Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
02
MÓDULO I
AÇÕES POLICIAIS
MILITARES
03
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 101
NOME DO PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Cinto de guarnição preto com passadores e fivela;
2. Arma de porte e seu coldre para policiamento ostensivo;
3. Cordão retrátil com fixador de cinto (fiel);
4. Canivete multiuso e seu porta;
5. Algema, seu porta e a chave;
6. Lanterna policial e seu porta;
7. Espargidor de agente OC e seu porta;
8. BP-60, bastão ou tonfa retrátil e seu porta destro ou canhoto;
9. Luvas descartáveis;
10. Apito;
11. Caneta de tinta azul ou preta e bloco de anotações;
12. 02 (dois) carregadores e seus portas;
13. Colete com proteção balística e sua capa;
14. Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC) com seu coldre, cartucho e bateria.
PROCEDIMENTOS
101.01 Montagem do cinto de guarnição;
101.02 Aprestamento operacional;
101.03 Guarda, manutenção e cautela do DEC.
REFERÊNCIAS LEGAIS
Anexo I, item 8 da Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010;
Decreto nº 8.896, de 17 de fevereiro de 2017;
Portaria nº 7.495, de 12 de fevereiro de 2016 – PMGO
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. O correto funcionamento e acondicionamento dos equipamentos;
2. Acondicionamento dos cartuchos utilizados no DEC.
RESULTADO ESPERADO
1. Que o policial militar porte o EUI de forma segura, padronizada, ergonômica e em
condições de uso, possibilitando o acesso rápido e preciso aos equipamentos.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inserir o coldre para arma de porte
Esclarecimento: Item 1 – Coldre para o policiamento ostensivo: equipamento
destro ou canhoto, posicionado na altura da cintura, com fixação no cinto de
guarnição, trava de segurança e proteção do gatilho.
04
MÓDULO I
a. Fixação no cinto de guarnição: realizada por meio de passador, parafusos ou travas que
impeçam a separação do cinto e coldre.
b. Trava de segurança ativa: mecanismo que deve ser acionado, com a mão forte, em
movimento conjugado com o saque, por meio da atuação direta do operador para liberação
do seu armamento. Seu travamento deve ser simples e rápido, em movimento único.
4. Inserir o porta-algema;
b. Concentra seus efeitos de ardência na pele, fechamento involuntário dos olhos e intensa
sensação de queimaduras das mucosas. No tipo espuma, a irritação das vias respiratórias é
consideravelmente menor e possibilita sua utilização em ambientes fechados,
especialmente em locais nos quais a contaminação de pessoas não envolvidas seja
altamente indesejável. Já no tipo cone/aerossol deve-se evitar o uso em ambientes
fechados e a exposição a temperaturas elevadas.
d. Sua fórmula não é inflamável, o que torna seguro seu uso com o Dispositivo Eletrônico de
Controle (DEC).
MÓDULO I
c. Bastão Intensificador de Pressão (BIP) : é um minibastão resistente, feito de PSAI
(Poliestireno de Alto Impacto), utilizado em técnicas de defesa, imobilizações e contenções
em geral. Possui ranhuras de aderência, ponta ogival, 13 (treze) centímetros de
comprimento, 15 (quinze) milímetros de largura e argola de 03 (três) centímetros. É mais
uma opção ao policial militar e não visa à substituição dos demais bastões. Na ausência
justificada do BP – 60, do bastão retrátil ou da tonfa retrátil, o policial militar poderá
acondicioná-lo no cinto de guarnição, caso contrário no bolso da calça do fardamento.
8. Inserir o porta-carregador
Esclarecimento: Item 5 – Posição do porta-carregador: deverá ser posicionado
perpendicular ao cinto de guarnição, permitindo o saque vertical dos carregadores.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar seja canhoto, inverter a sequência de montagem do cinto de
guarnição (Foto 5);
MÓDULO I
5. Caso o policial militar porte o Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC), poderá retirar o
porta-espargidor ou o porta-bastão policial (BP – 60), a tonfa retrátil ou bastão retrátil e
acrescentar o coldre do DEC entre o porta-carregador e a fivela do cinto de guarnição, com
a frente voltada para trás, a fim de propiciar o saque cruzado e não ser confundido com a
arma de fogo (Foto 7 e esclarecimento item 6);
b. O DEC possui alta voltagem, podendo alcançar a milhares de volts no corpo humano,
porém, possui baixa amperagem. Daí pode-se concluir que o DEC não oferece riscos para
quem utiliza marcapasso, pois o risco está na alta amperagem, e não na alta voltagem.
6. Caso o policial militar não porte o bastão ou a tonfa retrátil, poderá acondicionar
o BP – 60 não retrátil na parte lateral do banco dianteiro da viatura ao alcance das
mãos, podendo ser coldreado no momento do desembarque, quando as condições
de segurança permitirem;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Manter o cinto de guarnição sem estar ajustado ao corpo;
2. Inserir o coldre do DEC do lado da mão forte.
07
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)
PROCEDIMENTO | 101.02 Aprestamento operacional
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Colocar a lanterna policial no respectivo porta, fechando-o;
2. Colocar o espargidor com a parte da válvula para cima no respectivo porta, fechando-o;
3. Colocar a algema destravada, com os elos unidos, estando os ganchos de fechamento
encaixados e voltados para o lado contrário da arma de fogo, com a fechadura posicionada
para frente e a conexão dos elos para baixo no respectivo porta, fechando-o;
4. Colocar o canivete multiuso no respectivo porta, fechando-o;
5. Colocar o cinto de guarnição, travando-o pela fivela;
6. Colocar os carregadores no respectivo porta, fechando-o
Esclarecimento: Item 1 – Posição dos carregadores: deverão ser inseridos municiados no
respectivo porta com os projéteis voltados para frente.
7. Colocar o BP – 60, tonfa retrátil ou bastão retrátil no respectivo porta;
8. Coldrear a arma devidamente carregada, travando o coldre;
9. Prender a arma pelo respectivo cordão retrátil – fiel
Possibilidade de erro nº 1: 1. Fixar cordão retrátil (fiel) à arma de armação em polímero, pelo
zarelho, com gancho para engate de metal – por exemplo: gancho, mosquetão, argola etc.
10. Acondicionar as luvas descartáveis em um invólucro e colocá-las em bolso exclusivo;
11. Colocar a chave de algema afixada ao apito em um bolso;
12. Colocar o bloco de anotações e caneta azul ou preta em um bolso;
13. Colocar o colete com proteção balística.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o policial militar porte Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC), deverá:
a. Verificar se o DEC apresenta alguma alteração no funcionamento;
b. Efetuar o teste de centelha;
c. Inserir o cartucho no DEC;
d. Colocar o DEC travado no coldre.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Fixar cordão retrátil (fiel) à arma de armação em polímero, pelo zarelho, com gancho para
engate de metal – por exemplo: gancho, mosquetão, argola etc. (Sequência de ação nº 9);
2. Não substituir o DEC que apresentar qualquer defeito no funcionamento;
3. Deixar equipamento ou armamento solto, pendurado ou sem a devida proteção;
4. Não observar o fechamento correto do porta-equipamento, ensejando a perda do
respectivo equipamento ou armamento;
5. Acondicionar equipamentos ou armamento em desacordo com a disciplina de luzes e
ruídos;
Esclarecimento: Item 2 – Disciplina de luzes e ruídos: não permitir que o equipamento ou
armamento irradie brilho ou produza ruídos.
08
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 101 EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL (EUI)
PROCEDIMENTO | 101.03 Guarda, manutenção e cautela do DEC
RESPONSÁVEL | Policial Militar responsável pela guarda, manutenção e cautela
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Manter registro de cautela específico para o DEC, constando seu número de série;
Esclarecimento Item 1 – Kit para cautela do DEC: é composto por DEC, coldre, cartucho e
bateria.
Esclarecimento Item 6 – Local seguro para manuseio de armamento: é aquele lugar onde o
policial militar pode manusear sua arma de fogo ou instrumento de menor potencial
ofensivo, sem oferecer riscos. Este local deve possuir controle de circulação de pessoas e
ainda deve conter um anteparo frontal à área de manuseio, sem obstáculos que possa
causar o ricochete de projétil, em caso de disparo.
09
MÓDULO I
6. Armazenar o kit limpo e seco, evitando local úmido;
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
NOME DO PROCESSO | POP 102 EQUIPAMENTOS DE VIATURA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Viatura operacional caracterizada e equipada com os dispositivos de sinalização de
emergência;
2. Rádio Portátil;
3. Celular funcional e/ou Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC);
4. Carregador veicular e de tomada para celular e/ou DMEC;
5. Fita zebrada;
6. Luvas descartáveis sobressalentes;
7. Cones;
8. Prancheta com folhas de rascunho;
9. Arma portátil.
PROCEDIMENTO
102.01 Equipamentos de viatura.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADE CRÍTICA
1. Conferência dos equipamentos.
RESULTADO ESPERADO
1. Que os equipamentos fiquem acondicionados de forma organizada na viatura.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar um rádio portátil, com sua bateria carregada em condições de emprego;
2. Cautelar, o comandante da guarnição, o celular funcional e/ou o DMEC, com sua bateria
carregada em condições de emprego.
Esclarecimento Item 1 – Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC): é um
dispositivo portátil, empregado exclusivamente no serviço policial militar, para fins de
consulta e registro de atendimento policial militar, tais como: tablet, smartphone ou similar.
A Polícia Militar adota, preferencialmente, o smartphone como DMEC.
11
MÓDULO I
3. Acondicionar, o comandante da guarnição, o celular funcional e/ou DMEC no bolso do
fardamento.
Ação corretiva nº 1:
1. Caso não seja possível acondicionar o DMEC no bolso do fardamento, acondicioná-lo em
local seguro e de fácil acesso.
Possibilidade de erro nº 1:
1. Colocar o celular funcional na parte frontal do cinto de guarnição.
a. Folhas de rascunho;
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso não seja possível acondicionar o DMEC no bolso do fardamento, acondicioná-lo em
local seguro e de fácil acesso (Sequência de ação nº 3);
2. Caso seja necessário fazer a condução de preso, remover os cones para o banco traseiro
(Sequência de ação nº 6);
Possibilidades de erros nº 3: Deixar a arma portátil de uso coletivo, dentro da viatura sem
que um dos componentes da guarnição faça a segurança (Ação corretiva nº 3).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Colocar o celular funcional na parte frontal do cinto de guarnição (Sequência de ação nº
3);
3. Deixar a arma portátil de uso coletivo, dentro da viatura sem que um dos componentes
da guarnição faça a segurança (Ação corretiva nº 3).
12
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 103
NOME DO PROCESSO | POP 103 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM PISTOLA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Pistola institucional;
2. Manual do fabricante da pistola;
3. Escova tubular confeccionada em latão, específica para o calibre da pistola;
4. Escova tubular confeccionada em crina, específica para o calibre da pistola;
5. Escova tubular confeccionada em algodão, específica para o calibre da pistola;
6. Escova com cerdas de latão;
7. Pincel ou trincha de aproximadamente 25 (vinte e cinco) milímetros;
8. Flanela ou pano de algodão que não soltem fiapos;
9. Produtos de limpeza, lubrificação e proteção de armamentos;
10. Caixa de areia;
11. Mesa ou bancada;
12. Vasilhame para limpeza de peças;
13. Óculos de proteção.
PROCEDIMENTOS
103.01 Inspeção em pistola;
103.02 Limpeza em pistola.
REFERÊNCIA LEGAL
Portaria nº 7.495, de 12 de fevereiro de 2016 – PMGO.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Manuseio;
2. Descarregamento;
3. Desmontagem;
4. Retirada dos resíduos e secagem;
5. Remontagem.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar realize a inspeção da pistola com segurança;
2. Que o policial militar saiba detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças na pistola,
no carregador e nas munições;
3. Que seja mantida a pistola em bom estado de conservação;
4. Que a vida útil da pistola aumente e seja garantido o seu bom funcionamento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Ler o manual de instruções do fabricante;
MÓDULO I
Ação corretiva nº 1: Caso não haja caixa de areia, utilizar local seguro, conforme
esclarecimento item 6 do POP 101.03
MÓDULO I
5. Certificar se há sinais de disparo anterior;
7. Verificar na pistola
Ação corretiva nº 5: Caso seja necessário realizar a desmontagem de 1° escalão para melhor
inspeção do armamento, providenciar uma mesa ou bancada e adotar o POP 103.02
MÓDULO I
ESCLARECIMENTOS
Item 4 – Manutenção de 1º escalão: ação preventiva, destinada ao usuário do armamento,
que visa aumentar a vida útil da arma e garantir o seu bom funcionamento no emprego
operacional.
Item 7 – Tiro acidental: é aquele que acontece sem o manuseio normal, ou seja, sem o
acionamento do gatilho pelo atirador.
16
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 103 MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO EM PISTOLA
PROCEDIMENTO | 103.02 Limpeza em pistola
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desmontar a pistola, conforme o manual do fabricante;
3. Limpar com a escova tubular em crina para a remoção de resíduos superficiais da parte
interna do cano e do alojamento do carregador na armação:
Ação corretiva n° 1: Caso a pistola tenha sido disparada, utilizar a escova tubular em latão,
inserindo-a no cano, girando-a no sentido do raiamento e repetindo até limpá-lo. Na
sequência, utilizar a escova com cerdas de latão para fazer a limpeza mecânica da parte
interna do ferrolho, onde se localiza o percussor.
Possibilidade de erro: 1. Utilizar escovas em latão, caso a pistola não tenha sido disparada.
4. Utilizar o pincel ou a trincha para a remoção de partículas nas regiões de difícil acesso:
Ação corretiva n° 2: Caso restem resíduos na pistola, repetir as ações de 2 a 4 .
6. Efetuar a secagem da pistola com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos,
retirando os excessos de produto e deixando uma fina película de proteção no metal:
Ação corretiva n° 3: Caso haja excesso de produtos químicos de limpeza e lubrificação, fazer
a remoção.
MÓDULO I
10. Inserir o carregador vazio;
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 104
NOME DO PROCESSO | POP 104 USO DO DISPOSITIVO MÓVEL ELETRÔNICO DE
COMUNICAÇÃO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
104.01 Uso do Dispositivo Móvel Eletrônico de Comunicação (DMEC).
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acondicionamento do DMEC na viatura;
2. Manuseio do DMEC no patrulhamento;
3. Busca e registro de dados no DMEC.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o DMEC e seus acessórios sejam mantidos em condição de uso durante todo o
serviço;
2. Que o DMEC seja encaminhado ao setor competente quando apresentar alterações
técnicas, acompanhado dos acessórios e de relatório específico;
3. Que o policial militar avalie o nível de risco do ambiente para o uso do DMEC.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar as condições de uso do DMEC:
Ações corretivas nº 1 e 2:
1. Caso o nível de carga da bateria do DMEC esteja baixo, providenciar o carregamento
completo na viatura;
2. Caso haja indisponibilidade de uso do DMEC, no decorrer do serviço, comunicar ao CPU e
Centro de Operações Policiais Militares – COPOM;
MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o documento a ser consultado seja em formato digital, solicitar ao abordado que
apresente o QR Code e realizar a leitura por meio do aplicativo compatível:
Possibilidade de erro nº 1: Manusear o celular do abordado para a verificação do QR Code.
5. Caso o documento a ser consultado seja em formato impresso e possua QR Code, realizar
a leitura por meio do aplicativo compatível;
6. Caso o documento a ser consultado seja físico ou em formato impresso e não possua QR
Code, realizar a verificação da documentação por meio do aplicativo ou sistema compatível;
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Deixar de lavrar auto de infração por não ter acesso ao Talonário de Auto de Infração
Eletrônico;
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 105
NOME DO PROCESSO | POP 105 PASSAGEM DE SERVIÇO MOTORIZADO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
105.01 Passagem de serviço motorizado.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 143, 145, 147, §2°, e 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro); Decreto n° 9.541 de 23 de outubro de 2019
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Inspeção da viatura;
2. Verificação dos equipamentos da viatura;
3. Preenchimento do Relatório de Alteração Veicular (RAV).
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que qualquer alteração da viatura seja conhecida por ocasião da passagem de serviço;
2. Que os equipamentos obrigatórios e materiais de carga da viatura sejam preservados;
3. Que os responsáveis pela viatura sejam identificados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar, o comandante da guarnição, a autorização para deslocar ao local de passagem
de serviço;
MÓDULO I
3. Freios: nível do fluido de freio;
4. Sistema de iluminação: danos nas lanternas, faróis (luzes alta, baixa e luz de posição), luz
indicadora de direção, luz intermitente vermelha e luz interna;
5. Interiores: danos nos estofados dos bancos, nas partes de fibras de vidro, painéis, vidros,
espelhos e falta ou defeito nos acessórios (maçanetas das portas, etc.);
6. Equipamentos: rádio transmissor da viatura, sirene, antena, chave de roda, macaco,
estepe, triângulo de emergência;
7. Mecânica:
a. Motor: lubrificação (nível de óleo, vazamentos, coloração e viscosidade do óleo) ou ruídos
estranhos;
b. Sistema de arrefecimento: nível de água no reservatório ou possíveis vazamentos;
c. Escapamento: barulho anormal;
d. Direção: folga no volante, alinhamento e balanceamento (desgaste irregular dos pneus,
trepidação do volante);
e. Suspensão: ruídos e falta de estabilidade;
f. Abastecimento: a viatura deverá estar abastecida;
g. Elétrica: polo das baterias limpos.
Imagens da viatura (no mínimo frontal, laterais e traseira, se necessário foto específica da
alteração):
MÓDULO I
Item 4 – Certidão de entrega e recebimento de viatura:
Certifico que a viatura ________ foi entregue ( ) sem alteração ( ) conforme RAV.
Assinatura do responsável pela entrega: ________________________________________
Assinatura do responsável pelo recebimento: ____________________________________
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso seja utilizado formulário impresso, constar: data, hora, local, nome completo e RG
dos policiais militares.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não entregar a viatura a um responsável, no término de serviço;
2. Insistir na partida, caso o motor não funcione nas primeiras tentativas;
3. Tentar funcionar o veículo por meio do “tranco”;
4. Fazer adaptação sem a autorização do setor competente.
23
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 106
NOME DO PROCESSO | POP 106 BUSCA PESSOAL
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
106.01 Sob fundada suspeita;
106.02 Em infrator da lei.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 240, § 2º, 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de
Processo Penal).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento dos policiais militares e do abordado;
2. Realização da busca pessoal.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais tenham o domínio do abordado e do ambiente;
2. Que os objetos ilícitos e/ou os que coloquem em risco a segurança da guarnição sejam
localizados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar visualmente o posicionamento correto do policial militar segurança:
Ação corretiva nº 1: Caso constate que o policial militar responsável pela segurança esteja
desatento, chamar sua atenção, dizendo: “Cobertura”
MÓDULO I
4. Posicionar lateralmente, de forma que o lado da arma sempre esteja o mais distante do
abordado, somente trocando a mão que segura os dedos:
Possibilidade de erro nº 1: Inverter o posicionamento das pernas, durante a troca das mãos,
aproximando sua arma ao alcance do abordado.
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constatado flagrante
de delito, adotar o POP 204.02, no que couber;
7. Caso o abordado seja cadeirante ou possua alguma limitação para se levantar, realizar a
busca pessoal com ele sentado e com dedos entrelaçados na nuca, se possível, estendendo
a busca ao meio de locomoção ou local que estiver.
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Realizar a busca pessoal com pressa e desatenção.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar visualmente o posicionamento correto do policial militar segurança:
Ação corretiva nº 1: Caso constate que o policial militar responsável pela segurança esteja
desatento, chamar sua atenção, dizendo: “Cobertura”
2. Segurar com a mão fraca o elo de serviço da algema da mão contrária do infrator da lei,
conforme esclarecimento item I e foto 14 do POP 108.01 (Ações corretivas nº 2 e 3);
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita de contaminação no contato com o abordado,
utilizar luvas descartáveis
Ação corretiva nº 3: Caso seja necessário realizar busca pessoal em mulher, solicitar apoio
de uma policial militar, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência
3. Posicionar lateralmente, de forma que o lado da arma esteja o mais distante do infrator
da lei, somente trocando a mão que segura o elo de serviço da algema:
Possibilidade de erro nº 1: Inverter o posicionamento das pernas, durante a troca das mãos,
aproximando sua arma do infrator da lei.
25
MÓDULO I
4. Iniciar a busca pessoal deslizando a mão pela região da cintura, com a finalidade de
localizar objetos, conforme o esclarecimento item 1 do POP 106.01 (Ações corretivas nº 4 a 6
e foto 1).
Ação corretiva nº 4: Caso seja localizado algum objeto ilícito durante a busca pessoal,
recolher com segurança e posteriormente acomodá-lo em local seguro
Ação corretiva nº 5: Caso seja localizada arma de fogo engatilhada, redobrar os
procedimentos de segurança e evitar acomodála junto ao corpo
Ação corretiva nº 6: Caso seja extraído algum objeto ou valor das vestes do infrator da lei,
apresentá-lo ao infrator e/ou à testemunha.
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso o infrator da lei, após ser algemado, demonstre uma conduta não cooperativa,
realizar a busca pessoal nele na posição deitado:
a. Iniciar a busca pelas costas e laterais do infrator da lei, da cabeça aos pés; e
b. Virar o infrator da lei para um dos lados e realizar a busca na região frontal.
8. Caso o infrator da lei seja cadeirante ou possua alguma limitação para se levantar, realizar
a busca pessoal com ele sentado e com as mãos para frente, se possível, estendendo a
busca ao meio de locomoção ou local que estiver.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Realizar a busca pessoal com pressa e desatenção.
26
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 107
NOME DO PROCESSO | POP 107 BUSCA E IDENTIFICAÇÃO VEICULAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
107.01 Busca e identificação veicular.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 5°, inc. LXI, e 144, § 5º, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 68 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das Contravenções Penais);
Arts. 240, 244, 249 e 250 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de
Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 23, 115, 131 e 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento);
Art. 25, caput e parágrafo único, da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de
Autoridade);
Norma Brasileira Registrada (NBR3) nº 6066 – 2009.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acompanhamento da busca pelo condutor do veículo;
2. Inspeção da documentação e demais elementos de identificação do veículo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a busca seja rápida e segura;
2. Que seja verificada a regularidade do veículo;
3. Que armas, substâncias entorpecentes ou objetos de ilícitos penais sejam localizados, se
existirem.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Determinar, o comandante da guarnição, ao abordado que se desloque para a calçada e
se posicione de frente para a rua, com as mãos para trás, a fim de acompanhar a busca no
veículo:
Ação corretiva nº 1: Caso o abordado não esteja posicionado em local que possibilite a
visualização da busca, posicioná-lo no local adequado, a fim de não restar dúvidas sobre o
trabalho do policial militar
MÓDULO I
4. Solicitar, o comandante da guarnição, ao abordado a documentação pertinente;
Ação corretiva nº 3: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição, após o recolhimento e entrega da documentação ao comandante da
guarnição, deverá permanecer à direita do comandante, na função de segurança
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de transporte de
passageiros ou de carga, o motorista da guarnição da 1ª viatura será o responsável pela
busca pessoal, recolhimento da documentação, busca e identificação veicular
Ação corretiva nº 5: Caso o abordado entregue a documentação em qualquer invólucro
plástico, solicitar que seja retirada, evitando que sejam danificadas pelo responsável pela
busca.
Ação corretiva nº 6: Caso exista objeto de valor, carteira etc., colocá-los sobre o banco
dianteiro direito do veículo abordado
Ação corretiva nº 7: Caso seja informado pelo abordado que existe arma no veículo,
questionar sobre sua localização e conferir a arma com a respectiva documentação
28
MÓDULO I
Ação corretiva nº 8: Caso o abordado seja Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador
(CAC), adotar os procedimentos conforme legislação vigente
Ação corretiva nº 9: Caso o abordado conduza arma de fogo de forma ilícita, adotar as
providências cabíveis
Possibilidade de erro nº1: Permitir que o abordado entre no veículo para recolher
documento ou qualquer tipo de objeto.
8. Iniciar a busca pela parte externa e simultaneamente pela parte interna (Ações corretivas
nº 10 a 15 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 10: Caso o veículo tenha porta-malas dianteiro, os pontos 5 e 6 se invertem
na ordem da busca
Ação corretiva nº 11: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de carga, considerar a
possibilidade de existirem objetos ilícitos nas partes externa, interna, inferior do veículo,
fundo e/ou teto falso
Ação corretiva nº 12: Caso o veículo submetido à busca seja de carga e esteja lacrado,
avaliar os níveis de suspeição e, caso seja necessário romper o lacre, contatar a unidade
especializada em operações de divisas para seu rompimento. Posteriormente, lacrar
novamente com lacre institucional e confeccionar o relatório detalhado no registro de
atendimento policial militar, contendo imagens
Ação corretiva nº 13: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de carga, de carroçaria
fechada, as guarnições com o armamento na posição sul, se em fundada suspeita, ou na
posição pronto baixo, se ocupado por infrator da lei, no momento da abertura do baú,
deverão:
a. Permanecer, o 1º homem da 2ª VTR, do lado esquerdo do abordado, a 45º (quarenta e
cinco graus) das portas traseiras do baú e manter sua visão no veículo abordado; quando
houver passageiro, posicionará um passo à frente;
b. Posicionar, o 2º homem da 1ª VTR, à retaguarda esquerda e a 45º (quarenta e cinco graus)
do baú;
c. Posicionar, o 2º homem da 2ª VTR, entre a 1ª e 2ª VTR com a frente voltada para o baú;
d. Permanecer, o 1º homem da 1ª VTR, do lado direito do abordado e determinar que se
posicione de frente às portas traseiras do baú, mantendo sua visão nele; quando houver
passageiro, manter sua visão neste e determinar ao condutor que se posicione de frente às
portas traseiras do baú;
e. Determinar, o 1º homem da 2ª VTR, ao condutor que abra as portas do baú.
(Sequência de ação nº 8 e figuras 1 e 2):
29
MÓDULO I
Ação corretiva nº 14: Caso o veículo submetido à busca seja veículo de transporte de
passageiros, proceder da seguinte forma:
a. Observar todos os compartimentos e objetos de maneira organizada;
b. Fazer com que os ocupantes, inclusive o motorista, identifiquem seus pertences para
verificação;
c. Manter a atenção nas atitudes dos passageiros que permaneceram no interior do ônibus;
d. Retirar para busca pessoal e conferência de documentação o passageiro que estiver em
atitude suspeita.
Ação corretiva nº 15: Caso a busca seja em veículo de transporte de passageiros, esta deverá
se estender às proximidades, evitando que objetos ilícitos lançados para fora do veículo,
durante a abordagem, passem despercebidos
Esclarecimento Item 1:
9. Observar, durante a busca, os aspectos externos do veículo, tais como suspensão traseira
rebaixada, avarias etc.;
10. Movimentar as portas, a fim de verificar a existência de algum objeto solto em seu
interior (Ação corretiva nº 16);
Ação corretiva nº 16: Caso verifique um objeto solto no interior da porta ou existam sinais de
violação dos parafusos do(s) forro(s), que justifiquem a fundada suspeita, retirar com
cuidado os forros
MÓDULO I
12. Levantar o vidro e verificar a sua marcação alfanumérica (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3: Gravação no vidro: a gravação da marcação alfanumérica da terceira
parte do Número de Identificação Veicular (NIV) é obrigatória em um dos para-brisas e em
um dos vidros traseiros, quando existentes; e em pelo menos 02 (dois) vidros de cada lado
do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. A verificação da autenticidade
desta gravação é feita, colocando, de forma inclinada, um papel branco na parte interna do
vidro, em uma posição em que a luz solar ou da lanterna atinja o vidro e produza a projeção
da gravação no papel. O primeiro caractere da marcação no vidro indica o ano-modelo do
veículo.
13. Verificar os orifícios e partes removíveis no interior do veículo ou em qualquer outro local
vistoriado com atenção;
15. Posicionar na lateral traseira esquerda do veículo com a arma na posição pronto retido
lateral, voltada para o porta-malas, utilizando a mão fraca para o controle de abertura
(Ações corretivas nº 17 e 18);
Ação corretiva nº 17: Caso o policial militar responsável pela busca seja canhoto, posicionar
na lateral traseira direita do veículo com a arma na posição pronto retido lateral, voltada
para o porta-malas, utilizando a mão fraca para o controle de abertura
Ação corretiva nº 18: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
segundo homem, no momento da abertura do porta-malas, posicionará um passo à frente,
mantendo sua visão no veículo abordado
MÓDULO I
Ação corretiva nº 19: Caso o veículo abordado seja ocupado por infrator da lei, o 1º homem
da 1ª VTR destravará o porta-malas com a mão fraca, mantendo a mão forte na arma
coldreada, e em seguida, posicionará a 45º (quarenta e cinco graus) do policial militar
responsável pela abertura do porta-malas com sua arma na posição pronto baixo
(Sequência de ações nº 16 e 17 e figura 3);
Ação corretiva nº 20: Caso o porta-malas do veículo não possua sistema de abertura
externa, o condutor deverá acionar o dispositivo de abertura, estando o policial militar
responsável pela busca no controle da abertura da tampa
22. Consultar a documentação do veículo e do abordado por meio dos sistemas disponíveis
ou COPOM, conforme o POP 104 (Esclarecimentos itens 4 e 5);
Esclarecimento Item 4:
Item 4 – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) impresso e digital
(CRLV-e)
Elementos indicadores principais de autenticidade e suporte do documento:
Papel de segurança: Apresenta fibras coloridas incorporadas à massa do papel, as quais
podem ser destacadas com o auxílio de algum instrumento pontiagudo;
Tipos de impressão: São três os tipos de impressão encontradas no papel suporte
genuíno: Offset: Impressão de aspecto liso, que produz com nitidez os desenhos de
fundo, suas cores e degrades; Calcografia ou talho doce: Este tipo de impressão aparece
nas bordas ou tarjas do documento, em alto relevo e sensível ao tato (atrito com as
unhas); Impressão de segurança: Trata-se de pequenos traços distribuídos pela
superfície do papel, feitos com tintas, que se tornam visíveis quando submetidos à ação
dos raios ultravioleta.
32
MÓDULO I
Microimpressões: Na parte inferior do
documento aparece a
microimpressão com os dizeres
AMERICAN BANK NOTE ou BANCO
CENTRAL, THOMAZ DE LA RUE ou
CASA DA MOEDA e, na tarja
calcografada na lateral à esquerda, a
microimpressão contínua CONTRAN.
Imagem latente: Posicionando o
documento sob luz abundante, em
ângulo rasante de visão, torna-se
visível a inscrição BRASIL, na parte
média da tarja calcografada.
MÓDULO I
34
MÓDULO I
35
MÓDULO I
Esclarecimento Item 5:
Item 5 – Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
36
MÓDULO I
37
MÓDULO I
23. Conferir o Número de Identificação Veicular (NIV) e as placas de identificação
(Esclarecimentos itens 6 e 7);
Esclarecimento Item 6: Numeração de Identificação Veicular (NIV): é composta de 17
(dezessete) dígitos divididos em 03 (três) grupos que identificam, dentre outras
informações, o local de fabricação do veículo, as características do veículo e a sequência de
fabricação deste em um determinado ano. Este conjunto alfanumérico tem sua gravação
em, pelo menos, 04 (quatro) formas diferentes.
a. Sobreposição;
b. Transplante;
c. Implante ou Enxerto;
d. Remonte;
e. Ocultação da numeração original e regravação próxima ao local.
MÓDULO I
Chassi: estrutura de suporte para outros componentes do veículo. para veículos que
possuem chassi, o NIV estará gravado na longarina, do lado direito.
Monobloco: tipo de estrutura de veículo em que carroceria e chassi formam uma única
peça. Para veículos que possuem monobloco, o NIV estará gravado no assoalho sob o banco
do passageiro, na torre do amortecedor ou no painel corta-fogo, sempre do lado direito. Em
veículos antigos ou importados poderá estar gravado no banco traseiro ou no porta-malas.
MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
22. Caso o veículo a ser submetido à busca seja uma motocicleta ou similar (Esclarecimento
item 8):
a. Observar com atenção a parte inferior do banco e as de fácil remoção;
b. Verificar a numeração do motor e do NIV, conferindo com o CRLV.
23. Caso seja removido algum objeto durante a busca, colocá-lo de volta ao seu lugar de
origem.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Permitir que o abordado entre no veículo para recolher documento ou qualquer tipo de
objeto (Sequência de ação nº 6);
2. Realizar a busca interna, sem atenção a indícios de crimes na parte externa do veículo;
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 108
NOME DO PROCESSO | POP 108 USO DE ALGEMA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI (POP 101).
PROCEDIMENTO
108.01 Ato de algemar
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 234 do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar);
Arts. 292, parágrafo único, e 474, §3º, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal);
Art. 13 da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade); Súmula
Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Posicionamento do infrator da lei;
2. Controle da linha de tiro;
3. Algemamento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais militares tenham o domínio do infrator da lei e do ambiente;
2. Que a ação de algemar seja enérgica, minimizando a capacidade de reação do infrator da
lei.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar a possibilidade de reação do infrator da lei;
MÓDULO I
42
MÓDULO I
4. Deslocar em direção ao infrator da lei, mediante a segurança do outro policial militar,
mantendo sua arma do lado oposto ao infrator da lei durante a ação (Ação corretiva nº 1 e
fotos 4 a 6);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações.
6. Posicionar-se no lado esquerdo do infrator da lei e apoiar seu joelho direito sobre as
costas dele, na altura de um dos pulmões, observar a pressão que será colocada, a fim de
evitar qualquer reação (Ações corretivas nº 1 e 2, possibilidade de erro nº 1 e fotos 7 e 8);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
Ação corretiva nº 2: Caso seja mais de um infrator da lei, algemá-los antes de iniciar a busca
pessoal, que será realizada em ordem inversa à do algemamento e repetida em todos os
infratores
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar entre infratores da lei, permitindo que um infrator não
algemado esteja ao lado de sua mão fraca
7. Segurar, com a mão fraca, os dedos médio e anelar da mão esquerda do infrator da lei, de
forma que o polegar do policial militar esteja voltado para baixo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
8. Algemar o punho direito do infrator da lei, trazendo a algema de cima para baixo (Ação
corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
Ação corretiva nº 3: Caso seja percebido que a algema poderá causar grave lesão, ajustá-la
sem abrir o gancho de fechamento
43
MÓDULO I
10. Girar o corpo da algema para conduzir o braço direito do infrator da lei a sua região
lombar (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
11. Segurar a algema pelo ponto de conexão (corrente ou dobradiça), com a mão fechada,
estando o gancho de fechamento voltado para frente;
12. Manter os 02 (dois) dedos da mão esquerda do infrator da lei seguros e, em seguida, girar
o braço esquerdo para a região lombar, simultaneamente, levantar seu joelho direito e
apoiar o esquerdo sobre o ombro do algemado (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
13. Algemar o punho esquerdo do infrator da lei, mantendo suas palmas das mãos para fora
(Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
14. Ajustar o gancho de fechamento ao punho esquerdo do infrator da lei (Ações corretivas
nº 1 e 3 e fotos 9 e 10);
Ação corretiva nº 1: Caso o policial militar seja canhoto ou por questões de segurança tenha
que se posicionar no lado direito do infrator da lei, inverter os lados das ações
Ação corretiva nº 3: Caso seja percebido que a algema poderá causar grave lesão, ajustá-la
sem abrir o gancho de fechamento
MÓDULO I
17. Realizar a busca pessoal, conforme o POP 106;
18. Conduzir o infrator da lei à viatura, segurando-o com a mão fraca e empunhando, com a
mão forte, na arma no coldre travado (Esclarecimento item I e fotos 12 a 14).
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o infrator da lei seja idoso, gestante, esteja impossibilitado de se deitar ou tenha
cometido um crime de menor potencial ofensivo, após a avaliação do grau de risco pela
guarnição, o comandante poderá decidir por algemar em pé, determinando: “abra as
pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste
procedimento, no que couber.
45
MÓDULO I
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Posicionar entre infratores da lei, permitindo que um infrator não algemado esteja ao lado
de sua mão fraca (Sequência de ação nº 6);
3. Não manter pelo menos uma das fechaduras voltadas para cima após a conclusão do
algemamento;
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 109
NOME DO PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI (POP 101).
