Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
em Instalações Industriais
Bom curso!
ORGANIZAÇÃO
Com o crescente volume de novos investimentos no segmento de Oil&Gas, a falta de mão‐de‐
obra qualificada têm sido uma das principais dificuldades na implantação e desenvolvimento
de novos projetos. Especialmente na área de Engenharia Industrial, apresenta‐se uma carência
de engenheiros e técnicos qualificados que atendam ao perfil multidisciplinar necessário para
atuação neste segmento, tornando‐se desta forma indispensável à busca por uma
especialização profissional.
Este curso sobre o Processo de Comissionamento tem como objetivo atender a esta demanda
por qualificação de novos profissionais, que pretende proporcionar ao participante o
conhecimento multidisciplinar necessário dos conceitos e técnicas aplicadas ao Planejamento
e Gerenciamento de Comissionamento e Partida de Plantas Industriais, apresentando a
metodologia do processo e as ferramentas utilizadas para a execução das atividades de
Comissionamento, considerando os aspectos gerenciais, técnicos e de segurança de processo,
de forma clara e objetiva permitindo ao aluno o domínio do conhecimento teórico e das
melhoras práticas aplicadas a projetos industriais.
O método de condução das atividades em sala será conduzir um processo de conscientização
dos participantes sobre a importância do comissionamento para o sucesso do
empreendimento, apresentando os conceitos básicos do comissionamento, necessários para o
gerenciamento dessa área de conhecimento e os elementos básicos para o planejamento, a
coordenação e o controle do processo.
1
EMENTA
1. Introdução ao Comissionamento
a. Conceitos do Processo
b. Principais Definições
2. Metodologia de Comissionamento
a. Etapas do Processo
b. Condições de Operabilidade
c. Gestão de Pendências
3. Engenharia, Planejamento e Controle do Processo
a. Manual do Comissionamento
b. Divisão de Sistemas e Sub‐Sistemas Operacionais
c. Rede de Precedência
d. EAP do Processo de Comissionamento
e. Cronogramas Master do Processo e de Atividades
4. Organização e Documentação do Processo
a. Estrutura Organizacional e Perfil Profissional
b. FVI – Folha de Verificação de Itens
c. FVM – Folha de Verificação de Malhas
d. Pastas de Trabalho
e. Pastas de Sistemas
5. Preservação de Equipamentos
a. Programação e Controle das Atividades
b. Medição dos Serviços de Preservação
6. Condicionamento
a. TAF – Teste de Aceitação de Fábrica
b. Inspeção de Recebimento
c. Inspeção de Completação Mecânica
d. Testes de Certificação
e. CCM – Certificação de Completação Mecânica de Sub‐Sistemas
7. Pré‐Operação & Partida
a. Testes de Funcionamento
b. TAP – Testes de Aceitação de Performance
c. Testes de Confiabilidade, Teste de Desempenho da Instalação.
8. Transferência de Sistemas Operacionais
a. TTAS – Termo de Transferência e Aceitação de Sistema – Provisório e Definitivo
b. Operação Assistida
c. TTI – Termo de Transferência de Instalação
9. Ferramentas de Gestão
2
Plano de Aula ‐ COMISSIONAMENTO, PRÉ‐OPERAÇÃO E OPERAÇÃO ASSISTIDA
1ª AULA 2ª AULA 3ª AULA
Introdução ao Engenharia, Planejamento e
1º tempo Condicionamento
Comissionamento Controle do Processo
Intervalo
Introdução ao Engenharia, Planejamento e
2º tempo Pré‐Operação & Partida
Comissionamento Controle do Processo
Almoço
Metodologia de Organização e Transferência de
3º tempo
Comissionamento Documentação do Processo Sistemas Operacionais
Intervalo
Metodologia de Preservação de
4º tempo Ferramentas de Gestão
Comissionamento Equipamentos
CARGA HORÁRIA
30 horas‐aula
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
Os participantes serão avaliados através trabalhos em sala de aula, onde a participação em
grupo será avaliada.
3
CONTEXTO DO COMISSIONAMENTO
Em um fim de tarde qualquer do século XVII, três homens conversam à beira do cais de um
porto europeu. O comandante de um navio que deverá zarpar no dia seguinte para uma
viagem ao Oriente acerta os últimos detalhes com o armador e o mestre dos carpinteiros
navais. Ele passará vários meses no mar, e uma de suas poucas certezas é que este será um
tempo difícil em que terá de enfrentar situações imprevisíveis, que exigirão o máximo dele, de
sua tripulação e de seu equipamento. Em caso de problemas provavelmente não terá como
receber ajuda e deverá contar apenas com seus próprios recursos. Por isso, o comandante se
preocupa com todos os detalhes. Quer saber se o mestre verificou o navio por completo – o
cabrestante está engraxado? As velas de reserva estão no paiol? Os cabos de controle do leme
foram testados? Cobra do armador os alimentos, os remédios, as vestimentas, e não se
esquece das cartas de navegação, manuais náuticos, etc. Seus dois interlocutores são, em
última análise, os fiadores do sucesso da viagem, pois uma bomba de porão que não funcione
durante a tempestade pode significar a diferença entre a vida e a morte. Não por acaso,
ambos são muito experientes e conceituados em seus ofícios, e possuem grande
conhecimento das realidades e necessidades desse tipo de empreendimento. Não por acaso,
também, a relação entre esses três homens é marcada por uma grande confiança mútua. Só
assim os enormes riscos de tal viagem são trazidos a níveis menos insuportáveis e os
banqueiros de Antuérpia e da Liga Hanseática aceitam financiá‐la.
Se tudo estiver a contento o comandante dirá, em seu jargão naval, que o navio está
“comissionado”, ou seja, preparado para cumprir sua missão.
Em um final de tarde qualquer do século XXI, três homens conversam à beira do cais de um
porto europeu. O diretor de uma usina termelétrica que deverá entrar em operação comercial
no mês seguinte para alimentar todo o complexo portuário discute com um dos sócios da
empresa e com o gerente da construtora responsável pela implantação da usina. Ele aceitou
assumir o cargo por pelo menos três anos, e uma de suas poucas certezas é que este será um
tempo difícil em que terá de enfrentar situações imprevisíveis, que exigirão o máximo dele, de
sua equipe e de seu equipamento. Em caso de problemas, provavelmente não haverá tempo
de esperar por ajuda e terá de resolvê‐los com seus próprios recursos. Por isso, o diretor está
profundamente preocupado. Quer saber se a construtora atendeu a todos os requisitos
técnicos, pois até agora não recebeu evidências de que isso seja verdade. Cobra do sócio da
empresa as licenças, contratos de apoio operacional e outros recursos prometidos e ainda não
materializados. Seus dois interlocutores são, em última análise, os fiadores do sucesso da
operação da usina, pois um simples sensor defeituoso pode causar graves danos aos grupos
geradores e até acidentes fatais. Deveriam ser ambos muito experientes e conceituados em
seus ofícios e deveriam possuir grande conhecimento das realidades e necessidades deste tipo
de empreendimento. A relação entre os três homens deveria, também, ser marcada por uma
grande confiança mútua. Estas são condições básicas para que os riscos do empreendimento
sejam adequadamente administrados e os acionistas tenham uma razoável certeza de que seu
investimento dará o retorno previsto.
Mas não é o que acontece. Há controvérsias, desinformação, incerteza técnica, desconfiança e
acusações. A usina tem que partir, pois o cronograma já está atrasado, mas as condições
operacionais ainda são precárias. Por trás dos discursos, as equipes de campo sabem que
estão recebendo uma instalação industrial semi‐acabada, insegura, que ainda exigirá muito
esforço e tempo para ser colocada em ordem de marcha. A curva de subida em produção
prevista não será respeitada, os custos de operação & manutenção descolam do planejado, e é
melhor nem pensar no que vai acontecer com o fluxo de caixa e a taxa de retorno.
O que mudou? Por que o comandante do século XVII, apesar de todas as limitações da época,
estava comparativamente em melhores condições para iniciar sua missão do que o diretor do
4
século XXI com seu aparato tecnológico? A resposta é complexa e transcende o escopo deste
artigo, mas um de seus componentes pode ser identificado nos cenários acima e será
brevemente comentado aqui: o Comissionamento.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BENDIKSEN, T. e YOUNG, G. – Commissioning of Offshore Oil and Gas Projects – USA,
AuthorHouse, 2005
CONSTRUCTION BUILDING INSTITUTE – Planning for Start‐Up – USA, Texas University, 1998
HORSLEY, D. – Process Plant Commissioning – UK, Institution of Chemical Engineers, 1998
HARTER, K. – Power System Commissioning and Maintenance Practice – USA, Institute of
Electrical Engineers, 1998
PETROBRAS/ENGENHARIA/AG‐PIE – Manual de Gestão da Engenharia (MAGES), Volume II,
Capítulo 15 (Comissionamento e Transferência de Instalações), Rio de Janeiro, AG‐COM, 2011
U.S.ARMY – TBM5‐697 Commissioning of Mechanical Systems for C4ISR Facilities – USA,
Department of the Army, 2006
U.S. GENERAL SERVICES ADMINISTRATION / PUBLIC BUILDING SERVICE – The Building
Commissioning Guide – USA, GSA, 2005
WILKINSON, R.‐ Cx Then and Now – Apresentação feita no NE Chapter da Building
Commissioning Association, Nevada, USA, 2005
5
Capítulo 2 – INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE COMISSIONAMENTO
PROCESSO DE COMISSIONAMENTO E TRANSFERÊNCIA DE INSTALAÇÕES
O processo de comissionamento é um conjunto estruturado de conhecimentos, práticas,
procedimentos e habilidades aplicáveis a um produto de engenharia (ativo) visando torná‐lo
operacional dentro dos requisitos de desempenho especificados
O objetivo central do processo de comissionamento é assegurar a transferência de um ativo
(instalação industrial, edificação, etc.) do responsável pela sua implantação para o usuário final
de forma rápida, ordenada e segura, certificando sua operabilidade em termos de
desempenho, confiabilidade e conformidade normativa.
ORIGEM DO TERMO
Em suas origens, o termo latino committere significava “confiar”, e por extensão “atribuir
cargo ou missão de confiança”. Passou para o idioma anglo‐saxão como “commissioning” e de
longa data adquiriu a conotação, no meio marinheiro, de “entregar um navio ao serviço ativo”,
indicando claramente o componente de confiança embutido neste ato. À medida que a
tecnologia naval avançava, a entrega dos navios foi ganhando características de uma atividade
específica, conhecida como Provas de Cais e Mar. Hoje, embarcações de alto conteúdo
tecnológico como, por exemplo, navios de combate exigem planejamento elaborado, tempo
considerável e muitos profissionais altamente qualificados para vencer essa etapa e para que
seus comandantes possam considerá‐los “prontos para cumprir sua missão”.
Esta evolução por muito tempo não teve correspondente claro em terra firme. A situação
começou a mudar apenas a partir dos grandes programas de engenharia posteriores à
Segunda Guerra Mundial, que exigiram novos padrões de segurança e de confiabilidade para
equipamentos complexos que deveriam operar corretamente na primeira vez em que fossem
acionados. Essa necessidade levou, por um lado, ao desenvolvimento dos conceitos da
Garantia da Qualidade hoje indispensáveis; por outro, induziu à adaptação das práticas do
comissionamento naval para as implantações de ativos industriais e a fabricação de
equipamentos sofisticados como aviões e satélites.
A transposição dessa metodologia não se fez, porém, de forma rápida ou inconteste. O
assunto manteve‐se restrito a setores de ponta, e somente a partir do final da década de 1980
surgem às primeiras iniciativas de normalização (ASHRAE Standard 1‐1989R e normas
NORSOK). A literatura especializada aparece no final dos anos 1990 (mantendo‐se até hoje
bastante reduzida) e a partir do ano 2000 tem‐se notícia da primeira legislação contemplando
o uso de técnicas de comissionamento (programa GBC / LEED para a construção civil, nos
Estados Unidos). Essa evolução, mesmo que significativa, está longe, porém, de significar
consolidação conceitual ou disseminação ampla no mercado. Não existe ainda um padrão
metodológico aceito pela maioria da indústria, e a aplicação prática do comissionamento, na
grande maioria dos casos, deixa muito a desejar. Nesse sentido, e respeitadas às proporções,
pode‐se estabelecer um paralelo entre o comissionamento, a Qualidade e a Gestão de
Projetos. Há cerca de trinta anos atrás, as duas últimas já tinham sua importância reconhecida,
havia normas ou boas práticas em uso, mas ainda não existiam padrões que nivelassem o
conhecimento e estabelecessem uma base comum para a sua aplicação. A família de normas
ISO 9000 e os guias metodológicos publicados por entidades como o PMI, o IPMA e o OGC
atingiram esse objetivo em ambas as áreas de conhecimento. O comissionamento carece ainda
de algo semelhante, embora esforços estejam sendo feitos nesse sentido e existam inclusive
estudos visando torná‐lo uma atividade passível de certificação por órgãos credenciados
(Sociedades Classificadoras, por exemplo).
6
ABORDAGEM
O comissionamento, como já exposto, pode ser definido como um conjunto estruturado de
conhecimentos, práticas, procedimentos e habilidades, aplicável a produtos complexos de
engenharia com o objetivo de assegurar sua operabilidade e garantir sua transferência
ordenada e segura do construtor para o operador (ou da fase de construção e montagem para
a fase de operação estável). O comissionamento representa hoje, claramente, uma transição
de velhas práticas de implantação de ativos físicos em direção a novos conceitos que
enfatizam a operação comercial bem sucedida, e não apenas a obra encerrada, como o
verdadeiro fator crítico de sucesso de um empreendimento. O valor agregado pelo
comissionamento a um empreendimento já foi bem identificado por vários estudiosos do
assunto, assim como os ganhos econômicos proporcionados por sua aplicação correta,
conforme pode ser constatado pela leitura das referências sugeridas nesta apostila.
