possibilidade de erro nº 1);

Possibilidade de erro nº 1: Não algemar em pé, pessoa impossibilitada de se deitar ou


gestante.
115

MÓDULO II
Ação corretiva nº 3: Caso o infrator da lei empunhe arma, ordenar: “Polícia, coloque a arma
no chão!”, visualizando as mãos, e, em se tratando de arma de fogo, determinar o devido
direcionamento do cano (Sequência de ação nº 5 e foto 2);

Ação corretiva nº 4: Caso o infrator da lei tenha deficiência auditiva, estabelecer, após
coldrear sua a arma e travar o coldre, comunicação por meio de gestos, se identificar,
esclarecer que irá proceder ao algemamento e à busca pessoal, determinando que deite-se
no chão (Sequência de ação nº 5 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Métodos para comunicação em abordagem a pessoa surda
infratora da lei

Você é surdo?: configuração Polícia!: mão simulando Parado!: mão aberta à


em “d”, apontar do ouvido em uma medalha ao lado frente com a palma da
direção à boca, sempre com esquerdo do peito. mão virada para a pessoa
expressão interrogativa. abordada.

Coloque: configuração em Arma: configuração Chão: configuração em “q”, apontar


“o”, lançar a mão para em “x”, simular o para o chão e, logo em seguida,
frente como se estivesse apertar do gatilho. com a palma da mão para baixo,
depositando algo. deslocá-la paralelamente ao solo no
sentido esquerda-direita.
116

MÓDULO II
Afaste-se! Deite-se!

Afaste-se: duas mãos espalmadas


na vertical, sendo uma virada para Deite-se: configuração em “v”, posicionar sobre a
trás e a outra para frente, palma da mão esquerda, girando-a em 180º (cento
encostando uma na outra, em e oitenta graus) sobre o eixo do dedo médio e
seguida afastando-as para frente e deitando-a em sentido contrário sobre a palma da
para trás. mão.

Você será algemado: configuração em “d”, apontar, sequencialmente, para


si, para a algema e para o infrator da lei.

Será realizada busca pessoal: Levante: configuração em “v”,


configuração em “v” saindo dos olhos posicionar sobre a palma da mão
do policial militar em direção à pessoa esquerda, os dedos indicador e médio
abordada, gesticulando de cima para estendidos.
baixo, como se estivesse passando
pelo corpo dela.
117

MÓDULO II
Ação corretiva nº 5: Caso o infrator da lei tenha deficiência auditiva e empunhe arma,
estabelecer comunicação por meio de gestos com a mão fraca, determinar que a coloque
no chão, e, após ser atendido, que se afaste; coldrear sua a arma e travar o coldre, a fim de
continuar a comunicação por meio de gestos, agora com as duas mãos, determinando que
deite-se no chão, para o algemamento e busca pessoal (Sequência de ação nº 5);

6. Posicionar a 45º (quarenta e cinco graus) em relação ao infrator da lei que será algemado,
mantendo a arma na posição pronto, preocupando-se com a linha de tiro (Figura 1);

7. Manter, a guarnição, atenção às mãos do infrator da lei durante a abordagem;

8. Desempenhar a função de segurança, enquanto o motorista da guarnição se aproxima


para realizar o algemamento, conforme o POP 108 (Ações corretivas nº 6 a 10 e foto 5);

Ação corretiva nº 6: Caso o infrator da lei coloque a arma no chão, determinar que se afaste
e em seguida que “deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos
para cima!”. Ao recolher a arma, o policial militar, deverá observar os critérios de segurança
(dedo fora do gatilho e direcionamento do cano) e posteriormente acomodá-la em local
seguro (Sequência de ação nº 8 e foto 3);
118

MÓDULO II
Ação corretiva nº 7: Caso a arma esteja engatilhada, redobrar os procedimentos de
segurança, evitando acomodá-la junto ao corpo (Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº 8: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, caberá
ao auxiliar da guarnição a aproximação, o uso de algemas e a busca pessoal, ficando o
primeiro homem na segurança da abordagem, ambos com armamento na posição pronto, e
o motorista da guarnição na segurança geral com armamento na posição pronto baixo
(Sequência de ações nº 8 e 10 e foto 4);

Ação corretiva nº 9: Caso haja possibilidade de reação ou novo fator de risco, a guarnição
deverá adotar medidas de contenção e controle, busca de abrigos ou coberturas mais
adequadas (Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº 10: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar sua posição para o
algemamento dos demais (Sequência de ação nº 8 e figura 2);

9. Adotar a posição sul para o armamento;

10. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106 (Ação corretiva
nº 8);

11. Coldrear a arma e travar o coldre;

12. Abrir, o motorista da guarnição, o compartimento de condução de infrator da lei da


viatura;

13. Embarcar, o motorista da guarnição, o infrator da lei (Ação corretiva nº 11);


Ação corretiva nº 11: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez (Sequência
de ação nº 13);
119

MÓDULO II
14. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o
POP 206 (Ação corretiva nº 12);
Ação corretiva nº 12: Caso haja testemunhas e/ou vítimas, solicitar apoio para conduzi-las
(Sequência de ação nº 14 e possibilidade de erro nº 2);

Possibilidade de erro nº 2: Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou


vítima.

15. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
13. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

14. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências;

15. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;

4. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;

5. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;

6. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
120

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 205
NOME DO PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM
VEÍCULO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
205.01 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude suspeita, com 02 (dois) policiais
militares e 01 (uma) viatura;
205.02 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude suspeita, com 03 (três)
policiais militares e 01 (uma) viatura;
205.03 Motocicleta ou similar ocupada por pessoa em atitude suspeita, com 02 (dois)
policiais militares e 01 (uma) viatura;
205.04 Veículo de transporte de passageiros ocupado por pessoa em atitude suspeita;
205.05 Veículo de carga ocupado por pessoa em atitude suspeita;
205.06 Veículo automotor ocupado por infrator da lei.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 240, § 2º, 244, 249, 250, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de
outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do local da abordagem;
2. Chegada para a abordagem;
3. Verbalização;
4. Desembarque das pessoas abordadas do veículo;
5. Algemamento;
6. Busca pessoal;
7. Prisão do infrator da lei.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local escolhido para abordagem seja seguro, evitando riscos à guarnição, aos
transeuntes e a pessoa abordada;
2. Que a pessoa em atitude suspeita e o veículo sejam abordados e identificados;
3. Que o infrator da lei seja identificado e preso;
4. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.01 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude
suspeita, com 02 (dois) policiais militares e 01 (uma) viatura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa no interior do veículo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja superioridade numérica das pessoas abordadas, avaliar a
necessidade de solicitar apoio policial. Sendo acionado, agir conforme o POP 205.06, porém
o posicionamento do armamento e a conduta deverá ser conforme o previsto para pessoa
em atitude suspeita.
121

MÓDULO II
2. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

3. Aproximar, o motorista da guarnição, pela retaguarda do veículo, emitindo sinal de luz;

4. Determinar a parada do veículo abordado, efetuando toque(s) no dispositivo sonoro


(Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.

5. Parar, o motorista da guarnição, a viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco)


metros, alinhando o farol direito da viatura entre a placa traseira e o farolete esquerdo do
veículo abordado (Foto 1);

6. Desembarcar, a guarnição, rápida e seguramente, permanecendo ao lado da parte frontal


da viatura, com o armamento na posição sul, ficando apenas a porta do comandante aberta,
o motor em funcionamento, dispositivo luminoso intermitente e pisca-alerta ligados (Foto
2);

7. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Ações corretivas
nº 3 e 4 e foto 2);
Ação corretiva nº 3: Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro: “Levante o encosto do banco, deixe a porta
aberta e vá para a traseira do veículo!”

Ação corretiva nº 4: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade
interna comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra
a porta traseira e vá para a traseira do veículo!”
122

MÓDULO II
8. Verbalizar: “Motorista feche sua porta!” (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado
do motorista, verbalizar: “Passageiro feche sua porta!”

9. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo, coloque as mãos na nuca,
fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente”;

10. Posicionar, o motorista da guarnição, à frente da VTR e ligeiramente à retaguarda da


pessoa abordada (Foto 3);

11. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;

12. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 6 e 7 e foto 4);
Ação corretiva nº 6: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.

Ação corretiva nº 7: Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo,


durante o fatiamento, determinar: “Desça com as mãos para cima!”, “Venha para trás do
veículo e coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as
pernas e olhe para frente!”.
123

MÓDULO II
13. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será
submetida à busca pessoal (Foto 5);

14. Proceder à busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o
comandante ficará responsável pela segurança geral. Durante a busca pessoal somente a
guarnição se movimenta;

15. Adotar o POP 107.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não


cooperativa, adotar o POP 109;

10. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;

2. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente as pessoas


abordadas;

3. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

4. Realizar ação policial militar de forma descoordenada;

5. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
124

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.02 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude
suspeita, com 03 (três) policiais militares e 01 (uma) viatura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa no interior do veículo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja superioridade numérica das pessoas abordadas, avaliar a
necessidade de solicitar apoio policial. Sendo acionado, agir conforme o POP 205.06, porém
o posicionamento do armamento e a conduta deverá ser conforme o previsto para pessoa
em atitude suspeita.

2. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

3. Aproximar, o motorista da guarnição, pela retaguarda do veículo, emitindo sinal de luz;

4. Determinar a parada do veículo abordado, efetuando toque(s) no dispositivo sonoro


(Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.

5. Parar, o motorista da guarnição, a viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco)


metros, alinhando o farol direito da viatura entre a placa traseira e o farolete esquerdo do
veículo abordado;

6. Desembarcar, o comandante e o auxiliar da guarnição, rápida e seguramente,


permanecendo ao lado da parte frontal da viatura, com o armamento na posição sul,
ficando apenas a porta do comandante aberta, o motor em funcionamento, dispositivo
luminoso intermitente e pisca-alerta ligados e o motorista da guarnição ao volante (Foto 1);

7. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Ações corretivas
nº 3 e 4);
Ação corretiva nº 3: Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Levante o encosto do banco, deixe
a porta aberta e vá para a traseira do veículo!”.
125

MÓDULO II
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade
interna comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra
a porta traseira e vá para a traseira do veículo!”

8. Verbalizar: “Motorista, feche sua porta!” (Ação corretiva nº 5);


Ação corretiva nº 5: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado
do motorista, verbalizar: “Passageiro, feche sua porta!”

9. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo e coloque as mãos na nuca,
fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente”;

10. Posicionar, o auxiliar da guarnição, à frente da VTR e ligeiramente à retaguarda da


pessoa abordada (Foto 2);

11. Desembarcar, o motorista da guarnição, e se posicionar na lateral traseira direita da


viatura, com a arma na posição sul, após a pessoa abordada se posicionar para a busca
pessoal (Foto 2);

12. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;

13. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 6 e 7 e foto 3);
126

MÓDULO II
Ação corretiva nº 6: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.

Ação corretiva nº 7: Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo,


durante o fatiamento, determinar: “Desça com as mãos para cima!”, “Venha para trás do
veículo e coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as
pernas e olhe para frente!”

14. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será
submetida à busca pessoal (Foto 4);

15. Proceder à busca pessoal, o auxiliar da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o
comandante ficará responsável pela segurança e o motorista na segurança geral. Durante a
busca pessoal somente a guarnição se movimenta (Foto 4);

16. Adotar POP 107.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não


cooperativa, adotar o POP 109;

10. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;

2. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
127

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.03 Motocicleta ou similar ocupada por pessoa em atitude
suspeita, com 02 (dois) policiais militares e 01 (uma) viatura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa a ser abordada, com atenção especial às mãos da pessoa abordada;

2. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

3. Aproximar, o motorista da guarnição, pela retaguarda do veículo, emitindo sinal de luz;

4. Posicionar, o motorista da guarnição, a viatura aproximadamente a 05 (cinco) metros e a


45º (quarenta e cinco graus) à diagonal do veículo a ser abordado;

5. Posicionar a arma em pronto retido lateral, dentro da viatura, no momento da sinalização


inicial;

6. Determinar a parada do veículo abordado, efetuando toque(s) no dispositivo sonoro (Ação


corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405.

7. Desembarcar, a guarnição, rápida e seguramente, permanecendo ao lado da parte frontal


da viatura, com o armamento na posição sul, ficando apenas a porta do comandante aberta,
o motor em funcionamento, dispositivo luminoso intermitente e pisca-alerta ligados (Ação
corretiva nº 2 e foto 1);
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, adotar
as funções do POP 205.02.

8. Determinar à pessoa abordada: “Polícia! Desligue o veículo, desça com as mãos para
cima, coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos” (Ação corretiva nº 3);

Ação corretiva nº 3: Caso tenha passageiro, determinar: “Polícia! Passageiro, desça com as
mãos para cima, coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos; piloto desligue o veículo,
desça com as mãos para cima e coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos”

9. Determinar à pessoa abordada que se desloque para a calçada;

10. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação a pessoa abordada que será
submetida à busca pessoal;
128

MÓDULO II
11. Proceder à busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o
comandante ficará responsável pela segurança geral. Durante a busca pessoal somente a
guarnição se movimenta (Fotos 2 e 3);

12. Determinar, o motorista da guarnição, a retirada do capacete para verificação interna e


acomodá-lo no retrovisor da motocicleta (Ações corretivas nº 4 e 5);
Ação corretiva nº 4: Caso a motocicleta não possua retrovisor, acomodar o capacete na
viatura.

Ação corretiva nº 5: Caso tenha passageiro, determinar, o motorista da guarnição, a retirada


do capacete, um por vez, para verificação interna e acomodá-los nos retrovisores da
motocicleta.

13. Adotar o POP 107, no que couber.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

7. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

2. Colocar o capacete no chão ou deixá-lo cair;

3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
129

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.04 Veículo de transporte de passageiros ocupado por
pessoa em atitude suspeita
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição da 1ª viatura

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar as pessoas no interior do veículo;

2. Solicitar apoio policial ao COPOM;

3. Verificar a possibilidade de haver escolta;

4. Realizar o acompanhamento do veículo;

5. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;

6. Confirmar o apoio policial solicitado e verificar o local adequado para a abordagem;

7. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

8. Aproximar, o motorista da guarnição da 1ª viatura, pela retaguarda do veículo, emitindo


sinal de luz;

9. Determinar a parada do veículo abordado, efetuando toque(s) no dispositivo sonoro;

10. Posicionar a 1ª viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco) metros, alinhando o seu
farol direito ao centro do para-choque traseiro do veículo abordado;

11. Posicionar a 2ª viatura à retaguarda e na diagonal em relação à 1ª, alinhando a luz


indicadora de direção frontal direita da segunda viatura com a lanterna traseira esquerda
da primeira viatura;

12. Desembarcar, as guarnições, de forma rápida e segura com o armamento na posição sul;

13. Realizar a seguinte sequência (Figura 1):


a. Deslocar com a silhueta reduzida em direção ao motorista, pelo lado direito do veículo;

b. Determinar ao motorista que abra a porta dianteira direita do veículo;

c. Determinar aos ocupantes da parte anterior da catraca: “Desçam devagar, com as mãos
para cima”, “Posicionem na lateral do veículo”, “Coloquem as mãos na nuca, fiquem de
costas para mim, entrelacem os dedos, abram as pernas e olhem para frente”;

d. Entrar pela parte da frente do veículo e determinar aos homens que estão após a catraca,
que desçam pela porta traseira de três a três, ficando na parte esquerda do veículo, as
crianças e os adultos restantes (mulheres, idosos e pessoas com necessidades especiais),
sendo que os adultos ficarão com as mãos sobre o encosto dos bancos (Ação corretiva nº 1);

Ação corretiva nº 1: Caso o veículo seja de uma só porta, deverá:


a. Determinar que o motorista do veículo abra a porta;
b. Entrar e determinar que os homens desçam três a três com as mãos para cima;
c. Aguardar que os homens tenham descido e se posicionado na lateral do veículo;
d. Determinar que fiquem na parte esquerda do veículo, as crianças e os adultos restantes
(mulheres, idosos e pessoas com necessidades especiais), sendo que os adultos ficarão com
as mãos sobre o encosto dos bancos.
130

MÓDULO II
e. Descer pela porta dianteira e posicionar aproximadamente a 05 (cinco) metros do veículo,
de modo que possibilite melhor visualização de seu interior e das pessoas abordadas.

14. Realizar, o motorista da guarnição da 1ª viatura, a seguinte sequência (Figura 1):


a. Deslocar com a silhueta reduzida pelo lado direito do veículo, passando pela frente da
viatura;

b. Posicionar aproximadamente a 05 (cinco) metros, alinhado à parte traseira do veículo, de


modo que possibilite melhor visualização de seu interior.

15. Realizar, o comandante da guarnição da 2ª viatura, a seguinte sequência (Figura 1):


a. Deslocar com a silhueta reduzida em direção ao veículo abordado;

b. Posicionar à esquerda do motorista da guarnição da 1ª viatura;

c. Verbalizar, na medida em que os ocupantes estejam desembarcando do veículo:


“Desçam devagar, com as mãos para cima”, “Posicionem na lateral do veículo”,
“Coloquem as mãos na nuca, fiquem de costas para mim, entrelacem os dedos, abram as
pernas e olhem para frente”.

16. Realizar, o motorista da guarnição da 2ª viatura, a seguinte sequência (Figura 1):


a. Deslocar com a silhueta reduzida em direção à retaguarda das viaturas;

b. Posicionar com a arma portátil em posição sul e fazer a segurança do perímetro.

17. Posicionar em “V”, a guarnição, para o início da busca pessoal (Figuras 2 e 3);

1: Comandante da guarnição da 1ª VTR; P: Passageiro.


2: Motorista da guarnição da 1ª VTR;
3: Comandante da guarnição da 2ª VTR;
4: Motorista da guarnição da 2ª VTR
131

MÓDULO II
18. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 106;

19. Determinar que as pessoas abordadas se posicionem ao lado direito do veículo na


calçada, ficando entre os comandantes da 1ª viatura e da 2ª viatura;

20. Solicitar a documentação pessoal e do veículo;

21. Adotar o POP 107, no que couber.

AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição fará a segurança à esquerda das viaturas;

3. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição da 1ª viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da
2ª viatura fará a segurança do perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada;

4. Caso uma das pessoas abordadas empreenda fuga, informar ao COPOM as características
da pessoa, a fim de que outras guarnições patrulhem na intenção de localizá-la;

5. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

6. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;

2. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
132

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.05 Veículo de carga ocupado por pessoa em atitude
suspeita
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição da 1ª viatura

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Visualizar a pessoa no interior do veículo;

2. Solicitar apoio policial ao COPOM;

3. Verificar a possibilidade de haver escolta;

4. Realizar o acompanhamento do veículo;

5. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;

6. Confirmar o apoio policial solicitado e verificar o local adequado para a abordagem;

7. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

8. Aproximar, o motorista da guarnição da 1ª viatura, pela retaguarda do veículo, emitindo


sinal de luz;

9. Determinar a parada do veículo abordado, efetuando toque(s) no dispositivo sonoro;

10. Posicionar a 1ª viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco) metros, alinhando o seu
farol direito ao centro do para-choque traseiro do veículo abordado;

11. Posicionar a 2ª viatura à retaguarda e na diagonal em relação à 1ª, alinhando a luz


indicadora de direção frontal direita da segunda viatura com a lanterna traseira esquerda
da primeira viatura (Figura 1);

12. Desembarcar, as guarnições, de forma rápida e segura com o armamento na posição sul;

13. Realizar a seguinte sequência:


a. Deslocar com a silhueta reduzida, passando pela frente da viatura;
b. Conferir o fechamento do baú do veículo de carga;
c. Deslocar em direção à boleia, pelo lado esquerdo do veículo; d. Posicionar
aproximadamente a 05 (cinco) metros da boleia do veículo, possibilitando melhor
visualização do interior;
e. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desça do veículo pelo outro lado com as mãos
para cima!”.

14. Realizar, o motorista da guarnição da 1ª viatura, a seguinte sequência:


a. Deslocar com a silhueta reduzida em direção à boleia, pelo lado direito do veículo,
passando pela frente da viatura;
b. Posicionar aproximadamente a 05 (cinco) metros da boleia, possibilitando melhor
visualização do interior.

15. Realizar, o comandante da guarnição da 2ª viatura, a seguinte sequência:


a. Deslocar com a silhueta reduzida em direção à boleia, pelo lado direito do veículo;
b. Posicionar aproximadamente a 05 (cinco) metros da boleia, possibilitando melhor
visualização do interior, à esquerda do motorista da guarnição da 1ª viatura;
133

MÓDULO II
c. Verbalizar: “Desça devagar, com as mãos para cima”, “Posicione na lateral do veículo”,
“Coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e
olhe para frente”.

16. Realizar, o motorista da guarnição da 2ª viatura, a seguinte sequência:


a. Deslocar com a silhueta reduzida em direção à retaguarda das viaturas;
b. Posicionar com a arma portátil em posição sul e fazer a segurança do perímetro.

17. Deslocar pela frente do veículo de carga após o desembarque e posicionamento da


pessoa abordada;

18. Posicionar antes da porta do passageiro;

19. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;

20. Visualizar com a arma na posição pronto, o interior da boleia (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação Corretiva nº1: Caso o veículo de transporte de carga possua cortina, determinar ao
motorista que abra e retorne à posição de abordagem para, posteriormente, executar a
visualização.

Ação Corretiva nº2: Caso seja constatada a presença de outra pessoa no interior da boleia,
determinar: “Desça devagar, com as mãos para cima”, “Posicione na lateral do veículo”,
“Coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e
olhe para frente”.

21. Posicionar em “V”, a guarnição, para o início da busca pessoal (Figuras 2 a 5);

1: Comandante da guarnição da 1ª VTR; 4: Motorista da guarnição da 2ª VTR;


2: Motorista da guarnição da 1ª VTR; C: Condutor;
3: Comandante da guarnição da 2ª VTR; P: Passageiro.

22. Fazer, o comandante da 2ª viatura, a segurança para busca pessoal;

23. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 106.

24. Determinar que a pessoa abordada se posicione ao lado direito do veículo na calçada,
ficando entre os comandantes da 1ª viatura e da 2ª viatura;

25. Solicitar a documentação pessoal e do veículo;

26. Adotar o POP 107, no que couber.


134

MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição fará a segurança à esquerda das viaturas;

4. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição da 1ª viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da
2ª viatura fará a segurança do perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada;

5. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

6. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências;

7. Caso a abordagem seja a veículo de transporte de produto florestal, adotar o POP 504.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;

2. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
135

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.06 Veículo automotor ocupado por infrator da lei
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição da 1ª viatura

SEQUÊNCIA DE AÇÕES

1. Visualizar o veículo ocupado por infrator da lei;

2. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do


veículo ocupado por infrator da lei;

3. Solicitar apoio policial ao COPOM e prioridade de comunicação via rádio;

4. Realizar o acompanhamento do veículo (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405.

5. Atentar para possibilidade de refém ou vítima no interior do veículo (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita da presença de refém ou vítima no interior do
veículo, solicitar o apoio policial e adotar o POP 506.

6. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;

7. Confirmar o apoio policial solicitado e verificar o local adequado para a abordagem;

8. Aproximar, o motorista da guarnição da 1ª viatura, pela retaguarda do veículo, emitindo


sinal de luz;

9. Determinar a parada do veículo abordado, efetuando toque(s) no dispositivo sonoro;

10. Posicionar a 1ª viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco) metros, alinhando o


farol direito da viatura entre a placa traseira e o farolete esquerdo do veículo abordado
(Foto 1);

11. Posicionar a 2ª viatura à retaguarda e na diagonal em relação à 1ª, bloqueando o trânsito


de pedestres e veículos no local da abordagem (Foto 1);
136

MÓDULO II
12. Desembarcar, as guarnições, de forma rápida e segura com o armamento na posição
pronto (Foto 2);

13. Posicionar em forma de leque: comandante da guarnição da 1ª viatura à direita, o


motorista da guarnição da 1ª viatura ao centro e o comandante da guarnição da 2ª viatura à
esquerda (Foto 2);

14. Deslocar, o motorista da guarnição da 2ª viatura, para a parte traseira direita de sua
viatura, com a arma na posição pronto baixo e assumir a função de segurança geral (Ação
corretiva nº 3 e foto 3);
Ação corretiva nº 3: Caso a viatura esteja equipada com arma portátil de uso coletivo,
utilizá-la.

15. Manter, a guarnição, atenção às mãos da pessoa abordada durante a abordagem;

16. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desça do veículo com as mãos para cima! Venha
devagar na minha direção, olhando para mim”. Se necessário, determinar novamente:
“Olhando para mim!” (Foto 4);
137

MÓDULO II
17. Determinar: “Deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos
para cima!”, quando o ocupante do veículo abordado atingir a metade da distância entre o
veículo e a 1ª viatura (Ação corretiva nº 4 e foto 5);
Ação corretiva nº 4: Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de
se deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”,
“entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber.

18. Observar o posicionamento do infrator da lei;

19. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;

20. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 5 e 6 e foto 6);
Ação corretiva nº 5: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.
138

MÓDULO II
Ação corretiva nº 6: Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo,
durante o fatiamento, determinar à pessoa: “Desça com as mãos para cima e deite ao lado
dos demais”.

21. Posicionar, os comandantes das viaturas, a 45º (quarenta e cinco graus) em relação ao
infrator da lei que será algemado (Foto 7);

22. Realizar o algemamento, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 108


(Ação corretiva nº 7, foto 7 e figuras 1 e 2);
Ação corretiva nº 7: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, os
comandantes das viaturas, para o algemamento (Sequência de ação nº 22, foto 7 e figuras 1
e 2);
139

MÓDULO II
1: Comandante da guarnição da 1ª VTR;
2: Motorista da guarnição da 1ª VTR;
3: Comandante da guarnição da 2ª VTR
4: Motorista da guarnição da 2ª VTR;
C: Condutor;
P: Passageiro.

23. Adotar, os comandantes das guarnições e o motorista da guarnição da 2ª viatura, a


posição sul para o armamento após o algemamento do infrator da lei;

24. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 106
(Ação corretiva nº 8 e foto 8);
Ação corretiva nº 8: Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima
ou infrator da lei, realizar as consultas necessárias após a busca pessoal.

25. Abrir, o comandante da 2ª viatura, compartimento de condução de infrator da lei na 1ª


viatura;

26. Embarcar o infrator da lei, o motorista da guarnição da 1ª viatura, ficando o comandante


da 2ª viatura na guarda destes (Ação corretiva nº 9 e possibilidade de erro nº 1);

Ação corretiva nº 9: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez.

Possibilidade de erro nº 1: Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou


vítima.

27. Proceder, o motorista da guarnição da 1ª viatura, à busca veicular e identificações,


conforme o POP 107, no que couber;
140

MÓDULO II
28. Dar a devida destinação ao veículo;

29. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o


POP 206;

30. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição fará a segurança à esquerda das viaturas (Foto 9);

11. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição da 1ª viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da
2ª viatura fará a segurança do perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada (Foto 10);

12. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio
policial, realizar o cerco e conter o infrator da lei;

13. Caso seja mais de um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que
estiver mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder
conforme o POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM
as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;
141

MÓDULO II
14. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,
informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências;

15. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;

3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;

4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;

5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
142

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 206
NOME DO PROCESSO | POP 206 CONDUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE INFRATOR
DA LEI À REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
206.01 Condução e apresentação de infrator da lei à repartição pública competente.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 290, 292 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Arts. 13 e 16 da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Embarque das pessoas envolvidas no atendimento policial militar em viatura;
2. Condução e apresentação de pessoas envolvidas no atendimento policial militar

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o infrator da lei conduzido não ofereça risco à guarnição ou a terceiros;
2. Que a integridade física do infrator da lei seja preservada durante a condução à repartição
pública competente.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 206 CONDUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE INFRATOR DA LEI À
REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE
PROCEDIMENTO | 206.01 Condução e apresentação de infrator da lei à
repartição pública competente
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Organizar os dados do atendimento policial militar, relacionando os objetos vinculados ao
fato delituoso (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso haja necessidade de condução de veículo, solicitar ao COPOM o
apoio de guincho.

Ação corretiva nº 2: Caso não haja guincho disponível para remoção do veículo ocupado
pelo infrator da lei, um policial militar poderá conduzi-lo, desde que autorizado pelo CPU.
Porém, em hipótese alguma, a viatura que conduzir o infrator da lei ficará descomposta.

2. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente (Ações corretivas nº 3 a 8 e


possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº 3: Caso seja mais de um infrator da lei, conduzir um em cada viatura. Não
sendo possível, conduzir 02 (dois) no máximo.
143

MÓDULO II
Ação corretiva nº 4: Caso haja testemunhas e/ou vítimas, conduzi-las no banco traseiro da
viatura de apoio, ficando a viatura responsável pelo registro do atendimento, incumbida da
condução do infrator da lei.

Ação corretiva nº 5: Caso haja envolvimento de criança ou adolescente infrator da lei,


observar as normas quanto à condução, inclusive destinando viatura diversa, para que não
seja conduzido juntamente com infrator da lei maior de idade;

Ação corretiva nº 6: Caso os infratores da lei sejam de gênero distinto, não conduzi-los na
mesma viatura;

Ação corretiva nº 7: Caso a viatura seja do tipo camioneta, poderão ser conduzidos até 04
(quatro) infratores da lei no compartimento de condução de infrator da lei;

Ação corretiva nº 8: Caso o advogado do infrator da lei esteja presente no local da


abordagem, informá-lo acerca do motivo da condução e o local de destino;

Possibilidade de erro nº 1: Conduzir a (ou parar em) locais que não sejam repartições
públicas competentes.

3. Realizar uma prévia sobre os fatos com a autoridade da repartição pública recebedora,
antes do desembarque do infrator da lei;

4. Desembarcar o infrator da lei;

5. Informar os fatos à autoridade competente, acerca de “O quê...?”, “Quem...?”,


“Quando...?”, “Onde...?”, “Como...?”, “Por quê...?” (Ações corretivas nº 9 e 10);
Ação corretiva nº 9: Caso tenha sido acionada a Polícia Técnico-Científica, informar à
autoridade competente se o local foi ou não preservado e se houve ou não perícia no local.

Ação corretiva nº 10: Caso o advogado do infrator da lei chegue juntamente com a
guarnição na repartição pública competente, informar a autoridade da repartição pública
recebedora que o conduzido está acompanhado de seu representante inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil - OAB.

6. Apresentar as pessoas envolvidas e exibir os objetos apreendidos;

7. Retirar as algemas após a entrega definitiva do infrator da lei ao responsável da


repartição pública competente.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;

3. Permitir que o infrator da lei mantenha contato, verbal ou não, com as demais pessoas
envolvidas, ou entre si;

4. Permitir que outras pessoas mantenham contato ou se aproximem do infrator da lei;

5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante a condução;

6. Não permanecer, no mínimo, um policial militar em contato visual com os presos, antes
da entrega definitiva, desconsiderando as possibilidades de fuga ou resgate.
144

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 207
NOME DO PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI (POP 101);
2. Rádio portátil;
3. Capacete motociclístico;
4. Luva motociclística;
5. Joelheira motociclística.

PROCEDIMENTOS
207.01 Abordagem policial militar a pessoa em atitude suspeita em automóvel ou similar;
207.02 Abordagem policial militar a pessoa em atitude suspeita em motocicleta ou similar;
207.03 Abordagem policial militar a infrator da lei em automóvel ou similar;
207.04 Abordagem policial militar a infrator da lei em motocicleta ou similar;
207.05 Ponto de estacionamento e patrulhamento.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 240, § 2º, 244, 249, 250, 290, 292 e 301 a 303 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 29, inc. VII, 61, 62 e 219 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento com segurança; 2. Escolha do local da abordagem; 3. Chegada para a
abordagem;
4. Parada do veículo abordado; 5. Verbalização; 6. Desembarque das pessoas abordadas do
veículo;
7. Algemamento;
8. Busca pessoal;
9. Prisão do infrator da lei;
10. Manutenção da atenção durante o patrulhamento;
11. Definição do Ponto de Estacionamento (PE);
12. Observação do trânsito e de obstáculos;
13. Período de permanência no local;
14. Saída do local de maneira segura.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local escolhido para abordagem seja seguro, evitando riscos à guarnição, aos
transeuntes e a pessoa abordada;
2. Que a pessoa em atitude suspeita e o veículo sejam abordados e identificados;
3. Que o infrator da lei seja identificado e preso;
4. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz;
5. Que a guarnição observe os princípios da abordagem;
6. Que a guarnição esteja preparada para uma possível reação externa ou das pessoas
abordadas;
7. Que a guarnição faça uma análise de risco quanto às situações que envolvem o ambiente,
antes de efetuar a abordagem;
8. Que durante o PE o posicionamento das motocicletas e a postura dos policiais militares
estejam padronizados.
145

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.01 Abordagem policial militar a pessoa em atitude
suspeita em automóvel ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa no interior do veículo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja superioridade numérica de pessoas abordadas, avaliar a
necessidade de solicitar apoio policial.

2. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

3. Aproximar, a motocicleta do primeiro homem, alinhando o retrovisor esquerdo desta com


o retrovisor direito do veículo a ser abordado;

4. Aproximar, a motocicleta do segundo homem, alinhando o retrovisor direito desta com o


retrovisor esquerdo do veículo a ser abordado;

5. Posicionar, a guarnição, a, aproximadamente, 05 (cinco) metros do veículo a ser abordado


(Figura 2);

6. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.

7. Desligar, os pilotos, as motocicletas engrenadas por meio do botão de interrupção do


funcionamento do motor;

8. Desmontar e se posicionar à direita de sua motocicleta, com a arma na posição sul


(Figura 2);

9. Desmontar, o terceiro homem, e se posicionar à esquerda de sua motocicleta, com a


arma na posição sul (Ação corretiva nº 3 e figura 2);
Ação corretiva nº 3: Caso haja trânsito intenso de veículos na faixa da esquerda, o terceiro
homem deve se posicionar entre as motocicletas. (Sequência de ação nº 9 e figura 3)

10. Desmontar, o segundo homem, e se posicionar à retaguarda das motocicletas, com a


arma na posição sul (Figura 2);

11. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Figura 4);

12. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo e coloque as mãos na nuca,
fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente” (Ações
corretivas nº 4 e 5 e figura 5);
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Levante o encosto do banco, deixe
a porta aberta e vá para a traseira do veículo!”

Ação corretiva nº5: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra a porta
traseira e vá para a traseira do veículo!”

13. Verbalizar: “Motorista, feche sua porta!” (Ação corretiva nº 6 e figura 5);
Ação corretiva nº 6: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado
do motorista, verbalizar: “Passageiro, feche sua porta!”
146

MÓDULO II
14. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;

15. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 7 e 8);
Ação corretiva nº 7: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida;

Ação corretiva nº 8: Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo,


durante o fatiamento, determinar: “Desça com as mãos para cima!”, “Venha para trás do
veículo e coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as
pernas e olhe para frente!”;

16. Posicionar, a guarnição, para o início da busca pessoal (Figuras 6 e 7);

1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.

17. Proceder à busca pessoal, o terceiro homem, conforme o POP 106;

18. Coldrear o armamento e travar o coldre, a guarnição;


147

MÓDULO II
19. Determinar a pessoa abordada para deslocar para a calçada, com as mãos para trás e
posicionar de frente para a rua, a fim de acompanhar a busca no veículo (Figura 8);

1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.

20. Posicionar a pessoa abordada à esquerda do primeiro homem e à direita do segundo


homem;

21. Retirar o capacete, o terceiro homem, acomodá-lo no retrovisor esquerdo de sua


motocicleta;

22. Recolher, o terceiro homem, os capacetes do segundo homem e primeiro homem,


sequencialmente;

23. Acomodar, o terceiro homem, os capacetes do primeiro homem e do segundo homem


nos retrovisores de suas motocicletas;

24. Solicitar a documentação pertinente;

25. Recolher, o terceiro homem, a documentação e repassar ao primeiro homem para


conferência inicial;

26. Permanecer, o terceiro homem, à direita do primeiro homem, na função de segurança


(Figura 9);

1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
148

MÓDULO II
27. Entregar a documentação ao terceiro homem;

28. Adotar o POP 107.

AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não
cooperativa, adotar o POP 109;

10. Caso o terceiro homem não tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento,
a guarnição deve parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio-fio,
desmontando o primeiro homem, responsável pela segurança geral, e o terceiro homem,
responsável pela anotação;

11. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

12. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Designar policial militar canhoto para função de terceiro homem;

2. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;

3. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.

ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição da guarnição e atribuição:
Primeiro homem: é o policial militar de maior grau hierárquico, preferencialmente, oficial
ou graduado. É o responsável por sua motocicleta, coordenação, controle da guarnição,
documentação a ser produzida, resolução do atendimento policial militar e comunicação
com terceiros. Não deverá acumular a função de terceiro homem;

Segundo homem: é o policial militar “piloto do garupa”. É o responsável por sua motocicleta
e pela segurança da guarnição durante a abordagem a pessoa em atitude suspeita; pela
busca pessoal e veicular e anotações na abordagem a infrator da lei;

Terceiro homem: é o policial militar “garupa”. É o responsável pela busca pessoal e veicular
e anotações durante a abordagem a pessoa em atitude suspeita; pela segurança da
guarnição na abordagem a infrator da lei e durante o patrulhamento; pelas anotações
durante o patrulhamento.

Item 2 – Capacete motociclístico: deverá ser modelo off road, com pala, viseira e cinta
jugular de engate/soltura rápida.
149

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.02 Abordagem policial militar a pessoa em atitude
suspeita em motocicleta ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa a ser abordada, com atenção especial às mãos do abordado;

2. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

3. Posicionar a arma, o terceiro homem, em pronto baixo;

4. Aproximar a motocicleta do segundo homem pela diagonal, a 45º (quarenta e cinco


graus) à esquerda e a 03 (três) metros do veículo a ser abordado (Figura 1);

5. Aproximar a motocicleta do primeiro homem à retaguarda e a 05 (cinco) metros do


veículo a ser abordado;

6. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.

7. Verbalizar, o terceiro homem: “Polícia! Desligue o veículo, desça com as mãos para cima,
coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos” (Ação corretiva nº 2 e figura 3);
Ação corretiva nº 2: Caso tenha passageiro, determinar: “Polícia! Passageiro, desça com as
mãos para cima, coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos; piloto desligue o veículo,
desça com as mãos para cima e coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos”

8. Desligar, os pilotos, as motocicletas engrenadas por meio do botão de interrupção do


funcionamento do motor;

9. Desmontar, simultaneamente à verbalização do terceiro homem, e se posicionar à direita


de sua motocicleta, com a arma na posição sul (Figura 1);

10. Desmontar, o terceiro homem, e se posicionar à esquerda de sua motocicleta, com a


arma na posição sul (Ação corretiva nº 3 e figura 1);
Ação corretiva nº 3: Caso haja trânsito intenso de veículos na faixa da esquerda, o terceiro
homem deve se posicionar entre as motocicletas da guarnição (figura 2);

11. Desmontar, o segundo homem, e se posicionar à retaguarda das motocicletas, com a


arma na posição sul (Figura 1);

12. Determinar à pessoa abordada que se desloque para a calçada (Figura 4);

13. Posicionar, a guarnição, para o início da busca pessoal (Figuras 5 e 6);

14. Proceder à busca pessoal, o terceiro homem, conforme o POP 106;


150

MÓDULO II
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.

15. Determinar, o terceiro homem, a retirada do capacete da pessoa abordada para


verificação interna e acomodá-lo no retrovisor da motocicleta abordada (Ações corretivas nº
4 e 5 e possibilidades de erros nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 4: Caso a motocicleta abordada não possua retrovisor, acomodar o
capacete em um local seguro.

Ação corretiva nº 5: Caso tenha passageiro, determinar, o terceiro homem, a retirada do


capacete, um por vez, para verificação interna e acomodá-los nos retrovisores da
motocicleta abordada.

Possibilidade de erro nº1: Acomodar o capacete da pessoa abordada no chão (Sequência de


ação nº 15);

Possibilidade de erro nº2: Deixar o capacete da pessoa abordada cair (Sequência de ação nº
15);

16. Coldrear o armamento e travar o coldre, a guarnição;

17. Posicionar a pessoa abordada à esquerda do primeiro homem e à direita do segundo


homem;

18. Determinar à pessoa abordada que fique de frente para a via, com as mãos para trás;

19. Retirar o capacete, o terceiro homem, acomodá-lo no retrovisor esquerdo de sua


motocicleta;

20. Recolher, o terceiro homem, os capacetes do segundo homem e primeiro homem,


sequencialmente;

21. Acomodar, o terceiro homem, os capacetes do primeiro homem e do segundo homem


nos retrovisores de suas motocicletas;

22. Solicitar a documentação pertinente;

23. Recolher, o terceiro homem, a documentação e repassar ao primeiro homem para


conferência inicial;

24. Permanecer, o terceiro homem, à direita do primeiro homem, na função de segurança;

25. Entregar a documentação ao terceiro homem;

26. Adotar o POP 107, no que couber.


151

MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não
cooperativa, adotar o POP 109;

7. Caso o terceiro homem não tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento, a


guarnição deve parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio-fio,
desmontando o primeiro homem, responsável pela segurança geral, e o terceiro homem,
responsável pela anotação;

8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;

9. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Designar policial militar canhoto para função de terceiro homem;

4. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;

5. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;

6. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
152

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.03 Abordagem policial militar a infrator da lei em
automóvel ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar o veículo ocupado por infrator da lei;

2. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do


veículo ocupado por infrator da lei;

3. Solicitar apoio policial ao COPOM e prioridade de comunicação via rádio;

4. Realizar o acompanhamento do veículo (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.

5. Atentar para possibilidade de refém ou vítima no interior do veículo (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita da presença de refém ou vítima no interior do
veículo, adotar POP 506.

6. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;

7. Confirmar o apoio policial solicitado e verificar o local adequado para a abordagem;

8. Aproximar, a motocicleta do primeiro homem, alinhando o retrovisor esquerdo desta com


o retrovisor direito do veículo a ser abordado (Figura 1);

9. Aproximar, a motocicleta do segundo homem, alinhando o retrovisor direito desta com o


retrovisor esquerdo do veículo a ser abordado (Figura 1);

10. Posicionar, a guarnição, a, aproximadamente, 05 (cinco) metros do veículo a ser


abordado (Figura 1);

11. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado;

12. Desligar, os pilotos, as motocicletas engrenadas por meio do botão de interrupção do


funcionamento do motor;

13. Desmontar e se posicionar à direita de sua motocicleta, com a arma na posição pronto
(Figura 1);

14. Desmontar, o terceiro homem, e se posicionar à esquerda de sua motocicleta, com a


arma na posição pronto (Figura 1);

15. Desmontar, o segundo homem, e se posicionar entre as motocicletas, com a arma na


posição pronto (Figura 1);

16. Posicionar à retaguarda, a guarnição de apoio, na segurança geral, bloqueando o trânsito


de pedestres e veículos no local da abordagem, com armamento na posição pronto baixo
(Figura 1);
153

MÓDULO II
17. Manter, a guarnição, atenção às mãos da pessoa abordada durante a abordagem;

18. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desça do veículo com as mãos para cima! Venha
devagar na minha direção, olhando para mim”. Se necessário, determinar novamente:
“Olhando para mim!” (Figura 2);

19. Determinar: “Deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para
cima!”, quando o ocupante do veículo abordado atingir a metade da distância entre o
veículo abordado e as motocicletas (Ação corretiva nº 3 e figura 3);
Ação corretiva nº 3: Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de
se deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace
os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber.

20. Observar o posicionamento do infrator da lei;

21. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;

22. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 4 e 5);
Ação corretiva nº 4: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.

Ação corretiva nº 5: Caso seja constatada a presença de outra pessoa no interior do veículo,
durante o fatiamento, determinar à pessoa: “Desça com as mãos para cima e deite ao lado
dos demais”.

23. Posicionar, o primeiro homem e o terceiro homem, a 45º (quarenta e cinco graus) em
relação ao infrator da lei que será algemado (Ação corretiva nº 6 e figuras 4 e 5);
Ação corretiva nº 6: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, o primeiro
homem e o terceiro homem, para o algemamento.

24. Realizar o algemamento, o segundo homem, conforme o POP 108 (Figuras 4 e 5);

1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
4: Comandante da guarnição de apoio;
5: Motorista da guarnição de apoio;
C: Condutor;
P: Passageiro.
154

MÓDULO II
25. Adotar, o primeiro homem e o terceiro homem, a posição sul para o armamento após o
algemamento do infrator;

26. Realizar a busca pessoal, o segundo homem, conforme o POP 106 (Ação corretiva nº 7);
Ação corretiva nº 7: Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima
ou infrator da lei, realizar as consultas necessárias após a busca pessoal.

27. Abrir, o comandante da guarnição de apoio, o compartimento de condução de infrator


da lei de sua viatura (Ação corretiva nº 8 e figura 6);

28. Embarcar o infrator da lei, o segundo homem, ficando o comandante da guarnição de


apoio na guarda destes (Ações corretivas nº 8 e 9, possibilidade de erro nº 1 e figura 6);

Ação corretiva nº 8: Caso a guarnição de apoio seja composta por motocicletas, solicitar
outra guarnição de apoio para condução do infrator da lei à repartição pública competente
(Sequência de ações nº 27, 28 e 31);

Ação corretiva nº 9: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez.

29. Proceder, o segundo homem, à busca veicular e identificações, conforme o POP 107, no
que couber;

30. Dar a devida destinação ao veículo;

31. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o


POP 206 (Ação corretiva nº 8);

32. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
4: Comandante da guarnição de apoio;
5: Motorista da guarnição de apoio;
C: Condutor;
P: Passageiro.
155

MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio,
realizar o cerco e conter o infrator da lei;

11. Caso seja mais de um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que
estiver mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder
conforme o POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM
as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizála;

12. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências;

13. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;

3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;

4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;

5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
156

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.04 Abordagem policial militar a infrator da lei em
motocicleta ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
11. Visualizar o infrator da lei a ser abordado, com atenção especial às mãos do indivíduo;

2. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do


veículo ocupado por infrator da lei;

3. Solicitar apoio policial ao COPOM e prioridade de comunicação via rádio;

4. Realizar o acompanhamento do veículo (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.

5. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;

6. Confirmar o apoio policial solicitado e verificar o local adequado para a abordagem;

7. Aproximar, a motocicleta do segundo homem, pela diagonal, a 45º (quarenta e cinco


graus) à esquerda e a 03 (três) metros do veículo a ser abordado (Figura 1);

8. Aproximar, a motocicleta do primeiro homem, à retaguarda e a 05 (cinco) metros do


veículo a ser abordado (Figura 1);

9. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado;

10. Verbalizar, o terceiro homem: “Polícia! Pare a motocicleta”;

11. Desligar, os pilotos, as motocicletas engrenadas por meio do botão de interrupção do


funcionamento do motor;

12. Desmontar e se posicionar à direita de sua motocicleta, com a arma na posição pronto
(Figura 1);

13. Desmontar, o terceiro homem, e se posicionar à esquerda de sua motocicleta, com a


arma na posição pronto (Figura 1);

14. Desmontar, o segundo homem, e se posicionar entre as motocicletas, com a arma na


posição pronto (Figura 1);

15. Posicionar à retaguarda, a guarnição de apoio, na segurança geral, bloqueando o trânsito


de pedestres e veículos no local da abordagem, com armamento na posição pronto baixo
(Figura 1);

16. Manter, a guarnição, atenção às mãos do infrator da lei durante a abordagem;

17. Verbalizar: “Desça do veículo com as mãos para cima! Venha devagar na minha direção,
olhando para mim”. Se necessário, determinar novamente: “Olhando para mim!” (Figura 2);

18. Determinar: “Deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para
cima!” (Ação corretiva nº 2 e figura 3);
157

MÓDULO II
Ação corretiva nº 2: Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de
se deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”,
“entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber.

19. Observar o posicionamento do infrator da lei;

20. Posicionar, o primeiro homem e o terceiro homem, a 45º (quarenta e cinco graus) em
relação ao infrator da lei que será algemado (Ação corretiva nº 3 e figuras 4 e 5);
Ação corretiva nº 3: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, o primeiro
homem e o terceiro homem, para o algemamento.

21. Realizar o algemamento, o segundo homem, conforme o POP 108 (Figuras 4 e 5);

22. Adotar, o primeiro homem e o terceiro homem, a posição sul para o armamento após o
algemamento do infrator da lei;

23. Realizar a busca pessoal, o segundo homem, conforme o POP 106 (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima
ou infrator da lei, realizar as consultas necessárias após a busca pessoal.

1: Primeiro Homem;
5: Motorista da guarnição de apoio;
2: Segundo Homem;
C: Condutor;
3: Terceiro Homem;
P: Passageiro.
4: Comandante da guarnição de apoio;

24. Abrir, o comandante da guarnição de apoio, o compartimento de condução de infrator


da lei de sua viatura (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso a guarnição de apoio seja composta por motocicletas, solicitar
outra guarnição de apoio para condução do infrator da lei à repartição pública competente.
(Sequência de ações nº 24, 25 e 28);

25. Embarcar o infrator da lei, o segundo homem, ficando o comandante da guarnição de


apoio na guarda destes (Ações corretivas nº 5 e 6, possibilidade de erro nº 1 e figura 6);

Ação corretiva nº 6: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez.

Possibilidade de erro nº 1: Conduzir na mesma viatura infrator da lei, testemunha e/ou


vítima.
158

MÓDULO II
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
4: Comandante da guarnição de apoio;
5: Motorista da guarnição de apoio;
C: Condutor;
P: Passageiro.

26. Proceder, o segundo homem, à busca veicular e identificações, conforme o POP 107, no
que couber;

27. Dar a devida destinação ao veículo;

28. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o


POP 206 (Ação corretiva nº 5);

29. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio
policial, realizar o cerco e conter o infrator da lei;

8. Caso seja mais um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que estiver
mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder conforme o
POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM as
características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;

9. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,


informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências;

10. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;

3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;

4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;

5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
159

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.05 Ponto de estacionamento e patrulhamento
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desmontar da motocicleta, o terceiro homem, e manter a segurança dos demais
componentes da guarnição;

2. Estacionar, os pilotos, as motocicletas, uma ao lado da outra, perpendiculares à guia da


calçada, com a frente voltada para a via, com os guidões rebatidos igualmente e com as
chaves na ignição, na posição desligado;

3. Posicionar com a frente voltada para a via, um ao lado do outro;

4. Acomodar os capacetes nos retrovisores do lado direito, exceto o terceiro homem, que
utilizará o retrovisor esquerdo de sua motocicleta;

5. Iniciar o processo de retorno do patrulhamento;

6. Colocar o capacete, o terceiro homem, e retornar para a função de segurança da


guarnição;

7. Colocar o capacete, os demais;

8. Montar e acionar suas motocicletas, os pilotos;

9. Montar, o terceiro homem, em sua motocicleta;

10. Retornar ao patrulhamento (Ação corretiva nº 1).


Ação corretiva nº 1: Caso ocorra uma parada prolongada em semáforo, o terceiro homem
desmonta e faz a segurança da retaguarda da guarnição, permanecendo ao lado da sua
motocicleta com a arma no coldre, empunhando-a, até o semáforo abrir.

AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso a motocicleta seja dotada de porta-objetos (baú), não destiná-la para condução do
garupa.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Negligenciar na segurança das motocicletas, durante o ponto de estacionamento.
160

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 208
NOME DO PROCESSO | POP 208 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR ESTÁTICA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Coletes refletivos;
3. Sinalizadores luminosos, se for realizada à noite.

PROCEDIMENTO
208.01 Abordagem policial militar estática.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 244, 249, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Art. 29, incs. V, VII e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016;
Deliberação nº 3, de 25 de agosto de 2010 – Cetran/GO.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Análise e escolha do local da abordagem;
2. Montagem da operação;
3. Abordagem ao veículo.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não ocorra acidente durante a operação;
2. Que a operação seja eficiente, considerando os recursos humanos e materiais disponíveis.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 208 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR ESTÁTICA
PROCEDIMENTO | 208.01 Abordagem policial militar estática
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir, o setor de planejamento da Unidade Policial Militar (UPM), o local de realização da
abordagem policial militar estática, em consonância com o Princípio de Pareto (Ação
corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso durante o serviço surja a necessidade de emprego de abordagem
policial militar estática, deverá o CPU analisar o local de realização da operação.

Esclarecimento Item 1 – Princípio de Pareto: princípio por meio do qual o gestor deve
combater as causas mais evidentes de problemas, com recursos disponíveis, visando a sua
diminuição. Na atividade policial militar deve ser empregado de forma a otimizar a
utilização dos meios humanos e materiais, empregando-os nos locais e horários de maior
incidência criminal, em especial nas operações, com o objetivo de reduzir a criminalidade.
161

MÓDULO II
2. Coordenar o deslocamento das viaturas para o ponto da abordagem policial militar
estática, mantendo sua viatura à retaguarda;

3. Desembarcar e interromper o trânsito de veículos para a montagem da sinalização (Ações


corretivas nº 2 a 4 e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº 2: Caso tenha uma 3ª viatura, esta ficará estacionada depois da 2ª viatura,
sendo o seu comandante o segurança geral da operação e seu auxiliar o anotador
(Sequência de ação nº 3);

Ação corretiva nº 3: Caso uma guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição assumirá a função de segurança geral (Sequência de ação nº 3 e figura
3);

Ação corretiva nº 4: Caso as guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, os
auxiliares das guarnições assumirão as funções de segurança geral e anotador (Sequência
de ação nº 3 e figura 3);

Esclarecimento Item 2 – Atribuições dos componentes da abordagem policial militar


estática:
Primeira viatura estacionada: O primeiro homem é o comandante da operação; O segundo
homem é o selecionador e responsável pela colocação dos cones 1, 2 e 3, nesta ordem, bem
como de sua remoção na ordem contrária, após o recolhimento dos cones da 2ª viatura. Em
período noturno deverá utilizar os sinalizadores luminosos. A função de segurança geral é
de responsabilidade do comandante da operação.

Segunda viatura estacionada: O primeiro homem é o comandante da abordagem; O


segundo homem é o auxiliar da abordagem, responsável pela busca pessoal e veicular,
consultas junto ao COPOM, por meio da 1ª viatura, anotações e colocação dos cones 6, 5 e 4
(após os cones da 1ª viatura terem sido posicionados), nesta ordem, bem como de sua
remoção na ordem contrária.

4. Posicionar as viaturas, os motoristas das guarnições, no ponto da abordagem policial


militar estática, ficando a 1ª com a parte frontal no sentido contrário da via e a 2ª no sentido
da via (Figura 1);

5. Permanecer na parte traseira direita da 1ª viatura, que estará com as portas fechadas e
vidros dianteiros abertos;
162

MÓDULO II
6. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

7. Posicionar, o selecionador, atrás dos cones 2 e 3 (Figura 1);

8. Posicionar, o comandante da 2ª viatura, entre os cones 4 e 5 e à direita do auxiliar da


abordagem (Figura 1);

9. Utilizar, o selecionador, sinalização de gestos e sonora para a seleção;

10. Posicionar o armamento na posição sul, o comandante da 2ª viatura, após o veículo ser
selecionado (Figura 2);

11. Fechar a entrada de veículos, o selecionador, utilizando o cone 2 (Figura 2);

12. Direcionar o veículo selecionado ao ponto de parada, o auxiliar da abordagem;

13. Adotar o armamento na posição sul, o auxiliar da abordagem, após a parada do veículo
(Figura 2);

14. Abordar, o comandante da 2ª viatura, conforme o POP 205.01 ou POP 205.03 (Ações
corretivas nº 5 e 6 e figura 2);
Ação corretiva nº 5: Caso ocorra alteração na abordagem, assumir o comando direto da
ação.

Ação corretiva nº6: Caso o veículo tenha porta-malas ou baú, atentar-se à sua abertura, com
a arma na posição sul, não se descuidando da segurança geral.
163

MÓDULO II
15. Liberar, o auxiliar da abordagem, a saída do veículo após anuência do selecionador;

16. Recompor o ponto de abordagem policial militar estática para a chegada de outro
veículo;

17. Determinar o término da operação;

18. Determinar o recolhimento dos meios utilizados (Esclarecimento item 2);


Esclarecimento Item 2 – Atribuições dos componentes da abordagem policial militar
estática:
Primeira viatura estacionada: O primeiro homem é o comandante da operação; O segundo
homem é o selecionador e responsável pela colocação dos cones 1, 2 e 3, nesta ordem, bem
como de sua remoção na ordem contrária, após o recolhimento dos cones da 2ª viatura. Em
período noturno deverá utilizar os sinalizadores luminosos. A função de segurança geral é
de responsabilidade do comandante da operação.

Segunda viatura estacionada: O primeiro homem é o comandante da abordagem; O


segundo homem é o auxiliar da abordagem, responsável pela busca pessoal e veicular,
consultas junto ao COPOM, por meio da 1ª viatura, anotações e colocação dos cones 6, 5 e 4
(após os cones da 1ª viatura terem sido posicionados), nesta ordem, bem como de sua
remoção na ordem contrária.
19. Determinar a liberação da via, quando o efetivo estiver em segurança;

20. Finalizar o registro do atendimento policial militar, contendo os dados da operação


(Esclarecimento item 3).
Esclarecimento Item 3 – Dados da operação: são informações ou documentos inseridos,
preferencialmente, em único registro, contendo a origem da determinação (ordem de
serviço, nota de instrução, ordem verbal do CPU etc.), componentes da operação e
respectivas funções, as naturezas dos atendimentos policias militares, as pessoas e os
veículos abordados, conduções, apreensões, outras medidas, alterações e observações.

AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,
informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não utilizar coletes refletivos, todos os componentes da operação;

2. Não estar atento às mensagens transmitidas via rádio ou celular funcional;

3. Não divulgar imediatamente aos policiais militares as situações de perigo que possam
comprometer a segurança da operação;

4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
164

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 209
NOME DO PROCESSO | POP 209 BLOQUEIO POLICIAL MILITAR EM VIA PÚBLICA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Coletes refletivos;
3. Sinalizadores luminosos, se for realizado à noite.

PROCEDIMENTOS
209.01 Planejamento do bloqueio policial militar;
209.02 Bloqueio policial militar em via pública.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 244, 249, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Art. 29, incs. V, VII e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016;
Deliberação nº 3, de 25 de agosto de 2010 – Cetran/GO.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Análise e escolha do local do bloqueio;
2. Montagem do bloqueio;
3. Abordagem a pessoa em veículo.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não ocorra acidentes durante a operação;
2. Que a operação seja eficiente, considerando os recursos humanos e materiais disponíveis;
3. Que a montagem do bloqueio seja rápida;
4. Que os policiais militares sejam designados para funções pelo critério de conhecimento
do serviço e de suas características individuais, principalmente as funções de pré-
selecionador e selecionador;
5. Que a operação seja suspensa quando estiver comprometida a segurança dos policiais
militares e de terceiros.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 209 BLOQUEIO POLICIAL MILITAR EM VIA PÚBLICA
PROCEDIMENTO | 209.01 Planejamento do bloqueio policial militar
RESPONSÁVEL | Chefe do setor de planejamento da Unidade Policial Militar
(UPM)

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estabelecer objetivos a serem atingidos na operação (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Objetividade: estabelecer a operação em horários e locais, no
sentido de prevenir e reprimir atos ilícitos.
165

MÓDULO II
2. Programar dia, horário e duração da operação, evitando exceder o tempo de
permanência do ponto de bloqueio (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Tempo de permanência do ponto de bloqueio: duração do ponto
de bloqueio de 45 (quarenta e cinco) a 60 (sessenta) minutos, no mesmo local.

3. Providenciar o melhor local de montagem do bloqueio, evitando congestionamentos


(Esclarecimentos itens 3 a 5);
Esclarecimento Item 3 – Congestionamento: evitar formação de congestionamento, ou
seja, fora dos horários de maior trânsito de veículos, geralmente às sextas-feiras, vésperas
de feriados e em locais que, pelas dimensões e topografia (curvas, aclives e declives),
prejudiquem sobremaneira a fluidez e a segurança do tráfego.

Esclarecimento Item 4 – Local para montagem do bloqueio: local escolhido devendo conter
trecho extenso o suficiente para haver sinalização, ponto de abordagem, local para veículos
apreendidos e estacionamento de viaturas.

Esclarecimento Item 5 – Segurança no bloqueio:


a. local que iniba a tentativa de fuga (avenidas ou ruas que sejam largas o suficiente à
realização da operação, sem travessias ou cruzamentos anteriores ao ponto de bloqueio);
b. Posicionamento com plena visibilidade;
c. Não ser após curvas ou declives.

4. Distribuir o efetivo nas funções do bloqueio (Esclarecimento item 6);


Esclarecimento Item 6 – Efetivo previsto: 09 (nove) policiais militares, sendo:
a. Comandante da operação;
b. Supervisor;
c. Comandante do ponto de abordagem;
d. Auxiliar do ponto de abordagem;
e. Segurança do ponto de abordagem;
f. Segurança geral;
g. Pré-selecionador;
h. Selecionador;
i. Motorista-segurança.

5. Prever o emprego de policial militar feminina para busca pessoal em mulher;

6. Providenciar meios de sinalização, guincho, equipamento, armamento etc.


(Esclarecimentos itens 7 a 9);
Esclarecimento Item 7 – Sinalização: cones conforme legislação de trânsito (de um metro
de altura) e coletes refletivos para os componentes do bloqueio.

Esclarecimento Item 8 – Armamento: compatível com a periculosidade da operação e os


objetivos propostos. Os policiais militares na função de segurança geral e motorista-
segurança, preferencialmente, devem utilizar armas portáteis.

Esclarecimento Item 9 – Bloqueio noturno: o selecionador e pré-selecionador deverão


utilizar sinalizadores luminosos.

7. Prever uma guarnição da área do bloqueio, que ficará subordinada ao comandante da


operação na função de viatura de apoio (Esclarecimento item 10).
Esclarecimento Item 10 – Viatura de apoio: será posicionada antes do bloqueio a fim de
informar sobre os veículos com pessoas em atitude suspeita e realizar as abordagens aos
condutores que tentarem desviar do bloqueio.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a operação tenha que exceder 60 (sessenta) minutos, verificar a possibilidade de
mudança do ponto de bloqueio;
2. Caso o local escolhido para a realização do bloqueio não forneça visualização da
sinalização a pelo menos 200 (duzentos) metros para os condutores, readequar o local de
montagem do bloqueio a fim de que atenda a referida distância.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não divulgar o planejamento da operação aos setores pertinentes.
166

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 209 BLOQUEIO POLICIAL MILITAR EM VIA PÚBLICA
PROCEDIMENTO | 209.02 Bloqueio policial militar em via pública
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Conferir o efetivo nas funções do bloqueio (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Funções no bloqueio
Pré-selecionador:
1. Posicionar-se na calçada, aproximadamente a 05 (cinco) metros da 1ª VTR, de modo a ser
visto e visualizar, com antecedência, os ocupantes dos veículos (Figura 1);
2. Por ser o primeiro policial militar do bloqueio a ser visualizado por condutores de veículos,
adotar procedimento seguro;
3. Verificar, conforme os objetivos propostos para a operação, o critério de seleção;
4. Indicar ao selecionador o veículo a ser abordado.

Selecionador:
1. Posicionar-se, atrás dos cones 5 e 6 (Figura 1);
2. Utilizar sinalização de gestos e sonora para a seleção;
3. Controlar o trânsito para que os veículos passem pelo bloqueio com velocidade
moderada;
4. Sinalizar a entrada do veículo no bloqueio;
5. Fechar a entrada de veículos utilizando o cone 5, após a seleção do veículo a ser abordado
e direcionar o trânsito dos demais veículos para a faixa da esquerda.

Supervisor:
1. Posicionar, ao lado direito do comandante da operação (Figura 1);
2. Auxiliar o comandante da operação;
3. Acompanhar as ações inerentes a prisões, apreensões, TCO, encaminhamentos, retenções
etc.;
4. Comunicar com o COPOM mediante determinação do comandante da operação;
5. Fazer a segurança das viaturas estacionadas.

Segurança geral e motorista-segurança:


1. Desembarcar, da sua viatura, e posicionar-se imediatamente conforme a figura 1;
2. Manter postura ostensiva e atenta, portando o armamento de forma que possa ser
prontamente utilizado;
3. Estar atento às indicações do policial militar selecionador;
4. Evitar que transeuntes passem pelo bloqueio.

Policiais do ponto de abordagem:


1. Posicionar, o comandante, atrás do cone 7 (Figura 1);
2. Posicionar, o auxiliar, atrás do comandante (Figura 1);
3. Posicionar, o segurança, atrás do auxiliar (Figura 1);
4. Manter o armamento na posição sul, o comandante e o auxiliar, após o veículo ser
selecionado;
5. Direcionar, o segurança, o veículo selecionado ao ponto de parada;
6. Adotar o armamento na posição sul, o segurança, após a parada do veículo;
7. Abordar o veículo conforme o POP 207.03 ou 207.04, porém o posicionamento do
armamento e a conduta deverá ser conforme o previsto para pessoa em atitude suspeita
(Figura 2);
8. Liberar, o segurança, a saída do veículo do bloqueio, após anuência do selecionador.
167

MÓDULO II
2. Compor as viaturas (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Composição das viaturas
No mínimo 03 (três) viaturas de pequeno porte compostas:
1ª VTR – Comandante da operação, motorista-segurança e pré-selecionador;
2ª VTR – Supervisor, selecionador e segurança geral; e
3ª VTR – Comandante, auxiliar e segurança do PA.

Funções da 1ª VTR
a. Identificação do início da realização do bloqueio;
b. Proteção física aos policiais militares;
c. Apoio de comunicação.

3. Coordenar a aproximação no local da realização do bloqueio;

4. Desembarcar, juntamente com o pré-selecionador, para controlar o trânsito da via;

5. Orientar, o pré-selecionador, o motorista da guarnição na manobra de estacionamento;

6. Estacionar, o motorista da guarnição da 1ª viatura, no início do bloqueio, a 45º (quarenta e


cinco graus) em relação à calçada e com a parte frontal no sentido contrário à via (Figura 1);

7. Estacionar, os motoristas das guarnições das demais viaturas, no local do término do


bloqueio e a 45º (quarenta e cinco graus) em relação à calçada, com a parte frontal no
sentido da via (Figura 1);

8. Desembarcar, os motoristas das guarnições, abrir as tampas traseiras de suas viaturas e


fechá-las, após a retirada dos cones;

9. Coordenar o posicionamento dos cones na pista (Esclarecimento item 3 e figura 1);


Esclarecimento Item 3 – Disposição dos cones: o comandante da operação é o responsável
pela organização do início do bloqueio, por isso sua viatura será a última do comboio. As
guarnições ficarão responsáveis pela colocação dos cones na seguinte ordem:
168

MÓDULO II
1ª VTR – pré-selecionador: posicionar os cones 1, 2 e 3;
2ª VTR – selecionador: posicionar os cones 4, 5 e 6; e
3ª VTR – auxiliar do PA: posicionar os cones 7, 8 e 9.
O veículo a ser abordado deverá ser imobilizado paralelo e próximo à guia da calçada. No término do
bloqueio a remoção dos cones dar-se-á na ordem contrária ao posicionamento inicial, pelos mesmos
policiais militares responsáveis pela colocação.

10. Posicionar, os policiais militares, no bloqueio (Figura 1);

11. Iniciar o registro do atendimento policial militar, o supervisor, conforme o POP 203.03;

12. Informar via telefone funcional ao COPOM, a realização e o local do bloqueio;

13. Orientar o despachante de atendimento policial militar, para que mantenha sigilo dos dados do
bloqueio durante suas transmissões na rede de rádio;

14. Providenciar, o supervisor, local para os veículos apreendidos até a condução ao depósito público;

15. Coordenar, orientar e fiscalizar as ações dos componentes do bloqueio e o emprego do material
(Esclarecimentos itens 1 a 4 e figura 1);
Esclarecimento Item 4 – Tentativa de fuga do bloqueio
Jamais efetuar disparo de arma de fogo, mesmo como forma de alerta, pois a fuga não é crime.
Disparar arma de fogo pode resultar em inocentes feridos ou mortos e ainda ocorrer a
desproporcionalidade e excesso entre a ação do condutor infrator e a ação do policial militar, sem o
devido amparo do instituto das excludentes de ilicitude.

16. Decidir sobre a liberação de efetivo, viaturas e os procedimentos a serem adotados na condução
de infrator da lei à repartição pública competente;

17. Coordenar os casos de prisão, apreensão de menor, retenção e apreensão de veículo, confecção de
Auto de Infração (AI) e o registro do atendimento policial militar, designando policiais militares
condutores à repartição pública competente (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso seja imprescindível, conduzir pessoalmente as pessoas envolvidas e/ou
objetos apreendidos à repartição pública competente (Sequência de ação nº 17);

Ação corretiva nº2: Caso o comandante da operação necessite se ausentar ou o efetivo seja reduzido,
as atividades devem ser suspensas e o efetivo mobilizado para outras ações policiais militares
(Sequência de ação nº 17);

18. Determinar o fechamento da entrada de veículos; 19. Determinar o término da operação;

20. Determinar o recolhimento dos meios utilizados em sentido contrário da via (Esclarecimento item
3);

21. Determinar a liberação da via, quando o efetivo estiver em segurança;

22. Finalizar o registro do atendimento policial militar, o supervisor, contendo os dados da operação,
conforme o esclarecimento item 3 do POP 208.01.

AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso o local e/ou as condições do tempo se tornem impróprios, suspender o bloqueio;
4. Caso se envolva em outro atendimento policial militar, manter o COPOM informado;
5. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,
informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e
que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das
demais providências.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não transmitir aos componentes do bloqueio as ordens gerais e específicas;
2. Desligar o dispositivo luminoso intermitente;
3. Realizar o bloqueio sem os meios previstos no planejamento;
4. Não ter o devido controle do efetivo;
5. Desviar da finalidade do serviço;
6. Envolver em situações ou fatos prejudiciais à imagem da Corporação;
7. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que
não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
8. Não encaminhar de forma rápida os veículos apreendidos no local, ao término do bloqueio.
169

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 210
NOME DO PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
210.01 Monitoramento;
210.02 Visita comunitária;
210.03 Visita solidária;
210.04 Reunião de segurança comunitária.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição dos locais de maior potencialidade de ação delitiva;
2. Levantamento diário das informações dos atendimentos policiais militares;
3. Preparação e condução da reunião;
4. Controle da qualidade do registro do atendimento policial militar.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a atividade de saturação ocorra em condições ideais de segurança nas Zonas
Quentes de Criminalidade (ZQC) e evite a previsibilidade de ações policiais militares por
parte do agressor da sociedade;
2. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta profissional e serviço policial
militar;
3. Que haja um aumento efetivo na segurança e na qualidade de vida da comunidade;
4. Que seja ampliada a sensação de segurança da sociedade;
5. Que a visita comunitária estabeleça uma relação de parceria entre a Polícia Militar e a
comunidade;
6. Que a pessoa visitada se torne um agente ativo na promoção da segurança pública;
7. Que ocorra o fenômeno da empatia entre os policiais militares e a comunidade onde
atuam;
8. Que o policial militar seja parte integrante da comunidade, aumentando o nível de
segurança daquela região;
9. Que o policial militar identifique possíveis situações nas quais o visitado possa ser
classificado como vítima fácil ou agressor da sociedade;
10. Que a guarnição tenha conhecimento e acompanhe os fatos registrados dos
atendimentos policiais militares ocorridos no dia anterior, bem como suas especificidades;
11. Que as forças vivas atuantes no quadrante sejam envolvidas com as ações de Segurança
Pública;
12. Que sejam criadas parcerias em prol da Segurança Pública;
13. Que o cidadão seja um divulgador da cultura de segurança;
14. Que a mensuração dos registros dos atendimentos policiais militares subsidie o
planejamento de ações, visando à qualidade do serviço policial militar.
170

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.01 Monitoramento
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cumprir a rota para o local de monitoramento (Esclarecimentos itens 1 a 3);
Esclarecimento Item 1 – Monitoramento: é a atividade desenvolvida por policiais militares
por meio de patrulhamento e/ou saturação de uma área e verificação de locais e pessoas,
com o objetivo de acompanhar a rotina da comunidade, a fim de aumentar a segurança e
propiciar o convívio social harmônico.

Esclarecimento Item 2 – Saturação: é o policiamento repetitivo e recorrente em uma


determinada localidade durante o período de serviço da guarnição, principalmente nas
Zona Quente de Criminalidade (ZQC).

Esclarecimento Item 3 – Zona Quente de Criminalidade (ZQC): localidade que possui


histórico de atendimentos policiais anteriores que gera suspeição de atividades criminosas.

2. Aproximar de forma segura, observando o cenário e pessoas (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso haja algum fato anormal no local de monitoramento, informar ao
COPOM, efetuar abordagem policial ou visita comunitária, conforme cada situação.

3. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso seja necessário um atendimento policial militar reativo no local do monitoramento,
onde o número de pessoas envolvidas seja maior do que o esperado, avaliar a necessidade de
solicitar apoio policial.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Considerar somente as informações colhidas em um determinado local, desconsiderando
possíveis variações;
2. Executar o monitoramento de forma mecânica e displicente.
171

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.02 Visita comunitária
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir o local onde será realizada a visita comunitária (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Visita comunitária: ato do policial militar deslocar-se a uma residência,
escola, igreja, estabelecimento comercial ou qualquer outro local de interesse da segurança pública,
para repassar as orientações necessárias ao incremento da segurança, além de integrar-se de
maneira proativa na vida social da comunidade.

2. Aproximar de forma segura, observando o cenário externo e seus componentes;

3. Estacionar a viatura, o motorista da guarnição, conforme o POP 201;

4. Apresentar-se ao cidadão informando o seu posto/graduação, nome de guerra e função no


quadrante, o número do telefone funcional da viatura e o de emergência, 190;
Esclarecimento Item 2 – Quadrante: espaço geográfico de responsabilidade de uma guarnição
policial militar.

5. Conhecer o cidadão e coletar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo de fixação no local,
seus anseios e necessidades;

6. Orientar o cidadão a ter um comportamento proativo, não ser uma vítima fácil e ser um fiscal da
segurança pública (Ação corretiva nº 1 e esclarecimentos itens 3 a 5);
Ação corretiva nº 1: Caso o cidadão seja identificado como vítima fácil, o policial militar deve orientar a
conduta correta a ser tomada e monitorá-lo.

Esclarecimento Item 3 – Comportamento proativo do cidadão: postura na qual o cidadão passa a ser
agente direto na promoção da segurança individual e coletiva, adotando um comportamento que
dificulta a ação de um agressor da sociedade.

Esclarecimento Item 4 – Vítima fácil: cidadão que se comporta de maneira a facilitar a ação do
agressor da sociedade sobre a sua integridade física e o seu patrimônio.

Esclarecimento Item 5 – Fiscal de segurança: cidadão que assume uma conduta fiscalizadora frente
às possíveis causas de criminalidade, passando a acionar os setores competentes do poder público,
ou da sociedade civil, para solucionar estas não conformidades.

7. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada quando contribuir com informações
úteis à segurança pública;

8. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

9. Encerrar a visita comunitária;

10. Consultar os antecedentes do visitado.

AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso o cidadão seja identificado como agressor da sociedade, o policial militar deve adotar as
medidas policiais cabíveis;
Esclarecimento Item 6 – Agressor da sociedade: indivíduo que causa prejuízo indevido à
qualidade de vida da comunidade, por meio de conduta penalmente tipificada ou não.

3. Caso o agressor da sociedade visitado não esteja em situação de flagrante delito ou com
mandado de prisão, o policial militar deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorá-lo.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Realizar a visita comunitária fora do seu quadrante de responsabilidade;
2. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas na visita comunitária;
3. Priorizar estabelecimentos comerciais em detrimento das residências.
172

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.03 Visita solidária
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Levantar os registros de atendimentos policiais militares, de outras forças ou por iniciativa da vítima,
ocorridos no seu quadrante no dia anterior;

2. Relacionar o nome da vítima e dados característicos do atendimento policial militar reativo para a
visita solidária;
Esclarecimento Item I – Visita Solidária: atendimento policial militar à pessoa vítima de ação
delituosa.

3. Aproximar de forma segura, observando o cenário externo e seus componentes;

4. Estacionar a viatura, o motorista da guarnição, conforme o POP 201;

5. Apresentar-se à vítima e informar o seu posto/graduação, nome e função no quadrante;

6. Solicitar da vítima o relato sobre o fato e o atendimento policial militar;

7. Analisar com a vítima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou não o acontecimento do
fato delituoso;
Ação corretiva nº 1: Caso a conduta da vítima tenha favorecido a ocorrência do fato delituoso, orientá-
la a adequar-se para não ser uma vítima fácil.

8. Informar ao visitado sobre as suas atribuições como parceiro na promoção de segurança pública;

9. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada, quando contribuir com informações
úteis à segurança pública;

10. Informar o número do telefone funcional da viatura e o de emergência, 190;

11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, constando os dados do registro
reativo gerador da visita solidária, em seguida, vinculá-los;
Ação corretiva nº 2: Caso o fato gerador da visita solidária não tenha sido registrado, providenciar seu
registro.

12. Encerrar a visita solidária;

13. Consultar os antecedentes do visitado.

AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso seja constatado o erro na execução do atendimento policial militar reativo, relatá-lo ao
escalão competente;
4. Caso a pessoa indicada não esteja no momento da visita, retornar quando a pessoa estiver
presente;
5. Caso o local da visita solidária, indicado no atendimento policial militar reativo, não corresponda
à constatação, cientificar ao escalão competente

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar inserir no registro de atendimento policial militar imagem ou filmagem, disponibilizadas
sobre o fato ocorrido;
2. Não dar a devida atenção às pessoas envolvidas na visita solidária, agindo sem empatia;
Esclarecimento Item 2 – Empatia: condição de poder colocar-se no lugar do outro.
3. Considerar somente as informações recebidas pelo atendimento policial militar reativo,
desconsiderando possíveis variações;
4. Realizar visita solidária somente no atendimento policial militar de vulto.
173

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.04 Reunião de segurança comunitária
RESPONSÁVEL | Comandante da Unidade Policial Militar (UPM)

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estimar o público;

2. Definir o local adequado, data e horário;

3. Convidar as forças vivas atuantes no quadrante;


Esclarecimento Item 1 – Forças vivas: são as pessoas ou instituições que têm o poder de
influenciar a qualidade de vida dos cidadãos que moram e trabalham no quadrante, tais
como: Poder Judiciário, Autoridades Políticas, Ministério Público, Corpo de Bombeiros
Militar, Polícia Civil, Escolas Públicas e Particulares, Conselho Tutelar, Conselhos
Comunitários, Associações de Moradores e outras representatividades, Igrejas, Empresas,
Imprensa e, principalmente, o máximo possível de moradores.

4. Escalar os policiais militares do quadrante envolvido, inclusive os de folga, devidamente


fardados;

5. Coletar os dados estatísticos da produtividade policial militar, referente ao mês


imediatamente anterior;

6. Preparar o local da reunião;

7. Presidir a reunião de segurança comunitária, devidamente fardado;


Ação corretiva nº 1: Caso surja situação imprevista durante a atividade, o comandante da
UPM deve solucioná-la.

8. Definir o secretário da reunião;

9. Definir como mestre de cerimônia da reunião um policial militar fardado e com boa
oratória; 10. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

10. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

11. Recepcionar os convidados;

12. Coletar, o secretário da reunião, as assinaturas dos presentes;

13. Iniciar as atividades da reunião;

14. Apresentar as autoridades públicas e lideranças comunitárias presentes;

15. Apresentar os dados dos trabalhos da PMGO;

16. Emitir orientações de cultura de segurança aos presentes;


Esclarecimento Item 2 – Cultura de segurança: informações que capacitem o cidadão a ser
um agente promotor de sua segurança particular e pública.

17. Dar a oportunidade de fala aos segmentos do poder público, às lideranças comunitárias
e às demais pessoas (Possibilidades de erros nº 1 e 2);
Possibilidade de erro nº 1: Não controlar o tempo de palavra dos participantes ocasionando
prolongamento da reunião;

Possibilidade de erro nº 2: Permitir que uma pessoa ou instituição monopolize ou tire


proveito particular da reunião;
174

MÓDULO II
18. Divulgar o local, data e horário da próxima reunião de segurança comunitária;
Esclarecimento Item 3 – Reunião de segurança comunitária: obrigação de cada
comandante de UPM promover Reunião Comunitária para agrupar as forças vivas atuantes
nos quadrantes para discutir e estabelecer parcerias em prol da melhoria da qualidade de
vida das pessoas que moram e trabalham no quadrante com interesse direcionado para a
segurança pública, com periodicidade preferencialmente mensal e de forma excepcional,
quando solicitada por grupos ou representatividade local e ainda por iniciativa da própria
Polícia Militar.

19. Encerrar a reunião e informar ao COPOM;

20. Confeccionar, o secretário, a ata da reunião;

21. Finalizar o registro do atendimento policial militar.

AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso seja impossibilitada a realização da reunião presencial, disponibilizar meios para que
seja realizada por vídeo conferência.

POSSIBILIDADE DE ERRO
3. Compor mesa de autoridades;

4. Ter ou parecer ter cunho religioso, político-partidário, empresarial, financeiro ou de


autopromoção;

5. Permitir que a reunião tenha o seu propósito descaracterizado para fins festivos ou
artísticos;

6. Permitir que a reunião exceda o tempo de uma hora;

7. Não estar fardados os policiais militares escalados para a reunião;

8. Permitir que pessoa mal intencionada promova grau de animosidade e polêmica


imprópria.
175

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 211
NOME DO PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Rádio portátil e/ou telefone celular funcional;
3. Colete refletivo.

PROCEDIMENTOS
211.01 Distribuição do policiamento;
211.02 Fiscalização do policiamento;
211.03 Patrulhamento a pé.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Orientação e distribuição do efetivo na entrada de serviço;
2. Escolha do itinerário para fiscalização e apoio;
3. Fiscalização e apoio ao policiamento.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o Comandante de Policiamento a Pé (CPP) distribua e controle o efetivo empregado,
conforme o planejamento da UPM;
2. Que o policiamento seja fiscalizado e apoiado;
3. Que o policiamento a pé seja realizado em condições ideais de segurança;
4. Que o policiamento previna e neutralize os fatores de risco que possam comprometer a
ordem pública;
5. Que os policiais militares obedeçam à unidade de comando;
6. Que os policiais militares tratem com urbanidade e respeito o público;
7. Que os policiais militares obedeçam às disposições relativas à postura e compostura.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
PROCEDIMENTO | 211.01 Distribuição do policiamento
RESPONSÁVEL | Comandante do Policiamento a Pé

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber, do setor de planejamento da UPM, o plano de distribuição do policiamento
(Esclarecimentos item 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Comandante do Policiamento a Pé (CPP): é o policial militar de
maior grau hierárquico, preferencialmente, oficial ou graduado, designado para ser o
responsável pelo comando do policiamento a pé em uma determinado área.

Esclarecimento Item 2 – Plano de distribuição do policiamento: é o documento que


contém a divisão e distribuição prévia do efetivo, levando-se em consideração a análise
criminal e o nível de complexidade da região, com a delimitação da área de
responsabilidade de cada patrulha, com o objetivo de otimizar o emprego dos recursos
humanos e materiais.
176

MÓDULO II
2. Determinar a conferência do efetivo;

3. Receber a apresentação do efetivo; 4. Dividir o efetivo em Patrulhas de Policiamento a Pé


– PPP (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3 – Patrulha de Policiamento a Pé (PPP): são frações do efetivo
empenhado que deverá ser dividido em 02 (dois) ou 03 (três) policiais militares. Sempre que
possível, um graduado deverá comandar uma PPP.

5. Informar ao comandante de cada PPP o local de policiamento;

6. Definir com o comandante da PPP as demais funções dos componentes;

7. Distribuir o policiamento na área de atuação;


Ação corretiva n° 1: Caso o comandante da PPP tenha dúvida quanto à área de atuação,
deslocar com a PPP ao referido local.

8. Definir o horário de intervalo de cada PPP (Esclarecimento item 4);


Esclarecimento Item 4 – Horário de intervalo: o horário de intervalo deverá ser definido
entre a terceira, quarta ou quinta hora dentro do período de 07 (sete) horas de policiamento
a pé. A duração do intervalo será de 30 (trinta) minutos.

9. Informar ao CPU e ao COPOM sobre o efetivo que atuará na área.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Acumular outras funções.
177

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
PROCEDIMENTO | 211.02 Fiscalização do policiamento
RESPONSÁVEL | Comandante do Policiamento a Pé

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar o local de fiscalização conforme o plano de distribuição de policiamento;

2. Traçar o itinerário para fiscalização e apoio ao policiamento;


Ação corretiva nº 1: Caso o itinerário seja de fiscalização, traçar rotas diversas, a fim de evitar
a previsibilidade de sua conduta.

