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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ALTURA

VIA
NR-35- TRABALHO
EM ALTURA

SEGURANÇA NO
TRABALHO EM
ALTURA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

✓MÓDULO 1: Aspectos Legais


✓MÓDULO 2: Objetivos
✓MÓDULO 3: Locais e Riscos
✓MÓDULO 4: APR (Análise de Risco)
✓MÓDULO 5: PT (Permissão de Trabalho)
✓MÓDULO 6: EPI
✓MÓDULO 7: EPC
✓MÓDULO 8: Fator de Queda
✓MÓDULO 9: Sistema de Ancoragem
✓MÓDULO 10: Nós para Ancoragem;
✓MÓDULO 11: Acidentes
MODULO 1
ASPECTOS LEGAIS
LEGISLAÇÃO E REFERENCIAS
NORMATIVAS

➢ Nr-35 Trabalho em altura;


➢ Nr-06 Equipamento de proteção individual;
➢ Nr-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria das
construção;
➢ Nr-01 Disposições gerais;
➢ Nbr 15547 Acesso por cordas – Qualificação e certificação de
pessoas;
➢ Nbr 15595 Acesso por cordas – Procedimento para aplicação do
método.
MODULO 2
OBJETIVOS
O QUE É UMA NR?

Para começar, as Normas Regulamentadoras, também chamadas de NRs, regulamentam


e fornecem orientações sobre procedimentos ligados à segurança e à saúde do
trabalhador. Elas fazem parte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e devem ser
observadas por todas as empresas do país.

E A NR 35?

A NR 35 foi publicada em março de 2012 e estabelece os requisitos mínimos e medidas de


proteção para o trabalho em altura, abrangendo o planejamento, a organização e a
execução, para garantir a segurança e a saúde de todos os trabalhadores envolvidos
nesse tipo de trabalho. Ou seja, é um conjunto de regras para assegurar a proteção de
todos.
O QUE A EMPRESA DEVE FORNECER AOS
TRANALHADORES?
AS RESPOSABILIDADES DA NR 35

O EMPREGADOR deve: O TRABALHADOR deve:


➢ Garantir a implementação das medidas ➢ Cumprir as medidas da NR 35;
da NR 35; ➢ Colaborar com o empregador na
➢ Realizar uma Análise de Risco (AR) e, se implementação das disposições da NR 35;
for o caso, assegurar a emissão da ➢ Interromper seu trabalho sempre que houver
Permissão de Trabalho (PT); evidências de riscos graves. É preciso que ele
➢ Criar procedimentos operacionais para comunique imediatamente o fato a seu
as atividades rotineiras em altura; superior hierárquico;
➢ Garantir que qualquer trabalho em ➢ Cuidar de sua segurança e da de outras
altura só comece depois de adotadas pessoas que possam ser afetadas por suas
as medidas da norma; ações ou omissões no trabalho.
➢ Suspender o trabalho em altura quando
houver situação de risco que não possa
ser eliminado;
➢ Garantir que todo trabalho em altura
seja feito sob supervisão.
MODULO 3
LOCAIS E RISCOS
LOCAIS DE TRABALHO COM RISCO DE QUEDA DE
ALTURA
➢ Telhados
➢ Fachadas
➢ Escadas moveis
➢ Escadas fixas
➢ Áreas confinadas
➢ Áreas de cargas
➢ Andaimes
RISCOS NO TRABALHO EM ALTURA

➢ Quedas de pessoas
➢ Queda de objetos
➢ Acumulo de peso
➢ Aberturas
➢ Choques elétricos
➢ Improviso de ancoragens e equipamentos
➢ Condições atmosféricas
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Existem algumas condições que impedem o trabalho em altura
, elas são:
➢ Problemas cardíacos;
➢ Hipertensão arterial;
➢ Epilepsia;
➢ Labirintite crônica;
➢ Diabetes;
➢ Problemas na coluna vertebral;
➢ Problemas psiquiátricos;
➢ Visuais e auditivos parciais e totais;
Qualquer problema que possibilite a perda de consciência
repentina e ou desequilíbrio:
➢ Febres de qualquer natureza;
➢ Indisposições gástricas (diarreia , vômitos );
➢ Dores de cabeça;
➢ Falta de alimentação adequada;
➢ Indisposição física;
➢ Vertigem;
➢ Stress.
MODULO 4
AR
ANALISE DE RISCOS
AR
ANALISE DE RISCOS

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;


b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
AR
ANALISE DE RISCOS
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.

