Você está na página 1de 53

TREINAMENTO DE TRABALHO EM

ALTURA

1
01. AMPARO LEGAL
 Norma Regulamentadora 35

 Norma Regulamentadora 06

 Norma Regulamentadora 07

 Norma Regulamentadora 18

02. REFERÊNCIAS NORMATIVAS


 NBR 15834 (talabarte de segurança)

 NBR 15836 (cinturão de segurança tipo paraquedista)

 NBR 14626 (trava quedas)

 NBR 14627 (trava quedas de linha rígida)

 NBR14628 (Trava quedas retrátil)

 NBR 14629 (absorvedor de energia)

 NBR 15837 (conectores)

 NBR 16325 (proteção contra quedas)

03. INTRODUÇÃO
Trabalhar em altura no Brasil representa, por si só, um desafio contínuo, pois
os acidentes produzidos por queda de diferentes níveis continuam sendo uma
das principais causas de absentismo laboral, mortes e lesões incapacitantes.
Muitas tarefas são realizadas a mais de dois metros de altura do nível de
impacto, sobre superfícies aparentemente estáveis e seguras, onde um
pequeno deslize pode gerar um acidente fatal.

Anotações:

2
04. OBJETIVO
Este curso tem como objetivo, apresentar informações sobre trabalho em altura
contidas nas NR-35, a fim de garantir uma análise de risco da atividade,
envolvendo fases estabelecidas na legislação, visando garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com atividades de
trabalho em altura.

05. O QUE SERIA TRABALHO EM


ALTURA CONFORME A
LEGISLAÇÃO?

DEFINIÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA CONFORME NR-35

Considera que trabalhar em altura seja toda atividade executada acima de


2,00m do nível inferior, onde haja risco de queda.

Vamos praticar:

Identifique nas imagens abaixo, segundo a definição o que é caracterizado


como trabalho em altura. (marque com X as imagens que você considera
trabalho em altura).

3
06. HIERARQUIA DE SOLUÇÕES CONTRA
QUEDA DE ALTURA
A Norma Regulamentadora nº 35 do Ministério do Trabalho estabelece os
requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de modo a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com essa atividade.

7.1 – MAS O QUE É PLANEJAMENTO,


ORGANIZAÇÃO E A EXECUÇÃO?

Quantas dúvidas...

7.2 – PLANEJAMENTO

Todo trabalho em altura deve ser planejado:

Verificando o que fazer, como fazer e por que fazer..

O planejamento para realização de trabalho em altura consiste verificar


medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo
de execução; medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; medidas que
minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.

Anotações:

4
7.3 – ORGANIZAÇÃO

Todo trabalho em altura deve ser Organizado:

Disponibilizar os recursos necessários


levantando na fase de planejamento a fim de
ter uma execução com segurança.

7.4 – EXECUÇÃO

Consiste no desenvolvimento do trabalho em altura de forma segura.

Seguindo os procedimentos estabelecidos nas análises de riscos com os


recursos necessários.

07. DIVISÃO DA HIERARQUIA DE SOLUÇÕES


CONTRA QUEDA DE ALTURA
A hierarquia é dividida em três partes: eliminar, prevenir e mitigar os riscos de
queda. Sendo que os dois primeiros eliminam o risco de queda:

Anotações:

5
DIVISÃO DA HIERARQUIA

APÓS ENTENDER PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E A EXECUÇÃO


VAMOS DAR INÍCIO A SUA APLICAÇÃO.

Anotações:

6
08. OBRIGATORIEDADE DA ELABORAÇÃO DA
ANÁLISE DE RISCO:
35.4.5 – Todo trabalho em altura deve ser precedido de
Análise de Risco.

MAS O QUE SERIA ANÁLISES DE RISCO?

Análise de risco

A análise de risco consiste em um estudo que aborda a


avaliação dos riscos potenciais, identificação das causas e
consequências, bem como as medidas de controle aplicáveis
por etapa de trabalho que possam eventualmente gerar danos
ao ser humano ou ao patrimônio.

9.1 - O que deve contemplar uma análise de risco?

