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ou convertido em formato eletrónico, sem prévia autorização escrita da Altice Portugal S.A.
1. ÂMBITO .............................................................................................................. 10
2. CENTRAL ............................................................................................................. 12
2.1 Ligação geral ...................................................................................................................................... 12
2.2 Armários e bastidores .................................................................................................................... 13
2.2.1 Cabos pré-conetorizados e cordões óticos ..........................................................................................................15
2.2.2 Módulo basculante ........................................................................................................................................................18
2.2.3 Sub-bastidor .....................................................................................................................................................................19
2.2.4 OGC ......................................................................................................................................................................................20
2.2.5 BSP pré - rollout ..............................................................................................................................................................22
2.2.6 ODF ......................................................................................................................................................................................23
2.3 Ligação OGC - BSP ............................................................................................................................ 27
2.4 Ligação ODF - BSP ............................................................................................................................ 29
2.5 Passagem e acomodação dos cabos ........................................................................................ 31
3. OPERAÇÃO NA RAL ........................................................................................... 33
3.1 Características do cabo de Fibra Ótica .................................................................................... 33
3.1.1 Fecho de ponta de cabo com capucho termoretrátil ........................................................................................34
3.1.2 Identificação do cabo ...................................................................................................................................................35
3.2 Instalação de cabo ........................................................................................................................... 35
3.2.1 Instalação de cabo aéreo ............................................................................................................................................35
3.2.2 Instalação de cabo em conduta ................................................................................................................................36
3.2.3 Instalação de cabo em parede ..................................................................................................................................37
4. SRO...................................................................................................................... 38
4.1 Instalação do armário (SRO) ........................................................................................................ 39
4.2 Funcionalidades do SRO ................................................................................................................ 41
4.3 Instalação e ligação do SRO......................................................................................................... 42
4.4 Identificação do armário SRO...................................................................................................... 47
5. JFO E JSO ............................................................................................................. 48
5.1 Instalação do cabo ........................................................................................................................... 48
5.2 Ligação dos cabos ............................................................................................................................ 50
5.2.1 Ligação por fusão...........................................................................................................................................................51
5.2.2 Junta com Splitter Corning ..........................................................................................................................................52
5.2.3 Junta com Splitter ETCP ...............................................................................................................................................54
5.3 Instalação da caixa de junta ........................................................................................................ 56
5.4 Identificação da caixa de junta .................................................................................................. 58
6. PDO ..................................................................................................................... 59
6.1 PDO exterior ....................................................................................................................................... 60
6.2 PDO interior......................................................................................................................................... 62
6.3 Identificação do drop no PDO...................................................................................................... 63
7. OPERAÇÃO NA RAD ........................................................................................... 66
Tabela 1 - Valores de flecha por zona e por tamanho de poste com vão de 100m ........................ 67
Tabela 2 - Valores de atenuação no PDO........................................................................................................ 71
Tabela 3 - Valores de atenuação na COC ........................................................................................................ 77
Tabela 4 - Raios de curvatura admissível ....................................................................................................... 78
Tabela 5 - Atenuação dos vários componentes ............................................................................................ 79
Tabela 6 - Formação/capacidade dos cabos .................................................................................................. 79
Tabela 7 - Código de cores tubos/fibras .......................................................................................................... 80
Tabela 8 - Peso e diâmetro do cabo standard ............................................................................................... 80
Tabela 9 - Características do tensor do cabo standard .............................................................................. 81
Tabela 10 – Cabo FO nº de fibras <144 (cabo anti balístico) .................................................................... 81
Tabela 11 - Características do cabo tensor (cabo anti balístico) ............................................................ 81
Tabela 12 - Características mecânicas ............................................................................................................. 81
Tabela 13 - Peso e diâmetro do cabo FO......................................................................................................... 82
Tabela 14 - Dimensões aproximadas em mm (mangas de fusão).......................................................... 82
Tabela 15 - Regulação do cabo de fibra ótica ............................................................................................... 83
Tabela 16 – Características cabo riser .............................................................................................................. 83
Tabela 17 - Dimensões e peso do cabo riser ................................................................................................. 84
Tabela 18 - Características de atenuação do drop interior e exterior.................................................. 84
Tabela 19 - Características mecânicas do drop de exterior ..................................................................... 84
Tabela 20 - Característica do conetor do Drop pré-conetorizado Corning .......................................... 84
Tabela 21 - Características mecânicas do drop de interior....................................................................... 84
Referência Designação
AE Autoestrada
AT Alta Tensão
BT Baixa Tensão
FO Fibra Ótica
IC Itinerário Complementar
IP Itinerário Principal
Não tenha comida nem bebidas na área de trabalho, as partículas de fibra se ingeridas
podem provocar hemorragias internas;
Evite tocar a parte da fibra nua (sem proteção da camada plástica);
Dadas as dimensões reduzidas da fibra ótica e a sua rigidez mecânica (rotura frágil – sem
deformação plástica), tenha o maior cuidado no seu manuseamento, pois um ligeiro
descuido pode fazer com que espete um pedaço de fibra— O vidro é uma das poucas
substâncias que o nosso corpo não rejeita, provocando irritações na pele;
Não deixar pequenos desperdícios de fibra espalhados pela área de trabalho. Estes são
guardados, em depósito próprio, para mais tarde serem eliminados adequadamente;
Evitar olhar diretamente para o feixe laser — este é invisível e provoca danos irreparáveis
na retina do olho humano;
O álcool isopropílico é irritante para os olhos.
