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JUN 1998 NBR 14105


Manômetros com sensor de elemento
elástico - Recomendações de
ABNT – Associação fabricação de uso
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Origem: Projeto 04:005.09-007:1997
Tel.: PABX (21) 210-3122 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
Fax: (21) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico:
CE-04:005.09 - Comissão de Estudo de Instrumentos para Medição de
www.abnt.org.br Pressão - Manômetros
NBR 14105 - Pressure gauges with elastic sensor element - Manufacture and
use recommendations
Descriptor: Pressure gauges
Esta Norma cancela e substitui as NBR 11695:1992, NBR 11771:1992,
Copyright © 1998,
NBR 11968:1992, NBR 12239:1992 e NBR 12446:1992
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.07.1998
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Manômetro 1 página
Todos os direitos reservados

Esta Errata nº 1 de FEV de 2002 tem por objetivo corrigir na NBR 14105 no seguinte:

- Na Tabela 8 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A, primeira coluna, 2º grupo de números:

- onde se lê: 0 ... 10

0 ... 1,6

0 ... 2,5

0 ... 4,0

0 ... 6,0

- Leia-se: 0 ... 10

0 ... 16

0 ... 25

0 ... 40

0 ... 60

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JUN 1998 NBR 14105


Manômetros com sensor de elemento
elástico - Recomendações de
ABNT-Associação
Brasileira de
fabricação e uso
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
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CE-04:005.09 - Comissão de Estudo de Instrumentos para Medição de
Pressão - Manômetros
NBR 14105 - Pressure gauges with elastic sensor element - Manufacture and
use recommendations
Descriptor: Pressure gauges
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Copyright © 1998, NBR 11968:1992, NBR 12239:1992 e NBR 12446:1992
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Sumário pressão e/ou vácuo para uso industrial, no que concerne


Prefácio aos aspectos de:
1 Objetivo
2 Referências normativas - classificação em classes de exatidão (erro fidu-
3 Classificação cial) e faixas de pressão;
4 Requisitos
5 Dimensões - requisitos das condições a serem aplicadas na fabri-
6 Calibração cação dos instrumentos;
7 Método de ensaio
8 Requisitos para a utilização de manômetros - padronização de diâmetros nominais, do conteú-
ANEXO do mínimo de dimensões da conexão de pressão
A Dimensionamento mínimo para o manômetro e das graduações das escalas;

- método de calibração para verificação das caracte-


Prefácio rísticas metrológicas;
A ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o - método de ensaio;
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- - condições mínimas para a utilização dos indicado-
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial res, visando garantir durabilidade e segurança.
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, de- Esta Norma está em conformidade com o Vocabulário In-
las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros ternacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metro-
(universidades, laboratórios e outros). logia (VIM).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito 1.2 Esta Norma também padroniza as suas dimensões
dos CB e ONS, circulam para votação nacional entre os preferenciais.
associados da ABNT e demais interessados.
1.3 Esta Norma se aplica aos indicadores analógicos
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. (manômetros, vacuômetros e manovacuômetros) providos
de mostrador com escala graduada, com ponteiro indi-
1 Objetivo cador e que usam como sensor um elemento elástico.

NOTA - Nesta Norma, por simplicidade de enunciado, o termo


1.1 Esta Norma estabelece os critérios para a fabricação manômetro é utilizado no texto considerando que características
e uso dos manômetros, vacuômetros e manovacuôme- e conceitos são os mesmos para vacuômetros e manovacuô-
tros com sensor de elemento elástico para indicação de metros.
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2 NBR 14105:1998

2 Referências normativas - classe B = ± 2,0%;

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, - classe C = ± 3,0%;


ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no - classe D = ± 4,0%;
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos b) na parte restante da faixa de escala:
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a - classe A = ± 2,0%;
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento. - classe B = ± 3,0%;

NBR 6403:1992 - Séries de números normalizados - - classe C = ± 4,0%;


Procedimento
- classe D = ± 5,0%.
NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elé-
tricos - Proteção - Especificação NOTA - Quanto à classe de exatidão deve ser observado que:

NBR 8133:1983 - Rosca para tubos onde a vedação - em manômetros com retardo, a classe de exatidão deve ser
não é feita pela rosca - Designação, dimensões e expressa como percentagem da faixa nominal, não incluindo,
tolerâncias - Padronização portanto, a porção comprimida da escala;

NBR 8189:1995 - Manômetro com sensor de ele- - em manômetros com supressão, a classe de exatidão deve
mento elástico - Terminologia ser expressa como percentagem da faixa nominal, não incluindo,
portanto, a porção suprimida da escala;
NBR 9491:1986 - Vidros de segurança para veículos
rodoviários - Especificação - em manovacuômetros, a classe de exatidão deve ser
expressa como percentagem da faixa nominal deste, somando-
NBR 12230:1993 - SI - Prescrições para sua aplica-
se os valores máximos da escala de pressão e de vácuo, con-
ção - Procedimento
siderando-se a mesma unidade de leitura.
NBR 12912:1993 - Rosca NPT para tubos - Dimen-
sões - Padronização 3.2 Classificação pelas faixas de escala de pressão

