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Índice

1.0 PROJETO DE UMA TORRE DE QUENCH...............................................................................1


1.1 Declaração do Problema...........................................................................................................1
1.2 Visão Geral das Torres de Quench...........................................................................................1
1.2.1 Torres de pulverização......................................................................................................1
1.2.2 Purificador de risco...........................................................................................................2
1.2.3 Torre compactada..............................................................................................................3
1.3 BALANÇO DE MATERIAIS..................................................................................................3
Projeto de engenharia química.......................................................................................................6
1.4.1 A densidade da mistura gasosa é calculada como..............................................................6
1.4.2 A vazão volumétrica do gás (Q G ) pode ser calculada por................................................7
1.4.3 A razão entre a vazão mássica de líquido e a vazão mássica de gás é dada por.................7
1.4.5 Cálculo da queda de pressão em cheias.............................................................................8
1.4.6 Cálculo da velocidade superficial do gás...........................................................................9
1.4.7 O diâmetro da coluna pode ser calculado a partir..............................................................9
1.4.8 O fator de parede pode ser importante para colunas com uma relação inadequada entre o
diâmetro efetivo das partículas e o diâmetro interno da coluna e é dado por:...........................10
1.4.9 O diâmetro efetivo da partícula, d p , é dado por..............................................................10
1.4.10 O número de Reynolds do gás pode ser calculado como...............................................10
1.4.11 Cálculo da queda de pressão do gás seco.......................................................................11
1.4.12 A velocidade da massa líquida pode ser calculada como...............................................12
1.4.13 O número de Froude do líquido pode ser calculado como:............................................12
1.4.14 Cálculo da retenção específica de líquido......................................................................13
1.4.15 Cálculo da queda de pressão quando o leito é irrigado..................................................14
1.4.16 Altura Equivalente da Placa Teórica (HETP)................................................................14
1.4.17 Número de Unidades de Transferência (NTU)..............................................................15
1.4.18 Altura da Unidade Geral de Transferência de Gás (HOG).............................................15
1.4.19 ALTURA DA COLUNA...............................................................................................16
1.5 CÁLCULOS DE ENGENHARIA MECÂNICA....................................................................18
1.5.1 Pressão de Projeto...........................................................................................................18
1.5.2 Temperatura de Projeto...................................................................................................18
1.5.3 Espessura Mínima do Vaso.............................................................................................18

i
1.5.4 Peso Morto da Embarcação.............................................................................................19
1.5.5 Peso do Recipiente Vazio................................................................................................19
1.5.6 Carga de Vento................................................................................................................19
1.5.7 Análise de Estresse..........................................................................................................20
1.5.8 Estresse de Peso Morto....................................................................................................20
1.5.9 Tensão Longitudinal Total...............................................................................................21
1.5.10 Intensidade Máxima de Tensão.....................................................................................21
1.5.11 Apoio à Embarcação......................................................................................................21
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................26

Tabelas

Tabela 1.1 Fluxo de entrada da torre de

resfriamento…………………………………………………...6

Tabela 1.2 Saída 1 da torre de

resfriamento……………………………………………………….7

Tabela 1.3 Saída 2 da torre de

resfriamento……………………………………………………….8

Tabela 1.4 Resumo do projeto de engenharia química da torre de

resfriamento…………………….19

Tabela 1.5 Resumo dos cálculos de engenharia mecânica………………………………27

ii
1.0 PROJETO DE UMA TORRE DE QUENCH

1.1 Declaração do Problema

Projetar uma torre de resfriamento para resfriar gases quentes fluindo a uma taxa de 5.730

kg/h usando água fluindo a 18.400 kg/h.

1.2 Visão Geral das Torres de Quench

Às vezes, a têmpera dos produtos do reator é necessária para resfriamento repentino, para

remoção de impurezas e para evitar reações colaterais. O resfriamento por têmpera líquida é

essencialmente realizado pela introdução dos gases quentes em um dispositivo de contato

com o líquido. Quando o líquido evapora ou aquece, a energia necessária para aquecer o

líquido é obtida às custas dos gases de combustão quentes, resultando na redução da

temperatura do gás. A temperatura dos gases descarregados do supressor está na

temperatura de saturação adiabática dos gases se a operação for adiabática e o gás sair do

supressor com pouco ou nenhum vapor de água.

