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N-1997 REV.

A JAN / 2005

REDES ELÉTRICAS EM SISTEMAS DE


BANDEJAMENTO PARA CABOS -
PROJETO, INSTALAÇÃO E INSPEÇÃO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

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eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
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“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

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alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
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“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
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As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
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item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
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Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
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conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 57 páginas e Índice de Revisões


N-1997 REV. A JAN / 2005

SUMÁRIO

1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 7

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 7

3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8

3.1 SISTEMA DE BANDEJAMENTO DE CABOS....................................................................................... 8

3.2 COMPONENTES DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO ....................................................................... 9

3.3 TRECHO DE BANDEJA........................................................................................................................ 9

3.4 TRECHO DE ELETROCALHA ............................................................................................................ 10

3.5 TRECHO DE BANDEJA OU ELETROCALHA LISA............................................................................ 12

3.6 TRECHO DE BANDEJA OU ELETROCALHA PERFURADO............................................................. 12

3.7 TRECHO DE LEITO DE CABOS......................................................................................................... 12

3.8 FIXAÇÕES .......................................................................................................................................... 12

3.9 ENCAMINHAMENTO DE CABOS....................................................................................................... 12

3.10 SUPORTE ......................................................................................................................................... 12

3.11 ACESSÓRIO DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO.......................................................................... 13

3.12 COMPONENTE NÃO PROPAGADOR DE CHAMA DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO .............. 13

3.13 INFLUÊNCIA EXTERNA ................................................................................................................... 13

3.14 CARGA DE TRABALHO SEGURA ................................................................................................... 13

3.15 CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDA ..................................................................................... 13

3.16 DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO EXTERNA ........................................................................................... 13

4 REQUISITOS GERAIS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO .................................................................... 13

4.1 DIMENSÕES....................................................................................................................................... 13

4.2 TAMPAS DE BANDEJAS OU LEITOS DE CABOS ............................................................................ 14

5 CASOS DE USOS PERMITIDOS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO.................................................... 15

6 CASOS DE USOS NÃO PERMITIDOS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO ........................................... 16

7 SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO ............................................................. 16

8 AMPACIDADE - CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE.................................................................. 17

9 ATERRAMENTO E CONTINUIDADE ELÉTRICA ............................................................................................. 18

9.1 SISTEMA DE BANDEJAMENTO COMO CONDUTOR DE ATERRAMENTO .................................... 18

9.2 SISTEMA DE BANDEJAMENTO COM CONDUTOR DE ATERRAMENTO EM SEPARADO............ 22

9.3 ATERRAMENTO DE SISTEMA DE BANDEJAMENTO EM FIBRA DE VIDRO.................................. 22

9.4 REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO ...... 23

10 CRITÉRIOS DE PROJETO PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO ........................................................... 23

10.1 DEFLEXÃO ....................................................................................................................................... 23

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10.2 CARGAS ESTÁTICAS CONCENTRADAS ....................................................................................... 23

10.3 CARGAS ESTÁTICAS DISTRIBUÍDAS ............................................................................................ 23

10.4 TIPOS, LOCALIZAÇÃO E ESPAÇAMENTO DE SUPORTES .......................................................... 25

10.5 ACESSÓRIOS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO................................................................. 30

10.5.1 BARREIRAS DE SEPARAÇÃO (SEPTO DIVISOR)..................................................................30

10.5.2 ACESSÓRIOS DE SAÍDAS PARA BANDEJAMENTO DE CABOS...........................................32

10.6 PROTEÇÃO CONTRA FOGO E PROPAGAÇÃO DE FUMAÇA ....................................................... 33

10.7 CONTRAÇÃO E EXPANSÃO TÉRMICA DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO ............................... 38

10.8 INSTALAÇÃO DE CABOS EM SISTEMAS DE BANDEJAMENTO................................................... 39

10.9 SEGREGAÇÃO FÍSICA ENTRE CIRCUITOS DE FORÇA E CIRCUITOS DE SINAL ...................... 43

10.10 ENCAMINHAMENTO DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO........................................................... 44

10.11 PLACAS DE ADVERTÊNCIA DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO............................................... 45

11 PROJETO, INSTALAÇÃO, INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE BANDEJAMENTO EM ÁREAS


CLASSIFICADAS .................................................................................................................................................. 45

12 INSTALAÇÃO, INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO .................................... 50

ANEXO A - DETALHES TÍPICOS DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE BANDEJAMENTO ............................... 52

FIGURAS

FIGURA 1 - BANDEJA PERFURADA SEM TAMPA ................................................................................................9

FIGURA 2 - BANDEJA LISA SEM TAMPA...............................................................................................................9

FIGURA 3 - BANDEJA PERFURADA COM TAMPA RETA .....................................................................................9

FIGURA 4 - BANDEJA LISA COM TAMPA RETA..................................................................................................10

FIGURA 5 - BANDEJA PERFURADA COM TAMPA TIPO CUMEEIRA.................................................................10

FIGURA 6 - BANDEJA LISA COM TAMPA TIPO CUMEEIRA ...............................................................................10

FIGURA 7 - ELETROCALHA PERFURADA SEM TAMPA.....................................................................................11

FIGURA 8 - ELETROCALHA LISA SEM TAMPA ...................................................................................................11

FIGURA 9 - ELETROCALHA PERFURADA COM TAMPA RETA..........................................................................11

FIGURA 10 - ELETROCALHA LISA COM TAMPA RETA......................................................................................11

FIGURA 11 - LEITOS PARA CABOS .....................................................................................................................12

FIGURA 12 - ATERRAMENTO DE TRECHO RETO COM JUNÇÃO.....................................................................19

FIGURA 13 - ATERRAMENTO DE TRECHO HORIZONTAL COM JUNÇÃO AJUSTÁVEL .................................19

FIGURA 14 - ATERRAMENTO DE TRECHO RETO SEM JUNÇÃO (DESCONTÍNUO).......................................19

FIGURA 15 - ATERRAMENTO DE TRECHO COM JUNÇÃO VERTICAL AJUSTÁVEL.......................................20

FIGURA 16 - CORDOALHA DE ATERRAMENTO ISOLADA ................................................................................21

FIGURA 17 - CORDOALHA DE ATERRAMENTO NUA ........................................................................................21

FIGURA 18 - CORDOALHA DE ATERRAMENTO TRANÇADA OU LAMINADA...................................................21

FIGURA 19 - CARGA DISTRIBUÍDA PERMISSÍVEL PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO METÁLICO.......24

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FIGURA 20 - CARGA DISTRIBUÍDA PERMISSÍVEL PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO EM FIBRA DE


VIDRO..............................................................................................................................................24

FIGURA 21 - LOCALIZAÇÃO DOS SUPORTES EM TRECHOS RETOS HORIZONTAIS ...................................25

FIGURA 22 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM CURVA HORIZONTAL.............................................................26

FIGURA 23 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “T” HORIZONTAL.....................................................................26

FIGURA 24 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “Y” HORIZONTAL.....................................................................27

FIGURA 25 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “X” HORIZONTAL.....................................................................27

FIGURA 26 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “T” VERTICAL ..........................................................................28

FIGURA 27 - BANDEJAMENTO HORIZONTAL SUPORTADO POR TIRANTES .................................................28

FIGURA 28 - BANDEJAMENTO HORIZONTAL SUPORTADO POR PERFILADO ...............................................28

FIGURA 29 - BANDEJAMENTO HORIZONTAL SUPORTADO POR MÃO FRANCESA......................................29

FIGURA 30 - BANDEJAMENTO VERTICAL SUPORTADO POR MÃO FRANCESA ............................................29

FIGURA 31 - BANDEJAMENTO VERTICAL SUPORTADO POR TIRANTES .......................................................29

FIGURA 32 - BANDEJAMENTO VERTICAL SUPORTADO POR PERFILADO ....................................................30

FIGURA 33 - APLICAÇÃO DE BARREIRA DE SEPARAÇÃO EM TRECHO RETO HORIZONTAL.....................30

FIGURA 34 - APLICAÇÃO DE BARREIRA DE SEPARAÇÃO EM TRECHO HORIZONTAL CURVO ..................31

FIGURA 35 - APLICAÇÃO DE BARREIRA DE SEPARAÇÃO EM TRECHO VERTICAL CURVO .......................31

FIGURA 36 - DETALHES DE FIXAÇÃO DO SEPTO-DIVISOR .............................................................................31

FIGURA 37 - SAÍDAS LATERAIS EM ELETRODUTO...........................................................................................32

FIGURA 38 - SAÍDAS LATERAIS EM PERFILADOS.............................................................................................32

FIGURA 39 - SAÍDAS INFERIORES EM ELETRODUTOS....................................................................................32

FIGURA 40 - ARGAMASSA INTUMESCENTE, PARA PROTEÇÃO CONTRA A PROPAGAÇÃO DE FOGO,


FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA CABOS ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA.............33

FIGURA 41 - ARGAMASSA INTUMESCENTE, PARA PROTEÇÃO CONTRA A PROPAGAÇÃO DE FOGO,


FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA BANDEJAMENTO ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA34

FIGURA 42 - BOLSAS INTUMESCENTES, PARA PROTEÇÃO CONTRA A PROPAGAÇÃO DE FOGO,


FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA CABOS ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA.............34

FIGURA 43 - TIJOLOS INTUMESCENTES, PARA PROTEÇÃO CONTRA A PROPAGAÇÃO DE FOGO,


FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA BANDEJAMENTO ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA35

FIGURA 44 - PLACAS DE LÃ DE ROCHA E TINTA INTUMESCENTE PARA PROTEÇÃO DE CABOS EM


BANDEJAMENTO E CONTRA A PROPAGAÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS,
ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA........................................................................................35

FIGURA 45 - EXEMPLOS DE APLICAÇÃO, POR PISTOLA OU POR PINCEL, DE TINTA INTUMESCENTE


PARA PROTEÇÃO CONTRA FOGO DE CABOS EM BANDEJAMENTO.......................................36

FIGURA 46 - BANDEJAMENTO COM SISTEMA DE PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA FOGO DIRETO


ATRAVÉS DE MANTA PROTETORA..............................................................................................38

FIGURA 47 - SEÇÃO RESERVA EM BANDEJAMENTO PARA INSTALAÇÃO FUTURA DE CABOS ................39

FIGURA 48 - DETALHE TÍPICO DE BANDEJAMENTO INSTALADO EM VÁRIOS NÍVEIS HORIZONTAIS ........41

FIGURA 49 - INSTALAÇÃO DE LEITOS DE CABOS EM DIFERENTES NÍVEIS PARA DIFERENTES TIPOS DE


CIRCUITOS .....................................................................................................................................41

