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tratamentos
térmicos
Líquido
1538
Ferro
1394
Ferro - CFC
912
Não Magnético Ferro - CCC
770
Magnético Ferro - CCC
0,77 0,4
% de Ferrita x 100% 48,6
0,77 0,008
0,4 0,008
% de Perlita x 100% 51,4
0,77 0,008
Figura 5 – Diagrama Ferro – Carbono esquemático
As micrografias da figura 6 mostram os
constituintes dos aços-carbono, quando
atacados com nital.
A perlita quando observada em baixo aumento
apresenta-se escura e em grandes aumentos
sob a forma lamelar. A ferrita apresenta-se sob
a forma de grãos brancos e a cementita sob a
forma de rede branca quando atacados com
nital ou picrato de sódio.
Aços – carbono
11xx Ressulfurado
SAE 1045 0,42-0,50 0,60-0,90 0,10-0,30 0,040 0,050 --- --- ---
SAE 1541 0,36-0,44 1,35-1,65 0,10-0,60 0,040 0,050 --- --- ---
SAE 4140 0,38-0,43 0,75-1,00 0,15-0,30 0,035 0,040 0,80-1,10 --- 015-0,25
SAE 4340 0,38-0,43 0,60-0,80 0,15-0,30 0,035 0,040 0,70-0,90 1,65-2,00 0,20-0,30
SAE 8620 0,18-0,23 0,70-0,90 0,15-0,30 0,035 0,040 0,40-0,60 0,40-0,70 0,15-0,25
Estrutura Policristalina
A grande maioria dos materiais cristalinos em engenharia é
policristalina. O agregado policristalino consiste de
pequenos cristais, denominados de grãos, geralmente da
ordem de microns, arranjado de tal forma que preenchem
todo o espaço, sem deixar vazios. A figura 7 mostra
poliedros de 14 faces como as formas mais comuns de
grãos.
Austenita intermediário
Baianita Dureza
(,cfc)
rápid
o +
Martensita
Diagramas (curvas) de
Transformação Isotérmica
A estrutura cristalina da martensita é
tetragonal de corpo centrado (tcc),
resultante do resfriamento rápido da
austenita. Como o resfriamento é
rápido a estrutura cfc da ausenita não
se transforma em ccc, aparecendo
como resultado então a estrutura tcc.
A figura 10 a seguir mostra como é
essa nova estrutura como também a Figura 10 – Estrutura
posição dos átomos de carbono. cristalina da martensita.
Diagramas (curvas) de
Transformação Isotérmica
A martensita pelo fato de ser tetragonal é muito mais
rígida, não permitindo escorregamento fácil que pode
ocorrer, endurecendo o aço.
Num microscópio óptico, a martensita tem o seguinte
aspecto, após atacada com nital, como pode ser
visto na figura 11.
Figura 11 – Aspectos
da martensita+bainita
Diagramas (curvas) de
Transformação Isotérmica
A bainita tem um aspecto parecido com a martensita, como
pode ser visto na figura 10. Não entraremos mais a fundo a
respeito da bainita, porque foge ao escôpo de nosso objetivo
do curso.
MI início da
transformação da
austenita em
martensita
Diagrama genérico
Do aço hipoeutetóide MF final da
transformação da
austenita em
martensita
Principais Tratamentos
Térmicos dos Aços
Tempo, esc.log.
Principais Tratamentos
Térmicos dos Aços
Figura 15 – Influência da
normalização na granulação do aço
SAE 1050 (a) laminado a quente –
TG3 ASTM (b) normalizado – TG6
ASTM.
Têmpera
Consiste no aquecimento
do aço até a temperatura
de austenitizaçao, onde
tem-se a estrutura cfc,
seguindo de um
resfriamento rápido, sem
que se toque a curva IT,
para obter-se a estrutura
Figura 16 – Diagrama IT com a curva
martensítica, tcc. de têmpera.
Têmpera
A austêmpera consiste em
austenizar o aço,
igualmente tratamento de
martêmpera, resfriá-lo em
temperaturas superiores a
MI em banho de sais ou
óleos e mantê-los nesses
banhos até se completar a
transformação da
austenita em bainita.
Figura 19 – Tratamento de
austêmpera.
Austêmpera
Têmpera em água e
revenimento 52,5 1,9 0
Martêmpera e
revenimento 52,8 3,3 0
Figura 20
Revenimento dos Aços
O diagrama da figura 22
mostra o efeito da
temperatura de revenimento
na dureza e na resistência.
Observação: cada material
possui uma curva
característica.
Figura 22
Têmpera Superficial
Figura 26
Cementação
A superfície apresenta as
características de um aço
hipereutetóide, enquanto que
o núcleo possuirá as
características e dutilidade de
um aço hipoeutetóide.
Como processo se dá por
difusão, a camada superficial
apresentará maior saturação
do elemento carbono,
decrescendo em direção ao
núcleo como mostra a figura Figura 27
ao lado.
Têmpera após cementação
O tempo de cementação é
determinado em função
da espessura da camada
cementada desejada, da
temperatura e do meio
cementante. Obviamente,
quanto maior for o tempo
e mais alta a temperatura,
mais profunda será a
camada. Figura 28
Meios de cementação Figura 28