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Sempre que necessário procede-se a encaminhamentos, através de cordões óticos (cabos pré-
conetorizados), entre os bastidores OGC (Optical Gigabit Combiner) e BSP (Bastidor de Splitters/
Parqueadores), seja no caso dos bastidores instalados no pré - rollout (Figura 3) ou no rollout
conforme a (Figura 4) bem como no SRO (Sub Repartidor Ótico) através de cordões óticos.
Assim, de acordo com a ordem de trabalho, o técnico instala e liga o cordão ótico de forma a
estabelecer o circuito entre:
BSP e OGC;
Entrada do splitter e o primário do SRO;
Saída do splitter/parqueador e o secundário do SRO.
Nota: nas ligações efetuadas nos vários elementos de rede existem atenuações que não
podem exceder os valores estabelecidos pela Altice Portugal (Tabela 5).
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Os armários para repartição e distribuição ótica, são do tipo bastidor com uma estrutura
basculante.
Existem duas possibilidades de combinação de bastidores:
No pré rollout eram instalados três armários cada qual com a sua função conforme figura infra:
A partir de 2015 com o rollout são instalados só dois armários onde o BSP e o ODF partilham
o mesmo bastidor. Conforme figura seguinte.
Os armários para repartição e distribuição ótica, são do tipo bastidor com uma estrutura
basculante.
Os módulos de splitters e/ou módulos de conetorização, são sempre instalados no bastidor
onde estiver instalado o BSP, consoante o tipo de projeto executado. No caso do pré-rollout
são instalados módulos do tipo 4:2x2. No rollout são instalados módulos 6:2x2 fusionados ao
cabo no ODF/BSP de acordo com o projeto.
Nota: Os armários deverão estar devidamente fixados, com todos os acessórios fornecidos e
de acordo com a instrução técnica do fabricante.
13
Os bastidores serão instalados de acordo com o layout e planta definidos pelo projeto. Deverão
ficar devidamente nivelados.
Os bastidores (ODF/BSP) deverão ficar identificados com o código dado pelo projeto (planta e
esquema).
A marcação do código é feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo
branco e carateres pretos (Figura 8). A largura da fita não deverá ser inferior a 12mm.
Os carateres são inscritos na horizontal.
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A interligação dos bastidores é efetuada com cabos pré-conetorizados ou cordões óticos que
permitirão a ligação com o equipamento terminal ótico.
No interior da central, sempre que existam dois andares de calha para caminho de cabos, a
passagem dos cordões óticos é feita pelo andar inferior.
No andar superior serão instalados cabos de rede e cabos pré-conetorizados,
independentemente da origem/destino.
Os cabos deverão ficar amarrados na calha com abraçadeiras de presilha. Os cordões óticos
deverão ficar acomodados/amarrados com fita velcro (Figura 10).
Os raios de curvatura não deverão ser inferiores a 30 mm.
15
A instalação de cordões óticos, dentro dos bastidores, deverá ser executada de forma correta,
tendo em atenção (Figura 12):
Na acomodação dos cabos com fita velcro, esta deverá, no mínimo, dar duas voltas.
Todos os cabos dentro do bastidor deverão ficar codificados conforme indicado no projeto,
identificados com anéis alfanuméricos de fundo amarelo e carateres pretos.
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Os cordões devem ser identificados com etiquetas com indicação da origem-destino nas duas
faces e número do cordão ótico (Figura 13). Este número deverá ser sequencial.
Todos os cordões óticos deverão ficar codificados conforme indicado no projeto. A marcação
do código é feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com fundo branco e
carateres pretos.
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A instalação dos cordões e tubos loose deve permitir que o basculante rode em torno do seu
eixo até um ângulo de 90ºgraus.
Sempre que o módulo basculante seja colocado na posição de fechado deverá ser travado,
através do sistema existente na parte inferior do módulo.
A bolsa para acomodação de folgas deverá ficar com as faces laterais unidas por fita velcro de
forma a garantir que o excedente de cordões óticos, quando instalados, fiquem devidamente
armazenados (Figura 15).
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2.2.3 Sub-bastidor
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Existem dois tipos de bastidor OGC (800mm; 1000mm), no caso de ser instalado um bastidor
de 1000mm existe a necessidade de retirar manualmente mais 2,5m de manto ao cabo
fornecido pois tipicamente é fornecido com um descasque de 4m.
No bastidor do OGC, os cordões óticos saem pela abertura superior do lado direito frente,
devidamente acondicionados (Figura 18).
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Os cordões óticos não utilizados passam por cima do encaminhador e são colocados na parte
posterior da estrutura basculante.
21
Neste armário são colocados os primeiros módulos de splitter 4:2X2, o mesmo splitter poderá
alimentar diferentes pontos de distribuição (SRO, JSO ou PDO). Na (Tabela 5) podemos verificar
a atenuação de todos os tipos de splitters utilizados. A estrutura geral deste armário é ilustrada
na (Figura 22).
Os SB com módulos de splitter serão instalados no bastidor de cima para baixo, devidamente
identificados e numerados.
Os módulos de splitters são instalados na vertical e deverão ser fixados/aparafusados
corretamente na estrutura do SB através de parafusos. Os portos dos splitters são terminados
em adaptadores conforme ilustrado na (Figura 23).
22
2.2.6 ODF
Ao ODF serão ligados cabos de rede primária. A estrutura geral do ODF é ilustrada na (Figura
24).