3. Realizar o patrulhamento durante o deslocamento para os locais de fiscalização;

4. Realizar fiscalização do policiamento e dar o apoio necessário à PPP (Ações corretivas 2 e


3 e Esclarecimento item 1).
Ação corretiva nº 2: Caso não encontre alguma PPP, fazer uso do celular funcional e/ou do
rádio para verificar sua localização.

Ação corretiva nº 3: Caso alguma PPP esteja em desconformidade operacional ou


administrativa, tomar as providências cabíveis.

Esclarecimento Item 1 – Apoio às patrulhas: apoio prestado pelo CPP aos PPP, no sentido
de auxiliar o atendimento policial militar, bem como na condução e apresentação de
infrator da lei à repartição pública competente.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso alguma PPP não disponha de rádio portátil, as informações relativas a ações ilícitas
ou criminosas deverão ser difundidas por meio do celular funcional.

POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Compor a guarnição do CPP com 03 (três) policiais militares;

2. Manter o mesmo itinerário durante a fiscalização;

3. Deixar de observar o policiamento e de dar o devido apoio à PPP.


178

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
PROCEDIMENTO | 211.03 Patrulhamento a pé
RESPONSÁVEL | Policial Militar

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar o colete refletivo;

2. Cautelar, o comandante da PPP, um celular funcional e/ou rádio portátil;

3. Receber as determinações e orientações do CPP;

4. Buscar na UPM, o comandante da PPP, os dados de análise criminal referentes à área de


atuação do policiamento;

5. Deslocar, a PPP, para a área de atuação;

6. Realizar, a PPP, o policiamento a pé mantendo a postura adequada (Ações corretivas nº 1


a 3, possibilidades de erros nº 1 e 2 e esclarecimentos item I);
Ação corretiva nº 1: Caso a PPP esteja em fila única, o policial militar da retaguarda ou do
centro, ao identificar um fato ou atitude suspeita ou ser acionado por uma pessoa, deverá
alertar o que segue à frente com um leve contato da mão fraca na parte superior das costas
para, em seguida, proceder ao atendimento (Sequência de ação n° 6);

Ação corretiva nº 2: Caso a PPP composta por 02 (dois) policiais militares realize parada em
local desprovido de segurança à retaguarda, posicionar lado a lado com as frentes opostas
(Sequência de ação n° 6);

Ação corretiva nº 3: Caso a PPP composta por 03 (três) policiais militares realize parada em
local desprovido de segurança à retaguarda, posicionar em linha, estando um policial militar
com sua frente oposta aos demais (Sequência de ação n° 6);

Possibilidades de erro nº 1: Encostar ou debruçar sobre os veículos ou edificações


(Sequência de ação n° 6);

Possibilidades de erro nº 2: Realizar brincadeiras físicas (Sequência de ação n° 6);

Esclarecimento Item I – Posturas adequadas:


I – Do policial militar durante o policiamento
a. Em deslocamento:
I. Manter a postura ereta com as mãos para trás, segurando com uma delas o pulso da
outra;
II. Manter a postura ereta com as mãos para frente, segurando com uma delas o pulso da
outra; ou
III. Manter os braços dispostos naturalmente ao longo do corpo.
b. Parado: manter a postura ereta, as pernas distendidas e distantes uma da outra,
aproximadamente, à largura de seus ombros, colocar as mãos para trás ou para frente,
segurando com uma delas o pulso da outra;
c. Em locais com aglomeração de pessoas ou em áreas de risco: manter a mão forte
empunhando a arma coldreada e a mão fraca livre.

II – Da patrulha durante o policiamento


a. Em deslocamento: manter-se lado a lado e, quando necessário, em fila única, a uma
distância que possibilite um contato imediato com o policial militar que segue à frente;

b. Parada: manter a frente voltada para a via e a retaguarda próxima a uma edificação.
179

MÓDULO II
III – Da patrulha durante o horário de intervalo
O horário de intervalo é previsto para que o policial militar possa descansar, alimentar e
realizar necessidades fisiológicas. No entanto, deverá:
a. Manter-se em sua área de responsabilidade e, em não havendo lugar adequado, utilizar-
se de local mais próximo;
b. Observar local seguro e adequado para fazê-lo;
c. Manter-se atento quanto à sua segurança pessoal;
d. Alimentar-se numa disposição em que ao menos um dos policiais militares possa verificar
o acesso das pessoas ao local;
e. Manter-se em pé quando se alimentar em local aberto e externo;
f. Fumar em local apropriado.

7. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

8. Solicitar, o comandante da PPP, autorização ao CPP para finalizar o serviço;


Ação corretiva nº 4: Caso tenha sido cautelado material, providenciar a devolução na seção
competente.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso a PPP realize alguma parada, ficar em local visível e seguro;
Esclarecimento Item 2 – Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie
retirada rápida da PPP.

6. Caso esteja chovendo, a PPP deve ficar em local visível, seguro e coberto;

7. Caso encontre alguma pessoa em atitude suspeita, realizar a abordagem conforme o POP
204.01;

8. Caso encontre algum infrator da lei, realizar a abordagem conforme o POP 204.02 e
solicitar o apoio do CPP;

9. Caso a PPP julgue necessário pedir apoio policial militar, se possível, não agir até que o
tenha disponível;

10. Caso haja alteração durante o policiamento, repassá-la ao CPP.

POSSIBILIDADE DE ERRO
3. Permanecer desnecessariamente em locais internos (exemplos: estabelecimentos
comerciais, residências, escritórios, órgãos públicos etc.);

4. Envolver-se em assuntos que não sejam de interesse do serviço;

5. Aceitar qualquer tipo de retribuição material ou pecuniária ofertada em virtude da


função;

6. Utilizar de forma demasiada o telefone celular para fins particulares;

7. Desconsiderar as vulnerabilidades da área de patrulha.


180

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 212
NOME DO PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Bastão policial de 90 (noventa) centímetros (BP-90);
3. Colete refletivo;
4. Capacete;
5. Rádio portátil.

PROCEDIMENTOS
212.01 Planejamento do policiamento em eventos;
212.02 Policiamento em eventos;
212.03 Escolta para eventos;
212.04 Escolta de torcedores organizados

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 5º, inc. XVI, e 144, inc. V e §5º, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 67 e 95 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Arts. 1º-A, 2º, 13, 13-A, 14, 41-B e seguintes, da Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003 (Estatuto de
Defesa do Torcedor);
Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009;
Art. 20 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019;
Anexo I da Portaria nº 290, de 27 de outubro de 2015 – Ministério do Esporte.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento da operação;
2. Verificação das instalações;
3. Orientação ao efetivo na entrada de serviço e distribuição do policiamento;
4. Suporte logístico ao policiamento;
5. Contato com o escoltado;
6. Embarque, deslocamento e desembarque do escoltado;
7. Escolta, entrada e saída dos torcedores organizados na praça desportiva.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policiamento previna e neutralize os fatores de risco que possam comprometer a
ordem pública;
2. Que os policiais militares obedeçam à unidade de comando;
3. Que veículos estacionados ou em trânsito não atrapalhem o trânsito de pedestres no
evento;
4. Que os policiais militares tratem o público com urbanidade e respeito;
5. Que os policiais militares obedeçam às disposições relativas à postura e compostura;
6. Que a escolta seja executada com segurança e cause o mínimo de transtorno possível à
fluidez do trânsito;
7. Que o embarque e o desembarque do escoltado sejam procedidos de forma rápida e em
local seguro;
8. Que não haja o encontro de torcidas de times adversários fora e dentro da praça
esportiva;
9. Que o patrimônio público e o privado sejam preservados;
10. Que o infrator da lei seja identificado e preso.
181

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.01 Planejamento do policiamento em eventos
RESPONSÁVEL | Comandante do policiamento

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar, o comandante regional, a viabilidade de emprego do policiamento no evento
(Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o atendimento pleno da solicitação de policiamento não seja
viável, informar o solicitante sobre as medidas que serão adotadas.

Esclarecimento Item 1 – Evento: acontecimento (festa, espetáculo, entretenimento,


competição esportiva, solenidade, manifestação pública etc.) organizado com objetivos
institucionais, culturais, sociais, promocionais, políticos e empresariais.

2. Expedir, o comandante regional, a ordem de atendimento do policiamento


(Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Ordem de atendimento do policiamento em evento: documento
emitido pelo comandante regional que deverá:
a. Definir a natureza do evento (privado ou público);
b. Direcionar a execução do policiamento (data, horário, local e ações a serem
desenvolvidas);
c. Determinar as Unidades envolvidas;
d. Definir o efetivo a ser empregado.

3. Analisar a ordem de atendimento do policiamento e seus anexos;

4. Comparecer à reunião de segurança (Ações corretivas nº 2 e 3 e esclarecimento item 3);


Ação corretiva nº2: Caso o organizador do evento não tenha planejado a reunião de
segurança, orientá-lo sobre a necessidade, sob pena de inviabilizar a realização do evento.

Ação corretiva nº3: Caso o organizador do evento deixe de convocar ou haja ausência de
um órgão ou entidade essencial para o evento, registrar na ata esta informação e solicitar
uma nova reunião de segurança.

Esclarecimento Item 3 – Reunião de segurança: coordenada pelo organizador do evento, da


qual participam os órgãos e entidades envolvidos. Conforme a natureza do evento, deverão
participar: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Órgãos de Trânsito,
Ministério Público, Poder Judiciário, Vigilância Sanitária, CREA, Órgãos Ambientais,
Empresas de Segurança Privada, Federação Esportiva e outros.

5. Colaborar com a elaboração do Plano de Contingência juntamente com os demais órgãos


e outros envolvidos (Esclarecimento item 4);
Esclarecimento Item 4 – Plano de contingência: documento que descreve as medidas a
serem adotadas pelos órgãos ou entidades envolvidas no evento, em caso de desastre de
grandes proporções, o qual deve ser finalizado na reunião de segurança. A responsabilidade
de propiciar condições para sua execução e divulgação entre os envolvidos é do
organizador.

6. Fazer o reconhecimento da área (Ação corretiva nº 4 e esclarecimento item 5);


Ação corretiva nº 4: Caso sejam constatadas situações de risco, determinar ao organizador
que providencie os ajustes necessários.

Esclarecimento Item 5 – Reconhecimento da área: identificar nos ambientes interno e


externo os pontos críticos, vias de acesso, saídas de emergência, local de trânsito e
concentração de pessoas.
182

MÓDULO II
7. Solicitar do organizador do evento a relação dos profissionais responsáveis por cada setor
e dos seguranças privados/orientadores de público (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: . Caso seja constatado o descumprimento dos requisitos do laudo de
segurança, em estádios, contatar a unidade que o emitiu para sua imediata revogação
(Sequência de ação nº 7 e esclarecimento item 6);

Esclarecimento Item 6 – Laudo de segurança: documento emitido por unidade


competente, com base na análise dos requisitos constantes do Anexo I da Portaria nº 290,
de 27 de outubro de 2015, do Ministério do Esporte, que regem o funcionamento dos
estádios de futebol, em especial, a exigência da contratação de 01 (um) segurança
privado/orientador de público para cada 250 (duzentos e cinquenta) pessoas, conforme a
previsão de público, sob pena de sua revogação.

8. Definir o local do Posto Policial Militar (PPM) e solicitar do organizador do evento sua
instalação (Esclarecimento item 7);
Esclarecimento Item 7 – Posto Policial Militar (PPM): local que destina-se ao apoio dos
policiais militares empregados no evento como: alimentação, banheiro, descanso etc. São
atribuições do policial militar auxiliar do PPM:
a. Confeccionar a documentação relativa ao policiamento do evento (relatórios, partes etc.);
b. Controlar e distribuir os materiais destinados ao policiamento (detectores de metais,
rádios, celulares etc.);
c. Controlar e distribuir a alimentação da tropa;
d. Fazer os contatos emergenciais com os administradores do local do evento;
e. Imprimir, em duas vias, relação dos objetos apreendidos ou recolhidos, que não sejam
ilícitos ou utilizados em ilícitos penais, entregá-los ao administrador do local, ao final do
policiamento, colher a assinatura na 1ª via e anexar a referida relação ao relatório final.

9. Definir os locais que devem ser isolados para o posicionamento de viaturas e/ou patrulha
e solicitar do organizador do evento a referida sinalização;

10. Reunir-se com os oficiais que serão empregados no policiamento;

11. Registrar o atendimento policial militar e anexar a ata da reunião, conforme o POP
203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja necessário, solicitar o apoio de outras unidades da Polícia Militar.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Utilizar planejamentos anteriores sem avaliar novas circunstâncias;

2. Não interagir com os demais órgãos e entidades envolvidas.


183

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.02 Policiamento em eventos
RESPONSÁVEL | Comandante do policiamento

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar, o efetivo, colete refletivo, capacete e BP-90 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: . Caso seja possível e viável o emprego do bastão policial previsto no
POP 101, poderá ser dispensada a cautela do BP-90.

2. Determinar a conferência do efetivo;

3. Receber a apresentação do efetivo;

4. Repassar ao efetivo as informações sobre o evento e a atuação policial militar (Ação


corretiva nº 2 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 2: Caso algum policial militar tenha dúvida quanto ao seu setor de
atuação e/ou função, o Comandante do Policiamento deverá explicar novamente e, se
necessário, deslocar com a PPE ao referido local antes da abertura dos portões.

Esclarecimento Item 1 – Informações sobre o evento: devem abranger local, evento, perfil
dos espectadores e expectativa de público, bem como orientações sobre o uso seletivo da
força e responsabilidades quanto ao abuso de poder, dentre outras.

5. Informar ao COPOM o efetivo empregado e as especificidades do evento;

6. Repassar, o COPOM, as informações do evento para o Supervisão e o CPU da área;

7. Dividir o local do evento em perímetros (Esclarecimento item 2);


Esclarecimento Item 2 – Perímetros do evento: deverão ser divididos em interno e externo,
fracionados em setores, com seus respectivos comandantes. Os setores serão comandados
pelo policial militar mais antigo das patrulhas.

8. Distribuir o policiamento (Esclarecimento item 3);


Esclarecimento Item 3 – Distribuição do policiamento: será realizada de forma estratégica,
priorizando os locais mais elevados para o posicionamento das PPE, mantendo contato
visual entre si, de acordo com a especificidade do serviço, observando os pontos sensíveis,
como locais de entrada e saída de pessoas, de grande aglomeração, áreas privativas para
autoridades, equipes, artistas etc.

9. Separar o efetivo em Patrulhas de Policiamento em Eventos – PPE (Ação corretiva nº 3 e


esclarecimento item 4);
Ação corretiva nº 3: Caso o efetivo do policiamento seja empregado em viatura, esta deve
ser composta por 03 (três) policiais militares.

Esclarecimento Item 4 – Patrulha de Policiamento em Eventos (PPE): guarnição a pé


composta de, no mínimo, 05 (cinco) policiais militares.

10. Cautelar, o comandante da patrulha, o rádio portátil;

11. Autorizar a abertura dos portões, no mínimo 2 (duas) horas, antes do início do evento;

12. Coordenar, ao final do evento, o acompanhamento da saída do público, a fim de evitar


confrontos e danos ao patrimônio;

13. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;


184

MÓDULO II
14. Fazer relatório geral do policiamento após o encerramento do evento (Esclarecimento
item 6).
Esclarecimento Item 6 – Relatório Geral do Policiamento

RELATÓRIO GERAL DO POLICIAMENTO

1. REFERÊNCIA: ORDEM DE ATENDIMENTO/SERVIÇO


2. DESENVOLVIMENTO
2.1. DATA, HORA E LOCAL DO POLICIAMENTO
Data: ___/___/____ (dia da semana)
Horário – Inicio: ___h___min Término: __h__min Local:___________________________________
2.2. NATUREZA DO POLICIAMENTO

2.3. RECURSOS

2.4. ALTERAÇÕES
2.4.1. Falta(s)
2.4.2. Troca(s) de Serviço
2.4.3. Diversa(s)
2.5. DADOS DOS ATENDIMENTOS POLICIAIS MILITARES
2.5.1. Dados do Registro

2.5.2. Objetos Apreendidos

3. OBSERVAÇÕES
4. ANEXOS
5. DIFUSÃO DE ACESSO RESTRITO
Comandante do Regional;
Comandante da Unidade. Local e data.

Nome completo – Posto/Graduação


Comandante do Policiamento

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso sejam constatados objetos nocivos, determinar aos organizadores do evento a
retirada;

5. Caso a busca pessoal seja de responsabilidade da Polícia Militar, realizá-la na entrada do


evento;

6. Caso o evento possua intervalo, deslocar as PPE para locais com aglomeração de pessoas
(bares, banheiros etc.);
185

MÓDULO II
7. Caso haja previsão da presença de autoridade, artista, celebridade ou delegação esportiva
no evento, reforçar o policiamento no local de chegada e saída;

8. Caso o indivíduo perturbe a ordem pública, retirá-lo o mais rápido possível do ambiente;

9. Caso haja necessidade de intervenção de maior complexidade, solicitar apoio policial;

10. Caso se trate de eventos desportivos, verificar bandeiras, faixas e instrumentos musicais
no momento da revista, a fim de evitar a entrada de material ofensivo ou que afete a
incolumidade física de outros torcedores;

11. Caso se trate de eventos desportivos, adotar ainda as seguintes medidas:


a. Designar policiais militares na função pinça, quando necessário (Esclarecimento item 5):

I. Caso ocorra invasão individual ou de poucos torcedores, será de responsabilidade dos


pinças a devida retirada, que deverá ser realizada de forma a não agredi-los fisicamente,
conduzindo-os para fora da praça, utilizando os conhecimentos de defesa pessoal no que
diz respeito à imobilização e condução dos detidos. Ao final, tomar as medidas cabíveis ao
invasor pela infração penal cometida;

Esclarecimento Item 5 – Pinças: policiais militares da unidade responsável pelo


policiamento, trajados com agasalho e chuteiras ou tênis, conforme o local.

II. Caso ocorra invasão coletiva, o efetivo deve ser remanejado de forma rápida, formando-se
02 (duas) linhas de policiais militares fardados, uma atrás da outra, distantes
aproximadamente 03 (três) metros, postados do lado oposto e de frente à maior saída para
a retirada dos invasores, permanecendo os pinças à retaguarda das linhas;

III. Nas linhas, os policiais militares deverão empunhar o BP-90 com a mão forte. O avanço
dessas linhas se dará de forma calma, conduzindo o público invasor para a saída, em
velocidade compatível, de tal forma que não provoque tumulto, pisoteamento, pânico etc.

b. Isolar as torcidas em local seguro com policiais militares e barreiras físicas;

c. Determinar que se proceda à abertura dos portões, no mínimo, 10 (dez) minutos antes do
término da partida e designar policiamento para segurança da área;

d. Manter uma das torcidas no estádio, dependendo das circunstâncias, até que sua saída se
torne segura;

e. Escoltar a torcida até seu ônibus, dependendo das circunstâncias, de forma que não haja
confronto, e esperar até que as ruas estejam liberadas e isoladas pelo policiamento.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não ter controle do efetivo empregado;
2. Agir de forma isolada o policial militar componente da PPE.
186

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.03 Escolta para eventos
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Obter informações sobre pessoas a serem escoltadas, data, horário e local de escolta;

2. Planejar a escolta definindo pontos de embarque e desembarque, itinerário e plano


alternativo;

3. Relacionar as unidades, próximas ao itinerário, como possíveis pontos de apoio no


planejamento;
4. Divulgar o planejamento, no que couber, aos policiais militares envolvidos na escolta;

5. Informar ao COPOM sobre a escolta;

6. Informar, o COPOM, aos CPUs das unidades envolvidas no itinerário sobre a escolta;

7. Definir a função e o posicionamento de cada policial militar componente da escolta (Ação


corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja empregada tropa especializada, esta deverá seguir doutrina
própria.

Esclarecimento Item 1 – Composição dos veículos envolvidos na escolta: viaturas de


escolta: 02 (duas) viaturas, no mínimo, compostas com 03 (três) policiais militares cada, que
acompanham o veículo de transporte. A viatura do comandante deverá se posicionar à
retaguarda do veículo de transporte; Veículo de transporte: aquele destinado ao transporte
da pessoa escoltada.

8. Enviar uma viatura a fim de percorrer o itinerário de deslocamento para averiguar


possíveis ameaças e as condições viárias (Ações corretivas nº 2 e 3);
Ação corretiva nº 2: Caso ocorra imprevisto no itinerário escolhido ou no local de embarque
e desembarque, adotar a rota e local alternativo, e, diante da inexistência destes, aguardar o
momento oportuno, tomando medidas para assegurar o embarque ou o desembarque.

Ação corretiva nº 3: Caso exista pessoa em atitude suspeita nos locais de embarque ou
desembarque, proceder à abordagem antes de iniciar a escolta.

9. Determinar o posicionamento das viaturas de escolta à frente e à retaguarda do veículo


de transporte (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso não seja possível posicionar as viaturas de escolta antes do
embarque, estabelecer uma estratégia de inclusão do veículo de transporte na formação do
comboio.

10. Permanecer durante o embarque, os motoristas da escolta, na segurança das viaturas


com suas armas coldreadas (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso a viatura disponha de arma portátil de uso coletivo, esta deverá
ser mantida na posição sul (Sequência de ações nº 10 e 25);

11. Orientar as pessoas escoltadas para que embarquem e desembarquem rapidamente


(Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso seja necessário, formar cordão de isolamento no local de
embarque, desembarque e nas imediações (Sequência de ações nº 11 e 23);

12. Autorizar e monitorar o embarque das pessoas escoltadas no veículo de transporte;


187

MÓDULO II
13. Manter a segurança à frente, retaguarda e laterais do veículo de transporte, durante o
embarque das pessoas escoltadas;

14. Verificar se as pessoas escoltadas estão embarcadas no veículo de transporte e em


condições para o início do deslocamento;

15. Embarcar nas viaturas, os policiais militares da escolta, de forma simultânea;

16. Autorizar o início do deslocamento;

17. Manter comunicação com o motorista do veículo de transporte (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Rede de comunicação: é a comunicação frequente entre as
viaturas de escolta, viaturas de apoio, veículo de transporte, policiais que fazem a segurança
no local de desembarque e todos aqueles que estejam empenhados na escolta.

18. Deslocar com o comboio, preferencialmente, pela faixa da esquerda;

19. Manter contato visual, os componentes da escolta, com o veículo de transporte;

20. Evitar que veículo estranho à escolta permaneça ao lado do veículo de transporte;

21. Guardar distância segura entre os veículos envolvidos na escolta (Ação corretiva nº 7 e
esclarecimento item 3);
Ação corretiva nº 7: Caso ocorra o afastamento ou a aproximação demasiada entre viaturas
ou entre viatura e o veículo de transporte, readequar para uma distância segura.

Esclarecimento Item 3 – Distância segura para escolta: é a aquela definida pelo condutor
considerando, no momento, a velocidade, as condições do local, da circulação dos demais
veículos e as condições climáticas.

22. Manter comunicação com a guarnição policial militar que faz a segurança no local de
desembarque;

23. Desembarcar e posicionar no local, os componentes das viaturas de escolta, conforme


planejamento (Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso seja necessário, formar cordão de isolamento no local de
embarque, desembarque e nas imediações (Sequência de ações nº 11 e 23);

24. Autorizar e monitorar o desembarque das pessoas escoltadas no local de destino;

25. Permanecer durante o desembarque, os motoristas da escolta, na segurança das


viaturas com suas armas coldreadas (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso a viatura disponha de arma portátil de uso coletivo, esta deverá
ser mantida na posição sul (Sequência de ações nº 10 e 25);

26. Manter a segurança à frente, à retaguarda e às laterais durante o desembarque das


pessoas escoltadas até o local de destino;

27. Empregar os policiais militares da escolta conforme demanda do evento;

28. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, definir as
ações de acordo com a situação constatada:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Providenciar atendimento médico, se necessário;
c. Manter as pessoas escoltadas no interior do veículo de transporte;
188

MÓDULO II
d. Utilizar outro veículo para o transporte das pessoas escoltadas ou atividade de escolta;
e. Comunicar ao superior imediato; e/ou
f. Adotar as medidas legais que a situação exigir.

9. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, reiniciar o


deslocamento apenas com as condições de segurança restabelecidas.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;

2. Desrespeitar as leis de trânsito durante o deslocamento;

3. Parar ou desmembrar o comboio para realizar atividade diversa da missão da escolta;

4. Não conhecer os locais previstos no planejamento;

5. Não manter sigilo sobre as informações da escolta e a identidade da pessoa escoltada.


189

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.04 Escolta de torcedores organizados
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Reunir com os líderes e representantes das torcidas organizadas;

2. Informar a relação dos objetos e instrumentos permitidos ou proibidos no evento


desportivo;

3. Advertir que os torcedores impedidos de comparecer ao evento, por decisão judicial, não
poderão acessar a praça desportiva, conforme relação disponível no sítio da entidade
responsável pela organização do evento;

4. Determinar que os torcedores adquiram de forma antecipada seus ingressos ou


passaportes;

5. Orientar sobre as demais prescrições legais impostas pelo Estatuto de Defesa do Torcedor
(EDT);

6. Definir o ponto de concentração, itinerário, local e horário de deslocamento, entrada,


permanência e saída da praça desportiva (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a torcida utilize veículo de transporte, prever local seguro para
estacionamento, embarque e desembarque, preferencialmente próximo à entrada da praça
desportiva.

7. Confeccionar a ata da reunião;

8. Registrar o atendimento policial militar e anexar a ata da reunião, conforme o POP 203.03;

9. Elaborar um plano alternativo de escolta;

10. Determinar aos torcedores, no dia da escolta, que permaneçam juntos no ponto de
concentração e durante o deslocamento, causando o mínimo de transtorno à fluidez do
trânsito;

11. Verificar se os ingressos foram adquiridos antecipadamente (Ação corretiva nº 2);


Ação corretiva nº 2: Caso os ingressos não tenham sido adquiridos de forma antecipada,
eleger um ou mais torcedores para esta ação, preferencialmente não uniformizado e
empenhar uma guarnição para acompanhá-lo, sem despertar a atenção da torcida do time
adversário.

12. Distribuir as guarnições de escolta a pé, à frente, à retaguarda e nas laterais da torcida;

13. Posicionar as viaturas, durante o deslocamento, à frente e à retaguarda da torcida;

14. Manter os torcedores na calçada e, se necessário, na faixa da direita;

15. Coordenar a entrada dos torcedores na praça desportiva (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Deixar de providenciar os acessos separados à praça desportiva
para torcidas, quando possível.

16. Consultar a lista dos torcedores que estão proibidos de frequentar a praça desportiva;

17. Conduzir a torcida ao local de permanência;


190

MÓDULO II
18. Apoiar o policiamento nas imediações do local de permanência da torcida organizada; 19.
Coordenar a saída dos torcedores da praça desportiva;

20. Acompanhar a dispersão da torcida (Ação corretiva nº 3);


Ação corretiva nº 3: Caso seja necessário, realizar a escolta da torcida após o término do
evento desportivo.

21. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso haja possibilidade de encontro com torcida de time adversário, providenciar
soluções (rota alternativa, apoio policial militar, interrupção do deslocamento, bloqueio de
via etc.) para garantir a segurança das pessoas envolvidas.
191

MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 213
NOME DO PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Detectores de Metais.

PROCEDIMENTOS
213.01 Policiamento escolar;
213.02 Atendimento policial militar em estabelecimento de ensino;
213.03 Operação varredura.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 4º, 5º, 18, 178 e 232 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Levantamento de informações necessárias ao planejamento operacional;
2. Permanência da viatura no Ponto de Estacionamento (PE) sem a presença do policial
militar;
3. Policiamento no interior do estabelecimento de ensino;
4. Varredura no interior da sala de aula;
5. Busca pessoal envolvendo criança ou adolescente;
6. Localização de pessoas e/ou objetos.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policiamento escolar proporcione sentimento de segurança e tranquilidade à
comunidade escolar, a fim de garantir o desenvolvimento do ensino-aprendizagem;
2. Que os vínculos de confiança e parceria entre a Polícia Militar e a comunidade escolar
sejam fortalecidos;
3. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta no atendimento policial militar.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR
PROCEDIMENTO | 213.01 Policiamento escolar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir, o setor de planejamento da UPM, o estabelecimento de ensino a ser visitado;

2. Aproximar de forma segura, observando o cenário do perímetro escolar (Esclarecimento


item 1);
Esclarecimento Item 1 – Perímetro escolar: é a área imediata ou próxima às escolas, as
quais possuem prioridade nas intervenções policiais militares de prevenção e repressão
criminal.
192

MÓDULO II
3. Posicionar a viatura, o motorista da guarnição, conforme o POP 201 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja estacionamento no interior da escola, a guarnição poderá
estacionar, desde que não haja possibilidade de estacionar no lado externo.

4. Informar ao COPOM e iniciar o atendimento policial militar;

5. Contatar e informar ao responsável pelo estabelecimento de ensino, o motivo do


atendimento policial militar (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Responsável pelo estabelecimento de ensino: é o diretor ou, na
sua ausência, o coordenador. Na ausência destes, um profissional do estabelecimento de
ensino que se identifique como responsável.

6. Identificar os problemas de segurança pública que têm afetado a comunidade escolar


(Ações corretivas nº 2 a 4 e esclarecimento item 3);
Ação corretiva nº2: Caso seja apresentada pela comunidade escolar alguma demanda de
segurança pública, a guarnição deverá apresentar alternativas para solucioná-la, se possível,
com orientações de prevenção (Sequência de ação nº 6 e esclarecimentos itens 4 a 6);

Ação corretiva nº3: Caso seja solicitado ou autorizado pelo responsável do estabelecimento
de ensino, a guarnição deverá realizar o policiamento escolar em seu interior (Sequência de
ação nº 6 e esclarecimento item 7);

Ação corretiva nº4: Caso identifique, durante o policiamento escolar no interior da escola,
aluno em cometimento de crime ou ato infracional, a guarnição, com a presença do
responsável pelo estabelecimento de ensino ou alguém indicado por ele, deverá
encaminhar o aluno a um local apropriado para as providências cabíveis ao fato (Sequência
de ação nº 6 e esclarecimento item 8);

Esclarecimento Item 3 – Comunidade escolar: é composta por pessoas envolvidas com o


meio escolar. É constituída por diretores, coordenadores, professores e demais profissionais
que atuam na escola, pais ou responsáveis e alunos.

Esclarecimento Item 4 – Orientações e ações durante o policiamento escolar:


a. Quando o problema apresentado à Polícia Militar for ato de indisciplina por parte de
aluno, a guarnição deverá informar ao responsável pelo estabelecimento de ensino que o
fato deve ser resolvido conforme diretriz ou regimento escolar;
b. Quando o problema apresentado à Polícia Militar for o cometimento de ato infracional ou
crime, que não esteja em flagrante delito, orientar o responsável pelo estabelecimento de
ensino a registrar o fato junto aos órgãos competentes.

Esclarecimento Item 5 – Ato de indisciplina escolar: é a conduta do aluno que descumpre a


norma definida no regimento escolar, cabendo à administração do estabelecimento de
ensino a fiscalização e aplicação de sanção disciplinar ao aluno.

Esclarecimento Item 6 – Regimento escolar: é um instrumento legal que formaliza e


estabelece a organização administrativa, didática, pedagógica e disciplinar da instituição,
bem como as normas que deverão ser seguidas, os direitos e deveres de todos que
convivem no ambiente escolar.

Esclarecimento Item 7 – Policiamento escolar: é o policiamento em ambientes escolares, a


fim de manter uma interação com a comunidade escolar, proporcionando a prevenção de
ocorrências criminais, promovendo segurança e tranquilidade.

Esclarecimento Item 8 – Local apropriado: é o espaço físico da escola em que o aluno deve
ser encaminhado para o atendimento policial militar, de modo que não o exponha a vexame
ou a constrangimento.

7. Informar o encerramento do atendimento policial militar ao responsável pelo


estabelecimento de ensino;
193

MÓDULO II
8. Encerrar e registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

9. Embarcar, a guarnição;

10. Realizar o patrulhamento no perímetro escolar.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso seja identificado, durante o policiamento, problemas de segurança que demandem
atuação de outros órgãos ou instituições, comunicar ao CPU para providências cabíveis.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar a viatura destrancada durante o atendimento policial militar no estabelecimento
de ensino;

2. Atuar diretamente na resolução de atos de indisciplina;

3. Deixar de informar ao responsável pelo estabelecimento de ensino o motivo do


atendimento policial militar.
194

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR
PROCEDIMENTO | 213.02 Atendimento policial militar em estabelecimento de
ensino
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aproximar de forma segura, observando o cenário do perímetro escolar;

2. Posicionar a viatura, o motorista da guarnição, conforme o POP 201;

3. Confirmar o atendimento policial militar por meio de indícios ou em contato com o


solicitante;

4. Identificar as pessoas envolvidas e espectadores (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso haja necessidade, solicitar apoio policial.

5. Realizar o atendimento policial militar em local apropriado, se houver, com a presença de


um responsável pelo estabelecimento de ensino (Ações corretivas nº 2 a 9);
Ação corretiva nº 2: Caso haja necessidade de realizar busca pessoal, conforme o POP 106,
não fazê-la de forma indiscriminada (Sequência de ação nº 5);

Ação corretiva nº 3: Caso haja o envolvimento de criança na prática de ato infracional,


deverá ser acionado o Conselho Tutelar a quem será entregue a criança (Sequência de ação
nº 5);

Ação corretiva nº 4: Caso haja o envolvimento de adolescente na prática de ato infracional,


deverá ser encaminhado à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais
(DEPAI), ou, na falta desta, à delegacia que atenda a região, acompanhado do responsável
pelo estabelecimento de ensino e, se possível, por seu responsável legal (Sequência de ação
nº 5);

Ação corretiva nº 5: Caso haja o envolvimento de criança ou adolescente na condição de


vítima, deverá ser encaminhada à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA), ou, na falta desta, à delegacia que atenda a região (Sequência de ação
nº 5);

Ação corretiva nº 6: Caso não haja o envolvimento de criança ou adolescente, conduzir as


pessoas envolvidas à repartição pública competente (Sequência de ação nº 5);

Ação corretiva nº 7: Caso durante o atendimento policial militar seja necessário fazer
varredura e haja consentimento do responsável pelo estabelecimento de ensino, proceder
conforme o POP 213.03, no que couber (Sequência de ação nº 5);

Ação corretiva nº 8: Caso durante o atendimento policial militar seja necessário fazer
varredura e não haja o consentimento do responsável pelo estabelecimento de ensino,
acionar o CPU para as providências cabíveis (Sequência de ação nº 5);

Ação corretiva nº 9: Caso o atendimento policial militar seja externo ao estabelecimento de


ensino e envolva integrantes da comunidade escolar, a guarnição deverá identificar as
pessoas envolvidas e tomar as providências legais cabíveis (Sequência de ação nº 5);

6. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.


195

MÓDULO II
1. Aproximar de forma segura, observando o cenário do perímetro escolar;

2. Posicionar a viatura, o motorista da guarnição, conforme o POP 201;

3. Confirmar o atendimento policial militar por meio de indícios ou em contato com o


solicitante;

4. Identificar as pessoas envolvidas e espectadores (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso haja necessidade, solicitar apoio policial.

5. Realizar o atendimento policial militar em local apropriado, se houver, com a presença de


um responsável pelo estabelecimento de ensino (Ações corretivas nº 2 a 9);
Ação corretiva nº 2: Caso haja necessidade de realizar busca pessoal, conforme o POP 106,
não fazê-la de forma indiscriminada (Sequência de ação nº 5);
Ação corretiva nº 3: Caso haja o envolvimento de criança na prática de ato infracional,
deverá ser acionado o Conselho Tutelar a quem será entregue a criança (Sequência de ação
nº 5);
Ação corretiva nº 4: Caso haja o envolvimento de adolescente na prática de ato infracional,
deverá ser encaminhado à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais
(DEPAI), ou, na falta desta, à delegacia que atenda a região, acompanhado do responsável
pelo estabelecimento de ensino e, se possível, por seu responsável legal (Sequência de ação
nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso haja o envolvimento de criança ou adolescente na condição de
vítima, deverá ser encaminhada à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA), ou, na falta desta, à delegacia que atenda a região (Sequência de ação
nº 5);
Ação corretiva nº 6: Caso não haja o envolvimento de criança ou adolescente, conduzir as
pessoas envolvidas à repartição pública competente (Sequência de ação nº 5);
Ação corretiva nº 7: Caso durante o atendimento policial militar seja necessário fazer
varredura e haja consentimento do responsável pelo estabelecimento de ensino, proceder
conforme o POP 213.03, no que couber (Sequência de ação nº 5);
Ação corretiva nº 8: Caso durante o atendimento policial militar seja necessário fazer
varredura e não haja o consentimento do responsável pelo estabelecimento de ensino,
acionar o CPU para as providências cabíveis (Sequência de ação nº 5);
Ação corretiva nº 9: Caso o atendimento policial militar seja externo ao estabelecimento de
ensino e envolva integrantes da comunidade escolar, a guarnição deverá identificar as
pessoas envolvidas e tomar as providências legais cabíveis (Sequência de ação nº 5);

6. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso haja risco à integridade física do policial militar ou de terceiros durante a
verificação da suspeição, adotar o POP 109.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Atuar diretamente na resolução de atos de indisciplina;
2. Ficar a sós com criança ou adolescente durante o atendimento policial militar.

ESCLARECIMENTO
Item 1– Algumas entidades importantes para resolução de problemas envolvendo alunos:
Conselho Tutelar;
Ministério Público: (Promotor de Justiça do Centro de Apoio Operacional (CAO) Infância
e Juventude;
Promotor de Justiça do CAO Educação);
Poder Judiciário (Juiz da Infância e da Juventude);
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA);
Delegacia Especializada de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI);
Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC);
Secretaria Municipal de Educação e Esportes;
Conselho Estadual de Educação;  Conselho Municipal de Educação.
196

MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR
PROCEDIMENTO | 213.03 Operação varredura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Planejar a operação (Esclarecimentos itens 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Planejamento da Operação Varredura
É o planejamento da revista no interior das salas de aula, com informações sobre data,
horário e os objetivos da operação, bem como a definição do itinerário prévio até o
estabelecimento de ensino, a fim de garantir o sigilo da chegada e o elemento surpresa,
contendo o emprego dos seguintes meios e efetivo:
a. Detectores de metais;
b. 02 (duas) viaturas, no mínimo;
c. Fração composta por no mínimo 06 (seis) policiais militares por sala de aula, assim
distribuídos:
I. 01 (um) Comandante da operação: é o contato direto com o responsável pelo
estabelecimento de ensino, com boa oratória, encarregado pela distribuição das funções,
coordenação, controle, resolução do atendimento policial militar e apresentação da
operação, englobando a orientação aos alunos sobre os procedimentos a serem realizados;
II. 01 (um) Observador interno: atua como elemento de segurança dentro da sala de aula e
busca identificar possíveis ocultações ou dispensas de objetos, detectando também
comportamentos suspeitos, considerados atentatórios à segurança de todos;
III. 02 (dois) Observadores externos: responsáveis por identificar eventuais dispensas de
objetos pelas janelas e movimentação de pessoas. Posicionam-se do lado externo da sala de
aula;
IV. 02 (dois) Verificadores: responsáveis pela revista no ambiente e objetos, bem como nos
alunos com o uso de detectores de metais, sendo indispensável o emprego de, no mínimo,
01 (uma) policial feminina.

O efetivo deve ser aumentado de acordo com a avaliação do comandante da operação,


diante da proporcionalidade do número de pessoas, periculosidade do local e do objetivo
específico da operação, entre outros aspectos.

Esclarecimento Item 2 – Operação Varredura


Consiste em ações de segurança, de cunho preventivo/repressivo, realizadas pela Polícia
Militar, visando inibir a prática delituosa no ambiente escolar e promover apreensões de
armas e/ou substâncias entorpecentes, entre outros objetos ilícitos. São realizadas por
policiais militares que, divididos em frações, atuam no interior do estabelecimento de
ensino.

2. Aproximar de forma segura, as guarnições, observando o cenário do perímetro escolar;

3. Posicionar as viaturas, os motoristas das guarnições, conforme o POP 201;

4. Confirmar a necessidade da operação em contato com o responsável pelo


estabelecimento de ensino (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso seja dispensada a operação varredura, durante o contato com o
responsável pelo estabelecimento de ensino, cancelar a operação (Sequência de ação nº 4);

Ação corretiva nº2: Caso seja identificada a pessoa em cometimento de ato infracional ou
crime, antes ou durante a operação varredura, proceder conforme o POP 213.02, no que
couber (Sequência de ações nº 4 e 10);
197

MÓDULO II
5. Identificar o local da varredura (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso haja necessidade, solicitar apoio policial.

6. Determinar que os observadores externos se posicionem (Figuras 1 a 4);


198

MÓDULO II
7. Solicitar ao responsável pelo estabelecimento de ensino que faça a apresentação inicial
acerca da operação a ser realizada e acompanhe a varredura (Esclarecimento item nº 3);
Esclarecimento Item 3 – Apresentação inicial
A apresentação inicial será realizada pelo responsável pelo estabelecimento de ensino,
acompanhado do comandante da operação, aos professores e alunos expondo os objetivos
da operação.
Os discentes devem permanecer dentro de sala de aula durante a operação. Em casos
excepcionais poderá ser facultada a saída, desde que devidamente acompanhado por um
profissional do estabelecimento de ensino.
Os demais componentes da operação deverão aguardar fora da sala de aula e do campo de
visão dos alunos, objetivando evitar a dispersão da atenção, mantendo sempre a postura e a
compostura enquanto aguardam ser convocados pelo comandante da operação.

8. Orientar sobre os procedimentos a serem realizados (Figuras 1 a 4);

9. Determinar a entrada e o posicionamento dos demais policiais no local da varredura


(Figuras 1 a 4);

10. Iniciar, os verificadores, a varredura (Ações corretivas nº 2, 4 a 7 e figuras 1 a 4);


Ação corretiva nº2: Caso seja identificada a pessoa em cometimento de ato infracional ou
crime, antes ou durante a operação varredura, proceder conforme o POP 213.02, no que
couber.

