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N-858 REV.

C NOV / 2002

CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
INSTRUMENTAÇÃO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
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CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
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“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

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alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
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Instrumentação
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
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item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
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pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
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industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
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revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
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conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas, 1 formulário e Índice de Revisões


N-858 REV. C NOV / 2002

SUMÁRIO

1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 6

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 6

3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8

3.1 AÇÃO DIRETA ...................................................................................................................................... 8

3.2 AÇÃO REVERSA .................................................................................................................................. 8

3.3 CALIBRAÇÃO ....................................................................................................................................... 8

3.4 ALCANCE (“RANGE”) ........................................................................................................................... 8

3.5 CAIXA DE JUNÇÃO (“JUNCTION BOX - JB”) ...................................................................................... 8

3.6 CAIXA DE PASSAGEM......................................................................................................................... 8

3.7 AJUSTE................................................................................................................................................. 8

3.8 CERTIFICAÇÃO.................................................................................................................................... 8

3.9 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTO PADRÃO ....................................................... 8

3.10 DISPOSITIVO DE TRANSIÇÃO.......................................................................................................... 9

3.11 ERRO DE LINEARIDADE ................................................................................................................... 9

3.12 FAIXA (“SPAN”)................................................................................................................................... 9

3.13 FAIXA MORTA .................................................................................................................................... 9

3.14 HISTERESE ........................................................................................................................................ 9

3.15 LINEARIDADE .................................................................................................................................... 9

3.16 LINHA DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................. 9

3.17 LINHA DE IMPULSO........................................................................................................................... 9

3.18 LINHA DE SINAL................................................................................................................................. 9

3.19 MALHA ................................................................................................................................................ 9

3.20 “MANIFOLD” ..................................................................................................................................... 10

3.21 MODO DE CONTROLE .................................................................................................................... 10

3.22 NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO (“TAG NUMBER” OU “TAG”) ......................................................... 10

3.23 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE .............................................................................. 10

3.24 PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DO “TAG”.................................................................................... 10

3.25 PRESERVAÇÃO ............................................................................................................................... 10

3.26 PROCEDIMENTO DA EXECUTANTE .............................................................................................. 10

3.27 SDCD ................................................................................................................................................ 10

3.28 REPETITIVIDADE ............................................................................................................................. 10

3.29 RUGOSIDADE .................................................................................................................................. 11

3.30 SIS (SISTEMA INSTRUMENTADO DE SEGURANÇA).................................................................... 11

3.31 SUPORTE DE INSTRUMENTO ........................................................................................................ 11

3.32 SUPORTE DE LINHAS ..................................................................................................................... 11

2
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3.33 TESTE............................................................................................................................................... 11

3.34 ZERO ESTÁTICO.............................................................................................................................. 11

3.35 INSPEÇÃO QUALITATIVA................................................................................................................ 11

3.36 INSPEÇÃO QUANTITATIVA............................................................................................................. 11

4 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................... 11

4.1 DOCUMENTAÇÃO.............................................................................................................................. 11

4.2 RECEBIMENTO .................................................................................................................................. 15

4.2.1 GERAL.........................................................................................................................................15

4.2.2 MATERIAIS .................................................................................................................................15

4.2.3 PAINÉIS.......................................................................................................................................17

4.2.4 CHAVES, PRESSOSTATOS E TERMOSTATOS .......................................................................18

4.2.5 SISTEMAS E DIGITAIS (SDCD/PLC)..........................................................................................18

4.2.6 ANALISADORES E DETETORES...............................................................................................18

4.2.7 CONJUNTO DE BATERIAS ........................................................................................................18

4.2.8 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO.................................................................................................19

4.2.9 VÁLVULAS DE CONTROLE, VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO ...............................22

4.2.10 VÁLVULAS SOLENÓIDES ........................................................................................................23

4.2.11 DISCOS DE RUPTURA.............................................................................................................24

4.2.12 ATUADORES PNEUMÁTICOS E HIDRÁULICOS.....................................................................24

4.2.13 CABOS DE SINAL E EXTENSÃO .............................................................................................24

4.3 PRESERVAÇÃO ................................................................................................................................. 24

4.4 ARMAZENAMENTO............................................................................................................................ 25

4.5 MONTAGEM ....................................................................................................................................... 27

4.5.1 FUNDAÇÕES ..............................................................................................................................27

4.5.2 SUPORTES .................................................................................................................................27

4.5.3 LINHAS DE ALIMENTAÇÃO, DE SINAL E DE IMPULSO...........................................................28

4.5.4 CLASSIFICAÇÃO ELÉTRICA DE ÁREAS...................................................................................30

4.5.5 INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS........................................................................................30

4.5.6 LIMPEZA E TESTE DAS LINHAS DE PROCESSO ....................................................................31

4.5.7 LIMPEZA E TESTE DE LINHAS DE ALIMENTAÇÃO DE SINAL E DE IMPULSO .....................32

4.6 TESTE E CALIBRAÇÃO ..................................................................................................................... 32

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................ 34

5.1 SALA DE CONTROLE ........................................................................................................................ 34

5.1.1 MONTAGEM................................................................................................................................34

5.1.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................35

5.2 PAINÉIS LOCAIS ................................................................................................................................ 36

5.2.1 MONTAGEM................................................................................................................................36

3
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5.2.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................37

5.3 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA.............................................................................................. 37

5.3.1 MONTAGEM................................................................................................................................37

5.3.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................37

5.4 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO........................................................................................................ 39

5.4.1 MONTAGEM................................................................................................................................39

5.4.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................39

5.5 INSTRUMENTOS DE VAZÃO............................................................................................................. 39

5.5.1 MONTAGEM................................................................................................................................39

5.5.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................40

5.6 INSTRUMENTOS DE NÍVEL .............................................................................................................. 40

5.6.1 MONTAGEM................................................................................................................................40

5.6.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................41

5.7 TRANSMISSORES ............................................................................................................................. 42

5.7.1 MONTAGEM................................................................................................................................42

5.7.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................43

5.8 CONVERSORES E RELÉS DE ALARME........................................................................................... 43

5.8.1 MONTAGEM................................................................................................................................43

5.8.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................43

5.9 CONTROLADORES............................................................................................................................ 43

5.9.1 MONTAGEM................................................................................................................................43

5.9.2 TESTE E CALIBRAÇÃO..............................................................................................................43

5.10 INDICADORES E REGISTRADORES .............................................................................................. 44

5.10.1 MONTAGEM..............................................................................................................................44

5.10.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................44

5.11 RELÉS DE COMPUTAÇÃO .............................................................................................................. 45

5.11.1 MONTAGEM..............................................................................................................................45

5.11.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................45

5.12 CHAVES DE VAZÃO, NÍVEL, PRESSÃO E TEMPERATURA.......................................................... 45

5.12.1 MONTAGEM..............................................................................................................................46

5.12.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................46

5.13 VÁLVULAS DE CONTROLE, DE SEGURANÇA E SOLENÓIDE ..................................................... 46

5.13.1 MONTAGEM..............................................................................................................................46

5.13.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................47

5.14 ANALISADORES E DETETORES .................................................................................................... 48

5.14.1 MONTAGEM..............................................................................................................................48

5.14.2 TESTE E CALIBRAÇÃO............................................................................................................48

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5.15 CABOS DE SINAL E DE EXTENSÃO............................................................................................... 48

5.15.1 MONTAGEM..............................................................................................................................48

5.15.2 TESTE .......................................................................................................................................48

TABELAS

TABELA 1 - DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE CABOS DE SINAL E DE ALIMENTAÇÃO DE CORRENTE


ALTERNADA....................................................................................................................................29

TABELA 2 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA ...........38

TABELA 3 - FLUIDOS PARA BANHOS DE TEMPERATURA CONTROLADA ...................................................38

TABELA 4 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PRESSÃO.....................39

TABELA 5 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE VAZÃO ..........................40

TABELA 6 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE NÍVEL............................41

TABELA 7 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE TRANSMISSORES...........................................43

TABELA 8 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE CONTROLADORES .........................................44

TABELA 9 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INDICADORES E REGISTRADORES .............45

TABELA 10 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE RELÉ COMPUTADOR......................................45

TABELA 11 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE CHAVES ...........................................................46

_____________

/OBJETIVO

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção, montagem e condicionamento


de sistemas de instrumentação, controle e automação, incluindo recebimento,
armazenamento, preservação, montagem, teste e calibração de instrumentos e acessórios.

1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes sistemas ou instrumentos:

a) sistemas de medição, transmissão e controle de temperatura, de pressão, de


vazão e de nível;
b) sistemas de redes industriais, SDCD, PLC e redes de campo;
c) válvulas de controle, válvulas de segurança, analisadores, detetores e painéis;
d) sistemas de alimentação de energia, de medição em linha e de mistura em
linha.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

Portaria MTE nº 3214 de 08/06/78 - Norma Regulamentadora Nº 10 (NR-10)


Instalações e Serviços em Eletricidade;
Portaria nº 29 - VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia;
PETROBRAS N-12 - Acondicionamento e Embalagem de Válvulas;
PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulações Metálicas;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos
em Geral;
PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de
Testes pelo Ímã e por Pontos;
PETROBRAS N-1592 - Ensaio Não-Destrutivo - Teste pelo Ímã e por Pontos;
PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;
PETROBRAS N-1600 - Construção, Montagem e Condicionamento de Redes
Elétricas;
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de
Concreto Armado;
PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e
Instrumentos;
PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de
Instrumentação;
PETROBRAS N-1931 - Material de Tubulação para Instrumentação;
PETROBRAS N-1939 - Formulários para Construção, Montagem e
Condicionamento de Instrumentação;
PETROBRAS N-2022 - Detalhes de Instalação de Instrumentos de Pressão;
PETROBRAS N-2154 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Regiões de Perfuração e Produção;
PETROBRAS N-2166 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em
Refinarias de Petróleo;

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PETROBRAS N-2167 - Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em


Unidades de Transporte de Petróleo, Gás e Derivados;
PETROBRAS N-2269 - Verificação, Calibração e Teste de Válvula de
Segurança e/ou Alívio;
PETROBRAS N-2270 - Fabricação e Montagem de Linha de Impulso;
PETROBRAS N-2271 - Teste Pneumático para Linha de Alimentação e Sinal;
PETROBRAS N-2273 - Verificação, Calibração e Teste de Válvula de
Controle;
PETROBRAS N-2276 - Teste Hidrostático e Pneumático para Linha de
Impulso;
PETROBRAS N-2368 - Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio;
PETROBRAS N-2510 - Inspeção e Manutenção de Instalação Elétrica em
Atmosfera Explosiva;
PETROBRAS N-2595 - Critérios de Projeto e Manutenção para Sistemas
Instrumentados de Segurança em Unidades
Industriais;
ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção
por Atributos;
ABNT NBR 5429 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção
por Variáveis;
ABNT NBR 10861 - Prensa-Cabos;
ABNT NBR 14105 - Manômetros com Sensor de Elemento Elástico -
Recomendações de Fabricação e Uso;
CNEN NE-3.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção;
CNEN NE-3.02 - Serviços de Radioproteção;
CNEN NE-5.01 - Transporte de Materiais Radioativos;
ISA 5.1 - Instrumentation, Symbols, and Identification;
ISA RP 12.6 - Wiring Practices for Hazardous (Classified) Locations
Instrumentation Part 1;
ISA RP 16.5 - Installation, Operation, Maintenance Instructions for
Glass Tube Variable Area Meters (Rotameters);
ISA RP 16.6 - Methods and Equipment for Calibration of Variable
Area Meters (Rotameters);
ISA RP 31.1 - Specification, Installation, and Calibration of Turbine
Flowmeters;
ANSI B 2.1 - Pipe Threads;
API RP 520 PT I - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-
Relieving Devices in Refineries; Part I - Sizing and
Selection;
API RP 520 PT II - Sizing, Selection, and Installation of Pressure-
Relieving Devices in Refineries Part II - Installation;
API Spec 6d - Pipelines Valves;
API Std 526 - Flanged Steel Safety Relief Valves;
API Std 527 - Seat Tightness of Pressure Relief Valves;
API Std 600 - Bolted Bonnet Steel Gate Valves for Petroleum and
Natural Gas Industries;
ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings;
ASME B16.34 - Valves - Flanged, Threaded, and Welding End;
NEMA WC 5 - Thermoplastic-Insulated Wire and Cable for the
Transmission and Distribution of Electrical Energy;
NEMA WC 8 - Ethylene-Propylene-Rubber-Insulated Wire and Cable
for the Transmission and Distribution of Electrical
Energy;
NFPA 70 - National Electrical Code;
NFPA 72 - National Fire Alarm Code.