Neste armário as F.O. serão terminadas em pigtail através de fusão com adaptador ótico,
definido em projeto.
Os SB (Sub-Bastidores) serão instalados módulos MFR. Cada SB pode ter até 12 módulos MFR.
23
Entram no bastidor pela abertura do lado direito do bastidor, quando o caminho de cabos é
subterrâneo/chão falso;
Entram no bastidor pela abertura do lado esquerdo do bastidor, quando o caminho de cabos
é aéreo/em esteira.
Nota: No interior do ODF deverá ser amarrado o cabo nas réguas existentes na parte de trás
do lado direito com abraçadeiras.
A fita helicoidal deve ser fixa com fita adesiva ao manto do cabo conforme ilustrado na (Figura
26).
24
É necessário efetuar uma abertura no chão falso (Figura 28) do lado da subida dos cabos no
bastidor com a dimensão adequada (tipicamente 20x10).
Em cada SB poderão ser instalados até 12 módulos (MFR) (Figura 29). A instalação dos
módulos é efetuada de acordo com o projeto e numerados da esquerda para a direita.
25
Na bandeja, o conjunto de tubos que alimentam os módulos devem ter duas voltas de folga e
devem ficar acomodados no interior da argola existente. A ligação é feita de acordo com o
projeto, respeitando o código de cores Altice Portugal.
Na entrada do módulo o tubo loose é fixado com duas abraçadeiras (Figura 31).
Dentro dos módulos, as fibras deverão dar 2,5 a 3 voltas antes da fusão ao pigtail.
26
O encaminhamento a executar na central será entre o OGC (Figura 32; Figura 34), onde se
encontram as terminações do equipamento de estação (dados e radiofrequência – RF) e o BSP,
onde se encontram os parqueadores e os splitters de estação.
O cordão ótico deve ter comprimento suficiente para não ficar sob tensão, em ambos os
bastidores, deve ficar devidamente acondicionado e com folga suficiente de forma a permitir a
rotação do basculante para não se danificar. As folgas são acondicionadas na bolsa lateral.
O cabo pré-conectorizado e/ou cordões óticos são amarrados/acondicionados com fita velcro.
Se for utilizado cabo pré-conetorizado, este deve ser descarnado ao nível da entrada do topo,
fazendo o percurso idêntico ao definido para o cordão ótico.
Na régua os cordões óticos são instalados da esquerda para a direita e devem entrar pela
esquerda do passador de cabos, subindo na vertical para ligação ao porto.
O comprimento máximo do cordão ótico dentro do bastidor é de 4m nos bastidores de 800, de
6,5m nos bastidores de 1000 e nos bastidores MIX (OGC/BSP/ODF) o comprimento dos cordões
óticos é de 5m.
27
No BSP os cordões óticos que vão para o OGC entram pela abertura superior na parte frontal e
circulam pelo lado esquerdo.
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No ODF os cordões óticos e cabos pré-conetorizados saem pela abertura superior frente do
bastidor;
No BSP os cordões óticos e cabos pré-conetorizados entram pela abertura superior traseira
do bastidor, fixados nas barras laterais. A ligação dos splitters nos parqueadores no rollout
é feita com o basculante na posição de 90º da esquerda para a direita. A ligação dos
splitters no pré rollout é feita com o bastidor na posição de fechado da direita para a
esquerda;
A folga, se existir, deverá ficar do lado do ODF acomodada na bolsa lateral.
Se a ligação entre o ODF e o BSP for feita através de cabo pré-conetorizado, o cabo deverá ser
amarrado nas barras horizontais e retirado o manto mediante o tipo de bastidor, ficando em
cordão.
O excedente de cordão é acumulado no BSP (ficará fixo com fita velcro na barra horizontal
traseira).
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Com o rollout, O BSP foi incorporado no ODF. Neste bastidor com função de ODF/BSP são
instalados módulos de conetorização e/ou módulos de splitter, conforme definido em projeto.
Nos SB poderão ser instalados MFR com splitter (2:2) e MFR sem splitter.
No MFR com splitters são instalados 6 unidades de 2x2 e fusionados ao cabo de rua por
emalhamento (Figura 38).
A ordem de ocupação dos SB (máximo 6 SB por bastidor) deverá cumprir o layout definido no
projeto. Dentro do bastidor, deverão ser cumpridas as regras já definidas:
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As folgas do cabo de F.O. definidas em projeto, que chegam do exterior deverão ser
acomodadas (acondicionados com abraçadeira de serrilha) na câmara ou no túnel de cabos
(Figura 40).
Sempre que não seja possível a instalação na CVP e/ou túnel de cabos, deverão ficar na
chegada, parede interior da central ótica, fixas à parede com perno tipo bucha e abraçadeira
de serrilha adequada. O cabo deverá ficar identificado com o código definido no projeto.
No interior da central, sempre que existam dois níveis de calhas, os cabos referentes à
construção devem de circular no andar superior.
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Instalação do bastidor;
Instalação do SB;
Instalação de bandejas;
Instalação módulos de conetorização;
Instalação e ligação dos módulos de splitter;
Instalação de encaminhamento de cordões óticos;
Entrada e acomodação de cabos;
Preparação das pontas dos cabos FO;
Colocação de juntas.
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A rede ótica será construída de acordo com o projeto e a instrução técnica dos materiais e
equipamentos a aplicar.
