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16/10/13 INB - Indústrias Nucleares do Brasil

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A radioatividade natural existe no Universo desde sua origem, participando intimamente da vida. Isto porque a terra, os seres vivos e tudo que os cercam são radiativos. A radioatividade natural
está igualmente presente no interior do corpo humano, porque os alimentos e a água que nós absorvemos e o ar que nós respiramos contém átomos naturalmente radioativos.

A principal fonte de radiação natural é o sol. Todas as estrelas emitem radiações ionizantes, dentre outros tipos de radiação. Essas radiações, conhecidas como radiações cósmicas, atingem a Terra e,
conseqüentemente, todas as pessoas no mundo estão expostas a elas. A atmosfera da Terra consegue blindá-las parcialmente.

Desde a constituição do Universo que os átomos radioativos se desintegram. A maior parte deles desaparecem, transformando-se em átomos estáveis. Entretanto, alguns são continuamente
radioativos, por bilhões de anos ainda, conforme séries de transformação que devem levá-los à estabilidade definitiva; outros se criam cotidianamente.

Assim, os locais de maior altitude estão mais expostos aos raios cósmicos. Durante viagens aéreas intercontinentais, as pessoas também ficam mais expostas aos raios cósmicos. As outras fontes de
radiação natural são o solo, a água e o ar, porque todos os elementos radioativos naturais encontram-se presentes, em pequenas proporções, nesses materiais. No ar, a concentração do gás
radioativo radônio aumenta, em qualquer ambiente fechado, com pouca renovação de ar. O gás radônio emana das areias utilizadas nas construções.

Desde a constituição do Universo que os átomos radioativos se desintegram. A maior parte deles desaparecem, transformando-se em átomos estáveis. Entretanto, alguns são continuamente
radioativos, por bilhões de anos ainda, conforme séries de transformação que devem levá-los à estabilidade definitiva; outros se criam cotidianamente.

A radioatividade artificial é um fenômeno de mesma natureza que a radioatividade natural. Entretanto, os núcleos emissores são produzidos em laboratório ou nos reatores nucleares.

Radioatividade natural - O esquecimento de uma rocha de urânio sobre um filme fotográfico virgem levou à descoberta de um fenômeno interessante: o filme foi velado (marcado) por “alguma coisa”
que saía da rocha, na época denominada raios ou radiações. Outros elementos pesados, com massas próximas à do urânio, como o rádio e o polônio, também tinham a mesma propriedade. O fenômeno
foi denominado radioatividade e os elementos que apresentavam essa propriedade foram chamados de elementos radioativos. Comprovou-se que um núcleo muito energético, por ter excesso de
partículas ou de carga, tende a estabilizar-se, emitindo algumas partículas.

Núcleos com excesso de energia tendem a estabilizar-se, emitindo partículas ou ondas eletromagnéticas.

Bombardeando núcleos estáveis, pode-se fabricar radioisótopos que não existem na natureza (com o desenvolvimento de reatores nucleares e máquinas aceleradoras de partículas, muitos

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radioisótopos puderam ser "fabricados" utilizando-se como matéria prima isótopos estáveis. Com isso, surgiram as séries radioativas artificiais, algumas de curta duração). Essas radiações transformam
os átomos em íons no seu trajeto, isto é são radiações ionizantes.

A radiação é ionizante quando ela possui a energia necessária para arrancar um ou mais elétrons dos átomos ou das moléculas do meio irradiado. Este é o caso das radiações a, b e c e, também, dos
raios X e certos ultavioletas.

Há de se observar, no entanto, que a radiação ionizante (decorrente de processos naturais ou artificiais), dependendo da intensidade e do tempo de exposição, pode ser danosa ao organismo.

Os isótopos radioativos, devido à propriedade de emitir radiações, têm vários usos. As radiações podem atravessar a matéria ou ser absorvidas por ela.

Pela absorção da energia das radiações, células ou pequenos organismos podem ser destruídos. Essa propriedade, que normalmente é inconveniente para os seres vivos, pode ser usada em seu
benefício, quando empregada para destruir células ou microorganismos nocivos.

Atualmente, são criados centenas de radioisótopos artificiais para numerosas aplicações, principalmente em química, biologia, medicina, arqueologia, nas ciências da Terra e do Universo e em agro-
alimentação.

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