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As rochas sedimentares são importantes registos da História da Terra, principalmente as que contêm fósseis.

Em Portugal
existem diversos registos fósseis de dinossauros em rochas sedimentares como, por exemplo, no cabo Espichel, na serra
da Arrábida.
Nesta serra existem vários tipos de rochas sedimentares, que sofreram processos de deformação complexos. Na região do
cabo Espichel, as rochas são essencialmente carbonatadas (calcários e margas), por vezes associadas a estratos pouco
espessos de arenitos.
O litoral é maioritariamente do tipo arriba, possuindo reentrâncias em que se formaram praias, em consequência da
acumulação de elementos detríticos. É o caso da praia dos Lagosteiros, adjacente ao cabo Espichel, cujo depósito
sedimentar é formado essencialmente por balastros que resultaram da desagregação das arribas próximas.
Nas arribas adjacentes àquela praia, estão presentes estratos calcários com 250 m de espessura, que possuem diversos
trilhos fossilizados (pegadas da Pedra da Mua), formados por pegadas de dinossauros bípedes: saurópodes e de
terópodes. As pegadas formaram-se há 140 a 130 milhões de anos, num ambiente litoral lagunar, pouco profundo e
pantanoso.
Podem observar-se 38 pistas de saurópodes e duas de terópodes. Numa das camadas há sete pistas paralelas de
pequenos saurópodes que testemunham a passagem de uma manada de herbívoros. Atrás deste grupo sabe-se que
passaram três grandes saurópodes, porque há evidências de sobreposição das suas pegadas às dos mais pequenos. O
estudo do trilho permite obter informações sobre o comportamento dos dinossauros, a sua forma de locomoção,
anatomia dos membros, ecologia e distribuição geográfica. As pegadas da Pedra da Mua, classificadas como monumento
Natural em 1997, sugerem que os indivíduos, adultos e juvenis, se deslocavam em grupo.

1. A Pedra da Mua corresponde a uma jazida fossilífera formada por ___ , cuja origem remonta ao ___.
(A). moldes (…) Cretácico
(B). icnofósseis (…) Cretácico
(C). icnofósseis (…) Jurássico
(D). moldes (…) Jurássico
2. É possível observar na figura que o ___ está associado à instalação de uma falha ___ em regime compressivo.
(A). sinclinal de Albufeira (…) normal
(B). sinclinal de Albufeira (…) inversa
(C). anticlinal da Arrábida (…) normal
(D). anticlinal da Arrábida (…) inversa
3. Os depósitos da praia dos Lagosteiros, dada a sua origem, serão ___ calibrados e de grãos ____.
(A). mal (…) angulosos
(B). bem (…) angulosos
(C). mal (…) arredondados
(D). bem (…) arredondados
4. Na brecha da Arrábida, rocha sedimentar característica desta região, podem observar-se fragmentos ____ de
outras rochas, ligados entre si por um cimento de natureza ___, que faz efervescência com ácidos.
(A). arredondados (…) carbonatada
(B). arredondados (…) siliciosa
(C). angulosos (…) carbonatada
(D). angulosos (…) siliciosa
5. Os calcários da Arrábida foram alvo de deformação ____ em regime ____ , de que resultou a formação do ____.
(A). continua (…) frágil (…) anticlinal da Arrábida
(B). contínua (…) dúctil (…) falha da Arrábida
(C). descontinua (…) dúctil (…) anticlinal da Arrábida
(D). descontinua (…) frágil (…) falha da Arrábida
6. Classifique de verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações relativas às formações carbonatadas da Arrábida.
(A). Os calcários e outras formações da Arrábida foram sujeitos a forças distensivas em regime dúctil.
(B). Quanto à sua origem, os calcários podem classificar-se em rochas quimiogénicas e biogénicas.
(C). Os calcários e as margas fazem efervescência com ácidos, produzindo-se dióxido de enxofre.
(D). As margas, quando bafejadas, cheiram a barro.
(E). Por metamorfismo de contacto, os calcários dão origem a quartzitos.
(F). A maior precipitação do carbonato de cálcio que os constitui ocorre em ambientes de águas frias, agitadas e
pouco profundas.
(G). Os calcários são muito suscetíveis a águas de drenagem ácida, formando o relevo cársico.
(H). A calcite (Ca CO3) é o principal mineral do calcário, mas nos dolomitos, a calcite é substituída pela dolomite
[Ca Mg (CO3) 2].
7. Ordene as letras de A a F de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados com a
formação da serra da Arrábida e da Pedra da Mua.
(A). Formação de um estrato horizontal de sedimentos carbonatados e argilosos, depositados numa laguna
pouco profunda, há aproximadamente 135 milhões de anos.
(B). A erosão permitiu expor os trilhos fossilizados da Pedra da Mua.
(C). Formação de uma série estratigráfica, numa bacia sedimentar, há mais de 140 milhões de anos.
(D). Deposição contínua de sedimentos cobriu a impressão das pegadas dos dinossauros.
(E). A sequência estratigráfica sofreu deformação.
(F). Deslocação dos dinossauros sobre os sedimentos carbonatados e argilosos formou vários trilhos de pegadas.
8. A serra da Arrábida apresenta uma vegetação característica de terrenos calcários e conserva, em alguns locais,
uma floresta espontânea rara. Os muitos incêndios a que tem sido sujeita foram uma calamidade tanto a nível
biológico como ecológico.
Relacione a ocorrência de incêndios com a potenciação do aumento do risco geológico nesta serra,
particularmente no inverno.