Cabos Standard
Cabos de secção circular com varias formações e capacidades (Tabela 6) constituídos por tubos
loose, contendo fibras óticas do tipo monomodo com os códigos de cores certificados nos cabo
da Altice Portugal (Tabela 7), cablados em torno de um elemento central, sendo o cabo formado
exclusivamente por materiais não metálicos, na (Tabela 8) podemos certificar o peso e o
diâmetro do cabo standard e na (Tabela 9) as características do cabo tensor.
Cabos Especiais
Apresentam a mesma configuração mas com algumas características diferentes conforme
podemos verificar na (Tabela 10) e (Tabela 11) definida para os cabos Standard e incluem
ainda uma camada adicional (revestimento) que concede ao cabo a proteção necessária
quando instalado em situações adversas:
Proteção Antibalística;
Proteção Contra Ataques de Roedores.
No caso do CABO FO CONDT ANTIROED FITA AÇO 288 G652 existem algumas orientações que
devem ser cumpridas:
Nota: Deve ser sempre seguida a sequência de cores conforme (Tabela 7).
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Os troços dos cabos F.O. serão interligados por juntas de ligação e derivação.
No interior do edifício a F.O. (riser/drop coletivo) fará a interligação do PDO/RGFO com a caixa
de piso (Floorbox), sem emenda.
A fusão de fibra ótica (ligação individual de duas fibras) será protegida com manga
termoretrátil. A manga deverá cobrir a zona de junta e nos topos, o manto deverá:
Nota: É necessário ter em atenção que os cabos (fibras) a ligar deverão ter características
iguais e todos os materiais aplicados devem estar homologados pela Altice Portugal.
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CCF –
Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.
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De seguida verificamos todas as regras definidas para a instalação dos vários tipos de cabo:
Cabo aéreo;
Cabo em conduta;
Cabo em parede e interior de edifício.
O cabo aéreo de fibra ótica tem incorporado um tensor metálico sob a bainha exterior que
confere ao cabo uma secção transversal em forma de 8 (Figura 43).
Os cabos auto suportados de fibra ótica têm capacidade máxima de 144 F.O.
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Nota: Para uma análise com maior detalhe da instalação do cabo aéreo deve ser consultada a
Norma técnica “CCF – Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.
No caso do cabo ADSS (All-Dieletric Self-Supporting) como o próprio nome indica, é um cabo
auto suportado de características dielétricas.
Devido às suas características, o manuseamento e a instalação seguem um conjunto de regras
específicas.
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “IT –
Instalação de cabo FO ADSS”.
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “ IT –
Infraestruturas EDP”.
O traçado onde será efetuada a instalação do cabo, é identificado a partir dos esquemas e
plantas do respetivo projeto técnico com o tipo de cabo e capacidade a instalar (Tabela 13) nos
quais estarão assinaladas as informações necessárias e que constam do cadastro,
nomeadamente:
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O traçado onde será efetuada a instalação, deve ser identificado a partir dos esquemas e
plantas do respetivo projeto técnico, nos quais deverão estar assinaladas as informações
necessárias e que constam do cadastro, nomeadamente:
Para melhor localização dos pontos de distribuição há por vezes necessidade de passar os
cabos ao longo das paredes em extensões consideráveis e que obriga a certos cuidados na
escolha da diretriz. Na escolha da diretriz tem de se considerar os detalhes construtivos da
fachada dos edifícios e a segurança do cabo. Relativamente à segurança recomenda-se que a
instalação seja efetuada de forma a não permitir o acesso ao cabo a partir do solo.
Nota: Todas as fases de passagem do cabo e transições de aéreo para subterrâneo podem ser
consultadas na Norma técnica “CCF – Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.
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O SRO (Sub Repartidor Ótico) é um equipamento inserido na rede FTTH/GPON, que permite
flexibilizar as ligações óticas.
O definido em projeto;
O documento/manual de procedimentos do fabricante.
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O armário, quando instalado no exterior, deverá ser fixo no local de instalação por intermédio
do pedestal, de modo a que a parte do seu volume fora do solo permita o acesso aos cabos e a
outra parte, que fica enterrada no solo, garanta a fixação no terreno onde está instalado.
Sempre que instalado no exterior, de acordo com as normas em vigor, deverão ser construídas:
O condutor será ligado/fixado ao borne de terra existente nos armários para interligação com
a terra de proteção (Figura 45).
Sempre que o armário seja instalado no interior do edifício/central, as partes metálicas dos
armários deverão ser interligadas e ligadas ao barramento de terra existente, mais próximo,
para interligação à terra da central.
Sempre que a secção do condutor não esteja referido ou que a secção seja inferior ao referido
nas normas em vigor, deverá cumprir/prevalecer as normas em vigor.
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Na porta do armário, dentro de uma bolsa plástica, ficará a tabela de alocação de fibras do SRO
(Figura 47). Sempre que haja alteração/ampliação na configuração do armário a tabela deverá
ser atualizada.
Na escolha do local para instalação do armário deverão ser assegurada as condições corretas
de instalação de forma a não criar constrangimentos na instalação e manutenção. Deverá ter
em atenção:
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CIS -
Construção de infraestruturas de subsolo”.
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Os armários de distribuição ótica instalados do tipo bastidor com uma estrutura basculante
serão instalados no interior do edifício e farão a interligação do ODF com a rede exterior.