PROCEDIMENTOS
109.01 Uso de técnica de controle e submissão em infrator da lei não cooperativo com as
mãos livres ;
109.02 Uso do espargidor à base de Oleoresin Capsicum (OC) em infrator da lei não
cooperativo;
109.03 Uso do bastão policial em infrator da lei não cooperativo ou em situações diversas;
109.04 Uso do Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC) em infrator da lei não cooperativo;
109.05 Uso da força em infrator da lei não cooperativo empunhando instrumento
contundente, cortante ou perfurante;
109.06 Uso da força em infrator da lei não cooperativo empunhando arma de fogo;
109.07 Uso da força letal em infrator da lei não cooperativo disparando arma de fogo em
injusta agressão letal, atual ou iminente;
109.08 Uso da força em infrator da lei não cooperativo homiziado em edificação externa.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 42 do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar);
Arts. 179, alínea “e”, e 234 do Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 (Código de
Processo Penal Militar);
Arts. 23, 322, 329 e 330 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 245, § 3º, e 284 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Lei nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014;
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Anexo I, item 9, da Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação de ambientes;
2. Presença de riscos alheios ao atendimento policial militar;
3. Atuação em inferioridade de efetivo e de meios;
4. Tempo de resposta do apoio;
5. Percepção do grau de risco oferecido pelo infrator da lei;
6. Identificação da necessidade de uso dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo
(IMPOs);
7. Aproximação e contenção do infrator da lei;
8. Transição da arma de fogo para o IMPO e vice-versa;
9. Visualização em ambiente de baixa luminosidade;
10. Percepção de indivíduo agindo em legítima defesa;
11. Ausência ou uso inadequado de barricadas;
12. Manutenção do contato visual com o infrator da lei;
13. Realização do algemamento conjuntamente com o uso do DEC;
14. Acompanhamento da eficácia dos disparos;
15. Checagem do armamento;
16. Varredura visual do ambiente após o emprego da força letal;
17. Intervenção em local com intensa circulação de veículos e pedestres;
18. Observância da opinião pública quanto ao trato policial militar.
47
MÓDULO I
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial militar seja segura e legal, a fim de que seja resguardada sua
integridade;
2. Que sejam garantidas a vida, a integridade física e a moral das vítimas e de terceiros;
3. Que a ação seja enérgica e proporcional à força do agressor até o término de sua
resistência ou contenção da sua ação agressora;
4. Que os Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPOs) sejam utilizados de forma
adequada;
5. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz;
6. Que se evitem danos pessoais e materiais durante o atendimento policial militar;
7. Que o policial militar conheça os efeitos e reações fisiológicas causadas pelo agente OC,
bem como seu processo de descontaminação.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Posições de pronto emprego: visam o emprego imediato da arma,
com menor quantidade de movimentos, a fim de reagir à ameaça de modo rápido e eficaz.
As posições são: pronto, pronto baixo e pronto retido.
MÓDULO I
Posição pronto retido frontal: Posição pronto retido lateral:
ideal para adentramento em locais permite a retenção da arma junto
de edificação externa e interna, ao corpo, protegendo-a,
cujos ambientes sejam curtos e/ou principalmente em abordagem à
estreitos, e que necessite da curta distância, ao mesmo tempo
retenção da arma paraevitar seu em que propicia o controle do
arrebatamento por parte do cano em direção ao risco.
agressor. Propicia o controle do
cano em direção ao risco.
4. Avaliar se o infrator da lei possui algum objeto que ofereça risco à guarnição ou a
terceiros (Ações corretivas nº 3 e 4);
Ação corretiva nº3: Caso o infrator da lei esteja portando objeto com baixo ou nenhum
potencial ofensivo, determinar sua colocação no chão
Ação corretiva nº4: Caso haja má visualização das mãos do infrator da lei, a guarnição deve
barricar
MÓDULO I
Ação corretiva nº6: Caso seja identificado que o infrator da lei não cooperativo tenha
compleição física robusta, habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou nível
de agressão elevado, deverá o policial militar reavaliar o uso seletivo da força, podendo
utilizar outros instrumentos de menor potencial ofensivo
Esclarecimento Item 6 – Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no
uso da força, necessárias para repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais
como técnicas de controle e submissão e algemamento emergencial, previstas no Manual
de Defesa Pessoal da Polícia Militar do Estado de Goiás.
Esclarecimento Item 6 – Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no
uso da força, necessárias para repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais
como técnicas de controle e submissão e algemamento emergencial, previstas no Manual
de Defesa Pessoal da Polícia Militar do Estado de Goiás.
8. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento (Esclarecimento item
8);
Esclarecimento Item 8 – Posição sul: posição considerada intermediária entre a arma no
coldre ou numa posição mais ostensiva, como ocorre na posição pronto ou em pronto baixo.
Recomendada para abordagens cujo nível de alerta é baixo e a pessoa em atitude suspeita
esteja com as mãos visíveis e com resposta cooperativa.
MÓDULO I
12. Anexar, o comandante da guarnição, o relatório médico ou atestado equivalente que
demonstre as condições físicas do infrator da lei.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o infrator da lei permaneça como não cooperativo (resistência passiva), manter a
visualização e insistir na verbalização (Sequência de ação nº 2: Manter a visualização e
verbalizar com o infrator da lei);
MÓDULO I
Posição desconectada: lanterna policial empunhada, permitindo sua utilização para
varreduras em baixa luminosidade, em que não seja viável ou necessário o emprego
conectado na posição pronto. A lanterna policial poderá estar empunhada distante ou
próxima do corpo do policial militar.
52
MÓDULO I
3. Caso o infrator da lei esteja portando objeto com baixo ou nenhum potencial ofensivo,
determinar sua colocação no chão (Sequência de ação nº 4: Avaliar se o infrator da lei possui
algum objeto que ofereça risco à guarnição ou a terceiros);
4. Caso haja má visualização das mãos do infrator da lei, a guarnição deve barricar
(Sequência de ação nº 4: Avaliar se o infrator da lei possui algum objeto que ofereça risco à
guarnição ou a terceiros);
5. Caso o infrator da lei permaneça não cooperativo, poderão ser utilizados instrumentos de
menor potencial ofensivo (Sequência de ação nº 6: Utilizar as técnicas de controle e
submissão e esclarecimento item 7);
6. Caso seja identificado que o infrator da lei não cooperativo tenha compleição física
robusta, habilidade em práticas de lutas, estado mental alterado ou nível de agressão
elevado, deverá o policial militar reavaliar o uso seletivo da força, podendo utilizar outros
instrumentos de menor potencial ofensivo (Sequência de ação nº 6: Utilizar as técnicas de
controle e submissão e esclarecimento item 7);
8. Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento previsto no POP 108
(Sequência de ação nº 7: Realizar o algemamento emergencial);
10. Caso surjam outros infratores durante a ação, que coloquem em risco a integridade física
dos policiais militares ou terceiros, adotar outros instrumentos de menor potencial ofensivo
e, persistindo o risco, reavaliar as condições de segurança, solicitar e aguardar o apoio
policial militar;
11. Caso tenha que coldrear a arma, travar o coldre (Esclarecimento item 10);
Esclarecimento Item 10 – Arma no coldre travado: permite a liberação das mãos do policial
militar para que faça a busca pessoal e o uso de algema com maior segurança, em caso de
luta corporal, evitando a perda ou arrebatamento da arma. Com as mãos livres, fica
possibilitada a utilização de instrumentos de menor potencial ofensivo.
53
MÓDULO I
12. Caso envolva crianças e idosos em situações diversas, posicionar, a guarnição, o
armamento em posição sul quando as condições de segurança permitirem;
13. Caso o infrator da lei esteja homiziado, solicitar apoio policial militar e adotar o POP
109.08;
14. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
15. Caso o atendimento policial militar evolua para uma crise, adotar o POP 506.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não adotar corretamente o uso seletivo da força (Figura 1);
3. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por
parte do infrator da lei;
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.02 Uso do espargidor à base de Oleoresin Capsicum (OC)
em infrator da lei não cooperativo
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Determinar, o comandante da guarnição, o uso do espargidor de agente OC
(Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Uso do espargidor de agente OC: deve ser utilizado,
preferencialmente, a favor do vento e após o esgotamento da verbalização, ou seja, antes
do uso de força física, do BP- 60 ou retrátil e da arma de fogo, em caso de injusta agressão,
atual ou iminente, contra o policial militar ou terceiros, possibilitando a prisão do infrator da
lei. Por ser considerado e tratado como arma de incapacitação temporária, o policial militar
deve manter o zelo e controle de seu uso, ficando responsável por este equipamento.
4. Sacar o espargidor do porta preso ao cinto com a mão fraca (Foto 2);
55
MÓDULO I
5. Adotar uma distância mínima de 01 (um) e máxima de 02 (dois) metros entre o policial
militar e o infrator da lei (Ação corretiva nº 1 e foto 3);
Ação corretiva nº 1: Caso o CPU compareça ao local do fato e porte espargidor de uso
coletivo, deverá adotar uma distância mínima de 01 (um) e máxima de 05 (cinco) metros
para o infrator da lei (Sequência de ação nº 5 e esclarecimento item 4);
Ação corretiva nº 2: . Caso o CPU utilize espargidor de uso coletivo, levar o espargidor na
direção do peito do infrator da lei ou resistente (Sequência de ação nº 6);
Ação corretiva nº 3: Caso o policial militar não consiga atingir o alvo de forma eficaz,
reiniciar o processo (Sequência de ação nº 7 e esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Uso intermitente do espargidor de agente OC: não deve ser
acionado de forma contínua na tentativa de acertar o alvo. Nessa ocasião, pode acontecer
de o policial militar não conseguir atingir de forma adequada o infrator da lei e desperdiçar
todo o produto, esgotando a carga do espargidor. Recomenda-se o uso intermitente
quando necessária nova tentativa.
MÓDULO I
10. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento, conforme o
esclarecimento item 8 do POP 109.01;
14. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
15. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01, e os dados
do uso do espargidor de agente OC (Esclarecimento item 7);
a. Nome e RG do portador;
b. Número de série ou os 10 (dez) últimos números gravados como n.º ISS, contido no frasco
do espargidor.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso os sintomas de contaminação persistam de forma acentuada, procurar atendimento
médico;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Analisar de forma errônea a situação em que se deve usar o espargidor;
3. Permanecer em uma situação que possibilite ao infrator da lei atingir ou mesmo dominar
o policial militar;
5. Utilizar o espargidor de agente OC que não tenha sido fornecido pela Corporação
(Esclarecimento item 8).
Esclarecimento Item 8 – Emprego do espargidor de agente OC: por se tratar de material
bélico, a Polícia Militar, por meio da Divisão de Material Bélico, deverá criar mecanismos de
controle e fornecimento do espargidor de agente OC, bem como pela descarga e devolução
do vasilhame para o correto descarte.
57
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.03 Uso do bastão policial em infrator da lei não
cooperativo ou em situações diversas em infrator da lei não cooperativo
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Determinar, o comandante da guarnição, o uso do bastão policial (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a situação exija o uso imediato do bastão policial, o motorista e/ou
auxiliar da guarnição poderá utilizálo até que cesse a necessidade de emprego ou quando
comandante da guarnição determinar o contrário
4. Sacar o bastão policial com a mão forte (Ações corretivas nº 2 e 3 e foto 1);
Ação corretiva nº2: Caso o bastão policial seja o BP – 60 ou a tonfa retrátil, após o saque, o
policial militar deverá manter-se na posição de defesa e, se a situação exigir uma maior
demonstração de força, executar giros consecutivos com o BP – 60 (Sequência de ação nº 4
e esclarecimentos itens 1 e 2);
MÓDULO I
Esclarecimento Item 2 – Giros consecutivos: consiste em realizar movimentos com o BP –
60 ou da tonfa retrátil de um lado ao outro do corpo, a fim de ampliar a demonstração de
força e causar efeito psicológico. Ao término destes movimentos o policial militar deverá
retornar à posição de defesa. A utilização do BP – 60 ou da tonfa retrátil será,
preferencialmente, nas regiões dos membros superiores e inferiores.
Ação corretiva nº3: Caso o bastão policial seja o BIP, após o saque, o policial militar deverá
mantê-lo empunhado na mão forte em condições de pronto emprego (Sequência de ação
nº 4);
Ação corretiva nº4: Caso o infrator da lei demonstre ser praticante de artes marciais, fazer
uso do bastão policial imediatamente após o uso do espargidor de agente OC, de acordo
com o grau de agressividade.
Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei empreenda fuga após o uso da força, o
comandante da guarnição deverá relatar detalhadamente a ação policial militar, arrolar
testemunhas e outros meios que esclareçam a necessidade e a proporcionalidade do
emprego do bastão policial.
MÓDULO I
7. Realizar o algemamento emergencial, conforme o esclarecimento item 6 do POP 109.01 –
Defesa Pessoal Policial Militar (DPPM): são técnicas adotadas no uso da força, necessárias
para repelir ou superar a resistência ativa do infrator da lei, tais como técnicas de controle e
submissão e algemamento emergencial, previstas no Manual de Defesa Pessoal da Polícia
Militar do Estado de Goiás. (Ação corretiva nº 7);
Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei se torne cooperativo, adotar o algemamento
previsto no POP 108.
10. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01 – Na
descrição do uso da força o policial militar deverá relatar:
a. A conduta do infrator da lei, em desconformidade com a lei ou em desobediência à
ordem legal da autoridade;
b. A utilização do meio menos danoso, no universo de recursos disponíveis, capaz de
submeter o abordado à ordem legal, garantindo a segurança da guarnição e de terceiros.
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso o infrator da lei utilize objetos para prática criminosa, realizar a apreensão e exibição
à autoridade competente;
9. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico; 10. Caso o bastão policial seja
utilizado em situações diversas, registrar o atendimento policial militar relacionando às
pessoas e/ou aos objetos envolvidos (Esclarecimento item 3).
MÓDULO I
b. Arraste de vítima: Remover a vítima de uma determinada área utilizando o BP – 60 ou a
tonfa retrátil por meio das seguintes técnicas:
As técnicas de arraste devem ser utilizadas quando for inviável o contato físico do policial
militar com a vítima. Havendo risco de contato com eletricidade, proceder com cautela,
evitando tocar a vítima para não sofrer descarga elétrica.
61
MÓDULO I
c. Formação de cordão de isolamento Formar cordão de isolamento com policiais militares
elevando lateralmente os braços e segurando com a mão livre o BP – 60, o bastão retrátil
ou a tonfa retrátil do policial militar ao lado (Fotos 19 e 20).
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Aplicar golpes contundentes com o bastão policial após o abordado adotar
comportamento passivo;
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.04 Uso do Dispositivo Eletrônico de Controle (DEC) em
infrator da lei não cooperativo
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Adotar, a guarnição, a distância ideal de disparo, conforme a especificação do fabricante;
3. Posicionar, o policial militar segurança, sua arma de fogo em pronto baixo, conforme o
esclarecimento item 1 do POP 109.01 (Foto 1);
63
MÓDULO I
4. Realizar a transição da arma de fogo para o DEC:
MÓDULO I
5. Realizar a visada na linha do tronco, evitando as áreas da cabeça, do pescoço e genitais
(Fotos 7 e 8);
Ação corretiva nº 5: Caso seja necessário, iniciar outro ciclo para dominar o infrator da lei
até o limite de 03 (três) ciclos.
MÓDULO I
9. Adotar, o policial militar segurança, a posição sul para o armamento, conforme o
esclarecimento item 8 do POP 109.01 – Posição sul: posição considerada intermediária
entre a arma no coldre ou numa posição mais ostensiva, como ocorre na posição pronto ou
em pronto baixo. Recomendada para abordagens cujo nível de alerta é baixo e a pessoa em
atitude suspeita esteja com as mãos visíveis e com resposta cooperativa.
10. Colocar luvas descartáveis, o policial militar responsável pelo algemamento, retirar,
cuidadosamente, os dardos conectados no agressor e avaliar a necessidade de atendimento
médico (Ação corretiva nº 7);
Ação corretiva nº 7: Caso os dardos atinjam os olhos, cabeça, genitália ou o pescoço do
infrator da lei, não tentar retirá-los, e sim procurar atendimento médico.
11. Acondicionar os dardos de forma segura, após a retirada, até seu descarte;
13. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
14. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição
da necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01 – Na
descrição do uso da força o policial militar deverá relatar:
a. A conduta do infrator da lei, em desconformidade com a lei ou em desobediência à
ordem legal da autoridade;
b. A utilização do meio menos danoso, no universo de recursos disponíveis, capaz de
submeter o abordado à ordem legal, garantindo a segurança da guarnição e de terceiros.
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso o infrator da lei apresente sintomas como alucinações, problemas respiratórios ou
inconsciência após o uso do DEC, providenciar atendimento médico.
POSSIBILIDADES DE ERROS
4. Fazer uso do DEC após o infrator da lei estar contido;
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.05 Uso da força em infrator da lei não cooperativo
empunhando instrumento contundente, cortante ou perfurante
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto, conforme esclarecimento
item 1 do POP 109.01 – Posições de pronto emprego: visam o emprego imediato da arma,
com menor quantidade de movimentos, a fim de reagir à ameaça de modo rápido e eficaz.
As posições são: pronto, pronto baixo e pronto retido.
MÓDULO I
4. Manter a visualização e verbalizar com o infrator da lei (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o infrator de lei permaneça não cooperativo (resistência passiva),
manter a visualização e insistir na verbalização.
5. Identificar o objeto nas mãos do infrator da lei e determinar que seja colocado no chão
(Ações corretivas nº 2 a 5);
Ação corretiva nº 2: Caso haja resistência ativa e o objeto não ofereça potencial risco
ofensivo, o policial militar poderá utilizar, simultaneamente, o espargidor de agente OC
(POP 109.02) com o bastão policial (POP 109.03), a fim de desarmar o infrator da lei.
Ação corretiva nº 3: Caso haja resistência ativa, se a guarnição estiver barricada e/ou com a
devida distância de segurança e equipada com DEC, poderá adotar o POP 109.04.
Ação corretiva nº 4: Caso o DEC não tenha sido eficaz e o infrator da lei continue no intento
de injusta agressão letal, atual ou iminente, o policial militar deve efetuar disparo de arma
de fogo (possibilidades de erros nº 1 e 2);
Possibilidade de erros 1: Efetuar disparo de arma de fogo simultaneamente com o disparo
do DEC.
Possibilidade de erros 2: Efetuar tiro de advertência ou intimidação.
Ação corretiva nº 5: Caso o infrator da lei continue no intento de injusta agressão letal, atual
ou iminente:
a. Determinar novamente para que solte o objeto, mantendo-se a guarnição barricada e a
uma distância segura;
b. Realizar disparos com a arma de fogo, priorizando alvejar a região do tórax, quando o
policial militar estiver sem barricada e já sem a devida distância de segurança em relação
ao infrator da lei;
c. Certificar de que a agressão tenha sido cessada, conforme o esclarecimento item 2 do
POP 109.07 – Protocolo pós-disparo:
1. Acompanhamento: certificar-se da eficácia dos disparos, quanto à cessação da ação do
infrator da lei;
2. Checagem: conferir o armamento e verificar a necessidade de recarga ou solução de
pane;
3. Varredura: visualizar o perímetro e avaliar a existência de outras ameaças ou pessoas
feridas.
Durante a aplicação do protocolo, o policial militar deve manter o armamento em condição
de pronto emprego, a fim de permitir a visualização da ameaça e, se necessário, a realização
de novos disparos. O protocolo deverá ser reiniciado sempre que persistir a ameaça.
10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição
da necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;
11. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas do
infrator da lei.
68
MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico;
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Não adotar corretamente o uso seletivo da força;
5. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por
parte do infrator da lei.
69
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.06 Uso da força em infrator da lei não cooperativo
empunhando arma de fogo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Posicionar, a guarnição, com o armamento em posição pronto, conforme o
esclarecimento item 1 do POP 109.01 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja resistência ativa, injusta agressão letal atual ou iminente,
adotar o POP 109.07
2. Barricar e/ou reduzir silhueta a uma distância segura, a guarnição, para o início da
abordagem, conforme os esclarecimentos itens 1 e 2 do POP 109.05 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja resistência ativa, injusta agressão letal atual ou iminente,
adotar o POP 109.07
Ação corretiva nº 3: Caso haja tentativa de fuga, determinar que o infrator da lei pare,
coloque a arma no chão e deite-se, buscando manter sua visualização. Efetivada a fuga,
informar ao COPOM e repassar as características do infrator da lei, solicitando apoio e cerco
policial militar. (possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Efetuar disparo de arma de fogo contra infrator da lei em fuga,
não havendo injusta agressão letal atual ou iminente.
5. Determinar ao infrator da lei que, com o devido controle do cano, que coloque a arma no
chão e se afaste;
10. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;
12. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas
do infrator da lei.
70
MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente
apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não adotar corretamente o uso seletivo da força;
3. Deixar de algemar e/ou de realizar a busca pessoal no infrator da lei, quando da sua
rendição cooperativa.
71
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.07 Uso da força letal em infrator da lei não cooperativo
disparando arma de fogo em injusta agressão letal, atual ou iminente
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
2. Barricar e/ou reduzir silhueta a uma distância segura, a guarnição, para o início da
abordagem, conforme os esclarecimentos itens 1 e 2 do POP 109.05;
Ação corretiva nº 2: Caso seja constatado o uso de colete balístico ostensivo ou velado pelo
infrator da lei, priorizar os disparos na região vital exposta.
Ação corretiva nº 3: Caso o infrator da lei esteja ativo e as condições de segurança sejam
favoráveis, realizar o algemamento e proceder à busca pessoal.
MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso haja alteração do grau de risco, superior ou inferior, em relação ao inicialmente
apresentado pelo infrator da lei, adotar a ação pertinente;
5. Caso o infrator da lei empreenda fuga efetuando disparos de arma de fogo, mas haja risco
a terceiros, não efetuar disparos, barricar, manter a visualização, determinar sua parada e a
colocação da arma no chão e informar as características do infrator da lei ao COPOM,
solicitando apoio e cerco policial militar;
6. Caso o infrator da lei esteja mantendo pessoa refém, adotar o POP 506.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de disparar a arma de fogo, havendo injusta agressão letal, atual ou iminente, por
parte do infrator da lei;
MÓDULO I
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 109 USO SELETIVO DA FORÇA
PROCEDIMENTO | 109.08 Uso da força em infrator da lei não cooperativo
homiziado em edificação externa
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Progredir, a guarnição, com o armamento na posição pronto baixo, conforme o
esclarecimento item 1 do POP 109.01, voltado para as áreas de risco, obedecendo às regras
de segurança;
4. Manter a visualização e verbalizar ao infrator da lei que saia da área de perigo com as
mãos para cima (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 4);
Ação corretiva nº 1: Caso não ocorra cooperação do infrator da lei ou haja a necessidade de
adentrar aos ambientes edificados, solicitar apoio policial militar
Esclarecimento Item 4 – Área de Perigo: aquele local em que o infrator da lei está localizado
ou confinado, o qual favorece e compromete a integridade física do policial militar. Deste
modo, o policial militar deve priorizar a verbalização como o recurso mais adequado até que
o infrator da lei abandone a área e eventual arma que esteja em seu poder, colocando-se
em condições visuais para a abordagem e detenção seguras. Caso contrário, acionar apoio
de Unidade Policial Militar (UPM) especializada.
6. Determinar ao infrator da lei a colocação da arma ao chão, se for o caso, com o devido
direcionamento do cano;
10. Conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, contendo a descrição da
necessidade do uso da força, conforme o esclarecimento item 9 do POP 109.01;
12. Anexar o relatório médico ou atestado equivalente que demonstre as condições físicas
do infrator da lei.
74
MÓDULO I
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso o policial militar aborde suspeito ou infrator da lei com arma ou objeto nas mãos em
edificação, adotar o procedimento correspondente à situação encontrada, conforme o POP
109.02, 109.03 ou 109.04;
4. Caso durante a progressão perceba que outro policial militar se encontre na linha de tiro,
realizar o devido controle do cano (Esclarecimento item 5).
Esclarecimento Item 5 – Controle de cano: visa manter o cano da arma apontado para uma
direção segura, seja para cima ou para baixo. O objetivo é manter a arma numa posição
segura sem apontar o cano para qualquer parte do corpo do policial militar ou de outra
pessoa.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Adentrar em edificações de forma precipitada;
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 110
NOME DO PROCESSO | POP 110 GERENCIAMENTO DE RISCO PARA
INTERVENÇÃO POLICIAL MILITAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamento de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
110.01 Gerenciamento de risco para intervenção policial militar.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliação de riscos;
2. Controle de riscos;
3. Intervenção no cenário.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar tenha capacidade de avaliar os riscos, a fim de maximizar as
condições de segurança no cenário e saiba adotar as medidas necessárias;
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar o problema;
MÓDULO I
5. Avaliar o nível de exposição ao risco (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja observado um cenário desfavorável à intervenção:
a. Não realizar a intervenção policial militar;
b. Solicitar e aguardar o apoio proporcional ao grau de risco;
c. Manter-se em uma posição favorável e segura;
d. Isolar o local;
e. Atualizar os dados junto ao apoio.
Ação corretiva nº 3: Caso haja resistência ativa durante o gerenciamento de risco, adotar
medidas prudentes e eficazes para preservação da integridade física própria e de terceiros,
valendo-se do uso seletivo da força e, se for o caso, abortar a ação.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não solicitar o apoio necessário com informações precisas e dentro do tempo razoável.
77
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 111
NOME DO PROCESSO | POP 111 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR VIA CELULAR
FUNCIONAL
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
111.01 Atendimento policial militar via celular funcional
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contato com o solicitante;
2. Identificação da chamada como sendo de emergência;
3. Coleta e anotação dos dados.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o atendimento policial militar seja realizado com agilidade;
2. Que o solicitante seja bem atendido, esclarecido e orientado, mesmo nas chamadas não
emergenciais.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Atender a chamada telefônica, se possível ao primeiro toque, primando pela calma,
cortesia e presteza;
2. Utilizar a verbalização padrão: “Polícia Militar, Sgt XXX, qual é sua emergência?” (Ação
corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a chamada seja institucional e de superior hierárquico, atender,
dizendo: “Polícia Militar, Sgt XXXX, comandante da VTR XXXX, em
patrulhamento/desembarcado pela rua XXXX setor XXXX”; e, tratando-se de subordinado
ou par, utilizar a verbalização padrão prevista na sequência de ação.
MÓDULO I
Ação corretiva nº 3: Caso a chamada seja indevida (brincadeiras, ofensas etc.), interromper
imediatamente e anotar os dados para posterior identificação.
Ação corretiva nº 4: Caso o local da emergência esteja fora da área de atuação de sua
unidade operacional, repassar os dados ao operador do COPOM e informar ao solicitante
sobre tal ação, orientando-o a ligar 190.
4. Coletar dados;
5. Perguntar: “Qual endereço está ocorrendo/ocorreu o fato?”, “Qual é seu nome?”, ouvir
atentamente o solicitante e interrompê-lo, se necessário, dizendo: “Senhor (a)” (Ação
corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso o solicitante se identifique como agente de segurança pública,
solicitar o cargo, função, número da identidade funcional, a unidade e a instituição a qual
pertence.
7. Orientar o solicitante como proceder até a chegada da viatura no local e informa-lo sobre
o tempo aproximado de deslocamento;
ESCLARECIMENTOS
Item 3 – Configuração padrão do celular funcional Plano de
fundo: imagem contendo o prefixo da viatura. Toque:
configuração de toque padronizada pelo comandante da unidade.
79
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 112
NOME DO PROCESSO | POP 112 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
112.01 Isolamento e preservação do local de crime.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 347 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 158-A e 169 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Lei 5.970, de 11 de dezembro de 1973;
Art. 312 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Portaria nº 499, de 11 de fevereiro de 2010 – PMGO;
Portaria nº 13.108, de 17 de abril de 2020 – PMGO.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Delimitação da área de preservação;
2. Isolamento do local do crime.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar isole o local de crime;
2. Que o local de crime seja preservado.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Avaliar a segurança do ambiente (Ações corretivas nº 1 a 3);
Ação corretiva nº 1: Caso o infrator da lei esteja no local, efetuar a prisão.
MÓDULO I
c. Não é permitido aos policiais militares realizarem a remoção dos feridos para hospitais
e/ou unidades de atendimento médico, salvo por orientação médica, quando haja
inviabilidade do serviço especializado de socorro médico ou quando o fato ocorrer em
município que não disponha de serviço público de atendimento de emergência. Ocorrendo
qualquer destas hipóteses, o fato deve ser registrado no Boletim de Ocorrência;
d. Os casos atípicos, que não se enquadram em nenhuma das regras acima preconizadas,
deverão ser avaliados pelo CPU ou pelo policial militar mais antigo presente, com ciência do
comandante da área. Deverá ser feito registro de forma circunstanciada sobre as razões que
o conduziram a tomar a referida decisão;
Ação corretiva nº 3: Caso haja necessidade de optar entre socorrer a vítima e prender o
infrator da lei, em fuga ou que não ofereça risco à guarnição, deve-se priorizar o
atendimento médico, em seguida realizar a prisão.
Esclarecimento Item 2 – Local de crime: considera-se “local de crime” a área onde tenha
ocorrido um fato definido pela lei como delituoso.
b. Local externo: é caracterizado por toda área aberta. Exemplos: via pública, terreno baldio,
jardim, quintal de uma residência etc.;
c. Locais relacionados - são duas ou mais áreas que tenham implicação com um mesmo
crime. Exemplo: um indivíduo é ferido num local, porém cai ou falece em outro; a fabricação
de moedas falsas, que são fabricadas num local e lançadas em outro etc.
b. Ambiente mediato: são adjacências do ambiente imediato, por assim dizer, é a área
intermediária entre o local do atendimento policial militar e o ambiente exterior.
b. Inidôneos, não preservados ou violados: são aqueles que após a prática de uma infração
penal e antes da chegada e assunção dos peritos no local, apresentam-se alterados, quer
nas posições originais dos vestígios, quer na subtração ou acréscimo destes, modificando
de qualquer forma o estado das coisas.
81
MÓDULO I
4. Isolar o local de crime (Esclarecimento item 4);
Esclarecimento Item 4 – Materiais de isolamento: podem ser utilizados para o isolamento:
fita zebrada, cone, faixa refletiva, cordas, cavaletes, tábuas, arames, estacas, lonas plásticas
e outros necessários ao seu completo isolamento.
AÇÕES CORRETIVAS
13. Caso haja necessidade de deslocamento de viatura para uma diligência, condução à
repartição pública competente ou outra missão ligada ao evento delituoso, solicitar apoio
para que o local de crime permaneça guarnecido.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar resíduos pessoais durante a preservação, como papéis de bala, palitos, copos
plásticos etc.;
2. Fumar ou permitir que outras pessoas presentes fumem;
3. Prestar qualquer informação a pessoas desconhecidas sob qualquer pretexto;
4. Emitir seu ponto de vista sobre o caso a repórteres ou outras pessoas a quem não tenha
ligação funcional, não primando pela imparcialidade e impessoalidade;
5. Deixar que os órgãos de comunicação adentrem na área isolada;
6. Comportar-se de forma inadequada (risos ou brincadeiras);
7. Permitir que outras equipes/guarnições (Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro Militar,
Polícia Federal e outras) não acionadas adentrem ao local de crime;
8. Cobrir o cadáver, salvo quando houver extrema necessidade (chuva intensa etc.);
9. Não comunicar ao perito o que foi observado e providenciado até a sua chegada.
82
MÓDULO I
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 113
NOME DO PROCESSO | POP 113 REMOÇÃO DE VEÍCULO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
113.01 Remoção de veículo.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Resolução nº 623 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN);
Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (MBFT).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação da necessidade de remoção;
2. Busca e identificação veicular;
3. Cuidados com o veículo;
4. Preservação do veículo e do local para fins periciais;
5. Transporte do veículo à repartição pública competente
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o veículo e o local sejam preservados, nos casos em que houver necessidade de
levantamento pericial;
2. Que o veículo seja removido à repartição pública competente nas condições em que fora
encontrado.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de remoção do veículo (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Remoção do veículo: é uma das medidas administrativas de caráter
complementar, exigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande
parte, de aplicação momentânea, as quais têm como objetivo prioritário impedir a
continuidade da prática infracional e garantir a proteção à vida e à incolumidade física das
pessoas, e não se confundem com penalidades.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes (por
exemplo, policial militar) aplicar as medidas administrativas, considerando a necessidade de
segurança e fluidez do trânsito.
MÓDULO I
A remoção do veículo consiste em deslocar o veículo para o depósito fixado pela autoridade
de trânsito com circunscrição sobre a via.
Tem por finalidade restabelecer as condições de segurança e fluidez da via, garantir a boa
ordem administrativa, dentre outras hipóteses estabelecidas pela legislação.
A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta deste,
valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que
haja condições de segurança para o trânsito.
2. Solicitar ao condutor a chave do veículo e que retire seus pertences, se ele estiver
presente (Ações corretivas nº 1 a 3);
Ação corretiva nº 1: Caso não tenha sido realizada, proceder à busca e identificação veicular,
conforme o POP 107, no que couber.
Ação corretiva nº 2: Caso o condutor esteja presente, acompanhar a retirada dos seus
pertences.
MÓDULO I
7. Entregar o veículo à autoridade competente ou ao profissional que realizará a remoção à
repartição pública competente.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso haja infração de trânsito, lavrar os respectivos autos, salvo se o veículo for não
registrado ou baixado (sucata);
6. Caso o veículo esteja envolvido em acidente de trânsito, não exista outro motivo para a
remoção e compareça o proprietário legal ou pessoa indicada por ele, fazer a liberação do
veículo.
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Não acompanhar o içamento do veículo, permitindo que seja danificado;
4. Não remover o veículo por solicitação de terceiros e/ou para satisfazer anseios próprios;
5. Não observar a retirada de objetos ilícitos do veículo;
6. Permitir que sejam retirados componentes mecânicos ou equipamentos obrigatórios do
veículo.
85
MÓDULO II
ATIVIDADE OSTENSIVA
86
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 201
NOME DO PROCESSO | POP 201 PONTO DE ESTACIONAMENTO DA VIATURA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
201.01 Ponto de estacionamento da viatura policial militar.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição do Ponto de Estacionamento (PE);
2. Observação do trânsito e de obstáculos;
3. Saída do PE de maneira segura.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a viatura e os policiais militares estejam posicionados de forma segura, estratégica e
ostensiva no PE;
2. Que os policiais militares estejam aptos para uma pronta resposta a qualquer solicitação
ou situação de perigo.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aproximar do PE em velocidade baixa (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Definição do Ponto de Estacionamento (PE): o local do PE será
definido por meio da análise de incidência criminal, circulação de pessoas, ocorrência de
eventos públicos etc. Ainda, poderá ser definido o PE alternativo, quando houver
impedimentos ou necessidade de mudanças detectadas.
4. Abrir a porta com a mão fraca, o comandante da guarnição, deixando o antebraço da mão
forte desimpedido (Ação corretiva nº 1 e foto 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição deverá abrir a porta com a mão fraca, observando o controle de cano.
87
MÓDULO II
5. Desembarcar da viatura, o comandante da guarnição, realizar a segurança da guarnição e
auxiliar a manobra de estacionamento (Ações corretivas nº 2 e 3 e foto 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição deverá desembarcar juntamente com o comandante da guarnição e
orientar o motorista da guarnição na manobra de estacionamento.
Ação corretiva nº 3: Caso haja pessoa no local, solicitar cordialmente que se afaste para o
estacionamento da viatura.
6. Manobrar a viatura para estacionamento a um ângulo entre 45º (quarenta e cinco graus)
e 90º (noventa graus), com a parte frontal no sentido da via, respeitando as previsões legais
para o local;
88
MÓDULO II
7. Estacionar a viatura, respeitando o passeio (Ação corretiva nº 4 e esclarecimentos itens 2
e 3 e foto 3);
Ação corretiva nº 4: Caso a viatura prejudique o trânsito de pedestres na calçada, a
guarnição deverá desobstruir o passeio.
