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Continuação do resumo:

Algo da parte anterior que ficou sem passar: principios da estratigrafia:


Registo da história geológica de 1 região atraves dos princípios:

1. Horizontalidade inicial: A deposição dos sedimentos ocorre sos a influência da


gravidade em camadas horizontais ou próximas disso; Rochas que não se encontrem
nessa posição, em virtude de terem sido perturbadas por 1 evento após a deposição
e ou diagénese, como 1 dobramento, serão mais antigas do que o evento. (forças
tectónicas que o causaram)
2. Da sobreposição: Em 1 sequência de estratos, em que não ocorreu alteração das
posições de formação inicial, qualquer estrato é mais recente do que aquele que
está abaixo dele (muro) e mais antigo do que o de cima (teto). Por vezes surgem
sup. de descontinuidade, estas correspondem a 1 interrupção da deposição, ou à
erosão de materiais rochosos, à qual se seguiram novos episódios de deposição. -
Lacunas estratigráficas… na 1 coluna os estratos estão dispostos
horizontalmente e contínuamente, na 2ª, tenho os 2 primeiros, os outros ter se
iam depositado, mas sofreram erosão e desaparceram, e dps vão aparecer os 2
últimos estratos, presentes na 1ª.

3. Continuidade lateral: Em colunas estratigráficas de 2 ou mais regiões afastadas


entre si, é possível relacionar cronologicamente estratos idênticos (mesmo que
apresentem dimensões variáveis), desde que as sequências de deposição sejam
semelhantes. O estrato que contenha o mesmo muro e o mesmo teto é todo da
mesma idade, independentemente de estar separado em termos geográficos;
4. Interseção: qualquer estrutura que intersete vários estratos formou-se
posteriormente, sendo mais recente que eles.
5. Inclusão: Os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato, são mais antigos
do que ele.
6. Identidade paleontológica: Estratos pertencentes a colunas estratigráficas distintas,
mas que possuam conjuntos fósseis semelhantes, terão a mesma idade relativa;

Fazer a datação relativa de 1 estrato/filão, ver o que aconteceu antes e depois;/


descrever o perfil geológico/reconstituir a história geológica…

Podem ser aplicados métodos de datação radiométrica a intrusões magmáticas.

1.1 Minerais e as suas propriedades:


● Os minerais são substâncias sólidas, naturais, inorgânicas, com estrutura/rede
cristalina e com uma composição química bem definida, ou variável dentro de limites
estabelecidos.

As suas partículas elementares (átomos ou iões) dispõem-se de forma ordenada e regular,


segundo as 3 dimensões do espaço, formando redes tridimensionais. Diz-se, por isso que
possuem estrutura cristalina, distinguindo-se dos outros sólidos cujas partículas
elementares se encontram dispersas de forma irregular e desordenada- estrutura amorfa
ou vítrea. A natureza das partículas elementares, as ligações entre elas e a forma 3D da
estrutura cristalina, conferem a cada mineral
determinadas propriedades químicas ou físicas
que permitem a sua identificação.

Os minerais podem ser formados a partir, da


solidificação do magma, por precipitação a
partir de soluções aquosas ou por
recristalização no estado sólido;

● Diamante forma se em pressões muito elevadas; muito resistente e muito duro

Voltando ao que é necessário para um mineral ser assim caracterizado:


1. Natural: o que exclui todos os materiais com as características anteriores mas
sintetizados pelo ser humano.
2. Inorgânicos, o que exclui as substâncias orgânicas, quet êm origem nos seres vivos.
3. Com estrutura cristalina, o que significa que os seus átomos têm posições ordenadas
com repetição tridimensional.
4. Com composição química definida ou variável dentro de limites estreitos.
5. Serem sólidos;

Propriedades dos minerais:

COR:
A cor de 1 mineral resulta do modo como este interage com a luz natural. A absorção e a
reflexão de determinados comprimentos de onda advêm não só da composição química que
o mineral apresenta, mas também da estrutura cristalina que possui.

Certos minerais dizem-se idiocromáticos quando, independentemente da amostra,


apresentam 1 cor constante. Já os alocromáticos apresentam 1 cor variável, .
Esta variação poderá resultar da incorporação de impurezas ou de elementos químicos
residuais na estrutura cristalina, aquando da formação desses minerais, (quartzo, incolor,
branco, rosa…).

Risca ou Traço: (mais fiável que a cor uma vez que não varia, e é sempre igual, qualquer
que seja a cor do mineral em espécime)

A risca, é a cor do mineral, quando reduzido a pó. Para a determinação desta propriedade,
utiliza-se um método simples, que consiste em riscar a superfície de um mineral numa placa
de porcelana não vidrada.
A cor da risca pode ser diferente da do mineral. Os minerais alocromáticos, por exemplo,
possuem risca clara ou incolor.