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3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.36.

3.1 Ação Direta

Ação cuja resposta varia no mesmo sentido da variação de entrada.

3.2 Ação Reversa

Ação cuja resposta varia no sentido oposto da variação de entrada.

3.3 Calibração

Comparação da leitura de um dispositivo padrão com a leitura do instrumento a ser


calibrado, fazendo-se o levantamento da curva de erro.

3.4 Alcance (“Range”)

Identifica o menor e o maior dos valores delimitadores da região de variação de uma dada
variável.

3.5 Caixa de Junção (“Junction Box - JB”)

Caixa cuja finalidade é proporcionar a saída em multicabo(s) ou multitubo(s) dos diversos


cabos ou tubos dos instrumentos de campo.

3.6 Caixa de Passagem

Caixa cuja finalidade é permitir a enfiação de cabos.

3.7 Ajuste

Comparação da leitura de um dispositivo padrão com a do instrumento a ser ajustado,


efetuando-se os ajustes necessários.

3.8 Certificação

Ensaio de instrumentos padrões de medição realizado segundo normas e exigências legais,


por órgão certificador.

3.9 Certificado de Calibração de Instrumento Padrão

Documento emitido pela entidade executora da calibração dos instrumentos padrões, com
registro dos valores encontrados.

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3.10 Dispositivo de Transição

Dispositivo que permite a passagem de cabos ou tubos entre áreas de diferentes níveis de
segurança.

3.11 Erro de Linearidade

Indica o desvio que um instrumento apresenta no comportamento linear.

3.12 Faixa (“Span”)

Diferença entre o maior e o menor dos valores do alcance (“range”).

3.13 Faixa Morta

Amplitude através da qual uma entrada pode ser variada sem que seja iniciada uma
resposta.

3.14 Histerese

Diferença existente entre os valores indicados, nas leituras efetuadas no sentido ascendente
e descendente da escala.

3.15 Linearidade

Reta de referência que é estabelecida pelos pontos inicial e final da curva de resposta.

3.16 Linha de Alimentação

Linha de suprimento de energia pneumática, elétrica ou hidráulica.

3.17 Linha de Impulso

Linha que conecta a variável de processo ao sensor.

3.18 Linha de Sinal

Linha que transmite o sinal da variável, do transmissor ou do sensor ao receptor.

3.19 Malha

Conjunto de instrumentos e equipamentos que interligados, têm a finalidade de indicar,


registrar, supervisionar ou controlar uma ou mais variáveis de processo de um sistema de
instrumentação.

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3.20 “Manifold”

Dispositivo, constituído de válvulas, tubos e acessórios de tubulação, destinado a ligar o


instrumento à tubulação ou ao equipamento, proporcionando facilidades de operação e de
manutenção.

3.21 Modo de Controle

Resposta do controlador, em amplitude ou velocidade, a uma dada variação de amplitude ou


velocidade do desvio na entrada.

3.22 Número de Identificação (“Tag Number” ou “Tag”)

Conjunto alfa-numérico que identifica a variável, a função, a área de localização e o número


seqüencial do instrumento ou equipamento, relativamente à unidade de processo onde está
instalado.

3.23 Placa de Identificação do Fabricante

Placa, afixada pelo fabricante, contendo os dados característicos do instrumento, o número


de série do fabricante, modelo e tipo de instrumento.

3.24 Plaqueta de Identificação do “Tag”

Placa que indica o “tag” e os dados de calibração do instrumento.

3.25 Preservação

Aplicação de medidas protetoras adequadas a fim de impedir corrosão, deterioração,


contaminação, danos físicos e mecânicos, resultantes da exposição dos materiais,
equipamentos e instrumentos aos diversos agentes agressivos, durante manuseio,
embalagem, transporte, recebimento, armazenamento, montagem e hibernação.

3.26 Procedimento da Executante

Documento, emitido pela firma executante dos serviços, que define os parâmetros e as
condições de execução de determinados serviços de construção (recebimento,
armazenamento, montagem, calibração, teste, preservação).

3.27 SDCD

Sistema digital de controle distribuído.

3.28 Repetitividade

Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo objeto de


medição, efetuados sob as mesmas condições de medição.

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3.29 Rugosidade

Grau de acabamento superficial do material.

3.30 SIS (Sistema Instrumentado de Segurança)

Camada de proteção instrumentada, composta de 1 ou mais malhas de segurança, cuja


finalidade é de colocar o processo em estado seguro, quando determinadas condições pré-
estabelecidas são atingidas (ver norma PETROBRAS N-2595).

3.31 Suporte de Instrumento

Dispositivo com a finalidade de fixar o instrumento, posicionando-o na cota adequada.

3.32 Suporte de Linhas

Dispositivo que suporta linha de sinal, de impulso ou de alimentação.

3.33 Teste

Observação do comportamento do instrumento quando submetido a determinadas


condições.

3.34 Zero Estático

Verificação de estabilidade dos instrumentos de pressão diferencial quando aplicada a


máxima pressão de operação simultaneamente nas 2 câmaras.

3.35 Inspeção Qualitativa

Inspeção cujas características a serem verificadas são a qualidade construtiva, utilizando-se


como recursos instrumentos padrão, fontes, medidores, calibres e outros.

3.36 Inspeção Quantitativa

Inspeção cujas características a serem verificadas são a quantidade, danos aparentes


visuais, e alguma característica física, utilizando-se instrumentos tais como: paquímetro,
trena, calibres e outros.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Documentação

4.1.1 Os serviços de preservação, armazenamento, construção e montagem, teste e


calibração devem ser executados de acordo com o procedimento da executante. O
procedimento da executante deve ser elaborado em conformidade com os documentos de
projeto e com esta Norma e deve conter, no mínimo, o descrito nos itens 4.1.1.1 a 4.1.1.10.

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4.1.1.1 Armazenamento de Instrumentos, Equipamentos e Materiais

Contendo informações sobre:

a) definição do local de armazenamento;


b) condições ambientais a serem observadas;
c) instruções para desembalagem;
d) instruções para inspeção inicial;
e) instruções para abertura de fichas de acompanhamento (ver item 4.1.4);
f) proteção de instrumentos/equipamentos.

4.1.1.2 Fabricação e Montagem de Suportes

Contendo informações sobre:

a) materiais a serem aplicados;


b) dimensões;
c) acabamento;
d) locação.

4.1.1.3 Fabricação e Montagem de Linhas de Impulso e “Manifolds”

Contendo informações sobre:

a) corte de tubos ou “tubings”;


b) dobramento;
c) tipo de fixação;
d) instalação de potes e declividade das linhas de impulso;
e) referência aos procedimentos de soldagem e de ensaios não-destrutivos
aplicados em conexões soldadas;
f) definição de testes;
g) testes hidrostático/pneumático;
h) registro de resultado dos testes (ver item 4.1.6).

4.1.1.4 Montagem de Sistemas de Alimentação e Sinal Pneumático

Contendo informações sobre:

a) encaminhamento das linhas de suprimento e de sinal;


b) materiais a serem aplicados nas conexões roscadas, corte e dobramento dos
tubos para montagem das linhas de sinal;
c) tipo de suporte e fixação;
d) proteção das linhas de sinal;
e) identificação das linhas de sinal (tubos e multitubos);
f) testes e registro de resultados (ver item 4.1.6).

4.1.1.5 Montagem de Sistemas de Alimentação e Sinal Elétrico

Contendo informações sobre:

a) montagem de baterias de acumuladores;


b) montagem de retificadores;
c) inversores;

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d) carregadores;
e) chaves estáticas;
f) lançamento de eletrodutos;
g) dutos e bandejas;
h) corte de lances de cabos;
i) locação e instalação das caixas de junção;
j) lançamento de cabos;
k) identificação de cabos e multicabos;
l) testes de isolação e continuidade dos cabos de transmissão;
m) ligação de fiação nos instrumentos;
n) caixas de junção e painéis;
o) testes do sistema de alimentação;
p) registro de resultados (ver item 4.1.6).

4.1.1.6 Montagem de Instrumento e Equipamento

Por tipo, contendo informações sobre:

a) pré-requisitos para a montagem;


b) locação;
c) fixação (suporte) dos instrumentos;
d) acessórios e montagem de painéis.

4.1.1.7 Ajuste, Calibração e Testes de Instrumentos

Contendo informações sobre:

a) padrões a serem utilizados;


b) periodicidade a ser adotada para calibração dos padrões;
c) equipamentos e ferramentas a serem utilizados;
d) testes e verificações a serem executados junto com a calibração;
e) procedimento a ser seguido no caso de não atendimento aos limites de
aceitação para os testes e verificações;
f) método de calibração de cada tipo de instrumento;
g) selagem dos ajustes;
h) identificação dos instrumentos após a calibração;
i) registros de resultados (ver item 4.1.4).

4.1.1.8 Testes Simulados de Equipamentos, Painéis e Sistemas

Contendo informações sobre:

a) objetivos da simulação;
b) funções do sistema a ser testado;
c) definição e caracterização dos estados iniciais dos elementos componentes do
sistema em teste;
d) caracterização dos estados em que devem ser mantidos os demais sistemas
(que não o sistema em teste);
e) simulação de condições operacionais que conduzem o sistema ao novo
estado;
f) caracterização do estado final;
g) registro de resultados.

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4.1.1.9 Testes de Malhas

Contendo informações sobre:

a) classificação das malhas;


b) pré-requisitos para a realização dos testes de malhas;
c) energização dos sistemas;
d) equipamentos a serem usados na execução dos testes;
e) geração do sinal (injetando sinais ou simulando variação no processo);
f) execução dos testes de acordo com o tipo de malha;
g) registro de resultados (ver item 4.1.7).

4.1.1.10 Preservação de Instrumentos, Equipamentos e Materiais

Contendo informações sobre:

a) produtos a serem utilizados na preservação;


b) lista das atividades de preservação por instrumento;
c) equipamento ou material;
d) método de aplicação dos produtos preservantes;
e) periodicidade das atividades;
f) forma de controle da execução das atividades (ver requisitos da norma
PETROBRAS N-1939).

4.1.2 Os serviços de recebimento devem ser executados de acordo com o procedimento de


recebimento da executante, o qual deve ser elaborado em conformidade com instruções do
fabricante, com o item 4.2 e conter as seguintes informações:

a) tipo e extensão de inspeção;


b) etapas de inspeção qualitativa e quantitativa.

4.1.3 Os certificados de calibração de instrumentos padrões (ver item 3.9) devem conter, no
mínimo, as seguintes informações:

a) órgão certificador;
b) resultados;
c) incerteza do padrão;
d) incerteza da calibração;
e) data de emissão.

4.1.4 As fichas de acompanhamento de instrumentos e equipamentos, painéis e acessórios


para as fases de recebimento, teste/aferição/calibração, montagem e teste de malha, devem
ser elaboradas contendo, no mínimo, as informações constantes na norma
PETROBRAS N-1939.

4.1.5 Para caso de execução de ensaio não-destrutivo de reconhecimento de metais e


ligas, os resultados devem ser registrados de acordo com a norma PETROBRAS N-1591.

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N-858 REV. C NOV / 2002

4.1.6 Devem ser registrados em certificados contendo, no mínimo, as informações da


norma PETROBRAS N-1939, os resultados obtidos nos seguintes testes de campo:

a) teste das linhas de impulso e do “manifold”;


b) teste pneumático das linhas de alimentação e sinal de cada instrumento;
c) teste da tubulação de distribuição de ar de instrumento;
d) teste de continuidade elétrica e isolamento elétrico de fios e cabos.

