PGRS Terraplanagem Bec Transportes

GEOTEC SOLUÇÕES AMBIENTAIS
Licenciamento Ambiental, PRAD, EIV, PCA, PGRS

Laudos geológico-geotécnicos
Estanqueidade e laudo de VOC para Postos de combustíveis
Projetos de Engenharia e Arquitetura)
Sondagem, Topografia e Geoprocessamento
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS – PGRS
(ATIVIDADE DE TERRAPLANAGEM)
IVAL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA

(CNPJ: 04.834.618/0001-08)
GEOTEC SOLUÇÕES AMBIENTAIS - ME
42.342.541/0001-48
Viana/ES, 2024
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------03
2. IDENTIFICAÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------04
3. RESIDUOS GERADOS-----------------------------------------------------------------------------05
4. PLANO DE GERENCIAMENTO-----------------------------------------------------------------07
5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL----------------------------------------------------------------------12
6. CONCLUSÃO----------------------------------------------------------------------------------------12
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------13
8. ANEXOS----------------------------------------------------------------------------------------------14
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APRESENTAÇÃO
O manejo inadequado de resíduos sólidos pode acarretar em impactos socioambientais

indesejáveis. Desse modo, é indispensável a definição e implementação de políticas
públicas adequadas, que evitem a degradação e contaminação do solo, poluição da água,
proliferação de vetores de importância sanitária, potencialização dos efeitos de enchentes
em centros urbanos, etc. Neste âmbito, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS) constitui-se essencialmente de um documento que tem por finalidade a
administração integrada dos resíduos por meio de um conjunto de ações de âmbito
normativo,operacional, financeiro e planejado.
O presente PGRS estabelece, descreve e sugere as ações relativas ao manejo dos resíduos
sólidos da atividade de terraplanagem (aterro) em terreno de propriedade da empresa IVAL
COMERCIO E SERVIÇOS LTDA. Este documento abrange os procedimentos necessários
para a coleta, segregação, classificação, armazenamento temporário, bem como a
destinação final dos resíduos sólidos, visando atender as exigências previstas pela Política
Nacional de Resíduos Sólidos – Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010 e Política
Estadual de Resíduos Sólidos – Lei n°9.264, de 16 julho de 2009, atendendo aos requisitos
legais aplicáveis, do estado do Espírito Santo, seguindo orientação técnica da ABNT/NBR
10.004/2004.
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1. INTRODUÇÃO
A implantação e a operação do Estaleiro Jurong Aracruz implicarão na execução de diversas

atividades que produzem resíduos sólidos, desde os recicláveis/reutilizáveis até os perigosos,
cujas destinações finais deverão ocorrer em locais devidamente adequados e licenciados. Na
atual conjuntura, a sociedade passa por uma explosão demográfica baseada no consumo e na
cultura de usar/descartar, causando uma preocupação crescente com o meio ambiente e, em
especial, com o gerenciamento dos resíduos produzidos. Com o correto gerenciamento de
seus resíduos, notadamente, as empresas, além de ganhos ambientais e adequação às
legislações pertinentes, geram vantagens financeiras, reduzindo o uso dos recursos naturais e
agregando valor de mercado a um produto tido anteriormente como rejeito do processo
produtivo. A necessidade de se aproveitarem os resíduos não resulta apenas do propósito de
economizar: trata-se de uma ação fundamental para preservar o meio ambiente. A gestão
integrada de resíduos proporciona benefícios sociais, econômicos e ambientais. Neste
Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos, são estabelecidas as diretrizes para os
procedimentos a serem aplicados durante a instalação, pela empreiteira contratada e
supervisionados pelo empreendedor, e durante a operação do empreendimento, visando ao
cumprimento das legislações ambientais federal, estadual e municipal vigentes.
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2. IDENTIFICAÇÃO
2.1. Identificação do Empreendedor
Razão Social: IVAL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA

Nome Fantasia:
Endereço: Rodovia Governador Mário Covas, SN, Km 8.3. Vila Bethânia. Viana/ES, CEP:
29.136-010.
CNPJ: 04.834.618/0001-08
Telefone: (27) 3041-0991
2.2. Identificação do Responsável Técnico
Nome do profissional: Pedro Ivo Guedes Barbosa