A compressão tectónica que ocorreu no Cenozoico originou a formação de cadeias montanhosas. Destacam-se os
Pirenéus, que se formaram em resultado do choque da microplaca ibérica com a placa euro-asiática.
Simultaneamente, iniciou-se a formação de diversas bacias sedimentares, destacando-se em Portugal a do Tejo e a o
Sado.
As bacias do Tejo e do Sado correspondem a ríftes embrionários, cuja abertura se iniciou no início do Cenozoico. A
sedimentação nas bacias do Tejo e Sado foi essencialmente detrítica continental, mas em algumas regiões e possível
detetar sedimentos de origem marinha.
Na bacia do Tejo os sedimentos podem atingir 1400 metros de espessura, com deposição próxima da horizontal.
Num dos bordos da bacia do Tejo os sedimentos depositaram-se sobre as rochas graníticas e metamórficas, no outro
bordo os sedimentos depositaram-se por cima das rochas sedimentares mesozoicas.
Falha A

Corte da bacia do Tejo evidenciando as principais formações geológicas.

1. A dobra que foi cortada pelo rio Tejo pode ser classificada como ___ ,e possui uma direção___.
(A). sinclinal (…) NE-SW
Corte da bacia do Tejo evidenciando as principais formações geológicas.
(B). sinclinal (…) NW-SE
(C). anticlinal (…) NE-SW
(D). anticlinal (…) NW-SE
2. A deteção de sedimentos de origem marinha em séries estratigráficas constituídas essencialmente por depósitos
continentais depositados pelo rio Tejo, indica a ocorrência de uma ___ marinha causada pela ___ do nível da
água do mar.
(A). transgressão (…) subida
(B). regressão (…) subida
(C). transgressão (…) descida
(D). regressão (…) subida
3. Nas bacias de sedimentação, como a do Tejo e do Sado, com o aumento da profundidade pode ocorrer diagénese,
que se caracteriza por…
(A). … recristalização de minerais estáveis em novos minerais instáveis.
(B). … aumento do teor de água nos poros dos sedimentos.
(C). … dissolução dos minerais mais insolúveis.
(D). … formação de novos minerais ou adição de minerais já existentes.
4. A formação da dobra ocorreu em ambiente ____ em que as rochas estavam sujeitas a condições de pressão e
temperatura ____ às do momento em que se formaram as falhas evidenciadas na figura.
(A). frágil (…) inferiores
(B). frágil (…)superiores
(C). dúctil (…) inferiores

(D). dúctil (…)superiores


5. A falha A assinalada na figura é ____, tendo resultado da atuação de forças ___.
(A). normal (…) compressivo
(B). inversa (…) compressivo
(C). normal (…) distensivo
(D). inversa (…) distensivo
6. Ao contrário das rochas detríticas, os calcários…
(A). … são classificados em função da sua granulometria.
(B). … podem formar-se por precipitação química ou ter origem biológica.
(C). … podem ter origem em qualquer tipo de rocha preexistente.
(D). … formam-se em bacias de sedimentação.
7. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F), cada uma das seguintes afirmações relativas aos dados apresentados.
(A). Como os estratos se depositaram por cima das intrusões magmáticas, estas possuem uma idade inferior aos
estratos.
(B). Os estratos na bacia do Tejo encontram-se sempre na posição horizontal, sendo o mais recente o que esta
na base da sequencia.
(C). As rochas detríticas da bacia do Tejo são mais recentes do que os fragmentos de rocha que as compõem.
(D). A xistosidade e a principal característica textural dos gnaisses presentes na região.
(E). A falha identificada com a letra A instalou-se depois dos estratos anteriores ao Plistocénico - Pleistocénico.
(F). Os granitos que se encontram na bacia do Tejo podem ter sido formados por processos de diferenciação
magmática, em que o magma inicial podia ter um maior teor de minerais ferromagnesianos.
(G). A falha A é uma deformação contínua formada em regime frágil, durante o Paleogénico.
(H). A dobra que se encontra no extremo SW do corte da figura 2 e mais antiga que a falha A.
8. Faca corresponder a cada uma das características das rochas, expressas na coluna A, uma rocha da coluna B.
Utilize cada letra e cada numero apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Rocha sedimentar não consolidada, com elevada permeabilidade e porosidade. 1. Calcário biogénico
B. Rocha sedimentar detrítica, plástica e impermeável quando saturada em água. 2. Basalto
C. Rocha melanocrata de textura granular. 3. Areia
D. Rocha magmática mesocrata, agranular. 4. Mármore
E. Rocha com origem quimiobiogénica, com restos de seres vivos na sua 5. Granito
constituição. 6. Gabro
7. Argila
8. Andesito
9. Explique de que modo a instalação de um corpo magmático pode provocar o metamorfismo das rochas
encaixantes, em resultado das modificações nos principais fatores de metamorfismo.

