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RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES

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Sumário
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2
RADIAÇÕES IONIZANTES ................................................................................ 3
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES ....................................................................... 6
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A RADIAÇÃO IONIZANTE CAUSA NO
ORGANISMO ..................................................................................................... 8
PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO
IONIZANTE ........................................................................................................ 9
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO IONIZANTE ............... 10
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 5 ................................... 12
NORMA REGULAMENTADORA Nº 16 – PERICULOSIDADE ........................ 12
CNEN-NE-3.01 – DIRETRIZES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO ................. 13
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 05........................................... 13
ACGIH – LIMITES DE TOLERÂNCIA .............................................................. 14
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO
......................................................................................................................... 14
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 7 ................................... 17
UMIDADE ......................................................................................................... 18
DOENÇAS E SINTOMAS QUE A UMIDADE CAUSA NO ORGANISMO ........ 18
PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO À UMIDADE........ 19
NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 10 ................................. 19
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO
......................................................................................................................... 20
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL ÀS RADIAÇÕES CONFORME
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ............................................................................. 20
MICRO-ONDAS ............................................................................................... 24
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA ........................................................................... 25
CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE EM RADIODIAGNÓSTICO: UMA
PERSPECTIVA HISTÓRICA ............................................................................ 25
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 33

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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RADIAÇÕES IONIZANTES
Caracterizam-se por radiações que produzem a ionização do átomo, ou
seja, a radiação ao atingir um átomo tem a capacidade de subdividi-lo em duas
partes elétricas carregadas, chamadas íons.
O perigo das radiações ionizantes é que o organismo não tem mecanismo
de percepção dessas radiações.
São exemplos de radiações ionizantes as partículas alfa, beta (elétrons e
prótons), o nêutron, os raios X e gama (γ).
Além da capacidade de ionização, as radiações ionizantes são bastante
penetrantes, quando comparadas com as demais. São encontradas na natureza
em elementos radioativos (urânio 235, rádio, potássio 40), em isótopos
radioativos (Co 60) em raios X e γ de uso medicinal (radiografias) e industrial
(gamagrafia).
As radiações têm efeitos somáticos (anemia, leucemia, catarata, câncer)
e genéticos cumulativos e irreversíveis (alterações cromossômicas que podem
causar mutações).
As radiações eletromagnéticas do tipo X e γ são mais penetrantes e,
dependendo de sua energia, podem atravessar vários centímetros do tecido
humano (por isso são utilizadas em radiografias médicas).
Ao desligar uma máquina de raios X, ela deixa de produzir radiação e não
torna o material radioativo, ou seja, os locais onde são realizadas as radiografias
não ficam radioativos.
O cuidado deve-se ao caráter acumulativo da radiação ionizante, por isso
não se deve tirar radiografia sem necessidade. As radiações beta são pouco
penetrantes, em relação às anteriores.
Dependendo de sua energia, podem atravessar milímetros e até
centímetros de tecido humano (permite aplicações médicas em superfícies da
pele para acelerar a cicatrização).
Já as partículas alfa são inofensivas por possuírem um poder de
penetração muito pequeno, não conseguindo atravessar a pele, podendo ser
detidas, até mesmo, por uma folha de papel. Podem causar danos maiores em
situações de contaminação, por inalação ou ingestão, quando em grande
quantidade, em função de sua toxicidade.

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Os nêutrons são muito penetrantes devido à sua grande massa e à
ausência de carga elétrica. Das radiações apresentadas são as que produzem
maior dano biológico aos seres humanos. Podem, inclusive, tornar materiais
expostos radioativos. São produzidos em reatores nucleares.
As radiações ionizantes, apesar de seu alto poder de contaminação, têm
muitas aplicações em saúde.
A radioterapia visa eliminar tumores malignos (cancerígenos) utilizando
radiação gama, raios X ou feixes de elétrons em doses elevadas, mas
controlada.
A radiografia permite obter uma imagem de uma determinada região do
corpo em estudo, após um feixe de raios X ou raios gama atravessar essa região
e interagir com dispositivo revelador, ou ainda, múltiplas imagens
computadorizadas (tomografia).
Outros exemplos de aplicação das radiações ionizantes que podemos
citar: a datação de um animal ou planta com o C-14 (a quantidade de carbono-
14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo constante com o passar do
tempo.
Assim, a medição dos valores de carbono-14 em um objeto antigo fornece
informações precisas dos anos decorridos desde sua morte). As radiações
ionizantes podem ser avaliadas no ambiente ocupacional através do contador
Geiger ou, individualmente, através dos dosímetros de filme de bolso.
Para avaliar a quantidade de exposição a radiações ionizantes utilizamos
o coulomb/quilograma (C/kg) ou o roentgen (R), para avaliação da dose
absorvida utilizamos o gray (Gy) ou o rad, para avaliação da dose equivalente o
sievert (Sv) ou o rem, e para expressar a atividade de uma fonte utilizamos o
becquerel (Bq) ou curie (Ci).

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A radiação ionizante está presente na natureza, porém em valores muito
baixos, na ordem de 2,4 mSv/ano. Ao fazermos uma radiografia do tórax
estaremos expostos a uma radiação de 0,1 mSv (PIRES, 2011).
O limite estabelecido para para saber mais sobre radiação ionizante,
acesse: http://veja.abril.com.br/noticia/ ciencia/entenda-os-niveis-deradiacao No
livro “Limites de Exposição Ocupacional” (TLVs) da ACGIH traduzido e
comercializado no Brasil pela Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais
(ABHO) (www.abho.org.br) também aparecem valores guias para exposição à
radiação ionizante. rad radiation absorbed dose (dose de radiação absorvida).
rem roentgen equivalent man.
Riscos físicos: pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes
corpo inteiro, para o ser humano ocupacionalmente exposto, anualmente, é de
uma dose efetiva de 20 mSv/ano e para indivíduo público 0,1 mSv/ano (CNEN,
2011). A CNEN é a responsável pela legislação e regulamentação de segurança
relativa ao uso da radiação ionizante. A legislação básica encontra-se na NR 15
(1978c), que remete a uma norma CNEN.