Existem 3 tipos de extintores

 Torres de pulverização

 Lavadores Venturi

 Torres embaladas

1.2.1 Torres de pulverização

As torres de pulverização ou câmaras de pulverização consistem em recipientes cilíndricos

vazios feitos de aço ou plástico e bicos que pulverizam líquido nos recipientes. A corrente

de gás de entrada geralmente entra na parte inferior da torre e sobe, enquanto o líquido é

pulverizado para baixo a partir de um ou mais níveis. Este fluxo de gás e líquido de entrada

1
na direção oposta (fluxo em contracorrente), expõe o gás ao líquido, aumentando assim a

transferência de calor.

Muitos bicos são colocados ao longo da torre em diferentes alturas para pulverizar todo o

gás à medida que ele sobe pela torre. A razão para usar muitos bicos é maximizar a

transferência de calor. A gota de líquido deve ser grande o suficiente para não ser

transportada para fora do purificador pelo gás de saída purificado.

Vantagens da torre de pulverização

 O design é totalmente aberto. É simples de construir. Esse recurso elimina muitos

dos problemas de acúmulo de incrustações e entupimento associados a outros

depuradores.

 Este é um dispositivo barato e de controle usado principalmente para

condicionamento de gás.

 É necessário muito pouco espaço e apenas é utilizada a quantidade de água

necessária para manter a temperatura desejada dos gases na descarga.

 Seus custos de instalação e operação são geralmente considerados inferiores aos de

outros métodos de resfriamento.

2
1.2.2 Purificador de risco

Um purificador Venturi acelera o fluxo de gás para atomizar o líquido de lavagem e

melhorar o contato gás-líquido. Em um purificador Venturi, uma seção de garganta é

construída no duto que força o fluxo de gás a acelerar à medida que o duto se estreita e

depois se expande. À medida que o gás entra na garganta do Venturi, a velocidade e a

turbulência do gás aumentam. Dependendo do projeto do purificador, o líquido de lavagem

é pulverizado na corrente de gás antes que o gás encontre a garganta do Venturi, ou na

garganta, ou para cima contra o fluxo de gás na garganta.

Desvantagem dos lavadores Venturi

 A área de contato disponível para água e gás é menor.

 A construção é complexa.

 É necessária grande quantidade de água para resfriamento.

1.2.3 Torre compactada

Os supressores de leito compactado consistem em uma câmara contendo camadas de

materiais de empacotamento de formatos variados, como anéis de Raschid, selas de

intertravamento, anel de pall e selas de berl, que fornecem grande área de superfície para

contato com gás líquido. A gaxeta é mantida no lugar por retentores de malha de arame e

apoiada em um local próximo à parte inferior do purificador. O líquido de resfriamento é

introduzido uniformemente acima da gaxeta e flui através do leito.

As torres de têmpera podem ser resfriadas por meio de água ou óleo, o que dá o nome de

torre de água de têmpera ou torre de óleo de têmpera. Sua função é resfriar o gás

superaquecido para eliminar qualquer reação adicional que possa ocorrer e também

diminuir a temperatura do gás.

3
1.3 BALANÇO DE MATERIAIS

Tabela 1.1 Fluxo de entrada da torre de resfriamento

COMPONENT FLUXO DE FRAÇÃO DE

E MASSA,kg/h MASSA

H2 + CH4 542 9%

Etileno 1630 28%

Propileno 168 3%

Butadieno 39.6 1%

Butenos mistos 44.9 1%

C5+ 109 2%

N2 83.1 1%

CO2 194 3%

H2O 1780 31%

etano 1060 18%

propano 70.9 1%

butano 9.11 0%

TOTAL 5730 100%

4
Tabela 1.2 Saída 1 da torre de resfriamento

COMPONENT FLUXO DE FRAÇÃO DE

E MASSA,kg/h MASSA

H2 + CH4 5.42E+02 14%

Etileno 1.63E+03 41%

Propileno 1.68E+02 4%

Butadieno 3.96E+01 1%

Butenos mistos 4.49E+01 1%

C5+ 1.09E+02 3%

N2 8.31E+01 2%

CO2 1.94E+02 5%

etano 1.06E+03 27%

propano 7.09E+01 2%

butano 9.11E+00 0%

TOTAL 3.95E+03 100%

Tabela 1.3 Saída 2 da torre de resfriamento

COMPONENT FLUXO DE PORCENTAG

E MASSA kg/h EM DE

5
MASSA

ÁGUA 18400 100%

Projeto de engenharia química

Os parâmetros a serem calculados são:

