Pca - New Fort Ltda

GEOTEC pROJETOS & SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA
A marca que facilita a sua vida
Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT,

Topografia, Laudos Geotécnicos, Projetos Construtivos, Projeto de
terraplanagem, Estudos hidrológicos e geológicos
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL
NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA.

(CNPJ: 39.888.131/0001-92)
SERRA/ES, 2021
1

APRESENTAÇÃO
O Licenciamento Ambiental conforme Lei Federal 6.938/81, Resoluções CONAMA nº 001/86 e

nº 237/97 é uma obrigação legal para qualquer empreendimento ou atividade potencialmente
poluidora do meio ambiente. Este é um procedimento pelo qual o órgão ambiental competente
permite a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades que
utilizam recursos ambientais e que possam causar degradação ambiental. Com este instrumento
busca-se garantir que as medidas preventivas e de controle ambiental adotadas nos
empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável.
Por Controle Ambiental entende-se o conjunto de procedimentos aplicáveis ao licenciamento,

monitoramento e fiscalização de atividades com potencial de impacto ao meio ambiente, que no
contexto deste Plano de Controle Ambiental (PCA) significam todas as alterações adversas
decorrentes da atividade de imunização e controle de pragas urbanas desenvolvida pela empresa NEW
FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA. É evidente que ações dessa magnitude não
podem ser empreendidas sem observância rigorosa de critérios técnicos de engenharia e de controle de
impactos ambientais.
Ao contrário do que pode sugerir o conceito de controle ambiental, a responsabilidade por manter as
intervenções sobre o meio natural e socioeconômico em níveis sustentáveis de qualidade, de modo a
impedir e/ou minimizar a ocorrência de impactos adversos, não se restringe ao poder público. Os
instrumentos normativos aplicáveis imputam aos empreendedores, responsabilidades por danos à
biodiversidade e aos demais recursos naturais, ao estabelecer critérios e condicionantes ao
licenciamento ambiental de atividades com potencial de impacto e instituir a relação poluidor –
pagador.
Assim, este Plano de Controle Ambiental foi concebido prevendo a integração de ações a serem
desempenhadas pela empresa supracitada, aliando a identificação de potenciais impactos à mitigação
dos mesmos. Os procedimentos preventivos, corretivos e mitigadores de impactos ambientais que
2

integram este PCA correspondem aos definidos em normas regulamentadoras, instruções normativas,
portarias e legislação de controle ambiental elaborada por organismos públicos de padronização e
gestão ambiental.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

2.1. Razão Social
2.2. Pessoa Física ou Jurídica Responsável pela Atividade
2.3. Endereço do Local do Empreendimento e Endereço para Correspondência
2.4. Dados para contato
2.5. Atividade realizada
2.6. Coordenadas Geográficas do Local e Croqui de Localização
2.7. Extensão da área a ser licenciada, definindo a área construída e não construída
2.8. Número de Funcionários
2.9. Horário de Funcionamento
2.10. Responsável Técnico pelo Empreendimento junto ao Órgão Ambiental
2.11. Layout da área
2.12. Planta de Situação e Localização
2.13. Relatório fotográfico
3. DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES
3.1. Fluxograma do processo ou serviços prestados, com destaque para pontos de emissão de
efluentes líquidos domésticos e industriais, resíduos sólidos domésticos e industriais, emissões
atmosféricas e ruídos
3.2. Descrição do processo ou serviços prestados
3.3. Sistemas de tratamento existentes para os impactos gerados
3.4. Fonte de água industrial e doméstica e seu consumo
3.5. Consumo energético
3.6. Equipamentos utilizados no processo ou serviços prestados e em unidades auxiliares
3.7. Descrição e consumo das matérias-primas e produtos auxiliares
3.8. Descrição de produtos utilizados nos serviços prestados ou equipamentos
3.9. Descrição das unidades de armazenamento de matérias-primas e produtos auxiliares (forma e capacidade de
armazenamento)
4. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS
4

4.1. Efluentes Líquidos
4.2. Resíduos Sólidos

4.2.1. Classificação, origem e quantidade gerada
4.2.2. Segregação dos Resíduos
4.2.3. Acondicionamento
4.2.4. Armazenamento Temporário
4.2.5. Destinação Final
4.3. Emissões atmosféricas

4.4. Drenagem
4.5. Abastecimento de combustível
5. AÇÕESMITIGADORAS
5.1. Quantificação e Qualificação dos Impactos Identificados
5.4. Emissões Atmosféricas
5.5. Drenagem
5.6. Abastecimento de combustível
6. REFERÊNCIAS
7. ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO
A Geotec Projetos e Serviços Ambientais (CNPJ: 42.342.541/0001-48), é uma empresa especializada

em licenciamento ambiental, serviços e análises de obras de terra tais como sondagem SPT,
topografia, laudos geológico-geotécnicos, projetos construtivos e serviços de monitoramento
ambiental. Com expertise e capacidade técnica reunidas em dez anos de atuação no mercado capixaba
e região (RJ, MG). Isto posto, qualifica esta presente consultoria ambiental para confecção do Plano
de Controle Ambiental (PCA) da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO
LTDA, empresa localizada no bairro Carapina Grande, em Serra/ES, como requisito parcial do
processo de licença ambiental de regularização.
Na primeira parte, foram descritos aspectos informativos da empresa e de seus representantes legais,
bem como a apresentação de plantas de situação e localização do empreendimento.
Na segunda parte ocorreu a descrição do processo em si, com demonstração dos efluentes e resíduos
gerados, matérias-primas utilizadas, fontes de água e energia consumidas e suas especificações.
Na terceira parte, foram demonstrados os impactos gerados em relação aos efluentes líquidos, resíduos
sólidos e emissões atmosféricas e, na quarta parte, as ações mitigadoras e corretivas a serem adotadas
pela empresa como forma de amenização e controle dos passivos ambientais identificados/produzidos.
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2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO
2.1. Razão Social
NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA.
2.2. Pessoa Física ou Jurídica Responsável pela Atividade
Flávio Coelho Pina (CPF: 095.662.627-01)
2.3. Endereço do Local do Empreendimento e Endereço para Correspondência
Rua Guimarães Pinto, SN. Carapina Grande. Serra/ES – CEP: 29.160-027
2.4. Dados para contato
(27) 99622-3322 / Email: newfort.servicos@gmail.com
2.5. Atividade realizada
CNAE: 81.22-2-00 – Imunização e controle de pragas urbanas.
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2.6. Coordenadas Geográficas do Local e Croqui de Localização
Figura 01. Croqui de localização do empreendimento NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO
LTDA.
COORDENADAS UTM 24K: 366246 m E/ 7763810 m S (WGS84)
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2.7. Extensão da área a ser licenciada, definindo a área construída e não construída.
 Área total do terreno: 782,10 m²

 Área total ocupada pela empresa: 51,67 m²
 Área total construída: 51,67 m²
2.8. Número de Funcionários
04 (quatro) funcionários diretamente ligados à empresa realizando atividades inerentes.
2.9. Horário de Funcionamento
 De segunda a sexta-feira, das 09:00h até as 18:00h

 Sábados, de 09:00h até as 16:00h
2.10. Responsável Técnico pelo Empreendimento junto ao Órgão Ambiental
Júlio David Archanjo

Dr em Eng. Geológica (CREA-ES: 6671/D)
(27) 98804-7939/ geotec.licenciamento@gmail.com
2.11. Planta Baixa
Em anexo (Anexo A)
2.12. Planta de Localização e Situação
Em anexo (Anexo B)
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2.13. Relatório fotográfico.
Figura 02. Área externa dentro do raio de 100 m do Figura 03. Área externa dentro do raio de 100 m do
empreendimento, com ocupação residencial. empreendimento, com ocupação residencial.
Figura 04. Área interna do empreendimento. Figura 05. Área interna do empreendimento.
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3. DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES
3.1. Fluxograma do processo ou serviços prestados, com destaque para pontos de emissão de
efluentes líquidos domésticos e industriais, resíduos sólidos domésticos e industriais, emissões
atmosféricas e ruídos.
Figura 06. Fluxograma do processo realizado pela empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO
LTDA
Entrada de produtos Manipulação produtos e Lavagem de EPI's e DML e guarda de

químicos equipamentos uniformes resíduos
• Ruído • Resíduos classe I • Risco químico • Resíduos classe I

