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NORMA TÉCNICA

REDE DE FIBRA ÓTICA


HISTÓRICO DE VERSÕES
Versão Data Responsabilidades Justificação
Elaboração: DOI | GDC | COP | CNT
Versão inicial. Agregação dos conteúdos
1.0 Julho 2020 Aprovação: DOI | GDC | COP
de FTTH e rede cliente em fibra ótica.
Emissão: DOI | GDC | COP
Elaboração: DOI | GDC | COP | CNT
Revisão integral do documento com o
1.1 Março 2021 Aprovação: DOI | GDC | COP
enquadramento técnico do rollout.
Emissão: DOI | GDC | COP

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Rede de Fibra Ótica

Copyright(c) 2020 Altice Portugal


Todos os direitos são reservados.
Março 2021
Contacto técnico:
MST | MEO Serviços Técnicos
GDC | Gestão do Desenvolvimento e Certificação
COP | Certificação das Operações
CNT | Comunicação e Normativos Técnicos

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ÍNDICE DE CONTEÚDOS

1. ÂMBITO .............................................................................................................. 10
2. CENTRAL ............................................................................................................. 12
2.1 Ligação geral ...................................................................................................................................... 12
2.2 Armários e bastidores .................................................................................................................... 13
2.2.1 Cabos pré-conetorizados e cordões óticos ..........................................................................................................15
2.2.2 Módulo basculante ........................................................................................................................................................18
2.2.3 Sub-bastidor .....................................................................................................................................................................19
2.2.4 OGC ......................................................................................................................................................................................20
2.2.5 BSP pré - rollout ..............................................................................................................................................................22
2.2.6 ODF ......................................................................................................................................................................................23
2.3 Ligação OGC - BSP ............................................................................................................................ 27
2.4 Ligação ODF - BSP ............................................................................................................................ 29
2.5 Passagem e acomodação dos cabos ........................................................................................ 31
3. OPERAÇÃO NA RAL ........................................................................................... 33
3.1 Características do cabo de Fibra Ótica .................................................................................... 33
3.1.1 Fecho de ponta de cabo com capucho termoretrátil ........................................................................................34
3.1.2 Identificação do cabo ...................................................................................................................................................35
3.2 Instalação de cabo ........................................................................................................................... 35
3.2.1 Instalação de cabo aéreo ............................................................................................................................................35
3.2.2 Instalação de cabo em conduta ................................................................................................................................36
3.2.3 Instalação de cabo em parede ..................................................................................................................................37
4. SRO...................................................................................................................... 38
4.1 Instalação do armário (SRO) ........................................................................................................ 39
4.2 Funcionalidades do SRO ................................................................................................................ 41
4.3 Instalação e ligação do SRO......................................................................................................... 42
4.4 Identificação do armário SRO...................................................................................................... 47
5. JFO E JSO ............................................................................................................. 48
5.1 Instalação do cabo ........................................................................................................................... 48
5.2 Ligação dos cabos ............................................................................................................................ 50
5.2.1 Ligação por fusão...........................................................................................................................................................51
5.2.2 Junta com Splitter Corning ..........................................................................................................................................52
5.2.3 Junta com Splitter ETCP ...............................................................................................................................................54
5.3 Instalação da caixa de junta ........................................................................................................ 56
5.4 Identificação da caixa de junta .................................................................................................. 58
6. PDO ..................................................................................................................... 59
6.1 PDO exterior ....................................................................................................................................... 60
6.2 PDO interior......................................................................................................................................... 62
6.3 Identificação do drop no PDO...................................................................................................... 63
7. OPERAÇÃO NA RAD ........................................................................................... 66

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7.1 Rede exterior...................................................................................................................................... 66
7.1.1 Instalação do cabo DROP em poste ........................................................................................................................66
7.1.1.1 Flecha nos vãos ..............................................................................................................................................................67
7.1.1.2 Ferragens ..........................................................................................................................................................................68
7.1.1.3 Fixação terminal do cabo drop .................................................................................................................................68
7.1.2 Instalação do cabo drop em parede ........................................................................................................................70
7.1.3 Instalação de drop em conduta ................................................................................................................................71
7.1.4 Transições.........................................................................................................................................................................71
7.2 Rede interior ....................................................................................................................................... 71
7.3 Cenários de instalação ................................................................................................................... 73
7.3.1 Instalação de drop interior .........................................................................................................................................73
7.3.1.1 Instalação ponto a ponto ............................................................................................................................................74
7.3.1.2 Instalação com riser ......................................................................................................................................................75
7.3.2 Passagem de drop exterior ........................................................................................................................................76
7.4 Caixa ótica de cliente...................................................................................................................... 77
8. ANEXOS .............................................................................................................. 79
8.1 ANEXO A - Principais características dos cabos FO .......................................................... 79
8.2 ANEXO B - Informação complementar dos cabos FO........................................................ 81

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema geral da rede FTTH .......................................................................................................... 10


Figura 2 - Ligação de conetores.......................................................................................................................... 11
Figura 3 - Esquema de encaminhamento ótico pré-rollout ....................................................................... 12
Figura 4 - Esquema de encaminhamento ótico rollout ............................................................................... 12
Figura 5 - Organização dos bastidores pré rollout ....................................................................................... 13
Figura 6 - Organização dos bastidores rollout ............................................................................................... 13
Figura 7 - Kit fixação de cabos ............................................................................................................................ 14
Figura 8 - Identificação do bastidor ................................................................................................................... 14
Figura 9 - Ligação do bastidor à terra de proteção...................................................................................... 15
Figura 10 - Acomodação de cabos na calha ................................................................................................... 15
Figura 11 – Entrada no kit de fixação de cabos............................................................................................. 16
Figura 12 - Amarração de cabo com fita velcro ............................................................................................ 16
Figura 13 - Etiquetas de identificação.............................................................................................................. 17
Figura 14 - Acomodação dos cordões no basculante ................................................................................. 18
Figura 15 - Bolsa do módulo basculante com fita velcro........................................................................... 18
Figura 16 - Instalação de argolas no basculante para acomodação de cordões .............................. 19
Figura 17 - Visão frontal do espaçamento 1U no bastidor ....................................................................... 19
Figura 18 - Encaminhamento dos cordões óticos no OGC ......................................................................... 20
Figura 19 - Acomodação dos cordões óticos.................................................................................................. 20
Figura 20 - Exemplo de encaminhamento no OGC ....................................................................................... 21
Figura 21 - Acomodação dos cordões óticos.................................................................................................. 21
Figura 22 - Bastidor BSP pré - rollout ............................................................................................................... 22
Figura 23 - Instalação de splitter ....................................................................................................................... 22
Figura 24 - Bastidor ODF ....................................................................................................................................... 23
Figura 25 - Entrada de cabo no ODF (vista frontal) ..................................................................................... 24
Figura 26 - Aplicação de fita adesiva moldável preta ................................................................................ 24
Figura 27 - Folga dos tubos loose ...................................................................................................................... 25
Figura 28 - Abertura para bastidor (Vista de cima) ..................................................................................... 25
Figura 29 - Instalação de módulos MFR .......................................................................................................... 25
Figura 30 - Acomodação de fibras na entrada da bandeja ....................................................................... 26
Figura 31 - Detalhe da fixação dos tubos loose ........................................................................................... 26
Figura 32 - Ligação aos portos no OGC ............................................................................................................ 28
Figura 33 – Ligação dos portos OGC – BSP (pré-roullot) .............................................................................. 28
Figura 34 - Ligação dos portos OGC – BSP (rollout) ...................................................................................... 28
Figura 35 - Exemplo de encaminhamento no BSP ....................................................................................... 28
Figura 36 - Acomodação do excesso dos cordões óticos .......................................................................... 29
Figura 37 - Codificação dos cordões óticos .................................................................................................... 30
Figura 38 - Vista frontal de MFR com splitter e respetiva tabela de emalhamento ....................... 30
Figura 39 - Organização dos cabos no ODF/BSP. ......................................................................................... 31
Figura 40 - Acomodação de cabos ..................................................................................................................... 31

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Figura 41 - Acomodação de cabos na calha ................................................................................................... 32
Figura 42 - Identificação dos elementos de rede ......................................................................................... 35
Figura 43 - Cabo auto suportado ........................................................................................................................ 35
Figura 44 - Tipo de armários de exterior (SRO) ............................................................................................ 38
Figura 45 - Ligação do armário SRO à terra de proteção .......................................................................... 39
Figura 46 - Ligação à barra equipotencial ...................................................................................................... 40
Figura 47 - Colocação da tabela de alocação de fibras no armário ....................................................... 40
Figura 48 - Fixação de cabos na entrada e saída do armário .................................................................. 42
Figura 49 - Codificação do cabo dentro do armário ..................................................................................... 43
Figura 50 - Fusão de fibra ótica acomodadas em cassetes...................................................................... 43
Figura 51 - Fixação do cabo e tubo loose na entrada e saída da cassete .......................................... 44
Figura 52 - Parqueamento das mangas de fusão no interior da cassete............................................ 44
Figura 53 - Proteção da fibra com fita helicoidal ......................................................................................... 45
Figura 54 - Acomodação das fibras dentro do armário .............................................................................. 45
Figura 55 - Acomodação dos cordões ............................................................................................................... 46
Figura 56 - Identificação do SRO ........................................................................................................................ 47
Figura 57 - Entrada de cabos na caixa de junta ........................................................................................... 48
Figura 58 - Identificação do cabo na entrada da caixa .............................................................................. 49
Figura 59 - Exemplo de ligação do tensor....................................................................................................... 49
Figura 60 - Encaminhamento e acomodação de tubos loose .................................................................. 50
Figura 61 - Acomodar a fusão de fibra ótica dentro da cassete ............................................................. 51
Figura 62 - Acomodação das cassetes dentro da caixa de junta ........................................................... 52
Figura 63 - Numeração das cassetes ................................................................................................................ 53
Figura 64 - Esquema da JSO Corning na nova JSO ETCP ............................................................................ 54
Figura 65 - Estrutura física da JSO ETCP.......................................................................................................... 55
Figura 66 – Marcação das cassetes ................................................................................................................... 55
Figura 67 - Terminal de ligação à terra de proteção ................................................................................... 56
Figura 68 - Caixa de junta (acomodação e fecho de caixa) ...................................................................... 56
Figura 69 - Retração da manga........................................................................................................................... 57
Figura 70 - Estanquicidade da caixa com manga termoretrátil aplicada ............................................ 57
Figura 71 - Identificação da caixa de junta .................................................................................................... 58
Figura 72 – Mini PDO EXT ETC (1700217605) ............................................................................................. 60
Figura 73 - PDO CVP (1700210756) ................................................................................................................ 60
Figura 74 - PDO EXT ETC 12 48 FO PWM CT (1700238553) ................................................................. 61
Figura 75 - PDO EXT ALT 24-72FO (1700210755).................................................................................... 61
Figura 76 - Mini PDO + RGFO (1700217189) ............................................................................................... 62
Figura 77 - PDO INT PTIN (1700150106) ...................................................................................................... 62
Figura 78 - PDO Bastidor (1700096809) ....................................................................................................... 63
Figura 79 - Etiquetas para a identificação de drop ..................................................................................... 63
Figura 80 - Identificação do drop no PDO interior e exterior ................................................................... 64
Figura 81 - Etiqueta para identificação do cabo drop................................................................................. 64
Figura 82 - Exemplo da identificação e proteção ......................................................................................... 64
Figura 83 - Exemplo da identificação do cordão ótico no RG-FO ........................................................... 65
Figura 84 - Caixa exterior para fusão drop FO .............................................................................................. 66

