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ALTO FORNO

Processo
PRINCIPAIS ITENS ABORDADOS

PARTE A PARTE B
 Carregamento;  Variáveis de Processo;
 Sinter:  Equipamentos de monitoração;
 Distribuição de carga;
 Coque;
 Análises de resultados;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Dinâmica de Alto Forno.
 Sucata.  Principais itens de controle;
 Acompanhamento de análise de gás
 Operação de casa de corrida;  Correlação: CC x NT x DC
 Métodos e influências da operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;
PARTE A
PRINCIPAIS ITENS ABORDADOS 

Carregamento;
Sinter:
 Coque;
 Pelota;
Permeabilidade: 

Minério Bruto;
Sucata.
Diz-se dos corpos que deixam passar através de seus poros  Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
outros corpos, tais como fluidos, líquidos, gases. operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

Sendo a permeabilidade da carga de fundamental  Injeção de carvão;


 Função do carvão;
importância no Alto Forno, toda atenção deve ser dada ao  Influências da injeção;

coque. Se por um lado o minério "amolece" e funde (formando


a zona de coesão), o coque deve preencher todos os espaços
"vazios" do Alto Forno, estando ele presente inclusive no
cadinho. Então, é exatamente o coque que executa a função Notas:
1 - Coque é mais permeável
de espaçador, para gases na região superior do forno e para
do que os minérios.
líquidos no cadinho. E, para que essa função seja possível é
2 – O coque não funde no
necessária uma granulometria e resistência adequadas. interior do AF.

Além da função de espaçador, o coque tem funções de


combustível e gerador de gás redutor, que é feito através
de reação de combustão do carbono do coque com o oxigênio
do ar.
Geração de Finos vs Escoamento Gasoso

SITUAÇÃO IDEAL SITUAÇÃO NÃO IDEAL


(FORMAÇÃO CANAIS PREFERENCIAIS)
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.
Efeitos dos finos no AF
 Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;
Geração de Finos vs Escoamento Gasoso
PARTE A
PRINCIPAIS ITENS ABORDADOS 

Carregamento;
Sinter:
 Coque;
 Pelota;
Propriedades requeridos dos minérios: 

Minério Bruto;
Sucata.
 Elevada Resistência Mecânica;  Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
 Elevada área específica; operação;
 Métodos de abertura
 Baixo inchamento;  Influência do esgotamento;

 Moderada Redutibilidade;  Injeção de carvão;


 Função do carvão;
 Baixo volume de escória.  Influências da injeção;

 Baixo custo.

Propriedades requerido do coque:


 Elevada Resistência Mecânica; Notas:
1 - Coque é a matéria prima
 Elevada Resistência a Abrasão;
Mais cara do alto forno.
 Elevada área específica;
2 – Na CST, cerca de 65% do
 Elevada resistência a quente; Custo do produto final, é
 Baixa cinza e matéria volátil; com matéria prima do AF.
 Baixo custo.

Sucata
 Economia de energia;
 Baixo custo;
PARTE A
 Carregamento;
 CRI (“COKE REACTIVITY INDEX”)  Sinter:
 Coque;
Indica a perda de peso de uma amostra de  Pelota;
 Minério Bruto;
coque com 200g, após a passagem de CO2  Sucata.

durante 2 horas a 950ºc 



Operação de casa de corrida;
Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;

CSR (“COKE STRENGH AFTER REACTION”)


Passar CO2 através de uma amostra de
200g de coque durante 2 horas a 950ºc.
Depois a amostra é colocada num tambor a
20 rpm e após 600 voltas verifica-se a
porcentagem do material abaixo de 10mm
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
FLUXOGRAMA DO PROCESSO  Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;

1 6
ANTRACITO
CARVÃO
2
4
ALTO FORNO 1
9
7
3
2
5
10
8

ALTO FORNO 2

1- Pátio de Carvão e/ou Antracito 4- Silo do Moinho 7- Silo de Finos 10- Rota de Injeção AF-2
2- Correia Transportadora 5- Moinho 8- Vasos de Injeção
3- Silos de Regularização 6- Peneiras 9- Rota de Injeção AF-1
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