FIGURA 50 - BANDEJAMENTO COM BARREIRA DE SEPARAÇÃO ENTRE CABOS DE CIRCUITOS DE


MÉDIA E BAIXA TENSÃO ...............................................................................................................42

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FIGURA 51 - BANDEJAMENTO COM CABOS DE CIRCUITOS DE MÉDIA TENSÃO COM BLINDAGEM


METÁLICA E DE BAIXA TENSÃO...................................................................................................42

FIGURA 52 - PLACA DE ADVERTÊNCIA..............................................................................................................45

FIGURA 53 - CAIXA DE AREIA - VISTA EXPLODIDA...........................................................................................46

FIGURA 54 - CAIXA DE AREIA - VISTA AA ..........................................................................................................47

FIGURA 55 - CAIXA DE AREIA - VISTA BB ..........................................................................................................47

FIGURA A-1 - INSTALAÇÃO DE BANDEJA, ELETROCALHA OU LEITO DE CABOS FIXADO POR TRAVESSAS
E TIRANTES ....................................................................................................................................52

FIGURA A-2 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE JUNÇÃO DE BANDEJA, ELETROCALHA OU LEITO DE


CABOS.............................................................................................................................................52

FIGURA A-3 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE JUNÇÃO ARTICULADA PARA BANDEJA,


ELETROCALHA OU LEITO DE CABOS..........................................................................................52

FIGURA A-4 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE CORDOALHA DE ATERRAMENTO EM JUNTAS DE


BANDEJA, ELETROCALHA OU LEITO DE CABOS .......................................................................53

FIGURA A-5 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE DERIVAÇÃO LATERAL DE CABO ATRAVÉS DE


ELETRODUTO.................................................................................................................................53

FIGURA A-6 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE DERIVAÇÃO LATERAL DE CABO ATRAVÉS DE


ELETRODUTO.................................................................................................................................53

FIGURA A-7 - DETALHE TÍPICO DE INSTALAÇÃO DE SEPTO DIVISOR EM BANDEJA OU LEITO DE CABOS54

FIGURA A-8 - SEQÜÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE CURVA EM LEITO ARAMADO...........................................54

FIGURA A-9 - SEQÜÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE CURVA EM LEITO ARAMADO...........................................55

FIGURA A-10 - DETALHES TÍPICOS DE FIXAÇÃO DE LEITO ARAMADO .........................................................55

FIGURA A-11 - DETALHE TÍPICO DE FIXAÇÃO DE LEITO ARAMADO COM TIRANTES ..................................56

FIGURA A-12 - DETALHE TÍPICO DE JUNÇÃO DE LEITO ARAMADO ...............................................................56

FIGURA A-13 - DETALHES TÍPICOS DE LANÇAMENTO DE CIRCUITOS DE FORÇA, CONTROLE E


INSTRUMENTAÇÃO ENTRE PAINÉIS, BOTOEIRA DE COMANDO LOCAL, MOTOR
ELÉTRICO E CAIXA DE JUNÇÃO, UTILIZANDO SISTEMA DE BANDEJAMENTO ...................57

TABELAS

TABELA 1 - ALTURA INTERNA ..........................................................................................................................13

TABELA 2 - LARGURA INTERNA .......................................................................................................................14

TABELA 3 - REQUISITOS DE ÁREA METÁLICA QUANDO O SISTEMA DE BANDEJAMENTO FOR


UTILIZADO COMO CONDUTOR DE ATERRAMENTO ..................................................................18

TABELA 4 - SEÇÃO MÍNIMA DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO EM SEPARADO PARA SISTEMAS DE


BANDEJAMENTO............................................................................................................................21

TABELA 5 - COMPRIMENTO MÁXIMO DE TRECHO RETO PARA DILATAÇÃO TÉRMICA DE 25 MM...........38

TABELA 6 - ESPAÇAMENTO ENTRE BANDEJAMENTOS DE FORÇA E DE SINAL DE ACORDO COM O


TIPO DE SINAL ...............................................................................................................................43

TABELA 7 - ESPAÇAMENTO ENTRE BANDEJAMENTO E ELETRODUTO DE ACORDO COM O TIPO DE


SINAL...............................................................................................................................................43

TABELA 8 - DIMENSÕES DA ABERTURA NA PAREDE EM FUNÇÃO DA LARGURA DA BANDEJA OU DO


LEITO, PARA A INSTALAÇÃO DE CAIXAS DE AREIA (MM) .........................................................47

TABELA 9 - DIMENSÕES DA PASSAGEM HORIZONTAL NA PAREDE, PARA A INSTALAÇÃO DE CAIXAS


DE AREIA (MM) ...............................................................................................................................48

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TABELA 10 - DIMENSÕES DA VIGA “U” PARA A INSTALAÇÃO DE CAIXAS DE AREIA EM PAREDE DE


ALVENARIA (MM)............................................................................................................................48

TABELA 11 - EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL PARA A INSTALAÇÃO DE CAIXAS DE AREIA EM PAREDE


DE ALVENARIA ...............................................................................................................................48

_____________

/OBJETIVO

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para os procedimentos de projeto,
instalação e inspeção de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a serem
utilizados em salas de controle, subestações, salas de painéis, galerias, instalações ao
tempo, em áreas classificadas ou não.

1.2 Esta Norma se aplica a todas as instalações da PETROBRAS.

1.3 Esta Norma se aplica à execução dos procedimentos de projeto, instalação e inspeção
de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulação Industrial;


PETROBRAS N-2040 - Apresentação de Projetos de Eletricidade;
PETROBRAS N-2244 - Ligas de Alumínio para Invólucros e Acessórios
Elétricos para uso em Atmosferas Salinas;
PETROBRAS N-2666 - Sistema de Bandejamento em Material Composto;
PETROBRAS N-2706 - Apresentação do Plano de Classificação de Áreas;
ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão;
ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV
a 36,2 kV;
IEC 60068-2-75 - Environmental Testing - Part 2: Tests - Test Eh:
Hammer Tests;
IEC 60079-10 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres
Part - 10: Classification de Hazardous Areas;
IEC 60079-14 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Part 14: Electrical Installations in Hazardous Areas
(Other Than Mines);
IEC 60079-17 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres -
Part 17: Inspection and Maintenance of Electrical
Installations in Hazardous Areas (Other Than Mines);
IEC 60079-25 - Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres
Part 25: Intrinsically Safe Systems;
IEC 60332-1 - Tests on Electric Cables Under Fire Conditions Part 1:
Test on a Single Vertical Insulated Wire or Cable;
IEC 60332-3 - Tests on Electric Cables Under Fire Conditions
Part 3: Test for Vertical Flame Spread of
Vertically-Mounted Bunched Wires or Cables;
IEC 61537 - Cable Tray Systems and Cable Ladder Systems for
Cable Management;
API RP 540 - Electrical Installations in Petroleum Processing Plants;
API RP 552 - Transmission Systems;

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API 2218 - Fireproofing Practices in Petroleum and Petrochemical


Processing Plants;
ASTM A 36/A 36M - Standard Specification for Carbon Structural Steel;
ASTM A 53/A 53M - Standard Specification for Pipe, Steel, Black and
Hot-Dipped, Zinc-Coated, Welded and Seamless;
ASTM A 123/A 123M - Standard Specification for Zinc (Hot-Dip Galvanized)
Coatings on Iron and Steel Products;
ASTM A 240 - Standard Specification for Chromium and
Chromium-Nickel Stainless Steel Plate, Sheet, and
Strip for Pressure Vessels and for General
Applications;
ASTM A 283 - Standard Specification for Low and Intermediate
Tensile Strength Carbon Steel Plates;
ASTM A 480 - Standard Specification for General Requirements for
Flat-Rolled Stainless and Heat-Resisting Steel Plate,
Sheet and Strip;
ASTM A 666 - Standard Specification for Annealed or Cold-Worked
Austenitic Stainless Steel Sheet, Strip, Plate, and Flat
Bar;
ASTM B 221 - Standard Specification for Aluminum and
Aluminum-Alloy Extruded Bars, Rods, Wire, Profiles
and Tubes;
ASTM E 84 - Standard Test Method for Surface Burning
Characteristics of Building Materials;
ASTM E 119 - Standard Test Methods for Fire Tests de Building
Construction and Materials;
IEEE 1202 - Standard for Flame Testing de Cables for Use in Cable
Tray in Industrial and Commercial Occupancies;
NEMA FG 1 - Fiberglass Cable Tray Systems;
NEMA VE 1 - Metal Cable Tray Systems;
NEMA VE 2 - Cable Tray Installation Guidelines;
NEMA WC 51 - Ampacities de Cables Installed in Cable Trays;
UL 723 - Safety Test for Surface Burning Characteristics of
Building Materials;
UL 1479 - Safety Fire Tests of Through-Penetration Firestops;
UL 1709 - Safety Rapid Rise Fire Tests de Protection Materials
for Structural Steel;
UL 2079 - Safety Tests for Fire Resistance de Building Joint
Systems;
UL 2196 - Safety Tests for Fire Resistive Cables.

Nota: Quando houver divergência entre esta Norma e as normas citadas neste Capítulo,
prevalecem as definições estabelecidas nesta Norma.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.16.

3.1 Sistema de Bandejamento de Cabos

Sistema de suportação de cabos composto por trechos de bandejas, eletrocalhas ou leito de


cabos, acessórios, suportes e peças de fixação.

8
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3.2 Componentes do Sistema de Bandejamento

Partes utilizadas para implementação do sistema. Os componentes do sistema são os


seguintes:

a) trechos da bandeja, eletrocalha ou leito de cabos;


b) acessórios da bandeja, eletrocalha ou leito de cabos;
c) fixações para suporte;
d) fixações para montagem;
e) demais acessórios do sistema de bandejamento.

3.3 Trecho de Bandeja

Componente do sistema de bandejamento utilizado para suporte de cabos, consistindo de


uma base integrada com os membros laterais ou uma base conectada aos membros
laterais, tendo o conjunto uma largura maior que 150 mm (ver FIGURAS 1 até 6).

> 150 mm

FIGURA 1 - BANDEJA PERFURADA SEM TAMPA

> 150 mm

FIGURA 2 - BANDEJA LISA SEM TAMPA

> 150 mm

FIGURA 3 - BANDEJA PERFURADA COM TAMPA RETA

9
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>150 mm

FIGURA 4 - BANDEJA LISA COM TAMPA RETA

> 150 mm

FIGURA 5 - BANDEJA PERFURADA COM TAMPA TIPO CUMEEIRA

> 150 mm

FIGURA 6 - BANDEJA LISA COM TAMPA TIPO CUMEEIRA

3.4 Trecho de Eletrocalha

Componente do sistema de bandejamento utilizado para suporte de cabos, consistindo de


uma base integrada com os membros laterais ou uma base conectada aos membros
laterais, tendo o conjunto uma largura até 150 mm (ver FIGURAS 7 a 10).