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RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
Caracterizam-se por radiações de natureza eletromagnética que, quando
absorvidas, o efeito mais importante é a excitação dos átomos, aumentando sua
energia interna. Produzem aquecimento do corpo, podendo conduzir a efeitos
eritêmicos (queimaduras), catarata, fadiga, efeitos carcinogênicos (câncer de
pele), conforme seu comprimento de onda.
Os efeitos das radiações não ionizantes sobre o organismo humano
dependem da intensidade, duração da exposição e do comprimento da onda de
radiação. A legislação básica encontra-se na NR 15 (1978c.)
As mais importantes radiações não ionizantes são:
a) Micro-ondas – produzidas em estações de radar, radiotransmissão e
em alguns processos industriais e medicinais.
Causam aquecimento localizado na pele. A exposição às micro-ondas
resulta perigosa, principalmente, quando são emitidas elevadas densidades de
radiação.
b) Radiação infravermelha – de origem natural (sol) ou artificial (fornos,
metais incandescentes, solda). Tem como característica ser pouco penetrante
(alguns milímetros) e sua absorção causa, basicamente, o aquecimento
superficial (pele).
Quanto maior a temperatura, maior será a quantidade irradiada. Como
medidas de controle, podemos citar o uso de barreiras, redução do tempo de
exposição, uso de equipamentos de proteção individual, etc.

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c) Radiação ultravioleta – de origem natural (sol – UVA e UVB) ou artificial
(arco voltaico em operações de solda, lâmpadas ultravioletas). A radiação
ultravioleta é pouco penetrante e seus efeitos serão sempre superficiais,
normalmente envolvendo a pele e os olhos. Um efeito importante e reconhecido
da radiação ultravioleta é o câncer de pele. Como medidas de controle, podemos
citar barreiras e equipamentos de proteção individuais (óculos e protetor solar),
etc.
d) Radiação laser – feixe de luz direcional altamente concentrado em um
único comprimento de onda. LASER é uma sigla, cujo significado é Amplificação
de Luz por Emissão Estimulada de Radiação (Light Amplification by Stimulated
Emission of Radiation)
O laser tem como característica a grande quantidade de energia
concentrada em uma área muito pequena (grande perigo de queimaduras
graves), a manutenção da intensidade com a distância (é que a luz refletida em
superfícies polidas podem ser tão perigosas quanto à emissão principal,
apresentando risco de destruição de tecidos, queimadura). Um laser comum (os
vendidos para apresentações) pode causar lesões nos olhos, se apontado direta
e frontalmente.
Quanto maior a potência do laser, mais perigosa é sua radiação. Os lasers
verdes vendidos em camelôs podem ter potência cem vezes maior que os lasers
vermelhos mais comuns.
e) Radiofrequência – radiação de grande comprimento de onda
encontradas em radiofusão AM, ondas VHF, UHF, radioamadorismo,
radionavegação, radioastronomia e, normalmente, não apresentam problemas
ocupacionais.
Os efeitos à saúde são predominantemente térmicos, ou seja,
aquecimento por absorção da radiação pelos tecidos.
A radiação ionizante é a radiação eletromagnética que tem energia
satisfatória para ocasionar transformação nos átomos em que se acomete –
ionização –, que é a condição dos raios X, alfa, beta e gama e dos materiais
radioativos.
A seguir, os conceitos de raio X, alfa, beta e gama. Raio X: Para
caracterização de um raio X, uma máquina estimula os elétrons e faz com que
eles se choquem contra uma placa de chumbo ou algum material diferente.

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Nesse choque, os elétrons deixam a energia cinética, onde acontece uma
alteração em calor – próximo da integralidade – e uma pequena quantidade de
raios X.
Os raios transpassam corpos, por isso tiramos um raio X quando
queremos ver nossos ossos ou órgãos internos.
Alfa: As partículas alfa têm sua massa e carga elétrica moderadamente
maior, fazendo com isso que sejam facilmente retidos – até por uma folha de
papel –, essas partículas em geral não conseguem transpassar as camadas
externas das células mortas da pele de um ser humano fazendo com que ela
seja quase inócua.
Beta: As partículas beta podem adentrar, aproximadamente, um
centímetro nos tecidos, onde causa detrimento à pele, mas não chega a afetar
os órgãos internos, somente se for ingerido ou aspirado.
Gama: Igualmente aos raios X, os raios gama são imensamente
penetrantes, onde são segurados apenas por uma parede de concreto ou metal.
De maneira oposta às radiações alfa e beta, que são compostas por
partículas, a radiação gama é composta por ondas eletromagnéticas
transmitidas por núcleos instáveis após a emissão de uma partícula alfa ou beta.

DOENÇAS E SINTOMAS QUE A RADIAÇÃO IONIZANTE CAUSA


NO ORGANISMO
Segundo Dimenstein (2001), a exposição da radiação ionizante pode
induzir a efeitos biológicos em órgãos ou tecidos pela produção de íons
e disposição da energia, que podem danificar moléculas importantes
como o DNA.
Neste caso, pode suceder à formação de radicais livres – moléculas
quimicamente reativas com elétrons desirmanados –, que são formados pela
relação da radiação ionizante com os tecidos, onde impulsionam a rupturas
cromossômicas e desordens de múltiplas formas.
O tamanho da lesão biológica decorre da dose que a pessoa recebeu de
radiação.
Conforme Saliba (2013, p. 248), são várias as alterações que as
radiações ionizantes causam ao organismo:

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A resposta dos diferentes órgãos e tecidos à radiação é variável tanto em
relação ao tempo de aparecimento quanto à gravidade dos sintomas. Assim,
poderão ocorrer alterações no sistema hematopoiético (perda de leucócitos,
diminuição do número de plaquetas, anemia), no aparelho digestivo (inibição da
proliferação celular, diminuição ou supressão de secreções), na pele
(inflamação, eritema e descamação), no sistema reprodutor (redução da
fertilidade ou esterilidade), nos olhos, no sistema cardiovascular (pericardites),
no sistema urinário (fibrose renal) e no fígado (hepatite de radiação).

PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO À


RADIAÇÃO IONIZANTE
Para caracterização da radiação ionizante em um ambiente de trabalho,
deve ser realizada a avaliação quantitativa, onde é relatada a exposição com os
equipamentos indicados: contador Geiger ou dosímetros fotográficos.
O quadro da CNEN-NE-3.01 mostra os limites primários anuais de dose
equivalente, onde será verificado conforme os resultados das medições.

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INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO
IONIZANTE
São dois equipamentos que podem ser utilizados para medição de
radiação ionizante no ambiente de trabalho: contador Geiger ou em cada
trabalhador utilizando os dosímetros fotográficos.

Conforme Marcel (2013), os dosímetros fotográficos: Podem ser


classificados como de leitura indireta, acumulam os efeitos da
interação da radiação para posterior leitura (ex.: TLD, filmes
dosimétricos) ou de leitura direta que possibilitam a visualização
imediata das interações ocorridas (ex.: caneta dosimétrica e
dosímetros eletrônicos).

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A química Fogaça (2015) faz uma breve explicação sobre o contador
Geiger: O físico alemão Johannes Hans Geiger (1882-1945) era apenas
assistente do químico neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937), quando
inventou o Contador Geiger – um aparelho utilizado para detectar o nível de
radiação na atmosfera.
No início ele era apenas um tubo cilíndrico com gás argônio à baixa
pressão, um amplificador e uma fonte de alta voltagem. O contador Geiger
funciona da seguinte maneira: quando a radiação entra pelo tubo contendo
argônio, este gás é ionizado.
Ao ser ionizado, o argônio fecha o circuito elétrico do aparelho, que é
composto de eletrodos de cargas elétricas opostas. Com a formação dos íons,
conduz-se eletricidade entre o cátodo e o ânodo, acionando, assim, um contador
ou alto-falante.
O sinal que indica a presença de radiação pode ser sonoro, uma luz ou a
deflexão do ponteiro do medidor. Normalmente, ouvem-se estalos no contador,
o que permite a contagem das partículas radioativas. Hoje em dia este aparelho
é um grande aliado das pessoas que trabalham com material radioativo;
principalmente quando ocorrem acidentes nucleares, pois as substâncias que se

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desintegram são capazes de ionizar o ar e assim contaminar outros corpos no
ambiente.

NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 5


O anexo nº 5 da Norma Regulamentadora nº 15 expõe que: Nas
atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações
ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles
básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis
efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma
CNEN-NE-3.01: ‘Diretrizes Básicas de Radioproteção’, de julho de 1988,
aprovada, em caráter experimental, pela Resolução CNEN nº 12/88, ou daquela
que venha a substituí-la.
A Norma Regulamentadora nº 15 (2014) diz que o grau de insalubridade
é de 40% para níveis de radiação ionizantes com radioatividade superior aos
limites de tolerância fixados no anexo nº 5.

NORMA REGULAMENTADORA Nº 16 – PERICULOSIDADE


A Norma Regulamentadora nº 16 possui um anexo que trata só sobre as
atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias
radioativas.
A Portaria nº 3.393/1987, que foi editada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, prevê o direito ao adicional de periculosidade por exposição à radiação
ionizante e substâncias radioativas. Revogada pela Portaria MTE nº 496/2002
(GUIA TRABALHISTA, 2015).
Conforme Vendrame (2015), as atividades e operações perigosas com
radiações ionizantes ou substâncias radioativas – atividades/área de
risco envolvem as seguintes tarefas: Produção, utilização,
processamento, transporte, guarda, estocagem e manuseio de
materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma
química quaisquer, naturais ou artificiais; Atividades de operação e
manutenção de reatores nucleares; Atividades de operação e
manutenção de aceleradores de partículas; Atividades de operação

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com aparelhos de raios X, com irradiadores de radiação gama,
radiação beta ou radiação de nêutrons; Atividades de medicina
nuclear; Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas;
Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de
minerais radioativos.
A Norma Regulamentadora nº 16 (2015) diz que o exercício de trabalho
em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção
de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem
os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação
nos lucros da empresa.
Os trabalhadores que recebem o adicional de insalubridade podem optar
por esse em vez da periculosidade, pois ele só receberá um dos dois adicionais.
Então, fica a critério do trabalhador decidir qual adicional ele quer receber.

CNEN-NE-3.01 – DIRETRIZES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO


O objetivo desta Norma é estabelecer as Diretrizes Básicas de
Radioproteção, abrangendo os princípios, limites, obrigações e
controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente
contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante
(CNEN, 1988).

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 05


A NHO 05 trata sobre a avaliação da exposição ocupacional aos raios X
nos serviços de radiologia.
Esta Norma estabelece procedimentos para a realização de
levantamento radiométrico das salas de equipamentos emissores de
raios X diagnóstico e para a medição da radiação de fuga do cabeçote
desses equipamentos (FUNDACENTRO, 2001).
No procedimento de avaliação de raio X, conforme a NHO 05, devem ser
empregadas câmaras de ionização como instrumento de medida.

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ACGIH – LIMITES DE TOLERÂNCIA
A ACGIH estabelece limites de tolerância para as radiações ionizantes,
estabelecendo doses efetivas e equivalentes anuais em função da parte do
corpo atingida, evitando sempre qualquer exposição desnecessária à radiação.
Segundo a ACGIH, as radiações ionizantes incluem radiação
corpuscular e radiação eletromagnética com energia superior a 12,4
eletron-volts (eV), correspondendo a um comprimento de onda inferior
a aproximadamente 100nm (SALIBA, 2013).

SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E


COLETIVO
Sabemos que as radiações ionizantes são muito prejudiciais à saúde de
quem está exposto a elas. Para fazer uma correta seleção de equipamentos que
auxiliam a não ficar exposto à radiação, temos que ter muita atenção, estudar
todas as normas disponíveis, verificar todas as fontes seguras de pesquisa, para
termos a total certeza de que o que estamos fazendo é totalmente seguro e
correto.