12. Aumentar, o comandante da guarnição, o volume do rádio de modo que possa ser
escutado pelos policiais militares desembarcados (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso a guarnição distancie da viatura, manter a comunicação com o
COPOM, por meio do rádio portátil e do telefone funcional.
MÓDULO II
15. Embarcar, o comandante da guarnição, na viatura;
16. Informar ao COPOM o término do PE.
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso a guarnição permaneça na mesma posição de patrulhamento quando
desembarcada, as respectivas portas deverão ficar abertas. Não sendo adotada esta
posição, apenas a porta dianteira do lado direito permanecerá aberta (Fotos 4 a 7);
8. Caso faça mau tempo, trancar a viatura, manter o dispositivo luminoso intermitente
acionado e procurar abrigo, se o ponto de estacionamento não for coberto;
9. Caso haja dúvida ou questionamento por parte da população, responder de forma cordial.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não minimizar o risco de acidentes;
2. Causar risco à população, ao trânsito local e aos policiais militares ao estacionar a viatura;
3. Obstruir a área de acessibilidade de pessoas com deficiência, ciclovia e ciclofaixa ou a
livre circulação de pedestre pelo passeio;
4. Estacionar a viatura nos canteiros e jardins de praças públicas;
5. Não realizar o controle de cano durante o embarque e desembarque;
6. Não primar, a guarnição, pela postura e compostura (Esclarecimentos itens 4 e 5).
Esclarecimento Item 4 – Postura: é a posição do corpo, atitude, disposição, aspecto físico.
Na concepção policial militar, é o posicionamento do componente da guarnição capaz de
gerar uma sensação de segurança à população, além de permitir ao policial militar reagir
com mais rapidez a qualquer imprevisto.
Esclarecimento Item 5 – Compostura: é a composição, conserto, arranjo e a organização do
policial militar na guarnição, que tornam a ação ostensiva mais eficiente.
90
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 202
NOME DO PROCESSO | POP 202 PATRULHAMENTO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
202.01 Composição da Guarnição;
202.02 Patrulhamento.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 144, inc. V e § 5º, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 29, inc. VII, 61, 62 e 219 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Composição da guarnição;
2. Deslocamento com segurança;
3. Manutenção da atenção durante o patrulhamento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a viatura esteja em condições de emprego para o patrulhamento;
2. Que cada componente da guarnição conheça sua função, respeitando os limites de
atuação e responsabilidade;
3. Que o comandante da guarnição fiscalize a atenção do seu comandado à área de
patrulhamento;
4. Que o deslocamento transcorra sem acidentes e desgastes desnecessários à viatura;
5. Que sejam respeitadas as normas de circulação e conduta no trânsito;
6. Que a presença da guarnição seja percebida positivamente pela comunidade;
7. Que a guarnição realize o patrulhamento de forma comprometida.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Compor a guarnição com 02 (dois) ou, no máximo, 03 (três) policiais militares, conforme a
escala de serviço (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 04 (quatro) policiais militares, as
atribuições serão definidas em doutrina específica.
91
MÓDULO II
2. Confirmar as funções dos componentes da guarnição (Ação corretiva nº 2 e
esclarecimento item 1).
Ação corretiva nº 2: Caso os componentes da guarnição não compreendam suas funções, o
comandante deverá reforçá-las, a fim de que não haja dúvidas durante o patrulhamento
(esclarecimento item 2).
II. Motorista da guarnição: é o policial militar responsável pela viatura, sua condução,
manutenção e limpeza, bem como pelo equipamento e armamento de uso coletivo;
II. Segundo patrulheiro: ocupa o banco do motorista. Sua área de patrulhamento é a frente,
o lado esquerdo e a retaguarda da viatura, pelo espelho retrovisor esquerdo;
III. Terceiro patrulheiro: ocupa o banco traseiro esquerdo, atrás do motorista. Sua área de
patrulhamento é a esquerda e a retaguarda da viatura, priorizando a visualização externa
com o rosto voltado para o lado esquerdo.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não primar, a guarnição, pela postura e compostura, conforme o esclarecimento itens 4 e
5 do POP 201.01.
92
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 202 PATRULHAMENTO
PROCEDIMENTO | 202.02 Patrulhamento
RESPONSÁVEL | Motorista da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Embarcar na viatura;
2. Ajustar o banco;
10. Patrulhar na velocidade mínima estabelecida para a via, com os vidros dianteiros
abertos, para melhor visualização, e as portas traseiras travadas com os vidros fechados
(Ações corretivas nº 2 a 6);
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares,
destravar as portas traseiras e abrir seus vidros (foto 3);
93
MÓDULO II
Ação corretiva nº 3: Caso a via a ser patrulhada possua mais de uma faixa de circulação, no
mesmo sentido, a viatura poderá transitar pela faixa da direita em velocidade inferior à
mínima estabelecida.
Ação corretiva nº5: Caso esteja chovendo intensamente e seja necessário manter o
patrulhamento, a guarnição poderá fechar os vidros.
Ação corretiva nº6: Caso a velocidade precise ser aumentada, condicioná-la à fluidez do
tráfego, à circulação de pedestres, às condições climáticas e às condições da via.
12. Manter a viatura pela faixa da direita, a uma distância segura do veículo, imediatamente
à frente e estar atento ao trânsito, a fim de garantir a amplitude visual e permitir manobras
evasivas e/ou acompanhamento (Ação corretiva nº 7 e fotos 1 e 2);
Ação corretiva nº 7: Caso o deslocamento se faça imediatamente atrás de veículos grandes,
como carretas, caminhões-baú, ônibus, vans etc., providenciar a devida adequação para
uma melhor amplitude visual, tanto por parte da guarnição quanto por parte da população.
94
MÓDULO II
13. Manter, a guarnição, atenção ao trânsito de veículos e de pedestres à sua volta, nas
paradas da viatura em semáforos, cruzamentos ou outros locais (Ações corretivas nº 8 e 9);
Ação corretiva nº 8: Caso seja observada uma situação de risco durante uma parada
momentânea, desembarcar o comandante e o auxiliar da guarnição (quando houver) a fim
de possibilitar uma melhor e maior amplitude visual, bem como para manutenção da
segurança da guarnição, mantendo a porta aberta e o armamento na posição sul.
Ação corretiva nº 9: Caso seja necessário efetuar uma parada, de período mais longo,
acionar o pisca-alerta da viatura.
Atitude suspeita: é o comportamento incompatível para o horário e/ou ambiente, que leve
a crer se tratar de pessoa com intenção de encobrir ação ou prática delituosa. Alguns
exemplos:
Em transeuntes:
a. Mudança repentina de comportamento (mudar de direção, fingir chamar alguém,
separar-se um do outro, quando há mais de um, agachar, correr, adentrar no primeiro
portão aberto que encontrar etc.);
b. Uso inadequado de vestimentas (agasalho no calor, roupas que podem ocultar uma arma
etc.);
c. Casais abraçados, parados ou andando (atentar nas reações da mulher e nas mãos do
homem);
d. Homens portando bolsas de mulher;
e. Tatuagens típicas de cadeias;
f. Aspectos físicos (sangramento, marca de tiro, lesão que possa indicar escalada de muro
etc.);
g. Volumes na cintura, nos tornozelos e nos objetos que carregam consigo (pochete, jornal,
revista, embrulho etc.);
h. Pessoas que olham a viatura por trás, após a sua passagem, ou evadem ao avistá-la;
i. Pessoas que ajustam algo na cintura;
j. Pequenos volumes dispensados quando a viatura se aproxima;
k. Pessoas reunidas em pontos comerciais próximo ao horário de fechamento.
Obs.: Observar as mãos dos indivíduos em atitudes suspeitas, pois eles podem reagir
contra o policial militar (sacando uma arma, por exemplo), bem como dispensar objetos
e/ou instrumentos relacionados com a prática de crimes.
Em Veículos:
a. Placas velhas em veículos novos;
b. Veículos sem placas;
c. Veículos novos em péssimo estado de conservação;
d. Arrancadas bruscas; e. Excesso de velocidade e outras infrações;
f. Faróis apagados à noite; g. Casal no banco traseiro do veículo e o banco do passageiro
vazio, não sendo táxi ou transporte por aplicativo;
h. Homem conduzindo um ou mais homens no banco traseiro;
i. Condutores que sinalizam com o farol alto ao cruzar com a viatura;
j. Táxi com passageiro e dispositivo luminoso ligado;
k. Veículo à frente da viatura, fazendo uso constante do freio (luz de freio), sem necessidade
aparente;
l. Táxi com casal de passageiros em que a mulher ocupa o banco dianteiro; o homem, o
traseiro;
95
MÓDULO II
m. Veículo com apenas um passageiro, sentado atrás do motorista;
n. Pessoa com dificuldade de conduzir o veículo;
o. Em ônibus, atitudes suspeitas de pessoas próximas ao cobrador e ao motorista;
p. Condutor ou ocupantes de um veículo que olha firmemente para frente na condição de
rigidez, evitando olhar para os lados, para o policial militar ou para a viatura.
Obs.: Incluir, nos veículos, tudo que possa ser observado em relação aos transeuntes.
Obs.: ao passar pelo estabelecimento, observar o local onde fica o caixa e o fundo do
estabelecimento (balcões, portas, entradas), atentando para atitudes e expressões das
pessoas. Em caso de averiguação, não parar a viatura em frente ao estabelecimento,
evitando deixar a guarnição exposta.
Em Caixas Eletrônicos:
a. Número excessivo de pessoas em seu interior;
b. Os mesmos procedimentos referentes aos estabelecimentos.
Em Residências:
a. Veículos parados de forma suspeita (mal estacionados, com portas abertas, condutor
aguardando ao volante);
b. Portões e portas abertas;
c. Pessoas carregando objetos (tv, som, computadores etc.) para veículos;
d. Gritos e outros sons suspeitos vindos de dentro da própria casa;
e. Pessoas paradas na entrada da casa ou próximas a ela.
Obs.: As suspeições podem indicar qualquer tipo de crime que pode estar ocorrendo no
interior da residência (roubo, furto, tráfico de entorpecentes, estupro, homicídio etc.).
a. Portar pacotes (sacolas, malas etc.), cujos formatos e tamanhos possam conter armas;
b. Usar camisa muito larga e para fora da calça ou calção;
c. Portar volume acentuado nas regiões do tórax, cintura, costas, panturrilhas e tornozelos;
d. Vestir jaquetas (blusas de lã, casacos etc.) em dias quentes.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não avaliar o grau de risco proporcional à ação;
2. Utilizar, em patrulhamento, celular ou rádio de comunicação;
3. Expor, o policial militar, o corpo, equipamento ou armamento para fora da viatura.
quando estiver em patrulhamento.
96
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 203
NOME DO PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
203.01 Conhecimento do atendimento policial militar;
203.02 Deslocamento e chegada ao local do atendimento policial militar;
203.03 Registro de atendimento policial militar.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados;
2. Escolha do itinerário e deslocamento da viatura até o local do atendimento policial
militar;
3. Contato com a pessoa solicitante;
4. Confirmação dos dados no local do atendimento policial militar;
5. Verificação da necessidade de solicitação de apoio policial militar;
6. Segurança da guarnição e de terceiros durante o registro do atendimento policial militar.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar obtenha os dados necessários ao conhecimento da natureza do
atendimento policial militar e seu grau de risco;
2. Que a guarnição desloque até o local, com segurança e no menor tempo possível;
3. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
4. Que atendimento policial militar seja respeitoso, seguro e eficaz;
5. Que os dados sejam confirmados no local e registrados;
6. Que o registro seja realizado durante atendimento policial militar ou imediatamente
após.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Atender ao chamado do COPOM ou do solicitante, conforme o POP 111 (Ações corretivas nº
1 e 2 e esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso o chamado seja via rádio, fazer uso dos códigos de comunicação.
MÓDULO II
Esclarecimentos Item 1 – Atendimento ao chamado do COPOM:
a. É o ato de resposta do policial militar ao COPOM, a fim de receber as informações
necessárias para o empenho em atendimento policial militar, seja por meio do rádio ou
telefone funcional;
b. Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, sem variações impróprias,
primando pela clareza e agilidade no uso do rádio;
c. Ao receber a mensagem via rádio, o patrulheiro deve responder: “VTR XXX no QAP”,
“guarnição embarcada ...tal QTI ... ou desembarcada: informando as alterações, caso haja”;
d. Em seguida, deve anotar os dados passados pelo COPOM e, quando tudo estiver anotado,
dizer no rádio: "QSL, deslocando, KM XXX”.
MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso o rádio ou celular funcional estejam com problemas, buscar outros meios de
comunicação;
4. Caso haja dúvidas quanto aos dados transmitidos, solicitar apoio policial ao CPU e
deslocar para o atendimento policial militar preparado para o grau máximo de risco.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Negligenciar a segurança durante a coleta de dados.
99
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 203.02 Deslocamento e chegada ao local do atendimento
policial militar
RESPONSÁVEL | Motorista da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Traçar o melhor itinerário para o local do atendimento policial militar com os meios de
navegação disponíveis (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição fará uso dos meios de navegação disponíveis.
Esclarecimento Item 1 – Melhor itinerário: é aquele em que a viatura poderá chegar ao local
do atendimento policial militar com rapidez e segurança, evitando congestionamentos e
vias mal conservadas.
Ação corretiva nº 4: Caso haja acidente, incidente mecânico ou elétrico com a viatura
durante o deslocamento, informar o COPOM e o CPU.
Ação corretiva nº 5: Caso haja risco à integridade da primeira guarnição, nas proximidades
do local do atendimento policial militar, o sinal sonoro poderá ser desligado
Ação corretiva nº 6: Caso seja desligado o dispositivo sonoro, nas proximidades do local do
atendimento policial militar, a viatura deixa de ter a prioridade de passagem e livre
circulação, mantendo apenas o livre estacionamento e parada.
100
MÓDULO II
Ação corretiva nº 7: Caso haja risco à integridade da guarnição, na chegada ao local do
atendimento policial militar, desembarcar a uma distância segura e progredir com cautela
(esclarecimento item 6);
Esclarecimento Item 6 – Desembarque e progressão segura: são ações a serem adotadas
com o propósito de minimizar os possíveis riscos no atendimento policial militar, conforme
as seguintes situações:
a. Local aberto: abrigar-se utilizando postes, paredes, a própria viatura, etc. o policial militar
deve ter sua retaguarda protegida todo o tempo;
c. Local íngreme: considerar que, em subida ou descida acentuada, uma surpresa pode
dificultar a reação de defesa, por isso, progredir no terreno pelas laterais, mais próximo dos
abrigos.
Ação corretiva nº 8: Caso haja no atendimento policial militar reação de terceiros ou risco
iminente de confronto armado, adotar o POP 109.
Ação corretiva nº 10: Caso seja constatada pessoa em atitude suspeita, conforme
esclarecimento item 2 do POP 202.02, realizar a abordagem.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Expor o armamento para fora da viatura;
2. Alertar motoristas e pedestres distraídos, de forma ofensiva ou desrespeitosa, a fim de dar
passagem à viatura;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
101
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 203 ATENDIMENTO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 203.03 Registro de atendimento policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Manter a segurança do perímetro;
Ação corretiva nº 2: Caso o atendimento policial militar tenha iniciado a partir do COPOM, o
atendente deve constar o que lhe foi dito na solicitação de atendimento e após isso seguirá
o relato da guarnição policial militar empenhada para o atendimento.
Ação corretiva nº 4: Caso uma das pessoas esteja em situação de rua, colocar o endereço
do local que pode ser encontrada com maior frequência e os contatos de um parente,
amigo, instituição ou abrigo em que possa ser localizado.
Ação corretiva nº 5: Caso não seja possível colher assinatura das pessoas envolvidas em
seus depoimentos, constar o motivo no relato policial militar e colher assinatura de duas
testemunhas que presenciaram a impossibilidade ou a recusa.
MÓDULO II
Esclarecimento Item 2 – Dados para registro do atendimento: os dados abaixo descritos
deverão ser inseridos no registro de atendimento policial militar, no que couber.
a. Data, hora, local do atendimento policial militar, unidade e policial militar responsável;
b. Nome, idade, identificação civil, endereço residencial das pessoas envolvidas;
c. Número de telefone, e-mail e outros meios de contato das pessoas envolvidas e
testemunhas, quando disponibilizados. Se possível, em se tratando de autor do fato,
acrescentar o telefone de contato e endereço de um parente próximo onde também possa
ser encontrado;
d. Descrição do fato;
e. Classificação da natureza do atendimento;
f. Depoimento e assinatura das pessoas envolvidas;
g. Objetos, veículos, armas, drogas, documentos e mandados;
h. Fotos, vídeos, áudios e arquivos digitais:
Do objeto, demonstrando volume, cor, quantidade, proporção, número de identificação
e condição atual;
Do ambiente do atendimento policial militar, com vistas a ilustrar a materialidade, a
autoria e circunstâncias do fato, quando não comprometer a segurança da guarnição ou
de terceiros;
Dos documentos de identificação das pessoas envolvidas;
Dos documentos de veículos envolvidos;
Exame pericial ou relatório médico disponível.
i. O máximo de dados possíveis do atendimento nos campos do sistema.
Ação corretiva nº 7: Caso haja participação de outros órgãos, constá-los no relato policial,
bem como os responsáveis envolvidos no atendimento.
Possibilidade de erro nº 8: Utilizar códigos, abreviaturas e gírias (Exemplos: Código “Q”, “P1”,
“VE1” etc.) no relato policial, salvo quando se tratar da transcrição do depoimento das
pessoas.
MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso seja constatada lesão corporal aparente ou exista a necessidade de atendimento
emergencial, descrever a condição física das pessoas e as providências tomadas;
10. Caso ocorra o uso da força, proceder conforme esclarecimento item 9 do POP 109.01;
11. Caso o policial militar efetue disparos de arma de fogo, descrever os dados da arma e seu
portador, a quantidade de disparos e o lote das munições;
12. Caso seja constatado dano material e não esteja caracterizado o crime de dano,
descrever a extensão, o tipo de dano, a causa provável e registrar imagens, se possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
9. Fazer afirmações sobre circunstâncias que se exige um exame pericial;
10. Não explicar às pessoas sobre o registro do atendimento e deixar de repassar o número
do atendimento policial militar, caso seja solicitado.
104
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 204
NOME DO PROCESSO | POP 204 ABORDAGEM A PESSOA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
2204.01 Em atitude suspeita;
204.02 Infratora da lei.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 240, § 2º, 244, 249, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação da necessidade do apoio policial militar;
2. Identificação da pessoa em atitude suspeita e/ou infrator da lei;
3. Abordagem e identificação de pessoa com porte legal de arma;
4. Posicionamento da viatura;
5. Verbalização e aproximação da pessoa a ser abordada;
6. Algemamento do infrator da lei;
7. Busca pessoal; 8. Prisão do infrator da lei.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a pessoa em atitude suspeita seja identificada e abordada;
2. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
3. Que a guarnição analise o ambiente e realize a abordagem com domínio dos fatores de
risco e o uso seletivo da força;
4. Que o infrator da lei seja identificado e preso;
5. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar da
pessoa a ser abordada;
MÓDULO II
3. Desembarcar rápida e seguramente, permanecendo a guarnição ao lado da parte frontal
da viatura, com o armamento na posição sul, ficando apenas a porta do comandante aberta,
o motor em funcionamento, dispositivo luminoso intermitente e pisca-alerta ligados (Ações
corretivas nº 1 e 2 e foto 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, adotar a
sequência de ações de desembarque e posicionamento referente ao POP 205.02 (foto 4);
4. Verbalizar com um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia! Parado! Mãos para cima”
(Ações corretivas nº 3 a 5 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 3: Caso a pessoa em atitude suspeita demore a responder ou acatar as
determinações e não esteja esboçando resistência, considerar a possibilidade de ter
deficiência, que se constatada, a guarnição deverá permanecer atenta, não descuidar da
segurança, respeitar as limitações observadas e sinalizar com as mãos a intenção da
determinação.
MÓDULO II
Ação corretiva nº 5: Caso haja, na verbalização, desobediência por parte da pessoa
abordada, insistir na determinação.
Solicitar que a pessoa abordada faça os mesmos gestos que o policial militar fizer, para se
posicionar na abordagem.
MÓDULO II
“Mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para
frente”.
Após a busca pessoal: dar leves toques nas costas da pessoa abordada e solicitar para que
ela vire-se.
MÓDULO II
Após entregar a documentação pessoal, solicitar à pessoa abordada para que faça igual,
novamente, mostrando que ela deve ficar com as mãos para trás.
Faz: as duas mãos fechadas, Igual: as duas mãos em Mãos para trás: coloque as
tocando as unhas dos dedos configuração em “u”, mãos fechadas para trás
polegares. movimentando os dedos demonstrando o ato.
indicadores e médios.
a. Informar que será submetida a busca pessoal e sua arma será temporariamente
recolhida;
b. Recolher a arma, o policial militar responsável pela busca pessoal, observando os critérios
de segurança (dedo fora do gatilho e direcionamento do cano) e posteriormente acomodá-
la em local seguro;
MÓDULO II
Ação corretiva nº 7: Caso a pessoa abordada possua porte funcional de arma de fogo
(profissionais de Segurança Pública, militares das Forças Armadas, magistrados, dentre
outros) e informe que está armada (Sequência de ações nº 5 a 8):
6. Determinar à pessoa abordada: “Mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os
dedos, abra as pernas e olhe para frente” (Ação corretiva nº 7 e foto 2);
7. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será
submetida a busca pessoal (Ação corretiva nº 7 e foto 3);
8. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106 (Ações corretivas
nº 7 e 8 e foto 3);
Ação corretiva nº8: Caso a pessoa abordada desvie seu olhar, chamar sua atenção e não
perder a vigilância em suas mãos e linha da cintura, bem como nas imediações da área de
segurança.
110
MÓDULO II
9. Solicitar a documentação pertinente;
MÓDULO II
12. Consultar a documentação da pessoa abordada, o motorista da guarnição, por meio dos
sistemas disponíveis ou COPOM (Fotos 11 e 12);
112
MÓDULO II
13. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso tratar-se de falso policial ou profissional em conduta criminosa, adotar POP 204.02;
10. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
11. Caso seja mais de uma pessoa abordada e alguma empreenda fuga, o policial militar que
estiver mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder
conforme o POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM
as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;
MÓDULO II
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não se atentar aos princípios da abordagem (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Princípios da abordagem:
Segurança: conjunto de medidas adotadas para diminuir os riscos na ação policial militar.
Rapidez: velocidade compatível com a ação que é desencadeada e executada. Uma ação
lenta, além de ser um grande constrangimento para a pessoa abordada inocente, poderá
transmitir uma total antipatia para a população.
Ação enérgica: atitude firme e resoluta do profissional que, por meio de ordens claras e
precisas à pessoa abordada, demonstra conhecimento técnico-profissional.
6. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
114
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 204 ABORDAGEM A PESSOA
PROCEDIMENTO | 204.02 Infratora da lei
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do
infrator da lei;
5. Determinar por meio de um comando de voz firme, alto e claro: “Polícia!, Parado!”, “deite-
se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para cima!” (Ações
corretivas nº 2 a 5);
Ação corretiva nº 2: Caso o infrator da lei cooperativo seja idoso, deficiente físico, tenha
cometido um crime de menor potencial ofensivo ou diante de outra circunstância similar,
após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir por algemar
em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace os dedos”,
“olhe para frente” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber
(Sequência de ação nº 5 e possibilidade de erro nº 1);
MÓDULO II
Ação corretiva nº 3: Caso o infrator da lei empunhe arma, ordenar: “Polícia, coloque a arma
no chão!”, visualizando as mãos, e, em se tratando de arma de fogo, determinar o devido
direcionamento do cano (Sequência de ação nº 5 e foto 2);
Ação corretiva nº 4: Caso o infrator da lei tenha deficiência auditiva, estabelecer, após
coldrear sua a arma e travar o coldre, comunicação por meio de gestos, se identificar,
esclarecer que irá proceder ao algemamento e à busca pessoal, determinando que deite-se
no chão (Sequência de ação nº 5 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Métodos para comunicação em abordagem a pessoa surda
infratora da lei
MÓDULO II
Afaste-se! Deite-se!
MÓDULO II
Ação corretiva nº 5: Caso o infrator da lei tenha deficiência auditiva e empunhe arma,
estabelecer comunicação por meio de gestos com a mão fraca, determinar que a coloque
no chão, e, após ser atendido, que se afaste; coldrear sua a arma e travar o coldre, a fim de
continuar a comunicação por meio de gestos, agora com as duas mãos, determinando que
deite-se no chão, para o algemamento e busca pessoal (Sequência de ação nº 5);
6. Posicionar a 45º (quarenta e cinco graus) em relação ao infrator da lei que será algemado,
mantendo a arma na posição pronto, preocupando-se com a linha de tiro (Figura 1);
Ação corretiva nº 6: Caso o infrator da lei coloque a arma no chão, determinar que se afaste
e em seguida que “deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos
para cima!”. Ao recolher a arma, o policial militar, deverá observar os critérios de segurança
(dedo fora do gatilho e direcionamento do cano) e posteriormente acomodá-la em local
seguro (Sequência de ação nº 8 e foto 3);
118
MÓDULO II
Ação corretiva nº 7: Caso a arma esteja engatilhada, redobrar os procedimentos de
segurança, evitando acomodá-la junto ao corpo (Sequência de ação nº 8);
Ação corretiva nº 8: Caso a guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, caberá
ao auxiliar da guarnição a aproximação, o uso de algemas e a busca pessoal, ficando o
primeiro homem na segurança da abordagem, ambos com armamento na posição pronto, e
o motorista da guarnição na segurança geral com armamento na posição pronto baixo
(Sequência de ações nº 8 e 10 e foto 4);
Ação corretiva nº 9: Caso haja possibilidade de reação ou novo fator de risco, a guarnição
deverá adotar medidas de contenção e controle, busca de abrigos ou coberturas mais
adequadas (Sequência de ação nº 8);
Ação corretiva nº 10: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar sua posição para o
algemamento dos demais (Sequência de ação nº 8 e figura 2);
10. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106 (Ação corretiva
nº 8);
MÓDULO II
14. Conduzir as pessoas envolvidas e objetos à repartição pública competente, conforme o
POP 206 (Ação corretiva nº 12);
Ação corretiva nº 12: Caso haja testemunhas e/ou vítimas, solicitar apoio para conduzi-las
(Sequência de ação nº 14 e possibilidade de erro nº 2);
AÇÕES CORRETIVAS
13. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
15. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
4. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;
5. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
6. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
120
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 205
NOME DO PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM
VEÍCULO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
205.01 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude suspeita, com 02 (dois) policiais
militares e 01 (uma) viatura;
205.02 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude suspeita, com 03 (três)
policiais militares e 01 (uma) viatura;
205.03 Motocicleta ou similar ocupada por pessoa em atitude suspeita, com 02 (dois)
policiais militares e 01 (uma) viatura;
205.04 Veículo de transporte de passageiros ocupado por pessoa em atitude suspeita;
205.05 Veículo de carga ocupado por pessoa em atitude suspeita;
205.06 Veículo automotor ocupado por infrator da lei.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 240, § 2º, 244, 249, 250, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de
outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do local da abordagem;
2. Chegada para a abordagem;
3. Verbalização;
4. Desembarque das pessoas abordadas do veículo;
5. Algemamento;
6. Busca pessoal;
7. Prisão do infrator da lei.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local escolhido para abordagem seja seguro, evitando riscos à guarnição, aos
transeuntes e a pessoa abordada;
2. Que a pessoa em atitude suspeita e o veículo sejam abordados e identificados;
3. Que o infrator da lei seja identificado e preso;
4. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa no interior do veículo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja superioridade numérica das pessoas abordadas, avaliar a
necessidade de solicitar apoio policial. Sendo acionado, agir conforme o POP 205.06, porém
o posicionamento do armamento e a conduta deverá ser conforme o previsto para pessoa
em atitude suspeita.
121
MÓDULO II
2. Informar ao COPOM o início e local da abordagem;
7. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Ações corretivas
nº 3 e 4 e foto 2);
Ação corretiva nº 3: Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro: “Levante o encosto do banco, deixe a porta
aberta e vá para a traseira do veículo!”
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade
interna comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra
a porta traseira e vá para a traseira do veículo!”
122
MÓDULO II
8. Verbalizar: “Motorista feche sua porta!” (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado
do motorista, verbalizar: “Passageiro feche sua porta!”
9. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo, coloque as mãos na nuca,
fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente”;
12. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 6 e 7 e foto 4);
Ação corretiva nº 6: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.
MÓDULO II
13. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será
submetida à busca pessoal (Foto 5);
14. Proceder à busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o
comandante ficará responsável pela segurança geral. Durante a busca pessoal somente a
guarnição se movimenta;
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
5. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
124
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.02 Automóvel ou similar ocupado por pessoa em atitude
suspeita, com 03 (três) policiais militares e 01 (uma) viatura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa no interior do veículo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja superioridade numérica das pessoas abordadas, avaliar a
necessidade de solicitar apoio policial. Sendo acionado, agir conforme o POP 205.06, porém
o posicionamento do armamento e a conduta deverá ser conforme o previsto para pessoa
em atitude suspeita.
7. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Ações corretivas
nº 3 e 4);
Ação corretiva nº 3: Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Levante o encosto do banco, deixe
a porta aberta e vá para a traseira do veículo!”.
125
MÓDULO II
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade
interna comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra
a porta traseira e vá para a traseira do veículo!”
9. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo e coloque as mãos na nuca,
fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente”;
13. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 6 e 7 e foto 3);
126
MÓDULO II
Ação corretiva nº 6: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.
14. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação à pessoa abordada que será
submetida à busca pessoal (Foto 4);
15. Proceder à busca pessoal, o auxiliar da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o
comandante ficará responsável pela segurança e o motorista na segurança geral. Durante a
busca pessoal somente a guarnição se movimenta (Foto 4);
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar sozinho ou em desvantagem considerável;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
127
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.03 Motocicleta ou similar ocupada por pessoa em atitude
suspeita, com 02 (dois) policiais militares e 01 (uma) viatura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa a ser abordada, com atenção especial às mãos da pessoa abordada;
8. Determinar à pessoa abordada: “Polícia! Desligue o veículo, desça com as mãos para
cima, coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos” (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso tenha passageiro, determinar: “Polícia! Passageiro, desça com as
mãos para cima, coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos; piloto desligue o veículo,
desça com as mãos para cima e coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos”
10. Posicionar a 45° (quarenta e cinco graus) em relação a pessoa abordada que será
submetida à busca pessoal;
128
MÓDULO II
11. Proceder à busca pessoal, o motorista da guarnição, conforme o POP 106, enquanto o
comandante ficará responsável pela segurança geral. Durante a busca pessoal somente a
guarnição se movimenta (Fotos 2 e 3);
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Passar na linha de tiro do policial militar segurança;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
129
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.04 Veículo de transporte de passageiros ocupado por
pessoa em atitude suspeita
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição da 1ª viatura
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar as pessoas no interior do veículo;
5. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;
10. Posicionar a 1ª viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco) metros, alinhando o seu
farol direito ao centro do para-choque traseiro do veículo abordado;
12. Desembarcar, as guarnições, de forma rápida e segura com o armamento na posição sul;
c. Determinar aos ocupantes da parte anterior da catraca: “Desçam devagar, com as mãos
para cima”, “Posicionem na lateral do veículo”, “Coloquem as mãos na nuca, fiquem de
costas para mim, entrelacem os dedos, abram as pernas e olhem para frente”;
d. Entrar pela parte da frente do veículo e determinar aos homens que estão após a catraca,
que desçam pela porta traseira de três a três, ficando na parte esquerda do veículo, as
crianças e os adultos restantes (mulheres, idosos e pessoas com necessidades especiais),
sendo que os adultos ficarão com as mãos sobre o encosto dos bancos (Ação corretiva nº 1);
MÓDULO II
e. Descer pela porta dianteira e posicionar aproximadamente a 05 (cinco) metros do veículo,
de modo que possibilite melhor visualização de seu interior e das pessoas abordadas.
17. Posicionar em “V”, a guarnição, para o início da busca pessoal (Figuras 2 e 3);
MÓDULO II
18. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 106;
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição fará a segurança à esquerda das viaturas;
3. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição da 1ª viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da
2ª viatura fará a segurança do perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada;
4. Caso uma das pessoas abordadas empreenda fuga, informar ao COPOM as características
da pessoa, a fim de que outras guarnições patrulhem na intenção de localizá-la;
5. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
132
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.05 Veículo de carga ocupado por pessoa em atitude
suspeita
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição da 1ª viatura
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
5. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;
10. Posicionar a 1ª viatura a uma distância aproximada de 05 (cinco) metros, alinhando o seu
farol direito ao centro do para-choque traseiro do veículo abordado;
12. Desembarcar, as guarnições, de forma rápida e segura com o armamento na posição sul;
MÓDULO II
c. Verbalizar: “Desça devagar, com as mãos para cima”, “Posicione na lateral do veículo”,
“Coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e
olhe para frente”.
20. Visualizar com a arma na posição pronto, o interior da boleia (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação Corretiva nº1: Caso o veículo de transporte de carga possua cortina, determinar ao
motorista que abra e retorne à posição de abordagem para, posteriormente, executar a
visualização.
Ação Corretiva nº2: Caso seja constatada a presença de outra pessoa no interior da boleia,
determinar: “Desça devagar, com as mãos para cima”, “Posicione na lateral do veículo”,
“Coloque as mãos na nuca, fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e
olhe para frente”.
21. Posicionar em “V”, a guarnição, para o início da busca pessoal (Figuras 2 a 5);
23. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 106.
24. Determinar que a pessoa abordada se posicione ao lado direito do veículo na calçada,
ficando entre os comandantes da 1ª viatura e da 2ª viatura;
MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição fará a segurança à esquerda das viaturas;
4. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição da 1ª viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da
2ª viatura fará a segurança do perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada;
5. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
7. Caso a abordagem seja a veículo de transporte de produto florestal, adotar o POP 504.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Abordar o veículo em aclive, declive, curvas ou outros locais inadequados;
3. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
135
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 205 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR A PESSOA EM VEÍCULO
PROCEDIMENTO | 205.06 Veículo automotor ocupado por infrator da lei
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição da 1ª viatura
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
5. Atentar para possibilidade de refém ou vítima no interior do veículo (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita da presença de refém ou vítima no interior do
veículo, solicitar o apoio policial e adotar o POP 506.
6. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;
MÓDULO II
12. Desembarcar, as guarnições, de forma rápida e segura com o armamento na posição
pronto (Foto 2);
14. Deslocar, o motorista da guarnição da 2ª viatura, para a parte traseira direita de sua
viatura, com a arma na posição pronto baixo e assumir a função de segurança geral (Ação
corretiva nº 3 e foto 3);
Ação corretiva nº 3: Caso a viatura esteja equipada com arma portátil de uso coletivo,
utilizá-la.
16. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desça do veículo com as mãos para cima! Venha
devagar na minha direção, olhando para mim”. Se necessário, determinar novamente:
“Olhando para mim!” (Foto 4);
137
MÓDULO II
17. Determinar: “Deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos
para cima!”, quando o ocupante do veículo abordado atingir a metade da distância entre o
veículo e a 1ª viatura (Ação corretiva nº 4 e foto 5);
Ação corretiva nº 4: Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de
se deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”,
“entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber.
20. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 5 e 6 e foto 6);
Ação corretiva nº 5: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.
138
MÓDULO II
Ação corretiva nº 6: Caso se constate a presença de outra pessoa no interior do veículo,
durante o fatiamento, determinar à pessoa: “Desça com as mãos para cima e deite ao lado
dos demais”.
21. Posicionar, os comandantes das viaturas, a 45º (quarenta e cinco graus) em relação ao
infrator da lei que será algemado (Foto 7);
MÓDULO II
1: Comandante da guarnição da 1ª VTR;
2: Motorista da guarnição da 1ª VTR;
3: Comandante da guarnição da 2ª VTR
4: Motorista da guarnição da 2ª VTR;
C: Condutor;
P: Passageiro.