Instalação do bastidor;
Instalação do SB;
Instalação de bandejas;
Instalação de módulos de conetorização;
Instalação e ligação dos módulos de splitter;
Instalação de encaminhamento de cordões óticos;
Entrada e acomodação de cabos;
Preparação das pontas dos cabos F.O.
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Os bucins para entrada/saída de cabos no armário deverão ser abertos com diâmetro
ligeiramente inferior ao diâmetro do cabo, de forma que esta fique devidamente vedada.
A ocupação dos furos com os cabos primários é feita da esquerda para a direita e com os cabos
secundários é feita da direita para a esquerda.
Na situação em que existe cassete no interior do armário para acomodação das fusões das
fibras do cabo primário deverá ter em atenção que a ocupação do furo deverá seguir a regra:
Sempre que na entrada do cabo não exista bucim ajustado ao diâmetro do cabo deverá ser
feita a vedação, no interior do armário, com poliuretano expandido ou substância equivalente
de forma a impedir a penetração de humidade na caixa.
Os furos não ocupados deverão ficar isolados/tamponados.
A estanquidade da parte inferior do armário deverá ser garantida.
42
Nota: Sempre que o módulo basculante seja colocado na posição de fechado deverá ser
travado, através do sistema de travamento, que existe na parte inferior do módulo.
A terminação das fibras do cabo primário e das fibras do cabo secundário deverá ser executada
com fusão de fibra ótica, alojadas em cassete (Figura 50).
43
Dentro da cassete as fibras deverão ficar com a folga de duas voltas, antes da realização da
fusão. As mangas de fusão deverá ficar alojadas da esquerda para a direita (Figura 52).
44
Deverão ser encaminhadas/fixadas aos suportes para apoio à cablagem e acondicionados com
fita velcro (Figura 54).
O raio de curvatura das fibras deverá ser igual ou superior a 30 mm.
Os portos estão numerados da esquerda para a direita e de baixo para cima, respeitando o
código de cores Altice Portugal. As tampas dos conetores só deverão ser retiradas aquando da
sua ocupação.
45
As saídas dos cordões dos splitters deverão ficar devidamente acomodados conforme ilustrado
na (Figura 55).
46
O armário deverá ser identificado com o código dado pelo projeto, planta e esquema.
A marcação do código é feita com caracteres colados, de cor preta com fundo vermelho.
O código é inscrito na zona superior frontal do lado direito do armário, quando nos colocamos
de frente. Os carateres são inscritos na horizontal (Figura 56).
47
O tipo de caixa aplicar será a referida em projeto. A caixa de junta é instalada em parede, poste,
câmara de visita (CVP) e é utilizada em juntas de ligação e derivação de cabos.
A gestão das fibras e instalação de splitters, no seu interior, será realizada em
organizadores/cassetes.
Antes de iniciar a preparação do cabo para ligação na caixa deverá introduzir a manga termo
retrátil.
A manga termoretrátil a aplicar, no fecho da zona exterior do conjunto, deverá estar adaptada
ao diâmetro do porto.
Na intervenção de junta a substituição da manga deverá ser feita com manga A/F adaptada ao
diâmetro do porto. O comprimento da manga sobre o manto do cabo deverá ter no mínimo
10cm.
A ocupação dos portos deverá ser efetuada tendo em consideração o diâmetro do cabo.
O porto é cortado na horizontal, na marca da base da caixa (Figura 57). O interior do porto
deverá ser limado, antes de instalar o cabo.
48
As pontas dos cabos deverão ser preparados com os comprimentos definidos de acordo com o
tipo de caixa a aplicar.
O tensor central deverá ser cortado, deixando o comprimento necessário para fixação, na
braçadeira/parafuso existente para o efeito. A fixação do tensor deverá ser feita de forma
adequada.
Os elementos de enchimento do cabo, se existirem, deverão ser cortados, rente à bainha.
A geleia que envolve os tubos de fibra deverá ser removida.
Os tubos loose, na zona de corte do manto do cabo deverão ficar acomodados/envolvidos com
3 a 4 voltas de fita adesiva moldável preta. A fita é aplicada sobrepondo a extremidade do
manto do cabo e o início dos tubos loose desprotegidos. O cabo deverá ser fixado na caixa de
acordo com o sistema de fixação referido na instrução técnica do fabricante (Figura 59).
49
A ligação dos cabos é realizada através de fusão da fibra ótica e tendo em consideração as
cores dos tubos e fibras (Tabela 7) e as tabelas de encaminhamentos de junta, definidas pelo
projeto, sempre que um cabo tiver mais de 12 tubos, a repetição de cores deverá seguir a
mesma sequência lógica definida.
Sempre que exista zona de armazenamento de tubos loose, estes deverão ficar devidamente
acomodados/encaixados. Os tubos começam por ocupar as posições traseiras. Evitar sempre o
cruzamento de tubos loose junto aos suportes de fixação (Figura 60).
Os tubos loose, antes de entrar na cassete, deverão ficar identificados com anéis numerados
a preto com fundo amarelo.
50
Dentro da cassete as fibras deverão dar duas voltas e meia antes de realizar a fusão de fibra
ótica. O raio de curvatura não deverá ser inferior a 30 mm.
As cassetes deverão ser identificadas/codificadas com caneta indelével.
51
Nas caixas (JSO) com organizadores/cassetes de cores diferentes, estas deverão ser aplicadas
de acordo com o que se pretende ligar:
Nas caixas sem organizadores/cassetes de cores diferentes, para alojamento das fibras (da
rede primária, splitter e secundária), estes deverão ficar identificados com caneta indelével.