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Figura 85 - Flecha de um vão .............................................................................................................................. 67
Figura 86 - Olhal com bucha expansível .......................................................................................................... 68
Figura 87 - Exemplo de encaminhamento de drop ...................................................................................... 68
Figura 88 - Entrada do drop exterior no edifício........................................................................................... 69
Figura 89 - Instalação do drop em parede em traçado existente .......................................................... 70
Figura 90 - Cenários típicos de instalação do drop de cliente ................................................................. 72
Figura 91 - Fusão em cassete do PDO.............................................................................................................. 74
Figura 92 - Fusão de drop individual no RG-FO sem cassetes para fusões........................................ 74
Figura 93 - Exemplo de floor box ....................................................................................................................... 75
Figura 94 - Transição drop exterior/drop interior ........................................................................................ 76
Figura 95 - Caixa ótica de cliente (COC) ........................................................................................................... 77

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Valores de flecha por zona e por tamanho de poste com vão de 100m ........................ 67
Tabela 2 - Valores de atenuação no PDO........................................................................................................ 71
Tabela 3 - Valores de atenuação na COC ........................................................................................................ 77
Tabela 4 - Raios de curvatura admissível ....................................................................................................... 78
Tabela 5 - Atenuação dos vários componentes ............................................................................................ 79
Tabela 6 - Formação/capacidade dos cabos .................................................................................................. 79
Tabela 7 - Código de cores tubos/fibras .......................................................................................................... 80
Tabela 8 - Peso e diâmetro do cabo standard ............................................................................................... 80
Tabela 9 - Características do tensor do cabo standard .............................................................................. 81
Tabela 10 – Cabo FO nº de fibras <144 (cabo anti balístico) .................................................................... 81
Tabela 11 - Características do cabo tensor (cabo anti balístico) ............................................................ 81
Tabela 12 - Características mecânicas ............................................................................................................. 81
Tabela 13 - Peso e diâmetro do cabo FO......................................................................................................... 82
Tabela 14 - Dimensões aproximadas em mm (mangas de fusão).......................................................... 82
Tabela 15 - Regulação do cabo de fibra ótica ............................................................................................... 83
Tabela 16 – Características cabo riser .............................................................................................................. 83
Tabela 17 - Dimensões e peso do cabo riser ................................................................................................. 84
Tabela 18 - Características de atenuação do drop interior e exterior.................................................. 84
Tabela 19 - Características mecânicas do drop de exterior ..................................................................... 84
Tabela 20 - Característica do conetor do Drop pré-conetorizado Corning .......................................... 84
Tabela 21 - Características mecânicas do drop de interior....................................................................... 84

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GLOSSÁRIO

Referência Designação

AE Autoestrada

AT Alta Tensão

BT Baixa Tensão

EPI Equipamento de Proteção Individual

COC Caixa ótica de cliente

FO Fibra Ótica

IC Itinerário Complementar

IP Itinerário Principal

RAD Rede de Acesso de Distribuição

RAL Rede de Acesso Local

daN Unidade de medida em dekaNewton

FLSP Força limite sentido principal

FLSS Força limite sentido secundário

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1. ÂMBITO

O presente documento define as regras técnicas a serem seguidas na ligação, instalação e


manutenção do circuito que fornece o serviço MEO Fibra e as alterações implementadas com
a entrada do Roullot em 2015.
A seguinte ilustração (Figura 1) descreve os principais pontos da rede ótica FTTH.

Figura 1 - Esquema geral da rede FTTH

Os desvios ao cumprimento dos requisitos definidos no presente normativo têm de ser


registados no bloco de notas da aplicação corporativa.
Na realização do trabalho com fibras óticas devem ser considerados os seguintes aspetos:

 Não tenha comida nem bebidas na área de trabalho, as partículas de fibra se ingeridas
podem provocar hemorragias internas;
 Evite tocar a parte da fibra nua (sem proteção da camada plástica);
 Dadas as dimensões reduzidas da fibra ótica e a sua rigidez mecânica (rotura frágil – sem
deformação plástica), tenha o maior cuidado no seu manuseamento, pois um ligeiro
descuido pode fazer com que espete um pedaço de fibra— O vidro é uma das poucas
substâncias que o nosso corpo não rejeita, provocando irritações na pele;
 Não deixar pequenos desperdícios de fibra espalhados pela área de trabalho. Estes são
guardados, em depósito próprio, para mais tarde serem eliminados adequadamente;
 Evitar olhar diretamente para o feixe laser — este é invisível e provoca danos irreparáveis
na retina do olho humano;
 O álcool isopropílico é irritante para os olhos.

No manuseamento dos conetores e equipamentos de medida tomam-se cuidados especiais de


forma a assegurar o seu bom desempenho:

 Ter sempre em atenção a recomendação do fabricante;


 Assegurar que a tampa está limpa antes de ser reutilizada;
 Usar o material de limpeza ótica standard;
 Limpar o conetor antes de cada ligação, nomeadamente os cordões óticos de teste devido
às elevadas potências óticas do sinal nos 1550 nm (sinal RF), não apontar conetores em
serviço para superfícies metálicas, roupa ou para o corpo;
 Na realização de medidas, ligar primeiro o cordão ao aparelho de medida e só depois ligar
a outra ponta ao porto a medir, tendo em atenção que os alinhadores devem permanecer
sempre com a tampa colocada.
 Manusear o cordão com cuidado, evitando curvas apertadas;
A conetorização não deve ser forçada, se não encaixar facilmente, reinserir novamente e
deve ser sempre executada com conetores do mesmo tipo - PC/PC e APC/APC (Figura 2).

Figura 2 - Ligação de conetores

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2. CENTRAL
É o local onde estão todos os equipamentos necessários para o fornecimento e distribuição do
sinal ótico até à casa do cliente, através da rede de cabos óticos existente.

2.1 Ligação geral

Sempre que necessário procede-se a encaminhamentos, através de cordões óticos (cabos pré-
conetorizados), entre os bastidores OGC (Optical Gigabit Combiner) e BSP (Bastidor de Splitters/
Parqueadores), seja no caso dos bastidores instalados no pré - rollout (Figura 3) ou no rollout
conforme a (Figura 4) bem como no SRO (Sub Repartidor Ótico) através de cordões óticos.

Figura 3 - Esquema de encaminhamento ótico pré-rollout

Figura 4 - Esquema de encaminhamento ótico rollout

Assim, de acordo com a ordem de trabalho, o técnico instala e liga o cordão ótico de forma a
estabelecer o circuito entre:

 BSP e OGC;
 Entrada do splitter e o primário do SRO;
 Saída do splitter/parqueador e o secundário do SRO.

Nota: nas ligações efetuadas nos vários elementos de rede existem atenuações que não
podem exceder os valores estabelecidos pela Altice Portugal (Tabela 5).

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2.2 Armários e bastidores

Os armários para repartição e distribuição ótica, são do tipo bastidor com uma estrutura
basculante.
Existem duas possibilidades de combinação de bastidores:

 Pré rollout (Figura 5);


 Rollout (Figura 6).

No pré rollout eram instalados três armários cada qual com a sua função conforme figura infra:

Figura 5 - Organização dos bastidores pré rollout

A partir de 2015 com o rollout são instalados só dois armários onde o BSP e o ODF partilham
o mesmo bastidor. Conforme figura seguinte.

Figura 6 - Organização dos bastidores rollout

Os armários para repartição e distribuição ótica, são do tipo bastidor com uma estrutura
basculante.
Os módulos de splitters e/ou módulos de conetorização, são sempre instalados no bastidor
onde estiver instalado o BSP, consoante o tipo de projeto executado. No caso do pré-rollout
são instalados módulos do tipo 4:2x2. No rollout são instalados módulos 6:2x2 fusionados ao
cabo no ODF/BSP de acordo com o projeto.

Nota: Os armários deverão estar devidamente fixados, com todos os acessórios fornecidos e
de acordo com a instrução técnica do fabricante.

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O Kit de fixação de cabos deve ser colocado no orifício frontal direito de modo a permitir a
fixação dos cabos pré-conetorizados (Figura 7).

Figura 7 - Kit fixação de cabos

Os bastidores serão instalados de acordo com o layout e planta definidos pelo projeto. Deverão
ficar devidamente nivelados.
Os bastidores (ODF/BSP) deverão ficar identificados com o código dado pelo projeto (planta e
esquema).
A marcação do código é feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo
branco e carateres pretos (Figura 8). A largura da fita não deverá ser inferior a 12mm.
Os carateres são inscritos na horizontal.

Figura 8 - Identificação do bastidor

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Todas as partes metálicas dos armários deverão ser interligadas e ligadas ao barramento de
terra existente, mais próximo, para ligação à terra da central conforme (Figura 9).

Figura 9 - Ligação do bastidor à terra de proteção

2.2.1 Cabos pré-conetorizados e cordões óticos

A interligação dos bastidores é efetuada com cabos pré-conetorizados ou cordões óticos que
permitirão a ligação com o equipamento terminal ótico.
No interior da central, sempre que existam dois andares de calha para caminho de cabos, a
passagem dos cordões óticos é feita pelo andar inferior.
No andar superior serão instalados cabos de rede e cabos pré-conetorizados,
independentemente da origem/destino.
Os cabos deverão ficar amarrados na calha com abraçadeiras de presilha. Os cordões óticos
deverão ficar acomodados/amarrados com fita velcro (Figura 10).
Os raios de curvatura não deverão ser inferiores a 30 mm.

Figura 10 - Acomodação de cabos na calha

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Na interligação de bastidores a entrada de cabos pré-conetorizados e cordões óticos, é feita
pela parte superior.
Os cabos que entram pela parte superior direita do bastidor devem ser fixos ao kit de fixação
de cabos conforme a (Figura 11).

Figura 11 – Entrada no kit de fixação de cabos

A instalação de cordões óticos, dentro dos bastidores, deverá ser executada de forma correta,
tendo em atenção (Figura 12):

 A acomodação de folgas (no organizador das folgas livres);


 O cumprimento dos raios de curvatura;
 A fixação/amarração com fita velcro;
 As portas dos bastidores e basculantes fiquem operacionais.

Figura 12 - Amarração de cabo com fita velcro

Na acomodação dos cabos com fita velcro, esta deverá, no mínimo, dar duas voltas.

Todos os cabos dentro do bastidor deverão ficar codificados conforme indicado no projeto,
identificados com anéis alfanuméricos de fundo amarelo e carateres pretos.

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Os cabos pré-conetorizado que ligam BSP com ODF deverão ficar identificados com etiquetas
à entrada e saída dos bastidores, com indicação de origem – destino e nº de cabo (ordem de
ligação no BSP).

