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CONCURSO N˚ 03-MZ-ROMPCO-2023
1.1. INTRODUÇÃO
Os impactos ambientais adversos que mais comumente ocorrem em cada etapa do projecto e as
orientações básicas a serem seguidas sempre que possível pela Abeken Construçoes, Lda,
e seus contratados para minimizar os efeitos negativos das obras e serviços, bem como reduzir custos
de operação, em especial dos de possíveis acções de mitigação/correcção de impactos ambientais
negativos.
Além dos aspectos de controle ambiental e social comuns à obras civis, há que se considerar situações
peculiares à localização dos projectos (área de influência directa dos regadios) que favorece a
ocorrência de animais, especialmente os repteis (cobras e lagartos).
ABEKEN CONSTRUÇÕES, Lda
Bairro do Jardim,
Rua do Algodão, Nº: 5101, R/C
+258 87 196 7602/ +258 86 222 4224
abekenconstruções@gmail.com
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PLANO DE TRABALHO
CONCURSO PÚBLICO N.˚ 03-MZ-ROMPCO-2023
Os Planos e Programas de Gestão de Impactos Ambientais que devem ser observados pelo
Empreiteiro e contratados a quando da operação de áreas de apoio (câmara de empréstimo e entulho),
bem como o Plano de Monitoria das Obras e Serviços que deve orientar tanto os engenheiros
residentes do Empreiteiro quanto a empresa de Fiscalização e que diz respeito aos aspectos de rotina
da obra/serviços de engenharia que devem ser periodicamente acompanhados para evitar
inconformidades ambientais.
Pretende-se com o presente plano fornecer um instrumento que permita ao promotor operacionalizar
de forma integrada as medidas de mitigação ambiental da actividade, estabelecendo igualmente as
bases para a monitorização, ao longo do horizonte temporal do projecto, quer dos impactes
identificados, quer da eficácia das medidas de mitigação propostas.
As actividades abrangidas pelo presente PGASE na fase de exploração dizem sobretudo respeito a
manutenção, resposta a acidentes e controlo ambiental/verificação de efeitos adversos.
Este plano deve ainda ser revisto sempre que se torne necessário actualizar a legislação aplicável,
alterar as acções/procedimentos a implementar em função dos impactos efectivamente verificados e
dos resultados de monitorização. Neste caso, o documento será substituído na sua globalidade junto
dos detentores do mesmo.
O PGAS assume-se como uma ferramenta essencial no acompanhamento ambiental e social da obra,
definindo as grandes linhas orientadoras numa fase prévia ao início da obra e durante a execução e
funcionamento do projecto do CONCURSO N˚03-MZ-ROMPCO-2023.
A definição da Política Ambiental para a gestão do projecto constituirá o passo inicial, no qual se
vão estabelecer linhas de orientação genéricas e declarações de boas práticas de gestão a adoptar
durante o desenvolvimento da empreitada. É a partir deste compromisso que serão posteriormente
definidos programas específicos de actuação, adequados a esta política e que permitam a prossecução
dos objectivos nela estabelecidos.
A Política Ambiental deverá ser definida pelas entidades com responsabilidade de gestão e
operacionalização, na fase de construção e exploração - Empreiteiro, Dono de Obra (que tem a
responsabilidade de aprovação final) e a associação (ou outra entidade à qual esta atribua
responsabilidades de gestão).
A Política Ambiental deverá ainda ser divulgada, de modo a que esta seja do conhecimento de todos
os stakeholders.
Todos os intervenientes deverão subscrever esta política, garantindo um desempenho em
conformidade com os compromissos assumidos, especialmente com o princípio de melhoria
contínua.
O PGAS obedece o Decreto-Lei nº 54/2015, de 31 de Dezembro, que define que este deve conter "a
secções a desenvolver pelo proponente, visando gerir os impactos negativos e potenciar os
positivos resultantes da implementação, da actividade por ele proposta, elaboradas no âmbito da
Avaliação de Impactos Ambientais e Sociais".