NBR 13196:1994 - Manômetros para gases compri- Com o propósito de considerar um nível de classificação
midos utilizados em solda, corte e processos afins - das pressões nos processos de trabalho e para atender
Especificação os requisitos de segurança, os manômetros são classi-
ficados em duas faixas de pressão:
NBR ISO 10012-1:1993 - Requisitos de garantia da
qualidade para equipamentos de medição - Parte 1 - a) baixa pressão:
Sistema de comprovação metrológica para equipa-
mentos de medição - pressões de gases abaixo de 2,5 MPa;

VIM:1995 - Vocabulário Internacional de Termos Fun- - pressões de líquidos abaixo de 6,0 MPa;
damentais e Gerais de Metrologia
b) alta pressão:
3 Classificação
- pressões de gases acima de 2,5 MPa;
3.1 Classificação pela classe de exatidão (erro fiducial)
- pressões de líquidos acima de 6,0 MPa.
Os manômetros são classificados segundo a classe de
exatidão em A4, A3, A2 e A1. Nesta classificação os erros 4 Requisitos
máximos admissíveis não devem exceder os seguintes
limites: 4.1 Invólucro
- classe A4 = ± 0,10%; O invólucro pode ser fabricado de diversos materiais,
usando-se vários processos de fabricação. Ele pode ou
- classe A3 = ± 0,25%; não empregar meios de segurança contra explosão.
Dependendo da construção, ele pode estar composto de
- classe A2 = ± 0,50%; caixa, visor, capa ou anel e ser estanque.

- classe A1 = ± 1,0%. 4.1.1 Caixa

Também ficam determinadas as classes de exatidão A, São previstos os seguintes tipos de caixa (conforme a
B, C, D, cujos erros máximos admissíveis não devem ex- NBR 8189):
ceder os seguintes limites:
a) simples: caixa que apresenta grau de proteção
a) em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa de mínimo IP-40, conforme a NBR 6146;
escala:
b) à prova de tempo: caixa que apresenta grau de
- classe A = ± 1,0%; proteção mínimo IP-54, conforme a NBR 6146;
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NBR 14105:1998 3

c) para enchimento: caixa destinada à montagem d) visor de plástico: a utilização de visores de plástico
de um manômetro, cujas partes internas devem estar encontra-se condicionada ao tipo de ambiente onde
submersas em um líquido que tem a função de amor- é aplicado. Cuidados especiais devem ser tomados
tecedor e de lubrificador das partes móveis. A caixa na escolha do tipo de plástico, considerando-se as
deve ser estanque com grau de proteção IP-68, con- condições de atmosfera e temperatura.
forme a NBR 6146;
4.1.3 Capa ou anel
d) com frente sólida: caixa provida de anteparo
localizado na área frontal do instrumento, com o São previstos os seguintes tipos de capa ou anel:
objetivo de proteção. A parte traseira do manômetro,
com caixa de frente sólida, deve ter uma abertura
a) capa de sobrepor: aquela fixada à caixa por meio
(ou aberturas), a qual perfaz no mínimo 75% da área
de parafusos. Este tipo de capa é geralmente usado
da parte traseira. A abertura deve estar fechada com
para o modelo de caixa simples;
um dispositivo de alívio, cujo valor de ruptura deve
corresponder a uma pressão máxima de 300 kPa. A
área de qualquer abertura, através da frente sólida, b) capa de sobrepor tipo fricção: aquela que apresen-
não deve exceder 0,55% da área interna do invó- ta como meio de fixação um dispositivo que promove
lucro que envolve o elemento elástico. O total das aperto por fricção entre a caixa e a capa;
aberturas não deve exceder 1,5% desta área.
c) anel de encaixe tipo baioneta: aquele que apre-
Para todos os tipos de caixa recomenda-se o uso de senta como meio de fixação um dispositivo de aperto
dispositivos ou abertura de alívio de pressão, conforme baseado no princípio de cunha giratória, conhecido
a tabela 1. geralmente como encaixe baioneta;