Endereço: Rua Julia Lacourt Penna, 65. Jardim Camburi. Vitória/ES – CEP: 29.090-210.
Registro Profissional: ES-032361/D Profissão: Geógrafo/ Mestre em Recursos

Hídricos
Contato: (27) 98804-7939 E-mail:
geotecambiental@geotecambiental.com.br
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral
Este PGRS objetiva a mitigação dos possíveis impactos ambientais causados pela geração dos
resíduos sólidos durante a fase de execução da obra de terraplanagem em terreno de
propriedade da empresa IVAL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA, no município de
Viana/ES. O PGRS busca a descrição dos resíduos sólidos, desde sua fonte geradora, tipo,
classificação, características e descrição do sistema de segregação, manuseio, coleta,
armazenamento temporário e destinação final dos mesmos. A implementação deste programa
visa assegurar que seja gerada a menor quantidade possível de resíduos durante a fase de
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operação da obra de terraplanagem, de forma que não represente impactos significativos
sobre o meio ambiente, ou que seus efeitos sejam minimizados.
3.2. Objetivos Específicos
 Prever e classificar os principais resíduos a serem gerados na fase de execução da

obra de terraplanagem;
 Identificar, antes da obra, os locais adequados para a disposição dos resíduos
previstos;
 Elaborar um plano de redução da geração, coleta seletiva e manejo/disposição de
resíduos;
 Descrever as técnicas existentes a serem implantadas para o armazenamento,
tratamento e disposição final dos diferentes tipos de resíduos sólidos previstos para a
atividade de terraplanagem;
 Manejar os resíduos durante a obra, conforme as especificações deste Programa;
 Fiscalizar, continuamente, as atividades geradoras de resíduos durante a execução da
atividade.
4. PÚBLICO-ALVO
O público alvo deste PGRS são todos os trabalhadores envolvidos na operação da

terraplanagem, considerando os funcionários da empresa contratada pela IVAL COMERCIO
E SERVIÇOS LTDA, incluindo as empresas contratadas para coleta, transporte e disposição
final dos resíduos sólidos gerados.
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5. METODOLOGIA
As diretrizes e procedimentos quanto à identificação, classificação, acondicionamento

temporário e final dos resíduos adotados neste PGRS estão baseados em técnicas
recomendadas pelas legislações pertinentes e normas técnicas específicas, obedecendo aos
padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais. Neste plano de gerenciamento de resíduos
sólidos são apresentadas e adotadas condutas de gerenciamento que priorizam a segregação
por grupo de resíduos, objetivando principalmente:
 Distinguir os resíduos provenientes do setor administrativo e operacional;

 Adotar alternativas para disposição final, com vistas prioritariamente a reutilização,
reciclagem e comercialização;
 Adotar medidas para a redução de volumes gerados;
 Identificar e acondicionar adequadamente os resíduos gerados, mesmo os que não
necessitem de manejo especial.
O gerenciamento de resíduos provenientes da fase de execução da obra de terraplanagem

seguirá os critérios adotados neste PGRS, permitindo o acompanhamento das informações e o
rastreio de todos dados relacionados à geração, coleta, acondicionamento, transporte,
disposição intermediária e final dos resíduos gerados pela atividade. Estão previstos as etapas
descritas a seguir, desde a geração até a destinação final dos resíduos.
5.1. Identificação e classificação dos resíduos
Os resíduos a serem gerados na fase de operação da atividade de terraplanagem deverão ser

classificados conforme o estabelecido nas Resoluções CONAMA nos 307/02 e 348/04, que
classificam os resíduos da construção civil, e segundo a Norma NBR 10.004/04, da ABNT,
que classifica os resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde
pública, para que eles possam ter manuseio e destinação final adequados. Deverá, também,
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ser seguido o padrão de cores para os recipientes coletores, estabelecido pela Resolução
CONAMA nº275/01 (Figura 01).
Figura 01: Padrão de Cores, conforme Resolução CONAMA 275/01
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Com isso, os resíduos deverão obedecer à seguinte classificação:
 Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplenagem;
b) De construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto;
c) De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras;
 Classe B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
 Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação/reutilização, tais como os produtos oriundos do gesso, isopor,
entre outros;
 Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como

tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde,
oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações
industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham
amianto ou outros produtos nocivos à saúde.
Quanto aos seus potenciais riscos ambientais, para que os resíduos possam ter manuseio e
destinação adequados, devem obedecer à norma de classificação NBR 10.004/04:
 Resíduos Classe I – Perigoso
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São aqueles que apresentam periculosidade para a saúde pública e o meio ambiente
em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade.
 Resíduos Classe II – Não Perigoso

a) - Resíduos Classe II-A – Não Inertes: São aqueles que podem ter propriedades,
tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Como
exemplo desses materiais, citam-se madeira, papel e papelão;
b) Resíduos Classe II-B – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando solubilizados em

água, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água,
exceto em relação aos padrões de aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Como
exemplo desses materiais, podem-se citar rochas, tijolos, vidros e certos plásticos
e borrachas, que não são decompostos prontamente.
5.2. Segregação e acondicionamento dos resíduos
Os processos envolvidos na execução da atividade de terraplanagem gerarão resíduos

passíveis de reutilização, de reciclagem ou que possam servir como matéria prima para outro
tipo de atividade. Para que isso aconteça, os mesmos precisam apresentar “qualidade”, ou
seja, devem ser coletados e armazenados de forma que não se misturem ou que percam suas
características.
A mistura de resíduos sólidos além de poder provocar reações indesejáveis, interfere na

“qualidade” e características dos mesmos, podendo causar um aumento do volume de resíduo
a ser tratado/disposto, ocasionando aumento de custo, principalmente se a mistura for
considerada perigosa. Os resíduos recicláveis, como papel, metal, plástico e vidro, dentre
outros, não podem estar contaminados com qualquer outro tipo de resíduos, como os
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orgânicos ou oleosos, por exemplo, antes de seu armazenamento, que deve ser em recipientes
com tampas e protegidos das intempéries e vetores de doenças. A segregação deverá ser
realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou nas áreas de acondicionamento,
respeitadas as classes de resíduos. A forma de coleta dependerá do tipo de resíduo, da
quantidade gerada e da freqüência de geração. Os acondicionadores serão identificados
utilizando-se as cores padronizadas na Resolução CONAMA Nº 275 de 25 de abril de 2001,
apresentadas anteriormente.
5.3. Coleta e Transporte dos Resíduos
O gerador deverá garantir, até a etapa de coleta e transporte, o confinamento dos resíduos
após a geração, assegurando, em todos os casos, as condições de reutilização e de envio para
reciclagem. O transporte interno dos resíduos, ou seja, no canteiro de obra, deverá considerar
o uso de equipamentos que facilitem o trabalho dos funcionários. Ao final de um serviço, os
resíduos deverão ser transportados até a área de armazenamento.
Para o transporte de resíduos devem ser observadas as normas ABNT de transporte de cargas
perigosas, NBR-7500, NBR-7501, NBR-7502, NBR-7503, NBR-7504 e NBR-13221. As
tarefas de limpeza da obra estão ligadas ao momento da geração dos resíduos, à realização
simultânea da coleta, segregação e à varrição dos ambientes. Quanto maior for a freqüência e
menor a área-objeto da limpeza, melhor será o resultado final, com redução do desperdício de
materiais e ferramentas de trabalho, melhoria da segurança na obra e aumento da
produtividade dos operários.
Todos envolvidos na manipulação dos resíduos deverão estar devidamente equipados com
EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados, com capacetes, luvas, botas, óculos
e uniformes. Os EPIs deverão estar sempre higienizados e em boas condições de utilização,
da mesma forma que os equipamentos e recipientes empregados. Deve-se dar preferência a
produtos de limpeza neutros e biodegradáveis.
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5.4. Armazenamento temporário e disposição final dos resíduos
Estima-se que, durante a fase de operação da execução da obra de terraplanagem, serão