Exemplo> Cabo pré-conetorizado 1 - sai do BSP3 e liga no ODF 1


A etiqueta deverá ficar> BSP3 - ODF1 - CABO 1

Os cordões devem ser identificados com etiquetas com indicação da origem-destino nas duas
faces e número do cordão ótico (Figura 13). Este número deverá ser sequencial.

Figura 13 - Etiquetas de identificação

Todos os cordões óticos deverão ficar codificados conforme indicado no projeto. A marcação
do código é feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo branco e
carateres pretos.

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2.2.2 Módulo basculante

A instalação dos cordões e tubos loose deve permitir que o basculante rode em torno do seu
eixo até um ângulo de 90ºgraus.
Sempre que o módulo basculante seja colocado na posição de fechado deverá ser travado,
através do sistema existente na parte inferior do módulo.

Na parte lateral do módulo basculante (painel esquerdo) os encaminhadores deverão ficar


corretamente instalados (Figura 14) de forma a permitir:

 A gestão e encaminhamento de cordões óticos;


 O cumprimento do raio de curvatura mínimo da fibra.

Figura 14 - Acomodação dos cordões no basculante

A bolsa para acomodação de folgas deverá ficar com as faces laterais unidas por fita velcro de
forma a garantir que o excedente de cordões óticos, quando instalados, fiquem devidamente
armazenados (Figura 15).

Figura 15 - Bolsa do módulo basculante com fita velcro

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Na abertura do basculante os cordões óticos não podem impedir o seu normal funcionamento.
As argolas no painel lateral direito do módulo basculante deverão ser fixadas numa posição
ligeiramente acima da bandeja de gestão de fibras do SB, de forma a permitir a organização e
reencaminhamento de cordões óticos para o SB correspondente, de forma correta (Figura 16).

Figura 16 - Instalação de argolas no basculante para acomodação de cordões

Nota: Na abertura do basculante, os cordões óticos e os cabos pré-conetorizados não podem


impedir o seu normal funcionamento.

2.2.3 Sub-bastidor

Em cada bastidor devem ser instalados até 6 SB de 3U de altura e os respetivos módulos de


encaminhadores de cordões óticos. Deve ser reservado espaço adicional de 1U sobre o SB e
de 1U sob o módulo encaminhador. Assim, cada conjunto ocupa no total 6U, sendo 3U
correspondentes à altura do SB, 1U correspondente à altura do módulo do módulo
encaminhador de codões óticos e 2U correspondente ao espaçamento (Figura 17).
Os SB deverão ficar codificados conforme indicado no projeto. A marcação do código é feita
com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo branco e carateres pretos.

Figura 17 - Visão frontal do espaçamento 1U no bastidor

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2.2.4 OGC

Existem dois tipos de bastidor OGC (800mm; 1000mm), no caso de ser instalado um bastidor
de 1000mm existe a necessidade de retirar manualmente mais 2,5m de manto ao cabo
fornecido pois tipicamente é fornecido com um descasque de 4m.
No bastidor do OGC, os cordões óticos saem pela abertura superior do lado direito frente,
devidamente acondicionados (Figura 18).

Figura 18 - Encaminhamento dos cordões óticos no OGC

O cordão ótico é encaminhado e as folgas, no interior do bastidor, são acondicionados na bolsa


lateral.
Os cordões óticos não utilizados ficam acomodados na parte de trás do bastidor (Figura 19).

Figura 19 - Acomodação dos cordões óticos

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Os cordões óticos no OGC seguem o percurso conforme a (Figura 20).

Figura 20 - Exemplo de encaminhamento no OGC

Os cordões óticos não utilizados passam por cima do encaminhador e são colocados na parte
posterior da estrutura basculante.

Figura 21 - Acomodação dos cordões óticos

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2.2.5 BSP pré - rollout

Neste armário são colocados os primeiros módulos de splitter 4:2X2, o mesmo splitter poderá
alimentar diferentes pontos de distribuição (SRO, JSO ou PDO). Na (Tabela 5) podemos verificar
a atenuação de todos os tipos de splitters utilizados. A estrutura geral deste armário é ilustrada
na (Figura 22).

Figura 22 - Bastidor BSP pré - rollout

Os SB com módulos de splitter serão instalados no bastidor de cima para baixo, devidamente
identificados e numerados.
Os módulos de splitters são instalados na vertical e deverão ser fixados/aparafusados
corretamente na estrutura do SB através de parafusos. Os portos dos splitters são terminados
em adaptadores conforme ilustrado na (Figura 23).

Figura 23 - Instalação de splitter

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Os SB sem módulos de splitter, com parqueadores/módulos de conetorização são instalados de
baixo para cima, e devidamente identificados.

Por cada conjunto de três parqueadores deverá ficar instalado um encaminhador.


A ligação do conetor do cabo é feita da esquerda para a direita, visto de frente e com o bastidor
na posição de fechado.
Os cabos entram na parte superior traseira do bastidor.

Os módulos (MFR) no SB deverão ficar codificados conforme indicado no projeto. A marcação


do código é feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo branco e
carateres pretos.

2.2.6 ODF

Ao ODF serão ligados cabos de rede primária. A estrutura geral do ODF é ilustrada na (Figura
24).

Figura 24 - Bastidor ODF

Neste armário as F.O. serão terminadas em pigtail através de fusão com adaptador ótico,
definido em projeto.
Os SB (Sub-Bastidores) serão instalados módulos MFR. Cada SB pode ter até 12 módulos MFR.

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Na entrada dos cabos de F.O. que chegam do exterior deverá ter em atenção ao seguinte:

 Entram no bastidor pela abertura do lado direito do bastidor, quando o caminho de cabos é
subterrâneo/chão falso;
 Entram no bastidor pela abertura do lado esquerdo do bastidor, quando o caminho de cabos
é aéreo/em esteira.

Nota: No interior do ODF deverá ser amarrado o cabo nas réguas existentes na parte de trás
do lado direito com abraçadeiras.

Os SB são numerados de baixo para cima.


Depois de amarrado deverá retirar o manto, separar os tubos loose com as fibras por SB, e
proteger cada conjunto com fita helicoidal, adaptada ao diâmetro do conjunto (Figura 25).

Figura 25 - Entrada de cabo no ODF (vista frontal)

A fita helicoidal deve ser fixa com fita adesiva ao manto do cabo conforme ilustrado na (Figura
26).

Figura 26 - Aplicação de fita adesiva moldável preta

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A folga dos tubos loose será dada com o basculante na posição de abertura máxima (Figura
27).

Figura 27 - Folga dos tubos loose

É necessário efetuar uma abertura no chão falso (Figura 28) do lado da subida dos cabos no
bastidor com a dimensão adequada (tipicamente 20x10).

Figura 28 - Abertura para bastidor (Vista de cima)

Em cada SB poderão ser instalados até 12 módulos (MFR) (Figura 29). A instalação dos
módulos é efetuada de acordo com o projeto e numerados da esquerda para a direita.

Figura 29 - Instalação de módulos MFR

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Na entrada da bandeja a fita helicoidal com os tubos loose é amarrada com abraçadeiras.
Dentro da bandeja, junto à argola, os tubos loose são separados por módulo e protegidos,
individualmente, com fita helicoidal.
A fita helicoidal que envolve os vários tubos loose é sobreposta em cerca de 2cm às fitas
helicoidais individuais (Figura 30).

Figura 30 - Acomodação de fibras na entrada da bandeja

Na bandeja, o conjunto de tubos que alimentam os módulos devem ter duas voltas de folga e
devem ficar acomodados no interior da argola existente. A ligação é feita de acordo com o
projeto, respeitando o código de cores Altice Portugal.
Na entrada do módulo o tubo loose é fixado com duas abraçadeiras (Figura 31).

Dentro dos módulos, as fibras deverão dar 2,5 a 3 voltas antes da fusão ao pigtail.

Figura 31 - Detalhe da fixação dos tubos loose

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2.3 Ligação OGC - BSP

O encaminhamento a executar na central será entre o OGC (Figura 32; Figura 34), onde se
encontram as terminações do equipamento de estação (dados e radiofrequência – RF) e o BSP,
onde se encontram os parqueadores e os splitters de estação.
O cordão ótico deve ter comprimento suficiente para não ficar sob tensão, em ambos os
bastidores, deve ficar devidamente acondicionado e com folga suficiente de forma a permitir a
rotação do basculante para não se danificar. As folgas são acondicionadas na bolsa lateral.
O cabo pré-conectorizado e/ou cordões óticos são amarrados/acondicionados com fita velcro.
Se for utilizado cabo pré-conetorizado, este deve ser descarnado ao nível da entrada do topo,
fazendo o percurso idêntico ao definido para o cordão ótico.
Na régua os cordões óticos são instalados da esquerda para a direita e devem entrar pela
esquerda do passador de cabos, subindo na vertical para ligação ao porto.
O comprimento máximo do cordão ótico dentro do bastidor é de 4m nos bastidores de 800, de
6,5m nos bastidores de 1000 e nos bastidores MIX (OGC/BSP/ODF) o comprimento dos cordões
óticos é de 5m.

No manuseamento dos conectores e equipamentos de medida tomam-se cuidados especiais


de forma a assegurar o seu bom desempenho:

 Ter sempre em atenção a recomendação do fabricante;


 Manter a tampa no conetor quando este não está a ser usado;
 Assegurar que a tampa está limpa antes de ser reutilizada;
 Usar o material de limpeza ótica standard;
 Limpar o conetor antes de cada ligação, nomeadamente os cordões óticos de teste de
equipamento;
 Devido às elevadas potências óticas do sinal nos 1550 nm (sinal RF), não apontar
conectores em serviço para superfícies metálicas, roupa ou para o corpo;
 Na realização de medidas, ligar primeiro o cordão ótico ao aparelho de medida e só depois
ligar a outra ponta ao porto a medir;
 Manusear o cordão ótico com cuidado, evitando curvas apertadas;
 A conetorização não poderá ser forçada, se não encaixar facilmente, retirar e encaixar
novamente;
 Executar a ligação com conetores do mesmo tipo - PC/ PC e APC/ APC.

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A ligação dos conetores do cordão ótico é efetuada em primeiro lugar do lado do BSP e em
segundo lugar do lado do OGC, na passagem do cordão ótico entre o BSP e OGC utiliza-se a
calha técnica existente. Quando existem dois andares de calhas técnicas, o cordão ótico é
passado na calha inferior. Na régua, os cordões óticos são instalados da esquerda para a direita
e devem entrar pela esquerda do passador de cabos, subindo na vertical para ligação ao porto
(Figura 32).

Figura 32 - Ligação aos portos no OGC

Figura 33 – Ligação dos portos OGC – BSP (pré-roullot)

Figura 34 - Ligação dos portos OGC – BSP (rollout)

No BSP os cordões óticos que vão para o OGC entram pela abertura superior na parte frontal e
circulam pelo lado esquerdo.