INJEÇÃO  Injeção de carvão;


 Função do carvão;
 Influências da injeção;

Zona Coesão
Sopro Zona ativa de coque/
Zona gotejamento

Lança PCI

Ventaneira
Homem Morto
raceway
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;

CINÉTICA DE REAÇÃO DO CARVÃO

Passo 1 Passo 2 Raceway


Perda de Voláteis e Combustão da
Ventaneira Combustão Cinza

Lança

8~15 ms

• Perda da Matéria Volátil e combustão é muito rápida


• Combustão da Cinza é lenta.
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

CONDIÇÕES DE COMBUSTÃO DO CARVÃO  Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
TAXA DE SUBSTITUIÇÃO DO CARVÃO:  Influências da injeção;

R.R = f ( % Carbono , % Hidrogênio , % Cinza , % H2O)

o Aquisição de carvão de alta taxa de substituição;

o Redução da umidade injetada;

o Redução da cinza do carvão.

o Opção por blendagem de carvões AV + BV


Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
INFLUÊNCIA DA TAXA DE INJEÇÃO  Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
o REDUZIDAS TAXAS DE INJEÇÃO (até 150 kg/t)
 Influência do esgotamento;

 Combustão virtualmente completa nas ventaneiras.  Injeção de carvão;


 Função do carvão;
 Influências da injeção;
o ELEVADAS TAXAS DE INJEÇÃO (acima de 150 kg/t)

 Carvão não queimado entrando na camada de coque


• Redução da permeabilidade de coque no raceway

 Aumento do momento de sopro


• Mudança do tamanho do raceway
• Aumento da degradação mecânica do coque

 Queda da temperatura adiabática de chama


Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
CONSEQÜÊNCIAS DAS ELEVADAS TAXAS DE INJEÇÃO  Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
o CONSEQÜÊNCIA  Influências da injeção;
Redução da estabilidade do raceway
Dificuldade na distribuição do gás

o FATORES QUE INFLUENCIAM A ESTABILIDADE OPERACIONAL

- DESIGN DA LANÇA DE INJEÇÃO


-Elevação da taxa de combustão
-Otimizar a mistura carvão / gás;

- ENRIQUECIMENTO COM O2
-Elevação da TTC

- DIÂMETRO DAS VENTANEIRAS


- Afetam a velocidade de sopro
- Tamanho e qualidade do coque
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.
PONTOS A SEREM CONTROLADOS
 Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
operação;
o Maior relação minério/coque, que resulta em leitos mais finos;  Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;
o Impacto na estabilidade operacional;  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
o Menor TTC por efeito refrigerante do carvão;  Influências da injeção;

o Necessidade de enriquecimento do ar com O2 para compensar < TTC;

o Maior probabilidade de combustão incompleta;

o Maior momento do sopro (geração de gases);

o Perda de permeabilidade;

o Mudança na raiz da zona de coesão


Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
COMPARATIVO  Sucata.
OPERAÇÃO ALL COKE x OPERAÇÃO PCI  Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
S S
 Influência do esgotamento;
cloretos cloretos
 Injeção de carvão;
M/C M/C  Função do carvão;
 Influências da injeção;

sem pci com pci

F2 F2

FR FR
TS [Si] TS [Si]

EO2 s[Si] EO2 s[Si]

US [S] US [S]
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;
COMPARATIVO
 Injeção de carvão;
LANÇA SIMPLES x LANÇA DUPLA  Função do carvão;
 Influências da injeção;
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.
Impacto da Lança Dupla
 Operação de casa de corrida;
Excêntrica na Operação com  Métodos e influências da
operação;
elevado PCR e elevada produtividade  Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
Companhia Siderúrgica de Tubarão

 Função do carvão;
Alta Taxa PCI Redução de Finos de Coque  Influências da injeção;

Alta Produtividade

Redução da Geração de
Zona de Coesão Finos(Dead Man)
Aumento da
Permeabilidade Melhora na Combustão

Homem Redução da Taxa do Char


Morto (Carbono Incombusto)