gerados resíduos de todas as classes. Dever-se-á dar maior atenção à possibilidade de
reaproveitamento dos resíduos antes de seu descarte. O tratamento externo deverá direcionar
os resíduos para suas devidas destinações finais, sempre maximizando a reciclagem. Atenção
especial deverá ser dada à possibilidade da reutilização de materiais ou mesmo à viabilidade
econômica da reciclagem dos resíduos no canteiro, evitando sua remoção e destinação.
A gestão dos resíduos sólidos gerados será conduzida e documentada em cumprimento aos
dispositivos legais e à boa prática de gerenciamento ambiental. As empresas contratadas para
efetuarem a disposição final deste material deverão estar licenciadas para exercerem tal
atividade. Os manifestos de transporte e certificados de destinação destes resíduos deverão
ser arquivados e disponibilizados aos órgãos fiscalizadores quando forem solicitados.
6. Classificação e quantificação dos resíduos na fase de execução da

terraplanagem
Os resíduos gerados serão armazenados em local determinado e dimensionado para tal

finalidade. Este deverá ser disposto em área interna ao canteiro de obra e próximo ao local de
geração. Após acúmulo de volume que viabilize a destinação final dos resíduos, estes estarão
aptos a serem retirados das áreas de armazenamento temporário de resíduos e encaminhados
aos seus respectivos fins, conforme descrições a seguir:
6.1. Resíduos Classe A
Estes resíduos deverão ser reutilizados nas atividades construtivas, na forma de agregados, ou
dispostos em bota-foras licenciados, ou mesmo encaminhados a áreas de aterro de resíduos da
construção civil, sendo dispostos de modo a permitir sua utilização ou reciclagem futura.
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6.2. Resíduos Classe B
Estes deverão ser encaminhados a empresas que a permitir sua reutilização ou reciclagem
futura. Não poderão estar contaminados com qualquer outro tipo de resíduos, como os
orgânicos ou oleosos, por exemplo, antes de seu armazenamento, e deverão ser armazenados
em recipientes com tampas e protegidos das intempéries.
6.3. Resíduos Classe C
Estes resíduos deverão ser encaminhados para um aterro de construção civil, ou, ainda, para
aterro industrial.
6.4. Resíduos Classe D
Estes resíduos serão encaminhados a aterros industriais e/ou empresas que promovam
incineração, coprocessamento ou rerrefino. Os resíduos perigosos, Classe D, como pilhas e
baterias, lâmpadas fluorescentes, hospitalares, dentre outros, deverão ser acondicionados em
recipientes especiais e que assegurem o isolamento destes do meio ambiente, até que
cheguem às suas devidas destinações finais. Cabe lembrar que os resíduos perigosos também
poderão ser recicláveis, como as baterias, lâmpadas e óleos usados.
6.5. Quantificação dos resíduos
As tabelas abaixo demonstram a estimativa de geração de resíduos sólidos para cada etapa da
obra de terraplanagem, bem como a quantificação dos RCC (Tabelas 01 e 02).
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Tabela 01. Geração de resíduos por etapa da obra.
Fase da obra Resíduos possivelmente gerados

Solos
Limpeza do terreno Rochas, vegetação, galhos
Escavação do talude Solo mobilizado
Solo mobilizado
Transporte de solo mobilizado para área de Solo contaminado por óleo
bota fora
Construção de sistema de drenagem pluvial Brita, cimento, lajota, ferragem
Papel, papelão, plástico
qRevegetação do talude Solo, restos de vegetação
Tabela 02. Quantificação dos RCC.
Tipo de Resíduo Quantidade Unidade

Ferragem 0,1125 m³/mês
Cimento Usinado 24 m³/mês
Brita 12,8 m³/mês
Lajota 10 Kg/mês
Papel / papelão 15 Kg/mês
Plástico 08 Kg/mês
Vegetação (galhos) 15.000 Kg/mês
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7. Acondicionamento
Tabela 03. Elaborada com base na NBR 11174/1989

RESÍDUO CLASSE/TIPO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO
Consumo da própria obra
Classe A / Armazenados área específica para execução do sistema
Ferragem
Classe II-B coberta em de drenagem pluvial.
bombonas de Sobras serão
plástico destinadas para
empresa empresas
de reciclagem.
Devem ser destinados à
empresa que esteja
Sacos de
Classe B / Armazenados em área específica devidamente licenciada
cimento
Classe II-B coberta em para receber estes
vazios
bombonas de Materiais e/ou
plástico asociações de
recicladores
Solo Solo contaminado por vazamento de Área licenciada,
contaminado Classe I óleo acondicionado em sacos plásticos transportado por
identificados empresa
especializada.
Restos de
galhos e lixo Classe II A Armazenados em área específica Coleta pública
orgânico coberta em bombonas de plástico municipal
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8. Coleta/transporte Interno de Resíduos
Tabela 04. Elaborada com base na NBR 13221/1994
Descrição
Medidas adotadas em
dos
Coleta e transporte Equipamentos caso de emergências
Resíduos
Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