Em Moçambique foi publicado um conjunto de diplomas e regulamentos no âmbito da gestão e
controlo ambiental e social. Esse quadro legal e normativo, do qual se sistematizam os principais
diplomas em seguida, será o referencial que regerá as actividades de construção na escola em
Ndindiza.
o Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro - Lei- Quadro do Ambiente;
o Decreto nº 25/2011, de 15 de Junho - Regulamento sobre o Processo de Auditoria Ambiental;
o Decreto n.º 11/2006, de 15 de Junho - Regulamento sobre a Inspecção Ambiental;
o Decreto n.º 94/2014, de 15 de Junho - Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Urbanos;
o Decreto n.° 83/2014, de 31 de Dezembro - Regulamento Sobre a Gestão de Resíduos
Perigosos;
o Decreto n.º 18/2004, de 2 de Junho - Regulamento sobre Padrões de Qualidade Ambiental e
de Emissão de Efluentes;
o Decreto n.º 54/2015, de 31 de Dezembro - Regulamento sobre o Processo de Avaliação do
Impacto Ambiental;
o Lei n° 16/91, de 3 de Agosto - Lei de Águas;
o Lei n.º 19/95, de 1 de Outubro - Lei de Terras;
o Decreto n.º 66/1998, de 8 de Dezembro - Regulamento da Lei de Terras;
o Lei n.º 10/99, de 7 de Julho - Lei de Florestas e Fauna Bravia;
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o Lei n.º 19/2007, de 18 de Julho - Lei de Ordenamento do Território;
o Lei n.º 8/98, de 10 de Julho - Lei do Trabalho.
No presente ponto pretende-se produzir um inventário das medidas de minimização dos impactos,
divididas pelas fases do projecto (pré-construção/construção/operação), de modo a permitir uma
rápida consulta e perspectiva das acções a desenvolver em cada fase. O objectivo deste inventário é
produzir um documento operacional que facilite a verificação da aplicação das medidas em cada fase
do projecto.
Para cada medida apresenta-se a entidade responsável pela sua aplicação, a referência, por descritor,
de cada medida, bem como os componentes ambientais afectados à qual ela se aplica (particularmente
relevante no âmbito das medidas gerais, dado o carácter transversal da maioria).
Deste modo devem ser definidas recomendações, directrizes e ferramentas que visem a gestão e
monitorização periódica das diferentes actividades susceptíveis de terem impactos significativos
sobre o ambiente, seja por simples inspecção visual/vistoria, seja recorrendo a métodos analíticos de
amostragem, bem como o grau de implementação das medidas de minimização definidas no âmbito
da Avaliação do Impacto Ambiental e Social.
Deverá salvaguardar-se a possibilidade de revisão do PGAS no âmbito da monitorização
preconizada, ajustando os planos propostos ou activando outros mecanismos de monitorização e
gestão que possam vir a ser considerados necessários na sequência de evidências e resultados do
acompanhamento a realizar, de circunstâncias acidentais (derrames para o solo e/ou meio hídrico)
e/ou de reclamações do público (p. ex. emissão de poeiras).
Após definição das linhas orientadoras do PGAS, dos objectivos ambientais a que este se propõe e
das medidas de minimização e planos de monitorização a desenvolver, é necessário promover e
implementar ferramentas para suporte da gestão ambiental e social, que possibilitem uma efectiva
protecção do ambiente durante a construção e exploração dos regadios a serem construídos.
Deverá ser definida uma estrutura que permita, durante a execução da Empreitada numa primeira
fase e, posteriormente, durante a exploração do projecto:
o Cumprir os objectivos ambientais e sociais propostos;
o Garantir a conformidade legal do projecto e todas as actividades a ele associadas;
o Assegurar a implementação dos requisitos ambientais, das medidas de minimização
identificadas no decorrer da avaliação de impactos ambientais e sociais, bem como outras
medidas de prevenção de impactos ambientais e sociais, e dos Planos de Monitorização
preconizados;
o Garantir o controlo operacional das actividades susceptíveis de provocarem impactos;
o Identificar e prevenir situações que possam conduzir a desvios do desempenho ambiental
pretendido.
O Director Geral
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César Rodolfo Trigo