No Pré rollout as fibras na JSO são ligadas dentro das cassetes seguindo a ordem dos cabos de
chegada/alimentação (na 1ª cassete ficam as fibras de 1 a 8, na 2ª cassete ficam as fibras de
9 a 16 e assim sucessivamente) (Figura 62).
No roullot a contagem das fibras nas cassetes é de 1 a 12 e assim sucessivamente.
As fibras da rede de distribuição serão ligadas por fusão, de acordo com o projeto.
52
As cassetes serão instaladas por ordem crescente da sua numeração e de baixo para cima
(Figura 63).
As fibras que não forem ligadas/fusionadas deverão ficar acomodadas em cassetes de reserva.
Deverão ficar nas cassetes conforme referido em projeto. Se as cassetes não estiverem em
projeto deverão ser acomodadas conforme a instrução técnica da caixa de junta.
Nas caixas com mais do que uma cassete vaga (primeira disponível) será ocupada com as fibras
de reserva e mortas do cabo primário e as restantes serão ocupadas com as fibras de reserva
e mortas do cabo secundário. As fibras deverão ser identificadas com etiqueta plástica. A
marcação do código deverá ser feita com máquina de impressão utilizando fita plástica com
fundo branco e carateres pretos.
53
Atualmente as caixas de juntas usadas na rede GPON são do fabricante ETCP que tem uma
ligeira diferença em relação à JSO da Corning.
Na (Figura 64) podemos ver essas diferenças.
54
Na saída das cassetes, a circulação das fibras podem ser feitas para baixo ou para cima,
conforme ilustrado na imagem.
Na ausência das cassetes de cores, é obrigatório a identificação com caneta indelével
conforme exemplo da (Figura 66).
55
A instalação da caixa deverá ser efetuada através dos acessórios fornecidos e instruções de
instalação, adaptado à superfície onde se pretende fixar (poste de betão, poste de madeira,
parede e parede das CVP).
Na instalação da caixa em poste devemos garantir uma altura até ao solo de 3.5m, e uma folga
do cabo, na base da caixa, de aproximadamente 30 cm + altura da caixa para permitir
que em pequenas intervenções não seja necessário soltar a junta do suporte.
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CCF –
Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.
Os elementos metálicos do cabo devem ser interligados e ligados ao terminal de terra da caixa.
A interligação do terminal de terra da caixa com a terra de proteção será realizada através de
um condutor do tipo V com isolamento e secção de acordo com a norma em vigor (Figura 67).
A ligação de tensores e terminal de terra das caixas à terra de proteção, esta deverá ser feita
de forma sequencial (Tensor Terminal de terra da caixa Terra de proteção).
Antes do fecho da caixa deverá colocar no seu interior o pacote de sílica gel. Sempre que é
feita a reabertura de junta este deverá ser substituído.
O fecho da caixa deverá garantir a estanquidade da junta. Antes de colocar a campânula
deverá colocar a abraçadeira vedante (Figura 68).
56
Sempre que a manga termoretrátil seja um dos materiais constituintes do Kit da caixa acessível
a retração da manga deverá ser efetuada de acordo com o folheto técnico desta. A retração
estará completa quando a pigmentação tiver desaparecido (Figura 70).
57
A marcação do código é feita com caracteres colados, de cor preta com fundo vermelho
conforme ilustra a (Figura 71).
58
O PDO tem como principal função a terminação do cabo ótico e interligação com os cabos de
cliente (riser ou drop).
O ponto de distribuição ótico pode ser instalado no interior ou exterior dos edifícios
dependendo da sua tipologia.
Para instalação de qualquer tipo de PDO deverá ser feito um levantamento prévio de forma a
assegurar que depois de instalado cumpre os seguintes requisitos:
59
A instalação da caixa deverá ser efetuada através dos acessórios (parafuso/bucha, suporte ou
abraçadeira metálica ou fita band- it), adaptados à superfície onde se pretende fixar (poste de
betão, poste de madeira, parede e CVP) em infra apresentamos todos os tipos de PDO’S de
exterior:
60
Nota: Para uma análise com maior detalhe devem ser consultadas as Instruções técnicas dos
PDO’s referidos:
61
A instalação de PDO’s em edificios coletivos, dentro e fora das áreas técnicas, deverá ser
executada em conformidade com os requisitos propostos pelo promotor/condominio.
Em edifícios preparados com rede coletiva de fibra ótica, o PDO deverá ficar instalado junto do
RGFO.
Quando ainda não existe RGFO no edifício, a solução passa pela instalação de uma caixa como
RGFO e outra como PDO, de preferência sempre em locais contíguos, escolhendo o modelo a
utilizar, consoante o nº de frações.
62
Nota: Para uma análise com maior detalhe devem ser consultadas as Instruções técnicas dos
PDO’s referidos:
A identificação do cabo drop é obrigatória e segue regras bem específicas definidas pela Altice
Portugal (Figura 79), no caso dos PDO da Altice Portugal devem ser utilizadas as etiquetas com
o Código SAP – 1700195846 ou 1700195847.
63
Nos PDO’S DST o cabo drop deverá ser identificado à saída do PDO. Devem ser utilizadas
anilhas de identificação com fundo amarelo (RAL 1021) com caracteres pretos (certificação
ROHS e LU).
O código a utilizar na etiqueta do cabo drop é o seguinte:
O código "00000000" representa o ACESS ID, que é gerado pelo OSS, que identifica
inequivocamente o acesso ótico da Oferente disponibilizado ao operador de telecomunicações.