10
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≤ 150 mm

FIGURA 7 - ELETROCALHA PERFURADA SEM TAMPA

≤ 150 mm

FIGURA 8 - ELETROCALHA LISA SEM TAMPA

≤ 150 mm

FIGURA 9 - ELETROCALHA PERFURADA COM TAMPA RETA

≤ 150 mm

FIGURA 10 - ELETROCALHA LISA COM TAMPA RETA

11
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3.5 Trecho de Bandeja ou Eletrocalha Lisa

Componente do sistema de bandejamento consistindo de um fundo e de laterais lisos, sem


aberturas para ventilação.

3.6 Trecho de Bandeja ou Eletrocalha Perfurado

Componente do sistema de bandejamento consistindo de um fundo e de laterais perfurados,


com aberturas para ventilação. As aberturas para ventilação devem ser suficientes para
passagem de ar, utilizando, no mínimo, 25 % da área plana de suportação de cabos.

3.7 Trecho de Leito de Cabos

Componente do sistema de bandejamento utilizado para suporte dos cabos, consistindo de


membros laterais de suporte, fixados entre si por meio de degraus transversais (ver
FIGURA 11).

FIGURA 11 - LEITOS PARA CABOS

3.8 Fixações

Componentes utilizados para unir, mudar a direção, mudar a dimensão ou fazer a


terminação de trechos de bandeja, eletrocalha ou leito de cabos. Exemplos típicos: curvas,
derivações, junções e reduções.

3.9 Encaminhamento de Cabos

Montagem composta de trechos de bandejas, eletrocalhas ou leitos de cabos e suas


fixações.

3.10 Suporte

Dispositivo projetado para fornecer suportação e fixação mecânica de um encaminhamento


de cabos.

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3.11 Acessório do Sistema de Bandejamento

Componente do sistema de bandejamento utilizado para uma função suplementar, tal como:
a segregação de cabos, fixação de cabos e coberturas. Exemplos típicos: septos divisores,
braçadeiras de fixação e tampas.

3.12 Componente Não Propagador de Chama do Sistema de Bandejamento

Componente do sistema de bandejamento que é responsável pela não propagação de fogo


e que é auto-extinguível dentro de um tempo limitado após a remoção da chama.

3.13 Influência Externa

Presença de água, óleo, maresia, materiais de construção, substâncias corrosivas ou


poluentes e forças mecânicas externas, tais como: neve, vento e outros fatores ambientais.

3.14 Carga de Trabalho Segura

Carga máxima que pode ser aplicada em uso normal, de modo seguro, ao sistema de
bandejamento.

3.15 Carga Uniformemente Distribuída

Carga distribuída equilibradamente sobre uma determinada área.

3.16 Dispositivo de Fixação Externa

Dispositivo para fixação da suportação do sistema de bandejamento em paredes, tetos ou


outras estruturas.

4 REQUISITOS GERAIS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO

4.1 Dimensões

4.1.1 Altura Interna

Conforme a TABELA 1.

TABELA 1 - ALTURA INTERNA

Material Metálico (mm) Fibra de Vidro (mm)


Eletrocalha 35 a 55 25 a 75
Bandeja 75, 100, 125 ou 150 até 150
Leito 75, 100, 125 ou 150 de 75 a 175

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4.1.2 Largura Interna

Conforme TABELA 2.

TABELA 2 - LARGURA INTERNA

Material Metálico (mm) Fibra de Vidro (mm)


Eletrocalha 75, 100 ou 150 75 a 300
Bandeja 150, 225, 300, 450 ou 600 150, 300, 450 ou 600
Leito 150, 225, 300, 450 ou 600 150, 300, 450 ou 600

4.1.3 O comprimento dos elementos retos deve ser de 3 000 mm.

4.1.4 A espessura mínima para materiais metálicos deve ser de 1 mm. A espessura mínima
para fibra de vidro deve ser de 1,5 mm.

4.1.5 O raio interno de curvatura deve ser superior a 8 vezes o diâmetro externo para cabos
não armados e superior a 12 vezes o diâmetro externo para cabos armados.

4.1.6 O ângulo das curvas deve ser de 30°, 45° ou 90°.

4.1.7 A distância entre os degraus transversais consecutivos dos leitos deve ser de
150 mm, 225 mm, 300 mm ou 450 mm.

4.1.8 A cota superior da lateral da bandeja, eletrocalha ou leito deve estar acima do plano
superior do cabo mais elevado instalado.

4.2 Tampas de Bandejas ou Leitos de Cabos

4.2.1 O comprimento dos trechos retos das tampas deve ser de 3 000 mm. A espessura
mínima para materiais metálicos deve ser de 1 mm e para fibra de vidro deve ser
de 1,5 mm.

4.2.2 Os materiais da tampa e da bandeja ou leito devem ser compatíveis.

4.2.3 Caso a bandeja ou leito seja instalada em um local onde haja riscos de ocorrência de
danos devido à queda de objetos, respingos de solda, líquidos corrosivos ou irradiação
solar, devem ser utilizadas bandejas ou leitos com tampas.

4.2.4 Caso a bandeja ou leito seja instalada em locais com possibilidade de acúmulo de
água, a respectiva tampa, dependendo de suas dimensões, deve possuir meios que evitem
este acúmulo (cumeeira).

14
N-1997 REV. A JAN / 2005

4.2.5 Em ambientes próximos a fontes de interferência eletromagnética devem ser


utilizadas bandejas e tampas metálicas.

4.2.6 Em instalações ao tempo, as tampas do sistema de bandejamento devem ser fixadas


por cintas metálicas de aço inoxidável ou alumínio.

5 CASOS DE USOS PERMITIDOS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO

5.1 A utilização de bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos é permitida como sistema de


suportação para circuitos alimentadores, circuitos de serviços auxiliares, circuitos de ramais,
circuitos de controle e automação, circuitos de instrumentação e circuitos de sinalização. As
bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos e seus componentes devem ter sua utilização
identificada na documentação de projeto.

5.2 É permitida a instalação dos seguintes tipos de cabos nos sistemas de bandejamento:

a) cabos armados;
b) cabos com isolamento mineral e capa metálica;
c) cabos multipolares de alimentadores e ramais;
d) cabos de comunicações;
e) cabos com capa não metálica;
f) cabos de força e controle;
g) cabos de fibra ótica;
h) cabos de instrumentação;
i) cabos de alarme de incêndio;
j) outras montagens de fábrica, cabos multipolares de controle ou de sinalização
e cabos de força que são especificamente aprovados para instalação em
sistemas de bandejamento para cabos.

5.3 Em unidades industriais, onde as condições de manutenção e supervisão assegurem


que apenas pessoal qualificado tenha acesso ao sistema de bandejamento para cabos,
qualquer dos cabos relacionados no item 5.2 deve ser instalado em leitos de cabos,
eletrocalhas ventiladas, de fundo liso, ou bandejas ventiladas.

5.4 Nos sistemas de bandejamento para cabos em áreas com alto risco de incêndio, tais
como: parque de bombas e equipamentos com grandes inventários, somente devem ser
utilizados cabos com características retardantes à propagação de chama compatíveis com
os ensaios indicados nas normas IEC 60332-1 e IEC 60332-3.

5.5 Além das utilizações permitidas para sistemas de bandejamento metálico, é permitido o
uso de sistemas de bandejamento em fibra de vidro em áreas classificadas.

5.6 Em áreas com atmosfera extremamente corrosiva e em áreas que requeiram


isolamento de tensão devem ser utilizados sistemas de bandejamento em fibra de vidro, os
quais também podem ser utilizados em áreas permitidas para sistemas de bandejamento
metálico.

15
N-1997 REV. A JAN / 2005

6 CASOS DE USOS NÃO PERMITIDOS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO

6.1 Sistemas de bandejamento não devem ser utilizados em áreas de levantamento de


cargas ou em locais onde possam vir a ser submetidos a severos danos físicos.

6.2 Sistemas de bandejamento para cabos não devem ser utilizados dentro de dutos e
câmaras projetados para sistemas de ventilação, pressurização e ar condicionado.

6.3 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro não devem ser utilizados em locais
expostos à luz solar, a menos que sejam certificados e marcados como adequados para
este propósito.

6.4 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro não devem ser utilizados em locais
sujeitos à temperatura ambiente acima daquela para a qual os sistemas de bandejamento
foram certificados e marcados.

6.5 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro somente devem ser utilizados em locais
confinados caso tais materiais tenham sido certificados para atender ao nível 1 do índice
máximo de emissão de fumaça indicado na norma PETROBRAS N-2666.

6.6 Sistemas de bandejamento metálicos não devem ser utilizados em ambientes


corrosivos, com exceção de alguns materiais metálicos mais resistentes à corrosão, tais
como o aço inoxidável.

7 SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO

7.1 As condições ambientais do local de instalação devem ser consideradas quando da


seleção dos materiais do sistema de bandejamento.

7.2 Quando a blindagem elétrica e a interferência eletromagnética forem fatores


preponderantes no projeto, deve ser utilizado sistema de bandejamento em aço
galvanizado.

7.3 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo deve ser utilizado sistema
de bandejamento em aço inoxidável ou alumínio.

7.4 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo e quando o peso do sistema
for um item crítico do projeto da instalação, deve ser utilizado sistema de bandejamento em
fibra de vidro.

7.5 O material das porcas, parafusos e arruelas deve ser compatível com o material do
sistema de bandejamento e satisfazer as condições de agressividade do meio.

16
N-1997 REV. A JAN / 2005

7.6 Tipos de Materiais para o Sistema de Bandejamento

7.6.1 Fibra de Vidro

A especificação técnica dos materiais do sistema de bandejamento em fibra de vidro deve


atender aos requisitos da norma PETROBRAS N-2666.

7.6.2 Aço-Carbono Galvanizado

7.6.2.1 A chapa utilizada na fabricação deve ser do tipo ASTM A 36, com resistência de
ruptura por tensão de 370 N/mm2 (MPa).

7.6.2.2 A proteção de cobertura deve ser do tipo galvanizado à quente por imersão, após
fabricação.

7.6.2.3 O processo de galvanização deve estar de acordo com a norma ASTM A 123. O
processo de galvanização à quente deve prover à peça acabada uma densidade média de
deposição de película de massa de zinco de 600 g/m2 de superfície (espessura de 78 µm)
para componentes com espessura maior do que 3 mm e 400 g/m2 de superfície (espessura
de 50 µm) para componentes com espessura menor do que 3 mm.