 A velocidade superficial do gás

 O diâmetro da coluna

 A queda de pressão do gás seco

 O acúmulo de líquido na coluna

 A queda de pressão real quando o leito é irrigado

 As unidades gerais de transferência de fase gasosa

 A altura da unidade de transferência de fase gasosa

 A altura da unidade de transferência de fase líquida

 A altura total de uma unidade de transferência de fase gasosa

 A altura compactada

 Tempo de residência

 Dados: A embalagem usada é uma embalagem aleatória de anel metálico de 50 mm

C p = é uma constante de empacotamento, 0,763, a = área superficial específica do

empacotamento, 112,6 m 2 /m 3 ,

ɛ = fração de vazios de empacotamento, 0,951, F P = fator de empacotamento, 27m 2

/m 3 ,

C h = é uma característica do tipo e tamanho específico da embalagem, 0,784

6
Vazão mássica de gás, G = 5370 kg/h = 1,5 kg/s

1.4.1 A densidade da mistura gasosa é calculada como

P× M
ρg= (Perry e outros, 1997)
R ×T

2.3 ×68.26
ρg=
0.08206 ×613

ρ g = 3,73 kg/m 3

1.4.2 A vazão volumétrica do gás (Q G ) pode ser calculada por

G
QG=
ρg

Onde,

ρ G = densidade do gás = 3,73 kg/m 3

G = vazão mássica de gás = 1,5 kg/s

1.5
QG=
3.73

= 0,402m3 /s

1.4.3 A razão entre a vazão mássica de líquido e a vazão mássica de gás é dada por

L 5.11
= = 3.41
G 1.5

Onde, L = vazão de líquido = 5,11 kg/s

Os dados de inundação para colunas de resfriamento com fluxo contracorrente de gás e

líquido podem ser correlacionados em termos do parâmetro de fluxo (X) dado por

7
L ρG 0,5
X= ( ¿
G ρL

3.73 0,5
X = 3,41 ( ¿ = 0,208
1000

A curva de inundação na torre de resfriamento pode ser descrita com precisão pela

regressão polinomial

Inundação lnY = [3,50221+1,028lnX+ 0,11093(lnX) 2 ] (Leva,1954)

Inundação Y =e−[3.50221+1.028lnx +0.11093 (lnx ) ]

Inundação Y = 0,115

Y flood 0,5
Inundação Cs = ( ) (Leva,1954)
Fp¿¿

Onde, F P = fator de empacotamento, 27m 2 /m 3 (Wiley e Jaime, 1987)

µ L = viscosidade do líquido, 0,001Pa-s (Sinnot, 2005)

0.115 0,5
Inundação Cs = ( 0.1 ) = 0,092m/s
27 ×0.001

1.4.4 Cálculo da velocidade superficial do gás na inundação

A velocidade superficial do gás pode ser calculada como

Csflood
VGF ¿ (Leva, 1954)
¿¿

Onde, V GF = velocidade superficial do gás na inundação, m/s

0.092
VGF = = 1,5m/s
¿¿

8
A velocidade superficial do gás na inundação é de 1,5 m/s

1.4.5 Cálculo da queda de pressão em cheias

A queda de pressão no alagamento é fortemente dependente do fator de empacotamento

tanto para empacotamento aleatório quanto para empacotamento estruturado e é dada pela

expressão empírica:

∆P inundação = 93,9(F P ) 0,7 (Kister e Gill, 1991)

Onde ∆P inundação tem unidades de Pa por metro de altura compactada

∆P inundação = 93,9(27) 0,7 = 943,236 Pa/m de empacotamento

1.4.6 Cálculo da velocidade superficial do gás

Para determinadas taxas de fluxo de fluido e propriedades, e um determinado material de

vedação, a velocidade superficial do gás pode ser calculada a partir da expressão dada por:

V G = V GF × f (Wiley e Jaime, 1987)

Onde, V G = velocidade superficial do gás, m/s

f = uma fração de inundação e geralmente é 0,7 para torres de resfriamento (Wiley e Jaime,

1987)

V G = 1,5 × 0,7 = 1,05 m/s

Daí a velocidade superficial do gás, V FG = 1,05 m/s

1.4.7 O diâmetro da coluna pode ser calculado a partir

4 ×QG
D=( ) 0,5 (Kister, 1992)
f ×V gf × π

9
4 ×0.402
D=( ) 0,5 = 0,83m
0.7 ×1.05 × π

D = 0,83m

Portanto, o diâmetro da coluna é 0,83 m

A área da coluna pode ser calculada como:

