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2 ano

Simulado 2 ano
Questão 1

A cientista Marie Curie (1867-1934) foi pioneira no estudo da radioatividade,


mas pagou um preço alto por suas pesquisas, pois morreu de anemia
aplástica, uma doença decorrente da manipulação de material radioativo sem o
uso de equipamentos apropriados. Até hoje, seus objetos pessoais estão
contaminados pela radiação e oferecem riscos a quem manuseá-los.
Atualmente, uma imensa quantidade de pertences de Curie, entre móveis,
roupas, anotações de laboratório e livros, continuam radioativos, contaminados
com rádio 226. Trata-se de uma coleção de objetos considerados tesouros
nacionais e científicos, armazenados em caixas cobertas com uma espessa
camada de chumbo na Biblioteca Nacional da França, em Paris. 

Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2019. (Adaptado).

O material utilizado para armazenar os pertences da cientista teve como


objetivo  

O material utilizado para armazenar os pertences da cientista teve como


a) objetivo

b) desviar as emissões radioativas que têm moderado poder de ionização e


podem ser prejudiciais a camada de ozônio.
c) desviar as emissões radioativas que têm moderado poder de ionização e
podem ser prejudiciais a camada de ozônio.
d) dificultar a propagação de radiações que têm elevado poder de penetração e
ionização.  
e) limitar as reações químicas que ocorrem entre o rádio 226 e outros tipos de
materiais.

Questão 2

   A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando


feixe de radiações ionizantes. [...] As radiações ionizantes são
eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. [...]
     São várias as fontes de energia utilizadas na radioterapia. Há aparelhos que
geram radiação a partir da energia elétrica, liberando raios X e elétrons, ou a
partir de fontes de isótopo radioativo, como, por exemplo, pastilhas de cobalto,
as quais geram raios gama. […]
    Os isótopos radioativos (cobalto, césio, irídio etc.) ou sais de rádio são
utilizados sob a forma de tubos, agulhas, fios, sementes ou placas e geram
radiações, habitualmente gama, de diferentes energias, dependendo do
elemento radioativo empregado. […]

Radioterapia. Ministério da Saúde. Disponível em: <www1.inca.


gov.br/impressao.asp?op=cv&id=100>.
Acesso em: 22 mar. 2020.

Os tipos de radiação liberados em equipamentos de radioterapia são

a) raios gama e UVB.

b) sais de rádio.

c) cobalto e césio.

d) raios gama e raios X.

e) tubos de irídio.

Questão 3

A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza radiações em


baixas doses para proporcionar diagnósticos cada vez mais assertivos. A partir
de suas modernas técnicas e equipamentos também auxilia no tratamento de
determinadas doenças ao contribuir para eliminação de certas células do tecido
afetado.

Disponível em: https://bit.ly/2PzeGan. Acesso em: 18 dez. 2019. (Adaptado)

O uso das técnicas citadas no texto é eficaz pois os equipamentos utilizados


emitem

a) partículas alfa, que possuem elevada massa e poder de penetração.

b) partículas beta, que possuem carga elétrica negativa e alto poder de


penetração.
c) radiações gama, ondas eletromagnéticas que possuem elevado poder de
penetração.
d) radiações neutras, que possuem baixa carga elétrica positiva e alto poder de
penetração.

Questão 4

     São conhecidos três isótopos do hidrogênio. O mais abundante é o prótio


(11H), seguido do deutério (21H), sendo o trítio (31H), o terceiro isótopo,
radioativo e com uma abundância extremamente pequena. O trítio é muito
utilizado em experimentos de marcação isotópica na química orgânica e na
bioquímica.

     Sabendo que sua meia-vida é igual a 12,5 anos, para que a radiação de
uma amostra de trítio fosse reduzida a 3,125% do valor inicial, decorreriam

a) 12,5 anos.

b) 37,5 anos.

c) 50,0 anos.

d) 62,5 anos.

e) 75,0 anos.

Questão 5

A figura a seguir mostra uma reação muito importante para a geração de


energia elétrica em diversos países, inclusive o Brasil.
Os círculos brancos na imagem e o tipo de reação representado nela são,
respectivamente,

nêutrons e decomposição, aplicada no Brasil nas usinas de Angra I e Angra II, no Rio
a)
de Janeiro

nêutrons e fi ssão nuclear, aplicada no Brasil nas usinas de Angra I e Angra II, no Rio
b)
de Janeiro.

c) prótons e fi ssão nuclear, aplicada no Brasil na usina de Belo Monte, no Pará.

elétrons e fi ssão nuclear, aplicada no Brasil nas usinas de Angra I e Angra II, no Rio
d)
de Janeiro.

e) elétrons e decomposição, aplicada no Brasil na usina de Itaipu, no Paraná.