Dureza:
A dureza relativa corresponde à resistência que 1 mineral oferece ao ser riscado por outros
minerais ou por alguns objetos. Na determinação desta propriedade, pode ser utilizada a
escala de Mohs, na qual os minerais, estão organizados por ordem crescente de dureza.
Para determinar esta propriedade, deve ter-se em consideração que:

1. Um mineral risca todos os de menor dureza e é riscado pelos de dureza superior;


2. Se um mineral riscar e for riscado por um dado termo da escala, ou se não se
riscarem mutuamente, possui a dureza correspondente a esse mineral da escala;
3. Se o mineral riscar um determinado termo da escala, não sendo riscado por ele, e
não riscar o termo imediatamente superior, possuirá 1 dureza intermédia entre os 2
termos;

Densidade: A densidade (d) de um mineral depende da sua estrutura cristalina,


nomeadamente da natureza dos seus constituintes e do seu arranjo, mais ou menos
compacto.
Brilho:
É o modo como o mineral reflete a luz natural em superfícies não alteradas. Pode ser
metálico, submetálico ou não metálico;
A pirite tem brilho metálico, A magnetite tem brilho submetálico,
A ortóclase tem brilho não metálico.

Clivagem:
É uma propriedade segundo a qual 1 mineral tem a tendência para quebrar ao longo de
planos paralelos entre si, produzindo superfícies planas, lisas e brilhantes.

A clivagem varia na razão inversa da coesão atómica entre os elementos químicos que
constituem o mineral. Ligações fortes produzem minerais com clivagem pobre ou sem
clivagem, enquanto ligações mais fracas em alguns planos produzem minerais com boa
clivagem.

Os planos de clivagem não são iguais em todos os minerais porque dependem da


localização das regiões de ligação fracas na estrutura cristalina. Alguns minerais
dividem-se em folhas, outros em paralelipípedos e outros em cubos por exemplo;

Quartzo: Resistência á meteorização porque apresenta elevada dureza e ausência de


clivagem(Todas as ligações a nível da estrutura cristalina são fortes, não existindo lig.
fracas, só quebra aplicando forças consideráveis. A dureza 7 na escala de Mohs torna-o
resistente à abrasão , poucos materirais ou minerais o conseguem riscar.

Os minerais que não apresentam clivagem, fragmentam-se em formas que não se


assemelha entre si ou ao cristal original. A esta última característica dá-se o nome de
fratura(A fratura é a forma como alguns minerais fragmentam quando lhes é aplicada uma
força. Os minerais com fratura fragmentam ao longo de planos sem direção definida. Ao
contrário da clivagem, as superfícies de fratura não se repetem paralelamente a si mesmas.)

Na Natureza existem centenas de minerais diferentes. A sua utilidade prática, depende das
propriedades que apresentam e da sua composição química.
Outras propriedades:

Magnetismo: quando um mineral tem a propriedade de atrair ou ser


atraído por um íman. A magnetite apresenta magnetismo.
Fluorescência: se o mineral emite luz, quando exposto à
radiação ultravioleta. O exemplo mais comum é fluorite, mineral
que dá o nome a esta propriedade.
Efervescência com ácidos: Esta propriedade é característica da
calcite.
Sabor: O sabor a salgado identifica a halite, enquanto que o sabor
amargo identifica a silvite.
Cheiro: O cheiro a barro caracteriza a caulinite, o cheiro a alho a
arsenopirite e o cheiro a ovos podres é típico do enxofre.

Isomorfismo e Polimorfismo:

É possível encontrar na Natureza diferentes minerais com a mesma geometria estrutural,


bem como minerais que, apesar de apresentarem redes cristalinas diferentes, possuem a
mesma composição química.

Minerais com composição química diferente e textura cristalina semelhante dizem-se


isomorfos. É o caso de um grupo de feldspatos designados por plagioclases, em que os iões
sódio podem substituir os iões de cálcio.

Minerais com a mesma composição química mas redes cristalinas diferentes dizem-se
polimorfos. São os casos do carbonato de cálcio que pode formar dois minerais diferentes, a
calcite e a aragonite e do carbono que pode cristalizar na forma de diamante ou de grafite.

Por fim, relativamente às faces planas ou não planas dos cristais/minerais:


1. Cristais euédricos: com faces planas
2. anédricos: sem faces planas
3. subeuédricos: com algumas faces planas

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