2
π ×D
UMA =
4

2
π ×(0.83) 0,541m2
UMA = =
4

1.4.8 O fator de parede pode ser importante para colunas com uma relação inadequada entre

o diâmetro efetivo das partículas e o diâmetro interno da coluna e é dado por:

1 d
=¿ 1+ 2 ( 1 ) p (Leibson et al, 1956)
KW 3 1−ɛ D

Onde, ɛ = fração de vazios de empacotamento = 0,951 (Wiley e Jaime, 1987)

K w = fator parede

1.4.9 O diâmetro efetivo da partícula, d p , é dado por

1−ɛ
dp = 6( ) (Leibson et al, 1956)
a

Onde, d p = o diâmetro efetivo da partícula, m

a = área superficial específica do recheio, 112,6 m 2 /m 3 (Wiley e Jaime,1987)

1−0.951
dp = 6( ) = 0,0026110
112.6

10
1
=¿ 1+ 2 ( 1
)
0.0026110
KW 3 1−0.951 0.83

1
= 1.043
KW

K W = 0,959

1.4.10 O número de Reynolds do gás pode ser calculado como

v G × d p × ρG × K W
R eG =
(1−ɛ )(µG )

Onde, µ G = viscosidade cinemática da mistura gasosa, 3×10 -5 Pa.s

1.05× 0.0026110 × 3.73× 0.9590


R eG =
(1−0.951)(0.00003)

O número de Reynolds do gás R eG = 6671,24

O coeficiente de resistência ao empacotamento a seco (um fator de atrito modificado) é

dado pela expressão empírica:

64 1.8
Ψ=Cp( + ) (Leibson et al, 1956)
R eG ( R eG )0.08

Onde, Ψ = o coeficiente de resistência ao empacotamento seco (um fator de atrito

modificado)

C p = é a (constantes de empacotamento) característica do tipo e tamanho específico de

empacotamento = 0,763. (Wiley e Jaime, 1987)

64 1.8
Ψ =0.763 ( + ) = 0.686
6671.24 (6671.24)0.08

O coeficiente de resistência à compactação a seco = 0,686


11
1.4.11 Cálculo da queda de pressão do gás seco

A queda de pressão do gás seco pode ser calculada a partir da equação de correlação

dimensionalmente consistente dada por:

2
∆ Po (V ¿ ¿ G)
=Ѱ × a × ρG × 3 ¿ (Stichlmair et al, 1989)
Z (ɛ ) × 2× K w

Onde, Z = altura de embalagem, m

△ P O = queda de pressão do gás seco, Pa

∆ Po 0.686 ×112.6 × 3.73 ×(1.05)2


=
Z (0.951)3 × 2× 0.9900

∆ Po
Daí a queda de pressão do gás seco, = 177,39Pa/m
Z

1.4.12 A velocidade da massa líquida pode ser calculada como

L
G x = π ×( D)2 (Seader e Henley, 1998)
4

Onde, G x = velocidade da massa líquida, kg/m 2 .s

5.11
G x = π ×(0.83)2 = 9,444 kg/m 2 .s
4

1.4.12 O número de Reynolds do líquido pode ser calculado como:

Gx
R eL = (Seader e Henley, 1998)
a × µL

Gx 9.444
R eL = = = 83,87
a × µ L 112.6×0.001

12
Daí o número de Reynolds do líquido R eL = 83,87

1.4.13 O número de Froude do líquido pode ser calculado como:


2
Gx × a
F rL= (Seader e Henley, 1998)
g

Onde, F rL = número de Froude do líquido

g = aceleração da gravidade, 9,81m/s 2 (Wiley e Jaime,1987)

2
Gx × 112.6
F rL= 2
100 ×9.81

F rL = 0.1028

Para R eL≥ 5, a proporção de áreas específicas é dada por:

ah
=0.85 C h × ¿ (Seader e Henley)
a

Onde, C h = é uma característica (constante de empacotamento) do tipo e tamanho

específico de empacotamento = 0,784. (Wiley e Jaime, 1987)

a h = área específica de empacotamento hidráulica ou efetiva, m 2 /m 3

ah
=0.85 C h × ¿
a

ah
Portanto, a proporção de áreas específicas é =¿ 1.606
a

1.4.14 Cálculo da retenção específica de líquido

O específico retenção de líquido (ou seja, volume de retenção de líquido/volume de leito