• Papel/papelão • Resíduos classe IIB • Efluiente industrial • Risco químico
• plástico • Efluente industrial • Resíduos classe I
Fonte: Autoria própria.
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3.2. Descrição do processo ou serviços prestados
A atividade desenvolvida pela NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA é a

prestação de serviços de controle de pragas urbanas (desinsetização/desratização), limpeza de
caixa d´água e fossas sépticas e hidrojateamento em geral.
Segundo definições da RDC nº 52/2009 o controle de vetores e pragas urbanas é o conjunto de

ações preventivas e corretivas de monitoramento ou aplicação, ou ambos, com periodicidade
minimamente mensal, visando impedir de modo integrado que vetores e pragas urbanas se
instalem ou reproduzam no ambiente.
A empresa possui diferentes demandas de quantidade de serviço conforme a demanda do

mercado, sendo que possui clientes fixos e eventuais.
O empreendimento está devidamente registrado na Vigilância Sanitária, onde é definido que todo
estabelecimento que comercializa, armazena ou presta serviço de aplicação de agrotóxico deve,
obrigatoriamente, ser registrado no referido órgão.
A empresa está situada em área predominantemente residencial, sem a presença de áreas de APP,
recursos hídricos superficiais e/ou mananciais e garagens subterrâneas dentro do raio de 100 metros de
influencia direta da empresa, conforme demonstra a figura 07 abaixo.
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Figura 07. Situação da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA em relação ao seu
entorno.
Fonte: Autoria própria.
3.3. Descrição dos setores da empresa
3.3.1. Banheiro Masculino

Área do compartimento: 2.80 M².
Neste recinto serão dispostos equipamentos hidráulicos como bacia sanitária com caixa acoplada,
chuveiro completo em PVC contendo pontos de água quente e fria, cuba de louça oval simples,
presença de ralo inox no piso, dispense de sabão liquido e papel toalha abastecidos, lixeira em aço
inox com pedal, porta papel higiênico embutido a 0.30m do piso, a porta é identificada como
‘’banheiro masculino. ’’ O piso é revestido de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV,
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parede revestida de cerâmica 32X60 CM cor branco marfim adequado para o ambiente. O teto é
alvenaria comum, sendo revestida com tinta acrílica lavável cor branca três mãos. Provido de
ventilação natural tipo janela basculante adequada para um bom conforto térmico. Há predominância
de iluminação natural e artificial sendo que a artificial é composta por luminária de embutir
fluorescente 40 w tensão =110 w.
3.3.2. Vestiário Masculino

Neste recinto serão dispostos armários com gaveteiro individuais providos de cadeados e identificado
por trabalhador em aço GRP chapa 26, DIM.0.50 X 1. 34 m, exclusivo para guarda de uniformes e
EPIs dos mesmos. Possui recipiente com tampa de material de fácil limpeza de policarbonato para
acondicionamento de uniformes e EPIs impregnados de desinfetantes. Ambos são separados como
recipiente de roupas limpas e roupas sujas. Além disso, o vestiário possui espelho. A porta é
identificada como ‘’vestiário Masculino’’ e possui lixeira com pedal em policarbonato também. O
piso é revestido de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV. Parede é revestida de cerâmica
DIM. 32X60 CM, O teto é alvenaria comum, sendo revestida com tinta acrílica lavável cor branca três
mãos. A ventilação é natural provida por cobogós, dotados de telas existentes. A iluminação é
artificial sendo utilizadas luminárias de embutir florescente 40 w Tensão=110 v de acordo com a NR
17.
3.3.3. Copa
Nesse recinto será feita a alimentação dos funcionários da empresa que trazem a refeição de sua
residência e compram também de terceiros, na qual serão dispostos equipamentos como micro-ondas,
armários em MDF suspenso com prateleiras para guarda e armazenamento de alimentos e uma mesa
contendo quatro cadeiras para refeição, pia em aço inox 0.50x 1.20 m, com bancada de granito,
presença de lixeira em aço inox com pedal, o ambiente é provido de ralo inox no piso. O piso é
revestido de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV, parede é revestida de cerâmica cor
branca neve DIM.20X10 CM, adequado para o ambiente. Parede é revestida de cerâmica DIM.
32X60, o teto é alvenaria comum, sendo revestida com tinta acrílica lavável cor branca três mãos,
Provido de ventilação natural tipo janela basculante adequada para um bom conforto térmico. A
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iluminação é artificial sendo utilizadas luminárias de embutir florescente 40 w Tensão=110 v de

acordo com a NR 17.
3.3.4. Depósito de equipamentos e aplicação

Depósito específico para guarda e armazenamento dos equipamentos utilizados para a aplicação de
saneantes e desinfetantes e de equipamentos para controle de pragas, tais como armadilhas, iscas e
outros. Neste recinto serão dispostos dois armários com prateleiras em aço GRP chapa 26, DIM. 0.40
X 1.80 e 0.40 X 1.80 m. Contem lixeira em aço inox. A porta é identificada como ‘’depósito de
equipamentos de aplicação’’. O piso é revestido de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV,
as paredes são de alvenaria comum sendo revestida com tinta acrílica lavável cor branca neve três
mãos. O teto é rebaixo em PVC cor braça. A ventilação é natural provida por cobogós, dotados de
telas existentes. Há predominância de iluminação natural e artificial sendo que a artificial é composta
por luminária de embutir fluorescente 40 w tensão =110 w.
3.3.5. Lavagem/Higienização de equipamentos de aplicação e EPI’s

Este recinto é responsável pela higienização EPIs da empresa. Sendo necessário para realizar esse ser-
viço um tanque responsável pela lavagem dos equipamentos de aplicação e EPIs com armários em
MDF para guarda de EPIs antes da lavagem e pós-lavagem abaixo do tanque se necessário, até que os
mesmos sejam remanejados para o local adequado. O ambiente é provido de ralo. O piso é revestido
de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV, a parede é revestida de cerâmica DIM. 32X60, o
teto é telhado de fibrocimento, A ventilação é natural por ser um ambiente de área externa. A ilumina-
ção é artificial e natural sendo utilizadas lâmpadas de sobrepor florescente 40 w Tensão=110 v de
acordo com a NR 17.
3.3.6. Lavagem/Higienização de uniformes

O ambiente é composto por um tanque com armários na parte de baixo em MDF e máquina de lavar
que são responsáveis pela lavagem dos uniformes dos funcionários. É dotado de dois recipientes com
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tampa para armazenar uniformes limpos e sujos no ato da lavagem de material policarbonato. O ambi-
ente é provido de ralo. O piso é revestido de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV, a pa-
rede é revestida de cerâmica DIM. 32X60, o teto é alvenaria comum, sendo revestida com tinta acríli-
ca lavável cor branca três mãos, parede revestida de cerâmica 20x10 CM cor branca adequada para o
ambiente, a parede é revestida de cerâmica DIM. 32X60, o teto é telhado de fibrocimento, A ventila-
ção é natural por ser um ambiente de área externa. A iluminação é artificial e natural sendo utilizadas
lâmpadas de sobrepor florescente 40 w Tensão=110 v de acordo com a NR 17.
3.3.7. Depósito de material de caixa d’água/DML