Figura 35 - Exemplo de encaminhamento no BSP

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2.4 Ligação ODF - BSP

A ligação do ODF - BSP é executada com cabo pré-conetorizado ou cordões óticos:

 No ODF os cordões óticos e cabos pré-conetorizados saem pela abertura superior frente do
bastidor;
 No BSP os cordões óticos e cabos pré-conetorizados entram pela abertura superior traseira
do bastidor, fixados nas barras laterais. A ligação dos splitters nos parqueadores no rollout
é feita com o basculante na posição de 90º da esquerda para a direita. A ligação dos
splitters no pré rollout é feita com o bastidor na posição de fechado da direita para a
esquerda;
 A folga, se existir, deverá ficar do lado do ODF acomodada na bolsa lateral.

Se a ligação entre o ODF e o BSP for feita através de cabo pré-conetorizado, o cabo deverá ser
amarrado nas barras horizontais e retirado o manto mediante o tipo de bastidor, ficando em
cordão.

O excedente de cordão é acumulado no BSP (ficará fixo com fita velcro na barra horizontal
traseira).

Figura 36 - Acomodação do excesso dos cordões óticos

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Os cordões óticos devem ficar codificados conforme indicado no projeto (Figura 37). A
marcação do código é feita com máquina de impressão nas duas faces da etiqueta com o código
de origem/destino utilizando fita plástica com fundo branco e carateres pretos.

Figura 37 - Codificação dos cordões óticos

Com o rollout, O BSP foi incorporado no ODF. Neste bastidor com função de ODF/BSP são
instalados módulos de conetorização e/ou módulos de splitter, conforme definido em projeto.
Nos SB poderão ser instalados MFR com splitter (2:2) e MFR sem splitter.
No MFR com splitters são instalados 6 unidades de 2x2 e fusionados ao cabo de rua por
emalhamento (Figura 38).

Figura 38 - Vista frontal de MFR com splitter e respetiva tabela de emalhamento

A ordem de ocupação dos SB (máximo 6 SB por bastidor) deverá cumprir o layout definido no
projeto. Dentro do bastidor, deverão ser cumpridas as regras já definidas:

 Fixação dos SB;


 Instalação e fixação de guia de cabos/cordões;
 Instalação, fixação e ligação de MFR;
 Instalação e acomodação de cabos e cordões.

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A organização do bastidor deverá ser semelhante ao exemplo abaixo (Figura 39).

Figura 39 - Organização dos cabos no ODF/BSP.

2.5 Passagem e acomodação dos cabos

As folgas do cabo de F.O. definidas em projeto, que chegam do exterior deverão ser
acomodadas (acondicionados com abraçadeira de serrilha) na câmara ou no túnel de cabos
(Figura 40).

Figura 40 - Acomodação de cabos

Sempre que não seja possível a instalação na CVP e/ou túnel de cabos, deverão ficar na
chegada, parede interior da central ótica, fixas à parede com perno tipo bucha e abraçadeira
de serrilha adequada. O cabo deverá ficar identificado com o código definido no projeto.

No interior da central, sempre que existam dois níveis de calhas, os cabos referentes à
construção devem de circular no andar superior.

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Os cabos deverão ficar amarrados na calha com abraçadeiras de presilha. Os cordões óticos
deverão ficar acomodados/amarrados com fita velcro. Os raios de curvatura não deverão
ser inferiores a 30 mm (Erro! A origem da referência não foi encontrada.).

Figura 41 - Acomodação de cabos na calha

A instalação e ligação de materiais e equipamentos devem cumprir a sequência de operações


definidas em cada instrução técnica do fabricante, nomeadamente:

 Instalação do bastidor;
 Instalação do SB;
 Instalação de bandejas;
 Instalação módulos de conetorização;
 Instalação e ligação dos módulos de splitter;
 Instalação de encaminhamento de cordões óticos;
 Entrada e acomodação de cabos;
 Preparação das pontas dos cabos FO;
 Colocação de juntas.

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3. OPERAÇÃO NA RAL

A rede ótica será construída de acordo com o projeto e a instrução técnica dos materiais e
equipamentos a aplicar.

3.1 Características do cabo de Fibra Ótica

Cabos Standard
Cabos de secção circular com varias formações e capacidades (Tabela 6) constituídos por tubos
loose, contendo fibras óticas do tipo monomodo com os códigos de cores certificados nos cabo
da Altice Portugal (Tabela 7), cablados em torno de um elemento central, sendo o cabo formado
exclusivamente por materiais não metálicos, na (Tabela 8) podemos certificar o peso e o
diâmetro do cabo standard e na (Tabela 9) as características do cabo tensor.

Cabos Especiais
Apresentam a mesma configuração mas com algumas características diferentes conforme
podemos verificar na (Tabela 10) e (Tabela 11) definida para os cabos Standard e incluem
ainda uma camada adicional (revestimento) que concede ao cabo a proteção necessária
quando instalado em situações adversas:

 Proteção Antibalística;
 Proteção Contra Ataques de Roedores.

No caso do CABO FO CONDT ANTIROED FITA AÇO 288 G652 existem algumas orientações que
devem ser cumpridas:

 Escolher primeiro os tubos da camada interior e seguir sempre a sequência de cores


definida.
 Seguir para os tubos da camada exterior, recomeçando no tubo branco e seguindo
novamente a sequência de cores definida.

Nota: Deve ser sempre seguida a sequência de cores conforme (Tabela 7).

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Os cabos de fibra ótica da Rede de Acesso interligam os ODF instalados na central (Central
Office – C.O.) com os Sub-Repartidores Óticos (SRO e JSO) e os Pontos de Distribuição Óticos
(PDO).

Os pontos de ligação/terminação a considerar serão:

 Armários no Central Office (C.O.);


 Sub-Repartidor Ótico (SRO);
 Junta em caixa acessível com e sem splitter (JSO e JFO)
 Ponto de distribuição Ótico (PDO) instalado em caixa exterior ou armário de
telecomunicações do edifício (RGFO);
 Floorbox instalada em edifícios coletivos.

Os troços dos cabos F.O. serão interligados por juntas de ligação e derivação.
No interior do edifício a F.O. (riser/drop coletivo) fará a interligação do PDO/RGFO com a caixa
de piso (Floorbox), sem emenda.
A fusão de fibra ótica (ligação individual de duas fibras) será protegida com manga
termoretrátil. A manga deverá cobrir a zona de junta e nos topos, o manto deverá:

 Cobrir o revestimento primário;


 Sempre que possível, sobrepor o manto, nos topos, numa extensão mínima de 1mm.

Nota: É necessário ter em atenção que os cabos (fibras) a ligar deverão ter características
iguais e todos os materiais aplicados devem estar homologados pela Altice Portugal.

3.1.1 Fecho de ponta de cabo com capucho termoretrátil

O capucho termoretrátil é constituído por polietileno reticulado de alta densidade que se


contrai por ação do calor e tem a configuração de um tubo cilíndrico, fechado numa das
extremidades. Na superfície interna tem uma camada de adesivo termoplástico que se funde
por ação do calor e adere tanto às superfícies plásticas (ex: polietileno), como às metálicas (ex:
chumbo e alumínio).

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CCF –
Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.

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3.1.2 Identificação do cabo

O cabo é identificado com anéis alfanuméricos à entrada e saída de todos os elementos de


rede conforme a (Figura 42) de acordo com o projeto.
Os cabos instalados em conduta ficam igualmente identificados, em todos os pontos de acesso
(túneis, câmaras de visita, galerias e calhas técnicas).

Figura 42 - Identificação dos elementos de rede

3.2 Instalação de cabo

De seguida verificamos todas as regras definidas para a instalação dos vários tipos de cabo:

 Cabo aéreo;
 Cabo em conduta;
 Cabo em parede e interior de edifício.

3.2.1 Instalação de cabo aéreo

O cabo aéreo de fibra ótica tem incorporado um tensor metálico sob a bainha exterior que
confere ao cabo uma secção transversal em forma de 8 (Figura 43).

Figura 43 - Cabo auto suportado

Os cabos auto suportados de fibra ótica têm capacidade máxima de 144 F.O.

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As regras definidas na instalação do cabo aéreo aplicam-se a postes de madeira e de betão
respeitando as suas características mecânicas (Tabela 12).

Nota: Para uma análise com maior detalhe da instalação do cabo aéreo deve ser consultada a
Norma técnica “CCF – Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.

No caso do cabo ADSS (All-Dieletric Self-Supporting) como o próprio nome indica, é um cabo
auto suportado de características dielétricas.
Devido às suas características, o manuseamento e a instalação seguem um conjunto de regras
específicas.

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “IT –
Instalação de cabo FO ADSS”.

No caso de ser necessário a instalação de cabo em postes da EDP, os trabalhos só se podem


iniciar após autorização do responsável local da EDP distribuição.
A subida a postes da EDP só pode ser efetuada por técnicos com formação adequada.
Na instalação do cabo deverão ser cumpridas as distâncias regulamentares em relação ao solo,
ao longo das vias, em travessias e em relação a edifícios

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “ IT –
Infraestruturas EDP”.

3.2.2 Instalação de cabo em conduta

O traçado onde será efetuada a instalação do cabo, é identificado a partir dos esquemas e
plantas do respetivo projeto técnico com o tipo de cabo e capacidade a instalar (Tabela 13) nos
quais estarão assinaladas as informações necessárias e que constam do cadastro,
nomeadamente:

 Identificação das câmaras;


 Identificação dos troços e furos de condutas a ocupar;
 Distância entre câmaras.

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Nota: Todas as fases de identificação, preparação, passagem do cabo e transições de aéreo
para subterrâneo podem ser consultadas na Norma técnica “CCF – Instalação de cabos de cobre
e fibra ótica”.

3.2.3 Instalação de cabo em parede

O traçado onde será efetuada a instalação, deve ser identificado a partir dos esquemas e
plantas do respetivo projeto técnico, nos quais deverão estar assinaladas as informações
necessárias e que constam do cadastro, nomeadamente:

 Identificação do caminho dos cabos a instalar;


 Identificação dos locais das juntas;
 Obstáculos que o cabo deve transpor (travessias, contornos em paredes de edifícios, entre
outros).

Para melhor localização dos pontos de distribuição há por vezes necessidade de passar os
cabos ao longo das paredes em extensões consideráveis e que obriga a certos cuidados na
escolha da diretriz. Na escolha da diretriz tem de se considerar os detalhes construtivos da
fachada dos edifícios e a segurança do cabo. Relativamente à segurança recomenda-se que a
instalação seja efetuada de forma a não permitir o acesso ao cabo a partir do solo.

Nota: Todas as fases de passagem do cabo e transições de aéreo para subterrâneo podem ser
consultadas na Norma técnica “CCF – Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.

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4. SRO

O SRO (Sub Repartidor Ótico) é um equipamento inserido na rede FTTH/GPON, que permite
flexibilizar as ligações óticas.

A instalação e colocação em serviço dos armários é feita de acordo com:

 O definido em projeto;
 O documento/manual de procedimentos do fabricante.

A (Figura 44) ilustra alguns exemplos em conformidade com as regras em vigor.