13
compactado) no

pré-

carregamentoregião pode ser calculada a partir da expressão adimensional:

12 F rL 13 ah 23
hL = ( ¿ ¿ ( ¿ ¿ (Billet e Schultes, 1995)
R eL a

Onde, h L , = retenção específica de líquido, m 3 retenção/m 3 leito compactado

V L = velocidade superficial do líquido, m/s

1
h L = ( 12(1.028) ¿ ¿ 3 (1.606 ¿ 3 = 0.724
2

83.87

h L = 0.724

Portanto, a retenção de líquido na coluna é = 0,724

1.4.15 Cálculo da queda de pressão quando o leito é irrigado

Quando o leito compactado é irrigado, a retenção de líquido faz com que a queda de

pressão aumente. A queda de pressão correta para retenção de líquido é calculada com a

equação

∆P ɛ R
=¿ ( )exp( eL ¿ ¿1.5 (Boleto e Schultes)
∆ PO ɛ−hL 200

Onde, △ P = Queda de pressão real quando o leito é irrigado, Pa

∆P 0.951 83.87 1.5


=¿ ( ) exp ( ¿ ¿ = 5,5
∆ PO 0.951−0.724 200

∆P
= 5.5
∆ PO

14
A queda de pressão real quando o leito é irrigado é, portanto,

∆P
= 645,24Pa/m
Z

1.4.16 Altura Equivalente da Placa Teórica (HETP)

HETP é calculado como;

[ ] [ ]
−0.19 0.21
σ μ
HETP = A
20 0.2

Onde,

A = Tamanho da embalagem = 50 mm

σ = tensão superficial do líquido = 69,8 mN/m

D = 0,83m

μ = Viscosidade geral da corrente de alimentação = 0,0006 Pa·s

( ) ( )
−0.19 0.21
−3 69.8 0.0006
HETP = 50 ×10
20 0.2

HETP¿ 0,0116m

1.4.17 Número de Unidades de Transferência (NTU)

O número de unidades de transferência é dado por;

NTU =
1
1−β [
ln ( 1−β )
x 2− y 1
x1 − y 1

]
Onde,

β = L/HG = 0,000381

15
L = vazão líquida molar = 1022,22 kmol/h

G = vazão de gás molar = 78,74 kmol/h

H = Constante da Lei de Henry = fração 3410Pa/mol

x 2 = Conteúdo de soluto na fração molar do fluxo de entrada de líquido = 0,00

x 1 = Conteúdo de soluto na fração molar da corrente de saída líquida = 0,00

y 1 = Conteúdo de soluto no gás na fração molar inferior = 0,00

Substituindo os valores acima na equação (5);

NTU = 4,3

NTU = 5

1.4.18 Altura da Unidade Geral de Transferência de Gás (HOG)

A altura da unidade geral de transferência de gás é dada como;

( ( ))
1
−1
β
H og = HETP (6)
1
ln
β

H og = 2,01 m

1.4.19 ALTURA DA COLUNA

A altura da embalagem é calculada como;

H total = H og x NTU

H total = 2,01 x 5

16
H total = 10,05 m

Dando uma tolerância de 0,457 para a liberação de vapores na parte superior e inferior para

líquidos,

H total = 10,51m

Portanto, altura total da torre = 10,51 m

Tabela 1.4 Resumo do projeto de engenharia química da torre de resfriamento

Parâmetro valor

A velocidade superficial do gás, m/s 1.05

O diâmetro da coluna, m 0.83

A queda de pressão do gás seco, Pa/m 117.4

A retenção de líquido na coluna 0.724

17
A queda de pressão real quando o leito é irrigado, Pa/m 645

Número de unidades de transferência 5

A altura total de uma unidade de transferência de fase

gasosa, m 2.01

A altura da coluna compactada, m 10.51

1.5 CÁLCULOS DE ENGENHARIA MECÂNICA

O material de construção é aço carbono.