35.4.5.1 – A Análise de Risco deve além dos riscos inerentes ao


trabalho em altura, considerar:

Anotações:

7
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas;

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de


proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações
dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas


regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de


forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) a necessidade de sistema de comunicação;

m) a forma de supervisão.

9.2 – O QUE DEVE CONTEMPLAR UMA ANÁLISE DE RISCO?

35.4.6 – Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco


pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

35.4.6.1 – Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de


trabalho em altura devem conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;

b) as orientações administrativas;

c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) as competências e responsabilidades.

8
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
35.4.7 – As atividades de trabalho em altura
não rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante Permissão de Trabalho.

35.4.7.1 – Para as atividades não rotineiras as


medidas de controle devem ser evidenciadas
na Análise de Risco e na Permissão de
Trabalho.

MAS O QUE SERIA A PERMISSÃO DE TRABALHO - PT?

A permissão de trabalho e um documento escrito, contendo um


conjunto de medidas de controle, visando ao desenvolvimento de
trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Esse documento proporciona o registro e o controle da
implantação das medidas adequadas para garantir a segurança na
execução da tarefa, identifica os responsáveis pela autorização e
que devem obrigatoriamente validar no local de trabalho.

35.4.8 – A Permissão de Trabalho deve ser emitida e aprovada pelo


responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de
execução da atividade e ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.

Anotações:

9
A Permissão de Trabalho deve conter:

 Os requisitos mínimos a serem atendidos para a


execução dos trabalhos;

 As disposições e medidas estabelecidas na Análise de


Risco;

 A relação de todos os envolvidos e suas


autorizações.

35.4.8.2 – A Permissão de Trabalho deve ter


validade limitada à duração da atividade,
restrita ao turno de trabalho, podendo ser
revalidada pelo responsável pela aprovação nas
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou
na equipe de trabalho.

10. EXEMPLOS DE LOCAIS COM RISCOS DE


QUEDA EM ALTURA

10
EXEMPLOS DE RISCOS NOS TRABALHOS EM ALTURA

Anotações:

11
10.1 – Exemplos de condições impeditivas

 Gripes e resfriados fortes


 Indisposições gástricas
(diarreias, vômitos)
 Tonturas
 Dores de cabeça
 Falta de alimentação adequada

 Pânico por altura

 Falta de equipamento de segurança

 Pessoa não qualificada

 Condições climáticas desfavoráveis

 Equipamentos de segurança danificado

 Ausência de isolamento em área de


movimentação de pessoas ou veículos

 Falta de acesso seguro

11. PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


35.5.1 – É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas
sempre que não for possível evitar o trabalho em altura.

12
Conforme abordado anteriormente, a NR 35 preconiza a hierarquia das
medidas de controle, das quais a primeira e evitar o trabalho em altura. Caso
isso não seja possível, então um sistema de proteção coletiva contra quedas
(SPCQ) e necessário.

Os SPCQ podem classificar quanto a finalidade do sistema como de


restrição de movimentação e de retenção de queda.

11.1 – Tipos de sistema de proteção contra quedas:

Sistema de retenção de queda (conhecido também como captura de queda)


não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo as suas
consequências. Caracteriza-se por buscar controlar as energias, forças e
deslocamentos gerados pela queda de modo a preservar a integridade física do
trabalhador. Exemplos de tais sistemas incluem as redes de segurança e
também as linhas de vida horizontais, quando projetadas com esse objetivo.

Sistema de retenção de queda

Legenda:

1. Ancoragens

2. Conectores

3. Talabarte de Segurança com absorvedor de energia

4. Cinturão tipo paraquedista

Anotações:

13
O sistema de proteção contra quedas deve:

 Ser adequado à tarefa a ser executada;

 Ser selecionado de acordo com Análise de Risco,


considerando além dos riscos a que o trabalhador
está exposto os riscos adicionais;

 Ter selecionado por profissional qualificado em


segurança do trabalho;

 Ter resistência para suportar a força máxima


aplicável prevista quando de uma queda;

 Tender às normas técnicas nacionais ou na sua


inexistência às normas internacionais aplicáveis;

 Ter todos os seus elementos compatíveis e


submetidos a uma sistemática de inspeção.