7.6.3 Aço Inoxidável

7.6.3.1 Para ambientes marítimos, os materiais do sistema de bandejamento devem ser do


tipo 316, de acordo com os requisitos indicados nas normas ASTM A 240, A 480 e A 666,
com valor mínimo de resistência de ruptura por tensão de 520 N/mm2 (MPa).

7.6.3.2 Para ambientes não marítimos, os materiais do sistema de bandejamento devem


ser do tipo 304, de acordo com os requisitos indicados nas normas ASTM A 240, A 480 e
A 666, com valor mínimo de resistência de ruptura por tensão de 540 N/mm2 (MPa).

7.6.4 Alumínio

O alumínio utilizado no sistema de bandejamento deve ser do tipo “Copper Free” e possuir
as especificações da Liga 6063, de acordo com os requisitos indicados nas normas
PETROBRAS N-2244 e ASTM B 221.

8 AMPACIDADE - CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

8.1 A capacidade de condução de corrente de cabos instalados em sistemas de


bandejamento deve ser determinada a partir das premissas estabelecidas na norma
ABNT NBR 5410 (para circuitos com tensão nominal inferior a 1,0 kV) e na norma
ABNT NBR 14039 (para circuitos com tensão nominal entre 1,0 kV e 36,2 kV).

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N-1997 REV. A JAN / 2005

8.2 Os seguintes métodos de instalação são aceitáveis:

a) ABNT NBR 5410: 12, 13, 14, 16, 31, 32, 31A, 32A, 35 e 36;
b) ABNT NBR 14039: A & B.

8.3 Os critérios para determinação das capacidades de condução de corrente e dos fatores
de correção devem estar de acordo com os métodos de instalação das normas
ABNT NBR 5410 e NBR 14039 indicados no item 8.2 desta Norma.

8.4 Para circuitos com tensão nominal acima de 36,2 kV os critérios de ampacidade devem
ser definidos entre a PETROBRAS e a projetista.

9 ATERRAMENTO E CONTINUIDADE ELÉTRICA

9.1 Sistema de Bandejamento como Condutor de Aterramento

9.1.1 É permitida a utilização de sistemas de bandejamento metálicos, fabricados em aço


ou em alumínio, como condutores de aterramento, desde que as bandejas, eletrocalhas ou
leitos atendam à área da seção transversal disponível mínima requerida conforme
TABELA 3 desta Norma. Neste caso, as cordoalhas de aterramento de interligação entre
trechos devem ser instaladas em ambas as laterais das bandejas, eletrocalhas ou leitos,
conforme ilustrado nas FIGURAS 12 a 15.

TABELA 3 - REQUISITOS DE ÁREA METÁLICA QUANDO O SISTEMA DE


BANDEJAMENTO FOR UTILIZADO COMO CONDUTOR DE
ATERRAMENTO

Máxima Corrente Nominal do Fusível, Seção Transversal Mínima da


Ajuste de “Trip” do Disjuntor, Área Metálica (mm2)
Ajuste de “Trip” do Relé de Proteção para
Falta à Terra em Quaisquer Circuitos no Bandejamento Bandejamento
Sistema de Bandejamento (A) em Aço em Alumínio
60 130 130

100 260 130

200 450 130


400 650 260
600 970 260

1 000 - 390

1 200 - 650
1 600 - 970
2 000 - 1 290

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FIGURA 12 - ATERRAMENTO DE TRECHO RETO COM JUNÇÃO

FIGURA 13 - ATERRAMENTO DE TRECHO HORIZONTAL COM JUNÇÃO


AJUSTÁVEL

FIGURA 14 - ATERRAMENTO DE TRECHO RETO SEM JUNÇÃO


(DESCONTÍNUO)

19
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FIGURA 15 - ATERRAMENTO DE TRECHO COM JUNÇÃO VERTICAL


AJUSTÁVEL

9.1.2 Bandejamento em aço não deve ser utilizado como condutor de aterramento para
circuitos com ajuste de proteção de falta à terra acima de 600 A.

9.1.3 Bandejamento em alumínio não deve ser utilizado como condutor de aterramento para
circuitos com ajuste de proteção de falta à terra acima de 2 000 A.

9.1.4 As bandejas e os leitos devem ser identificados e marcados com a área da seção
transversal disponível.

9.1.5 É permitida a utilização do próprio sistema de bandejamento como condutor de


aterramento nos sistemas de bandejamento para circuitos de instrumentação, comunicação,
controle e de distribuição de força em baixa tensão, aterrado por alta impedância.

9.1.6 É necessária a instalação de cordoalhas de aterramento em junções rígidas de aço


inoxidável.

9.1.7 Se a área da seção transversal disponível da bandeja ou leito não for compatível com
o ajuste da corrente de atuação do mecanismo de proteção, conforme TABELA 3 desta
Norma, o sistema de bandejamento não deve ser utilizado como condutor de aterramento.
Neste caso, um condutor de aterramento em separado deve ser instalado, conforme
indicado no item 9.2 desta Norma.

9.1.8 As cordoalhas de aterramento podem ser isoladas, nuas, trançadas ou laminadas,


conforme as FIGURAS 16 a 18.

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N-1997 REV. A JAN / 2005

FIGURA 16 - CORDOALHA DE ATERRAMENTO ISOLADA

FIGURA 17 - CORDOALHA DE ATERRAMENTO NUA

FIGURA 18 - CORDOALHA DE ATERRAMENTO TRANÇADA OU LAMINADA

9.1.9 As cordoalhas de aterramento são aplicáveis quando o sistema de bandejamento for


utilizado como condutor de aterramento. O dimensionamento da seção mínima das
cordoalhas de aterramento segue o mesmo critério utilizado para o dimensionamento dos
condutores de aterramento em separado, de acordo com a TABELA 4 desta Norma.

TABELA 4 - SEÇÃO MÍNIMA DE CONDUTORES DE ATERRAMENTO EM


SEPARADO PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO

Valor Máximo para o Ajuste do


Seção Transversal do Condutor de
Dispositivo de Proteção de
Aterramento (mm2)
Sobre-Corrente à Montante do Circuito
Condutor de Cobre
(A)
de 15 a 300 25,0
400 35,0
500 35,0
600 50,0
800 70,0
1 000 70,0
1 200 95,0
1 600 120,0
2 000 150,0
2 500 185,0
3 000 240,0
4 000 300,0
5 000 400,0
6 000 400,0

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N-1997 REV. A JAN / 2005

9.1.10 O sistema de bandejamento do tipo aramado não deve ser utilizado como condutor
de aterramento.

9.2 Sistema de Bandejamento com Condutor de Aterramento em Separado

9.2.1 Quando um condutor de aterramento em separado for utilizado, este condutor deve
ser fixado em cada trecho do sistema de bandejamento por meio de conectores de
aterramento.

9.2.2 Cordoalhas de aterramento nas junções não são necessárias se o condutor de


aterramento em separado for adequadamente interligado a todas as partes do sistema de
bandejamento.

9.2.3 A seção nominal mínima do condutor de aterramento deve estar de acordo com a
TABELA 4 desta Norma.

9.2.4 O condutor de aterramento ou o bandejamento condutor (conforme item 9.1 desta


Norma) deve ser interligado à malha de aterramento da unidade a cada 20 m. Se a estrutura
de suporte da bandeja, eletrocalha ou leito for condutora e aterrada, é aceitável a
interligação do cabo de aterramento da bandeja, eletrocalha ou leito à estrutura suporte.

9.2.5 As extremidades iniciais e finais das bandejas, eletrocalhas ou leitos devem ser
aterradas.

9.3 Aterramento de Sistema de Bandejamento em Fibra de Vidro

9.3.1 O objetivo do aterramento de sistemas de bandejamento em fibra de vidro é evitar o


acúmulo de cargas eletrostáticas.

9.3.2 O aterramento deve ser efetuado com cabos de cobre nu com seção nominal de, no
mínimo, 25 mm2.

9.3.3 Devem ser aterrados todos os trechos retos. Este aterramento deve ocorrer através
dos suportes metálicos do sistema de bandejamento de forma alternada, ou seja, a
cada 2 suportes, 1 suporte deve ser utilizado para aterramento.

9.3.4 Deve haver uma perfeita conexão elétrica entre o ponto de aterramento na estrutura
metálica e o cabo de aterramento. Após a conexão, o acabamento final do suporte metálico
deve ser refeito.

9.3.5 Os suportes em fibra de vidro não são aceitos como pontos de aterramento de
sistemas de bandejamento.

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N-1997 REV. A JAN / 2005

9.3.6 Para sistema de bandejamento em fibra de vidro não é requerida a utilização de


cordoalhas de aterramento para as junções das peças.

9.4 Requisitos para Instalação de Aterramento do Sistema de Bandejamento

9.4.1 Nos pontos de conexão do sistema de aterramento, qualquer sistema de pintura ou


cobertura similar não condutora deve ser removida das roscas, pontos de contato e
superfícies de contato, ou conectadas por meio de acessórios que tornem tal remoção
desnecessária.

9.4.2 Caso haja problemas de ataque ao cobre, devido às substâncias presentes na


atmosfera, os pontos sujeitos ao ataque devem ser adequadamente protegidos.

10 CRITÉRIOS DE PROJETO PARA SISTEMAS DE BANDEJAMENTO

10.1 Deflexão

10.1.1 A deflexão considerada nesta Norma é a deflexão máxima admissível medida com a
carga de trabalho segura.

10.1.2 A deflexão longitudinal em qualquer ponto da linha central transversal da bandeja,


eletrocalha ou leito não deve ultrapassar 1/150 do comprimento do trecho entre os suportes
consecutivos considerados.

10.2 Cargas Estáticas Concentradas

Uma carga estática concentrada deve ser convertida em uma carga distribuída equivalente
utilizando-se da seguinte fórmula:

2 x c arg a estática concentrada (kg)


C eq (kg / m) =
compriment o do trecho entre sup ortes (m)

10.3 Cargas Estáticas Distribuídas

10.3.1 O sistema de bandejamento deve suportar, no mínimo, as cargas estáticas aplicadas


e os esforços dos acessórios pertinentes.

10.3.2 As cargas estáticas são divididas em cargas uniformemente distribuídas e cargas


estáticas concentradas, conforme item 10.2 desta Norma.

10.3.3 Para o dimensionamento das cargas uniformemente distribuídas devem ser


consideradas a carga dos cabos instalados e a carga dos cabos futuros. Para o
dimensionamento dos cabos futuros, considerar que a seção reserva definida no item 10.8.2
está totalmente preenchida por cabos.

