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INTRODUÇÃO
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intermediário (ILW, intermediate level waste); resíduo de baixo nível (LLW, low level
waste). De acordo com esta classificação internacional, o nível HLW é o nível mais nocivo
de todos, logo, merece atenção especial para com o seu manuseio.
O processo de seleção da coleta do lixo nuclear se dá a partir de: 1) Alto poder de
contaminação. 2) Esse lixo nuclear chamado RAA pode conter radiação por um tempo
consideravelmente longo e é armazenado nas próprias usinas, num produto responsável
por resfriar e segurar a radiação mais nociva. 3) Todo o equipamento utilizado é
contaminado num grau considerado médio, posteriormente sendo descartado num
barril metálico depois de solidificado em concreto. 4) As roupas de proteção também
são consideradas contaminadas e descartadas num barril metálico também. 5) Todos os
barris utilizados para o armazenamento do lixo nuclear são selados e postos num
deposito. Para a vedação é utilizado resina isolante e concreto. 6) Após isso, o lixo
nuclear devem ser ir para os depósitos geológicos capazes de armazena-los sem risco de
acidentes por anos.
O lixo nuclear não é totalmente descartado, parte dele pode ser reciclado. O urânio
utilizado nos reatores nas usinas pode ser reutilizado no meio tecnológico, porém o que
ocorre é a mistura com outras substâncias gerando plutônio e urânio. Ambos com alto
teor radioativo. Atualmente, semente 1% pode ser reaproveitado enquanto 95% precisa
ser enriquecido. O problema da reciclagem do urânio é o seu alto valor de custo. É mais
rentável produzir do que reaproveitar, criando assim ainda mais volume no lixo nuclear.
Somente três unidades estão capacitadas para reciclar combustível radioativo. O
transporte é feito com o máximo de cuidado, sendo transportado por navios que se
assemelham no esquema de segurança com os navios petroleiros. Os países que fazem a
reciclagem de urânio combustível são India, Japão e Grã Betanha e os que fazem teste
para iniciar o processo são Rússia e França.
O símbolo de lixo nuclear é o trifólio, nome dado ao trevo de três folhas. O desenho
foi rabiscado pela primeira vez em 1946, na Universidade da Califórnia pelo grupo de
cientistas do laboratório nuclear. Foi dito pelo chefe de departamento do laboratório,
que o símbolo representa os três diferentes tipos de energia nuclear: a alfa, beta e
gama. O símbolo tem com preto e amarelo, preto a parte das três folhas e amarelo a
parte o fundo. Hoje, em qualquer lugar do mundo, toda substância que emita ou tem
risco de emitir radiação tem esse símbolo por perto.
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Acidentes
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Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população
atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os
descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas
congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas
se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.
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Esse acidente gerou cerca de 13,4 toneladas de rejeitos radioativos, várias
pessoas com problemas de saúde e uma ferida incicatrizável na população goiana em
razão da irresponsabilidade de poucos.
O Japão iniciou suas atividades com Energia Atômica em 1954, quando reservou
de seu orçamento 230 milhões de ienes para a energia nuclear. Por lei, suas atividades
foram limitadas para propósitos pacíficos. Desde então, os avanços na energia nuclear
tiveram investimentos de empresas, institutos de pesquisa japoneses, e grandes
usuários de energia nuclear.
Pelas décadas de 1908 e 1990 continuaram as construções de novas usinas, até
que em meados de 1990 houve vários acidentes nucleares, ocasionando protestos e
resistência à construção de novas usinas.
Dentre os mais graves, podemos citar o acidente nuclear de Tokaimura, o
de Chernobyl, a explosão de vapor de Mihama, além de outros. Por conta de tais
acontecimentos, a segurança da indústria nuclear japonesa passou a sofrer grande
pressão. Foram, pois, canceladas as usinas de Hōhoku em 1994, de Kushima em 1997,
de Ashihama em 2000, de Maki em 2003 e de Suzu em 2003
Em busca de retomar a credibilidade, em abril de 2007, o Japão assinou, junto
com os EUA, o Plano de Ação de Energia Nuclear Estados Unidos - Japão. Segundo este
documento, cada país iria conduzir as pesquisas em tecnologias de ciclo de combustível,
modelação e simulação computacional avançada, reatores pequenos e médios,
segurança e proteção física e gerenciamento de resíduo nuclear.
Há uma preocupação quanto aos riscos de construção de usinas nucleares no
Japão devido à sua história de terremotos e atividades sísmicas, que frequentemente
resultam em tsunamis e que podem vir a atingir alguma destas usinas causando assim
algum acidente nuclear. O acidente mais sério dos últimos anos foi o de Fukushima I,
que aconteceu após a tsunami de Tohoku em 2011.
Segundo pesquisadores e especialistas no assunto, o Japão seria um local
arriscado para a construção de usinas nucleares, podendo ser a causa de uma catástrofe
para o país e para o mundo. Enquanto ativistas do movimento anti nuclear alertam
sobre a possibilidade de danos que poderiam ser causados às usinas em eventos
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naturais como terremotos ou tsunamis, os responsáveis pelas usinas afirmam que elas
são planejadas de forma que esta seria uma hipótese improvável ou até impossível.
Contudo, a própria AIEA (Agência Internacional de Energia Nuclear) se mostrou
preocupada após os últimos acidentes nucleares noticiados, chegando a advertir que um
grande terremoto com magnitude de mais de 7,0 na escala Richter poderia causar sérios
problemas para as estações nucleares do Japão.
Depois da publicação do novo guia sísmico de 2006, a Comissão de Segurança
Nuclear exigiu que o design de todas as usinas nucleares fosse reavaliado. Em
contrapartida, os estudos geológicos do Japão vem causando a preocupação de alguns
profissionais como o geólogo do Taku Komatsubara que alegou em 2008 a presença de
falhas geológicas que eram ignoradas quando os novos lugares para usinas nucleares
eram avaliados. Assim também um sismólogo do Instituto de Tecnologia de Hiroshima,
Takashi Nakata, compartilhando da mesma opinião, sugeriu que poderiam haver
conflitos de interesses entre a indústria nuclear japonesa e os regulamentadores das
usinas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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