Sistema de restrição de movimentação (também chamado de restrição de


deslocamento ou impedimento de queda) limita a movimentação do
trabalhador, impedindo que ele atinja a zona com risco de queda, não
permitindo assim que ela ocorra. Exemplos: guarda-corpos e linhas de vida
horizontais, quando projetadas com esse objetivo.

Anotações:

14
35.5.4 – O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de
queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.

Sistemas de posicionamento no trabalho: permite que o usuário seja retido


em uma posição sustentada parcialmente ou completamente através de um
talabarte ou corda, configurado de modo que o trabalhador permaneça
posicionado no local de trabalho, total ou parcialmente suspenso, deixando as
mãos livres para a execução de uma atividade.

ATENÇÃO!

Onde não existam condições de se utilizar um sistema de


posicionamento, por haver de fato possibilidade de queda,
então um sistema de retenção de quedas deve ser
utilizado (pontos de ancoragem e linhas de vida).

Anotações:

15
Sistemas de posicionamento no trabalho

O Sistema de Proteção Contra Quedas é constituído dos


seguintes elementos:

 Sistema de ancoragem;

 Elemento de ligação;

 Equipamento de proteção individual.

12. FATORES E MECANISMOS DA QUEDA


O desconhecimento dos fatores de risco que tem potencial de causar queda
pode acarretar graves consequências ao trabalhador. A gravidade de uma
queda vem determinada por dois conceitos básicos: a força de impacto e
o fator de queda.

A força de choque “força de impacto”, força máxima ou força de parada e


medida durante a etapa de parada do ensaio de comportamento dinâmico. A
normativa europeia fixa o valor de 600 kgf como força de impacto máxima
permitida a ser transmitida ao trabalhador.

A norma de absorvedor de energia e as de todos os modelos


de trava-quedas testam os produtos dentro da pior situação
possível e limitam a força de impacto gerada em 600 kgf.

Anotações:

16
O fator de queda e a razão entre a distância
que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que ira detê-lo. Quanto mais alta
estiver a ancoragem, menor será o fator de queda.

12.1 – Proteção contra quedas

Fator de quedas:

Anotações:

17
18
Perigo!

Essa relação determina o quanto a queda irá impactar


no sistema de absorção de energia.

13. PONTOS DE ANCORAGEM


Ponto de ancoragem: parte integrante de um sistema de ancoragem onde o
equipamento de proteção individual é conectado. (Glossário NR-35).

18.15.56.1 – Nas edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de


12m (doze metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados dispositivos
destinados à ancoragem de equipamentos, e de sustentação de andaimes e
cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos
serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.

18.15.56.2 – Os pontos de ancoragem devem:

a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;

b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-


força);

c) constar do projeto estrutural da edificação;

d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável


ou material de características equivalentes.

Anotações:

19
13.1 Dispositivos de Ancoragem.

Dispositivo de ancoragem: E o dispositivo removível da estrutura, projetado


para utilização como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda,
cujos elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.
(Glossário NR.35).

EXEMPLOS DE DISPOSITIVOS DE ANCORAGENS

14. VARA DE MANOBRA PARA ANCORANGEM

Anotações:

20
O grande problema é fazer a ancoragem da linha de vida da primeira vez, pois
nesse momento estamos expostos, temos que ter um dispositivo de segurança.

15. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.(NR.06)

15.1 – Seleção dos equipamentos de proteção individual

A seleção dos equipamentos de proteção individual deverá levar


em consideração a avaliação de riscos para cada etapa da
atividade.

16. CINTOS DE SEGURANÇA


Devem obrigatoriamente ser do tipo paraquedista com ponto de fixação acima
da linha abdominal peitoral ou dorsal, podendo ser destinado basicamente a
duas finalidades. Suspensão e risco de queda – risco de queda.