Figura 44 - Tipo de armários de exterior (SRO)

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4.1 Instalação do armário (SRO)

O armário, quando instalado no exterior, deverá ser fixo no local de instalação por intermédio
do pedestal, de modo a que a parte do seu volume fora do solo permita o acesso aos cabos e a
outra parte, que fica enterrada no solo, garanta a fixação no terreno onde está instalado.

A fixação do armário ao maciço deverá ser executada cumprindo os procedimentos de


montagem de cada armário. O armário deverá ficar devidamente nivelado.

Sempre que instalado no exterior, de acordo com as normas em vigor, deverão ser construídas:

 As infraestruturas de subsolo necessárias à instalação dos armários;


 Uma rede de terras que será ligada à barra de medida da resistência de terra através de
um ligador amovível, de forma a permitir isolar o armário aquando da medição da
resistência de terras.

O condutor será ligado/fixado ao borne de terra existente nos armários para interligação com
a terra de proteção (Figura 45).

Figura 45 - Ligação do armário SRO à terra de proteção

Sempre que o armário seja instalado no interior do edifício/central, as partes metálicas dos
armários deverão ser interligadas e ligadas ao barramento de terra existente, mais próximo,
para interligação à terra da central.
Sempre que a secção do condutor não esteja referido ou que a secção seja inferior ao referido
nas normas em vigor, deverá cumprir/prevalecer as normas em vigor.

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Sempre que os cabos tenham blindagem e tensores estes deverão ser ligados à terra de
proteção do armário (Figura 46).

Figura 46 - Ligação à barra equipotencial

Na porta do armário, dentro de uma bolsa plástica, ficará a tabela de alocação de fibras do SRO
(Figura 47). Sempre que haja alteração/ampliação na configuração do armário a tabela deverá
ser atualizada.

Figura 47 - Colocação da tabela de alocação de fibras no armário

Na escolha do local para instalação do armário deverão ser assegurada as condições corretas
de instalação de forma a não criar constrangimentos na instalação e manutenção. Deverá ter
em atenção:

 A necessidade de acesso ao armário;


 Não poderá perturbar a circulação de peões.

A construção de infraestruturas subterrâneas necessárias à implantação do armário deverá


obedecer às regras estabelecidas.

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CIS -
Construção de infraestruturas de subsolo”.

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4.2 Funcionalidades do SRO

Os armários de distribuição ótica instalados do tipo bastidor com uma estrutura basculante
serão instalados no interior do edifício e farão a interligação do ODF com a rede exterior.

A instalação e ligação de materiais e equipamentos deverão cumprir as operações definidas


em cada instrução técnica do fabricante. Deverão cumprir as regras estabelecidas para os
bastidores de central, nomeadamente:

 Instalação do bastidor;
 Instalação do SB;
 Instalação de bandejas;
 Instalação de módulos de conetorização;
 Instalação e ligação dos módulos de splitter;
 Instalação de encaminhamento de cordões óticos;
 Entrada e acomodação de cabos;
 Preparação das pontas dos cabos F.O.

Os SB com splitter serão instalados, entre o primário e secundário.

Os splitters são instalados na vertical e deverão ser fixados/aparafusados corretamente na


estrutura do SB. Os portos dos splitters são terminados em adaptadores.

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4.3 Instalação e ligação do SRO

Os bucins para entrada/saída de cabos no armário deverão ser abertos com diâmetro
ligeiramente inferior ao diâmetro do cabo, de forma que esta fique devidamente vedada.

A ocupação dos furos com os cabos primários é feita da esquerda para a direita e com os cabos
secundários é feita da direita para a esquerda.

Na situação em que existe cassete no interior do armário para acomodação das fusões das
fibras do cabo primário deverá ter em atenção que a ocupação do furo deverá seguir a regra:

 O furo a ocupar/entrada de cabo deverá estar no seguimento da fixação da cassete;


 Não pode existir cruzamento do cabo primário com os cabos do secundário.

A ordem de ocupação/instalação segue a ordem de ligação dos cabos, da esquerda para a


direita.

Sempre que na entrada do cabo não exista bucim ajustado ao diâmetro do cabo deverá ser
feita a vedação, no interior do armário, com poliuretano expandido ou substância equivalente
de forma a impedir a penetração de humidade na caixa.
Os furos não ocupados deverão ficar isolados/tamponados.
A estanquidade da parte inferior do armário deverá ser garantida.

Os cabos na entrada e saída do armário deverão ficar amarrados/fixados (Figura 48).

Figura 48 - Fixação de cabos na entrada e saída do armário

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Os cabos dentro do armário (entrada/saída) deverão ficar codificados conforme indicado no
projeto, com anéis alfanuméricos de fundo amarelo e carateres pretos conforme ilustrado na
(Figura 49).

Figura 49 - Codificação do cabo dentro do armário

A instalação/fixação do módulo basculante dentro do bastidor deverá ficar de forma a permitir


a sua operação correta. Depois de instalado deverá rodar em torno do seu eixo até um ângulo
de 90º.

Nota: Sempre que o módulo basculante seja colocado na posição de fechado deverá ser
travado, através do sistema de travamento, que existe na parte inferior do módulo.

A terminação das fibras do cabo primário e das fibras do cabo secundário deverá ser executada
com fusão de fibra ótica, alojadas em cassete (Figura 50).

Figura 50 - Fusão de fibra ótica acomodadas em cassetes

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Na entrada e saída da cassete, os cabos deverão ficar fixos com braçadeira de presilha (Figura
51).

Figura 51 - Fixação do cabo e tubo loose na entrada e saída da cassete

Dentro da cassete as fibras deverão ficar com a folga de duas voltas, antes da realização da
fusão. As mangas de fusão deverá ficar alojadas da esquerda para a direita (Figura 52).

Figura 52 - Parqueamento das mangas de fusão no interior da cassete

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Os tubos loose na entrada da cassete deverão ficar, todos, devidamente amarrados na mesma
braçadeira.
No interior do armário, as fibras deverão ficar protegidas por fita helicoidal, entre pontos de
fixação terminais (Figura 53).

Figura 53 - Proteção da fibra com fita helicoidal

Deverão ser encaminhadas/fixadas aos suportes para apoio à cablagem e acondicionados com
fita velcro (Figura 54).
O raio de curvatura das fibras deverá ser igual ou superior a 30 mm.

Figura 54 - Acomodação das fibras dentro do armário

Os portos estão numerados da esquerda para a direita e de baixo para cima, respeitando o
código de cores Altice Portugal. As tampas dos conetores só deverão ser retiradas aquando da
sua ocupação.

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De acordo com o tipo de armário a instalar o módulo de splitter é instalado na área de
armazenamento de splitter, de acordo com o projeto.

Deverão ficar devidamente codificados conforme indicado no projeto. A marcação do código é


feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo branco e carateres pretos.

As fibras de saída pré-conetorizadas dos módulos de splitter não ligadas no campo de


distribuição deverão ficar acomodadas no enrolador/parqueador. Os conetores e adaptadores
deverão ficar protegidos com tampa.

As saídas dos cordões dos splitters deverão ficar devidamente acomodados conforme ilustrado
na (Figura 55).

Figura 55 - Acomodação dos cordões

Nos splitters pré-conetorizados todas as saídas deverão ficar devidamente


codificados/etiquetados com marcação conforme projeto. A marcação do código é feita com
máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo branco e carateres pretos.

Exemplo de codificação S32_1_O_4


(S=splitter; 32=rácio; 1=nº de splitter; O=out; 4=número da saída)

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4.4 Identificação do armário SRO

O armário deverá ser identificado com o código dado pelo projeto, planta e esquema.

A marcação do código é feita com caracteres colados, de cor preta com fundo vermelho.

O código é inscrito na zona superior frontal do lado direito do armário, quando nos colocamos
de frente. Os carateres são inscritos na horizontal (Figura 56).

Figura 56 - Identificação do SRO

Deverá ser deixada a folha de distribuição da rede secundária na porta do SRO.

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5. JFO E JSO

O tipo de caixa aplicar será a referida em projeto. A caixa de junta é instalada em parede, poste,
câmara de visita (CVP) e é utilizada em juntas de ligação e derivação de cabos.
A gestão das fibras e instalação de splitters, no seu interior, será realizada em
organizadores/cassetes.

5.1 Instalação do cabo

Antes de iniciar a preparação do cabo para ligação na caixa deverá introduzir a manga termo
retrátil.
A manga termoretrátil a aplicar, no fecho da zona exterior do conjunto, deverá estar adaptada
ao diâmetro do porto.
Na intervenção de junta a substituição da manga deverá ser feita com manga A/F adaptada ao
diâmetro do porto. O comprimento da manga sobre o manto do cabo deverá ter no mínimo
10cm.
A ocupação dos portos deverá ser efetuada tendo em consideração o diâmetro do cabo.

Na caixa a ocupação do porto oval só deverá ser efetuada quando:

 É necessário realizar a sangria no cabo;


 Não existe outro porto vago que se adapte ao diâmetro do cabo.

O porto é cortado na horizontal, na marca da base da caixa (Figura 57). O interior do porto
deverá ser limado, antes de instalar o cabo.

Figura 57 - Entrada de cabos na caixa de junta

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Os cabos, antes de entrar na caixa deverão ficar identificados/codificado de acordo com o
projeto, com anéis alfanuméricos de fundo amarelo e carateres pretos conforme (Figura 58).

Figura 58 - Identificação do cabo na entrada da caixa

As pontas dos cabos deverão ser preparados com os comprimentos definidos de acordo com o
tipo de caixa a aplicar.
O tensor central deverá ser cortado, deixando o comprimento necessário para fixação, na
braçadeira/parafuso existente para o efeito. A fixação do tensor deverá ser feita de forma
adequada.
Os elementos de enchimento do cabo, se existirem, deverão ser cortados, rente à bainha.
A geleia que envolve os tubos de fibra deverá ser removida.
Os tubos loose, na zona de corte do manto do cabo deverão ficar acomodados/envolvidos com
3 a 4 voltas de fita adesiva moldável preta. A fita é aplicada sobrepondo a extremidade do
manto do cabo e o início dos tubos loose desprotegidos. O cabo deverá ser fixado na caixa de
acordo com o sistema de fixação referido na instrução técnica do fabricante (Figura 59).

Figura 59 - Exemplo de ligação do tensor

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5.2 Ligação dos cabos

As cassetes a aplicar deverão estar adaptadas ao tipo de caixa a instalar.

A ligação dos cabos é realizada através de fusão da fibra ótica e tendo em consideração as
cores dos tubos e fibras (Tabela 7) e as tabelas de encaminhamentos de junta, definidas pelo
projeto, sempre que um cabo tiver mais de 12 tubos, a repetição de cores deverá seguir a
mesma sequência lógica definida.

As mangas de fusão são acomodadas em organizadores/cassetes. As fibras dentro dos


organizadores deverão ficar com duas voltas e meia de folga, antes da realização da junta.
Os tubos loose, sempre que não exista zona de armazenamento destes, entre os pontos de
fixação, após o corte do manto e a entrada na cassete, deverão ficar protegidos com fita
helicoidal.