Equipamentos de Proteção Individual – EPI


No caso das radiações ionizantes, os equipamentos de proteção
individual são utilizados se a radiação não é retida por algum meio técnico de
segurança.
Também pode ser utilizado se o cotidiano do trabalhador é desarranjado
por alguma irregularidade, onde exija o uso dos EPIs pelos trabalhadores.
Conforme descrito na NHO 05 (FUNDACENTRO, 2001), os
equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados pelos
trabalhadores expostos ao raio X são: aventais plumbíferos, protetores
de tireoide, protetores de gônadas, luvas, óculos e outras blindagens
de contato, utilizadas para a proteção de pacientes, de acompanhantes
autorizados ou de profissionais durante a exposição.

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Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
Para as radiações ionizantes, podemos considerar medidas de controle
para evitar o contato maior com o agente agressor.
Conforme Torreira (1999, p. 395), vários são os tipos de controle da
radiação, constituídos usualmente pela limitação das emissões
radioativas na sua origem, pela limitação do tempo de exposição ou
aumento da distância à fonte emissora.
Vejamos a seguir alguns dos tipos de controle:
- Limitação das fontes de radiação: Uma das formas mais eficientes de
eliminar os eventuais perigos consiste na limitação da quantidade de material
ionizante.
- Tempo: Uma outra forma é a de limitar os tempos de exposição. Pode-
se evitar o acesso aos locais que apresentarem elevadas radiações, prevenindo
as pessoas sobre as eventuais radiações existentes no ambiente.
Devido às exposições serem consideradas de efeito cumulativo e pelo fato
de que a radiação pode ser sensoriada, sempre se deverá executar a sua
medição e dosimetria, determinando esta última a duração à exposição.
- Distância: Geralmente as partículas transportadas pelo ar e outros gases
contaminados sofrerão uma diluição proporcional à distância.
As partículas mais pesadas separar-se-ão do ar ou gases, sendo que
desta forma a probabilidade de exposição aos materiais radioativos reduzir-se-á
também proporcionalmente com o aumento da distância.
Os níveis de radiação diminuem com o quadrado da distância. A uma
distância dupla de outra anteriormente considerada, a quantidade de radiação

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será de 1/4 da existente na primeira posição. Pelo exposto, a manutenção de
uma distância adequada é uma solução apropriada para determinados tipos de
exposição.
- Blindagem: Uma outra forma de proteção é a constituída pela
interposição de blindagens ou proteções concordantes com o tipo de emissão.
O ar apresenta uma atenuação efetiva aos Raios Beta, não o sendo
igualmente para outros tipos de radiação.
O hidrogênio, por sua vez, é um elemento efetivo na atenuação da
radiação devido a nêutrons com baixos níveis de energia. As propriedades de
atenuação medem-se conforme a espessura média dos elementos de proteção.
- Barreiras divisórias: Estas constituem uma outra forma de proteção
contra as fontes de radiação. As paredes, piso e teto construídos com materiais
apropriados, colocados em volta de fontes de radiação, constituem elementos
protetores.
Forros apropriados, colocados na parte inferior de depósitos com material
contaminante, podem evitar infiltrações nas camadas superficiais da Terra e
lençol freático.
Outro ponto que pode ser utilizado como medida de controle são as
advertências, os avisos que indicam que em determinado local de trabalho
existem materiais ionizantes radioativos.
A seguir, o símbolo internacional de material radioativo e o símbolo
complementar de radiação ionizante.

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NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 7
O anexo nº 7 da Norma Regulamentadora nº 15 diz que: Para os efeitos
desta norma, são radiações não ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser.
As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não
ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em
decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações
da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas
insalubres.
A Norma Regulamentadora nº 15 (2014) expõe que o grau de
insalubridade para radiações não ionizantes consideradas insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de trabalho é de 20%.

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UMIDADE
A umidade pode ser caracterizada pela quantia de vapor d’água que se
encontra em suspensão na atmosfera. Assim como qualquer outro agente, a
umidade pode ser favorável ou desfavorável para nós, pois vai depender da
quantidade que vamos estar expostos e como a umidade vai atuar no local.
Conforme Neto (2013), os locais com mais incidência de umidade são:
Lavanderias: Nas lavanderias a umidade sempre está presente de forma
bem evidente. Lembro que quando trabalhei em lavanderia hospitalar não era
raro ficar bem molhado e ter que trocar de roupa.
Em lavanderias hospitalares a umidade está presente tanto na área suja
quanto na limpa.
Lava a Jato: E nesse segmento ainda temos o agravante dos produtos
químicos que são usados na lavagem e muitos entram em contato direto com a
pele. Frigoríficos: Juntamente com o frio a umidade é um dos grandes riscos dos
frigoríficos.
Cozinhas: Na parte de lavagem de panelas e outros a umidade que é uma
solução para a limpeza se torna um risco a mais para a segurança.
Pesca: No segmento de pesca a umidade é bem presente quanto no ato
da pesca quanto no processo de limpeza do pescado.
Areais: No processo de dragagem de areia em areais em que se usa jato
de água e draga o operador da draga e do jato estão sempre em contato com a
água.

DOENÇAS E SINTOMAS QUE A UMIDADE CAUSA NO


ORGANISMO
O trabalhador pode apresentar algumas doenças, ficando exposto aos
trabalhos que tenham umidade, como: doenças no aparelho respiratório, na pele
e circulatórias.
A umidade também pode gerar acidente de trabalho, pois em um local
úmido, que não tenha o acompanhamento correto, o trabalhador pode acabar
escorregando e sofrer uma queda.

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PROCESSO PARA CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO À
UMIDADE
Não existem limites de tolerância para exposição à umidade. Então, para
o ambiente de trabalho ser considerado um ambiente úmido, ele precisa passar
por uma inspeção, na qual será feita uma avaliação qualitativa.
Mas existem alguns pontos que podemos levar em conta na avaliação do
ambiente de trabalho:
• Os sapatos dos trabalhadores não podem estar encharcados quando
forem exercer suas funções.
• Verificar se as vestimentas dos trabalhadores estão úmidas ou
molhadas.
• Quanto tempo os trabalhadores estão expostos ao ambiente com
umidade.
• Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva que os trabalhadores
fazem uso.