21
MODELOS DE CINTOS DE SEGURANÇA

Cinto paraquedista tipo H

Cinto paraquedista tipo Y

Anotações:

22
16.1 – Pontos de conexão cintos de segurança

O SEU CINTURÃO DE SEGURANÇA


PODERA MATÁ-LO?

17. SÍNDROME DA SUSPENSÃO INERTE


O que é síndrome da suspensão inerte?

É situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de


segurança, até o momento do socorro.

23
Consiste na queda da pressão arterial, ocasionada pela
compressão do cinto de segurança contra os membros
inferiores do trabalhador. Períodos prolongados de
suspensão podem levar a desmaio e até mesmo á parada
respiratória.

PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS

1. Formigamento;

2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia;

3. Represamento de volume circulatório (choque


circulatório e Inconsciência);

4. Traumas irreversíveis, óbito.

Para evitar ―sobrecarga aguda‖ do ventrículo direito evitando rompimento ou


parada do músculo cardíaco. Ao abaixar a vitima recomenda-se que sente-a,
afrouxando o cinto e as roupas aos poucos.

Em caso de vitima em parada respiratória, deite-a, chame socorro e inicie RCP.

PROCEDIMENTO DE RESGATE
Anotações:

24
18. TALABARTES

O talabarte é o restritor de quedas podendo ter um limitador da área de


trabalho também conhecido como talabarte simples.

O talabarte duplo é conhecido como talabarte Y ou de movimentação pois


proporciona sempre um ponto fixo.

Obs. Não liberar os dois engates ao mesmo tempo.

Anotações:

25
O talabarte de posicionamento é um talabarte próprio para eletricistas e todos
que fazem algum trabalho relacionado a postes.

Todo talabarte deve vir com o CA - Certificado de Aprovação que garante sua
eficiência para uma queda e ele tem que ser compatível com o CA do cinto
paraquedista.

Além dessa etiqueta indicando qual altura apropriada e segura para


trabalha com o cinto.

18.1 - O tamanho do talabarte

A medida de L1 deve compreender a extremidade interna de um conector ao


outro do talabarte (com absorvedor fechado), conforme figura abaixo.

Anotações:

26
19. ABSORVEDOR DE ENERGIA
A força de impacto gerada por uma pessoa que cai é absorvida pelo
amortecedor dissipando a energia e força de impacto pela deformação.

20. ZONA LIVRE DE QUEDA (ZLQ)


Zona Livre de Queda é a altura segura mínima que o usuário deverá considerar
para trabalhar em caso de queda.

Pictograma obrigatório conforme novas normas para talabartes contra queda:

Como calcular a Zona Livre de Queda (ZLQ)

Comprimento do talabarte (L1) + comprimento do absorvedor aberto +


distância máxima + altura de segurança.

27
21. USO INCORRETO DO TALABARTE

22. TRAVA QUEDAS

Anotações:

28
22.1 – Trava quedas de cabo de aço

Trava quedas para cabo de aço de 8mm.

Proteção contra queda, ou seja, estes equipamentos


passam a ser considerados como acessórios do
cinturão.

TRAVA QUEDAS DE CORDA

Para linha de vida feita com cordas os modelos tem


uma tolerância na melimetragem da corda.

23. ZLQ & ESPAÇO LIVRE MÍNIMO ABAIXO DOS


PÉS

Anotações:

29
24. TRAVA QUEDAS RETRÁTIL
Dispositivo trava queda retrátil de cabo de aço ou
fita.

Recomendado para restrição de quedas durante


movimentação horizontal e vertical.

Pode ser ancorado em ponto fixo, em viga tipo ―I‖


através de dispositivo Trole ou em cabo de aço através de
polias.

TRAVA QUEDAS RETRÁTIL & TALABARTES

Anotações:

30
25. CAPACETE

O capacete de segurança é com aba frontal.

Este capacete foi desenvolvido para ser utilizado para


escalada em rocha, resgate, alpinismo.

26. CONECTORES
Mais conhecidos como * mosquetões* permitem a conexão entre o cinto de
segurança e os equipamentos de segurança, assim como entre os
equipamentos de segurança e os sistemas de ancoragem.