4.1.7 Para o teste de malha, deve ser emitido um certificado de liberação contendo, no
mínimo, as informações prescritas pela norma PETROBRAS N-1939.

4.2 Recebimento

4.2.1 Geral

4.2.1.1 No recebimento, os instrumentos e demais componentes do sistema de controle


devem ser submetidos a inspeção, de acordo com este item e os documentos de projeto. Os
resultados obtidos devem ser registrados nas fichas de acompanhamento conforme
item 4.1.4.

4.2.1.2 Não deve ser utilizado maçarico na desembalagem de instrumentos e painéis.

4.2.1.3 Os instrumentos e painéis devem estar isentos de corrosão, umidade e danos


mecânicos (inspeção visual).

4.2.1.4 Os instrumentos devem estar acompanhados de certificados de teste e inspeção do


fabricante, além dos manuais de instalação, operação e manutenção.

4.2.1.5 Deve-se verificar se o instrumento está adequadamente identificado.

4.2.1.6 Os instrumentos, equipamentos e materiais elétricos devem ser verificados quanto à


adequação e à classificação de área e/ou invólucro, especificadas nas folhas de dados.

4.2.1.7 Os instrumentos e painéis devem ser inspecionados tendo como referência a


requisição de compra e os seus anexos: desenhos, diagrama de interligação (painel),
memórias de cálculo e demais documentos necessários.

4.2.2 Materiais

4.2.2.1 Os instrumentos e elementos de controle flangeados e com rugosidade especificada


devem obedecer aos requisitos especificados pelo projeto.

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N-858 REV. C NOV / 2002

4.2.2.2 Os prensa-cabos devem estar acompanhados de certificados de fabricação de


acordo com os requisitos especificados pelo projeto. Os prensa-cabos devem ser verificados
quanto a:

a) tipo (de acordo com a classificação de área);


b) dimensões;
c) materiais.

4.2.2.3 As caixas de junção devem estar acompanhadas de certificados de fabricação e


devem ser verificadas quanto a:

a) tipo (de acordo com a classificação de área);


b) dimensões;
c) quantidade, posição e dimensões das furações;
d) plaqueta contendo o número de identificação PETROBRAS;
e) plaqueta indicativa de sua aplicação à classificação de área;
f) material.

4.2.2.4 As calhas, bandejas, dutos e seus acessórios devem ser verificados quanto a:

a) tipo;
b) dimensões;
c) tipo e espessura da película protetora;
d) material.

4.2.2.5 Os eletrodutos e seus acessórios devem ser verificados quanto a:

a) dimensões;
b) tipo;
c) aplicação à classificação elétrica da área;
d) material;
e) acabamento superficial.

4.2.2.6 Os “tubing” e conexões de compressão devem ser verificados quanto a:

a) tipo;
b) material;
c) dimensões (espessuras, diâmetros internos e externos).

4.2.2.7 Juntas, parafusos, porcas, conexões para tubulação, flanges, tubos e válvulas
devem estar de acordo com as recomendações das normas PETROBRAS N-115
ou N-1931.

4.2.2.8 As caixas de junção pneumáticas devem estar acompanhadas de certificados de


fabricação e devem ser verificadas quanto a:

a) dimensões;
b) posição, quantidade e dimensão das conexões;
c) material, inclusive das conexões;
d) plaqueta de identificação contendo o número de identificação da PETROBRAS.

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N-858 REV. C NOV / 2002

4.2.2.9 Os dispositivos de transição devem estar acompanhados de certificados de


fabricação e devem ser verificados quanto a:

a) tipo;
b) dimensões;
c) quantidade e dimensão da furação dos blocos (caso existam);
d) material.

4.2.3 Painéis

4.2.3.1 Os painéis devem estar acompanhados da ficha de acompanhamento do painel,


conforme item 4.1.4.

4.2.3.2 As dimensões principais e as distâncias entre os centros dos furos de fixação da


base devem ser compatíveis com as dimensões de projeto de construção civil.

4.2.3.3 A cor e acabamento devem estar em conformidade com a Requisição de


Material (RM).

4.2.3.4 Os instrumentos, tubulações, conexões e calhas do painel devem estar bem


suportados ou fixados.

4.2.3.5 Deve ser possível remover os instrumentos do painel para a manutenção, sem
retirada de fiação, tubulação ou outro instrumento do painel.

4.2.3.6 Os ajustes dos instrumentos do painel devem ter fácil acesso.

4.2.3.7 Os terminais internos elétricos e/ou pneumáticos devem ter fácil acesso para as
conexões de campo.

4.2.3.8 O distribuidor principal de ar deve conter saídas reservas conforme a Requisição de


Material (RM). Caso não especificado adotar 20 % de reservas.

4.2.3.9 O sistema de alarme deve estar em conformidade com desenho certificado


quanto a:

a) número de identificação PETROBRAS;


b) plaqueta indicadora;
c) quantidade;
d) seqüência ISA.

4.2.3.10 Os instrumentos de painel devem ser verificados quanto a:

a) formato e cor;
b) modelo do fabricante e número de série;
c) tipo;

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N-858 REV. C NOV / 2002

d) material;
e) alcance;
f) fator.

4.2.3.11 Toda a fiação elétrica do painel deve ser verificada quanto a:

a) bitola;
b) blindagem;
c) aterramento;
d) cor da capa externa;
e) classe de isolação;
f) temperatura.

4.2.3.12 A fiação, em geral, deve estar identificada e codificada.

4.2.3.13 As escalas, alcance, indicadores e cartas de registro devem estar em


conformidade com a Requisição de Material (RM), e devem corresponder aos dados
contidos na plaqueta indicadora.

4.2.4 Chaves, Pressostatos e Termostatos

Devem ser verificados quanto ao tipo e quantidade de contatos, material do elemento


sensível e material do corpo.

4.2.5 Sistemas e Digitais (SDCD/PLC)

Deve ser feita uma verificação dos componentes e acessórios do sistema, tais como:

a) número de CPU;
b) modelo da CPU;
c) número de módulos I/O;
d) modelos de módulos I/O;
e) interligação;
f) identificação do painel e componentes.

4.2.6 Analisadores e Detetores

Devem ser verificados os seguintes itens:

a) modelo e número de série;


b) compatibilidade de tensão entre o aparelho e a rede de alimentação;
c) amostra padrão;
d) acessórios.

4.2.7 Conjunto de Baterias

Devem ser verificados os seguintes itens:

a) modelo e número de série;


b) dados da placa de identificação;

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c) quantidade de eletrólito e tipo;


d) estantes de suportação;
e) número de elementos;
f) acessórios.

4.2.8 Instrumentos de Medição

4.2.8.1 Os termômetros de vidro devem ser verificados quanto ao alcance e ao


comprimento da haste e o tipo de líquido.

4.2.8.2 Os termômetros bimetálicos devem ser verificados quanto a:

a) tipo e diâmetro do mostrador;


b) alcance;
c) comprimento da haste e características do poço [material, comprimento, tipo de
rosca, tipo e características do flange (classe de pressão e dimensões),
diâmetros internos e externos].

4.2.8.3 Os termômetros de bulbo devem ser verificados quanto a:

a) tipo, diâmetro e fixação do mostrador;


b) alcance;
c) comprimento do tubo capilar;
d) diâmetro e produto de enchimento do bulbo;
e) características do poço.

4.2.8.4 Os pirômetros devem ser verificados quanto ao alcance (“range”), modelo e tipo.

4.2.8.5 Os elementos de temperatura, termopares ou bulbos de resistência (RTD) devem


ser verificados nos seguintes itens:

a) tipo de termopar ou características do elemento resistivo;


b) isolamento elétrico;
c) aterramento;
d) características do poço;
e) classe de pressão do poço;
f) bloco terminal;
g) identificação de polaridade.

4.2.8.6 Os poços de termoelementos devem ser submetidos ao ensaio com líquido


penetrante, conforme a norma PETROBRAS N-1596, ao teste hidrostático e teste por ponto,
conforme a norma PETROBRAS N-1592.

4.2.8.7 Nos instrumentos de pressão devem ser verificados os seguintes itens:

a) tipo do elemento sensor;


b) material da caixa;
c) dimensões do mostrador;

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d) alcance;
e) material;
f) escala;
g) dados de placa de identificação;
h) tipo e dimensões da conexão de processo;
i) acessórios:
- dispositivos de selagem;
- restrição;
- sifão;
- proteção contra sobrecarga;
- amortecedor de pulsação.

4.2.8.8 Os rotâmetros devem ser verificados quanto ao tipo, dimensões, escala, tipo de
flutuador e de conexão.

4.2.8.9 Os elementos primários de vazão dos tipos “Pitot” ou “Annubar” devem ser
verificados quanto às dimensões da haste e tipo de conexão.

4.2.8.10 Os medidores de vazão do tipo de deslocamento positivo devem estar


acompanhados de certificados de teste de desempenho e devem ser verificados quanto a:

a) tipo de flange;
b) classe de pressão;
c) diâmetro;
d) dados da placa de identificação.

4.2.8.11 As calhas tipo “Parshall” devem ser submetidas a uma inspeção dimensional e
visual (acabamento).

4.2.8.12 As placas de orifício devem ser verificadas quanto a:

a) número de identificação;
b) material da placa;
c) medida do orifício e da espessura da placa;
d) identificação da linha;
e) dimensões - compatibilidade com os flanges;
f) dimensões e posições dos furos de “vent” ou dreno;
g) acabamento.

4.2.8.13 Os elementos primários de vazão de tipo “venturi”, “meter-run”, “dall tube”,


“flow nozzle” e “flow tube” devem ser verificados quanto a:

a) compatibilidade dos flanges com os flanges da tubulação, onde devem ser


instalados;
b) características dimensionais.

4.2.8.14 As turbinas de medição devem estar acompanhadas de certificados de teste de


desempenho do fabricante e devem ser verificadas quanto aos dados de placa de
identificação e dimensões.

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N-858 REV. C NOV / 2002

4.2.8.15 Os instrumentos de nível tipo empuxo devem ser verificados quanto a:

a) tipo de conexão (lateral, topo ou fundo);


b) classe de pressão;
c) material da câmara e flutuador;
d) escala;
e) modos de controle (PID);
f) ação direta e/ou reversa;
g) acessórios (manômetros, reguladores de ar);
h) características dimensionais.

4.2.8.16 Os instrumentos de nível tipo bóia devem ser verificados quanto a:

a) dimensão da bóia e da alavanca;


b) material da bóia e da alavanca;
c) contra-peso;
d) tipo de conexão;
e) características dimensionais.

4.2.8.17 O sistema de telemedição de nível e temperatura por bóia deve ser verificado
quanto a:

a) dimensão, material e estanqueidade da bóia;


b) estado de conservação da fita perfurada ou cabo metálico;
c) indicadores e transmissores;
d) válvulas de bloqueio;
e) sensor de temperatura;
f) unidades eletrônicas;
g) cabos de interligação;
h) acessórios.

4.2.8.18 O sistema de medição de nível por radar, deve ser verificado quanto a:

a) tipo e dimensões da antena;


b) conexões ao processo;
c) classificação de área;
d) sensor de temperatura;
e) unidades eletrônicas;
f) cabos;
g) interligação;
h) acessórios.

4.2.8.19 Os visores de nível devem ser verificados quanto a:

a) tipo;
b) material do corpo;
c) quantidade de seções;
d) aquecimento;
e) descongelante;
f) juntas especiais;
g) válvulas de bloqueio;

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h) iluminador e acessórios;
i) tipo e dimensões de conexão;
j) protetor.

4.2.8.20 Os medidores de nível do tipo pressão diferencial devem ser verificados quanto ao
alcance, modelo, tipo e acessórios.

4.2.8.21 Os medidores de nível do tipo borbulhador devem ser verificados quanto ao


material, comprimento do tubo e acessórios.