NORMA REGULAMENTADORA Nº 15 – ANEXO Nº 10


O anexo nº 10 da Norma Regulamentadora nº 15 diz que: As atividades
ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão
consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local
de trabalho.
A Norma Regulamentadora nº 15 (2014) expõe que o grau de
insalubridade para umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção
realizada no local de trabalho é de 20%.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVO
Devemos ter em mente que a exposição do trabalhador à umidade pode
ser controlada se medidas de proteção individual e coletiva forem tomadas.
A Norma Regulamentadora nº 6 (2014) aponta as medidas de controle
individual que podemos incluir ao dia a dia do trabalhador: Vestimentas e
macacão de corpo todo para proteção do tronco contra umidade proveniente de
operações com uso de água, luvas, mangas, calçados e perneiras para proteção
contra umidade proveniente de operações com uso de água. Esses
Equipamentos de Proteção Individual citados acima auxiliarão o trabalhador a
não entrar em contato com o agente agressor.

AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL ÀS RADIAÇÕES


CONFORME LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
A legislação trabalhista brasileira é clara ao dizer que o PPRA –
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve, obrigatoriamente,
contemplar a avaliação de todos os riscos ocupacionais existentes no
ambiente de trabalho (MTE-Brasil, 1978a).
Dentre esses riscos estão as radiações ionizantes e as radiações não
ionizantes.
Radiações ionizantes são comumente encontradas em serviços de saúde,
para diagnóstico e tratamento médico e diagnóstico odontológico, e em
indústrias, para controle de processos (medição de nível, espessura e
gramatura); radiografia industrial (avaliação de soldas, peças etc); esterilização
de produtos e alimentos; medição de umidade e densidade de solos; prospecção
de petróleo e inúmeras outras aplicações.
Não deixando de citar os escaneres de inspeção corporal e de cargas, os
traçadores radioativos e o transporte de materiais radioativos.
Dentre as radiações não ionizantes destaca-se a exposição à radiação
ultravioleta em serviços a céu aberto, na soldagem de metais e em processos
de secagem e/ou curagem e a exposição às micro-ondas provenientes de
antenas e máquinas de solda por radiofrequência.

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Além dos campos eletromagnéticos oriundos de linhas de transmissão e
distribuição de energia elétrica, bem como em subestações e dos equipamentos
de ressonância magnética.
A avaliação da exposição à radiação pode até parecer mais complexa e
cara que a de outros agentes de risco, mas não se pode aceitar que o PPRA
preveja avaliações qualitativas.
Na própria NR-09 (MTE-Brasil, 1978a) consta que deverão ser
adotadas as medidas necessárias [...] sempre que os resultados das
avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os 1 Pro-
Rad Consultores em Radioproteção S/S Ltda, ebsouto@prorad.com.br
2 Pro-Rad Consultores em Radioproteção S/S Ltda,
gabriel.souto@prorad.com.br 3 Pro-Rad Consultores em
Radioproteção S/S Ltda, martin@prorad.com.br adotados pela ACGIH
– American Conference of Governmental Industrial Higyenists.
Outrossim, também existem outros dispositivos legais que devem ser
considerados e cumpridos.
Os limites de tolerância, os quais não estão explícitos na NR-15 (MTE-
Brasil, 1978b), e indicar as metodologias de avaliação.
1. Radiações Ionizantes
O Anexo 5 da NR-15 (MTE-Brasil, 1978b), em vez de indicar os limites de
tolerância, remete-se à norma CNEN 3.01 – Diretrizes Básicas de Proteção
Radiológica (CNEN, 2014). Nesta norma, os limites de tolerância são chamados
de limites de dose.
A atenuação da radiação na matéria se dá exponencial (Ahmed, 2007).
Portanto, não há barreira protetora capaz de reduzir a zero os níveis
de radiação emitidos por uma fonte.
O máximo que se consegue é reduzi-los até se tornarem indistinguíveis
da radiação natural do local. Em outras palavras, por maior que seja a blindagem,
sempre passa radiação e alguém estará exposto. Vejamos o exemplo uma
clínica de radiologia com dois trabalhadores: um técnico em radiologia, que
trabalha dentro da sala de raios X, e uma secretária, que labora em ambiente
adjacente a esta sala.
O técnico em radiologia, ao operar o equipamento de raios X, se expõe à
radiação. Essa mesma radiação será atenuada pela parede, mas de qualquer
modo atingirá a secretária. Ou seja, ambos estão expostos a este agente de

21
risco. Para o técnico, a radiação é indispensável para o seu ofício – trata-se de
um indivíduo ocupacionalmente exposto.
Já a secretária não necessita da radiação para laborar, porém acaba
exposta à radiação por estar ao lado da sala de radiologia.
Sobre isso, a norma CNEN 3.01 (CNEN, 2014) deixa claro que os
indivíduos expostos à radiação cuja origem não esteja diretamente
relacionada ao seu trabalho devem ser tratados como indivíduos do
público.
Então, o PPRA deve prever a avaliação da exposição de ambos. Em
suma, temos dois limites de tolerância: um para os trabalhadores
ocupacionalmente expostos e outro para os demais trabalhadores.
Para cada qual há um modo de avaliar a exposição.
Trabalhadores “indivíduos do público” Para estes trabalhadores a
avaliação da exposição à radiação deve ser feita através da monitoração
ambiental (ou monitoração de área), popularmente conhecida por levantamento
radiométrico ou radiometria.
Para serviços de radiologia, a NHO-05 (FUNDACENTRO, 2001)
estabelece os procedimentos para realização de levantamento
radiométrico. Note-se que a avaliação se dá pelo pior caso. Ou seja,
colimador aberto ao máximo, radiação de maior energia possível, etc.
Esta é a maneira mais correta de proceder, pois, se os EPCs –
Equipamentos de Proteção Coletiva estiverem bons para o pior caso, certamente
estarão bons para todos os demais casos e não haverá necessidade de controle
do tempo de exposição para estes trabalhadores.
Cabe lembrar que o Decreto Federal 3.048/99 (Brasil, 1999)
estabelece que a comprovação da efetiva exposição aos agentes
nocivos deve ser feita com base em um Laudo Técnico de Condições
Ambientais de Trabalho que considere a NHO-05 (FUNDACENTRO,
2001).
Portanto, para outras aplicações, tais como as industriais, radioterapia e
medicina nuclear, entende-se que metodologia e procedimentos de avaliação
análogos devem ser utilizados.
Convém citar que onde há radiação neutrônica sempre há radiação gama
associada; assim sendo, é necessário avaliar concomitantemente ambas as
exposições e somá-las para comparação com os limites de tolerância. Figura 1