O seu uso deve considerar o sentido de tração longitudinal


recomendado, assim como a escolha do modelo deve ser embasada nas
recomendações do fabricante e demais equipamentos utilizados, devendo estar
tudo identificado nos procedimentos de segurança para trabalho em altura da
empresa.

Anotações:

31
27. CORDAS DE SEGURANÇA
A NR. 18 estabelece quais são as especificações cabíveis aos cabos de
segurança destinados à sustentação de cadeiras suspensa ou como linha de
segurança para fixação do trava-quedas ao cinto de segurança.

27.1 – DETALHAMENTO TÉCNICO DA CORDA

1° Capa

Trançado externo em multifilamento de poliamida

2° Capa

Alerta visual polipropileno ou poliamida na cor amarela.

3° Capa

Trançado interno em multifilamento de poliamida.

Alma

Anotações:

32
Alma central torcida em multifilamento de poliamida

Fita de identificação

Constando NR. 18.16.5 – ISO 1140 1990 e nome do fabricante com CNPJ.

CORDAS DE SEGURANÇA

Existe também um padrão internacional de construção de cabos de segurança


chamado Kemmantle (Capa e Alma) parecido ao da NR.18.

Contudo, este distribui as capas de maneira diferente e aumenta a


quantidade de fios na alma garantido maior resistência à tração. Usado para
atividades de acesso por corda e resgate em altura.

DETALHAMENTO TÉCNICO DA CORDA COM TECNOLOGIA


KERNMANTLE PADRÃO INTERNACIONAL

Anotações:

33
28. PRINCIPAIS NÓS PARA TRABALHO EM
ALTURA

28.1 – NÓS E AMARRAÇÕES

OITO SIMPLES

 É o melhor e mais usado nó de encordoamento.

 E possui perda de resistência entre 20 e 30%.

Anotações:

34
OITO DUPLO

Nó muito utilizado em Sistemas de Ancoragem de Segurança - SAS.

Pode se utilizar as duas orelhas em um mesmo mosquetão e aumentar a


superfície de contato entre a corda e o mosquetão. Perda de resistência
aproximada de 18%.

OITO DUPLO GUIADO

Nó muito utilizado em Sistemas de Ancoragem onde fazemos em volta de uma


estrutura fixa.

Anotações:

35
29. INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTO

O equipamento de proteção contra quedas sofre


desgaste.

O equipamento deve ser inspecionado para


prevenir falhas desastrosas.

A maioria das falhas de equipamento pode ser


atribuída à falta de inspeção.

29.1 – INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Para utilizar equipamentos de proteção, é preciso que eles estejam sempre em


condições adequadas.

Assim, a inspeção é fator essencial do processo de todos os EPI e EPC


devem ser verificados antes do inicio de qualquer atividade.

Verifique se alguns equipamentos de proteção apresentam:

 Deformação.

 Trinca.

 Oxidação acentuada.

 Rachaduras.

36
 Cortes.

 Enfraquecimento das molas

 Costuras rompidas.

29.2 – INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTO. SEGUE ALGUNS


EXEMPLOS DO QUE INSPECIONAR

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTO:

Anotações:

37
Anotações:

38
Anotações:

39
Anotações:

40
30. DICAS DE CONSERVAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS

DICAS DE HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO PARA OS


EPI`S

 Caso o EPI seja lavável, prefira sempre realizar a lavagem com sabão
neutro;

 Esteja atento para EPIs que devem ser higienizados com produtos
específicos.

 Seque os EPIs na sombra, pois eles podem ser danificados quando


expostos ao sol;

 Tome cuidado para não derrubar o EPI durante a higienização, pois isso
pode comprometer sua integridade;

Anotações:

41
 Assim que utilizar o EPI, guarde-o corretamente em local seguro e livre
de fatores potencialmente prejudiciais ao material do equipamento —
como calor ou umidade;

 Nunca guarde o EPI molhado ou úmido, pois ele pode criar mofo ou
outras bactérias;

 Nunca misture os EPIs com o seu vestuário;

 Jamais utilize os calçados de segurança sem meias;

 Se o EPI foi descartável, sempre faça o descarte em um local adequado;

Dica importante: a higienização e conservação dos EPIs são ações que


devem ser realizadas regularmente, e fazem parte da segurança do trabalho.
Isso significa que é necessário que essas dicas sejam cumpridas
adequadamente para garantir a eficiência dos equipamentos, além de
promover a qualidade de vida do trabalhador.