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N-1997 REV. A JAN / 2005

10.3.4 Cargas Máximas Permissíveis para Sistemas de Bandejamento Metálico

A carga máxima aplicável (N/m) a sistemas de bandejamento fabricados em material


metálico deve estar de acordo com a FIGURA 19, a qual define a carga uniformemente
distribuída a ser aplicada, para a máxima deflexão longitudinal de 1/150 do comprimento L
(m) no ponto central entre 2 pontos suportados ou suspensos e com juntas de conexão
localizadas a 2/3 desta distância. As curvas de carga máxima são apresentadas para
diversas larguras do sistema de bandejamento (W).
N/m

W=500 mm
500
W=400 mm

W=300 mm

250
W=200 mm

W=100 mm
W=50 mm

0
1 1,5 2 2,5 3 m

FIGURA 19 - CARGA DISTRIBUÍDA PERMISSÍVEL PARA SISTEMAS DE


BANDEJAMENTO METÁLICO

10.3.5 Cargas Máximas Permissíveis para Sistemas de Bandejamento em Fibra de Vidro


Pultrudada

10.3.5.1 A carga máxima aplicável a sistemas de bandejamento fabricados em fibra de


vidro pultrudada deve estar de acordo com a FIGURA 20, que define a carga uniformemente
distribuída a ser aplicada, para a máxima deflexão longitudinal de 1/150 do comprimento, no
ponto central de 2 pontos suportados ou suspensos a com juntas de conexão localizadas
a 2/3 desta distância. As curvas de carga máxima são apresentadas para diversas larguras
do sistema de bandejamento (W).
N/m

W=500 mm
500

W=400 mm

W=300 mm

250
W=200 mm

W=100 mm

W=50 mm

0
1 1,5 2 2,5 3 m

FIGURA 20 - CARGA DISTRIBUÍDA PERMISSÍVEL PARA SISTEMAS DE


BANDEJAMENTO EM FIBRA DE VIDRO

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N-1997 REV. A JAN / 2005

10.3.5.2 Nos casos em que as juntas de conexão forem do tipo de encaixe, as juntas
devem estar localizadas a uma distância igual ou inferior 200 mm distantes dos pontos de
suportação dos elementos retos do sistema de bandejamento.

10.4 Tipos, Localização e Espaçamento de Suportes

10.4.1 Os suportes do sistema de bandejamento devem atender ao esforço mecânico


associado à carga de trabalho segura. As influências externas do local de instalação, tais
como: ventos e interferências mecânicas devem ser consideradas.

10.4.2 Não é permitida a instalação de bandejas, eletrocalhas ou leitos diretamente sobre o


piso acabado, sendo obrigatória a utilização de suportes.

10.4.3 Não é permitido o uso de tubulações de processo como suporte do sistema de


bandejamento. Também não é permitido que os suportes do sistema de bandejamento
sejam apoiados sobre tubulações de processo.

10.4.4 Os suportes dos sistemas de bandejamento não devem ser instalados em áreas
reservadas para expansão de tubulações de processo em tubovias, conforme previsto na
norma PETROBRAS N-57.

10.4.5 Localização Recomendada dos Suportes

10.4.5.1 As juntas dos trechos retos devem estar localizadas a uma distância de 1/4 do
comprimento total do trecho reto, conforme indicado na FIGURA 21.

(X/4m)
(Xm) (Xm)

FIGURA 21 - LOCALIZAÇÃO DOS SUPORTES EM TRECHOS RETOS


HORIZONTAIS

10.4.5.2 Em instalações marítimas, o espaçamento máximo entre suportes consecutivos,


para trechos retos horizontais de sistemas de bandejamento em fibra de vidro deve ser
de 3 m.

10.4.5.3 O espaçamento máximo entre suportes consecutivos, para trechos retos


horizontais de sistemas de bandejamento em material metálico deve ser de 3 m.

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10.4.5.4 Curva horizontal

Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada elemento de junção entre
bandejas, eletrocalhas ou leitos como se segue (ver FIGURA 22):

a) suporte de curva 90º: no ponto de arco 45°;


b) suporte de curva 45º: no ponto de arco 22,5°;
c) suporte de curva 60º: no ponto de arco 30°;
d) suporte de curva 30º: no ponto de arco 15°.

.
ÁX
M
m
m
0
1/2 Ø 60
Ø
600 mm MÁX. Ø = 30°, 45°, 60° e 90°

FIGURA 22 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM CURVA HORIZONTAL

10.4.5.5 “T” Horizontal

Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “T”.
Pelo menos, um suporte adicional deve ser locado em cada face do “T”, de acordo com a
FIGURA 23.

600 mm MÁX.
2/3 R
TÍPICO
TÍPICO

1/2 L

600 mm MÁX. L 600 mm MÁX.

FIGURA 23 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “T” HORIZONTAL

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10.4.5.6 “Y” Horizontal

Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “Y”.
Pelo menos, um suporte adicional deve ser locado no sentido da direção da bissetriz do
maior ângulo do “Y”, de acordo com a FIGURA 24.

.
ÁX
M
m
m
0
60
22,5°
45°

600 mm MÁX. 600 mm MÁX.

FIGURA 24 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “Y” HORIZONTAL

10.4.5.7 “X” Horizontal

Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 4 conexões do “X”.
Pelo menos, um suporte adicional deve ser locado em cada ponto médio de cada face curva
do “X”, de acordo com a FIGURA 25.

TÍPICO
600 mm MÁX.

2/3 R
TÍPICO

600 mm MÁX. 600 mm MÁX.

600 mm MÁX.

FIGURA 25 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “X” HORIZONTAL

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10.4.5.8 “T” Vertical

Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “T”,
de acordo com a FIGURA 26.

600 mm MÁX. 600 mm MÁX.

600 mm MÁX.

FIGURA 26 - LOCALIZAÇÃO DE SUPORTE EM “T” VERTICAL

10.4.5.9 Sugestão de Dispositivos de Fixação Externa

Ver FIGURAS 27 a 32.

FIGURA 27 - BANDEJAMENTO HORIZONTAL SUPORTADO POR TIRANTES

FIGURA 28 - BANDEJAMENTO HORIZONTAL SUPORTADO POR PERFILADO

28
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FIGURA 29 - BANDEJAMENTO HORIZONTAL SUPORTADO POR MÃO


FRANCESA

FIGURA 30 - BANDEJAMENTO VERTICAL SUPORTADO POR MÃO FRANCESA

FIGURA 31 - BANDEJAMENTO VERTICAL SUPORTADO POR TIRANTES

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FIGURA 32 - BANDEJAMENTO VERTICAL SUPORTADO POR PERFILADO

10.5 Acessórios para Sistemas de Bandejamento

10.5.1 Barreiras de Separação (Septo Divisor)

10.5.1.1 As barreiras de separação (septos divisores) devem ser utilizadas para separação
entre cabos de circuitos de diferentes níveis de tensão e de sinais, quando os cabos forem
instalados no mesmo bandejamento (ver FIGURAS 33 a 35).

FIGURA 33 - APLICAÇÃO DE BARREIRA DE SEPARAÇÃO EM TRECHO RETO


HORIZONTAL

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N-1997 REV. A JAN / 2005

FIGURA 34 - APLICAÇÃO DE BARREIRA DE SEPARAÇÃO EM TRECHO


HORIZONTAL CURVO

FIGURA 35 - APLICAÇÃO DE BARREIRA DE SEPARAÇÃO EM TRECHO


VERTICAL CURVO

10.5.1.2 Barreiras de separação (septos divisores) devem ser instaladas na localização


desejada, fixadas com os acessórios apropriados. Esta fixação deve ser feita em intervalos
de, aproximadamente, 900 mm.

FIGURA 36 - DETALHES DE FIXAÇÃO DO SEPTO-DIVISOR

31
N-1997 REV. A JAN / 2005

10.5.2 Acessórios de Saídas para Bandejamento de Cabos

Estes acessórios permitem a conexão entre trechos de bandejamento de cabos e saídas por
eletrodutos ou perfilados. Devem ser previstos meios para evitar o acúmulo de água dentro
dos trechos de eletrodutos de saída.

FIGURA 37 - SAÍDAS LATERAIS EM ELETRODUTO

FIGURA 38 - SAÍDAS LATERAIS EM PERFILADOS

FIGURA 39 - SAÍDAS INFERIORES EM ELETRODUTOS

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N-1997 REV. A JAN / 2005

10.6 Proteção Contra Fogo e Propagação de Fumaça

10.6.1 Nos casos de instalação de sistema de bandejamento para cabos contendo circuitos
de força, instrumentação, controle ou comunicação, que sejam críticos para o controle do
processo ou que façam parte do sistema de parada segura da planta, e que estejam em
regiões sujeitas a danos devido à ocorrência de incêndios, deve ser instalada proteção
adicional do bandejamento através de coberturas resistentes a fogo direto de
hidrocarboneto, tais como: mantas protetoras ou esquemas de pintura com características
corta-fogo.

10.6.2 Os requisitos relativos às funções da proteção contra fogo, tais como especificações
técnicas, características e tipos dos materiais a serem utilizados, ensaios, facilidades de
instalação, inspeção, manutenção e efeitos do longo tempo de exposição devem estar de
acordo com a norma API 2218.

10.6.3 No caso de sistemas de bandejamento para cabos instalados nas passagens entre
ambientes fechados, deve ser evitada a propagação de fumaça entre eles. Nestes casos,
devem ser aplicados materiais resistentes a passagem de fumaça, chamas ou gases
quentes, tais como: selantes, revestimentos ou bolsas intumescentes, argamassas corta
fogo, massa moldável e tijolos especiais. Estes materiais devem atender aos requisitos
indicados nas normas UL 1479 e UL 2079.

10.6.4 Para exemplos de instalação de materiais resistentes a passagem de fumaça,


chamas ou gases quentes, ver FIGURAS 40, 41, 42, 43, 44 e 45.

FIGURA 40 - ARGAMASSA INTUMESCENTE, PARA PROTEÇÃO CONTRA A


PROPAGAÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA
CABOS ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA

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FIGURA 41 - ARGAMASSA INTUMESCENTE, PARA PROTEÇÃO CONTRA A


PROPAGAÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA
BANDEJAMENTO ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA

FIGURA 42 - BOLSAS INTUMESCENTES, PARA PROTEÇÃO CONTRA A


PROPAGAÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA
CABOS ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA

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FIGURA 43 - TIJOLOS INTUMESCENTES, PARA PROTEÇÃO CONTRA A


PROPAGAÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS, PARA
BANDEJAMENTO ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA

FIGURA 44 - PLACAS DE LÃ DE ROCHA E TINTA INTUMESCENTE PARA


PROTEÇÃO DE CABOS EM BANDEJAMENTO E CONTRA A
PROPAGAÇÃO DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS,
ATRAVÉS DE PAREDE DE ALVENARIA

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FIGURA 45 - EXEMPLOS DE APLICAÇÃO, POR PISTOLA OU POR PINCEL, DE


TINTA INTUMESCENTE PARA PROTEÇÃO CONTRA FOGO DE
CABOS EM BANDEJAMENTO

10.6.5 Quando as coberturas resistentes a fogo forem compostas por mantas cerâmicas, as
características descritas nos itens 10.6.5.1 a 10.6.5.7 devem ser atendidas.