22
– Câmaras de ionização (A), detector Geiger Müller (B) e detector de nêutrons
(C).
Trabalhadores Ocupacionalmente Expostos: Neste caso a avaliação
pelo pior caso é inadequada. Um exemplo bem ilustrativo é o trabalho
dentro de uma sala de hemodinâmica, onde uma avaliação segundo a
NHO-05 (FUNDACENTRO, 2001) apontará que os níveis de radiação
dentro da sala são superiores ao limite de tolerância, ou seja, o
ambiente é insalubre.
Contudo, o trabalhador não permanece ininterruptamente em uma mesma
posição e a dose de radiação que recebe depende de vários fatores, tais como
espalhamento da radiação, distância à fonte e ao paciente, abertura do
colimador, alta tensão (kV) e carga elétrica (mAs) utilizados, tempo de exposição
etc.
Dado isso, é necessário avaliar a dose que cada trabalhador recebe, de
fato, individualmente. Somente desta forma é possível comprovar se o
trabalhador se expôs acima do limite de tolerância ou não. Isso é realizado
através do uso de dosímetros individuais – técnica chamada de monitoração
individual. Atualmente no Brasil os Serviços de Monitoração Individual – SMIEs,
popularmente conhecidos por Laboratórios de Dosimetria, oferecem dosímetros
para avaliação da dose de corpo inteiro (dosímetro de tórax) e de extremidades
(dosímetros de pulseira e de anel) (Figura 2).
A A B C Cabe lembrar que, se o trabalhador usa, por exemplo, um
dosímetro para radiação gama e outro para nêutrons, as doses avaliadas devem
ser somadas para comparação com o limite de tolerância.
O mesmo acontece com aqueles que laboram em mais de um local.
Figura 2 – Dosímetros individuais para radiação ionizante
2. Radiações Não Ionizantes
O Anexo 7 da NR-15 (MTE-Brasil, 1978b) não discrimina limites de
tolerância, apenas determina que haja um laudo técnico que indique haver ou
não “proteção adequada” para os trabalhadores.
Em primeira análise parece tratar-se de uma avaliação qualitativa,
entretanto existem fundamentações suficientes para que a avaliação da
exposição às radiações não ionizantes seja quantitativa, exceto para os lasers.

23
MICRO-ONDAS
As micro-ondas são radiações eletromagnéticas compreendidas entre
300 MHz e 300 GHz (Hitchcock, 2004). Para estas há limites de
tolerância estabelecidos na Lei Federal 11.934/2009 (Brasil, 2009).
Conforme consta nesta Lei, os limites de tolerância são aqueles adotados
pela Comissão Internacional de Proteção Contra Radiação Não Ionizante –
ICNIRP, recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
As Tabelas 2 e 3 apresentam estes limites. Percebe-se que, análogo às
radiações ionizantes, há limites para a exposição de trabalhadores em função
do seu trabalho e para a população em geral, que inclui os demais trabalhadores.

A metodologia de medição pode ser encontrada tanto nas Diretrizes da


ICNIRP (ICNIRP, 1998) quanto na Resolução ANATEL 303/2002
(ANATEL, 2002).
Em suma, é uma radiometria (ou levantamento radiométrico).
Os instrumentos utilizados são medidores de campos elétrico e magnético
(Figura 3).

24
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
Para radiação ultravioleta a legislação brasileira não prevê limites de
tolerância, então se deve seguir o disposto na NR-09 (MTE-Brasil,
1978a) e utilizar os valores adotados pela ACGIH (ACGIH, 2015).

CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE EM RADIODIAGNÓSTICO:


UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
O risco é um termo polissêmico que em algumas áreas pode ser
entendido como sinônimo de probabilidade e, em outras, como uma expectativa
matemática, ou até mesmo como um conceito intrinsecamente indefinível. Pode
também ser entendido como um conceito formulado para mediar as relações
entre o homem e as fontes de perigo, auxiliando a tomada de decisão.
Assim, sendo um julgamento de valor, não é independente de fatores
políticos, econômicos e sociais (Fischhoff, Bostrom, Quadrel, 2005;
Romerio, 2002; Beck, 2003; Slovic, 2004).
Tanto os raios X como as radiações provenientes dos elementos
radioativos possuem energia suficiente para ionizar os átomos. Por isso são
chamados de radiações ionizantes.

25
Estas são de origem nuclear, como as radiações a, b e g (alfa, beta e
gama) ou de procedência atômica, ou seja, as que são produzidas pelas
interações com os átomos, como é o caso dos raios X.
Os raios X são ondas eletromagnéticas assim como a luz, as ondas de
rádio e as de telefonia celular. O que as diferencia é a frequência da onda e,
consequentemente, sua energia.
Logo, os raios X são ondas eletromagnéticas com energia suficiente para
ionizar os átomos. Isso não significa que as radiações não ionizantes, mecânicas
ou eletromagnéticas, não possuam efeitos nocivos à saúde humana. As
radiações ionizantes provêm de fontes naturais ou artificiais.
As fontes naturais de radiação incluem os raios cósmicos, a radiação
terrestre e os radionuclídeos, presentes de maneira natural no corpo humano.
O radônio, por exemplo, é um gás radioativo produzido pelo decaimento
natural do urânio.
Materiais de construção, a exemplo de concreto e tijolo, contêm radônio,
elemento emissor de partículas alfa que se alojam principalmente no tecido
pulmonar, podendo causar danos à saúde humana.
Nos anos seguintes ao descobrimento das radiações ionizantes, foram
muitos os avanços tecnológicos no processo de otimização do seu uso e
produção, assim como nos estudos sobre seus efeitos no homem.
A resposta do organismo de um indivíduo à radiação depende de fatores
como dose recebida, características orgânicas individuais, área irradiada e taxa
de dose, entre outros.
Os efeitos das interações das radiações ionizantes com as células
podem acontecer de forma direta, danificando uma macromolécula
(DNA, proteínas e enzimas, entre outras), ou de forma indireta,
interagindo com o meio e produzindo radicais livres (Nias, 1998).
Essas modificações celulares podem ser reparadas através da ação das
enzimas. Caso isso não ocorra, surgirão lesões bioquímicas que podem causar
danos como morte prematura, alteração no processo de divisão celular e
alterações genéticas.
Os efeitos biológicos provocados pela interação das radiações ionizantes
com a matéria podem ser de dois tipos: determinísticos e estocásticos. Os efeitos
determinísticos acontecem quando a irradiação no corpo, geral ou localizada,