4.2.8.22 Para a instalação, transporte e armazenagem de medidores de nível tipo


radioativos, devem ser seguidas as normas CNEN NE-3.01, CNEN NE-3.02 e
CNEN NE-5.01, bem como o Plano de Radioproteção e os procedimentos específicos da
unidade.

4.2.8.23 Os medidores de nível tipo régua devem ser verificados quanto a:

a) material, dimensão e estanqueidade da bóia;


b) cabo guia (comprimento e material);
c) régua (comprimento e escala);
d) acessórios;
e) chave de fim de curso.

4.2.8.24 Nas chaves de nível deve ser verificado o estado de conservação dos contatos
elétricos, a estanqueidade da ampola e suas características dimensionais.

4.2.8.25 Os medidores de nível capacitativos devem ser verificados quanto a:

a) material e dimensão dos eletrodos;


b) características dos isoladores;
c) tipo de conexão;
d) cabos especiais;
e) acessórios (transformador, relés, amplificador).

4.2.9 Válvulas de Controle, Válvulas de Segurança e/ou Alívio

4.2.9.1 As válvulas flangeadas devem estar de acordo com a norma ASME B16.5 e as
válvulas rosqueadas com as especificações pelo projeto.

4.2.9.2 Devem ser verificados os dados constantes na placa de identificação da válvula de


controle:

a) ação do atuador;
b) alcance do atuador;
c) material do corpo e internos;
d) tipo de conexão (flangeada ou rosqueada);
e) tamanho da válvula;

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f) classe de pressão;
g) modelo do fabricante e número de série;
h) coeficiente de vazão (CV);
i) classe de estanqueidade;
j) acessórios:
- engraxadeiras;
- posicionador (incluindo classificação do invólucro);
- amplificador (“booster”);
- válvula reguladora para suprimento de ar;
- relé de segurança de falha (“lock-up”);
- volante;
- manômetros;
- chaves fim de curso (incluindo classificação do invólucro);
- válvula solenóide (incluindo classificação do invólucro);
- válvula piloto;
- limitadores de curso;
- transmissores de posição (incluindo classificação do invólucro).

4.2.9.3 Devem ser verificados os dados constantes da placa de identificação da válvula de


segurança e/ou alívio:

a) área do orifício;
b) pressão de operação;
c) pressão de abertura;
d) contra-pressão;
e) material do corpo e internos;
f) tipo de conexão (flangeada ou rosqueada);
g) tamanho da válvula;
h) classe de pressão;
i) modelo do fabricante e número de série;
j) reassentamento (“blow down”);
k) acessórios:
- piloto;
- alavanca;
- contra-peso;
- intertravamento;
- aquecimento;
- capa de proteção.

4.2.9.4 O material do corpo das válvulas de ligas especiais deve ser testado por ensaio de
reconhecimento de ligas metálicas e testes por pontos de acordo com as normas
PETROBRAS N-1591 e N-1592, respectivamente.

4.2.9.5 Os certificados do ensaio de dureza dos internos das válvulas com revestimento
especial devem estar de acordo com a norma API Std 600.

4.2.10 Válvulas Solenóides

As válvulas solenóides devem ser verificadas quanto ao número de vias, tipo de conexão,
alimentação elétrica, classificação de áreas e dados da placa de identificação.

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4.2.11 Discos de Ruptura

Os discos de ruptura devem ser verificados quanto ao material, dimensões e pressão de


ruptura.

4.2.12 Atuadores Pneumáticos e Hidráulicos

Os atuadores pneumáticos devem ser verificados quanto:

a) tipo e modelo;
b) características dimensionais e classificação do invólucro de seus componentes
(posicionador, solenóides, chaves fim de curso, reguladores, válvula, piloto,
manômetro, lubrificador);
c) ação do atuador.

4.2.13 Cabos de Sinal e Extensão

Cabos de sinal e extensão devem ser verificados quanto:

a) identificação da bobina e cabo;


b) comprimento;
c) bitola;
d) classe e tipo de isolamento;
e) diâmetro externo;
f) número de condutores;
g) número de fios por condutor;
h) blindagem;
i) armação;
j) fio de dreno;
k) fios de comunicação.

4.3 Preservação

4.3.1 Os instrumentos devem ser preservados nas fases de recebimento, armazenamento e


montagem.

4.3.2 As atividades de preservação de materiais, equipamentos e instrumentos nas diversas


fases estão listados no ANEXO A, onde consta também a periodicidade que deve ser
seguida.

4.3.2.1 As fases de preservação estão representadas no ANEXO A de acordo com o


descrito a seguir:

a) r - recebimento;
b) a - armazenamento;
c) m - montagem.

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4.3.2.2 A periodicidade das atividades de preservação está identificada no ANEXO A por:

a) m - mensal;
b) t - trimestral;
c) s - semestral.

4.4 Armazenamento

4.4.1 Os instrumentos devem ser armazenados em locais dos tipos A, B ou C, desde que
não haja recomendações específicas do fabricante referentes a armazenamento.

4.4.1.1 O local de armazenamento tipo A deve ser fechado, ter piso pavimentado,
temperatura e umidade controladas de acordo com as prescrições dos equipamentos.

4.4.1.2 O local de armazenamento tipo B deve ser igual ao tipo A, porém sem controle de
temperatura e umidade.

4.4.1.3 O local de armazenamento tipo C deve ser ao ar livre, sendo os instrumentos


armazenados sobre estrados e protegidos por cobertura de lona plástica ou outro meio
adequado.

4.4.2 O tipo de local de armazenamento para cada instrumento deve estar indicado pela
respectiva letra na relação abaixo:

a) instrumentação eletrônica e elétrica:


- A - instrumentação de sala de controle;
- B - instrumentação de campo (com exceção de termopar de isolação
mineral, que deve ser armazenado em local tipo A);
b) válvulas de controle e instrumentos de nível:
- B - válvulas de controle com acessórios;
- B - transmissores e controladores de nível (tipo empuxo);
- C - válvulas de controle, quando não tiverem incorporado válvulas
solenóides, chaves limite ou dispositivos elétricos e eletrônicos;
c) elementos primários, finais e de painel:
- A - fontes de alimentação de emergência;
- B - inversores, retificadores e chaves estáticas;
- B - baterias;
- B - “Pitot” e “Annubar”;
- B - dessuperaquecedores;
- B - discos de ruptura;
- B - manômetros;
- B - medidores tipo turbina;
- B - painéis locais;
- B - placas de orifício e orifícios de restrição;
- B - rotâmetros;
- B - termômetros e seus poços;
- B - termopares e seus poços;
- B - válvulas reguladoras;
- C - flanges de orifício;
- B - medidores de deslocamento positivo;

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- B - secadores de ar;
- C - válvulas de pressão e vácuo e abafadores de chama;
- C - válvula de segurança e alívio;
- B/C - visores de nível (com iluminador/ sem iluminador);
d) sistemas de medição, de mistura, analisadores e detetores:
- A - cromatógrafo;
- B - viscosímetro;
- B - analisador de oxigênio;
- C - sistemas montados em “skid”;
- C - sistemas montados em “shelder”;
- A - detetores;
e) acessórios:
- B - cabos, multicabos e fios de extensão;
- B - caixas de junção;
- B - calhas, suportes e acessórios;
- B - eletrodutos flexíveis;
- B - conexões de compressão;
- B - juntas;
- B - multicabos;
- B - parafusos e porcas;
- B - tubos maleáveis e plásticos (“tubing”);
- B - dispositivos de transição;
- B - botoeiras;
- C - eletrodutos rígidos;
- C - conexões para eletrodutos;
- C - conexões para tubulações;
- C - flanges;
- C - tubos rígidos;
- B - válvulas globo, gaveta e outros componentes de “manifold”.

4.4.3 Para um mesmo tipo de local de armazenamento, os instrumentos devem ser


armazenados por grupo.

4.4.4 O armazenamento de válvulas deve estar de acordo com as prescrições da norma


PETROBRAS N-12.

4.4.5 Os flanges de orifício e os flanges de bocais de vazão devem ser armazenados aos
pares, face a face.

4.4.6 Os materiais armazenados devem ficar afastados das paredes e pilares do local de
armazenamento.

4.4.7 As vias de trânsito dentro do local de armazenamento devem permitir a passagem


livre de equipamentos de movimentação de carga.

4.4.8 O local de armazenamento deve atender aos Requisitos de Segurança.

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4.5 Montagem

4.5.1 Fundações

4.5.1.1 As fundações dos painéis, das estações de medição, dos misturadores automáticos
em linha (“blending”), dos analisadores e dos demais componentes devem estar de acordo
com a norma PETROBRAS N-1644.

4.5.1.2 Deve ser verificado se as coordenadas e elevação das bases de concreto estão de
acordo com as coordenadas e elevações de projeto.

4.5.1.3 A tolerância das coordenadas deve ser de ± 5,0 mm, sem grauteamento.

4.5.1.4 A base para receber grauteamento deve estar de acordo com o Capítulo 15 da
norma PETROBRAS N-1644.

4.5.1.5 Deve ser verificado se as distâncias entre eixos dos chumbadores fundidos com a
base estão de acordo com as do desenho certificado do equipamento.

4.5.1.6 Os chumbadores devem estar posicionados na vertical, admitindo-se um desvio de


± 1,5 mm.

4.5.1.7 A rosca do chumbador deve estar protegida contra corrosão e danos mecânicos.

4.5.1.8 O comprimento da parte do chumbador fixado que excede ao nível do calço deve
ser igual à soma da espessura da base do painel ou da base do instrumento com a(s)
altura(s) da(s) porca(s), acrescido, no mínimo, de 1 fio e no máximo de 5 fios de rosca do
chumbador.

4.5.1.9 Deve ser verificado, no nivelamento dos calços, se os calços estão na quantidade e
com distribuição de acordo com a furação da base ou com o desenho certificado do
equipamento.

4.5.1.10 A elevação dos calços deve ser, no mínimo, de 2 calços por chumbador, colocados
o mais próximo possível da caixa do chumbador.

4.5.2 Suportes

4.5.2.1 Os suportes devem ser instalados após sofrerem limpeza mecânica e pintura de
base.

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4.5.2.2 Os suportes das linhas de alimentação, de impulso e de sinal não devem estar
soldados às tubulações e estruturas metálicas.

4.5.2.3 O tipo de suporte de linha e de instrumento e o local de instalação devem ser


adequados às solicitações mecânicas (dilatação e vibração) de tubulações ou
equipamentos.

4.5.2.4 Os suportes de linha de sinal não devem ser instalados em linhas aquecidas.

4.5.2.5 Os suportes de instrumentos não devem ser instalados em locais que dificultem o
tráfego de pessoas, máquinas ou acesso para manutenção.

4.5.2.6 A altura dos suportes de instrumentos deve ser igual à cota da linha de centro do
instrumento.

4.5.3 Linhas de Alimentação, de Sinal e de Impulso

4.5.3.1 As linhas devem ficar afastadas de tubulação ou equipamentos cuja temperatura


externa está acima da temperatura ambiente, adotando-se, caso não indicado em projeto, o
seguinte critério:

a) temperatura externa entre 50 °C e 70 °C, a distância mínima de afastamento


deve ser de 5 cm;
b) temperatura externa acima de 70 °C, a distância mínima de afastamento deve
ser 30 cm.

Nota: Como referência para medir o afastamento, deve ser utilizado o seguinte critério:

a) para tubos isolados: a periferia do isolamento;


b) para tubos não isolados: a periferia do tubo.

4.5.3.2 Na instalação de linhas solidárias a equipamentos devem ser utilizados dilatadores.

4.5.3.3 A passagem das linhas e cabos através de paredes corta-fogo deve ser feita com
dispositivos que atendam a especificação de áreas de segurança.

4.5.3.4 As linhas de impulso devem correr em paralelo e alinhadas.

4.5.3.5 As tomadas das linhas de impulso até as primeiras válvulas de bloqueio inclusive,
devem ser de material idêntico ao da tubulação ou equipamento. As linhas de impulso
devem seguir às especificações de projeto.

4.5.3.6 Na fixação do elemento primário, por meio de rosca, deve ser utilizado material de
vedação adequado à temperatura de operação.