Tabela 1 - Abertura mínima por faixa de pressão d) anel roscado: aquele que é fixado à caixa por
meio de uma rosca interna ou externa.
Faixa de pressão Diâmetro Área mínima
nominal de abertura 4.2 Soquete
mm mm2
Elemento do manômetro onde está localizada a conexão
Baixa de pressão. Podem ser considerados os seguintes tipos
para gases até 2,5 MPa < 100 5 de soquete e características:
para líquidos até 6,0 MPa
a) para manômetros de montagem local: soquete
Alta
inferior ou traseiro concêntrico ou excêntrico;
para gases acima de 2,5 MPa < 100 20
para líquidos acima de 6,0 MPa
b) para manômetros de montagem em superfície:
soquete inferior;
Baixa e alta ≥ 100 100
c) para manômetros de montagem embutida: soquete
traseiro concêntrico ou excêntrico.
4.1.2 Visor
4.3 Mostrador
A função do visor é proteger o interior do manômetro de
agentes externos, permitindo a visualização da escala. É Devem ser mencionadas as seguintes informações no
dispensado o uso da capa ou anel quando as caracte- mostrador.
rísticas construtivas do visor possibilitam uma montagem
direta à caixa. São previstos os seguintes tipos de visor: 4.3.1 Escala

a) visor de vidro simples: visor destinado a uso geral; Em aplicações especiais e/ou por questões de segurança,
a marcação e a numeração da escala podem ser subs-
b) visor de vidro de segurança laminado: visor que tituídas ou complementadas por faixas coloridas ou outro
oferece uma melhor proteção, particularmente tipo de marca que permita melhor visualização das con-
quando a caixa não é provida de dispositivo de segu- dições de trabalho.
rança, que reduz a possibilidade de arremesso de
estilhaços do vidro, resultantes da sua quebra em 4.3.2 Unidade de pressão
caso de ruptura do elemento elástico;
A unidade de pressão no Sistema Internacional de Uni-
c) visor de vidro de segurança temperado: visor que dades é o pascal (Pa), conforme a NBR 12230.
possui maior resistência a danos mecânicos e varia-
ções de temperatura. Ao romper-se desintegra-se A outra unidade de pressão, fora do Sistema Internacional
em pequenos pedaços não cortantes. O vidro deve de Unidades, porém admitida temporariamente, é o bar
ser conforme a NBR 9491; (1 bar = 100 000 Pa).
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4 NBR 14105:1998

4.3.3 Nome ou logotipo b) largura: a largura da extremidade do ponteiro


não pode ser maior que a divisão de escala, ou seja,
Pertencente ao fabricante do manômetro. a parte compreendida entre duas marcas sucessivas
quaisquer.
4.3.4 Origem de fabricação
4.5 Sistema sensor
Marcar a informação “Indústria Brasileira”.
O sistema sensor do manômetro, conforme a neces-
4.3.5 Classe de exatidão (erro fiducial)
sidade, deve ser escolhido entre as seguintes formas
construtivas:
Indicar o símbolo “CL” ou “CLASSE”, seguido da classe
de exatidão.
a) com elemento elástico tipo bourdon em C, heli-
coidal e espiral;
4.3.6 Fluido refrigerante

Indicar o tipo de fluido refrigerante, quando aplicável. b) com diafragma ou cápsula;

4.3.7 Pressão equivalente c) com fole.

Indicar a pressão equivalente no Sistema Internacional Também o material utilizado para os elementos sensores
do valor unitário da unidade utilizada. Por exemplo: dos manômetros deve ser compatível com:

- de prensa hidráulica, se a escala for marcada ape- - o tipo de fluido do processo;


nas com unidades de força;
- a pressão e a temperatura a que estão sendo sub-
- de indicação de nível, se a escala for marcada com metidos;
unidades lineares.
- a classe de exatidão do instrumento.
4.3.8 Advertência
Em todos os casos citados o sistema sensor deve garantir
Como medida de segurança para uso do instrumento a qualidade e a segurança de trabalho exigida.
com fluidos especiais, por exemplo, com oxigênio, “ não
usar óleo”. 4.6 Movimento

4.3.9 Opcionais
O movimento do manômetro deve ser compatível com:
A faixa de pressão do elemento elástico, por exemplo,
- a faixa nominal e o arco de escala;
de um manômetro receptor, bem como a marcação dos
pontos de referência correspondentes a 25%, 50%, 75%
- a classe de exatidão;
do valor da pressão transmitida.

4.4 Ponteiro - o tamanho nominal;

O dimensionamento do ponteiro deve atender às seguin- - o grau de proteção da caixa.


tes especificações.
5 Dimensões
a) comprimento: para todas as classes de exatidão
o comprimento do ponteiro deve ser tal que a distân- 5.1 Diâmetros nominais internos da caixa e incertezas
cia do centro de seu eixo até sua extremidade seja
maior ou igual a 40% do diâmetro nominal do manô- As dimensões nominais e incertezas dos diâmetros das
metro; caixas são de acordo com a tabela 2.
Tabela 2 - Diâmetros nominais e erro máximo admissível

Diâmetros nominais Erro máximo admissível


mm mm

40 ± 2
50 ± 3
63 ± 3
80 ± 3
100 ± 5
114 ± 5
150 ± 8
200 ± 15
250 ± 15
300 ± 15
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NBR 14105:1998 5

5.2 Dimensões para o manômetro 5.5 Marcações das escalas

Para efeito de especificação e uso, as dimensões a serem


5.5.1 O arco de circunferência padrão, coberto pela mar-
informadas são as da figura A.1.
cação da escala principal, não deve ser inferior a 270°,
5.3 Roscas do soquete (conexões) salvo em casos especiais.