26
provoca mais morte celular do que é possível ser compensada pelo organismo
(limiar de efeitos clínicos).
Acima desse limiar a severidade do dano aumenta com a dose. Apesar
de esses efeitos possuírem caráter determinístico, podem ser
reversíveis ou não (ICRP, 1991). Também podem ser entendidos como
efeitos para os quais existe um limiar de dose absorvida necessário
para sua ocorrência e cuja gravidade aumenta com o aumento da dose.
Por sua vez, os efeitos estocásticos acontecem quando a irradiação no
corpo humano, geral ou localizada, provoca menos morte celular do
que é possível ser compensada pelo organismo.
A morte de algumas células pode não causar dano algum, e a modificação
de uma única célula pode provocar um câncer. Esse tipo de efeito possui caráter
probabilístico.
Nesse caso, o aumento da dose provoca um aumento de probabilidade
do dano e não da severidade do dano (ICRP, 1991). Para a ocorrência
desses efeitos não existe um limiar de dose. A probabilidade de que
ocorram é uma função desta, no entanto a gravidade dos efeitos
independe da dose.
Os estudos do campo da radioproteção estão relacionados à proteção da
saúde humana e aos efeitos nocivos das radiações ionizantes. Suas bases
teóricas devem incluir necessariamente julgamentos sociais e técnicos, pois o
principal objetivo é estabelecer as razões que justifiquem o uso benéfico das
radiações. Assim, não podem ser conduzidas apenas por considerações
científicas.
A radioproteção deve prevenir a ocorrência dos efeitos determinísticos e
reduzir os efeitos estocásticos.
A publicação da ICRP 60 (ICRP, 1991) consolidou os três princípios
básicos da radioproteção: justificação, otimização e limitação de dose.
O princípio da justificação estabelece que nenhuma prática pode ser
realizada a não ser que produza benefícios suficientes para compensar o
detrimento correspondente aos indivíduos expostos ou à sociedade, tendo-se
em conta fatores sociais, econômicos e outros pertinentes.
O princípio da otimização estabelece que a proteção radiológica deve ser
otimizada de forma que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas
expostas e a probabilidade de ocorrência de exposições mantenham-se tão

27
baixas quanto possam ser razoavelmente exequíveis, tendo em conta os fatores
econômicos e sociais envolvidos.
Já o princípio da limitação de dose define que a exposição normal dos
indivíduos deve ser restringida de tal modo que não exceda os limites
de dose especificados (ICRP, 1991; Brasil, 14 nov. 2005).
Contudo em 1979, em Neuherberg (Alemanha), um seminário com
especialistas da área de radiologia estabeleceu uma concepção do conceito de
riscos em radiodiagnóstico.
Nesse evento concluiu-se que um importante passo no desenvolvimento
de estudos sobre eficiência/eficácia seria a adoção, por todos os países, de
programas de garantia de qualidade em radiodiagnóstico, com o objetivo de
melhorar a qualidade da imagem, reduzir as doses e os custos de
funcionamento, sendo consenso que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e
a Agência Internacional de Energia Atômica (Iaea) deveriam ter um papel
catalisador, no sentido de difundir a implantação dos programas.
Foi mencionado, ainda, o fato de que apenas um limitado número de
países tinha iniciado programas nacionais de garantia de qualidade em
radiodiagnóstico, porém um grande número deles tinha iniciativas
locais que dependiam do interesse particular dos especialistas
(radiologistas, físicos médicos, técnicos) (WHO, 1982).
Como resultado desse seminário, a OMS elaborou e publicou, em 1982,
as recomendações sobre o estabelecimento de programas de garantia e controle
de qualidade, intitulado “Quality assurance in diagnostic radiology”.
Esse documento, um marco histórico no estabelecimento de novos
conceitos sobre os riscos associados aos serviços de radiodiagnóstico, propôs
como principais parâmetros a serem avaliados a qualidade dos diagnósticos, as
doses nos pacientes e os custos dos serviços.
Essa tríade, que ficou conhecida como o princípio dos três dês
(diagnóstico, doses and dólares), representa a necessidade de garantir um
diagnóstico correto para que se possa ter uma boa decisão sobre o tratamento.
Ou seja, em primeiro lugar está a preocupação com o risco do erro de
diagnóstico ou com informações incompletas; em segundo lugar encontra-se a
preocupação com as doses (nos pacientes, trabalhadores e indivíduos em geral);
e em terceiro, os custos de funcionamento dos serviços.

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Para alcançar esses objetivos é necessário o controle dos serviços de
radiodiagnóstico no que se refere à calibração dos equipamentos, ao
treinamento de pessoal e ao estabelecimento de programas de
garantia de qualidade (WHO, 1982; Gray et al., 1983; Opas, 1997,
Stevens, 2001; BIR, 2001; Aichinger et al., 2004).