Porque, então, o comissionamento ainda é relativamente mal conhecido e mal aplicado? Para
entender isso, cabe traçar um perfil da situação típica da implantação de um ativo físico, tal
como ainda ocorre em boa parte dos empreendimentos. Verifica‐se nesses casos um
fenômeno que se resume em um ditado bem conhecido no mundo da engenharia: “Uma obra
não se termina, abandona‐se.” Essa percepção cínica, porém verdadeira, expressa a realidade
de um projeto mal planejado e mal gerenciado onde, após vários prazos e orçamentos
estourados, chega o momento em que é mais barato “deixar como está” e passar o problema
à frente para os futuros operadores / usuários do que concluir o escopo do empreendimento.
Declarar um ativo pronto nessas condições é uma falsa solução, acarretando uma
transferência de responsabilidades e custos para o operador / usuário, mascarando com isso
os verdadeiros custos e prazos e comprometendo o sucesso do empreendimento. A
observação mostra que em projetos conduzidos dessa maneira, o comissionamento é
efetuado segundo um roteiro relativamente padrão:
9 Início tardio e pouco planejado;
9 Entendido apenas como um conjunto de testes pré‐operacionais, o comissionamento
se torna um processo isolado do restante do empreendimento;
9 Subordinação às prioridades da Construção & Montagem (C&M);
9 Uso freqüente de conhecimento não‐estruturado;
9 Falta de integração com a operação subseqüente.
A equipe de comissionamento se vê, assim, diante de um contexto bastante desfavorável no
qual é cobrada pela solução de todos os problemas que aparecem durante os testes (muito
embora a grande maioria desses problemas não seja sua responsabilidade e as soluções
estejam fora de seu alcance), é pressionada para atender a prazos irreais e descumprir
procedimentos na tentativa de recuperar atrasos que não provocou, e recebe toda a descarga
de insatisfação do cliente e dos operadores apenas porque é a última a permanecer no ativo.
Sua capacidade de alterar a situação do ativo nesse estágio é pequena, sua participação nas
etapas anteriores do projeto (onde esta influência poderia ter sido mais produtiva) é reduzida
quando não inexistente, o valor financeiro atribuído ao seu trabalho não estimula maiores
atenções por parte dos responsáveis do projeto, e o comissionamento fica assim relegado a
um papel secundário, muito diverso daquele que tinha em suas origens.
Seria então o caso de afirmar que um bom comissionamento é a resposta para todos os males
que afligem os projetos industriais? Evidentemente, não! Porém há evidências que indicam o
comissionamento como uma das técnicas mais eficazes para assegurar uma transição suave
entre as fases de Construção & Montagem (C&M) e de Operação de um ativo, mitigando riscos
7
e proporcionando uma entrada em serviço rápida e segura. De fato, o comissionamento tem
sido interpretado por vários especialistas como uma grande ação de garantia da qualidade.
Para entender essa capacidade do comissionamento, deve‐se voltar ao início e lembrar as
bases desta atividade: competência, experiência e confiança. Esperava‐se que os responsáveis
pela sua realização possuíssem:
9 Conhecimento, habilidades e atitude de alto nível em suas áreas de atividade (em
outras palavras, deviam ser líderes por competência);
9 Visão abrangente das necessidades e do funcionamento do empreendimento (visão de
negócio);
9 Credibilidade advinda da competência, da experiência e do comportamento
(autoridade moral).
Essas qualidades angariavam para esses profissionais o respeito das equipes e dos principais
interessados e, associadas às posições que ocupavam na hierarquia, asseguravam‐lhes
autonomia para exercer suas funções sem interferências, além de uma visão de conjunto que
era indispensável para que pudessem ter sucesso em sua atividade. Este quadro contrasta com
a situação comumente encontrada nos dias de hoje, e aponta um primeiro caminho para que o
comissionamento possa aumentar sua contribuição aos projetos atuais:
9 Nível de qualificação dos profissionais responsáveis por essa atividade;
9 Posicionamento adequado da atividade e de seus responsáveis na organização do
empreendimento.
O primeiro quesito pode ser atendido através da seleção de profissionais que possuam as
características citadas acima. Claro está que profissionais com este perfil são seniores, não se
encontram pelas esquinas, e custam relativamente caro. Por outro lado, não é preciso um
grande número deles; uma equipe de gestão de comissionamento normalmente não terá mais
do que cinco ou seis pessoas desse nível. O que deve ser entendido pelos responsáveis do
empreendimento é que o custo / benefício desta equipe é amplamente favorável, e não tê‐la é
sinônimo de problemas na fase crítica de transferência do ativo para o cliente / operador.
A posição do comissionamento na organização do projeto não é ponto pacífico, gerando
polêmicas entre clientes, construtores e comissionadores. Essa polêmica é alimentada por dois
pontos mal compreendidos: o método de trabalho do comissionamento e as relações que se
formam no ambiente do projeto entre construtores, comissionadores e cliente. Sem entrar em
detalhes, cabe notar que o método de trabalho do comissionamento difere conceitualmente
do método da C&M, e que a ação do comissionamento coloca‐o amiúde em desacordo com o
construtor e alinhado com os interesses do cliente. Essas constatações sugerem que a
subordinação usual do comissionamento à C&M merece reavaliação, de modo a não apenas
eliminar as causas de conflito observadas como também devolver ao comissionamento a
capacidade de integração que representa uma das maiores contribuições que esta disciplina
pode oferecer a um empreendimento.
Ter responsáveis com qualificação sênior, dotados de prestígio e qualidades de liderança,
posicionados na organização de modo a poder atuar com autoridade e autonomia, é, portanto
o primeiro passo para que o comissionamento possa produzir resultados significativos. Mas
não basta. São precisos metodologia, procedimentos e infraestrutura. Para avançar neste
terreno, é conveniente retornar à questão do método de trabalho apontada acima. Este
método pode ser definido por três elementos, a saber:
9 Visão Operacional – o ativo existe para efetuar operações de forma estável e confiável,
dentro de requisitos de desempenho especificados;
8
9 Abordagem por Sistemas Operacionais – o ativo é composto por sistemas operacionais
interligados de forma lógica e que desempenham etapas delimitadas de um processo
e/ ou função conhecido;
9 Execução Progressiva Ascendente – as ações de campo são executadas seguindo uma
seqüência que se inicia nos componentes isoladamente até a instalação como um
todo, e cada passo desta seqüência só pode ser realizado se as ações precedentes
tiverem sido efetuadas com sucesso.
Este método pode ser desdobrado em metodologias diversas, ajustadas à natureza variada dos
empreendimentos. Todas, no entanto, devem partilhar algumas características comuns, tais
como:
9 Ter como objetivo assegurar a operabilidade do ativo
9 Ênfase em planejamento
9 Início de aplicação pelo menos na fase de projeto executivo do empreendimento
9 Emprego de técnicas de garantia da qualidade
9 Integração (não subordinação) com a C&M
9 Estímulo à participação do cliente / operador
9 Transferência gradual do ativo do construtor para o operador
O primeiro tópico traz um conceito aparentemente novo, mas que se alinha com a noção de
que o ativo é um instrumento a serviço de um negócio, e que o fator de sucesso é o negócio
bem sucedido. Assegurar a operabilidade significa fazer com que o ativo não apenas funcione
no sentido “eletro‐mecânico” do termo, mas que seja transferido ao cliente com todas as
condições necessárias à sua operação normal atendidas. Treinamento, sobressalentes,
contratos de apoio, licenças, etc. fazem parte da operabilidade de um ativo.
O planejamento é a essência do comissionamento. Muitas das atividades de campo típicas
desta área podem ser executadas por equipes de C&M ou mesmo de Operação & Manutenção
(O&M), mas o planejamento da entrada em serviço de um ativo é algo que deve ser feito por
profissionais especializados. É um grande equívoco achar que este planejamento cobre apenas
a fase final da C&M, por um período curto de tempo. Ao contrário, para que a fase de entrada
em operação de um ativo seja bem sucedida é necessário iniciar sua preparação muito antes,
ainda na fase de Projeto Executivo ou mesmo antes. É neste ponto que as informações de
engenharia começam a ser estruturadas de modo a atender não apenas às necessidades de
Suprimentos e C&M, mas também às de entrada em operação do ativo. O planejamento deve
ser consolidado em um Plano ou Manual, elaborado o mais cedo possível, e que defina como o
comissionamento será organizado, coordenado, executado e controlado. A partir daí o
planejamento evolui junto com o empreendimento, chegando ao nível de programação (folha
tarefa) no campo.
Em paralelo com o planejamento ocorre o desenvolvimento da documentação de apoio,
atividade chamada por alguns de “Engenharia de comissionamento”. Trata‐se da elaboração
de um conjunto de documentos definidores do universo de aplicação do comissionamento no
empreendimento, da definição das lógicas de processo e de partida do ativo, dos
procedimentos de execução das atividades de campo, dos registros dessas atividades e de
certificação dos resultados. Em especial, destacam‐se pela sua importância a Lista de Sistemas
Operacionais, a Rede de Precedência de Partida, os Certificados de Completação Mecânica e
os de Termos de Transferência e Aceitação. A Lista define como um ativo terá seu processo
dividido logicamente e quais os elementos que irão compor a seqüência de partida do mesmo;
a Rede estabelece esta seqüência; os Certificados indicam que os sistemas ou subsistemas
9
operacionais encontram‐se aptos a iniciar seus testes funcionais; os Termos, finalmente,
marcam o final desses testes e indicam que os sistemas estão prontos para operação normal.
Esses documentos podem ter diversos títulos, mas seu conceito permanece o mesmo em
qualquer metodologia de comissionamento.
A gestão do comissionamento deve ser feita segundo o princípio da garantia da qualidade que
estabelece a relação procedimento aprovado / ação executada / resultado certificado /
registro efetuado. Outro princípio a ser respeitado é o da rastreabilidade das informações.
O histórico das ações efetuadas sobre cada item comissionável, subsistema e sistema deve ser
preservado e colocado à disposição do cliente / operador em formatos que permitam a
recuperação e uso das informações, especialmente pelas equipes de manutenção. Nesse
particular, deve ser ressaltado que as informações produzidas pelas ações de
comissionamento são entradas para os sistemas de gestão de manutenção dos ativos e devem
ser organizadas / formatadas com essa finalidade em vista. Ainda sob o ângulo da qualidade,
note‐se que não se aplica ao comissionamento o critério de amostragem. Se um determinado
tipo de item comissionável (classe de itens) deve ser submetido a um dado teste, então todos
os itens daquela classe serão testados. A aplicação destes conceitos com rigor é um dos
elementos básicos para dar ao comissionamento a componente de confiança que é a sua
essência.
Outro elemento básico para estabelecer a relação de confiança essencial é a participação do
cliente / operador. As metodologias de comissionamento atuais preconizam que o cliente /
operador acompanhe o planejamento desde o início, com oportunidade para opinar sobre
aspectos que afetarão a rotina futura de O&M como, por exemplo, a organização do ativo em
sistemas e subsistemas operacionais. Durante a fase de testes funcionais o acompanhamento
transforma‐se em participação ativa, pois o ideal é que os operadores realizem os testes de
desempenho (mantida a responsabilidade dos trabalhos com o construtor). Esse procedimento
atende a dois objetivos: corresponde à parte prática do treinamento dos operadores e
promove o comprometimento destes com os resultados do trabalho. As observações mostram
que dessa forma os atritos entre construtor e cliente / operador diminuem drasticamente e as
condições de operabilidade são mais facilmente atingidas. No entanto, as observações
mostram também que esse resultado exige quase sempre um esforço de comunicação e
negociação por parte dos responsáveis do comissionamento, no sentido de vencer resistências
e pré‐conceitos de ambos os lados.
A participação dos operadores também é indispensável para permitir a aplicação do princípio
da transferência gradual do ativo. Esse princípio estabelece que o cliente / operador aceite e
assuma a responsabilidade por cada sistema operacional à medida que os respectivos testes
de aceitação de desempenho / confiabilidade sejam executados com sucesso e as demais
condições de operabilidade correspondentes estejam atendidas. Dessa forma a transferência
se distribui ao longo de um intervalo de tempo, tornando‐se mais gerenciável para ambas as
partes.
Finalmente, cabe esclarecer um ponto básico que foi propositalmente deixado paro o final: a
Operabilidade. Em termos sucintos, este conceito pode ser descrito como a capacidade de um
ativo de atender a seus requisitos de desempenho especificados enquanto operando de forma
estável e confiável.
A operabilidade de um ativo é comprovada através do atendimento às seguintes condições:
1. Todos os sistemas operacionais do ativo estão transferidos para o operador, livres de
pendências;
2. O controle das energias utilizadas no ativo está inteiramente transferido para o
operador;
10
3. As equipes de operação e de manutenção receberam todo o treinamento necessário
para guarnecer o ativo;
4. A documentação necessária à operação & manutenção do ativo está atualizada e
disponível para os usuários;
5. As dotações previstas de sobressalentes, ferramentas e consumíveis de processo estão
aprovisionadas;
6. O ativo está conforme a todas as normas e regulamentos aplicáveis;
7. As interfaces externas do ativo, necessárias ao seu funcionamento, estão operacionais;
8. O ativo dispõe de todas as licenças e contratos necessários ao seu funcionamento;
9. Os dispositivos e instalações temporárias de obra foram retirados, a área ocupada está
reconstituída e não há mais empreiteiras no perímetro do ativo;
10. O sistema de gestão de manutenção do ativo está operacional.
As responsabilidades pelo atendimento das condições de operabilidade listadas para um
empreendimento devem estar esclarecidas em contrato de forma clara antes do início das
atividades, detalhando‐as quando necessário em sub‐tarefas.