Sempre que exista zona de armazenamento de tubos loose, estes deverão ficar devidamente
acomodados/encaixados. Os tubos começam por ocupar as posições traseiras. Evitar sempre o
cruzamento de tubos loose junto aos suportes de fixação (Figura 60).

Figura 60 - Encaminhamento e acomodação de tubos loose

Os tubos loose, antes de entrar na cassete, deverão ficar identificados com anéis numerados
a preto com fundo amarelo.

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As fibras são encaminhadas para as bandejas passando corretamente (acomodados) nos guias
de fibras.

Dentro da cassete as fibras deverão dar duas voltas e meia antes de realizar a fusão de fibra
ótica. O raio de curvatura não deverá ser inferior a 30 mm.
As cassetes deverão ser identificadas/codificadas com caneta indelével.

5.2.1 Ligação por fusão

Na realização da junta/ligação das fibras deverão cumprir o procedimento técnico da máquina


utilizada.
Antes de ligar as fibras deverá colocar/enfiar numa das pontas a manga termoretrátil de fusão
para no final (logo após a ligação) efetuar a proteção da fusão, pode consultar as
características da manga de fusão na (Tabela 14).
A manga termoretrátil a aplicar deverá proteger a fibra em toda a sua extensão que não tem
isolamento primário e sobrepondo este numa extensão aproximada de 1mm, em ambos os
lados.
Após a retração da manga, antes da acomodação no organizador, deverá ser identificada com
anel numerado a preto com fundo branco ou fita autocolante da mesma cor, sempre que as
cores das fibras não respeitem o atual código de cores.
Depois de arrefecer, a fusão será acomodada da esquerda para a direita e de dentro para fora
no pente (Figura 61).

Figura 61 - Acomodar a fusão de fibra ótica dentro da cassete

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5.2.2 Junta com Splitter Corning

Nesta junta são instalados organizadores com splitters.


As cassetes serão instaladas por ordem crescente da sua numeração e de baixo para cima.

Nas caixas (JSO) com organizadores/cassetes de cores diferentes, estas deverão ser aplicadas
de acordo com o que se pretende ligar:

 Vermelho – acomodação das fusões das fibras de alimentação dos splitters;


 Cinzento – acomodação das fusões das fibras da rede de distribuição;
 Preto – acomodação de splitters.

Nas caixas sem organizadores/cassetes de cores diferentes, para alojamento das fibras (da
rede primária, splitter e secundária), estes deverão ficar identificados com caneta indelével.
No Pré rollout as fibras na JSO são ligadas dentro das cassetes seguindo a ordem dos cabos de
chegada/alimentação (na 1ª cassete ficam as fibras de 1 a 8, na 2ª cassete ficam as fibras de
9 a 16 e assim sucessivamente) (Figura 62).
No roullot a contagem das fibras nas cassetes é de 1 a 12 e assim sucessivamente.

As fibras da rede de distribuição serão ligadas por fusão, de acordo com o projeto.

Figura 62 - Acomodação das cassetes dentro da caixa de junta

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Em primeiro lugar estão instaladas as cassetes com splitters, de seguida as cassetes que
alojam as fusões de rede primária e de seguida as cassetes com fusões de rede secundária.

As cassetes serão instaladas por ordem crescente da sua numeração e de baixo para cima
(Figura 63).

Figura 63 - Numeração das cassetes

As fibras que não forem ligadas/fusionadas deverão ficar acomodadas em cassetes de reserva.

Deverão ficar nas cassetes conforme referido em projeto. Se as cassetes não estiverem em
projeto deverão ser acomodadas conforme a instrução técnica da caixa de junta.

Nas caixas com mais do que uma cassete vaga (primeira disponível) será ocupada com as fibras
de reserva e mortas do cabo primário e as restantes serão ocupadas com as fibras de reserva
e mortas do cabo secundário. As fibras deverão ser identificadas com etiqueta plástica. A
marcação do código deverá ser feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com
fundo branco e carateres pretos.

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5.2.3 Junta com Splitter ETCP

Atualmente as caixas de juntas usadas na rede GPON são do fabricante ETCP que tem uma
ligeira diferença em relação à JSO da Corning.
Na (Figura 64) podemos ver essas diferenças.

Figura 64 - Esquema da JSO Corning na nova JSO ETCP

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Neste novo modelo, as cassetes/organizadores podem alojar até 12 fusões de acordo com a
figura.

A estrutura física desta junta é retratada na (Figura 65).

Figura 65 - Estrutura física da JSO ETCP

Na saída das cassetes, a circulação das fibras podem ser feitas para baixo ou para cima,
conforme ilustrado na imagem.
Na ausência das cassetes de cores, é obrigatório a identificação com caneta indelével
conforme exemplo da (Figura 66).

Figura 66 – Marcação das cassetes

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5.3 Instalação da caixa de junta

A instalação da caixa deverá ser efetuada através dos acessórios fornecidos e instruções de
instalação, adaptado à superfície onde se pretende fixar (poste de betão, poste de madeira,
parede e parede das CVP).
Na instalação da caixa em poste devemos garantir uma altura até ao solo de 3.5m, e uma folga
do cabo, na base da caixa, de aproximadamente 30 cm + altura da caixa para permitir
que em pequenas intervenções não seja necessário soltar a junta do suporte.

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CCF –
Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.

Os elementos metálicos do cabo devem ser interligados e ligados ao terminal de terra da caixa.
A interligação do terminal de terra da caixa com a terra de proteção será realizada através de
um condutor do tipo V com isolamento e secção de acordo com a norma em vigor (Figura 67).

Figura 67 - Terminal de ligação à terra de proteção

A ligação de tensores e terminal de terra das caixas à terra de proteção, esta deverá ser feita
de forma sequencial (Tensor  Terminal de terra da caixa  Terra de proteção).
Antes do fecho da caixa deverá colocar no seu interior o pacote de sílica gel. Sempre que é
feita a reabertura de junta este deverá ser substituído.
O fecho da caixa deverá garantir a estanquidade da junta. Antes de colocar a campânula
deverá colocar a abraçadeira vedante (Figura 68).

Figura 68 - Caixa de junta (acomodação e fecho de caixa)

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O fecho da zona exterior do conjunto, manto do cabo e porto da caixa de junta, deverá ser feito
com manga termoretrátil, depois de colocada, deverá ficar colocada e encostada à base da
caixa.

Para aplicação correta da manga termoretrátil deverá seguir o procedimento:

 Limpar e se necessário lavar o manto do cabo;


 Passar a lixa (folha abrasiva) de forma transversal ao cabo e porto (entrada da caixa) para
maximizar a aderência da manga;
 Limpar a superfície (manto do cabo e porto) com toalhete embebido em álcool isopropílico;
 De seguida aplicar/colocar a fita de alumínio, em volta do cabo, de tal forma que haja uma
sobreposição da manga, no máximo de 10 mm;
 Aplicar/puxar a manga para o local;
 Efetuar a retração. A retração da manga deverá ser efetuada da extremidade da manga
(base da junta) para o cabo (Figura 69).

Figura 69 - Retração da manga

Sempre que a manga termoretrátil seja um dos materiais constituintes do Kit da caixa acessível
a retração da manga deverá ser efetuada de acordo com o folheto técnico desta. A retração
estará completa quando a pigmentação tiver desaparecido (Figura 70).

Figura 70 - Estanquicidade da caixa com manga termoretrátil aplicada

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5.4 Identificação da caixa de junta

A caixa é identificada com o código dado pelo projeto, planta e esquema.

A marcação do código é feita com caracteres colados, de cor preta com fundo vermelho
conforme ilustra a (Figura 71).

O código é inscrito na caixa, em oposição relativamente ao apoio, no caso de estar instalada


em CVP a identificação poderá estar no topo da caixa de junta, para estar visível antes da
intervenção.

Figura 71 - Identificação da caixa de junta

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6. PDO

O PDO tem como principal função a terminação do cabo ótico e interligação com os cabos de
cliente (riser ou drop).

O ponto de distribuição ótico pode ser instalado no interior ou exterior dos edifícios
dependendo da sua tipologia.

 PDO exterior - poste, câmara de visita (CVP) ou parede;


 PDO interior - parede interior (no edifício) ou RG/RGFO.

Para instalação de qualquer tipo de PDO deverá ser feito um levantamento prévio de forma a
assegurar que depois de instalado cumpre os seguintes requisitos:

 Abertura total da tampa;


 Fácil acesso para entrada e saída de cabos;
 Cumprimento de raio de curvatura cabos (≥ 15x diâmetro exterior do cabo);
 Cumprimento de raio de curvatura cabos ADSS (≥ 20x diâmetro exterior do cabo);
 Manutenção do PDO.
 Identificação do PDO com autocolantes vermelhos de letras pretas em local visível.

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6.1 PDO exterior

A instalação da caixa deverá ser efetuada através dos acessórios (parafuso/bucha, suporte ou
abraçadeira metálica ou fita band- it), adaptados à superfície onde se pretende fixar (poste de
betão, poste de madeira, parede e CVP) em infra apresentamos todos os tipos de PDO’S de
exterior:

Figura 72 – Mini PDO EXT ETC (1700217605)

Figura 73 - PDO CVP (1700210756)

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Figura 74 - PDO EXT ETC 12 48 FO PWM CT (1700238553)

Figura 75 - PDO EXT ALT 24-72FO (1700210755)

Nota: Para uma análise com maior detalhe devem ser consultadas as Instruções técnicas dos
PDO’s referidos:

 Instrução técnica Mini PDO EXT ETC;


 Instrução técnica PDO CVP;
 Instrução técnica PDO EXT 12 48 FO PWM CT;
 Instrução técnica PDO EXT ALT 24-72FO.

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6.2 PDO interior

A instalação de PDO’s em edificios coletivos, dentro e fora das áreas técnicas, deverá ser
executada em conformidade com os requisitos propostos pelo promotor/condominio.
Em edifícios preparados com rede coletiva de fibra ótica, o PDO deverá ficar instalado junto do
RGFO.
Quando ainda não existe RGFO no edifício, a solução passa pela instalação de uma caixa como
RGFO e outra como PDO, de preferência sempre em locais contíguos, escolhendo o modelo a
utilizar, consoante o nº de frações.

Em infra apresentamos todos os tipos de PDO’S interiores existentes:

Figura 76 - Mini PDO + RGFO (1700217189)

Figura 77 - PDO INT PTIN (1700150106)

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Figura 78 - PDO Bastidor (1700096809)

Nota: Para uma análise com maior detalhe devem ser consultadas as Instruções técnicas dos
PDO’s referidos:

 Instrução técnica Mini PDO + RGFO;


 Instrução técnica PDO INT PTIN;
 Instrução técnica PDO Bastidor.

6.3 Identificação do drop no PDO

No PDO, antes de ligar o drop, é necessário:


 Identificar o porto atribuído;
 Medir a Potência ótica.

A identificação do cabo drop é obrigatória e segue regras bem específicas definidas pela Altice
Portugal (Figura 79), no caso dos PDO da Altice Portugal devem ser utilizadas as etiquetas com
o Código SAP – 1700195846 ou 1700195847.