35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem


conter, no mínimo: 5.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem
ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
AR
ANALISE DE RISCOS
MODULO 5
PT
PERMISÃO DE TRABALHO
PT
PERMISÃO DE TRABALHO

35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser


evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.

35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável


pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da
atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:


a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
PT
PERMISÃO DE TRABALHO
MODULO 6
EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
TIPOS DE EPIS
➢ Cinturões tipo paraquedista de
➢ inúmeros modelos;
➢ Conexão de cabos;
➢ Sistemas de descida e resgate;
➢ Dispositivos Trava-quedas;
➢ Talabartes;
➢ Ancoragem;
➢ Kits de proteção;
➢ Trava quedas;
➢ Capacete com jugular;
➢ Talabarte de proteção contra quedas;
➢ Talabarte de posicionamento;
➢ Luva de vaqueta;
➢ Calçado de segurança;
➢ Cordas;
➢ Óculos;
➢ Mosquetões ;
➢ Desncesores;
TIPOS DE EPIS
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de


sustentação nas partes:

Acima dos ombros para resgate em


espaço confinado

costal,

peitoral

Proteção lombar

Leteral p/ posicionamento e
transporte.
TIPOS DE EPIS
TRAVA - QUEDAS

Existe uma variedade de modelos e tamanhos para cabo de aço a


cordas.
CAPACETE COM FITA JUGULAR

O mais recomendado é com apoio jugular por ter três pontos de apoio.
Mas o que tem apoio de queixo também é permitido

Com jugular Com apoio de


queixo
TIPOS DE EPIS

ÓCULOS DE SEGURANÇA CALÇADO DE SEGURANÇA


MOSQUETÕES

Existem mosquetões com trava simples e automática, feitos em diversos


materiais como aço carbono, alumínio, aço inox e em vários formatos. São
essenciais Para sistema de ancoragens e aparecem na lista dos E.P.C`s
DESCENSORES

São vários os tipos de descensores esses são os mais


usados
CORDAS DE SEGURANÇA

A NR -18 estabelece quais são as especificações cabíveis aos cabos de segurança


destinados à sustentação de cadeira suspensa ou como linha de segurança para fixação
do trava-quedas ao cinto de segurança.

1ª capa : Trançado externo em multifilamento de poliamida


2ª capa : Alerta visual polipropileno ou poliamida na cor amarela
3ª capa : Trançado interno em multifilamento de poliamida
Alma : Alma central torcida em multifilamento de poliamida

Fita de identificação : Constando – NR-18.16.5 – ISO 1140 1990 e nome do fabricante com
CNPJ.

A corda NR-18 tem capacidade mínima de cara de 20Kn


CORDAS DE
SEGURANÇA

Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada


(inspeção visual e tátil ). Verifique cortes, desgastes, sujidade. A corda
não deve apresentar caroços, inconsistência a dobra, emagrecimento da
alma e folga entre a capa e alma.
A CONSERVAÇÃO E VIDA ÚTIL DE UMA CORDA DEPENDE DE:

➢ Tempo de uso e cuidados


➢ Frequência do uso e tipo de uso
➢ Equipamentos e nós utilizados
➢ Intensidade da carga e proteção
➢ Degradação química
MODULO 7
EPC- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
RESPONSABILIDADE
MODULO 8
FATOR DE QUEDA
FATOR DE QUEDA