CUIDADO COM AS CORDAS

Anotações:

42
CUIDADO COM EQUIPAMENTOS

31. CONDUTA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


E PRIMEIROS SOCORROS
As situações de emergências acontecem nos
momentos mais inesperados. Um acidente
durante a execução da atividade pode ocorrer a
qualquer momento assim nos deixam nervosos e
perdidos, mas nessas situações precisamos ter
calma e seguir alguns passos básicos para ajudar
as vítimas.

Anotações:

43
Caso o trabalhador se depare com uma situação
de emergência ― queda de pessoa de altura,
pessoas presa em altura entre outras‖ e não
possuir treinamento especifico deverá seguir os
procedimento específico da análise de riscos e a
permissão de trabalho.

Ligue para a emergência

O primeiro a se fazer nesses casos é acionar a equipe


de emergência da empresa ―brigada de emergência da
empresa‖

Caso esteja em um local onde não possui brigada de


emergência deverá ligar para o Corpo de Bombeiros ou para o SAMU.

Sugestão de procedimento de comunicação de uma situação de


emergência:

Ao informar sobre o acidente, faça-o de forma clara e objetiva:

 ONDE? Dê os detalhes exatos sobre o local da emergência.

 O QUE? Dê uma breve descrição do que aconteceu e possíveis


detalhes sobre do local da ocorrência.

 QUANTAS PESSOAS ESTÃO FERIDAS OU PRESAS EM ALTURA ?


Se possível, dê detalhes dos feridos.

 AGUARDE INSTRUÇÕES: A chamada sempre será finalizada pelo


operador do serviço. Responda a todas as informações e peça
orientação de como agir.

Anotações:

44
CONDUTA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Não tire as vítimas do local

Em casos de quedas ou acidentes graves, não devemos mexer na


vítima. Nossas intenções podem ser as melhores em querer colocar a pessoa

em um local mais confortável ou em tentar diminuir suas


dores, porém podemos piorar a sua situação.

Isso porque quando mexemos em alguém machucado


podemos apenas aumentar suas dores ou causar traumas
maiores. O melhor a fazer é aguardar a chegada do
atendimento de emergência.

Tente manter as vítimas que estão conscientes ainda nesse estado. Converse
com elas e tente saber informações sobre o ocorrido que possam,
posteriormente, ajudar a equipe de emergência.

Aguarde os socorristas

Tente manter a calma e transmitir isso para as vítimas. Por mais que
queiramos ajudar, uma situação de emergência pede o auxílio de profissionais
treinados, por isso, sua maior função é dar apoio emocional para essas
vitimas, esclarecendo que o atendimento de emergência está a caminho.

Anotações:

45
CONDUTA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E
PRIMEIROS SOCORROS

CONDUTA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Chamar o socorro especializado, nos casos em que a


pessoa não possui um treinamento específico ou não
se sente confiante para atuar, já descaracteriza a
ocorrência de omissão de socorro.

32. NOÇÕES DE TÉCNICAS DE


RESGATE
Resgate... Uma palavra simples que traz em seu significado as mais
complicadas operações executadas por equipes profissionais ou as mais
simples, executadas por pessoas com um nível mínimo
de treinamento.

PÁRA TUDO: PESSOAS COM UM NÍVEL


MÍNIMO DE TREINAMENTO PODEM FAZER UM
RESGATE EM ALTURA?

Sim, elas podem. Como dizem os especialistas: o


melhor resgate é aquele que não precisa ser feito, e isso é possível
mediante um bom planejamento.

A base de todo sistema de resgate simples em altura com vítima suspensa


(seja na própria corda, em trava quedas ou talabarte duplo) é: aliviar o peso da
vítima, soltá-la de sua ancoragem e depois descer de forma controlada até o
chão (para kit de resgate pré-montado).