Metal
próprio funcionário próprio funcionário
Estopa com Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

sujicidade próprio funcionário próprio
funcionário
Papel e Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

papelão próprio funcionário próprio funcionário
Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

Plástico próprio funcionário
próprio funcionário
Resíduos
orgânicos e Ao final do expediente pelo Condução pelo
papéis de próprio funcionário próprio funcionário Não há
fins
sanitários
9. MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
As ações a serem adotadas na execução da atividade de terraplanagem devem

contemplar a difusão da conscientização ambiental bem como medidas para
reduzir a quantidade e a periculosidade dos resíduos gerados. Os princípios
orientadores do gerenciamento dos resíduos constituem, por ordem de prioridade,
a política dos 3 Rs, onde:
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 Redução/Não geração: consiste em evitar o consumo desnecessário de

produtos a fim de diminuir a quantidade de resíduos gerados pela empresa
e desenvolver alternativas para a não geração do resíduo;
 Reutilização: consiste em dar nova utilidade a materiais que na maioria
das vezes são considerados inúteis e jogados no lixo;
 Reciclagem: consiste em recuperar matéria-prima a partir do resíduo para
fabricar novos produtos;
A aplicação destes princípios nas diferentes áreas e etapas da atividade

permite a diminuição da geração de resíduos, o que reduz custos com a
destinação e evita a formação de passivos ambientais.
10. TRIAGEM
Segundo a Resolução CONAMA 307/2002, a triagem deverá ser realizada,

preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de
destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos.
Para tanto devem ser feitas pilhas que serão transportadas posteriormente para
seu acondicionamento. Essa prática contribuirá para a manutenção da limpeza
da obra, evitando materiais e ferramentas espalhados na área, o que gera
contaminação entre os resíduos, desorganização, aumento de possibilidades de
acidentes do trabalho, além de acréscimo de desperdício de materiais e
ferramentas.
11. COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO SÓCIOAMBIENTAL
No intuito de sensibilizar e mobilizar os trabalhadores da atividade de

terraplanagem serão dadas as devidas orientações a fim de alcançar as metas de
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minimização, reutilização e segregação dos resíduos sólidos na origem, bem
como seus corretos acondicionamentos, armazenamento e transporte.
12. REVISÃO DO PGRS
O PGRS deverá estar atualizado, sendo obrigatória a adição de qualquer novo

procedimento adotado pelo empreendimento que gere novo resíduo e/ou faça o
aumento dos RCC aqui identificados.
13.LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
 NBR 10004/87: Resíduos Sólidos – Classificação

 NBR 10005/87: Lixiviação de Resíduos – Procedimento
 NBR 10006/87: Solubilização de resíduos – Procedimento
 NBR 10007/87: Amostragem de resíduos – Procedimento
 NBR 11174/89: Armazenamento de Resíduos Classe II (não inertes) e III
 (Inertes)
 NBR 13221/94: Transporte de resíduos – Procedimento
 NBR 13463/95: Coleta de Resíduos Sólidos – Classificação
 Resolução CONAMA n0. 275/01: Simbologia dos Resíduos Legislação Municipal
vigente.
14. CONCLUSÃO
Em suma, o presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos busca o real envolvimento

dos responsáveis e funcionários para reduzir os impactos ambientais causados pelas atividades
desenvolvidas no empreendimento aliando o desenvolvimento econômico à preservação
ambiental. O presente fundamenta-se nas diretrizes da Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto
de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, desta forma, a implantação das
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medidas propostas irá proporcionar melhor imagem da empresa consequentemente o
crescimento econômico. A adoção ou não adoção das medidas proposta nesse PGRS é de total
responsabilidade do proprietário.
Por fim, ressalta-se que o responsável técnico somente desempenhou a função de elaborar o
PGRS, o proprietário será instruído de como se deve proceder em relação ao plano assumindo
total responsabilidade pela sua execução.
15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). NBR 10004.