As Portas do Ródão constituem um geomonumento de grande beleza, que resulta da interação do rio Tejo com as
rochas que atravessa nesta região.
O principal elemento geológico de Vila Velha de Ródão é uma dobra que atravessa o concelho numa extensão de
cerca de 55 Km. As forças tectónicas conduziram ao fecho de um oceano primitivo e à formação do supercontinente
Pangeia, durante a orogenia Hercínica.
Esta iniciou-se no Devónico e prolongou-se por todo o Paleozoico superior, identificando-se duas fases orogénicas
principais – uma que se estendeu até ao Carbonífero, altura em que se formou a dobra, e outra que se prolongou até
ao Pérmico, responsável pela formação de falhas que produziram desligamentos nos relevos quartzíticos, como a
falha do rio Ponsul.
As principais formações rochosas da região caracterizam-se, de forma simplificada, por:
 Grupo da Beiras – Unidade litostratigráfica mais antiga da região (pré-Câmbrico e Câmbrico inferior). Formada
por filitos e metagrauvaques (equivalentes dos grauvaques, mas que sofreram diagénese no limite do
metamorfismo).
 Formação do Quartzito Armoricano – possui uma espessura de cerca de 80 metros e no topo pode conter
marcas de bioturbação, nomeadamente icnofósseis de Cruziana (rastos deixados por trilobites no fundo
marinho) e de Skolithos (pequenos cilindros verticais).
 Ordovícico – Silúrico indiferenciado – Inclui rochas variadas e muito deformadas onde se incluem os pelitos
escuros e que constitui a Formação do Brejo Fundeiro. Os pelitos são rochas sedimentares detríticas, que
resultaram da litificação de lamas constituídas por siltes e argilas. O ambiente de deposição seria uma
plataforma marinha pouco profunda
1. A dobra de Vila Velha de Ródão é uma ____ pois é uma estrutura geológica com a concavidade voltada para ____
(A). antiforma (…) baixo
(B). antiforma (…) cima
(C). sinforma (…) baixo

(D). sinforma (…) cima


2. Quanto à idade dos estratos classifica-se como ____ pois no seu núcleo encontram-se as rochas mais ____.
(A). sinclinal (…) antigas
(B). sinclinal (…) recentes
(C). anticlinal (…) antigas
(D). anticlinal (…) recentes
3. O eixo da dobra tem uma orientação ____, resultante da atuação de forças ____ com a direção _____.
(A). NE-SW (…) distensivas (…) NW- SE
(B). NE-SW (…) compressivas (…) NW-SE
(C). NW-SE (…) distensivas (…) NE-SW
(D). NW-SE (…) compressivas (…) NE-SW
4. Os quartzitos são rochas metamórficas com textura ____ , que resultaram da _____ de arenitos quartziìicos
(A). foliada (…) recristalização
(B). granoblástica (…) recristalização
(C). foliada (…)litificação
(D). granoblástica (…)litificação
5. O contacto entre as rochas do Grupo das Beiras e a Formação do Quartzito Armoricano a NE, revela uma
discordância resutante
(A). de uma falha de cavalgamento.
(B). da interseção de um filão quartzitico
(C). da modificação das condições de sedimentação e um evento erosivo.
(D). Da ação das forças compressivas e um evento erosivo.
6. Durante a orogenia Hercínica, a formação da falha de cavalgamento ocorreu em regime ___, em que as rochas
estavam sujeitas a condições de temperatura e pressão ____ às que se verificavam no período de formação da
dobra.
(A). frágil (…) superiores
(B). dúctil (…) superiores
(C). frágil (…) inferiores
(D). dúctil (…) inferiores
7. Algumas formações rochosas existentes na dobra de Vila Velha de Ródão foram correlacionadas com a sucessão
estratigráfica de outra dobra da região, a dobra de Amêndoa-Carvoeiro.
O estabelecimento desta correlação estratigráfica é feito com base numa datação ____ baseada ___.
(A). relativa (…) no decaimento radioativo e no conteúdo fossilífero
(B). relativa (…) litologia e conteúdo fossilífero
(C). absoluta (…) no decaimento radioativo e no conteúdo fossilífero