A certificação das condições de operabilidade atribuídas ao projeto corresponde ao fim do
escopo técnico do projeto, e conseqüentemente do processo de comissionamento, e permite
a transferência do ativo (conhecida como Transferência das Instalações) ao operador.
O processo de comissionamento opera na interface entre a operação de um empreendimento,
responsável por sua implantação, e os agentes executores do mesmo, conforme representado
pelo esquema abaixo, possuindo um caráter integrador e agregando a visão operacional à
gestão do empreendimento.
Figura 1
Processo de Comissionamento de um Empreendimento com
foco na Operabilidade da Instalação
11
objetivos que ele perseguia quando se preparava para a longa viagem. Hoje, como ontem,
estes são os objetivos a atingir na implantação de um empreendimento, pois são os que
asseguram aos que recebem a missão de operá‐los que poderão fazê‐lo em segurança e com
eficácia. O gerente de projeto e o construtor são os fiadores modernos do sucesso, e o
comissionamento é um instrumento poderoso de que podem dispor para oferecer ao cliente a
operabilidade desejada. Sua aplicação correta em um empreendimento não irá garantir o
sucesso do negócio, mas dará uma grande contribuição neste sentido.
INÍCIO DO PROCESSO
O Front End Loading ou simplesmente FEL é um processo muito utilizado em projetos de mega
empreendimentos, tecnicamente denominados de projetos de capital. Estes projetos
requerem grandes investimentos e os processos FEL são utilizados com o objetivo de
minimizar os riscos de investimentos em projetos não viáveis e sem atratividade para a
organização. Normalmente o FEL é utilizado no setor industrial como, por exemplo, mineração,
energia e petroquímica onde os projetos são de alta complexidade e de altos custos.
Figura 2
Ciclo de vida do empreendimento segundo a
Metodologia FEL – Front End Loading
O FEL é dividido em três fases com pontos de análise e aprovação, chamados de gates, entre
estas fases. Estas fases são:
12
9 FEL II – corresponde à fase de estudo de viabilidade técnica e econômica. Esta fase é
responsável em selecionar as alternativas (opções para desenvolver as iniciativas),
estratégia de contratação e seleção tecnológica.
9 FEL V – operação
Figura 3
Posicionamento do comissionamento e transferência de
instalações em um empreendimento
Durante a Fase III o comissionamento atua de forma complementar, gerando pelo menos os
seguintes resultados:
9 Identificação e definição preliminar dos sistemas operacionais;
9 Definição preliminar da seqüência de partida do ativo;
9 Análise do projeto básico com vistas à operabilidade do ativo;
9 Definição da estratégia de contratação e execução do comissionamento na Fase IV
13
9 Apoio à gestão para assegurar que o planejamento incorpore todas as informações
relativas às atividades de comissionamento, em especial as de pré‐operação e partida
do ativo;
9 Apoio à construção & montagem para assegurar a integração entre as atividades desta
área e as do comissionamento;
9 Apoio ao operador para assegurar que as condições de operabilidade sob
responsabilidade dele sejam atendidas, e que os subsídios necessários ao
comissionamento, em especial à pré‐operação & partida, sejam colocados à disposição
conforme planejado;
9 Apoio às empresas contratadas para assegurar que suas responsabilidades em relação
ao comissionamento sejam entendidas e cumpridas.
Figura 4
As atividades de comissionamento na Fase IV
14
Nota‐se, de início, a duração preconizada para o processo de comissionamento. Ele se inicia
durante a fase de desenvolvimento do projeto de Engenharia (Executivo ou Básico) e se
estende até a completa entrega do ativo, bem após o encerramento da C&M. É o processo
mais longo do empreendimento, embora isso não signifique que seja o mais caro ou o maior
consumidor de recursos. Essa duração corresponde à conveniência de inserir no
empreendimento, o mais cedo possível, os conceitos, o planejamento e as informações que
servirão para atingir a meta da Operabilidade e, no outro extremo, de assegurar essa mesma
Operabilidade.
Uma ação que precede o efetivo início do processo de comissionamento é a definição do seu
modo de execução. Dependendo da estratégia adotada para o empreendimento, este
processo poderá ser assumido, em todo ou em parte, pela própria equipe do empreendimento
ou contratado de diferentes formas e em diferentes momentos. Como diretrizes, cabe
ressaltar a conveniência de contratar a empresa responsável pelo comissionamento o mais
cedo possível, as prováveis dificuldades advindas da subordinação do comissionador ao
construtor / montador e a função de assessoria que esta empresa pode assumir junto à equipe
do empreendimento nos aspectos relativos à qualidade do produto (ativo físico). Como apoio à
contratação dos serviços de comissionamento foi elaborado um conjunto de Diretrizes
Contratuais, alinhado com a metodologia aqui apresentada e aplicável aos diversos tipos de
empreendimentos da Petrobras mediante a configuração de uma matriz de responsabilidades
e de alguns dados de entrada.
15
Capítulo 2 – TERMINOLOGIA DO PROCESSO DE COMISSIONAMENTO
ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE FORNECEDORES
Assistência prestada pelo fornecedor, estabelecida contratualmente no momento da aquisição
do componente, que deverá ser executada mediante programação de atividades realizada pela
Contratada para a instalação e entrada em operação.
BLANK TEST
Teste efetuado sobre todas as malhas elétricas de uma instalação (potência, controle,
comunicação e dados), na fase de Condicionamento, com o objetivo de confirmar sua
continuidade através da injeção de sinal de baixa potência.
CERTIFICAÇÃO DA OPERABILIDADE
Aplicação da Lista de Verificação de Operabilidade ao ativo de modo a atestar que o mesmo se
encontra em condições de ser transferido para a operação.
A certificação da operabilidade deve ser efetuada pela engenharia responsável ou,
opcionalmente, por uma terceira parte.
16
instalação (conforme a Lista de Sistemas Operacionais) marca o encerramento da etapa de
Condicionamento daquela instalação.
COMISSIONAMENTO
Conjunto estruturado de conhecimentos, práticas, procedimentos e habilidades aplicáveis de
forma integrada a uma instalação, visando torná‐la operacional, dentro dos requisitos de
desempenho desejados, tendo como objetivo central assegurar a transferência da instalação
do construtor para o operador de forma rápida, ordenada e segura, certificando sua
operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações.
COMPLETAÇÃO MECÂNICA
Evento que assinala o final da fase de Condicionamento de um SSOP, caracterizado pela
emissão do respectivo Certificado.
CONDICIONAMENTO
Conjunto de atividades realizadas em todos os itens comissionáveis e malhas da instalação,
com o objetivo de torná‐los aptos a iniciar seus testes de funcionamento.
O Condicionamento inclui, tipicamente, testes de aceitação em fábrica, inspeções estáticas
(recebimento, conformidade física, etc.), atendimento a normas reguladoras, aferições e
calibrações, testes de pressão, preparação de tubulações para receber fluidos, testes de
componentes elétricos desenergizados, e similares.
CRONOGRAMA DO EMPREENDIMENTO
Documento que mostra os marcos principais e as atividades que serão realizadas em escala de
tempo, sendo representado normalmente através de um Diagrama de Barras (também
17
chamado Gráfico de Gantt) ou Diagrama de Rede. Também conhecido como Cronograma
Físico.
CRONOGRAMAS DO COMISSIONAMENTO
Documentos de planejamento e controle das atividades de comissionamento que contém
informações físicas e/ou financeiras relativas ao projeto, usado para elaboração de projeções e
análises que possam subsidiar a gerência do empreendimento na tomada de decisões.
DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL
Encerramento das etapas do projeto e/ou das atividades com a devida desmobilização das
equipes
EAP DO COMISSIONAMENTO
A Estrutura Analítica de Projeto (EAP) é o agrupamento de elementos do projeto orientados ao
resultado principal que organiza e define o escopo total do trabalho do projeto. Cada nível
descendente representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto, até o
nível que permita o gerenciamento e controle adequado do trabalho pelo empreendimento.
Este documento é acompanhamento do avanço das atividades e de controle de valores. Seu
modelo pode variar em função das práticas do usuário, mas deverá conter no mínimo a
mesma subdivisão de valores existente no contrato, e a distribuição das parcelas no tempo de
acordo com o Cronograma do Comissionamento.
EQUIPE DE COMISSIONAMENTO
São os técnicos e engenheiros da empresa de contratada para a execução das atividades de
comissionamento nos canteiros.
18
FERRAMENTAS E MATERIAIS PARA APLICAÇÃO DAS ROTINAS AOS ITENS
Coletânea de equipamentos, ferramentas coletivas e individuais, materiais de aplicação e
consumíveis necessários para executar as rotinas de preservação ou de manutenção aos itens
que devam recebê‐las.
FICHAS DE VERIFICAÇÃO
Formulários espelho dos registros de itens comissionáveis e de malhas da ferramenta de
controle do comissionamento, onde são registradas as ações de comissionamento e que
servem como evidência objetiva de sua execução.
GESTÃO DE ENERGIAS
Conjunto de ações efetuadas durante as fases de Condicionamento e Pré‐Operação & Partida
com o objetivo de assegurar que todos os testes que envolvam o uso de energias sejam
executados dentro de condições adequadas de segurança.
GESTÃO DE PENDÊNCIAS
Conjunto de ações efetuadas durante a implantação física do ativo com o objetivo de
assegurar a identificação e o tratamento das pendências em tempo hábil, evitando
interferências sobre o andamento do trabalho.
INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
Verificação da conformidade quantitativa e das condições de entrega (por inspeção visual) dos
itens comissionáveis recebidos em seu local de aplicação.
19
INSPEÇÕES DE NORMAS REGULADORAS
Inspeções executadas em atendimento às Normas Reguladoras Brasileiras (NR) do Ministério
do Trabalho.
ITEM COMISSIONÁVEL
Qualquer componente físico associado a uma função ou suporte de processo. O mesmo que
item “tagueado” no fluxograma de processo.
ITENS DE CONHECIMENTO
Pontos de atenção, boas práticas, ou lições aprendidas, que necessitam ser cadastradas de
forma a agregar valor a serem absorvidos e aplicáveis em empreendimentos futuros.
LIMPEZA DE TUBULAÇÕES
Ação realizada na fase de Condicionamento efetuada pela Construção & Montagem sobre uma
tubulação (ou trecho de tubulação) com o objetivo de retirar de seu interior os resíduos de
fabricação e montagem e eliminar a corrosão.
LISTA DE PENDÊNCIAS
Relação de pendências e desvios decorrentes dos não atendimentos aos requisitos contratuais,
identificadas durante a execução de uma obra, contendo sua classificação, ações corretivas,
prazos de saneamento, responsáveis e status de resolução.
São identificados por meio da observação das atividades rotineiras, aplicação de LVs,
verificação dos RDO auditorias, dentre outros.
São classificadas como não‐impeditivas e impeditivas e necessitam de tratamento para o
atendimento da conformidade com os requisitos do contrato.
Deve estar consolidada em um único Sistema de Gestão de Pendências, acessível a todos s
envolvidos no processo.
LOOP TEST
Teste de funcionamento efetuado sobre uma malha elétrica, hidráulica ou pneumática.
20
MALHA
Conjunto interligado de itens comissionáveis que deva sofrer atividades de comissionamento
como uma unidade funcional.
MANUAL DE COMISSIONAMENTO
Coletânea de documentos que estabelece como o processo de comissionamento deverá ser
organizado, coordenado, executado e controlado em um empreendimento.
Trata‐se de um documento contratual, elaborado pela contratada e aprovado pela fiscalização
da engenharia, cujo objetivo é estabelecer as condições de realização dos serviços de
comissionamento, em termos de organização, responsabilidades, procedimentos gerenciais,
gestão do tempo e dos recursos, entre outros.
MANUAL DE EQUIPAMENTO
Coletânea de documentos de especificação, operação e manutenção de um equipamento ou
componente, fornecida pelo seu fabricante.
MANUAL DE MANUTENÇÃO
Coletânea de documentos que estabelece como as atividades de manutenção de um ativo
devem ser planejadas, organizadas, executadas e controladas.
MANUAL DE OPERAÇÃO
Coletânea de documentos que estabelece como a operação de um ativo deve ser planejada,
organizada, executada e controlada.
MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
Documento que relaciona os processos as atividades vinculados a cada integrante da força de
trabalho.
Nela deverá conter relação nominal de todos os membros da equipe e a distribuição dos seus
níveis de responsabilidade.
NORMAS TÉCNICAS
Documentos normativos estabelecidos por consenso e aprovado por um organismo
reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características
para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em
um dado contexto.
OPERABILIDADE
É a medida da qualidade da operação de uma instalação industrial, através do atendimento à
seus requisitos de desempenho especificados enquanto funcionando de forma estável e
confiável
21
OPERAÇÃO ASSISTIDA
Atividade de apoio às equipes de operação e manutenção do operador após a transferência de
um SOP, com o objetivo de assegurar que o início da operação seja a continuação segura da
pré‐operação & partida.
OPERADOR
Proprietário da instalação, ou cliente final do ativo em implantação. Não deve ser confundido
com a atividade funcional de operar uma instalação. Não deve ser confundido com funcionário
da operação.
PARTIDA
Conjunto de testes de desempenho e de confiabilidade aplicados aos SSOP e SOP de um ativo
com o objetivo de comprovar sua plena funcionalidade e avaliar seu desempenho em
condições reais.
PASTA DE SISTEMA
Coletânea ordenada de todos os documentos de comissionamento relativos a um dado
sistema ou subsistema operacional.