Redução da Parede Promoção da Disperção


(Hold up) do Carvão

Lança Dupla Excêntrica


Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;
Modelo de formação de parede
 Injeção de carvão;
(Hold up) no Raceway  Função do carvão;
 Influências da injeção;

Fusão da
Cinza + C cinza
C

Adesão no Dead Man


Char Fusão da
cinza Parede

Aglomeração
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
DESENHOS ESQUEMÁTICOS DE TIPOS DE  Função do carvão;
 Influências da injeção;
LANÇAS E EFICIÊNCIA DE QUEIMA
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
COMPARATIVO ENTRE LANÇA DUPLA E LANÇA SIMPLES  Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.
SEM INJEÇÃO
 Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;

COM INJEÇÃO
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


CASA DE CORRIDA  Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
Casa de Corrida é o lugar onde encerra-se a operação de  Influência do esgotamento;
redução dos óxidos ferrosos, tendo como resultado o Ferro
Gusa e Escória.  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;
O Ferro Gusa e Escória são conduzidos através dos canais
situados no piso da casa de corrida e separam-se devido à
diferença de densidade, indo o ferro-gusa para o “Carro
Torpedo” e a escória para o “Granulador de Escória” ou
para o “Dry Pit”.

Para a retirada do gusa e escória do interior do Alto-Forno,


são realizadas perfurações na carcaça do AF, na altura da
região chamada “Cadinho”, onde encontram-se
“armazenados”.

Estas perfurações são feitas nas regiões chamadas “Furos de


Gusa”, por onde são vazadas as corridas. O equipamento
usado para abertura do Furo de Gusa é um “Perfurador” e
para o seu fechamento um “Canhão Obturador”.
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
EQUIPAMENTOS DA CASA DE CORRIDA  Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
PERFURADOR: operação;
 Métodos de abertura
O “Perfurador” é o equipamento utilizado para  Influência do esgotamento;
a abertura do Furo de Gusa.  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
A ferramenta de perfuração usada é a broca ou a  Influências da injeção;

barra.

Geralmente as brocas são usadas com


refrigeração, podendo ser através de água, ar
comprimido, nitrogênio ou uma combinação
destes três refrigerantes.
CANHÃO OBTURADOR:

O “Canhão Obturador” é usado para o fechamento do Furo de


Gusa, ao final da corrida.

Nos intervalos entre corridas o Canhão deve ser carregado com


massa de obturação, e no instante do fechamento FG, essa massa é
injetada através do FG, com um volume tal que seja suficiente
para o fechamento e manutenção do comprimento do FG.
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.
CANAIS DE CORRIDA
 Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
operação;
O gusa é separado da escória,  Métodos de abertura
por diferença de densidade, no  Influência do esgotamento;
canal principal.  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;
O canal de escória conduz a
escória até os granuladores,
poços de escória (dry pits), ou
panelas, conforme o lay out de CBG CBG

cada usina
Lay out dos canais da Casa de Corrida CSG
CSG do AF1 - CST
CDE CDE

Nomenclatura dos Canais:


GRANULADOR DE
CPGE: Canal principal de gusa e escória; CCE CPGE CPGE CCE ESCÓRIA / DRY PIT

GRANULADOR DE CSE CSE


CSG: Canal secundário de gusa;
ESCÓRIA / DRY PIT FG-4 FG-1
CDE: Canal de dreno da escumadeira; CBG CSE CBG
CSE FG-3 FG-2
CBG: Calha basculante de gusa;
CDE CPGE CDE
CPGE
CSE: Canal secundário de escória; Carro Torpedo

CCE: Canal comum de escória;


CSG CSG
CGE: Canal de granulação de escória;
CDP: Canal do dry pit
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
 Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.
SEPARAÇÃO GUSA / ESCÓRIA
 Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
O gusa e escória produzidos são retirados do interior do alto forno através operação;
 Métodos de abertura
dos furos de gusa. A separação de gusa e escória é feita n o canal  Influência do esgotamento;
principal através da diferença de densidade entre gusa (6,8 t/m³) e escória
(1,5 t/m³).  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;

O gusa separado segue através de canais para o carro torpedo. A escória


pode seguir para o granulador de escória ou ser desviada para o "Dry Pit".