(D). absoluta (…) na litologia e no conteúdo fossilífero


8. Classsifique de verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:
(A). O metamorfismo regional que afetou as rochas desta região ocorreu num limite divergente de placas
tectónicas
(B). Na região existem evidências de metamorfismo de contacto resultantes de um aumento da pressão.
(C). O Grupo da Beiras é constituido por rochas com baixo grau de metamorfismo.
(D). A região estudada, na atualidade corresponde a um limite convergente.
(E). Na zona onde o rio Tejo interseta o eixo da dobra, encontram-se rochas do Ordovícico–Silúrico à superfície.
(F). Nas cristas quartzíticas podem encontrar-se quartzitos de textura foliada.
(G).Os quartzitos podem evoluir para gnaisses com o aumento do grau de metamorfismo.
(H). Os filitos são rochas de natureza argilosa que apresentam textura granoblástica.
9. Ordene as frases de A a F de modo a reconstituir os acontecimentos geológicos que ocorreram nesta região
(A). Cobertura dos icnofósseis com sedimentos detríticos
(B). Erosão diferencial do relevo da região.
(C). Deposição de sedimentos ricos em quartzo num mar primitivo.
(D). Aparecimento das cristas quatzíticas.
(E). Inicio de uma orogenia que levou ao fecho de um oceano primitivo.

(F). Metamorfização dos sedimentos depositados num limite convergente, formando quartzitos
10. As cristas quartzíticas são o relevo que mais se destaca na paisagem de Vila Velha de Ródão.
Relacione este aspeto com as propriedades litológicas dos quatzitos e o seu ambiente de formação.

A Rocha da Pena localiza-se no Algarve, próximo de Salir, no concelho de Loulé, e está referenciada como Sítio
Classificado, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 392/91, de 10 de Outubro. Trata-se de um património geológico que
importa valorizar e divulgar como um georrecurso cultural, não renovável, e que deve ser preservado e legado como
herança às gerações futuras. Apresenta diversas unidades litoestratigráficas, entre elas, a formação de Mira,
constituída por
xistos argilosos, o
complexo vulcano-
sedimentar,
constituído por
piroclastos,
tufos vulcânicos,
brechas vulcânicas,
escoadas de basaltos e
intrusões magmáticas, e a formação de Picavessa, constituída por calcários e brechas com fósseis de corais e de
gastrópodes.

1. A Rocha da Pena apresenta a Sul material com comportamento _______, originando deformações em anticlinal,
que evidenciam a ação de forças _______.
(A). dúctil (…) compressivas.
(B). dúctil (…) distensivas.
(C). frágil (…) compressivas.
(D). frágil (…) distensivas.
2. As falhas 1 e 2 representadas na figura são _____ e o seu plano de falha define-se pela direção e ____.
(A). inversas (…) pela inclinação.
(B). normais (…) pelo rejeito.
(C). normais (…) pela inclinação.
(D). inversas (…) pelo rejeito.
3. As formações calcárias da Rocha da Pena apresentam um modelado que é devido…
(A). ao facto de a água da chuva adquirir menor acidez ao atravessar as diferentes camadas da atmosfera.
(B). a um processo lento e natural de abertura de fracturas através da dissolução do carbonato de cálcio.
(C). ao enriquecimento dos calcários da formação de Picavessa em dióxido de carbono atmosférico.
(D). à introdução de águas enriquecidas em iões de cálcio no núcleo das deformações em anticlinal.
4. Ordene as letras de A a F, de modo a sequenciar, do passado para o presente, os acontecimentos referentes à
formação da Rocha da Pena. Inicie a ordenação pela afirmação A.
(A). Deposição dos detritos que deram origem aos arenitos de Silves.
(B). Atuação de agentes erosivos.
(C). Atuação de forças compressivas, originando dobras.
(D). Deposição do complexo vulcano-sedimentar.
(E). Rutura dos materiais originando falhas.
(F). Formação dos calcários de Picavessa.
5. A formação de Picavessa, que constitui as escarpas da Rocha da Pena, apresenta litologias indicadoras de que
aqueles materiais tiveram origem em plataformas marinhas carbonatadas de águas quentes, límpidas e pouco
profundas.
Explique, utilizando o princípio das causas atuais, de que modo a presença de fósseis de corais permite deduzir o
paleoambiente em que foi originada a formação de Picavessa.