Ação corretiva nº4: Caso algum verificador necessite realizar busca pessoal, conduzir o
aluno a um local apropriado, acompanhado de um observador externo e um profissional do
estabelecimento de ensino (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº5: Caso o estabelecimento de ensino não disponha de um local apropriado,
conduzir o aluno a um recinto adequado para realizar a busca pessoal, conforme o POP 106
(Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº6: Caso haja demandas que impliquem na redução momentânea do
efetivo da fração durante a realização da varredura, permanecer os demais componentes na
execução, se for viável (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº7: Caso a disposição da sala de aula não necessite do emprego de 02 (dois)
observadores externos, um destes poderá ser empregado na função de verificador, sendo
ainda o responsável por acompanhar os casos que necessitem de busca pessoal (Sequência
de ação nº 10 e figura 3);

11. Determinar o encerramento da operação varredura;

12. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso haja risco à integridade física do policial militar ou de terceiros durante a verificação
da suspeição, adotar o POP 109.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir de forma desordenada;
2. Realizar busca pessoal na presença de outros alunos;
3. Realizar busca pessoal em crianças;
4. Ficar a sós com criança ou adolescente, antes, durante ou após a realização da varredura.
199

MÓDULO III
ATENDIMENTO
POLICIAL MILITAR
DIVERSO
200

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 301
NOME DO PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTOS
301.01 Droga ilegal;
301.02 Perturbação do sossego público;
301.03 Vias de fato;
301.04 Dano;
301.05 Demais infrações de menor potencial ofensivo;
301.06 Lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções Penais);
Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral);
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor);
Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995; Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de
Trânsito Brasileiro);
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Meio Ambiente);
Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998 (Desporto);
Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso); Lei nº 11.343, de 23 de agosto de
2006 (Lei de Drogas); Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009;
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Resolução nº 297, de 20 de setembro de 2018 – TREGO;
Provimento nº 18, de 15 de julho de 2015 – TJGO;
Portaria nº 0417, de 23 de maio de 2018 – SSPGO;
Portaria nº 0739, de 11 de outubro de 2018 – SSPGO;
Portaria nº 34, de 08 de julho de 2021 – SPTC/SSPGO;
Portaria nº 23, de 28 de março de 2008 – PMGO;
Portaria nº 18.759, de 29 de janeiro de 2020 – PMGO;
Portaria nº 14.640, de 23 de abril de 2021 – PMGO.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados;
2. Chegada ao local;
3. Verificação da necessidade do apoio policial militar;
4. Constatação da infração penal de menor potencial ofensivo;
5. Contato com a pessoa indicada no atendimento policial militar;
6. Contenção e separação das pessoas envolvidas;
7. Verificação da necessidade de adotar procedimentos específicos em razão de vedação
legal e/ou da circunstância em que se encontra a pessoa envolvida;
8. Busca pessoal;
9. Reconhecimento da droga ilegal;
10. Avaliação do tipo de dano;
11. Arrolamento de testemunhas;
12. Preservação da cadeia de custodia dos objetos apreendidos.
201

MÓDULO III
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar obtenha os dados necessários ao conhecimento da natureza do
atendimento policial militar e seu grau de risco;
2. Que as pessoas envolvidas sejam orientadas sobre o procedimento do TCO;
3. Que o TCO lavrado seja enviado e recepcionado pelo Juizado Especial Criminal (JECrim);
4. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
5. Que a ação policial militar seja imparcial, respeitosa, segura e eficaz;
6. Que a infração penal seja cessada;
7. Que o policial militar mantenha o controle do atendimento;
8. Que a integridade do patrimônio seja preservada;
9. Que seja localizado e apreendido o objeto ilícito;
10. Que seja identificado e autuado o infrator da lei.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.01 Droga ilegal
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Abordar a pessoa em atitude suspeita, conforme o POP 204 (Ação corretiva nº 1 e
esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio.

Esclarecimento Item 1 – Busca pessoal detalhada: cumprir o POP 106 e, na sequência,


observar as vestes, halitose, cheiro nas mãos, vermelhidão nos olhos, picadas nos braços,
nariz com coriza, lábios feridos, inquietação, pontas dos dedos queimadas e amarelas, o
porte de seringas, apetrechos de fabricação caseira, pequenos papéis de seda etc.

Esclarecimento Item 2 – Busca em local aberto ou fechado: observar se alguma droga


ilegal foi jogada nas imediações ou se existem materiais que indiquem a sintetização ou uso
ilegal das substâncias, como razoável quantidade de saquinhos plásticos, papel alumínio,
balança de precisão, materiais químicos (bicarbonato de sódio, cafeína, amônia, éter etc.) e
utensílios domésticos com prováveis resíduos de droga ilegal.

2. Verificar visualmente se a substância encontrada é passível de ser ilegal (Ação corretiva


nº 2 e possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº 2: Caso haja dúvidas quanto à identificação da substância, acionar o
comandante imediato.

Possibilidade de erro nº 1: Colocar na boca, cheirar ou tocar diretamente qualquer


substância encontrada.

3. Identificar se a droga é para consumo pessoal (Ação corretiva nº 3 e esclarecimento item


3);
Ação corretiva nº 3: Caso haja indícios de tráfico de droga, conduzir as pessoas envolvidas e
a droga apreendida à repartição pública competente, conforme o POP 206.

Esclarecimento Item 3 – Droga para consumo pessoal: identificada conforme a natureza e a


quantidade da substância encontrada no local e de acordo com as condições em que se
desenvolveu a ação (se não existe mercancia), bem como a conduta e os antecedentes da
pessoa abordada.
202

MÓDULO III
4. Apreender a droga ilegal em recipiente com lacre numerado, se disponibilizado (Ação
corretiva nº 4 e foto 1);
Ação corretiva nº4: Caso seja mais de um tipo de droga, utilizar um recipiente para cada.

5. Constar o número do registro de atendimento policial militar no recipiente;

6. Lavrar o TCO, conforme o POP 301.06 (Ação corretiva nº 5, possibilidade de erro nº 2 e


esclarecimento item 4).
Ação corretiva nº5: Caso a pessoa autuada pelo crime do uso de drogas se negue a firmar o
compromisso de comparecer ao JECrim, lavrar o TCO, consignando a recusa e, se houver, as
testemunhas que a tenha presenciado e, em seguida, enviá-lo.

Possibilidade de erro nº 2: Liberar as pessoas abordadas por ter encontrado pouca


quantidade de suposta droga ilegal.

Esclarecimento Item 4 – Conexão de crime: o crime de uso de drogas não é contabilizado


na somatória do limite da pena máxima para infrações de menor potencial ofensivo, por não
ter previsão de pena privativa de liberdade.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso haja mais de um autuado, individualizar as condutas, relacionar a droga com seus
portadores por meio do número do lacre ou outro meio de identificação e registrar o
atendimento policial militar;

7. Caso seja encontrada a droga sem que se identifique o responsável, registrar o


atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, e encaminhar a droga à repartição
pública competente.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Deixar de anexar no registro de atendimento policial militar imagens que possibilitem
identificar o tipo, quantidade, porções da droga e, se houver, o número do lacre;

4. Fazer afirmação da qual necessite exame pericial.


203

MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.02 Perturbação do sossego público
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a solicitação do atendimento policial militar;

2. Coletar os dados do atendimento policial militar e a identificação de vítimas e


testemunhas (Ação corretiva nº 1 e possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso as vítimas não tenham interesse em comparecer pessoalmente ao
local, os dados de identificação poderão ser coletados via COPOM, telefone funcional ou
outros meios disponíveis.

Possibilidade de erro nº 1: Exigir que a vítima compareça ao local, contra sua vontade,
durante o atendimento policial militar.

3. Identificar e avaliar o tipo de perturbação do sossego público e a vizinhança afetada


(Ações corretivas nº 2 a 5 e esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº 2: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar, imediatamente, apoio policial.

Ação corretiva nº 3: Caso haja órgão municipal competente disponível, acioná-lo para
autuação administrativa.

Ação corretiva nº 4: Caso a medição por decibelímetro, realizada pelo órgão municipal
competente, ultrapasse os níveis permitidos, caracterizando crime ambiental de poluição
sonora, conduzir as pessoas envolvidas e os objetos apreendidos à repartição pública
competente.

Ação corretiva nº 5: Caso não compareça o órgão municipal competente ou a medição não
ultrapasse os níveis permitidos que caracterizem o crime ambiental ou a perturbação cesse
antes da aferição, identificar as vítimas, o autor e testemunhas, lavrando o TCO se
constatado o flagrante da infração penal.

Esclarecimento Item 1 – Sossego público: é um direito assegurado legalmente a todos os


cidadãos nas suas horas de descanso ou de recuperação das fadigas do trabalho. As fontes
do barulho perturbador são diversas, podendo se caracterizar por: gritaria ou algazarra;
profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; abuso de
instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não procurando impedir barulho
produzido por animal de que tem a guarda. É oportuno salientar que os dispositivos
jurídicos para coibir os abusos, independem da hora do dia ou da noite em que estejam
sendo praticados ou de medição de decibelímetro, porém precisam afetar a coletividade.
Vale destacar que os crimes ambientais (Exemplo: poluição sonora) e as contravenções
penais (Exemplo: perturbação do sossego) são de ação penal pública incondicionada, isto é,
não dependem da representação da vítima.

Esclarecimento Item 2 – Decibelímetro: O aparelho medidor da intensidade sonora de uma


fonte.

4. Aproximar do local e identificar o responsável pela perturbação do sossego público;

5. Determinar que a perturbação do sossego público seja cessada;


204

MÓDULO III
6. Determinar que a pessoa envolvida se posicione para ser submetida à busca pessoal,
conforme o POP 106 (Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso a pessoa envolvida não esteja em atitude suspeita, o comandante
da guarnição definirá a necessidade da realização da busca pessoal.

7. Lavrar o TCO, conforme o POP 301.06 (Ações corretivas nº 7 e 8);


Ação corretiva nº 7: Caso haja cooperação da pessoa autuada em cessar a perturbação do
sossego público, consignar no relato policial.

Ação corretiva nº 8: Caso não seja constatada a perturbação do sossego público ou não seja
possível identificar as vítimas, não lavrar o TCO e registrar o atendimento policial militar
com os dados do fato e das pessoas envolvidas.

8. Manter, o CPU, o patrulhamento nas imediações para coibir futuras reincidências da


conduta infratora (Ações corretivas nº 9 e 10).
Ação corretiva nº 9: Caso haja novo atendimento policial militar para o mesmo evento e seja
constatada a continuidade da perturbação do sossego público, consignar também o crime
de desobediência no TCO lavrado anteriormente, se ainda não enviado ou vincular os TCOs.

Ação corretiva nº 10: Caso seja cessada a perturbação do sossego público e o local não seja
típico desta conduta infratora, não será necessária a manutenção do patrulhamento nas
imediações.

AÇÕES CORRETIVAS
11. Caso haja eventos envolvendo cultos religiosos, carnaval, festividades natalinas e de ano
novo etc. no município, o Gestor do TCO deverá, antecipadamente, entrar em contato com o
representante do Ministério Público (MP) e JECrim local, para fins de tratativas específicas.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não deslocar para averiguação do fato quando o solicitante não repassar seus dados
pessoais;

3. Permitir que durante o atendimento policial militar haja tumulto generalizado que
comprometa a segurança da guarnição ou de terceiros;

4. Autuar infração de trânsito relacionada à perturbação do sossego público quando o


veículo automotivo não estiver em vias terrestres abertas à circulação;

5. Lavrar o TCO de perturbação do sossego público quando o evento estiver dentro dos
parâmetros autorizados pelos órgãos competentes.
205

MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.03 Vias de fato
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio policial.

2. Visualizar e separar as pessoas envolvidas, buscando cessar as discussões ou agressões


(Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.

3. Estabelecer a segurança do perímetro (Possibilidade de erro nº 1);


Possibilidade de erro nº 1: Não afastar curiosos, permitindo que outras pessoas interfiram
no atendimento policial militar.

4. Determinar às pessoas envolvidas que se posicionem, a fim de que seja realizada a busca
pessoal (Ação corretiva nº 3);

5. Realizar, o motorista da guarnição, a busca pessoal nas pessoas envolvidas, conforme o


POP 106 (Ação corretiva nº 3);

Ação corretiva nº 3: Caso as pessoas envolvidas não estejam em atitudes suspeitas, o


comandante da guarnição definirá a necessidade da realização da busca pessoal.

6. Identificar e qualificar as pessoas envolvidas (Ações corretivas nº 4 a 7);


Ação corretiva nº 4: Caso persista a infração penal, fazê-la cessar, conforme o POP 109.

Ação corretiva nº 5: Caso os ânimos estejam exaltados ou comprometa a segurança do


atendimento policial militar, determinar às pessoas envolvidas que permaneçam com as
mãos para trás.

Ação corretiva nº 6: Caso a vítima esteja em situação de violência doméstica ou familiar


contra a mulher, adotar o POP 302.

Ação corretiva nº 7: Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com deficiência,
gestantes e idosos no ambiente, quando for necessário, tomar as providências junto aos
órgãos competentes.

7. Entrevistar as pessoas envolvidas separadamente;

8. Lavrar o TCO, conforme o POP 301.06.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não solicitar ao COPOM detalhes que sejam relevantes ao atendimento policial militar;

3. Não avaliar os riscos de haver pessoas armadas, quando da chegada no local do


atendimento policial militar;

4. Não realizar a busca pessoal em pessoas a serem conduzidas em viatura, quando


necessário.
206

MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.04 Dano
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Abordar a pessoa em atitude suspeita, conforme o POP 204 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio.

2. Identificar e fazer contato com as pessoas envolvidas, fazendo cessar a atividade delitiva
(Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.

3. Avaliar a extensão e o tipo de dano;

4. Confirmar o interesse da vítima em representar contra o autor do fato (Ações corretivas


nº 3 a 6);
Ação corretiva nº 3: Caso o dano seja decorrente de motivo egoístico ou com prejuízo
considerável e a vítima manifeste interesse em representar contra o autor do fato, conduzir
as pessoas envolvidas à repartição pública competente, conforme o POP 206, e registrar o
atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Sequência de ação nº 4);

Ação corretiva nº 4: Caso o dano seja com violência ou grave ameaça, emprego de
substância inflamável ou explosiva; contra o patrimônio público, de autarquia, de fundação
pública, de sociedade de economia mista ou de empresa concessionária de serviços
públicos, conduzir as pessoas envolvidas à repartição pública competente, conforme o POP
206, e registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Sequência de ação nº
4);

Ação corretiva nº 5: Caso o dano seja decorrente da introdução ou abandono de animais em


propriedade alheia e a vítima não manifeste interesse em representar contra o autor do
fato, registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Sequência de ação nº
4);

Ação corretiva nº 6: Caso a ação penal do crime de dano seja privada e a vítima não seja
encontrada, registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Sequência de
ação nº 4);

5. Lavrar TCO, conforme o POP 301.06 (Ação corretiva nº 7).


Ação corretiva nº 7: Caso não seja possível constatar a autoria do dano ou o flagrante da
infração, registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, e orientar a vítima
ou o solicitante a buscar o prosseguimento junto à repartição pública competente.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso o crime de dano tenha sido praticado no contexto de violência doméstica e familiar
contra a mulher, adotar o POP 302;
9. Caso o crime seja de pichar ou conspurcar edificação ou monumento urbano, adotar o
POP 504.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não arrolar testemunhas, quando possível;
2. Registrar como crime de dano fato que configure vilipêndio a objeto de culto religioso;
3. Registrar como crime de dano fato decorrente de conduta culposa;
4. Deixar de anexar imagens do dano no registro de atendimento policial militar ou no TCO;
5. Não orientar corretamente a vítima ou solicitante.
207

MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.05 Demais infrações de menor potencial ofensivo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso a infração penal de menor potencial ofensivo ocorra ou seja
constatada durante um atendimento policial militar, readequar a conduta de acordo com o
fato.

Ação corretiva nº 2: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou superioridade


numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio policial.

2. Estabelecer a segurança do perímetro (Possibilidade de erro nº 1);


Possibilidade de erro nº 1: Não afastar curiosos, permitindo que outras pessoas interfiram
no atendimento policial militar.

3. Fazer cessar a prática de infração penal (Ação corretiva nº 3);


Ação corretiva nº 3: Caso persista a infração penal, fazê-la cessar, conforme o POP 109.

4. Determinar às pessoas envolvidas que se posicionem, a fim de que seja realizada a busca
pessoal (Ação corretiva nº 4);

5. Realizar, o motorista da guarnição, a busca pessoal nas pessoas envolvidas, conforme o


POP 106 (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso as pessoas envolvidas não estejam em atitudes suspeitas, o
comandante da guarnição definirá a necessidade da realização da busca pessoal.

6. Identificar e qualificar as pessoas envolvidas (Ação corretiva nº 5);


Ação corretiva nº 5: Caso a segurança da guarnição ou de terceiros esteja comprometida,
determinar às pessoas envolvidas que permaneçam com as mãos para trás.

7. Lavrar o TCO, conforme o POP 301.06

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não solicitar ao COPOM detalhes que sejam relevantes ao atendimento policial militar;
3. Não avaliar os riscos de haver pessoas armadas, quando da chegada ao local do
atendimento policial militar;
4. Não realizar a busca pessoal em pessoas a serem conduzidas em viatura, quando
necessário.
208

MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.06 Lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência
(TCO)
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a viabilidade da lavratura do TCO e o interesse da pessoa autuada em prestar o
compromisso de comparecer ao JECrim (Ação corretivas nº 1 a 4 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja testemunha, ouvi-la e qualificá-la (Sequência de ação nº 1);

Ação corretiva nº 2: Caso seja constatada a participação de criança ou adolescente no ato


infracional, encaminhar as pessoas envolvidas à repartição pública competente (Sequência
de ação nº 1);

Ação corretiva nº 3: Caso seja constatada a participação de pessoa maior de 18 (dezoito)


anos em atuação conjunta com adolescente em ato infracional, encaminhar as pessoas
envolvidas à repartição pública competente (Sequência de ação nº 1);

Ação corretiva nº 4: Caso a pessoa autuada se negue a assinar o termo de compromisso de


comparecimento ao JECrim, conduzir as pessoas envolvidas à repartição pública
competente (Sequência de ação nº 1);

Esclarecimento Item 1 – Termo de Compromisso de Comparecimento à Audiência: termo


assinado pela pessoa autuada, preferencialmente digital, atestando o compromisso de
comparecimento na audiência do JECrim, em data e hora agendada ou data a ser
informada posteriormente. Trata-se de documento essencial para o envio do TCO.

2. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretivas nº 5 a 15


e esclarecimento item 5);
Ação corretiva nº 5: Caso não seja flagrante de infração de menor potencial ofensivo,
registrar o atendimento policial militar sem a lavratura do TCO, consignando o motivo
(Sequência de ação nº 2);

Ação corretiva nº 6: Caso haja vedação legal para a lavratura do TCO (por exemplo: violência
doméstica e familiar contra a mulher), encaminhar as pessoas envolvidas para o órgão
competente e registrar o atendimento policial militar (Sequência de ação nº 2);

Ação corretiva nº 7: Caso haja qualificadoras, causa de aumento de pena ou a soma das
penas máximas, de algum dos infratores, que ultrapasse o limite do conceito de infração de
menor potencial ofensivo, conduzir as pessoas envolvidas à repartição pública competente
(Sequência de ação nº 2);

Ação corretiva nº 8: Caso se trate de infração penal de ação penal pública condicionada à
representação ou ação penal privada e a vítima não seja encontrada, não lavrar o TCO e
registrar o atendimento policial militar, consignando sua ausência (Sequência de ação nº 2
e esclarecimento item 2);

Ação corretiva nº 9: Caso se trate de infração penal de ação penal pública condicionada à
representação ou ação penal privada e a vítima manifeste interesse de não prosseguir com
o procedimento, não lavrar o TCO e registrar o atendimento policial militar consignando sua
manifestação e cientificando-a do seu direito de representação posterior dentro do prazo
legal (Sequência de ação nº 2 e esclarecimentos itens 2 e 3);
Esclarecimento Item 2 – Tipos de ação penal:
a. Pública incondicionada: o conhecimento da infração penal pela autoridade policial é
suficiente para a lavratura do TCO e envio ao Juizado Especial Criminal sem que haja
necessidade de manifestação de vontade da vítima;
209

MÓDULO III
b. Pública condicionada: essa ação penal fica condicionada à manifestação de vontade da
vítima ou do representante legal para o envio do TCO ao Juizado Especial Criminal, porém
se esta se manifestar contrária ao prosseguimento da ação penal, deve ser feito o registro
de atendimento policial militar consignando sua vontade, sem o encaminhamento ao
Juizado Especial Criminal;
c. Privada: trata-se de ação penal que depende da manifestação de vontade do ofendido ou
do representante legal para o envio do TCO ao Juizado Especial Criminal, porém deve ser
feito o registro de atendimento policial militar.

Ação corretiva nº 10: Caso seja necessário, providenciar os exames periciais (Sequência de
ação nº 2);

Ação corretiva nº 11: Caso haja dúvida sobre alguma providência a ser tomada, acionar o
comandante imediato (Sequência de ação nº 2);

Ação corretiva nº 12: Caso, no local do fato, a segurança da guarnição policial militar ou de
terceiros esteja comprometida ou não seja possível lavrar o TCO, encaminhar as pessoas
envolvidas à repartição pública competente e justificar os motivos (Sequência de ação nº 2);

Ação corretiva nº 13: Caso haja objetos ilícitos e/ou lícitos que sirvam como meio de prova
da infração penal, apreendê-los e emitir o termo de apreensão (Sequência de ação nº 2 e
esclarecimentos itens 4 e 7);

Ação corretiva nº 14: Caso não seja possível apreender material que constitua prova da
infração penal, emitir o termo de depósito (Sequência de ação nº 2 e esclarecimento item
7);

Ação corretiva nº 15: Caso haja apreensão de objetos, o gestor do TCO deve (Sequência de
ação nº 2 e esclarecimento item 9):
a. Encaminhar os objetos apreendidos ao órgão competente para depósito judicial ou, se
não houver, para depósito na Unidade Policial Militar;
b. Providenciar os exames periciais, se não realizados;
c. Inserir no sistema de registro de atendimento policial militar os dados da cadeia de
custódia e preservála; d. Providenciar a destinação final, mediante autorização judicial.

Esclarecimento Item 3 – Prazo para representação posterior: nos crimes de ação penal
pública condicionada à representação e nos crimes de ação penal de iniciativa privada, a
vítima poderá procurar seus direitos no prazo de 06 (seis) meses.

Esclarecimento Item 4 – Apreensão de objetos: poderá ser dispensada apreensão de objeto


lícito, relacionado diretamente ao fato criminoso, quando por outro meio probatório
(imagens, vídeos etc.) for suficiente para a comprovação da autoria e materialidade, desde
que não seja necessária para cessar a infração penal.

Esclarecimento Item 5 – Tratativas para a lavratura do TCO: são ações realizadas pelo
Comando da Unidade e/ou Gestor do TCO, a fim de articular junto aos representantes do
Ministério Público e Poder Judiciário diretrizes específicas sobre a lavratura de TCO na
comarca.

3. Preencher os termos necessários de acordo com o atendimento policial militar,


conferindo as respectivas assinaturas (Esclarecimentos itens 1, 6 a 8);
Esclarecimento Item 1 – Termo de Compromisso de Comparecimento à Audiência: termo
assinado pela pessoa autuada, preferencialmente digital, atestando o compromisso de
comparecimento na audiência do JECrim, em data e hora agendada ou data a ser
informada posteriormente. Trata-se de documento essencial para o envio do TCO.

Esclarecimento Item 6 – Termo de Manifestação da Vítima: documento assinado pela


vítima manifestando interesse em dar prosseguimento ao envio do TCO ao JECrim, sendo
indispensável nas ações penais públicas condicionadas à representação da vítima e nas
ações privadas.
210

MÓDULO III
Esclarecimento Item 7 – Termo de Apreensão/Depósito: documento referente a objetos
apreendidos e/ou depositados, contendo a especificação e assinaturas do proprietário ou
responsável e testemunha. Devem ser anexadas imagens e/ou vídeos do estado em que se
encontra.

Esclarecimento Item 8 – Termo de Verificação de Drogas: documento que contém o tipo da


droga e a identificação do registro do atendimento policial militar a ser encaminhado ao
JECrim. Contendo imagens da droga e, se possível, do número do lacre.

Esclarecimento Item 9 – Cadeia de Custódia: conjunto de procedimentos para manter e


documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes,
para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento, descarte, restituição ou
encaminhamento ao órgão competente.

4. Informar ao comandante imediato sobre a lavratura do TCO (Esclarecimento item 10);


Esclarecimento Item 10 – Revisão da lavratura do TCO: é a conferência da lavratura do TCO,
pelo comandante imediato, incluindo análise da natureza, qualificação das pessoas
envolvidas, termos, relato policial, anexos e demais providências, preferencialmente
durante o atendimento policial militar.

5. Providenciar o envio do TCO ao JECrim, via sistema de registro informatizado (Ação


corretiva nº 16);
Ação corretiva nº 16: Caso não disponha de meio ou seja necessário o envio ao JECrim pelo
gestor do TCO, caberá a este providenciá-lo no prazo máximo de 02 (dois) dias úteis

6. Informar às pessoas envolvidas sobre as providências do TCO, agendamento da


audiência, disponibilidade dos termos assinados e o número do registro do atendimento
policial militar;

7. Liberar as pessoas envolvidas.

AÇÕES CORRETIVAS
17. Caso seja necessária a condução das pessoas envolvidas à repartição pública
competente, fazê-la em viaturas separadas, quando possível, conforme o POP 206; 18. Caso
haja diligências requisitadas pelo Ministério Público ou Poder Judiciário, o gestor do TCO
deverá providenciar seu cumprimento;

19. Caso haja emissão ou recebimento de documento posterior ao envio do TCO, o gestor do
TCO deverá anexá-lo no registro do atendimento policial militar e encaminhá-lo ao JECrim
competente, preferencialmente, pelo mesmo sistema informatizado;

20. Caso haja apreensão de animal, emitir termo de depósito, especificando as condições
em que ele se encontra e encaminhá-lo ao órgão de proteção, à outra pessoa ou ao seu
dono, desde que não traga risco de novas infrações penais;

21. Caso ocorra apreensão de veículo em decorrência exclusiva da lavratura do TCO, sem
que haja infração de trânsito, a liberação do veículo e a cobrança das taxas de remoção e
estada serão feitas conforme decisão judicial;

22. Caso haja a necessidade de remoção do veículo em decorrência de infração de trânsito,


registrar o atendimento policial militar separadamente, conforme o POP 113, vinculando seu
registro ao da lavratura do TCO;

23. Caso se aproxime do período eleitoral, o gestor do TCO deverá, antecipadamente, entrar
em contato com o juízo eleitoral da Comarca e o representante do Ministério Público (MP)
eleitoral, para fins de tratativas específicas;
211

MÓDULO III
24. Caso se trate de crime eleitoral de menor potencial ofensivo, encaminhar o TCO ao juízo
eleitoral competente via sistema informatizado ou mediante comprovante de recebimento,
salvo deliberação específica do juízo eleitoral da Comarca;

25. Caso o autor seja autoridade com foro por prerrogativa de função:
a. Agir conforme o POP 304; e
b. Informar ao Comandante da UPM para encaminhamento do registro do atendimento
policial militar ao juízo competente.

26. Caso se trate de crime de desobediência, descrever a ordem legal, os motivos pelos
quais foi emanada e a reação da pessoa autuada;

27. Caso se trate de crime de resistência, descrever a violência ou ameaça praticada pelo
autor e providenciar os exames periciais, se houver lesão;

28. Caso se trate de crime contra a honra, desacato ou ameaça, descrever os gestos e/ou
transcrever o que foi proferido;

29. Caso durante o atendimento, o policial militar passe a figurar como vítima, a lavratura do
TCO deverá ser realizada, quando viável, por outra guarnição e, preferencialmente,
composta por policial militar de grau hierárquico superior;

30. Caso o atendimento policial militar seja referente a crime de trânsito, descrever as
condições da via, as regras do trânsito local, sentido de circulação, identificação dos
veículos envolvidos e o ambiente, se há concentração de pessoas, escolas, residências,
comércios etc. e se houve o cometimento de infração de trânsito;

31. Caso o atendimento policial militar seja referente a crime ambiental, descrever o dano e
sua causa, se possível constatá-la;

32. Caso seja necessário realizar exame de corpo de delito e não haja perito médico legal no
município, encaminhar a pessoa envolvida ao hospital ou posto de saúde público para que
seja emitido relatório médico;

33. Caso haja envolvimento de militar como autor do fato, acionar, se possível, guarnição
contendo policial militar de posto/graduação superior à pessoa autuada. Se constatado
crime militar, acionar o órgão/responsável correcional;

34. Caso seja lavrado TCO de competência federal, o Gestor do TCO deverá encaminhá-lo ao
Juizado Especial Criminal Federal (JECrim Federal) mediante comprovante de recebimento;

35. Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, gestantes e
idosos no ambiente, quando for necessário, tomar as providências junto aos órgãos
competentes;

36. Caso seja necessário anular o TCO já enviado, o gestor do TCO deverá formalizar a
justificativa ao JECrim; se não enviado, oficiar ao órgão competente pelo sistema
informatizado de registro de atendimento policial militar.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de consignar no relato policial os elementos que configurem a infração penal (por
exemplo: no crime de falta de habilitação é preciso descrever o perigo de dano);
2. Lavrar TCO por crime de vias de fato (por exemplos: empurrão, puxão de cabelo, lesões
sem marcas) ou lesão corporal leve (exemplos: escoriações, lesões com marcas leves)
quando se tratar de lesão corporal grave, gravíssima ou crime com violência de maior
gravidade.
212

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 302
NOME DO PROCESSO | POP 302 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
302.01 Violência doméstica e familiar contra a mulher.

REFERÊNCIA LEGAL
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.424 – DF.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação do grau de risco das pessoas envolvidas;
2. Constatação da situação de flagrante de violência doméstica e familiar contra a mulher.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial militar seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que a guarnição assegure a integridade física, moral e psicológica da vítima bem como a
aplicação da lei penal ao agressor.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 302 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
PROCEDIMENTO | 302.01 Violência doméstica e familiar contra a mulher
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso a pessoa envolvida esteja portando arma de fogo, arma branca ou
outro material que possa oferecer risco, adotar as providências no sentido de desarmá-la,
observando o POP 109 e, se necessário, solicitar apoio policial.

Ação corretiva nº2: Caso haja vítima em cárcere privado, adotar o POP 506.

2. Determinar às pessoas envolvidas que se posicionem, a fim de ser realizada a busca


pessoal;

3. Realizar, o motorista da guarnição, a busca pessoal nas pessoas envolvidas, conforme o


POP 106;

4. Estabelecer a segurança do perímetro;

5. Determinar às pessoas envolvidas que permaneçam com as mãos para trás;

6. Entrevistar as pessoas envolvidas, separadamente, de forma breve e objetiva, pedindo


calma e tranquilidade;
213

MÓDULO III
7. Avaliar o tipo de violência doméstica e familiar cometida contra a mulher (Ação corretiva
nº 3);
Ação corretiva nº3: Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.

8. Conduzir as pessoas envolvidas, separadamente, à repartição pública competente, se


possível, conforme o POP 206 (Ações corretivas nº 4 a 7);
Ação corretiva nº4. Caso o crime seja de ação pública condicionada e houver recusa da
mulher em ser atendida e conduzida para a delegacia, informar ao CPU, arrolar
testemunhas e finalizar o atendimento policial militar, fazendo o registro da recusa e
esclarecer à vítima a respeito do seu direito de representação posterior, conforme o
esclarecimento item 3 do POP 301.06 (Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº5. Caso haja flagrante de crime de ação pública incondicionada,
apresentar as pessoas envolvidas e testemunha na Delegacia Especializada em
Atendimento à Mulher (DEAM) ou, na falta desta, à delegacia que atenda a região
(Sequência de ação nº 8 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – ADI nº 4424: no julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) de nº 4424, que foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da
República (PGR) questionando a constitucionalidade dos artigos 12, inciso I; 16; e 41 da Lei
Maria da Penha (Lei 11.340/2006), decidiu-se que não se aplica a Lei nº 9.099/1995, dos
Juizados Especiais, aos crimes da Lei Maria da Penha e que nos crimes de lesão corporal
praticados contra a mulher no ambiente doméstico, mesmo de caráter leve, atua-se
mediante ação penal pública incondicionada.

Ação corretiva nº6. Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com
necessidades especiais, gestantes e idosos no ambiente, tomar as providências junto aos
órgãos competentes (Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº7. Caso o delegado plantonista da DEAM ou delegacia local esteja ausente,
ou se recuse a fazer o procedimento pertinente ao caso, informar ao chefe imediato e
relatar o ocorrido, de forma detalhada, no registro de atendimento policial militar
(Sequência de ação nº 8);

9. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº8. Caso haja testemunha, ouvir e qualificá-la.

10. Informar à vítima o telefone da viatura do bairro onde ela reside, trabalha e/ou estuda.

AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso a vítima esteja em situação de vulnerabilidade social ou psicológica, a guarnição
poderá encaminhá-la aos órgãos da rede de proteção à mulher vítima de violência
doméstica;

10. Caso o agressor descumpra a medida protetiva de urgência e não seja localizado,
registrar o atendimento policial militar e orientar a ofendida a procurar à DEAM ou, na falta
desta, a delegacia mais próxima para a lavratura dos procedimentos específicos;

11. Caso o policial militar verifique a existência de risco atual ou iminente à vida, à
integridade física ou psicológica da mulher e o município não for sede de comarca e não
houver delegado disponível no momento do atendimento, deverá afastar o agressor do lar,
domicílio ou local de convivência com a ofendida, registrar o atendimento policial militar e
comunicar o juiz competente no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas;

12. Caso o atendimento policial militar envolva agente de segurança pública, acionar o CPU.
214

MÓDULO III
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não realizar contato com a mulher em situação de violência doméstica e familiar durante
o atendimento policial militar;

2. Envolver-se emocionalmente no atendimento policial militar;

3. Estimular a mulher vítima de violência doméstica e familiar a desistir de representar


contra o agressor;

4. Não pesquisar os antecedentes criminais das pessoas envolvidas;

5. Não adotar medidas para impedir o agravamento do atendimento policial militar;

6. Deixar de atuar observando os preceitos da Lei Maria da Penha, em razão da orientação


sexual das pessoas envolvidas;

7. Usar termos pejorativos durante o atendimento policial militar e/ou adotar conduta que
desconsidere a situação da vítima em razão de atendimento anterior;

8. Registrar TCO em atendimento policial militar de violência doméstica e familiar contra a


mulher.
215

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 303
NOME DO PROCESSO | POP 303 ACIDENTE DE TRÂNSITO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Etilômetro

PROCEDIMENTO
303.01 Acidente de trânsito.

REFERÊNCIA LEGAL
Lei nº 5.970, de 11 de dezembro de 1973;
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN);
Resolução nº 5.947, de 1º de junho de 2021, da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Sinalização do local do acidente;
2. Constatação da infração penal;
3. Atendimento médico às vítimas.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a sinalização seja eficiente para evitar novos acidentes no local, durante a ação
policial militar;
2. Que durante o atendimento policial militar, não haja o agravamento das condições da
vítima;
3. Que os procedimentos inerentes à infração penal sejam realizados;
4. Que seja autuada a infração de trânsito constatada e adotada a medida administrativa
cabível;
5. Que seja reestabelecida a fluidez do tráfego no menor tempo possível.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 303 ACIDENTE DE TRÂNSITO
PROCEDIMENTO | 303.01 Acidente de trânsito
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do
local (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso seja constatado o envolvimento de veículo transportando produto
perigoso, observar os procedimentos de segurança específicos (Sequência de ação nº 1 e
esclarecimento item 1);

Esclarecimento Item 1 – Produtos perigosos:


Definição: produto que tenha potencial de causar dano ou apresentar risco à saúde,
segurança e ao meio ambiente.
216

MÓDULO III
Classificação: um produto ou artigo será considerado como perigoso, para fins de
transporte, pelo seu fabricante ou expedidor, ou ainda, pela autoridade competente,
quando aplicável, tomando como base as características físico-químicas. Os produtos
perigosos são classificados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 09 (nove) classes
de riscos.

Classe Descrição
1 Explosivos Gases
2 Líquidos inflamáveis
3 Sólidos inflamáveis e substâncias sujeitas à
4 combustão espontânea
5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
6 Substâncias tóxicas e substâncias infectantes
7 Material radioativo
8 Substâncias corrosivas
9 Substâncias perigosas diversas

Identificação do veículo transportador de produtos perigosos: a sinalização do veículo e


dos equipamentos de transporte é feita por meio de rótulos de risco, painéis de segurança e
demais símbolos aplicáveis.

Rótulos de risco: são elementos utilizados nos veículos ou nos equipamentos de transporte
para informar que a expedição é composta por produtos perigosos e apresenta riscos. O
rótulo de risco deve ser afixado em ambos os lados e na traseira dos veículos que
transportam produtos perigosos, tem formato de losango e informa a classe de risco por
meio das cores do fundo, do símbolo, da legenda e do número da classe colocado no canto
inferior.

Painéis de segurança: são elementos utilizados nos veículos ou nos equipamentos de


transporte para informar que a expedição é composta por produtos perigosos e apresenta
riscos. Tem formato de retângulo, cor do fundo laranja e orla preta, devem ser colocados
adjacentes ao rótulo de risco nas laterais, traseira e também na frente do veículo e
apresentam duas informações: na parte superior está o número de risco específico do
produto e na parte inferior do painel está o número da ONU para a identificação
individualizada do produto ou substância, por exemplo: 1831 (corresponde ao produto ácido
sulfúrico fumegante).
217

MÓDULO III
Notas sobre o painel de segurança:
a. Quando o risco associado à substância puder ser adequadamente indicado por um único
algarismo, tal algarismo deve ser seguido de zero;
b. Algarismos repetidos no número de risco indicam intensificação do risco específico;
c. Quando o número de risco for precedido da letra “X”, significa que tal substância reage
perigosamente com água;
d. Caso o Painel de Segurança não apresente nenhuma identificação, significa que 02 (dois)
ou mais produtos estão sendo transportados.

Demais símbolos aplicáveis:

Providências no local do acidente: o principal aspecto a ser considerado durante o


atendimento de um acidente que envolva produtos perigosos diz respeito à segurança das
pessoas envolvidas. Para tanto, a guarnição deverá:
a. evitar qualquer tipo de contato com o produto perigoso;
b. aproximar-se da cena com cuidado, mantendo o vento batendo em suas costas;
c. certificar à distância aproximada de 100 (cem) metros da área de risco o tipo de produto
que está sendo transportado, por meio da numeração existente no Rótulo de Risco e/ou
Painel de Segurança;
d. verificar se há algum vazamento, derrame, liberação de vapores, incêndio ou a presença
de vítimas;
e. isolar o local proporcional ao risco dimensionado e proibir o uso de cigarro na área;
f. solicitar a presença de atendimento médico especializado – Corpo de Bombeiros Militar;
g. impedir que curiosos tentem interferir em “resgates suicidas”;
h. estar sempre atento a qualquer princípio de incêndio ou liberação de gases;
i. comunicar a Pró-Química/ABIQUIM: 0800-118270 e informar: n° da ONU, número de risco e
a natureza do problema:
• Localização exata do acidente;
• Tipo de embalagem e estado físico do produto;
• Condições do tempo (clima) no local;
• Os dados do proprietário da carga.
218

MÓDULO III
Ação corretiva nº2: Caso seja observado, pelas circunstâncias do acidente, que qualquer das
pessoas envolvidas estava em fuga logo após a prática de crime, adotar o POP 205.06
(Sequência de ação nº 1);

2. Posicionar, o motorista da guarnição, a viatura (Esclarecimento item 2);


Esclarecimento Item 2 – Sinalização do local do acidente:
Aproximação e estacionamento da viatura: durante a aproximação do local, deve-se reduzir
a velocidade, ainda a distância, definir qual o melhor posicionamento da viatura policial
militar, considerando as prováveis causas do acidente e eventuais consequências, cuidar
para que os faróis, lanternas, pisca-alerta, dispositivos luminosos e a própria viatura sirvam
de sinalização e como anteparo físico para a segurança dos policiais, pessoas envolvidas e
vítimas, bem como, para evitar a ocorrência de novos acidentes.

Sinalização secundária: solicitar ao condutor que acione as luzes de emergência do veículo


envolvido no acidente e providencie a colocação do triângulo de segurança em local
apropriado, a cerca de 30 (trinta) metros da parte traseira do veículo, considerando o
sentido, velocidade e intensidade do trânsito de veículos a serem alertados, ou fazê-lo
pessoalmente, na impossibilidade do condutor.

Sinalização complementar: sinalizar e canalizar a circulação de veículos e pedestres


valendo-se dos cones de sinalização da viatura, considerando o estado do pavimento,
condições climáticas, geometria do traçado viário, perfil do relevo, velocidade e volume do
trânsito, predominância de veículos de grande porte, natureza dos imóveis lindeiros entre
outros fatores, para a garantia da segurança dos profissionais e pessoas envolvidas, bem
como, interferindo o mínimo possível na fluidez do tráfego.

Especificamente nas vias rurais (rodovias e estradas), observar a regra de colocação da


sinalização a 10 (dez) passadas largas, no mínimo, de distância da zona de perigo, para cada
10 (dez) km/h da velocidade máxima permitida, dobrando-se a distância em casos de
condições adversas de clima e visibilidade. Havendo topo de elevação, vegetação densa,
curvas ou qualquer elemento que possa obstruir a visualização pelos demais condutores,
reiniciar a contagem dos passos.

Sinalização especial: havendo necessidade de isolamento do local, interrupção ou desvio do


trânsito de veículos e pedestres, ou ainda, situação de risco extraordinário, como cabos
energizados, vazamento de produtos perigosos, queda de barreira, desmoronamento de
estruturas ou edificações etc., utilizar elementos adicionais de sinalização (fitas, cavaletes,
lanternas, pneus, galhos e outros materiais disponíveis que auxiliem na visualização do
local).

3. Desembarcar, a guarnição, fechar as portas da viatura, permanecendo os faróis, o


dispositivo luminoso intermitente e pisca-alerta ligados;

4. Constatar as condições e o número de vítimas e acionar o Corpo de Bombeiros Militar


(Ações corretivas nº 3 e 4);
Ação corretiva nº3: Caso seja constatado que não há vítimas, obter os dados de
identificação das pessoas envolvidas e orientá-las sobre a possibilidade de registrarem o
boletim pela internet.

Ação corretiva nº4: Caso o acidente cause prejuízo considerável para a fluidez do tráfego ou
obstrua o deslocamento do atendimento médico especializado, providenciar a ordenação
do trânsito de veículos.