10.6.5.1 Composição química (% em peso, após exposição ao fogo): 45 % de alumina


(Al2O3), 53 % sílica (SiO2) e 1 % a 2 % de outros materiais.

10.6.5.2 Propriedades Químicas

A manta deve possuir elevada resistência a ataques químicos, não ser afetada por água e
óleo e ter suas propriedades térmicas e físicas restauradas após a secagem.

10.6.5.3 Propriedades Físicas

Cor branca, faixa de temperatura de serviço até 1 200 °C, temperatura de fusão 1 760 °C,
densidade de 128 kg/m³.

10.6.5.4 Flamabilidade conforme normas ASTM E84 e UL 723:

a) propagação de chama: 0;
b) fumaça desenvolvida: 0;
c) combustível contribuído: 0.

10.6.5.5 As coberturas devem ser testadas e aprovadas de acordo com as normas


ASTM E 119 e UL 1709.

10.6.5.6 Cobertura externa de ambos os lados em folhas de alumínio ou aço inoxidável


AISI 304 com espessura de 2 mils (0,0508 mm).

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10.6.5.7 Tempo de resistência térmica de proteção contra exposição direta ao fogo de


hidrocarbonetos (1 100 °C) de 20 minutos (mantas com espessura de 38 mm) ou de
30 minutos (mantas com espessura de 50 mm), de acordo com procedimentos de ensaio e
medições indicados na norma UL 1709. Nestas situações de fogo, a temperatura máxima na
cobertura dos cabos não deve exceder 70 °C.

10.6.6 As mantas devem ser aplicadas sobre o sistema de bandejamento, eletrodutos e


caixas de junção, de acordo com as instruções do fabricante, obedecendo-se as
recomendações de quantidade de camadas de aplicação, sobreposição longitudinal e radial.

10.6.7 As mantas, após a instalação sobre o bandejamento, devem ser fixadas por meio de
cintas metálicas de fixação, de aço-carbono galvanizado ou aço inoxidável, com largura
mínima de 19 mm e espessura mínima 0,4 mm, com espaçamentos máximos entre cintas
de acordo com as recomendações do fabricante.

10.6.8 A instalação das mantas envolvendo o bandejamento, eletrodutos e caixas de junção


deve ser feita somente por pessoal qualificado, com treinamento ministrado pelo fabricante
da manta ou por seu representante autorizado.

10.6.9 Devem ser utilizados cabos com isolação mineral quando o sistema de
bandejamento for instalado em regiões sujeitas ao fogo e quando este sistema contiver
circuitos que, por questões de segurança, necessitem continuar em operação por
determinado tempo, mesmo na condição de fogo. Tais cabos devem possuir as seguintes
características técnicas:

a) material da isolação em óxido de magnésio (MgO);


b) cobertura metálica: sem costura em liga resistente à corrosão à base de níquel;
c) número de condutores: 2 a 7, fabricados em cobre, em cobre com cobertura de
níquel ou em níquel;
d) não permitir o fluxo ou a transmissão de gases explosivos através da rota de
fiação;
e) configurações adequadas para instalação em áreas classificadas ou não
classificadas;
f) seção nominal dos condutores para cabos com isolação de 300 V: 0,5 mm² a
4,0 mm²;
g) seção nominal dos condutores para cabos com isolação de 600 V: 1,0 mm² a
240 mm²;
h) temperatura de exposição contínua de 250 °C;
i) temperatura de exposição máxima: superior a 1 010 °C;
j) conectores de terminação fabricados em latão;
k) os cabos com isolação mineral para operação em condições de fogo devem ter
sido ensaiados e aprovados de acordo com os requisitos das normas UL 1709
e UL 2196;
l) devem ser apresentados os respectivos certificados, atestando o atendimento
aos requisitos das normas citadas na alínea k).

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1 2 3 4 5 6

LEGENDA:
1 BANDEJAMENTO
2 CABOS
3 MALHA EM FIO GALVANIZADO COM LARGURA DE 1200 mm (2 kg/m²).
4 2 CAMADAS DE MANTA "FIREMASTER", DENSIDADE # 8 E ESPESURA 25 mm.
5 JUNTA DE VEDAÇÃO LONGITUDINAL 75 mm A 150 mm COM FITAS DE ALUMÍNIO.
6 CINTA DE AMARRAÇÃO EM AÇO INOX 304, COM 20 mm DE LARGURA E 0,4 mm DE ESPESSURA MÍNIMA.

FIGURA 46 - BANDEJAMENTO COM SISTEMA DE PROTEÇÃO PASSIVA


CONTRA FOGO DIRETO ATRAVÉS DE MANTA PROTETORA

10.7 Contração e Expansão Térmica do Sistema de Bandejamento

10.7.1 Para acomodar a contração e expansão térmica do sistema de bandejamento, deve


ser previsto um trecho não contínuo de bandejamento de 25 mm a cada comprimento de
trecho reto definido no item 10.7.2.

10.7.2 O comprimento do trecho reto é definido em função da diferença de temperatura


ambiente entre os dias mais quentes e os dias mais frios do ano, para a região em que se
localiza o sistema de bandejamento, de acordo com a TABELA 5.

TABELA 5 - COMPRIMENTO MÁXIMO DE TRECHO RETO PARA DILATAÇÃO


TÉRMICA DE 25 mm
Diferença de Fibra de Vidro
Aço (m) Alumínio (m)
Temperatura (°C) (m)
14 156 79 203
28 78 40 102
42 52 27 68
56 39 20 51
70 31 16 41
83 26 13 34
97 22 11 29

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10.7.3 Caso o sistema de bandejamento seja utilizado como condutor de aterramento,


cordoalhas de aterramento devem ser instaladas nas ligações entre trechos descontínuos
(ver FIGURA 14).

10.7.4 Cada trecho do sistema de bandejamento deve ser rigidamente fixado no suporte
mais próximo do trecho reto. Todos os demais suportes (suportes-guia) devem permitir o
movimento longitudinal em ambas as direções.

10.7.5 Opcionalmente à adoção de um trecho descontínuo, pode ser utilizada uma junção
ajustável (ver FIGURAS 13 e 15) a ser dimensionada de acordo com os requisitos da
norma NEMA VE 2.

10.8 Instalação de Cabos em Sistemas de Bandejamento

10.8.1 Durante a fase de projeto do sistema de bandejamento, deve ser elaborado um


estudo de puxamento de todos os tipos de cabo instalados (força, controle, comunicação
etc). Este estudo deve considerar os comprimentos e os percursos dos cabos previstos no
projeto para assegurar que a máxima tensão de puxamento estabelecida pelo fabricante do
cabo não seja atingida.

10.8.2 As bandejas, eletrocalhas e leitos devem ser projetados com uma seção reserva de,
no mínimo, 20 % da seção total da bandeja, eletrocalha ou leito permitida para a instalação
de cabos, conforme indicado na FIGURA 47.

SEÇÃO RESERVA SEÇÃO TRANSVERSAL


ÚTIL TOTAL DO BANDEJAMENTO

FIGURA 47 - SEÇÃO RESERVA EM BANDEJAMENTO PARA INSTALAÇÃO


FUTURA DE CABOS

10.8.3 Nos casos em que for inevitável a instalação de sistemas de bandejamento próximos
de fontes de irradiação de calor, tais como: fornos e caldeiras, deve ser prevista a instalação
de sistemas de isolamento térmico.

10.8.4 Os cabos expostos aos raios diretos do sol devem possuir marcação na capa
externa atestando sua resistência à radiação ultra-violeta.

10.8.5 Os cabos devem ser fixados às bandejas, eletrocalhas ou leitos através de


abraçadeiras. Em percursos verticais os cabos devem ser fixados a cada 450 mm. Em
trechos horizontais os cabos devem ser fixados para manter o espaçamento entre os
circuitos, para evitar movimentos devido a forças magnéticas durante uma falta e para
confinar o cabo dentro de uma área específica.

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10.8.6 Os cabos multipolares dos circuitos de força devem ser fixados nas bandejas,
eletrocalhas ou leitos individualmente. Os cabos unipolares de circuitos trifásicos devem ser
encaminhados e fixados nas bandejas, eletrocalhas ou leitos em trifólio. A fixação dos cabos
deve ser feita por meio de abraçadeiras metálicas em aço inoxidável AISI 304. Entre o cabo
e a abraçadeira deve ser instalada uma fita protetora. Esta fita protetora tem por finalidade
proteger a capa externa do cabo contra possíveis danos mecânicos.

10.8.7 Em trechos de descidas longas, onde o peso próprio do cabo possa exceder a sua
capacidade máxima de tração, devem ser instalados suportes intermediários para dividir a
carga do cabo em vários segmentos. Tais suportes devem ser fixados nas bandejas,
eletrocalhas ou leitos antes da instalação dos cabos.

10.8.8 Todos os cabos devem ser claramente identificados com o “tag” de seu circuito
conforme indicado na lista de cabos. A identificação do “tag” deve ser feita através de anéis
de plástico para instalações abrigadas e através de anéis metálicos em aço inoxidável
AISI 304 para instalações expostas ao tempo. A identificação dos cabos deve suportar as
condições de operação e de intempéries às quais os cabos sejam submetidos.

10.8.9 Circuitos de emergência, tais como iluminação ou intertravamentos críticos, devem


ser instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos específicos para estes tipos de circuitos.

10.8.10 A instalação de cabos em bandejas, eletrocalhas ou leitos horizontais dispostos em


diferentes níveis verticais deve obedecer à seguinte seqüência de cima para baixo:

a) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos do sistema de segurança da


instalação;
b) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos do sistema de instrumentação;
c) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos do sistema de comunicação;
d) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos de circuitos de força de baixa
tensão, cabos de circuitos de controle e cabos de circuitos de proteção;
e) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos de circuitos de média tensão.

10.8.11 A distância mínima entre níveis de bandejamentos consecutivos deve ser de, no
mínimo, 300 mm, de forma a facilitar o acesso aos cabos (ver FIGURAS 48 e 49).

