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Geologia

Minerais
Os minerais são classificados e denominados tendo em conta a sua composição química e
estrutura cristalina.
Propriedades físicas

 Cor
o Idiocromáticos - Minerais que apresentam sempre a mesma cor
o Alocromáticos – Minerais que podem apresentar diversas cores
 Brilho
o Metálico e não metálico (também pode haver submetálico)
 Traço ou risca
Cor que um mineral apresenta quando reduzido a pó. O traço é uma propriedade constante,
enquanto que a cor pode ser uma propriedade variável.

 Dureza
o A dureza é a resistência que um mineral tem ao ser riscado por outro mineral. Se
ele for riscado, quer dizer que tem uma dureza inferior ao que risca. Isto só não se
verifica se se riscarem mutuamente é que têm uma igual dureza. Para isto foi criado
a Escala de Mosh.
 Clivagem
o É a propriedade física de um mineral que consiste em se dividir em superfícies
planas e brilhantes. Esta divisão é consequência da disposição das ligações
químicas e da geometria da malha que forma.
 Densidade
o A sua compactabilidade depende da estrutura cristalina do mineral.

Isomorfismo e Polimorfismo
Isomorfismo – Composição química diferente, mas estrutura cristalina igual.
Polimorfismo – Estrutura cristalina diferente, mas composição química igual.
Composição química
Certos minerais como a calcite reagem com o ácido clorídrico, fazendo efervescência e libertando
dióxido de carbono.
Rochas Sedimentares (Formação e classificação)
Na formação das rochas sedimentares ocorrem dois conjuntos de processos denominados:
sedimentogénese e diagénese.

Sedimentogénese
Meteorização é um processo de alteração física ou química da rocha, devido à ação de agentes
como a água, vento, gravidade, temperatura ou os próprios seres vivos.

Meteorização física
 Alívio de pressão – o alívio de pressão pode causar a expansão da rocha, e
posteriormente, a sua fragmentação, formando diáclases. Acontece predominantemente
em rochas (magmáticas e metamórficas) formadas sob grandes pressões.
 Crioclastia (efeito do gelo) – Água penetra nas fissuras das rochas, ao congelar aumenta o
volume, alargando a fissura até eventualmente quebrar a rocha.
 Atividade biológica – As sementes ao germinarem nas fendas das rochas, as suas raízes
alargam essas fendas e degradando a rocha.
 Ação mecânica da água e do vento – A água é o principal fator da meteorização física. A
água e o vento contribuem para desgaste da rocha pois, o vento transporta sedimentos
menores que colidem com a rocha desgastando-a e a água por si só tem uma força
suficiente para criar diáclases.
 Haloclastia – Neste tipo de meteorização, a água contendo sais dissolvidos precipita
dentro da fenda da rocha, aumentando o seu volume e expandindo a fenda.
 Termoclastia – As variações de temperatura causam dilatações e contrações alternadas
dos minerais da rocha, como os minerais têm coeficientes de dilatação, eles se
desagregam.
 Esfoliação – O alívio de pressão na afloração de rochas formadas em profundidade leva
ao aparecimento de camadas concêntricas, processo que se designa de disfunção
esferoidal.
Meteorização química
Hidrólise – É uma reação química entre os iões dos minerais
da rocha e os iões H+ e HO−, podendo originar novos
minerais.

Dissolução – Os minerais (insolúveis) presentes na rocha ao


reagirem com água acidificada formam compostos solúveis,
corroendo assim a rocha. Mais tarde, o composto solúvel pode voltar a precipitar e formar o
mineral.
Hidratação – Reação entre um mineral e água, formando um outro mineral com a água na sua
constituição.
Desidratação – Remoção de água dos minerais.
Oxidação – Reação entre o oxigénio e o mineral.
Carbonatação – Ao se dar a carbonatação e dissolução da calcite na água, depositam-se
impurezas insolúveis, como sílica e argila, denominando-se esses depósitos de terra rossa.

Erosão
A erosão é o fenómeno de remoção do material rochoso já meteorizado, intervindo agentes de
erosão.
Erosão eólica - Remoção das particulares sedimentares pelo vento.
Erosão fluvial – Agente erosivo → águas fluviais
Erosão cársica – É uma erosão realizada pelas águas subterrâneas que se infiltram nas rochas
permeáveis, que formam o manto aquífero. Esta erosão origina, em profundidade, grutas, galerias,
canais e à superfície formam-se lapiaz, covões, algares, dolinas, etc.
Erosão glaciária – Esta erosão ocorre anteriormente a uma haloclastia, pois a variação de
temperatura meteoriza a rocha e no momento em que a temperatura está acima do ponto de
fusão, ocorre uma avalanche e retira sedimentos da rocha.
Erosão marinha – Erosão provocada pela força das ondas e das marés que desgastam as falésias.
Transporte
O transporte causa uma alteração nos sedimentos ocorrendo arredondamento e granoseleção.
Arredondamento – resulta do choque entre os sedimentos e a rocha à superfície, tornando-os
mais arredondados. A partir do seu grau de arredondamento, consegue-se prever a duração do
transporte.

Granosseleção consiste na deposição de sedimentos em camadas de grãos


grossos até grãos finos, indicando uma diminuição da força da corrente que os transportou. Em
transgressões marinhas, verifica-se que os grãos mais grossos estão depositados por baixo de
grãos mais finos. E nas regressões acorre o contrário.
Sedimentação – processo de deposição dos sedimentos, depois do agente transportador deixar
de ter força suficiente para deslocar o material.
A deposição é feita por estratos, que são camadas horizontais e paralelas, e respeitam o princípio
da sobreposição. Este princípio diz que estratos que estão por baixo são mais antigos, pois se
formaram antes dos que estão sobre ele.
Diagénese
o Compactação – A sobreposição resulta num aumento de
pressão nas camadas inferiores, compactando-as.
o Cimentação – Entre os sedimentos encontram-se espaços
vazios que são preenchidos com um cimento, que resulta
da precipitação de sais na água.

Classificação de rochas sedimentares


Rochas sedimentares detríticas
 Não consolida

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