1.5.1 Pressão de Projeto

A pressão de projeto (P i ) é considerada como 110% da pressão operacional (Sinnott,

2005a):

110
Pi = × 233,047 kPa = 256,352 kPa
100

1.5.2 Temperatura de Projeto

Temperatura operacional mais alta = 340 o C

18
1.5.3 Espessura Mínima do Vaso

Pi D i
,
e = 2f i -P i (Sinnott, 2005b)

Onde,

D i é o diâmetro interno = 0,83 m = 830 mm

e é a espessura mínima necessária

f é a tensão de projeto do aço inoxidável a 340 o C = 100 N/mm 2 (Sinnott, 2005c)

Pi é a pressão interna de projeto do casco = 256,352 kPa = 0,256 N/mm 2

( 0 .256 )×830
=
e= (2×100 )−0 . 256 2mm

Permitindo uma tolerância à corrosão de 2 mm (Sinnott, 2005d), a espessura mínima

necessária para suportar a pressão interna é de 4 mm.

1.5.4 Peso Morto da Embarcação

As principais fontes de peso morto para a unidade são;

 O peso do recipiente vazio (W v )

 O peso do material (W m )

1.5.5 Peso do Recipiente Vazio

= Cv ×π×ρ m×g×Dm ( H v +0 . 8Dm) t


Cv (Sinnott, 2005e)

Onde,

19
C V = fator que leva em conta o peso dos bicos, passagens, suportes internos etc, que pode

ser tomado como 1,08 para embarcações com poucos acessórios.

H v = altura da seção cilíndrica, 10,51 m

g = aceleração gravitacional = 9,81 m/s 2

t = espessura da parede do vaso = 4 mm = 0,004 m

ρm = densidade do material do vaso (aço carbono) = 8.000 kg/m 3

D m = largura da embarcação = 0,83 + 2(0,004) m = 0,838 m

W v = 1,08 π × 8000 × 9,81 × 0,838 [10,521 + (0,8 × 0,838)] × 0,004 = 9988,98 N

Assim, peso morto da embarcação = 9988,98 N

1.5.6 Carga de Vento

As tensões de flexão resultam dos momentos de flexão aos quais a embarcação está sujeita.

Os momentos fletores serão causados pelas cargas de vento em embarcações altas e

autossuportadas, peso morto e cargas de vento em tubulações e equipamentos que estão

conectados à embarcação, mas deslocados da linha central da embarcação (Sinnott, 2005f).

Pressão dinâmica do vento ( Pw ) é 1280 N/m 2 (Sinnott, 2005g).

W ( loading per unit length)=P w D eff =1280 ( 0.838 ) =1072.64 N /m

Momento fletor na linha tangente inferior, M x = (1072,64/2) x 10,51 2 = 59241,96 Nm

1.5.7 Análise de Estresse

1.5.7.1 Tensão Longitudinal

A tensão longitudinal devido à pressão é dada por

20
Pi d i
σ l=
4t (Sinnott, 2005h)

Por isso,

0 .256 x 830
σ l= = 13 . 28 N/mm2
4x4

1.5.7.1 Tensão Circunferencial

A tensão circunferencial devido à pressão é dada por

Pi d i
σ h=2×σ i =
2t
σ h=2×13 .28

σ h =26 . 56 N/mm 2

1.5.8 Estresse de Peso Morto

A tensão de peso morto da embarcação é dada como

WT
σ w=
π ( Di + t ) t
(Sinnott, 2005i)

Onde WT é o peso total suportado pela parede do vaso

9988 . 98
σ w= =0 . 953 N /mm 2
π ( 830+4 ) 4

1.5.9 Tensão Longitudinal Total

Tensão axial ou longitudinal total( σ z )

2
σ c ( compressive ) =σ l +σ w =13.28+0.953=14.233 N /mm (Sinnott, 2005j)

21
1.5.10 Intensidade Máxima de Tensão

σ s ( tensile )=σ h−σ z=26.56−14.233

2
¿ 11.33 N /mm

2
A tensão máxima admissível para o material de construção é de 100 N/mm . Como esta

tensão é superior à intensidade máxima de tensão em qualquer ponto do material, o projeto

não está sujeito a falhas sob tensão.

1.5.11 Apoio à Embarcação

O sistema de suporte projetado para um separador e todos os recipientes altos depende do

tamanho, formato e peso do recipiente; a temperatura e pressão de projeto; a localização e

disposição da embarcação; e os acessórios e acessórios internos e externos.