Para o soquete devem ser utilizadas roscas padronizadas


5.5.2 As marcas da escala devem ser radiais e alongar-se
conforme as NBR 12192 e NBR 8133.
para fora do arco descrito pela ponta do ponteiro, exceto
As dimensões para as roscas das conexões em função no mostrador com faixa espelhada ou com escala dupla.
dos diâmetros nominais dos instrumentos estão sendo As marcas dos pontos principais da escala devem ser
indicadas na tabela 3. maiores.
5.4 Valores das faixas de indicação
5.5.3 Para os manômetros com classe de exatidão A4, A3,
Para manômetros e vacuômetros devem ser usados como A2 e A1, as larguras das marcas do valor de uma divisão
limites superiores das faixas de indicação os seguintes devem ser tais que o espaçamento entre elas seja no mí-
valores numéricos, conforme a NBR 6403: 0,1; 0,16; 0,25; nimo igual ao dobro da largura das marcas.
0,4; 0,6; 1,0; 1,6; 2,5; 4,0; 6,0; 10; 16; 25; 40; 60; 100; 160;
250; 400; 600; 1 000; 1 600; 2 500; 4 000; 6 000.
5.5.4 Nos mostradores dos manômetros com classe de
Nos manovacuômetros devem ser usados como limites exatidão A e B, o batente do ponteiro é opcional; entre-
extremos das faixas de indicação os seguintes valores: tanto, caso exista, pode interferir na leitura da pressão
- 0,6 a + 1,0; - 1,0 a + 0,6; - 1,0 a + 1,5; - 1,0 a + 3; correspondente à primeira marcação da escala até 2%
- 1,0 a + 5; - 1,0 a + 9; - 1,0 a + 15 e - 1,0 a + 24.
de sua faixa de indicação.
NOTA - Estes valores não se aplicam em escalas especiais ou
com supressão e podem ser usados com qualquer unidade de 5.5.5 Os valores máximos correspondentes ao valor de
pressão compatível com as características de fabricação do uma divisão da escala para diversas classes de exatidão
elemento elástico. são encontrados nas tabelas 4 a 11.

Tabela 3 - Diâmetros nominais da caixa e dimensões da rosca

Diâmetro nominal da caixa Dimensões da rosca Normas recomendadas


mm

40 1/8 NBR 12912

50 e 63 1/4 NBR 12912

Superior a 63 1/2 NBR 8133/NBR 12912


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6 NBR 14105:1998

Tabela 4 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A4

Classe de exatidão A4 = ± 0,1% do total da faixa de indicação


Diâmetro nominal ≥ 200 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,002 500


0...1,6 0,002 800
0...2,5 0,005 500
0...4,0 0,005 800
0...6,0 0,01 600

0...10 0,02 500


0...16 0,02 800
0...25 0,05 500
0...40 0,05 800
0...60 0,1 600

0...100 0,2 500


0...160 0,2 800
0...250 0,5 500
0...400 0,5 800
0...600 1,0 600

0..1 000 2,0 500

Vacuômetros

-1,0...0 0,002 500

Manovacuômetros

- 0,6...+ 1,0 0,002 800


- 1,0...+ 0,6 0,002 800
- 1,0...+ 1,5 0,005 500
- 1,0...+ 3,0 0,005 800
- 1,0...+ 5,0 0,01 600
- 1,0...+ 9,0 0,02 500
-1,0...+15 0,02 800
-1,0...+24 0,05 500

NOTA - Para faixas superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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NBR 14105:1998 7

Tabela 5 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A3

Classe de exatidão A3 = ± 0,25% do total da faixa de indicação


Diâmetro nominal ≥ 150 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,005 200


0...1,6 0,005 320
0...2,5 0,01 250
0...4,0 0,02 200
0...6,0 0,02 300

0...10 0,05 200


0...16 0,05 320
0...25 0,1 250
0...40 0,2 200
0...60 0,2 300

0...100 0,5 200


0...160 0,5 320
0...250 1,0 250
0...400 2,0 200
0...600 2,0 300

0..1 000 5,0 200

Vacuômetros

- 1,0...0 0,005 200

Manovacuômetros

- 0,6...+ 1,0 0,005 320


- 1,0...+ 0,6 0,005 320
- 1,0...+ 1,5 0,01 250
- 1,0...+ 3,0 0,02 200
- 1,0...+ 5,0 0,02 300
- 1,0...+ 9,0 0,05 200
-1,0...+15 0,05 320
-1,0...+24 0,1 250