24. Realizar a busca pessoal, o motorista da guarnição da 1ª viatura, conforme o POP 106
(Ação corretiva nº 8 e foto 8);
Ação corretiva nº 8: Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima
ou infrator da lei, realizar as consultas necessárias após a busca pessoal.
Ação corretiva nº 9: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez.
MÓDULO II
28. Dar a devida destinação ao veículo;
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso uma das guarnições seja composta por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição fará a segurança à esquerda das viaturas (Foto 9);
11. Caso as duas guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, o auxiliar da
guarnição da 1ª viatura fará a segurança à esquerda das viaturas e o auxiliar da guarnição da
2ª viatura fará a segurança do perímetro pelo lado direito das viaturas, na calçada (Foto 10);
12. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio
policial, realizar o cerco e conter o infrator da lei;
13. Caso seja mais de um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que
estiver mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder
conforme o POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM
as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;
141
MÓDULO II
14. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,
informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências;
15. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
142
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 206
NOME DO PROCESSO | POP 206 CONDUÇÃO E APRESENTAÇÃO DE INFRATOR
DA LEI À REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
206.01 Condução e apresentação de infrator da lei à repartição pública competente.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 290, 292 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Arts. 13 e 16 da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Embarque das pessoas envolvidas no atendimento policial militar em viatura;
2. Condução e apresentação de pessoas envolvidas no atendimento policial militar
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o infrator da lei conduzido não ofereça risco à guarnição ou a terceiros;
2. Que a integridade física do infrator da lei seja preservada durante a condução à repartição
pública competente.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Organizar os dados do atendimento policial militar, relacionando os objetos vinculados ao
fato delituoso (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso haja necessidade de condução de veículo, solicitar ao COPOM o
apoio de guincho.
Ação corretiva nº 2: Caso não haja guincho disponível para remoção do veículo ocupado
pelo infrator da lei, um policial militar poderá conduzi-lo, desde que autorizado pelo CPU.
Porém, em hipótese alguma, a viatura que conduzir o infrator da lei ficará descomposta.
MÓDULO II
Ação corretiva nº 4: Caso haja testemunhas e/ou vítimas, conduzi-las no banco traseiro da
viatura de apoio, ficando a viatura responsável pelo registro do atendimento, incumbida da
condução do infrator da lei.
Ação corretiva nº 6: Caso os infratores da lei sejam de gênero distinto, não conduzi-los na
mesma viatura;
Ação corretiva nº 7: Caso a viatura seja do tipo camioneta, poderão ser conduzidos até 04
(quatro) infratores da lei no compartimento de condução de infrator da lei;
Possibilidade de erro nº 1: Conduzir a (ou parar em) locais que não sejam repartições
públicas competentes.
3. Realizar uma prévia sobre os fatos com a autoridade da repartição pública recebedora,
antes do desembarque do infrator da lei;
Ação corretiva nº 10: Caso o advogado do infrator da lei chegue juntamente com a
guarnição na repartição pública competente, informar a autoridade da repartição pública
recebedora que o conduzido está acompanhado de seu representante inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil - OAB.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir que o infrator da lei mantenha contato, verbal ou não, com as demais pessoas
envolvidas, ou entre si;
6. Não permanecer, no mínimo, um policial militar em contato visual com os presos, antes
da entrega definitiva, desconsiderando as possibilidades de fuga ou resgate.
144
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 207
NOME DO PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual – EUI (POP 101);
2. Rádio portátil;
3. Capacete motociclístico;
4. Luva motociclística;
5. Joelheira motociclística.
PROCEDIMENTOS
207.01 Abordagem policial militar a pessoa em atitude suspeita em automóvel ou similar;
207.02 Abordagem policial militar a pessoa em atitude suspeita em motocicleta ou similar;
207.03 Abordagem policial militar a infrator da lei em automóvel ou similar;
207.04 Abordagem policial militar a infrator da lei em motocicleta ou similar;
207.05 Ponto de estacionamento e patrulhamento.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 240, § 2º, 244, 249, 250, 290, 292 e 301 a 303 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de
1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 29, inc. VII, 61, 62 e 219 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento com segurança; 2. Escolha do local da abordagem; 3. Chegada para a
abordagem;
4. Parada do veículo abordado; 5. Verbalização; 6. Desembarque das pessoas abordadas do
veículo;
7. Algemamento;
8. Busca pessoal;
9. Prisão do infrator da lei;
10. Manutenção da atenção durante o patrulhamento;
11. Definição do Ponto de Estacionamento (PE);
12. Observação do trânsito e de obstáculos;
13. Período de permanência no local;
14. Saída do local de maneira segura.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o local escolhido para abordagem seja seguro, evitando riscos à guarnição, aos
transeuntes e a pessoa abordada;
2. Que a pessoa em atitude suspeita e o veículo sejam abordados e identificados;
3. Que o infrator da lei seja identificado e preso;
4. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz;
5. Que a guarnição observe os princípios da abordagem;
6. Que a guarnição esteja preparada para uma possível reação externa ou das pessoas
abordadas;
7. Que a guarnição faça uma análise de risco quanto às situações que envolvem o ambiente,
antes de efetuar a abordagem;
8. Que durante o PE o posicionamento das motocicletas e a postura dos policiais militares
estejam padronizados.
145
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.01 Abordagem policial militar a pessoa em atitude
suspeita em automóvel ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa no interior do veículo (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja superioridade numérica de pessoas abordadas, avaliar a
necessidade de solicitar apoio policial.
6. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.
11. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo e desça com as mãos para cima” (Figura 4);
12. Determinar à pessoa abordada: “Venha para trás do veículo e coloque as mãos na nuca,
fique de costas para mim, entrelace os dedos, abra as pernas e olhe para frente” (Ações
corretivas nº 4 e 5 e figura 5);
Ação corretiva nº 4: Caso o veículo seja de 02 (duas) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Levante o encosto do banco, deixe
a porta aberta e vá para a traseira do veículo!”
Ação corretiva nº5: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e tenha sua visibilidade interna
comprometida, verbalizar a um passageiro, se houver: “Deixe sua porta aberta, abra a porta
traseira e vá para a traseira do veículo!”
13. Verbalizar: “Motorista, feche sua porta!” (Ação corretiva nº 6 e figura 5);
Ação corretiva nº 6: Caso o veículo seja de 04 (quatro) portas e o passageiro desça do lado
do motorista, verbalizar: “Passageiro, feche sua porta!”
146
MÓDULO II
14. Perguntar: “Existe mais alguém no veículo?”;
15. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 7 e 8);
Ação corretiva nº 7: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida;
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
MÓDULO II
19. Determinar a pessoa abordada para deslocar para a calçada, com as mãos para trás e
posicionar de frente para a rua, a fim de acompanhar a busca no veículo (Figura 8);
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
148
MÓDULO II
27. Entregar a documentação ao terceiro homem;
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não
cooperativa, adotar o POP 109;
10. Caso o terceiro homem não tenha a possibilidade de anotar os dados em deslocamento,
a guarnição deve parar as motocicletas, uma ao lado da outra, paralelas ao meio-fio,
desmontando o primeiro homem, responsável pela segurança geral, e o terceiro homem,
responsável pela anotação;
11. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Designar policial militar canhoto para função de terceiro homem;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
Item 1 – Composição da guarnição e atribuição:
Primeiro homem: é o policial militar de maior grau hierárquico, preferencialmente, oficial
ou graduado. É o responsável por sua motocicleta, coordenação, controle da guarnição,
documentação a ser produzida, resolução do atendimento policial militar e comunicação
com terceiros. Não deverá acumular a função de terceiro homem;
Segundo homem: é o policial militar “piloto do garupa”. É o responsável por sua motocicleta
e pela segurança da guarnição durante a abordagem a pessoa em atitude suspeita; pela
busca pessoal e veicular e anotações na abordagem a infrator da lei;
Terceiro homem: é o policial militar “garupa”. É o responsável pela busca pessoal e veicular
e anotações durante a abordagem a pessoa em atitude suspeita; pela segurança da
guarnição na abordagem a infrator da lei e durante o patrulhamento; pelas anotações
durante o patrulhamento.
Item 2 – Capacete motociclístico: deverá ser modelo off road, com pala, viseira e cinta
jugular de engate/soltura rápida.
149
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.02 Abordagem policial militar a pessoa em atitude
suspeita em motocicleta ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a pessoa a ser abordada, com atenção especial às mãos do abordado;
6. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a pessoa abordada empreenda fuga no veículo, adotar o POP 405.
7. Verbalizar, o terceiro homem: “Polícia! Desligue o veículo, desça com as mãos para cima,
coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos” (Ação corretiva nº 2 e figura 3);
Ação corretiva nº 2: Caso tenha passageiro, determinar: “Polícia! Passageiro, desça com as
mãos para cima, coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos; piloto desligue o veículo,
desça com as mãos para cima e coloque as mãos na nuca, entrelace os dedos”
12. Determinar à pessoa abordada que se desloque para a calçada (Figura 4);
MÓDULO II
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
C: Condutor;
P: Passageiro.
Possibilidade de erro nº2: Deixar o capacete da pessoa abordada cair (Sequência de ação nº
15);
18. Determinar à pessoa abordada que fique de frente para a via, com as mãos para trás;
MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso, no transcorrer da abordagem, a pessoa abordada comporte-se de maneira não
cooperativa, adotar o POP 109;
8. Caso a pessoa abordada seja homossexual, travesti ou transexual, evitar ler o nome de
registro em voz alta, tratá-la pelo nome social informado e anotar seus nomes (social e de
registro) para averiguação e registro;
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Designar policial militar canhoto para função de terceiro homem;
6. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
152
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.03 Abordagem policial militar a infrator da lei em
automóvel ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar o veículo ocupado por infrator da lei;
5. Atentar para possibilidade de refém ou vítima no interior do veículo (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso haja suspeita da presença de refém ou vítima no interior do
veículo, adotar POP 506.
6. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;
11. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado;
13. Desmontar e se posicionar à direita de sua motocicleta, com a arma na posição pronto
(Figura 1);
MÓDULO II
17. Manter, a guarnição, atenção às mãos da pessoa abordada durante a abordagem;
18. Verbalizar: “Polícia! Desligue o veículo. Desça do veículo com as mãos para cima! Venha
devagar na minha direção, olhando para mim”. Se necessário, determinar novamente:
“Olhando para mim!” (Figura 2);
19. Determinar: “Deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para
cima!”, quando o ocupante do veículo abordado atingir a metade da distância entre o
veículo abordado e as motocicletas (Ação corretiva nº 3 e figura 3);
Ação corretiva nº 3: Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de
se deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”, “entrelace
os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber.
22. Proceder ao fatiamento com a arma na posição pronto, de forma a visualizar se existe
alguma pessoa no interior do veículo (Ações corretivas nº 4 e 5);
Ação corretiva nº 4: Caso perceba a falta de segurança para a execução do fatiamento,
recorrer às técnicas de progressão, tomada de barricada ou redução de silhueta e a olhada
rápida.
Ação corretiva nº 5: Caso seja constatada a presença de outra pessoa no interior do veículo,
durante o fatiamento, determinar à pessoa: “Desça com as mãos para cima e deite ao lado
dos demais”.
23. Posicionar, o primeiro homem e o terceiro homem, a 45º (quarenta e cinco graus) em
relação ao infrator da lei que será algemado (Ação corretiva nº 6 e figuras 4 e 5);
Ação corretiva nº 6: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, o primeiro
homem e o terceiro homem, para o algemamento.
24. Realizar o algemamento, o segundo homem, conforme o POP 108 (Figuras 4 e 5);
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
4: Comandante da guarnição de apoio;
5: Motorista da guarnição de apoio;
C: Condutor;
P: Passageiro.
154
MÓDULO II
25. Adotar, o primeiro homem e o terceiro homem, a posição sul para o armamento após o
algemamento do infrator;
26. Realizar a busca pessoal, o segundo homem, conforme o POP 106 (Ação corretiva nº 7);
Ação corretiva nº 7: Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima
ou infrator da lei, realizar as consultas necessárias após a busca pessoal.
Ação corretiva nº 8: Caso a guarnição de apoio seja composta por motocicletas, solicitar
outra guarnição de apoio para condução do infrator da lei à repartição pública competente
(Sequência de ações nº 27, 28 e 31);
Ação corretiva nº 9: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez.
29. Proceder, o segundo homem, à busca veicular e identificações, conforme o POP 107, no
que couber;
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
4: Comandante da guarnição de apoio;
5: Motorista da guarnição de apoio;
C: Condutor;
P: Passageiro.
155
MÓDULO II
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio,
realizar o cerco e conter o infrator da lei;
11. Caso seja mais de um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que
estiver mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder
conforme o POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM
as características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizála;
13. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
156
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.04 Abordagem policial militar a infrator da lei em
motocicleta ou similar
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
11. Visualizar o infrator da lei a ser abordado, com atenção especial às mãos do indivíduo;
5. Transmitir via rádio ao COPOM as sucessivas posições ocupadas pelo veículo, o sentido de
sua trajetória, suas características e placas de identificação;
9. Determinar a parada do veículo abordado, o segundo homem, com sinal de luz, toque(s)
no dispositivo sonoro e dispositivo luminoso intermitente acionado;
12. Desmontar e se posicionar à direita de sua motocicleta, com a arma na posição pronto
(Figura 1);
17. Verbalizar: “Desça do veículo com as mãos para cima! Venha devagar na minha direção,
olhando para mim”. Se necessário, determinar novamente: “Olhando para mim!” (Figura 2);
18. Determinar: “Deite-se no chão com os braços estendidos e com as palmas das mãos para
cima!” (Ação corretiva nº 2 e figura 3);
157
MÓDULO II
Ação corretiva nº 2: Caso o infrator da lei seja idoso, gestante ou esteja impossibilitado de
se deitar, após a avaliação do grau de risco pela guarnição, o comandante poderá decidir
por algemar em pé, determinando: “abra as pernas”, “coloque as mãos na nuca”,
“entrelace os dedos” e as demais ações definidas neste procedimento, no que couber.
20. Posicionar, o primeiro homem e o terceiro homem, a 45º (quarenta e cinco graus) em
relação ao infrator da lei que será algemado (Ação corretiva nº 3 e figuras 4 e 5);
Ação corretiva nº 3: Caso exista mais de um infrator da lei, adequar as posições, o primeiro
homem e o terceiro homem, para o algemamento.
21. Realizar o algemamento, o segundo homem, conforme o POP 108 (Figuras 4 e 5);
22. Adotar, o primeiro homem e o terceiro homem, a posição sul para o armamento após o
algemamento do infrator da lei;
23. Realizar a busca pessoal, o segundo homem, conforme o POP 106 (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso haja dúvida sobre a real condição da pessoa abordada, se vítima
ou infrator da lei, realizar as consultas necessárias após a busca pessoal.
1: Primeiro Homem;
5: Motorista da guarnição de apoio;
2: Segundo Homem;
C: Condutor;
3: Terceiro Homem;
P: Passageiro.
4: Comandante da guarnição de apoio;
Ação corretiva nº 6: Caso exista mais de um infrator da lei, embarcar um por vez.
MÓDULO II
1: Primeiro Homem;
2: Segundo Homem;
3: Terceiro Homem;
4: Comandante da guarnição de apoio;
5: Motorista da guarnição de apoio;
C: Condutor;
P: Passageiro.
26. Proceder, o segundo homem, à busca veicular e identificações, conforme o POP 107, no
que couber;
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109, solicitar apoio
policial, realizar o cerco e conter o infrator da lei;
8. Caso seja mais um infrator da lei e algum empreenda fuga, o policial militar que estiver
mais próximo deverá determinar aos demais que se deitem no chão e proceder conforme o
POP 108, enquanto o outro policial militar faz a segurança e informa ao COPOM as
características da pessoa que fugiu, para que as guarnições mais próximas façam a
aproximação do local, a fim de patrulhar a área na intenção de localizá-la;
10. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Algemar o infrator da lei em peças ou equipamentos da viatura;
3. Permitir contato do infrator da lei (verbal ou não) com as demais pessoas envolvidas ou
terceiros;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
5. Deixar qualquer tipo de objeto junto ao infrator da lei durante sua condução.
159
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 207 POLICIAMENTO MOTOCICLÍSTICO
PROCEDIMENTO | 207.05 Ponto de estacionamento e patrulhamento
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desmontar da motocicleta, o terceiro homem, e manter a segurança dos demais
componentes da guarnição;
4. Acomodar os capacetes nos retrovisores do lado direito, exceto o terceiro homem, que
utilizará o retrovisor esquerdo de sua motocicleta;
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso a motocicleta seja dotada de porta-objetos (baú), não destiná-la para condução do
garupa.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Negligenciar na segurança das motocicletas, durante o ponto de estacionamento.
160
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 208
NOME DO PROCESSO | POP 208 ABORDAGEM POLICIAL MILITAR ESTÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Coletes refletivos;
3. Sinalizadores luminosos, se for realizada à noite.
PROCEDIMENTO
208.01 Abordagem policial militar estática.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 244, 249, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Art. 29, incs. V, VII e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016;
Deliberação nº 3, de 25 de agosto de 2010 – Cetran/GO.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Análise e escolha do local da abordagem;
2. Montagem da operação;
3. Abordagem ao veículo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não ocorra acidente durante a operação;
2. Que a operação seja eficiente, considerando os recursos humanos e materiais disponíveis.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir, o setor de planejamento da Unidade Policial Militar (UPM), o local de realização da
abordagem policial militar estática, em consonância com o Princípio de Pareto (Ação
corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso durante o serviço surja a necessidade de emprego de abordagem
policial militar estática, deverá o CPU analisar o local de realização da operação.
Esclarecimento Item 1 – Princípio de Pareto: princípio por meio do qual o gestor deve
combater as causas mais evidentes de problemas, com recursos disponíveis, visando a sua
diminuição. Na atividade policial militar deve ser empregado de forma a otimizar a
utilização dos meios humanos e materiais, empregando-os nos locais e horários de maior
incidência criminal, em especial nas operações, com o objetivo de reduzir a criminalidade.
161
MÓDULO II
2. Coordenar o deslocamento das viaturas para o ponto da abordagem policial militar
estática, mantendo sua viatura à retaguarda;
Ação corretiva nº 3: Caso uma guarnição seja composta por 03 (três) policiais militares, o
auxiliar da guarnição assumirá a função de segurança geral (Sequência de ação nº 3 e figura
3);
Ação corretiva nº 4: Caso as guarnições sejam compostas por 03 (três) policiais militares, os
auxiliares das guarnições assumirão as funções de segurança geral e anotador (Sequência
de ação nº 3 e figura 3);
5. Permanecer na parte traseira direita da 1ª viatura, que estará com as portas fechadas e
vidros dianteiros abertos;
162
MÓDULO II
6. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;
10. Posicionar o armamento na posição sul, o comandante da 2ª viatura, após o veículo ser
selecionado (Figura 2);
13. Adotar o armamento na posição sul, o auxiliar da abordagem, após a parada do veículo
(Figura 2);
14. Abordar, o comandante da 2ª viatura, conforme o POP 205.01 ou POP 205.03 (Ações
corretivas nº 5 e 6 e figura 2);
Ação corretiva nº 5: Caso ocorra alteração na abordagem, assumir o comando direto da
ação.
Ação corretiva nº6: Caso o veículo tenha porta-malas ou baú, atentar-se à sua abertura, com
a arma na posição sul, não se descuidando da segurança geral.
163
MÓDULO II
15. Liberar, o auxiliar da abordagem, a saída do veículo após anuência do selecionador;
16. Recompor o ponto de abordagem policial militar estática para a chegada de outro
veículo;
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,
informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco)
metros e que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão
adotados e das demais providências.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não utilizar coletes refletivos, todos os componentes da operação;
3. Não divulgar imediatamente aos policiais militares as situações de perigo que possam
comprometer a segurança da operação;
4. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância
que não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas.
164
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 209
NOME DO PROCESSO | POP 209 BLOQUEIO POLICIAL MILITAR EM VIA PÚBLICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Coletes refletivos;
3. Sinalizadores luminosos, se for realizado à noite.
PROCEDIMENTOS
209.01 Planejamento do bloqueio policial militar;
209.02 Bloqueio policial militar em via pública.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 244, 249, 290, 292, 301 a 303 e 308 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 171, 172 e 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Art. 29, incs. V, VII e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro);
Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016;
Deliberação nº 3, de 25 de agosto de 2010 – Cetran/GO.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Análise e escolha do local do bloqueio;
2. Montagem do bloqueio;
3. Abordagem a pessoa em veículo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não ocorra acidentes durante a operação;
2. Que a operação seja eficiente, considerando os recursos humanos e materiais disponíveis;
3. Que a montagem do bloqueio seja rápida;
4. Que os policiais militares sejam designados para funções pelo critério de conhecimento
do serviço e de suas características individuais, principalmente as funções de pré-
selecionador e selecionador;
5. Que a operação seja suspensa quando estiver comprometida a segurança dos policiais
militares e de terceiros.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estabelecer objetivos a serem atingidos na operação (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Objetividade: estabelecer a operação em horários e locais, no
sentido de prevenir e reprimir atos ilícitos.
165
MÓDULO II
2. Programar dia, horário e duração da operação, evitando exceder o tempo de
permanência do ponto de bloqueio (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Tempo de permanência do ponto de bloqueio: duração do ponto
de bloqueio de 45 (quarenta e cinco) a 60 (sessenta) minutos, no mesmo local.
Esclarecimento Item 4 – Local para montagem do bloqueio: local escolhido devendo conter
trecho extenso o suficiente para haver sinalização, ponto de abordagem, local para veículos
apreendidos e estacionamento de viaturas.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a operação tenha que exceder 60 (sessenta) minutos, verificar a possibilidade de
mudança do ponto de bloqueio;
2. Caso o local escolhido para a realização do bloqueio não forneça visualização da
sinalização a pelo menos 200 (duzentos) metros para os condutores, readequar o local de
montagem do bloqueio a fim de que atenda a referida distância.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não divulgar o planejamento da operação aos setores pertinentes.
166
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 209 BLOQUEIO POLICIAL MILITAR EM VIA PÚBLICA
PROCEDIMENTO | 209.02 Bloqueio policial militar em via pública
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Conferir o efetivo nas funções do bloqueio (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Funções no bloqueio
Pré-selecionador:
1. Posicionar-se na calçada, aproximadamente a 05 (cinco) metros da 1ª VTR, de modo a ser
visto e visualizar, com antecedência, os ocupantes dos veículos (Figura 1);
2. Por ser o primeiro policial militar do bloqueio a ser visualizado por condutores de veículos,
adotar procedimento seguro;
3. Verificar, conforme os objetivos propostos para a operação, o critério de seleção;
4. Indicar ao selecionador o veículo a ser abordado.
Selecionador:
1. Posicionar-se, atrás dos cones 5 e 6 (Figura 1);
2. Utilizar sinalização de gestos e sonora para a seleção;
3. Controlar o trânsito para que os veículos passem pelo bloqueio com velocidade
moderada;
4. Sinalizar a entrada do veículo no bloqueio;
5. Fechar a entrada de veículos utilizando o cone 5, após a seleção do veículo a ser abordado
e direcionar o trânsito dos demais veículos para a faixa da esquerda.
Supervisor:
1. Posicionar, ao lado direito do comandante da operação (Figura 1);
2. Auxiliar o comandante da operação;
3. Acompanhar as ações inerentes a prisões, apreensões, TCO, encaminhamentos, retenções
etc.;
4. Comunicar com o COPOM mediante determinação do comandante da operação;
5. Fazer a segurança das viaturas estacionadas.
MÓDULO II
2. Compor as viaturas (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Composição das viaturas
No mínimo 03 (três) viaturas de pequeno porte compostas:
1ª VTR – Comandante da operação, motorista-segurança e pré-selecionador;
2ª VTR – Supervisor, selecionador e segurança geral; e
3ª VTR – Comandante, auxiliar e segurança do PA.
Funções da 1ª VTR
a. Identificação do início da realização do bloqueio;
b. Proteção física aos policiais militares;
c. Apoio de comunicação.
MÓDULO II
1ª VTR – pré-selecionador: posicionar os cones 1, 2 e 3;
2ª VTR – selecionador: posicionar os cones 4, 5 e 6; e
3ª VTR – auxiliar do PA: posicionar os cones 7, 8 e 9.
O veículo a ser abordado deverá ser imobilizado paralelo e próximo à guia da calçada. No término do
bloqueio a remoção dos cones dar-se-á na ordem contrária ao posicionamento inicial, pelos mesmos
policiais militares responsáveis pela colocação.
11. Iniciar o registro do atendimento policial militar, o supervisor, conforme o POP 203.03;
13. Orientar o despachante de atendimento policial militar, para que mantenha sigilo dos dados do
bloqueio durante suas transmissões na rede de rádio;
14. Providenciar, o supervisor, local para os veículos apreendidos até a condução ao depósito público;
15. Coordenar, orientar e fiscalizar as ações dos componentes do bloqueio e o emprego do material
(Esclarecimentos itens 1 a 4 e figura 1);
Esclarecimento Item 4 – Tentativa de fuga do bloqueio
Jamais efetuar disparo de arma de fogo, mesmo como forma de alerta, pois a fuga não é crime.
Disparar arma de fogo pode resultar em inocentes feridos ou mortos e ainda ocorrer a
desproporcionalidade e excesso entre a ação do condutor infrator e a ação do policial militar, sem o
devido amparo do instituto das excludentes de ilicitude.
16. Decidir sobre a liberação de efetivo, viaturas e os procedimentos a serem adotados na condução
de infrator da lei à repartição pública competente;
17. Coordenar os casos de prisão, apreensão de menor, retenção e apreensão de veículo, confecção de
Auto de Infração (AI) e o registro do atendimento policial militar, designando policiais militares
condutores à repartição pública competente (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso seja imprescindível, conduzir pessoalmente as pessoas envolvidas e/ou
objetos apreendidos à repartição pública competente (Sequência de ação nº 17);
Ação corretiva nº2: Caso o comandante da operação necessite se ausentar ou o efetivo seja reduzido,
as atividades devem ser suspensas e o efetivo mobilizado para outras ações policiais militares
(Sequência de ação nº 17);
20. Determinar o recolhimento dos meios utilizados em sentido contrário da via (Esclarecimento item
3);
22. Finalizar o registro do atendimento policial militar, o supervisor, contendo os dados da operação,
conforme o esclarecimento item 3 do POP 208.01.
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso o local e/ou as condições do tempo se tornem impróprios, suspender o bloqueio;
4. Caso se envolva em outro atendimento policial militar, manter o COPOM informado;
5. Caso um cidadão se identifique devidamente como advogado durante a abordagem,
informar que ele necessita aguardar a uma distância segura de, no mínimo, 05 (cinco) metros e
que, posteriormente, será informado acerca dos procedimentos que serão adotados e das
demais providências.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Não transmitir aos componentes do bloqueio as ordens gerais e específicas;
2. Desligar o dispositivo luminoso intermitente;
3. Realizar o bloqueio sem os meios previstos no planejamento;
4. Não ter o devido controle do efetivo;
5. Desviar da finalidade do serviço;
6. Envolver em situações ou fatos prejudiciais à imagem da Corporação;
7. Proibir a filmagem do atendimento policial militar, realizada por terceiros a uma distância que
não comprometa a segurança da guarnição ou das pessoas envolvidas;
8. Não encaminhar de forma rápida os veículos apreendidos no local, ao término do bloqueio.
169
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 210
NOME DO PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
210.01 Monitoramento;
210.02 Visita comunitária;
210.03 Visita solidária;
210.04 Reunião de segurança comunitária.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição dos locais de maior potencialidade de ação delitiva;
2. Levantamento diário das informações dos atendimentos policiais militares;
3. Preparação e condução da reunião;
4. Controle da qualidade do registro do atendimento policial militar.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a atividade de saturação ocorra em condições ideais de segurança nas Zonas
Quentes de Criminalidade (ZQC) e evite a previsibilidade de ações policiais militares por
parte do agressor da sociedade;
2. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta profissional e serviço policial
militar;
3. Que haja um aumento efetivo na segurança e na qualidade de vida da comunidade;
4. Que seja ampliada a sensação de segurança da sociedade;
5. Que a visita comunitária estabeleça uma relação de parceria entre a Polícia Militar e a
comunidade;
6. Que a pessoa visitada se torne um agente ativo na promoção da segurança pública;
7. Que ocorra o fenômeno da empatia entre os policiais militares e a comunidade onde
atuam;
8. Que o policial militar seja parte integrante da comunidade, aumentando o nível de
segurança daquela região;
9. Que o policial militar identifique possíveis situações nas quais o visitado possa ser
classificado como vítima fácil ou agressor da sociedade;
10. Que a guarnição tenha conhecimento e acompanhe os fatos registrados dos
atendimentos policiais militares ocorridos no dia anterior, bem como suas especificidades;
11. Que as forças vivas atuantes no quadrante sejam envolvidas com as ações de Segurança
Pública;
12. Que sejam criadas parcerias em prol da Segurança Pública;
13. Que o cidadão seja um divulgador da cultura de segurança;
14. Que a mensuração dos registros dos atendimentos policiais militares subsidie o
planejamento de ações, visando à qualidade do serviço policial militar.
170
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.01 Monitoramento
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cumprir a rota para o local de monitoramento (Esclarecimentos itens 1 a 3);
Esclarecimento Item 1 – Monitoramento: é a atividade desenvolvida por policiais militares
por meio de patrulhamento e/ou saturação de uma área e verificação de locais e pessoas,
com o objetivo de acompanhar a rotina da comunidade, a fim de aumentar a segurança e
propiciar o convívio social harmônico.
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso seja necessário um atendimento policial militar reativo no local do monitoramento,
onde o número de pessoas envolvidas seja maior do que o esperado, avaliar a necessidade de
solicitar apoio policial.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Considerar somente as informações colhidas em um determinado local, desconsiderando
possíveis variações;
2. Executar o monitoramento de forma mecânica e displicente.
171
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.02 Visita comunitária
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir o local onde será realizada a visita comunitária (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Visita comunitária: ato do policial militar deslocar-se a uma residência,
escola, igreja, estabelecimento comercial ou qualquer outro local de interesse da segurança pública,
para repassar as orientações necessárias ao incremento da segurança, além de integrar-se de
maneira proativa na vida social da comunidade.
5. Conhecer o cidadão e coletar seus dados pessoais, atividade profissional, tempo de fixação no local,
seus anseios e necessidades;
6. Orientar o cidadão a ter um comportamento proativo, não ser uma vítima fácil e ser um fiscal da
segurança pública (Ação corretiva nº 1 e esclarecimentos itens 3 a 5);
Ação corretiva nº 1: Caso o cidadão seja identificado como vítima fácil, o policial militar deve orientar a
conduta correta a ser tomada e monitorá-lo.
Esclarecimento Item 3 – Comportamento proativo do cidadão: postura na qual o cidadão passa a ser
agente direto na promoção da segurança individual e coletiva, adotando um comportamento que
dificulta a ação de um agressor da sociedade.
Esclarecimento Item 4 – Vítima fácil: cidadão que se comporta de maneira a facilitar a ação do
agressor da sociedade sobre a sua integridade física e o seu patrimônio.
Esclarecimento Item 5 – Fiscal de segurança: cidadão que assume uma conduta fiscalizadora frente
às possíveis causas de criminalidade, passando a acionar os setores competentes do poder público,
ou da sociedade civil, para solucionar estas não conformidades.
7. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada quando contribuir com informações
úteis à segurança pública;
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso o cidadão seja identificado como agressor da sociedade, o policial militar deve adotar as
medidas policiais cabíveis;
Esclarecimento Item 6 – Agressor da sociedade: indivíduo que causa prejuízo indevido à
qualidade de vida da comunidade, por meio de conduta penalmente tipificada ou não.
3. Caso o agressor da sociedade visitado não esteja em situação de flagrante delito ou com
mandado de prisão, o policial militar deve orientar a conduta correta a ser tomada e monitorá-lo.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Realizar a visita comunitária fora do seu quadrante de responsabilidade;
2. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas na visita comunitária;
3. Priorizar estabelecimentos comerciais em detrimento das residências.
172
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.03 Visita solidária
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Levantar os registros de atendimentos policiais militares, de outras forças ou por iniciativa da vítima,
ocorridos no seu quadrante no dia anterior;
2. Relacionar o nome da vítima e dados característicos do atendimento policial militar reativo para a
visita solidária;
Esclarecimento Item I – Visita Solidária: atendimento policial militar à pessoa vítima de ação
delituosa.
7. Analisar com a vítima se a sua conduta dentro do evento favoreceu ou não o acontecimento do
fato delituoso;
Ação corretiva nº 1: Caso a conduta da vítima tenha favorecido a ocorrência do fato delituoso, orientá-
la a adequar-se para não ser uma vítima fácil.
8. Informar ao visitado sobre as suas atribuições como parceiro na promoção de segurança pública;
9. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada, quando contribuir com informações
úteis à segurança pública;
11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, constando os dados do registro
reativo gerador da visita solidária, em seguida, vinculá-los;
Ação corretiva nº 2: Caso o fato gerador da visita solidária não tenha sido registrado, providenciar seu
registro.
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso seja constatado o erro na execução do atendimento policial militar reativo, relatá-lo ao
escalão competente;
4. Caso a pessoa indicada não esteja no momento da visita, retornar quando a pessoa estiver
presente;
5. Caso o local da visita solidária, indicado no atendimento policial militar reativo, não corresponda
à constatação, cientificar ao escalão competente
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Deixar inserir no registro de atendimento policial militar imagem ou filmagem, disponibilizadas
sobre o fato ocorrido;
2. Não dar a devida atenção às pessoas envolvidas na visita solidária, agindo sem empatia;
Esclarecimento Item 2 – Empatia: condição de poder colocar-se no lugar do outro.
3. Considerar somente as informações recebidas pelo atendimento policial militar reativo,
desconsiderando possíveis variações;
4. Realizar visita solidária somente no atendimento policial militar de vulto.
173
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 210 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
PROCEDIMENTO | 210.04 Reunião de segurança comunitária
RESPONSÁVEL | Comandante da Unidade Policial Militar (UPM)
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estimar o público;
9. Definir como mestre de cerimônia da reunião um policial militar fardado e com boa
oratória; 10. Iniciar o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;
17. Dar a oportunidade de fala aos segmentos do poder público, às lideranças comunitárias
e às demais pessoas (Possibilidades de erros nº 1 e 2);
Possibilidade de erro nº 1: Não controlar o tempo de palavra dos participantes ocasionando
prolongamento da reunião;
MÓDULO II
18. Divulgar o local, data e horário da próxima reunião de segurança comunitária;
Esclarecimento Item 3 – Reunião de segurança comunitária: obrigação de cada
comandante de UPM promover Reunião Comunitária para agrupar as forças vivas atuantes
nos quadrantes para discutir e estabelecer parcerias em prol da melhoria da qualidade de
vida das pessoas que moram e trabalham no quadrante com interesse direcionado para a
segurança pública, com periodicidade preferencialmente mensal e de forma excepcional,
quando solicitada por grupos ou representatividade local e ainda por iniciativa da própria
Polícia Militar.
AÇÕES CORRETIVAS
2. Caso seja impossibilitada a realização da reunião presencial, disponibilizar meios para que
seja realizada por vídeo conferência.
POSSIBILIDADE DE ERRO
3. Compor mesa de autoridades;
5. Permitir que a reunião tenha o seu propósito descaracterizado para fins festivos ou
artísticos;
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 211
NOME DO PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Rádio portátil e/ou telefone celular funcional;
3. Colete refletivo.
PROCEDIMENTOS
211.01 Distribuição do policiamento;
211.02 Fiscalização do policiamento;
211.03 Patrulhamento a pé.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Orientação e distribuição do efetivo na entrada de serviço;
2. Escolha do itinerário para fiscalização e apoio;
3. Fiscalização e apoio ao policiamento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o Comandante de Policiamento a Pé (CPP) distribua e controle o efetivo empregado,
conforme o planejamento da UPM;
2. Que o policiamento seja fiscalizado e apoiado;
3. Que o policiamento a pé seja realizado em condições ideais de segurança;
4. Que o policiamento previna e neutralize os fatores de risco que possam comprometer a
ordem pública;
5. Que os policiais militares obedeçam à unidade de comando;
6. Que os policiais militares tratem com urbanidade e respeito o público;
7. Que os policiais militares obedeçam às disposições relativas à postura e compostura.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber, do setor de planejamento da UPM, o plano de distribuição do policiamento
(Esclarecimentos item 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Comandante do Policiamento a Pé (CPP): é o policial militar de
maior grau hierárquico, preferencialmente, oficial ou graduado, designado para ser o
responsável pelo comando do policiamento a pé em uma determinado área.