Os cabos devem ser sempre acomodados nas CVP's e protegidos com helicoidal.
64
65
Antes da execução da ordem de trabalho o técnico efetua um site survey para instalação da
rede exterior e interior no cliente. É obrigatória a análise cuidada da limitação da infraestrutura
existente, de forma que o seu aproveitamento para a nova instalação seja eficiente, tanto a
nível técnico como estético.
Antes de avançar com a instalação é necessário verificar os seguintes pontos na rede exterior:
Fixação de cabo aéreo no edifício - escolha do local para instalação da bucha expansível,
tendo em atenção a entrada de cabo no edifício, conforme acordado com o cliente;
Aproveitamento de infraestrutura existente - verificação da existência e estado da
tubagem no edifício para acomodação de cabos de telecomunicações;
Aproveitamento da rede de cabos existente - Na instalação de cabos em parede aproveitar
o caminho de cabos existente.
Na instalação de cabo devem ser cumpridas as regras técnicas a aplicar nos trabalhos de
construção e passagem de traçados aéreos (postes e espiamento) definido em projeto, tendo
em consideração os materiais e tecnologias utilizados à data da sua elaboração.
Quando existe a necessidade de realizar uma “emenda” de dois drops exteriores deve ser
utilizada a caixa exterior para fusão drop FO, com o Código SAP – 1700256448, conforme
(Figura 84) e requisitado um pente de fusão para acomodar a fusão com o Código SAP -
1700111536.
66
Os cabos devem ter, como valor indicativo, uma flecha entre 40 cm e 60 cm para vãos de 50
m a 60m, garantindo as distâncias ao solo e aos traçados de energia, conforme os pontos
anteriores.
Nos casos em que o cabo drop FO passa num vão de 100m, é necessário assegurar as
condições mínimas expressas (Tabela 1).
Tabela 1 - Valores de flecha por zona e por tamanho de poste com vão de 100m
8m 1m 10m 1m 9m 1m
Por questões de tensão máxima suportada pelos postes, nos vãos de 100 m, o número máximo
de cabos drop FO é de 5 unidades.
Na (Tabela 15) é descrita a relação da flecha prevista mediante as várias condições de
temperatura.
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Norma técnica “CCF –
Instalação de cabos de cobre e fibra ótica”.
67
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “IT -
Acessórios de Traçados Aéreos” onde pode consultar todos as ferragens/acessórios para a
passagem de cabos drop.
A fixação do cabo à parede, proveniente de traçado aéreo, é feita através de mordente ao olhal
com bucha expansível instalado na parede.
A instalação do olhal com bucha expansível é feita apenas em elementos robustos do edifício
(vigas, pilares, cimalha), o mais perto possível da entrada do cabo na fração, sem danificar a
parede e tendo em atenção a componente estética (Figura 87).
O olhal com bucha expansível é aplicado:
Num furo de 10 mm de diâmetro e 40 mm de profundidade;
De forma que o olhal fique encostado à parede.
68
69
70
O manuseamento do drop, para a sua instalação em condutas, é feito de forma cuidada, tendo
em atenção as suas características:
O cabo não pode ser dobrado acima do raio de curvatura;
Não esmagar o cabo nem permitir a sua torção;
O cabo deve ser puxado com cuidado para que não fique danificado.
7.1.4 Transições
madeira.
Assegurar que os valores de atenuação no PDO estão dentro dos parâmetros exigidos pela
Altice Portugal, conforme tabela infra:
Tabela 2 - Valores de atenuação no PDO
71
Nota: A passagem do drop é sempre executada sem emendas para o mesmo tipo de cabo.
A instalação da caixa de piso, dentro e fora das áreas técnicas, deve ser instalada segundo o
projeto enviado e executada em conformidade com os requisitos técnicos em vigor na empresa.
Para instalação da caixa deverá ser feito um levantamento prévio de forma a assegurar que
esta depois de instalada cumpre os requisitos:
O cabo riser deve ser instalado no interior dos edifícios seguindo varias regras segundo as suas
características que podemos verificar na (Tabela 16) e na (Tabela 17).
Nota: Para uma análise com maior detalhe deve ser consultada a Instrução técnica “IT Caixas
de piso”, onde podemos verificar todo o tipo de caixas e as suas características.
72
A rede coletiva pode ter sido instalada pelo Altice Portugal, por outro operador ou pelo
promotor/construtor/condomínio do edifício.
Nos edifícios com infraestruturas óticas de telecomunicações construídas pelo
promotor/construtor/condomínio do edifício é necessário estabelecer os circuitos com a
instalação de cordões óticos no PDO/RG-FO, segundo as indicações da folha de PDO.
O comprimento do cordão ótico tem de estar adaptado à instalação (distância do adaptador do
PDO ao adaptador do RG-FO), não pode ficar sob tensão e a folga fica enrolada/acomodada
com fita velcro do lado do PDO.
Nos edifícios em que a rede foi instalada pelo Altice Portugal ou por outro operador é
necessário completar a instalação com a passagem de drop e/ou instalação de cordões óticos.
O drop interior é instalado sem emenda:
Entre o PDO/RG-FO e a tomada;
Entre a floor box e a tomada. Na floor box é encaminhado através do cabo riser até ao
PDO/RG-FO.
Nos pontos seguintes são definidas as várias situações para a terminação/ligação do drop no
PDO.