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100 100

EL. INDICADA
EM PLANTA

300
(TÍP.)

FIGURA 48 - DETALHE TÍPICO DE BANDEJAMENTO INSTALADO EM VÁRIOS


NÍVEIS HORIZONTAIS

FIGURA 49 - INSTALAÇÃO DE LEITOS DE CABOS EM DIFERENTES NÍVEIS


PARA DIFERENTES TIPOS DE CIRCUITOS

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10.8.12 Cabos para circuitos de sinal instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos devem
passar a uma distância mínima de 1,5 m de equipamentos geradores de ruído (motores,
geradores e transformadores em média tensão). Caso os cabos para circuitos de sinal
sejam instalados em eletrodutos metálicos, esta distância pode ser reduzida à metade.

10.8.13 Cabos de circuitos de média tensão (isolamento acima de 1 000 V) não devem ser
instalados nas mesmas bandejas, eletrocalhas ou leitos que contenham cabos de circuitos
de baixa tensão (isolamento até 1 000 V), a menos que uma das seguintes práticas de
projeto, indicadas nas FIGURAS 50 e 51, seja utilizada:

a) cabos de circuitos de média tensão separados dos cabos de circuitos de baixa


tensão por uma barreira sólida fixa (septo divisor) feita de material compatível
com o bandejamento (ver FIGURA 50);
b) cabos dos circuitos de média tensão com blindagem metálica.

FIGURA 50 - BANDEJAMENTO COM BARREIRA DE SEPARAÇÃO ENTRE


CABOS DE CIRCUITOS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO

FIGURA 51 - BANDEJAMENTO COM CABOS DE CIRCUITOS DE MÉDIA


TENSÃO COM BLINDAGEM METÁLICA E DE BAIXA TENSÃO

10.8.14 Os cabos não devem ser instalados na face inferior das bandejas, eletrocalhas ou
leitos independente do meio de fixação e da capacidade estrutural do sistema de
bandejamento.

10.8.15 A seção ocupada pelo total de cabos instalados em uma bandeja, eletrocalha ou
leito não deve ultrapassar a seção transversal útil total interna da bandeja, eletrocalha ou
leito.

10.8.16 A instalação de cabos adicionais em bandejamentos existentes deve ser precedida


por uma revisão do dimensionamento do sistema de bandejamento. A adequação dos
suportes deve ser verificada antes da instalação dos novos cabos.

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10.8.17 A instalação e o puxamento dos cabos no sistema de bandejamento devem atender


aos requisitos e procedimentos recomendados pelos fabricantes dos cabos.

10.9 Segregação Física entre Circuitos de Força e Circuitos de Sinal

10.9.1 As bandejas, eletrocalhas e leitos de cabos de circuitos de força devem ser


instalados com espaçamentos adequados em relação às bandejas, eletrocalhas e leitos de
cabos dos circuitos de sinal, de forma a evitar interferência eletromagnética e assegurar
operação adequada dos circuitos de sinal.

10.9.2 A separação entre o bandejamento com cabos de circuitos de força e o


bandejamento com cabos de circuitos de sinal do tipo par trançado com “shield” deve estar
de acordo com a TABELA 6, baseada nas recomendações da norma API RP 552. A
separação entre o bandejamento com cabos de circuitos de força e o bandejamento (com
tampa e fundo metálicos) com cabos de circuitos de sinal do tipo par trançado sem “shield”
deve estar também de acordo com a TABELA 6.

TABELA 6 - ESPAÇAMENTO ENTRE BANDEJAMENTOS DE FORÇA E DE SINAL DE


ACORDO COM O TIPO DE SINAL

Espaçamento entre Bandejamentos de Força e de Sinal


Tensão do Circuito do (mm)
Cabo de Força Sinal do Tipo
Sinal de Baixo Nível (mV)
4 mA a 20 mA CC
Até 125 V @ 20 A 750 mm 375 mm
De 125 V a 500 V @ 200 A 1 500 mm 750 mm
Acima de 500 V 4 500 mm 2 400 mm

10.9.3 A separação entre eletroduto com cabos de circuitos de força e bandejamento com
cabos de circuitos de sinal do tipo par trançado com “shield” deve estar de acordo com a
TABELA 7, baseada nas recomendações da norma API RP 552. A separação entre
bandejamento com cabos de circuitos de força e eletroduto com cabos de sinal do tipo par
trançado com “shield” deve estar também de acordo com a TABELA 7.

TABELA 7 - ESPAÇAMENTO ENTRE BANDEJAMENTO E ELETRODUTO DE ACORDO


COM O TIPO DE SINAL

Espaçamento entre Bandejamento e Eletroduto


Tensão do Circuito do Cabo (mm)
de Potência Sinal do Tipo
Sinal de Baixo Nível (mV)
4 mA a 20 mA CC
Até 125 V @ 20 A 750 mm 375 mm
de 125 V a 500 V @ 200 A 750 mm 375 mm
Acima de 500 V 1 500 mm 750 mm

10.9.4 São considerados sinais de baixo nível sinais de termopares, saídas de sinais de
pontes do tipo “strain gauge” e sinais do tipo pulsos digitais, tais como sinais de rede de
dados, sinais de telefonia e sinais de CFTV. São considerados sinais de médio nível sinais
analógicos do tipo 4 mA a 20 mA ou do tipo 10 V a 50 V, sinais de instrumentos eletrônicos
em corrente contínua, dispositivos de medição de temperatura por resistência (RTD),
circuitos de sinalização ou com chaveamento em 28 VCC ou menor.

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10.9.5 O agrupamento de fiação dos circuitos deve ser feito por tipo de circuito e nível de
sinais. Os sinais de baixo nível devem ficar o mais distante possível dos circuitos de força. A
partir dos sinais de baixo nível, deve ser adotada a seguinte ordem:

a) sinais analógicos de 4 mA a 20 mA;


b) sinais de alarmes em 24 VCC;
c) sinais de alarme em 120 V;
d) sinais para solenóides e válvulas de controle.

10.10 Encaminhamento do Sistema de Bandejamento

10.10.1 Deve ser evitada a instalação de sistemas de bandejamento sobre regiões com
maior risco de incêndio, tais como pátios de bombas. Nos casos em que este
encaminhamento for tecnicamente inevitável, deve ser empregada proteção passiva contra
fogo ou cabos especiais com isolação resistente ao fogo (ver item 10.6).

10.10.2 O encaminhamento do sistema de bandejamento deve ser o mais reto possível


evitando, porém, a exposição dos cabos ao calor excessivo, umidade, fortes interferências
eletromagnéticas e danos físicos.

10.10.3 O encaminhamento deve seguir, preferencialmente, rotas através de áreas com


menor risco de incêndio.

10.10.4 Devem ser respeitados os gabaritos mínimos de áreas de circulação e passagem


para a manutenção de equipamentos e acessos principais e secundários.

10.10.5 A instalação de sistema de bandejamento em local próximo de tubulações quentes


deve ser evitada.

10.10.6 Deve ser evitada a instalação de sistema de bandejamento em áreas onde haja
risco de vazamentos de hidrocarbonetos ou outros produtos químicos corrosivos que
ataquem a isolação dos cabos.

10.10.7 Deve ser evitada a instalação de sistemas de bandejamento próximos ou sobre


equipamentos mecânicos, trocadores de calor a ar ou qualquer outro equipamento que
necessite de intervenções de processo ou de manutenção periódica.

10.10.8 Na instalação de sistemas de bandejamento deve ser considerado o acesso para


instalação do próprio sistema de bandejamento, instalação de cabos, inspeção e
manutenção requerida.

10.10.9 O encaminhamento do sistema de bandejamento deve, preferencialmente,


acompanhar as rotas definidas pelos “pipe-racks”.

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10.10.10 O sistema de bandejamento deve ser projetado para instalação em níveis


diferentes das tubulações de processo nos “pipe-racks”.

10.11 Placas de Advertência do Sistema de Bandejamento

10.11.1 O sistema de bandejamento de cabos deve ser projetado somente para suportação
de cabos e não como meio de transporte de pessoas. Devem ser instaladas placas com
avisos de advertência, em todos os pontos de acesso, contra a utilização do sistema de
bandejamento como meio de transporte de pessoas.

10.11.2 É recomendada a colocação de placas de advertência, conforme indicado na


FIGURA 52. [Prática Recomendada]

CUIDADO!
O SISTEMA DE BANDEJAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
TRANSPORTE, PASSAGEM, ESCADA OU SUPORTE DE PESSOAL.
DEVE SER UTILIZADO SOMENTE PARA SUPORTE MECÂNICO DE CABOS.

FIGURA 52 - PLACA DE ADVERTÊNCIA

11 PROJETO, INSTALAÇÃO, INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE


BANDEJAMENTO EM ÁREAS CLASSIFICADAS

11.1 A documentação de projeto de sistemas de bandejamento em áreas classificadas deve


incluir a documentação prevista nas normas IEC 60079-10 e PETROBRAS N-2706.

11.2 Quando um sistema de bandejamento for instalado em áreas classificadas, os cabos


devem ser adequados para a classificação de área do local da instalação (zona 0, zona 1 ou
zona 2), atendendo aos requisitos da norma IEC 60079-14.

11.3 A restrição de instalação de sistemas de bandejamento em áreas classificadas se


refere ao tipo de cabo a ser utilizado. Não é permitida a instalação de cabos sem cobertura,
de acordo com a norma IEC 60079-14, devendo neste caso, ser utilizado encaminhamento
por eletrodutos.

11.4 Os cabos e multicabos para circuitos intrinsecamente seguros devem ser instalados
em bandejamentos exclusivos, separados dos demais bandejamentos que contenham
cabos de circuitos de controle ou de instrumentação não intrinsecamente seguros. Os
condutores reservas existentes em multicabos contendo circuitos intrinsecamente seguros
não devem ser utilizados para circuitos não intrinsecamente seguros.

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11.5 Nos sistemas de bandejamento de cabos em áreas classificadas é permitida somente


a utilização de cabos com capa metálica e isolamento mineral, cabos com capa de material
termoplástico, cabos com capa de material termofixo e cabos com capa de material
elastomérico.

11.6 A passagem de circuitos instalados em sistemas de bandejamento através de


aberturas em paredes que separem áreas classificadas e áreas não classificadas deve ser
efetuada por meios físicos adequadamente selantes que impeçam a passagem dos gases
para a área não classificada, conforme requerido na norma IEC 60079-14. Tais sistemas
incluem caixas de areia, “MCT - Multi Cable Transit”, etc.