NOTA:
A ESCÓRIA É MATÉRIA
PRIMA DO CIMENTO

Figura - Esquema de separação do gusa e escória, no canal de corrida


Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
GRANULADOR DE ESCÓRIA  Sinter:
 Coque;
Granulador de escória é o equipamento que tem a  Pelota;
 Minério Bruto;
função de resfriar a escória, conferindo-lhe a forma de  Sucata.
pequenos grãos.
 Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
Os granuladores de escória adquiriram importante  Influência do esgotamento;
função como equipamentos auxiliares na produção do
ferro gusa, pois agregam valor à escória, e dessa  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
forma também contribuem para minimizar impactos  Influências da injeção;
ambientais, com a destinação de pátios para
estocagem deste rejeito. Ou seja, o que no passado era
um rejeito, hoje é mais uma fonte de recursos para as
usinas.

GRANULADOR DE ESCÓRIA

CARACTERÍSTICAS ALTO-FORNO 1 ALTO-FORNO 2


TIPO NAGATA INBA

CAPACIDADE 2.800 t/d 1.200 t/d

UNIDADES 2 1
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
GRANULADOR DE ESCÓRIA E DRY PIT  Sinter:
 Coque;
DRY PIT:  Pelota;
 Minério Bruto;
É chamado Dry Pit, o poço de secagem  Sucata.
de escória.
 Operação de casa de corrida;
Como comercialmente a escória  Métodos e influências da
operação;
resfriada através do Dry Pit, não possui  Métodos de abertura
valor, a utilização do Dry Pit é feita  Influência do esgotamento;
apenas em casos emergenciais ou em  Injeção de carvão;
manutenção.  Função do carvão;
 Influências da injeção;

SLAG DRY PIT

CARACTERÍSTICAS ALTO-FORNO 1 ALTO-FORNO 2


CAPACIDADE 1.200 m2 700 m2

PÁTIOS 4 2
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
GRANULADOR DE ESCÓRIA E DRY PIT  Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
O cadinho do alto forno, não é reservatório de gusa e escória. Apenas é  Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;
um local onde o gusa é extraído.
 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
A sua permanência no interior do alto forno, reduz o volume útil do cadinho,  Influências da injeção;

gerando menor volume disponível para os gases. Com menor volume para os
gases, ocorre elevação da pressão de ar soprado (medido nas ventaneiras),
que por sua vez gera alterações na velocidade de escoamento dos gases, instabilidades da descida de carga.
Esta instabilidade de descida de carga, pode provocar a chegada de material não elaborado no cadinho, ou
seja, FeO, ocasionando perda de qualidade do gusa, nível térmico e perda de produção.
Outro grande risco, é a chegada de material líquido nas ventaneiras, ocasionando queima da mesma ou
até mesmo risco de acidente.
Para conhecer se o cadinho está esgotado, ou seja, conhecer o volume de gusa em seu interior, basta fazer
O cálculo de balanço de gusa e escória, ou seja:

A quantidade que entra = A quantidade que sai.


Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
GRANULADOR DE ESCÓRIA E DRY PIT  Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
 Sucata.

 Operação de casa de corrida;


 Métodos e influências da
operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;

 Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;
Drenagem de Líquidos do cadinho

Início do vazamento Meio do vazamento

Ar Ar Ar Ar

Escória

Escória

Ferro gusa Gusa Ferro gusa

Furo de corrida Furo de corrida

Gases
Final do vazamento

Ar Ar

Volume de escória retida


após o vazamento

Gases Escória
Ferro gusa
Gusa
Furo de corrida "soprando"
Treinamento
PARTE A
 Carregamento;
FURO DE GUSA  Sinter:
 Coque;
 Pelota;
 Minério Bruto;
Sendo assim, o ideal é que o furo de gusa fique aberto o maior tempo possível.  Sucata.