Um suporte de saia é usado para colunas verticais. Sua espessura foi projetada para suportar

as cargas de peso morto e os momentos fletores impostos pelo separador. (Sinnott, 2005k)

1.5.11.1 Espessura do Suporte da Saia

Dados

Ângulo de saia especificado = 90 °C (saia de cilindro reta)

Tensão máxima permitida,(σ max ) e o módulo de Young, (E) em condições ambientes são

165 N/mm 2 e 11350 N/mm 2 respectivamente.

A carga máxima de peso morto na saia ocorrerá quando a embarcação estiver cheia de

água,

Peso morto máximo aproximado = (D i 2 x H v x (π/4) x ρ w xg)

ρ w = densidade da água

22
g = aceleração da gravidade

Peso morto máximo aproximado = 0,83 2 x 10,51 x (π/4) x 1000 x 9,81

= 55785,05N

Peso morto da embarcação = 9988+ 55785,05 N

= 65773,045N

Carga de vento = 1072.64 N /m

Momento fletor na base da saia = 59241,96 Nm

Supondo uma espessura de saia de 20 mm

4Ms W
σ bs = , σ ws=
π ( Ds +t s ) t s π ( Ds +t s ) t s

Onde,

σ bs= tensão de flexão na saia

M s = tensão máxima de flexão na base da saia

W = peso total da embarcação

D s = diâmetro interno da saia

t s = espessura da saia

As tensões resultantes na saia são;

σ s ( tensile )=σ bs−σ ws

σ s ( compressive )=σ bs+ σ ws


23
3
4 ×59241.96 Nm × 10
σ bs= = 5,35 N/ mm2
π ( 830+20 ) 830 ×20

3
55785.05 × 10
σ ws (test )= =1,044 N/ mm2
( )
π 830+20 ×20

3
9988× 10
σ ws (operational)= = 0,19 N/ mm2
π ( 830+20 ) ×20

Máximoσ^ s (compressive)=¿ 5,35 + 1,044 = 6,394 N/ mm2

Máximoσ^ s ( tensile )=5.35−0.19=5.16 N/mm 2

Critérios para design

A espessura da saia deve ser tal que, sob a pior combinação de vento e carga de peso

morto, os seguintes critérios de projeto não sejam excedidos:

σ s (tração) < f s Jsin ϴ s (Sinnott, 2005l)

σ s ( compressive ) <0.125 E
( )
ts
Ds
sin θ s ( Sinnott , 2005 m )

Onde,

f s = tensão máxima de projeto admissível para o material da saia, normalmente medida à

temperatura ambiente, 20 0 C

J = fator de junta soldada, se aplicável = 0,85

ϴ s = ângulo base de uma saia cônica, normalmente 80 0 a 90 0

E é o módulo de Young do aço = 210 kN/mm 2 à temperatura ambiente.

Teste de resistência máxima à tração

24
f s Jsinϴ s ;5.16 <0,85 × 165 × sen(90) = 114,75

5.16 < 140.25

Teste para resistência máxima à compressão

6.394 <0.125 ×11350 × ( 830


20
) sin ( 90 )=246. 02
6.394 < 34.17

Dado que ambos os critérios são satisfeitos, pode ser utilizada uma espessura de 20 mm

para a saia.

25
Tabela 1.5 Resumo dos cálculos de engenharia mecânica

Parâmetro Valor

Material Aço inoxidável 304

Pressão de projeto, kPa 256

Temperatura de projeto, o C 340

Espessura do vaso, mm 4

Tensão longitudinal, N/mm 2 13.28

Tensão circunferencial, N/mm 2 26.56

Tensão de peso morto, N/mm 2 0.953

Peso morto, N 9988

Tensões longitudinais totais, N/mm 2 14.233

Espessura do suporte da saia, mm 20

Carga de Vento, N/m 1072.64

Intensidade máxima de tensão, N/mm 11.33


2

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REFERÊNCIAS

 Sinnott, RK (2005a) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 827

 Sinnott, RK (2005b) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 832

 Sinnott, RK (2005c) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 829

 Sinnott, RK (2005e) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 853

 Sinnott, RK (2005f) Chemical Engineering Design 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 853

 Sinnott, RK (2005g) Chemical Engineering Design 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 856

 Sinnott, RK (2005h) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 848

 Sinnott, RK (2005i) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 849

 Sinnott, RK (2005j) Chemical Engineering Design 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 860

 Sinnott, RK (2005k) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 861

27
 Sinnott, RK (2005l) Chemical Engineering Design 4ª
ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 866

 Sinnott, RK (2005m) Projeto de Engenharia Química 4ª


ed., Laserwords private

limited, Chennai, p: 866

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