Área do compartimento: 2.49 m²
Neste recinto serão armazenados materiais de higienização de caixa d’gua, utensílios de limpeza e ma-
teriais de limpeza também sendo disposto um tanque para higienização provido de dispense de sabão
liquido, álcool em gel e papel toalha abastecidos. Possui um armário específico para guarda produtos e
equipamentos de limpeza com prateleiras DIM. 0.40 X 1.00 m e outro armário dotado de prateleiras,
ambos em aço GRP chapa 26 DIM.0.40 X 1.00 m para armazenamento de materiais de limpeza de
caixa d’gua não mantendo contato com a umidade do piso e das paredes. Possui lixeira de aço inox
com tampa e pedal, possui porta de isolamento contra roedores. A porta é identificada como ‘’DML\
Depósito de materiais de limpeza de caixa D’gua’’. As paredes são de alvenaria comum sendo revesti-
da com tinta acrílica lavável cor branca cor neve três mãos. O piso é revestido de cerâmica DIM
46X46 CM cor branco neve, o teto é telhado de fibrocimento. A ventilação é natural provida por co-
bogós, dotados de telas existentes Há predominância de iluminação natural e artificial sendo que a ar-
tificial é composta por luminária de embutir fluorescente 40 w tensão =110 w.
3.3.8. Depósito de saneantes e desinfetantes

Sala específica de 4.80 M² onde são armazenados produtos químicos como saneantes e desinfetantes
que são destinados à manipulação e fracionamentos permitidos no laboratório, sendo que, os produtos
de limpeza são separados em outra sala específica. Essa sala possui tanque para higienização provido
de dispense de sabão liquido, álcool em gel e papel toalha abastecidos, lixeira em aço inox com pedal.
O mobiliário é adequado para a guarda de saneantes e desinfetantes para que não ocorra o contato com
a umidade do piso e paredes. Os armários são de aço GRP chapa 26 DIM.0.40 X 1.80 m com pratelei-
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ras compatíveis a quantidade e tamanho das embalagens. Os rodenticidas são separados em outro ar-
mário com medidas compatíveis também a guarda do produto sem contato com a umidade das paredes
e do piso, DIM. 0.40 X 1.80 m sendo o mesmo tipo de material do armário citado anteriormente sendo
de superfícies lisa, impermeáveis e de fácil higienização. A porta é identificada como ‘’depósito de
saneantes e desinfetantes’’ e possui simbologia do produto tóxico, essa porta tem características como
de isolamento contra a entrada de insetos e roedores no ambiente na qual são armazenados os produ-
tos. . A ventilação é natural provida por cobogós, dotados de telas existentes. O piso é revestido de ce-
râmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV, desprovido de ralo, parede revestida de cerâmica
32x60 CM cor branca adequada para o ambiente. O teto é rebaixo de PVC cor branca. Há predomi-
nância de iluminação natural e artificial sendo que a artificial é composta por luminária de embutir
fluorescente 40 w tensão =110 w.
3.3.9. Sala de manipulação e fracionamentos permitidos

Sala especifica e exclusiva para manipulações e fracionamentos permitidos dos saneantes e
desinfetantes equipada com utensílios necessários para o preparo correto para diluição e dosagem dos
desinfetantes com auxílio de um profissional capacitado. Esse ambiente é dotado de mobiliários
específicos como bancada de aço bancada de aço inoxidável galvanizado 0.50 X 1.30 m de fácil
limpeza e resistente a ação de produtos químicos. A ventilação é natural provida por cobogós, dotados
de telas existentes e também possui ventilação mecânica proporcionada por um sistema de exaustão
com dutos de PVC DIM. 0.32 X 0.32 m de potência P= 180 w - tensão= 220 V, compatível à
renovação de ar na sala provido de boca captora e filtração por carvão ativado. Possui um (lavatório)
ligado à rede de esgoto para lavagem de mãos contendo dispense de sabão líquido, Álcool em gel,
papel descartável abastecido e lixeira de aço inox com tampa e pedal. Possui um (tanque) ligado à rede
de esgoto para lavagem de equipamentos contendo dispense de sabão líquido, Álcool em gel, papel
descartável abastecido e lixeira de aço inox com tampa e pedal. São dotados de chuveiro lava-olhos
acoplado em aço inox e tubo de PVC diâmetro 0.35m H= 1.50 do piso acabado, com registros em
planilha dos testes semanais de funcionamento e assinatura do responsável pelo procedimento;
chuveiro de emergência em aço inox diâmetro 0.35 m, todos devidamente ligados à rede hidráulica
adequada ao ambiente. A porta é identificada pelo nome ‘’Sala de manipulação e fracionamentos
permitidos’’ com o símbolo de produto tóxico na porta. O piso é revestido de cerâmica cor branco
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neve DIM. 46X46 CM PEIV, o ambiente é desprovido de ralo, parede é revestida de cerâmica 32x60
CM cor branca adequada para o ambiente. O teto é de PVC cor branca. Há predominância de
iluminação natural e artificial sendo que a artificial é composta por luminária de embutir fluorescente
40 w tensão =110 w.
3.3.10. Depósito de resíduos químicos

Armazena os resíduos temporariamente de forma segura para que sejam posteriormente encaminhadas
para o laboratório. “O depósito é projetado de estrutura de alvenaria com porta identificada como
‘‘depósito de resíduos químicos”, possui porta dotada de proteção inferior para impedir o acesso de
vetores e roedores e possuindo telas de proteção contra insetos também. A ventilação é natural provida
por cobogós, dotados de telas existentes. Existência da iluminação natural e possui também ilumina-
ção artificial, logo são utilizadas luminárias de embutir florescente compacta 100 w P=110 v. O piso é
revestido de cerâmica cor branco neve DIM. 46X46 CM PEIV, o ambiente é desprovido de ralo, pare-
de revestida de cerâmica 20x10 CM cor branca adequada para o ambiente. O teto é telhado de fibro-
cimento.
3.4. Sistemas de tratamento existentes para os impactos gerados
Durante a visita técnica realizada por esta consultoria ambiental nos dias 13 e 14/10/2021, foi
observado que as águas residuárias oriundas das bacias sanitárias, pia do banheiro e chuveiro são
direcionadas diretamente à rede pública de esgotamento sanitário, conforme sistema hidrosanitário
implantado no local, devidamente dimensionado, sendo que o efluente da pia da copa passa pela caixa
de gordura antes de ser direcionado à rede de esgotamento.
Já os efluentes classificados como industriais (água de lavagem dos EPI’s/ equipamentos e uniformes,
Depósitos de DML, saneantes e sala de manipulação e fracionamento), passam por sistema hidráulico
condutor próprio instalado no local, antes de ser descartado na rede de esgotamento sanitário, com
caixas de inspeção. A figura 08 demonstra o exposto acima, diferenciando-se da rede de efluente
doméstico.
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Figura 8a. Sistema de caixa de gordura instalada no local
Fonte: Autoria própria
Figura 8b. Sistema hidráulico condutor de efluentes líquidos industriais
Em relação aos resíduos sólidos gerados e a sua destinação, que será descrita no item de
gerenciamento de resíduos, esta ocorre de duas formas distintas. Os resíduos classe II A são destinados
à coleta pública municipal. Os resíduos classe II B recicláveis serão objeto de programa específico de
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reciclagem e reuso por parte da empresa. Já os resíduos classe I serão destinados à empresa coletora
devidamente licenciada a ser contratada. Por fim, os vapores produzidos pela troca gasosa no setor de
manipulação e fracionamento permitidos deverá ser objeto constante de manutenção, uma vez que a
renovação do ar é feita por filtração mecânica através de carvão ativado. Este, deverá ser trocado
conforme especificação técnica indicativa, a fim de não comprometer a qualidade do ar tanto no
interior da sala quanto no exterior do local.
3.4. Fonte de água industrial e doméstica e seu consumo
A fonte de captação de água para processos industriais, domésticos e de consumo realizados pela
NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA. é de responsabilidade da
concessionária Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN), consumindo no mês, em
média, 30 m³ de água.
3.5. Consumo energético
A energia elétrica necessária e suficiente para o perfeito funcionamento da empresa NEW FORT
CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA. é obtida pela rede aérea da EDP ESPÍRITO
SANTO, em baixa tensão, com medição direta e distribuída internamente através de circuitos
individualizados e dimensionados dentro das recomendações das normas técnicas vigentes.
3.6. Equipamentos utilizados no processo ou serviços prestados e em unidades auxiliares
A empresa dispõe dos equipamentos e materiais abaixo para o desenvolvimento de suas atividades
e podem ser visualizados nas Figuras 10, 11, 12 e 13:
 10 Bombas costais
 02 Bombas de sucção
 02 Termonebulizadores
 01 Escada de 06 metros
 02 Escadas de 04 metros
 01 Escada de 03 metros
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 02 Veículos para locomoção