6.Explique por que muitos rios se tendem a instalar ao longo de linhas definidas por falhas.
No final do Paleozoico, os processos tectónicos relacionados com a Orogenia Varisca culminaram com a formação do
supercontinente Pangeia.
Posteriormente, a fraturação deste continente, na zona que hoje corresponde à região oeste de Portugal
continental, levou ao abatimento de vários blocos rochosos, dando origem a uma complexa depressão que foi
invadida pela água do mar, a Bacia Lusitaniana. Um bloco rochoso que não abateu, mantendo-se em posição
elevada, designado horst da Berlenga, constitui o pequeno fragmento da Pangeia que deu origem ao arquipélago das
Berlengas. Este arquipélago, a cerca de 10 km a oeste da península de Peniche, é formado por pequenas ilhas e
rochedos – Berlenga, Estelas, Farilhões e Forcadas.
Na Berlenga e nas Estelas afloram granitos com cerca de 280 milhões de anos (Ma). As ilhas Farilhões e Forcadas são
formadas por micaxistos e gnaisses.
Durante o Mesozoico, os relevos que deram origem às ilhas teriam dimensões muito maiores, mas foram sendo
erodidos, dando origem a detritos, alguns dos quais estão hoje incluídos nas rochas sedimentares que afloram no
cabo Carvoeiro, na península de Peniche.
A figura representa a localização geográfica atual da região e um modelo esquemático interpretativo do contexto
geológico, há 155 a 150 Ma.

1. Classifique as falhas que deram origem ao abatimento correspondente à Bacia Lusitaniana.

2. As falhas assinaladas na Figura 2 com as letras X e Y apresentam uma direção aproximada


(A). N – S e inclinam no mesmo sentido.
(B). N – S e inclinam em sentidos diferentes.
(C). E – O e inclinam no mesmo sentido.
(D). E – O e inclinam em sentidos diferentes.
3. As ilhas Farilhões e Forcadas são formadas por rochas que resultaram da
(A). ocorrência de metamorfismo de contacto.
(B). consolidação lenta de magmas ácidos.
(C). recristalização de minerais no estado sólido.
(D). erosão gradual de rochas pré-existentes.
4. Considere as seguintes afirmações, referentes às rochas do arquipélago das Berlengas.
Selecione a opção que as avalia corretamente
I. Os gnaisses são rochas de baixo grau de metamorfismo.
II. Nos Farilhões e nas Forcadas, as rochas apresentam textura foliada.
III. A ilha Berlenga é formada por uma rocha leucocrática.
(A). III é verdadeira; I e II são falsas.
(B). I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C). II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D). I é verdadeira; II e III são falsas.
5. As rochas que afloram nas Estelas e na Berlenga resultaram da consolidação de um magma
(A). viscoso e com baixo teor de sílica.
(B). fluido e com elevado teor de sílica.
(C). fluido e com baixo teor de sílica.
(D). viscoso e com elevado teor de sílica.
6. A Orogenia Varisca resultou do movimento de duas placas litosféricas, que apresentavam, entre si, um limite
_______, tendo havido _______.
(A). convergente … espessamento crustal
(B). divergente … estiramento crustal
(C). convergente … estiramento crustal
(D). divergente … espessamento crustal
7. A crosta continental apresenta _______ percentagens de silício e de _______ do que o manto.
(A). menores … magnésio
(B). menores … alumínio
(C). maiores … magnésio
(D). maiores … alumínio
8. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a sequenciar acontecimentos que contribuíram
para a formação de uma determinada rocha que aflora no cabo Carvoeiro.
(A). Erosão das rochas do arquipélago das Berlengas.
(B). Sedimentação de materiais detríticos na Bacia Lusitaniana.
(C). Transporte de sedimentos provenientes do horst da Berlenga.
(D). Formação de relevos resultantes da Orogenia Varisca.
(E). Compactação e cimentação de fragmentos de rochas pré-existentes.
9. Faça corresponder os diferentes processos de meteorização das rochas, referidos na coluna A, à respetiva
designação, que consta da coluna B.

COLUNA A COLUNA B

(a) Fraturação provocada pelo crescimento de cristais de sais nas fendas das (1) Dissolução
rochas. (2) Haloclastia
(b) Fragmentação que ocorre em ambientes de grande amplitude térmica. (3) Hidrólise
(c) Formação de um precipitado resultante da alteração de minerais ferrosos (4) Oxidação
em ambiente superficial. (5) Termoclastia