Porém a massa desgasta devido ao atrito do gusa e reação química com a  Operação de casa de corrida;
 Métodos e influências da
escória. operação;
 Métodos de abertura
 Influência do esgotamento;
Premissas para determinação do diâmetro:  Injeção de carvão;
 Função do carvão;
 Influências da injeção;
- Volume de produção: Qto maior, maior o diâmetro;
- Esgotamento da corrida anterior: Qto mais negativo, maior o diâmetro;
- Tempo de corrida: Qto mais longa, maior o diâmetro.

Tipos de ferramentas:
- Barra:
 Permite melhor cura da massa;
 Muitas ocorrências de trincas;
 Ocorrência ambiental.

- Broca:
 Aberturas de corridas antecipadas;
 Melhor cura da massa (qualidade);
 Maior custo por unidade.
Treinamento
PARTE B
MONITORAÇÃO  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
Os modernos altos fornos, possuem diversos equipamentos, que auxiliam sua
 Análises de resultados;
operação. Dentre os principais podemos citar:
 Dinâmica de Alto Forno.
 Principais itens de
 Medidores de pressão de sopro; controle;
 Medidores de pressão de cuba;  Acompanhamento de
análise de gás
 Medição de pressão de topo;  Correlação: CC x NT x DC
 Analisador de gás de cuba;
 Analisador de gás de topo;
 Termopares: Staves, carcaça e refratários;
 Analisador de raio X para gusa e escória;
 Medição de vazão de ar soprado;
 Medição de qualidade da água;
 Medição de perfil de carga;
 Medição de descida de carga;

EQUIPAMENTOS
 Placas móveis;
 CCF;
 Calha rotativa;
 Nível de sonda;
 Controle de pressão de topo
Treinamento
PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
Basicamente, os altos fornos tem o fim de sua vida útil causado pelos
 Análises de resultados;
seguintes motivos:
 Dinâmica de Alto Forno.
 Principais itens de
 Carcaça 29,0% controle;
 Acompanhamento de
 Controle de Produção 22,0% análise de gás
 Refrigeração 19,0%  Correlação: CC x NT x DC

 Cadinho 17,4%

 Topo 12,0%

 Regenerador 0,6%

O controle de produção, é feito normalmente, por questões de mercado

ou estratégico. Desconsiderando este item, temos como principais causas:


 Carcaça 37,0%
 Refrigeração 24,0%
 Cadinho 22,0%
Treinamento
PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
Basicamente, a distribuição de carga é a maneira como os minérios e coque
 Análises de resultados;
são carregados no alto forno.
Para tanto é importante as seguintes definições:  Dinâmica de Alto Forno.
 Principais itens de
 O gás tende a passar por onde tem-se a menor perda de carga; controle;
 Fazendo um corte longitudinal no forno, podemos dividir em três regiões;  Acompanhamento de
análise de gás
 A passagem de gás pela parede: Fluxo periférico;  Correlação: CC x NT x DC
 A passagem de gás pelo centro: Fluxo Central;
 A passagem de gás pela intermediária: Fluxo intermediário.

O que degrada a carcaça, é a temperatura. Neste caso


deve-se evitar a marcha periférica. Notas:
Porém ocorre a formação de cascão devido a 1 - Coque é mais permeável
formação de zona inativa. do que os minérios.
2 – O coque não funde no
O AF trabalha mais estável com marcha central, interior do AF.
porém perde em rendimento de gás.

A região que produz é a marcha periférica.


PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
 Análises de resultados;

 Dinâmica de Alto
Forno.
 Principais itens de
controle;
 Acompanhamento de
análise de gás
 Correlação: CC x NT x
DC

2 years 4 years 6 years 8 years

Schematic representation of furnace refractories failure during the first 8 years of operation
PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
 Análises de resultados;

 Dinâmica de Alto Forno.


 Principais itens de
controle;
 Acompanhamento de
análise de gás
 Correlação: CC x NT x DC
MIXED LAYER

Pushed Coke

Representation of the mixed layer


PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
 Análises de resultados;

 Dinâmica de Alto Forno.