PASTA DE TRABALHO
Conjunto de documentos e informações necessários para orientar e apoiar a realização de uma
ou mais tarefas de campo, e que deve ser portada pelo respectivo executante.
PENDÊNCIA
Qualquer atividade pertencente ao escopo do projeto, não realizada conforme planejado ou
realizado de maneira não conforme.
22
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE TREINAMENTOS
Atividade de identificar as necessidades, planejar, coordenar e controlar a aplicação dos
treinamentos operacionais e de manutenção necessários ao funcionamento do ativo. O
responsável pelo comissionamento aplica diretamente os treinamentos relativos aos SSOP e
SOP, cabendo normalmente aos fabricantes os treinamentos dos itens comissionáveis.
PLANO DE DOCUMENTAÇÃO
Documento que descreve as atividades desenvolvidas nas etapas de execução e controle do
processo de gestão da documentação técnica de um empreendimento. Tem como objetivo
permitir maior agilidade na execução das atividades de documentação técnica e garantir sua
entrega ao operador, no padrão acordado.
PRESERVAÇÃO
Conjunto de atividades efetuadas sobre o material do ativo visando mantê‐lo em boas
condições de conservação desde o momento de sua aceitação no canteiro até o momento de
sua utilização.
23
PROCEDIMENTOS DE PRESERVAÇÃO DEFINIDOS
Documento de caráter orientativo voltado para o processo de comissionamento, que
apresenta a sistemática de execução das atividades de preservação.
Os Procedimentos de preservação devem ser detalhados de forma a permitir a execução da
atividade de preservação de itens detalhando as ações de curto, médio e longo prazo, e
orientando o executante quanto ao acesso à documentação dos fabricantes.
SISTEMA DE PENDÊNCIAS
Sistema informatizado que provê suporte ao processo de identificação, classificação e
saneamento das pendências surgidas na implantação do ativo.
24
SUBSISTEMA OPERACIONAL (SSOP)
Subconjunto de um SOP, capaz de efetuar a mesma etapa de processo com capacidade,
redundância ou funcionalidades reduzidas.
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
Qualquer teste aplicado a um item comissionável ou malha durante a fase de
Condicionamento. Substitui o termo “Teste a Frio”.
TESTE DE CONFIABILIDADE
Teste efetuado sobre um SOP, durante a fase de Pré‐Operação & Partida, com o objetivo de
verificar sua estabilidade de funcionamento em condições normais de operação por um
período de tempo prolongado, que quando requerido, é realizado após o TAP.
25
TESTE DE FUNCIONAMENTO
Conjunto de testes realizados em um SSOP ou SOP durante a fase de Pré‐Operação e Partida,
iniciando‐se após a emissão do CCM e concluindo‐se na aprovação dos TAP aplicáveis.
Substitui o termo “Teste a Quente”.
TESTES DE MALHA
Verificações efetuadas sobre as malhas elétricas, de instrumentação, de telecom e de
tubulação com o objetivo de atestar sua funcionalidade.
As verificações de continuidade das malhas, realizadas na fase de Condicionamento, são
conhecidas como “blank test”, e as verificações de funcionamento, realizadas na fase de Pré‐
Operação & Partida, como “loop test”.
TESTES FUNCIONAIS
Teste realizado sobre itens comissionáveis ou malhas na fase de Pré‐Operação & Partida,
precedendo os Testes de Aceitação de Performance (TAP) do SSOP ou SOP e tendo como
objetivo atestar o correto funcionamento em vazio daquele item ou malha.
TRANSFERÊNCIA DE INSTALAÇÕES
A transferência da instalação é um processo que visa ao encerramento da implementação de
empreendimento e compreende a transferência pela engenharia executante para o operador
da instalação (ativo) e da responsabilidade integral e única pela gestão da Instalação, sendo a
assinatura do Termo de Transferência de Instalações (TTI) o principal marco do processo.
TRATAMENTO DE PENDÊNCIAS
Execução das ações corretivas determinadas para cada pendência identificada.
TREINAMENTOS REGISTRADOS
Treinamentos devidamente registrados para Qualificação dos profissionais das equipes de
operação e manutenção.
26
Capítulo 3 – ETAPAS DO PROCESSO DE COMISSIONAMENTO
3.1 DOCUMENTAÇÃO
Esta atividade inclui a obtenção de todas as informações necessárias à preparação dos
documentos de apoio às atividades de campo, a elaboração destes documentos, a criação dos
registros das tarefas de campo, a compilação dos documentos de apoio fornecidos junto com
os itens comissionáveis e a elaboração dos documentos de entrega das instalações.
Configuram‐se elementos de entrada para elaboração da documentação do processo de
comissionamento os seguintes pacotes mínimos de informações:
9 Contrato e seus anexos
9 Projeto de Engenharia (Básico ou FEED ou Executivo)
9 Plano de Gestão do Empreendimento
9 Procedimentos de Construção e Montagem
9 Plano de documentação
9 Dados de fabricantes de itens comissionáveis
27
preparação da documentação seja necessário um planejamento integrado entre,
principalmente, as equipes de engenharia e de comissionamento. O exercício descrito no item
anterior para a integração dos planejamentos de comissionamento e de C&M deve estender‐
se à empresa de engenharia, e as necessidades de informações do comissionamento devem
ser claramente especificadas nos contratos de fornecimento de equipamentos. Como boa
prática neste sentido, cabe incluir no Manual de Comissionamento a lista de documentos de
engenharia necessários ao comissionamento e a partir daí iniciar a integração dos
planejamentos de emissão de documentos.
Os registros dos testes são documentos de valor legal que comprovam a adequação de um
componente, equipamento ou sistema ao emprego a que se destinam. Acidentes ou falhas
graves podem ser investigados com base nesses registros, e apenas isso seria suficiente para
definir sua importância. Além disso, os registros são dados de entrada para o sistema de
gestão de manutenção do ativo, constituindo‐se nas primeiras informações sobre a vida útil de
cada item. A rastreabilidade das atividades executadas também depende da qualidade dos
registros.
Boa parte dos documentos produzidos pelo comissionamento, como prontuários, manuais e
pastas de sistemas fazem parte do escopo do ativo, ou seja, devem ser entregues ao cliente /
operador no momento da transferência das instalações. Essa entrega é uma das condições da
Operabilidade.
O comissionamento tem início por esta etapa, que se divide em duas sub‐etapas:
9 Planejamento de Gestão;
9 Planejamento Executivo.
28
9 EAP (Estrutura Analítica do Projeto) de Comissionamento;
9 Lista de documentos de comissionamento;
9 Lista de sistemas e subsistemas;
9 Rede de Precedência;
9 Plano de Treinamento;
9 Plano de Assistência Técnica;
9 Plano de Comunicação;
9 Plano de Mobilização;
9 Plano de QSMS de Comissionamento;
9 Plano de Contingência de Comissionamento;
9 Plano de Preservação de Itens Comissionáveis;
9 Plano de Gestão e Controle de Energias.
Uma vez elaborado e aceito, o Manual será a regra principal para o comissionamento, devendo
ser mantido atualizado em relação às condições de realização desse trabalho.
29
9 Certificado de Testes Funcionais;
9 Pedidos / ordens de compras revisados;
9 Lista de Malhas;
9 Lista NR‐13 e Dossiês NR‐13;
9 Lista de Assistência Técnica;
9 Tabelas de interface com a produção;
9 Controle de emissão de documentos de comissionamento;
9 Procedimentos de Comissionamento (Certificação e Funcionamento);
9 Pastas de sistemas e/ou subsistemas;
9 Listas de sobressalentes, de consumíveis e de ferramentas especiais;
9 Manuais de Operação e de Manutenção;
9 Disponibilizar dados para carregamento do Sistema de Gestão de Manutenção.
É freqüente que estes dois planejamentos não sejam inteiramente compatíveis em suas
versões iniciais, tornando‐se necessário um esforço conjunto, via de regra liderado pela equipe
de comissionamento, para integrá‐los. O resultado será um planejamento único para o
empreendimento onde as necessidades de partida do ativo serão levadas em conta pela C&M,
sem prejuízo das boas práticas desta disciplina. Cabe enfatizar a importância desta integração
para o sucesso do empreendimento. Sem um planejamento integrado retorna‐se à situação
em que o comissionamento fica refém da C&M, sem conseguir realizar sua missão, e a C&M
avança em direção ao fim da obra, mas não ao objetivo de negócio do operador.
3.3. PRESERVAÇÃO
30
A etapa tem início após a conclusão dos testes de fabricação, desde a saída destes itens das
instalações do fornecedor (preservação de transporte) e prossegue durante os períodos de
recebimento e armazenagem no canteiro de obras e de C&M, até o começo dos testes
funcionais, sendo concluída com o início das rotinas de manutenção.
Envolve um conjunto de rotinas aplicáveis a cada tipo (classe) de item comissionável e técnicas
de preservação em campo. O término de aplicação da preservação a um item corresponde ao
início de aplicação das rotinas de manutenção previstas para o mesmo, o que implica na
preparação destas rotinas durante a fase de C&M. Também o sistema de gestão de
manutenção deve ser colocado em condições de uso a tempo de permitir a programação e o
registro das ações de manutenção do primeiro subsistema a iniciar seus testes funcionais.
Falhas na aplicação da preservação e da manutenção podem implicar na perda da garantia
contratual de um item.
Os procedimentos de preservação
deverão explicitar cada caso,
detalhando as ações para curto, médio
e longo prazo, além de especificar os
materiais a serem utilizados em cada
tipo de rotina de preservação (gerar
lista de material e insumos para
preservação).
31
A emissão do Certificado de Completação Mecânica (CCM) de um sistema não interrompe a
emissão e execução das rotinas de preservação.
Os itens preservados devem ser identificados no campo por uma etiqueta indicando as datas
de execução e da próxima preservação, além da identificação do executante.
Rotinas de Preservação
As rotinas de preservação são aplicadas em diversas etapas da fase construtiva do
empreendimento, iniciando‐se ainda no fabricante é concluindo‐se na transferência dos
32
equipamentos juntos com os SOPs ao término do escopo técnico, sendo que as atividades de
preservação passam a ser realizadas pela operação, pela gestão de manutenção dos
equipamentos.
9 Rotinas e transporte – Aplicadas no trajeto entre as instalações do fornecedor e o
canteiro de obra.
9 Rotinas de almoxarifado – Aplicadas durante o período em que o item permanece no
canteiro em local abrigado, fora das atividades de construção & montagem.
9 Rotinas de campo – Aplicadas a partir do momento em que o item é transferido do
local de armazenagem para o de montagem, sendo mantidas até o início dos testes de
funcionamento.
9 Rotinas de operação – Aplicadas durante o período de pré‐operação & partida.
9 Rotinas de hibernação – Rotinas especiais aplicáveis a itens que devam ser mantidos
em espera por períodos longos e (possivelmente) em condições desfavoráveis.
Procedimentos de preservação de transporte
9 Elaborado pelo fabricante ou respeitando suas recomendações;
9 Comentado pelo transportador ou pelo fabricante, conforme o caso;
9 Levam em conta os planos de embarque e de manobra de pesos (“rigging”);
9 Adequado às condições esperadas de transporte (modal, trajetos, clima, inspeções em
trânsito);
9 Levam em conta eventuais necessidades de hibernação do material (local e prazo
previstos para esta condição).
Observação: A correta execução deste procedimento é pré‐condição para a liberação do
transporte.
Procedimentos de preservação em canteiro
9 Elaborado pelo comissionador ou pelo montador, respeitando as recomendações do
fabricante;
9 Comentado pela empresa contratante ou pelo comissionador, conforme o caso;
9 Identifica as rotinas de preservação aplicáveis a cada classe de itens comissionáveis, e
as respectivas freqüências de aplicação;
9 Define os materiais de preservação a serem utilizados;
9 Define a forma de identificação física dos itens preservados (etiquetas) e de registro
no campo da execução das rotinas.
Observação: A correta execução destes procedimentos é pré‐condição para a emissão do
Certificado de Completação Mecânica (CCM) e para a transferência de um SOP.
33
As responsabilidades pela preservação devem estar explicitadas na matriz de
responsabilidades, determinado quais envolvidos realizam cada atividade, sendo estas:
9 Fase de preparação para contratação de serviços
• Requerer que estejam incluídas as recomendações de preservação nas
contratações de equipamentos e materiais para as aquisições de
responsabilidade da contratante, assim como nas de responsabilidade das
contratadas;
• Estabelecer claramente as informações a serem transferidas para a
manutenção;
• Definir a metodologia de transferências das atividades de preservação para as
atividades de manutenção;
• Verificar se as recomendações de preservação constam de todas as minutas e
anexos dos contratos;
• Verificar, nas Requisições de Materiais (RM), se as recomendações de
preservação foram incluídas antes das contratações.
9 Fabricação e entrega
• Cabe ao setor responsável pela liberação de fábrica garantir que os itens sejam
preservados para transporte conforme as recomendações aplicáveis;
• Implementar a preservação para transporte conforme as recomendações
aplicáveis.
9 Construção & Montagem
• Verificar e registrar as condições de recebimento dos itens;
• Implementar a preservação conforme as recomendações aplicáveis a partir da
Inspeção de Recebimento;
• Preservar os itens não aceitos na Inspeção de Recebimentos enquanto
estiverem sob sua guarda;
• Fiscalizar e auditar os procedimentos e a execução da preservação pela
contratada.
9 Pré‐Operação & Partida
• Retirar o equipamento das condições de preservação e prepará‐lo para os
testes de funcionamento;
9 Transição para Manutenção
• Certificar a qualidade dos dados para carregamento no sistema de gestão de
manutenção do cliente;
• Colocar à disposição da Operação os dados certificados;
• Carregar os dados certificado no sistema de gestão de manutenção.