Resíduos sólidos – Classificação. Nov. 2004.
BRASIL. Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, nº 147, p. 3, 03 de ago. 2010.
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, CONSELHO NACIONAL DO

MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº. 307, de 05 de julho de 2002. Brasília
DF, n. 136, 17 jul. 2002. Seção 1.
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, CONSELHO NACIONAL DO

MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº. 348, de 16 de agosto de 2004. Brasília
DF, n. 158, 17 ago. 2004.
19
__________________________________________________________________________________________
LIMA, R. S. Guia para elaboração de Gerenciamento de Resíduos da Construção
Civil. Disponível em: <http://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/
cartilhaResiduos_web2012.pdf>. Acesso em 09 abr. 2019.
RIO GRANDE DO SUL. Lei n° 14.528, de 16 abril de 2014. Institui a Política Estadual de
Resíduos Sólidos e dá outras providências. Diário Oficial do Estado,nº074, de 17 de abril de
2014.
VALOTTO, D. V. Busca de informação: gerenciamento de resíduos daconstrução civil

em canteiro de obras. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade
Estadual de Londrina, 2007.
Viana/ES, 18 de março de 2024
Pedro Ivo Guedes Barbosa

Geógrafo (Mestre em Recursos Hídricos)
CREA-ES: 032361/D
20
Sondagem, Topografia e
Geoprocessamento________________________________________________________________
8. ANEXOS
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
21
Página 1/1
ART de Obra ou Serviço

0820240086963
ART Individual
1. Responsável Técnico
PEDRO IVO GUEDES BARBOSA
Título profissional: GEÓGRAFO RNP: 0812250494
Registro: ES-032361/D
Empresa contratada: SERVIÇO AUTÔNOMO Registro: 999999
2. Dados do Contrato
Contratante: IVAL COMERCIO E SERVICOS LTDA CPF/CNPJ: 04834618000108
Rua: RODOVIA GOVERNADOR MÁRIO COVAS Nº: SN
Complemento: COMPLEMENTO KM 8.3 TERREO CEP: 29136010
Cidade: VIANA UF: ES Bairro: VILA BETHÂNIA
Telefone: 27988047939
Contrato: Nº do Aditivo: 0
Valor do Contrato/Honorários: R$1.000,00 Tipo de contratante: PESSOA JURÍDICA
3. Dados da Obra/Serviço
Rua: RUA SÃO JOÃO Nº: SN
Complemento: Bairro: VILA BETHÂNIA Quadra Lote
Cidade: VIANA UF: ES :
CEP: 29136150 :
Data de início: 19/03/2024 Prev. Término: 30/12/2024 Coord. Geogr.: ,
Proprietário: IVAL COMERCIO E SERVICOS LTDA CPF/CNPJ:04834618000108
4. Atividade Técnica
Qtde de Pavimento(s): 0 Nº Pavimento(s): 0 Dimensão/Quantidade: 10000 Unidade de medida: M2
ATIVIDADE(S) TÉCNICA(S): 35 - 5.1 - ELABORAÇÃO DE PROJETO
PARTICIPAÇÃO:
NATUREZA: 103 - AUTORIA
NÍVEL: 104 - EXECUÇÃO

NATUREZA DO(S) SERVIÇO(S): 9111 - SERVIÇOS AFINS E CORRELATOS (ESPECIFICAR NO CAMPO 22)
TIPO DA OBRA/SERVIÇO: 2001 - SERVIÇOS AFINS E CORRELATOS (ESPECIFICAR NO CAMPO 22)
PROJETO(S)/SERVIÇO(S): 8 - PROJETO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Após a conclusão das atividades técnicas, o profissional deverá proceder a baixa desta ART.
5. Observações
ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA) E PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS (PGRS) E ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO
DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL.
6. Declarações
Profissional
Contratante
Acessibilidade: <declara a aplicabilidade das regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no Decreto
nº5.296, de 2 de dezembro de 2004, às atividades profissionais acima relacionadas.>
7. Entidade de classe 9. Informações