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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8 NBR 14105:1998

Tabela 6 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A2

Classe de exatidão A2 = ± 0,5% do total da faixa de indicação


Diâmetro nominal ≥ 150 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,01 100


0...1,6 0,01 160
0...2,5 0,02 125
0...4,0 0,025 160
0...6,0 0,05 120

0...10 0,1 100


0...16 0,1 160
0...25 0,2 125
0...40 0,25 160
0...60 0,5 120

0...100 1,0 100


0...160 1,0 160
0...250 2,0 125
0...400 2,5 160
0...600 5,0 120

0..1 000 10,0 100

Vacuômetros

-1,0...0 0,01 100

Manovacuômetros

- 0,6...+ 1,0 0,01 160


- 1,0...+ 0,6 0,01 160
- 1,0...+ 1,5 0,02 125
- 1,0...+ 3,0 0,025 160
- 1,0...+ 5,0 0,05 120
- 1,0...+ 9,0 0,1 100
-1,0...+15 0,1 160
-1,0...+24 0,2 125

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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NBR 14105:1998 9

Tabela 7 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A1

Classe de exatidão A1 = ± 1,0% do total da faixa de indicação


Diâmetro nominal ≥ 100 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,02 50
0...1,6 0,02 80
0...2,5 0,05 50
0...4,0 0,05 80
0...6,0 0,1 60

0...10 0,2 50
0...16 0,2 80
0...25 0,5 50
0...40 0,5 80
0...60 1,0 60

0...100 2,0 50
0...160 2,0 80
0...250 5,0 50
0...400 5,0 80
0...600 10 60

Vacuômetros

-1,0...0 0,02 50

Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,02 80
- 1,0...+0,6 0,02 80
- 1,0...+1,5 0,05 50
- 1,0...+3,0 0,05 80
- 1,0...+5,0 0,1 60
- 1,0...+9,0 0,2 50
-1,0...+15 0,2 80
-1,0...+24 0,5 50

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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10 NBR 14105:1998

Tabela 8 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A

Classe de exatidão A = ± 1,0% para as marcações entre 25% e 75%


do total da faixa de indicação e 2% para as demais marcações
Diâmetro nominal ≥ 63 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas


N

Manômetros

0...1,0 0,02 50
0...1,6 0,02 80
0...2,5 0,05 50
0...4,0 0,05 80
0...6,0 0,1 60

0...10 0,2 50
0...1,6 0,2 80
0...2,5 0,5 50
0...4,0 0,5 80
0...6,0 1,0 60

0...100 2,0 50
0...160 2,0 80
0...250 5,0 50
0...400 5,0 80
0...600 10 60

0...1 000 20 50

Vacuômetros

-1,0...0 0,02 50

Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,02 80
- 1,0...+0,6 0,02 80
- 1,0...+1,5 0,05 50
- 1,0...+3,0 0,05 80
- 1,0...+5,0 0,1 60
- 1,0...+9,0 0,2 50
-1,0...+15 0,2 80
-1,0...+24 0,5 50

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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NBR 14105:1998 11

Tabela 9 - Marcações das escalas - Classe de exatidão B

Classe de exatidão B = ± 2,0% para as marcações entre 25% e 75%


do total da faixa de indicação e 3% para as demais marcações
Diâmetro nominal ≥ 40 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,02 50
0...1,6 0,05 32
0...2,5 0,05 50
0...4,0 0,1 40
0...6,0 0,2 30

0...10 0,2 50
0...16 0,5 32
0...25 0,5 50
0...40 1,0 40
0...60 2,0 30

0...100 2,0 50
0...160 5,0 32
0...250 5,0 50
0...400 10 40
0...600 20 30

0...1 000 20 50

Vacuômetros

- 1,0...0 0,02 50

Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,05 32
- 1,0...+0,6 0,05 32
- 1,0...+1,5 0,05 50
- 1,0...+3,0 0,1 40
- 1,0...+5,0 0,2 30
- 1,0...+9,0 0,2 50
-1,0...+15 0,5 32
-1,0...+24 0,5 50

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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12 NBR 14105:1998

Tabela 10 - Marcações das escalas - Classe de exatidão C

Classe de exatidão C = ± 3,0% para as marcações entre 25% e 75%


do total da faixa de indicação e 4% para as demais marcações
Diâmetro nominal de todos os tamanhos

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,05 20
0...1,6 0,05 32
0...2,5 0,1 25
0...4,0 0,2 20
0...6,0 0,2 30