Figura 79 - Etiquetas para a identificação de drop

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Nos PDO’S da Altice Portugal (Figura 80) são preenchidas e colocadas junto:
 Do conetor, fora da caixa, do PDO pré-conetorizado;
 Do conector do pigtail ou do riser, dentro da caixa, dos PDO interior e exterior ou RGFO;
 Nos RG-FO o cordão ótico é etiquetado nas duas extremidades.

Figura 80 - Identificação do drop no PDO interior e exterior

Nos PDO’S DST o cabo drop deverá ser identificado à saída do PDO. Devem ser utilizadas
anilhas de identificação com fundo amarelo (RAL 1021) com caracteres pretos (certificação
ROHS e LU).
O código a utilizar na etiqueta do cabo drop é o seguinte:

Figura 81 - Etiqueta para identificação do cabo drop

O código "00000000" representa o ACESS ID, que é gerado pelo OSS, que identifica
inequivocamente o acesso ótico da Oferente disponibilizado ao operador de telecomunicações.
Os cabos devem ser sempre acomodados nas CVP's e protegidos com helicoidal.

Figura 82 - Exemplo da identificação e proteção

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Nos RG-FO, os cordões óticos de interligação entre o primário e o secundário devem ser sempre
identificados com etiqueta de bandeira, conforme mostra a figura seguinte. A identificação a
colocar na etiqueta corresponderá ao Access ID fornecido pela Oferente.

Figura 83 - Exemplo da identificação do cordão ótico no RG-FO

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7. OPERAÇÃO NA RAD

Antes da execução da ordem de trabalho o técnico efetua um site survey para instalação da
rede exterior e interior no cliente. É obrigatória a análise cuidada da limitação da infraestrutura
existente, de forma que o seu aproveitamento para a nova instalação seja eficiente, tanto a
nível técnico como estético.

7.1 Rede exterior

Antes de avançar com a instalação é necessário verificar os seguintes pontos na rede exterior:
 Fixação de cabo aéreo no edifício - escolha do local para instalação da bucha expansível,
tendo em atenção a entrada de cabo no edifício, conforme acordado com o cliente;
 Aproveitamento de infraestrutura existente - verificação da existência e estado da
tubagem no edifício para acomodação de cabos de telecomunicações;
 Aproveitamento da rede de cabos existente - Na instalação de cabos em parede aproveitar
o caminho de cabos existente.

7.1.1 Instalação do cabo DROP em poste

Na instalação de cabo devem ser cumpridas as regras técnicas a aplicar nos trabalhos de
construção e passagem de traçados aéreos (postes e espiamento) definido em projeto, tendo
em consideração os materiais e tecnologias utilizados à data da sua elaboração.
Quando existe a necessidade de realizar uma “emenda” de dois drops exteriores deve ser
utilizada a caixa exterior para fusão drop FO, com o Código SAP – 1700256448, conforme
(Figura 84) e requisitado um pente de fusão para acomodar a fusão com o Código SAP -
1700111536.

Figura 84 - Caixa exterior para fusão drop FO

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7.1.1.1 Flecha nos vãos

Os cabos devem ter, como valor indicativo, uma flecha entre 40 cm e 60 cm para vãos de 50
m a 60m, garantindo as distâncias ao solo e aos traçados de energia, conforme os pontos
anteriores.

Figura 85 - Flecha de um vão

Nos casos em que o cabo drop FO passa num vão de 100m, é necessário assegurar as
condições mínimas expressas (Tabela 1).

Tabela 1 - Valores de flecha por zona e por tamanho de poste com vão de 100m

Estradas e caminhos Travessias de estradas Travessias restantes


rurais AE, Ips e Ics estradas

Poste Flecha Poste Flecha Poste Flecha

8m 1m 10m 1m 9m 1m

Por questões de tensão máxima suportada pelos postes, nos vãos de 100 m, o número máximo
de cabos drop FO é de 5 unidades.
Na (Tabela 15) é descrita a relação da flecha prevista mediante as várias condições de
temperatura.

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CCF –
Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.

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7.1.1.2 Ferragens

Antes da passagem do drop procede-se à instalação das ferragens necessárias:


 Se não existirem;
 As existentes nos postes do traçado não puderem comportar mais cabos.

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “IT -
Acessórios de Traçados Aéreos” onde pode consultar todos as ferragens/acessórios para a
passagem de cabos drop.

7.1.1.3 Fixação terminal do cabo drop

A fixação do cabo à parede, proveniente de traçado aéreo, é feita através de mordente ao olhal
com bucha expansível instalado na parede.

Figura 86 - Olhal com bucha expansível

A instalação do olhal com bucha expansível é feita apenas em elementos robustos do edifício
(vigas, pilares, cimalha), o mais perto possível da entrada do cabo na fração, sem danificar a
parede e tendo em atenção a componente estética (Figura 87).
O olhal com bucha expansível é aplicado:
 Num furo de 10 mm de diâmetro e 40 mm de profundidade;
 De forma que o olhal fique encostado à parede.

Figura 87 - Exemplo de encaminhamento de drop

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A realização de furo para entrada do drop exterior, é feita de forma inclinada, com declive para
o exterior, de modo a evitar a entrada de humidade.
Após a instalação do drop, o espaço excedente do furo é vedado com silicone ou outro material
com características semelhantes.
Na entrada do drop no edifício:
 Drop em posição superior — é feita uma ansa, cumprindo os raios de curvatura do cabo, no
drop para drenagem da água;
 Drop em posição inferior — o drop entra diretamente.

Figura 88 - Entrada do drop exterior no edifício

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7.1.2 Instalação do cabo drop em parede

O cabo é fixado à parede com abraçadeiras de serrilha com prego espaçadas,


aproximadamente, de 50 cm.
Num traçado de cabo existente (Figura 89), com argolas, com espaçamentos superiores a 70
cm, instalam-se abraçadeiras de serrilha intermédias. A instalação do cabo é feita tendo em
atenção os seguintes cuidados:
 Para evitar ângulos acentuados diminuir o espaçamento entre as abraçadeiras que
acomodam o cabo para realização de curvas mais suaves;
 Na transposição das esquinas, fixar o cabo em dois pontos. As abraçadeiras são localizadas,
aproximadamente, a 5 cm da esquina e de tal forma que o cabo depois de instalado mas
não tensionado, fique em forma de “U”;
 O cabo não pode ficar tensionado sobre superfícies irregulares, para evitar o desgaste do
revestimento.

Figura 89 - Instalação do drop em parede em traçado existente

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7.1.3 Instalação de drop em conduta

O manuseamento do drop, para a sua instalação em condutas, é feito de forma cuidada, tendo
em atenção as suas características:
 O cabo não pode ser dobrado acima do raio de curvatura;
 Não esmagar o cabo nem permitir a sua torção;
 O cabo deve ser puxado com cuidado para que não fique danificado.

7.1.4 Transições

Nas transições, aéreo/subterrâneo e subterrâneo/aéreo, o drop na descida/subida, é protegido

mecanicamente por calha metálica ou tubo de ferro galvanizado de 1” ou 1” ½


para postes de

madeira.

7.2 Rede interior

Antes de avançar com a instalação é necessário ter em consideração os seguintes pontos na


rede interior:

 Assegurar que os valores de atenuação no PDO estão dentro dos parâmetros exigidos pela
Altice Portugal, conforme tabela infra:
Tabela 2 - Valores de atenuação no PDO

Comprimento de onda (λ) Potência mínima Potência máxima

1490nm -27dBm (sinal OLT) -15dBm (sinal OLT)

1550nm -7dBm (sinal RF) -1dBm (sinal RF)

 Infraestrutura existente - rede de tubagem existente até casa do cliente;


 Rede ótica - local para instalação da COC e encaminhamento da fibra ótica até ao ONT/FGW.

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A passagem do drop de cliente é necessária, com exceção de edifícios que já têm
infraestruturas óticas de telecomunicações preparadas e normalizadas.
Para a passagem do drop existem vários cenários conforme as infraestruturas disponíveis.

Figura 90 - Cenários típicos de instalação do drop de cliente

Nota: A passagem do drop é sempre executada sem emendas para o mesmo tipo de cabo.

A instalação da caixa de piso, dentro e fora das áreas técnicas, deve ser instalada segundo o
projeto enviado e executada em conformidade com os requisitos técnicos em vigor na empresa.
Para instalação da caixa deverá ser feito um levantamento prévio de forma a assegurar que
esta depois de instalada cumpre os requisitos:

 Abertura total da tampa;


 Fácil acesso para entrada e saída de cabos;
 Cumprimento de raio de curvatura dos cabos F.O. (raio curvatura ≥ 15x diâmetro do cabo),
no caso dos cabos ADSS (raio curvatura ≥ 20x diâmetro do cabo),
 Manutenção da floorbox;
 Altura mínima recomendável de 2m quando instalada à vista.

O cabo riser deve ser instalado no interior dos edifícios seguindo varias regras segundo as suas
características que podemos verificar na (Tabela 16) e na (Tabela 17).

Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “IT Caixas
de piso”, onde podemos verificar todo o tipo de caixas e as suas características.

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7.3 Cenários de instalação

A rede coletiva pode ter sido instalada pelo Altice Portugal, por outro operador ou pelo
promotor/construtor/condomínio do edifício.
Nos edifícios com infraestruturas óticas de telecomunicações construídas pelo
promotor/construtor/condomínio do edifício é necessário estabelecer os circuitos com a
instalação de cordões óticos no PDO/RG-FO, segundo as indicações da folha de PDO.
O comprimento do cordão ótico tem de estar adaptado à instalação (distância do adaptador do
PDO ao adaptador do RG-FO), não pode ficar sob tensão e a folga fica enrolada/acomodada
com fita velcro do lado do PDO.
Nos edifícios em que a rede foi instalada pelo Altice Portugal ou por outro operador é
necessário completar a instalação com a passagem de drop e/ou instalação de cordões óticos.
O drop interior é instalado sem emenda:
 Entre o PDO/RG-FO e a tomada;
 Entre a floor box e a tomada. Na floor box é encaminhado através do cabo riser até ao
PDO/RG-FO.

Nos pontos seguintes são definidas as várias situações para a terminação/ligação do drop no
PDO.

7.3.1 Instalação de drop interior

O drop no interior é instalado em infraestrutura existente (tubo ou calha) ou colado, tendo em


conta a componente estética e autorização do cliente/condomínio, caso não exista tubagem
para o drop individual na casa do cliente, utilizar a solução que causar menor impacto visual e
conforme acordo com o cliente, garantindo que o drop em zonas comuns fica devidamente
protegido.
Nas (Tabela 18 e na Tabela 21) podemos verificar os valores de atenuação e as suas
características mecânicas.

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7.3.1.1 Instalação ponto a ponto

O drop é passado diretamente para o PDO, terminado a pigtail e a fusão (Figura 91) é
acomodada na última cassete de dentro para fora e da esquerda para a direita.

Figura 91 - Fusão em cassete do PDO

No caso de existir RGFO, o drop individual é passado diretamente até ao secundário do RG-FO
e terminado a pigtail.
Se não existir cassete para fusões é instalado um pente, fixo na furação para acomodação das
fusões óticas e o pigtail deve ser ligado ao primeiro conetor livre de baixo para cima e da
esquerda para a direita (Figura 92).