SENGE - SINDICATO DOS ENGENHEIROS DO ESTADO DO A ART é válida somente quando quitada, podendo sua
ESPIRITO SANTO
conferência ser realizada no site do CREA.
8.Assinaturas A autenticidade deste documento pode ser verificada no
Declaro serem verdadeiras as informações acima. site www.creaes.org.br ou www.confea.org.br
_______________,_____de_________________de_______ A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade
Local Data do profissional e do contratante com o objetivo de
documentar o vínculo contratual.
______________________________________
PEDRO IVO GUEDES BARBOSA - CPF: 10279167750
______________________________________ www.creaes.org.br creaes@creaes.org.br

IVAL COMERCIO E SERVICOS LTDA - CPF/CNPJ: 04834618000108
tel: (27)3134-0046 art@creaes.org.br
Valor ART: R$ 99,64 Registrada em: 19/03/2024 Data de pagamento: 20/03/2024 Valor Pago: R$ 99,64 Nosso Número: 140000000015730633

PGRS Terraplanagem Bec Transportes

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GEOTEC SOLUÇÕES AMBIENTAIS

Licenciamento Ambiental, PRAD, EIV, PCA, PGRS

IVAL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA

GEOTEC SOLUÇÕES AMBIENTAIS - ME

O manejo inadequado de resíduos sólidos pode acarretar em impactos socioambientais

A implantação e a operação do Estaleiro Jurong Aracruz implicarão na execução de diversas

2.1. Identificação do Empreendedor

Razão Social: IVAL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA

2.2. Identificação do Responsável Técnico

Nome do profissional: Pedro Ivo Guedes Barbosa

Registro Profissional: ES-032361/D Profissão: Geógrafo/ Mestre em Recursos

3.1. Objetivo Geral

3.2. Objetivos Específicos

 Prever e classificar os principais resíduos a serem gerados na fase de execução da

O público alvo deste PGRS são todos os trabalhadores envolvidos na operação da

As diretrizes e procedimentos quanto à identificação, classificação, acondicionamento

 Distinguir os resíduos provenientes do setor administrativo e operacional;

O gerenciamento de resíduos provenientes da fase de execução da obra de terraplanagem

5.1. Identificação e classificação dos resíduos

Os resíduos a serem gerados na fase de operação da atividade de terraplanagem deverão ser

Figura 01: Padrão de Cores, conforme Resolução CONAMA 275/01

 Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

 Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

 Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como

 Resíduos Classe I – Perigoso

 Resíduos Classe II – Não Perigoso

b) Resíduos Classe II-B – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando solubilizados em

5.2. Segregação e acondicionamento dos resíduos

Os processos envolvidos na execução da atividade de terraplanagem gerarão resíduos

A mistura de resíduos sólidos além de poder provocar reações indesejáveis, interfere na

5.3. Coleta e Transporte dos Resíduos

Estima-se que, durante a fase de operação da execução da obra de terraplanagem, serão

6. Classificação e quantificação dos resíduos na fase de execução da

Os resíduos gerados serão armazenados em local determinado e dimensionado para tal

6.1. Resíduos Classe A

6.2. Resíduos Classe B

6.3. Resíduos Classe C

6.4. Resíduos Classe D

6.5. Quantificação dos resíduos

Fase da obra Resíduos possivelmente gerados

Tabela 02. Quantificação dos RCC.

Tipo de Resíduo Quantidade Unidade

Tabela 03. Elaborada com base na NBR 11174/1989

Tabela 04. Elaborada com base na NBR 13221/1994

Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

Estopa com Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

Papel e Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

Ao final do expediente pelo Condução pelo Não há

9. MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

As ações a serem adotadas na execução da atividade de terraplanagem devem

 Redução/Não geração: consiste em evitar o consumo desnecessário de

A aplicação destes princípios nas diferentes áreas e etapas da atividade

Segundo a Resolução CONAMA 307/2002, a triagem deverá ser realizada,

11. COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO SÓCIOAMBIENTAL

No intuito de sensibilizar e mobilizar os trabalhadores da atividade de

12. REVISÃO DO PGRS

O PGRS deverá estar atualizado, sendo obrigatória a adição de qualquer novo

 NBR 10004/87: Resíduos Sólidos – Classificação

Em suma, o presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos busca o real envolvimento

15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). NBR 10004.

BRASIL. Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, CONSELHO NACIONAL DO