11.7 No caso de utilização de caixas de areia para passagem de cabos instalados em


sistemas de bandejamento, na fronteira entre áreas classificadas e áreas não classificadas,
tais como subestações e casas de controle locais, as caixas de areia devem ser possuir
dimensões e materiais conforme indicado nas FIGURAS 53, 54 e 55 e nas
TABELAS 8, 9, 10 e 11.

5 2

3
=

E
TAMPA PARA
MANUTENÇÃO
=

DETALHE "A"

150
ALVENARIA 4
120

DETALHE "A" 3
TAMPA PARA MANUTENÇÃO
SEM ESCALA

FIGURA 53 - CAIXA DE AREIA - VISTA EXPLODIDA

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350 350

1 ≥ 700

345 2
275

170
3

7
100
4

VER TABELA
6

FIGURA 54 - CAIXA DE AREIA - VISTA AA

ALVENARIA
6

B A

FIGURA 55 - CAIXA DE AREIA - VISTA BB

TABELA 8 - DIMENSÕES DA ABERTURA NA PAREDE EM FUNÇÃO DA


LARGURA DA BANDEJA OU DO LEITO, PARA A INSTALAÇÃO DE
CAIXAS DE AREIA (mm)

Dimensão da Abertura na Parede


Altura Largura da Bandeja ou do Leito Dimensão Dimensão
da Parede Bandeja ou Bandeja ou Bandeja ou D E
Leito de 200 Leito de 400 Leito de 800
Externa - 254 263 465 865 275 188
Interna - 152 261 461 861 290 197

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TABELA 9 - DIMENSÕES DA PASSAGEM HORIZONTAL NA PAREDE, PARA A


INSTALAÇÃO DE CAIXAS DE AREIA (mm)

Passagem Bandeja ou Bandeja ou Bandeja ou


Horizontal Leito de 200 Leito de 400 Leito de 800
A 245 445 845

B 240 440 840

C 120 220 420

TABELA 10 - DIMENSÕES DA VIGA “U” PARA A INSTALAÇÃO DE CAIXAS DE


AREIA EM PAREDE DE ALVENARIA (mm)

Dimensões da Viga “U”


Parede Externa 254 x 69.6 x 9.63
Parede Interna 152 x 51.7 x 7.98

TABELA 11 - EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL PARA A INSTALAÇÃO DE


CAIXAS DE AREIA EM PAREDE DE ALVENARIA

Item Descrição do Material


1 Ferro chato, em aço-carbono ASTM A 283 Gr. C, 2” x 1/8”
2 Cantoneira “L” de abas iguais, em aço-carbono ASTM A 36, 3/4” x 1/8”
3 Chapa em aço-carbono ASTM A 283 Gr. C, 1/8”
4 Tubo em aço-carbono ASTM A 53 Gr. B, ponta lisa, ø 3/4”
5 Cantoneira “L” de abas iguais, em aço-carbono ASTM A 36, 1 1/2” x 3/16”
6 Viga “U” em aço-carbono ASTM A 283 Gr. C, 10”
7 Cantoneira “L” de abas iguais, em aço-carbono ASTM A 36, 1/2” x 1/8”

11.7.1 Os locais típicos de instalação de caixas de areia são as passagens de cabos em


bandejas ou leitos provenientes de áreas classificadas e que adentrem em áreas não
classificadas, tais como no interior de salas de controle ou de subestações.

11.7.2 A definição do local de instalação das caixas de areia na parede, em relação ao teto,
depende das condições físicas disponíveis do local, sendo em geral, preferível a instalação
em pontos altos de encaminhamentos de bandejas ou leitos, bem acima do nível do solo, de
modo a facilitar a remoção da areia e a passagem de novos cabos.

11.7.3 No projeto e na instalação de caixas de areia, os critérios descritos nos itens 11.7.3.1
a 11.7.3.11 devem ser observados.

11.7.3.1 A instalação deve ser provida de dispositivos removíveis ou basculantes na parte


inferior das caixas (portinholas), de modo a prover meios de drenagem e remoção da areia
de seu interior, quando necessário. Esta portinhola deve possuir dimensões de cerca de
150 mm e a região ao seu redor deve ser deixada livre de cabos.

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11.7.3.2 O encaminhamento e a disposição física dos cabos no lado externo da parede


deve ser, tal que o estado seco da areia não seja prejudicado por entrada de água.

11.7.3.3 A instalação física dos cabos, desde a bandeja ou leito até a entrada da caixa deve
ser, tal que toda a água que escorrer pelos cabos deve gotejar fora da caixa de areia, antes
que chegue ao seu interior.

11.7.3.4 A caixa de areia deve ser protegida por coberturas onde existir o risco de entrada
de água proveniente de chuva.

11.7.3.5 No caso de passagens horizontais de cabos, ambas as extremidades dos cabos


devem apresentar um caimento, a fim de que respingos de água e águas pluviais não
penetrem, através dos cabos, para a caixa de areia.

11.7.3.6 As partes metálicas da caixa de areia devem ser aterradas.

11.7.3.7 Em instalações ao ar livre, deve ser instalada uma cobertura de proteção contra a
chuva, por sobre a área de passagem da caixa de areia.

11.7.3.8 A instalação e a passagem dos cabos deve ser, preferencialmente, iniciada a partir
do lado de fora do prédio.

11.7.3.9 Os cabos devem ser instalados com um afastamento mínimo de 20 mm em


relação às paredes laterais da caixa.

11.7.3.10 A caixa de areia deve ser preenchida com areia até a aresta superior das paredes
laterais. A areia utilizada deve ser seca, limpa e isenta de impurezas, composta de quartzo
fino, com granulometria abaixo de 0,5 mm.

11.7.3.11 A carga de areia deve ser introduzida de modo que os espaços vazios e as
lacunas entre os cabos fiquem totalmente preenchidos.

11.8 Os procedimentos de inspeção e manutenção dos sistemas de bandejamento


instalados em áreas classificadas devem atender aos requisitos da norma IEC 60079-17,
incluindo inspeção inicial detalhada e inspeção regular visual periódica, durante todo o
período de instalação.

11.9 O treinamento e a qualificação do pessoal para a execução dos serviços de inspeção e


manutenção dos sistemas de bandejamento em áreas classificadas devem atender aos
requisitos da norma IEC 60079-17.

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11.10 A freqüência de inspeção adequada deve ser determinada levando-se em


consideração as condições ambientais de cada local de instalação, em relação ao grau de
deterioração esperado para os materiais e equipamentos e com base na experiência e
registros históricos de manutenção existentes ou disponíveis.

11.11 As inspeções de integridade do aterramento dos sistemas de bandejamento


instalados em áreas classificadas devem ser executadas e registradas de acordo com os
requisitos e listas de verificação indicados na norma IEC 60079-17.

11.12 A fiação dos circuitos de instrumentação de campo e os circuitos de aterramento para


bandejamentos contendo sistemas intrinsecamente seguros devem atender aos requisitos
indicados na norma IEC 60079-25.

11.13 Os sistemas de bandejamento instalados em áreas classificadas e susceptíveis a


descargas atmosféricas devem possuir requisitos de proteção que atendam às
recomendações indicadas na norma IEC 60079-25.

12 INSTALAÇÃO, INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE


BANDEJAMENTO

12.1 Devem ser seguidas as recomendações de manuseio, armazenamento e instalação


fornecidas pelo fabricante do sistema de bandejamento.

12.2 A inspeção do sistema de bandejamento deve fazer parte da programação de


manutenção rotineira de equipamentos elétricos da unidade operacional. Esta inspeção
deve abranger, no mínimo, as seguintes atividades:

a) verificação da adequação do acabamento e do carregamento mecânico do


sistema de bandejamento aos padrões de projeto;
b) inspeção anual do sistema de bandejamento para verificação da existência de
conexões frouxas, depósitos de sujeira e/ou objetos estranhos e danos
mecânicos, tais como: soldas quebradas, nervuras ou peças deformadas;
c) demais itens de verificação recomendados pelo fabricante e/ou instalador do
sistema de bandejamento.

12.3 Nos casos em que os danos forem evidentes, devido a instalações incorretas ou falta
de manutenção, é recomendado que as seções danificadas do sistema de bandejamento
sejam substituídas, ao invés de reparadas. [Prática Recomendada]

12.4 Lista de verificação mínima para inspeção de sistema de bandejamento:

a) verificar que o sistema de bandejamento esteja livre de cantos vivos e outras


projeções pontiagudas que possam causar dano à proteção do cabo ou ao
pessoal de instalação, manutenção e inspeção;
b) verificar que os parafusos e as conexões não estejam frouxos;
c) verificar que as porcas estejam instaladas no lado externo da bandeja,
eletrocalha e leito;

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d) verificar que as juntas de expansão estejam conectadas em ambas as


extremidades;
e) verificar que cada suporte esteja instalado, no máximo, a 600 mm de cada lado
da junta de expansão;
f) verificar que as distâncias entre as bandejas, eletrocalhas e leitos estejam
ajustadas adequadamente;
g) verificar que exista, pelo menos, um suporte para cada acessório do sistema de
bandejamento;
h) verificar que as conexões de aterramento estejam adequadamente localizadas
em cada placa de junção horizontal, em outros pontos de descontinuidade
elétrica e ao longo de todo o sistema de bandejamento.

12.5 Manutenção do Sistema de Bandejamento

12.5.1 Todos os parafusos e conexões frouxas devem ser reapertados.

12.5.2 Depósitos de poeiras, sujeiras e objetos estranhos caídos ou depositados sobre o


sistema de bandejamento devem ser removidos. Esta remoção visa manter a ventilação
natural e reduzir o risco de sobreaquecimento do sistema de bandejamento.

12.5.3 Nenhum dispositivo elétrico deve ser manuseado enquanto estiver energizado.
Quando for necessário trabalhar nas vizinhanças de cabos energizados, todos os
procedimentos de segurança devem ser seguidos. Os cabos devem ser desenergizados
antes de serem manuseados.

12.5.4 Cabos inativos relativos a cargas ou circuitos desativados devem ser removidos do
sistema de bandejamento. Esta prática amplia a capacidade do sistema de bandejamento
para atender às necessidades futuras.

12.5.5 O sistema de bandejamento deve ser verificado após a ocorrência de ventos fortes
ou outras ocorrências anormais que possam causar danos estruturais ao sistema de
bandejamento.

_____________

/ANEXO A

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

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IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO 06-16

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


André Levy ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EM 816-5732 SGCK
Jorge Esposte CENPES/EB/IP 812-6265 BXO7
Patricia Gonzalez
ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7473 ERXM
(convidada)
Roberval Bulgarelli RPBC/EM 854-4484 RBBS
Sandro Henrique REDUC/EM 813-4307 CSJW
Secretário Técnico
Oscar Felizzola ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7452 DPA6

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