5. Isolar e preservar o local do acidente, conforme o POP 112 (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº5: Caso o local de repouso do veículo ou a posição da vítima coloque em
risco a segurança dos policiais militares, pessoas envolvidas ou demais usuários da via,
analisar a necessidade de remover o veículo e/ou vítima das faixas de rolamento, antes dos
levantamentos periciais.
219

MÓDULO III
6. Identificar e qualificar as pessoas envolvidas e testemunhas, consultando seus dados nos
sistemas disponíveis ou COPOM (Ações corretivas nº 6 a 8);
Ação corretiva nº6: Caso alguma das pessoas envolvidas ou testemunhas estejam em
atitude suspeita, proceder à abordagem conforme o POP 204.01, no que couber.

Ação corretiva nº7: Caso alguma das pessoas envolvidas ou testemunhas estejam em
flagrante delito ou com mandando de prisão em aberto, adotar o POP 204.02 ou POP
205.06, no que couber.

Ação corretiva nº8: Caso as pessoas envolvidas estejam com ânimos exaltados, restabelecer
a ordem.

7. Checar a documentação do condutor e do veículo (Ações corretivas nº 9 e 10 e


esclarecimento item 3);
Ação corretiva nº9: Caso seja constatada irregularidade quanto à habilitação do condutor
ou pendência no licenciamento do veículo, autuar as infrações de trânsito e adotar as
medidas administrativas cabíveis.

Ação corretiva nº10: Caso haja dúvida quanto à fiscalização de veículos de aprendizagem,
com dimensões excedentes, habilitação estrangeira, restrição de tráfego, entre outras,
solicitar apoio da Unidade Especializada.

Esclarecimento Item 3 – Documentação do condutor e do veículo:


Exige-se no mínimo a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículo (CRLV) para a conferência da habilitação legal do condutor e
comprovação do devido licenciamento do veículo, especialmente quanto à quitação de
débitos, aprovação nas inspeções de segurança e demais condições administrativas para a
emissão do documento, devendo ser checada a existência, autenticidade, validade e
equivalência da categoria.
Estes documentos poderão ser apresentados na forma digital pelo aplicativo Carteira
Digital de Trânsito (CDT) desenvolvido pela SENATRAN/SERPRO e são válidos para todos os
efeitos.
O porte do documento de habilitação ou licenciamento está dispensado quando for
possível ao policial militar ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o
condutor está habilitado e se o veículo está licenciado.

8. Submeter o condutor ao teste do etilômetro (Ações corretivas nº 11 e 12);


Ação corretiva nº11: Caso o condutor apresente sinais de alteração da capacidade
psicomotora e não consiga realizar o teste do etilômetro ou se recuse a realizá-lo,
comprovar a embriaguez em termo de constatação e/ou outros meios, na forma da
legislação em vigor.

Ação corretiva nº12: Caso o condutor tenha sido socorrido por unidade de resgate ou por
terceiros, constar a impossibilidade de realizar o teste do etilômetro no registro do
atendimento policial militar.

9. Classificar as avarias no veículo e descrever eventuais danos ao patrimônio público ou de


terceiros, decorrentes do acidente (Esclarecimento item 4);
Esclarecimento Item 4 – Classificação das avarias: avaliação e preenchimento de formulário
específico dos danos sofridos pelo veículo, enquadrando-os em uma das categorias
(pequena ou sem dano, média ou grande monta), devendo ser anexadas imagens das
laterais, da frente e traseira do veículo acidentado, salvo se justificada impossibilidade.

10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 13 e
esclarecimentos itens 5 a 7).
Ação corretiva nº13: Caso seja necessário providenciar a remoção do veículo, adotar o POP
113 e consignar no registro do atendimento policial militar.
220

MÓDULO III
Esclarecimento Item 5 – Tipicidade do acidente: a caracterização do tipo de acidente de
trânsito dependerá da observação pelo policial militar de circunstâncias específicas, tais
como:
1. Abalroamento:
a. Transversal: ocorre quando um veículo em movimento é colhido transversalmente pela
frente ou traseira de outro veículo, também em movimento;
b. Lateral: ocorre quando um veículo em movimento é colhido lateralmente pela lateral de
outro veículo, também em movimento.

2. Atropelamento: ocorre quando um veículo, em movimento, atinge pessoa ou animal;


Obs.: o impacto de um veículo contra um ciclista, em movimento, não configura
atropelamento, e, sim, colisão ou abalroamento, isso porque a bicicleta é um veículo.
Conforme o art. 68, § 1º do CTB se o condutor está a pé, empurrando a bicicleta, o impacto
configura atropelamento.

3. Capotamento: ocorre quando um veículo, em movimento, gira em qualquer sentido,


ficando com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente;

4. Choque: é o impacto de um veículo contra uma estrutura ou obstáculo (poste, árvore,


cerca etc.), inclusive outro veículo parado ou estacionado. Obs.: o impacto de um veículo
contra outro veículo parado, momentaneamente, no semáforo ou por determinação de
outra sinalização (parada obrigatória, dê a preferência etc.), ou seja, em situação de trânsito,
não configura choque, e, sim, colisão ou abalroamento.

5. Colisão:
a. Colisão frontal: é o impacto de 02 (dois) veículos em movimento, frente a frente;
b. Colisão traseira: é o impacto de 02 (dois) veículos em movimento, frente com traseira;
c. Engavetamento: é a colisão em cadeia, colisão sucessiva, envolvendo várias unidades de
tráfego

6. Tombamento: ocorre quando um veículo, em movimento, fica lateralmente posicionado,


mesmo que momentaneamente;

7. Saída de pista: ocorre quando o veículo sai da pista, geralmente caracterizando, na


sequência, outro(s) tipo(s) de acidente, como Tombamento, Choque, Capotamento etc.;

8. Outros tipos: embora menos frequentes, outras classificações são necessárias, tais como:
a. Incêndio ou explosão em veículos;
b. Submersão (encobrimento por água);
c. Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra etc.);
d. Queda (em precipícios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influência
de fatores externos etc.);
e. Queda de árvore.
Quando em um atendimento policial militar se caracteriza mais de um tipo de acidente,
deve o policial militar tipificá-lo pelo primeiro tipo caracterizado, mencionando na descrição
do fato os demais tipos identificados na sequência do ocorrido. Exemplos: saída de pista
seguida de capotamento, atropelamento e choque; ou, abalroamento transversal, seguido
de capotamento.

Esclarecimento Item 6 – Adotar o preenchimento do atendimento policial militar:


Descrição do fato – Relato objetivo, sucinto e imparcial do acidente, não se atribuindo dolo
ou culpa às pessoas envolvidas, não fazendo julgamentos precipitados, nem comentando as
causas do acidente com pessoas envolvidas, terceiros ou imprensa. A quantidade de
informações deve ser a maior possível, desde que necessária ao esclarecimento dos fatos,
mas limitada aos aspectos objetivos, não devendo o relatório trazer opiniões pessoais do
relator, pois os dados subjetivos podem gerar expectativa de falsos direitos das pessoas
envolvidas.
O relato do atendimento policial militar deve conter as seguintes informações:
221

MÓDULO III
1. Como ocorreu o empenho dos policiais militares;
2. Circunstâncias com as quais os policiais se depararam ao chegar no local do atendimento
policial militar;
3. Fonte da informação: por exemplo: de acordo com as testemunhas..., segundo versão dos
condutores..., pelos vestígios encontrados no local...;
4. Local e sentido de circulação dos veículos com respectivos condutores, bem como a
sinalização existente, especificação do nome da via em que circulavam e o sentido de
circulação por aproximação, segundo os pontos cardeais;
5. Descrição do acidente: por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento...,
frente ao nº 251 ocorreu a colisão..., na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...;
6. Consequências do acidente: se houve vítima e respectivos encaminhamentos, danos nos
veículos de pequena ou sem dano, média ou grande monta;
7. Desfecho do atendimento policial militar ou providências finais.

Exemplo de relatório de acidente:


(1) Designados pelo COPOM, (2) chegamos ao local do fato, os veículos estavam no ponto de
repouso, foi realizado o isolamento e a preservação do local com os levantamentos
inerentes, houve atendimento médico à vítima, porém esta permaneceu no local. (3) Em
síntese, extrai-se das versões dos condutores, colhidas via áudio em anexo, que (4) o Sr
(descrever no nome completo da pessoa envolvida) conduzia (descrever marca e modelo)
pela rua 02 no sentido aproximado oeste-leste e o Sr (descrever no nome completo da
pessoa envolvida) conduzia (descrever marca e modelo) pela rua 01 no sentido aproximado
norte-sul, (5) na interseção das vias, provido de sinalização horizontal por linha de retenção
com legenda pare, aposta sobre o pavimento da rua 02, houve o abalroamento transversal
entre os veículos, (6) ocasionando ferimentos na vítima (descrever no nome completo da
pessoa envolvida/vítima) o qual teve atendimento especializado pelo CBM (descrever qual
unidade), porém permaneceu no local, igualmente proporcionando danos materiais de
pequena monta nos veículos, conforme relatório de avarias e fotos em anexo, que foram
liberados para seus respectivos condutores. (se houver aplicação de auto de infração
descrevê-los). (7) Não houve a lavratura do respectivo TCO, haja vista a não representação
da vítima, uma vez que trata de crime de ação penal pública condicionada, entretanto foi
orientada sobre seu direito que prescreverá em 180 dias (acidente de trânsito com vítima
não fatal – ATCV)

Levantamento por imagens do local do acidente: é a coleta de informações do acidente,


por meio de imagens, que deverão ser inseridas no registro do atendimento policial militar,
em que se baseiam os peritos para a reconstituição do acidente, e de onde o julgador,
alicerçado ao relato, nas ações cíveis e criminais, colherá elementos para fundamentar sua
convicção no momento de decidir controvérsias entre as pessoas envolvidas. Devem ser
levantados os seguintes pontos:
a. Imagem panorâmica do traçado viário, na parte em que ocorreu o acidente, nos 04
(quatro) ângulos, identificando as vias;
b. Imagem panorâmica da aposição ou pintura da sinalização existente, horizontal e vertical,
na zona do sinistro;
c. Imagem com foco de qualquer vestígio ou sinal decorrente do acidente, se houver
(marcas de frenagem, manchas de sangue, cacos de vidro, lanternas quebradas etc.);
d. Imagem do veículo no Ponto de Repouso. Se retirado do local será necessário descrever
tal circunstância no relato do atendimento;
e. Imagem de fatores adversos (buracos na pista, manchas de óleo, saliência na pista etc.),
se houver.

Observação: a caracterização adequada dos fatores adversos e da deficiência ou ausência


da sinalização é de suma importância, uma vez que os órgão e entidades componentes do
Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências,
objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na
execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do
direito do trânsito seguro.
222

MÓDULO III
Esclarecimento Item 7 – Imprensa: as declarações à imprensa deverão informar os dados
objetivos (número de pessoas envolvidas, veículos, vítimas, danos causados etc.), não fazer
juízo de valor e nem emitir opinião antecipada dos fatos.

AÇÕES CORRETIVAS
14. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agravar o estado de saúde da vítima pela adoção equivocada de procedimentos de
primeiros socorros;
2. Deixar de registrar o atendimento policial militar ou omitir informações a pedido de
qualquer interessado, sob qualquer pretexto;
3. Deixar de retirar do local elemento utilizado na sinalização de emergência.
223

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 304
NOME DO PROCESSO | POP 304 ENVOLVENDO AUTORIDADE

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamento de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
304.01 Envolvendo autoridade.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 5°, incisos XLII, XLIII, XLIV e LXI, 27, §1º, 53, § 2º, e 86, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal,
de 5 de outubro de 1988;
Decreto nº 56.435, de 8 de junho de 1965 (Convenção de Viena sobre Relações
Diplomáticas);
Decreto nº 61.078, 26 de julho de 1967 (Convenção de Viena sobre Relações Consulares);
Art. 33, inc. II, da Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979;
Art. 18, inc. II, “d”, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;
Arts. 323 e 324 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Lei do Racismo);
Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei dos Crimes Hediondos);
Art. 40, inc. III, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público);
Art. 7º, inc. IV e §§ 3º e 7º-B, da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Ordem dos
Advogados do Brasil);
Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Lei de Tortura);
Art. 282, § 2º, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas);
Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 (Lei do Terrorismo);
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Súmula nº 245 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Súmulas Vinculantes nº 14 e 45 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Súmula nº 10 da Advocacia Pública, editada pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Interrupção da eventual infração penal que gerou o atendimento policial militar;
2. Definição do nível funcional da autoridade envolvida no atendimento policial militar;
3. Adequação do procedimento ao nível funcional da autoridade.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o procedimento policial militar seja compatível com o nível funcional da autoridade;
2. Que sejam tomadas as medidas cabíveis em relação a cada uma das pessoas envolvidas
no atendimento policial militar.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 304 ENVOLVENDO AUTORIDADE
PROCEDIMENTO | 304.01 Envolvendo autoridade
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Fazer cessar a prática de infração penal, usando os meios necessários e moderados;
224

MÓDULO III
2. Solicitar a documentação da autoridade envolvida no fato, a fim de identificar e constatar
o seu nível funcional (Ações corretivas nº 1 e 2 e esclarecimentos itens 1 a 4);
Ação corretiva nº1: Caso a autoridade se recuse a fornecer a documentação e seja
publicamente conhecida, considerar seus dados públicos.

Ação corretiva nº2: Caso seja violada a imunidade e/ou prerrogativas da autoridade, por
desconhecer sua identidade, reconsiderar imediatamente e readequar a atitude.

Esclarecimento Item 1 – Conceitos de autoridade:


a. Autoridade é a pessoa que exerce cargo elevado e que tem o direito ou o poder de
mando, pertencente aos poderes constituídos nacional ou estrangeiro;
b. Pessoa com direito legal de fazer obedecer, com poder de mandar, de obrigar.

Esclarecimento Item 2 – Conceito de imunidade: trata-se de prerrogativa funcional que


deriva da Constituição Federal, da legislação infraconstitucional ou de tratados
internacionais, que protegem o cargo ou a função desempenhada por determinadas
autoridades. Portanto, não são de ordem subjetiva (pessoal) e são irrenunciáveis.

Esclarecimento Item 3 – Tipos de imunidades:


a. Imunidade material (absoluta): inviolabilidade (ou exclusão) da responsabilidade civil,
penal e administrativa;
b. Imunidade formal (relativa): subdivide em imunidade processual (relativa ao foro por
prerrogativa de função) e imunidade referente à prisão.

3.1 – Autoridades que gozam de imunidade formal referente à prisão:


a. Presidente da República: em razão da importância do cargo, o Presidente da República
só pode ser preso após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, não podendo
ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício do mandato. Não pode ser submetido a
nenhuma prisão cautelar (flagrante, preventiva ou temporária). Art. 86, §§ 3º e 4º, da CF;
b. Senadores da República, Deputados Federais e Deputados Estaduais: desde a expedição
do diploma, só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável. São vedadas as prisões
cautelares: temporárias, em flagrante de crime afiançável e preventiva. Art. 53, § 2º, da CF.
Os Deputados Estaduais gozam da imunidade formal referente à prisão por força do art. 27,
§1º da Constituição Federal, que consagra o princípio da simetria aplicada em território
nacional;
c. Magistrados (Ministros, Desembargadores e Juízes): os Ministros dos Tribunais
Superiores (STF, STJ, TST, STM, TSE), os Desembargadores e os Juízes de Direito só podem
ser presos em flagrante de crime inafiançável ou por ordem escrita do Tribunal ou Órgão
Especial para julgamento. Art. 33, II, da Lei Complementar nº 35/79 (Lei Orgânica da
Magistratura Nacional – LOMAN);
d. Membros do Ministério Público da União, dos Estados e do Distrito Federal: os
Procuradores da República, Procuradores de Justiça e Promotores só podem ser presos em
flagrante de crime inafiançável ou por ordem escrita do tribunal competente. Art. 18, II, “d”,
da Lei Complementar nº 75/93 e art. 40, III, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do
Ministério Público);
e. Membros dos Tribunais de Contas: os Ministros e/ou Auditores em substituição do
Tribunal de Contas da União, os Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados e Distrito
Federal e dos municípios (onde existir) só podem ser presos em flagrante de crime
inafiançável ou por ordem escrita do Tribunal ou Órgão Especial para julgamento (Art. 73, §
3º e 75, da CF e art. 33, II, da Lei Complementar nº 35/79 (Lei Orgânica da Magistratura
Nacional – LOMAN);
f. Membros da Advocacia Pública e da Advocacia Privada: imunidade profissional, ou
melhor, no exercício da profissão, se afigura de forma relativa e material, sempre nos limites
da lei. Nesse sentido, o profissional regularmente inscrito nos quadros da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil), advogado, possui imunidade profissional, não constituindo injúria ou
difamação puníveis as manifestações de sua parte, desde que no exercício de sua atividade,
225

MÓDULO III
ainda que fora de juízo, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos
excessos que cometer (Art. 7º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 - Estatuto da
Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil/EAOAB);
g. Imunidades Diplomática: é uma forma de prerrogativa tratada no direito internacional
público e que assegura às missões diplomáticas privilégios para garantir o eficaz
desempenho das funções em seu caráter de representantes do Estado soberano e
organismos internacionais. Gozam de imunidade cível, penal e administrativa.
I. Agentes diplomáticos (ou diplomatas): têm imunidade penal absoluta. Não podem ser
presos pelo Estado acreditado, exceto em crimes internacionais contra a humanidade,
como genocídio, de guerra e de agressão (Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas
de 1961 – Decreto nº 56.435/1965).
Desfrutam da imunidade diplomática: os chefes de governos ou de Estados, suas famílias e
membros das suas comitivas; embaixadores e suas famílias; os funcionários do corpo
diplomático e famílias; os funcionários das organizações internacionais etc. Em caso de
falecimento de um diplomata, os membros da sua família continuarão no gozo dos
privilégios e imunidades a que têm direito, até que deixem o território nacional. Aos
condutores e veículos em missões diplomáticas, não cabe a aplicação das medidas
administrativas previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de veículos e
condutores, além de retenção e remoção.
II. Agentes consulares: os agentes consulares (ou cônsules) são representantes dos
interesses dos Estados estrangeiros na administração dos assuntos privados sob matérias
relacionadas ao Estado acreditado. Também têm imunidade penal, cível e administrativa,
contudo mais restrita que os diplomatas.
Os agentes consulares têm imunidade penal relativa aos atos praticados no exercício da
função. Em caso de cometimento de infração penal relativa ao exercício da função, os
cônsules não poderão ser presos (nem em flagrante de crime inafiançável e nem se aplica
medida cautelar). Se a infração penal não é ligada ao exercício da função, não há qualquer
tipo de imunidade penal, podendo ser preso e conduzido coercitivamente, bem como
serem decretadas prisões cautelares (Convenção de Viena sobre Relações Consulares, de
1963. Decreto nº 61.078/1967).

Esclarecimento Item 4 – Autoridades que não possuem imunidades formal referente à


prisão:
a. Os Ministros de Estados, Comandantes das Forças Armadas, Governadores de Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios, Secretários de Estados e Prefeitos possuem apenas
imunidade formal processual ou relativa ao foro de julgamento. Essas autoridades podem
ser presas em flagrante delito;
b. Os vereadores, militares das Forças Armadas, militares Estaduais, Policiais Civis, Policiais
Federais, secretários municipais e autoridades religiosas não possuem imunidade formal
referente ao foro de julgamento, nem referente à prisão. Portanto, quando autores de
infração penal, podem ser presos em flagrante;
c. Os vereadores desfrutam de imunidade material (absoluta), por suas opiniões, palavras e
votos proferidos no exercício do mandato e na circunscrição do município onde exercem a
vereança, conforme art. 29, VIII, da CF/88;
d. “A imunidade parlamentar não se estende ao corréu sem essa prerrogativa” (Súmula nº
245 do Supremo Tribunal Federal – STF).

3. Avaliar a condição e o envolvimento da autoridade no atendimento policial militar: vítima,


testemunha, solicitante ou autora do fato precursor da ação policial militar (Ações
corretivas nº 3 e 4);
Ação corretiva nº3: Caso demore a constatar a real condição de imunidade ou prerrogativa
da autoridade, buscar adotar novo comportamento a partir do momento que tomar
conhecimento.

Ação corretiva nº4: Caso haja dúvida de como proceder, solicitar orientação ao escalão
superior
226

MÓDULO III
4. Acionar o CPU para comparecer ao local e acompanhar o atendimento policial militar
(Ações corretivas nº 5 e 6);
Ação corretiva nº5: 5. Caso a pessoa envolvida seja notoriamente conhecida e exerça
influência na sociedade, acionar o CPU (Sequência de ação nº 4 e esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Pessoa notoriamente conhecida e/ou exerça influência na
sociedade:
a. Não possui mandato, porém exerce grande influência na sociedade face ao poder
econômico, social ou cultural e ao seu prestígio junto à população de um modo geral;
b. Os ascendentes, descendentes ou cônjuge de uma autoridade.

Ação corretiva nº6: Caso o CPU seja graduado, este deverá acionar um Oficial da UPM para
que compareça ao local e acompanhe o atendimento policial militar.

5. Identificar a natureza da infração penal (Ações corretivas nº 7 e 8);


Ação corretiva nº7: Caso a autoridade envolvida esteja em flagrante de infração penal,
comunicar a autoridade de polícia judiciária competente, solicitando sua presença no local
e cumprir suas orientações sobre o fato (Sequência de ação nº 5 e possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Desconsiderar as orientações das autoridades competentes
quanto aos procedimentos a serem adotados.

Ação corretiva nº8: Caso seja necessário, preservar o local, conforme o POP 112.

6. Arrolar testemunhas e levantar elementos informativos de materialidade e autoria;

7. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Desconsiderar a imunidade e/ou prerrogativa da autoridade;
3. Precipitar, adotando medidas inadequadas;
4. Não adotar as medidas cabíveis em relação a outras pessoas envolvidas.

ESCLARECIMENTOS
Item 6 – Enquadramento em flagrante delito de crime inafiançável: o Delegado de Polícia
Civil ou Federal ou, conforme o caso, o Oficial de Polícia Judiciária Militar, no âmbito de suas
circunscrições são o responsáveis por afirmarem se a conduta praticada pela autoridade se
enquadra em flagrante delito de crime inafiançável. Essa autoridade deve ser acionada
imediatamente, para evitar detenções e conduções arbitrárias.
227

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 305
NOME DO PROCESSO | POP 305 ATUAÇÃO DO POLICIAL MILITAR DE FOLGA EM
INFRAÇÃO PENAL

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Identidade militar.

PROCEDIMENTO
305.01 Atuação do policial militar de folga em infração penal.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 144, caput, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 301 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da natureza da suposta infração penal;
2. Identificação pessoal no local da suposta infração penal;
3. Envio de informações coletadas ao COPOM ou ao apoio policial militar.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar tenha convicção que está havendo uma infração penal;
2. Que o policial militar não seja imprudente e não se exponha a risco desnecessário;
3. Que o policial militar, se necessário, auxilie a guarnição de apoio solicitada, mantendo-se
em segurança.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 305 ATUAÇÃO DO POLICIAL MILITAR DE FOLGA EM INFRAÇÃO
PENAL
PROCEDIMENTO | 305.01 Atuação do policial militar de folga em infração pena
RESPONSÁVEL | Policial militar de folga

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inteirar-se do fato (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja solicitante, colher as informações sobre o fato e avaliar o seu
grau de lucidez, isenção e a possibilidade de estar envolvido na infração penal (Sequência
de ação nº 1 e esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 1 – Informações mínimas a serem observadas e anotadas:
a. Existência do fato;
b. Número de pessoas envolvidas;
c. Existência de reféns;
d. Existência de agentes externos;
e. Meios de transporte utilizados;
f. Armas utilizadas;
g. Vítimas;
h. Pessoas feridas.

Esclarecimento Item 2 – Lucidez e isenção:


a. Lucidez: clareza, perceptibilidade, nitidez, precisão de ideias ou compreensão rápida;
b. Isenção: ter isenção de ânimo, agir sem paixão, com imparcialidade ou sem prevenção.
228

MÓDULO III
2. Procurar um ponto de observação (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3 – Ponto de observação: local que proporcione ao policial militar de
folga a segurança necessária para agir com prudência e obter a convicção que está
ocorrendo uma infração penal.

3. Reconhecer a natureza da infração penal;

4. Acionar o COPOM, repassando as suas características, a fim de facilitar sua identificação


diante da guarnição de apoio;

5. Aguardar a guarnição de apoio (Ações corretivas nº 2 e 3);


Ação corretiva nº2: Caso não haja segurança, não aproximar.

Ação corretiva nº3: Caso haja necessidade e viabilidade, adotar o POP 109.

6. Identificar-se e transmitir as informações à guarnição de apoio, de forma segura e


discreta;

7. Realizar, a guarnição de apoio, o atendimento policial militar (Ações corretivas nº 4 e 5).


Ação corretiva nº4: Caso o atendimento policial militar finalize com auto de prisão em
flagrante, sua presença será obrigatória junto à autoridade de polícia judiciária.

Ação corretiva nº5: Caso no atendimento policial militar seja necessário e viável, auxiliar a
guarnição de apoio.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso observe a presença de pessoa ferida, manter-se abrigado, colhendo o máximo de
informações possíveis e providenciar atendimento médico;
7. Caso o infrator da lei saia do local antes da chegada da guarnição de apoio, coletar dados
e repassá-los ao COPOM;
8. Caso o local da infração penal seja de frequência habitual do policial militar, este deve
redobrar a segurança.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir isolada e precipitadamente;
2. Não constatar a aproximação da guarnição de apoio;
3. Não se identificar para a guarnição de apoio;
4. Estar fardado sem portar os Equipamentos de Uso Individual (EUI).
229

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 306
NOME DO PROCESSO | POP 306 MORTE DE POLICIAL MILITAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
306.01 Morte de policial militar.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da natureza do atendimento policial militar;
2. Confirmação de morte de policial militar (em serviço, de folga ou inativo);
3. Aviso aos familiares.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o atendimento policial militar se desenvolva de forma célere;
2. Que atuação policial militar seja imparcial e com isenção de ânimos.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 306 MORTE DE POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 306.01 Morte de policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inteirar-se do atendimento policial militar (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso não tenha confirmação do óbito, providenciar o atendimento
médico.

Ação corretiva nº 2: Caso haja informação sobre os supostos autores do crime, solicitar
apoio policial militar, indicar a possível rota de fuga e manter a preservação do local.

2. Confirmar que se trata de policial militar (Ação corretiva nº 3);


Ação corretiva nº 3: Caso haja dúvida quanto à identificação da vítima, buscar informações
junto ao COPOM.

3. Acionar o CPU;

4. Informar o Centro de Assistência Social da PMGO – CASO (Ações corretivas nº 4 e 5 e


esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 4: Caso seja necessário, preservar o local e acionar a Polícia Técnico-
Científica, conforme o POP 112.

Ação corretiva nº 2: Caso não seja possível empregar o Centro de Assistência Social da
PMGO, o CPU deverá auxiliar os familiares no que for possível.

Esclarecimento Item 1 – Centro de Assistência Social da PMGO (CASO): visa promover o


bem-estar social do policial militar do Estado de Goiás e de sua família, dando apoio
necessário para o cumprimento do seu compromisso com a segurança da sociedade.
Em caso de morte, disponibiliza à família o apoio funerário, sendo necessário:
Nome completo do policial militar falecido;
RG;
Unidade de lotação, se militar da ativa;
Contato de um familiar.

5. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Negligenciar a preservação do local de crime.
230

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 307
NOME DO PROCESSO | POP 307 BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Sacos plásticos;
3. Etiquetas adesivas;
4. Alavanca;
5. Alicate corta-fios;
6. Chaves e ferramentas para arrombamentos;
7. Cola ou fita adesiva resistente para eventual lacração;
8. Escada retrátil.

PROCEDIMENTO
307.01 Busca e apreensão domiciliar.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, incs. XI e LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 150, 329 ao 331 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 240 ao 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Art. 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
Art. 22, caput, § 1º, incs. I e III, da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de
Autoridade).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Apresentação do mandado judicial;
2. Ausência do morador no cumprimento do mandado judicial;
3. Lavratura do auto circunstanciado sobre a diligência executada.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que pessoas, objetos ou coisas, alvos do mandado judicial, sejam legalmente presas e/ou
apreendidos;
2. Que o comandante da operação exerça exclusivamente sua função de coordenador;
3. Que seja colhido e apreendido qualquer material que venha a ser elemento de convicção
no devido processo legal.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 307 BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR
PROCEDIMENTO | 307.01 Busca e apreensão domiciliar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estar de posse do mandado judicial;

2. Planejar o emprego dos recursos humanos, materiais e condições de execução


(Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Planejamento da operação de busca domiciliar: deve-se observar a
quantidade de policiais necessários para o cerco e execução da busca com, no mínimo, 02
(duas) guarnições, ou seja, 04 (quatro) policiais militares. Ainda:
a. Necessidade de tropa especializada;
b. Materiais necessários;
231

MÓDULO III
c. Horário de execução;
d. Localização correta do imóvel;
e. Avaliação dos pontos vulneráveis;
f. Número de moradores;
g. Existência de escada;
h. Saída pelos fundos;
i. Informações gerais (sobre a região, presença de pessoa armada, local de risco etc.).

3. Orientar os policiais militares sobre como devem atuar e o que procurar (especificado no
Mandado Judicial), a fim de que não haja excessos;

4. Efetuar o cerco ao local e observar os riscos do ambiente (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso seja necessário, solicitar apoio.

5. Mostrar e ler o mandado judicial ao morador ou seu representante (Ações corretivas nº 2 e


3);
Ação corretiva nº 2: Caso esteja em apoio a outra instituição, no cumprimento do mandado
judicial, aguardar sua leitura pelo encarregado da diligência.

Ação corretiva nº 3: Caso o morador não esteja presente no local, intimar qualquer vizinho,
se houver, para assistir a diligência.

6. Determinar ao morador que apresente a pessoa ou indique a coisa que se procura;

7. Perguntar ao morador sobre a existência de arma de fogo, objeto de valor ou ilícito na


residência (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº4: Caso haja pessoa no local em atitude suspeita, determinar que se
posicione para ser submetido à busca pessoal, conforme o POP 106.

8. Vistoriar um compartimento por vez, observando as técnicas de segurança necessárias e


mantendo a guarda sobre os já vistoriados (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Técnicas e táticas de entrada, varredura e busca em ambientes
Técnicas e Táticas de entrada:
a. Cumprir a disciplina de luzes e ruídos;
b. Abrir as portas, procurando estar do lado da fechadura;
c. Procurar com a mão fraca um possível interruptor de luz;
d. Utilizar a técnica mais adequada (fatiamento, olhada rápida, uso de espelho etc.) para
entrar no compartimento;
e. Acionar apoio especializado, ao observar aspectos de insegurança que inviabilizem a
entrada;
f. Abrir as portas de armários com a cautela necessária;
g. Observar com cautela embaixo de camas e sobre os móveis altos;
h. Adotar sequência de varredura e busca para que nenhum ponto seja esquecido.

Varredura: conforme esclarecimento item 2 do POP 109.08.


Técnicas de busca: é uma técnica operacional para localizar objetos. Deve ser realizada por
no máximo 02 (dois) policiais militares por ambiente, sempre de fora para dentro e de baixo
para cima, de forma sequencial, de modo a não checar duas vezes um mesmo local ou
deixar de vistoriar outro, realizando divisões imaginárias do local a ser vistoriado, de forma a
organizar e minimizar o trabalho, conforme as técnicas e níveis elencados a seguir:
232

MÓDULO III
1º NÍVEL – do solo à cintura: compreende o piso, tapetes, cestos de lixo, embaixo dos
móveis, armários, gavetas;
2º NÍVEL – da cintura à altura dos olhos: compreende estantes e armários, sobre os móveis,
quadros, janelas;
3º NÍVEL – da altura dos olhos ao teto: compreende quadros, luminárias, sobre estantes,
aparelhos de ar condicionado;
4º NÍVEL – espaços adjacentes: compreende pisos removíveis, tetos falsos, exterior de
janelas, parapeitos.

9. Lavrar o auto circunstanciado (Esclarecimento item 3);


Esclarecimento Item 3 – Na busca domiciliar, o art. 245, §7º, do Código de Processo Penal –
CPP determina que: “Finda as diligências, os executores lavrarão auto circunstanciado de
busca e apreensão, assinando-o com duas testemunhas presenciais, sem prejuízo do
disposto no §4º.”

ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR
AUTO CIRCUNSTANCIADO DE BUSCA E APREENSÃO

Aos__________dias do mês de____________do ano de________, nesta cidade de_____________________, Estado de


Goiás, às_________horas, em cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão _______________ expedido pelo(a)
_____________________________________,observados os procedimentos e formalidades legais da Busca e
Apreensão na residência do(a) Sr.(a)____________________________________________________________________,
situada na ______________________________________________, n.º_______, Aptº________, Bairro:
_________________________, Cidade:______________________________, Estado de Goiás. No curso da busca domiciliar,
foram adotadas providências no sentido de resguardar os bens, valores e numerários existentes no local,
preservando a dignidade e evitando constrangimentos desnecessários aos moradores. Como resultado desta
diligência, apreendemos os seguintes objetos:
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
Observações:___________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
Nesta mesma diligência, foi determinada a prisão e/ou apreensão
de:________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
pelo crime/infração de:_____________________________________________________________, incurso no(s)
artigo(s)_________________ do ________________(Cód. Penal / ECA, etc.) e encaminhado ao
________________(DP/Juízo)
Observações:___________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________.
Do que para constar, lavrei o presente auto, que assino com as testemunhas qualificadas abaixo, as quais
presenciaram e assistiram o cumprimento deste Mandado.
Nome:_____________________________________________________________RG:___________, OPM em que
trabalha:__________. ____________________________________________________________________ (Assinatura do
responsável pelo cumprimento do Mandado). 1ª Testemunha: (nome)
___________________________________________________________________________________________
(profissão)_______________, residente à Rua/Av. __________________________________________, Qd _____, Lt. _____, nº
_______, aptº ________, Bairro: ____________________________________, Cidade: _________________________________,
Estado: ______, Fone:______________________, CPF:_______________________, RG:_____________________, Órgão
expedidor: ______________. __________________________________________ Assinatura 2ª Testemunha: (nome)
_________________________________________________________________________________ (profissão)
______________________, residente à Rua/Av. __________________________________________, Qd _____, Lt. _____, nº
_______, aptº ________, Bairro: ____________________________________, Cidade: _________________________________,
Estado: ______, Fone: ______________________, CPF _______________________, RG _____________________, Órgão
expedidor: ________________.

__________________________________________
Assinatura

Especificar no verso a relação de todos os agentes públicos envolvidos na operação (nome


completo/RG/instituição).
233

MÓDULO III
10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, anexando o auto
circunstanciado.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso haja necessidade de cumprir mandado de busca domiciliar entre às 21h e 5h,
somente fazê-lo com o consentimento do morador;
6. Caso exista animal que ofereça risco, acionar apoio pertinente para controle;
7. Caso haja elevadores no local, mantê-los parados no andar térreo sob controle policial
militar;
8. Caso haja aglomeração próxima às portas, janelas ou escadas, fazer a retirada
rapidamente.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Danificar objetos, móveis e outros pertences de forma desnecessária;
2. Não se atentar para a possibilidade de armazenamento de materiais em animais ou em
seus acessórios;
3. Não efetuar a busca nas pessoas a serem conduzidas na viatura.
234

MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 308
NOME DO PROCESSO | POP 308 VEÍCULO LOCALIZADO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
308.01 Veículo localizado.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 347 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 158-A e 169 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Preservação do local, se necessário;
2. Constatação do envolvimento de veículo em ilícito penal ou administrativo.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não aconteça a contaminação de possíveis provas periciais;
2. Que o veículo seja devidamente encaminhado à repartição pública competente ou
restituído a seu proprietário nas condições em que fora encontrado.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 308 VEÍCULO LOCALIZADO
PROCEDIMENTO | 308.01 Veículo localizado
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar visualmente os aspectos do veículo e buscar indícios que justifiquem tratar de
veículo objeto de ilícito penal ou estar abandonado em via pública (Ações corretivas nº 1 e
2);
Ação corretiva nº 1: Caso não haja indicação de que o veículo seja objeto de ilícito penal e
não esteja em desacordo com a legislação de trânsito, acionar via COPOM o proprietário do
veículo.

Ação corretiva nº 2: Caso não haja indicação de que o veículo seja objeto de ilícito penal e se
constate infração de trânsito relacionada a estacionamento irregular, adotar as providências
de autuação e remoção do veículo.

2. Verificar se o veículo se encontra regularmente estacionado em via pública (Ação


corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso o veículo esteja comprometendo a segurança viária, providenciar
a devida sinalização do local.

3. Preservar o veículo e todo possível campo pericial;

4. Proceder à vistoria visual no veículo e procurar sinais de violação, como falta de


acessórios e equipamentos obrigatórios;
235

MÓDULO III
5. Consultar os dados do veículo;

6. Solicitar ao COPOM que entre em contato com a repartição pública competente, se


informando da necessidade ou não do comparecimento da Polícia Técnico-Científica no
local (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso a Polícia Técnico-Científica não seja acionada pela repartição
pública competente ou acionada, não compareça no local, consignar os motivos no registro
de atendimento policial militar.

7. Solicitar ao COPOM que entre em contato com o proprietário do veículo;

8. Arrolar testemunhas;

9. Verificar a existência de informações sobre o condutor do veículo e suas características


(Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso haja informações sobre o condutor, repassar seus dados para a
rede de comunicações e solicitar apoio para sua localização.

10. Providenciar o deslocamento do veículo até a repartição pública competente (Ações


corretivas nº 6 e 7 e possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº6: Caso o veículo possua registro de furto/roubo, ou esteja envolvido em
algum ilícito penal e o proprietário compareça ao local, orientá-lo sobre a obrigatoriedade
de deslocar à repartição pública competente, para fins de esclarecimentos e demais
providências legais.

Ação corretiva nº7: Caso o proprietário do veículo compareça ao local e a repartição pública
competente e a guarnição entendam como desnecessário ou verifiquem que não há meios
para o recolhimento do veículo, proceder à entrega ao proprietário, recolhendo sua
assinatura e consignar tais informações no registro de atendimento policial militar,
anexando imagens do veículo.

Possibilidade de erro nº 1: Indicar de forma individualizada serviço terceirizado ao


proprietário do veículo.

11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 8).
Ação corretiva nº8: Caso seja necessário providenciar a remoção do veículo, adotar o POP
113 e consignar no registro do atendimento policial militar.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Acionar guincho ou serviço terceirizado, sem anuência ou autorização do proprietário.
236

MÓDULO IV
ATENDIMENTO
POLICIAL MILITAR
CRÍTICO
MÓDULO IV
237

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 401


NOME DO PROCESSO | POP 401 OCASIONAL DE ALTO RISCO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
401.01 Ocasional de alto risco.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 301 a 303 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação do flagrante delito;
2. Comunicação do fato para a intervenção policial militar;
3. Desembarque da viatura;
4. Abordagem ao infrator da lei.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais militares estejam sempre prontos para uma reação armada;
2. Que durante o atendimento policial militar seja mantido o maior nível possível de
segurança no ambiente.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 401 OCASIONAL DE ALTO RISCO
PROCEDIMENTO | 401.01 Ocasional de alto risco
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a situação de flagrante delito (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso não seja possível evitar o confronto, adotar o POP 109,
preocupando-se com a segurança de terceiros.

2. Posicionar a viatura em um local seguro, desembarcar rapidamente e abrigar-se (Ação


corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição embarcada seja surpreendida com disparo de arma
de fogo, os policiais militares devem desembarcar pelo lado contrário à injusta agressão.

3. Observar a superioridade numérica e/ou de meios dos infratores, mantendo-se abrigado,


e solicitar apoio policial (Ações corretivas nº 3 a 5);
Ação corretiva nº3: Caso seja constatada a superioridade numérica e de meios da
guarnição, proceder de acordo com o POP 204.02 ou POP 205.06, conforme o caso.

Ação corretiva nº4: Caso os infratores da lei estejam em superioridade numérica ou de


meios, porém se tornem cooperativos, determinar que larguem suas armas ou objetos,
deitem no chão com os braços abertos e com as palmas das mãos para cima, aguardando a
chegada do apoio para continuidade da abordagem (Sequência de ação nº 3 e possibilidade
de erro nº 1);
MÓDULO IV
238

Possibilidade de erro nº 1: Entrar em área edificada sem a chegada do apoio.

Ação corretiva nº5: Caso haja dúvida sobre quem são os infratores da lei, adotar as medidas
de segurança necessárias e determinar que todos se deitem no chão para contenção e
identificação.

4. Verbalizar, se possível, ordenando que largue a arma e se deite no chão;

5. Proceder à abordagem (Ação corretiva nº 6).


Ação corretiva nº 6: Caso os infratores da lei estejam em superioridade numérica ou de
meios, aguardar o apoio.

AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso haja aglomeração e seja necessário efetuar disparos de arma de fogo, observar a
linha de tiro;
8. Caso haja tentativa de fuga do infrator da lei a pé, acompanhá-lo até a distância que não
se perca a visualização da viatura;
9. Caso haja fuga do infrator da lei em veículo, adotar o POP 405.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir isoladamente;
3. Não considerar a possibilidade de existir mais infrator da lei no ambiente;
4. Realizar disparos de arma de fogo sem ter identificado a posição do infrator da lei.
MÓDULO IV
239

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 402


NOME DO PROCESSO | POP 402 ALARME DISPARADO EM EDIFICAÇÃO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
402.01 Alarme disparado em edificação.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 41 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções Penais).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação da causa do disparo;
2. Chegada ao local;
3. Análise do ambiente.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que no atendimento policial militar os policiais hajam de forma coordenada e segura;
2. Que as guarnições estejam atentas aos perímetros externo e interno da edificação;
3. Que nenhum policial militar venha a se ferir com obstáculo e/ou ofendículo.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 402 ALARME DISPARADO EM EDIFICAÇÃO
PROCEDIMENTO | 402.01 Alarme disparado em edificação
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar os dados do atendimento policial militar (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso a edificação seja de instituição financeira, adotar o POP 403.

Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja informada, via celular funcional, sobre alarme
disparado em edificação, informar ao COPOM e o CPU.

2. Aproximar, o motorista da guarnição, de forma segura, observando o cenário externo e


seus componentes;

3. Posicionar a viatura, o motorista da guarnição, a uma distância aproximada de 30 (trinta)


metros do local;

4. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição pronto baixo;

5. Observar as proximidades do local, visando à segurança diante de situações suspeitas


(Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso haja pessoa a pé ou em veículo parado nas imediações do local,
em atitude suspeita, abordá-la.
MÓDULO IV
240

6. Iniciar a progressão, a guarnição, em direção ao local, mantendo o armamento na posição


pronto baixo e a distância mínima de segurança de 05 (cinco) metros entre os policiais
militares, priorizando o uso de barricadas e redução de silhueta (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Parar ou se expor em frente a portas e janelas.