73
O drop é passado diretamente para o PDO, terminado a pigtail e a fusão (Figura 91) é
acomodada na última cassete de dentro para fora e da esquerda para a direita.
No caso de existir RGFO, o drop individual é passado diretamente até ao secundário do RG-FO
e terminado a pigtail.
Se não existir cassete para fusões é instalado um pente, fixo na furação para acomodação das
fusões óticas e o pigtail deve ser ligado ao primeiro conetor livre de baixo para cima e da
esquerda para a direita (Figura 92).
74
O drop instala-se entre a fração do cliente e a floor box, e é encaminhado através do riser até
ao secundário do RG-FO ou ao PDO.
É passado um cordão ótico que melhor se adapta à instalação (máximo 1m), entre o PDO
(primário) e o porto do secundário do RG-FO onde foi ligado o drop de cliente. A folga do cordão
ótico fica acomodada/enrolada, do lado do primário, fixa com fita velcro.
Na floor box, a fibra do riser é selecionada de acordo com a folha do PDO, liga com o drop
através de uma fusão ótica:
A fibra do riser é cortada junto à saída para a próxima floor box, ficando com 2 voltas dentro
da caixa;
O drop fica com folga suficiente para efetuar a fusão e a acomodação da junta. As folgas
ficam acomodadas dentro da cassete de junta (quando existe) ou no pente.
Se o pente existente na floor box for para juntas mecânicas, tem de ser substituído por um
pente para juntas por fusão.
75
A passagem de drop até a casa à casa do cliente é um processo muito dependente das
condições e da envolvência. A passagem do drop também está relacionada com o tipo de PDO
que fornece a rede de cliente, podendo existir algumas especificidades mediante cada tipo, nas
(Tabela 18) e (Tabela 19), podemos verificar as características do drop de exterior.
Nesse sentido, todas as especificidades técnicas associadas a cada tipo de PDO poderão ser
consultadas nas respetivas instruções de trabalho em vigor.
De seguida serão descritas algumas situações de passagem do drop que termina na caixa ótica
do cliente (COC).
Quando não for possível fusionar e acomodar o drop exterior na caixa ótica de cliente, é
instalada uma 2º COC Código SAP – 1700239495, que serve de transição para acomodar a
fusão entre o drop exterior e o drop interior (Figura 94).
76
A caixa ótica de cliente Código SAP – 1700239495 deve ser utilizada para efeitos de
alojamento da fusão, que é feita diretamente no drop de cliente com metade de um cordão
ótico 3m SC/APC com o Código SAP – 1700138905, e só pode ser utilizada no interior da fração
do cliente.
Caso se verifique que o comprimento de meio cordão ótico não é suficiente, então terá de
ajustar o drop a essa distância.
Esta consequência poderá originar uma movimentação da COC fora dos parâmetros normais
devendo sempre ser validada pelo cliente e registado em observações nos sistemas de
informação.
Na (Figura 95) ilustra-se o tipo de caixa ótica e a forma de organização interior.
Usar metade do cordão ótico de cliente para fusionar o mesmo com o drop de cliente;
A fusão deve ficar acondicionada no pente da COC, usando a manga de 45 mm;
Após a fusão deve verificar se os valores de atenuação estão dentro dos parâmetros
exigidos pela Altice Portugal, conforme tabela infra:
Tabela 3 - Valores de atenuação na COC
77
Características Valor
A entrada e saída dos cabos deve ficar presa através das braçadeiras de serrilha incluídas
na COC;
Para fixação do drop de interior, dependente do diâmetro do drop, recomenda-se a
utilização da aramida sobre o drop, no aperto da braçadeira de serrilha;
É recomendável fixar a COC na parede com fita adesiva de dupla face incluída, mas devem
ser salvaguardadas possíveis movimentações, de modo a evitar que a COC / drop sejam
danificados;
Adicionalmente a COC permite a possibilidade de poder vir a acomodar um adaptador
SC/APC numa das extremidades da caixa.
Nota: Sempre que a COC não esteja identificada com o sinal de perigo: “Cuidado radiação a
laser”, é necessário colocar/colar o símbolo.
78
Componente Valor
12 5 ou 6 1 4 ou 5 12
12 Unitubo 1 1 0 12
24 5 ou 6 2 3 ou 4 12
36* 5 ou 6 3 2 ou 3 12
48 5 ou 6 4 1 ou 2 12
60 5 ou 6 5 0 ou 1 12
72* 6 6 0 12
96 8 8 0 12
120 10 10 0 12
144 12 12 0 12
216 18 (6+12) (1) 0 12
79
Nº de fibras <144
80
Nº de fibras <144
81
Nº de FO Nº de FO Nº de FO Nº de FO Nº de FO Nº de FO
<12 <60 <96 <144 <288 <432
Diâmetro
exterior
7,5 10 12 15 17 22
máximo
(mm)
Peso
máximo 50 80 100 165 215 450
(Kg/Km)
82
0 278,4 1,16
0 90,7 0,9
5 88,1 0,92
10 85,6 0,95
15 83,4 0,97
20 81,3 1
30 77,4 1,05
35 75,7 1,07
40 74 1,1
50 71 1,14
60 68,4 1,19
G.657.A1
83
<0,5dB / Km (1310nm)
<0,4dB / Km (1625nm)
Característica Valor
Raio de curvatura
> 10mm
admissível
Parâmetro Valor
Refletância ≤-55dB
Característica Valor
84