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4.5.3.7 Na fixação do elemento primário e das linhas de impulso por meio de flanges deve
ser utilizada junta adequada às condições de pressão e temperatura de operação.

4.5.3.8 As tomadas das linhas de impulso que operam com vapor devem ser instaladas
com potes de condensação de acordo com a norma API RP 520.

4.5.3.9 As tomadas das linhas de impulso que operam com gás úmido devem ser instaladas
com potes de drenagem de acordo com a norma API RP 520.

4.5.3.10 As tomadas das linhas de impulso que operam com produtos corrosivos ou
viscosos devem ser instaladas com potes de selagem de acordo com a norma API RP 520.

4.5.3.11 As tomadas das linhas de impulso que operam com líquidos com possibilidade de
ocorrer fase vapor, devem ser instaladas com potes de suspiro (“vent”) de acordo com a
norma API RP 520.

4.5.3.12 As tomadas das linhas de impulso com potes de selagem que necessitam
aquecimento devem ser traçadas (“steam-trace”) até a metade superior do pote. O
isolamento dos potes deve ser de acordo com a norma API RP 520.

4.5.3.13 As linhas de impulso devem ter uma declividade mínima de 1:12.

4.5.3.14 O afloramento dos eletrodutos deve ser compatível em quantidade, seqüência e


diâmetro de acordo com o projeto.

4.5.3.15 Os cabos de sinal eletrônico devem ficar afastados do sistema de comunicação.

4.5.3.16 Os eletrodutos só devem ser selados após o teste das malhas.

4.5.3.17 Os cabos de sinal devem estar separados dos cabos de alimentação de corrente
alternada, conforme TABELA 1. Os cruzamentos feitos a distâncias inferiores às estipuladas
na TABELA 1 devem ser feitos em ângulo reto.

TABELA 1 - DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE CABOS DE SINAL E DE


ALIMENTAÇÃO DE CORRENTE ALTERNADA

Distância Mínima
Tensão dos Cabos de Alimentação
(mm)
Abaixo de 130 Vca até 10 A 300
131 Vca - 250 Vca até 50 A 450
251 Vca - 480 Vca até 200 A 600
481 Vca - 6 000 Vca até 800 A 1 400
6 001 Vca - 13 800 Vca - até 1 500 A 1 800

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4.5.3.18 Os condutores elétricos devem ter isolamento compatível com as temperaturas das
áreas de trabalho.

4.5.3.19 Os fios e os blocos terminais devem estar identificados no instrumento, na caixa de


junção (JB) e nos painéis.

4.5.3.20 Os blocos terminais devem ter isolamento superior a 20 MΩ, os terminais devem
ser protegidos contra a oxidação.

4.5.3.21 As tubulações de sinais individuais e de alimentação devem ser protegidas com


calhas ou cantoneiras, se o comprimento exceder a 750 mm.

4.5.4 Classificação Elétrica de Áreas

4.5.4.1 Os instrumentos e suas instalações devem estar de acordo com a planta de


classificação elétrica da área (de acordo com as normas PETROBRAS N-2154, N-2166,
N-2167 e N-2510).

4.5.4.2 As extremidades livres dos eletrodutos devem ser seladas ou tamponadas com
material aprovado e adequado à classificação da área onde estiverem.

4.5.4.3 Os painéis locais em áreas classificadas como Zona 2 podem ser à prova de tempo,
gás, vapor e pó desde que haja um sistema de pressurização adequado nos componentes
individuais ou no próprio painel.

4.5.4.4 Os materiais de instalação que se localizam em áreas classificadas como Zona 2,


podem ser à prova de tempo desde que sejam isolados dos materiais e/ou equipamentos à
prova de explosão através de unidades seladoras.

4.5.5 Instalação dos Instrumentos

4.5.5.1 Antes da instalação do instrumento, devem ser verificadas as seguintes condições:

a) se o ponto de tomada ou localização do sensor está de acordo com os


documentos de projeto;
b) se existe compatibilidade dimensional entre o instrumento e seus acessórios e
o local de montagem.

4.5.5.2 Os instrumentos devem ser localizados de maneira que:

a) o local seja acessível;


b) não dificultem o tráfego de pessoas e máquinas;
c) a posição do mostrador permita fácil observação da leitura;
d) o número de identificação seja facilmente visível;
e) as portas possam abrir livremente;

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N-858 REV. C NOV / 2002

f) não haja interferência com estruturas, tubulação e equipamentos;


g) fiquem o mais próximo possível das tomadas de processo.

4.5.5.3 Os termômetros, manômetros, indicadores de vazão e indicadores de nível só


devem ser instalados após o término da montagem mecânica da tubulação ou do
equipamento.

4.5.5.4 Os instrumentos, após a instalação, devem ser protegidos contra danos mecânicos
e intempéries.

4.5.5.5 A identificação do instrumento montado deve permitir sua visualização à distância e


estar de acordo com a lista de instrumentos de projeto.

4.5.5.6 Devem ter certificados de testes por pontos de acordo com o item 4.1.5 todos os
materiais de ligas especiais usados na instrumentação.

4.5.5.7 Deve ser verificado se os mostradores e partes de vidro dos instrumentos estão
isentos de sujeiras.

4.5.5.8 Após a conclusão de montagem mecânica deve ser verificado nas linhas ou
equipamentos se:

a) os dispositivos para conexão de instrumentos são os previstos no projeto;


b) o posicionamento desses dispositivos é adequado à instalação dos
instrumentos.

4.5.6 Limpeza e Teste das Linhas de Processo

4.5.6.1 Os instrumentos devem ser desconectados das tubulações ou dos equipamentos


antes da lavagem e do teste.

4.5.6.2 As válvulas de controle e de segurança devem ser retiradas das tubulações ou dos
equipamentos antes da lavagem e dos testes.

4.5.6.3 As válvulas de segurança de grande diâmetro ou de difícil acesso devem ser


protegidas com raquetes até que seja efetuada a lavagem da tubulação ou do equipamento.

4.5.6.4 As placas de orifício, rotâmetros, turbinas e medidores de deslocamento positivo só


devem ser instalados após a lavagem da linha, com as juntas adequadas às classes de
tubulação específicas.

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N-858 REV. C NOV / 2002

4.5.7 Limpeza e Teste de Linhas de Alimentação de Sinal e de Impulso

4.5.7.1 As linhas de ar de instrumento, antes do teste pneumático, devem ser sopradas, no


mínimo, durante 3 horas, e estar isentas de óleo e umidade.

4.5.7.2 Os secadores de ar devem ser colocados em operação antes de se alinhar o ar para


instrumentos.

4.5.7.3 As linhas de impulso e “manifold” devem ser testadas hidrostaticamente com


pressão idêntica à de teste da tubulação ou equipamento aos quais estão conectadas.
Durante o teste os instrumentos devem ser desconectados do “manifold”, e as válvulas
equalizadoras do “manifold” abertas, caso existam.

4.5.7.4 Antes da execução do teste hidrostático das linhas de impulso deve ser removido o
ar do interior das linhas.

4.5.7.5 Durante e após a execução do teste hidrostático das linhas de impulso e “manifold”
as válvulas de suspiro (“vent”) ou dreno devem ter suas saídas bloqueadas.

4.5.7.6 Após o teste hidrostático, as linhas de impulso montadas com conexões de


compressão devem ser testadas pneumaticamente com pressão idêntica à pressão de teste
do sistema de ar de instrumento da unidade. A taxa de elevação de pressão deve ser igual
ou inferior a 105 Pa/min (aproximadamente 1 kgf/cm2/min).

4.5.7.7 As linhas de alimentação pneumática devem ser testadas pneumaticamente com a


pressão idêntica à pressão de teste do sistema de ar de instrumento. A taxa de elevação de
pressão deve ser igual ou inferior a 105 Pa/min (aproximadamente 1 kgf/cm2/min).

4.5.7.8 As linhas de sinal pneumático devem ser testadas pneumaticamente com pressão
idêntica a sua pressão máxima de operação. A taxa de elevação de pressão deve ser igual
ou inferior a 105 Pa/min (aproximadamente 1 kgf/cm2/min).

4.5.7.9 As linhas de alimentação elétrica devem ser testadas em sua continuidade e


isolamento, sendo este teste executado com aplicação de tensão compatível com a classe
de isolamento elétrico dos cabos e fios durante, no mínimo, 1 minuto.

4.5.7.10 As linhas de alimentação pneumática e elétrica de sinal e de impulso devem ser


identificadas após terem sido testadas.

4.6 Teste e Calibração

4.6.1 A calibração dos instrumentos deve ser feita segundo os procedimentos aprovados
para os serviços de preservação, armazenamento, construção e montagem, teste e
calibração. Os procedimentos devem ser elaborados em conformidade com os documentos
de projeto e com esta Norma.

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4.6.2 Antes do teste e calibração dos instrumentos, todos os instrumentos padrões a serem
utilizados devem ter sua certificação verificada (ver item 3.9), inclusive quanto ao prazo de
validade.

4.6.3 O instrumento padrão utilizado para a calibração deve possuir maior exatidão que a
do instrumento a ser calibrado e ter certificado de calibração de acordo com o item 4.1.3.

4.6.4 O instrumento deve ser calibrado no ponto zero e no seu alcance de acordo com o
especificado em projeto (ver a folha de dados correspondente).

4.6.5 Na calibração dos instrumentos pneumáticos devem ser executadas as seguintes


verificações:

a) linearidade;
b) histerese;
c) faixa morta;
d) repetitividade.

4.6.6 Na calibração dos instrumentos eletrônicos devem ser executadas as seguintes


verificações:

a) linearidade;
b) repetitividade.

4.6.7 Deve ser levantada à curva de linearidade dos instrumentos verificando se os pontos
da escala estão dentro do erro máximo de linearidade aceitável.

4.6.8 Nos instrumentos que apresentam histerese, os 3 pontos devem ser verificados no
sentido ascendente e descendente da escala.

4.6.9 O teste de malhas só deve ser executado após a conclusão das seguintes etapas:

a) pintura e isolamento da tubulação de processo e equipamento a qual a malha


pertence;
b) lavagem da tubulação de processo e equipamento;
c) emissão do certificado de liberação para teste de malhas, ver item 4.1.7.

4.6.10 Em malhas com mais de um ramo o teste deve ser feito primeiro individualmente e
depois em conjunto.

4.6.11 Todo instrumento ou válvula, após testado ou calibrado deve ser identificado com
etiqueta resistente a intempéries.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Sala de Controle

5.1.1 Montagem

5.1.1.1 A montagem do sistema de controle das estações de operação, painéis auxiliares e


alimentação elétrica só deve ser iniciada após a conclusão das obras de construção da sala
de controle, com o sistema de ventilação e ar condicionado em funcionamento.

5.1.1.2 A montagem do sistema de controle das estações de operação, painéis auxiliares e


alimentação elétrica deve ser executada de acordo com o desenho de arranjo geral.

5.1.1.3 As estruturas da base do sistema de controle das estações de operação, painéis


auxiliares e alimentação elétrica não devem ser soldadas à base de apoio, chapa de piso ou
componentes de estrutura metálica.

5.1.1.4 Para o caso de piso constituído de chapas ou assentamento sobre componentes


estruturais, deve ser construída uma sub-base para a base do sistema de controle das
estações de operação, painéis auxiliares e alimentação elétrica.

5.1.1.5 As portas do painel e do equipamento do sistema de alimentação devem abrir


livremente em todo o seu giro.

5.1.1.6 O aterramento do painel, das bandejas e dos equipamentos do sistema de


alimentação deve ser executado de acordo com o especificado em projeto.

5.1.1.7 A ligação do painel às linhas de alimentação e de sinal elétrico ou pneumático deve


ser a mais curta possível, segundo uma distribuição uniforme.

5.1.1.8 As extremidades das linhas e cabos de alimentação e de sinal devem ser


identificadas.

5.1.1.9 Circuitos que operem com altas freqüências (equipamentos de telecomunicações)


não devem ser instalados junto ao sistema de controle.