34
Critérios de medição dos serviços de preservação
Tipos de Formação do
Medição Vantagens Inconvenientes
contrato preço
Dificuldade de
Tarifas horárias Flexibilidade em
Preço RDO endossado medição e de
ou por quantidade e
unitário pelo fiscal controle da
atividade tempo
qualidade
Valor fixo para Transferência do Controle da
Preço Parcelas mensais
um dado risco e facilidade qualidade e
fechado fixas
escopo de medição ajustes de escopo
Transferência do
Parcelas mensais
Valor fixo para risco, facilidade de
Preço variáveis em
um dado medição e Ajustes de escopo
fechado função de
escopo controle da
auditorias
qualidade
3.4. CONDICIONAMENTO
35
emissão do CCM é condição necessária para declarar encerrada a atividade de
Condicionamento sobre um SSOP.
Os dados necessários para a realização da fase de condicionamento, entre outros, são obtidos
em:
9 Procedimentos de execução de testes
36
9 Lista de Sistemas Operacionais
9 Cronograma do empreendimento
9 Listas de itens comissionáveis, sobressalentes, consumíveis e similares
9 EAP detalhada
Procedimentos de Condicionamento
O conteúdo típico dos procedimentos de condicionamento pode ser listado como abaixo:
9 Normas e regulamentos de referência (obrigatórios e eletivos), com transcrição dos
itens diretamente utilizados;
9 Lista de equipamentos, ferramentas e materiais necessários ao teste, juntamente com
as respectivas especificações;
9 Lista de documentos de apoio necessários ao teste;
9 Equipe necessária, incluindo suas qualificações;
9 Condições ambientais e de segurança necessárias ao teste;
9 Atividades predecessoras e interfaces necessárias ao teste;
9 Passo a passo de realização do teste, incluindo a forma de registrar seus resultados.
37
Procedimentos de TAF – Teste de Aceitação em Fábrica
Normalmente, os critérios que determinam a quais os item passarão por TAF são semelhantes
aos que determinam se um item comissionável é crítico, sendo alguns destes motivos:
9 Alta complexidade;
9 Importância crucial para o processo da instalação;
9 Exclusivo ou nova tecnologia;
9 Longo prazo de entrega;
9 Alto custo;
9 Logística complexa para entrega
O registro de um TAF faz parte do histórico do item e deve ser arquivado na Pasta de Sistema
respectiva.
Inspeções de Recebimento
38
• Verificação visual das condições do equipamento e verificação da existência de
avarias.
Além das normas NR, os procedimentos devem estar em conformidade com normas e
regulamentos de outras entidades que sejam adotadas no empreendimento (Sociedades
Classificadoras, ASME, ∙ASHRAE, etc), e explicitadas em contrato.
Estes testes têm como objetivo garantir a integridade estrutural das tubulações e
equipamentos quando submetidas às respectivas pressões de teste.
Os certificados dos testes deverão ser assinados por todas as partes envolvidas.
9 Testes hidrostáticos – realizados sobre trechos isobáricos de tubulações (linhas) com o
objetivo de atestar a resistência mecânica do conjunto montado;
9 Testes pneumáticos – utilizados em situações especiais onde um teste hidrostático
não possa ser realizado, e sob condições controladas;
9 Testes de estanqueidade – realizados após o final da montagem de uma linha, para a
verificação das condições de vedação da mesma. Podem ser aplicados em acessórios
de fechamento como portas de visita e similares;
9 Limpeza (“flushing”) – procedimentos que buscam assegurar a ausência de detritos,
contaminantes e corrosão no interior das tubulações montadas. A sopragem de
circuitos de vapor é um tipo específico de limpeza de tubulações;
39
empresa contratante, sendo que a limpeza deverá ser certificada através de atestado
específico.
Válvulas de segurança e alívio deverão ter sua calibração verificada antes da montagem
independentemente da existência de certificados de calibração emitidos pelo fabricante, em
conformidade com a NR‐13. As válvulas reprovadas na verificação de campo devem ser
reparadas ou substituídas conforme Procedimento Específico previamente aprovado pela
fiscalização.
Todos os instrumentos a serem instalados deverão ser aferidos antes da montagem, de acordo
com as normas aplicáveis. Cabe à fiscalização definir eventuais exceções a este critério, assim
como o tratamento a ser dado aos instrumentos integrantes de equipamentos ou conjuntos
montados (skids) que sejam entregues certificados pelos fabricantes.
Caso estes instrumentos tenham sido removidos ou sujeitos a ações que possam comprometer
sua calibração os mesmos deverão ser necessariamente aferidos.
9 Testes de válvulas – realizados sobre válvulas de segurança, de alívio de pressão, de
estanqueidade total e similares com o objetivo de atestar suas condições de operação;
9 Aferição – efetuada sobre os instrumentos de medição de temperatura, pressão,
vazão e nível com o objetivo de certificar sua calibração. Instrumentos não aprovados
devem ser calibrados.
40
ter sua condição de isolamento atestada após o seu lançamento no leito
conforme projeto.
• Testes de continuidade – confirmação de que os condutores elétricos estão
íntegros e conectados nos terminais corretos em ambas as extremidades, tais
como os condutores e cabos de potência, controle, intertravamento,
comunicações e aterramento, que deverão ter sua condição de continuidade
elétrica atestada. Os testes de continuidade deverão ser executados após a
realização dos testes de isolamento.
9 Testes de aterramento – verificação das condições de aterramento de todos os
equipamentos elétricos, que deverão estar conectados à terra conforme especificado,
tais como: equipamentos, tubulações e estruturas metálicas.
9 Sentido de rotação – verificação da correta conexão dos terminais dos motores
elétricos (sem operação dos mesmos);
9 Calibração / parametrização – ajuste dos parâmetros de operação de componentes
como relés e disjuntores
9 Transformadores – conferência da conformidade entre a polaridade de placa e da
polaridade real dos enrolamentos, existência de curto circuitos ou circuitos abertos;
9 Carga de baterias – verificação das condições de baterias recarregáveis;
9 Condições mecânicas – verificação do estado dos elementos mecânicos e do
funcionamento correto das partes móveis dos componentes.
41
Certificado de Completação Mecânica – CCM
A partir da emissão deste Certificado, ações de Construção & Montagem neste sistema ou
subsistema só poderão ser executadas mediante prévia autorização da fiscalização incluindo
saneamento de pendências não‐impeditivas.
Os componentes sujeitos a testes de certificação devem ser identificados por etiquetas, com
data e responsável pela execução dos serviços.
Caso ocorram novas ações de Construção & Montagem que afetem as atividades de
Condicionamento já efetuadas, um novo Certificado de Completação Mecânica deverá ser
emitido.
Certificados cancelados ou substituídos deverão ser mantidos na Pasta do Sistema, para fins de
rastreabilidade.
Os Certificados de Completação Mecânica deverão ser emitidos pela empresa contratada após
aplicação de Lista de Verificação (LV) pela fiscalização, sendo que o CCM não poderá ser
emitido caso existam pendências impeditivas ao prosseguimento do Processo de
Comissionamento.
42
3.5 PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA
A PO&P é organizada em torno dos SSOP / SOP e da Rede de Precedência de Partida e se inicia,
para cada SSOP, a partir do encerramento formal do condicionamento do mesmo, ou seja,
após a emissão do Certificado de Completação Mecânica – CCM.
A realização satisfatória dos TAPs de todos os SSOP que compõem um SOP é a primeira
condição para que o respectivo Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas (TTAS) seja
emitido e assinado, caracterizando o final da atividade de PO&P naquele SOP e sua
transferência para a operação.
Para permitir a partida mais rápida do ativo o TTAS é dividido em Provisório (TTAS 1) e
Definitivo (TTAS 2), sendo a diferença entre ambos a existência ou não de pendências
impeditivas à transferência final do ativo para a operação (pendências impeditivas à operação
normal do SOP, constatadas nos TAP, impedem a emissão do TTAS 1).
43
9 Manuais de equipamentos
A transição para o início e término da etapa de Partida deve ser negociada entre a empresa
contratada e a operação, com as condições definidas anteriormente em contrato.
Em função das relações de dependência entre sistemas, as atividades desta fase devem seguir
a seqüência definida no cronograma de comissionamento, que tem como referência básica a
rede de precedência de subsistemas e sistemas operacionais.
A seguir são descritas atividades típicas a serem desenvolvidas durante esta fase:
Preparação de Equipamentos
Após a emissão e assinatura do CCM para um determinado SSOP, são iniciadas as rotinas e
procedimentos necessários para colocar os equipamentos que pertencem ao respectivo SSOP
em condição de Testes de Funcionamento.
Uma vez preparados os equipamentos para a execução dos Testes de Funcionamento, deve ser
emitido o documento ATF (Autorização Para Testes de Funcionamento), que comunica as
partes envolvidas e autoriza o início das atividades em um SSOP e malhas Devido a
particularidades do projeto este documento pode ser não aplicável, entretanto a dispensa do
mesmo deve estar prevista em cláusula contratual.
44
Testes de intertravamento lógico
Os testes de intertravamento lógico são executados para cada SSOP, de modo a assegurar que
todos os recursos e dispositivos de intertravamento e segurança estejam em funcionamento
adequado, antes da liberação das instalações para a execução dos Testes Funcionais.
Testes funcionais
Os testes funcionais devem atestar a correta operação das funcionalidades dos itens, conjunto
de itens, malhas, sistemas e subsistemas operacionais. Devem fazer parte dos testes funcionais
pelo menos:
9 Atuação dos dispositivos de segurança e controle;
9 Movimentação em vazio de todos os atuadores mecânicos, hidráulicos e pneumáticos;
9 Rotação em vazio de motores e demais equipamentos dinâmicos;
9 Atuação de disjuntores, relés e contatores;
Os testes funcionais devem ser realizados no sistema supervisório, a partir da sala de controle,
e somente serão considerados satisfatórios quando todas as funções desse sistema tiverem
sido avaliadas com sucesso.
Os Testes de Aceitação de Performance (TAP) têm como objetivo garantir que o desempenho
de cada SSOP seja compatível com as especificações e requisitos de projeto.
A liberação para execução dos Testes de Aceitação de Performance (TAP) requer, ao menos, os
seguintes itens:
9 Registros dos testes funcionais dos componentes do SSOP;
9 Registro dos testes de intertravamento lógico;
9 Inexistência de pendências impeditivas.
Estes testes devem ser executados em condições de operação o mais próximo possível das
condições reais, utilizando fluido de processo especificado, quando possível.
Os resultados dos TAP devem ser registrados e comparados aos parâmetros de projeto, os
quais poderão ser analisados conjuntamente pela fiscalização, pela operação e, quando
aplicável, por entidade classificadora / reguladora.
Uma vez concluídos satisfatoriamente os TAP1 (por exemplo, quando da conclusão e aceitação
dos testes com fluido seguro) para um determinado SSOP, o usuário final da instalação pode
optar por assumir a operação do mesmo para a execução dos TAP subseqüentes (com fluido
de processo, por exemplo). Para estes casos, recomenda‐se a utilização do documento Termo
de Responsabilidade Operacional (TRO), que transfere a responsabilidade operacional do
SSOP, mantendo a responsabilidade técnica com a empresa contratada. A assinatura deste
termo, entretanto, não exime a necessidade de assinatura dos Termos de Transferência e
Aceitação de Sistemas (TTAS) após a conclusão de todos os testes aplicáveis ao respectivo
SSOPs / SOP.
45
Teste de Longa Duração (TLD)
Treinamento de operadores
Premissas
Planejamento
Considerando que um SOP deve ser transferido quando o mesmo estiver operando de forma
estável e segura, após ter atingido a performance em todos os testes realizados, deve‐se o
planejamento de Pré‐Operação & Partida dos SOPs a partir da rede de precedência preliminar
previamente estabelecida.
46
A importância do planejamento de Pré‐operação & Partida dos SOPs é grande na medida em
que este permite à elaboração dos demais planos necessários tais como:
9 Plano de Mobilização de Operadores;
9 Plano de Treinamento dos Operadores;
9 Plano de Entrega de Manuais de O&M dos SOPs;
9 Plano de Testes de Aceitação de Performance (TAP).
Figura 5
Sistemática Recomendável para Transferência de SOP
Onde:
9 CCM = Certificado de Completação Mecânica
9 ATF = Autorização para Testes de Funcionamento
9 TAP = Testes de Aceitação de Performance
9 TTAS = Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas
9 TLD = Teste de Longa Duração
47
O Termo de Transferência e Aceitação de Sistemas (TTAS) é o documento que formaliza a
transferência da responsabilidade sobre um Sistema Operacional e pode ser dividido em duas
etapas:
9 Quando os Testes de Aceitação de Performance (TAP) dos SSOPs de um SOP tiverem
sido executados satisfatoriamente, porém existirem pendências não‐impeditivas de
qualquer natureza e/ou for previsto um teste de longa duração (TLD), será emitido um
Termo de Transferência e Aceitação de Sistema Provisório (TTAS‐1). O TTAS‐1 deverá
conter obrigatoriamente a lista de pendências não‐impeditivas correspondente.
A emissão do TTAS‐1 caracteriza a transmissão da responsabilidade de operação e
manutenção para a Operação, mantendo‐se, porém a responsabilidade de solução das
pendências com a empresa contratante. A partir da emissão do TTAS‐1, inicia‐se a
etapa de Operação Assistida deste SOP.
9 O Termo de Transferência e Aceitação de Sistema Definitivo (TTAS‐2) será emitido
após a solução de todas as pendências e, quando aplicável, a finalização do teste de
longa duração (TLD). O TTAS‐2 não encerra a as atividades de Operação Assistida do
SOP.