10. Explique a existência do afloramento granítico que forma atualmente a ilha Berlenga, considerando a génese da
rocha e a evolução tectónica da região.
A Serra da Estrela é a cadeia montanhosa onde se encontram as maiores altitudes de Portugal continental. Situa-se
no Centro-este de Portugal, integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, a maior área protegida de Portugal.
Para contarmos a história desta serra temos que voltar ao Pré-Câmbrico, há cerca de 650 M.a. Nesta altura a
Península Ibérica encontrava-se submersa. Com a constante erosão das zonas emersas houve uma deposição e
acumulação de sedimentos argilosos e arenosos em ambiente marinho que, mais tarde foram sujeitos a forças
compressivas.
Há 380 M.a, no Devónico, da colisão das placas Euro-asiática e Americana resultou o dobramento dos sedimentos
anteriormente depositados verificando-se a elevação da Península Ibérica que passou a estar emersa (orogenia
Hercínica). No período Carbónico começaram a formar-se grandes fraturas nas rochas com a direção NNE e SSE e foi
nelas que os magmas que se encontravam em profundidade arrefeceram lentamente e formaram granitos com
texturas e composições mineralógicas variadas.
Há 240 M.a no Mesozoico, todo o sistema montanhoso formado anteriormente sofreu processos de erosão intensa
que arrasaram o relevo. Após um longo período, por alívio de carga, as rochas graníticas vão ascendendo até à
superfície.
Apenas depois de todos estes acontecimentos, há 65 M.a, deu-se a formação da Serra da Estrela durante a orogenia
Alpina – Da colisão das placas Euro-asiática com a Africana ocorreu uma nova fase de compressão e as antigas falhas
transformantes reativaram-se e formaram falhas inversas. Em consequência dos movimentos compressivos, a cadeia
montanhosa foi-se elevando cada vez mais, ascendendo um bloco de cada vez, em relação ao que o antecedia
formando o efeito de “escadaria” que ainda hoje é possível observar na paisagem.
No Quaternário, há registo de várias grandes glaciações, a última das quais terá atingido a Serra da Estrela há cerca
de 20 000 anos, com o estabelecimento de neves permanentes e de glaciares. Estes glaciares deixaram testemunhos
geomorfológicos únicos em Portugal e constituem, sem dúvida, a maior originalidade da paisagem física da Serra da
Estrela.
No que diz respeito à geologia, a Serra da Estrela é dominada pela ocorrência de granitos com disposição
concêntrica, localizando-se no centro os de grão mais grosseiro, ricos em moscovite e biotite. Na periferia aparecem
granitos de grão mais fino e só com uma mica. Estas intruem metassedimentos de idade Pré-câmbrica – Câmbrica,
entre os 500 – 650 milhões de anos, relativos ao Complexo Xistograuváquico e no contacto do granito com os
metassedimentos podem observar-se corneanas.
Além destes dois tipos de formações principais (Complexo Xistograuváquico e granitos), destacam-se, ainda,
formações cenozoicas: aluviões, depósitos de vertente, terraços fluviais, depósitos fluvioglaciários e glaciários.
http://geologiaemmovimento.webnode.pt/news/serra-da-estrela/

A C D E

b
c

Depósitos de cobertura
arcósico-argilosos

Metassedimentos do C X G
ca
Granito
Formaçãoda
doCovilhã
de Pedrice
Rosmaninhal
Metassedimentos
Granito
b do C X G
da Estrela
Falhas
Granito
Formaçãode
deSeia
Malpica do Tejo

Bloco diagrama esquemático da geologia da Serra da Estrela

1. Os esquemas
Bloco diagrama assinalados
esquemático com
da geologia daas letras
Serra da de A a E representam os principais acontecimentos relacionados com a
Estrela
formação da serra da Estrela. Ordene-os de modo a traduzir ordem por que decorreram.

1. Os sedimentos argilosos e arenosos depositados em meio marinho terão sofrido ____ , dando origem a _____,
respetivamente.
(A). diagénese (…) xistos e grauvaques
(B). metamorfismo (…) argilitos e arenitos
(C). diagénese e metamorfismo (…) xistos e grauvaques
(D). metamorfismo e diagénese (…) argilitos e arenitos
3. Os magmas que ascenderam através das falhas seriam _____ , tendo resultado da fusão parcial das rochas ____ .
(A). fluidos (…) da crusta oceânica
(B). pobres em voláteis (…) da crusta continental
(C). viscosos (…) da crusta continental
(D). ricos em voláteis (…) da crusta oceânica
4. Na região central da serra da Estrela são mais abundantes os ____ e na periferia é possível encontrar_____.
(A). xistos (…) granitos
(B). sedimentos (…) granitos
(C). granitos (…) grauvaques
(D). granitos (…) sedimentos
5. No vale de Seia, os depósitos de cobertura são compostos por arcoses (semelhantes a arenitos, mas ricos em
feldspatos) e argilas, sugerindo que sofreram transporte _____ e meteorização _____ intensa.
(A). curto (…) mecânica pouco
(B). longo (…) mecânica muito
(C). curto (…) química muito
(D). longo (…) química pouco
6. A elevação tectónica da serra da Estrela está relacionada com a existência de regime ____ , de que resultou um
conjunto de falhas ____.
(A). compressivo (…) normais
(B). compressivo (…) inversas
(C). distensivo (…) normais
(D). distensivo ( …) inversas
7. De acordo com a textura dos granitos, os que se encontram na região
(A). central, cristalizaram mais perto da superfície do que os da periferia.
(B). central, cristalizaram de forma mais lenta do que os da periferia.
(C). periferia, cristalizaram de forma mais lenta do que os da região central.
(D). periferia, cristalizaram a maior profundidade que os da região central.
8. A formação das corneanas ocorreu essencialmente em condições de _____ durante o metamorfismo _____.
(A). elevada pressão (…) regional
(B). elevada temperatura (…) de contacto
(C). baixa pressão (…) regional
(D). baixa temperatura (…) de contacto
9. Considere as seguintes afirmações, referentes à geologia da Serra da Estrela.
Selecione a opção que as avalia corretamente.
I. No bloco diagrama apenas se observam falhas inversas.
II. A meteorização há 20 000 anos deveria ter sido essencialmente mecânica.
III. As falhas representadas são anteriores ao dobramento dos sedimentos.
(A). III é verdadeira; I e II são falsas.
(B). I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C). II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D). I é verdadeira; II e III são falsas.
10. O caos de blocos é um dos aspetos geomorfológicos característicos da serra da Estrela.
Relacione a sua formação com os processos de meteorização química e mecânica que ocorrem em condições
subaéreas.