7. Proceder à varredura do local, iniciar pelo lado externo, observando o melhor ângulo de
visão e a existência de obstáculo e/ou ofendículo (Ações corretivas nº 4 a 8 e
esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº4: Caso exista pessoa no interior da edificação, a guarnição deverá
visualizar seu semblante e gesto, se tratando de segurança particular armada, verificar se a
arma de fogo está no coldre (Sequência de ação nº 7);

Ação corretiva nº5: Caso haja presença de pessoas no interior da edificação, solicitar a saída
de uma delas, preferencialmente do profissional de segurança particular, se houver, abordá-
lo como pessoa em atitude suspeita e, em seguida, indagá-lo sobre os fatos. Persistindo a
suspeição, determinar a saída de quantas pessoas forem necessárias, uma por vez,
adotando os procedimentos anteriores (Sequência de ação nº 7);

Ação corretiva nº6: Caso seja constatada a existência de refém, informar ao COPOM e
adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 7);

Ação corretiva nº7: Caso algum policial militar constate a existência de obstáculo e/ou
ofendículo no local, avisar aos demais (Sequência de ação nº 7);

Ação corretiva nº8: Caso haja uma evolução no estado de suspeição, solicitar apoio policial
e, se necessário, adotar o POP 109 (Sequência de ação nº 7);

Esclarecimento Item 1 – Ofendículos: barreiras ou obstáculos instalados para a defesa da


propriedade.

8. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, e informar o responsável


pelo local (Ação corretiva nº 9).
Ação corretiva nº9: Caso o responsável pelo local não esteja presente, buscar contatá-lo.
Não sendo possível, solicitar a presença de um vizinho, relacionando seus dados no registro
do atendimento policial militar.

AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso seja constatada a contravenção penal de provocar alarme (alarme falso) e o autor
seja identificado, informar ao COPOM e adotar o POP 301.05.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não realizar varredura por solicitação do funcionário da empresa de alarme.
MÓDULO IV
241

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 403


NOME DO PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Carabina 5.56 ou Fuzil 7.62;
3. Rádio portátil;
4. Binóculo; 5. VANT.

PROCEDIMENTOS
403.01 Averiguação de notícia de roubo/furto a instituição financeira;
403.02 Roubo comum a instituição financeira;
403.03 Roubo a instituição financeira mediante sequestro e cárcere privado ou “sapatinho”;
403.04 Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de ferramentas
de corte;
403.05 Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de explosivos;
403.06 Roubo a instituição financeira mediante Domínio de Cidade.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 155, §§ 4º e 4º-A, 157, §§ 1º, 2º, incs. II, III e V, 2º-A, 2º-B e 3º, 158 e 251 do Decreto-Lei nº
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Art. 1º, § 1º, da Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013 (Lei de Organização Criminosa).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da modalidade criminosa para o atendimento policial militar;
2. Acionamento e execução do plano de defesa durante a ação criminosa;
3. Repressão a eventuais ataques às forças de segurança pública;
4. Posicionamento da viatura e da guarnição policial militar;
5. Ausência ou uso inadequado de barricadas;
6. Abordagem ao infrator da lei;
7. Confirmação da existência de artefato explosivo no local;
8. Montagem de barreira de contenção nas principais vias de fuga.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição identifique a modalidade criminosa para o atendimento policial militar;
2. Que a ação policial militar seja coordenada e as informações coletadas sejam transmitidas
de forma clara, precisa e objetiva;
3. Que ação policial militar inviabilize o plano de fuga dos infratores da lei;
4. Que sejam obtidos dados relevantes com o infrator da lei, vítima e testemunha;
5. Que as provas da materialidade delitiva, o infrator da lei, vítima e testemunha sejam
apresentados à repartição pública competente;
6. Que a integridade física das pessoas envolvidas seja preservada.
MÓDULO IV
242

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
PROCEDIMENTO | 403.01 Averiguação de notícia de roubo/furto a instituição
financeira
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar, por meio do COPOM ou qualquer outro meio disponível, informações que
identifiquem a modalidade criminosa (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Coleta de dados sobre o atendimento policial militar: deverão ser
obtidos dados a respeito de número de pessoas, tipos de armas de fogo utilizadas (armas
curtas, carabinas, fuzis etc.), veículos envolvidos, materiais utilizados (ferramentas de corte,
maçarico, explosivos etc.) envolvimento de funcionários da instituição financeira, se estão
no interior do local, se há reféns etc.

2. Solicitar prioridade na rede de comunicação;

3. Coordenar, o CPU, o deslocamento de 02 (duas) viaturas, no mínimo, para certificação da


veracidade das informações (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso exista apenas uma viatura de serviço na localidade e não haja
indícios de que a modalidade criminosa seja Domínio de Cidade, a guarnição empenhada
deverá deslocar se preocupando com a segurança própria e de terceiros, realizar a coleta de
dados sobre o atendimento policial militar, acionando imediatamente o apoio mais próximo
(Sequência de ação nº 3 e esclarecimento item 2);

Esclarecimento Item 2 – Domínio de Cidade: modalidade de roubo a instituição financeira


praticada por organização criminosa, dividida em tarefas específicas, previamente
planejadas, geralmente com o bloqueio das vias de tráfego, inabilitação total ou parcial das
estruturas de transmissão de energia e telefonia, bem como de estruturas físicas das forças
de segurança pública. Caracteriza-se, geralmente, pela utilização de reféns como escudo,
emprego de explosivos, veículos blindados, armas de fogo e/ou equipamentos de uso
restrito.

4. Redobrar, as guarnições, a atenção diante de situações suspeitas visando à segurança,


conforme esclarecimento item 2 do POP 202.02;

5. Coordenar o posicionamento das viaturas a uma distância mínima de 100 (cem) metros
do estabelecimento (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou similar.

6. Informar ao COPOM o posicionamento das guarnições;

7. Desembarcar, as guarnições, com o armamento na posição pronto baixo;

8. Iniciar a progressão, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial


militar e o comandante da viatura de apoio, em direção a um local seguro, mantendo o
armamento na posição pronto baixo e a distância mínima de segurança de 05 (cinco)
metros entre os policiais militares, priorizando o uso de barricadas e redução de silhueta,
permanecendo o motorista da guarnição de apoio próximo as viaturas na segurança do
perímetro (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso o cenário se apresente dentro da normalidade e não haja indícios
evidentes de roubo/furto a instituição financeira, contatar o segurança e/ou responsável
pelo estabelecimento.
MÓDULO IV
243

9. Visualizar, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial militar e


o comandante da viatura de apoio, o estabelecimento, buscando identificar a presença de
infratores da lei no perímetro externo (olheiro e segurança) e interno (Esclarecimentos itens
3 e 4);
Esclarecimento Item 3 – Olheiro: membro da organização criminosa que tem a função de
fazer levantamentos da instituição financeira alvo e observar o perímetro externo do local
durante a ação criminosa, com intuito de informar a aproximação e a movimentação das
forças de segurança pública, enquanto os demais membros realizam o corte/explosão de
cofres ou terminais de autoatendimento.

Esclarecimento Item 4 – Segurança: membro da organização criminosa responsável por


respaldar as ações do grupo, utilizandose de arma de fogo (geralmente portátil), com a
finalidade de intimidar ou inibir as ações das forças de segurança pública.

10. Constatar a modalidade criminosa do atendimento policial militar e transmitir as


informações ao COPOM (Ações corretivas nº 3 a 8).
Ação corretiva nº3: Caso não seja certificada a veracidade das informações, informar ao
COPOM e registrar o atendimento policial militar (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº4: Caso seja constatada a modalidade criminosa de roubo comum, adotar
o POP 403.02 (Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Roubo comum: normalmente adotado em cidades maiores, polos
regionais e capitais, em razão de ser semelhante ao roubo a estabelecimento comercial
comum, tais como lotéricas, representantes bancários, casas de câmbio, joalherias e
varejistas em geral. Neste caso, os infratores da lei entram na agência e anunciam o assalto,
são breves e visam apenas os valores disponíveis no caixa de atendimento e na tesouraria.
Geralmente, utilizam armas de porte (revólveres e pistolas) e agem em horário de
expediente bancário.

Ação corretiva nº5: Caso seja constatada a modalidade criminosa de roubo a instituição
financeira mediante sequestro e cárcere privado ou “sapatinho”, adotar o POP 403.03
(Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 6);
Esclarecimento Item 6 – Roubo a instituição financeira mediante sequestro e cárcere
privado ou “sapatinho”: normalmente se inicia na noite anterior ao roubo propriamente
dito com a tomada da família do gerente ou do tesoureiro da instituição financeira como
refém, que são levados para um cativeiro onde permanecem até o término da ação. No dia
seguinte ao sequestro, um dos infratores da lei acompanha o funcionário até a instituição
financeira e este, sob coação, realiza a abertura programada do cofre da agência sem
levantar suspeitas, fazendo a retirada do dinheiro. A forma de pagamento pelo resgate pode
variar e ser consentida pela administração superior, recebendo assim a denominação de
“sequestro”. Por outro lado, quando o pagamento acontece com as tomadas de decisões
em âmbito dos funcionários locais da agência, dá-se o nome de “sapatinho”. Geralmente, os
funcionários, quando sabem do andamento do assalto, evitam se manifestar e chamar a
polícia, em solidariedade à família do colega que está mantida como refém. Na maioria das
vezes há o emprego de arma de porte, revólveres e pistolas.

Ação corretiva nº6: Caso seja constatada a modalidade criminosa de arrombamento de


terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de ferramentas de corte, adotar o POP
403.04 (Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 7);
Esclarecimento Item 7 – Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com
emprego de ferramentas de corte: geralmente ocorre fora do horário de expediente da
instituição financeira, com abertura do caixa eletrônico ou cofre, com a utilização de
furadeiras potentes, maçaricos, cabos de aço acoplados em veículos, dentre outros, ou
ainda, ataque lógico, que burla o sistema do caixa eletrônico ou cofre, provocando pane
capaz de liberar dinheiro. Normalmente, não há emprego de armas portáteis, como
carabinas e fuzis, podendo haver o emprego de armas de porte como revólveres e pistolas.
MÓDULO IV
244

Ação corretiva nº7: Caso seja constatada a modalidade criminosa de arrombamento de


terminais eletrônicos e/ou cofres mediante emprego de explosivos, adotar o POP 403.05
(Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 8);
Esclarecimento Item 8 – Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com
emprego de explosivos: geralmente, ocorre fora do horário de expediente da instituição
financeira, durante a noite ou madrugada. A principal distinção das outras modalidades é o
emprego de explosivos para a abertura dos cofres e/ou terminais de autoatendimento.
Quanto ao tipo de armamento, dependerá da especialidade da organização criminosa, ou
seja, podem ser empregados armamentos desde porte à portáteis de calibre restrito às
forças de segurança pública.

Ação corretiva nº8: Caso seja constatada a modalidade criminosa de roubo a instituição
financeira mediante Domínio de Cidade, adotar o POP 403.06 (Sequência de ação nº 10);

AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não constatar a modalidade criminosa;
3. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
245

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
PROCEDIMENTO | 403.02 Roubo comum a instituição financeira
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do roubo a instituição financeira;

2. Coordenar, o CPU, o deslocamento de 02 (duas) viaturas, no mínimo (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso exista apenas uma viatura de serviço na localidade, sendo ela
empenhada, esta deverá deslocar preocupando-se com a segurança da guarnição, da
população e coleta de dados sobre o atendimento policial militar, acionando
imediatamente o apoio.

3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;

4. Estabelecer comunicação entre as viaturas para posicionamento e chegada coordenada


nas proximidades do local;

5. Aproximar, as guarnições, e conter o tráfego nas imediações do local do atendimento


policial militar;

6. Informar ao COPOM a chegada e o posicionamento das guarnições;

7. Desembarcar, as guarnições, a uma distância mínima de 30 (trinta) metros, com o


armamento na posição pronto baixo (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou similar.

8. Iniciar a progressão, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial


militar e o comandante da viatura de apoio, em direção a um local seguro, mantendo o
armamento na posição pronto baixo e a distância mínima de segurança de 05 (cinco)
metros entre os policiais militares, priorizando o uso de barricadas e redução de silhueta,
permanecendo o motorista da guarnição de apoio próximo as viaturas na segurança do
perímetro;

9. Visualizar, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial militar e


o comandante da viatura de apoio, o estabelecimento, buscando identificar a presença de
infratores da lei no perímetro externo (olheiro e segurança) e interno (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso haja pessoa ou veículo em situação suspeita, realizar a abordagem
visando à segurança das guarnições.

10. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 3 a 8).
Ação corretiva nº 3: Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém no interior da
instituição financeira, adotar o POP 506.

Ação corretiva nº4: Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 10);
MÓDULO IV
246

Ação corretiva nº6: Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica no local (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº8: Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Ponto de apoio: local utilizado como esconderijo pelos infratores da
lei ou como depósito de aparato logístico para subsidiar as ações do grupo. Pode ser a
residência de alguma pessoa envolvida ou imóvel alugado, como chácaras, residências,
hotel etc.

AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;

10. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
247

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
PROCEDIMENTO | 403.03 Roubo a instituição financeira mediante sequestro e
cárcere privado ou “sapatinho”
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do roubo a instituição financeira;

2. Coordenar, o CPU, o deslocamento de 02 (duas) viaturas, sendo uma para a instituição


financeira e outra para a residência do funcionário do estabelecimento (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso exista apenas uma viatura de serviço na localidade, deslocar à
instituição financeira e solicitar apoio policial militar para que desloque à residência do
funcionário do estabelecimento.

3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;

4. Informar ao COPOM a chegada aos respectivos locais;

5. Desembarcar nos respectivos locais, as guarnições, a uma distância mínima de 30 (trinta)


metros, com o armamento na posição pronto baixo (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou à
residência do funcionário do estabelecimento.

6. Iniciar a progressão nos respectivos locais, as guarnições, em direção a um local seguro,


mantendo o armamento na posição pronto baixo e a distância mínima de segurança de 05
(cinco) metros entre os policiais militares, priorizando o uso de barricadas e redução de
silhueta;

7. Visualizar, as guarnições, os respectivos locais, buscando identificar a presença de


infratores da lei no perímetro externo (olheiro) e interno (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº2: Caso haja pessoa ou veículo em situação suspeita, realizar a abordagem
visando à segurança das guarnições.

8. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 3 a 8).
Ação corretiva nº3: Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém nos
respectivos locais, adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº4: Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 8);

Ação corretiva nº6: Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 8);
MÓDULO IV
248

Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica nos respectivos locais (Sequência de ação nº
8);

Ação corretiva nº8: Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 8);

AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso seja constatado o emprego de artefato explosivo, isolar o local e adotar o POP 404;

10. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;

11. Caso ocorra o sequestro de familiar do funcionário da instituição financeira, a guarnição


de apoio deverá priorizar as buscas pelas vítimas nas rodovias e ambientes rurais;

12. Caso o familiar seja localizado, providenciar o atendimento médico e, se possível, coletar
informações acerca das características do infrator da lei e/ou que indiquem o local do
cativeiro (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Cativeiro: local geralmente utilizado por infratores da lei para
manter reféns com restrição da liberdade.

13. Caso seja localizado o cativeiro e o infrator da lei não esteja no local, adotar o POP 112;

14. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
249

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
PROCEDIMENTO | 403.04 Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres
com emprego de ferramentas de corte
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do furto a instituição financeira;

2. Coordenar, o CPU, o deslocamento de 02 (duas) viaturas, no mínimo (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso exista apenas uma viatura de serviço na localidade, sendo ela
empenhada, esta deverá deslocar preocupando-se com a segurança da guarnição, da
população e coleta de dados sobre o atendimento policial militar, acionando
imediatamente o apoio.

3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;

4. Estabelecer comunicação entre as viaturas para posicionamento e chegada coordenada


nas proximidades do local;

5. Aproximar, as guarnições, e conter o tráfego nas imediações do local do atendimento


policial militar;

6. Informar ao COPOM a chegada e o posicionamento das guarnições;

7. Desembarcar, as guarnições, a uma distância mínima de 30 (trinta) metros, com o


armamento na posição pronto baixo (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou similar.

8. Iniciar a progressão, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial


militar e o comandante da viatura de apoio, em direção a um local seguro, mantendo o
armamento na posição pronto baixo e a distância mínima de segurança de 05 (cinco)
metros entre os policiais militares, priorizando o uso de barricadas e redução de silhueta,
permanecendo o motorista da guarnição de apoio próximo as viaturas na segurança do
perímetro;

9. Visualizar, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial militar e


o comandante da viatura de apoio, o estabelecimento, buscando identificar a presença de
infratores da lei no perímetro externo (olheiro e segurança) e interno (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso haja pessoa ou veículo em situação suspeita, realizar a
abordagem visando à segurança das guarnições.

10. Realizar a varredura na instituição financeira (Ação corretiva nº 3 e esclarecimento item


1);
Ação corretiva nº3: Caso exista pessoa no interior do estabelecimento supostamente
prestando serviço, realizar a abordagem, identificação e a checagem das informações,
fazendo constar no registro do atendimento policial militar.

Esclarecimento Item I – Varredura em instituição financeira: durante a varredura, verificar


a existência de tapumes, fumaça, buracos na parede, vidros estilhaçados, portas
arrombadas, terminais eletrônicos danificados (arrombados), outros indícios que indiquem
MÓDULO IV
250

rompimento de obstáculos de controle de acesso e de mecanismos de segurança e pessoas


que suspostamente estejam prestando serviço no local.

11. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 4 a 9).
Ação corretiva nº4: Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém no interior da
instituição financeira, adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 11);

Ação corretiva nº5: Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 11);

Ação corretiva nº6: Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 11);

Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 11);

Ação corretiva nº8: Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica no local (Sequência de ação nº 11);

Ação corretiva nº9: Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 11);

AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;

11. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
251

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
PROCEDIMENTO | 403.04 Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres
com emprego de ferramentas de corte
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do furto a instituição financeira;

2. Coordenar, o CPU, o deslocamento de 02 (duas) viaturas, no mínimo (Ação corretiva nº 1);


Ação corretiva nº 1: Caso exista apenas uma viatura de serviço na localidade, sendo ela
empenhada, esta deverá deslocar preocupando-se com a segurança da guarnição, da
população e coleta de dados sobre o atendimento policial militar, acionando
imediatamente o apoio.

3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;

4. Estabelecer comunicação entre as viaturas para posicionamento e chegada coordenada


nas proximidades do local;

5. Aproximar, as guarnições, e conter o tráfego nas imediações no local do atendimento


policial militar;

6. Informar ao COPOM a chegada e o posicionamento das guarnições;

7. Desembarcar, as guarnições, a uma distância mínima de 100 (cem) metros, com o


armamento na posição pronto baixo (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar a viatura em frente a instituição financeira ou similar.

8. Iniciar a progressão, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial


militar e o comandante da viatura de apoio, em direção a um local seguro, mantendo o
armamento na posição pronto baixo e a distância mínima de segurança de 05 (cinco)
metros entre os policiais militares, priorizando o uso de barricadas e redução de silhueta,
permanecendo o motorista da guarnição de apoio próximo as viaturas na segurança do
perímetro;

9. Visualizar, os componentes da guarnição responsável pelo atendimento policial militar e


o comandante da viatura de apoio, o estabelecimento, buscando identificar a quantidade
de indivíduos, tipos de armamentos, artefatos explosivos e veículos utilizados (Ações
corretivas nº 2 a 4);
Ação corretiva nº2: Caso haja pessoa ou veículo em situação suspeita, realizar a abordagem
visando à segurança das guarnições.

Ação corretiva nº3: Caso haja refém sendo utilizado como escudo humano, evitar o
confronto e barricar (Sequência de ação nº 9 e esclarecimento item 1);

Esclarecimento Item 1 – Escudo humano: civis ou militares capturados como reféns, com o
objetivo facilitar ou assegurar a execução, a impunidade ou vantagem de outro crime.
Geralmente são mantidos logo à frente do infrator da lei ou no capô ou carroceria de
veículos, servindo de escudo para conter a ação policial militar e garantir a fuga.
MÓDULO IV
252

Ação corretiva nº4: Caso algum refém seja localizado, providenciar o atendimento médico
e, se possível, coletar informações acerca das características do infrator da lei e/ou que
indiquem o sentido tomado.

10. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 5 a 11).

Ação corretiva nº5. Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém no interior da
instituição financeira, adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº6. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº7. Caso o infrator da lei tenha evadido levando refém como escudo
humano, solicitar ao COPOM que informe às UPMs e demais forças de segurança pública da
região, para que seja evitado o confronto armado (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº8. Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº9. Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº10. Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica no local (Sequência de ação nº 10);

Ação corretiva nº11. Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 10);

AÇÕES CORRETIVAS
12. Caso seja encontrado artefatos explosivos, isolar o local e adotar o POP 404;

13. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;

14. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
253

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 403 ROUBO/FURTO A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
PROCEDIMENTO | 403.06 Roubo a instituição financeira mediante Domínio de
Cidade
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Repassar, o COPOM, as informações do roubo a instituição financeira às guarnições,
Unidades Especializadas, Agências de Inteligência e o Comandante da Unidade, que
acionará o Plano de Defesa (Ações corretivas nº 1 e 2 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição esteja em patrulhamento e constate roubo a
instituição financeira mediante Domínio de Cidade, desembarcar e eleger um local seguro
e com barricada, repassando ao COPOM as informações coletadas para a aplicação do
plano de defesa.

Ação corretiva nº 2: Caso o COPOM esteja sob ataque e não seja possível transmitir as
informações, utilizar outros meios de comunicação disponíveis.

Esclarecimento Item 1 – Plano de Defesa: é o documento reservado e elaborado pela UPM


como resposta imediata e emergencial às situações críticas de crimes violentos contra o
patrimônio e de alta complexidade, visando subsidiar as ações preventivas, repressivas e
investigativas. Deve envolver as forças de segurança pública disponíveis e conter o plano
de chamada, mapeamento das instituições financeiras, os pontos ideais para montagem de
barreiras de contenção nas rodovias e estradas de acesso ao município e funções que serão
desempenhadas pelas guarnições. Serão coordenadas pelo Comandante da UPM e
supervisionadas pelo Comandante Regional.

Comandante da Unidade:
a. Elaborar o plano de defesa de sua UPM;
b. Realizar instrução continuada para o efetivo sobre os procedimentos a serem executados
no plano de defesa, incluindo-se ações simuladas;
c. Confeccionar relação de nomes e telefones dos gerentes e tesoureiros das instituições
financeiras em sua área de atuação, bem como de imóveis vizinhos às agências e terminais
de autoatendimento, para obtenção de informações e imagens, caso existam;
d. Catalogar os hotéis ou similares, postos de combustíveis e fazendas da localidade;
e. Determinar o acionamento do Plano de Chamada da Unidade;
f. Transmitir ao Comandante Regional as informações a respeito do atendimento policial
militar;
g. Solicitar aos Comandantes de UPMs da região, o apoio das guarnições de serviço de suas
respectivas Unidades, que atuarão na realização das barreiras de contenção;
h. Informar outras forças de segurança em sua área de atuação (Polícia Civil, PRF, PF etc.),
caso necessário.

Comandante Regional:
a. Supervisionar a execução do plano de defesa;
b. Acionar a Agência Central de Inteligência (PM/2), o Comando de Missões Especiais (CME),
o Comando de Operações de Cerrado (COC) e o Batalhão de ROTAM por meio do
Comandante do Policiamento da Capital (CPC).

1.1. Barreira de contenção: tem a função principal de inviabilizar o plano de fuga dos
infratores da lei, bloqueando parcialmente o trânsito de veículos na rodovia ou estrada:
MÓDULO IV
254

a. Deverá ser composta por no mínimo 2 (duas) guarnições;


b. As viaturas deverão ser posicionadas transversalmente em ambos os sentidos da rodovia
ou estrada, a uma distância de 10 (dez) metros uma da outra, obstruindo parcialmente o
acostamento e a faixa de rolamento, no sentido de fuga, com faróis acesos e voltados para
a mesma direção, pisca alerta e dispositivos luminosos ligados;
c. Os policiais militares deverão se posicionar barricados, a uma distância segura da barreira
de contenção, do lado contrário ao iluminado pelos faróis, a fim de que não sejam
visualizados e possam observar o trânsito de veículos. Se necessário e seguro deverão
orientar pessoas a não se deslocarem ao ponto crítico;
d. 03 (três) cones deverão ser dispostos diagonalmente, em ambos os sentidos da rodovia
ou estrada, a uma distância aproximada de 20 (vinte) metros da 1ª viatura;
e. Em rodovia de pista dupla, montar a barreira de contenção na pista do sentido da fuga;
f. O posicionamento exato das barreiras de contenção e as alterações relevantes deverão
ser informadas ao Coordenador da Operação;
g. As situações suspeitas ou confirmadas deverão ser repassadas imediatamente ao
COPOM para transmissão às Unidades envolvidas no Plano de Defesa.

1.2. Mapeamento das instituições financeiras, rodovias e estradas do município e pontos


de barreiras de contenção: deverá constar as instituições financeiras da localidade, as
rodovias e estradas de acesso que podem ser utilizadas como rotas de fuga, possíveis locais
de homizio, pontos estratégicos para montagem de barreiras de contenção, bem como
contatos, distância e o tempo de deslocamento do apoio mais próximo.

2. Buscar, a guarnição, barricadas e não se aproximar do local (Ação corretiva nº 3);


Ação corretiva nº 3: Caso a UPM esteja sob ataque, os policiais militares em seu interior
deverão se abrigar em pontos seguros e estratégicos na edificação que suportem projéteis
de “potente calibre”, respondendo à injusta agressão, quando possível, a fim de resguardar
suas integridades físicas e impedir que a Unidade seja invadida.

3. Cumprir o plano de defesa;

4. Confirmar, por meio do COPOM ou qualquer outro meio disponível, o término da ação
criminosa;

5. Deslocar em segurança para o local do fato e realizar o isolamento e preservação,


conforme o POP 112;

6. Coletar no local as informações sobre a quantidade de infratores da lei envolvidos, tipo de


armamento, se houve emprego de explosivos, veículos utilizados, rotas de fuga, bem como
a existência de pessoas feridas e reféns (Ações corretivas nº 4 e 5);
Ação corretiva nº4: Caso o infrator da lei tenha evadido levando refém como escudo
humano, solicitar ao COPOM que informe às UPMs e demais forças de segurança pública da
região, para que seja evitado o confronto armado.
MÓDULO IV
255

Ação corretiva nº5: Caso haja feridos, providenciar o atendimento médico.

7. Transmitir ao COPOM as informações coletadas, para que sejam repassadas às UPMs,


Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública;

8. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja encontrado artefato explosivo, isolar o local e adotar o POP 404;

7. Caso algum refém seja localizado, providenciar o atendimento médico e, se possível,


coletar informações acerca das características do infrator da lei e/ou que indiquem o
sentido tomado.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir de forma precipitada e individualizada;

2. Não conter, a UPM, um plano de defesa.


MÓDULO IV
256

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 404


NOME DO PROCESSO | POP 404 ARTEFATO EXPLOSIVO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
404.01 Artefato explosivo.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 61, II, "d", e 251 do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados sobre a ameaça;
2. Classificação do tipo de ameaça;
3. Confirmação da existência de artefato explosivo no local;
4. Decisão quanto à evacuação de pessoas do local.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os dados colhidos sejam completos e subsidiem a ação da tropa especializada;
2. Que ao localizar o artefato explosivo mantenha-se o isolamento e a preservação;
3. Que a presença da Polícia Militar cause tranquilidade e segurança.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 404 ARTEFATO EXPLOSIVO
PROCEDIMENTO | 404.01 Artefato explosivo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Preencher, o atendente do COPOM, ficha própria para atendimento telefônico em
situações envolvendo artefato explosivo (Esclarecimentos itens 1 a 4);
Esclarecimento Item 1 – Ficha para atendimento telefônico no COPOM
Uma vez iniciado o atendimento telefônico e confirmada a ameaça com artefato explosivo,
manter o equilíbrio, demonstrar interesse e procurar manter a pessoa na linha o maior
tempo, anotando o máximo de detalhes. Se o ameaçador manter contato direto e
demonstrar pouco interesse em conversar, pedir para repetir a informação, em razão de
problemas na ligação telefônica.

1. PERGUNTAS 3. CARACTERÍSTICAS DA VOZ


Quando a bomba irá explodir?
Onde a bomba está posicionada?
A bomba se encontra (local fictício)?
Você viu essa bomba?
Por que está denunciando isso?
Como é essa bomba?
Por que a bomba irá explodir?
Foi você quem colocou a bomba?
Por que você está fazendo isso?
É por causa do (evento fictício)?
De onde você está falando?
Qual é o seu nome?
Você quer atingir alguém em especial?

2. PALAVRAS EXATAS DA AMEAÇA


_________________________________________
MÓDULO IV
257

4. RUÍDOS DE FUNDO 6. DADOS DA CHAMADA


Local da ligação:
Data da ligação:
Horário da ligação:
Duração da ligação:
Telefone que recebeu a ligação:
Identificação da ligação
(identificador de chamadas):
Nome do atendente:
Função do atendente:

5. CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM

Esclarecimento Item 2 – Artefato explosivo: objeto preparado, armadilhado ou dissimulado


para provocar explosão, incêndio, projeção de fragmentos ou emissão de produtos tóxicos,
bacteriológicos ou radioativos. Exemplos: granadas, minas, petardos, materiais e acessórios
bélicos, além de acessórios de detonação, produtos explosivos militares e comerciais, ainda,
os construídos de forma improvisada, artesanal ou caseira.
Obs: é importante ter consciência de que ser considerado “artesanal” ou “improvisado”
não significa falta de tecnologia ou pouco poder destrutivo.

Esclarecimento Item 3 – Explosivo: é uma substância capaz de fornecer, por meio de uma
reação química rápida, grande volume de gases elevados a altas temperaturas pelo calor
desprendido na reação.

Esclarecimento Item 4 – Bomba: é o artefato confeccionado com carga explosiva, sistema


de iniciação e mecanismo de acionamento, capaz de provocar destruição por meio da
formação de ondas de choque e de fragmentação.

2. Transmitir, o operador de rádio, os dados obtidos pelo atendente para a guarnição


empenhada no atendimento;

3. Procurar, a guarnição, na chegada ao local da ameaça, a pessoa ameaçada ou o


solicitante;

4. Coletar os dados da ameaça (Esclarecimento item 5);


Esclarecimento Item 5 – Dados da ameaça e do objeto: ameaçado, testemunha,
características da ameaça, do objeto (volume, dimensão etc.) e das proximidades do objeto
(presença de materiais inflamáveis, explosivos ou tóxicos), existência de prazos e
procedimentos realizados.

5. Classificar, de acordo com as características, a ameaça como falsa ou real (Esclarecimento


item 6);
Esclarecimento Item 6 – Classificação das ameaças de artefatos explosivos: para fins de
atuação policial militar, as ameaças devem ser classificadas em falsas ou reais. Essa
classificação irá fundamentar todas as tomadas de decisão do policial militar ou das
autoridades responsáveis pelo gerenciamento da crise.

Ameaça falsa: é aquela em que não existe prova ou confirmação da existência de artefato
explosivo no local informado. Por mais convincente que possa ser o ameaçador, nenhuma
evidência física, nenhum objeto suspeito ou nenhum outro elemento confirma os dados da
ameaça.
MÓDULO IV
258

Características de uma ameaça falsa:


• Trote;
• Antecedente de falsa ameaça;
• Circunstâncias fúteis relacionadas com a ameaça (dia de prova em escolas, vésperas de
feriado, incidentes amplamente divulgados na mídia);
• Ameaça feita com pequeno lapso de tempo para o acontecimento da explosão;
• Nenhum objeto suspeito indicado pelo ameaçador;
• Nenhum objeto suspeito localizado pelos ameaçados;
• Não há identificação de testemunha da preparação do atentado;
• Não há indicação da localização exata do artefato;
• Não há resíduos materiais explosivos ou de componentes do artefato;
• Não há antecedentes de atentado desse nível no local ameaçado;
• Não há qualquer circunstância relevante relacionada com a ameaça;
• Não há alvo (pessoa, instalação etc.) que possa ser ameaçado;
• Vozes de crianças ou risos ao fundo da ligação.

Ameaça real: é aquela em que há a localização de um objeto suspeito ou o ameaçador


fornece provas do artefato, bem como a existência de elementos de prova que a
materialize.

Características de uma ameaça real:


• Objeto suspeito indicado pelo ameaçador;
• Objeto suspeito localizado pelos ameaçados;
• Identificação de testemunha da preparação do atentado;
• Indicação da localização exata do artefato;
• Resíduos materiais de explosivos localizados;
• Antecedentes de atentados no local ameaçado;
• Circunstâncias relevantes relacionadas com a ameaça;
• Existe alvo (pessoa, instalação etc.) que possa ser ameaçado.

Entretanto, classificar uma ameaça como falsa não significa ignorá-la, pelo contrário, TODA
AMEAÇA DEVE SER GERENCIADA COMO SE REALMENTE HOUVESSE UMA BOMBA,
devendo ser adotados os cuidados determinados neste procedimento operacional padrão.

6. Proceder à busca quando o artefato ainda não tiver sido localizado, conforme o
esclarecimento item 2 do POP 307 (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso a ameaça tenha características de falsa, iniciar imediatamente a
busca preventiva, sendo acompanhada pela pessoa ameaçada, solicitante, funcionários,
frequentadores ou moradores do local ameaçado.

Ação corretiva nº2: Caso ocorra a busca, identificar os locais já vistoriados como (Sequência
de ação nº 6):
a. Liberado;
b. Possui objeto ou ponto que necessite de confirmação;
c. Possui objeto suspeito localizado.

7. Isolar ou desocupar o local, se localizado o artefato explosivo, e cumprir o princípio dos


“três nãos”, evitando pânico nos presentes (Possibilidades de erros nº 1 e 2 e
esclarecimento item 7);
Possibilidade de erro nº 1: Permitir o uso de elevadores e equipamentos eletrônicos, bem
como acender luzes e/ou interruptores em locais isolados (Sequência de ação nº 7);

Possibilidade de erro nº 2: Entrar em ambiente que esteja exalando cheiro de materiais


inflamáveis e/ou outros produtos químicos em geral (Sequência de ação nº 7);

Esclarecimento Item 7 – Princípio dos três “NÃOS”: o primeiro procedimento a ser adotado,
quando da localização e identificação de um objeto que possa ser artefato explosivo, é:
NÃO TOCAR;
NÃO MEXER;
NÃO REMOVER.
MÓDULO IV
259

8. Acionar o COPOM, solicitando a Unidade Especializada, e controlar o trânsito a fim de


facilitar sua chegada;

9. Coletar os dados sobre o objeto encontrado ou identificado (Esclarecimento item 5);


Esclarecimento Item 5 – Dados da ameaça e do objeto: ameaçado, testemunha,
características da ameaça, do objeto (volume, dimensão etc.) e das proximidades do objeto
(presença de materiais inflamáveis, explosivos ou tóxicos), existência de prazos e
procedimentos realizados.

10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso não seja encontrado o objeto suspeito, orientar a pessoa do local
ameaçado que retorne à rotina e sugerir ao solicitante que compareça à repartição pública
competente.

11. Sugerir ao responsável pelo local que elabore ou operacionalize um plano de segurança e
evacuação.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso ocorra explosão de algum artefato, adotar o POP 112 e solicitar apoio da Unidade
Especializada e de outras instituições (BM, SAMU, Polícia Técnico-Científica, Órgão
Executivo de Trânsito Municipal etc.);
6. Caso ocorra uma evacuação do local, providenciar para que aconteça de forma calma e
organizada;
7. Caso a busca seja resultante de uma ameaça de bomba com tempo pré-determinado,
encerrar a busca 30 (trinta) minutos antes da hora prevista e reiniciar somente 30 (trinta)
minutos após esse horário. Se não houver tempo pré-determinado, procurar relacionar a
ameaça com algum evento de relevância naquele ambiente;
8. Caso haja denúncia de veículo contendo artefato explosivo, evitar contato físico com este,
verificar a classificação da ameaça (real ou falsa) por meio do proprietário ou usuário, o
tempo de imobilização naquele local, os aspectos externos e internos do veículo (sinais de
adulteração, pacotes ou fiações expostas). Promover o isolamento no raio mínimo de 500
(quinhentos) metros com retirada de pessoas e objetos capazes de aumentar o efeito de
uma possível explosão e acionar a Unidade Especializada.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Evacuar, antecipadamente, o local e de forma desorganizada;
4. Não buscar evitar acidentes e cometimento de delitos (roubo, furto etc.) durante a
evacuação;
5. Fumar ou provocar ação de produto inflamável.

ESCLARECIMENTOS
Item 8 – Critérios para desocupação:
• Não desocupar o local quando as características forem de ameaça falsa e o artefato não for
localizado.
• Isolar o local quando as características forem de ameaça real e o artefato for localizado ou
o cálculo dos danos controlado.
• Desocupar o local quando as características forem de ameaça real e o artefato não for
localizado ou o cálculo de danos elevado.

Item 9 – Distâncias de segurança

Obs.: A base científica usada nas tabelas de distância de evacuação são cálculos de avaliação sobre
pressão e projeção de estilhaços. Denominado pela Força Aérea Norte-Americana de “Fator K”.
MÓDULO IV
260

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 405


NOME DO PROCESSO | POP 405 PERSEGUIÇÃO E CERCO A VEÍCULO

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
405.01 Perseguição e cerco a veículo.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 302, inc. III, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Manutenção da visibilidade do veículo;
2. Difusão dos posicionamentos;
3. Perseguição ao veículo.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o comandante da guarnição tenha a necessária calma na transmissão dos dados e
posicionamentos;
2. Que as ações sejam coordenadas;
3. Que se evite acidentes de trânsito;
4. Que a disciplina da rede de comunicação seja mantida.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 405 PERSEGUIÇÃO E CERCO A VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 405.01 Perseguição e cerco a veículo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar o veículo;

2. Iniciar a perseguição ao veículo (Esclarecimento item 1);


Esclarecimento Item 1 – Perseguição a veículo: é o ato de perseguir um veículo utilizado em
ilícito, proveniente de ilícito ou em estado de suspeição, em fuga da ação ou da presença
policial. A perseguição deve ser feita com os dispositivos luminosos e sonoros acionados,
com apoio ou não de outras guarnições, adotando sempre medidas prudentes e eficazes de
preservação da integridade física própria e de terceiros, priorizando o uso seletivo da força.

3. Solicitar apoio e prioridade na rede de comunicação;

4. Informar de forma clara e objetiva as características, bem como a localização e direção do


veículo, de forma contínua (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Localização e direção:
a. Nome da rua, avenida, estrada, praça, logradouro etc.;
b. Pontos de referência;
c. Sentido e possíveis rotas a serem utilizadas pelo veículo acompanhado;
d. Possíveis itinerários para as demais viaturas.

5. Verificar, junto ao COPOM, a placa do veículo, com vistas a saber se o veículo é produto de
ilícito ou utilizado em ilícito;

6. Informar a quantidade e características dos ocupantes do veículo, se possível, bem como


a natureza do ilícito ou suspeição;
MÓDULO IV
261

7. Informar ao CPU as coordenadas para que ele defina o posicionamento das guarnições
de apoio durante o cerco (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3 – Cerco: posicionamento estratégico de viaturas policiais, dentro de
um espaço geográfico, com objetivo de viabilizar a interceptação de veículo e/ou pessoa em
fuga.

8. Informar de forma objetiva durante o cerco, as guarnições de apoio, via rede de


comunicação, o prefixo, a posição e a direção;

9. Aguardar o correto posicionamento da viatura de apoio para a realização da abordagem,


conforme o POP 205.06 (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso o veículo venha a parar durante a ação e haja condições de
segurança, realizar a abordagem.

Ação corretiva nº2: Caso o veículo venha a parar durante a ação e não haja condições de
segurança, imobilizar a viatura a uma distância de segurança, informar imediatamente o
COPOM, desembarcar da viatura, barricar e aguardar a chegada de apoio:
a. Havendo agressão por parte dos ocupantes do veículo, adotar o POP 109;
b. Havendo fuga a pé, não abandonar o veículo, buscando visualizar a direção tomada ou
local de homizio.

10. Escolher o local apropriado para a abordagem (Esclarecimentos itens 4 e 5);


Ação corretiva nº4: Caso haja resistência ativa durante o acompanhamento ou perseguição,
como agressões com disparos de arma de fogo, estando o veículo acompanhado em
movimento, adotar medidas prudentes e eficazes de preservação da integridade física
própria e de terceiros, adotando o POP 109 e, se for o caso, abortar a ação;

Ação corretiva nº5: Caso existam duas ou mais viaturas no momento da abordagem,
realizá-la conforme o POP 205.06, ficando na segurança do perímetro e fora da linha de tiro
os policiais que não estiverem nas duas guarnições envolvidas diretamente na abordagem;

11. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;

12. Realizar a abordagem;

13. Determinar, o CPU, que uma guarnição percorra o trajeto feito pelo veículo, à procura de
objetos ou armas dispensados.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso algum veículo se envolva em acidente de trânsito com vítima ou tenha sido
efetuados disparos de arma de fogo que provoquem vítimas, ou ainda, vítimas de qualquer
natureza, parar e providenciar imediato atendimento médico, informando tal situação na
rede de comunicação;
7. Caso haja mudança de área de UPM ou Estado, continuar o acompanhamento ou
perseguição, utilizando dos meios necessários para informar o responsável, o mais rápido
possível, para aquiescência e apoio

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Perseguir o veículo, envolvido em ilícito ou em estado de suspeição, sem qualquer
iniciativa para o cerco;
2. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veículo ou advertir seu condutor;
3. Não informar, na rede de comunicação, a necessidade de abortar a perseguição e cerco
policial militar;
4. Não considerar a possibilidade de haver reféns e/ou vítimas no interior do veículo
acompanhado;
5. Colidir a viatura no veículo perseguido com intuito de forçar sua parada.