 01 Bomba à Vácuo de Lóbulos DL 140RPM: 1000/m, Vazão de ar: 16/m, Sucção: até 20 m com
sistema de transporte pneumático.
 01 Bomba de Pressão- Bomba triplex de alta pressão EG 160l/m - 130 BAR. O acionamento da
Bomba é através da tomada de força.
3.7. Descrição e consumo das matérias-primas e produtos auxiliares
Tabela 01. Descrição e consumos de matérias-primas e produtos

Matérias-primas/produtos Unidade Quantidade/mês Quantidade/ano
Inseticida/ CIPERMETRINA L 200 2.400
FERSOL 200 CE
Inseticida/ CIPERMETRINA L 200 2.400
FERSOL 40 PM
Inseticida/ DDVP FERSOL 825 CE L 150 1.800
Inseticida/ MAXFORCE GEL L 170 2.040
Raticida/ BRODIFACOUM Kg 80 960
Desinfetante/ HIPOCLORITO DE L 240 2.880
SÓDIO
Armadilhas Unid 50 600
Iscas Unid 60 720
Seringa Unid 120 1.440
Larvicida/ LARVEK 1G L 120 1.440
Pistola de gel inseticida Unid 45 540
Macacão de tecido Unid 10 120
Máscara oxigenadora Unid 30 360
Bota de borracha pvc Unid 10 120
Luva de couro/latex Unid 25 300
Touca de tecido reforçado Unid 50 600
Creme repelente Unid 40 480
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3.8. Descrição das unidades de armazenamento de matérias-primas e produtos auxiliares (forma e

capacidade de armazenamento)
No local existem cômodos da empresa que são destinados ao armazenamento dos produtos descritos no item
3.7, a saber, depósito de saneantes e desinfetantes, além do depósito de equipamentos e aplicação e depósito
de caixa d’água e DML. Os produtos são armazenados nestes cômodos em prateleiras suspensas do piso e
armários e gaveteiros, a fim de evitar a proliferação de animais sinantrópicos, vetores de doenças e
indicação de baixa higiene. A capacidade de armazenamento é adequada à quantidade de produtos dispostos
no local (Figura 10).
Figura 10. Locais de armazenamento das matérias-primas utilizadas

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4. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS
A correta caracterização dos efluentes líquidos tem por objetivo evitar impactos ambientais no solo e/ou nos
recursos hídricos, além de mitigar e/ ou eliminar possíveis problemas de contaminação provenientes da
emissão desses efluentes.
Foram identificados dois tipos de efluentes líquidos na empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA
INTEGRADO LTDA. Um efluente classificado como industrial e outro classificado como efluente
doméstico. O efluente industrial foi considerado como todo efluente resultante da atividade produtividade
do local, como a água de lavagem do piso da área de lavagem de uniformes, EPI’s e equipamentos, a
própria água de lavagem desses equipamentos e vestuários, efluente das áreas de manipulação de produtos
químicos e ducha descontaminante. A tabela 02 abaixo resume o tipo de efluente, local de origem,
periodicidade de limpeza e destinação final do efluente.
Tabela 02. Caracterização dos efluentes industriais da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO
LTDA.
EFLUENTE INDUSTRIAL
Sistema de Periodicidade Coleta do
Efluente Origem Armazenamento/tratamento limpeza efluente
Líquido
Lavagem do piso dos
Água setores de
residuária Lavagem/higienização
de lavagem de equipamentos, Sistema hidrosanitário/caixa de Semestral CESAN
dos setores EPI’s e uniformes e inspeção
sala de fracionamento
e manipulação
Efluentes líquidos
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gerados nos setores de

Água Lavagem/higienização
residuária de equipamentos, Sistema hidrosanitário/caixa de Semestral CESAN
dos EPI’s, uniformes, inspeção
processos DML, Depósito de
saneantes e
O
desinfetantes e sala de
manipulação e
fracionamento
efluente doméstico foi identificado como todo efluente de descarga das bacias sanitárias, chuveiro e pias. A
tabela 03 abaixo resume o tipo de efluente, local de origem, periodicidade de limpeza e destinação final do
efluente.
Tabela 03. Caracterização dos efluentes domésticos da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO
LTDA.
EFLUENTE DOMÉSTICO
Sistema de Periodicidade Coleta do
Efluente Origem Armazenamento limpeza efluente
Efluente Descarga de vasos Sistema

Líquido sanitários, chuveiro hidrosaniário/caixa Semestral CESAN
Doméstico e pias de gordura
A Constituição Federal determina a competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios para proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas (art. 23,
inciso VI, CF).
24

Existe uma perspectiva histórica que no Brasil a reciclagem do papel tenha se iniciado com o advento da
industrialização, após a década de 1920, tendo sido ainda o papel o primeiro tipo de material a ser reciclado
dentre os recicláveis (GRIPPI, 2006).
No Brasil são produzidas cerca de 240 mil toneladas por dia. De acordo com a pesquisa Nacional de
Saneamento Básico 2008 do IBGE, divulgada em 2010, apenas 27,7% do lixo do País vai para aterros
sanitários – o restante tem destinação ambientalmente inadequada: 22,5% vão para aterros controlados e
50,8% para lixões a céu aberto (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, divulgada pelo IBGE em 2010, o
serviço de coleta de lixo municipal cresceu de 87,9% para 88,6% das residências brasileiras de 2008 para
2009 (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
De acordo com o Art. 225 da constituição Federal todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL,
1988).
4.2.1. LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS:
25

Lei federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999;
Resolução CONAMA 401 de 4 de novembro de 2009;

Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001;
Norma da ABNT – NBR 1.183;

Lei Federal 12.305 de 02 de agosto de 2010;
26

O uso consciente promove a não geração de resíduos e a mudança do padrão de consumo da sociedade,
incentivando o consumo de produtos mais apropriados ambientalmente, e a segregação dos resíduos com
base em suas características, evitando, o quanto possível, a mistura de resíduos que contamine materiais
reaproveitáveis. Isso valoriza os resíduos e possibilita uma maior eficiência nas demais etapas do
processo.
Desta forma, os resíduos serão manuseados pelos funcionários do empreendimento que utilizarão sempre
os EPI’s necessários (luva e jaleco) para manuseio, que posteriormente serão depositados em um local
provisório até o momento de ser encaminhado ao destino final.
O tratamento dos resíduos será realizado de acordo com a classificação de cada um. Nesta etapa, ações
corretivas, objetivando a valorização dos resíduos e a redução de impactos ambientais. Reciclagem,
reutilização e recuperação são formas de reaproveitamento ou tratamento dos resíduos.
Conforme a ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos - Classificação, essas embalagens plásticas e baldes
contendo residual de óleo lubrificante, são classificados como classe I – perigosos, por apresentar
características de toxicidade e, essa periculosidade induz a conscientização de que o descarte no lixo
comum é uma prática que deve ser abolida, pela possibilidade de causar danos ao meio ambiente e a
saúde pública. Estas embalagens são encaminhadas para a empresa DEFAGRO S\A defensivos agrícolas,
juntamente com os outros resíduos classificados como perigosos.
Os recicláveis são gerados nos setores administrativos (papeis, plástico e notas, etc.), também no local
onde e realizado os serviços de dedetização, pois a maioria dos produtos utilizados no local vem em
embalagens que podem ser recicláveis como embalagens plásticas, papeis e papelões. Portanto, esses
resíduos são coletados por catadores autônomos.
Os rejeitos são gerados principalmente nos banheiros e estes serão recolhidos pela coleta pública do
município de Serra/ES. Como mostra a tabela 4, os locais onde são gerados os resíduos no
estabelecimento de acordo com cada setor
27