Estes fluxos alternativos são resultado de características técnicas específicas dos projetos, e,
portanto conhecidas deste a elaboração do projeto executivo, podendo ser previsto com a
antecedência necessária durante a etapa de planejamento, além de ter feito parte da Matriz
de Responsabilidades presente no Plano de Transferência da Instalação contido nos
documentos contratuais.
Especificidade 1
Caso o documento ATF não for aplicável ao processo, desde que acordado entre as partes em
documento contratual, e com as responsabilidades pela execução dos Testes de
Funcionamento esclarecidas na Matriz de Responsabilidades, o fluxo deve ser alterado
conforme Figura 5 abaixo.
Figura 6
Caso seja negociado entre as partes que o ATF não será aplicável
48
Especificidade 2
Quando houver a necessidade de que os SSOP sejam operados pelo usuário final (Operação)
antes da transferência e aceitação completa do SOP através de TTAS, deve ser utilizado o
documento Termo de Responsabilidade Operacional (TRO) para o mesmo, de forma a permitir
a continuidade dos Testes de Aceitação de Performance dos SSOPs do mesmo ou de outros
SOPs.
Figura 7
Caso o TRO seja necessário
Especificidade 3
Caso a Operação opte por assumir a operação & manutenção integral dos SOPs a partir da
conclusão satisfatória dos TAP1 (exemplo, após a conclusão dos testes com fluido seguro em
todos os SSOPs) e, desde que esta decisão esteja firmada em cláusula do contrato, o fluxo deve
ser alterado da seguinte forma:
Figura 8
Caso a Operação opte por assumir integralmente a
responsabilidade pelo SOP após TAP‐1
Neste caso específico, caberá à empresa contratada iniciar a Operação Assistida do SOP
mantendo as responsabilidades técnicas e pelo saneamento das pendências não‐impeditivas.
49
IMPORTANTE: É permitido a empresa contratada adotar combinações entre as três
especificidades
Após a realização dos TAPs dos SSOPs que compõem o SOP, e a eventual inexistência de
pendências de qualquer natureza e atendimento integral aos demais itens mínimos definidos
em contrato, a transferência definitiva do SOP poderá ser feita diretamente através da
assinatura dos campos do TTAS‐1 e TTAS‐2 simultaneamente. Apesar de não ocorrer a
transferência provisória, todos os demais anexos, excetuando‐se a lista Ed pendências
inexistente, deverão estar anexos ao formulário e apresentados.
50
de um SOP, com o objetivo de assegurar que o início da operação seja a continuação segura da
Pré‐Operação & Partida. O encerramento da Operação Assistida de cada SOP ocorre ao
término do prazo estabelecido em contrato.
E o resultado esperado ao término do prazo das atividades de Operação Assistida de cada SOP
consiste em um SOP em operação normal.
Deve‐se registrar que a Operação Assistida inicia‐se após a emissão do TTAS‐1, e portanto, até
a emissão do TTAS‐2 a empresa contratada deverá manter distintas as equipes de Operação
Assistida, que deve estar à disposição da Operação, e a equipe de solução de pendências.
Orientações adicionais
51
Planejamento da Transferência das Instalações
Quando todos os Sistemas Operacionais tiverem sido transferidos, ou seja, todos os TTAS‐2
assinados, e a Operação Assistida estiver concluída, a empresa contratada deve se preparar
para a conclusão do processo de transferência das instalações executando atividades como,
por exemplo:
9 Desmontagem e remoção de estruturas temporárias da obra como andaimes,
tapumes, contêineres, embalagens, alojamentos, etc., ou o gerenciamento destas
atividades quando a execução for de responsabilidade da empresa contratada. As
instalações também devem estar limpas, organizadas e prontas para o trabalho normal
da Operação;
9 Identificação e tratamento dos passivos ambientais;
9 Substituição da sistemática utilizada para o Controle de Energias;
9 Formatação da documentação técnica e legal para a entrega, atendendo aos requisitos
estabelecidos no Plano de Documentação;
9 Preparação para desmobilização das equipes envolvidas no projeto;
9 Verificar se os dados sobre itens comissionáveis foram transferidos para o Sistema de
Gestão de Manutenção da Operação durante a transferência dos SOPs.
52
Processo de Transferência da Documentação Técnica e Legal
Os Manuais de Operação e Manutenção dos Sistemas deve estar entregues ao operador desde
antes do início da etapa da Pré‐Operação & Partida dos mesmos.
Definição
Gestão do Controle de Energias deve ser adotada nos empreendimentos e visa garantir a
segurança entre a instalação existente em operação e os novos sistemas e subsistemas
operacionais que serão interligados a esta ao longo dos trabalhos de construção e montagem,
através do travamento mecânicos e/ou elétricos.
Este travamento deverá ser efetuado por meio de dispositivo mecânico apropriado para
garantir o isolamento das energias (correntes, multibloqueios, cadeados, raquetes, flanges
cegos, figura 8, trava disjuntor, etc.). As chaves dos cadeados e/ou travas utilizados neste
bloqueio, deverão ser guardados em local adequado que será trancado por um cadeado sob a
responsabilidade da empresa contratante definida em contrato de serviços. Além do
dispositivo de travamento, uma etiqueta padronizada deverá ser utilizada para fornecer dados
sobre o travamento.
Todo o processo deve estar bem detalhado em uma Análise Preliminar de Riscos – APR, que
deve ser elaborada antes do início das atividades e de preferência em conjunto com as
matrizes de travamento e de gestão de controle de energias.
Este controle deverá ser aplicado em todos os pontos onde ocorrerão novas interligações
mecânicas ou elétricas, aos sistemas já em operação ou que poderão antecipadamente serem
acionados e só poderá ser removido quando a gestão do controle de energia da instalação, for
transferido para o usuário final, responsável pela operação.
53
Os colaboradores envolvidos diretamente na execução de novas interligações nos
empreendimentos deverão utilizar seu cadeado individual de travamento, como dispositivo
mecânico de isolamento de energia pessoal.
Todo o material necessário para efetuar a Gestão de Energias deverá ser fornecido pela
empresa contratada, por tanto deverá constar como item contratual.
Treinamento e Comunicação
9 Deve existir um processo de comunicação e treinamento que garanta que os objetivos
e propósitos do Controle de Fontes de Energias sejam entendidos pelos empregados
que atuarão direta ou indiretamente aos trabalhos e que eles tenham os
conhecimentos necessários para aplicação dos procedimentos.
9 Todo responsável pelo isolamento deve receber treinamento no reconhecimento das
fontes de energias, o tipo e magnitude das fontes de energias existentes em seu local
de trabalho, os métodos e meios necessários para o isolamento e controle das fontes
de energias.
9 Todo empregado executante deve receber treinamento a respeito do Controle de
Fontes de Energias.
9 Todos os demais empregados cujo trabalho seja realizado na área onde os
procedimentos estabelecidos pelo Programa de Controle de Fontes de Energias são
54
empregados devem receber informação a respeito do Controle de Fontes de Energias
e a respeito da proibição de energizar máquinas ou equipamentos que estejam
isolados ou etiquetados.
Matrizes de Isolamento
Uma Matriz de Isolamento deve ser específica para o objetivo (serviço) nela descrito, e restrita
a um único equipamento ou sistema, perfeitamente identificado e delimitado.
Antes de ser utilizada, a matriz de isolamento deve ser analisada quanto a sua atualização e
existência de modificações (mudanças) realizadas no equipamento ou sistema.
Deve verificar a eficiência com que a energia foi isolada depois de concluído o isolamento e
bloqueio das fontes de energias pelo empregado autorizador responsável.
Nota 1: Quando se utilizar raquetes, figura 8 e flange cego, não é necessária a instalação
de cadeado e corrente.
Nota 2: As exceções serão definidas após Análise de Riscos com equipe multidisciplinar e
com a aprovação do gestor da atividade onde devem ficar definidas ações que ofereçam
o mesmo grau de segurança que os dispositivos de isolamentos.
Etiqueta de Advertência
Antes da remoção dos dispositivos de bloqueio, a área de trabalho deve ser inspecionada por
responsável pelo isolamento e todos envolvidos diretamente ao bloqueio devem ser
informados.
55
A remoção dos dispositivos de bloqueio, aviso e isolamento, deve ser realizada apenas pelo
empregado responsável ou autorizado e os dispositivos mecânicos de isolamento serão
removidos pelo empregado executante.
Violação (remoção)
Responsabilidades
Recomendações
Recomendações de bloqueio
9 Notificar pessoal afetado;
9 Bloqueio (desligamento) apropriado do equipamento;
9 Isolar todas as fontes de energia;
9 Aplicar os dispositivos de bloqueio e etiquetas de bloqueio;
9 Checar novamente todos os bloqueios das fontes de energia
56
poderão impactar significativamente os objetivos do processo e interferir na
operabilidade da instalação.
57
Capítulo 4 – FERRAMENTAS OU SISTEMAS DE GESTÃO DO PROCESSO
O objetivo de uma ferramenta ou sistema de gestão do processo de comissionamento
é acompanhar e registrar as atividades, fornecendo meios para monitorar e extrair
informações para decisões gerenciais, atendendo os requisitos técnicos exigidos pelas
boas práticas de mercado e procedimentos estabelecidos em contratos para execução
das atividades de comissionamento de uma instalação.
Resumidamente:
58
9 Permitir ampla rastreabilidade das informações e auditorias de processos;
9 Ser acessível e permitir diversas interfaces;
9 Permitir o controle de todas as fases do processo de comissionamento.
9 Permitir o cadastro e o planejamento de todas as atividades de comissionamento,
organizadas por item, disciplina e sistema;
9 Permitir o registro e a certificação dos resultados de todas as atividades;
9 Emitir relatórios de acompanhamento organizados por item, disciplina, sistema, etc.;
9 Ser compatível com sistemas de gestão de manutenção, de modo a permitir a
transferência simples de dados;
9 Permitir a operação remota no campo, através de equipamentos tipo PDA.
59
SLIDES DE AULA
___________________________________
___________________________________
___________________________________
Engenharia de Equipamentos Onshore e Offshore e
Engenharia de Inspeção e Manutenção da Indústria do Petróleo ___________________________________
PROCESSO DE COMISSIONAMENTO ___________________________________
EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
___________________________________
___________________________________
60
PORQUE COMISSIONAR UMA INSTALAÇÃO ? ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
Ele está operando ou
está operacional ? ___________________________________
___________________________________
REFLEXÃO ___________________________________
“Ao homem que não sabe aonde ___________________________________
vai, nenhum caminho lhe convém.”
Lucius Anneus Sêneca
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
REFLEXÃO ___________________________________
___________________________________
e agora ? ___________________________________
para onde eu vou ?
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
61
REFLEXÃO ___________________________________
___________________________________
___________________________________
“É importante ter metas, mas também é
___________________________________
fundamental planejar cuidadosamente
cada passo para atingi-las.” ___________________________________
Bernardinho ___________________________________
___________________________________
REFLEXÃO ___________________________________
___________________________________
Parece sempre faltar tempo para fazer certo da ___________________________________
primeira vez e sobrar para corrigir depois. ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
REFLEXÃO ___________________________________
INFLUÊNCIA X GASTOS ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
62
UM PEQUENO ACIDENTE ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
63
ONDE TUDO COMEÇA ???? ___________________________________
ESTRUTURA INSTALAÇÕES
___________________________________
PAREDES TETOS
___________________________________
ACABAMENTOS
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
MÉTODO – do grego methodos, “caminho para chegar a um fim” ___________________________________
METODOLOGIA – do grego methodos + logos, “o estudo ou ___________________________________
conhecimento do caminho”
___________________________________
COMISSIONAMENTO – tradução livre do inglês commissioning,
do latim committere (confiar), através de commissus e
commission, (cargo ou missão de confiança); por extensão, “ato
___________________________________
de atribuir tal cargo ou missão”; na terminologia naval, “ato de
entregar um navio ao serviço ativo” ___________________________________
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
___________________________________
METODOLOGIA DE COMISSIONAMENTO
___________________________________
“O conhecimento do caminho para entregar
uma instalação ao serviço ativo.” ___________________________________
___________________________________
___________________________________
64
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
Comissionar um navio....
É prepará-lo para a sua missão, ___________________________________
assegurando que todos os seus
equipamentos estão operacionais
e que todo o necessário para a
___________________________________
viagem está disponível a bordo
antes da partida. ___________________________________
___________________________________
Fonte: (Haasl, T., and K. Heinemeier. 2006.
"California Commissioning Guide: New Buildings” ___________________________________
CONCEITOS ___________________________________
“O conhecimento do caminho para entregar ___________________________________
uma instalação ao serviço ativo.”
___________________________________
___________________________________
Preparação do
Provas de Cais e Mar
navio ___________________________________
Migração de
conceitos
___________________________________
___________________________________
Empreendimentos
Obras simples
complexos
CONCEITOS ___________________________________
As atividades de Comissionamento são ___________________________________
SEMPRE REGISTRADAS.
Atividades realizadas e não registradas, são
atividades NÃO REALIZADAS. ___________________________________
65
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
Importância Percebida
___________________________________
• A Completação Mecânica não é o objetivo do projeto.
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
A Visão Atual
CONCEITOS ___________________________________
A Missão do Comissionamento ___________________________________
1. Assegurar uma partida rápida e eficiente para produção da planta;
2. Validar que a equipe de construção instalou de acordo com as especificações;
___________________________________
3. Assegurar que 100% dos testes mecânicos, elétricos e automatização foram feitos
antes da partida; ___________________________________
4. Esclarecer as responsabilidades sobre as atividades da equipe antes da
transferência;
___________________________________
5. Demonstrar e documentar que todos os Sistemas estão operacionais;
6. Ajustar ou modificar equipamentos para uma melhor operabilidade e manutenção;
7. Ser a ligação entre o término da fase de construção e o início da operação;
___________________________________
8. Registrar completamente todos os documentos de transferência;
9. Assegurar que a equipe de operação recebeu o treinamento apropriado durante o
___________________________________
período do projeto.