ESCLARECIMENTOS
Item 4 – Local apropriado para abordagem: Item 5 – Local impróprio para abordagem:
a. Baixo trânsito de pessoas e veículos; a. Pontes;
b. Restrição de pontos de fuga; b. Viadutos;
c. Barricadas disponíveis; c. Área escolar;
d. Plano e de boa visibilidade. d. Local movimentado.
MÓDULO IV
262

MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 406


NOME DO PROCESSO | POP 406 REINTEGRAÇÃO DE POSSE

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Instrumentos de localização e orientação no terreno (Sistema de Posicionamento
Global/GPS e bússola);
3. Imagens do terreno;
4. Cantil;
5. Facão;
6. Corda;
7. Binóculo;
8. VANT;
9. Equipamentos de captura de imagens;
10. Alicate corta-fios;
11. Extintores de incêndio do tipo B e C com carga mínima 06 (seis) quilos;
12. Capacete anti-tumulto;
13. Kit primeiros socorros para uso coletivo (atadura, gases, esparadrapo, algodão,
bandagem, álcool iodado, soro fisiológico etc.).

PROCEDIMENTO
406.01 Apoio em cumprimento de mandado judicial de reintegração de posse.

REFERÊNCIA LEGAL
Decreto nº 5.642, de 19 de agosto de 2002 (Comissão de Gerenciamento de Crises);
Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e
Reintegração de Posse Coletiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição do comando, coordenação e controle da operação;
2. Planejamento detalhado das ações a serem desenvolvidas;
3. Estrutura logística da operação;
4. Deslocamento para o local da operação;
5. Chegada e desembarque no local da operação;
6. Proteção ao Oficial de Justiça;
7. Negociação com as lideranças dos acampados/ocupantes;
8. Controle de resistência por parte dos acampados/ocupantes;
9. Desobstrução de bloqueios e barricadas que impedem o acesso da tropa;
10. Interferências políticas, organizações não governamentais (ONGs), entidades sindicais,
religiosas, imprensa etc.;
11. Prevenção contra ações de seguranças armados, postos de observação, armadilhas,
emboscadas, sabotagens.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja garantida a segurança das pessoas envolvidas na operação;
2. Que cada etapa da operação seja reportada ao escalão imediatamente superior;
3. Que os efetivos de reserva estejam próximos e em condições de pronto emprego;
4. Que seja feito o estudo de caso da operação, a fim de promover maior especialização e
treinamento do efetivo no apoio à execução de ordens judiciais.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 406 REINTEGRAÇÃO DE POSSE
PROCEDIMENTO | 406.01 Apoio em cumprimento de mandado judicial de
reintegração de posse
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber da PM/3 a ordem de operação de apoio ao cumprimento do mandado judicial de
reintegração de posse (Ação corretiva nº 1 e esclarecimentos itens 1 a 3);
MÓDULO IV
263

Ação corretiva nº 1: Caso o pedido de apoio ao cumprimento do mandado judicial de


reintegração de posse seja enviado inicialmente a UPM, encaminhá-lo à PM/3.

Esclarecimento Item I – Ordem de operação para o cumprimento de mandado judicial: é o


documento confeccionado pela Terceira Seção do Estado-Maior Estratégico (PM/3),
contendo o planejamento para fins de execução operacional, expedido após as seguintes
etapas:
a. Recebimento do pedido de apoio ao cumprimento do mandado judicial de reintegração
de posse;
b. Recebimento do estudo de situação, enviado pela UPM responsável pelo cumprimento,
contendo informações acerca da quantidade de invasores, extensão da área invadida,
eventuais edificações etc.
c. Envio da documentação à comissão de conflitos fundiários;
d. Designação do comandante da operação e convocação dos demais comandantes de UPM
envolvidos, que irão participar das reuniões da Comissão de Conflitos Fundiários.

Esclarecimento Item 2 – Estudo de situação: é um documento de planejamento, elaborado


com a finalidade de estudar um problema de natureza operacional, orientar e apresentar
soluções para os tomadores de decisões.

Esclarecimento Item 3 – Comissão de Conflitos Fundiários: normatizada no âmbito da


Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), com a finalidade de gerenciar e buscar
soluções legais acerca do cumprimento de Mandados Judiciais de Desocupação, Imissão e
Reintegração da Posse de áreas urbanas e rurais no Estado de Goiás.

2. Comunicar, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, aos


acampados/ocupantes, ao proprietário e aos demais órgãos oficiais envolvidos, a
necessidade de cumprimento do mandado judicial (Esclarecimento item 4);
Esclarecimento Item 4 – Alguns órgãos oficiais que poderão apoiar no cumprimento do
mandado judicial:
a. Poder Judiciário;
b. Ministério Público;
c. Prefeituras Municipais;
d. Câmaras Municipais;
e. Órgão municipal responsável pelo zoneamento urbano (reintegração de posse urbana);
f. Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra);
g. Ouvidoria Agrária Estadual; h. Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública;
i. Comissões de Direitos Humanos;
j. Ordem dos Advogados do Brasil;
k. Delegacia Especializada na questão agrária, se houver;
l. Defensoria Pública;
m. Conselho Tutelar;
n. Pastorais da Terra;
o. Movimentos populares reconhecidos pelo Poder Público;
p. Demais entidades envolvidas com a questão, como igrejas, grupos sociais organizados
etc.

3. Reunir e divulgar ao efetivo mobilizado, as informações inerentes à operação, a fim de


inteirá-lo e orientálo sobre o planejamento e a execução;

4. Inspecionar o material a ser empregado, inclusive relacionando o armamento e


equipamentos a serem utilizados;

5. Registrar a operação por meio de filmagens, fotos, croquis e anotações;

6. Deslocar a tropa para o local da operação;


MÓDULO IV
264

7. Desembarcar a tropa em local seguro, se possível fora do campo de visão dos


acampados/ocupantes;

8. Posicionar as viaturas em local seguro;

9. Posicionar os efetivos de acordo com a situação;

10. Posicionar as tropas especializadas em local estratégico, fora do ponto crítico, sob às
ordens dos seus respectivos comandantes (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso o comando, coordenação e controle da operação sejam da tropa
especializada, em virtude da complexidade da própria operação, a tropa de área atuará em
apoio.

11. Isolar o local da operação, conforme o POP 506, no que couber;

12. Avançar cada efetivo obedecendo a necessidade e a formação predeterminada;

13. Solicitar a presença de representantes dos órgãos oficiais envolvidos com a operação e
dos acampados/ocupantes, para assistirem à leitura do mandado judicial, feita pelo Oficial
de Justiça, mantendo a segurança de todos (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso o Oficial de Justiça esteja excedendo as ações previstas no
mandado, o Comandante da Operação poderá suspender o apoio policial militar,
reportando-se imediatamente ao juízo competente.

14. Realizar a desocupação da área, controlando e sinalizando as vias de saída para os


acampados/ocupantes e, posteriormente, acompanhá-los até seu destino;

15. Fazer a varredura na área e confirmar se todos os acampados/ocupantes saíram;

16. Acompanhar a entrega da certidão de cumprimento do mandado judicial ao proprietário


ou seu representante legal, fornecida pelo Oficial de Justiça;

17. Reunir o efetivo empregado, realizando sua contagem, inspeção e tomando nota dos
fatos relevantes;

18. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

19. Elaborar relatório detalhado, encaminhando-o para os escalões superiores de acordo


com as diretrizes da PMGO.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso a desocupação seja em área que possua lagos ou rios para serem transpostos,
solicitar apoio de embarcações no Batalhão Ambiental ou Corpo de Bombeiros Militar;

5. Caso haja necessidade, tomar providências não previstas no planejamento;

6. Caso haja resistência, ataque ou confronto, a tropa especializada deverá assumir a


operação, sendo que a tropa da área passará a exercer o apoio a esta, ficando mais recuada,
intervindo apenas se solicitada (Esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Tropa especializada: o comando da tropa especializada deverá
ficar a cargo de seu Oficial Comandante, cabe a ele, após a ordem recebida, comandar e
executar as missões que lhe forem repassadas.

7. Caso ocorra fato diverso do previsto, este deve ser criteriosamente avaliado, adiando, se
necessário, o cumprimento da requisição, comunicando imediatamente ao Poder Judiciário;

8. Caso ocorra qualquer tipo de crime no local, adotar as medidas legais pertinentes.
MÓDULO IV
265

9. Caso haja pessoas feridas ou enfermas, providenciar atendimento médico;

10. Caso haja fundada suspeita, realizar busca pessoal, conforme o POP 106, e/ou veicular,
conforme o POP 107;

11. Caso a operação se prolongue demasiadamente, revezar o efetivo nas missões


necessárias (na segurança, na alimentação, nos turnos de serviço etc.).

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Divulgar os registros a respeito da operação, inclusive filmagens, croquis, fotos ou
anotações, sem anuência do alto comando;
2. Não se atentar, durante o planejamento, da necessidade de um representante das tropas
especializadas envolvidas;
3. Não realizar levantamentos de informações acerca das variáveis que envolvem a
operação;
4. Não se atentar ao detalhamento do planejamento ou fazê-lo sem considerar todos os
aspectos, alocando recursos insuficientes para a execução da operação;
5. Deixar de envolver órgãos da União, Estado e Município ligados ao conflito, para que se
façam presentes durante as negociações e eventual operação de desocupação;
6. Empregar efetivo sem prévio treinamento;
7. Não se atentar, durante o planejamento, da previsão de um policial militar negociador da
PMGO durante a operação de desocupação;
8. Deixar de prever apoios de órgãos especializados, tais como, Corpo de Bombeiros Militar,
SAMU, Delegacia Especializada etc.;
9. Negociar com pessoas que não sejam os líderes dos acampados/ocupantes;
10. Realizar a operação sem a presença do Oficial de Justiça;
11. Não transmitir dados de cada etapa da operação ao escalão superior;
12. Utilizar policiais militares e/ou viaturas para o transporte de pertences dos
acampados/ocupantes;
13. Destruir, danificar ou remover eventuais benfeitorias erigidas no local, salvo se
estritamente necessário para consecução da operação;
14. Descuidar da segurança das pessoas envolvidas na operação, permitindo, com isso, a
ocorrência de eventos criminosos;
15. Deixar de fornecer informações, quando possível, à imprensa;
16. Agir com parcialidade e/ou pessoalidade, discriminando pessoas e/ou grupos;
17. Realizar a operação em horário e/ou situações impróprias (à noite, sob forte chuva etc.);
18. Empregar força e/ou tática inadequada, provocando distúrbio civil (turba, tumulto,
manifestações).
266

MÓDULO V
ATENDIMENTO
POLICIAL MILITAR
ESPECIALIZADO
267

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 501
NOME DO PROCESSO | POP 501 AMBIENTE RURAL

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
501.01 Acionamento da guarnição da área.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do itinerário e deslocamento de viatura em ambiente rural;
2. Aproximação do local;
3. Contato com a pessoa indicada para o atendimento policial militar.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição empenhada obtenha os dados da propriedade rural e os necessários ao
conhecimento da natureza do atendimento policial militar e seu grau de risco;
2. Que a guarnição desloque até o local, com segurança e no menor tempo possível;
3. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
4. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 501 AMBIENTE RURAL
PROCEDIMENTO | 501.01 Acionamento da guarnição da área
RESPONSÁVEL | COPOM local

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego da guarnição da área (Ações corretivas
nº 1 e 2 e possibilidades de erros nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1. Caso não seja possível o emprego da guarnição do policiamento rural,
empenhar, para o atendimento, a viatura de área mais próxima do local do fato (Sequência
de ação nº 1);

Ação corretiva nº2. Caso haja dúvida ou necessidade de maiores informações acerca do
atendimento policial militar no ambiente rural, contatar o CICCC (Sequência de ação nº 1);

Possibilidade de erro nº1. Não verificar a disponibilidade da Patrulha Rural na região


(Sequência de ação nº 1 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Disponibilidade da Patrulha Rural: ato da guarnição de Patrulha
Rural de informar ao COPOM local sua entrada de serviço, contendo seus componentes,
horário de atuação, telefone funcional, área de atuação e prefixo da viatura.

Possibilidade de erro nº2. Não verificar junto ao CICCC a viabilidade do atendimento policial
militar em ambiente rural por guarnição do BPMRural (Sequência de ação nº 1);

2. Extrair os dados da propriedade rural cadastrada no Sistema Patrulha Rural (Ação


corretiva nº 3 e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº3. Caso não disponha de acesso ao Sistema Patrulha Rural, providenciar
junto ao CICCC o referido acesso ou os dados da propriedade rural cadastrada no Sistema
Patrulha Rural (Sequência de ação nº 2);
268

MÓDULO V
Esclarecimento Item 2 – Sistema Patrulha Rural: sistema de gestão e controle dos dados
das propriedades rurais cadastradas, gerido pelo CICCC e alimentado pelo Batalhão de
Polícia Rural (BPMRural), por meio das patrulhas rurais.

3. Encaminhar via meio de comunicação disponível, os dados do atendimento policial


militar em ambiente rural à guarnição empenhada (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3 – Dados do atendimento policial militar em ambiente rural: são
informações obtidas junto ao COPOM local ou CICCC, contendo os dados do fato, coletadas
junto ao solicitante, e da propriedade rural, extraídas do Sistema de Patrulha Rural, como:
a. Número de cadastro, conforme a ordem sequencial do município;
b. Imagens (marca do rebanho, maquinários e implementos agrícolas, edificações da
propriedade etc.);
c. Georreferenciamento da propriedade;
d. Vias de acesso;
e. Pontos de referência;
f. Nome da propriedade rural;
g. Dados do proprietário e funcionários.

4. Receber, o comandante da guarnição da área, os dados;

5. Deslocar, a guarnição da área, para o local do atendimento policial militar, observando o


cenário e confrontando com os dados recebidos (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº4. Caso sejam identificadas pessoas ou condutas suspeitas (transporte de
animais, maquinários, implementos agrícola etc.), proceder à abordagem, conforme o POP
204 ou o POP 205 (Sequência de ação nº 5);

6. Repassar ao COPOM local, o comandante da guarnição da área, as informações


pertinentes;

7. Informar o Centro Integrado de Comando e Controle do Cerrado (CICCC) das providências


adotadas;

8. Registrar, a guarnição da área, o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade numérica, adotar
o POP 109 e acionar apoio policial, imediatamente;
6. Caso a guarnição do policiamento rural compareça ao local, será a responsável pelo
atendimento policial militar e a guarnição de área atuará em apoio;
7. Caso seja constatada a introdução ou abandono de animais em propriedade alheia,
adotar o POP 301.04;
8. Caso seja constatada a infração penal ambiental, adotar o POP 504.

POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Encaminhar somente via rádio os dados do atendimento policial militar em ambiente
rural;
4. Não ter recebido a guarnição de área, treinamento para o atendimento policial militar em
ambiente rural.
269

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 502
NOME DO PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL
MILITAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Viatura com compartimento isolado específico para condução de preso;
3. Arma portátil disponibilizado pela Instituição com sua respectiva bandoleira.

PROCEDIMENTOS
502.01 Verificação da documentação e embarque do preso policial militar;
502.02 Transporte e escolta do preso policial militar;
502.03 Chegada ao local e desembarque do preso policial militar;
502.04 Apresentação do preso policial militar;
502.05 Escolta de preso policial militar em velório;
502.06 Transporte e escolta de preso policial militar em aeronave civil.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5º, incs. III e XLIX, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 38 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Lei de Tortura);
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Art. 120, inc. XXXIV a XXXVI, da Lei nº 19.969, de 11 de janeiro de 2018 (CEDIME)

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Busca pessoal minuciosa;
2. Planejamento dos itinerários;
3. Deslocamento do comboio na operação;
4. Chegada, avaliação e desembarque no local;
5. Desocupação da sala destinada ao velório;
6. Proibição de contato do preso policial militar com terceiros;
7. Procedimentos para embarque, desembarque e vistoria em aeronave.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o planejamento se baseie na análise da ficha de requisição de escolta armada e no
grau do risco da operação, por meio de informações colhidas junto à unidade prisional;
2. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança para o policial militar e
para o preso;
3. Que o preso a ser transportado e escoltado esteja com o uniforme da unidade prisional à
qual pertence, exceto no caso de aeronave civil;
4. Que o transporte e a escolta sejam realizados com segurança;
5. Que os policiais militares estejam atentos e preparados para situações adversas;
6. Que não haja tumulto durante a permanência do preso em velório;
7. Que a presença do preso durante o transporte e a escolta em aeronave civil cause o
menor desconforto possível aos passageiros.
270

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.01 Verificação da documentação e embarque do preso
policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a ficha de requisição de escolta armada do preso e seu destino (Ação corretiva nº
1);
Ação corretiva nº1. Caso a gradação de risco da operação seja elevada, empregar quantas
viaturas forem necessárias.

2. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03; 3. Divulgar os


itinerários aos componentes das guarnições; 4. Determinar o posicionamento da viatura
(Ação corretiva nº 2 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº2. Caso a unidade prisional não disponha de veículo com compartimento
isolado específico, será empregada para o transporte do preso uma viatura policial militar
operacional.

Esclarecimento Item 1 – Composição dos veículos empregados no transporte e escolta do


preso policial militar:
a. Quando for empregada uma viatura:
Viatura da operação: viatura com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares, sendo o mais
antigo o comandante da operação e o motorista, auxiliar da operação. Se a guarnição for
composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição assumirá as funções de
auxiliar da operação.
b. Quando forem empregadas duas ou mais viaturas:
Viatura de escolta: viatura com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares, sendo o mais antigo
o comandante da escolta/operação e o motorista, auxiliar da escolta. Se a guarnição for
composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição assumirá as funções de
auxiliar da escolta.
Viatura de transporte: viatura com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares lotados,
preferencialmente, lotados na unidade responsável pela custódia, sendo o mais antigo o
comandante do transporte/auxiliar da operação e o motorista, auxiliar do transporte. Se a
guarnição for composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da guarnição assumirá as
funções de auxiliar do transporte.

5. Checar, junto ao policial militar carcereiro, a documentação pertinente ao preso e seu


destino;

6. Orientar o preso para que faça suas necessidades fisiológicas antes dos demais
procedimentos;

7. Determinar ao preso, o policial militar carcereiro, que se aproxime da grade, vire de costas
e coloque as mãos para trás, a fim de ser algemado (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº3. Caso existam mais presos na cela, determinar que se dirijam para o
fundo.

8. Algemar o preso, o policial militar carcereiro, antes de retirá-lo da cela;

9. Iniciar o procedimento de recebimento do preso junto ao policial militar carcereiro (Ação


corretiva nº 4);
Ação corretiva nº4. Caso haja discordância entre a documentação requisitória e o preso
policial militar entregue, obter a confirmação dos dados.

10. Informar ao preso que ele será submetido ao procedimento de busca pessoal minuciosa,
em local discreto e seguro, bem como dos procedimentos que serão adotados;

11. Encaminhar o preso para um local discreto e seguro, acompanhado do policial militar
carcereiro;
271

MÓDULO V
12. Retirar, o auxiliar da operação, a algema do preso e devolvê-la ao policial militar
carcereiro;
13. Determinar ao preso que retire suas vestes e fique junto à parede, a uma distância
mínima de 03 (três) metros;
14. Determinar ao auxiliar da operação que coloque as luvas descartáveis e inicie a busca
pessoal minuciosa (Ações corretivas nº 5 a 7 e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº5. Caso o deslocamento seja de presa, a busca minuciosa deverá ser feita
por uma policial militar (Sequência de ação nº 14);
Ação corretiva nº6. Caso o deslocamento seja de presa, uma policial militar deverá compor
a operação (Sequência de ação nº 14);
Ação corretiva nº7. Caso seja constatada, durante a busca minuciosa, qualquer tipo de
alteração relatar por escrito ao responsável pela unidade prisional (Sequência de ação nº 14);
Esclarecimento Item 2 – Busca pessoal minuciosa: realizada em presos, com a finalidade de
localizar objetos ilícitos em ambientes prisionais ou similares. O policial militar deverá
verificar as vestes, se existe objeto dentro da boca, nariz, ouvido, orifícios naturais e entre os
dedos dos pés, bem como detectar lesões e cicatrizes.
15. Determinar ao preso que se agache com os joelhos separados, visando verificar a
existência de objetos em seus orifícios naturais (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº 8. Caso a busca minuciosa seja realizada em uma presa, quando esta
estiver agachada com os joelhos separados, determinar que sopre, comprimindo a boca
com o dorso de uma das mãos.
16. Determinar ao preso que vista suas roupas;
17. Algemar, o auxiliar da operação, o preso;
18. Receber o preso do policial militar carcereiro;
19. Conduzir, o auxiliar da operação, o preso para a viatura;
20. Assumir a guarda do preso, enquanto o motorista efetua a busca em sua viatura para a
retirada de objetos que comprometam a segurança da operação;
21. Embarcar, o auxiliar da operação, o preso (Ações corretivas nº 9 e 10);
Ação corretiva nº9. Caso a condução do preso seja realizada em viatura operacional
destinada a patrulhamento ostensivo, é proibida a condução de mais de um preso,
simultaneamente, e a composição será (Sequência de ação nº 21):
a. Na guarnição composta por 02 (dois) policiais militares, o preso policial militar, algemado
com as mãos para trás, será colocado do banco traseiro no lado contrário da arma do
comandante, que também se posicionará no banco traseiro, com sua arma no coldre
travado;
b. Na guarnição composta por 03 (três) policiais militares, o preso policial militar, algemado
com as mãos para trás, será colocado no banco traseiro, do lado contrário da arma do
auxiliar da guarnição; o auxiliar da guarnição se posicionará também no banco traseiro,
mantendo o preso do lado contrário de sua arma no coldre travado; o comandante se
posicionará no banco dianteiro direito com a arma posicionada entre as pernas, na mão
forte, o dedo fora do gatilho e o cano voltado para o assoalho.
Ação corretiva nº10. Caso seja transportado mais de um preso, este procedimento (POP
502.01) deverá ser realizado para cada um, até o embarque de todos, um por vez, ficando, o
motorista da viatura de transporte, responsável pela guarda (Sequência de ação nº 21);
22. Colocar, o auxiliar da operação, o cinto de segurança no preso;
23. Certificar, o auxiliar da operação, o travamento das portas traseiras.

AÇÕES CORRETIVAS
11. Caso o preso cometa infração penal durante a operação, conduzi-lo à repartição pública
competente, conforme o POP 206;
12. Caso seja utilizada arma portátil na operação, o policial militar que a estiver portando não
deverá portar o DEC.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco da operação;
2. Algemar o preso em peças ou equipamentos da viatura
272

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.02 Transporte e escolta do preso policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Planejar, no mínimo, 02 (dois) itinerários e prever um ponto de apoio (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso se perceba a necessidade de mudança de itinerário, avaliar
criteriosamente a possibilidade de interceptação das viaturas envolvidas na operação.

2. Coordenar o início do deslocamento (Ações corretivas nº 2 e 3);


Ação corretiva nº2. Caso a operação seja composta por 02 (duas) ou mais viaturas, montar o
comboio de forma que as viaturas fiquem a uma distância mínima de segurança.

Ação corretiva nº 3. Caso o comboio seja composto por 02 (duas) ou mais viaturas de
escolta, uma irá à frente do veículo destinado ao transporte e as demais à retaguarda, em
fila única, sendo a viatura do comandante da operação a última.

3. Ligar, o motorista da guarnição, os dispositivos luminosos da viatura (Ação corretiva nº 4);


Ação corretiva nº4. Caso haja necessidade de prioridade de passagem e livre circulação,
ligar os dispositivos sonoros da viatura.

4. Determinar o início do deslocamento;

5. Manter, o motorista da guarnição, a velocidade compatível com o tipo de via durante o


deslocamento;

6. Deslocar, prioritariamente, pela faixa da esquerda.

AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo qualquer viatura da operação,
deverão ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Solicitar apoio;
c. Verificar a existência de feridos;
d. Adotar as medidas legais que a situação exigir;
e. Comunicar ao superior imediato.

6. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo um comboio composto por mais de
duas viaturas, o comandante da escolta determinará que uma das guarnições permaneça
no local para adotar as providências pertinentes, continuando o deslocamento com as
demais;
7. Caso haja necessidade de utilização de sanitário, por parte do preso, utilizar
preferencialmente as dependências dos estabelecimentos públicos, as quais devem ser
previamente vistoriadas;
8. Caso haja necessidade de atendimento médico ao preso, adotar o POP 502.04;
9. Caso a guarnição perca o contato visual com o preso ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
2. Ser induzido pelo preso na escolha de locais de parada;
3. Perder contato visual com o preso;
4. Não manter a formação do comboio até o destino;
5. Desconsiderar as possibilidades de arrebatamento e resgate do preso, principalmente em
semáforos e/ou cruzamentos;
6. Realizar atividade diversa da missão durante a operação;
7. Não diminuir a velocidade da viatura, o motorista do transporte, ao fazer a transposição
de lombadas ou depressões.
273

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.03 Chegada ao local e desembarque do preso policial
militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar as condições de segurança do ambiente antes do desembarque (Ação corretiva
nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso haja fundada suspeita acerca das condições de segurança do
ambiente no ponto de desembarque:
a. Abortar a parada ou desembarque;
b. Iniciar o deslocamento de retorno ao estabelecimento de origem ou ponto de apoio
preestabelecido;
c. Solicitar apoio para averiguação das situações de suspeição;
d. Continuar ou abortar a missão, conforme o resultado da averiguação.
2. Determinar o estacionamento da viatura da operação em local seguro que possibilite
uma saída rápida;
3. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul, preocupando-se com a
segurança do perímetro (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº2. Caso a operação seja composta por 02 (duas) ou mais viaturas:
a. Desembarcar a guarnição de escolta com o armamento na posição sul, preocupando-se
com a segurança do perímetro;
b. Utilizar a arma portátil, o motorista da escolta;
c. Desembarcar, a guarnição de transporte, após autorização do comandante da operação;
d. Permanecer, os motoristas, na segurança das viaturas com suas armas no coldre, com
exceção da arma portátil, que deverá ser mantido na posição sul.
4. Verificar o trajeto que será percorrido pela escolta a pé;
5. Desembarcar o preso policial militar, o auxiliar da operação, após autorização do
comandante da operação (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3. Caso exista mais de um preso, desembarcá-los um por vez, observando
uma distância mínima de 1 (um) metro entre eles.
6. Conduzir o preso ao local determinado, mantendo-se à retaguarda, enquanto o auxiliar da
operação se desloca à frente, todos com a mão na arma (Ações corretivas nº 4 a 8).
Ação corretiva nº4. Caso exista mais de uma viatura na escolta, o comandante da operação
determinará as funções dos demais componentes, seja para apoio aos motoristas na
segurança das viaturas ou no acompanhamento do preso.
Ação corretiva nº5. Caso a condução seja de 02 (dois) ou mais presos, estes deverão estar
em fila única;
Ação corretiva nº6. Caso a condução do preso seja feita por mais de 02 (dois) policiais
militares, o comandante da operação se manterá à retaguarda, determinando as outras
posições conforme a necessidade de segurança;
Ação corretiva nº7. Caso o preso necessite ir ao banheiro:
a. Esvaziar e fazer a varredura no local;
b. Providenciar a guarda dos possíveis locais de fuga;
c. Conduzir o preso;
d. Retirar as algemas;
e. Aguardar;
f. Algemá-lo com os braços para trás.
Ação corretiva nº8. Caso o preso, no banheiro, necessite utilizar um espaço delimitado por
porta, mantê-la entreaberta utilizando o primeiro terço do pé, garantindo permanente
contato visual.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Manter o preso no mesmo lado da arma;
2. Apresentar o preso em local e/ou horário diferente do previsto;
3. Permitir o contato do preso com pessoa estranha à operação.
274

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 5502.04 Apresentação do preso policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Apresentar o preso algemado (Ações corretivas nº 1 a 5);
Ação corretiva nº1. Caso se trate de atendimento médico ou financeiro, serviço em cartório ou
órgão público, solicitar ao responsável pelo estabelecimento um atendimento imediato;
Ação corretiva nº2. Caso o preso seja conduzido a uma unidade de saúde, os responsáveis pela
condução a pé deverão usar luvas descartáveis, quando necessário;
Ação corretiva nº3. Caso a autoridade requisitante solicite que sejam retiradas as algemas do
preso, informá-la sobre a periculosidade do conduzido;
Ação corretiva nº4. Caso seja atendimento médico e haja solicitação do profissional de saúde
para retirada das algemas, ponderar a possibilidade de adequação. Não sendo possível a
adequação, atender à solicitação;
Ação corretiva nº5. Caso se trate de atendimento que necessite de assinatura do preso, mantê-lo
algemado com os braços para trás durante a operação, exceto no momento da assinatura de
documentos, ocasião em que os braços serão algemados para frente;
2. Permanecer próximo ao preso policial militar, juntamente com o auxiliar da operação, durante
o período de permanência no local (Ações corretivas nº 6 a 11 e possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº6. Caso o profissional de saúde solicite a saída da guarnição para um
atendimento reservado, vistoriar o ambiente e providenciar a guarda dos possíveis locais de
fuga;
Ação corretiva nº7. Caso haja necessidade, providenciar a substituição ou revezamento no local,
dos policiais responsáveis por conduzir o preso;
Ação corretiva nº8. Caso haja a internação do preso, manter contato com a unidade de origem
do preso para designação da guarda;
Ação corretiva nº9. Caso haja internação do preso, repassá-lo à guarda substituta e documentar
por escrito a entrega, constando os aspectos físicos, local da internação, horário de passagem e
dados da guarda substituída e substituta;
Ação corretiva nº10. Caso ocorram situações imprevistas, interferir somente por solicitação da
autoridade, exceto em caso emergencial;
Ação corretiva nº11. Caso seja apresentação em audiência e os presentes estejam com os ânimos
exaltados, solicitar ao juiz autorização para tomada de medidas preventivas de segurança, como
o esvaziamento das primeiras fileiras, redução do número de presentes etc.
Possibilidade de erro nº 1: Manter o preso policial militar no mesmo lado da arma.
3. Retirar o preso policial militar do ambiente após o término do atendimento;
4. Embarcar o preso, o auxiliar da operação, observando a segurança do local;
5. Retornar à Unidade Prisional;
6. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
12. Caso seja celebração de casamento, restringir, ao mínimo, a quantidade de presentes e
considerar o aumento dos riscos da operação, atentando-se ao fato de que sua realização
foi marcada com antecedência;
13. Caso ocorra algum imprevisto ou atraso para o atendimento ao preso, procurar um local
seguro;
14. Caso a guarnição perca o contato visual com o preso ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
15. Caso alguma pessoa tente se aproximar do preso policial militar sem autorização, afastá-
la conforme o POP 109.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não retornar imediatamente a unidade prisional em caso de suspeita ou dúvidas quanto
à segurança no local;
3. Realizar, qualquer componente da guarnição empregado na operação, serviço particular
dentro do estabelecimento.
275

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.05 Escolta de preso policial militar em velório
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Orientar as pessoas que estão no velório sobre os procedimentos que serão adotados;
2. Desocupar a sala onde a urna funerária está depositada;
3. Fazer uma busca e varredura minuciosa no local;
4. Desembarcar o preso algemado, o auxiliar da operação;
5. Permanecer próximo ao preso, enquanto o auxiliar da operação realiza a segurança do
perímetro;
6. Permitir que o preso preste sua homenagem póstuma por, no máximo, 10 (dez) minutos;
7. Embarcar o preso, o auxiliar da operação, observando a segurança do local;
8. Retornar à Unidade Prisional;
9. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a guarnição perca o contato visual com o preso ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
2. Caso alguma pessoa tente se aproximar do preso, afastá-la conforme o POP 109;
3. Caso ocorra tumulto durante a permanência do preso no velório, fazer sua retirada
imediata.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Efetuar a escolta do preso policial militar fora do período compreendido entre 06h e 18h;
2. Permitir que o preso policial militar se debruce sobre a urna funerária;
3. Permitir que se forneça ao preso policial militar qualquer tipo de bebida ou alimentação
durante o velório;
4. Aceitar, qualquer componente da operação, alimentação ou bebida servida no velório;
5. Não retornar imediatamente à unidade prisional, em caso de suspeita ou dúvidas quanto
à segurança no local.
276

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.06 Transporte e escolta de preso policial militar em
aeronave civil
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar transporte e escolta no local de destino, junto ao órgão competente;
2. Notificar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre a operação,
via ofício, no mínimo, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência;
3. Informar à Infraero da necessidade do porte de armas por parte da escolta do preso;
4. Solicitar à Infraero autorização especial de embarque, bem como a utilização de acesso
especial à pista de decolagem;
5. Cumprir o POP 502.01 e POP 502.02, juntamente com os comandantes das viaturas de
transporte e escolta, no que couber (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Composição das guarnições no transporte de preso policial militar
em aeronave civil: deverá ser realizada com um efetivo mínimo de 02 (dois) policiais
militares em trajes civis e 02 (duas) viaturas policiais militares de transporte e escolta,
composta por 02 (dois) policiais militares fardados em cada, conforme o POP 502.01.
Comandante da operação: policial militar em trajes civis, mais antigo, e responsável pela
escolta na aeronave;
Auxiliar da operação: policial militar em trajes civis, mais moderno, e auxiliar da escolta na
aeronave.
6. Deslocar para o aeroporto na viatura de escolta, juntamente com o auxiliar da operação;
7. Desembarcar no aeroporto, juntamente com o auxiliar da operação, e conduzir o preso
policial militar a um local de acesso restrito e seguro, para aguardar o embarque na
aeronave;
8. Algemar e manter o preso policial militar com os braços para frente e algemas cobertas
(agasalhos, blusa etc.), durante o deslocamento no interior do aeroporto e permanência na
aeronave;
9. Manter, o auxiliar da operação, a guarda do preso policial militar;
10. Fazer check-in, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, enquanto o outro
permanece na guarda do preso policial militar;
11. Fazer o check-in do preso policial militar;
12. Cumprir, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, os procedimentos de
embarque com o armamento, junto à Polícia Federal;
13. Orientar o preso policial militar para que faça suas necessidades fisiológicas antes do
embarque;
14. Informar o comandante da aeronave sobre a escolta;
15. Observar os aspectos de segurança nas áreas comuns da aeronave;
16. Embarcar o preso policial militar antes dos demais passageiros, ocupando,
preferencialmente, as últimas fileiras da aeronave;
17. Desembarcar o preso policial militar no local de destino, após a saída dos passageiros;
18. Finalizar ou dar continuidade à operação com o apoio local;
19. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a escolta seja realizada em aeronave militar ou de outro órgão de Segurança Pública,
cumprir as normas da instituição a que pertence o meio de transporte;
2. Caso seja possível, evitar voos com conexões.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Retirar-se do aeroporto, as guarnições responsáveis pelo transporte e escolta, antes da
decolagem da aeronave;
2. Agir de forma a alertar os passageiros sobre a presença do preso policial militar;
3. Utilizar voo com conexão sem planejamento prévio.
277

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 503
NOME DO PROCESSO | POP 503 APOIO DA CAVALARIA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
503.01 Acionamento da tropa da Cavalaria.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego da Cavalaria;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar para o acionamento.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a tropa da Cavalaria seja acionada em tempo hábil;
2. Que o acionamento seja oportuno, objetivando um apoio eficiente e eficaz da tropa da
Cavalaria.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 503 APOIO DA CAVALARIA
PROCEDIMENTO | 503.01 Acionamento da tropa da Cavalaria
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego de tropa da Cavalaria (Esclarecimentos
itens 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Necessidade e viabilidade: a Cavalaria é, por essência, tropa de
choque, devido à simples presença do equino, o que causa enorme impacto psicológico,
sendo, portanto, muito útil em situações com grande público. Para análise da necessidade e
viabilidade de emprego da Cavalaria, após ser acionada, deverá ser enviada a viatura do
Cavalaria Comando, desde que a distância seja de até 50 (cinquenta) quilômetros, entre o
local do atendimento policial militar e o Regimento de Cavalaria (RC). Acima dessa
distância, o solicitante deverá encaminhar, pelos meios eletrônicos disponíveis, informações
contendo vídeos, fotos etc.

Esclarecimento Item 2 – Vantagens no emprego da Cavalaria: multiplicidade de formas de


emprego, atuação em terrenos inacessíveis a outras tropas, comandamento (visão
privilegiada), flexibilidade, mobilidade e impacto psicológico.

2. Repassar ao COPOM e ao CPU as informações pertinentes;

3. Acionar, o CPU, o Cavalaria Comando e informar o local exato do atendimento policial


militar para o deslocamento da tropa da Cavalaria (Ações corretivas nº 1 e 2 e
esclarecimentos itens 3 e 4);
Ação corretiva nº1. Caso não seja possível o emprego da tropa da Cavalaria, o CPU deverá
informar o escalão superior para providências cabíveis.

Ação corretiva nº2. Caso não seja possível contatar o Cavalaria Comando, acionar o COPOM
para que entre em contato com o Regimento de Cavalaria.

Esclarecimento Item 3 – Deslocamento da tropa da Cavalaria: quando a distância entre o


RC e o local do atendimento policial militar for de até 04 (quatro) quilômetros, a tropa de
Cavalaria deslocará ao passo, caso contrário, será necessária a utilização de veículos
especiais para o transporte dos cavalos e cavalarianos.
278

MÓDULO V
Esclarecimento Item 4 – Informações sobre o Local: devido às peculiaridades de uma tropa
de Cavalaria, fatores como local exato do atendimento policial militar são importantes, haja
vista que o tempo de resposta ao chamamento está intimamente ligado ao deslocamento
embarcado ou montado, assim como o desembarque, que deverá acontecer nas
imediações do foco do problema, para ajustes nas montadas, nos equipamentos e dos
policiais militares, antes da aproximação final.

4. Manter as viaturas da Cavalaria informadas dos acontecimentos, durante o atendimento


policial militar (Possibilidade de erro nº 1 e esclarecimento item 5).
Possibilidade de erro nº 1: Não compartilhar com as viaturas da Cavalaria novas informações
sobre o atendimento policial militar.

Esclarecimento Item 5 – Viaturas da Cavalaria informadas sobre novos fatos: diversas serão
as oportunidades em que a Cavalaria ficará em ponto de recuo, como reserva ou servindo à
demonstração de força pela Instituição. A viatura da área deverá manter informadas as
viaturas da Cavalaria sobre mudanças de cenário durante o atendimento policial militar.

AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso haja necessidade de atuação por um período prolongado, providenciar uma área de
apoio para manejo e descanso dos animais (Esclarecimento item 6).

Esclarecimento Item 6 – Extensão de horário: havendo a necessidade de se permanecer


com a Cavalaria atuando por período superior a 08 (oito) horas, é necessário reavaliar os
parâmetros fisiológicos dos equinos, no sentido de cuidar para que se mantenham
hidratados e alimentados. Para jornada acima de 08 (oito) horas, devem-se substituir os
animais ou disponibilizar baias, pasto ou piquete para descanso.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não repassar as informações referentes ao local, o terreno do atendimento policial militar
e demais dados pertinentes;
3. Aproximar-se dos animais, expondo-se a acidentes, tais como coices e atropelamentos.
279

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 504
NOME DO PROCESSO | POP 504 INFRAÇÕES PENAIS AMBIENTAIS

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
504.01 Acionamento do policiamento ambiental.

REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 250, 254, 255 e 259 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 31, 32 e 42 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções
Penais);
Art. 78 do Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 20 ao 27 da Lei nº 6.453, de 17 de outubro de 1977 (Lei das Atividades Nucleares);
Lei nº 7.643, de 18 de dezembro de 1987;
Arts. 2º, 3º, 26 e 29 ao 69-A da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes
Ambientais);
Arts. 2º ao 6º da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Novo Código Florestal);
Lei nº 13.025, de 13 de janeiro de 1997.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento ambiental;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar para o acionamento;
3. Abordagem ao infrator da legislação ambiental;
4. Detecção de objetos que representem riscos à guarnição;
5. Atuação no atendimento policial militar;
6. Apreensão de produtos e instrumentos da infração penal.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição atue dentro da legalidade, seguindo as orientações oriundas do
policiamento ambiental ou em apoio a guarnição especializada;
2. Que a Unidade Especializada seja comunicada acerca de infrações penais ambientais
cometidas.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 504 INFRAÇÕES PENAIS AMBIENTAIS
PROCEDIMENTO | 504.01 Acionamento do policiamento ambiental
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento ambiental (Ação
corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso haja dúvida se a situação de suspeição esteja caracterizada como
infração penal ambiental e se não houver perigo do suposto autor fugir ou que o dano seja
agravado ou da retirada dos produtos e/ou instrumentos do local, contatar o COPOM antes
da abordagem.

2. Identificar o suposto infrator da lei (Ação corretiva nº 2);


Ação corretiva nº2. Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar apoio policial, imediatamente.

3. Abordar o suposto infrator da lei;

4. Providenciar para que o dano ambiental seja cessado ou procurar minimizá-lo (Ação
corretiva nº 3);
280

MÓDULO V
Ação corretiva nº3. Caso seja necessário preservar o local, adotar o POP 112.

5. Repassar ao COPOM e ao CPU as informações pertinentes;

6. Acionar, o CPU, o Coordenador do Policiamento Ambiental (CPA) e informar o local exato


do atendimento policial militar para o deslocamento da guarnição de policiamento
ambiental (Ações corretivas nº 4 a 7);
Ação corretiva nº4. Caso não seja possível o emprego da guarnição do policiamento
ambiental, o CPU deverá informar o escalão superior para providências cabíveis;

Ação corretiva nº5. Caso não seja possível contatar o CPA, acionar o COPOM para que entre
em contato com o BPMAmbiental;

Ação corretiva nº6. Caso seja constatada a infração penal ambiental, o CPU deverá indagar
ao CPA sobre a necessidade e viabilidade do comparecimento de guarnição especializada
no local;

Ação corretiva nº7. Caso não seja possível ou necessário o comparecimento da guarnição
do policiamento ambiental, o CPU deverá solicitar ao CPA que estabeleça comunicação
direta com a guarnição;

7. Informar ao COPOM as providências adotadas;

8. Registrar o atendimento policial militar, contendo os dados da guarnição ou policial


militar do BPMAmbiental que orientou ou esteve no local, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso a guarnição do policiamento ambiental compareça ao local, esta deverá assumir o
atendimento policial militar, atuando, a guarnição da área, em apoio;
9. Caso seja encontrado animal silvestre morto e o autor seja desconhecido, entrar em
contato com o COPOM e comunicar o fato, devendo este repassar a informação ao
BPMAmbiental;
10. Caso o atendimento policial militar envolva caçadores ou pescadores na posse de
explosivos e haja necessidade de adentrar em mata, comunicar ao COPOM para que este
solicite apoio de guarnição de policiamento ambiental e de outras unidades especializadas;
11. Caso o atendimento policial militar envolva situação de maus-tratos a cães e gatos,
conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
12. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de atender ao solicitante na verificação de suposta infração penal ambiental ou
não tomar providências quando deparar com esta;
2. Montar operações ou atender requisições/solicitações, inerentes ao combate a infrações
penais ambientais, de autoridades públicas ou privadas, UPM não especializada em
infrações penais ambientais, sem antes solicitar apoio do BPMAmbiental;
3. Deixar de apreender e encaminhar animais silvestres sem licença ambiental, para o
Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS).
281

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 505
NOME DO PROCESSO | POP 505 APOIO DO GRUPO DE RADIOPATRULHA AÉREA
(GRAER)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
505.01 Acionamento da Guarnição de Radiopatrulha Aérea (GRA);
505.02 Conduta do policial militar passageiro de aeronave.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 91, de 14 de junho de 2021, da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego da GRA;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar e das condições climáticas
para o acionamento;
3. Embarque e desembarque da aeronave.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a GRA seja acionada em tempo hábil;
2. Que o acionamento seja oportuno, objetivando um apoio eficiente e eficaz da GRA;
3. Que o passageiro seja transportado com segurança.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 505 APOIO DO GRUPO DE RADIOPATRULHA AÉREA (GRAER)
PROCEDIMENTO | 505.01 Acionamento da Guarnição de Radiopatrulha Aérea
(GRA)
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego da GRA (Esclarecimentos itens 1 a 3);
Esclarecimento Item 1 – Emprego da GRA:
a. Apoio ao policiamento ostensivo geral;
b. Apoio policiamento especializado;
c. Policiamento florestal e de mananciais;
d. Missões especiais (defesa civil, transporte de dignitários etc.).