Geração de resíduos de acordo com a divisão dos setores

Setor Recicláveis Perigosos Rejeitos
Hall de entrada X X
Escritório X X X
Deposito e local de preparação dos X X X
produtos.
Banheiros X X
Tabela 4: Resíduos gerados de acordo com cada setor.
Obtendo assim a destinação adequada dos resíduos gerados no estabelecimento e conseqüência disto a
diminuição dos resíduos sólidos sem o devido tratamento e destino final.
4.2.2. CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Definição dos resíduos sólidos conforme a norma da ABNT - NBR 10004/2004: Resíduos nos estados
sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos
ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor
tecnologia disponível.
De acordo com a norma NBR -10004 da ABTN - Associação Brasileira de Normas Técnicas, o gerador
de um resíduo pode facilmente identificar as melhores alternativas para a destinação final e/ou
reciclagem. Esta versão classifica os resíduos em três classes distintas: classe I (perigosos), classe II (não-
inertes) e classe III (inertes).
28

A tabela 5 abaixo demostra a classificação dos Resíduos
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE ACORDO COM A NBR – 10004 DA ABNT

Classe I - perigosos São os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e dispo-
sição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública.
Classe II - não-inertes São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.

Classe III - inertes São os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispos-
tos no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de demoli-
ção, pedras e areias retirados de escavações.
Tabela 05: Classificação dos resíduos.
Os resíduos sólidos gerados nas atividades diárias da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA
INTEGRADO LTDA foram classificados de acordo com a norma técnica ABNT/NBR 10.004, cuja mesma
estabelece os critérios para classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e a saúde do homem. Também, estabelece os códigos para a identificação dos resíduos de acordo
com suas características, forma de acondicionamento, segregação, armazenamento temporário e destinação
final dos mesmos.
Na empresa supracitada foram identificados os seguintes resíduos sólidos:
 Papel/papelão;
 Plástico;
 Vidro;
 Metal;
 Estopa com restos de óleo mineral;
 Recipiente plástico com sobras de óleo mineral;
 Recipiente plástico com sobras de produtos químicos;
29

 Lâmpadas fluorescentes e pilhas;

 Lixo orgânico;
 Lodo da caixa de gordura.
A tabela 6 abaixo demonstra o tipo de resíduo, caracterização e classificação, local de geração e quantidade
gerada.
Tabela06. Classificação, caracterização e quantificação dos resíduos gerados.
CLASSIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Caracterização Classificação Local origem Quantidade gerada
(Kg/ano)
Papel/papelão II B Área operacional/ área 360

administrativa
Plástico II B Área operacional/ área 360

administrativa
Vidro Área operacional/ área 240

II B administrativa
Metal II B Área operacional/ área 240

administrativa
Estopa com restos I Área operacional 720

de óleo mineral
Recipiente plástico I Área operacional 360
com resíduos de
óleo mineral
Recipiente plástico I Área operacional 360
com sobras de
produtos químicos
Lixo orgânico Escritório/ banheiro 600
II A
Lâmpadas 100
fluorescentes e I Área operacional/ área
pilhas administrativa
Lodo caixa de Pia setor de refeitório 80
gordura I
30

A tabela 7 abaixo representa os resíduos gerados no estabelecimento e a quantidade dos

mesmos.
Tipos de
Descrição Quantidade
resíduos
Vidro, embalagens de papel e plástico, copo
Recicláveis 12 kg./mês
descartável, revistas, jornais, latas de alumínio,
papelão, etc.
Papel higiênico, absorventes íntimos, palitos de

Rejeitos 8 kg./mês
dentes, filtros de cigarros, etc.
Lâmpadas fluorescentes e pilhas. 5 Un./6 mês
Perigosos Embalagens de óleo mineral, embalagens de

8 kg./mês
agrotóxicos, bisnagas de aplicação contaminadas.
Tabela 07: Descrição e quantificação dos resíduos gerados no estabelecimento.
Já a tabela 8 e a figura 11 do gráfico abaixo demonstram a análise gravimétrica realizada para a geração dos
resíduos sólidos na empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA.
Tabela 08. Análise gravimétrica dos resíduos da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA.
Quantidade
Resíduo Quantidade kg/dia Kg/semana %
papel/papelão 1,0 5,0 10,68

plásticos 1,0 5,0 10,68
vidro 0,6 3,0 6,41
metal 0,6 3,0 6,41
Estopa com restos de óleo mineral 2,0 10,0 21,7
Recipiente plástico com resíduos de
óleo mineral 1,0 5,0 10,68
31

Recipiente plástico com sobras de

produtos químicos 1,0 5,0 10,68
Lixo orgânico 1,6 8,3 17,74
Lâmpadas fluorescentes e pilhas 0,27 1,38 2,94
Lodo caixa de gordura 0,22 1,11 2,35
25
20
15
10
5 Quantidade kg/dia
0 Quantidade Kg/semana
%
Figura 11. Análise gravimétrica dos resíduos sólidos gerados.
4.2.3. ACONDICIONAMENTO
Os resíduos gerados pelo estabelecimento serão acondicionados em local, coberto, com piso acimentado,
bem arejado, fácil acesso.
Para um adequado acondicionamento dos resíduos sólidos, e sabendo que serão gerados aproximadamente
46 litros de resíduos por semana, na área útil da empresa, deverá ser implementada a colocação de seis
32

lixeiras de 50 litros cada uma em área coberta contra chuvas, sendo uma para papel (cor azul), uma para
plástico (cor vermelha), uma para metal (cor amarela), uma para vidro (cor verde), uma para orgânico (cor
marrom) e outra para materiais não recicláveis (cor cinza), todas identificadas, com rodas para facilitar o
transporte interno e reforçadas com sacos resistentes, para evitar infiltração, rompimento e tornar o
manuseio mais prático e fácil. O lixo comum ou doméstico deverá ser acondicionado posteriormente em
tonel de 100 litros, identificado, para recolhimento diário.
No banheiro, deve ser posta uma lixeira de 20 litros fechada para evitar odores e forrada com sacola
resistente para evitar vazamento e ruptura. Nos cômodos utilizados como escritório e armazenamento de
insumos, também deverá ser alocadas duas lixeiras, ambas com 50 litros e identificadas, sendo uma para o
reciclável na cor azul e outra para o não reciclável na cor cinza. Os resíduos, posteriormente, deverão ser
transportados para tonéis específicos, vedados, evitando proliferação de vetores e roedores e devidamente
identificados.
Conforme NBR 275/01 as lixeiras são classificadas com as seguintes cores:

Classificação conforme NBR 275/01
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Laranja Resíduos perigosos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não
passível de separação.
Tabela 9: Classificação das cores conforme NBR 275/01.
No entanto para diminuir os gastos para a empresa com a compra de lixeiras será reutilizadas as lixeiras já
existentes no local, mas será realizada a adequação das mesmas com etiquetas de identificação. O
33

estabelecimento conta com uma quantidade suficiente de lixeiras para recicláveis devidamente
distribuídas no setor administrativo e também lixeiras para rejeitos e uma lixeira para o resíduo perigoso.
Os rejeitos serão depositados em sacos plásticos e armazenados no deposito até o momento da coleta
pública.
Os resíduos perigosos (lâmpadas e pilhas) são armazenados em uma lixeira para este fim, devidamente
identificada.
Os resíduos recicláveis são armazenados em lixeiras devidamente identificadas. Posteriormente guardado

em sacolas plásticas em local coberto e seco e encaminhado ao catador autônomo.
Os resíduos considerados perigosos serão encaminhados a empresa Essencis Soluções ambientais S/A
para seu devido tratamento e que o mesmo não se torne nocivo para o meio ambiente.
Os rejeitos, são coletados utilizando-se dos mesmos cuidados já descritos, são acondicionados em
embalagens plásticas e disponibilizados para a coleta pública.
34