0...10 0,5 20
0...16 0,5 32
0...25 1,0 25
0...40 2,0 20
0...60 2,0 30

0...100 5,0 20
0...160 5,0 32
0...250 10 25
0...400 20 20
0...600 20 30

0...1 000 50 20

Vacuômetros

-1,0...0 0,05 20

Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,05 32
- 1,0...+0,6 0,05 32
- 1,0...+1,5 0,1 25
- 1,0...+3,0 0,2 20
- 1,0...+5,0 0,2 30
- 1,0...+9,0 0,5 20
-1,0...+15 0,5 32
-1,0...+24 1,0 25

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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NBR 14105:1998 13

Tabela 11 - Marcações das escalas - Classe de exatidão D

Classe de exatidão D = ± 4,0% para as marcações entre 25% e 75%


do total da faixa de indicação e 5% para as demais marcações
Diâmetro nominal de todos os tamanhos

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,05 20
0...1,6 0,1 16
0...2,5 0,1 25
0...4,0 0,2 20
0...6,0 0,5 12

0...10 0,5 20
0...16 1,0 16
0...25 1,0 25
0...40 2,0 20
0...60 5,0 12

0...100 5,0 20
0...160 10 16
0...250 10 25
0...400 20 20
0...600 50 12
0...1 000 50 20

Vacuômetros

-1,0...0 0,05 20

Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,1 16
- 1,0...+0,6 0,1 16
- 1,0...+1,5 0,1 25
- 1,0...+3,0 0,2 20
- 1,0...+5,0 0,5 12
- 1,0...+9,0 0,5 20
-1,0...+15 1,0 16
-1,0...+24 1,0 25

NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.


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14 NBR 14105:1998

6 Calibração 6.2.2 A freqüência de recalibração de um instrumento


padrão depende, entre outros fatores, da conservação
6.1 Padrões das características metrológicas, de acordo com as reco-
mendações da NBR ISO 10012-1.
Os instrumentos mencionados a seguir são os padrões
de calibração de manômetros empregados. Sua escolha 6.3 Método de calibração
pode ser feita de acordo com a classe de exatidão exigida.
Os procedimentos descritos a seguir servem para deter-
6.1.1 Manômetro de coluna líquida
minar as características metrológicas do instrumento:
Padrão de calibração empregado para manômetros de
baixas pressões, onde a medida de pressão é função do a) a temperatura de (20 ± 2)°C é considerada ade-
peso específico e da altura do líquido da coluna. Ele é quada e serve de referência para todos os proce-
geralmente válido para uma faixa nominal de -100 kPa dimentos de calibração dos manômetros. Devem ser
até +100 kPa. evitadas oscilações de temperatura significativas
durante a calibração;
6.1.2 Balança de pressão ou balança de peso morto
b) o número mínimo de pontos de calibração reco-
Padrão de calibração direta de manômetros. Recomenda- mendados está indicado na tabela 12 para cada
se seu uso para manômetros de classes superiores de classe de exatidão e deve ser distribuído sobre toda
exatidão. O princípio desta baseia-se no equilíbrio entre a faixa de indicação do manômetro a ser calibrado.
a força proveniente da pressão do fluido e o peso das O número de ciclos de calibração deve ser no mí-
massas calibradas. Serve para todas as faixas nominais nimo 2;
de pressão.
c) aplicar a pressão até a indicação máxima da faixa.
6.1.3 Manômetro-padrão Após esta aplicação, liberar a mesma, deixando o
instrumento em repouso para acomodação do ele-
O manômetro-padrão (A4 - A1) é o instrumento de cali- mento elástico;
bração mais freqüentemente usado. Ele é montado em
uma bomba comparadora hidráulica ou pneumática e
d) iniciar a aplicação crescente de pressão desde o
serve como padrão para o manômetro submetido a calibra-
início da faixa até a indicação máxima da faixa de
ção. Os seguintes requisitos devem ser considerados para
indicação;
o manômetro-padrão:

a) o manômetro-padrão deve ter uma classe de e) anotar as indicações dos valores correspondentes
exatidão quatro vezes superior à classe do manô- aos pontos selecionados;
metro submetido a calibração;
f) em seguida liberar a pressão, anotando as indica-
b) o diâmetro nominal do manômetro deve ser con- ções a partir da máxima, agora de forma decrescente;
forme as tabelas de marcação de escalas;
g) o manômetro a ser calibrado pode ser levemente
c) no mostrador deve constar a classe de exatidão, e batido antes de cada leitura, de modo a minimizar os
recomenda-se a inscrição “Manômetro-padrão”; erros de atrito.

d) a faixa de indicação de pressão do manômetro-


Tabela 12 - Pontos de calibração recomendados
padrão deve ser de 1,3 a 1,6 vez a faixa de indicação
de pressão do manômetro a ser calibrado;
Classe de exatidão Número de pontos
e) o manômetro-padrão não pode possuir batente
de ponteiro; A4 10
A3 10
f) o manômetro-padrão deve possuir recursos que A2 10
minimizem os erros de paralaxe; A1 10
A 5
g) no caso de uso de padrões com indicação digital, B 5
estes devem ter características compatíveis com C 5
as dos padrões analógicos, conforme descrito acima; D 5

h) a largura da extremidade do ponteiro não pode 7 Método de ensaio


ser maior que a largura das marcas da escala.