MÓDULO II
2. Determinar a conferência do efetivo;
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Acumular outras funções.
177
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
PROCEDIMENTO | 211.02 Fiscalização do policiamento
RESPONSÁVEL | Comandante do Policiamento a Pé
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Identificar o local de fiscalização conforme o plano de distribuição de policiamento;
Esclarecimento Item 1 – Apoio às patrulhas: apoio prestado pelo CPP aos PPP, no sentido
de auxiliar o atendimento policial militar, bem como na condução e apresentação de
infrator da lei à repartição pública competente.
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso alguma PPP não disponha de rádio portátil, as informações relativas a ações ilícitas
ou criminosas deverão ser difundidas por meio do celular funcional.
POSSIBILIDADE DE ERRO
1. Compor a guarnição do CPP com 03 (três) policiais militares;
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 211 POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
PROCEDIMENTO | 211.03 Patrulhamento a pé
RESPONSÁVEL | Policial Militar
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar o colete refletivo;
Ação corretiva nº 2: Caso a PPP composta por 02 (dois) policiais militares realize parada em
local desprovido de segurança à retaguarda, posicionar lado a lado com as frentes opostas
(Sequência de ação n° 6);
Ação corretiva nº 3: Caso a PPP composta por 03 (três) policiais militares realize parada em
local desprovido de segurança à retaguarda, posicionar em linha, estando um policial militar
com sua frente oposta aos demais (Sequência de ação n° 6);
b. Parada: manter a frente voltada para a via e a retaguarda próxima a uma edificação.
179
MÓDULO II
III – Da patrulha durante o horário de intervalo
O horário de intervalo é previsto para que o policial militar possa descansar, alimentar e
realizar necessidades fisiológicas. No entanto, deverá:
a. Manter-se em sua área de responsabilidade e, em não havendo lugar adequado, utilizar-
se de local mais próximo;
b. Observar local seguro e adequado para fazê-lo;
c. Manter-se atento quanto à sua segurança pessoal;
d. Alimentar-se numa disposição em que ao menos um dos policiais militares possa verificar
o acesso das pessoas ao local;
e. Manter-se em pé quando se alimentar em local aberto e externo;
f. Fumar em local apropriado.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso a PPP realize alguma parada, ficar em local visível e seguro;
Esclarecimento Item 2 – Local visível e seguro: é aquele visível a todos e que propicie
retirada rápida da PPP.
6. Caso esteja chovendo, a PPP deve ficar em local visível, seguro e coberto;
7. Caso encontre alguma pessoa em atitude suspeita, realizar a abordagem conforme o POP
204.01;
8. Caso encontre algum infrator da lei, realizar a abordagem conforme o POP 204.02 e
solicitar o apoio do CPP;
9. Caso a PPP julgue necessário pedir apoio policial militar, se possível, não agir até que o
tenha disponível;
POSSIBILIDADE DE ERRO
3. Permanecer desnecessariamente em locais internos (exemplos: estabelecimentos
comerciais, residências, escritórios, órgãos públicos etc.);
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 212
NOME DO PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Bastão policial de 90 (noventa) centímetros (BP-90);
3. Colete refletivo;
4. Capacete;
5. Rádio portátil.
PROCEDIMENTOS
212.01 Planejamento do policiamento em eventos;
212.02 Policiamento em eventos;
212.03 Escolta para eventos;
212.04 Escolta de torcedores organizados
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 5º, inc. XVI, e 144, inc. V e §5º, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 67 e 95 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Arts. 1º-A, 2º, 13, 13-A, 14, 41-B e seguintes, da Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003 (Estatuto de
Defesa do Torcedor);
Decreto nº 6.795, de 16 de março de 2009;
Art. 20 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019;
Anexo I da Portaria nº 290, de 27 de outubro de 2015 – Ministério do Esporte.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento da operação;
2. Verificação das instalações;
3. Orientação ao efetivo na entrada de serviço e distribuição do policiamento;
4. Suporte logístico ao policiamento;
5. Contato com o escoltado;
6. Embarque, deslocamento e desembarque do escoltado;
7. Escolta, entrada e saída dos torcedores organizados na praça desportiva.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policiamento previna e neutralize os fatores de risco que possam comprometer a
ordem pública;
2. Que os policiais militares obedeçam à unidade de comando;
3. Que veículos estacionados ou em trânsito não atrapalhem o trânsito de pedestres no
evento;
4. Que os policiais militares tratem o público com urbanidade e respeito;
5. Que os policiais militares obedeçam às disposições relativas à postura e compostura;
6. Que a escolta seja executada com segurança e cause o mínimo de transtorno possível à
fluidez do trânsito;
7. Que o embarque e o desembarque do escoltado sejam procedidos de forma rápida e em
local seguro;
8. Que não haja o encontro de torcidas de times adversários fora e dentro da praça
esportiva;
9. Que o patrimônio público e o privado sejam preservados;
10. Que o infrator da lei seja identificado e preso.
181
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.01 Planejamento do policiamento em eventos
RESPONSÁVEL | Comandante do policiamento
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar, o comandante regional, a viabilidade de emprego do policiamento no evento
(Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso o atendimento pleno da solicitação de policiamento não seja
viável, informar o solicitante sobre as medidas que serão adotadas.
Ação corretiva nº3: Caso o organizador do evento deixe de convocar ou haja ausência de
um órgão ou entidade essencial para o evento, registrar na ata esta informação e solicitar
uma nova reunião de segurança.
MÓDULO II
7. Solicitar do organizador do evento a relação dos profissionais responsáveis por cada setor
e dos seguranças privados/orientadores de público (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº 5: . Caso seja constatado o descumprimento dos requisitos do laudo de
segurança, em estádios, contatar a unidade que o emitiu para sua imediata revogação
(Sequência de ação nº 7 e esclarecimento item 6);
8. Definir o local do Posto Policial Militar (PPM) e solicitar do organizador do evento sua
instalação (Esclarecimento item 7);
Esclarecimento Item 7 – Posto Policial Militar (PPM): local que destina-se ao apoio dos
policiais militares empregados no evento como: alimentação, banheiro, descanso etc. São
atribuições do policial militar auxiliar do PPM:
a. Confeccionar a documentação relativa ao policiamento do evento (relatórios, partes etc.);
b. Controlar e distribuir os materiais destinados ao policiamento (detectores de metais,
rádios, celulares etc.);
c. Controlar e distribuir a alimentação da tropa;
d. Fazer os contatos emergenciais com os administradores do local do evento;
e. Imprimir, em duas vias, relação dos objetos apreendidos ou recolhidos, que não sejam
ilícitos ou utilizados em ilícitos penais, entregá-los ao administrador do local, ao final do
policiamento, colher a assinatura na 1ª via e anexar a referida relação ao relatório final.
9. Definir os locais que devem ser isolados para o posicionamento de viaturas e/ou patrulha
e solicitar do organizador do evento a referida sinalização;
11. Registrar o atendimento policial militar e anexar a ata da reunião, conforme o POP
203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja necessário, solicitar o apoio de outras unidades da Polícia Militar.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Utilizar planejamentos anteriores sem avaliar novas circunstâncias;
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.02 Policiamento em eventos
RESPONSÁVEL | Comandante do policiamento
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Cautelar, o efetivo, colete refletivo, capacete e BP-90 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: . Caso seja possível e viável o emprego do bastão policial previsto no
POP 101, poderá ser dispensada a cautela do BP-90.
Esclarecimento Item 1 – Informações sobre o evento: devem abranger local, evento, perfil
dos espectadores e expectativa de público, bem como orientações sobre o uso seletivo da
força e responsabilidades quanto ao abuso de poder, dentre outras.
11. Autorizar a abertura dos portões, no mínimo 2 (duas) horas, antes do início do evento;
MÓDULO II
14. Fazer relatório geral do policiamento após o encerramento do evento (Esclarecimento
item 6).
Esclarecimento Item 6 – Relatório Geral do Policiamento
2.3. RECURSOS
2.4. ALTERAÇÕES
2.4.1. Falta(s)
2.4.2. Troca(s) de Serviço
2.4.3. Diversa(s)
2.5. DADOS DOS ATENDIMENTOS POLICIAIS MILITARES
2.5.1. Dados do Registro
3. OBSERVAÇÕES
4. ANEXOS
5. DIFUSÃO DE ACESSO RESTRITO
Comandante do Regional;
Comandante da Unidade. Local e data.
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso sejam constatados objetos nocivos, determinar aos organizadores do evento a
retirada;
6. Caso o evento possua intervalo, deslocar as PPE para locais com aglomeração de pessoas
(bares, banheiros etc.);
185
MÓDULO II
7. Caso haja previsão da presença de autoridade, artista, celebridade ou delegação esportiva
no evento, reforçar o policiamento no local de chegada e saída;
8. Caso o indivíduo perturbe a ordem pública, retirá-lo o mais rápido possível do ambiente;
10. Caso se trate de eventos desportivos, verificar bandeiras, faixas e instrumentos musicais
no momento da revista, a fim de evitar a entrada de material ofensivo ou que afete a
incolumidade física de outros torcedores;
II. Caso ocorra invasão coletiva, o efetivo deve ser remanejado de forma rápida, formando-se
02 (duas) linhas de policiais militares fardados, uma atrás da outra, distantes
aproximadamente 03 (três) metros, postados do lado oposto e de frente à maior saída para
a retirada dos invasores, permanecendo os pinças à retaguarda das linhas;
III. Nas linhas, os policiais militares deverão empunhar o BP-90 com a mão forte. O avanço
dessas linhas se dará de forma calma, conduzindo o público invasor para a saída, em
velocidade compatível, de tal forma que não provoque tumulto, pisoteamento, pânico etc.
c. Determinar que se proceda à abertura dos portões, no mínimo, 10 (dez) minutos antes do
término da partida e designar policiamento para segurança da área;
d. Manter uma das torcidas no estádio, dependendo das circunstâncias, até que sua saída se
torne segura;
e. Escoltar a torcida até seu ônibus, dependendo das circunstâncias, de forma que não haja
confronto, e esperar até que as ruas estejam liberadas e isoladas pelo policiamento.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não ter controle do efetivo empregado;
2. Agir de forma isolada o policial militar componente da PPE.
186
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.03 Escolta para eventos
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Obter informações sobre pessoas a serem escoltadas, data, horário e local de escolta;
6. Informar, o COPOM, aos CPUs das unidades envolvidas no itinerário sobre a escolta;
Ação corretiva nº 3: Caso exista pessoa em atitude suspeita nos locais de embarque ou
desembarque, proceder à abordagem antes de iniciar a escolta.
MÓDULO II
13. Manter a segurança à frente, retaguarda e laterais do veículo de transporte, durante o
embarque das pessoas escoltadas;
17. Manter comunicação com o motorista do veículo de transporte (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Rede de comunicação: é a comunicação frequente entre as
viaturas de escolta, viaturas de apoio, veículo de transporte, policiais que fazem a segurança
no local de desembarque e todos aqueles que estejam empenhados na escolta.
20. Evitar que veículo estranho à escolta permaneça ao lado do veículo de transporte;
21. Guardar distância segura entre os veículos envolvidos na escolta (Ação corretiva nº 7 e
esclarecimento item 3);
Ação corretiva nº 7: Caso ocorra o afastamento ou a aproximação demasiada entre viaturas
ou entre viatura e o veículo de transporte, readequar para uma distância segura.
Esclarecimento Item 3 – Distância segura para escolta: é a aquela definida pelo condutor
considerando, no momento, a velocidade, as condições do local, da circulação dos demais
veículos e as condições climáticas.
22. Manter comunicação com a guarnição policial militar que faz a segurança no local de
desembarque;
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso ocorra a imobilização de viatura da escolta ou do veículo de transporte, definir as
ações de acordo com a situação constatada:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Providenciar atendimento médico, se necessário;
c. Manter as pessoas escoltadas no interior do veículo de transporte;
188
MÓDULO II
d. Utilizar outro veículo para o transporte das pessoas escoltadas ou atividade de escolta;
e. Comunicar ao superior imediato; e/ou
f. Adotar as medidas legais que a situação exigir.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 212 POLICIAMENTO EM EVENTOS
PROCEDIMENTO | 212.04 Escolta de torcedores organizados
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Reunir com os líderes e representantes das torcidas organizadas;
3. Advertir que os torcedores impedidos de comparecer ao evento, por decisão judicial, não
poderão acessar a praça desportiva, conforme relação disponível no sítio da entidade
responsável pela organização do evento;
5. Orientar sobre as demais prescrições legais impostas pelo Estatuto de Defesa do Torcedor
(EDT);
8. Registrar o atendimento policial militar e anexar a ata da reunião, conforme o POP 203.03;
10. Determinar aos torcedores, no dia da escolta, que permaneçam juntos no ponto de
concentração e durante o deslocamento, causando o mínimo de transtorno à fluidez do
trânsito;
12. Distribuir as guarnições de escolta a pé, à frente, à retaguarda e nas laterais da torcida;
15. Coordenar a entrada dos torcedores na praça desportiva (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Deixar de providenciar os acessos separados à praça desportiva
para torcidas, quando possível.
16. Consultar a lista dos torcedores que estão proibidos de frequentar a praça desportiva;
MÓDULO II
18. Apoiar o policiamento nas imediações do local de permanência da torcida organizada; 19.
Coordenar a saída dos torcedores da praça desportiva;
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso haja possibilidade de encontro com torcida de time adversário, providenciar
soluções (rota alternativa, apoio policial militar, interrupção do deslocamento, bloqueio de
via etc.) para garantir a segurança das pessoas envolvidas.
191
MÓDULO II
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 213
NOME DO PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Detectores de Metais.
PROCEDIMENTOS
213.01 Policiamento escolar;
213.02 Atendimento policial militar em estabelecimento de ensino;
213.03 Operação varredura.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 4º, 5º, 18, 178 e 232 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Levantamento de informações necessárias ao planejamento operacional;
2. Permanência da viatura no Ponto de Estacionamento (PE) sem a presença do policial
militar;
3. Policiamento no interior do estabelecimento de ensino;
4. Varredura no interior da sala de aula;
5. Busca pessoal envolvendo criança ou adolescente;
6. Localização de pessoas e/ou objetos.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policiamento escolar proporcione sentimento de segurança e tranquilidade à
comunidade escolar, a fim de garantir o desenvolvimento do ensino-aprendizagem;
2. Que os vínculos de confiança e parceria entre a Polícia Militar e a comunidade escolar
sejam fortalecidos;
3. Que sejam obtidos dados precisos para melhor conduta no atendimento policial militar.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Definir, o setor de planejamento da UPM, o estabelecimento de ensino a ser visitado;
MÓDULO II
3. Posicionar a viatura, o motorista da guarnição, conforme o POP 201 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja estacionamento no interior da escola, a guarnição poderá
estacionar, desde que não haja possibilidade de estacionar no lado externo.
Ação corretiva nº3: Caso seja solicitado ou autorizado pelo responsável do estabelecimento
de ensino, a guarnição deverá realizar o policiamento escolar em seu interior (Sequência de
ação nº 6 e esclarecimento item 7);
Ação corretiva nº4: Caso identifique, durante o policiamento escolar no interior da escola,
aluno em cometimento de crime ou ato infracional, a guarnição, com a presença do
responsável pelo estabelecimento de ensino ou alguém indicado por ele, deverá
encaminhar o aluno a um local apropriado para as providências cabíveis ao fato (Sequência
de ação nº 6 e esclarecimento item 8);
Esclarecimento Item 8 – Local apropriado: é o espaço físico da escola em que o aluno deve
ser encaminhado para o atendimento policial militar, de modo que não o exponha a vexame
ou a constrangimento.
MÓDULO II
8. Encerrar e registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03;
9. Embarcar, a guarnição;
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso seja identificado, durante o policiamento, problemas de segurança que demandem
atuação de outros órgãos ou instituições, comunicar ao CPU para providências cabíveis.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar a viatura destrancada durante o atendimento policial militar no estabelecimento
de ensino;
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR
PROCEDIMENTO | 213.02 Atendimento policial militar em estabelecimento de
ensino
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aproximar de forma segura, observando o cenário do perímetro escolar;
Ação corretiva nº 7: Caso durante o atendimento policial militar seja necessário fazer
varredura e haja consentimento do responsável pelo estabelecimento de ensino, proceder
conforme o POP 213.03, no que couber (Sequência de ação nº 5);
Ação corretiva nº 8: Caso durante o atendimento policial militar seja necessário fazer
varredura e não haja o consentimento do responsável pelo estabelecimento de ensino,
acionar o CPU para as providências cabíveis (Sequência de ação nº 5);
MÓDULO II
1. Aproximar de forma segura, observando o cenário do perímetro escolar;
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso haja risco à integridade física do policial militar ou de terceiros durante a
verificação da suspeição, adotar o POP 109.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Atuar diretamente na resolução de atos de indisciplina;
2. Ficar a sós com criança ou adolescente durante o atendimento policial militar.
ESCLARECIMENTO
Item 1– Algumas entidades importantes para resolução de problemas envolvendo alunos:
Conselho Tutelar;
Ministério Público: (Promotor de Justiça do Centro de Apoio Operacional (CAO) Infância
e Juventude;
Promotor de Justiça do CAO Educação);
Poder Judiciário (Juiz da Infância e da Juventude);
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA);
Delegacia Especializada de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI);
Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC);
Secretaria Municipal de Educação e Esportes;
Conselho Estadual de Educação; Conselho Municipal de Educação.
196
MÓDULO II
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 213 POLICIAMENTO ESCOLAR
PROCEDIMENTO | 213.03 Operação varredura
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Planejar a operação (Esclarecimentos itens 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Planejamento da Operação Varredura
É o planejamento da revista no interior das salas de aula, com informações sobre data,
horário e os objetivos da operação, bem como a definição do itinerário prévio até o
estabelecimento de ensino, a fim de garantir o sigilo da chegada e o elemento surpresa,
contendo o emprego dos seguintes meios e efetivo:
a. Detectores de metais;
b. 02 (duas) viaturas, no mínimo;
c. Fração composta por no mínimo 06 (seis) policiais militares por sala de aula, assim
distribuídos:
I. 01 (um) Comandante da operação: é o contato direto com o responsável pelo
estabelecimento de ensino, com boa oratória, encarregado pela distribuição das funções,
coordenação, controle, resolução do atendimento policial militar e apresentação da
operação, englobando a orientação aos alunos sobre os procedimentos a serem realizados;
II. 01 (um) Observador interno: atua como elemento de segurança dentro da sala de aula e
busca identificar possíveis ocultações ou dispensas de objetos, detectando também
comportamentos suspeitos, considerados atentatórios à segurança de todos;
III. 02 (dois) Observadores externos: responsáveis por identificar eventuais dispensas de
objetos pelas janelas e movimentação de pessoas. Posicionam-se do lado externo da sala de
aula;
IV. 02 (dois) Verificadores: responsáveis pela revista no ambiente e objetos, bem como nos
alunos com o uso de detectores de metais, sendo indispensável o emprego de, no mínimo,
01 (uma) policial feminina.
Ação corretiva nº2: Caso seja identificada a pessoa em cometimento de ato infracional ou
crime, antes ou durante a operação varredura, proceder conforme o POP 213.02, no que
couber (Sequência de ações nº 4 e 10);
197
MÓDULO II
5. Identificar o local da varredura (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso haja necessidade, solicitar apoio policial.
MÓDULO II
7. Solicitar ao responsável pelo estabelecimento de ensino que faça a apresentação inicial
acerca da operação a ser realizada e acompanhe a varredura (Esclarecimento item nº 3);
Esclarecimento Item 3 – Apresentação inicial
A apresentação inicial será realizada pelo responsável pelo estabelecimento de ensino,
acompanhado do comandante da operação, aos professores e alunos expondo os objetivos
da operação.
Os discentes devem permanecer dentro de sala de aula durante a operação. Em casos
excepcionais poderá ser facultada a saída, desde que devidamente acompanhado por um
profissional do estabelecimento de ensino.
Os demais componentes da operação deverão aguardar fora da sala de aula e do campo de
visão dos alunos, objetivando evitar a dispersão da atenção, mantendo sempre a postura e a
compostura enquanto aguardam ser convocados pelo comandante da operação.
Ação corretiva nº4: Caso algum verificador necessite realizar busca pessoal, conduzir o
aluno a um local apropriado, acompanhado de um observador externo e um profissional do
estabelecimento de ensino (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº5: Caso o estabelecimento de ensino não disponha de um local apropriado,
conduzir o aluno a um recinto adequado para realizar a busca pessoal, conforme o POP 106
(Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº6: Caso haja demandas que impliquem na redução momentânea do
efetivo da fração durante a realização da varredura, permanecer os demais componentes na
execução, se for viável (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº7: Caso a disposição da sala de aula não necessite do emprego de 02 (dois)
observadores externos, um destes poderá ser empregado na função de verificador, sendo
ainda o responsável por acompanhar os casos que necessitem de busca pessoal (Sequência
de ação nº 10 e figura 3);
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso haja risco à integridade física do policial militar ou de terceiros durante a verificação
da suspeição, adotar o POP 109.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir de forma desordenada;
2. Realizar busca pessoal na presença de outros alunos;
3. Realizar busca pessoal em crianças;
4. Ficar a sós com criança ou adolescente, antes, durante ou após a realização da varredura.
199
MÓDULO III
ATENDIMENTO
POLICIAL MILITAR
DIVERSO
200
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 301
NOME DO PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTOS
301.01 Droga ilegal;
301.02 Perturbação do sossego público;
301.03 Vias de fato;
301.04 Dano;
301.05 Demais infrações de menor potencial ofensivo;
301.06 Lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções Penais);
Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral);
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor);
Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995; Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de
Trânsito Brasileiro);
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Meio Ambiente);
Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998 (Desporto);
Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso); Lei nº 11.343, de 23 de agosto de
2006 (Lei de Drogas); Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009;
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Resolução nº 297, de 20 de setembro de 2018 – TREGO;
Provimento nº 18, de 15 de julho de 2015 – TJGO;
Portaria nº 0417, de 23 de maio de 2018 – SSPGO;
Portaria nº 0739, de 11 de outubro de 2018 – SSPGO;
Portaria nº 34, de 08 de julho de 2021 – SPTC/SSPGO;
Portaria nº 23, de 28 de março de 2008 – PMGO;
Portaria nº 18.759, de 29 de janeiro de 2020 – PMGO;
Portaria nº 14.640, de 23 de abril de 2021 – PMGO.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados;
2. Chegada ao local;
3. Verificação da necessidade do apoio policial militar;
4. Constatação da infração penal de menor potencial ofensivo;
5. Contato com a pessoa indicada no atendimento policial militar;
6. Contenção e separação das pessoas envolvidas;
7. Verificação da necessidade de adotar procedimentos específicos em razão de vedação
legal e/ou da circunstância em que se encontra a pessoa envolvida;
8. Busca pessoal;
9. Reconhecimento da droga ilegal;
10. Avaliação do tipo de dano;
11. Arrolamento de testemunhas;
12. Preservação da cadeia de custodia dos objetos apreendidos.
201
MÓDULO III
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar obtenha os dados necessários ao conhecimento da natureza do
atendimento policial militar e seu grau de risco;
2. Que as pessoas envolvidas sejam orientadas sobre o procedimento do TCO;
3. Que o TCO lavrado seja enviado e recepcionado pelo Juizado Especial Criminal (JECrim);
4. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
5. Que a ação policial militar seja imparcial, respeitosa, segura e eficaz;
6. Que a infração penal seja cessada;
7. Que o policial militar mantenha o controle do atendimento;
8. Que a integridade do patrimônio seja preservada;
9. Que seja localizado e apreendido o objeto ilícito;
10. Que seja identificado e autuado o infrator da lei.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Abordar a pessoa em atitude suspeita, conforme o POP 204 (Ação corretiva nº 1 e
esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio.
MÓDULO III
4. Apreender a droga ilegal em recipiente com lacre numerado, se disponibilizado (Ação
corretiva nº 4 e foto 1);
Ação corretiva nº4: Caso seja mais de um tipo de droga, utilizar um recipiente para cada.
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso haja mais de um autuado, individualizar as condutas, relacionar a droga com seus
portadores por meio do número do lacre ou outro meio de identificação e registrar o
atendimento policial militar;
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Deixar de anexar no registro de atendimento policial militar imagens que possibilitem
identificar o tipo, quantidade, porções da droga e, se houver, o número do lacre;
MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.02 Perturbação do sossego público
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber a solicitação do atendimento policial militar;
Possibilidade de erro nº 1: Exigir que a vítima compareça ao local, contra sua vontade,
durante o atendimento policial militar.
Ação corretiva nº 3: Caso haja órgão municipal competente disponível, acioná-lo para
autuação administrativa.
Ação corretiva nº 4: Caso a medição por decibelímetro, realizada pelo órgão municipal
competente, ultrapasse os níveis permitidos, caracterizando crime ambiental de poluição
sonora, conduzir as pessoas envolvidas e os objetos apreendidos à repartição pública
competente.
Ação corretiva nº 5: Caso não compareça o órgão municipal competente ou a medição não
ultrapasse os níveis permitidos que caracterizem o crime ambiental ou a perturbação cesse
antes da aferição, identificar as vítimas, o autor e testemunhas, lavrando o TCO se
constatado o flagrante da infração penal.
MÓDULO III
6. Determinar que a pessoa envolvida se posicione para ser submetida à busca pessoal,
conforme o POP 106 (Ação corretiva nº 6);
Ação corretiva nº 6: Caso a pessoa envolvida não esteja em atitude suspeita, o comandante
da guarnição definirá a necessidade da realização da busca pessoal.
Ação corretiva nº 8: Caso não seja constatada a perturbação do sossego público ou não seja
possível identificar as vítimas, não lavrar o TCO e registrar o atendimento policial militar
com os dados do fato e das pessoas envolvidas.
Ação corretiva nº 10: Caso seja cessada a perturbação do sossego público e o local não seja
típico desta conduta infratora, não será necessária a manutenção do patrulhamento nas
imediações.
AÇÕES CORRETIVAS
11. Caso haja eventos envolvendo cultos religiosos, carnaval, festividades natalinas e de ano
novo etc. no município, o Gestor do TCO deverá, antecipadamente, entrar em contato com o
representante do Ministério Público (MP) e JECrim local, para fins de tratativas específicas.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não deslocar para averiguação do fato quando o solicitante não repassar seus dados
pessoais;
3. Permitir que durante o atendimento policial militar haja tumulto generalizado que
comprometa a segurança da guarnição ou de terceiros;
5. Lavrar o TCO de perturbação do sossego público quando o evento estiver dentro dos
parâmetros autorizados pelos órgãos competentes.
205
MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.03 Vias de fato
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio policial.
4. Determinar às pessoas envolvidas que se posicionem, a fim de que seja realizada a busca
pessoal (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 7: Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com deficiência,
gestantes e idosos no ambiente, quando for necessário, tomar as providências junto aos
órgãos competentes.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não solicitar ao COPOM detalhes que sejam relevantes ao atendimento policial militar;
MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.04 Dano
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Abordar a pessoa em atitude suspeita, conforme o POP 204 (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade
numérica, adotar o POP 109 e acionar imediatamente apoio.
2. Identificar e fazer contato com as pessoas envolvidas, fazendo cessar a atividade delitiva
(Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.
Ação corretiva nº 4: Caso o dano seja com violência ou grave ameaça, emprego de
substância inflamável ou explosiva; contra o patrimônio público, de autarquia, de fundação
pública, de sociedade de economia mista ou de empresa concessionária de serviços
públicos, conduzir as pessoas envolvidas à repartição pública competente, conforme o POP
206, e registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Sequência de ação nº
4);
Ação corretiva nº 6: Caso a ação penal do crime de dano seja privada e a vítima não seja
encontrada, registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Sequência de
ação nº 4);
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso o crime de dano tenha sido praticado no contexto de violência doméstica e familiar
contra a mulher, adotar o POP 302;
9. Caso o crime seja de pichar ou conspurcar edificação ou monumento urbano, adotar o
POP 504.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não arrolar testemunhas, quando possível;
2. Registrar como crime de dano fato que configure vilipêndio a objeto de culto religioso;
3. Registrar como crime de dano fato decorrente de conduta culposa;
4. Deixar de anexar imagens do dano no registro de atendimento policial militar ou no TCO;
5. Não orientar corretamente a vítima ou solicitante.
207
MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.05 Demais infrações de menor potencial ofensivo
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso a infração penal de menor potencial ofensivo ocorra ou seja
constatada durante um atendimento policial militar, readequar a conduta de acordo com o
fato.
4. Determinar às pessoas envolvidas que se posicionem, a fim de que seja realizada a busca
pessoal (Ação corretiva nº 4);
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não solicitar ao COPOM detalhes que sejam relevantes ao atendimento policial militar;
3. Não avaliar os riscos de haver pessoas armadas, quando da chegada ao local do
atendimento policial militar;
4. Não realizar a busca pessoal em pessoas a serem conduzidas em viatura, quando
necessário.
208
MÓDULO III
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 301 INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PROCEDIMENTO | 301.06 Lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência
(TCO)
RESPONSÁVEL | Comandante da guarnição
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a viabilidade da lavratura do TCO e o interesse da pessoa autuada em prestar o
compromisso de comparecer ao JECrim (Ação corretivas nº 1 a 4 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja testemunha, ouvi-la e qualificá-la (Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº 6: Caso haja vedação legal para a lavratura do TCO (por exemplo: violência
doméstica e familiar contra a mulher), encaminhar as pessoas envolvidas para o órgão
competente e registrar o atendimento policial militar (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº 7: Caso haja qualificadoras, causa de aumento de pena ou a soma das
penas máximas, de algum dos infratores, que ultrapasse o limite do conceito de infração de
menor potencial ofensivo, conduzir as pessoas envolvidas à repartição pública competente
(Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº 8: Caso se trate de infração penal de ação penal pública condicionada à
representação ou ação penal privada e a vítima não seja encontrada, não lavrar o TCO e
registrar o atendimento policial militar, consignando sua ausência (Sequência de ação nº 2
e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº 9: Caso se trate de infração penal de ação penal pública condicionada à
representação ou ação penal privada e a vítima manifeste interesse de não prosseguir com
o procedimento, não lavrar o TCO e registrar o atendimento policial militar consignando sua
manifestação e cientificando-a do seu direito de representação posterior dentro do prazo
legal (Sequência de ação nº 2 e esclarecimentos itens 2 e 3);
Esclarecimento Item 2 – Tipos de ação penal:
a. Pública incondicionada: o conhecimento da infração penal pela autoridade policial é
suficiente para a lavratura do TCO e envio ao Juizado Especial Criminal sem que haja
necessidade de manifestação de vontade da vítima;
209
MÓDULO III
b. Pública condicionada: essa ação penal fica condicionada à manifestação de vontade da
vítima ou do representante legal para o envio do TCO ao Juizado Especial Criminal, porém
se esta se manifestar contrária ao prosseguimento da ação penal, deve ser feito o registro
de atendimento policial militar consignando sua vontade, sem o encaminhamento ao
Juizado Especial Criminal;
c. Privada: trata-se de ação penal que depende da manifestação de vontade do ofendido ou
do representante legal para o envio do TCO ao Juizado Especial Criminal, porém deve ser
feito o registro de atendimento policial militar.
Ação corretiva nº 10: Caso seja necessário, providenciar os exames periciais (Sequência de
ação nº 2);
Ação corretiva nº 11: Caso haja dúvida sobre alguma providência a ser tomada, acionar o
comandante imediato (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº 12: Caso, no local do fato, a segurança da guarnição policial militar ou de
terceiros esteja comprometida ou não seja possível lavrar o TCO, encaminhar as pessoas
envolvidas à repartição pública competente e justificar os motivos (Sequência de ação nº 2);
Ação corretiva nº 13: Caso haja objetos ilícitos e/ou lícitos que sirvam como meio de prova
da infração penal, apreendê-los e emitir o termo de apreensão (Sequência de ação nº 2 e
esclarecimentos itens 4 e 7);
Ação corretiva nº 14: Caso não seja possível apreender material que constitua prova da
infração penal, emitir o termo de depósito (Sequência de ação nº 2 e esclarecimento item
7);
Ação corretiva nº 15: Caso haja apreensão de objetos, o gestor do TCO deve (Sequência de
ação nº 2 e esclarecimento item 9):
a. Encaminhar os objetos apreendidos ao órgão competente para depósito judicial ou, se
não houver, para depósito na Unidade Policial Militar;
b. Providenciar os exames periciais, se não realizados;
c. Inserir no sistema de registro de atendimento policial militar os dados da cadeia de
custódia e preservála; d. Providenciar a destinação final, mediante autorização judicial.
Esclarecimento Item 3 – Prazo para representação posterior: nos crimes de ação penal
pública condicionada à representação e nos crimes de ação penal de iniciativa privada, a
vítima poderá procurar seus direitos no prazo de 06 (seis) meses.
Esclarecimento Item 5 – Tratativas para a lavratura do TCO: são ações realizadas pelo
Comando da Unidade e/ou Gestor do TCO, a fim de articular junto aos representantes do
Ministério Público e Poder Judiciário diretrizes específicas sobre a lavratura de TCO na
comarca.
MÓDULO III
Esclarecimento Item 7 – Termo de Apreensão/Depósito: documento referente a objetos
apreendidos e/ou depositados, contendo a especificação e assinaturas do proprietário ou
responsável e testemunha. Devem ser anexadas imagens e/ou vídeos do estado em que se
encontra.
AÇÕES CORRETIVAS
17. Caso seja necessária a condução das pessoas envolvidas à repartição pública
competente, fazê-la em viaturas separadas, quando possível, conforme o POP 206; 18. Caso
haja diligências requisitadas pelo Ministério Público ou Poder Judiciário, o gestor do TCO
deverá providenciar seu cumprimento;
19. Caso haja emissão ou recebimento de documento posterior ao envio do TCO, o gestor do
TCO deverá anexá-lo no registro do atendimento policial militar e encaminhá-lo ao JECrim
competente, preferencialmente, pelo mesmo sistema informatizado;
20. Caso haja apreensão de animal, emitir termo de depósito, especificando as condições
em que ele se encontra e encaminhá-lo ao órgão de proteção, à outra pessoa ou ao seu
dono, desde que não traga risco de novas infrações penais;
21. Caso ocorra apreensão de veículo em decorrência exclusiva da lavratura do TCO, sem
que haja infração de trânsito, a liberação do veículo e a cobrança das taxas de remoção e
estada serão feitas conforme decisão judicial;
23. Caso se aproxime do período eleitoral, o gestor do TCO deverá, antecipadamente, entrar
em contato com o juízo eleitoral da Comarca e o representante do Ministério Público (MP)
eleitoral, para fins de tratativas específicas;
211
MÓDULO III
24. Caso se trate de crime eleitoral de menor potencial ofensivo, encaminhar o TCO ao juízo
eleitoral competente via sistema informatizado ou mediante comprovante de recebimento,
salvo deliberação específica do juízo eleitoral da Comarca;
25. Caso o autor seja autoridade com foro por prerrogativa de função:
a. Agir conforme o POP 304; e
b. Informar ao Comandante da UPM para encaminhamento do registro do atendimento
policial militar ao juízo competente.