4.2.4. COLETA E TRANSPORTE INTERNO
A coleta e transporte interno dos resíduos serão realizados pelos funcionários do

estabelecimento.
A coleta deve ser efetuada diariamente e em intervalos regulares, de forma a atender à

demanda e evitar acúmulo de resíduos nos locais de produção. A transferência dos resíduos das
áreas de armazenamento interno para os abrigos externos também deverá ser diária utilizando
sempre os EPI’s.
4.2.5. TRANSPORTE EXTERNO
Os resíduos recicláveis são colocados na área externa e os catadores autônomos realizam a

coleta.
Os rejeitos serão recolhidos pela empresa terceirizada da Prefeitura da Serra, que é responsável
pela coleta pública dos resíduos da cidade.
As embalagens de óleo vazias, embalagens de agrotóxicos, bisnagas de aplicação são coletadas

e armazenadas em local adequado na unidade geradora e posteriormente encaminhados a
empresa DEFAGRO S\A defensivos agrícolas, que é responsável pelo tratamento destes
resíduos considerados perigosos.
Os resíduos perigosos como as pilhas e lâmpadas fluorescentes devem obedecer à resolução do

CONAMA no 257/2000 seguindo o principio do poluidor pagador, devendo estes resíduos ser
levados ao local da compra, podendo assim manter o controle sanitário exigido pelos órgãos
competentes.
35

4.3. Emissões atmosféricas
Não foram identificadas fontes geradoras de emissões atmosféricas passíveis de quantificação,

classificação e tratamento prévio, a fim de minimizar os potenciais impactos ao meio ambiente.
4.4. Drenagem Pluvial
Na área da empresa não existe sistema de drenagem pluvial instalado. Todavia, a área construida da
empresa ocupa 51,67 m², restando praticamente 730,33 m² de área livre e não pavimentada, o que fornece
uma taxa de permeablidade do terreno aproximada de 57% (de acordo com a planta arquitetonica em
anexo), sendo importante para a infiltração local, conforme pode ser observado pela figura 12.
Figura 12. Área livre do terreno da empresa NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA favorável à
infiltração.
36

5. AÇÕES MITIGADORAS
5.1. Quantificação e Qualificação dos Impactos Identificados
O recolhimento de dados e a análise da potencialidade de cada impacto adjunto aos itens

avaliados, similar ao seu grau de relevância, fundamentou-se na metodologia do
checklist, exposta por Assumpção (2004). Esta forma de trabalho permitiu o diagnóstico,
de maneira sistemática, dos impactos consecutivos de variadas formas de agir do
empreendimento, o potencial causador de alterações ambientais, de maneira que qualifica
e quantifica tais impactos.
As etapas consecutivas basearam-se na realização das seguintes atividades:
 Identificação dos aspectos ambientais associados às atividades, produtos ou

serviços e classificando-os;
 Identificação dos impactos ambientais associados ao mesmo;
 Análise, mensuração e avaliação dos potenciais impactos ambientais;
 Registro e gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais significativos.
A avaliação da gravidade (G) dos impactos obtidos durante o levantamento dos dados foi
realizada tendo como parâmetro a escala descrita na tabela 10 a seguir.

Tabela 10. Classificação do índice de gravidade dos impactos ambientais identificados no

empreendimento.
Diretrizes para classificar o índice de gravidade do aspecto e/ou impacto ambiental.
Valoração de índice de gravidade (G) Interpretação
1-2 Dificilmente será visível. Muito baixa para ocasionar

um impacto no meio ambiente.
3-4 Impacto baixo ou muito baixo sobre o meio

ambiente.
5-6 Potencial de prejuízo moderado ao meio ambiente
7-8 Sérios prejuízos à saúde das pessoas diretamente

envolvidas com as tarefas.
9-10 Sérios riscos ao meio ambiente
Fonte: Adaptado de Assumpção (2004).
Em comparação a eventualidade da causa ocorrência (O), que mostra a expectativa de

uma caracterização causa/mecanismo, a mesma foi considerada conforme a escala
descrita na Tabela 11.

Tabela 11. Classificação do índice de ocorrência das causas do aspecto e impacto ambiental
Diretrizes para classificar o índice de ocorrência da causa do aspecto e/ou impacto ambiental.
Valoração da Classificação Interpretação

Ocorrência (O)
1-2 Remoto É altamente improvável que ocorra.
3-4 Baixo Baixa possibilidade de ocorrer em 1 semestre.
5-6 Moderado Razoável possibilidade de ocorrência em 1 semestre
7-8 Alto Ocorre com regularidade mais de uma vez por semestre.
9-10 Muito Alto Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executada a
tarefa.
O grau de detecção (D) foi definido a partir do parâmetro de escala de 1-10 da tabela 12,
relacionado à detecção e a solução de alguma ocorrência.

Tabela 12. Classificação do grau de detecção dos aspectos e impactos ambientais
Diretrizes para classificar o grau de detecção do aspecto e/ou impacto ambiental
Valoração do Grau de Detecção (D) Interpretação
1 Detecção rápida e solução rápida
2 Detecção rápida e solução a médio prazo
3 Detecção a médio prazo e solução rápida
4 Detecção rápida e solução a longo prazo
5 Detecção a médio prazo e solução a médio prazo
6 Detecção a longo prazo e solução rápida
7 Detecção a médio prazo e solução a longo prazo
8 Detecção a longo prazo e solução médio prazo
9 Detecção a longo prazo e solução longo prazo
10 Sem detecção e/ou sem solução
Neste sentido, os impactos relacionados ao empreendimento, com influência nos aspectos

ambientais analisados foram caracterizados, por meio da significância dos impactos
conforme a hierarquia indicada no item resultado, sendo considerado:

 Não significativo (NS): admitiu-se quando o resultado obtido for inferior a 6, não
havendo necessidade de nenhuma atitude de controle ou recuperação ambiental
imediata;
 Pouco significativo (PS): admitiu-se quando o resultado obtido for maior ou igual a
6 e menor ou igual a 10, indicando a necessidade de mecanismos de controle
ambiental o plano de recuperação ambiental que podem ser executados em longo
prazo;
 Relativamente significativo (RS): admitiu-se quando o resultado obtido for maior

que 10 e menor ou igual a 25, indicando a necessidade de mecanismos de controle
e recuperação ambiental em médio prazo;
 Altamente significativo (AS): admitiu-se quando o resultado obtido for maior que
26, indicando a necessidade de mecanismos de controle e recuperação ambiental
em curto prazo (imediato) (ASSUMPÇÃO, 2004).
A área utilizada pela empresa NEW FORT CONTROLE INTEGRADO DE PRAGA

LTDA. está em funcionamento, fato que contribuiu para o reconhecimento mais facilitado
dos aspectos ambientais identificados nas atividades diárias do empreendimento,
colaborando, da mesma forma, para uma maior evidenciação dos possíveis impactos sobre
o meio ambiente pela presença dessa atividade no local.
As atividades identificadas que estão associadas aos aspectos e impactos ambientais são:
lavagem do piso, lavagem de equipamentos, EPI’s e vestuário, fracionamento de matéria
prima e manuseio dos resíduos sólidos gerados. Os resultados expostos a seguir (Tabela
13) devem ser compreendidos como estimativa de tal importância dos impactos
apontados, aplicando os resultados como sinal de possibilidade.