5.1.1.10 As baterias devem ser dispostas em bancadas, em salas isoladas e ventiladas,


abastecidas de eletrólito e devem ser mantidas em flutuação.

5.1.1.11 Deve ser verificado se a casa de controle permite a entrada e a montagem do


sistema de controle das estações de operação, painéis auxiliares e alimentação elétrica nas
locações de projeto.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.1.2 Teste e Calibração

5.1.2.1 Os instrumentos de painel e equipamentos do sistema de alimentação devem ser


testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos especificados para cada tipo.
Os resultados dos testes devem ser registrados nas fichas de acompanhamento, de acordo
com o item 4.1.4.

5.1.2.2 O painel só deve ser energizado ou pressurizado em definitivo, após completamente


testado.

5.1.2.3 O painel deve ser submetido aos testes de:

a) funcionamento do painel eletrônico, energizando-o progressivamente com os


instrumentos (campo e painel) ligados ou simulação de carga na saída de
todos os instrumentos;
b) funcionamento do painel pneumático, alimentado totalmente, com simulação de
carga na saída de todos os instrumentos ou todos os instrumentos ligados;
c) funcionamento da sinalização, dos alarmes e das paradas e partidas;
d) isolamento com todos os circuitos desconectados dos barramentos.

5.1.2.4 Quando da energização, deve ser verificado se a ligação nos contatos NF ou NA,
estão de acordo com o projeto.

5.1.2.5 Nos circuitos de relé de estado sólido ou nos de relé pneumático, a lógica deve
estar de acordo com o projeto. Os relés de alarme devem ser examinados quanto à sua
ação.

5.1.2.6 Os equipamentos do sistema de alimentação só devem ser energizados após


completamente testados.

5.1.2.7 Os retificadores devem ser submetidos, no mínimo, aos testes de:

a) regulação estática com diversos valores de carga (em flutuação e recarga);


b) regulação dinâmica com diversos valores de carga;
c) isolamento (com os circuitos eletrônicos desconectados);
d) forma de onda do sinal de saída (“ripple”).

5.1.2.8 Os inversores devem ser submetidos, no mínimo, aos testes de:

a) regulação estática, com diversos valores de carga;


b) regulação dinâmica, com diversos valores de carga;
c) isolamento (com os circuitos elétricos desconectados).

5.1.2.9 As chaves estáticas devem ser submetidas, no mínimo, aos testes de:

a) verificação dos comandos - carga de inversor e carga de rede - os tempos de


comutação devem ser anotados (manual ou automático);
b) isolamento (com os circuitos eletrônicos desconectados).

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.1.2.10 As baterias devem ser submetidas, no mínimo, aos testes de:

a) verificação de tensão, densidade e nível por elemento;


b) carga e descarga.

5.1.2.11 Os anunciadores de alarme devem ser submetidos aos testes de seqüência de


acordo com as especificações de projeto.

5.1.2.12 Deve ser feita a comparação do consumo do painel com a capacidade de


suprimento do sistema de alimentação, à medida em que se efetuar a variação da carga
(ver item 5.1.2.3).

5.2 Painéis Locais

5.2.1 Montagem

5.2.1.1 A montagem do painel local só deve ser iniciada após a conclusão das obras de
construção e montagem mecânica da região de instalação do painel.

5.2.1.2 A instalação do painel deve ser precedida do nivelamento da base de apoio.

5.2.1.3 As portas do painel devem abrir livremente em todo o seu giro.

5.2.1.4 O aterramento do painel deve ser executado de acordo com o especificado em


projeto.

5.2.1.5 A ligação do painel às linhas de alimentação e de sinal elétrico ou pneumático deve


ser a mais curta possível, segundo uma distribuição uniforme.

5.2.1.6 As extremidades das linhas de alimentação e de sinal devem ser identificadas.

5.2.1.7 Circuitos que operem com alta freqüência (equipamentos de telecomunicação) não
devem ser instalados no painel.

5.2.1.8 Deve ser prevista proteção adequada contra intempéries.

5.2.1.9 O painel deve ser montado numa posição que permita sua adequada visualização
quanto ao aspecto operacional.

5.2.1.10 O painel deve estar identificado com a denominação de projeto.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.2.1.11 O painel não deve ser montado em regiões onde possa haver vibrações
excessivas.

5.2.2 Teste e Calibração

Deve seguir as prescrições contidas no item 5.1.2.

5.3 Instrumentos de Temperatura

5.3.1 Montagem

5.3.1.1 A montagem dos instrumentos de temperatura deve ser de acordo com a norma
PETROBRAS N-1882 e normas API RP 520.

5.3.1.2 Na instalação do elemento primário deve ser previsto espaço suficiente para
desmontagem dos cabeçotes dos termopares, dos bulbos de resistência e indicadores locais
de temperatura, quando da manutenção e teste.

5.3.1.3 O comprimento inserido do poço deve estar de acordo com o especificado na folha
de dados e o poço instalado conforme previsto na norma API RP 520.

5.3.1.4 Os comprimentos do termoelemento e do poço devem ser compatíveis entre si.

5.3.1.5 A instalação dos termopares de contato (“skin points”) deve ser executada de
acordo com o detalhe de instalação ou, na sua ausência, com a norma API RP 520.

5.3.1.6 A ligação dos fios de extensão dos termopares no cabeçote, nos terminais das
caixas de junção (JB) e no instrumento, deve obedecer à polaridade correta.

5.3.1.7 O bulbo dos termômetros de bulbo deve estar em contato com o fundo do poço.

5.3.1.8 O capilar dos termômetros de bulbo deve ser protegido mecanicamente ao longo de
seu comprimento.

5.3.1.9 A cordoalha de blindagem do fio de extensão ou o fio de aterramento do cabo de


extensão deve ser aterrada apenas no painel, exceto para termopares com junta de
medição (junta quente) aterrada.

5.3.2 Teste e Calibração

5.3.2.1 Os instrumentos de temperatura devem ser testados e calibrados com o auxílio dos
aparelhos listados na TABELA 2.

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N-858 REV. C NOV / 2002

TABELA 2 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS


DE TEMPERATURA

Instrumento Aparelho

- Termômetro padrão e banho de


Termômetro de bulbo e bimetálico
temperatura controlada
- Termômetro padrão e banho de
Termômetro de resistência temperatura controlada
- Década de resistência
- Calibrador para termopar
Termopar - Termômetro padrão e banho de
temperatura controlada

Pirômetro de radiação - Forno para calibração de pirômetro

5.3.2.2 Os instrumentos indicadores e/ou registradores de temperatura que utilizem pares


termoelétricos devem ser calibrados com calibradores com compensação de temperatura
ambiente de acordo com as recomendações do projeto.

5.3.2.3 Termômetros de vidro devem ser calibrados em confronto com o termômetro padrão
imerso em banho de temperatura controlada.

5.3.2.4 Os fluídos utilizados nos banhos de temperatura controlada, relacionados com as


faixas de temperatura, devem estar de acordo com a TABELA 3, ou seguir as
recomendações do fabricante.

TABELA 3 - FLUIDOS PARA BANHOS DE TEMPERATURA CONTROLADA

Faixa de Temperatura
Fluido
(°C)
Álcool e gelo seco -74 a 20

Gelo, água e sal -20 a 0

Gelo e água 0 a 15

Água quente 15 a 100

Óleo quente 100 a 200

5.3.2.5 Os termostatos devem ser calibrados com banhos de temperatura controlada,


levantando-se / ajustando-se o diferencial de rearme (fixo ou ajustável).

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.4 Instrumentos de Pressão

5.4.1 Montagem

5.4.1.1 A montagem dos instrumentos de pressão deve ser efetuada conforme a norma
PETROBRAS N-1882, norma API RP 520 e o item 4.5.

5.4.1.2 Os potes de selagem e condensação dos medidores de pressão diferencial devem


ser instalados na mesma cota, de acordo com a norma API RP 520 e o item 4.5.3.

5.4.2 Teste e Calibração

Os instrumentos de pressão devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos
listados na TABELA 4.

TABELA 4 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS


DE PRESSÃO

Instrumento Aparelho

- Calibrador de peso morto ou manômetro


padrão ou coluna de mercúrio ou d’água;
Instrumentos de pressão (manômetros,
- Bomba de vácuo e coluna de mercúrio,
transmissores e outros)
para pressão absoluta;
- Calibrador eletrônico de pressão.

5.5 Instrumentos de Vazão

5.5.1 Montagem

5.5.1.1 A montagem dos elementos primários deve estar de acordo com a norma
PETROBRAS N-1882 e norma API RP 520.

5.5.1.2 A distância mínima do elemento primário aos acidentes (válvulas, curvas e


derivações) à montante e à jusante, deve obedecer ao prescrito na norma API RP 520.

5.5.1.3 Os potes de selagem e/ou condensação devem estar instalados na mesma cota e
de acordo com a norma API RP 520.

5.5.1.4 A instalação de rotâmetros deve estar de acordo com a norma ASME B16.5.

5.5.1.5 A instalação de medidores tipo turbina, deve estar de acordo com a norma
ISA RP 31.1.

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5.5.2 Teste e Calibração

5.5.2.1 Os instrumentos de vazão devem ser testados e calibrados com o auxílio dos
aparelhos listados na TABELA 5.

TABELA 5 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS


DE VAZÃO

Instrumento Aparelho

- Paquímetro, micrômetro interno, medidor


de planicidade, medidor de rugosidade,
- Placa de orifício
medidor de raio de arredondamento,
medidor de ângulo de chanfro.

- Coluna manométrica de água ou mercúrio,


- Medidores de pressão diferencial fonte de pressão regulável, manômetro
padrão, calibrador eletrônico de pressão.

- Rotâmetro
- Deslocamento positivo
- Turbina - Certificado de calibração fornecido pelo
- Vortex fabricante.
- Coriolis
- Magnético

5.5.2.2 Os certificados de calibração dos instrumentos de vazão tipo turbina e de


deslocamento positivo devem ser verificados conforme a norma ISA RP 31.1.

5.5.2.3 Os elementos primários devem ser verificados quanto às suas dimensões e


tolerâncias, conforme a norma API RP 520.

5.5.2.4 Os certificados de calibração de rotâmetros devem ser verificados de acordo com a


norma ISA RP 16.6.

5.5.2.5 Deve ser verificado o nível de líquido do pote de selagem e de condensação antes
da entrada em operação.

5.6 Instrumentos de Nível

5.6.1 Montagem

5.6.1.1 A montagem deve ser de acordo com o item 4.5, norma PETROBRAS N-1882 e
normas API RP 520.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.6.1.2 O desvio máximo permitido para verticalidade e alinhamento dos flanges de espera
dos instrumentos de nível deve ser de 1:5000.

5.6.1.3 O tubo de proteção do cabo e/ou fita perfurada da bóia deve estar instalado com um
desvio da verticalidade máxima de 1:6000.

5.6.1.4 Para tanques de teto flutuante, o cabo e/ou fita perfurada deve estar localizado o
mais próximo possível do dispositivo anti-rotacional do tanque.

5.6.1.5 Nos instrumentos radioativos, o receptor deve estar localizado na região de maior
intensidade de radiação, demarcada por meio de cintilômetro, de acordo com a norma
API RP 520.

5.6.1.6 A fonte de radiação deve ser instalada em local de pouco tráfego e com sinalização
conveniente.

5.6.1.7 Na instalação de bóias e flutuadores internos e equipamentos deve ser prevista a


utilização de dispositivos apropriados para evitar que turbulências afetem o desempenho do
conjunto conforme a norma API RP 520.

5.6.1.8 Na instalação de instrumentos de nível tipo empuxo em tanques de produtos


altamente viscosos, deve ser previsto aquecimento individual para a câmara do flutuador, de
acordo com a norma API RP 520.

5.6.1.9 Na instalação de instrumentos de nível tipo radar, ultra-som, capacitivos e outros,


devem ser seguidas as orientações do fabricante.

5.6.2 Teste e Calibração

5.6.2.1 Os instrumentos de nível devem ser testados e calibrados com o auxílio dos
aparelhos listados na TABELA 6.

TABELA 6 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS


DE NÍVEL

Instrumento Aparelho
- Reservatório com visor de nível ou
Bóia ou empuxo
conjunto de pesos calibrados.
Pressão diferencial - Idem TABELAS 4 e 5.