Esclarecimento Item 2 – Condições de emprego da GRA: diariamente, no período diurno


compreendido entre o nascer e o pôr do sol, haverá GRA de prontidão para empenho. Em
condições meteorológicas desfavoráveis (chuva forte, neblina intensa, granizo etc.) e
operações no período noturno, caberá ao comandante da aeronave analisar a viabilidade do
emprego.

Esclarecimento Item 3 – Tempo de resposta do helicóptero


282

MÓDULO V
2. Repassar ao COPOM e ao CPU as informações pertinentes;

3. Acionar, o CPU, a GRA e informar o local exato do atendimento policial militar para o
deslocamento (Ações corretivas nº 1 e 2 e esclarecimento item 4);
Ação corretiva nº1. Caso a aeronave se encontre indisponível, o CPU deverá informar o escalão
superior para providências cabíveis;

Ação corretiva nº2. Caso não seja possível contatar a GRA, acionar o COPOM para que entre
em contato com o GRAer;

Esclarecimento Item 4 – Como orientar a GRA: as informações devem ser repassadas


preferencialmente antes da decolagem da aeronave. Não sendo possível, deverão ser
repassadas via rádio ou por meio do telefone celular funcional do piloto comandante de
operações.
a. Ambiente Rural: a guarnição deve primeiramente se localizar no terreno buscando,
preferencialmente, as coordenadas geográficas ou pontos de fácil referência para a GRA do
helicóptero, tais como: rios, lagos, plantações, estradas, obstáculos naturais etc.
b. Ambiente Urbano: a guarnição deverá repassar o endereço correto do local do atendimento
policial militar contendo informações, tais como setor, bairro, rua e pontos de referência.
Para tanto, o policial militar que avistar a aeronave informará via rádio ou telefone celular, a
posição da guarnição envolvida no atendimento policial militar, como se estivesse dentro da
aeronave e em termos de horas “cheias” de um relógio analógico.

4. Orientar a GRA sobre o local exato do atendimento policial militar ou rota de fuga (Ação
corretiva nº 3);
Ação corretiva nº3. Caso haja fuga de infrator da lei, manter o cerco policial militar até a
chegada da aeronave, se possível.

5. Manter a GRA informada dos acontecimentos, durante o atendimento policial militar


(Possibilidade de erro nº 1).
Possibilidade de erro nº 1: Não compartilhar com a GRA novas informações sobre o
atendimento policial militar.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso a aeronave inicie procedimento de pouso, a guarnição deverá isolar o perímetro da
zona de pouso de helicóptero, evitando a aproximação de transeuntes (Esclarecimentos
item 5);
Esclarecimento Item 5 – Zona de pouso de helicóptero: área aberta, plana, livre de
obstáculos e que não produza poeira em excesso com a aproximação da aeronave com, no
mínimo, 25m x 25m, isolada de pessoas (transeuntes), animais e livre de obstáculos naturais
e artificiais. Exemplos: campo de futebol, terrenos ou, em último caso, vias públicas
(estradas, ruas, avenidas ou logradouros).
283

MÓDULO V
5. Caso a distância entre o local do atendimento policial militar e a base do GRAer seja
superior a 100 (cem) quilômetros, deverão ser adotadas as seguintes providências:
a. Sugerir local estratégico de pouso da aeronave, o mais próximo possível do atendimento
policial militar, repassando a localização à GRA;
b. Isolar o local de pouso até a chegada da aeronave;
c. Auxiliar na aproximação e permanência do Caminhão Tanque de Abastecimento (CTA)
junto à aeronave;
d. Auxiliar no isolamento do local até que a aeronave o deixe com segurança.

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Aproximar-se da aeronave com os rotores girando, sem permissão, autorização e
acompanhamento;
3. Não repassar as informações meteorológicas do local do atendimento policial militar;
4. Permitir que alguém, portando objeto que produza faísca, fogo ou fenômeno de
combustão, se aproxime da aeronave e/ou CTA, dentro da Zona de pouso de helicóptero ou
da área de isolamento definida pela GRA.
284

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 505 APOIO DO GRUPO DE RADIOPATRULHA AÉREA (GRAER)
PROCEDIMENTO | 505.02 Conduta do policial militar passageiro de aeronave
RESPONSÁVEL | Policial militar passageiro

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aguardar o pouso da aeronave, e a ordem de embarque, aproximando pela proa do
helicóptero, dentro da área de segurança de um raio de vinte e cinco metros (Ação corretiva
nº 1 a 4 e esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº1. Caso a aeronave seja de asas fixas (avião), aguardar o estacionamento da
aeronave, dentro da área de segurança de um raio de vinte e cinco metros, e a ordem de
embarque, conforme determinação de um tripulante;

Ação corretiva nº2. Caso esteja com alguma cobertura (boina, boné etc.), retirá-la;

Ação corretiva nº3. Caso esteja portando algum objeto e a aeronave seja de asas rotativas
(helicóptero), segurá-lo na altura da cintura, jamais na vertical ou sobre os ombros e não
tentar apanhar qualquer objeto deslocado pela ação do vento dos rotores;

Ação corretiva nº4. Caso ocorra cegueira momentânea ocasionada por poeira, parar, sentar
e aguardar auxílio da tripulação;

Esclarecimento Item 1 – Zona de Perigo

Esclarecimento Item 2 – Orientações para o embarque e desembarque em aeronaves:


a. embarque e desembarque da aeronave de asa rotativa (helicóptero) será feito pela
proa com o propósito de evitar acidentes. O rotor presente na cauda (parte de trás do
helicóptero) não é isolado por carenagens e, quando em funcionamento, gira em alta
frequência, podendo não ser perceptível a quem se aproxima;
b. O embarque e desembarque da aeronave de asa fixa (avião) será feito após o corte do
motor, a fim de evitar acidentes devido a existência de hélices próximas à porta de
embarque e desembarque.

2. Aguardar o acompanhamento e a condução até a aeronave, que será feito por um


tripulante (Ação corretiva nº 5 e esclarecimento item 3);
Ação corretiva nº5. Caso a aeronave seja de asas rotativas (helicóptero) e esteja acionada,
deslocar com o corpo curvado, os olhos protegidos e voltados para a aeronave.

Esclarecimento Item 3 – Termos técnicos:


Proa: direção do eixo longitudinal da aeronave (parte anterior, frente da aeronave);
Falcão: codinome (código de chamada) de aeronaves da PMGO;
GRA: guarnição de radiopatrulha aérea;
1P: primeiro piloto / comandante da aeronave;
2P: segundo piloto / comandante de operações;
OAT: operador aerotático;
Fiel: operador aerotático / 5º homem;
Tripulante: pessoa que exerce função a bordo da aeronave;
Passageiro: pessoa na aeronave que não exerce função a bordo.
285

MÓDULO V
3. Embarcar e afivelar o cinto de segurança;

4. Obedecer às ordens e orientações dos tripulantes, manter-se atento e não tocar em


qualquer controle ou alavanca da aeronave;

5. Permanecer, durante o voo, sentado, repassando aos tripulantes as informações que


forem pertinentes (Ações corretivas nº 6 e 7);
Ação corretiva nº6. Caso a aeronave entre em procedimento de emergência, curvar-se de
encontro aos joelhos, abraçando as pernas, mantendo os pés firmemente no piso da
aeronave;

Ação corretiva nº7. Caso ocorram náuseas ou indisposição estomacal, informar


imediatamente à tripulação.

6. Aguardar o corte do motor e a parada dos rotores, ao final do voo;

7. Proceder ao desembarque, mediante autorização, deslocando-se acompanhado pelo


operador aerotático (Esclarecimento item 2).

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Aproximar-se de qualquer aeronave sem permissão, autorização e acompanhamento da
tripulação;

2. Aproximar-se pela retaguarda da aeronave de asas rotativas (helicóptero);

3. Aproximar-se pela frente da aeronave de asas fixas (avião);

4. Jogar objetos para fora da aeronave;

5. Agir de forma isolada, colocando em risco a segurança de voo ou sem autorização da


tripulação.
286

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 506
NOME DO PROCESSO | POP 506 LOCAL DE CRISE

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamento de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102)

PROCEDIMENTO
506.01 Ações do primeiro interventor em local de crise.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Decreto nº 5.642, de 19 de agosto de 2002.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contenção da crise;
2. Isolamento do local;
3. Contato com o Causador do Evento Crítico (CEC);
4. Negociação de emergência;
5. Liberação de refém e/ou vítima;
6. Rendição do CEC.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as vidas sejam preservadas e a lei aplicada;
2. Que o primeiro policial militar interventor possa organizar o cenário de forma que facilite
a resolução da crise.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 506 LOCAL DE CRISE
PROCEDIMENTO | 506.01 Ações do primeiro interventor em local de crise
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar, por meio do COPOM ou qualquer outro meio disponível, o máximo de
informações sobre a crise (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº1. Caso se trate de intervenção em unidade prisional ou similar:
a. Contatar o coordenador de segurança;
b. Informar ao COPOM a situação de risco constatada;
c. Solicitar ao COPOM o acionamento dos recursos compatíveis ao evento, que serão
coordenados pelo CPU, Capitão Supervisor ou Superior de dia, conforme o caso;
d. Providenciar a desocupação e o fechamento das áreas administrativas da unidade que
estejam no perímetro de isolamento.

Esclarecimento Item 1 – Crise


Conceito: um evento ou situação crucial, que exige uma resposta especial da polícia, a fim
de assegurar uma solução aceitável (Federal Bureau of Investigation – FBI, Estados Unidos
da América).
Características:
a. Imprevisibilidade;
b. Compressão de tempo;
c. Ameaça de vida; e
d. Necessidade de: Postura organizacional não rotineira;
Planejamento analítico; e
Considerações legais especiais.

2. Deslocar, no mínimo, duas guarnições para o local do atendimento policial militar;

3. Chegar ao local e confirmar que se trata de uma crise;


287

MÓDULO V
4. Conter a crise no local, procurando não entrar em confronto e não aumentar o nível de
estresse do CEC (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Contenção do local da crise: consiste em evitar que ela se alastre,
isto é, impedir que o CEC aumente o número de reféns e/ou vítimas, amplie a área sob seu
controle, conquiste posições mais seguras ou melhores guarnecidas, tenha acesso a mais
armamento etc.
Primeiro interventor: é o primeiro policial militar que chega no local de crise e seu papel é
conter, isolar e, se possível, iniciar o contato, para preservar vidas e aplicar a lei.
Refém: é a pessoa capturada e mantida sob ameaça por uma ou várias pessoas para forçar
o cumprimento de exigências.
Vítima: é a pessoa capturada e mantida sob ameaça, sem uma exigência concreta
negociável e existe vínculo entre CEC e vítima, seja amizade, relação de trabalho ou familiar.

5. Isolar o ponto crítico (Esclarecimento item 3);


Esclarecimento Item 3 – Ponto crítico: é o ponto central (epicentro) da crise, onde se
encontram o CEC, os reféns e/ou vítimas. No seu isolamento, o policial militar deverá
estabelecer uma zona de controle absoluto onde só podem permanecer o CEC, os policiais
designados, os reféns e/ou vítimas;

6. Delimitar uma via de escoamento emergencial no local de isolado;

7. Solicitar ao COPOM a presença do CPU, de tropa especializada e de serviço de


atendimento médico, repassar o máximo possível de informações sobre a crise
(Esclarecimento item 4);
Esclarecimento Item 4 – Coleta de informações no local da crise
O policial militar primeiro interventor deverá coletar informações com testemunhas
(vizinhos, reféns liberados, transeuntes), mantendo sua segurança e buscando interferir o
mínimo possível na crise.
a. Quantos CEC, quantos reféns e/ou vítimas;
b. Quem são os CEC;
c. Quem são os reféns e/ou vítimas;
d. O que causou a crise;
e. Exigência do CEC;
f. Características do ponto crítico;
g. Armamento existente ou presença de explosivos;
h. Estado de saúde das pessoas envolvidas;
i. Se houve disparo de arma de fogo;
j. Se alguém conseguiu sair do local;
k. Trânsito.

8. Aguardar a chegada dos recursos especializados (Ações corretivas nº 2 e 3);


Ação corretiva nº2. Caso seja necessário, realizar o contato inicial (Sequência de ação nº 8 e
esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Contatos iniciais
O primeiro interventor deverá:
a. Manter-se barricado (construção, escudo balístico, árvore, carro etc.);
b. Dirigir-se ao CEC, àquele que se apresenta como líder ou eleger um;
c. Dar prioridade de comunicação ao CEC;
d. Não interromper a comunicação do CEC, mesmo que faça insultos e agressões verbais;
e. Identificar-se ao CEC;
f. Ouvir mais e falar somente o necessário;
g. Utilizar termos positivos;
h. Informar que serão assegurados os direitos e garantias constitucionais;
i. tentar reduzir o nível de agressividade e estresse do CEC;
j. Demonstrar que está preocupado com as pessoas envolvidas (CEC, reféns ou vítimas e
terceiros);
k. Buscar ganhar tempo até a chegada dos recursos especializados;
l. Demonstrar interesse sobre a comunicação do CEC;
m. Demonstrar que está anotando as exigências do CEC;
n. Esclarecer ao CEC que você está fazendo um contato inicial e não tem poder decisório.

Ação corretiva nº3. Caso o CEC manifeste interesse de se entregar, liberar reféns e/ou
vítimas antes da chegada da tropa especializada, o policial militar deverá adotar as
seguintes providências (Sequência de ação nº 8):
a. Avisar o policiamento presente que haverá a saída dos reféns e/ou vítimas e que,
posteriormente, sairá o CEC;
b. Determinar, primeiramente, que saia um refém ou vítima por vez, lentamente, sem
realizar movimentos bruscos, com as mãos para cima e espalmadas, deslocando-o até um
ponto seguro, para que seja realizado o algemamento, a busca pessoal, entrevista,
288

MÓDULO V
checagem de sua documentação e coleta dos dados necessários para definir se a pessoa é
um CEC, refém ou vítima;
c. Orientar o CEC que ele irá visualizar, fora do ponto crítico, vários policiais armados, porém
não deve se preocupar, pois não haverá nenhuma violência;
d. Determinar que o CEC coloque a arma no chão, preferencialmente às vistas da polícia e
que saia (um por vez, se for o caso), lentamente, sem movimentos bruscos e com as mãos
para cima e espalmadas, deslocando até um ponto seguro para que seja realizado o
algemamento, a busca pessoal, entrevista, checagem de sua documentação e coleta dos
dados necessários para confirmar se a pessoa é o CEC;
e. Providenciar atendimento médico às pessoas envolvidas;
f. Fazer uma varredura no ponto crítico, após o ritual de rendição;
g. Apresentar as pessoas envolvidas e exibir os objetos apreendidos à repartição pública
competente;
h. Manter o local da crise isolado para as devidas perícias técnicas.

9. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o CEC queira liberar o refém e/ou vítimas e se entregar, coordenar o ritual de
rendição de maneira calma e sequencial, priorizando o refém que esteja sendo vítima da
Síndrome de Londres (Esclarecimentos itens 6 e 7);
Esclarecimento Item 6 – Síndrome de Estocolmo: fenômeno psicológico de
interdependência afetiva que se desenvolve no refém e/ou na vítima em relação ao CEC,
durante sequestros ou tomadas de reféns, devido à necessidade que ambos têm de
conquistar consideração especial, conforto e manter a vida.

Esclarecimento Item 7 – Síndrome de Londres: fenômeno psicológico de hostilidade que se


desenvolve no refém e/ou na vítima em relação ao CEC. É um considerável agravante da
crise. A pessoa acometida pela síndrome tem prioridade de liberação.

5. Caso o risco se torne insuportável, o policial militar deverá avaliar as variáveis do


atendimento policial militar e adotar o POP 109.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Mentir para o CEC;
2. Tomar decisão sobre qualquer exigência do CEC;
3. Permitir que qualquer pessoa (familiar, amigo, jornalista, advogado etc.), fale com o CEC
ou adentre ao local da crise;
4. Usar palavras como: cadeia, morte, prisão, pena, rendição, sequestrador e outras, que
fazem lembrar aspectos negativos da vida do CEC;
5. Utilizar a palavra refém para se referir à pessoa que está em poder do CEC;
6. Falar diretamente com o refém;
7. Oferecer algo ao CEC; 8. Permitir a troca de refém e/ou vítima;
9. Dar ordens ou discutir com o CEC;
10. Permitir a entrada de armas, coletes balísticos, carregadores, munições, telefone celular
ou qualquer elemento que possa potencializar a crise;
11. Expor refém e/ou vítima à ação da imprensa;
12. Assumir um compromisso com o CEC e não cumpri-lo;
13. Subestimar a capacidade do CEC, com base em atendimentos policiais militares
anteriores.
289

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 507
NOME DO PROCESSO | POP 507 APOIO DO POLICIAMENTO COM CÃES

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).

PROCEDIMENTO
507.01 Acionamento da guarnição de policiamento com cães.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento com cães;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar para o acionamento;
3. Preservação do ambiente para o emprego do policiamento com cães.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policiamento com cães seja acionado em tempo hábil;
2. Que o acionamento seja oportuno, objetivando um apoio eficiente e eficaz do
policiamento com cães.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 507 APOIO DO POLICIAMENTO COM CÃES
PROCEDIMENTO | 507.01 Acionamento da guarnição de policiamento com cães
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento com cães
(Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Modalidades de emprego do policiamento com cães:
a. Detecção de entorpecentes;
b. Detecção de armas e munições;
c. Detecção de explosivos;
d. Busca e captura de infratores da lei em ambiente urbano e rural;
e. Revista em estabelecimentos prisionais;
f. Operações em praças desportivas (contenção de torcida);
g. Apoio operacional às demais forças de segurança;
h. Ações sociais.

2. Repassar ao COPOM e ao CPU as informações pertinentes;

3. Acionar, o CPU, o BPCães Comando e informar o local exato do atendimento policial


militar para o deslocamento da guarnição de policiamento com cães (Ações corretivas nº 1 e
2);
Ação corretiva nº1. Caso não seja possível o emprego do policiamento com cães, a situação
será repassada ao escalão superior para providências cabíveis.

Ação corretiva nº2. Caso não seja possível contatar o BPCães Comando, acionar o COPOM
para que entre em contato com o BPCães.

4. Isolar e preservar o ambiente, bem como os artigos de odor para que não haja
contaminação (Ação corretiva nº 3, possibilidade de erro nº 1 e esclarecimento item 2);
290

MÓDULO V
Ação corretiva nº3: Caso o infrator da lei abandone qualquer objeto no ambiente, evitar
tocá-lo ou removê-lo do local de repouso.

Possibilidade de erro nº 1: Realizar a busca no ambiente e em objetos, antes da chegada da


guarnição de policiamento com cães.

Esclarecimento Item 2 – Isolamento e preservação do ambiente e artigos de odor: o


ambiente deve ser isolado e preservado, de forma que não se contamine e dificulte a ação
do cão. Também devem ser preservados os artigos de odor, ou seja, objetos utilizados ou
manuseados pelo infrator da lei como utensílios, veículos etc. Ninguém deverá adentrar no
perímetro isolado, pois poderá contaminar a área de busca e inviabilizar atuação do
policiamento com cães.

5. Manter a guarnição de policiamento com cães informada dos acontecimentos durante o


atendimento policial militar (Ação corretiva nº 4 e esclarecimento item 3).
Ação corretiva nº4: Caso haja mudança de cenário durante o atendimento policial militar,
repassar à guarnição de policiamento com cães.

Esclarecimento Item 3 – Informações coletadas sobre o fato:


a. Descrição do atendimento policial militar;
b. Possíveis rotas de fuga, se for o caso;
c. Condições meteorológicas;
d. Tipos e dimensões de terreno (elevação, vegetação, alagadiço, arenoso etc.);
e. Em ambiente rural, buscar identificar a localização por meio de coordenadas geográficas
ou pontos de fácil referência (postos de gasolina, rios, obstáculos naturais etc.).

POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Acionar o policiamento com cães desnecessariamente;
3. Aproximar-se dos cães, expondo-se a acidentes ou prejudicando o emprego dos animais.
291

MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 508
NOME DO PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM
CONFLITO COM A LEI

MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e viatura (POP 101 e 102);
2. Veículo disponibilizado pela unidade socioeducativa para o transporte de adolescente em
conflito com a lei;
3. Arma portátil disponibilizado pela Instituição com sua respectiva bandoleira.

PROCEDIMENTOS
508.01 Verificação da documentação e do adolescente em conflito com a lei;
508.02 Embarque do adolescente em conflito com a lei;
508.03 Transporte e escolta do adolescente em conflito com a lei;
508.04 Chegada ao local e desembarque do adolescente em conflito com a lei;
508.05 Apresentação do adolescente em conflito com a lei;
508.06 Escolta de adolescente em conflito com a lei em velório;
508.07 Transporte e escolta de adolescente em conflito com a lei em aeronave civil.

REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5º, incs. III e XLIX, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 38 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Arts. 5º, 18, 178 e 232 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Lei de Tortura);
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Art. 120, inc. XXXIV a XXXVI, da Lei nº 19.969, de 11 de janeiro de 2018 (CEDIME);
Decreto nº 7.809, de 26 de fevereiro de 2013.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Busca pessoal minuciosa;
2. Planejamento dos itinerários;
3. Deslocamento do comboio na operação;
4. Chegada, avaliação e desembarque no local;
5. Desocupação da sala destinada ao velório; 6. Proibição de contato do adolescente em
conflito com a lei com terceiros;
7. Procedimentos para embarque, desembarque e vistoria em aeronave.

RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o planejamento se baseie na análise da ficha de requisição de escolta armada e no
grau do risco da operação, por meio de informações colhidas junto à unidade
socioeducativa;
2. Que o servidor da unidade socioeducativa acompanhe o adolescente escoltado, bem
como sua condução e apresentação;
3. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança para o policial militar e
para o adolescente;
4. Que o transporte e a escolta sejam realizados com segurança;
5. Que os policiais militares estejam atentos e preparados para as situações adversas;
6. Que não haja tumulto durante a permanência do adolescente em velório;
7. Que a presença do adolescente durante o transporte e a escolta em aeronave civil cause
o menor desconforto possível aos passageiros.
292

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM
CONFLITO COM A LEI
PROCEDIMENTO | 508.01 Verificação da documentação e do adolescente em
conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a ficha de requisição de escolta armada do adolescente e seu destino (Ação
corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso a gradação de risco da operação seja elevada, empregar quantas
viaturas forem necessárias.

2. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;

3. Divulgar os itinerários aos componentes das guarnições;

4. Determinar o posicionamento do veículo de transporte da unidade socioeducativa e da


viatura de escolta (Ação corretiva nº 2 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 2. Caso a unidade socioeducativa não disponha de veículo, será
empregada mais uma viatura policial militar para o transporte do adolescente, composta
por 02 (dois) policiais militares, sendo o mais antigo o comandante do transporte.

Esclarecimento Item 1 – Composição dos veículos empregados no transporte e escolta do


adolescente em conflito com a lei
Viatura da escolta: viatura policial militar com, no mínimo, 02 (dois) policiais militares,
sendo o mais antigo, o comandante da escolta e da operação.
Veículo de transporte: veículo da unidade socioeducativa com, no mínimo, um de seus
servidores e um policial militar lotado nesta unidade, que será o comandante do transporte

5. Checar junto ao responsável pelo alojamento, a documentação pertinente ao adolescente


e seu destino;

6. Orientar o adolescente para que faça suas necessidades fisiológicas antes dos demais
procedimentos;

7. Determinar ao adolescente, o responsável pelo alojamento, que se aproxime da grade,


vire de costas e coloque as mãos para trás, a fim de ser algemado (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº3. Caso existam mais adolescentes no alojamento, determinar que se
dirijam para o fundo.

8. Algemar o adolescente, o responsável pelo alojamento, antes de retirá-lo;

9. Iniciar o procedimento de recebimento do adolescente junto ao responsável pelo


alojamento (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº4. Caso haja discordância entre a documentação requisitória e o
adolescente em conflito com a lei entregue, obter a confirmação dos dados.

10. Informar ao adolescente que ele será submetido ao procedimento de busca pessoal
minuciosa, em local discreto e seguro, bem como dos procedimentos que serão adotados;

11. Encaminhar o adolescente para um local discreto e seguro, acompanhado do responsável


pelo alojamento;

12. Retirar, o comandante do transporte, a algema do adolescente e devolvê-la ao


responsável pelo alojamento;
293

MÓDULO V
13. Determinar ao adolescente que retire suas vestes e fique junto à parede, a uma distância
mínima de 03 (três) metros;

14. Determinar ao comandante do transporte que coloque as luvas descartáveis e inicie a


busca pessoal minuciosa (Ações corretivas nº 5 a 7 e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº5. Caso o deslocamento seja de adolescente do sexo feminino, a busca
minuciosa deverá ser feita por uma policial militar ou servidora da unidade socioeducativa;

Ação corretiva nº6. Caso o deslocamento seja de adolescente do sexo feminino, uma
policial militar ou servidora da unidade socioeducativa deverá compor a equipe do veículo
de transporte;

Ação corretiva nº7. Caso seja constatada, durante a busca minuciosa, qualquer tipo de
alteração, relatar por escrito ao responsável pela unidade socioeducativa;

Esclarecimento Item 2 – Busca pessoal minuciosa: realizada em adolescentes em conflito


com a lei com a finalidade de localizar objetos ilícitos em ambientes socioeducativos ou
similares. O policial militar deverá verificar as vestes, se existe objeto dentro da boca, nariz,
ouvido, orifícios naturais e entre os dedos dos pés, bem como detectar lesões e cicatrizes.

15. Determinar ao adolescente que se agache com os joelhos separados, visando verificar a
existência de objetos em seus orifícios naturais (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº8. Caso a busca minuciosa seja realizada em uma adolescente, quando
esta estiver agachada com os joelhos separados, determinar que sopre comprimindo a boca
com o dorso de uma das mãos.

16. Determinar ao adolescente que vista suas roupas;

17. Algemar, o comandante do transporte, o adolescente; 18. Receber o adolescente do


responsável pelo alojamento (Ação corretiva nº 9).
Ação corretiva nº9. Caso seja transportado mais de um adolescente, este procedimento
(POP 508.01), deverá ser executado para cada um deles, um por vez.

AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso o adolescente cometa ato infracional durante a operação, conduzi-lo à repartição
pública competente, conforme o POP 206.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco do adolescente;
2. Deixar de algemar o adolescente com os braços para trás e as palmas das mãos voltadas
para fora.
294

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM
CONFLITO COM A LEI
PROCEDIMENTO | 508.02 Embarque do adolescente em conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante do transporte

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Conduzir, juntamente com o comandante da escolta, o adolescente para o veículo de
transporte (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso o veículo apresente qualquer irregularidade, saná-la antes do
embarque do adolescente.

2. Realizar a busca em sua viatura para a retirada de objetos que comprometam a


segurança da operação, enquanto o comandante da escolta assume a guarda do
adolescente;

3. Embarcar o adolescente (Ações corretivas nº 2 e 3);


Ação corretiva nº2. Caso a condução do adolescente seja realizada em viatura operacional
destinada a patrulhamento ostensivo, é proibida a condução de mais de um adolescente
simultaneamente e a composição será:
a. Na guarnição composta por 02 (dois) policiais militares, o adolescente, algemado com as
mãos para trás, será colocado no assento central do banco traseiro; o comandante se
posicionará também no banco traseiro, de forma que o adolescente permaneça no lado
contrário de sua arma no coldre travado; o servidor da unidade socioeducativa se
posicionará no banco traseiro, do outro lado;
b. Na guarnição composta por 03 (três) policiais militares, o adolescente, algemado com as
mãos para trás, será colocado no assento central do banco traseiro; o auxiliar da guarnição
se posicionará também no banco traseiro, de forma que o adolescente permaneça do lado
contrário de sua arma no coldre travado; o servidor da unidade socioeducativa se
posicionará no banco traseiro, do outro lado; o comandante se posicionará no banco
dianteiro direito com a arma posicionada entre as pernas, na mão forte, o dedo fora do
gatilho e o cano voltado para o assoalho.

Ação corretiva nº3. Caso seja transportado mais de um adolescente, este procedimento
(POP 508.02), deverá ser executado para cada um, até o embarque de todos, um por vez,
ficando, o motorista da viatura de escolta, responsável pela guarda.

4. Colocar o cinto de segurança no adolescente;

5. Certificar o travamento das portas traseiras.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o grau de risco evolua durante a operação, reforçar a segurança imediatamente;
5. Caso seja utilizado arma portátil na operação, o policial militar que a estiver portando não
deverá portar o DEC.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco da operação;
2. Conduzir ou transportar o adolescente em compartimento fechado de veículo policial
militar;
3. Algemar o adolescente em peças ou equipamentos do veículo destinado ao transporte.
295

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.03 Transporte e escolta do adolescente em conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Planejar, no mínimo, 02 (dois) itinerários e prever um ponto de apoio (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso se perceba a necessidade de mudança de itinerário, avaliar
criteriosamente a possibilidade de interceptação do comboio.

2. Coordenar o início do deslocamento de forma que a viatura da escolta fique a uma


distância mínima de segurança, à retaguarda do veículo destinado ao transporte (Ação
corretiva nº 2);
Ação corretiva nº2. Caso o comboio seja composto por 02 (duas) ou mais viaturas de escolta,
uma irá à frente do veículo destinado ao transporte e as demais à retaguarda, em fila única,
sendo a viatura do comandante da escolta a última.

3. Ligar, o motorista da guarnição, os dispositivos luminosos da viatura (Ação corretiva nº 3);


Ação corretiva nº3. Caso haja necessidade de prioridade de passagem e livre circulação, ligar
os dispositivos sonoros da viatura.

4. Determinar o início do deslocamento;

5. Manter, os motoristas, a velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento;

6. Deslocar, prioritariamente, pela faixa da esquerda.

AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo qualquer veículo da operação,
deverão ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Solicitar apoio policial;
c. Verificar a existência de feridos;
d. Adotar as medidas legais que a situação exigir;
e. Comunicar ao superior imediato e à unidade socioeducativa.
5. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo um comboio composto por mais de
duas viaturas, o comandante da escolta determinará que uma das guarnições permaneça no
local para adotar as providências pertinentes, continuando o deslocamento com os demais
veículos;
6. Caso haja necessidade de utilização de sanitário, por parte do adolescente, utilizar
preferencialmente as dependências dos estabelecimentos públicos, as quais devem ser
previamente vistoriadas;
7. Caso haja necessidade de atendimento médico ao adolescente, adotar o POP 508.05;
8. Caso a escolta perca o contato visual com o adolescente ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
2. Ser induzido pelo adolescente na escolha de locais de parada;
3. Perder contato visual com o adolescente;
4. Não manter a formação do comboio até o destino;
5. Desconsiderar as possibilidades de arrebatamento e resgate do adolescente,
principalmente em semáforos e/ou cruzamentos;
6. Realizar atividade diversa da missão durante a escolta;
7. Não diminuir a velocidade da viatura, o motorista do transporte, ao fazer a transposição de
lombadas ou depressões.
296

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.04 Chegada ao local e desembarque do adolescente em conflito
com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar as condições de segurança do ambiente antes do desembarque (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso haja fundada suspeita acerca das condições de segurança do
ambiente no ponto de desembarque.
a. Abortar a parada ou desembarque;
b. Iniciar o deslocamento de retorno ao estabelecimento de origem ou ponto de apoio
preestabelecido;
c. Solicitar apoio para averiguação das situações de suspeição;
d. Continuar ou abortar a missão, conforme o resultado da averiguação.

2. Determinar o estacionamento do veículo de transporte e da viatura de escolta em local


seguro que possibilite uma saída rápida;

3. Desembarcar, a guarnição de escolta, utilizando o armamento na posição sul, preocupando-


se com a segurança do perímetro;

4. Utilizar a arma portátil, o motorista da escolta;

5. Desembarcar os componentes da equipe do veículo de transporte, após autorização do


comandante da escolta;

6. Verificar o trajeto que será percorrido pela escolta a pé;

7. Desembarcar o adolescente, o comandante do transporte, após autorização do comandante


da escolta (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº2. Caso exista mais de um adolescente, desembarcá-los um por vez,
observando uma distância mínima de 1 (um) metro entre eles.

8. Conduzir o adolescente ao local determinado, mantendo-se à retaguarda, com a mão na


arma, juntamente com o comandante do transporte (Ações corretivas nº 3 a 5);
Ação corretiva nº3. Caso exista mais de uma viatura na escolta, o comandante da escolta
determinará as funções dos demais componentes, seja para apoio aos motoristas na segurança
do veículo de transporte e das viaturas ou no acompanhamento do adolescente.

Ação corretiva nº4. Caso a condução seja de 02 (dois) ou mais adolescentes, estes deverão estar
em fila única;

Ação corretiva nº5. Caso a condução do adolescente seja feita por mais de 02 (dois) policiais
militares, o comandante da escolta se manterá à retaguarda, determinando as outras posições
conforme sua necessidade de segurança.

9. Permanecer, o motorista da escolta, na segurança do veículo de transporte e da viatura,


mantendo a arma portátil na posição sul;

10. Solicitar ao motorista que permaneça próximo ao veículo de transporte.

AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso o adolescente necessite ir ao banheiro:
a. Esvaziar e fazer a varredura no local;
b. Providenciar a guarda dos possíveis locais de fuga;
c. Solicitar o acompanhamento do servidor da unidade socioeducativa;
d. Conduzir o adolescente;
e. Retirar as algemas;
f. Aguardar;
g. Algemá-lo com os braços para trás.

7. Caso o adolescente, no banheiro, necessite utilizar um espaço delimitado por porta, mantê-
la entreaberta utilizando o primeiro terço do pé, garantindo permanente contato visual.
297

MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.05 Apresentação do adolescente em conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Apresentar o adolescente algemado (Ações corretivas nº 1 a 5);
Ação corretiva nº1. Caso se trate de atendimento médico ou financeiro, serviço em cartório ou
órgão público, solicitar ao responsável pelo estabelecimento um atendimento imediato
(Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº2. Caso o adolescente seja conduzido a uma unidade de saúde, os
responsáveis pela condução a pé deverão usar luvas descartáveis, quando necessário
(Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº3. Caso a autoridade requisitante solicite que sejam retiradas as algemas do
adolescente, informá-la sobre a periculosidade do conduzido (Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº4. Caso seja atendimento médico e haja solicitação do profissional de saúde
para retida das algemas, ponderar a possibilidade de adequação. Não sendo possível a
adequação, atender à solicitação (Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº5. Caso se trate de atendimento que necessite da assinatura do adolescente,
mantê-lo algemado com os braços para trás durante toda a operação, exceto no momento da
assinatura de documentos, ocasião em que os braços serão algemados para frente (Sequência
de ação nº 1);

2. Permanecer próximo ao adolescente, juntamente com o comandante do transporte, durante


o período de permanência no local (Ações corretivas nº 6 a 11 e possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº6. Caso o profissional de saúde solicite a saída da guarnição para um
atendimento reservado, vistoriar o ambiente e providenciar a guarda dos possíveis locais de
fuga (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº7. Caso haja necessidade, providenciar a substituição ou revezamento, no
local, dos policiais responsáveis por conduzir o adolescente (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº8. Caso haja a internação do adolescente, manter contato com a unidade de
origem do adolescente para designação da guarda (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº9. Caso haja internação do adolescente, repassá-lo à guarda substituta e
documentar por escrito a entrega, constando os aspectos físicos, local da internação, horário de
passagem e dados da guarda substituída e substituta (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº10. Caso ocorram situações imprevistas, interferir somente por solicitação da
autoridade, exceto em caso emergencial (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº11. Caso seja apresentação em audiência e os presentes estejam com os
ânimos exaltados, solicitar ao juiz autorização para tomada de medidas preventivas de
segurança, como o esvaziamento das primeiras fileiras, redução do número de presentes etc.
(Sequência de ação nº 2);
Possibilidade de erro nº 1: Manter o adolescente no mesmo lado da arma.

3. Retirar o adolescente do ambiente, após o término do atendimento;

4. Embarcar o adolescente, o comandante do transporte, observando a segurança do local;

5. Retornar à unidade socioeducativa;

6. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
12. Caso seja celebração de casamento, restringir, ao mínimo, a quantidade de presentes e
considerar o aumento dos riscos da operação, atentando-se ao fato de que sua realização foi
marcada com antecedência;
13. Caso ocorra algum imprevisto ou atraso para o atendimento ao adolescente, procurar um
local seguro;
14. Caso a escolta perca o contato visual com o adolescente ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
15. Caso alguma pessoa tente se aproximar do adolescente sem autorização, afastá-la
conforme o POP 109;
16. Caso o profissional da unidade socioeducativa se afaste ou fique alheio a operação,
orientá-lo sobre a necessidade da sua presença junto ao adolescente.
298

MÓDULO V
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não retornar imediatamente à unidade socioeducativa em caso de suspeita ou dúvidas
quanto à segurança no local;
3. Realizar, qualquer componente da guarnição empregada na operação, serviço particular
dentro do estabelecimento.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.06 Escolta de adolescente em conflito com a lei em velório
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Orientar as pessoas que estão no velório sobre os procedimentos que serão adotados;
2. Desocupar a sala onde a urna funerária está depositada;
3. Fazer uma busca e varredura minuciosa no local;
4. Desembarcar o adolescente algemado, o comandante do transporte;
5. Permanecer próximo ao adolescente, juntamente com o servidor da unidade socioeducativa,
enquanto o comandante do transporte realiza a segurança do perímetro;
6. Permitir que o adolescente preste sua homenagem póstuma por, no máximo, 10 (dez)
minutos;
7. Embarcar o adolescente, o comandante do transporte, observando a segurança do local;
8. Retornar à unidade socioeducativa;
9. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a escolta perca o contato visual com o adolescente ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
2. Caso alguma pessoa tente se aproximar do adolescente, afastá-la conforme o POP 109;
3. Caso ocorra tumulto durante a permanência do adolescente no velório, fazer sua retirada
imediata.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Efetuar a escolta do adolescente fora do período compreendido entre 6h e 18h;
2. Permitir que o adolescente se debruce sobre a urna funerária;
3. Permitir que se forneça ao adolescente qualquer tipo de bebida ou alimentação durante o
velório;
4. Aceitar, qualquer componente da operação, alimentação ou bebida servida no velório;
5. Não retornar imediatamente à unidade socioeducativa, em caso de suspeita ou dúvidas
quanto à segurança no local.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.07 Transporte e escolta de adolescente em conflito com a lei em
aeronave civil
RESPONSÁVEL | Comandante da operação

SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar à unidade socioeducativa de origem, que providencie transporte e escolta junto ao
órgão competente no local de destino;

2. Notificar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre a operação, via


ofício, no mínimo, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência;

3. Informar à Infraero a necessidade do porte de armas por parte da escolta do adolescente;

4. Solicitar à Infraero autorização especial de embarque, bem como a utilização de acesso


especial a pista de decolagem;
299

MÓDULO V
5. Cumprir o POP 508.01 e POP 508.02, juntamente com os comandantes da escolta e do
transporte, no que couber (Esclarecimento item 1);
Item 1 – Composição das guarnições no transporte de adolescente em conflito com a lei em
aeronave civil: deverá ser realizada com um efetivo mínimo de 02 (dois) policiais militares em
trajes civis e o efetivo fardado previsto no POP 508.01.
Comandante da operação: policial militar em trajes civis, mais antigo, e será o responsável pela
escolta na aeronave;
Auxiliar da operação: policial militar em trajes civis, mais moderno, e será o auxiliar da escolta
na aeronave.
6. Deslocar para o aeroporto na viatura de escolta, juntamente com o auxiliar da operação;
7. Desembarcar no aeroporto, juntamente com o auxiliar da operação, e conduzir o adolescente
a um local de acesso restrito e seguro, acompanhado do servidor da unidade socioeducativa,
para aguardar o embarque na aeronave;
8. Algemar e manter o adolescente com os braços para a frente e algemas cobertas (agasalhos,
blusa etc.), durante o deslocamento no interior do aeroporto e permanência na aeronave;
9. Manter, o auxiliar da operação, a guarda do adolescente;
10. Fazer check-in, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, enquanto o outro
permanece na guarda do adolescente;
11. Solicitar ao servidor da unidade socioeducativa que realize o seu check-in e do adolescente;
12. Cumprir, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, os procedimentos de
embarque com o armamento, junto à Polícia Federal;
13. Orientar o adolescente para que faça suas necessidades fisiológicas antes do embarque;
14. Informar o comandante da aeronave sobre a escolta;
15. Observar os aspectos de segurança nas áreas comuns da aeronave;
16. Embarcar o adolescente antes dos demais passageiros, ocupando, preferencialmente, as
últimas fileiras da aeronave;
17. Desembarcar o adolescente no local de destino, após a saída dos passageiros;
18. Finalizar ou dar continuidade à operação com o apoio local;
19. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a escolta seja realizada em aeronave militar ou de outro órgão de Segurança Pública,
cumprir as normas da instituição a que pertence o meio de transporte;
2. Caso seja possível, evitar voos com conexões.

POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Retirar-se do aeroporto, os responsáveis pelo transporte e escolta, antes da decolagem da
aeronave;
2. Agir de forma a alertar os passageiros sobre a presença do adolescente;
3. Utilizar voo com conexão sem planejamento prévio.

Você também pode gostar