26. Caso se trate de crime de desobediência, descrever a ordem legal, os motivos pelos
quais foi emanada e a reação da pessoa autuada;
27. Caso se trate de crime de resistência, descrever a violência ou ameaça praticada pelo
autor e providenciar os exames periciais, se houver lesão;
28. Caso se trate de crime contra a honra, desacato ou ameaça, descrever os gestos e/ou
transcrever o que foi proferido;
29. Caso durante o atendimento, o policial militar passe a figurar como vítima, a lavratura do
TCO deverá ser realizada, quando viável, por outra guarnição e, preferencialmente,
composta por policial militar de grau hierárquico superior;
30. Caso o atendimento policial militar seja referente a crime de trânsito, descrever as
condições da via, as regras do trânsito local, sentido de circulação, identificação dos
veículos envolvidos e o ambiente, se há concentração de pessoas, escolas, residências,
comércios etc. e se houve o cometimento de infração de trânsito;
31. Caso o atendimento policial militar seja referente a crime ambiental, descrever o dano e
sua causa, se possível constatá-la;
32. Caso seja necessário realizar exame de corpo de delito e não haja perito médico legal no
município, encaminhar a pessoa envolvida ao hospital ou posto de saúde público para que
seja emitido relatório médico;
33. Caso haja envolvimento de militar como autor do fato, acionar, se possível, guarnição
contendo policial militar de posto/graduação superior à pessoa autuada. Se constatado
crime militar, acionar o órgão/responsável correcional;
34. Caso seja lavrado TCO de competência federal, o Gestor do TCO deverá encaminhá-lo ao
Juizado Especial Criminal Federal (JECrim Federal) mediante comprovante de recebimento;
35. Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com deficiência, gestantes e
idosos no ambiente, quando for necessário, tomar as providências junto aos órgãos
competentes;
36. Caso seja necessário anular o TCO já enviado, o gestor do TCO deverá formalizar a
justificativa ao JECrim; se não enviado, oficiar ao órgão competente pelo sistema
informatizado de registro de atendimento policial militar.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de consignar no relato policial os elementos que configurem a infração penal (por
exemplo: no crime de falta de habilitação é preciso descrever o perigo de dano);
2. Lavrar TCO por crime de vias de fato (por exemplos: empurrão, puxão de cabelo, lesões
sem marcas) ou lesão corporal leve (exemplos: escoriações, lesões com marcas leves)
quando se tratar de lesão corporal grave, gravíssima ou crime com violência de maior
gravidade.
212
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 302
NOME DO PROCESSO | POP 302 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A
MULHER
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
302.01 Violência doméstica e familiar contra a mulher.
REFERÊNCIA LEGAL
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.424 – DF.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação do grau de risco das pessoas envolvidas;
2. Constatação da situação de flagrante de violência doméstica e familiar contra a mulher.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a conduta do policial militar seja segura e legal, a fim de resguardar sua integridade;
2. Que a guarnição assegure a integridade física, moral e psicológica da vítima bem como a
aplicação da lei penal ao agressor.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso a pessoa envolvida esteja portando arma de fogo, arma branca ou
outro material que possa oferecer risco, adotar as providências no sentido de desarmá-la,
observando o POP 109 e, se necessário, solicitar apoio policial.
Ação corretiva nº2: Caso haja vítima em cárcere privado, adotar o POP 506.
MÓDULO III
7. Avaliar o tipo de violência doméstica e familiar cometida contra a mulher (Ação corretiva
nº 3);
Ação corretiva nº3: Caso seja necessário, providenciar atendimento médico.
Ação corretiva nº5. Caso haja flagrante de crime de ação pública incondicionada,
apresentar as pessoas envolvidas e testemunha na Delegacia Especializada em
Atendimento à Mulher (DEAM) ou, na falta desta, à delegacia que atenda a região
(Sequência de ação nº 8 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – ADI nº 4424: no julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) de nº 4424, que foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da
República (PGR) questionando a constitucionalidade dos artigos 12, inciso I; 16; e 41 da Lei
Maria da Penha (Lei 11.340/2006), decidiu-se que não se aplica a Lei nº 9.099/1995, dos
Juizados Especiais, aos crimes da Lei Maria da Penha e que nos crimes de lesão corporal
praticados contra a mulher no ambiente doméstico, mesmo de caráter leve, atua-se
mediante ação penal pública incondicionada.
Ação corretiva nº6. Caso haja presença de crianças, adolescentes, pessoas com
necessidades especiais, gestantes e idosos no ambiente, tomar as providências junto aos
órgãos competentes (Sequência de ação nº 8);
Ação corretiva nº7. Caso o delegado plantonista da DEAM ou delegacia local esteja ausente,
ou se recuse a fazer o procedimento pertinente ao caso, informar ao chefe imediato e
relatar o ocorrido, de forma detalhada, no registro de atendimento policial militar
(Sequência de ação nº 8);
9. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº8. Caso haja testemunha, ouvir e qualificá-la.
10. Informar à vítima o telefone da viatura do bairro onde ela reside, trabalha e/ou estuda.
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso a vítima esteja em situação de vulnerabilidade social ou psicológica, a guarnição
poderá encaminhá-la aos órgãos da rede de proteção à mulher vítima de violência
doméstica;
10. Caso o agressor descumpra a medida protetiva de urgência e não seja localizado,
registrar o atendimento policial militar e orientar a ofendida a procurar à DEAM ou, na falta
desta, a delegacia mais próxima para a lavratura dos procedimentos específicos;
11. Caso o policial militar verifique a existência de risco atual ou iminente à vida, à
integridade física ou psicológica da mulher e o município não for sede de comarca e não
houver delegado disponível no momento do atendimento, deverá afastar o agressor do lar,
domicílio ou local de convivência com a ofendida, registrar o atendimento policial militar e
comunicar o juiz competente no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas;
12. Caso o atendimento policial militar envolva agente de segurança pública, acionar o CPU.
214
MÓDULO III
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não realizar contato com a mulher em situação de violência doméstica e familiar durante
o atendimento policial militar;
7. Usar termos pejorativos durante o atendimento policial militar e/ou adotar conduta que
desconsidere a situação da vítima em razão de atendimento anterior;
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 303
NOME DO PROCESSO | POP 303 ACIDENTE DE TRÂNSITO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Etilômetro
PROCEDIMENTO
303.01 Acidente de trânsito.
REFERÊNCIA LEGAL
Lei nº 5.970, de 11 de dezembro de 1973;
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN);
Resolução nº 5.947, de 1º de junho de 2021, da Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Sinalização do local do acidente;
2. Constatação da infração penal;
3. Atendimento médico às vítimas.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a sinalização seja eficiente para evitar novos acidentes no local, durante a ação
policial militar;
2. Que durante o atendimento policial militar, não haja o agravamento das condições da
vítima;
3. Que os procedimentos inerentes à infração penal sejam realizados;
4. Que seja autuada a infração de trânsito constatada e adotada a medida administrativa
cabível;
5. Que seja reestabelecida a fluidez do tráfego no menor tempo possível.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar, a guarnição, as condições de segurança do ambiente antes de aproximar do
local (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso seja constatado o envolvimento de veículo transportando produto
perigoso, observar os procedimentos de segurança específicos (Sequência de ação nº 1 e
esclarecimento item 1);
MÓDULO III
Classificação: um produto ou artigo será considerado como perigoso, para fins de
transporte, pelo seu fabricante ou expedidor, ou ainda, pela autoridade competente,
quando aplicável, tomando como base as características físico-químicas. Os produtos
perigosos são classificados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 09 (nove) classes
de riscos.
Classe Descrição
1 Explosivos Gases
2 Líquidos inflamáveis
3 Sólidos inflamáveis e substâncias sujeitas à
4 combustão espontânea
5 Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
6 Substâncias tóxicas e substâncias infectantes
7 Material radioativo
8 Substâncias corrosivas
9 Substâncias perigosas diversas
Rótulos de risco: são elementos utilizados nos veículos ou nos equipamentos de transporte
para informar que a expedição é composta por produtos perigosos e apresenta riscos. O
rótulo de risco deve ser afixado em ambos os lados e na traseira dos veículos que
transportam produtos perigosos, tem formato de losango e informa a classe de risco por
meio das cores do fundo, do símbolo, da legenda e do número da classe colocado no canto
inferior.
MÓDULO III
Notas sobre o painel de segurança:
a. Quando o risco associado à substância puder ser adequadamente indicado por um único
algarismo, tal algarismo deve ser seguido de zero;
b. Algarismos repetidos no número de risco indicam intensificação do risco específico;
c. Quando o número de risco for precedido da letra “X”, significa que tal substância reage
perigosamente com água;
d. Caso o Painel de Segurança não apresente nenhuma identificação, significa que 02 (dois)
ou mais produtos estão sendo transportados.
MÓDULO III
Ação corretiva nº2: Caso seja observado, pelas circunstâncias do acidente, que qualquer das
pessoas envolvidas estava em fuga logo após a prática de crime, adotar o POP 205.06
(Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº4: Caso o acidente cause prejuízo considerável para a fluidez do tráfego ou
obstrua o deslocamento do atendimento médico especializado, providenciar a ordenação
do trânsito de veículos.
5. Isolar e preservar o local do acidente, conforme o POP 112 (Ação corretiva nº 5);
Ação corretiva nº5: Caso o local de repouso do veículo ou a posição da vítima coloque em
risco a segurança dos policiais militares, pessoas envolvidas ou demais usuários da via,
analisar a necessidade de remover o veículo e/ou vítima das faixas de rolamento, antes dos
levantamentos periciais.
219
MÓDULO III
6. Identificar e qualificar as pessoas envolvidas e testemunhas, consultando seus dados nos
sistemas disponíveis ou COPOM (Ações corretivas nº 6 a 8);
Ação corretiva nº6: Caso alguma das pessoas envolvidas ou testemunhas estejam em
atitude suspeita, proceder à abordagem conforme o POP 204.01, no que couber.
Ação corretiva nº7: Caso alguma das pessoas envolvidas ou testemunhas estejam em
flagrante delito ou com mandando de prisão em aberto, adotar o POP 204.02 ou POP
205.06, no que couber.
Ação corretiva nº8: Caso as pessoas envolvidas estejam com ânimos exaltados, restabelecer
a ordem.
Ação corretiva nº10: Caso haja dúvida quanto à fiscalização de veículos de aprendizagem,
com dimensões excedentes, habilitação estrangeira, restrição de tráfego, entre outras,
solicitar apoio da Unidade Especializada.
Ação corretiva nº12: Caso o condutor tenha sido socorrido por unidade de resgate ou por
terceiros, constar a impossibilidade de realizar o teste do etilômetro no registro do
atendimento policial militar.
10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 13 e
esclarecimentos itens 5 a 7).
Ação corretiva nº13: Caso seja necessário providenciar a remoção do veículo, adotar o POP
113 e consignar no registro do atendimento policial militar.
220
MÓDULO III
Esclarecimento Item 5 – Tipicidade do acidente: a caracterização do tipo de acidente de
trânsito dependerá da observação pelo policial militar de circunstâncias específicas, tais
como:
1. Abalroamento:
a. Transversal: ocorre quando um veículo em movimento é colhido transversalmente pela
frente ou traseira de outro veículo, também em movimento;
b. Lateral: ocorre quando um veículo em movimento é colhido lateralmente pela lateral de
outro veículo, também em movimento.
5. Colisão:
a. Colisão frontal: é o impacto de 02 (dois) veículos em movimento, frente a frente;
b. Colisão traseira: é o impacto de 02 (dois) veículos em movimento, frente com traseira;
c. Engavetamento: é a colisão em cadeia, colisão sucessiva, envolvendo várias unidades de
tráfego
8. Outros tipos: embora menos frequentes, outras classificações são necessárias, tais como:
a. Incêndio ou explosão em veículos;
b. Submersão (encobrimento por água);
c. Soterramento (encobrimento por terra, areia, pedra etc.);
d. Queda (em precipícios, em buracos, de pontes ou mesmo de motocicletas sem influência
de fatores externos etc.);
e. Queda de árvore.
Quando em um atendimento policial militar se caracteriza mais de um tipo de acidente,
deve o policial militar tipificá-lo pelo primeiro tipo caracterizado, mencionando na descrição
do fato os demais tipos identificados na sequência do ocorrido. Exemplos: saída de pista
seguida de capotamento, atropelamento e choque; ou, abalroamento transversal, seguido
de capotamento.
MÓDULO III
1. Como ocorreu o empenho dos policiais militares;
2. Circunstâncias com as quais os policiais se depararam ao chegar no local do atendimento
policial militar;
3. Fonte da informação: por exemplo: de acordo com as testemunhas..., segundo versão dos
condutores..., pelos vestígios encontrados no local...;
4. Local e sentido de circulação dos veículos com respectivos condutores, bem como a
sinalização existente, especificação do nome da via em que circulavam e o sentido de
circulação por aproximação, segundo os pontos cardeais;
5. Descrição do acidente: por exemplo: no cruzamento das vias ocorreu o abalroamento...,
frente ao nº 251 ocorreu a colisão..., na altura do posto do INSS ocorreu o tombamento...;
6. Consequências do acidente: se houve vítima e respectivos encaminhamentos, danos nos
veículos de pequena ou sem dano, média ou grande monta;
7. Desfecho do atendimento policial militar ou providências finais.
MÓDULO III
Esclarecimento Item 7 – Imprensa: as declarações à imprensa deverão informar os dados
objetivos (número de pessoas envolvidas, veículos, vítimas, danos causados etc.), não fazer
juízo de valor e nem emitir opinião antecipada dos fatos.
AÇÕES CORRETIVAS
14. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agravar o estado de saúde da vítima pela adoção equivocada de procedimentos de
primeiros socorros;
2. Deixar de registrar o atendimento policial militar ou omitir informações a pedido de
qualquer interessado, sob qualquer pretexto;
3. Deixar de retirar do local elemento utilizado na sinalização de emergência.
223
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 304
NOME DO PROCESSO | POP 304 ENVOLVENDO AUTORIDADE
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamento de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
304.01 Envolvendo autoridade.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 5°, incisos XLII, XLIII, XLIV e LXI, 27, §1º, 53, § 2º, e 86, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal,
de 5 de outubro de 1988;
Decreto nº 56.435, de 8 de junho de 1965 (Convenção de Viena sobre Relações
Diplomáticas);
Decreto nº 61.078, 26 de julho de 1967 (Convenção de Viena sobre Relações Consulares);
Art. 33, inc. II, da Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979;
Art. 18, inc. II, “d”, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;
Arts. 323 e 324 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 (Lei do Racismo);
Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei dos Crimes Hediondos);
Art. 40, inc. III, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério
Público);
Art. 7º, inc. IV e §§ 3º e 7º-B, da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Ordem dos
Advogados do Brasil);
Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Lei de Tortura);
Art. 282, § 2º, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas);
Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 (Lei do Terrorismo);
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Súmula nº 245 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Súmulas Vinculantes nº 14 e 45 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Súmula nº 10 da Advocacia Pública, editada pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Interrupção da eventual infração penal que gerou o atendimento policial militar;
2. Definição do nível funcional da autoridade envolvida no atendimento policial militar;
3. Adequação do procedimento ao nível funcional da autoridade.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o procedimento policial militar seja compatível com o nível funcional da autoridade;
2. Que sejam tomadas as medidas cabíveis em relação a cada uma das pessoas envolvidas
no atendimento policial militar.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Fazer cessar a prática de infração penal, usando os meios necessários e moderados;
224
MÓDULO III
2. Solicitar a documentação da autoridade envolvida no fato, a fim de identificar e constatar
o seu nível funcional (Ações corretivas nº 1 e 2 e esclarecimentos itens 1 a 4);
Ação corretiva nº1: Caso a autoridade se recuse a fornecer a documentação e seja
publicamente conhecida, considerar seus dados públicos.
Ação corretiva nº2: Caso seja violada a imunidade e/ou prerrogativas da autoridade, por
desconhecer sua identidade, reconsiderar imediatamente e readequar a atitude.
MÓDULO III
ainda que fora de juízo, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos
excessos que cometer (Art. 7º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 - Estatuto da
Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil/EAOAB);
g. Imunidades Diplomática: é uma forma de prerrogativa tratada no direito internacional
público e que assegura às missões diplomáticas privilégios para garantir o eficaz
desempenho das funções em seu caráter de representantes do Estado soberano e
organismos internacionais. Gozam de imunidade cível, penal e administrativa.
I. Agentes diplomáticos (ou diplomatas): têm imunidade penal absoluta. Não podem ser
presos pelo Estado acreditado, exceto em crimes internacionais contra a humanidade,
como genocídio, de guerra e de agressão (Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas
de 1961 – Decreto nº 56.435/1965).
Desfrutam da imunidade diplomática: os chefes de governos ou de Estados, suas famílias e
membros das suas comitivas; embaixadores e suas famílias; os funcionários do corpo
diplomático e famílias; os funcionários das organizações internacionais etc. Em caso de
falecimento de um diplomata, os membros da sua família continuarão no gozo dos
privilégios e imunidades a que têm direito, até que deixem o território nacional. Aos
condutores e veículos em missões diplomáticas, não cabe a aplicação das medidas
administrativas previstas no CTB, tais como: recolhimento de documentos de veículos e
condutores, além de retenção e remoção.
II. Agentes consulares: os agentes consulares (ou cônsules) são representantes dos
interesses dos Estados estrangeiros na administração dos assuntos privados sob matérias
relacionadas ao Estado acreditado. Também têm imunidade penal, cível e administrativa,
contudo mais restrita que os diplomatas.
Os agentes consulares têm imunidade penal relativa aos atos praticados no exercício da
função. Em caso de cometimento de infração penal relativa ao exercício da função, os
cônsules não poderão ser presos (nem em flagrante de crime inafiançável e nem se aplica
medida cautelar). Se a infração penal não é ligada ao exercício da função, não há qualquer
tipo de imunidade penal, podendo ser preso e conduzido coercitivamente, bem como
serem decretadas prisões cautelares (Convenção de Viena sobre Relações Consulares, de
1963. Decreto nº 61.078/1967).
Ação corretiva nº4: Caso haja dúvida de como proceder, solicitar orientação ao escalão
superior
226
MÓDULO III
4. Acionar o CPU para comparecer ao local e acompanhar o atendimento policial militar
(Ações corretivas nº 5 e 6);
Ação corretiva nº5: 5. Caso a pessoa envolvida seja notoriamente conhecida e exerça
influência na sociedade, acionar o CPU (Sequência de ação nº 4 e esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Pessoa notoriamente conhecida e/ou exerça influência na
sociedade:
a. Não possui mandato, porém exerce grande influência na sociedade face ao poder
econômico, social ou cultural e ao seu prestígio junto à população de um modo geral;
b. Os ascendentes, descendentes ou cônjuge de uma autoridade.
Ação corretiva nº6: Caso o CPU seja graduado, este deverá acionar um Oficial da UPM para
que compareça ao local e acompanhe o atendimento policial militar.
Ação corretiva nº8: Caso seja necessário, preservar o local, conforme o POP 112.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Desconsiderar a imunidade e/ou prerrogativa da autoridade;
3. Precipitar, adotando medidas inadequadas;
4. Não adotar as medidas cabíveis em relação a outras pessoas envolvidas.
ESCLARECIMENTOS
Item 6 – Enquadramento em flagrante delito de crime inafiançável: o Delegado de Polícia
Civil ou Federal ou, conforme o caso, o Oficial de Polícia Judiciária Militar, no âmbito de suas
circunscrições são o responsáveis por afirmarem se a conduta praticada pela autoridade se
enquadra em flagrante delito de crime inafiançável. Essa autoridade deve ser acionada
imediatamente, para evitar detenções e conduções arbitrárias.
227
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 305
NOME DO PROCESSO | POP 305 ATUAÇÃO DO POLICIAL MILITAR DE FOLGA EM
INFRAÇÃO PENAL
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Identidade militar.
PROCEDIMENTO
305.01 Atuação do policial militar de folga em infração penal.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 144, caput, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 301 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da natureza da suposta infração penal;
2. Identificação pessoal no local da suposta infração penal;
3. Envio de informações coletadas ao COPOM ou ao apoio policial militar.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial militar tenha convicção que está havendo uma infração penal;
2. Que o policial militar não seja imprudente e não se exponha a risco desnecessário;
3. Que o policial militar, se necessário, auxilie a guarnição de apoio solicitada, mantendo-se
em segurança.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inteirar-se do fato (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso haja solicitante, colher as informações sobre o fato e avaliar o seu
grau de lucidez, isenção e a possibilidade de estar envolvido na infração penal (Sequência
de ação nº 1 e esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 1 – Informações mínimas a serem observadas e anotadas:
a. Existência do fato;
b. Número de pessoas envolvidas;
c. Existência de reféns;
d. Existência de agentes externos;
e. Meios de transporte utilizados;
f. Armas utilizadas;
g. Vítimas;
h. Pessoas feridas.
MÓDULO III
2. Procurar um ponto de observação (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3 – Ponto de observação: local que proporcione ao policial militar de
folga a segurança necessária para agir com prudência e obter a convicção que está
ocorrendo uma infração penal.
Ação corretiva nº3: Caso haja necessidade e viabilidade, adotar o POP 109.
Ação corretiva nº5: Caso no atendimento policial militar seja necessário e viável, auxiliar a
guarnição de apoio.
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso observe a presença de pessoa ferida, manter-se abrigado, colhendo o máximo de
informações possíveis e providenciar atendimento médico;
7. Caso o infrator da lei saia do local antes da chegada da guarnição de apoio, coletar dados
e repassá-los ao COPOM;
8. Caso o local da infração penal seja de frequência habitual do policial militar, este deve
redobrar a segurança.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir isolada e precipitadamente;
2. Não constatar a aproximação da guarnição de apoio;
3. Não se identificar para a guarnição de apoio;
4. Estar fardado sem portar os Equipamentos de Uso Individual (EUI).
229
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 306
NOME DO PROCESSO | POP 306 MORTE DE POLICIAL MILITAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
306.01 Morte de policial militar.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da natureza do atendimento policial militar;
2. Confirmação de morte de policial militar (em serviço, de folga ou inativo);
3. Aviso aos familiares.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o atendimento policial militar se desenvolva de forma célere;
2. Que atuação policial militar seja imparcial e com isenção de ânimos.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Inteirar-se do atendimento policial militar (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso não tenha confirmação do óbito, providenciar o atendimento
médico.
Ação corretiva nº 2: Caso haja informação sobre os supostos autores do crime, solicitar
apoio policial militar, indicar a possível rota de fuga e manter a preservação do local.
3. Acionar o CPU;
Ação corretiva nº 2: Caso não seja possível empregar o Centro de Assistência Social da
PMGO, o CPU deverá auxiliar os familiares no que for possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Negligenciar a preservação do local de crime.
230
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 307
NOME DO PROCESSO | POP 307 BUSCA E APREENSÃO DOMICILIAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Sacos plásticos;
3. Etiquetas adesivas;
4. Alavanca;
5. Alicate corta-fios;
6. Chaves e ferramentas para arrombamentos;
7. Cola ou fita adesiva resistente para eventual lacração;
8. Escada retrátil.
PROCEDIMENTO
307.01 Busca e apreensão domiciliar.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, incs. XI e LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 150, 329 ao 331 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 240 ao 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal);
Art. 178 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
Art. 22, caput, § 1º, incs. I e III, da Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de
Autoridade).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Apresentação do mandado judicial;
2. Ausência do morador no cumprimento do mandado judicial;
3. Lavratura do auto circunstanciado sobre a diligência executada.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que pessoas, objetos ou coisas, alvos do mandado judicial, sejam legalmente presas e/ou
apreendidos;
2. Que o comandante da operação exerça exclusivamente sua função de coordenador;
3. Que seja colhido e apreendido qualquer material que venha a ser elemento de convicção
no devido processo legal.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Estar de posse do mandado judicial;
MÓDULO III
c. Horário de execução;
d. Localização correta do imóvel;
e. Avaliação dos pontos vulneráveis;
f. Número de moradores;
g. Existência de escada;
h. Saída pelos fundos;
i. Informações gerais (sobre a região, presença de pessoa armada, local de risco etc.).
3. Orientar os policiais militares sobre como devem atuar e o que procurar (especificado no
Mandado Judicial), a fim de que não haja excessos;
Ação corretiva nº 3: Caso o morador não esteja presente no local, intimar qualquer vizinho,
se houver, para assistir a diligência.
MÓDULO III
1º NÍVEL – do solo à cintura: compreende o piso, tapetes, cestos de lixo, embaixo dos
móveis, armários, gavetas;
2º NÍVEL – da cintura à altura dos olhos: compreende estantes e armários, sobre os móveis,
quadros, janelas;
3º NÍVEL – da altura dos olhos ao teto: compreende quadros, luminárias, sobre estantes,
aparelhos de ar condicionado;
4º NÍVEL – espaços adjacentes: compreende pisos removíveis, tetos falsos, exterior de
janelas, parapeitos.
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR
AUTO CIRCUNSTANCIADO DE BUSCA E APREENSÃO
__________________________________________
Assinatura
MÓDULO III
10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03, anexando o auto
circunstanciado.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso haja necessidade de cumprir mandado de busca domiciliar entre às 21h e 5h,
somente fazê-lo com o consentimento do morador;
6. Caso exista animal que ofereça risco, acionar apoio pertinente para controle;
7. Caso haja elevadores no local, mantê-los parados no andar térreo sob controle policial
militar;
8. Caso haja aglomeração próxima às portas, janelas ou escadas, fazer a retirada
rapidamente.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Danificar objetos, móveis e outros pertences de forma desnecessária;
2. Não se atentar para a possibilidade de armazenamento de materiais em animais ou em
seus acessórios;
3. Não efetuar a busca nas pessoas a serem conduzidas na viatura.
234
MÓDULO III
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 308
NOME DO PROCESSO | POP 308 VEÍCULO LOCALIZADO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
308.01 Veículo localizado.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 347 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 158-A e 169 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo
Penal).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Preservação do local, se necessário;
2. Constatação do envolvimento de veículo em ilícito penal ou administrativo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que não aconteça a contaminação de possíveis provas periciais;
2. Que o veículo seja devidamente encaminhado à repartição pública competente ou
restituído a seu proprietário nas condições em que fora encontrado.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar visualmente os aspectos do veículo e buscar indícios que justifiquem tratar de
veículo objeto de ilícito penal ou estar abandonado em via pública (Ações corretivas nº 1 e
2);
Ação corretiva nº 1: Caso não haja indicação de que o veículo seja objeto de ilícito penal e
não esteja em desacordo com a legislação de trânsito, acionar via COPOM o proprietário do
veículo.
Ação corretiva nº 2: Caso não haja indicação de que o veículo seja objeto de ilícito penal e se
constate infração de trânsito relacionada a estacionamento irregular, adotar as providências
de autuação e remoção do veículo.
MÓDULO III
5. Consultar os dados do veículo;
8. Arrolar testemunhas;
Ação corretiva nº7: Caso o proprietário do veículo compareça ao local e a repartição pública
competente e a guarnição entendam como desnecessário ou verifiquem que não há meios
para o recolhimento do veículo, proceder à entrega ao proprietário, recolhendo sua
assinatura e consignar tais informações no registro de atendimento policial militar,
anexando imagens do veículo.
11. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 8).
Ação corretiva nº8: Caso seja necessário providenciar a remoção do veículo, adotar o POP
113 e consignar no registro do atendimento policial militar.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Acionar guincho ou serviço terceirizado, sem anuência ou autorização do proprietário.
236
MÓDULO IV
ATENDIMENTO
POLICIAL MILITAR
CRÍTICO
MÓDULO IV
237
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
401.01 Ocasional de alto risco.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 301 a 303 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Constatação do flagrante delito;
2. Comunicação do fato para a intervenção policial militar;
3. Desembarque da viatura;
4. Abordagem ao infrator da lei.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os policiais militares estejam sempre prontos para uma reação armada;
2. Que durante o atendimento policial militar seja mantido o maior nível possível de
segurança no ambiente.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar a situação de flagrante delito (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº 1: Caso não seja possível evitar o confronto, adotar o POP 109,
preocupando-se com a segurança de terceiros.
Ação corretiva nº5: Caso haja dúvida sobre quem são os infratores da lei, adotar as medidas
de segurança necessárias e determinar que todos se deitem no chão para contenção e
identificação.
AÇÕES CORRETIVAS
7. Caso haja aglomeração e seja necessário efetuar disparos de arma de fogo, observar a
linha de tiro;
8. Caso haja tentativa de fuga do infrator da lei a pé, acompanhá-lo até a distância que não
se perca a visualização da viatura;
9. Caso haja fuga do infrator da lei em veículo, adotar o POP 405.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir isoladamente;
3. Não considerar a possibilidade de existir mais infrator da lei no ambiente;
4. Realizar disparos de arma de fogo sem ter identificado a posição do infrator da lei.
MÓDULO IV
239
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
402.01 Alarme disparado em edificação.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 41 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções Penais).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação da causa do disparo;
2. Chegada ao local;
3. Análise do ambiente.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que no atendimento policial militar os policiais hajam de forma coordenada e segura;
2. Que as guarnições estejam atentas aos perímetros externo e interno da edificação;
3. Que nenhum policial militar venha a se ferir com obstáculo e/ou ofendículo.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar os dados do atendimento policial militar (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº 1: Caso a edificação seja de instituição financeira, adotar o POP 403.
Ação corretiva nº 2: Caso a guarnição seja informada, via celular funcional, sobre alarme
disparado em edificação, informar ao COPOM e o CPU.
7. Proceder à varredura do local, iniciar pelo lado externo, observando o melhor ângulo de
visão e a existência de obstáculo e/ou ofendículo (Ações corretivas nº 4 a 8 e
esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº4: Caso exista pessoa no interior da edificação, a guarnição deverá
visualizar seu semblante e gesto, se tratando de segurança particular armada, verificar se a
arma de fogo está no coldre (Sequência de ação nº 7);
Ação corretiva nº5: Caso haja presença de pessoas no interior da edificação, solicitar a saída
de uma delas, preferencialmente do profissional de segurança particular, se houver, abordá-
lo como pessoa em atitude suspeita e, em seguida, indagá-lo sobre os fatos. Persistindo a
suspeição, determinar a saída de quantas pessoas forem necessárias, uma por vez,
adotando os procedimentos anteriores (Sequência de ação nº 7);
Ação corretiva nº6: Caso seja constatada a existência de refém, informar ao COPOM e
adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 7);
Ação corretiva nº7: Caso algum policial militar constate a existência de obstáculo e/ou
ofendículo no local, avisar aos demais (Sequência de ação nº 7);
Ação corretiva nº8: Caso haja uma evolução no estado de suspeição, solicitar apoio policial
e, se necessário, adotar o POP 109 (Sequência de ação nº 7);
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso seja constatada a contravenção penal de provocar alarme (alarme falso) e o autor
seja identificado, informar ao COPOM e adotar o POP 301.05.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não realizar varredura por solicitação do funcionário da empresa de alarme.
MÓDULO IV
241
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Carabina 5.56 ou Fuzil 7.62;
3. Rádio portátil;
4. Binóculo; 5. VANT.
PROCEDIMENTOS
403.01 Averiguação de notícia de roubo/furto a instituição financeira;
403.02 Roubo comum a instituição financeira;
403.03 Roubo a instituição financeira mediante sequestro e cárcere privado ou “sapatinho”;
403.04 Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de ferramentas
de corte;
403.05 Arrombamento de terminais eletrônicos e/ou cofres com emprego de explosivos;
403.06 Roubo a instituição financeira mediante Domínio de Cidade.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5°, inc. LXI, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Arts. 155, §§ 4º e 4º-A, 157, §§ 1º, 2º, incs. II, III e V, 2º-A, 2º-B e 3º, 158 e 251 do Decreto-Lei nº
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);
Art. 1º, § 1º, da Lei nº 12.850, de 2 de agosto de 2013 (Lei de Organização Criminosa).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da modalidade criminosa para o atendimento policial militar;
2. Acionamento e execução do plano de defesa durante a ação criminosa;
3. Repressão a eventuais ataques às forças de segurança pública;
4. Posicionamento da viatura e da guarnição policial militar;
5. Ausência ou uso inadequado de barricadas;
6. Abordagem ao infrator da lei;
7. Confirmação da existência de artefato explosivo no local;
8. Montagem de barreira de contenção nas principais vias de fuga.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição identifique a modalidade criminosa para o atendimento policial militar;
2. Que a ação policial militar seja coordenada e as informações coletadas sejam transmitidas
de forma clara, precisa e objetiva;
3. Que ação policial militar inviabilize o plano de fuga dos infratores da lei;
4. Que sejam obtidos dados relevantes com o infrator da lei, vítima e testemunha;
5. Que as provas da materialidade delitiva, o infrator da lei, vítima e testemunha sejam
apresentados à repartição pública competente;
6. Que a integridade física das pessoas envolvidas seja preservada.
MÓDULO IV
242
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar, por meio do COPOM ou qualquer outro meio disponível, informações que
identifiquem a modalidade criminosa (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Coleta de dados sobre o atendimento policial militar: deverão ser
obtidos dados a respeito de número de pessoas, tipos de armas de fogo utilizadas (armas
curtas, carabinas, fuzis etc.), veículos envolvidos, materiais utilizados (ferramentas de corte,
maçarico, explosivos etc.) envolvimento de funcionários da instituição financeira, se estão
no interior do local, se há reféns etc.
5. Coordenar o posicionamento das viaturas a uma distância mínima de 100 (cem) metros
do estabelecimento (Possibilidade de erro nº 1);
Possibilidade de erro nº 1: Posicionar a viatura em frente à instituição financeira ou similar.
Ação corretiva nº4: Caso seja constatada a modalidade criminosa de roubo comum, adotar
o POP 403.02 (Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 5);
Esclarecimento Item 5 – Roubo comum: normalmente adotado em cidades maiores, polos
regionais e capitais, em razão de ser semelhante ao roubo a estabelecimento comercial
comum, tais como lotéricas, representantes bancários, casas de câmbio, joalherias e
varejistas em geral. Neste caso, os infratores da lei entram na agência e anunciam o assalto,
são breves e visam apenas os valores disponíveis no caixa de atendimento e na tesouraria.
Geralmente, utilizam armas de porte (revólveres e pistolas) e agem em horário de
expediente bancário.
Ação corretiva nº5: Caso seja constatada a modalidade criminosa de roubo a instituição
financeira mediante sequestro e cárcere privado ou “sapatinho”, adotar o POP 403.03
(Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 6);
Esclarecimento Item 6 – Roubo a instituição financeira mediante sequestro e cárcere
privado ou “sapatinho”: normalmente se inicia na noite anterior ao roubo propriamente
dito com a tomada da família do gerente ou do tesoureiro da instituição financeira como
refém, que são levados para um cativeiro onde permanecem até o término da ação. No dia
seguinte ao sequestro, um dos infratores da lei acompanha o funcionário até a instituição
financeira e este, sob coação, realiza a abertura programada do cofre da agência sem
levantar suspeitas, fazendo a retirada do dinheiro. A forma de pagamento pelo resgate pode
variar e ser consentida pela administração superior, recebendo assim a denominação de
“sequestro”. Por outro lado, quando o pagamento acontece com as tomadas de decisões
em âmbito dos funcionários locais da agência, dá-se o nome de “sapatinho”. Geralmente, os
funcionários, quando sabem do andamento do assalto, evitam se manifestar e chamar a
polícia, em solidariedade à família do colega que está mantida como refém. Na maioria das
vezes há o emprego de arma de porte, revólveres e pistolas.
Ação corretiva nº8: Caso seja constatada a modalidade criminosa de roubo a instituição
financeira mediante Domínio de Cidade, adotar o POP 403.06 (Sequência de ação nº 10);
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não constatar a modalidade criminosa;
3. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
245
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do roubo a instituição financeira;
3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;
10. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 3 a 8).
Ação corretiva nº 3: Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém no interior da
instituição financeira, adotar o POP 506.
Ação corretiva nº4: Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 10);
MÓDULO IV
246
Ação corretiva nº6: Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica no local (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº8: Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 10 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Ponto de apoio: local utilizado como esconderijo pelos infratores da
lei ou como depósito de aparato logístico para subsidiar as ações do grupo. Pode ser a
residência de alguma pessoa envolvida ou imóvel alugado, como chácaras, residências,
hotel etc.
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
10. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
247
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do roubo a instituição financeira;
3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;
8. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 3 a 8).
Ação corretiva nº3: Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém nos
respectivos locais, adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 8);
Ação corretiva nº4: Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 8);
Ação corretiva nº5: Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 8);
Ação corretiva nº6: Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 8);
MÓDULO IV
248
Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica nos respectivos locais (Sequência de ação nº
8);
Ação corretiva nº8: Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 8);
AÇÕES CORRETIVAS
9. Caso seja constatado o emprego de artefato explosivo, isolar o local e adotar o POP 404;
10. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
12. Caso o familiar seja localizado, providenciar o atendimento médico e, se possível, coletar
informações acerca das características do infrator da lei e/ou que indiquem o local do
cativeiro (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Cativeiro: local geralmente utilizado por infratores da lei para
manter reféns com restrição da liberdade.