Sistema de Ancoragem Debreável, onde o sistema de resgate já estará


―embutido‖, bastando apenas acionar um freio e descer a vítima – dessa forma
você ganha mais tempo, torna o resgate mais simples e evita que o
socorrista se exponha aos riscos da verticalidade. Existem várias formas de
conseguirmos executar essas técnicas e inúmeras combinações de
equipamentos. Uma forma simples e segura. Mas lembre-se que:
46
TUDO COMEÇA NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE RISCOS!

Sistema de resgate simples em altura

Passo a passo:

1- Utilizando dois mosquetões e duas polias,


monte um sistema de vantagem mecânica de 4:1
com desvio de direção deixe um mosquetão em
baixo e outro em cima; prenda o nó oito duplo
junto com o mosquetão de cima;

Kit de resgate em altura pré-montado | Passo 1

Anotações:

47
RESGATE EM ALTURA |
ANCORAGEM DEBREÁVEL

A palavra ―debrear‖ significa liberar, desengatar. E é exatamente isso que irá


ocorrer nesse caso: ao invés de ancorarmos a corda diretamente em um ponto
de ancoragem, prenderemos um freio à ancoragem e a corda a este.
PRONTO!

Sistemas de resgate em altura| ancoragem debreável.

É possível fazer também em linhas de vida verticais, em andaimes ou


escadas, por exemplo:

Anotações:

48
33. PONTOS POSITIVOS & PONTOS NEGATIVOS

Cada situação é uma e cada caso é um caso. Qual


desses sistemas é o mais útil dependerá da análise do
profissional, do local, da disponibilidade de
equipamentos e recursos, nível de treinamento do
socorrista, etc. Um conselho? Treine sempre!

E na dúvida não execute.

34. PLANEJAMENTO PARA O TREINAMENTO


PRÁTICO

49
34.1 – COLOCAÇÃO DE CINTOS DE SEGURANÇA

1. Realizar a apresentação dos tipos de cintos

2. Realizar demonstração de colocação dos dois modelos

3. Pedir para o aluno realizar a colocação dos dois modelos

Observação: Ao término da colocação o instrutor deverá checar se o aluno


colocou corretamente e caso necessário apontar o que não está correto e
reorientar o mesmo.

EXERCÍCIO IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE


CONEXÃO CINTOS DE SEGURANÇA

01. O aluno deverá descrever na frente de cada círculo para que serve cada
ponto de conexão indicado no cinto de segurança:

Anotações:

50
34.2 – UTILIZAÇÃO DE TALABARTES

O instrutor deverá mostrar a forma correta de utilização do talabarte.

Após demostra os alunos deverá realizar movimentação na plataforma com a


utilização do talabarte.

O instrutor deverá mostrar a forma correta de utilização do talabarte.

Após demostra os alunos deverá realizar movimentação na plataforma com a


utilização do talabarte.

1. Devera ser demostrado na prática as características dos trava quedas


de cordas e cabo de aço.
2. Após a demonstração, o aluno deverá realizar a colocação dos trava
quedas no sistema.

Anotações:

51
UTILIZAÇÃO TRAVA QUEDAS RETRÁTIL

1. Devera ser demostrado na prática as características dos trava quedas


de cordas e cabo de aço.

2. Após a demonstração o aluno deverá realizar a colocação dos trava


quedas no sistema.

35. VARA DE MANOBRA PARA ANCORANGEM


1. Realizar a demonstração da vara de ancoragem

2. Demonstração de utilização da vara de ancoragem

Por o aluno para realizar a utilização da vara de ancoragem, solicitando para o


mesmo realizar a conexão da vara no guarda corpo da escada e depois retirar.

Anotações:

52
36. DEMOSTRAÇÃO DE COMO REALIZAR OS
NÓS TIPO “OITO”
OITO SIMPLES, OITO DUPLO, OITO
DUPLO GUIADO

INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTO

01. Deverá ser montada uma base para


demonstração e inspeção visual dos equipamentos.

Anotações

Você também pode gostar