Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Jamal Alasse
Modelos de Competências
3ᵒ Grupo
ISTTC
Campus de Nacala
Maio de 2022
Daniel Teodósio Pires
Jamal Alasse
Modelos de Competências
3ᵒ Grupo
ISTTC
Campus de Nacala
Maio de 2022
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
1.4.1. Liderança.................................................................................................................... 12
2. Conclusão .......................................................................................................................... 13
1. Introdução
Para (Soares e Andrade), uma pessoa pode ter sido competente ao ser designada a fazer uma
determinada tarefa, mas isso não significa que ela seja sempre competente, ou seja, esta mesma
pessoa pode ser designada a fazer uma outra tarefa e não obter o mesmo nível de satisfação.
Assim, ser competente está relacionado com um bom desempenho numa determinada tarefa, o
que não garante que este desempenho será sempre bom. Ter competência para a realização de
uma tarefa significa ter conhecimentos, habilidades e atitudes compatíveis com o desempenho
dela e ser capaz de colocar esse potencial em prática sempre que for necessário.
O presente trabalho tem como objectivo apresentar o modelo de gestão de competência de uma
organização e, demonstrar como é constituído incluindo a sua classificação.
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão e
Referências bibliográficas.
5
1.1. Competência
E Pereira (2007) cita que historicamente, o conceito de competência evoluiu a partir de dois
referenciais distintos: competências do indivíduo e competências da organização.
Esquema 01. Competências como fonte de valor para individuo e a organização, fonte Fleury e Fleury,
(2001)
Segundo Durand (1998) citado por Marcondes, (2021) demonstra três dimensões das
Competências Individuais, que são:
b) Habilidade
A habilidade, por sua vez, está relacionada ao saber como fazer algo ou à capacidade de fazer
uso productivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma
acção.
c) Atitude
i. Competências técnicas
São aquelas necessárias ao desempenho de actividades operacionais ou de
assessoramento, sem o exercício formal da liderança.
É a condição básica para que o colaborador possa actuar em sua área ou função.
São os hábitos e atitudes, elementos que podem ser adquiridos ao longo da vida
profissional ou pessoal.
São os conhecimentos, atitudes e habilidades que um gestor precisa ter para gerir sua equipe e
os processos sob sua responsabilidade.
Também podem ser compreendidas como as capacidades desenvolvidas pelos gestores que,
mobilizadas em diferentes situações do contexto profissional, contribuem para o alcance dos
objetivos organizacionais Ruas, (2010).
Enquanto Resende (2000) classifica as competências em nove categorias, e sugere que existem
vários tipos de competências:
continuidade, bens e serviços que atendam às necessidades de seus clientes e usuários. O mesmo
autor também define competência gerencial como conjunto de qualidades e características que
os gerentes desenvolvem para atingir continuamente os resultados de uma empresa.
Cascão (2004) defende que todas as empresas têm seguido passos semelhantes:
Marcondes (2021) percebe que o modelo de competências assume uma importância vital na
gestão de recursos humanos, uma vez que, de certa forma, todos os outros subsistemas
dependem dele o caso de:
Vargas (2004), propõe um outro modelo para explicação dos desempenhos: num sistema de
eixos ortonormados, as abcissas são as competências profissionais, e as ordenadas são as
atitudes. Neste modelo tem-se: a posição incógnita, apresentando baixos valores em ambos os
campos; o potencial individual, alta atitude e baixa competência; desempenho efectivo, ambos
os campos elevados; e desperdício de energias, um individuo que apresente alta competência,
mas baixa atitude. Neste modelo é também destacada a importância do líder, como facilitador
da evolução para o desempenho rápido e eficaz.
Ceitil (2010) apresenta-nos uma metodologia constituída por cinco fases para uma correcta
gestão das competências, representada no quadro 1.
1.4.1. Liderança
Para Kotler (2002), liderança é essencialmente o processo de ajudar a mudar alguns aspectos
fundamentais para aproveitar as condições mutantes da economia e do mercado.
De acordo com Covey (2003), complementa que liderança é comunicar o valor e o potencial
das pessoas com tanta clareza que elas passam a ver isso em si mesmas.
Competências de Liderança
Domínio Pessoal Domínio Social
Autoconsciência: Consciência Social:
- Autoconsciência emocional - Empatia
- Autoconfiança - Serviço
- Transparência - Influência
2. Conclusão
Olhando pelo tema, essencialmente percebe se que o conceito de competência vem contribuindo
também para a valorização dos seres humanos, que agora não é apenas mais um funcionário
dentro da empresa, e sim alguém capaz de se desenvolver e de se tornar um parceiro
fundamental dentro das atividades organizacionais. Alguém no qual os gestores devem investir
e, principalmente, dar maior poder de participação dentro das decisões e das estratégias da
empresa. Visto que as pessoas são peças chaves para o crescimento organizacional, desenvolver
suas competências significa alavancar o potencial de crescimento da organização.
Para finalizar Green (1999) demonstra a existência de uma relação muito próxima entre as
competências essenciais da organização e as competências Individuais. Uma vez que esses dois
blocos de competências distintas deveriam refletir a própria identidade da organização,
ilustrada por sua Cultura, Visão e Valores, mesmo sabendo que elas não são a mesma “coisa”.
Com base a demonstração do autor a cima e, do ponto de vista do grupo entende que todas as
pessoas possuem competências, que advêm da soma das experiências, conhecimentos,
habilidades, capacidades, valores, motivações e outras características adquiridas durante a vida
conforme as dimensões destacadas pelo Durand.
14
3. Referências Bibliográficas
Bitencourt, C.C. A (2000). gestão de competências: uma reflexão histórica e conceitual. In:
Boog, Gustavo. O Desafio da Competência. Best Seller. São Paulo..
Covey, S. R. (2005). Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo: Best Seller,
ed. São Paulo: Editora Atlas, 2001. Editora Unisinos, p.19-38.
Kotter, J. P. “Os Líderes Necessários”: In: Julio, Carlos Alberto e Silibi Neto, José
Ruas, R. L.; Antonello, C. S.; Boff, L. H. (Orgs.) (2005). Os novos horizontes da gestão:
aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman.
Vargas, R. (2004). A Arte de tornar-se inutil: desenvolvendo líderes para vencer desafios:
Grádiva.