13. Caso seja localizado o cativeiro e o infrator da lei não esteja no local, adotar o POP 112;
14. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
249
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do furto a instituição financeira;
3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;
11. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 4 a 9).
Ação corretiva nº4: Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém no interior da
instituição financeira, adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 11);
Ação corretiva nº5: Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 11);
Ação corretiva nº6: Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 11);
Ação corretiva nº7: Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 11);
Ação corretiva nº8: Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica no local (Sequência de ação nº 11);
Ação corretiva nº9: Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 11);
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
11. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
251
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber do COPOM a confirmação e os dados do furto a instituição financeira;
3. Solicitar ao COPOM para que faça contato com a central de segurança e monitoramento
da instituição financeira, a fim de coletar informações detalhadas e transmiti-las às
guarnições empenhadas, unidades especializadas e agências de inteligência;
Ação corretiva nº3: Caso haja refém sendo utilizado como escudo humano, evitar o
confronto e barricar (Sequência de ação nº 9 e esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Escudo humano: civis ou militares capturados como reféns, com o
objetivo facilitar ou assegurar a execução, a impunidade ou vantagem de outro crime.
Geralmente são mantidos logo à frente do infrator da lei ou no capô ou carroceria de
veículos, servindo de escudo para conter a ação policial militar e garantir a fuga.
MÓDULO IV
252
Ação corretiva nº4: Caso algum refém seja localizado, providenciar o atendimento médico
e, se possível, coletar informações acerca das características do infrator da lei e/ou que
indiquem o sentido tomado.
10. Realizar a abordagem ao infrator da lei, conforme o POP 204.02, no que couber (Ações
corretivas nº 5 a 11).
Ação corretiva nº5. Caso se confirme a presença de infrator da lei com refém no interior da
instituição financeira, adotar o POP 506 (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº6. Caso não haja o cumprimento das determinações, adotar o POP 109
(Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº7. Caso o infrator da lei tenha evadido levando refém como escudo
humano, solicitar ao COPOM que informe às UPMs e demais forças de segurança pública da
região, para que seja evitado o confronto armado (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº8. Caso o infrator da lei tenha evadido, proceder entrevistas junto às
testemunhas e vítimas, se houver, buscando identificar o sentido tomado, as características
do autor, veículo e armamento utilizado (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº9. Caso o infrator da lei tenha evadido, informar ao COPOM para que
divulgue às UPMs, Agências de Inteligência e demais forças de segurança pública, as
informações coletadas no local, visando inviabilizar o plano de fuga, atentando para possível
confronto armado, a fim de resguardar a integridade física dos agentes de segurança e de
terceiros (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº10. Caso o infrator da lei tenha evadido, solicitar ao COPOM que entre em
contato com a repartição pública competente, se informando da necessidade ou não do
comparecimento da Polícia Técnico-Científica no local (Sequência de ação nº 10);
Ação corretiva nº11. Caso seja constatada a existência de outras pessoas envolvidas e de
eventual ponto de apoio, repassar ao COPOM para que sejam localizadas e presas
(Sequência de ação nº 10);
AÇÕES CORRETIVAS
12. Caso seja encontrado artefatos explosivos, isolar o local e adotar o POP 404;
13. Caso o infrator da lei empreenda fuga em veículo, adotar o POP 405;
14. Caso ocorra confronto armado, havendo vítimas, providenciar o atendimento médico
assim que possível.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Agir de forma precipitada e individualizada.
MÓDULO IV
253
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Repassar, o COPOM, as informações do roubo a instituição financeira às guarnições,
Unidades Especializadas, Agências de Inteligência e o Comandante da Unidade, que
acionará o Plano de Defesa (Ações corretivas nº 1 e 2 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº 1: Caso a guarnição esteja em patrulhamento e constate roubo a
instituição financeira mediante Domínio de Cidade, desembarcar e eleger um local seguro
e com barricada, repassando ao COPOM as informações coletadas para a aplicação do
plano de defesa.
Ação corretiva nº 2: Caso o COPOM esteja sob ataque e não seja possível transmitir as
informações, utilizar outros meios de comunicação disponíveis.
Comandante da Unidade:
a. Elaborar o plano de defesa de sua UPM;
b. Realizar instrução continuada para o efetivo sobre os procedimentos a serem executados
no plano de defesa, incluindo-se ações simuladas;
c. Confeccionar relação de nomes e telefones dos gerentes e tesoureiros das instituições
financeiras em sua área de atuação, bem como de imóveis vizinhos às agências e terminais
de autoatendimento, para obtenção de informações e imagens, caso existam;
d. Catalogar os hotéis ou similares, postos de combustíveis e fazendas da localidade;
e. Determinar o acionamento do Plano de Chamada da Unidade;
f. Transmitir ao Comandante Regional as informações a respeito do atendimento policial
militar;
g. Solicitar aos Comandantes de UPMs da região, o apoio das guarnições de serviço de suas
respectivas Unidades, que atuarão na realização das barreiras de contenção;
h. Informar outras forças de segurança em sua área de atuação (Polícia Civil, PRF, PF etc.),
caso necessário.
Comandante Regional:
a. Supervisionar a execução do plano de defesa;
b. Acionar a Agência Central de Inteligência (PM/2), o Comando de Missões Especiais (CME),
o Comando de Operações de Cerrado (COC) e o Batalhão de ROTAM por meio do
Comandante do Policiamento da Capital (CPC).
1.1. Barreira de contenção: tem a função principal de inviabilizar o plano de fuga dos
infratores da lei, bloqueando parcialmente o trânsito de veículos na rodovia ou estrada:
MÓDULO IV
254
4. Confirmar, por meio do COPOM ou qualquer outro meio disponível, o término da ação
criminosa;
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso seja encontrado artefato explosivo, isolar o local e adotar o POP 404;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Agir de forma precipitada e individualizada;
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
404.01 Artefato explosivo.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 61, II, "d", e 251 do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados sobre a ameaça;
2. Classificação do tipo de ameaça;
3. Confirmação da existência de artefato explosivo no local;
4. Decisão quanto à evacuação de pessoas do local.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que os dados colhidos sejam completos e subsidiem a ação da tropa especializada;
2. Que ao localizar o artefato explosivo mantenha-se o isolamento e a preservação;
3. Que a presença da Polícia Militar cause tranquilidade e segurança.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Preencher, o atendente do COPOM, ficha própria para atendimento telefônico em
situações envolvendo artefato explosivo (Esclarecimentos itens 1 a 4);
Esclarecimento Item 1 – Ficha para atendimento telefônico no COPOM
Uma vez iniciado o atendimento telefônico e confirmada a ameaça com artefato explosivo,
manter o equilíbrio, demonstrar interesse e procurar manter a pessoa na linha o maior
tempo, anotando o máximo de detalhes. Se o ameaçador manter contato direto e
demonstrar pouco interesse em conversar, pedir para repetir a informação, em razão de
problemas na ligação telefônica.
5. CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM
Esclarecimento Item 3 – Explosivo: é uma substância capaz de fornecer, por meio de uma
reação química rápida, grande volume de gases elevados a altas temperaturas pelo calor
desprendido na reação.
Ameaça falsa: é aquela em que não existe prova ou confirmação da existência de artefato
explosivo no local informado. Por mais convincente que possa ser o ameaçador, nenhuma
evidência física, nenhum objeto suspeito ou nenhum outro elemento confirma os dados da
ameaça.
MÓDULO IV
258
Entretanto, classificar uma ameaça como falsa não significa ignorá-la, pelo contrário, TODA
AMEAÇA DEVE SER GERENCIADA COMO SE REALMENTE HOUVESSE UMA BOMBA,
devendo ser adotados os cuidados determinados neste procedimento operacional padrão.
6. Proceder à busca quando o artefato ainda não tiver sido localizado, conforme o
esclarecimento item 2 do POP 307 (Ações corretivas nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1: Caso a ameaça tenha características de falsa, iniciar imediatamente a
busca preventiva, sendo acompanhada pela pessoa ameaçada, solicitante, funcionários,
frequentadores ou moradores do local ameaçado.
Ação corretiva nº2: Caso ocorra a busca, identificar os locais já vistoriados como (Sequência
de ação nº 6):
a. Liberado;
b. Possui objeto ou ponto que necessite de confirmação;
c. Possui objeto suspeito localizado.
Esclarecimento Item 7 – Princípio dos três “NÃOS”: o primeiro procedimento a ser adotado,
quando da localização e identificação de um objeto que possa ser artefato explosivo, é:
NÃO TOCAR;
NÃO MEXER;
NÃO REMOVER.
MÓDULO IV
259
10. Registrar o atendimento policial militar, conforme o POP 203.03 (Ação corretiva nº 4);
Ação corretiva nº 4: Caso não seja encontrado o objeto suspeito, orientar a pessoa do local
ameaçado que retorne à rotina e sugerir ao solicitante que compareça à repartição pública
competente.
11. Sugerir ao responsável pelo local que elabore ou operacionalize um plano de segurança e
evacuação.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso ocorra explosão de algum artefato, adotar o POP 112 e solicitar apoio da Unidade
Especializada e de outras instituições (BM, SAMU, Polícia Técnico-Científica, Órgão
Executivo de Trânsito Municipal etc.);
6. Caso ocorra uma evacuação do local, providenciar para que aconteça de forma calma e
organizada;
7. Caso a busca seja resultante de uma ameaça de bomba com tempo pré-determinado,
encerrar a busca 30 (trinta) minutos antes da hora prevista e reiniciar somente 30 (trinta)
minutos após esse horário. Se não houver tempo pré-determinado, procurar relacionar a
ameaça com algum evento de relevância naquele ambiente;
8. Caso haja denúncia de veículo contendo artefato explosivo, evitar contato físico com este,
verificar a classificação da ameaça (real ou falsa) por meio do proprietário ou usuário, o
tempo de imobilização naquele local, os aspectos externos e internos do veículo (sinais de
adulteração, pacotes ou fiações expostas). Promover o isolamento no raio mínimo de 500
(quinhentos) metros com retirada de pessoas e objetos capazes de aumentar o efeito de
uma possível explosão e acionar a Unidade Especializada.
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Evacuar, antecipadamente, o local e de forma desorganizada;
4. Não buscar evitar acidentes e cometimento de delitos (roubo, furto etc.) durante a
evacuação;
5. Fumar ou provocar ação de produto inflamável.
ESCLARECIMENTOS
Item 8 – Critérios para desocupação:
• Não desocupar o local quando as características forem de ameaça falsa e o artefato não for
localizado.
• Isolar o local quando as características forem de ameaça real e o artefato for localizado ou
o cálculo dos danos controlado.
• Desocupar o local quando as características forem de ameaça real e o artefato não for
localizado ou o cálculo de danos elevado.
Obs.: A base científica usada nas tabelas de distância de evacuação são cálculos de avaliação sobre
pressão e projeção de estilhaços. Denominado pela Força Aérea Norte-Americana de “Fator K”.
MÓDULO IV
260
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
405.01 Perseguição e cerco a veículo.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 302, inc. III, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Art. 29, inc. VII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Manutenção da visibilidade do veículo;
2. Difusão dos posicionamentos;
3. Perseguição ao veículo.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o comandante da guarnição tenha a necessária calma na transmissão dos dados e
posicionamentos;
2. Que as ações sejam coordenadas;
3. Que se evite acidentes de trânsito;
4. Que a disciplina da rede de comunicação seja mantida.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Visualizar o veículo;
5. Verificar, junto ao COPOM, a placa do veículo, com vistas a saber se o veículo é produto de
ilícito ou utilizado em ilícito;
7. Informar ao CPU as coordenadas para que ele defina o posicionamento das guarnições
de apoio durante o cerco (Esclarecimento item 3);
Esclarecimento Item 3 – Cerco: posicionamento estratégico de viaturas policiais, dentro de
um espaço geográfico, com objetivo de viabilizar a interceptação de veículo e/ou pessoa em
fuga.
Ação corretiva nº2: Caso o veículo venha a parar durante a ação e não haja condições de
segurança, imobilizar a viatura a uma distância de segurança, informar imediatamente o
COPOM, desembarcar da viatura, barricar e aguardar a chegada de apoio:
a. Havendo agressão por parte dos ocupantes do veículo, adotar o POP 109;
b. Havendo fuga a pé, não abandonar o veículo, buscando visualizar a direção tomada ou
local de homizio.
Ação corretiva nº5: Caso existam duas ou mais viaturas no momento da abordagem,
realizá-la conforme o POP 205.06, ficando na segurança do perímetro e fora da linha de tiro
os policiais que não estiverem nas duas guarnições envolvidas diretamente na abordagem;
13. Determinar, o CPU, que uma guarnição percorra o trajeto feito pelo veículo, à procura de
objetos ou armas dispensados.
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso algum veículo se envolva em acidente de trânsito com vítima ou tenha sido
efetuados disparos de arma de fogo que provoquem vítimas, ou ainda, vítimas de qualquer
natureza, parar e providenciar imediato atendimento médico, informando tal situação na
rede de comunicação;
7. Caso haja mudança de área de UPM ou Estado, continuar o acompanhamento ou
perseguição, utilizando dos meios necessários para informar o responsável, o mais rápido
possível, para aquiescência e apoio
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Perseguir o veículo, envolvido em ilícito ou em estado de suspeição, sem qualquer
iniciativa para o cerco;
2. Disparar arma de fogo no intuito de parar o veículo ou advertir seu condutor;
3. Não informar, na rede de comunicação, a necessidade de abortar a perseguição e cerco
policial militar;
4. Não considerar a possibilidade de haver reféns e/ou vítimas no interior do veículo
acompanhado;
5. Colidir a viatura no veículo perseguido com intuito de forçar sua parada.
ESCLARECIMENTOS
Item 4 – Local apropriado para abordagem: Item 5 – Local impróprio para abordagem:
a. Baixo trânsito de pessoas e veículos; a. Pontes;
b. Restrição de pontos de fuga; b. Viadutos;
c. Barricadas disponíveis; c. Área escolar;
d. Plano e de boa visibilidade. d. Local movimentado.
MÓDULO IV
262
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Instrumentos de localização e orientação no terreno (Sistema de Posicionamento
Global/GPS e bússola);
3. Imagens do terreno;
4. Cantil;
5. Facão;
6. Corda;
7. Binóculo;
8. VANT;
9. Equipamentos de captura de imagens;
10. Alicate corta-fios;
11. Extintores de incêndio do tipo B e C com carga mínima 06 (seis) quilos;
12. Capacete anti-tumulto;
13. Kit primeiros socorros para uso coletivo (atadura, gases, esparadrapo, algodão,
bandagem, álcool iodado, soro fisiológico etc.).
PROCEDIMENTO
406.01 Apoio em cumprimento de mandado judicial de reintegração de posse.
REFERÊNCIA LEGAL
Decreto nº 5.642, de 19 de agosto de 2002 (Comissão de Gerenciamento de Crises);
Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e
Reintegração de Posse Coletiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição do comando, coordenação e controle da operação;
2. Planejamento detalhado das ações a serem desenvolvidas;
3. Estrutura logística da operação;
4. Deslocamento para o local da operação;
5. Chegada e desembarque no local da operação;
6. Proteção ao Oficial de Justiça;
7. Negociação com as lideranças dos acampados/ocupantes;
8. Controle de resistência por parte dos acampados/ocupantes;
9. Desobstrução de bloqueios e barricadas que impedem o acesso da tropa;
10. Interferências políticas, organizações não governamentais (ONGs), entidades sindicais,
religiosas, imprensa etc.;
11. Prevenção contra ações de seguranças armados, postos de observação, armadilhas,
emboscadas, sabotagens.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que seja garantida a segurança das pessoas envolvidas na operação;
2. Que cada etapa da operação seja reportada ao escalão imediatamente superior;
3. Que os efetivos de reserva estejam próximos e em condições de pronto emprego;
4. Que seja feito o estudo de caso da operação, a fim de promover maior especialização e
treinamento do efetivo no apoio à execução de ordens judiciais.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Receber da PM/3 a ordem de operação de apoio ao cumprimento do mandado judicial de
reintegração de posse (Ação corretiva nº 1 e esclarecimentos itens 1 a 3);
MÓDULO IV
263
10. Posicionar as tropas especializadas em local estratégico, fora do ponto crítico, sob às
ordens dos seus respectivos comandantes (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº 2: Caso o comando, coordenação e controle da operação sejam da tropa
especializada, em virtude da complexidade da própria operação, a tropa de área atuará em
apoio.
13. Solicitar a presença de representantes dos órgãos oficiais envolvidos com a operação e
dos acampados/ocupantes, para assistirem à leitura do mandado judicial, feita pelo Oficial
de Justiça, mantendo a segurança de todos (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3: Caso o Oficial de Justiça esteja excedendo as ações previstas no
mandado, o Comandante da Operação poderá suspender o apoio policial militar,
reportando-se imediatamente ao juízo competente.
17. Reunir o efetivo empregado, realizando sua contagem, inspeção e tomando nota dos
fatos relevantes;
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso a desocupação seja em área que possua lagos ou rios para serem transpostos,
solicitar apoio de embarcações no Batalhão Ambiental ou Corpo de Bombeiros Militar;
7. Caso ocorra fato diverso do previsto, este deve ser criteriosamente avaliado, adiando, se
necessário, o cumprimento da requisição, comunicando imediatamente ao Poder Judiciário;
8. Caso ocorra qualquer tipo de crime no local, adotar as medidas legais pertinentes.
MÓDULO IV
265
10. Caso haja fundada suspeita, realizar busca pessoal, conforme o POP 106, e/ou veicular,
conforme o POP 107;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Divulgar os registros a respeito da operação, inclusive filmagens, croquis, fotos ou
anotações, sem anuência do alto comando;
2. Não se atentar, durante o planejamento, da necessidade de um representante das tropas
especializadas envolvidas;
3. Não realizar levantamentos de informações acerca das variáveis que envolvem a
operação;
4. Não se atentar ao detalhamento do planejamento ou fazê-lo sem considerar todos os
aspectos, alocando recursos insuficientes para a execução da operação;
5. Deixar de envolver órgãos da União, Estado e Município ligados ao conflito, para que se
façam presentes durante as negociações e eventual operação de desocupação;
6. Empregar efetivo sem prévio treinamento;
7. Não se atentar, durante o planejamento, da previsão de um policial militar negociador da
PMGO durante a operação de desocupação;
8. Deixar de prever apoios de órgãos especializados, tais como, Corpo de Bombeiros Militar,
SAMU, Delegacia Especializada etc.;
9. Negociar com pessoas que não sejam os líderes dos acampados/ocupantes;
10. Realizar a operação sem a presença do Oficial de Justiça;
11. Não transmitir dados de cada etapa da operação ao escalão superior;
12. Utilizar policiais militares e/ou viaturas para o transporte de pertences dos
acampados/ocupantes;
13. Destruir, danificar ou remover eventuais benfeitorias erigidas no local, salvo se
estritamente necessário para consecução da operação;
14. Descuidar da segurança das pessoas envolvidas na operação, permitindo, com isso, a
ocorrência de eventos criminosos;
15. Deixar de fornecer informações, quando possível, à imprensa;
16. Agir com parcialidade e/ou pessoalidade, discriminando pessoas e/ou grupos;
17. Realizar a operação em horário e/ou situações impróprias (à noite, sob forte chuva etc.);
18. Empregar força e/ou tática inadequada, provocando distúrbio civil (turba, tumulto,
manifestações).
266
MÓDULO V
ATENDIMENTO
POLICIAL MILITAR
ESPECIALIZADO
267
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 501
NOME DO PROCESSO | POP 501 AMBIENTE RURAL
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
501.01 Acionamento da guarnição da área.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha do itinerário e deslocamento de viatura em ambiente rural;
2. Aproximação do local;
3. Contato com a pessoa indicada para o atendimento policial militar.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição empenhada obtenha os dados da propriedade rural e os necessários ao
conhecimento da natureza do atendimento policial militar e seu grau de risco;
2. Que a guarnição desloque até o local, com segurança e no menor tempo possível;
3. Que a guarnição constate o número de pessoas envolvidas e se estão armadas;
4. Que a ação policial militar seja respeitosa, segura e eficaz.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego da guarnição da área (Ações corretivas
nº 1 e 2 e possibilidades de erros nº 1 e 2);
Ação corretiva nº1. Caso não seja possível o emprego da guarnição do policiamento rural,
empenhar, para o atendimento, a viatura de área mais próxima do local do fato (Sequência
de ação nº 1);
Ação corretiva nº2. Caso haja dúvida ou necessidade de maiores informações acerca do
atendimento policial militar no ambiente rural, contatar o CICCC (Sequência de ação nº 1);
Possibilidade de erro nº2. Não verificar junto ao CICCC a viabilidade do atendimento policial
militar em ambiente rural por guarnição do BPMRural (Sequência de ação nº 1);
MÓDULO V
Esclarecimento Item 2 – Sistema Patrulha Rural: sistema de gestão e controle dos dados
das propriedades rurais cadastradas, gerido pelo CICCC e alimentado pelo Batalhão de
Polícia Rural (BPMRural), por meio das patrulhas rurais.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso seja constatada a existência de arma de fogo ou de superioridade numérica, adotar
o POP 109 e acionar apoio policial, imediatamente;
6. Caso a guarnição do policiamento rural compareça ao local, será a responsável pelo
atendimento policial militar e a guarnição de área atuará em apoio;
7. Caso seja constatada a introdução ou abandono de animais em propriedade alheia,
adotar o POP 301.04;
8. Caso seja constatada a infração penal ambiental, adotar o POP 504.
POSSIBILIDADES DE ERROS
3. Encaminhar somente via rádio os dados do atendimento policial militar em ambiente
rural;
4. Não ter recebido a guarnição de área, treinamento para o atendimento policial militar em
ambiente rural.
269
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 502
NOME DO PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL
MILITAR
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102);
2. Viatura com compartimento isolado específico para condução de preso;
3. Arma portátil disponibilizado pela Instituição com sua respectiva bandoleira.
PROCEDIMENTOS
502.01 Verificação da documentação e embarque do preso policial militar;
502.02 Transporte e escolta do preso policial militar;
502.03 Chegada ao local e desembarque do preso policial militar;
502.04 Apresentação do preso policial militar;
502.05 Escolta de preso policial militar em velório;
502.06 Transporte e escolta de preso policial militar em aeronave civil.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5º, incs. III e XLIX, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 38 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Lei de Tortura);
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Art. 120, inc. XXXIV a XXXVI, da Lei nº 19.969, de 11 de janeiro de 2018 (CEDIME)
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Busca pessoal minuciosa;
2. Planejamento dos itinerários;
3. Deslocamento do comboio na operação;
4. Chegada, avaliação e desembarque no local;
5. Desocupação da sala destinada ao velório;
6. Proibição de contato do preso policial militar com terceiros;
7. Procedimentos para embarque, desembarque e vistoria em aeronave.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o planejamento se baseie na análise da ficha de requisição de escolta armada e no
grau do risco da operação, por meio de informações colhidas junto à unidade prisional;
2. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança para o policial militar e
para o preso;
3. Que o preso a ser transportado e escoltado esteja com o uniforme da unidade prisional à
qual pertence, exceto no caso de aeronave civil;
4. Que o transporte e a escolta sejam realizados com segurança;
5. Que os policiais militares estejam atentos e preparados para situações adversas;
6. Que não haja tumulto durante a permanência do preso em velório;
7. Que a presença do preso durante o transporte e a escolta em aeronave civil cause o
menor desconforto possível aos passageiros.
270
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.01 Verificação da documentação e embarque do preso
policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a ficha de requisição de escolta armada do preso e seu destino (Ação corretiva nº
1);
Ação corretiva nº1. Caso a gradação de risco da operação seja elevada, empregar quantas
viaturas forem necessárias.
6. Orientar o preso para que faça suas necessidades fisiológicas antes dos demais
procedimentos;
7. Determinar ao preso, o policial militar carcereiro, que se aproxime da grade, vire de costas
e coloque as mãos para trás, a fim de ser algemado (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº3. Caso existam mais presos na cela, determinar que se dirijam para o
fundo.
10. Informar ao preso que ele será submetido ao procedimento de busca pessoal minuciosa,
em local discreto e seguro, bem como dos procedimentos que serão adotados;
11. Encaminhar o preso para um local discreto e seguro, acompanhado do policial militar
carcereiro;
271
MÓDULO V
12. Retirar, o auxiliar da operação, a algema do preso e devolvê-la ao policial militar
carcereiro;
13. Determinar ao preso que retire suas vestes e fique junto à parede, a uma distância
mínima de 03 (três) metros;
14. Determinar ao auxiliar da operação que coloque as luvas descartáveis e inicie a busca
pessoal minuciosa (Ações corretivas nº 5 a 7 e esclarecimento item 2);
Ação corretiva nº5. Caso o deslocamento seja de presa, a busca minuciosa deverá ser feita
por uma policial militar (Sequência de ação nº 14);
Ação corretiva nº6. Caso o deslocamento seja de presa, uma policial militar deverá compor
a operação (Sequência de ação nº 14);
Ação corretiva nº7. Caso seja constatada, durante a busca minuciosa, qualquer tipo de
alteração relatar por escrito ao responsável pela unidade prisional (Sequência de ação nº 14);
Esclarecimento Item 2 – Busca pessoal minuciosa: realizada em presos, com a finalidade de
localizar objetos ilícitos em ambientes prisionais ou similares. O policial militar deverá
verificar as vestes, se existe objeto dentro da boca, nariz, ouvido, orifícios naturais e entre os
dedos dos pés, bem como detectar lesões e cicatrizes.
15. Determinar ao preso que se agache com os joelhos separados, visando verificar a
existência de objetos em seus orifícios naturais (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº 8. Caso a busca minuciosa seja realizada em uma presa, quando esta
estiver agachada com os joelhos separados, determinar que sopre, comprimindo a boca
com o dorso de uma das mãos.
16. Determinar ao preso que vista suas roupas;
17. Algemar, o auxiliar da operação, o preso;
18. Receber o preso do policial militar carcereiro;
19. Conduzir, o auxiliar da operação, o preso para a viatura;
20. Assumir a guarda do preso, enquanto o motorista efetua a busca em sua viatura para a
retirada de objetos que comprometam a segurança da operação;
21. Embarcar, o auxiliar da operação, o preso (Ações corretivas nº 9 e 10);
Ação corretiva nº9. Caso a condução do preso seja realizada em viatura operacional
destinada a patrulhamento ostensivo, é proibida a condução de mais de um preso,
simultaneamente, e a composição será (Sequência de ação nº 21):
a. Na guarnição composta por 02 (dois) policiais militares, o preso policial militar, algemado
com as mãos para trás, será colocado do banco traseiro no lado contrário da arma do
comandante, que também se posicionará no banco traseiro, com sua arma no coldre
travado;
b. Na guarnição composta por 03 (três) policiais militares, o preso policial militar, algemado
com as mãos para trás, será colocado no banco traseiro, do lado contrário da arma do
auxiliar da guarnição; o auxiliar da guarnição se posicionará também no banco traseiro,
mantendo o preso do lado contrário de sua arma no coldre travado; o comandante se
posicionará no banco dianteiro direito com a arma posicionada entre as pernas, na mão
forte, o dedo fora do gatilho e o cano voltado para o assoalho.
Ação corretiva nº10. Caso seja transportado mais de um preso, este procedimento (POP
502.01) deverá ser realizado para cada um, até o embarque de todos, um por vez, ficando, o
motorista da viatura de transporte, responsável pela guarda (Sequência de ação nº 21);
22. Colocar, o auxiliar da operação, o cinto de segurança no preso;
23. Certificar, o auxiliar da operação, o travamento das portas traseiras.
AÇÕES CORRETIVAS
11. Caso o preso cometa infração penal durante a operação, conduzi-lo à repartição pública
competente, conforme o POP 206;
12. Caso seja utilizada arma portátil na operação, o policial militar que a estiver portando não
deverá portar o DEC.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco da operação;
2. Algemar o preso em peças ou equipamentos da viatura
272
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.02 Transporte e escolta do preso policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Planejar, no mínimo, 02 (dois) itinerários e prever um ponto de apoio (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso se perceba a necessidade de mudança de itinerário, avaliar
criteriosamente a possibilidade de interceptação das viaturas envolvidas na operação.
Ação corretiva nº 3. Caso o comboio seja composto por 02 (duas) ou mais viaturas de
escolta, uma irá à frente do veículo destinado ao transporte e as demais à retaguarda, em
fila única, sendo a viatura do comandante da operação a última.
AÇÕES CORRETIVAS
5. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo qualquer viatura da operação,
deverão ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Solicitar apoio;
c. Verificar a existência de feridos;
d. Adotar as medidas legais que a situação exigir;
e. Comunicar ao superior imediato.
6. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo um comboio composto por mais de
duas viaturas, o comandante da escolta determinará que uma das guarnições permaneça
no local para adotar as providências pertinentes, continuando o deslocamento com as
demais;
7. Caso haja necessidade de utilização de sanitário, por parte do preso, utilizar
preferencialmente as dependências dos estabelecimentos públicos, as quais devem ser
previamente vistoriadas;
8. Caso haja necessidade de atendimento médico ao preso, adotar o POP 502.04;
9. Caso a guarnição perca o contato visual com o preso ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
2. Ser induzido pelo preso na escolha de locais de parada;
3. Perder contato visual com o preso;
4. Não manter a formação do comboio até o destino;
5. Desconsiderar as possibilidades de arrebatamento e resgate do preso, principalmente em
semáforos e/ou cruzamentos;
6. Realizar atividade diversa da missão durante a operação;
7. Não diminuir a velocidade da viatura, o motorista do transporte, ao fazer a transposição
de lombadas ou depressões.
273
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.03 Chegada ao local e desembarque do preso policial
militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar as condições de segurança do ambiente antes do desembarque (Ação corretiva
nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso haja fundada suspeita acerca das condições de segurança do
ambiente no ponto de desembarque:
a. Abortar a parada ou desembarque;
b. Iniciar o deslocamento de retorno ao estabelecimento de origem ou ponto de apoio
preestabelecido;
c. Solicitar apoio para averiguação das situações de suspeição;
d. Continuar ou abortar a missão, conforme o resultado da averiguação.
2. Determinar o estacionamento da viatura da operação em local seguro que possibilite
uma saída rápida;
3. Desembarcar, a guarnição, com o armamento na posição sul, preocupando-se com a
segurança do perímetro (Ação corretiva nº 2);
Ação corretiva nº2. Caso a operação seja composta por 02 (duas) ou mais viaturas:
a. Desembarcar a guarnição de escolta com o armamento na posição sul, preocupando-se
com a segurança do perímetro;
b. Utilizar a arma portátil, o motorista da escolta;
c. Desembarcar, a guarnição de transporte, após autorização do comandante da operação;
d. Permanecer, os motoristas, na segurança das viaturas com suas armas no coldre, com
exceção da arma portátil, que deverá ser mantido na posição sul.
4. Verificar o trajeto que será percorrido pela escolta a pé;
5. Desembarcar o preso policial militar, o auxiliar da operação, após autorização do
comandante da operação (Ação corretiva nº 3);
Ação corretiva nº 3. Caso exista mais de um preso, desembarcá-los um por vez, observando
uma distância mínima de 1 (um) metro entre eles.
6. Conduzir o preso ao local determinado, mantendo-se à retaguarda, enquanto o auxiliar da
operação se desloca à frente, todos com a mão na arma (Ações corretivas nº 4 a 8).
Ação corretiva nº4. Caso exista mais de uma viatura na escolta, o comandante da operação
determinará as funções dos demais componentes, seja para apoio aos motoristas na
segurança das viaturas ou no acompanhamento do preso.
Ação corretiva nº5. Caso a condução seja de 02 (dois) ou mais presos, estes deverão estar
em fila única;
Ação corretiva nº6. Caso a condução do preso seja feita por mais de 02 (dois) policiais
militares, o comandante da operação se manterá à retaguarda, determinando as outras
posições conforme a necessidade de segurança;
Ação corretiva nº7. Caso o preso necessite ir ao banheiro:
a. Esvaziar e fazer a varredura no local;
b. Providenciar a guarda dos possíveis locais de fuga;
c. Conduzir o preso;
d. Retirar as algemas;
e. Aguardar;
f. Algemá-lo com os braços para trás.
Ação corretiva nº8. Caso o preso, no banheiro, necessite utilizar um espaço delimitado por
porta, mantê-la entreaberta utilizando o primeiro terço do pé, garantindo permanente
contato visual.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Manter o preso no mesmo lado da arma;
2. Apresentar o preso em local e/ou horário diferente do previsto;
3. Permitir o contato do preso com pessoa estranha à operação.
274
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 5502.04 Apresentação do preso policial militar
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Apresentar o preso algemado (Ações corretivas nº 1 a 5);
Ação corretiva nº1. Caso se trate de atendimento médico ou financeiro, serviço em cartório ou
órgão público, solicitar ao responsável pelo estabelecimento um atendimento imediato;
Ação corretiva nº2. Caso o preso seja conduzido a uma unidade de saúde, os responsáveis pela
condução a pé deverão usar luvas descartáveis, quando necessário;
Ação corretiva nº3. Caso a autoridade requisitante solicite que sejam retiradas as algemas do
preso, informá-la sobre a periculosidade do conduzido;
Ação corretiva nº4. Caso seja atendimento médico e haja solicitação do profissional de saúde
para retirada das algemas, ponderar a possibilidade de adequação. Não sendo possível a
adequação, atender à solicitação;
Ação corretiva nº5. Caso se trate de atendimento que necessite de assinatura do preso, mantê-lo
algemado com os braços para trás durante a operação, exceto no momento da assinatura de
documentos, ocasião em que os braços serão algemados para frente;
2. Permanecer próximo ao preso policial militar, juntamente com o auxiliar da operação, durante
o período de permanência no local (Ações corretivas nº 6 a 11 e possibilidade de erro nº 1);
Ação corretiva nº6. Caso o profissional de saúde solicite a saída da guarnição para um
atendimento reservado, vistoriar o ambiente e providenciar a guarda dos possíveis locais de
fuga;
Ação corretiva nº7. Caso haja necessidade, providenciar a substituição ou revezamento no local,
dos policiais responsáveis por conduzir o preso;
Ação corretiva nº8. Caso haja a internação do preso, manter contato com a unidade de origem
do preso para designação da guarda;
Ação corretiva nº9. Caso haja internação do preso, repassá-lo à guarda substituta e documentar
por escrito a entrega, constando os aspectos físicos, local da internação, horário de passagem e
dados da guarda substituída e substituta;
Ação corretiva nº10. Caso ocorram situações imprevistas, interferir somente por solicitação da
autoridade, exceto em caso emergencial;
Ação corretiva nº11. Caso seja apresentação em audiência e os presentes estejam com os ânimos
exaltados, solicitar ao juiz autorização para tomada de medidas preventivas de segurança, como
o esvaziamento das primeiras fileiras, redução do número de presentes etc.
Possibilidade de erro nº 1: Manter o preso policial militar no mesmo lado da arma.
3. Retirar o preso policial militar do ambiente após o término do atendimento;
4. Embarcar o preso, o auxiliar da operação, observando a segurança do local;
5. Retornar à Unidade Prisional;
6. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
12. Caso seja celebração de casamento, restringir, ao mínimo, a quantidade de presentes e
considerar o aumento dos riscos da operação, atentando-se ao fato de que sua realização
foi marcada com antecedência;
13. Caso ocorra algum imprevisto ou atraso para o atendimento ao preso, procurar um local
seguro;
14. Caso a guarnição perca o contato visual com o preso ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
15. Caso alguma pessoa tente se aproximar do preso policial militar sem autorização, afastá-
la conforme o POP 109.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não retornar imediatamente a unidade prisional em caso de suspeita ou dúvidas quanto
à segurança no local;
3. Realizar, qualquer componente da guarnição empregado na operação, serviço particular
dentro do estabelecimento.