6.2 Calibração do instrumento padrão 7.1 Ensaio de sobrepressão

6.2.1 Os padrões de referência devem ser calibrados e Os valores exigíveis de sobrepressão para ensaios de
certificados por órgão credenciado pelo INMETRO ou manômetros não devem exceder os limites definidos na
oficialmente reconhecido por este. tabela 13.
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NBR 14105:1998 15

O ensaio de sobrepressão deve seguir o seguinte pro- um ajuste para logo proceder à repetição do ensaio. O
cedimento: instrumento não atendendo à exatidão desejada desta
vez deve ser rejeitado.
a) o instrumento deve ser instalado na vertical ou
horizontal, de acordo com a especificação do fabri- 8 Requisitos para a utilização de manômetros
cante;
8.1 Requisitos de trabalho
b) a pressão deve ser aplicada gradualmente até
chegar à sobrepressão especificada na tabela 13; Para orientação dos usuários, os seguintes requisitos de
trabalho devem ser considerados:
c) o tempo de duração de sobrepressão deve ser de
1 min; 8.1.1 Pressão de trabalho

d) aliviar a pressão e deixar o instrumento em repou- Para manômetros deve situar-se preferencialmente em
so durante 10 min para acomodação do elemento 50% da faixa de indicação. A pressão máxima não deve
elástico; ultrapassar 75% do valor da mesma.

e) executar o ensaio de exatidão. 8.1.2 Sobrepressão

7.2 Ensaio de exatidão de medição Esta deve ser evitada, pois pode causar mudanças na
calibração do instrumento, danos ao elemento elástico e
O manômetro deve ser ensaiado considerando o número ao usuário. Os valores de sobrepressão com relação à
faixa de indicação exigíveis no ensaio de manômetros
de pontos recomendados na tabela 12, conforme o pro-
estão indicados em 7.1.
cedimento abaixo:

8.2 Requisitos de segurança


a) aplicar uma pressão crescente, desde o início da
faixa até a indicação máxima, parando nos pontos
determinados (por exemplo: 0%, 25%, 50%, 75% Destinam-se a orientar os usuários no sentido de eliminar
e 100% da amplitude da faixa para a classe de perigos resultantes de má aplicação dos manômetros. As
exatidão A). Esperar a estabilização para realizar a seguintes considerações de segurança devem ser sem-
leitura; pre levadas em conta:

8.2.1 Com o elemento elástico


b) em seguida liberar a pressão fazendo as leituras
a partir da indicação máxima (100%), agora de forma
decrescente, parando nos mesmos pontos determi- Em muitos casos o manômetro está sujeito a condições
nados. Esperar a estabilização para realizar a leitura; adversas de trabalho, tais como pulsação, temperatura,
sobrepressão, ação de fluidos corrosivos e outros fenô-
menos que podem ocasionar sua ruptura com conse-
c) o manômetro pode ser levemente batido antes de
qüências perigosas. Fatores como concentração, corro-
cada leitura, de modo minimizar os erros de atrito.
são, pressão, temperatura e impurezas no fluido são parâ-
metros para a escolha do elemento elástico. As partes do
7.3 Erro fora da classe de exatidão especificada elemento sensor podem ser unidas por meio de solda
branda, solda prata, enchimento com eletrodo ou fusão
Se, após os dois ensaios de sobrepressão e exatidão de entre si. O usuário deve informar a temperatura máxima a
medição, o manômetro apresentar erro fora da classe que o elemento elástico vai ser submetido para realizar a
especificada pelo fabricante, ele pode ser submetido a escolha do tipo de solda (ver tabela 14).

Tabela 13 - Valores de sobrepressão

Faixa Sobrepressão

Menor que 6 MPa 30% acima da faixa de indicação


15% acima da faixa de indicação para elementos elásticos de liga de cobre

De 6 a 40 MPa 15% acima da faixa de indicação

Maior que 40 MPa 10% acima da faixa de indicação


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16 NBR 14105:1998

Tabela 14 - Escolha do tipo de solda

Tipo de solda Resistência à temperatura

Solda branda (estanho) Até 60°C


Solda prata Até 120°C
Solda por fusão Até a temperatura limite do material do elemento elástico, sem perder a
característica elástica

NOTA - O instrumento propriamente dito deve ser usado dentro das temperaturas limites recomendadas pelo
fabricante. Observar a faixa de temperatura de trabalho indicada por ele.