Fonte: Adaptado de Ross Francis, The End of the Beginning
66
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
O Método do Comissionamento
CONCEITOS ___________________________________
CONCEITOS ___________________________________
Suprimentos
Operação
___________________________________
Processo
integrador
Projeto de Engenharia
67
CONCEITOS ___________________________________
___________________________________
Enquanto isso...
Quanto tempo leva para construir um prédio de ___________________________________
15 andares?
Na China, seis dias. As fundações já estavam
feitas, mas o prédio fica em pé em menos de 48
___________________________________
horas. O resto do tempo foi usado para finalizar a
obra.
E os responsáveis pelo feito garantem que o
___________________________________
edifício é confortável, ambientalmente correto e,
claro, seguro. Ele tem nível 9 de segurança contra
terremotos, paredes a prova de som, com
___________________________________
isolamento térmico, a iluminação é toda de LED e
há um sistema que garante a circulação do ar, com ___________________________________
três níveis de purificação. O lixo produzido na obra?
Apenas 1% de tudo que foi usado. Os materiais são
quase todos pré-fabricados.
Geração Encerramento do
___________________________________
da idéia Portão Portão Portão Empreendimento
Partida
1 2 3
___________________________________
FEL I
FEL II FEL III
Identificação FEL IV FEL V
da
Oportunidade
Projeto
Conceitual
Projeto
Básico
Execução Encerramento
___________________________________
Ciclo de vida do empreendimento ___________________________________
COMISSIONAMENTO ___________________________________
Operação Comercial
Aprovação
do EVTEA
Aprovação
do EVTEA
Aprovação
do EVTEA
Transferência
___________________________________
das Instalações
Fase I Conceitual Básico
Configuração
do Ativo para
Operabilidade
Objetivo:
___________________________________
O objetivo central do comissionamento é assegurar a
transferência da instalação do construtor para o operador de
___________________________________
forma rápida, ordenada e segura, certificando sua operabilidade
em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de ___________________________________
informações.
68
MACROFLUXO DO PROCESSO DE COMISSIONAMENTO ___________________________________
Projeto Certificação de
___________________________________
Contratação
Operabilidade
sobre o Projeto
Comentários Suprimentos
Comentários sobre
os Itens Críticos
TTI
Fabricação, Construção e Montagem Transferência
Comentários
___________________________________
sobre C&M
Tratamento de Pendências
Processo de Comissionamento
Gestão do Controle de Energias
Assistência Técnica de Fornecedores Garantias
___________________________________
Manual do Comissionamento
Engenharia de
Comissionamento Planejamento e Gestão do Processo
___________________________________
Diretrizes Contratuais
CCM de SSOPs
Testes de Funcionamento
ATF - Testes Funcionais - Teste de Aceitação de Performance (TAP)
FVMs e Campo V das FVIs
___________________________________
TAF Condicionamento Pré-Operação Operação
& Partida
Inspeção de Transferência de SOPs ___________________________________
Assist. Téc.
Engenharia
Recebimento de Testes de Certificação Completação
Itens em Canteiro Preenchimento do Campo III e IV das FVIs Mecânica TTAS 1 TTAS 2
Treinamento
Manuais dos Operadores
de O&M Operação Assistida
Documentação do Processo Entrega de Data Books
Disponível para
Registros na Ferramenta ou Sistema de Gestão do Comissionamento SAP/PM
5. As estruturas temporárias de obra foram retiradas, as instalações estão prontas para o trabalho
___________________________________
normal e o controle de energias está entregue ao operador;
8. A unidade está conforme a todas as normas e regulamentos aplicáveis e possui todas as licenças e
contratos necessários.
69
O PROBLEMA DA MÃO DE OBRA… ___________________________________
___________________________________
O Perfil da Fiscalização
___________________________________
___________________________________
FRASE DO DIA:
Missão:
Assegurar que as condições da Operabilidade sejam ___________________________________
atingidas
Empreendimento Contratos
___________________________________
TTI Instalação
___________________________________
___________________________________
COMISSIONAMENTO
PRESERVAÇÃO
70
SOP – SISTEMA OPERACIONAL ___________________________________
Conjunto de itens comissionáveis e malhas capaz de realizar ___________________________________
uma etapa de um processo industrial.
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE HIDROGÊNIO
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE HIDROGÊNIO
71
TAG e ITEM COMISSIONÁVEL ___________________________________
Quais dos itens abaixo são comissionáveis? Por que? ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
72
PRESERVAÇÃO ___________________________________
PREOCUPAÇÃO GERAL ___________________________________
___________________________________
$$$ !! ___________________________________
___________________________________
DESDE:
___________________________________
ATÉ:
___________________________________
PRESERVAÇÃO ___________________________________
73
PRESERVAÇÃO DE TRANSPORTE ___________________________________
Procedimento
___________________________________
¾ Elaborado pelo fabricante ou respeitando suas recomendações;
___________________________________
¾ Comentado pelo transportador ou pelo fabricante, conforme o caso;
Atenção
___________________________________
A correta execução deste procedimento é pré-condição para a liberação do transporte
74
PRESERVAÇÃO DE CANTEIRO ___________________________________
Procedimento
___________________________________
¾ Elaborado pelo comissionador ou pelo montador, respeitando as
recomendações do fabricante;
___________________________________
¾ Comentado pela Contratante ou pelo comissionador, conforme o caso;
___________________________________
¾ Identifica as rotinas de preservação aplicáveis a cada família de itens
comissionáveis, e as respectivas freqüências de aplicação;
___________________________________
¾ Define os materiais de preservação a serem utilizados;
Atenção
___________________________________
A correta execução destes procedimentos é pré-condição para a emissão do
Certificado de Completação Mecânica e para a transferência de um SOP
___________________________________
75
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE PRESERVAÇÃO ___________________________________
Considerando que a preservação não é uma atividade acumulativa, ou seja, o dano causado ___________________________________
em um equipamento pela não realização de uma rotina, ou uma execução mal realizada, esta
não é recuperada com a execução programada a seguir. Portanto, recomenda-se:
Conteúdo da FVI:
___________________________________
Folha de registros de
FVI (Folha de Verificação do Item) especificação de projeto, dados
de equipamentos fornecidos,
___________________________________
Cabeçalho – Dados de Projeto dados de recebimento, inspeções
Seção
técnicas, de testes
registrosde dos
certificação
dados de e
Campo I – Especificação do Item
projeto, quefuncionais.
Constitui-se
TAG,
Registroquede
objetiva posicionar o
no principal
é ainformações
posição registro
identificada
sobre o
___________________________________
doItem
itemcomissionável
comissionável
do Processo adquirido
deno projeto.
Campo II – Inspeção Técnica Comissionamento, aplicável
esteào
76
MALHA ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
MALHA ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
MALHA ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
77
MALHA ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
78
TTAS – TERMO DE TRANSFERÊNCIA ___________________________________
E ACEITAÇÃO DE SISTEMAS
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
79
PLANEJAMENTO DO COMISSIONAMENTO ___________________________________
___________________________________
O PLANEJAMENTO É UMA TRILHA ... ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
NÃO UM TRILHO.
___________________________________
PLANEJAMENTO TÁTICO
___________________________________
Processo de definição dos meios necessários para atingir os objetivos e metas
estabelecidos pela estratégia. ___________________________________
PLANEJAMENTO OPERACIONAL ___________________________________
Processo de definição da forma de aplicar dos meios definidos no planejamento tático .
80
Estratégico Tático Operacional
___________________________________
Projeto Certificação de
___________________________________
Contratação
Operabilidade
Suprimentos
TTI
Fabricação, Construção e Montagem
Saneamento de Pendências ___________________________________
Processo de Comissionamento
Manual de
Comissionamento
Gestão de Energias
___________________________________
Assistência Técnica de Fornecedores Garantia
Diretrizes Contratuais
Engenharia
Assist. Téc.
Assistida
Documentação do Processo
81
PLANO DO EMPREENDIMENTO ___________________________________
___________________________________
Plano de
Escopo
Plano de
Prazo
Plano de
Custo ___________________________________
___________________________________
Plano da Plano do Plano de
Qualidade Empreendimento Suprimentos
___________________________________
___________________________________
Plano de Plano de
Riscos Plano Comunicação
de RH ___________________________________
82
MODELO DE CONTRATAÇÃO ___________________________________
Anexo de Diretrizes de Comissionamento ___________________________________
¾ Estabelece as condições para a execução do processo de Comissionamento
¾ Não trata de condições de contratação ___________________________________
¾ Não define procedimentos técnicos
¾ Organizado por entregas
¾ Centrado em torno de uma matriz de responsabilidades configurável ___________________________________
Contrato de Serviços de Comissionamento ___________________________________
¾ Estabelece as condições para a contratação de serviços de Comissionamento
¾ Estabelece as condições de execução do processo de Comissionamento
¾ Não define procedimentos técnicos ___________________________________
¾ Organizado por entregas
¾ Posiciona o Comissionador como elemento de gestão mais do que de execução
___________________________________
As diretrizes são organizadas na forma de um Anexo Contratual,
que deve ser consistente com os demais documentos do Contrato
EPC ___________________________________
Responsável por todo o processo;
Contratada provavelmente duas equipes
___________________________________
Equipe do Empreendimento
___________________________________
___________________________________
Estratégia Tática Aplicação
83
MODELO DE ORGANIZAÇÃO ___________________________________
Equipe de Execução
___________________________________
___________________________________
Tática Aplicação
___________________________________
• Gerência do Contrato • Gerência do Contrato
• Gerente de Comissionamento • Gerente de Comissionamento ___________________________________
• Equipe de planejamento • Equipe de planejamento
• Equipe de engenharia de comissionamento • Equipe de programação e controle
• Equipe de engenharia de comissionamento
___________________________________
___________________________________
¾ Fiscais de Pré-Operação & Partida tem perfil de operadores mais do que de montadores
___________________________________
¾ Fiscais de PO&P assumem a supervisão de sistemas operacionais, não de disciplinas
84
MODELO DE ORGANIZAÇÃO ___________________________________
Equipe de Execução
___________________________________
¾ Mobilizar o gerente de Comissionamento junto com os demais gerentes que
compõem o núcleo da equipe da Contratada ___________________________________
¾ Evitar a subordinação do responsável de Comissionamento à área de C&M
___________________________________
¾ Mobilizar profissionais de planejamento e de engenharia de comissionamento
(ou de processo) imediatamente após o contrato
___________________________________
¾ Integração com as equipes de gestão de prazos e de riscos
Emissão
Trabalho
conjunto com
___________________________________
Reunião de Abertura
da AS a Contratada de Comissionamento
___________________________________
60 a 180 dias ___________________________________
Manual de Comissionamento
9 cronograma mestre de comissionamento
9 matriz de responsabilidades
Emissão do Manual
de Comissionamento ___________________________________
9 listas de itens comissionáveis
9 fluxogramas com identificação de sistemas ___________________________________
9 rede de precedência
9 lista de documentos de comissionamento
9 lista de documentos de engenharia para comissionamento ___________________________________
9 Organograma
9 EAP – Estrutura Analítica do Projeto
9 planos de mobilização, suprimentos e comunicação
9 plano de contingência / análise de riscos
85
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
SOP 100.002
___________________________________
SOP100.003.002
SSOP 100.003 SSOP 100.002.002
1 Unidade
5 SOPs
___________________________________
SSOP 100.003.003
15 SSOPs SSOP 100.003
SSOP 100.001.001
SOP 100.001 SSOP
SOP 100.004
SSOP P
200.001.002 SSOP 200.001.003
___________________________________
100.004.003 100.004.004 O 1
SS 1.00 SOP 200.001
00
0.
SSOP
100.001.003
SSOP 100.005.001
SOP100.005.001
SSOP 100.005
UNIDADE 100 SSOP 100.002.001
2 0
SSOP 200.001.005 SSOP 200.001.004 ___________________________________
SSOP 100.003.001
SSOP
SOP100.003.002
100.003
SOP 100.002
SSOP 100.002.002
SSOP 200.003.003
SSOP 200.003.002
___________________________________
SSOP 100.003.003
SSOP 100.003
SSOP 200.002.002
SSOP 200.002.003
2 Unidades
8 SOPs
___________________________________
27 SSOPs SSOP 200.003.004
86
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO EM SOPs e SSOPs ___________________________________
___________________________________
SSOP 100.001.002
SSOP 300.003.001
SSOP SSOP
100.004.002 100.004.001
___________________________________
SSOP 300.002.001
SSOP 300.001.001
SSOP 300.002.002
SOP 100.004
SSOP 300.001.003
SSOP 100.001.001
SOP 100.001 SSOP SSOP
100.004.003 100.004.004
SOP
SSOP
100.001.003
SSOP 100.005.001
SOP100.005.001
SSOP 100.005
UNIDADE 100 SSOP 100.002.001
300.002
___________________________________
SSOP 100.003.001 SSOP
SSOP 300.003.002
200.001.002 SSOP 200.001.003
SOP 100.002
P SOP 300.001 UNIDADE 300 ___________________________________
SSOP 300.001.002
O 1
SSOP
SOP100.003.002
100.003 SSOP 100.002.002 SS .00 SOP 200.001
SSOP
01
0.0 300.002.003
20
SSOP 200.001.005 SSOP 200.001.004
___________________________________
SSOP 100.003.003
SSOP 100.003
SOP 300.003
SSOP 200.002.001
SSOP 200.003.002 UNIDADE 200 SSOP 300.003.003
SSOP 200.003.001
SSOP 200.003.003
3 Unidades
12 SOPs
SSOP 300.004.001 ___________________________________
SSOP 200.002.002
SSOP 200.002.003
SOP 200.003 SOP 200.002
SSOP SOP 300.004
300.001.004 SSOP 300.004.002
39 SSOPs
SSOP 200.003.004
DISTRIBUIÇÃO
ELÉTRICA SISTEMA.