Figura 92 - Fusão de drop individual no RG-FO sem cassetes para fusões

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7.3.1.2 Instalação com riser

O drop instala-se entre a fração do cliente e a floor box, e é encaminhado através do riser até
ao secundário do RG-FO ou ao PDO.

É passado um cordão ótico que melhor se adapta à instalação (máximo 1m), entre o PDO
(primário) e o porto do secundário do RG-FO onde foi ligado o drop de cliente. A folga do cordão
ótico fica acomodada/enrolada, do lado do primário, fixa com fita velcro.

Na floor box, a fibra do riser é selecionada de acordo com a folha do PDO, liga com o drop
através de uma fusão ótica:
 A fibra do riser é cortada junto à saída para a próxima floor box, ficando com 2 voltas dentro
da caixa;
 O drop fica com folga suficiente para efetuar a fusão e a acomodação da junta. As folgas
ficam acomodadas dentro da cassete de junta (quando existe) ou no pente.

Se o pente existente na floor box for para juntas mecânicas, tem de ser substituído por um
pente para juntas por fusão.

Figura 93 - Exemplo de floor box

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7.3.2 Passagem de drop exterior

A passagem de drop até a casa à casa do cliente é um processo muito dependente das
condições e da envolvência. A passagem do drop também está relacionada com o tipo de PDO
que fornece a rede de cliente, podendo existir algumas especificidades mediante cada tipo, nas
(Tabela 18) e (Tabela 19), podemos verificar as características do drop de exterior.
Nesse sentido, todas as especificidades técnicas associadas a cada tipo de PDO poderão ser
consultadas nas respetivas instruções de trabalho em vigor.

De seguida serão descritas algumas situações de passagem do drop que termina na caixa ótica
do cliente (COC).

Quando não for possível fusionar e acomodar o drop exterior na caixa ótica de cliente, é
instalada uma 2º COC Código SAP – 1700239495, que serve de transição para acomodar a
fusão entre o drop exterior e o drop interior (Figura 94).

Figura 94 - Transição drop exterior/drop interior

No interior da fração, o drop é instalado em infraestrutura existente (tubo ou calha) ou colado,


tendo em conta a componente estética e autorização do cliente.
As exceções à regra são registadas no bloco de notas da aplicação corporativa.

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7.4 Caixa ótica de cliente

A caixa ótica de cliente Código SAP – 1700239495 deve ser utilizada para efeitos de
alojamento da fusão, que é feita diretamente no drop de cliente com metade de um cordão
ótico 3m SC/APC com o Código SAP – 1700138905, e só pode ser utilizada no interior da fração
do cliente.
Caso se verifique que o comprimento de meio cordão ótico não é suficiente, então terá de
ajustar o drop a essa distância.
Esta consequência poderá originar uma movimentação da COC fora dos parâmetros normais
devendo sempre ser validada pelo cliente e registado em observações nos sistemas de
informação.
Na (Figura 95) ilustra-se o tipo de caixa ótica e a forma de organização interior.

Figura 95 - Caixa ótica de cliente (COC)

No momento de instalar a caixa ótica de cliente, é necessários ter em conta os seguintes


pontos:

 Usar metade do cordão ótico de cliente para fusionar o mesmo com o drop de cliente;
 A fusão deve ficar acondicionada no pente da COC, usando a manga de 45 mm;
 Após a fusão deve verificar se os valores de atenuação estão dentro dos parâmetros
exigidos pela Altice Portugal, conforme tabela infra:
Tabela 3 - Valores de atenuação na COC

Comprimento de onda (λ) Potência mínima Potência máxima

1490nm -26 dBm (sinal OLT) -15 dBm (sinal OLT)

1550nm -6 dBm (sinal RF) -1 dBm (sinal RF)

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 É recomendado deixar, no interior da COC, três voltas de folga de fibra do drop de interior,
a fim de evitar a substituição do drop, em caso de futura intervenção;
 Os raios de curvatura das fibras devem ser respeitados conforme (Tabela 4).

Tabela 4 - Raios de curvatura admissível

Características Valor

Raio de curvatura admissível (Drop interior) > 5mm

Raio de curvatura admissível (Drop exterior) > 10mm

 A entrada e saída dos cabos deve ficar presa através das braçadeiras de serrilha incluídas
na COC;
 Para fixação do drop de interior, dependente do diâmetro do drop, recomenda-se a
utilização da aramida sobre o drop, no aperto da braçadeira de serrilha;
 É recomendável fixar a COC na parede com fita adesiva de dupla face incluída, mas devem
ser salvaguardadas possíveis movimentações, de modo a evitar que a COC / drop sejam
danificados;
 Adicionalmente a COC permite a possibilidade de poder vir a acomodar um adaptador
SC/APC numa das extremidades da caixa.

Nota: Sempre que a COC não esteja identificada com o sinal de perigo: “Cuidado radiação a
laser”, é necessário colocar/colar o símbolo.

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8. ANEXOS
8.1 ANEXO A - Principais características dos cabos FO

Tabela 5 - Atenuação dos vários componentes

Componente Valor

Fusão de fibras <0,15dB

Conetorização <0,50dB (pigtail + fusão)

Splitter 1:2 <3,5dB

Splitter 1:4 <7,0dB

Splitter 1:8 <10,4dB

Splitter 1:32 <16,7dB

Tabela 6 - Formação/capacidade dos cabos

Capacidade Nº de tubos Nº de elementos Nº de


Nº de elementos
(nº de F.O.) loose cegos fibras/tubo

12 5 ou 6 1 4 ou 5 12

12 Unitubo 1 1 0 12

24 5 ou 6 2 3 ou 4 12

36* 5 ou 6 3 2 ou 3 12

48 5 ou 6 4 1 ou 2 12

60 5 ou 6 5 0 ou 1 12

72* 6 6 0 12

96 8 8 0 12

120 10 10 0 12
144 12 12 0 12
216 18 (6+12) (1) 0 12

288 26 (10+14) (1) 2 12

432 (6+12+18) (2) 0 12


(1)Duas camadas concêntricas de tubos
(2)Três camadas concêntricas de tubos
* Cabo sem fornecimento atual

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Tabela 7 - Código de cores tubos/fibras

Cores fibras por tubos e cores de tubos


CABO
144/96/60/48/24/12/6 CABO 288
CORES TUBO/FIBRAS CORES TUBO FIBRAS CAMADA
branco 1 branco 1 1 12
vermelho 2 vermelho 2 13 24
verde 3 verde 3 25 36
azul 4 azul 4 37 48
preto 5 preto 5 49 60
amarelo 6 amarelo 6 61 72
Interior
laranja 7 laranja 7 73 84
cinzento 8 cinzento 8 85 96
castanho 9 castanho 9 97 108
violeta 10 violeta 10 109 120
rosa 11 rosa 11 121 132
turquesa 12 turquesa 12 133 144
branco 13 145 156
vermelho 14 157 168
verde 15 169 180
azul 16 181 192
preto 17 193 204
amarelo 18 205 216
Exterior
laranja 19 217 228
cinzento 20 229 240
castanho 21 241 252
violeta 22 253 264
rosa 23 265 276
turquesa 24 277 288

Tabela 8 - Peso e diâmetro do cabo standard

Nº de fibras <144

Diâmetro exterior máximo do cabo (mm)/altura do cabo (mm) 20/25

Peso máximo (Kg/Km) 260

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8.2 ANEXO B - Informação complementar dos cabos FO

Tabela 9 - Características do tensor do cabo standard

Capacidade Tipo de Força mínima de Diâmetro do tensor Altura do septo


(Cabo aéreo) tensor rotura (N) (mm) (mm)

≤ 144 F.O. 0 6600 3,0 + 0,15 2,5 + 0,5

Tabela 10 – Cabo FO nº de fibras <144 (cabo anti balístico)

Nº de fibras <144

Diâmetro exterior máximo do cabo


25/32,5
(mm)/altura do cabo (mm)

Peso máximo (Kg/Km) 450

Tabela 11 - Características do cabo tensor (cabo anti balístico)

Força mínima de Diâmetro do Altura do Septo


Tipo de tensor
rotura (mm) tensor (mm) (mm)

1 15000 4,5 + 0,23 3,0 + 0,56

Tabela 12 - Características mecânicas

Esforço de tração (Kgf) ≥1,5x peso do cabo (Kg/Km)

Raio de manuseamento ≥12x diâmetro exterior do cabo

≥15x diâmetro exterior do cabo


Raio de curvatura
permanente ≥20x diâmetro exterior do cabo ADSS

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Tabela 13 - Peso e diâmetro do cabo FO

Nº de FO Nº de FO Nº de FO Nº de FO Nº de FO Nº de FO
<12 <60 <96 <144 <288 <432

Diâmetro
exterior
7,5 10 12 15 17 22
máximo
(mm)

Peso
máximo 50 80 100 165 215 450
(Kg/Km)

Tabela 14 - Dimensões aproximadas em mm (mangas de fusão)

Diâmetro exterior do Comprimento da Diâmetro da manga sobre a


tubo termoretrátil manga fibra após a retração

3+0,2 45 2,5 + 0,5


3+0,2 60 2,5 + 0,5

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Tabela 15 - Regulação do cabo de fibra ótica

Temperatura Tensão Flecha


Obs.
(ºc) (Kgf) (m)

-15 292,6 1,1

-10 287,7 1,12


Com gelo
-5 283 1,14

0 278,4 1,16

0 90,7 0,9

5 88,1 0,92

10 85,6 0,95

15 83,4 0,97

20 81,3 1

25 79,3 1,02 Sem gelo

30 77,4 1,05

35 75,7 1,07

40 74 1,1

50 71 1,14

60 68,4 1,19

Tabela 16 – Características cabo riser

G.657.A1

Raio de curvatura ≥15x diâmetro exterior do cabo

Atenuação máxima 1550nm (dB) 0,25dB / Km

Atenuação máxima 1625nm (dB) 0,1dB / Km

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Tabela 17 - Dimensões e peso do cabo riser

Diâmetro máximo Peso Força de tração

Cabo Riser 10mm 65 Kg / Km 900 N

Tabela 18 - Características de atenuação do drop interior e exterior


Norma Valor
<0,4dB / Km (1310nm até 1625nm)
G. 657A
<0,3dB / Km 1550nm)

<0,5dB / Km (1310nm)

G.657B <0,3dB / Km (1550nm)

<0,4dB / Km (1625nm)

Tabela 19 - Características mecânicas do drop de exterior

Característica Valor

Esforço máximo de tração


800 N
(N)

Raio de curvatura
> 10mm
admissível

Diâmetro máximo 5mm

Tabela 20 - Característica do conetor do Drop pré-conetorizado Corning

Parâmetro Valor

Perda de inserção 0,50dB

Refletância ≤-55dB

Tabela 21 - Características mecânicas do drop de interior

Característica Valor

Esforço máximo de tração (N) 800 N

Raio de curvatura admissível > 5mm

Diâmetro máximo 4mm

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