Na tabela 14, apresenta-se a relação dos aspectos ambientais atribuídos às atividades,

produtos e serviços desenvolvidos na empresa, associando aos mesmos, os aspectos e
impactos apontados, assim como a avalição de cada item listado. Avaliando os
resultados contidos nas tabelas abaixo pertinentes à atividade geral de manutenção
preventiva veicular, apurou-se que os aspectos e impactos relacionados são todos
normais e de incidência direta, isto é, estão exatamente associados às atividades
desenvolvidas do empreendimento avaliado.
Outro dado avaliado na tabela refere-se ao fato que para todos os aspectos e impactos
ambientais listados, nota-se uma relação direta de possível dano ao meio ambiente. Já
para o item instalações, não foi encontrado nenhum aspecto e impacto ambiental que
viesse gerar algum comprometimento desse componente avaliado.

Tabela 13. Relação entre os aspectos e impactos ambientais
N: Normal D: Direto I: Indireto


Tabela 14. Grau de significância dos impactos identificados na empresa
Grau de Significância dos Impactos Identificados na empresa NEW FORT CONTROLE

INTEGRADO DE PRAGAS LTDA.
Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais Avaliação da significância
Grau de detecção
Significância
Ocorrência
Gravidade
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental
Total
Consumo de energia Comprometimento dos recursos naturais 6 5 7 18 RS
elétrica
Consumo de água Comprometimento dos recursos naturais 6 9 7 22 RS
Geração de efluentes Comprometimento da qualidade das águas 9 9 6 24 RS

líquidos contendo subterrâneas e superficiais
produtos químicos
(Equipamentos, EPI’s Comprometimento da qualidade do solo 8 9 6 23 RS
e uniformes)
Comprometimento da qualidade das águas 6 9 4 19 RS

subterrâneas
Geração de resíduos
Classe II
Comprometimento da qualidade do solo 6 9 4 19 RS

subterrâneas
Geração de resíduos
Classe I

subterrâneas e superficiais e disponibilidade
Lavagem e limpeza hídrica
dos pisos

Na tabela 14, notou-se praticamente um padrão na avaliação do grau de significância.

Todos os resultados se mostraram relativamente significativos (RS). Dessa forma, torna-
se necessário um cuidado maior com esta atividade, visando minimizar os impactos
ambientais e prevenir possíveis danos ao meio ambiente. Encontraram-se maiores valores
de significância para os aspectos: consumo de água (22), geração de efluentes industriais
da lavagem de equipamentos, EPI’s e uniformes (24) e geração de residuos classe I (23).
A geração das águas residuárias da lavagem de piso, equipamentos, EPI’s e uniformess

pode causar grandes problemas ao meio ambiente como a contaminação das águas
subterrâneas e do solo, além de problemas à saúde dos colaboradores da empresa, se nçao
forem utilizados os equipamentos de proteção individual e coletivo que deverão ser
fornecidos pelo empreendimento, a fim de que seja realizada sua correta manipulação.

A metodologia utilizada na elaboração deste presente plano de controle ambiental para

qualificação e quantificação dos impactos indicou que os efluentes líquidos, domésticos e
industriais, bem como o insumo água, possuem grande relevância no quadro teórico
construído acerca dos potenciais passivos ambientais gerados pela empresa em questão.
Assim, os efluentes líquidos industriais, considerados como as águas residuárias de

lavagem do piso da área de manipulação dos insumos químicos, bem como lavagem de
equipamentos, EPI’s e uniformes são descartados diretamente na rede de esgotamento
sanitária pública.
Em relação ao efluente doméstico, o único sistema de tratamento prévio é a caixa de

gordura, cujo efluente da água da pia é conduzido através do sistema hidrossanitário
instalado no local. A tabela 15 sintetiza as etapas operacionais dos sistemas de controle
adotados, demonstrando a prática de controle ambiental adotada pela empresa.
Tabela 15. Etapas operacionais de utilização da caixa de gordura e efluente industrial.
Etapas Operacionais – SSAO
Tipo de Efluente Sistema de Pontos de Rotina Monitoramento Destino final dos

controle adotado amostragem operacional do do sistema efluentes
sistema
Efluente industrial Ducha para Não Utilização Semestral Rede de

lavagem dos contemplado diária, sob esgotamento
equipamentos e demanda público
EPI’s
Efluente doméstico Caixa de gordura Saída da Utilização Trimestral Rede de

caixa diária, sob esgotamento
demanda público

O ponto de amostragem da caixa de gordura foi definido como sendo a saída do sistema,
para que se tenha um diagnóstico mais preciso acerca da qualidade de funcionamento da
separação do mesmo ao final do processo. Este monitoramento foi definido como
trimestral. Caso haja resultados laboratoriais cujos parâmetros estejam bastante
discrepantes em relação aos padrões estabelecidos pelas resoluções CONAMA 357/2005
e 430/2011, os prazos estipulados deverão ser reduzidos para intervalos menores de
análise e implementado procedimentos que aumentem a eficácia na separação e pré
tratamento deste efluente.
O efluente da caixa de gordura é produzido pela atividade da água da pia, de ocorrência

diária. O efluente passa pela caixa de gordura e recebe pré-tratamento, para depois ser
direcionado à rede de esgoto da CESAN. Foi estabelecido, como prazo de limpeza do
sistema caixa de gordura, periodicidade trimestral, por empresa especializada e
licenciada. O lodo proveniente da caixa de gordura é classificado como resíduo classe I.
Já o efluente industrial, basicamente, é produzido pela lavagem dos equipamentos

utilizados nos serviços de dedetização, dos EPI’s, dos uniformes dos colaboradores e,
também, pela lavagem das áreas de armazenamento desses equipamentos e insumos
químicos. Os materiais passam por lavagem com ducha, conforme demonstra a figura 13.

Figura 13. Ducha de lavagem dos equipamentos e EPI’s diretamente ligado à rede de esgotamento
sanitário.
Na qualificação dos resíduos sólidos realizada na etapa anterior, em especial atenção, na

parte de análise gravimétrica, não foram considerados os resíduos de lodo da caixa de
gordura, uma vez que a segregação, armazenamento e descarte são etapas conduzidas
pela empresa coletora contratada, não sendo de responsabilidade dos colaboradores da
NEW FORT CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS LTDA o manejo desses
resíduos classe I em específico.
Ainda em relação à análise gravimétrica realizada e disposta na figura 11, foi possível

perceber que os resíduos – estopa com restos de óleo mineral, lixo orgânico,
papel/papelão e plástico, são os itens em maior percentagem na composição do
montante final de resíduos gerados semanalmente pela empresa, perfazendo,
respectivamente, 21,7%, 17,74%, 10,68% e 10,68%. Desta maneira, estipulou-se a
coleta segregada para reciclagem por parte de empresa especializada e licenciada, como
o papel, papelão, plástico, vidro e metal produzidos.
Indica-se, como forma de mitigação da geração dos resíduos, programa de educação

ambiental a ser implementado pela empresa para seus colaboradores, a fim de criar a
consciência acerca do desenvolvimento sustentável, com reutilização dos resíduos e
reciclagem, quando não for possível o seu reuso, bem como treinamentos para os
colaboradores para o correto manejo dos resíduos, acondicionamento, segregação e
armazenamento temporário, pois se identificou que falta maior conhecimento por parte
dos colaboradores para segregações e formas de acondicionamento dos resíduos. A
tabela 16 demonstra procedimentos operacionais em relação aos resíduos como ações de
mitigação dos mesmos.
Tabela 16. Ações de mitigação em relação à geração de resíduos sólidos
Ações Aplicabilidade Periodicidade
Treinamento de Educação Colaboradores Uma vez ao ano

Ambiental
Programa de Gerenciamento de Colaboradores/ Área da empresa Um documento que deverá ser