Radioativo - Cintilômetro.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.6.2.2 Os instrumentos de nível tipo empuxo, devem ser calibrados com água na câmara
da bóia ou pelo método dos pesos calibrados, substituindo o flutuador, calculados pela
expressão abaixo:

Pa = P - V . δ . x

Onde:
Pa = peso calculado;
P = peso próprio do flutuador;
V = volume do flutuador;
δ = peso específico do fluido de processo;
x = % do volume submerso do flutuador no fluido do processo.

5.6.2.3 No caso de líquido de densidade menor que 1, pode-se fazer a calibração com água
desde que seja feita compensação de volume.

5.6.2.4 No caso de líquido de densidade superior a 1, deve-se utilizar método de pesos


calibrados ou fluido de mesma densidade.

5.6.2.5 Nos casos de interface, deve-se ajustar o instrumento levando em consideração as


densidades dos 2 líquidos utilizando o método dos pesos de acordo com a fórmula abaixo:

Pa = P - V . (x . δm + y . δM)

Onde:
Pa = peso calculado;
P = peso próprio do flutuador;
V = volume do flutuador;
x = % do volume submerso do flutuador no líquido de menor densidade;
δm = peso específico do fluido de menor densidade;
y = % do volume submerso do flutuador no líquido de maior densidade;
δM = peso específico do fluido de maior densidade.

5.6.2.6 Para a calibração de instrumentos de nível, tipo pressão diferencial com supressão
ou elevação de zero, devem ser consideradas as densidades envolvidas.

5.6.2.7 Deve ser verificado o nível de líquido dos potes de selagem e de condensação
antes da entrada em operação.

5.7 Transmissores

5.7.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.7.2 Teste e Calibração

5.7.2.1 A calibração dos transmissores deve ser executada utilizando-se os equipamentos


listados na TABELA 7.

TABELA 7 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE TRANSMISSORES

Instrumentos Entrada Saída

Transmissor pneumático Conforme TABELAS 2, 4, 5, 6 Indicador padrão de pressão

Transmissor eletrônico Conforme TABELAS 2, 4, 5, 6 Indicador padrão de corrente

5.7.2.2 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6.

5.7.2.3 Os transmissores de pressão diferencial devem ser submetidos aos testes de zero
estático.

5.8 Conversores e Relés de Alarme

5.8.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com o item 4.5.

5.8.2 Teste e Calibração

5.8.2.1 Os instrumentos devem ser testados e calibrados utilizando padrões adequados às


grandezas de entrada e saída.

5.8.2.2 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6.

5.9 Controladores

5.9.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520.

5.9.2 Teste e Calibração

5.9.2.1 Para os controladores pneumáticos deve ser feita a liberação das partes internas
fixadas para transporte antes de iniciar a calibração.

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N-858 REV. C NOV / 2002

5.9.2.2 A verificação do modo proporcional deve ser feita em 0 %, 50 % e 100 % da faixa


proporcional máxima nas 2 ações, direta e reversa, com outros modos bloqueados.

5.9.2.3 A verificação do modo integral deve ser feita abrangendo 5 pontos da escala, com
ganho unitário.

5.9.2.4 Deve ser feita a verificação de funcionamento do modo derivativo, com ganho
unitário.

5.9.2.5 Deve ser feita a verificação das faixas ajustáveis dos limitadores de sinal de saída
(“Anti-reset Wind-up Relay”).

5.9.2.6 Deve ser verificado o funcionamento das chaves de transferência


automático/manual e de aumento/diminuição de sinal de saída.

5.9.2.7 Os controladores devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos
listados na TABELA 8.

TABELA 8 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE


CONTROLADORES

Instrumentos Entrada Saída Outros

Controladores Medidor padrão de


Fontes padrão de sinal Cronômetro
eletrônicos corrente

Controladores Medidor padrão de


Conforme as TABELAS 2, 4, 5, 6 Cronômetro
pneumáticos pressão

5.9.2.8 Para o caso de execução de teste dinâmico, devem ser seguidas prescrições das
especificações de projeto.

5.9.2.9 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6.

5.10 Indicadores e Registradores

5.10.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520.

5.10.2 Teste e Calibração

5.10.2.1 Os registradores devem ser calibrados, tomando como referência as cartas de


registro padronizadas.

44
N-858 REV. C NOV / 2002

5.10.2.2 Os instrumentos devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos
listados na TABELA 9.

TABELA 9 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE INDICADORES E


REGISTRADORES

Instrumentos Aparelho
Indicador/Registrador Eletrônico Fonte padrão de sinal
Indicador/Registrador Pneumático Conforme as TABELAS 2, 4, 5, 6

5.10.2.3 Os registradores devem ser verificados a 10 % de escala e de acordo com o


estabelecido pelo item 4.6.

5.11 Relés de Computação

5.11.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com o item 4.5.

5.11.2 Teste e Calibração

5.11.2.1 Deve ser calibrado estipulando as variáveis de tal modo que o sinal de saída
seja 0 %, 25 %, 50 %, 75 % e 100 % do alcance.

5.11.2.2 Os instrumentos devem ser testados e calibrados com o auxílio dos aparelhos
listados na TABELA 10.

TABELA 10 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE RELÉ


COMPUTADOR

Instrumentos Aparelhos

- Fonte de padrão de sinal;


Relés Eletrônicos
- Multímetro padrão.

- Válvula reguladora de ar de precisão;


Relés Pneumáticos
- Indicadores padrão de pressão.

5.11.2.3 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6.

5.12 Chaves de Vazão, Nível, Pressão e Temperatura

45
N-858 REV. C NOV / 2002

5.12.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com o item 4.5 e a norma API RP 520.

5.12.2 Teste e Calibração

5.12.2.1 As chaves devem ser testadas e calibradas de acordo com as variáveis


específicas.

5.12.2.2 Deve ser verificado e ajustado o diferencial de rearme. Para o caso de diferencial
fixo, o seu valor deve ser apenas verificado.

5.12.2.3 As chaves devem ser testadas e calibradas com o auxílio dos aparelhos listados
na TABELA 11.

TABELA 11 - APARELHOS PARA TESTE E CALIBRAÇÃO DE CHAVES

Instrumento Aparelho

- Conforme as TABELAS 2, 4, 5, 6;
Chaves
- Multímetro.

5.12.2.4 As verificações devem estar de acordo com o item 4.6.

5.13 Válvulas de Controle, de Segurança e Solenóide

5.13.1 Montagem

5.13.1.1 A instalação deve estar de acordo com o sentido do deslocamento do fluido de


processo.

5.13.1.2 As válvulas de segurança devem ser instaladas de acordo com as recomendações


da norma PETROBRAS N-1882 e a norma API RP 520.

5.13.1.3 As válvulas de controle devem ser instaladas de acordo com a norma


PETROBRAS N-1882 e a norma API RP 520, de maneira a permitir a retirada do atuador,
dos internos e do fundo sem remover o corpo da tubulação e com juntas adequadas às
classes de tubulação específicas.

5.13.1.4 A alimentação de energia para funcionamento da válvula solenóide deve estar de


acordo com os dados da placa de identificação (tipo, tensão e freqüência).

46
N-858 REV. C NOV / 2002

5.13.1.5 As vias de entrada, de saída e suspiro (“vent”) devem atender às condições de


operação (normalmente energizada ou desernergizada).

5.13.1.6 A instalação deve permitir adequada visualização do indicador de abertura da


válvula, bem como um fácil acesso ao posicionador.

5.13.1.7 Os suspiros (“vents”) das válvulas solenóides devem ser protegidos contra a
entrada de corpos estranhos.

5.13.2 Teste e Calibração

5.13.2.1 As válvulas de controle devem ser testadas e calibradas conforme as prescrições


da norma PETROBRAS N-2276 e as válvulas de segurança devem ser testadas e
calibradas conforme as prescrições da norma PETROBRAS N-2368.

5.13.2.2 As válvulas solenóides devem ser testadas e calibradas com o auxílio de


multímetro.

5.13.2.3 As válvulas de controle devem ser calibradas em seu curso e nas pressões
indicadas para seu atuador. Após a calibração da válvula, o posicionador deve ser montado
na válvula e todo o conjunto deve ser calibrado.

5.13.2.4 As válvulas de controle devem atender os testes de estanqueidade especificados


pela norma PETROBRAS N-2269.

5.13.2.5 As válvulas auto-operadas devem ser previamente calibradas em bancada para as


pressões que devem controlar. O ajuste final deve ser feito em operação nas condições
reais.

5.13.2.6 As válvulas especiais (“plug valve” e “slide valve”) nas quais as variações de
temperatura provocam dilatações devem ser calibradas a frio no curso indicado e corrigidos
os seus valores para as condições de trabalho a quente, conforme as informações de
projeto, sendo que as chaves de fim de curso devem ser ajustadas, de maneira a
proporcionar o torque recomendado.

5.13.2.7 As válvulas que possuem sistemas de bloqueio para caso de falta de ar (relé de
segurança de falha) devem ser calibradas com o conjunto completo (válvula de controle,
posicionador, reservatório e válvulas de retenção, reguladora e solenóide).

5.13.2.8 As válvulas de segurança devem ser calibradas em bancada de teste na pressão


indicada em projeto, corrigida para as condições de temperatura e contra-pressão, quando
aplicáveis.

47
N-858 REV. C NOV / 2002

5.13.2.9 As válvulas de segurança devem ser testadas quanto à abertura e estanqueidade


de acordo com as normas API Std 526 e API Std 527.

5.13.2.10 As válvulas solenóides devem sofrer testes de resistência de isolamento,


devendo os valores obtidos serem iguais ou superiores a 20 MΩ utilizando o Megger de
500 V e o tempo de aplicação de 1 minuto (mínimo).

5.13.2.11 As válvulas solenóides devem ser testadas quanto a sua operacionabilidade,


relacionando-as à ação dos elementos finais de controle a que pertencem.

5.13.2.12 As válvulas de controle “ON-OFF” devem sofrer teste de repetitividade, no


mínimo, 5 vezes.

5.14 Analisadores e Detetores

5.14.1 Montagem

5.14.1.1 A montagem dos analisadores deve seguir rigorosamente as instruções contidas


nos manuais dos fabricantes e as recomendações da norma API RP 520.

5.14.1.2 A montagem dos detetores deve seguir as instruções contidas nos manuais dos
fabricantes e as recomendações da norma NFPA 72.

5.14.2 Teste e Calibração

5.14.2.1 Os analisadores e detetores devem ser calibrados utilizando-se amostras-padrão,


conforme o tipo e recomendações do fabricante.

5.14.2.2 Na calibração devem ser usadas as curvas de calibração fornecidas pelo


fabricante.

5.15 Cabos de Sinal e de Extensão

5.15.1 Montagem

A montagem deve ser de acordo com a norma PETROBRAS N-1600 e a norma API RP 520.

5.15.2 Teste

Devem ser executados os seguintes testes:

a) continuidade: os valores de resistência devem estar dentro do especificado


pelas normas NEMA WC5 e WC8;

48
N-858 REV. C NOV / 2002

b) isolamento:
- deve-se usar Megger de 500 V;
- deve-se fazer testes entre: condutor - condutor, condutor - terra, condutor -
blindagem, blindagem - terra, usando os valores de referência das normas
NEMA WC5 e WC8.

______________

/ANEXO A

49
Nº:

CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:

ÁREA:

MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS


INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 01/05.
Nº: REV.