SISTEMAS DE
___________________________________
CONTROLES
CAPACITAÇÃO
VAC SISTEMA DE
DE ÁGUA
PRODUÇÃO
SISTEMA DE
ÁGUA
___________________________________
ABASTECIMENTO OUTROS
REFRIGERADA SISTEMA DE ESD
DE COMBUSTÍVEL SISTEMAS
(INTERLOCKING
UTILIDADES
___________________________________
PRIMÁRIA DETECÇÃO
ELÉTRICA
SISTEMA ÁGUA
SISTEMA F&G
COMBATE
SISTEMA DE
ÁGUA SALGADA
PRODUZIDA
(NÃO CRÍTICOS) ___________________________________
SUPRIMENTO
TEMPORÁRIO
ENERGIA
SECUNDÁRIA
OUTROS
SISTEMAS DE
SISTEMA DE
SISTEMA DE
FLUIDOS
___________________________________
PNEU / HID. ÁGUA POTÁVEL
SEGURANÇA CRÍTICOS
87
REDE DE PRECEDÊNCIA ___________________________________
___________________________________
ENERGIA
SEGURANÇA
___________________________________
UTILIDADES
___________________________________
PROCESSO
CONTROLE ___________________________________
___________________________________
Meta: fazer funcionar o processo produtivo no
menor prazo possível, com segurança
___________________________________
SSOP 100.001.002
___________________________________
SSOP SSOP
100.004.002 100.004.001
SSOP 300.003.001
INTEGRAÇÃO
SSOP 100.001.001
SOP 100.001
SOP 100.004
100.004.003 100.004.004
SSOP 300.002.002
___________________________________
100.001.003
SOP 100.005
SSOP 100.005.001 300.002
SSOP 300.001.003
SOP 100.002
UNIDADE 300
SOP 300.001
___________________________________
P
O 01
SOP SS 200.001
SSOP 300.001.002
SSOP 100.002.002
SSOP 100.003.002
SOP 100.003
01
.0 SSOP
0.0 300.002.003
20
SSOP 200.001.005 SSOP 200.001.004
SSOP 100.003.003
SSOP 100.003
UNIDADE 200
SSOP 200.002.001
SOP 300.003
SSOP 300.003.003
___________________________________
3 Unidades
___________________________________
SSOP 200.003.001
SSOP 200.003.002
SSOP 200.003.003
SSOP 300.004.001
12 SOPs SOP 200.003 SOP 200.002
SSOP SOP 300.004
300.001.004 SSOP 300.004.002
39 SSOPs
SSOP 200.002.002
SSOP 200.002.003
SSOP 200.003.004
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
88
___________________________________
Concorrência: Licenças e Documentação pelo Cliente ___________________________________
• C&M do Posto de Combustíveis Aquisição de produtos pelo Cliente
Antecipação de Receitas
• Apresentar Divisão de SOP/SSOPs
• Rede de Precedência atendendo aos requisitos
Duas ilhas de combustíveis independentes ___________________________________
Serviços:
• Todos os combustíveis
• Gasolina
• Etanol
___________________________________
• Diesel
• GNV
• Loja de Conveniência
___________________________________
• Borracheiro
• Troca de Óleo
• Lava a Jato
___________________________________
___________________________________
Atividades
___________________________________
¾ detalhamento progressivo do Planejamento de Gestão ___________________________________
¾ atualização constante da ferramenta de controle do processo
¾ programação e controle da produção ___________________________________
¾ controle de emissão de documentos
¾ controle do avanço físico / financeiro ___________________________________
¾ emissão de relatórios de acompanhamento
¾ coordenação da assistência técnica de fornecedores ___________________________________
¾ coordenação do treinamento
¾ coordenação do controle de energias ___________________________________
¾ gestão de pendências
89
DOCUMENTAÇÃO ___________________________________
___________________________________
¾ pedidos / ordens de compra revisados ___________________________________
¾ procedimentos operacionais
¾ planos (treinamento, assistência técnica) ___________________________________
¾ listas (sobressalentes, consumíveis, ferramentas)
¾ prontuários de normas e regulamentos ___________________________________
¾ manuais de operação e de manutenção
¾ pastas de sistemas (data book)
___________________________________
___________________________________
DOCUMENTAÇÃO ___________________________________
Pasta de Sistema – conteúdo típico ___________________________________
¾ Fluxograma de Sistema (com identificação de SSOP)
___________________________________
¾ Fluxogramas de processo que contenham o SOP
¾ Lista de Itens Comissionáveis do SOP (por categorias)
¾ Lista de Malhas do SOP (por tipo)
___________________________________
¾ Lista de SOP predecessores e sucessores
¾ Coletânea de FVI (preenchidas e assinadas)
___________________________________
¾ Coletânea de FVM (preenchidas e assinadas)
¾ Certificados de Completação Mecânica dos SSOP (assinados)
___________________________________
¾ Registro do TAP
¾ Termos de Transferência e Aceitação provisório e definitivo (assinados)
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
___________________________________
Conjunto de ações realizadas com o objetivo de colocar os itens
comissionáveis em condições de iniciar seus testes de funcionamento. ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
90
CONDICIONAMENTO ___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
91
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
92
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRINCIPAIS TIPOS DE ITENS COMISSIONÁVEIS: ___________________________________
INSTRUMENTOS DE CAMPO ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
93
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ETAPAS DO CONDICIONAMENTO ___________________________________
• Teste de Aceitação de Fabricação (TAF);
• Preservação e preparação para transporte; ___________________________________
• Recebimento;
• Armazenamento; ___________________________________
• Preservação (anterior e posterior a montagem, Rotinas de Fiscalização);
• Condicionamento (Ensaios, testes e ações para preparação de operação). ___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
TESTES DE ACEITAÇÃO DE FÁBRICA (TAF) ___________________________________
• Teste Hidrostático;
• Teste de Funcionamento Mecânico e Desempenho; ___________________________________
• Teste de rigidez estrutural (“Pipe Load”);
• Teste de Desempenho do equipamento completo + ___________________________________
periféricos (String Test);
• Teste de Estanqueidade e Vazamento de Gás; ___________________________________
• Teste de Resposta ao Desbalanceamento (URT);
• Inspeção Final ___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
PRESERVAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA TRANSPORTE ___________________________________
Após a liberação do material, os equipamentos são preparados para transporte até a
obra, de acordo com as especificações do fabricante. ___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
94
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
Recebimento ___________________________________
• Quantitativo
• Almoxarife ___________________________________
• Qualitativo.
• Inspetor ___________________________________
• Área específica
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
Recebimento
___________________________________
• Definir armazenamento
___________________________________
• Área específica para material
• Não conforme
___________________________________
• Segregado
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
95
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
RIR (Relatório de Inspeção
de Recebimento) ___________________________________
• Dados
• Características técnicas ___________________________________
• Laudo
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO ___________________________________
Unidade seladora montada invertida ___________________________________
___________________________________
___________________________________
96
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO ___________________________________
Quebra de “tubing” (montado em balanço)
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
FALHAS DETETADAS NO RECEBIMENTO ___________________________________
Válvulas de segurança transportadas soltas, fora
da vertical
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
CALIBRAÇÃO
• Procedimentos específicos
___________________________________
• Condições ambientais
• Controle dos padrões
___________________________________
• Envolve, no mínimo, um padrão
• Certificado de calibração ___________________________________
___________________________________
97
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
FIAÇÃO – TENSÃO APLICADA
___________________________________
• Gerador de alta tensão
• Leitura de corrente elétrica
• Defeito “PULSO DE CORRENTE”
___________________________________
o Roçamento em canto vivo
o Dobras demasiadas ___________________________________
o Cabos defeituosos
o Montagem ___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
___________________________________
FIAÇÃO - ISOLAÇÃO E CONTINUIDADE
Gerador de alta tensão
Leitura de resistência elétrica
___________________________________
Defeito “BAIXA RESISTÊNCIA DO ISOLAMENTO”
Perfuração do isolamento ___________________________________
Rompimento do isolamento
Dano na bobina ___________________________________
Dano de transporte
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
MECÂNICOS (HIDROSTÁTICO)
___________________________________
• Resistência mecânica
• Classe ___________________________________
• Defeito “VAZAMENTO”
___________________________________
___________________________________
98
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO ___________________________________
Mecânico (Hidrostático e Pneumático)
Leitura de vazamento (Classe)
Válvula tipo
___________________________________
Fechada (NF) aberta (NA)
Atenção
___________________________________
Posicionadores (Esferas)
Sistema de medição ___________________________________
Defeito
“VAZAMENTO ACIMA DO PERMITIDO” ___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
TESTE DE MALHA ___________________________________
Definição (Malha aberta / fechada)
• Injeção de sinal (sensor) ___________________________________
• Leitura no painel (malha aberta)
• Leitura no painel + posicionamento
do elemento final (malha fechada)
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
___________________________________
TESTE DE MALHA
• Leitura na válvula (malha aberta)
___________________________________
• Injeção de sinal (no painel)
___________________________________
___________________________________
99
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
TESTE DE CERTIFICAÇÃO
TESTE DE MALHA ___________________________________
Principais falhas detectadas no teste de malha:
• Ligações erradas
• Configurações erradas
___________________________________
• Endereço
• Parâmetros ___________________________________
• Calibrações erradas
• Defeitos elétricos ___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
MONTAGEM ___________________________________
• Realização de montagem (% andamento
físico)
• Aspectos técnicos de instrumentação
___________________________________
• Tratamento de Não-Conformidades
• Preservação pós montagem ___________________________________
• Registro
• Sistema próprio ___________________________________
• FVI (Inspeção mecânica)
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
MONTAGEM ___________________________________
• Falhas de montagem
• Limite de bateria IN / TUB.
• Atendimento a detalhes típicos
___________________________________
• Danos
___________________________________
___________________________________
___________________________________
100
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
___________________________________
MONTAGEM
Falhas de Montagem
___________________________________
• Montado e não protegido
___________________________________
___________________________________
___________________________________
CONDICIONAMENTO ___________________________________
ATIVIDADES DE COMISSIONAMENTO: ___________________________________
Etapas Condicionamento de Dutos Terrestres:
• Esvaziamento ___________________________________
• Pré - Secagem
• Limpeza Final ___________________________________
• Secagem
• Inertização ___________________________________
• Inspeção do revestimento externo após a cobertura
• Método de Atenuação de corrente ___________________________________
• Método DCVG
•
•
Sistema de proteção catódica
Restauração da faixa
___________________________________
• Montagem e instalação de complementos
• “De acordo do proprietário”
101
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs ___________________________________
PREPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS:
___________________________________
___________________________________
A preparação de equipamentos para TFs compreende, no mínimo, as
seguintes atividades:
• Retirada da preservação *;
___________________________________
• Aplicação do plano de raqueteamento;
• Instalação / remoção de itens ou acessórios temporários;
___________________________________
• Carregamento de consumíveis;
• Atendimento ao plano de Controle de Energias.
___________________________________
___________________________________
* Obs.: Substituir as rotinas de preservação por manutenção.
102
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs ___________________________________
TESTES FUNCIONAIS (TF): ___________________________________
Devem fazer parte dos Testes Funcionais pelo menos: ___________________________________
• Atuação dos dispositivos de segurança e controle;
Sala de controle.
103
PRÉ-OPERAÇÃO & PARTIDA DE SOPs ___________________________________
TESTES DE LONGA DURAÇÃO (TLD) ___________________________________
O teste de longa duração de um subsistema operacional consiste no
acompanhamento do funcionamento em operação normal durante um
período pré-definido contratualmente. Nestes testes é avaliada a
___________________________________
ocorrência de falhas relevantes pré-definidas em documentos contratuais.
Testado Ok!
___________________________________
Testado Ok!
SSOP
01.01
SSOP ___________________________________
01.02
SOP 01
___________________________________
Pendências
Testado Ok! não-
impeditivas!!
___________________________________
Testado Ok!
Pendências
___________________________________
SSOP TTAS-1 TTAS-2
saneadas
01.03
___________________________________
Esta atividade consiste no apoio às equipes de operação e manutenção por
especialistas das diversas competências necessárias ao funcionamento por
sistemas operacionais e pela instalação, colocados à disposição pela ___________________________________
Engenharia, dentro de condições de nível de serviços pré-estabelecidas.
104
OPERAÇÃO ASSISTIDA ___________________________________
___________________________________
A conclusão da Operação Assistida em todos os SOPs
marca a conclusão do escopo do Comissionamento
___________________________________
___________________________________
ATENÇÃO !!!!
___________________________________
___________________________________
___________________________________
EQUIPE DE OPERAÇÃO ASSISTIDA EQUIPE DE SOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS
___________________________________
Operadores treinados
___________________________________
Sobressalentes, consumíveis,... transferidos
___________________________________
___________________________________
O Sistema de Manutenção está operacional ?
___________________________________
A instalação cumpre todas as normas e
regulamentos?
___________________________________
Todas as estruturas de obra foram removidas ?
As equipes do empreendimento e contratadas já
foram desmobilizadas ?
___________________________________
As instalações estão prontas para o trabalho
normal ?
105
TRANSFERÊNCIA DA INSTALAÇÃO ___________________________________
___________________________________
Uma vez atendidas as condições de operabilidade:
___________________________________
TTI = Termo de Transferência da Instalação
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
Engº Alexandre Guimarães ___________________________________
E-mail: amguimaraes.atnas@petrobras.com.br
Tel. 021 32293902 ___________________________________
___________________________________
___________________________________
106