Resíduos Sólidos aplicado diariamente pela
empresa
Treinamento de Manejo sobre Colaboradores Uma vez ao ano ou quando

resíduos sólidos houver geração de novos tipos de
resíduos
Instalação de lixeiras separadoras Área da empresa Instalação única, com

nos ambientes da empresa manutenção periódica

Tendo em vista a adequação às Normas Técnicas dos locais de armazenamento transitório

dos resíduos dentro da empresa, deverá:
A). A área de armazenamento transitório dos resíduos classe II deverá atender às especifi-
cações da Norma Técnica ABNT/NBR 11.174:
 Forma de Estocagem: Papelão e plástico deverão ser coletados de forma sele-

tiva e acondicionados em tambores metálicos com capacidade para 200 litros;
 Identificação dos tambores: Todos os tambores deverão ser identificados quanto ao
tipo de resíduo armazenado;
 Isolamento e sinalização: O local de armazenamento dos resíduos deverá possu-
ir sistema de isolamento tipo tela metálica, com portão de acesso com cadeado.
Este local deverá possuir uma placa de sinalização “Estocagem de Resíduos Sóli-
dos”;
 Controle de poluição do solo e das águas: A área de estocagem de resíduos de-
verá estar protegida por piso em concreto, e coberta por telhas.
B). A área de armazenamento transitório de resíduos classe I deverá atender às especifica-

ções da Norma Técnica ABNT/NBR 12235 – “Armazenamento de resíduos sólidos peri-
gosos”.
 Forma de Estocagem: O óleo usado, uniformes usados, estopas com óleo, e

embalagens de óleo usadas serão armazenadas em tambores metálicos de 200 li-
tros de capacidade. Os tambores devem ser armazenados em áreas cobertas, bem
ventiladas, e recipientes serão colocados sobre base de concreto. Os tambores de
resíduos classe I não poderão ser estocados juntamente com os resíduos de classe
II;

 Identificação dos tambores: Todos os tambores deverão ser rotulados, permitindo

uma rápida identificação quanto a ao tipo de resíduo armazenado. Esta identifica-
ção deve ser efetuada de forma a resistir à manipulação dos mesmos, bem como as
condições da área de armazenamento em relação a eventuais intempéries;
 Isolamento e sinalização: O local de armazenamento dos resíduos deverá possuir

sistema de isolamento tipo tela metálica, com portão de acesso com cadeado.
Este local deverá possuir uma placa de sinalização “Estocagem de Resíduos Sóli-
dos”;
 Controle de poluição do solo e das águas: A área de estocagem de resíduos deverá

estar protegida por piso em concreto, e coberta por telhas;
 Manuseio: Todo e qualquer manuseio do resíduo deverá ser executado com pessoal
dotado de EPI – Equipamento de Proteção Individual, neste caso: luvas de borra-
cha ou PVC;
 Condições: Os tambores devem se apresentar em boas condições de uso, sem fer-

rugem acentuada nem defeitos estruturais aparentes. Devem estar sempre fechados,
exceto por ocasião da manipulação dos resíduos, seja adição ou remoção.
Todos os resíduos de papelão, plástico, uniformes usados, estopas com óleo, e embalagens
de óleo usadas deverão ser direcionados para empresas de reciclagem / tratamento que
possuem a Licença de Operação concedida pelo orgão ambiental municipal.
As figuras 14 e 15 demonstram as áreas de estocagem dos resíduos que foram construídas

no ambiente da empresa, com objetivo de se realizar o correto manejo e descarte desses
resíduos.

Figura 14. Espaço destinado ao acondicionamento de resíduos classe II
Figura 15. Espaço destinado ao acondicionamento de resíduos classe I


5.4. Emissões Atmosféricas
Na etapa de caracterização dos passivos ambientais, não foram identificadas fontes

emissoras de efluentes atmosféricos, assim, não há recomendações de ações mitigadoras
a serem descrias nesta etapa. Contudo, embora não tenha sido detectada a geração de
efluente atmosférico, cumpre destacar que a área destinada à manipulação e
fracionamento de sanitizantes possui renovação do ar atmosférico realizado por exaustor
com carvão ativado e pia com sistema hidráulico ligado à rede de esgotamento sanitário,
conforme demonstra a figura 16.
Figura 16. Exaustor com carvão ativado para renovação do ar na área de manipulação e
fracionamento de produtos sanitizantes.

5.5. Drenagem
Sobre a drenagem da área externa da empresa, recomenda-se a manutenção periódica

das canaletas de drenagem, a fim de se evitar obstruções por sujidades (restos de folhas,
terra, areia, poeiras) que naturalmente se acumulam na área. Já em relação à drenagem
do terreno recomenda-se a manutenção da área permeável. Se houver qualquer tipo de
construção, o projeto deverá contemplar a permeabilidade local, agregando conceitos da
arquitetura sustentável nos projetos construtivos.

6. REFERENCIAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos Sólidos –

Classificação – NBR 10.004. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Critérios para

lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto
sanitário – NBR 9800. Rio de Janeiro, 1987.
ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de Gestão Ambiental: Manual Prático

para Implementação de SGA e Certificação ISO 14001. Curitiba: Juruá, 2004.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Dispõe sobre a

classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências. Resolução 357, 2005.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Dispõe sobre as

condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução
no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
Resolução 430, 2011.

7. ANEXOS
 Anexo A. Layout da área;
 Anexo B. Planta baixa e de situação;
 Anexo D. Anotação de Responsabilidade Técnica.

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Por Controle Ambiental entende-se o conjunto de procedimentos aplicáveis ao licenciamento,

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2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

4. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS

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4.1. Efluentes Líquidos

4.2. Resíduos Sólidos

4.2.2. Segregação dos Resíduos

4.2.4. Armazenamento Temporário

4.2.5. Destinação Final

4.3. Emissões atmosféricas

5.1. Quantificação e Qualificação dos Impactos Identificados

5.2. Efluentes Líquidos

5.3. Resíduos Sólidos

5.4. Emissões Atmosféricas

5.6. Abastecimento de combustível

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A Geotec Projetos e Serviços Ambientais (CNPJ: 42.342.541/0001-48), é uma empresa especializada

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2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

2.1. Razão Social

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2.2. Pessoa Física ou Jurídica Responsável pela Atividade

Flávio Coelho Pina (CPF: 095.662.627-01)

2.3. Endereço do Local do Empreendimento e Endereço para Correspondência

Rua Guimarães Pinto, SN. Carapina Grande. Serra/ES – CEP: 29.160-027

2.4. Dados para contato

(27) 99622-3322 / Email: newfort.servicos@gmail.com

2.5. Atividade realizada

CNAE: 81.22-2-00 – Imunização e controle de pragas urbanas.

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2.6. Coordenadas Geográficas do Local e Croqui de Localização

COORDENADAS UTM 24K: 366246 m E/ 7763810 m S (WGS84)

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 Área total do terreno: 782,10 m²

2.8. Número de Funcionários

04 (quatro) funcionários diretamente ligados à empresa realizando atividades inerentes.

2.9. Horário de Funcionamento

 De segunda a sexta-feira, das 09:00h até as 18:00h

2.10. Responsável Técnico pelo Empreendimento junto ao Órgão Ambiental

Júlio David Archanjo

2.11. Planta Baixa

2.12. Planta de Localização e Situação

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2.13. Relatório fotográfico.

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3. DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES

Entrada de produtos Manipulação produtos e Lavagem de EPI's e DML e guarda de

• Ruído • Resíduos classe I • Risco químico • Resíduos classe I

Fonte: Autoria própria.

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3.2. Descrição do processo ou serviços prestados

A atividade desenvolvida pela NEW FORT CONTROLE DE PRAGA INTEGRADO LTDA é a

Segundo definições da RDC nº 52/2009 o controle de vetores e pragas urbanas é o conjunto de

A empresa possui diferentes demandas de quantidade de serviço conforme a demanda do