Transfer  Principais itens de
dumper controle;
Central coke transfer  Acompanhamento de
análise de gás
system  Correlação: CC x NT x DC

Coke
CCF START UP
IFGP/IFGC

10 4
Central
8
3
Feeding
6
IFGC

IFGP
2
4

1
2

0 0
01/04/2003 16/04/2003 24/04/2003 02/05/2003 10/05/2003 18/05/2003 26/05/2003

IFGC IFGP

The Coke Central Feed (CCF) and its effects


PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
 Análises de resultados;

 Dinâmica de Alto Forno.


 Principais itens de
controle;
 Acompanhamento de
análise de gás
CENTRAL COKE :  Correlação: CC x NT x DC

 Charge directly into the center.


 Increase central gas flow
 Improve deadman permeability.

Coke Central Feed


PARTE B
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
 Análises de resultados;

 Dinâmica de Alto Forno.


 Principais itens de
controle;
 Acompanhamento de
análise de gás
COKE of the BASE :  Correlação: CC x NT x DC

 Used for combustion.


 Provides BF permeability
 Provides gas distribution

Coke of the Base


Treinamento
PARTE B
MONITORAÇÃO  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
Os modernos altos fornos, possuem diversos equipamentos, que auxiliam sua
 Análises de resultados;
operação. Dentre os principais podemos citar:
 Dinâmica de Alto Forno.
 Principais itens de
 Medidores de pressão de sopro; controle;
 Medidores de pressão de cuba;  Acompanhamento de
análise de gás
 Medição de pressão de topo;  Correlação: CC x NT x
 Analisador de gás de cuba; DC
 Analisador de gás de topo;
 Termopares: Staves, carcaça e refratários;
 Analisador de raio X para gusa e escória; Cohesive Cohesive
 Medição de vazão de ar soprado; Zone Zone

 Medição de qualidade da água;


 Medição de perfil de carga;
 Medição de descida de carga;

Coke Coke
feed feed

Dead Man Dead Man


REAÇÕES QUÍMICAS DO ALTO-FORNO
REAÇÕES DA ZONA DE RESERVA TÉRMICA
Fe2O3 + CO  2FeO + CO2
Fe3O4 + CO  3 FeO + CO2
FeO + CO  Fe + CO2
(2CO  CO2 + C)
REAÇÕES NA ZONA DE COESÃO
FeO + C  Fe + CO
FeO + H2  Fe + H2O

REAÇÕES NA ZONAS DE GOTEJAMENTO


E COMBUSTÃO
(C + CO2  2CO)
FeO + C  Fe + CO
Mn3O4 + CO  3 MnO + CO2
CaCO3  CaO + CO2
MnO + C  Mn + CO
SiO2 + 2C  Si + 2CO
P2O5 + 5C  2P + 5CO

REAÇÕES NA ZONA DE COMBUSTÃO


CO2 + C  2CO
C + O2  CO2
H2O + C  H2 + CO
Treinamento
PARTE B
MONITORAÇÃO  Variáveis de Processo;
 Equipamentos de
monitoração;
 Distribuição de carga;
A operação de um alto forno, basicamente,consiste no acompanhamento dos
 Análises de resultados;
“Índices operacionais”. Cada empresa tem seus modelos de cálculos, mas que
consiste na mesma filosofia.  Dinâmica de Alto Forno.
 Principais itens de
controle;
 Puxada de carga: VPg = VO2 / O2 espec.  Acompanhamento de
análise de gás
 HO = (Qinput – Q red direta) / Produção  Correlação: CC x NT x
 EAC = { VS [(0,21+EO2) + USx(11,2/1800)] x DT } / GC x 3 DC
 RD é calculado em função da análise do gás CO + CO2.
 QTS = ( DT água entrada TC) x Vazão água.
 TXT = Relação sólido gás.
 Rendimento H2 topo = Volume H2 sai / Volume H2 entra.
 Volume de gás de rampa = Volume de gás formado na rampa. Cada AF possui
seu valor de referência, que em função do seu projeto.
 IFGP e IFGC

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