275
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.05 Escolta de preso policial militar em velório
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Orientar as pessoas que estão no velório sobre os procedimentos que serão adotados;
2. Desocupar a sala onde a urna funerária está depositada;
3. Fazer uma busca e varredura minuciosa no local;
4. Desembarcar o preso algemado, o auxiliar da operação;
5. Permanecer próximo ao preso, enquanto o auxiliar da operação realiza a segurança do
perímetro;
6. Permitir que o preso preste sua homenagem póstuma por, no máximo, 10 (dez) minutos;
7. Embarcar o preso, o auxiliar da operação, observando a segurança do local;
8. Retornar à Unidade Prisional;
9. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a guarnição perca o contato visual com o preso ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
2. Caso alguma pessoa tente se aproximar do preso, afastá-la conforme o POP 109;
3. Caso ocorra tumulto durante a permanência do preso no velório, fazer sua retirada
imediata.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Efetuar a escolta do preso policial militar fora do período compreendido entre 06h e 18h;
2. Permitir que o preso policial militar se debruce sobre a urna funerária;
3. Permitir que se forneça ao preso policial militar qualquer tipo de bebida ou alimentação
durante o velório;
4. Aceitar, qualquer componente da operação, alimentação ou bebida servida no velório;
5. Não retornar imediatamente à unidade prisional, em caso de suspeita ou dúvidas quanto
à segurança no local.
276
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 502 TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESO POLICIAL MILITAR
PROCEDIMENTO | 502.06 Transporte e escolta de preso policial militar em
aeronave civil
RESPONSÁVEL | Comandante da operação
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar transporte e escolta no local de destino, junto ao órgão competente;
2. Notificar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre a operação,
via ofício, no mínimo, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência;
3. Informar à Infraero da necessidade do porte de armas por parte da escolta do preso;
4. Solicitar à Infraero autorização especial de embarque, bem como a utilização de acesso
especial à pista de decolagem;
5. Cumprir o POP 502.01 e POP 502.02, juntamente com os comandantes das viaturas de
transporte e escolta, no que couber (Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Composição das guarnições no transporte de preso policial militar
em aeronave civil: deverá ser realizada com um efetivo mínimo de 02 (dois) policiais
militares em trajes civis e 02 (duas) viaturas policiais militares de transporte e escolta,
composta por 02 (dois) policiais militares fardados em cada, conforme o POP 502.01.
Comandante da operação: policial militar em trajes civis, mais antigo, e responsável pela
escolta na aeronave;
Auxiliar da operação: policial militar em trajes civis, mais moderno, e auxiliar da escolta na
aeronave.
6. Deslocar para o aeroporto na viatura de escolta, juntamente com o auxiliar da operação;
7. Desembarcar no aeroporto, juntamente com o auxiliar da operação, e conduzir o preso
policial militar a um local de acesso restrito e seguro, para aguardar o embarque na
aeronave;
8. Algemar e manter o preso policial militar com os braços para frente e algemas cobertas
(agasalhos, blusa etc.), durante o deslocamento no interior do aeroporto e permanência na
aeronave;
9. Manter, o auxiliar da operação, a guarda do preso policial militar;
10. Fazer check-in, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, enquanto o outro
permanece na guarda do preso policial militar;
11. Fazer o check-in do preso policial militar;
12. Cumprir, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, os procedimentos de
embarque com o armamento, junto à Polícia Federal;
13. Orientar o preso policial militar para que faça suas necessidades fisiológicas antes do
embarque;
14. Informar o comandante da aeronave sobre a escolta;
15. Observar os aspectos de segurança nas áreas comuns da aeronave;
16. Embarcar o preso policial militar antes dos demais passageiros, ocupando,
preferencialmente, as últimas fileiras da aeronave;
17. Desembarcar o preso policial militar no local de destino, após a saída dos passageiros;
18. Finalizar ou dar continuidade à operação com o apoio local;
19. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a escolta seja realizada em aeronave militar ou de outro órgão de Segurança Pública,
cumprir as normas da instituição a que pertence o meio de transporte;
2. Caso seja possível, evitar voos com conexões.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Retirar-se do aeroporto, as guarnições responsáveis pelo transporte e escolta, antes da
decolagem da aeronave;
2. Agir de forma a alertar os passageiros sobre a presença do preso policial militar;
3. Utilizar voo com conexão sem planejamento prévio.
277
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 503
NOME DO PROCESSO | POP 503 APOIO DA CAVALARIA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
503.01 Acionamento da tropa da Cavalaria.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego da Cavalaria;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar para o acionamento.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a tropa da Cavalaria seja acionada em tempo hábil;
2. Que o acionamento seja oportuno, objetivando um apoio eficiente e eficaz da tropa da
Cavalaria.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego de tropa da Cavalaria (Esclarecimentos
itens 1 e 2);
Esclarecimento Item 1 – Necessidade e viabilidade: a Cavalaria é, por essência, tropa de
choque, devido à simples presença do equino, o que causa enorme impacto psicológico,
sendo, portanto, muito útil em situações com grande público. Para análise da necessidade e
viabilidade de emprego da Cavalaria, após ser acionada, deverá ser enviada a viatura do
Cavalaria Comando, desde que a distância seja de até 50 (cinquenta) quilômetros, entre o
local do atendimento policial militar e o Regimento de Cavalaria (RC). Acima dessa
distância, o solicitante deverá encaminhar, pelos meios eletrônicos disponíveis, informações
contendo vídeos, fotos etc.
Ação corretiva nº2. Caso não seja possível contatar o Cavalaria Comando, acionar o COPOM
para que entre em contato com o Regimento de Cavalaria.
MÓDULO V
Esclarecimento Item 4 – Informações sobre o Local: devido às peculiaridades de uma tropa
de Cavalaria, fatores como local exato do atendimento policial militar são importantes, haja
vista que o tempo de resposta ao chamamento está intimamente ligado ao deslocamento
embarcado ou montado, assim como o desembarque, que deverá acontecer nas
imediações do foco do problema, para ajustes nas montadas, nos equipamentos e dos
policiais militares, antes da aproximação final.
Esclarecimento Item 5 – Viaturas da Cavalaria informadas sobre novos fatos: diversas serão
as oportunidades em que a Cavalaria ficará em ponto de recuo, como reserva ou servindo à
demonstração de força pela Instituição. A viatura da área deverá manter informadas as
viaturas da Cavalaria sobre mudanças de cenário durante o atendimento policial militar.
AÇÕES CORRETIVAS
3. Caso haja necessidade de atuação por um período prolongado, providenciar uma área de
apoio para manejo e descanso dos animais (Esclarecimento item 6).
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não repassar as informações referentes ao local, o terreno do atendimento policial militar
e demais dados pertinentes;
3. Aproximar-se dos animais, expondo-se a acidentes, tais como coices e atropelamentos.
279
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 504
NOME DO PROCESSO | POP 504 INFRAÇÕES PENAIS AMBIENTAIS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
504.01 Acionamento do policiamento ambiental.
REFERÊNCIA LEGAL
Arts. 250, 254, 255 e 259 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 31, 32 e 42 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei de Contravenções
Penais);
Art. 78 do Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Arts. 20 ao 27 da Lei nº 6.453, de 17 de outubro de 1977 (Lei das Atividades Nucleares);
Lei nº 7.643, de 18 de dezembro de 1987;
Arts. 2º, 3º, 26 e 29 ao 69-A da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes
Ambientais);
Arts. 2º ao 6º da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Novo Código Florestal);
Lei nº 13.025, de 13 de janeiro de 1997.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento ambiental;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar para o acionamento;
3. Abordagem ao infrator da legislação ambiental;
4. Detecção de objetos que representem riscos à guarnição;
5. Atuação no atendimento policial militar;
6. Apreensão de produtos e instrumentos da infração penal.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a guarnição atue dentro da legalidade, seguindo as orientações oriundas do
policiamento ambiental ou em apoio a guarnição especializada;
2. Que a Unidade Especializada seja comunicada acerca de infrações penais ambientais
cometidas.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento ambiental (Ação
corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso haja dúvida se a situação de suspeição esteja caracterizada como
infração penal ambiental e se não houver perigo do suposto autor fugir ou que o dano seja
agravado ou da retirada dos produtos e/ou instrumentos do local, contatar o COPOM antes
da abordagem.
4. Providenciar para que o dano ambiental seja cessado ou procurar minimizá-lo (Ação
corretiva nº 3);
280
MÓDULO V
Ação corretiva nº3. Caso seja necessário preservar o local, adotar o POP 112.
Ação corretiva nº5. Caso não seja possível contatar o CPA, acionar o COPOM para que entre
em contato com o BPMAmbiental;
Ação corretiva nº6. Caso seja constatada a infração penal ambiental, o CPU deverá indagar
ao CPA sobre a necessidade e viabilidade do comparecimento de guarnição especializada
no local;
Ação corretiva nº7. Caso não seja possível ou necessário o comparecimento da guarnição
do policiamento ambiental, o CPU deverá solicitar ao CPA que estabeleça comunicação
direta com a guarnição;
AÇÕES CORRETIVAS
8. Caso a guarnição do policiamento ambiental compareça ao local, esta deverá assumir o
atendimento policial militar, atuando, a guarnição da área, em apoio;
9. Caso seja encontrado animal silvestre morto e o autor seja desconhecido, entrar em
contato com o COPOM e comunicar o fato, devendo este repassar a informação ao
BPMAmbiental;
10. Caso o atendimento policial militar envolva caçadores ou pescadores na posse de
explosivos e haja necessidade de adentrar em mata, comunicar ao COPOM para que este
solicite apoio de guarnição de policiamento ambiental e de outras unidades especializadas;
11. Caso o atendimento policial militar envolva situação de maus-tratos a cães e gatos,
conduzir o infrator da lei à repartição pública competente, conforme o POP 206;
12. Caso a infração penal seja de menor potencial ofensivo, adotar o POP 301.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Deixar de atender ao solicitante na verificação de suposta infração penal ambiental ou
não tomar providências quando deparar com esta;
2. Montar operações ou atender requisições/solicitações, inerentes ao combate a infrações
penais ambientais, de autoridades públicas ou privadas, UPM não especializada em
infrações penais ambientais, sem antes solicitar apoio do BPMAmbiental;
3. Deixar de apreender e encaminhar animais silvestres sem licença ambiental, para o
Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS).
281
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 505
NOME DO PROCESSO | POP 505 APOIO DO GRUPO DE RADIOPATRULHA AÉREA
(GRAER)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
505.01 Acionamento da Guarnição de Radiopatrulha Aérea (GRA);
505.02 Conduta do policial militar passageiro de aeronave.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 91, de 14 de junho de 2021, da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego da GRA;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar e das condições climáticas
para o acionamento;
3. Embarque e desembarque da aeronave.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que a GRA seja acionada em tempo hábil;
2. Que o acionamento seja oportuno, objetivando um apoio eficiente e eficaz da GRA;
3. Que o passageiro seja transportado com segurança.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego da GRA (Esclarecimentos itens 1 a 3);
Esclarecimento Item 1 – Emprego da GRA:
a. Apoio ao policiamento ostensivo geral;
b. Apoio policiamento especializado;
c. Policiamento florestal e de mananciais;
d. Missões especiais (defesa civil, transporte de dignitários etc.).
MÓDULO V
2. Repassar ao COPOM e ao CPU as informações pertinentes;
3. Acionar, o CPU, a GRA e informar o local exato do atendimento policial militar para o
deslocamento (Ações corretivas nº 1 e 2 e esclarecimento item 4);
Ação corretiva nº1. Caso a aeronave se encontre indisponível, o CPU deverá informar o escalão
superior para providências cabíveis;
Ação corretiva nº2. Caso não seja possível contatar a GRA, acionar o COPOM para que entre
em contato com o GRAer;
4. Orientar a GRA sobre o local exato do atendimento policial militar ou rota de fuga (Ação
corretiva nº 3);
Ação corretiva nº3. Caso haja fuga de infrator da lei, manter o cerco policial militar até a
chegada da aeronave, se possível.
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso a aeronave inicie procedimento de pouso, a guarnição deverá isolar o perímetro da
zona de pouso de helicóptero, evitando a aproximação de transeuntes (Esclarecimentos
item 5);
Esclarecimento Item 5 – Zona de pouso de helicóptero: área aberta, plana, livre de
obstáculos e que não produza poeira em excesso com a aproximação da aeronave com, no
mínimo, 25m x 25m, isolada de pessoas (transeuntes), animais e livre de obstáculos naturais
e artificiais. Exemplos: campo de futebol, terrenos ou, em último caso, vias públicas
(estradas, ruas, avenidas ou logradouros).
283
MÓDULO V
5. Caso a distância entre o local do atendimento policial militar e a base do GRAer seja
superior a 100 (cem) quilômetros, deverão ser adotadas as seguintes providências:
a. Sugerir local estratégico de pouso da aeronave, o mais próximo possível do atendimento
policial militar, repassando a localização à GRA;
b. Isolar o local de pouso até a chegada da aeronave;
c. Auxiliar na aproximação e permanência do Caminhão Tanque de Abastecimento (CTA)
junto à aeronave;
d. Auxiliar no isolamento do local até que a aeronave o deixe com segurança.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Aproximar-se da aeronave com os rotores girando, sem permissão, autorização e
acompanhamento;
3. Não repassar as informações meteorológicas do local do atendimento policial militar;
4. Permitir que alguém, portando objeto que produza faísca, fogo ou fenômeno de
combustão, se aproxime da aeronave e/ou CTA, dentro da Zona de pouso de helicóptero ou
da área de isolamento definida pela GRA.
284
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 505 APOIO DO GRUPO DE RADIOPATRULHA AÉREA (GRAER)
PROCEDIMENTO | 505.02 Conduta do policial militar passageiro de aeronave
RESPONSÁVEL | Policial militar passageiro
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Aguardar o pouso da aeronave, e a ordem de embarque, aproximando pela proa do
helicóptero, dentro da área de segurança de um raio de vinte e cinco metros (Ação corretiva
nº 1 a 4 e esclarecimentos itens 1 e 2);
Ação corretiva nº1. Caso a aeronave seja de asas fixas (avião), aguardar o estacionamento da
aeronave, dentro da área de segurança de um raio de vinte e cinco metros, e a ordem de
embarque, conforme determinação de um tripulante;
Ação corretiva nº2. Caso esteja com alguma cobertura (boina, boné etc.), retirá-la;
Ação corretiva nº3. Caso esteja portando algum objeto e a aeronave seja de asas rotativas
(helicóptero), segurá-lo na altura da cintura, jamais na vertical ou sobre os ombros e não
tentar apanhar qualquer objeto deslocado pela ação do vento dos rotores;
Ação corretiva nº4. Caso ocorra cegueira momentânea ocasionada por poeira, parar, sentar
e aguardar auxílio da tripulação;
MÓDULO V
3. Embarcar e afivelar o cinto de segurança;
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Aproximar-se de qualquer aeronave sem permissão, autorização e acompanhamento da
tripulação;
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 506
NOME DO PROCESSO | POP 506 LOCAL DE CRISE
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamento de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102)
PROCEDIMENTO
506.01 Ações do primeiro interventor em local de crise.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional);
Decreto nº 5.642, de 19 de agosto de 2002.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contenção da crise;
2. Isolamento do local;
3. Contato com o Causador do Evento Crítico (CEC);
4. Negociação de emergência;
5. Liberação de refém e/ou vítima;
6. Rendição do CEC.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que as vidas sejam preservadas e a lei aplicada;
2. Que o primeiro policial militar interventor possa organizar o cenário de forma que facilite
a resolução da crise.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Coletar, por meio do COPOM ou qualquer outro meio disponível, o máximo de
informações sobre a crise (Ação corretiva nº 1 e esclarecimento item 1);
Ação corretiva nº1. Caso se trate de intervenção em unidade prisional ou similar:
a. Contatar o coordenador de segurança;
b. Informar ao COPOM a situação de risco constatada;
c. Solicitar ao COPOM o acionamento dos recursos compatíveis ao evento, que serão
coordenados pelo CPU, Capitão Supervisor ou Superior de dia, conforme o caso;
d. Providenciar a desocupação e o fechamento das áreas administrativas da unidade que
estejam no perímetro de isolamento.
MÓDULO V
4. Conter a crise no local, procurando não entrar em confronto e não aumentar o nível de
estresse do CEC (Esclarecimento item 2);
Esclarecimento Item 2 – Contenção do local da crise: consiste em evitar que ela se alastre,
isto é, impedir que o CEC aumente o número de reféns e/ou vítimas, amplie a área sob seu
controle, conquiste posições mais seguras ou melhores guarnecidas, tenha acesso a mais
armamento etc.
Primeiro interventor: é o primeiro policial militar que chega no local de crise e seu papel é
conter, isolar e, se possível, iniciar o contato, para preservar vidas e aplicar a lei.
Refém: é a pessoa capturada e mantida sob ameaça por uma ou várias pessoas para forçar
o cumprimento de exigências.
Vítima: é a pessoa capturada e mantida sob ameaça, sem uma exigência concreta
negociável e existe vínculo entre CEC e vítima, seja amizade, relação de trabalho ou familiar.
Ação corretiva nº3. Caso o CEC manifeste interesse de se entregar, liberar reféns e/ou
vítimas antes da chegada da tropa especializada, o policial militar deverá adotar as
seguintes providências (Sequência de ação nº 8):
a. Avisar o policiamento presente que haverá a saída dos reféns e/ou vítimas e que,
posteriormente, sairá o CEC;
b. Determinar, primeiramente, que saia um refém ou vítima por vez, lentamente, sem
realizar movimentos bruscos, com as mãos para cima e espalmadas, deslocando-o até um
ponto seguro, para que seja realizado o algemamento, a busca pessoal, entrevista,
288
MÓDULO V
checagem de sua documentação e coleta dos dados necessários para definir se a pessoa é
um CEC, refém ou vítima;
c. Orientar o CEC que ele irá visualizar, fora do ponto crítico, vários policiais armados, porém
não deve se preocupar, pois não haverá nenhuma violência;
d. Determinar que o CEC coloque a arma no chão, preferencialmente às vistas da polícia e
que saia (um por vez, se for o caso), lentamente, sem movimentos bruscos e com as mãos
para cima e espalmadas, deslocando até um ponto seguro para que seja realizado o
algemamento, a busca pessoal, entrevista, checagem de sua documentação e coleta dos
dados necessários para confirmar se a pessoa é o CEC;
e. Providenciar atendimento médico às pessoas envolvidas;
f. Fazer uma varredura no ponto crítico, após o ritual de rendição;
g. Apresentar as pessoas envolvidas e exibir os objetos apreendidos à repartição pública
competente;
h. Manter o local da crise isolado para as devidas perícias técnicas.
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o CEC queira liberar o refém e/ou vítimas e se entregar, coordenar o ritual de
rendição de maneira calma e sequencial, priorizando o refém que esteja sendo vítima da
Síndrome de Londres (Esclarecimentos itens 6 e 7);
Esclarecimento Item 6 – Síndrome de Estocolmo: fenômeno psicológico de
interdependência afetiva que se desenvolve no refém e/ou na vítima em relação ao CEC,
durante sequestros ou tomadas de reféns, devido à necessidade que ambos têm de
conquistar consideração especial, conforto e manter a vida.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Mentir para o CEC;
2. Tomar decisão sobre qualquer exigência do CEC;
3. Permitir que qualquer pessoa (familiar, amigo, jornalista, advogado etc.), fale com o CEC
ou adentre ao local da crise;
4. Usar palavras como: cadeia, morte, prisão, pena, rendição, sequestrador e outras, que
fazem lembrar aspectos negativos da vida do CEC;
5. Utilizar a palavra refém para se referir à pessoa que está em poder do CEC;
6. Falar diretamente com o refém;
7. Oferecer algo ao CEC; 8. Permitir a troca de refém e/ou vítima;
9. Dar ordens ou discutir com o CEC;
10. Permitir a entrada de armas, coletes balísticos, carregadores, munições, telefone celular
ou qualquer elemento que possa potencializar a crise;
11. Expor refém e/ou vítima à ação da imprensa;
12. Assumir um compromisso com o CEC e não cumpri-lo;
13. Subestimar a capacidade do CEC, com base em atendimentos policiais militares
anteriores.
289
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 507
NOME DO PROCESSO | POP 507 APOIO DO POLICIAMENTO COM CÃES
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e de viatura (POP 101 e 102).
PROCEDIMENTO
507.01 Acionamento da guarnição de policiamento com cães.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 78 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificação da necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento com cães;
2. Coleta e repasse dos dados do atendimento policial militar para o acionamento;
3. Preservação do ambiente para o emprego do policiamento com cães.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policiamento com cães seja acionado em tempo hábil;
2. Que o acionamento seja oportuno, objetivando um apoio eficiente e eficaz do
policiamento com cães.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a necessidade e a viabilidade de emprego do policiamento com cães
(Esclarecimento item 1);
Esclarecimento Item 1 – Modalidades de emprego do policiamento com cães:
a. Detecção de entorpecentes;
b. Detecção de armas e munições;
c. Detecção de explosivos;
d. Busca e captura de infratores da lei em ambiente urbano e rural;
e. Revista em estabelecimentos prisionais;
f. Operações em praças desportivas (contenção de torcida);
g. Apoio operacional às demais forças de segurança;
h. Ações sociais.
Ação corretiva nº2. Caso não seja possível contatar o BPCães Comando, acionar o COPOM
para que entre em contato com o BPCães.
4. Isolar e preservar o ambiente, bem como os artigos de odor para que não haja
contaminação (Ação corretiva nº 3, possibilidade de erro nº 1 e esclarecimento item 2);
290
MÓDULO V
Ação corretiva nº3: Caso o infrator da lei abandone qualquer objeto no ambiente, evitar
tocá-lo ou removê-lo do local de repouso.
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Acionar o policiamento com cães desnecessariamente;
3. Aproximar-se dos cães, expondo-se a acidentes ou prejudicando o emprego dos animais.
291
MÓDULO V
MAPA DESCRITIVO DO PROCESSO 508
NOME DO PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM
CONFLITO COM A LEI
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Equipamentos de Uso Individual (EUI) e viatura (POP 101 e 102);
2. Veículo disponibilizado pela unidade socioeducativa para o transporte de adolescente em
conflito com a lei;
3. Arma portátil disponibilizado pela Instituição com sua respectiva bandoleira.
PROCEDIMENTOS
508.01 Verificação da documentação e do adolescente em conflito com a lei;
508.02 Embarque do adolescente em conflito com a lei;
508.03 Transporte e escolta do adolescente em conflito com a lei;
508.04 Chegada ao local e desembarque do adolescente em conflito com a lei;
508.05 Apresentação do adolescente em conflito com a lei;
508.06 Escolta de adolescente em conflito com a lei em velório;
508.07 Transporte e escolta de adolescente em conflito com a lei em aeronave civil.
REFERÊNCIA LEGAL
Art. 5º, incs. III e XLIX, da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988;
Art. 38 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
Arts. 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal);
Arts. 5º, 18, 178 e 232 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997 (Lei de Tortura);
Lei nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 (Lei de Abuso de Autoridade);
Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF);
Art. 120, inc. XXXIV a XXXVI, da Lei nº 19.969, de 11 de janeiro de 2018 (CEDIME);
Decreto nº 7.809, de 26 de fevereiro de 2013.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Busca pessoal minuciosa;
2. Planejamento dos itinerários;
3. Deslocamento do comboio na operação;
4. Chegada, avaliação e desembarque no local;
5. Desocupação da sala destinada ao velório; 6. Proibição de contato do adolescente em
conflito com a lei com terceiros;
7. Procedimentos para embarque, desembarque e vistoria em aeronave.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o planejamento se baseie na análise da ficha de requisição de escolta armada e no
grau do risco da operação, por meio de informações colhidas junto à unidade
socioeducativa;
2. Que o servidor da unidade socioeducativa acompanhe o adolescente escoltado, bem
como sua condução e apresentação;
3. Que a busca pessoal minuciosa seja realizada em total segurança para o policial militar e
para o adolescente;
4. Que o transporte e a escolta sejam realizados com segurança;
5. Que os policiais militares estejam atentos e preparados para as situações adversas;
6. Que não haja tumulto durante a permanência do adolescente em velório;
7. Que a presença do adolescente durante o transporte e a escolta em aeronave civil cause
o menor desconforto possível aos passageiros.
292
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM
CONFLITO COM A LEI
PROCEDIMENTO | 508.01 Verificação da documentação e do adolescente em
conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Analisar a ficha de requisição de escolta armada do adolescente e seu destino (Ação
corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso a gradação de risco da operação seja elevada, empregar quantas
viaturas forem necessárias.
6. Orientar o adolescente para que faça suas necessidades fisiológicas antes dos demais
procedimentos;
10. Informar ao adolescente que ele será submetido ao procedimento de busca pessoal
minuciosa, em local discreto e seguro, bem como dos procedimentos que serão adotados;
MÓDULO V
13. Determinar ao adolescente que retire suas vestes e fique junto à parede, a uma distância
mínima de 03 (três) metros;
Ação corretiva nº6. Caso o deslocamento seja de adolescente do sexo feminino, uma
policial militar ou servidora da unidade socioeducativa deverá compor a equipe do veículo
de transporte;
Ação corretiva nº7. Caso seja constatada, durante a busca minuciosa, qualquer tipo de
alteração, relatar por escrito ao responsável pela unidade socioeducativa;
15. Determinar ao adolescente que se agache com os joelhos separados, visando verificar a
existência de objetos em seus orifícios naturais (Ação corretiva nº 8);
Ação corretiva nº8. Caso a busca minuciosa seja realizada em uma adolescente, quando
esta estiver agachada com os joelhos separados, determinar que sopre comprimindo a boca
com o dorso de uma das mãos.
AÇÕES CORRETIVAS
10. Caso o adolescente cometa ato infracional durante a operação, conduzi-lo à repartição
pública competente, conforme o POP 206.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco do adolescente;
2. Deixar de algemar o adolescente com os braços para trás e as palmas das mãos voltadas
para fora.
294
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM
CONFLITO COM A LEI
PROCEDIMENTO | 508.02 Embarque do adolescente em conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante do transporte
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Conduzir, juntamente com o comandante da escolta, o adolescente para o veículo de
transporte (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso o veículo apresente qualquer irregularidade, saná-la antes do
embarque do adolescente.
Ação corretiva nº3. Caso seja transportado mais de um adolescente, este procedimento
(POP 508.02), deverá ser executado para cada um, até o embarque de todos, um por vez,
ficando, o motorista da viatura de escolta, responsável pela guarda.
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso o grau de risco evolua durante a operação, reforçar a segurança imediatamente;
5. Caso seja utilizado arma portátil na operação, o policial militar que a estiver portando não
deverá portar o DEC.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Desconsiderar a gradação de risco da operação;
2. Conduzir ou transportar o adolescente em compartimento fechado de veículo policial
militar;
3. Algemar o adolescente em peças ou equipamentos do veículo destinado ao transporte.
295
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.03 Transporte e escolta do adolescente em conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Planejar, no mínimo, 02 (dois) itinerários e prever um ponto de apoio (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso se perceba a necessidade de mudança de itinerário, avaliar
criteriosamente a possibilidade de interceptação do comboio.
AÇÕES CORRETIVAS
4. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo qualquer veículo da operação,
deverão ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
a. Desembarcar e montar um perímetro de segurança;
b. Solicitar apoio policial;
c. Verificar a existência de feridos;
d. Adotar as medidas legais que a situação exigir;
e. Comunicar ao superior imediato e à unidade socioeducativa.
5. Caso ocorra acidente de trânsito ou pane envolvendo um comboio composto por mais de
duas viaturas, o comandante da escolta determinará que uma das guarnições permaneça no
local para adotar as providências pertinentes, continuando o deslocamento com os demais
veículos;
6. Caso haja necessidade de utilização de sanitário, por parte do adolescente, utilizar
preferencialmente as dependências dos estabelecimentos públicos, as quais devem ser
previamente vistoriadas;
7. Caso haja necessidade de atendimento médico ao adolescente, adotar o POP 508.05;
8. Caso a escolta perca o contato visual com o adolescente ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Não observar as normas de segurança durante o deslocamento e parada;
2. Ser induzido pelo adolescente na escolha de locais de parada;
3. Perder contato visual com o adolescente;
4. Não manter a formação do comboio até o destino;
5. Desconsiderar as possibilidades de arrebatamento e resgate do adolescente,
principalmente em semáforos e/ou cruzamentos;
6. Realizar atividade diversa da missão durante a escolta;
7. Não diminuir a velocidade da viatura, o motorista do transporte, ao fazer a transposição de
lombadas ou depressões.
296
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.04 Chegada ao local e desembarque do adolescente em conflito
com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Verificar as condições de segurança do ambiente antes do desembarque (Ação corretiva nº 1);
Ação corretiva nº1. Caso haja fundada suspeita acerca das condições de segurança do
ambiente no ponto de desembarque.
a. Abortar a parada ou desembarque;
b. Iniciar o deslocamento de retorno ao estabelecimento de origem ou ponto de apoio
preestabelecido;
c. Solicitar apoio para averiguação das situações de suspeição;
d. Continuar ou abortar a missão, conforme o resultado da averiguação.
Ação corretiva nº4. Caso a condução seja de 02 (dois) ou mais adolescentes, estes deverão estar
em fila única;
Ação corretiva nº5. Caso a condução do adolescente seja feita por mais de 02 (dois) policiais
militares, o comandante da escolta se manterá à retaguarda, determinando as outras posições
conforme sua necessidade de segurança.
AÇÕES CORRETIVAS
6. Caso o adolescente necessite ir ao banheiro:
a. Esvaziar e fazer a varredura no local;
b. Providenciar a guarda dos possíveis locais de fuga;
c. Solicitar o acompanhamento do servidor da unidade socioeducativa;
d. Conduzir o adolescente;
e. Retirar as algemas;
f. Aguardar;
g. Algemá-lo com os braços para trás.
7. Caso o adolescente, no banheiro, necessite utilizar um espaço delimitado por porta, mantê-
la entreaberta utilizando o primeiro terço do pé, garantindo permanente contato visual.
297
MÓDULO V
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
PROCESSO | POP 508 TRANSPORTE E ESCOLTA DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A
LEI
PROCEDIMENTO | 508.05 Apresentação do adolescente em conflito com a lei
RESPONSÁVEL | Comandante da escolta
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Apresentar o adolescente algemado (Ações corretivas nº 1 a 5);
Ação corretiva nº1. Caso se trate de atendimento médico ou financeiro, serviço em cartório ou
órgão público, solicitar ao responsável pelo estabelecimento um atendimento imediato
(Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº2. Caso o adolescente seja conduzido a uma unidade de saúde, os
responsáveis pela condução a pé deverão usar luvas descartáveis, quando necessário
(Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº3. Caso a autoridade requisitante solicite que sejam retiradas as algemas do
adolescente, informá-la sobre a periculosidade do conduzido (Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº4. Caso seja atendimento médico e haja solicitação do profissional de saúde
para retida das algemas, ponderar a possibilidade de adequação. Não sendo possível a
adequação, atender à solicitação (Sequência de ação nº 1);
Ação corretiva nº5. Caso se trate de atendimento que necessite da assinatura do adolescente,
mantê-lo algemado com os braços para trás durante toda a operação, exceto no momento da
assinatura de documentos, ocasião em que os braços serão algemados para frente (Sequência
de ação nº 1);
AÇÕES CORRETIVAS
12. Caso seja celebração de casamento, restringir, ao mínimo, a quantidade de presentes e
considerar o aumento dos riscos da operação, atentando-se ao fato de que sua realização foi
marcada com antecedência;
13. Caso ocorra algum imprevisto ou atraso para o atendimento ao adolescente, procurar um
local seguro;
14. Caso a escolta perca o contato visual com o adolescente ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
15. Caso alguma pessoa tente se aproximar do adolescente sem autorização, afastá-la
conforme o POP 109;
16. Caso o profissional da unidade socioeducativa se afaste ou fique alheio a operação,
orientá-lo sobre a necessidade da sua presença junto ao adolescente.
298
MÓDULO V
POSSIBILIDADES DE ERROS
2. Não retornar imediatamente à unidade socioeducativa em caso de suspeita ou dúvidas
quanto à segurança no local;
3. Realizar, qualquer componente da guarnição empregada na operação, serviço particular
dentro do estabelecimento.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Orientar as pessoas que estão no velório sobre os procedimentos que serão adotados;
2. Desocupar a sala onde a urna funerária está depositada;
3. Fazer uma busca e varredura minuciosa no local;
4. Desembarcar o adolescente algemado, o comandante do transporte;
5. Permanecer próximo ao adolescente, juntamente com o servidor da unidade socioeducativa,
enquanto o comandante do transporte realiza a segurança do perímetro;
6. Permitir que o adolescente preste sua homenagem póstuma por, no máximo, 10 (dez)
minutos;
7. Embarcar o adolescente, o comandante do transporte, observando a segurança do local;
8. Retornar à unidade socioeducativa;
9. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a escolta perca o contato visual com o adolescente ou ele tenha contato físico com
terceiros, providenciar um local apropriado para busca pessoal;
2. Caso alguma pessoa tente se aproximar do adolescente, afastá-la conforme o POP 109;
3. Caso ocorra tumulto durante a permanência do adolescente no velório, fazer sua retirada
imediata.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Efetuar a escolta do adolescente fora do período compreendido entre 6h e 18h;
2. Permitir que o adolescente se debruce sobre a urna funerária;
3. Permitir que se forneça ao adolescente qualquer tipo de bebida ou alimentação durante o
velório;
4. Aceitar, qualquer componente da operação, alimentação ou bebida servida no velório;
5. Não retornar imediatamente à unidade socioeducativa, em caso de suspeita ou dúvidas
quanto à segurança no local.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES
1. Solicitar à unidade socioeducativa de origem, que providencie transporte e escolta junto ao
órgão competente no local de destino;
MÓDULO V
5. Cumprir o POP 508.01 e POP 508.02, juntamente com os comandantes da escolta e do
transporte, no que couber (Esclarecimento item 1);
Item 1 – Composição das guarnições no transporte de adolescente em conflito com a lei em
aeronave civil: deverá ser realizada com um efetivo mínimo de 02 (dois) policiais militares em
trajes civis e o efetivo fardado previsto no POP 508.01.
Comandante da operação: policial militar em trajes civis, mais antigo, e será o responsável pela
escolta na aeronave;
Auxiliar da operação: policial militar em trajes civis, mais moderno, e será o auxiliar da escolta
na aeronave.
6. Deslocar para o aeroporto na viatura de escolta, juntamente com o auxiliar da operação;
7. Desembarcar no aeroporto, juntamente com o auxiliar da operação, e conduzir o adolescente
a um local de acesso restrito e seguro, acompanhado do servidor da unidade socioeducativa,
para aguardar o embarque na aeronave;
8. Algemar e manter o adolescente com os braços para a frente e algemas cobertas (agasalhos,
blusa etc.), durante o deslocamento no interior do aeroporto e permanência na aeronave;
9. Manter, o auxiliar da operação, a guarda do adolescente;
10. Fazer check-in, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, enquanto o outro
permanece na guarda do adolescente;
11. Solicitar ao servidor da unidade socioeducativa que realize o seu check-in e do adolescente;
12. Cumprir, juntamente com o auxiliar da operação, um por vez, os procedimentos de
embarque com o armamento, junto à Polícia Federal;
13. Orientar o adolescente para que faça suas necessidades fisiológicas antes do embarque;
14. Informar o comandante da aeronave sobre a escolta;
15. Observar os aspectos de segurança nas áreas comuns da aeronave;
16. Embarcar o adolescente antes dos demais passageiros, ocupando, preferencialmente, as
últimas fileiras da aeronave;
17. Desembarcar o adolescente no local de destino, após a saída dos passageiros;
18. Finalizar ou dar continuidade à operação com o apoio local;
19. Concluir o registro do atendimento policial militar, conforme o POP 203.03.
AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso a escolta seja realizada em aeronave militar ou de outro órgão de Segurança Pública,
cumprir as normas da instituição a que pertence o meio de transporte;
2. Caso seja possível, evitar voos com conexões.
POSSIBILIDADES DE ERROS
1. Retirar-se do aeroporto, os responsáveis pelo transporte e escolta, antes da decolagem da
aeronave;
2. Agir de forma a alertar os passageiros sobre a presença do adolescente;
3. Utilizar voo com conexão sem planejamento prévio.