As classificações do Fator de Queda

➢ Fator de Queda menor do que 1


Fator de Queda <1 ou FQ>1 é um fator que fará com que o trabalhador tenha um impacto menor no
corpo, pois a trava queda ou equipamento de talabarte fica presto em ponto de ancoragem para
trabalho em altura logo acima da cabeça. Recomenda-se ancoragem acima da cabeça.
➢ Fator de Queda igual a 1
Fator de Queda =1 ou FQ=1 é um fator que o trava queda ou equipamento talabarte, fixa-se em um
ponto de ancoragem para trabalho em altura situado ente ao abdômen, neste caso ocorrendo a
queda do trabalhador, o impacto será equivalente ao tamanho do equipamento de proteção de
queda e o impacto no corpo será ampliado. Recomenda-se ancoragem na altura da cintura, mas
deve ser usado com atenção.
➢ Fator de Queda igual a 2
Fator de Queda=2 ou FQ=2 é um fator que é considerado entre todos, o mais perigoso, pois nele o
equipamento de talabarte ou trava queda é preso em um ponto de ancoragem para trabalho em
altura abaixo dos pés, o que é altamente arriscado, pois caso ocorra a queda do trabalhador, o
mesmo sofrerá um impacto equivalente 2 vezes o tamanho do equipamento de proteção de
queda, ocasionando um impacto ainda maior no corpo. Recomenda-se ancoragem na altura dos
pés, mas é usado somente em casos críticos.
As classificações do Fator de Queda
As classificações do Fator de Queda
MODULO 9
SISTEMAS DE ANCORAGEM
SISTEMAS DE ANCORAGEM

São estruturas alicerçadas nas estruturas de edifícios, de forma estratégica. As mesmas permitem
que cordas e cabos sejam acopladas servindo de sustentação para equipamentos de proteção
coletiva e individual.

As ancoragens devem sempre ser feitas em locais que suportem uma carga de 15kn (1.500 kgf),
não devem conter quinas vivas, e tem que ser vistoriado frequentemente .
SISTEMAS DE ANCORAGEM

Carga de ruptura do ponto de ancoragem 1.600 kg

Fator de segurança 1.500kg exigido pela NBR 16.325


SISTEMAS DE ANCORAGEM

➢ Pode ser ponto de ancoragem:


➢ uma pilastra, viga de concreto ou ferro estruturas
de aço.

➢ ou aquelas que são fixadas no prédio desde a sua


construção

➢ todos devem atender o fator de segurança.


MODULO 10
NÓS PARA ANCORAGEM
QUAIS OS NÓS QUE SÃO USADOS ?

Conforme a NBR 15475 esses são os nós básicos para:


Uma ancoragem segura

➢ a) Oito duplo
➢ b) borboleta
➢ c) pescador duplo;
➢ d) 9 duplo;
➢ e) nó de fita;
➢ f) Prusik;
➢ g) volta do fiel;
➢ h) meia volta do fiel
(UIAA).
Nós básicos para ancoragens
Para uma boa ancoragem precisamos conhecer e executar alguns
tipos de nós.
Volta do fiel Oito duplo PRUSSIK

Nó muito usado para Conhecido como tipo de nó muito


amarrações em no de alça usado como
pontos de
blocante e trava
ancoragens
queda
Volta do fiel
Trapa

Oito duplo
Prussik

Este é feito com corda de diâmetro inferior da que se está


usando
MODULO 11
ACIDENTES
VOCÊ SABIA

➢ Entre 2012 e 2016 foram registrados 3,5 milhões


➢ de acidentes de trabalho no Brasil. Esse número
➢ corresponde a 700 mil acidentes por ano!*

E o pior:
Praticamente todos esses acidentes poderiam ser evitados com o uso adequado de
EPIs, bons treinamentos de segurança e conformidade com as normas. Triste, não?
Pois estamos tentando mudar essa realidade, e você já faz parte dessa iniciativa!

Nesse mesmo período, o impacto dos acidentes de trabalho na economia atingiu


impressionantes R$22 bilhões*. O Brasil é o 4º país no mundo com mais acidentes
de trabalho. Nessa terrível estatística, perdemos somente para China, Índia e
Indonésia.*
*Fonte: Ministério da Previdência Social
VÍDEO DE ACIDENTES
Trabalhe
Com Segurança.
OBRIGADO!

SEGURANÇA NO TRABALHO

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