Questão 6

     [...]

     Rutherford, trabalhando com os fenômenos radioativos, constatou que


esses processos envolviam a emissão de partículas ou radiações
eletromagnéticas e a formação de átomos de outros elementos químicos. Além
disso, percebeu que os átomos radioativos desintegravam em uma razão
constante e que, portanto, poderiam ser utilizados como relógios naturais para
calcular a idade absoluta de rochas ou minerais.

     Em 1905, Rutherford revolucionou a datação do tempo geológico com a


utilização da radioatividade para medir a idade de amostras de rochas.
Considerando o decaimento do rádio com liberação de hélio, Rutherford
determinou a idade de uma amostra de fergusonita como sendo igual a 500
milhões de anos.

     [...]

ARAÚJO, D. F.; MÓL, G. S. A radioquímica e a idade da Terra. Química Nova na Escola, 2015. Disponível em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc37_3/03-QS-07-13.pdf>. Acesso em: 25 maio 2016.

     Sabendo que o elemento rádio apresenta número atômico 88 e massa 226,


a reação que representa o decaimento citado no texto, formando o elemento
genérico X é dado por
a)
?1

b)

c)

d)

e)

Questão 7

O ano de 2017 marca o trigésimo aniversário de um grave acidente de


contaminação radioativa, ocorrido em Goiânia em 1987. Na ocasião, uma fonte
radioativa, utilizada em um equipamento de radioterapia, foi retirada do prédio
abandonado de um hospital e, posteriormente, aberta no ferro-velho para onde
fora levada. O brilho azulado do pó de césio-137 fascinou o dono do ferro-
velho, que compartilhou porções do material altamente radioativo com sua
família e amigos, o que teve consequências trágicas. O tempo necessário para
que metade da quantidade de césio-137 existente em uma fonte se transforme
no elemento não radioativo bário-137 é trinta anos.

Em relação a 1987, a fração de césio-137, em %, que existirá na fonte


radioativa 120 anos após o acidente, será, aproximadamente,

a) 3,1.

b) 6,3.

c) 12,5.

d) 25,0.
e) 50,0.

Questão 8

     Pacientes com câncer de próstata em estágio avançado, com tumores que

se espalharam   para os ossos, têm poucas chances


de sobreviver. Entretanto, uma nova terapia anunciada nos Estados Unidos
pode ampliar a expectativa de vida nesses casos. O tratamento com uma nova
linha de radioisótopos foi anunciado em junho deste ano, durante a reunião
anual da Society of Nuclear Medicine, realizada em Miami.
     O novo estudo, feito por um grupo internacional de pesquisadores, baseou-
se no uso de terapia com cloreto de rádio-223, que atinge as metástases no
sistema esquelético com partículas radioativas que são mortais para os
tumores. Essas partículas poupam os tecidos adjacentes aos tumores e a
medula óssea.
     Atualmente, estão sendo realizados vários estudos internacionais em
múltiplos centros e com diferentes populações de pacientes, com o objetivo de
verificar a eficácia e a segurança desse novo tratamento.
     Em 2011, a Bayer HealthCare apresentou os resultados de uma pesquisa
no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, na Suécia,
envolvendo um radiofármaco à base de rádio-223, o Alpharadin. O estudo, que
contou com a participação de pesquisadores do Brasil, apontou que a
sobrevida global mediana dos pacientes tratados com o radiofármaco foi 44%
maior, chegando a 14 meses.
     O rádio-223, por decaimento radioativo, origina uma série de espécies
intermediárias com meias-vidas relativamente curtas, até converter-se em um
isótopo estável de chumbo-207. Esse processo encontra-se descrito, de forma
simplificada, no esquema ao lado.

Disponível em: <http://exame.abril.com.br/ciencia/tratamento-amplia-sobrevida-em-casos-de-cancer-de-prostata/>.


Disponível em: <http://www.cancernetwork.com/bone-metastases/alpha-particles-radiopharmaceuticals-treatmentbone-
metastases-mechanism-action-radium-223-chloride>. Acesso em: 29 ago. 17. (Parcial e adaptado.)

Com base nessas informações, pode-se concluir que o número de partículas


alfa e beta emitidas, respectivamente, pelo rádio-223 até a formação do isótopo
estável de chumbo-207, é igual a

a) 3 e 3.

b) 4 e 2.

c) 2 e 4.

d) 5 e 1.

e) 1 e 5.

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