A falha de Santo André, cujo contexto tectónico se representa na Figura A, situa-se na costa oeste dos Estados
Unidos.
O sector desta falha localizado na região de Cholame move-se de forma regular a uma taxa média de 28 mm/ano. A
regularidade e a recorrência dos eventos sísmicos neste sector contrastam com as dos restantes sectores a NO e a
SE, caracterizados por uma irregularidade sísmica com predomínio de deslocamentos bruscos e violentos. Na Figura
B, assinala-se a distribuição dos epicentros no sector de Cholame, para um dado período de tempo.
Rochas do grupo dos serpentinitos têm vindo a ser associadas a este sector da falha. Com efeito, os serpentinitos são
quase sempre o resultado de processos metamórficos de baixo grau, frequentemente condicionados pela circulação
de fluidos em zonas de falha. Estes processos atuam em rochas de proveniência mantélica, de tipo peridotítico,
muito ricas em olivina.
A presença de talco em serpentinitos, identificados em sondagens realizadas na região de Cholame, permite inferir
que o talco se está aqui a formar como resultado da reação de minerais do grupo da serpentina com fluidos
hidrotermais ricos em dióxido de carbono, que ascendem ao longo do plano de falha.
A identificação de talco em serpentinitos associados a ambientes tectónicos ativos é um dado com muito significado,
uma vez que, tendo o talco uma resistência friccional baixa, poderá estar associado ao movimento mais contínuo da
falha neste sector.

A B

1. Ao longo da falha de Santo André, ocorre predominantemente


(A). convergência entre a placa do Pacífico e a microplaca de Juan de Fuca.
(B). deslizamento lateral entre a placa do Pacífico e a microplaca de Juan de Fuca.
(C). convergência entre a placa do Pacífico e a placa Norte-Americana.
(D). deslizamento lateral entre a placa do Pacífico e a placa Norte-Americana.
2. Os sismos gerados na falha de Santo André caracterizam-se por terem geralmente focos
(A). profundos, onde o comportamento frágil dos materiais da litosfera tende a predominar.
(B). profundos, onde o comportamento dúctil dos materiais da litosfera tende a predominar.
(C). superficiais, onde o comportamento frágil dos materiais da litosfera tende a predominar.
(D). superficiais, onde o comportamento dúctil dos materiais da litosfera tende a predominar.
3. O aumento do valor da velocidade de propagação das ondas sísmicas P no nosso planeta está geralmente
relacionado com a diminuição da
(A). resistência à deformação dos materiais atravessados.
(B). rigidez dos materiais atravessados.
(C). profundidade a que se encontram os materiais atravessados.
(D). porosidade dos materiais atravessados.
4. As tensões existentes no sector de Cholame da falha de Santo André induzem um regime tectónico em que
(A). os blocos da falha sofrem essencialmente movimentos paralelos à direção do plano de falha.
(B). os blocos da falha sofrem essencialmente movimentos perpendiculares à direção do plano de falha.
(C). o bloco superior da falha desce relativamente ao bloco inferior.
(D). o bloco superior da falha sobe relativamente ao bloco inferior.
5. O deslocamento relativo dos dois blocos de uma falha é geralmente quantificado
(A). pela direção da falha.
(B). pelo rejeito da falha.
(C). pela inclinação da falha.
(D). pelo plano de falha
6. Os peridotitos caracterizam-se por serem rochas geoquimicamente
(A). ácidas, constituídas essencialmente por silicatos de cálcio, de ferro e de magnésio.
(B). ultrabásicas, constituídas essencialmente por silicatos de alumínio, de sódio e de potássio.
(C). ultrabásicas, constituídas essencialmente por silicatos de cálcio, de ferro e de magnésio.
(D). ácidas, constituídas essencialmente por silicatos de alumínio, de sódio e de potássio.
7. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência correta dos processos geológicos envolvidos na
formação do talco identificado nas sondagens efetuadas no sector de Cholame.
(A). Reação da olivina com fluidos hidrotermais.
(B). Génese da falha de Santo André.
(C). Reação da serpentina com fluidos ricos em CO2.
(D). Formação de peridotitos mantélicos.
(E). Formação de serpentinitos.
8. Explique por que razão na região do vale de Cholame se regista uma elevada concentração de epicentros de
sismos de reduzida magnitude.