FOLHA:
de

MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS


INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS
TIPOS DE

CHAVES DE VAZÃO, PRESSÃO


NÍVEL, TEMPERATURA, LIMITE
BATERIA DE ACUMULADORES

COMUTADORAS E SIMILARES
ANUNCIADORES DE ALARME
INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS DE CAMPO
ELEMENTOS PRIMÁRIOS
BOTOEIRAS, CHAVES

CAIXA DE JUNÇÃO

CAIXA DE JUNÇÃO

DESLOCAMENTO
Nº DA ATIVIDADE

ANALISADORES

(“DISPLACER”)
PNEUMÁTICA
ATUADORES
DETETORES

DE VAZÃO
ELÉTRICA
CABOS
ATIVIDADES
DE PRESERVAÇÃO

A A
VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL
1 TIPO A
m m
A A A A A A A A A A A
VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL
2 TIPO B
m m m m m m m m m m m

VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL


3 TIPO C
ENGRAXAR OS VIDROS DOS
M M M M M
MOSTRADORES DOS INSTRUMENTOS
4 LOCAIS E PAINÉIS COM VASELINA
s s s s t
NEUTRA
RAM RAM RAM RAM RAM RAM
APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NAS
5 RANHURAS DOS FLANGES E TAMPONAR
t t t t t t
M RAM
M M A M
APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NOS
6 PARAFUSOS DOS FLANGES
s s t s
s s
RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM
APLICAR ANTICORROSIVO NAS
7 CONEXÕES ROSCADAS E TAMPONAR
RA RAM
t t s s t t s t
RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM
APLICAR ANTIOXIDANTE NOS CONTATOS
8 E TERMINAIS ELÉTRICOS
t t t t t t t t t
RM RA R R RAM RAM AM
COLOCAR E MONITORAR RECIPIENTES **
9 DE SÍLICA-GEL NO INTERIOR DO M M
INSTRUMENTO OU EM SUA EMBALAGEM t m m m
m m t

MANTER ENERGIZADA AS
10 RESISTÊNCIAS DE AQUECIMENTO
RAM RAM

MANTER OS INSTRUMENTOS
PROTEGIDOS POR CAIXA DE MADEIRA
11 COM A IDENTIFICAÇÃO DO
M M M M M M M M
INSTRUMENTO
INSPECIONAR O ESTADO DE RAM RAM RAM RAM
12 CONSERVAÇÃO DAS JUNTAS DE
VEDAÇÃO t t t t

M M RAM RAM RAM


VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS
13 CONEXÕES LIVRES
m m m m m

14 COBRIR COM LONA M RAM RA

MANTER OS INSTRUMENTOS ENVOLTOS


15 POR SACO PLÁSTICO
M M M M M M M

VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS M M M M M M M M


16 CONEXÕES LIVRES
M M
m m m m m m m m
M M M M RAM RAM RAM
EFETUAR LIMPEZA COM PINCEL OU
17 PANO SECO
A A M M
m m m m t t t
ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL
* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 02/05.
Nº: REV.

FOLHA:
de

MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS


INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS

CHAVES DE VAZÃO, PRESSÃO


NÍVEL, TEMPERATURA, LIMITE
BATERIA DE ACUMULADORES

COMUTADORAS E SIMILARES
ANUNCIADORES DE ALARME
TIPOS DE

INSTRUMENTOS DE CAMPO
INSTRUMENTOS

ELEMENTOS PRIMÁRIOS
BOTOEIRAS, CHAVES

CAIXA DE JUNÇÃO

CAIXA DE JUNÇÃO

DESLOCAMENTO
Nº DA ATIVIDADE

ANALISADORES

(“DISPLACER”)
PNEUMÁTICA
ATUADORES
DETETORES

ELÉTRICA

DE VAZÃO
ATIVIDADES

CABOS
DE PRESERVAÇÃO

EFETUAR LIMPEZA ATRAVÉS DE


18 ASPIRAÇÃO
M M

INSPECIONAR O ESTADO DE M M M M AM M M M M M M
19 CONSERVAÇÃO DA PINTURA s s s s s s s s s s s

RAM
APLICAR ÓLEO PROTETOR NOS
20 TERMINAIS
t

VERIFICAR NÍVEL E DENSIDADE DA RAM


21 SOLUÇÃO E TENSÃO DOS ELEMENTOS
DE BATERIA t

22 MANTER BATERIA EM FLUTUAÇÃO AM

EFETUAR LIMPEZA DOS ISOLADORES RAM


23 COM BENZINA s

MANTER O LOCAL DE MONTAGEM LIMPO


24 E VENTILADO
M

RAM
LUBRIFICAR AS PARTES MÓVEIS DE
25 ACIONAMENTO DOS CONTATOS s

PROTEGER A PARTE FRONTAL DOS


26 PAINÉIS LOCAIS COM MADEIRA
M

PROTEGER OS INSTRUMENTOS COM


27 TALA DE MADEIRA

A
COLOCAR RATICIDA NO LOCAL DE
28 ARMAZENAMENTO
m

FECHAR AS BOBINAS COM RÉGUA DE


29 MADEIRA
A

SELAR AS EXTREMIDADES LIVRES DOS


30 CABOS
RAM

RAM
31 ENGRAXAR AS HASTES
s

MANTER PRESSURIZADOS OS
32 ATUADORES E SEUS SISTEMAS COM RAM
GÁS INERTE (HIDRÁULICO)

RAM
33 LUBRIFICAR AS ENGRAXADEIRAS
s

PROTEGER AS CONEXÕES PARA SOLDA


34 COM TAMPÃO
M M

ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL


* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 03/05.
Nº: REV.

FOLHA:
de

MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS


INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS

RETIFICADORES, INVERSORES

TERMOPARES E BULBOS DE
TIPOS DE

VÁLVULAS DE SEGURANÇA
INSTRUMENTOS DE PAINEL

VÁLVULAS DE CONTROLE
INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS DE SALA

VÁLVULAS SOLENÓIDE
MCTS (ELEMENTOS DE

E CHAVES ESTÁTICAS

VISORES DE NÍVEL
POSICIONADORES

TERMÔMETROS E
Nº DA ATIVIDADE

MANÔMETROS
DE CONTROLE

RESISTÊNCIA
TRANSIÇÃO)

E/OU ALÍVIO
PAINÉIS
ATIVIDADES

POÇOS
LOCAL
DE PRESERVAÇÃO

VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL A A A


1
TIPO A m m m

VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL A A A A A A A A A A


2
TIPO B m m m m m m m m m m

A A
VERIFICAR ARMAZENAMENTO EM LOCAL
3 *
TIPO C
m m
ENGRAXAR OS VIDROS DOS
M
MOSTRADORES DOS INSTRUMENTOS
4 M M M
LOCAIS E PAINÉIS COM VASELINA
s
NEUTRA
RAM RAM RAM RAM RAM
RAM
APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NAS
5
RANHURAS DOS FLANGES E TAMPONAR
t t
t t t t

RAM RAM M M M RAM


APLICAR GRAXA ANTICORROSIVA NOS
6
PARAFUSOS DOS FLANGES
t t s s s s

RAM RAM RAM M RAM RAM M RAM RAM RAM RAM


APLICAR ANTICORROSIVO NAS
7 M
CONEXÕES ROSCADAS E TAMPONAR
s s s s s s t
RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM RAM
APLICAR ANTIOXIDANTE NOS CONTATOS
8
E TERMINAIS ELÉTRICOS
t t t t t t t t
RA RA R RM
COLOCAR E MONITORAR RECIPIENTES
9 DE SÍLICA-GEL NO INTERIOR DO RAM RAM
INSTRUMENTO OU EM SUA EMBALAGEM m m
t m

MANTER ENERGIZADA AS
10 RAM RAM
RESISTÊNCIAS DE AQUECIMENTO

MANTER OS INSTRUMENTOS
PROTEGIDOS POR CAIXA DE MADEIRA
11 M M M M M M M M
COM A IDENTIFICAÇÃO DO
INSTRUMENTO

INSPECIONAR O ESTADO DE RAM RAM


12 CONSERVAÇÃO DAS JUNTAS DE
VEDAÇÃO t t

A RAM RAM A M RAM RAM M


VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS
13
CONEXÕES LIVRES m
m m m m m m m

14 COBRIR COM LONA M M RAM RAM

MANTER OS INSTRUMENTOS ENVOLTOS


15 M M M M M
POR SACO PLÁSTICO

VERIFICAR TAMPONAMENTO DAS M M M M M M M


16
CONEXÕES LIVRES m m m m m m m
RAM RAM RAM RAM
EFETUAR LIMPEZA COM PINCEL OU
17 M M M M M M
PANO SECO
t t t t
ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL
* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 04/05.
Nº: REV.

FOLHA:
de

MATRIZ DE ATIVIDADES DE PRESERVAÇÃO VERSUS


INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS

RETIFICADORES, INVERSORES

TERMOPARES E BULBOS DE
TIPOS DE

VÁLVULAS DE SEGURANÇA
INSTRUMENTOS DE PAINEL

VÁLVULAS DE CONTROLE
INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS DE SALA

VÁLVULAS SOLENÓIDE
MCTS (ELEMENTOS DE

E CHAVES ESTÁTICAS

VISORES DE NÍVEL
POSICIONADORES

TERMÔMETROS E
Nº DA ATIVIDADE

MANÔMETROS
DE CONTROLE

RESISTÊNCIA
TRANSIÇÃO)

E/OU ALÍVIO
PAINÉIS
ATIVIDADES

POÇOS
LOCAL
DE PRESERVAÇÃO

RAM RAM
EFETUAR LIMPEZA ATRAVÉS DE
18
ASPIRAÇÃO
m m
M M AM AM AM M M M M M
INSPECIONAR O ESTADO DE
19
CONSERVAÇÃO DA PINTURA
s s s s s s s s s s

APLICAR ÓLEO PROTETOR NOS


20
TERMINAIS

VERIFICAR NÍVEL E DENSIDADE DA


21 SOLUÇÃO E TENSÃO DOS ELEMENTOS
DE BATERIA

22 MANTER BATERIA EM FLUTUAÇÃO

RAM RAM
EFETUAR LIMPEZA DOS ISOLADORES
23
COM BENZINA
s s

MANTER O LOCAL DE MONTAGEM LIMPO


24
E VENTILADO

RAM
LUBRIFICAR AS PARTES MÓVEIS DE
25
ACIONAMENTO DOS CONTATOS
s

PROTEGER A PARTE FRONTAL DOS


26 M
PAINÉIS LOCAIS COM MADEIRA

PROTEGER OS INSTRUMENTOS COM


27 M
TALA DE MADEIRA

COLOCAR RATICIDA NO LOCAL DE


28
ARMAZENAMENTO

FECHAR AS BOBINAS COM RÉGUA DE


29
MADEIRA

SELAR AS EXTREMIDADES LIVRES DOS


30
CABOS

RAM RAM
31 ENGRAXAR AS HASTES
s s

MANTER PRESSURIZADOS OS
32 ATUADORES E SEUS SISTEMAS COM RAM
GÁS INERTE (HIDRÁULICO)

RAM
33 LUBRIFICAR AS ENGRAXADEIRAS
t

PROTEGER AS CONEXÕES PARA SOLDA


34 M
COM TAMPÃO

ONDE: R - RECEBIMENTO A - ARMAZENAMENTO M - MONTAGEM m - MENSAL t - TRIMESTRAL s - SEMESTRAL


* - ARMAZENA NA POSIÇÃO DE OPERAÇÃO ** - SÓ ELÉTRICO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-858 REV. C ANEXO A - FOLHA 05/05.


N-858 REV. C NOV / 2002

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisões.

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.1 e 1.2 Revisados e Renumerados
1.3 e 1.4 Incluídos
2 Revisado
3 Revisado
3.7 Eliminado
3.35 e 3.36 Incluídos
4.1 e 4.2 Revisados
4.2.1.7 Incluído
4.2.3.4 Eliminado
4.2.8.18 Incluído
4.3 a 4.6 Revisados
5.1 a 5.5 Revisados
TABELAS 2, 4 e 5 Revisadas
5.6 Revisado
5.6.1.9 Incluído
TABELAS 6 e 7 Revisadas
5.7 e 5.8 Revisados
TABELA 8 Eliminada
TABELAS 9 a 11 Revisadas e Renumeradas
5.10 a 5.13 Revisados
TABELA 13 Eliminada
5.14 e 5.15 Revisados
ANEXO A Revisado

_____________

IR 1/1

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