8.2.2 Uso de acessórios auxiliares d) manômetros para fluidos pastosos: os manôme-


tros para fluidos pastosos, de alta viscosidade com
Válvulas de segurança, selos, amortecedores de pulsa- formação de gomas ou com deposição de partículas
ção, tubos, sifão, etc. devem ser usados, conforme o caso sólidas, devem apresentar um acessório de proteção
de aplicação, como elementos de proteção. denominado “selo”, que impeça o contato direto do
fluido com o elemento elástico;
8.2.3 Segurança para invólucro estanque
e)manômetros de processo: os manômetros de pro-
No caso de ruptura do elemento elástico, ocorrerá um
cesso devem ter gravados no mostrador os materiais
acréscimo da pressão interna no invólucro estanque com
utilizados para o elemento elástico e soquete.
possível rompimento do visor. Todos os manômetros com
invólucro estanque devem possuir dispositivo de segu- 8.3 Recomendações de limpeza
rança, como disco de ruptura ou frente sólida.
8.3.1 Campo de aplicação
8.2.4 Instalações potencialmente perigosas
Para evitar possíveis contaminações originadas pelo ins-
a) de gases comprimidos (oxigênio, acetileno, hidro- trumento, são citados alguns campos de aplicação, onde
gênio, dióxido de carbono e outros); os instrumentos requerem uma limpeza adequada:
b) com fluidos corrosivos, inflamáveis, explosivos e a) na indústria alimentícia e farmacêutica;
de vapor;
b) em sistemas de ar, refrigeração e água potável;
c) sujeitas alternadamente a altas pressões, pres-
sões não estáveis e vibrações; c) no uso de oxigênio medicinal e industrial;

d) com possibilidade de contaminação interna (inter- d) em trabalhos com peróxido de hidrogênio e óxido
cambialidade de manômetros); nitroso;

e) em atmosferas explosivas, quando providos de e) em trabalhos com hidrogênio e substâncias que


contato elétrico. oferecem perigo de combustão.

8.2.5 Manômetros específicos 8.3.2 Formas de limpeza do instrumento

Os manômetros devem ser dotados de características es- a) limpeza externa (aspecto visual);
peciais que minimizem as possibilidades de danos pes-
soais ou materiais, em caso de falhas: b) limpeza para retirada de água ou outros líquidos;

a) manômetros para oxigênio: o manômetro de oxi- c) limpeza para retirada de sólidos e líquidos, que
gênio deve receber limpeza de alto nível, isenta de poderiam tornar o fluido inadequado em virtude do
óleos e graxas. No mostrador deve constar a adver- efeito mecânico ou químico;
tência “NÃO USE ÓLEO”, em cor vermelha (ver d) limpeza para a retirada de agentes corrosivos,
NBR 13196); ferrugem, limalha metálica, óleo, graxa, fluidos deca-
pantes, fluidos de solda, tintas, preservadores e ou-
b) manômetros para acetileno: os manômetros de-
tros contaminantes em potencial.
vem ser construídos usando materiais compatíveis
com o acetileno. Não usar cobre puro. No mostrador 8.4 Requisitos de embalagem
deve constar a palavra “acetileno” (ver NBR 13196);
Uma vez que o instrumento foi limpo, ele deve perma-
c) manovacuômetros para amônia: devem resistir necer assim até sua instalação. A pedido do usuário, a
aos efeitos corrosivos de amônia. No mostrador deve conexão pode ter uma tampa plástica de proteção. O
constar a palavra “amônia” ou a inscrição NH3. O instrumento deve ser devidamente protegido em uma em-
manômetro de amônia deve possuir escalas com balagem apropriada para estocagem e transporte.
valores equivalentes de temperatura;

/ANEXO A
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NBR 14105:1998 17

Anexo A (normativo)
Dimensionamento mínimo para manômetro

a) b)

c) d)
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18 NBR 14105:1998

e) f)

g) h)
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NBR 14105:1998 19

i) j)
Legenda:

A - Diâmetro externo do flange frontal ou traseiro

B - Distância entre as faces frontal e traseira

C - Maior diâmetro externo do invólucro

D - Distância da face traseira da caixa ao eixo da conexão vertical

d - Diâmetro dos furos do flange para fixação no painel

E - Comprimento da porção visível do soquete

F - Diâmetro do círculo da linha de centro dos furos de montagem

G - Distância entre os centros do eixo do ponteiro e o eixo da conexão traseira excêntrica

H - Distância do centro do eixo do ponteiro à extremidade livre da conexão vertical

T - Bitola do encaixe da chave do aperto do soquete

α - ângulo de 120° formado pelas linhas que passam pelo centro dos furos de montagem, tendo o vértice no centro do eixo
do ponteiro

Figura A.1 - Dimensões do manômetro

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