A região de Idanha-a-Nova é dominada pela ocorrência de rochas metamórficas, magmáticas e sedimentares, estas
últimas representadas pelos depósitos de cobertura, como se mostra na Figura A. Os depósitos de cobertura, de
idade cenozoica, são constituídos por dois grupos de unidades. O grupo inferior corresponde a antigos depósitos
fluviais resultantes da alteração e do desmantelamento de rochas preexistentes. O conjunto superior é
consequência das sucessivas fases de soerguimento da Cordilheira Central Portuguesa, e é formado por depósitos
localizados na base de blocos abatidos por falhas.
Os terrenos da região formam geralmente uma superfície aplanada, se excetuarmos as cristas quartzíticas do
sinclinal de Penha Garcia e os maciços graníticos, de que é exemplo o inselberg (monte-ilha) de Monsanto.
O sinclinal de Penha Garcia, cujo corte transversal está representado na Figura B, apresenta uma direção NO-SE e
desenvolve-se em rochas do Ordovícico (488 a 444 milhões de anos). Esta estrutura, que se prolonga para Espanha,
destaca-se da planície que a cerca.
Toda a sequência é rica em icnofósseis, interpretados como pistas de locomoção e de alimentação de trilobites, que
obteriam matéria orgânica escavando e revolvendo os sedimentos, deixando as impressões dos seus apêndices
locomotores marcadas no substrato.

1. Por

Figura
cristalização A
fracionada e diferenciação gravítica, o magma parental Figura B
do granito de Monsanto foi-se tornando
progressivamente
(A). mais denso e mais rico em sílica.
(B). mais denso e mais pobre em sílica.
(C). menos denso e mais rico em sílica.
(D). menos denso e mais pobre em sílica.
2. A meteorização química do granito do monte-ilha de Monsanto, em condições de clima tropical húmido,
caracterizou-se pela intensa
(A). hidrólise dos feldspatos.
(B). oxidação dos feldspatos.
(C). dissolução da caulinite.
(D). hidratação da caulinite.
3. Os quartzitos são rochas resultantes de processos de metamorfismo que atuaram sobre antigos depósitos
(A). evaporíticos.
(B). carbonatados.
(C). argilosos.
(D). areníticos.
4. Os sedimentos que constituem o grupo superior dos depósitos de cobertura na região de Penha Garcia são
(A). mal calibrados e arredondados, podendo originar rochas do tipo arenito.
(B). mal calibrados e angulosos, podendo originar rochas do tipo brecha.
(C). bem calibrados e angulosos, podendo originar rochas do tipo conglomerado.
(D). bem calibrados e arredondados, podendo originar rochas do tipo argilito.
5. As forças tectónicas que geraram o sinclinal de Penha Garcia terão sido
(A). distensivas, de direção NE-SO.
(B). compressivas, de direção NE-SO.
(C). compressivas, de direção NO-SE.
(D). distensivas, de direção NO-SE.
6. As unidades litológicas que se localizam na região central do sinclinal de Penha Garcia, entre os afloramentos dos
quartzitos do Ordovícico, são
(A). mais resistentes à erosão e mais antigas do que os quartzitos.
(B). mais resistentes à erosão e mais recentes do que os quartzitos.
(C). menos resistentes à erosão e mais antigas do que os quartzitos.
(D). menos resistentes à erosão e mais recentes do que os quartzitos.
7. A abundância de icnofósseis de trilobites no registo fóssil do Ordovícico inferior de Penha Garcia foi facilitada por
(A). as depressões geradas no substrato terem sido rapidamente preenchidas por sedimentos.
(B). as pistas de locomoção terem sido originalmente escavadas nos quartzitos.
(C). os exosqueletos de trilobites serem facilmente fossilizáveis.
(D). os paleoambientes da região se terem caracterizado por um elevado hidrodinamismo.
8. Na área do Maciço Ibérico que hoje constitui a região de Idanha-a-Nova, ciclos paleoclimáticos tropicais húmidos
foram seguidos por ciclos paleoclimáticos de áridos a semiáridos, tendo, nestes últimos, ocorrido episódios
esporádicos, mas muito concentrados, de precipitação intensa.
Explique de que modo as variações climáticas verificadas na região de Idanha-a-Nova contribuíram para a génese
dos relevos residuais constituídos por rochas mais resistentes.

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