Controle de riscos em radiodiagnóstico


O radiodiagnóstico é de fundamental importância para a saúde pública,
quer seja pelo seu papel de suporte diagnóstico/acompanhamento nas mais
diversas áreas da medicina ou por representar a principal fonte de exposição às
radiações artificiais.
Assim, para que seja possível a utilização das radiações ionizantes
resultando em máximo benefício com o mínimo prejuízo, é necessária
a estruturação de sistemas nacionais de proteção radiológica,
coordenados por uma autoridade reguladora e com uma legislação
específica para a área (WHO, 1972, 1982; ICRP, 1991, 1996; Iaea,
1996, 2004, 2006; Arias, 2006).
No Brasil, assim como em outros países, as primeiras intervenções
estatais no campo das radiações ionizantes voltaram-se para a regulamentação
das exposições ocupacionais.
Em 14 de dezembro de 1950, foi publicada a lei 1.234, que “confere
direitos e vantagens a servidores que operam com Raios X e substâncias
radioativas”. No ano seguinte o decreto 29.155, de 17 de janeiro, regulamentou
a referida lei e estabeleceu as primeiras medidas de controle sobre serviços de
saúde que utilizavam radiações ionizantes.
Definiram-se também as primeiras normas de radioproteção, como, por
exemplo, a necessidade de utilização de blindagens nos equipamentos, nas
salas e no comando, a utilização de luvas de proteção para fluoroscopia e
realização de exames periódicos dos profissionais expostos às radiações. Em
1962, a lei 4.118 criou a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e dispôs
sobre a política nacional de energia nuclear.
A CNEN continua voltada, basicamente, para as aplicações pacíficas da
energia nuclear, sendo responsável pelas Normas básicas de radioproteção e
controle no campo das aplicações médicas da medicina nuclear, radioterapia e
monitoração individual.

29
As Normas publicadas pela CNEN abrangem o radiodiagnóstico, no
que se refere ao estabelecimento dos limites de exposição pública e
ocupacional, unidades de medida e monitoração individual dos
trabalhadores. No entanto nunca foi obrigação da CNEN licenciar e
fiscalizar serviços de radiodiagnóstico (NN 3.01/2005) (CNEN, 14 nov.
2005).
O controle do uso e da comercialização dos equipamentos de raios X
começou com a lei 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre o
controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
e correlatos, e dá outras providências”.
Embora não referidos explicitamente na lei, a definição de correlatos
abrange os equipamentos de radiodiagnóstico.
Em 1976 foi publicada a lei 6.360, regulamentada pelo decreto 79.094 de
1977, que “dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os
medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos,
saneantes e outros produtos...”, estabelecendo que nenhum dos produtos
submetidos ao regime de vigilância sanitária poderia ser industrializado, exposto
à venda ou entregue ao consumo antes de ter registro no órgão de vigilância
sanitária.
Ainda em 1977, com fins de regulamentar as infrações sanitárias, foi
publicada a lei 6.437/77, que estabelecia entre outras infrações sanitárias: “III -
instalar consultórios médicos, ... gabinetes ou serviços que utilizem aparelhos e
equipamentos geradores de raio-X, ... sem licença do órgão sanitário
competente ou contrariando o disposto nas demais normas legais e
regulamentares pertinentes”.
Na mesma época foi criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária,
estabelecendo-se legalmente pelo menos trinta anos de explícita
responsabilidade das autoridades sanitárias sobre os equipamentos e serviços
de radiodiagnóstico.
Em consequência da tragédia de Goiânia, ocorrida em 1986, que consistiu
no abandono e uso indevido de fonte radioativa de césio presente em um
equipamento de radioterapia, o Conselho Nacional de Saúde publicou a
resolução 6, de 21 de dezembro de 1988, estabelecendo requisitos gerais de
proteção radiológica, inclusive para radiodiagnóstico.

30
Contudo foi uma resolução de caráter amplo, sem mais implicações nas
ações práticas de vigilância sanitária. Nesse período o sistema de saúde
brasileiro, incluindo a vigilância sanitária, estava iniciando um processo de
completa reestruturação devido à promulgação da Constituição de 1988, que
definiu a forma e competência do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em seu artigo 200, lê-se: Ao sistema único de saúde compete, além de
outras atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como
as de saúde do trabalhador; ...
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda
e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. Foram
necessários mais dois anos para que a lei 8.080, de 19 de setembro de 1990,
regulamentasse e estruturasse o SUS e definisse qual seria o papel da vigilância
sanitária:
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de
Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;...
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se
relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou
indiretamente com a saúde.
Contudo a definição estabelecida para vigilância sanitária estava muito
distante das práticas brasileiras.

31
A tragédia de Goiânia, infelizmente, foi precursora de muitas outras que,
na década de 1990, mostraram à nação as consequências de um sistema de
controle de riscos de saúde ineficiente.
Os casos da Clínica Santa Genoveva, no Rio de Janeiro, do Instituto
de Doenças Renais de Caruaru, da Schering e a crise dos
medicamentos falsificados levaram o governo brasileiro a reestruturar
a vigilância sanitária (Costa, 2004).
No ápice da crise pela qual passava a vigilância sanitária e um ano
antes da publicação da lei 9.782/99 (que definiu o Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária e criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
– Anvisa), a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, antiga SNVS,
publicou a portaria 453/985, que levou em consideração as principais
1046 História, recomendações das organizações internacionais (OMS,
Opas, ICRP e Iaea) e estabeleceu o marco regulatório para o
radiodiagnóstico no Brasil.

32
REFERÊNCIAS
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS
(ACGIH). Limites de exposição ocupacional (TLVsR ) para substâncias químicas
e agentes químicos & índices biológicos de exposição (BEIsR ). Tradução:
ABHO (Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais), p. 4-5. São Paulo:
ABHO, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12543:
Equipamentos de proteção individual – Terminologia. Rio de Janeiro, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10151:
Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da
comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10152:
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BRASIL. COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR (CNEN). Norma
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__________. Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as normas
regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas à segurança e
medicina do trabalho. Norma Regulamentadora nº 09 (NR 9): Programa de

33
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Diário Oficial da República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 1978b. Disponível em: . Acesso em: 03 ago.
2012.
__________.Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas
regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas à segurança e
medicina do trabalho. Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17): Ergonomia. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 1978d.
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__________. Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas
regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas à segurança e
medicina do trabalho. Norma Regulamentadora nº 32 (NR 32): Segurança e
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do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 1978d. Disponível em: . Acesso em: 03 ago.
2012.
SALIBA, Messias Tuffi. Manual prático de avaliação e controle de poeira e outros
materiais particulados: PPRA. 4. ed., p. 15. São Paulo: LTr, 2010.
SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional: agentes biológicos, físicos e químicos.
5. ed., p. 95. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2006.

34

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